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1 1 ABC da SEGURANÇA PÚBLICA CORREIO BRIGADIANO DEPARTAMENTO de CURSOS CBF/PM 2021-22 CURSO TECNÓLOGO SUPERIOR EM ATIVIDADES DE POLÍCIA MILITAR LÍNGUA PORTUGUESA E-book 1 FONOLOGIA Prof. ELEISA Mathias TREINE ENQUANTO ELES SE DIVERTEM ESTUDE ENQUANTO ELES DORMEM E VIVA O QUE ELES SONHAM

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1 1

b ABC da SEGURANÇA PÚBLICA

CORREIO BRIGADIANO DEPARTAMENTO de CURSOS

CBF/PM 2021-22 CURSO TECNÓLOGO SUPERIOR

EM ATIVIDADES DE POLÍCIA MILITAR

LÍNGUA PORTUGUESA E-book 1

FONOLOGIA Prof. ELEISA Mathias

TREINE ENQUANTO ELES SE DIVERTEM

ESTUDE ENQUANTO ELES DORMEM

E VIVA O QUE ELES SONHAM

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CURSO DE LÍNGUA PORTUGUESA

Antes de adentrarmos aos conteúdos gramaticais propriamente ditos, é necessário observarmos

como eles aparecem nos editais. Vejamos o último edital da banca FUNDATEC para o concurso da

Brigada Militar, em 2017, consta o seguinte conteúdo programático:

“Análise global do texto. Ortografia. Relações entre fonemas e grafias. Acentuação

gráfica. Morfologia: estrutura e formação de palavras. Classes de palavras e seu

emprego. Flexões: gênero, número e grau do substantivo e adjetivo. Sintaxe:

processos de coordenação e subordinação. Equivalência e transformação de

estruturas. Discurso direto e indireto. Concordância nominal e verbal. Regência

verbal e nominal. Crase. Pontuação. Interpretação de textos: variedade de textos e

adequação de linguagem. Estruturação do texto e dos parágrafos. Informações

literais e inferências. Estruturação do texto: recursos de coesão. Significação

contextual de palavras e expressões”.

Se observarmos bancas e concursos anteriores, os conteúdos não foram alterados, com a exceção

do Acordo Ortográfico, que passou a ser válido a partir de 2016, por essa razão, estruturaremos nossas

aulas a partir do apresentado nesse edital.

AULA 1 – Introdução. Breve histórico da língua portuguesa e acordos ortográficos.

Relações entre fonemas e grafias. Ortografia.

a) Breve História da Língua Portuguesa

A língua portuguesa origina-se na Península Ibérica, após a sua latinização, em 218 a.C.

Em 409 d.C. ocorre a invasão germânica, com novas línguas que misturaram-se ao latim. Posteriormente,

em 711 d.C., aconteceu a invasão muçulmana que trouxe consigo a língua árabe, cujos resquícios

percebemos até os dias de hoje em palavras como alface, por exemplo. Porém, nenhuma dessas línguas

conseguiu efetivamente estabelecer-se naquele local, apenas misturaram-se aos dialetos latinos já

existentes.

Com a expulsão dos árabes, no século XI, o galego-português passou a ser falado e escrito

na Lusitânia, onde hoje é Portugal. Com o passar do tempo, o galego e o português diferenciaram-se a

tal ponto que se tornaram línguas distintas. No século XVI a obra de Camões, Os Lusíadas, torna-se o

marco de Literatura mundial e da língua portuguesa, hoje chamada de clássica.

No Brasil, após a colonização, surgiu a Língua Geral, uma mistura de Tupi com

Português, mas em 1758 ela foi proibida pelo Marquês de Pombal, que decretou ser a Língua Portuguesa

a oficial das colônias.

Nos últimos anos, ocorreram alguns acordos ortográficos visando padronizar a escrita da

Língua Portuguesa. Destacam-se o acordo Luso-brasileiro de 1943, a Lei 5.765, de 18 de dezembro de

1971 e o Novo Acordo Ortográfico de 1990 entre os países de língua portuguesa, válido no Brasil a partir

de 1º de janeiro de 2008 em conjunto com a antiga ortografia, e a partir de janeiro de 2016, efetivamente,

como única regra ortográfica.

