cbr receberá denúncias de irregularidades e encaminhará ao cfm · 2017-08-14 · novembro 2012 -...

CBR 12Saiba como foi o evento nacional da especialidade

Proteção radiológicaCartaz traz recomendações para Radiologia Intervencionista

Defesa profissionalCBR corrige distorções da CBHPM prejudiciais aos radiologistas

CBR receberá denúncias de irregularidades e encaminhará ao CFM

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quinta-feira, 1 de novembro de 2012 12:16:18

| 1Novembro 2012 - Boletim CBR

M E N S A G E M D O P R E S I D E N T E

Um serviço de alta qualidade prestado aos associados

Prezado Colega,Desde o início da atual gestão, tive o empenho em ir a todas as jornadas, cursos, reuniões, enfim...

Onde radiologistas estivessem reunidos, como presidente do CBR estive presente com o objetivo de ouvir e conhecer os problemas de cada região, de aproximar o Colégio de seus associados.

Verifiquei que o radiologista é um profissional preparado para fazer diagnósticos que salvam vidas, que orientam tratamentos, que impedem cirurgias desnecessárias... Entretanto, a quase totalidade dos radiologistas é incapaz de gerir seu próprio negócio, sua clínica ou serviço. Inúmeros colegas me perguntavam se o CBR não iria aumentar o valor da remuneração, se não teria reajuste na tabela, etc. Esses colegas não sabiam quanto recebiam por um exame e, principalmente, não sabiam quanto custava fazer aquele exame.

A Associação Brasileira de Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI) vinha realizando Cursos de Imersão em Gestão, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Este curso durava uma semana e custa-va ao CBR aproximadamente R$ 260 mil, para 30 participantes. Isto significava que o CBR teria que cobrar cerca de R$ 8 mil de cada participante para poder pagar o compromisso assumido, sem nenhum objetivo de lucro. Todos os que participavam do curso elogiavam bastante. O último destes cursos foi realizado em março de 2011, quando o CBR não conseguiu preencher todas as vagas. O grande proble-ma é que poucos radiologistas se dispunham a se ausentar de seu trabalho por sete dias seguidos.

Convidei algumas empresas, entre elas a Fundação Getúlio Vargas e a Fundação Dom Cabral, a criar um curso objetivo, dirigido ao radiologista dono de clínica, que pudesse ser aplicado em módulos. Recebemos quatro propostas e a que melhor atendeu ao que esperávamos foi a da empresa EAC2, especializada em Medicina Diagnóstica.

Procuramos realizar o curso em várias regiões com o objetivo de prestigiar as sociedades regio-nais, de diminuir as despesas de viagem e hospedagem aos participantes. As sociedades regionais que solicitaram que o curso fosse realizado em seus Estados foram atendidas. Dessa forma, tivemos a realização do curso em Porto Alegre/RS (para a região sul), em Brasília/DF (para a região centro-oeste), em Maceió/AL e em Fortaleza/CE (para a região nordeste-norte) e em São Paulo/SP, na sede do CBR (para a região sudeste). Para viabilizar a realização do curso sem ônus para o CBR, a empre-sa contratada concordou em reduzir proporcionalmente seus honorários nos módulos em que não atingíssemos o número suficiente de participantes. Em todos os módulos foi feita uma avaliação pelos participantes, com um índice de aprovação em torno de 90%. Face à exiguidade de espaço, transcrevo a seguir apenas uma das avaliações feitas pelos participantes:

“Tive a oportunidade de assistir aos dois primeiros módulos do Curso de Gestão de Clínicas. Achei extremamente interessante por ser interativo, com exemplos práticos e direcionados totalmente às clínicas de imagem. Os professores dominavam o assunto inteiramente e foram muito atenciosos e didáticos, prendendo a atenção durante o curso inteiro. Por nenhum momento houve desinteresse dos alunos. Espero que continuem com as aulas, pois pude botar em prática muitos dos ensinamentos que aprendi e gostaria muito que houvesse continuidade desse curso para que eu possa cada vez mais aperfeiçoar meu serviço” (Dra. Suzana Cavallieri).

Os módulos I e II tiveram cada um cinco edições regionais, com um total de 244 participantes de 21 Estados, dos quais 63,3% eram médicos radiologistas e 36,7% administradores de clínicas. O CBR não visa lucro ao realizar cursos. Seu objetivo é oferecer informações para atualizar e capacitar seu associado. Nos dez módulos realizados, o CBR teve ainda um saldo positivo de R$ 19.111,07.

Meu principal objetivo é criar condições para capacitar o radiologista a bem administrar sua clínica. Se não soubermos quanto custa fazer um exame, quanto cobrar por este exame, como admi-nistrar nosso dinheiro, o que é passivo trabalhista, qual o melhor regime fiscal para cada caso, etc... Estaremos fadados à falência.

Pelo alto índice de aprovação dos participantes, a significativa abrangência, e obtendo um equilíbrio financeiro com pequeno saldo positivo, posso afirmar que este curso constituiu um serviço de alta qualidade que o CBR prestou aos seus associados.

Dr. Manoel Aparecido Gomes da SilvaPresidente do CBR

2 | Boletim CBR - Novembro 2012

1 Mensagem do Presidente

2 Expediente e Filiadas

3 Editorial

4 Atualize-se

5 Opinião

6 Espaço da Diretoria

8 CBR em Ação

15 Comissões em Ação

Boletim do CBR é a publicação mensal oficial do Colégio Brasileiro de Radiolo-gia e Diagnóstico por Imagem, entidade sem fins lucrativos

Avenida Paulista, 37 - 7º andar - Conjunto 71 • São Paulo/SP CEP 01311-902 • Fone: (11) 3372-4544 E-mail: [email protected] www.cbr.org.br

DIRETOR RESPONSÁVEL: Dr. Décio Prando

DIRETORES ANTERIORES: Dr. Renato Côrtes (1967-1972 e 1980-1981) Dr. Sidney de Souza Almeida (1981-1983 e 1985-1987) Dr. Rubens Savastano (1983-1984) Dr. Domingos José Correia da Rocha (1987-1989) Dr. Luiz Karpovas (1990-1991 e 1995-2005) Dr. Hilton Koch (1991-1993) Dr. Max A. Vianna do Amaral (1993-1995) Dr. Aldemir Humberto Soares (2006-2010)

JORNALISTA RESPONSÁVEL:Rachel Crescenti MTB 28.009 - [email protected]

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CTP e Impressão: Duograf

A reprodução das matérias publicadas pelo Boletim do CBR é permitida desde que citada a fonte. O conteúdo dos artigos aqui publicados é de inteira responsabilidade de seus autores, não expressando, necessariamente, o pensamento do corpo editorial ou da diretoria.

Dr. Manoel Aparecido Gomes da Silva • PresidenteDr. Suelio Marinho de Queiroz • Vice-presidente São PauloDr. Hanna Chaim • Vice-presidente Rio de JaneiroDr. José Antonio Brito dos Santos • Vice-presidente NorteDr. Delfin Gonzalez Miranda • Vice-presidente NordesteDr. Ênio Rogacheski • Vice-presidente SulDr. Amilcar Mosci • Vice-presidente SudesteDr. Cristiano Montandon • Vice-presidente Centro-OesteDr. José Luiz Nunes Ferreira • Primeiro SecretárioDr. Pablo Picasso de Araújo Coimbra • Segundo SecretárioDr. Carlos Alberto Ximenes • Primeiro TesoureiroDr. Silvio Adriano Cavazzola • Segundo TesoureiroDr. Ênio Rogacheski • Diretor Científico Dr. Oscar Antonio Defonso • Diretor de Defesa ProfissionalDra. Adonis Manzella dos Santos • Diretora Cultural Dr. Cícero Aurélio Sinisgalli Júnior • Diretor da ABCDIMarques e Bergstein Advogados Associados • Assessoria Jurídica

E x P E D I E N T E

Gerência Administrativa: Sandra Marques, [email protected] • Exames de Suficiência/Residência Médica/Admissão de Sócios/Título Especialista: Gislene Barbarulo, (11) 3372-4543, [email protected] • Programas de Qualida-de (Mamo, uS, TC e RM): Nilza Mimori, (11) 3372-4542, [email protected] • Departamen-to Financeiro: Natalie Pitta (11) 3372-4546, [email protected] • Rebeca Manaia, [email protected] • Departamento de Comunicação: Rachel Crescenti, [email protected], (11) 3372-4549 • Fernanda da Silva, [email protected] • Murilo Castro, [email protected] • Revista Radiologia Brasileira: Fernanda da Silva, [email protected] • Jurídico/Cursos de Atualização/ABCDI: Adriana Faian, (11) 3372-4541, [email protected] • So-brice: (11) 3372-4547, [email protected] • Recepção: Mônica Lima, (11) 3372-4544, [email protected].

Federação das Sociedades Latinoamericanas de Ultra-sonografia em Medicina e Biologia (FLAuS)

Colégio Interamericano de Radiologia (CIR)

International Society of Radiology (ISR)

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Conteúdo

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Associação de Radiologia e Diagnóstico por Imagem de RondôniaPresidente: Dr. Samuel Moisés Castiel Jr.Rua Duque de Caxias, 518 – CEP 78900-040 – Porto Velho – ROTel/Fax: (69) 3224-1991 – E-mail: [email protected]: www.ardiron.com.br

Associação de Radiologia e Diagnóstico por Imagem de RoraimaPresidente: Dr. Paulo Ernesto Coelho de OliveiraAv. Ville Roy, 6529 – CEP 69301-000 – Boa Vista – RRTel: (95) 3224-7999E-mails: [email protected] e [email protected]

Associação Tocantinense de Radiologia e Diagnóstico por ImagemPresidente: Dr. Luciano Augusto de Pádua Fleury NetoE-mail provisório para contato: [email protected]

Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do AmazonasPresidente: Dr. Michel de Araújo TavaresAv. Leonardo Malcher, 1520 – CEP 69010-170 – Manaus – AMTel/Fax: (92) 3622-3519 – E-mail: [email protected]

Sociedade Paraense de RadiologiaPresidente: Dr. Octávio Ribeiro Guilhon FilhoRua dos Mundurucus, 3100, sala 1706 – CEP 66033-718

Belém – PATel: (91) 3228-06580E-mail: [email protected]

Sociedade Maranhense de RadiologiaPresidente: Dra. Márcia Beatriz Oliveira de SousaRua Cumã, apto 504 – CEP 65075-700 – São Luís - MATel: (98) 3227-0426 – E-mail: [email protected]

Sociedade Piauiense de RadiologiaPresidente: Dr. Daniel José Martins BarbosaRua São Pedro, 2265 – CEP 64001-260 – Teresina – PITel: (86) 3226-3131 – Fax: (86) 3221-2880E-mail: [email protected]

Sociedade Cearense de RadiologiaPresidente: Dr. Carlos Leite de Macedo FilhoAv. Santos Dummont, 2626, sala 315 – CEP 60150-161 Fortaleza – CETel: (85) 3023-4926 – Fax: (85) 4012-0443E-mail: [email protected] - Site: www.soceara.com.br

Sociedade de Radiologia do Rio Grande do NortePresidente: Dr. Francisco Lopes Araújo NetoAv. Afonso Pena, 744 – CEP 59020-100 – Natal – RNTel/Fax: (84) 4008-4707 – E-mail: [email protected]: www.srrn.org.br

Sociedade de Radiologia da ParaíbaPresidente: Dr. Marcus Antônio Aranha de Macedo FilhoRua Francisca Moura, 434, sala 206 – CEP 58013-440 João Pessoa – PBTel/Fax: (83) 3221-8475 – E-mail: [email protected]: www.srpb.org.br

Sociedade de Radiologia de PernambucoPresidente: Dr. Antônio Carvalho de Barros LiraAv. Visconde de Suassuna, 923, sala 102 – CEP 50050-540 Recife – PETel/Fax: (81) 3423-5363 – E-mail: [email protected]: www.srpe.org.br

Sociedade Alagoana de RadiologiaPresidente: Dr. Luís Alberto RochaRua Barão de Anadia, 05 – CEP 57020-630 – Maceió – ALTel/Fax: (82) 3223-3463 – E-mail: [email protected]

ILIA

DA

S

D I R E T O R I A

f A l E c O M O c b R



Editorial

| 3Abril 2011 - Boletim CBR

18 Capa

22 Associações em Ação

23 Imagem Brasil

24 Imagem Mundo

24 Imagem do Mercado

25 Assunto Legal

26 Sobrice

28 Sinal Livre

Fim de ano em ritmo acelerado

A edição Novembro do Boletim do CBR mostra para os associados como foi o evento nacional da especialidade, o XLI Congresso Brasileiro de Radiologista (CBR 12), e também discute a prática da telerradiologia no Brasil e a atualização do Padrão de Troca de Informação em Saúde Suplementar 3.0 (Padrão TISS 3.0).

