cbr

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4 1. INTRODUÇÃO A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida através do ensaio de CBR. Onde é medida a resistência à penetração de uma amostra saturada compactada segundo o método de Proctor. O ensaio CBR consiste na determinação da relação entre a pressão necessária para produzir uma penetração de um pistão num corpo de prova de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração numa mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente. Essa relação é expressa em porcentagem. O ensaio pode ser realizado de duas formas: Moldando-se um corpo de prova com teor de umidade próximo ao ótimo (determinado previamente em ensaio de compactação); Moldando-se corpos de prova para o ensaio de compactação (em teores de umidade crescentes), com posterior ensaio de penetração desses mesmos corpos de prova, obtendo-se simultaneamente os parâmetros de compactação e os valores de CBR. 4

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1. INTRODUO

A capacidade de suporte de um solo compactado pode ser medida atravs do ensaio de CBR. Onde medida a resistncia penetrao de uma amostra saturada compactada segundo o mtodo de Proctor.O ensaio CBR consiste na determinao da relao entre a presso necessria para produzir uma penetrao de um pisto num corpo de prova de solo, e a presso necessria para produzir a mesma penetrao numa mistura padro de brita estabilizada granulometricamente.Essa relao expressaem porcentagem. Oensaio pode ser realizado de duas formas: Moldando-se um corpo de prova com teor de umidade prximo ao timo (determinado previamente em ensaio de compactao); Moldando-se corpos de prova para o ensaio de compactao (em teores de umidade crescentes), com posterior ensaio de penetrao desses mesmos corpos de prova, obtendo-se simultaneamente os parmetros de compactao e os valores de CBR.

2 ENSAIO

2.1 - REFERENCIAL TERICO

O experimento de CBR e Expanso foram realizados conforme a NBR 9895/1987. Alm de adequar o experimento as normas, buscou-se embasar o relatrio com teoria, utilizando livros de Mecnica dos Solos, os quais, esto especificados nas Referncias Bibliogrficas deste relatrio.

2.2 - MATERIAL UTILIZADO

Peneira 19EstufaCpsula metlicaRgua e PaqumetroCilindro e SoqueteEsptulaExtensmetro e Prensa

2.3 - METODOLOGIA

Iniciou-se o experimento juntando, em uma forma metlica, 1 kg das amostras de todos os 5 grupos referente ao material que passou na peneira #19. .Adicionou-se 300 ml de gua e misturou-se at homogeneizar. Acrescentou-se mais 200 ml de gua e, novamente, revolveu-se o material at homogeneiz-lo.A seguir, vem a compactao do material em cinco camadas. Em cada camada foram aplicados 55 golpes. Aps os golpes, escarifica-se a camada para receber a prxima camada a ser compactada. O procedimento repetido at chegar na quinta camada, onde encerra-se a compactao do material, retira-se o cilindro complementar e remove-se o excesso de amostra com o auxlio da rgua biselada. Ento pesa-se o conjunto cilindro-amostra, do qual obteve-se 10,62 kg, e por subtrao da massa do molde cilndrico, obtem-se o Mh, que a massa mida do solo compactado.Com isso, acopla-se o extensmetro ao cilindro, efetua-se a leitura inicial e imerge-se o cilindro em tanque com gua por 96h efetuando a leitura do extensmetro a cada 24h.Ao trmino das 96h, retira-se o cilindro do tanque e espera-se a gua escoar por 15 minutos. Coloca-se o cilindro na prensa e monta-se o conjunto para o ensaio de expanso. Ento, efetua-se a leitura da expanso da mola conforme vai girando a manivela do aparelho.Calcula-se a expanso atravs da seguinte frmula:

Para o clculo do ndice de Suporte Califrnia, utiliza-se a curva de presso x penetrao do pisto. Segue um trecho da NBR 9895 esta etapa:Apresentando a curva um ponto de inflexo, traar uma tangente curva neste ponto at que a mesma intercepte o eixo das abscissas. A curva corrigida ser, ento, esta tangente mais a poro convexa da curva original, considerada a origem mudada para o ponto que a tangente corta o eixo das abscissas. Seja c a distncia deste ponto origem dos eixos. Somar s abscissas dos pontos correspondentes s penetraes de 2,54 mm e 5,08 mm a distncia c, com o que se determina, na curva obtida, os valores correspondentes das novas ordenadas, as quais representam os valores das presses corrigidas para as penetraes antes referidas.Assim, calcula-se o ndice de Suporte Califrnia do corpo de prova utilizando a seguinte expresso:

Deve ser adotado o maior dos valores obtidos nas penetraes de 2,54 mm e 5,08 mm.

3 - APRESENTAO DOS RESULTADOS

Dados para moldagem do corpo de prova

Molde nmeroAltura (cm)Dimetro (cm)Volume (cm3)Peso (g)Umidade tima (%) Yd (Kn/m3)

3217,5415,253203,754053801019,9

Amostra compactada e molde (g)Cap. N Ph + T (g)Ps + T (g)Tara (g)Umidade (%)Umidade Mdia (%)Yd (Kn/m3)

106203149,545,913,811,2111,1314,72

535954,715,410,94

5655,951,613,311,23

Ensaio de Expanso

DataHoraTempo Decorrido (h)Leitura Div.Diferena Extens. (mm)Expanso (%)

11/07/201315:2500,00-0,000,114025086

12/07/201315:20240,020,020,02

13/07/201315:00480,020,000,02

14/07/201317:40720,020,000,02

Ensaio de Penetrao

Diametro do pisto de penetrao (cm) = 4,96Velocidade da prensa (mm/min) = 1,17

Anel(1000Kg) - 9731Constante do anel (Kgf/div.) = 0,660

Penetrao (mm)Leitura do extens.Fora (Kgf)Presso (Mpa)ISC (%)

CalculadaCorrigidaPadro

0,00000,0000000

0,631811,880,06029536

1,273221,120,10719175

1,904831,680,16078762

2,546542,90,217733240,2177332396,903,15555419

3,178556,10,28472808

3,8111072,60,36847164

4,4413891,080,46226442

5,08170112,20,569456160,56945616410,355,501991921

6,35215141,90,72019456

7,62270178,20,90443038

8,89310204,61,03842006

10,16355234,31,18915846

11,434002641,33989686

12,70435287,11,45713783

4 - CONCLUSO

A expanso do corpo-de-prova medida em porcentagem relativa sua altura inicial foi calculada conforme frmula indicada na NBR 9895/1987 item 5.5.2, o valor obtido foi 0,11%. Observa-se que o solo ensaiado pode ser utilizado na regularizao de camadas de subleito em obras de pavimentao, pois apresenta valor de expanso abaixo do mximo permitido pela norma do DNER-ES 299/97(2%).

5 - REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

NBR 6457/1996: Amostra de solo Preparao para ensaios de compactao e ensaios de caracterizao. Anexo: determinao da umidade em laboratrio.NBR 9895/1987: Solo ndice de Suporte Califrnia e de Expanso de solos em laboratrioSILVA, A. Normas para apresentao dos Trabalhos Tcnico-Cientficos da UFRR. Editora UFRR, 2007.CAPUTO, H.P. Mecnica dos Solos e suas Aplicaes volume 1 - 6 ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Tcnicos e Cientficos Editora, 1988.

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