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Atente-se para as principais mudanças que ocorreram com esse acordo:

O alfabeto passou a ter 26 letras.

Acentuação de palavras:

- ditongos paroxítonos perderam o acento;

- hiatos paroxítonos que vem depois de ditongos perderam o acento;

- acento diferencial deixou de existir (exceto pôr e pôde)

- acento circunflexo deixou de existir nas formas ôo e êem.

O trema deixou de existir, mas mantém-se a pronúncia das palavras (exceção: nomes

próprios e palavras estrangeiras).

O uso do hífen reduziu-se. Mantém-se nos casos em que a segunda palavra inicia-se com

“h” ou se a primeira termina com uma vogal e a seguinte inicia-se com a mesma vogal.

b) Fonologia

A fonologia é a parte da gramática que estuda os fonemas de uma língua. E o que é fonema?

É a unidade de som que estabelece a diferença de significado entre as palavras, por exemplo: bola e

cola, a mudança de sentido é provocada pela substituição do fonema /b/ pelo fonema /c/.

É importante observar de imediato que fonema refere-se ao som que é produzido. Não

confundir, portanto, com letra (também chamada de grafema), que é a representação desse som.

Como não há uma correspondência exata entre o número de fonemas e o número de letras, há

fonemas que serão representados por mais de uma letra (s – z), ou letras que representarão mais de

um fonema (x).

Os fonemas são classificados em:

Vogais.

Consoantes.

Semivogais.

As palavras apresentam unidades intermediárias: as sílabas, então, quando se pronuncia um

fonema ou grupo de fonemas em uma só emissão de voz, pronuncia-se uma sílaba.

A base para uma sílaba é a vogal. Não há sílaba sem vogal. Para verificarmos o número de sílabas

de uma palavra, portanto, basta vermos quantas vogais há. As palavras classificam-se quanto ao número

de sílabas em:

Monossílabas: uma sílaba – sol, dor.

Dissílabas: duas sílabas – ca-sa, li-vre.

Trissílabas: três sílabas – ca-ne-ta, Bri-ga-da.

Polissílabas: quatro ou mais sílabas – bra-si-lei-ro, fe-liz-men-te.

Para constar: recebe o nome de sílaba livre a que termina com vogal; e sílaba travada a que

termina com consoante. A sílaba tônica de cada palavra é aquela pronunciada com maior intensidade, ela

pode ou não receber acento gráfico. As demais sílabas de uma palavra são chamadas átonas.

Para nos organizarmos:

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Acento tônico: acento da fala. Não há, necessariamente, sinal gráfico.

Acento gráfico: sinal utilizado em algumas palavras para indicar a sílaba tônica.

Além da escrita, há conceitos referentes à pronúncia das palavras que devem ser observados, é o

caso da ortoépia (ou ortoepia) e da prosódia.

A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Por exemplo: advogado em vez de advogado.

O erro de ortoépia é chamado de cacoépia.

Já a prosódia trata da acentuação tônica das palavras, ou seja, da sílaba tônica correta. Por

exemplo, condor em vez de condor. O erro de prosódia é chamado de silabada.

CONCEITOS IMPORTANTES:

Encontros vocálicos: Agrupamento de vogais ou de vogais e semivogais sem consoante intermediária.

São classificados em:

Ditongo: encontro de vogal e semivogal. Pertencem a mesma sílaba.

Crescentes: semivogal + vogal.

Decrescentes: vogal + semivogal.

Orais: quando a vogal é oral.

Nasais: quando a vogal é nasal.

Tritongo: Encontro de semivogal, vogal e semivogal. Podem ser orais e nasais.

Hiato: Encontro de duas vogais sem consoante intermediária. Cada vogal pertence a uma sílaba.

Encontros consonantais: grupos formados por mais de uma consoante sem vogal intermediária.

Perfeitos: Pertencem à mesma sílaba. A segunda consoante geralmente é “l” ou “r”.

Imperfeitos: As consoantes pertencem a sílabas diferentes.