Preocupado com o impacto profissional junto à especialidade, o CBR realizou um fórum para avaliar a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.890/2009, que disciplina o exercício da telerradiologia. Durante a reunião, que contou com a presença de radiologistas que interagem com a telerradiologia de diversas formas, o CBR concluiu que a resolução é eficaz, mas salientou a necessidade de promover uma fiscalização abrangente e contínua de sua aplicação. A mesma matéria também convida todos os radiologistas que identificarem qualquer irregularidade no exercício da telerradiologia, ou práticas discordantes da resolução, a se manifestarem encaminhando denúncia ao Colégio.

Outro assunto importante abordado pela edição de Novembro é a ação do CBR junto ao Comitê de Padronização de Informações em Saúde Suplementar (Copiss), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), e à Câmara Técnica da Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), da Associação Médica Brasileira (AMB). Através de sua participação o CBR conseguiu corrigir distorções, incluir e desmembrar procedimentos constantes da CBHPM e Padrão TISS 3.0 que prejudicavam os radiologistas.

Boa leitura.

Rachel CrescentiCoordenadora do Departamento de Comunicação do CBR

Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do ParanáPresidente: Dr. Nelson Martins SchiavinattoRua Padre José de Anchieta, 2310, conj. 146, 14º andar CEP 80730-000 – Curitiba – PRTel/Fax: (41) 3568-1070 – E-mail: [email protected]: www.srp.org.br

Sociedade Catarinense de Radiologia e Diagnóstico por ImagemPresidente: Dr. Paulo Márcio da Silveira BrunatoRua Nereu Ramos, 19, sala 601 – CEP 88015-010 Florianópolis – SCTel/Fax: (48) 3364-0376 – E-mail: [email protected]: www.scr.org.br

Associação Gaúcha de RadiologiaPresidente: Dr. Silvio Adriano CavazzolaAv. Ipiranga, 5311, sala 205 – CEP 90610-001 Porto Alegre – RSTel/Fax: (51) 3339-2242 - E-mail: [email protected]: www.sgr.org.br

Sociedade Espírito-santense de RadiologiaPresidente: Dr. Flávio do Amaral CamposContatos com a Regional provisoriamente pelo CBRTel.: (11) 3372-4544 – E-mail: [email protected]

Associação de Radiologia e Diagnóstico por Imagem do Estado do Rio de JaneiroPresidente: Dr. Cyro Antonio Fonseca JúniorRua Visconde da Silva, 52, sala 902 – CEP 22271-090 Rio de Janeiro – RJTel/Fax: (21) 2286-8877 - E-mail: [email protected]: www.srad-rj.org.br

Sociedade Paulista de Radiologia e Diagnóstico por ImagemPresidente: Dr. Ricardo BaakliniAv. Paulista, 491, 3º Andar – CEP 01311-909 - São Paulo – SPTel: (11) 5053-6363 – Fax: (11) 5053- 6364E-mail: [email protected] - Site: www.spr.org.br

Sociedade Sergipana de RadiologiaPresidente: Dr. Carlos Luciano Santos CostaRua Guilhermino Rezende, 426 – CEP 49020-270 – Aracaju – SETel: (79) 3044-4590 – E-mail: [email protected]

Sociedade de Radiologia da BahiaPresidente: Dr. José Luiz Nunes FerreiraRua Baependi, 162 – CEP 40170-070 – Salvador – BATel/Fax: (71) 3237-0190 – E-mail: [email protected]: www.sorba.com.br

Sociedade Mato-grossense de RadiologiaPresidente: Dr. Paulo César GomesAv. Miguel Sutil, 8000 – CEP 78048-800 – Cuiabá – MTTel/Fax: (65) 3314-2400 - E-mail: [email protected]

Sociedade Goiana de RadiologiaPresidente: Dr. Gustavo Ribeiro FioriRua João de Abreu, 1155, quadra F8, lote 49, sala B21 CEP 74120-110 – Goiânia – GOTel/Fax: (62) 3941-8636 – E-mail: [email protected]: www.sgor.org.br

Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem de BrasíliaPresidente: Dr. Alexandre Dias MançanoSCES – Trecho 03, conj. 06, sala 216, Ed. AMBr CEP 70200-003 – Brasília – DFTel/Fax: (61) 3245-2501 – E-mail: [email protected]: www.srbrasilia.org.br

Sociedade Sul-Mato-Grossense de Radiologia e ImaginologiaPresidente: Dra. Sirlei Faustino RatierRua das Garças, 1547 – CEP 79020-180 – Campo Grande – MS Tel: (67) 3025-1666 – Fax: (67) 3325-0777E-mail: [email protected]

Sociedade de Radiologia e Diagnóstico por Imagem de Minas GeraisPresidente: Dr. Reginaldo FigueiredoAv. João Pinheiro, 161, sala 204 – CEP 30130-180 Belo Horizonte – MGTel/Fax: (31) 3273-1559 – E-mail: [email protected]: www.srmg.org.br



Novembro08 e 09 Workshop de imagem do fígado da Sociedade Europeia de Radiologia Gastrointestinal e Abdominal (Esgar)Atenas – GréciaInf.: www.esgar.org

09 a 11 VI Congresso da Sociedade Ibero-americana de Imagem Mamária – SIBIMXXIII Congresso Peruano de RadiologiaLima – PeruInf.: www.sibim.org

09 a 11 Curso Básico de Imaginologia na Urgência e EmergênciaJoão Pessoa/PBInf.: www.srpbcursos.com

18 a 20 XXVI Congresso do Colégio Interamericano de Radiologia – CIR 2012Sonsonate – El SalvadorInf.: www.cir2012elsalvador.com

25 a 30 98ª Assembleia Científica e Encontro Anual da Sociedade Radiológica da América do Norte – RSNA 2012 Chicago – EUAInf.: (1) 630-571-2670 – [email protected] http://rsna2012.rsna.org

Dezembro09 Avaliação Anual dos Residentes e Aperfeiçoandos em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e UltrassonografiaDiversas cidadesInf.: (11) 3372-4544 – [email protected] www.cbr.org.br

2013 Março07 a 11 Congresso Europeu de Radiologia – ECR 2013Viena – ÁustriaInf.: www.myesr.org

22 a 23 Curso de Atualização Nacional em RadiologiaDiversas cidadesInf.: (11) 3372-4544 – [email protected] – www.cbr.org.br

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Maio02 a 05 43ª Jornada Paulista de Radiologia – JPR 201314º Congresso Mundial de Ultrassom em Medicina e Biologia - WFUMB 2013XVI Congresso da Federação Latinoamericana de Ultrassom - FLAUS 2013São Paulo/SPInf.: www.spr.org.br

18 a 23 51º Congresso da Sociedade Americana de NeurorradiologiaCalifórnia – EUAInf.: www.asnr.org

Junho02 Prova Teórica do Exame de Suficiência para Concessão de Título de Especialista ou Certificado de Área de AtuaçãoDiversas cidadesInf.: (11) 3372-4544 – [email protected] www.cbr.org.br

14 a 16 IV Jornada Cearense de RadiologiaFortaleza/CEInf.: (85) 3023-4926 - [email protected] www.soceara.com.br

Agosto02 a 03Curso de Atualização Nacional em UltrassonografiaDiversas cidadesInf.: (11) 3372-4544 – [email protected] www.cbr.org.br

16 a 18Prova Prática do Exame de Suficiência para Concessão de Título de Especialista ou Certificado de Área de AtuaçãoSão Paulo/SPInf.: (11) 3372-4544 – [email protected] www.cbr.org.br

30 a 31Jornada Goiana de RadiologiaGoiânia/GOInf.: (62) 3341-8636 – www.sgor.org.br

Outubro09 a 1242º Congresso Brasileiro de Radiologia – CBR 2013Curitiba/PRInf.: (11) 3372-4544 – [email protected] www.cbr.org.br

[ A t u A l i z e - s e ]

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Telerradiologia: para o quê e a quem servirá?

Na década passada presenciamos um forte movimento de comercialização de muitos labora-tórios e clínicas de Diagnóstico por Imagem para grandes grupos empresariais, processo este que muito preocupou os radiologistas e que ainda continua, cada vez mais avassalador. Agora, os profissionais da especialidade estão diante de um novo período igualmente complicado e preo-cupante: a expansão da Telerradiologia sem fiscalização adequada.

O que deveria ser um avanço tecnológico para a Radiologia e Diagnóstico por Imagem, capaz de encurtar distâncias, transpor obstáculos geográficos e possibilitar a troca de informações em saúde capaz de beneficiar pacientes de todo o país, tem se transformado em um mercado lucrativo para grandes empresas, muitas delas “pseudofundações”, que oferecem a prestação de serviço de Diagnóstico por Imagem a hospi-tais e clínicas, disponibilizando infraestrutura com especialistas à disposição durante 24 horas e por um custo menor.

Trata-se, na realidade, de grandes centrais de laudos que recebem imagens de vários locais e as submetem a uma equipe de radiologistas alojados em estações de trabalho semelhantes a “baias” e que são remunerados por um valor fixo pelo período. Estes profissionais trabalham com metas de produtividade a serem atingidas ou ainda recebendo por laudo dado. De acordo com as informações apuradas, temos conhecimento de centrais que atualmente pagam R$ 3,00 por laudo de radiografia, R$ 15,00 a R$ 18,00 por laudo de tomografia, e de R$ 25,00 a R$ 30,00 por laudo de ressonância magnética. Algumas centrais já estão falando até mesmo em pagar R$ 1,60 por laudo de radiografia.

Para que possamos fazer uma análise corre-ta deste movimento crescente da Telerradiologia no país, vale enumerar as desvantagens que o serviço oferecido por estas centrais representam para os profissionais da especialidade e para a assistência à saúde dos pacientes que têm seus exames médicos realizados através delas. Entre os itens prejudiciais podemos citar:

• Tendência de aumento do índice desem-prego para a função de médico radiologista.

• Condições de trabalho inadequadas que prejudicam a qualidade do diagnóstico emitido.

• Perda da relação do radiologista com o médico solicitante e/ou com o paciente, prejudi-cando a obtenção do histórico clínico ou mesmo tornando o acesso a ele de forma incompleta, representando grande prejuízo à correção do diagnóstico.

• Impossibilidade de confirmação do diag-nóstico e, consequentemente, ao crescimento profissional e do conhecimento técnico e cientí-fico do radiologista.

• Tendência, a curto e médio prazo, à perda salarial da categoria.

• Queda considerável da qualidade das imagens médicas, uma vez que a transmissão dos dados implica em diminuição da resolução.

• Realização do trabalho sob pressão, para atingir a cota mínima definida pela empresa, incompatível com a natureza do trabalho de diagnóstico médico.

• Aumento do índice de erro de diagnóstico, em razão das condições acima descritas.

Com esta exposição de motivos, acredito que fique claro que a vocação dessas centrais deve ser apenas a de servir às localidades onde não exis-tam médicos radiologistas ou especialistas para a elaboração dos laudos. Não há benefício algum em substituir uma equipe radiológica composta por médicos, cujo conhecimento técnico e cien-tífico é adquirido de forma aprofundada e em um longo período de tempo, que está trabalhando no próprio local, em parceria com os médicos solici-tantes e em contato direto com os pacientes, por uma central de laudos, tão afastada fisicamente quanto distanciada do compromisso de assistên-cia à saúde que deveria assumir.

Dr. Cícero Aurélio Sinisgalli Júnior Diretor da Associação Brasileira das Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI)

O P I N I Ã O

Foto: Arquivo CBR


Agosto de 2012DATA HORÁRIO REUNIÃO LOCAL

3 e 4 *** Curso de Atualização Nacional do CBR Diversas cidades

10 10h00 Reunião da Comissão de Ensino, Aperfeiçoamento e Residência (Cear) CBR

10 09h00 Fórum de Telerradiologia CBR

10 10h00Reunião na Associação Médica Brasileira (AMB). Assunto: Criação de Comissão de Economia Médica. Participação do Dr. Cícero Aurélio Sinisgalli Júnior

São Paulo/SP

10 12h00 Reunião da Diretoria Executiva do CBR CBR

16 a 19 *** Curso ESOR AIMS 2012 São Paulo/SP Salvador/BA

23 14h00Reunião no Ministério da Saúde sobre o Programa Nacional de Qualidade em Mamografia (PNQM). Participação da Dra. Linei Augusta Brolini Delle Urban

Brasília/DF

23 15h00Reunião do Conselho Científico da Associação Médica Brasileira (AMB). Participação do Dr. Décio Prando

São Paulo/SP

23 18h00V Congresso Brasileiro de Ecografia Vascular. Participação do Dr. Silvio Adriano Cavazzola

Porto Alegre/RS

24 09h00Reunião do Conselho Deliberativo da Associação Médica Brasileira (AMB). Participação do Dr. Manoel Aparecido Gomes da Silva

Belo Horizonte/MG

24 09h00 Reunião da Comissão Nacional de Qualidade em Tomografia Computadorizada CBR

24 e 25 ***Curso de Gestão de Clínicas – Módulo 2, parceria do CBR com a Associação Brasileira das Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI)

CBR

31 09h30 Apuração da Eleição CBR 2012 CBR

[ e s p A ç o d A d i r e t o r i A ]


[ e s p A ç o d A d i r e t o r i A ]

Relatório de Despesas do CBRAgosto de 2012

O CBR está à disposição de todos os associados para prestar esclarecimentos e apresentar comprovantes fiscais de todas as despesas.

D E S C R I Ç Ã O AGOSTO ACUMULADO 2012

%

DESPESAS TOTAIS ( 1 + 2 ) 1.553.535,19 5.363.518,84 100,00%

DESPESAS COM EVENTOS ( 1 ) 1.208.221,28 2.991.371,79 55,77%

DESPESAS ATIVIDADES CBR ( 2 ) 345.313,91 2.372.147,05 44,23%

51099 DESPESAS C/ PESSOAL 99.446,21 683.387,28 12,74%

51100 PROVENTOS 51.210,24 339.892,29 6,34%

51101 SALÁRIOS E ORDENADOS 40.864,37 296.714,78 5,53%

51103 FÉRIAS - - 0,00%

51104 13° SALÁRIO - - 0,00%

51106 ABONO PECuNIÁRIO - - 0,00%

51107 AVISO PRÉVIO - 6.182,88 0,12%

51108 DESCANSO SEMANAL REMuNERADO ( DSR)

1.492,32 12.363,78 0,23%

51110 HORAS EXTRAS 8.422,55 20.924,05 0,39%

51111 DIÁRIAS DE VIAGENS - - 0,00%

51112 AJuDA DE CuSTO 431,00 3.057,00 0,06%

51116 EXAMES ADMISSIONAL / DEMISSIONAL - 649,80 0,01%

51119 AuXÍLIO DOENçA - - 0,00%

51200 ENCARGOS SOCIAIS 17.786,46 125.376,62 2,34%

51201 INSS 13.212,80 91.819,19 1,71%

51202 FGTS 4.065,47 27.876,56 0,52%

51203 FGTS NA QuITAçãO - 2.127,97 0,04%

51204 SEGuRO DE ACIDENTE DO TRABALHO - - 0,00%

51228 PIS SOBRE FOLHA DE PAGAMENTO 508,19 3.552,90 0,07%

51300 BENEFÍCIOS SOCIAIS 17.120,18 131.494,20 2,45%

51301 ASSISTÊNCIA MÉDICA E SOCIAL 6.328,70 42.538,78 0,79%

51304 PROGRAMA DE ALIMENTAçãO 9.678,76 79.291,70 1,48%

51305 VALE TRANSPORTE 1.112,72 9.663,72 0,18%

51306 TREINAMENTO DE PESSOAL - - 0,00%

51400 PROVISÕES SOCIAIS 13.329,33 86.624,17 1,62%

51401 PROVISãO P/ FÉRIAS 5.641,99 36.665,95 0,68%

51402 PROVISãO P/ ENCARGOS SOBRE FÉRIAS 1.918,27 12.466,39 0,23%

51403 PROVISãO P/ 13° SALÁRIO 4.231,60 27.500,18 0,51%

51404 PROVISãO P/ ENCARGOS SOBRE 13° SALÁRIO

1.438,74 9.350,02 0,17%

51405 PROVISãO PIS SOBRE FÉRIAS / 13° SALÁRIO

98,73 641,63 0,01%

52000 DESPESAS GERAIS E ADMINISTRA-TIVAS

245.867,70 1.688.759,77 31,49%

52100 DESPESAS COM ESTABELECIMENTO 26.065,35 232.767,76 4,34%

52101 ALuGuÉIS 1.717,00 10.536,00 0,20%

52102 CONDOMÍNIOS 15.613,77 125.779,65 2,35%

52103 IMPOSTO PREDIAL TERRITORIAL uRBANO (IPTu)

577,20 53.371,00 1,00%

52104 ENERGIA ELÉTRICA - 7.330,99 0,14%

52107 MATERIAL DE COPA E COZINHA - 858,09 0,02%

52108 MATERIAL DE ESCRITÓRIO 6.101,83 16.917,82 0,32%

52109 MANuTENçãO E REPAROS 626,15 9.198,13 0,17%

52111 CONSERVAçãO E LIMPEZA 735,44 2.387,92 0,04%

52112 SEGuROS 45,96 1.941,92 0,04%

52113 FRETES, CARRETOS E MOTOBOY 648,00 4.446,24 0,08%

52200 DESPESAS COM COMuNICAçãO 35.031,23 242.099,88 4,51%

52201 TELEFONES 5.202,57 34.521,59 0,64%

52203 INTERNET 967,68 7.346,80 0,14%

52204 CORREIOS E MALOTES 28.860,98 200.231,49 3,73%

52300 VIAGENS E REPRESENTAçÕES 8.751,81 229.735,82 4,28%

52301 DESPESAS C/ PASSAGENS 1.051,29 157.875,34 2,94%

52302 DESPESAS C/ ESTADIAS 5.310,85 43.067,01 0,80%

52304 DESPESAS C/ REFEIçÕES 364,98 10.314,38 0,19%

52306 REEMBOLSO DE COMBuSTÍVEIS - 104,49 0,00%

52307 DESPESAS C/ ESTACIONAMENTOS 100,00 1.674,20 0,03%

52309 DESPESAS C/ CONDuçÕES 1.924,69 16.598,20 0,31%

52310 DESPESAS C/ PEDÁGIO - 102,20 0,00%

52400 SERVIçOS DE TERCEIROS 153.206,45 761.728,39 14,20%

52401 SERVIçOS DE CONTABILIDADE E AUDITORIA

4.833,10 46.727,68 0,87%

52402 SERVIçOS DE ADVOCACIA 15.459,40 129.396,64 2,41%

52403 SERVIçOS DE CONSuLTORIA - - 0,00%

52404 SERVIçOS DE IMPRESSãO GRÁFICA 19.395,00 85.320,00 1,59%

52406 SERVIçOS DE INFORMÁTICA 27.060,00 96.541,34 1,80%

52407 SERVIçOS DE TRADuçãO 8.086,00 32.684,00 0,61%

52411 LEGAIS E JuDICIAIS 756,06 2.304,86 0,04%

52412 OuTROS SERVIçOS - PESSOA JuRÍDICA 21.559,30 49.744,31 0,93%

52415 SERVIçOS DE TERCEIROS - PESSOA FÍSICA 2.500,00 5.723,87 0,11%

52416 INSS SOBRE AuTÔNOMOS 852,86 2.204,91 0,04%

52421 REVISTAS / BOLETINS 52.704,73 311.080,78 5,80%

52500 OuTRAS DESPESAS OPERACIONAIS 19.771,56 176.097,00 3,28%

52501 AMORTIZAçÕES 2.698,91 21.591,28 0,40%

52502 DEPRECIAçÕES 16.410,57 132.171,32 2,46%

52503 ASSINATuRAS E PuBLICAçÕES - - 0,00%

52505 OuTRAS LOCAçÕES - - 0,00%

52507 BRINDES E PRESENTES - 8.624,38 0,16%

52511 DESPESAS DIVERSAS 53,98 2.027,62 0,04%

52513 ASSOCIAçÕES DE CLASSE 608,10 4.864,80 0,09%

52519 uNIFORMES - 5.821,80 0,11%

52215 CÓPIAS E ENCADERNAçÕES - 135,80 0,00%

52521 MATERIAL DIDÁTICO - 860,00 0,02%

52700 DESPESAS COM IMPOSTOS E TAXAS 1.784,00 5.113,53 0,10%

52702 CONTRIBuIçãO SINDICAL - - 0,00%

52705 TAXAS DIVERSAS 1.784,00 5.113,53 0,10%

52707 IRRF SOBRE APLICAçãO FINANCEIRA - - 0,00%

52710 RETENçÕES NãO EFETuADAS DE TRIBuTOS

- - 0,00%

52800 DESPESAS FINANCEIRAS 1.257,30 41.217,39 0,77%

52801 JuROS PASSIVOS - 31,64 0,00%

52802 MuLTAS DE MORA - - 0,00%

52803 TARIFAS E DESPESAS BANCÁRIAS 1.200,25 40.928,07 0,76%

52807 IMPOSTO SOBRE OPERAçÕES FINANCEIRAS (IOF)

57,05 257,68 0,00%

D E S C R I Ç Ã O AGOSTO ACUMULADO 2012

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Congresso promove a atualização dos radiologistas na capital do país

De 6 a 8 de setembro, Brasília (DF) reuniu mais de 2500 médicos e profissionais que atuam na área de Radio-logia e Diagnóstico por Imagem, no Brasil e no mundo, durante a 41º edição do Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 12), realizada pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR). O evento propiciou a atualização científica, além da troca de conhecimento e de experiências entre os especialistas da área.

Durante a Sessão Solene o presidente do CBR, Manoel Aparecido Gomes da Silva, fez um balanço de sua gestão e agradeceu o apoio recebido durante seu período na direção da entidade (Biênio 2010/2012)

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A programação científica contou com 18 módulos e a participação de mais de 160 professores, nacionais e internacionais. As aulas abordaram tanto assuntos recor-rentes na prática diária da especialidade como temas avançados e inovações em pesquisa científica.

Na cerimônia de abertura, o presidente do CBR, Manoel Aparecido Gomes da Silva, fez um balanço de sua gestão e agradeceu a todos que o apoiaram nesses dois anos em que esteve à frente do Colégio. Ele também fez um alerta e pediu a participação ativa dos médicos radiologistas para impedir a aprovação do Projeto de Lei nº 3661 de 2012, que atualmente tramita na Câmara Federal. Segundo o presidente, “é a maior guerra que a Radiologia brasileira já enfrentou”.