Dígrafos: Também chamado digrama, é o encontro de duas letras que representam um único fonema.

Podem ser:

Consonantais: ch, lh, nh, rr, sc, sç, ss, xc, gu, qu.

Vocálicos: am, na, em, em, im, in, om, on, um, um.

ATENÇÃO: Não confundir dígrafo nasal com ditongo nasal. Os dígrafos encontram-se no interior das

palavras e representam apenas um som: tampa (tãpa), os ditongos estão, em geral, no final da palavra

e representam dois fonemas: amaram.

c) Ortografia.

É o sistema oficial pelo qual se representa a escrita em uma língua. Na Língua portuguesa, o alfabeto

possui 26 letras (a partir do Novo Acordo Ortográfico). São elas:

a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z – minúsculas. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z - maiúsculas

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Observações:

As letras k, w e y são usadas em abreviaturas, símbolos, em nomes estrangeiros e palavras

estrangeiras de uso internacional.

Além das letras, há o uso de notações lexicais: acentos gráficos, til, cedilha, apóstrofo e hífen.

Orientações ortográficas:

Uso do H:

Essa letra não representa fonema, mas altera os fonemas das letras L, N e C, formando, com elas,

dígrafos. Em algumas palavras ela aparece em razão da etimologia da palavra. Por tradição, o nome do

Estado Bahia é escrito com h, porém, não os seus derivados: baiano.

Emprego do S:

Depois de ditongos.

Nas seguintes correlações: nd – ns = pretender – pretensão; pel – puls = repelir – repulsão.

Nos adjetivos terminados em –oso (abundância) e –ense (origem).

Nos sufixos –ês, -esa, -isa (nobreza, origem, profissão).

Nas palavras terminadas em –ese e –ose.

Nas formas dos verbos pôs e querer.

Emprego do Z:

Nos sufixos -ez e –eza (substantivos abstratos femininos a partir de adjetivos) – insensato

– insensatez.

No sufixo –izar (verbos a partir de substantivos ou adjetivos) – hospital – hospitalizar.

Emprego do dígrafo SS:

Nas seguintes correlações: ced – cess; gred – gress; prim – press; tir – ssão.

Emprego do Ç:

Em palavras de origem árabe, tupi ou africanas.

Na correlação –ter – tenção.

Nos substantivos terminados em –ção correspondentes a verbos: formar – formação.

Emprego do SC:

Esse dígrafo é empregado unicamente por razões etimológicas. Por exemplo, nascer vem do

latim nascere.

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Emprego do X:

Depois de ditongo.

Depois da sílaba inicial en.

Depois da sílaba inicial me.

Em palavras de origem tupi ou africana.

Emprego do G:

Nas palavras terminadas em –ágio, égio, ígio, ógio, úgio.

Nos substantivos terminados em –gem.

Em geral, depois de A inicial.

OBSERVAÇÃO: Há, em português, palavras que podem ser grafadas de duas formas, sendo que ambas

são consideradas corretas, elas são chamadas de formas variantes. Por exemplo: aluguel – aluguer.

Além disso, há os parônimos, palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados

diferentes (comprimento, cumprimento) e os homônimos, palavras que possuem a mesma pronúncia

ou grafia, mas significados diferentes (sela, cela).

d) Análise de prova – FUNDATEC

Educação pode (mesmo) aplacar a violência

Por Valéria Bretas

1 Destinar mais recursos à educação é o caminho certo para a redução da taxa de homicídios:

2 é o que diz a análise do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA) divulgada

3 recentemente, _________, para cada 1% a mais de jovens entre 15 e 17 anos nas escolas, há

4 uma diminuição de 2% na taxa de pessoas assassinadas nos municípios brasileiros. “Segundo as

5 nossas estimativas, a probabilidade de um indivíduo com até sete anos de estudo ser

6 assassinado, no Brasil, é 15,9 vezes maior de outro indivíduo que tenha ingressado na

7 universidade, o que mostra que a educação é um verdadeiro escudo contra os homicídios no

8 Brasil”, afirma o responsável pelo estudo, Daniel Cerqueira, doutor pela PUC-Rio e técnico de

9 Planejamento e Pesquisa do IPEA.

10 De acordo com o pesquisador, há teorias e evidências empíricas internacionais que mostram

11 que o impulso ao crime não é uma constante na vida do indivíduo, mas segue um ciclo que se

12 inicia aos 13 anos, atinge um ápice entre 18 e 20 anos e termina aos 30 anos. “No Brasil, além

13 da questão da juventude, os indivíduos que sofrem e que cometem homicídio têm baixa

14 escolaridade (não completaram sequer o ensino fundamental) e são moradores das periferias ou

15 de comunidades pobres nas grandes cidades. São jovens _______ infância foi marcada por um

16 aprendizado de violência doméstica e, fora de casa, aprenderam na pele que os direitos de

17 cidadania são para poucos. Eles enxergam no crime aquilo que dificilmente conseguiriam de outra

18 forma: Bens materiais, respeito e status social”, diz Cerqueira. Para ele, a melhora na qualidade

19 dos serviços educacionais pode evitar que estudantes já matriculados abandonem a escola. Por

20 consequência, isso reduz a necessidade de o jovem se envolver em crimes, já que, com muitas

21 portas fechadas – na família, no convívio social, na escola e no mercado de trabalho –, a única

22 porta aberta será o mercado do crime, com a possibilidade de retornos financeiros e simbólicos

23 rápidos.

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24 No entanto, apesar de o Brasil ser uma das nações que mais direcionam recursos para a

25 educação, o país ainda patina quando se leva em conta o gasto por aluno da educação básica. De

26 acordo com o relatório 2015 da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico

27 (OCDE), o Brasil gastou cerca de 3,4 mil dólares anuais por aluno da rede de educação básica.

28 Enquanto isso, a média global ultrapassa os 9,3 mil dólares por estudante dos anos iniciais. O

29 técnico de Planejamento e Pesquisa do IPEA explica que o gasto público com educação básica,

30 por aluno, é equivalente a 1/4 do valor investido no ensino superior em nosso país. “Ou seja, o

31 Estado brasileiro gasta muito com educação, mas não é para o ensino básico e não é para os

32 pobres”, diz Cerqueira. Além disso, segundo ele, o que o país faz, hoje, é oferecer uma escola

33 (pública) que não motiva, não estimula e não conquista as mentes e os corações dos jovens.

34 “São verdadeiras linhas de produção, que procuram incutir na memória das crianças e jovens um

35 incrível conjunto de informações enciclopédicas, que não dizem nada e não reconhecem suas

36 trajetórias individuais e sociais”, diz o especialista.

37 Na visão de Cerqueira, é importante que se diga que a escola convencional, ainda que seja

38 totalmente reformulada e aprimorada, não atingirá um determinado grupo de jovens. Afinal, são

39 indivíduos que já trilharam outra trajetória, apartada desse ambiente escolar tradicional. “São

40 jovens que tiveram problemas comportamentais e socioemocionais na primeira infância, que

41 terminaram, inclusive, enveredando no caminho das transgressões e dos crimes. Para esses

42 jovens, ..................... modelos alternativos”, sentencia o especialista.

Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em:

https://exame.abril.com.br/brasil/educacao-pode-mesmo-aplacar-a-violencia-veja-como/

QUESTÃO 03 – Considere as seguintes informações sobre o texto lido:

I. O estudioso do assunto apresenta uma espécie de perfil do jovem brasileiro

envolvido em violência: os jovens que cometem assassinatos, tanto quanto os que

são assassinados, compõem uma parcela populacional com poucos anos de estudo.

II. Quanto maior o tempo de permanência na escola, ainda segundo o estudioso, mais se reduz a

possibilidade de um jovem ser assassinado ou virar um assassino.

III. O Brasil realiza investimentos em educação; entretanto, os benefícios pouco alcançam o contingente

de população mais pobre e, consequentemente, mais carente de tais recursos.

IV. O pesquisador defende que se ofereça um modelo de educação conservador e rígido a fim de retirar

os jovens do caminho das transgressões e crimes.

Quais delas estão de acordo com texto?