Este ano, entre os trabalhos enviados na categoria Painéis Eletrônicos, quatro deles obtiveram nota máxi-ma dos avaliadores e seus respectivos autores principais foram premiados. Os trabalhos selecionados foram: Amiloidose retroperitoneal: uma manifestação não usual; Síndrome do martelo hipotenar: principais sintomas e o papel dos exames de imagem para o seu diagnóstico; Fístulas liquóricas no esfenoide: investigação através de cisternotomografia computadorizada e a importância das variações anatômicas; e Shunts porto-sistêmicos: diag-nóstico e manejo em diferentes cenários.

A exposição comercial do CBR 12 apresentou o que há de mais novo em equipamentos e serviços para o setor

A Sessão Solene foi aberta com a apresentação musical do Instituto Reciclando Sons, de Brasília (DF), sob a regência da maestrina Rejane Pacheco de Carvalho

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O CBR 12 contou ainda com uma notável exposição comercial que apresentou o que há de mais novo em equipamentos e serviços para o setor. Participaram do evento as empresas: Agfa; Airp; Artmed; Bayer; Biblio-med; Bracco; Carestream; Covidien; Diagnext; DPC; Ecomed; Esaote; Euromed; Fujifilm; GE; Hitachi; IBF; Inca; Infinitá; Livraria Ciências Médicas; Mac Viagens; Medical Systems; Mindray do Brasil; MM Diagnostika; Philips; Pyramid; Samsung; Setur; Siemens; Telelaudo; Tiradentes; e Toshiba.

O 42º Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 2013) será realizado de 10 a 12 de outubro de 2013, em Curi-tiba (PR).

O CBR 12 ofereceu aos participantes um espaço cultural que homenageou a cidade sede do evento, prestigiando o trabalho dos artesãos locais

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Encontro de residentes e aperfeiçoandosAs atividades do CBR 12 iniciaram-se com o 2º Encontro

Nacional dos Aperfeiçoandos e Residentes (Enar), que fez parte do pré-congresso.

Com expressiva participação, o encontro propiciou um espaço para que residentes, aperfeiçoandos, e até estudantes de Medicina pudessem debater e esclare-cer dúvidas relacionadas ao ensino, produção científica, programas de intercâmbio e mercado, com experientes professores da área.

Durante o 2º Enar foi lançado oficialmente o livro Radio-logia e Diagnóstico por Imagem: Ética, Normas, Direitos e Deveres dos Médicos Imaginologistas, obra adaptada pelo assessor da presidência do CBR, Lutero Marques de Oliveira, de um livro de igual perfil editado pela Sociedade Brasileira de Patologia, que tem como base a legislação em vigor e busca recuperar a natureza ética da especialidade.

Aprendizado na práticaO CBR 12 foi marcado por oportunidades para colocar

em prática o conhecimento teórico, com acompanhamento de professores experientes.

É o caso do tradicional Curso de Assistência à Vida em Radiologia (AVR) que misturou prática e teoria através de profissionais atualizados.

O Curso Hands-on de Obstetrícia também investiu nas aulas práticas e dinâmicas sobre novas técnicas e formas de execução da ultrassonografia obstétrica. A programação proporcionou demonstrações teóricas sobre temas como: avaliação prática do coração fetal; Doppler obstétrico arte-rial e venoso; e avaliação do SNC fetal e da face fetal.

De acordo com o professor Sebastião Marques Zanfor-lin, coordenador do curso, os médicos têm dificuldades práticas e, quando assistem apenas à aula teórica, acham interessante, mas não conseguem executar no seu dia a dia.

Mais uma vez o Curso de Assistência à Vida em Radiologia levou aos participantes informações importantes sobre a utilização de meios de contraste

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O Curso Hands-on de Obstetrícia investiu em demonstrações práticas para ajudar os profissionais a superarem as dificuldades do seu cotidiano

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Qualidade científicaUm dos destaques da programação foi o primeiro curso saté-

lite da International Cancer Imaging Society (ICIS) na América Latina. A parceria entre o CBR e a ICIS trouxe para o Brasil os renomados professores Jay Heiken, Lawrence Schwartz, Theresa McLoud (EUA) e Matthijs Oudkerk (Holanda). Além disso, o evento teve a participação de experientes especialistas de centros oncológicos de referência no Brasil.

Pela primeira vez no país, Lawrence Schwartz fez elogios à Imagem Oncológica brasileira: “Eu tenho visto um alto nível de interesse do público em aprender sobre novos


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Homenagens

Durante a sessão solene de abertura, o CBR prestou homenagem aos médicos radiologistas que trabalharam pelo engrandecimento da especialidade.

Cerca de 70 associados que, há mais de 40 anos estão filiados ao CBR, receberam a Medalha 40 anos de filiação ao CBR.

Este ano o congresso passou a realizar também a Homenagem Especial – Dedicação ao Ensino, que

assuntos e participar das revisões. Estou extremamente impressionado com a Imagem Oncológica no Brasil. Fiquei feliz pelo desempenho ser muito parecido com o que temos nos Estados Unidos”.

Além de apoiar a realização do Módulo de Oncologia – Curso satélite ICIS/CBR, a empresa Covidien Mallinckrodt também promoveu um Simpósio Satélite, onde os doutores João Ítalo de Melo, Jay Heiken e Marcos Duarte Guimarães abordaram o tema Administração de meios de contraste em pacientes oncológicos.

Outra novidade do evento foi o primeiro módulo total-mente dedicado ao estudo do PET/CT em um Congresso Brasileiro de Radiologia. Foram discutidas as principais indicações clínicas do exame, doses de radiação, abordagem em diferentes tipos de cânceres e na área cardiológica.

A coordenadora do módulo, Mayra Veloso Ayrimoraes Soares, explicou que o conteúdo foi construído para apre-sentar conhecimentos básicos e informações avançadas para quem já faz uso do PET/CT.

Defesa ProfissionalAlém das atividades de caráter científico, o CBR 12

também foi marcado pelo esclarecimento de dúvidas sobre honorários médicos e questões práticas da rotina do profis-sional de Medicina no módulo Defesa Profissional. No

O CBR 12 ofereceu aos participantes um espaço cultural que homenageou a cidade sede do evento, prestigiando o trabalho dos artesãos locais

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módulo Educação em Radiologia, alunos e professores pude-ram debater sobre o ensino da Radiologia na graduação, o treinamento e a avaliação de residentes e aperfeiçoandos, além de novas abordagens e perspectivas na preparação dos futuros médicos da especialidade.

prestigiou o trabalho do radiologista Marcelo Canuto.A tradicional Medalha de Ouro - Destaque Defe-

sa Profissional foi recebida pelo radiologista goiano Carlos Alberto Ximenes, pela dedicação de uma vida inteira no fortalecimento da profissão. A Meda-lha de Ouro - Destaque Científico foi oferecida a Arivaldo Araújo Teixeira, por sua vasta contribuição à especialidade.

Homenagem Especial – Dedicação ao Ensino: Marcelo Canuto

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Medalha de Ouro - Destaque Científico: Arivaldo Araújo Teixeira

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Medalha de Ouro – Destaque Defesa Profissional: Carlos Alberto Ximenes

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Sessão Casos do Dia – Série CBROutro destaque do evento foi a Sessão Casos do

Dia – Série CBR, promovida em parceria com a edito-ra Elsevier, em comemoração ao segundo aniversário da Série Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnósti-co por Imagem (Série CBR).

Ao longo dos três dias de evento, os participan-tes puderam exercitar seus conhecimentos para descobrir o diagnóstico dos casos apresentados. Os acertadores concorreram a sorteios de prêmios como a coleção completa da Série CBR, iPad, inscrições para o 3º Encontro Brasileiro de Ultrassonografia (Ebraus 2013) e para o 42º Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 20123), com um pacote de viagem.

Os vencedores foram: Diego Araújo de Medeiros Brito, de Natal (RN); Gabriel Lacerda Fernandes, de Boa Vista (RR); e Hélio Ricardo Cruz Júnior, de São Paulo (SP).

Em dois anos de existência, a Série CBR já ultra-passou a marca de 5 mil exemplares vendidos. Até

AssessoRiA juRídiCA

Férias semestrais para técnicos se aplica apenas a servidores

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), em atenção ao recente comunicado emiti-do pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (Conter), a respeito das férias gozadas pelo profissional que se submete à radiação ionizante, esclarece seus asso-ciados que, inicialmente, tem-se certo que o comunicado veiculado pelo Conter, cuja decisão nele apontada teve seu conteúdo distorcido, referia-se, certa e unicamente, aos servidores públicos da União, não guardando, portanto, qualquer relação com clínicas e hospitais particulares.

O comunicado transmitido pelo Conter assim rezava: “De acordo com a Justiça Federal do Distrito Federal, se o profissional das técnicas radiológicas lida diretamente com fontes de radiação ionizante, independente do vínculo empregatício, o trabalhador tem direito a 20 dias de férias por semestre”.

No entanto, a decisão da Justiça Federal, aplicada no âmbito do serviço público, e não privado, apenas trouxe tratamento isonômico a funcionário público, contratado sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que, submetido constantemente à radiação ionizante, deve gozar do mesmo período de férias do servidor público contratado

de acordo com o regime próprio do funcionalismo público.Isso não quer dizer, em absoluto, que todos os profissio-

nais devam ter esse período de férias dilatado, mas apenas aqueles que sejam servidores públicos, e desde que subme-tidos à radiação ionizante.

Note-se, aliás, que a decisão exarada pela Justiça Fede-ral do DF não é terminativa, e pode ainda ser modificada por eventual entendimento contrário de outros Tribunais e, sobretudo, dos Supremos Tribunais de Justiça e Federal (STJ e STF), devendo ser observado cada caso de forma concreta.

Ou seja, nem no âmbito do serviço público podemos interpretar tal questão como pacífica, na medida em que tal entendimento não foi solidificado por decisões de tribu-nais diversos, tampouco, e mais importante, pelos Tribunais Superiores.

Dessa forma, apenas para que fiquem esclarecidos os médicos radiologistas, o período estendido de férias, trazido pela Lei nº 1.234/1950, é aplicável somente aos servidores públicos da União, expostos à radiação ionizante, não tendo ainda sido consolidado o entendimento de gozar de tal direi-to aqueles contratados pela Administração Pública sob o regime da CLT.

o momento, foram publicados os volumes Tórax, Gastrointestinal, Coluna Vertebral e Encéfalo.

Congressistas testam seus conhecimentos e concorrem a prêmios na sessão Casos do Dia – Série CBR

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RepResentAção no Copiss

CBR e ABCDI corrigem distorções na CBHPM prejudiciais à Radiologia

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) e a Associação Brasileira das Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI) vêm, nos últimos 18 meses, participando ativamente do desenvolvimento do Padrão de Troca de Informação em Saúde Suplementar 3.0 (Padrão TISS 3.0). Um trabalho árduo vem sendo realiza-do pelo atual diretor da ABCDI, Cícero Aurélio Sinisgalli Júnior, e pelo assessor de Relações Institucionais do CBR, Carlos Moura, junto à Câmara Técnica da CBHPM na Asso-ciação Médica Brasileira (AMB) e junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) no Comitê de Padronização de Informações em Saúde Suplementar (Copiss).

Foram realizadas mais de 40 reuniões internas e exter-nas envolvendo grupos de trabalhos com representantes do CBR, radiologistas de todo o Brasil, AMB e ANS para a conclusão desta etapa do processo, cujo primeiro resul-tado foi publicado no último dia 8 de outubro pela ANS, através da Resolução Normativa nº 305, que atualiza o Padrão TISS.

A construção da versão 3.0 contou com a participação da sociedade, através da Consulta Pública nº 43 da ANS, e da atuação do Copiss, onde o CBR tem assento e partici-pou de 100% das reuniões, garantindo assim a defesa dos interesses dos radiologistas e das clínicas de Diagnóstico por Imagem.

A nova versão do Padrão TISS traz muitas vantagens para os prestadores de serviços, conquistadas com a parti-cipação intensiva do CBR e da ABCDI. Para a Radiologia, os principais pontos obtidos foram:

• Correções nas nomenclaturas de alguns procedimen-tos que geravam erros de pagamentos e glosas.