A) Apenas I e III.

B) Apenas II e III.

C) Apenas II e IV.

D) Apenas I, II e III.

E) I, II, III e IV

QUESTÃO 06 – Assinale a alternativa em que aparecem palavras, todas retiradas do texto, que têm o

mesmo número de letras e de fonemas.

A) homicídios – pesquisa.

B) sequer – ensino.

C) corações – técnico.

D) assassinado – linhas.

E) probabilidade – taxa.

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QUESTÃO 10 – Considere os seguintes fragmentos retirados do texto:

o país ainda patina;

uma escola (pública) que não motiva, não estimula e não conquista as mentes e os corações dos jovens.

O sentido seria preservado se os termos sublinhados, no contexto dado, fossem substituídos,

respectivamente, por:

A) desliza – domina.

B) vacila – encanta.

C) escorrega – derrota.

D) flutua – cativa.

E) resvala – vence.

Outras bancas:

OMINI - 2021) Assinale a alternativa que corresponde, respectivamente, às classificações CORRETAS

das junções entre as letras em destaque nos termos do excerto a seguir: Todo mundo quer ver um filho

sempre com um prato cheio de legumes e verduras e, pelo menos a maioria, sabe que uma alimentação

correta nos primeiros anos da vida é fundamental para que ele se torne um adulto saudável.

a) Encontro consonantal – encontro consonantal – dígrafo consonantal.

b) Encontro consonantal – dígrafo consonantal – encontro consonantal.

c) Dígrafo consonantal – encontro consonantal – dígrafo consonantal.

d) Dígrafo consonantal – dígrafo consonantal – encontro consonantal.

IBID - 2021) Assinale “C” ou “E”, conforme estejam, respectivamente, certas ou erradas, as seguintes

afirmativas.

( ) Em “E todos vivem essas bem-aventuranças circundados de amigos maravilhosos, afetuosos, alegres,

festeiros e sempre presentes, como aparece nas fotografias postadas.”, os vocábulos destacados possuem,

respectivamente, a seguinte divisão silábica: a – fe – tu – o – sos e fes – tei – ros.

( ) No trecho “Numa dessas noites de fossa e curtição...”, o vocábulo destacado possui o mesmo número

de letras e fonemas.

( ) Na oração “...pois a razão nos repete que a significação de nossa existência...”, o termo destacado

possui um encontro consonantal (-gn) que é inseparável em uma divisão silábica.

( ) No trecho “...porque não deveríamos nos queixar disso...”, o encontro vocálico (-ei) é classificado

como um ditongo crescente.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta obtida no sentido de cima para baixo.

A) C – C – E – C

B) C – E – E – E

C) E – C – C – C

D) E – E – C – E

AOCP 2021) Examine o enunciado presente no texto I: “19 milhões passam fome no Brasil”

Considerando os aspectos fonéticos e fonológicos de tal enunciado, informe se é verdadeiro V ou falso F

o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.

( ) Em “milhões”, há o uso de “lh” em uma mesma sílaba – um caso de encontro consonantal.

( ) Há, no termo “milhões”, um ditongo decrescente em “ões”.

( ) Em “passam”, há seis letras e respectivos seis fonemas.

( ) O uso de “ss”, no vocábulo “passam”, corresponde a um dígrafo.

( ) No substantivo “Brasil”, o encontro das consoantes “b” e “r” configura um encontro consonantal.

(A) F – F – F – V – V.

(B) F – V – V – V – F.

(C) F – V – F – V – V.

(D) V – V – F – F – V.

(E) V - F – V – F – V.

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AULA 2 – Translineação – Uso do hífen – Acentuação – Os porquês

Continuamos nossas aulas de português, ainda pensando no conteúdo ortografia. Nesta aula

vamos nos ater aos aspectos de translineação, ou seja, separação de sílabas, e uso do hífen, aspecto que

normalmente causa confusão após a Nova Reforma Ortográfica, além das regras de acentuação. Em

seguida, iniciaremos o conteúdo que trata da estrutura e dos processos de formação de palavras na

Língua Portuguesa.

a) Translineação

Uma questão que ocasionalmente aparece é a separação de sílabas. Por essa razão, devemos

observar algumas regras:

Não se separam ditongos e tritongos.

Os dígrafos rr, ss, sc, sç,e xc ficam em sílabas separadas (Os demais dígrafos não).

Não se separam encontros consonantais perfeitos (consoante + l ou r). Observar exceções.

Encontros consonantais no início da palavra não devem ser separados.

Separam-se os hiatos.

b) Hífen

O hífen é utilizado na ligação de palavras compostas, para ligar pronomes ao verbo e na

separação de sílabas. Destes usos, o que normalmente apresenta maiores dúvidas é o primeiro. O Novo

Acordo Ortográfico apresenta os casos em que ele deve ser usado.

1. Hífen nos compostos:

Nas palavras formadas por justaposição cujos elementos formam uma unidade semântica.

Em nomes iniciados pelos adjetivos grã, grão, ou por forma verbal, ou ligados por artigo.

Espécies botânicas e zoológicas.

Bem e mal quando a palavra seguinte inicia-se com vogal ou h.

Compostos com: além, aquém, recém e sem.

Em palavras que ocasionalmente se combinam em encadeamento vocabulares.

2. Prefixos e sufixos:

Nas palavras de origem tupi-guarani, adjetivos, que terminam por açu, guaçu e mirim.

Prefixos: ante, anti, auto, circum, co, contra, entre, extra, hiper, infra, intra, pan, semi,

sobre, sub, super, supra, ultra quando o segundo elementos começar por h ou quando o

prefixo termina com a mesma vogal com que se inicia o segundo elemento.

Observação:

Se o prefixo terminar em vogal e o segundo elemento começar com r ou s, duplica-se essa

letra.

Com prefixos des e in, o segundo elemento começado com h perde essa letra e não se usa

hífen.

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c) Acentuação gráfica

Antes de analisarmos as regras de acentuação, é necessário lembrarmos que na aula um falamos

sobre a sílaba tônica, aquela que é pronunciada de forma mais forte na palavra. De acordo com a posição

dessa sílaba a palavra pode ser classificada em:

Oxítona – última sílaba da palavra é a tônica.

Paroxítona – penúltima sílaba da palavra é a tônica.

Proparoxítona – antepenúltima sílaba da palavra é a tônica.

1. Regras de acentuação gráfica:

Proparoxítonos – todas são acentuadas.

Paroxítonos: normalmente não são acentuadas, mas acentuam-se as terminadas em:

→ -i(is), -us

→ -ã(ãs), -ão (ãos)

→ -um (uns)

→ -on (ons)

→ ditongo oral, seguido ou não de s.

→ -r, -x, -n, -l

→ -ps

Oxítonos: acentuam-se as terminadas em –a, -e, -o, -em , seguidas ou não de s.

Ditongos: Os de pronúncia aberta recebem acento quando em palavras oxítonas ou

monossilábicas.

Hiatos: as vogais i e u recebem acento quando em sozinhas ou com a letra s.

Formas verbais:

→ Verbos ter e vir recebem acento circunflexo na terceira pessoa do plural.

→ Derivados de ter e vir recebem acento agudo na Terceira pessoa do singular e

circunflexo na Terceira pessoa do plural.

Acento grave: só é usado para indicar crase, que será estudada mais adiante.

Acento diferencial: Só ocorre em dois casos: pôde (pretérito perfeito) para diferenciar de

pode (presente) e pôr (verbo) para diferenciar de por (preposição).

d) E os porquês?

Há quatro grafias possíveis:

Por quê – no fim de período.

Por que – nas interrogativas (diretas e indiretas) e quando equivale a “por qual” ou “motivo pelo

qual”.

Porque – conjunção, equivale a “por esta razão”.

Porquê – substantivo, equivale a “o motivo”, “a causa”.

e) Como aparece nos exames

Para responder a questão abaixo, releia o texto da aula 1.

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FUNDATEC 2017) QUESTÃO 09 – Assinale a alternativa em que uma das palavras difere das outras

duas em relação à regra que determina a acentuação gráfica.

A) há – já – têm.