• Desdobramentos de alguns procedimentos que não podiam ser cobrados corretamente porque estavam agru-pados gerando distorções de valores.

• Grandes melhorias nas rotinas de autorizações, conciliação de demonstrativos de pagamentos e glosas e padronização da rotina de glosas.

O prazo limite de implantação do Padrão TISS 3.0 é dia 30 de novembro de 2013, mas as mudanças devem acon-tecer antes, pois as grandes fontes pagadoras possuem milhares de prestadores e não podem correr o risco de iniciar uma migração deste porte tão próxima ao final do prazo.

Esta mudança interessa a todos os radiologistas, pois recupera perdas financeiras que tanto prejudicavam a especialidade.

Confira abaixo a tabela com os procedimentos modi-ficados. Observe na última coluna a classificação da modificação, pois ela está relacionada com a data de implantação.

TUSS DESCRIÇÃO INÍCIO DA VIGÊNCIA

FIM DA IMPLANTAÇÃO STATUS

40803155 RX - Escafoide 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40806197 RX - Colangiografia endoscópica 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40806200 RX - Videodefecograma 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40806219 RX - Videodefecograma com manometria anorretal 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40807088 RX - Pênis 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40807096 RX - Uretrocistografia retrógrada 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40807100 RX - Nefrograma, basal e após captopril 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40808181 Biópsia de mama, dirigida por RM 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40808190 Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por mama, por estereotaxia (não inclui exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808200 Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por mama, por US (não inclui exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808211 Marcação pré-cirúrgica por nódulo - máximo de 3 nódulos por mama, por RM (não inclui exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808220 Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por estereotaxia (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808238 Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por US (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento


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40808246 Punção ou biópsia mamária percutânea por agulha fina orientada por TC (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808254 Biópsia percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por estereotaxia (não inclui o exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808262 Biópsia percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por US (não inclui o exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808270 Biópsia percutânea de fragmento mamário por agulha grossa (core biopsy) orientada por RM (não inclui o exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808289 Mamotomia por estereotaxia (não inclui o exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808297 Mamotomia por US (não inclui o exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40808300 Mamotomia por RM (não inclui o exame de imagem) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40809145 Colocação de marcador de local da intervenção 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40809153 Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por RX (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40809161 Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por US (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40809170 Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por TC (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40809188 Punção biópsia/aspirativa de órgão ou estrutura orientada por RM (não inclui o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40812155 Angiografia Medular 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40814173 Escleroterapia de cistos (renais, hepáticos, ovarianos), orientada por imagem 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901084 Ecodopplercardiograma fetal com mapeamento de fluxo em cores - por feto 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

40901122 US - Abdome total (abdome superior, rins, bexiga, aorta, veia cava inferior e adrenais) 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

40901246 US - Obstétrica com Doppler colorido 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

40901300 US - Transvaginal (útero, ovário, anexos e vagina) 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

40901319 US - Transvaginal para controle de ovulação (3 ou mais exames) 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

40901335 US - Próstata transretal (não inclui abdome inferior masculino) 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

40901610 US - Crânio para criança 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901629 US - Ecodopplercardiograma com análise do sincronismo cardíaco 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901637 US - Ecocardiograma com Doppler convencional - artérias 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901645 US - Ecocardiograma com Doppler convencional - carótidas 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901653 US - Ecocardiograma com Doppler tecidual para ressincronização 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901661 US - Ecodoppler de carótidas 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901670 US - Prova de Boyden 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901688 US - Adicional de reconstrução 3D - ECO 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901696 US - Ecodopplercardiograma com estresse físico 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901700 Ecodopplercardiograma sob estresse físico ou farmacológico com contraste 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901718 Ecodopplercardiograma para ajuste de marca-passo 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901726 US - Neurossonografia fetal 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901734 US - Peça cirúgica 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901742 US - Transretal Radial 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

40901750 US - Próstata (via abdominal) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40901769 US - Aparelho urinário (rins, ureteres e bexiga) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

40902145 Ecodopplercardiograma intracardíaco 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001010 TC - Crânio ou sela túrcica ou órbitas 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

41001060 TC - Pescoço (partes moles, laringe, tireoide, faringe e glândulas salivares) 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

41001125 TC - Coluna cervical ou dorsal ou lombo-sacra (até 3 segmentos) 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

41001141 TC - Articulação (esternoclavicular ou ombro ou cotovelo ou punho ou sacroilíacas ou coxofemoral ou joelho ou tornozelo) - unilateral 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

41001150 TC - Segmento apendicular (braço ou antebraço ou mão ou coxa ou perna ou pé) - unilateral 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

41001206 TC - Reconstrução tridimensional de qualquer órgão ou estrutura - acrescentar ao exame de base 13/2/2009 13/2/2009 Alteração

41001249 TC - Artérias de membro superior 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001257 TC - Cisternografia por tomografia 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001265 TC - Colonoscopia virtual 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões


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41001273 TC - Mandíbula 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001281 TC - Maxilar 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001290 PET-CT cardiológico 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001303 PET-CT infecção 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001311 PET-CT neurológico 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001320 TC - Tomossíntese digital mamária 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001338 TC - Radiocirurgia esterotáxica 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001346 TC - Multifase (dinâmica) 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001354 TC - Articular dinâmica 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001362 TC - Vias urinárias (Urotomografia) 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41001370 Angiotomografia arterial de crânio 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001389 Angiotomografia venosa de crânio 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001397 Angiotomografia arterial de pescoço 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001400 Angiotomografia venosa de pescoço 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001419 Angiotomografia arterial de tórax 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001427 Angiotomografia venosa de tórax 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001435 Angiotomografia arterial de abdome superior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001443 Angiotomografia venosa de abdome superior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001451 Angiotomografia arterial de pelve 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001460 Angiotomografia venosa de pelve 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001478 Angiotomografia arterial de membro inferior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001486 Angiotomografia venosa de membro inferior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001494 Angiotomografia arterial de membro superior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001508 Angiotomografia venosa de membro superior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001516 Angiotomografia arterial pulmonar 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41001524 Angiotomografia venosa pulmonar 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41002040 TC - Punção para introdução de contraste (acrescentar o exame de base) 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41002059 Artro-TC 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101430 RM - Avaliação de ferro (coração ou fígado) 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101448 RM - Tractografia 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101456 RM - Difusão por RM 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101464 RM - Multiparamétrica transretal da próstata 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101472 RM - Planejamento 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101480 RM - Mama (bilateral) 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões

41101499 Angio-RM arterial pulmonar 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101502 Angio-RM venosa pulmonar 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101510 Angio-RM arterial de abdome superior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101529 Angio-RM venosa de abdome superior 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101537 Angio-RM arterial de crânio 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101545 Angio-RM venosa de crânio 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101553 Angio-RM arterial de membro inferior (unilateral) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101561 Angio-RM venosa de membro inferior (unilateral) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101570 Angio-RM arterial de membro superior (unilateral) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101588 Angio-RM venosa de membro superior (unilateral) 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101596 Angio-RM arterial de pelve 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101600 Angio-RM venosa de pelve 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101618 Angio-RM arterial de pescoço 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101626 Angio-RM venosa de pescoço 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101634 RM - Endorretal 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101642 RM - Endovaginal 10/10/2012 30/11/2013 Desmenbramento

41101650 RM - Neuronavegador 10/10/2012 30/11/2013 Inclusões


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O número de cirurgias estéticas mamárias tem aumentado em todo o mundo. No Brasil, uma pesquisa publicada recen-temente demonstrou que, no período de setembro de 2007 a agosto de 2008, foram realizadas cerca de 629 mil cirurgias plásticas, sendo que, destas, a cirurgia estética de mama foi o procedimento mais realizado.

Dessa forma, a comissão de imaginologia mamária do Colé-gio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), em conjunto com a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) e a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), recomendam os seguintes exames de imagem para avaliação pré-operatória:

1) Para as mulheres abaixo de 35 anos, recomenda-se somente a ultrassonografia mamária como exame pré-opera-tório. A mamografia não está recomendada devido à alta densidade do parênquima, que reduz a sensibilidade do exame, assim como a maior radiosensibidade.

2) Para as mulheres acima de 35 anos, recomenda-se a mamografia, em conjunto com a ultrassonografia, como avalia-ção pré-operatória

3) Para as mulheres que apresentem alto risco para o câncer de mama, recomenda-se a realização da mamografia, em conjun-to com a ressonância magnética, independente da faixa etária (mas não antes dos 25 anos). Na impossibilidade de realização da ressonância magnética, recomenda-se a substituição pela ultras-sonografia. Este grupo de pacientes restringe-se a:

a) Mulheres com mutação dos genes BRCA1 ou BRCA2 ou com parentes de primeiro grau com mutação provada.

b) Mulheres com risco ≥ 20% ao longo da vida, com base em um dos modelos matemáticos baseados na história familiar.

c) Mulheres com história de irradiação no tórax entre 10 e 30 anos de idade.

Avaliação pré-operatória para pacientes submetidas à cirurgia plástica estética

[ c o m i s s õ e s e m A ç ã o ]

d) Mulheres com síndrome de Li-Fraumeni, Cowden, ou parentes de primeiro grau com síndrome comprovada.

e) Mulheres com história pessoal de neoplasia lobular (hiper-plasia lobular atípica e carcinoma lobular in situ), hiperplasia ductal atípica, carcinoma ductal in situ, carcinoma invasor de mama ou de ovário.

4) Para as mulheres que tiverem lesões BI-RADS 3 detecta-das nos exames pré-operatórios recomenda-se fortemente que a biópsia seja realizada e que seu resultado seja conhecido antes da cirurgia, já que o acompanhamento semestral estaria preju-dicado.

Comissão de Nacional de Mamografia do CBR

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A Comissão de Ensino, Aperfeiçoamento e Residên-cia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (Cear-CBR) promoveu, no dia 5 de setembro, como pré-evento do XLI Congresso Brasileiro de Radiolo-gia (CBR 12), o 2º Encontro Nacional de Aperfeiçoandos e Residentes (Enar) do CBR, que contou com a parti-cipação de quase cem aperfeiçoandos/residentes, além de alguns coordenadores de programas de treinamento e outros interessados.

Uma programação abrangente, incluindo, além de uma mesa redonda sobre direitos e deveres dos aperfei-çoandos e residentes, temas relacionados ao novo Código de Ética Médica, tomografia computadorizada abdominal na gestação e racionalização de exames complementa-res.

Outro assunto apresentado, em primeira mão, foram as respostas ao questionário enviado aos aperfeiçoandos e residentes no início deste ano. Elas dão uma boa ideia do que eles pensam sobre os diversos itens perguntados e do que eles esperam do CBR ou pretendem para seu futuro profissional.

Como destaque e coroamento do evento, foram abor-dados os seguintes temas: pesquisa clínica e estágios no exterior, com dicas práticas relevantes para as futuras decisões, apresentadas por professor com grande experi-ência em publicações e estágios fora do Brasil.

No dia 6 de setembro, no módulo Educação em Radio-logia, iniciado com uma mesa redonda sobre o Ensino

Ecos do CBR 12


da Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Graduação, foram tratados assuntos relacionados ao ensino bási-co da Imaginologia, com a introdução aos métodos de Diagnóstico por Imagem. O objetivo dessa discussão foi a constituição de um grupo de estudos para avaliação da experiência das instituições que já incluem em suas grades curriculares o ensino da imaginologia aos acadê-micos de Medicina, visando à elaboração de documento com sugestões para uma abordagem mínima do tema nos novos cursos, o qual poderia também ser utilizado para eventual adaptação dos programas já existentes.

Participaram da mesa membros da Cear com expe-riência no ensino da graduação. A interação com os participantes foi muito proveitosa. Espera-se para breve a conclusão deste trabalho, ao mesmo tempo em que se estuda a melhor forma de encaminhamento do assunto ao Ministério da Educação (MEC), visando à inclusão do ensino da imaginologia nas grades curriculares, consi-derando-se a necessidade de se oferecer algum subsídio para os professores de cursos recentemente instalados, muitos deles tendo professores concursados, que se ressentem da falta de alguma diretriz.

Foram apresentados ainda para discussão outros assuntos, como a importância do Título de Especialista e Certificados de Área de Atuação, além dos Requisitos e Papel do Preceptor nos Programas de Residência Médi-ca (PRM) e Cursos de Aperfeiçoamento em Radiologia e Diagnóstico por Imagem e Ultrassonografia.

Foram também tratados nesse módulo Requisi-tos Mínimos dos programas de treinamento básico de residência médica e em nível de quarto ano (R4) creden-ciados pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM-MEC) e dos Cursos de Aperfeiçoamento em Radiologia e Diagnóstico por Imagem (três anos), nível de quarto ano (A4) e dos Cursos de Aperfeiçoamento em Ultrassonografia credenciados pelo CBR. Há que se ressaltar que as únicas diferenças entre os residen-tes dos programas de treinamento da CNRM-MEC e os Aperfeiçoandos (Cear-CBR) são a obrigatoriedade da participação consecutiva dos Aperfeiçoandos nas Avalia-ções Anuais do CBR (segundo domingo de dezembro) e de inscrição para o Concurso de Admissão e sua aprova-ção na Prova de Títulos, com vistas à obtenção do Título de Especialista pela AMB-CBR, o qual deverá ser regis-trado nos Conselhos Regionais de Medicina estaduais, sobretudo para a divulgação nas listas da especialidade.

Foto: Arquivo pessoal

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Da esq. p/ dir.: Gustavo Gumz Correia, Manoel Aparecido Gomes da Silva e Ênio Rogacheski em palestra do 2º Enar


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Na ocasião, foram também apresentados alguns arquivos da Cear-CBR, como o Roteiro das Vistorias, os critérios para a classificação (ranking) dos serviços credenciados pela CNRM-MEC e Cear-CBR, e o Termo de Credenciamento para ministrar Cursos de Aperfeiço-amento, que deverá ser assinado pelos serviços que têm ou vierem a solicitar credenciamento pelo CBR, para Radiologia e Diagnóstico por Imagem (nível básico e A4) e Ultrassonografia (dois anos). O desempenho na Avalia-ção Anual dos residentes e aperfeiçoandos foi também analisado.

Ainda nesse módulo foi divulgado, com exclusivida-de, o resultado do questionário enviado aos residentes e aperfeiçoandos, que pode servir de subsídio aos coorde-nadores dos PRM e Cursos de Aperfeiçoamento, assim como a todos os preceptores de Radiologia.

Diante do sucesso do 2º Enar e do módulo Educação em Radiologia, já estão acertados para o XLII Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 13), que acontecerá em Curitiba, de 10 a 12 de outubro, o 3º Enar, como evento pré-congresso (9 de outubro) e o módulo, para o qual já contamos com a participação de, pelo menos, dois pales-trantes estrangeiros.

Consideramos importante o envolvimento dos nossos

pós-graduandos, não somente dos residentes e aper-

feiçoandos, mas também dos alunos dos demais cursos

de pós-graduação na área da imagem, assim como dos

coordenadores e preceptores, não deixando de lado a

participação de alunos de graduação. As experiências

que estão dando certo devem ser mantidas e aperfeiço-

adas, visando a melhor integração entre os discentes e

seus docentes.

De resto, como Diretor Científico do CBR, desejo

expressar nossa gratidão aos palestrantes do CBR 12,

pela sua dedicação ao ensino da especialidade, a todos

os congressistas e apoiadores de nosso evento maior, o

Congresso Brasileiro de Radiologia. A avaliação inicial,

que pudemos auscultar nos corredores, foi de que a

programação científica do congresso estava muito boa

e este sucesso eu desejo tributar ao esforço, capacidade

e dedicação de meu antecessor, o professor João Paulo

Kawaoka Matushita, a quem o CBR será sempre devedor.

Dr. Ênio Rogacheski Diretor Científico e Coordenador da Comissão de Ensino, Aperfeiçoamento e Residência



c A P A

CBR recebe denúncias de irregularidades da telerradiologia

Face ao número significativo de reclamações de associados quanto à forma como a telerradiologia está sendo praticada no país, a atual Diretoria do CBR promoveu no último dia 10 de agosto, em São Paulo (SP), um fórum com o objetivo de avaliar a Resolução do Conselho Federal de Medicina nº 1.890/2009 (Resolução CFM nº 1.890/2009), que disciplina o exercício da telerradiologia e fornece subsídios ao conselho para a correção das distorções que estão sendo observadas.

A Resolução CFM nº 1.890/2009 foi elaborada pelo CBR e submetida no CFM, onde foi aprovada com dificuldade. Mas o CBR considera que ainda há alguns pontos que precisam ser melhorados, principalmente no que diz respeito à fiscalização da prática. Por esta razão, o CBR teve o cuidado de convidar para participar deste fórum médicos dedicados ao exercício da telerradiologia em suas várias formas, ou seja, profissio-nais que vendem telerradiologia, que compram, que fazem os laudos e até mesmo aqueles que perderam seus empregos pela implantação da telerradiologia em sua cidade.

A reunião foi mediada pelo presidente da entidade, Dr. Manoel Aparecido Gomes da Silva, e teve a presença dos seguintes componentes da diretoria do Colégio: Dr. Carlos Alberto Ximenes, primeiro tesoureiro do CBR e vice-presiden-te do Conselho Regional de Medicina de Goiás (CRM/GO); Dr. Cícero Aurélio Sinisgalli Júnior, diretor da Associação Brasilei-ra das Clínicas de Diagnóstico por Imagem (ABCDI); Dr. Ênio Rogacheski, diretor Científico do CBR; Dr. José Luiz Nunes Ferreira, primeiro secretário do CBR; Dr. Lutero Marques de

Colégio realizou fórum de discussão e concluiu que cumprimento da Resolução CFM nº 1890/2009 precisa de fiscalização contínua e eficaz

Oliveira, membro do Conselho Regional de Medicina do Para-ná (CRM/PR); Dr. Oscar Antônio Defonso, diretor de Defesa Profissional do CBR e integrante do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM/SC); e a Assessoria Jurí-dica do CBR.

Durante o fórum, a Resolução CFM nº 1.890/2009 foi avaliada exaustivamente e todos os participantes, com suas diferentes experiências em relação ao assunto, puderam regis-trar suas observações.

A conclusão do fórum foi que a Resolução CFM nº 1.890/2009 é eficaz e válida, mas que, para que a mesma seja obedecida, faz-se necessária uma fiscalização eficiente e contí-nua da aplicação da telerradiologia.

O fórum também considerou a dificuldade que esta fiscali-zação enfrentará na prática, uma vez que são poucos os CRMs no Brasil que possuem entre seus representantes um médi-co radiologista. Ou seja, o processo muitas vezes precisará ser feito por profissionais que não possuem conhecimento direto da área. O CBR se prontificou a treinar e fornecer subsídio técnico aos CRMs para qualificar a vistoria.

Outro ponto importante que foi consenso é a necessida-de do Anexo da Resolução CFM nº 1.890/2009, que trata dos detalhes técnicos, ser atualizado periodicamente, face à evolu-ção da tecnologia na transmissão de dados.

O CBR assumiu a responsabilidade de encaminhar aos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) de cada Estado as denúncias de desobediência à Resolução CFM nº 1.890/2009 que forem recebidas por ele. O Colégio também se compro-meteu a elaborar um “check-list” para orientar os fiscais dos CRMs quanto ao que deve ser observado.

Para que a prática da telerradiologia possa seguir as dire-trizes estabelecidas pela resolução, é necessário que cada

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Integrantes do fórum expuseram os pontos positivos e negativos no uso da telerradiologia

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radiologista e/ou paciente esteja atento à norma e, constatan-do qualquer irregularidade, envie denúncia ao CBR, contendo relatos circunstanciados e cópias de laudos e/ou exames. O CBR garantirá o sigilo absoluto do denunciante e enviará ao CRM de cada Estado a denúncia formulada.

O presidente do CBR, Dr. Manoel Aparecido Gomes da Silva, explicou que o Colégio irá divulgar amplamente o assun-to entre seus associados e os convidará a apoiar ativamente o processo de fiscalização. “A telerradiologia é uma ferramenta que veio para ficar, mas sabemos que a forma como está sendo praticada, na grande maioria dos serviços, contribui para muitos erros diagnósticos para o paciente, com consequências incalculáveis. É um desserviço à Medicina e elimina muitos postos de trabalho, permitindo lucros a alguns poucos inte-ressados. Por esta razão, o Colégio estará aberto para receber denúncias de irregularidades, garantindo o sigilo do denun-ciante e colaborando com a fiscalização”, afirmou ele.

Conheça a Resolução CFM nº 1.890/2009

Art. 1º Definir a Telerradiologia como o exercício da Medicina, onde o fator crítico é a distância, utilizando a transmis-são eletrônica de imagens radiológicas com o propósito de consulta ou relatório.

Art. 2º Os serviços prestados pela Telerradiologia deverão ter a infraestrutura tecnológica apropriada e obedecer às normas técnicas e éticas do Conselho Federal de Medicina (CFM) pertinentes à guarda, manuseio, transmissão de dados, confidencialidade, privacidade e garantia do sigilo profissional. (Ver Anexo)

Art. 3º A transmissão dos exames por telerradiologia deverá ser acompanhada dos dados clínicos necessários do paciente, colhidos pelo médico solicitante, para a elaboração do relatório.

Parágrafo único. O paciente deverá autorizar a transmissão eletrônica das imagens e seus dados por meio de consen-timento informado, livre e esclarecido.

Art. 4º Para efeitos de transmissão de exames e relatório à distância, esta resolução reconhece como especialista os profissionais com registro específico no Conselho Regional de Medicina (CRM), nas seguintes especialidades ou áreas de atuação:

a) Especialidades: 1. Radiologia e Diagnóstico por Imagem 2. Diagnóstico por Imagem: Atuação Exclusiva Ultrassonografia Geral 3. Diagnóstico por Imagem: Atuação Exclusiva Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia 4. Medicina Nuclearb) Áreas de Atuação: 1. Angiorradiologia e Cirurgia Endovascular 2. Densitometria Óssea 3. Ecografia Vascular com Doppler 4. Mamografia 5. Neurorradiologia 6. Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia 7. Ultrassonografia em Ginecologia e ObstetríciaArt. 5º Em caso de radiologia geral não contrastada, exceto mamografia, conforme o nível 1 do Anexo, e em caso de

emergência, quando não existir médico especialista na cidade, o médico responsável pelo paciente poderá solicitar ao médico especialista o devido suporte diagnóstico a distância.

Art. 6º Nos demais exames [conforme os níveis 2, 3 e 4 do Anexo], obrigatoriamente, deverá ter a presença do médico especialista no local da sua execução.

Art. 7º A responsabilidade profissional do atendimento cabe ao médico especialista assistente do paciente, que reali-zou o exame.

§ 1º O médico especialista que emitiu o relatório a distância é solidário nesta responsabilidade.§ 2º A apuração de eventual infração ética desses serviços será feita pelo CRM da jurisdição onde foi realizado o

procedimento.


Art. 8º Na emissão do relatório deverá constar o número do registro médico, nos respectivos CRMs, dos médicos envolvidos no atendimento.

Art. 9º As pessoas jurídicas que prestarem serviços em Telerradiologia deverão inscrever-se no Cadastro de Pessoa Jurídica do CRM do Estado onde estão situadas, com a respectiva responsabilidade técnica de um médico com título de especialista em radiologia e diagnóstico por imagem regularmente inscrito no CRM e a apresentação da relação dos demais médicos especialistas componentes do quadro funcional.

§ 1º Para atividades específicas e únicas em medicina nuclear, o responsável técnico deverá ser médico portador de título de especialista em medicina nuclear, devidamente registrado no CRM e autorizado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

§ 2º No caso do prestador ser pessoa física, este deverá ser médico portador de título de especialista ou certificado de área de atuação, conforme artigo 4º, devidamente registrado no CRM da sua jurisdição.

Art. 10. Revogam-se todas as disposições em contrário.Art. 11. Esta Resolução entra em vigor a partir da data de sua publicação.

Anexo referente ao Artigo 2º: Normas operacionais e requisitos mínimos para a transmissão dos exames radiológicos.

Nível 1: Radiologia Geral não contrastada [por exemplo radiografias de tórax, extremidades, colu-nas, crânio, e outros], exceto mamografia

Os exames deverão ser transmitidos em formato JPEG com resolução mínima de 4 Megapixel ou Dicom 3.Nível 2: Radiologia Especializada ou ContrastadaOs exames deverão ser transmitidos em formatos JPEG com resolução mínima de 4 Megapixel ou Dicom 3, sob

responsabilidade de médico com registro no CRM de uma das especialidades ou área de atuação listadas no artigo 4º.Nível 3: Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Medicina NuclearOs exames deverão ser transmitidos em formato Dicom 3, sob responsabilidade de médico com registro no CRM de

uma das especialidades ou área de atuação listadas no artigo 4º.Nível 4: Mamografia Digital (CR ou DR)Os exames deverão ser transmitidos em formato Dicom 3, sob a responsabilidade de médico com registro no Conse-

lho Regional de Medicina de uma das especialidades ou área de atuação listadas no artigo 4º. A análise dos exames deverá ser feita em monitor específico.

Leia a íntegra da carta encaminhada ao CFM

Com o objetivo de oferecer subsídios ao Conselho Federal de Medicina (CFM) para a normatização e fiscalização do exercício da Telerradiologia no Brasil, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) realizou em sua sede, no dia 10 de agosto, um fórum para discutir as práticas atuais da telerradiologia, à luz da Resolução Normativa 1890/2009 do CFM.

O CBR teve o cuidado de convidar pessoas relacionadas com o exercício da telerradiologia para participar deste fórum: - Um membro do CFM - o Dr. Gerson Zavalon - o único que não pode comparecer em função de outros compromissos

já assumidos, mas que expressou sua opinião a respeito do tema através de uma carta.- A Diretoria Executiva do CBR - O Diretor Científico do CBR, Dr. Ênio Rogacheski - O Departamento Jurídico do CBR - Um membro da Comissão de Telerradiologia do CBR - Um membro do CRM do Paraná — radiologista - Um membro do CRM de Santa Catarina — radiologista - Um membro do CRM de Goiás — radiologista - Um médico radiologista proprietário de empresa que vende serviços de telerradiologia - Um médico radiologista que trabalha para uma empresa que vende serviços de telerradiologia - Um médico radiologista que compra serviços de telerradiologia - Um médico radiologista que perdeu o emprego em função da telerradiologia em sua cidade Entre os diversos tópicos abordados, os principais foram: a) A telerradiologia é uma ferramenta útil e necessária, mas está sendo usada, em sua quase totalidade, de forma

estritamente comercial, sem respeitar a Resolução Normativa do CFM;

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b) Pouquíssimas empresas que vendem serviços de telerradiologia estão obedecendo a Resolução Normativa do CFM;

c) Existem médicos que vendem o serviço de telerradiologia sem constituir uma empresa ou mesmo sem ter um diretor técnico;

d) Existem médicos residentes no exterior prestando serviço de telerradiologia no Brasil, utilizando programas até o momento não aprovados pelo convênio CFM/SBIS (os programas até o momento aprovados só têm abrangência nacional);

e) A quase totalidade das empresas que vendem serviço de telerradiologia subcontratam a preços irrisórios médi-cos ainda residentes ou sem nenhuma especialização (com falta de capacitação profissional, conforme resolução 1973/2011) para fazer o laudo. O Código de Ética Médica, em seu Artigo 51, diz: “É vedado ao Médico: Praticar concorrência desleal com outro médico. No Artigo 63, diz: “É vedado ao Médico explorar o trabalho de outro médico, isoladamente ou em equipe, na condição de proprietário, sócio, dirigente ou gestor de empresas ou instituições presta-doras de serviços médicos”. Esta atitude da maioria das empresas de telerradiologia significa laudos incorretos e risco de morte para os pacientes;

f) Estão sendo montados serviços de diagnóstico por imagem, sem nenhum médico especialista presente e respon-sável, cujos laudos são todos obtidos por telerradiologia;

g) Na quase totalidade das clínicas que compram telerradiologia não há um médico radiologista responsável pela realização do exame nem pelas eventuais reações anafiláticas ao contraste. Também não há autorização do paciente para transmissão dos seus dados, conforme Resolução CFM 1890/2009;

h) A telerradiologia está sendo utilizada como um negócio altamente lucrativo, principalmente frente às secre-tarias de saúde de alguns municípios. Algumas secretarias de saúde, usando licitações que não contemplam o que é determinado pela Resolução CFM 1890/2009, estão contratando essas empresas para prestar este tipo de serviço, sem qualquer cuidado com a qualidade do serviço prestado e com a consequente demissão dos radiologistas que prestavam este serviço na cidade ou região;

Discutidos todos esses tópicos, o fórum concluiu: 1. que a Resolução Normativa do CFM está atual e eficaz; 2. que para que a RN seja obedecida faz-se necessária

uma fiscalização eficiente e contínua, o que precisa ser feito pelos CRMs; 3. que é preciso estimular a denúncia dos serviços de telerradiologia que não obedecem à RN 1890/2009 do CFM.

O CBR assumiu então a responsabilidade de: - elaborar um check-list para orientar os fiscais dos CRMs e de elaborar sugestões para atualização do anexo da

Resolução (normas técnicas de transmissão de imagens médicas), enviando ao CFM tão logo fique pronto; - elaborar um “Termo de Consentimento Livre e Esclarecido” e também um “Termo de Autorização de Segunda

Opinião” a ser utilizado em todo o Brasil, a serem assinados pelo paciente. Simultaneamente, o CBR divulgará os fatos amplamente e se colocará à disposição dos seus associados para enca-

minhar as denúncias aos CRMs de cada Estado.

Atenciosamente

Dr. Manoel Aparecido Gomes da SilvaPresidente do CBR


[ A s s o c i A ç õ e s e m A ç ã o ]

Paraíba| Regional promove Curso de Atualização

A nova gestão da Sociedade de Radiologia da Paraíba (SRPB) realizará, de 7 a 8 de dezembro, em João Pessoa (PB), o seu próprio Curso de Atualização. Coordenado pelo diretor científico da SRPB, Dr. Leonardo Moura, a primeira edição do curso terá os módulos de Tórax e de Musculoesquelético.

Está confirmada a presença de professores de renome como os doutores Alexandre Dias Mançano (Tórax) e Paulo Sérgio Rocha Mendlovitz (Musculoesquelético), ambos pales-trantes do XLI Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 12), realizado em Brasília (DF), no mês de setembro.

A programação científica abrangerá temas estimulantes como: nódulos pulmonares incidentais: recomendações atuais; imagem da pleura; doenças pulmonares multinodulares; artro-RM de ombro; avaliação das articulações sacroilíacas; e fatores de risco para artrose da coxo-femoral. Também haverá discussão de casos dos assuntos abordados.

Membros da SRPB em dia com a semestralidade do CBR terão desconto especial na inscrição. Para obter mais infor-mações e cadastrar-se no curso acesse o site www.srpbcursos.com. As inscrições também poderão ser efetuadas no dia e local do evento.

Acompanhe a SRBPAs ações da Sociedade de Radiologia da Paraíba estão

sendo divulgadas nas redes sociais da internet, através do Facebook (www.facebook.com/SRadioPB) e do Twitter (www.twitter.com/SRadioPB). Cadastre-se, acompanhe as atividades da sociedade e participe ativamente do desenvolvimento da especialidade na região.

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CBHPM é reajustada em 5,57% e Custo Operacional sobe para R$ 14,33

O Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) informa que a Associação Médica Brasileira (AMB), responsável pela manutenção da Classificação Brasi-leira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM), atualizou em 18 de outubro o valor da Unidade de Custo Operacional (UCO) e o porte médico no valor de R$ 14,33.

A Comissão de Economia Médica da AMB realizou uma análise autônoma da questão no período compreendido entre outubro de 2011 a setembro de 2012, e concluiu que os custos dos serviços médicos sofreram uma variação de 5,5765%, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Sendo assim, o valor de 1 UCO passa a ser de R$ 14,33.

A AMB e o CBR recomendam que as negociações entre prestadores de serviços e operadores de planos de saúde adotem os novos valores da CBHPM como referencial.

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Confira abaixo os novos valores ou acesse www.amb.org.br para mais informações sobre a CBHPM.

1A R$ 12,86

1B R$ 25,72

1C R$ 38,58

2A R$ 51,45

2B R$ 67,82

2C R$ 80,26

3A R$ 109,67

3B R$ 140,14

3C R$ 160,52

4A R$ 191,04

4B R$ 209,13

4C R$ 236,26

5A R$ 254,34

5B R$ 274,69

5C R$ 291,64

6A R$ 317,65

6B R$ 349,30

6C R$ 382,08

7A R$ 412,60

7B R$ 456,68

7C R$ 540,33

8A R$ 583,29

8B R$ 611,55

8C R$ 648,85

9A R$ 689,55

9B R$ 753,99

9C R$ 830,84

10A R$ 891,89

10B R$ 966,50

10C R$ 1.072,75

11A R$ 1.134,93

11B R$ 1.244,58

11C R$ 1.365,54

12A R$ 1.415,27

12B R$ 1.521,53

12C R$ 1.864,04

13A R$ 2.051,69

13B R$ 2,250,64

13C R$ 2.489,16

14A R$ 2.774,02

14B R$ 3.018,19

14C R$ 3.329,05

1 UCO = R$ 14,33

h O N O R á R I O S M é D I c O S


Este ano, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) convidou três residentes franceses para irem ao XLI Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 12), que aconteceu em Brasília (DF).

Foi um grande prazer para nós participar deste congresso, onde fomos calorosamente acolhidos, com simpatia e amizade.

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Obrigado Brasil!Nós estamos muito felizes pela relação entre a França e

o Brasil, através da parceria entre suas entidades nacionais representativas da especialidade, a Sociedade Francesa de Radiologia (SFR) e o CBR, e pelo seu fortalecimento a cada dia. Esperamos que continue por muito tempo.

Conversamos muito com os responsáveis pelo Colégio e achamos que o intercâmbio entre os dois países é uma expe-riência enriquecedora e interessante. Residentes brasileiros estudando na França e o mesmo para os residentes franceses no Brasil.

Notamos que o Brasil é um país que sempre nos recebe muito bem, e os residentes brasileiros são também muito apre-ciados na França.

Por isso, queremos fazer uma “rede” de radiologistas brasi-leiros, chefes e residentes, que poderiam nos ajudar a informar melhor nossos colegas franceses. Caso você queira nos ajudar, mande-nos uma mensagem. Se vocês precisarem de informa-ções sobre a França, não hesitem também!

Muito obrigado por tudo e até a próxima Brasil!

Annabelle Dixit – [email protected] Pyatigorskaya – [email protected] Lagadec – [email protected]

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Da esq. p/ a dir.: Nadya Pyatigorskaya, Matthieu Lagadec e Annabelle Dixit, residentes franceses que receberam a bolsa para participar do CBR 12

I M A G E M D O M E R c A D O


Fujifilm expõe linha para Diagnóstico por Imagem no CBR 12

Durante o XLI Congresso Brasileiro de Radiologia (CBR 12), a Fujifilm apresentou os principais itens do seu portfó-lio para Diagnóstico por Imagem.

Um dos destaques foi a Drypix Plus, impressora a seco de tamanho compacto, que combina confiabilidade com

eficiência operacional. Ela possui alta qualidade de imagem, funcionamento em rede, segurança de backup e preço aces-sível. A Drypix Plus é indicada para pequenas clínicas e hospitais de médio porte.

Outra novidade foi o detector portátil D-EVO. Espe-cífico para raios X, ele permite a visualização de imagens em apenas 3 segundos, proporcionando ganhos de produ-tividade. Segundo a fabricante, a tecnologia ISS Method (Irradiation Side Sampling) diminui o tempo de espera do paciente e reduz sua exposição à radiação, oferecendo imagens nítidas, mesmo com doses baixas. Com dimensão e espessura equivalentes a de um cassete CR, o radiologista consegue transportar o FDR D-EVO com facilidade, além de permitir maior versatilidade no posicionamento dos pacientes.

Para a visualização de imagens, a Fujifilm apresentou o Console Advance, desenvolvido para ser mais simples, acelerar o processo de imagem e tornar os exames mais confortáveis aos pacientes. O monitor ganhou novo design e a disposição intuitiva das teclas de operação permite veri-ficar e confirmar a informação de forma rápida e precisa.

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Guarda e arquivo de imagens e laudos: o que os médicos devem saber?

A s s u n t o l e g A l

A guarda e o arquivo de imagens e laudos – em suas nuances jurídicas e éticas – é assunto que, com frequência, encerra dúvidas. Nesse contexto, o presente artigo visa compilar, pontual e objetivamen-te, as orientações necessárias, a partir da legislação e dos pareceres existentes sobre a matéria:

• Os exames (filmes e laudos), não obstante receberem por vezes tratamento distinto, são parte integrante do pron-tuário médico do paciente, nos termos da Resolução do Conse-lho Federal de Medicina (CFM )nº 1.638/2002 e do Parecer CFM nº 10/2009.

• A guarda do prontuário médico, por sua vez, é regula-mentada pela Resolução CFM nº 1.821/2007, que estabelece, no seu artigo 8º, o prazo mínimo de 20 (vinte) anos para preservação do prontuário em suporte de papel que não tenha sido microfilmado ou digitalizado, sendo que em relação à guarda do prontuário digitalizado ou microfilmado esta deve ser permanente, conforme estabelece o artigo 7º da mesma resolução.

• A responsabilidade do médico e da clínica pela guarda dos exames radiológicos cessa com a retira-da dos exames pelos pacientes. Contudo, uma via do laudo emitido deverá ficar arquivada, sendo que a entrega dos documentos ao paciente deverá ser sempre formalizada, mediante protocolo.

• Nos casos em que o serviço é prestado dentro do complexo hospitalar, porém de forma autô-noma, a entrega dos filmes e do laudo deverá ser

formalizada no setor responsável, e não pelo médico assistente ou por qualquer outro departamento da entidade hospitalar, justamente porque eles inte-gram o prontuário do paciente.

• Após a digitalização dos exames pelas regras estabelecidas na Resolução nº 1.821/2007, é possí-

vel a destruição dos originais antes de decorrido o tempo de guarda, desde que o sistema informatizado atenda integral-mente aos requisitos do Nível de Garantia de Segurança 2 (NGS2), estabelecidos no Manu-al de Certificação para Sistemas de Registro Eletrônico em Saúde, aprovado pelo CFM.

• O artigo 86 do Código de Ética Médica dispõe ser vedado ao médico deixar de fornecer o laudo médico ao paciente. Nesse

mesmo sentido, o entendimento contido no Pare-cer nº 26/2009 do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRMPB), cuja conclusão foi pela obrigatoriedade da elaboração do laudo médico (sob pena de ilícito ético).

Estas são algumas das principais dúvidas que envolvem o tema em questão. Como se vê, são procedimentos simples que, se adotados, poderão evitar problemas futuros.

Alan Skorkowski Advogado do escritório Marques e Bergstein Advogados Associados, que presta assessoria jurídica ao CBR www.mbaa.com.br

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ANS muda posição sobre diretriz da embolização de mioma

Em entrevista concedida à revista inglesa Interven-tional News, o presidente da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice), Alexander Corvello, falou sobre a mudança de posição da Agência Nacional de Saúde Suplementar, em relação à inclusão da Embolização da Artéria Uteri-na. Leia abaixo:

Interventional News: Qual é a situação no Brasil?Alexander Corvello: No Brasil, temos duas

realidades distintas no que diz respeito à assistência à saúde. Todos os brasileiros têm como opção o aten-dimento através do Sistema Único de Saúde, a rede pública fornecida pelo Ministério da Saúde e que tem hospitais credenciados específicos para prestar assistência aos pacientes. A segunda possibilidade é a saúde suplementar ou a privada. No sistema suplemen-tar de saúde, os pacientes pagam uma taxa mensal a uma empresa privada (operadora de planos de saúde) para obter cuidados médicos e são aceitos em hospitais particulares credenciados. O Governo do Brasil regu-la o mercado de planos de saúde através da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, de dois em dois anos, este órgão regulador publica uma lista de procedimentos e eventos em saúde reconhecidos como evidência médica. Este documento obriga as empresas a prestar assistência aos pacientes utilizando os proce-dimentos e eventos definidos por ele. Na última revisão realizada pela ANS, a embolização das artérias uteri-nas foi considerada “sem comprovação científica” por causa de um erro cometido quando o novo protocolo foi produzido e que levou em consideração a orientação da Sociedade Americana de Obstetrícia e Ginecologia emitida em 2000. Ela ignorou o protocolo colocado em circulação pela sociedade e publicado em 2008 que, em suas considerações finais, classificou a embolização da artéria uterina para tratar miomas com o nível de evidência “A”. Isto é o que nós trabalhamos para rever-ter. A decisão de reverter a exclusão da embolização da artéria desta lista tornou-se efetiva em 1º de janeiro de 2012, impedindo os pacientes de serem submetidos ao tratamento por embolização.

A Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionis-ta e Cirurgia Endovascular (Sobrice) está trabalhando duro para incluir esses procedimentos para os pacientes

tratados através da rede pública também. Atualmente, apenas os pacientes com grande volume de sangramen-to podem ser tratados por ele na rede pública.

Interventional News: Qual foi a estratégia utiliza-da pela Sobrice?

Alexander Corvello: No mesmo mês da exclusão da embolização da artéria uterina pela ANS, nós agimos rapidamente em três caminhos diferentes. O primeiro passo foi desenvolver uma diretriz oficial em um curto período de tempo em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), que é o órgão oficial que represen-ta todas as especialidades médicas em nosso país, e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) para demonstrar que a emboli-zação uterina tinha evidência científica suficiente e não era um procedimento experimental como o protocolo da ANS havia afirmado. Foi realizada uma revisão da literatura e um novo protocolo em apenas três meses, através de trabalho árduo desenvolvido pela nossa socie-dade e com a colaboração da Sociedade de Intervenção Radiológica (SIR), em termos de apoio científico.

Também fizemos reuniões de curta duração e aulas ministradas para os principais líderes políticos de nosso país, em Brasília (DF), capital do Brasil, e também para a ANS e o Ministério da Saúde, onde expusemos


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a importância da embolização uterina para pacientes com miomas.

Finalmente, usamos os meios de comunicação brasileiros, como a televisão e o rádio, para permitir que o público em geral também pudesse ser informado sobre os fatos, e sua opinião fosse mobilizada através de entrevistas com pacientes tratados com a embolização.

Nossa abordagem tríade: científica, política e midiá-tica funcionou perfeitamente unida, e pudemos, em um curto espaço de tempo, reverter a situação de exclusão da embolização da artéria uterina da lista de procedi-mentos da ANS. Nós tivemos uma grande colaboração da Febrasgo, que sempre nos apoiou a cada passo dado.

Interventional News: Como a carta do SIR e o suporte da literatura ajudaram?

Alexander Corvello: Na verdade, o apoio do SIR tinha a força de uma sociedade bem organizada, séria, muito acadêmica. Isto em si, mas também em conjunto com as devidas referências bibliográficas foi muito importante para alcançar o resultado final: a reconsideração oficial da ANS da exclusão da emboli-zação uterina para miomas. Este apoio do SIR é um exemplo claro de que cada um de nós, como membros dos conselhos de associações de especialidades, deve-mos nos ajudar. Esta decisão fortaleceu a ideia para as

sociedades médicas de que o melhor argumento para um procedimento é um trabalho de pesquisa sério, científico e bem conduzido.

Interventional News: A medicina moderna preci-sa ser realmente multidisciplinar?

Alexander Corvello: A medicina moderna tem de ser verdadeiramente multidisciplinar. Não apenas para realizar os procedimentos, mas também em tudo o que rodeia as decisões médicas em suas vidas diárias. Se entendermos que, no final de tudo, o grande beneficiá-rio é o paciente, decisões coerentes irão surgir de forma quase espontânea. É o aspecto humano que tem de ser resgatado neste mundo moderno. E dentro destes preceitos, procedimentos minimamente invasivos terão sempre o seu lugar.

Entrevista publicada em março de 2012 para a revista Interventional News, editada pela BIBA Medi-cal, em Londres, Reino Unido. Mais informações: www.interventionalnews.com.

Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista e Cirurgia Endovascular (Sobrice)


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χ A Clínica UMDI Medicina Diagnóstica, com uni-dades em Mogi das Cruzes e Suzano (SP), sele-ciona médico(a) radiologista, com titulação, para atuar no setor de ultrassonografia. Pagamento por produção. Tratar com Danilo: (11) 4798-9992 ou [email protected].

Para anunciar, envie o nome completo e texto de no máximo 300 caracteres com espaço para o e-mail [email protected]. A publicação está sujeita à disponibilidade de espaço na página e obedece à data de solicitação e de confirmação pelo CBR. O conteúdo expresso nos anúncios é de responsabilidade dos anunciantes. Importante: A lista completa dos aparelhos roubados/furtados encontra-se no site www.cbr.org.br. Para solicitar publicação de comunicado de roubo/furto gratuitamente, utilize o contato acima. Informações com Fernanda da Silva: (11) 3372-4544. Ordem de publicação: α = primeiro mês; β = segundo mês; χ = terceiro mês.

Classificados

Oportunidades

χ Vende-se mamógrafo GE 700T com tubo novo e CR Konica Regius 190. Motivo: migração para DR. Tratar com Sandra (37) 3222-9200.

χ Vende-se ultrassom Kontron Medical (Grupo Esaote), modelo Imagic Agile (mesma interface do My Lab25), portátil, tela 25’, c/ Doppler colo-rido, harmônica, 3 transdutores (linear, convexo e endocavitário), e carrinho. Ano 2010, único dono. Tratar com Luciana: (79) 8124-0733 ou [email protected].

χ Vende-se mamógrafo Philips Mammo Diagnostic UM, trifásico, c/ bucky 18x24, 24x30, compressores, magnificação, modo automático, ampola original; reveladora Kodak X-Omat M35 c/ controle de ve-locidade para RX e Mamo; e RX da GE, c/ mesa flu-tuante, buck mural e ampola de 800 MA. Contato: (61) 8295-8888.

Roubos e Furtosα Roubado da Policlínica da PM de Itaboraí (RJ) US Sonoace X8 da Samsung Medison, série B17508300007276. Transdutores: endocavitário, série B13900012302607; linear, série B14914310028024; e convexo, série B11920000200031. Contatos: Dr. Carlos Roberto ou Eleila (21) 2635-2062 ou [email protected].

α Furtados em 04/09/2012 US Toshiba Aplio MX SSA-780A, série 99H1164149, e 5 transdutores: con-vexo, série FDA1162292; linear, série TDA1144187; endocavitário, série 99B1163994; setorial adulto, série TDA1142560; e convexo 4D, série AEB1142677. Local: Volta Redonda (RJ). Contato: [email protected].

χ Aparelho de Ultrassom furtado em 19/06/2012. Lo-cal: Londrina (PR) – Marca: Siemens – Modelo: Acuson X300 Premium Edition – Número de série: 312422 – Contato: [email protected].

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ter� a-feira, 16 de outubro de 2012 16:55:22

cbr receberá denúncias de irregularidades e encaminhará ao cfm · 2017-08-14 · novembro 2012 -...

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