B) doméstica – empíricas – pública.

C) municípios – indivíduo – média.

D) trajetórias – infância – convívio.

E) dólares – rápidos – básica.

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo.

Saúde na ponta dos dedos (Valentina Leite)

1. O uso de aplicativos para tablets e celulares é uma realidade do mundo atual. E quando o 2. assunto é saúde não poderia ser diferente. Há uma infinidade de programas voltados aos mais 3. diversos fins. 4. Um bom exemplo é o brasileiro Virtual Check Up, que, com o apoio do Ministério da Saúde 5. e de outras instituições de renome internacional, transmite gratuitamente aos usuários dados 6. ................ relativos a exames que devem ser feitos, assim como indicações de vacinas. Seu 7. sistema funciona de acordo com a idade, o sexo e outras informações do paciente. 8. A médica dermatologista Tatiana Gabbi, da Universidade de São Paulo (USP), considera 9. esse aplicativo um aliado dos médicos. “O Virtual Check Up é uma ferramenta desenvolvida por 10. médicos clínicos que atuam em um hospital universitário dos Estados Unidos e visa auxiliar outros 11. médicos __ solicitarem, de acordo com o perfil do paciente que estiver diante deles, exames de 12. check up”, explica. 13. Gabbi ressalta que, para determinar a confiabilidade de um aplicativo voltado __ saúde, é 14. necessário avaliar como ele foi desenvolvido. “É preciso saber quem esteve envolvido no projeto 15. e quais são seus reais objetivos ao fazê-lo – geralmente essas informações estão disponíveis 16. junto com o aplicativo”, comenta a médica. “No geral, há consulta de especialistas para o seu 17. desenvolvimento.” 18. Observados esses pontos, a médica dermatologista apoia o uso de aplicativos por seus 19. pacientes. “Esses aplicativos disseminam informações importantes de saúde e não devem ser 20. tratados como uma ameaça”, afirma. “Pode ocorrer de algumas dessas informações estarem 21. erradas, mas isso também acontece com livros e até artigos científicos publicados; com aplicativos 22. não é diferente”, completa. 23. Outro aplicativo que Gabbi considera uma boa ferramenta para uso da população é o 24. FotoSkin, gratuito e desenvolvido na Espanha. Ele auxilia na prevenção do câncer de pele, 25. divulgando informações sobre pintas ou manchas suspeitas que podem aparecer no corpo (por 26. exemplo, sinais que mudam de tamanho e de cor). Além disso, o sistema ajuda na identificação 27. desse tipo de mancha por meio de fotos da pele do usuário, para que ele possa posteriormente 28. procurar o dermatologista. 29. Não é de hoje que o acesso ___ novas tecnologias está mudando a relação entre médicos e 30. pacientes. A maior disponibilidade de informações tem levado a uma postura mais ativa dos 31. doentes e a um diálogo mais embasado sobre os diagnósticos, acompanhados pela preocupação 32. compreensível de que o papel do médico seja relegado. 33. Nesse contexto, os aplicativos de saúde também não são unanimidade entre profissionais 34. da área. O dermatologista Dolival Lobão, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), por exemplo, é 35. contra o seu uso. “O exame clínico da pele visando diagnosticar câncer ou qualquer outra 36. ............... é um ato médico; portanto, cabe somente a um profissional realizá-lo”, enfatiza ele 37. sobre o emprego do FotoSkin. 38. Muitos aplicativos, no entanto, pretendem ser parceiros dos médicos. É o caso do PA Kids, 39. desenvolvido no Brasil e destinado __ auxiliar pediatras no diagnóstico de hipertensão infantil, 40. problema que cresce atualmente. Por meio da .............. de informações como sexo, idade, altura e

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41. valor da pressão arterial, o sistema aponta qual o estágio de hipertensão da criança ou 42. adolescente. Além disso, em função dos níveis de pressão arterial do paciente, o aplicativo – que é 43. pago – indica atividades que ele pode ou não realizar. 44. Segundo o cardiologista pediátrico Gustavo Foronda, do Hospital Israelita Albert Einstein, 45. em São Paulo, o PA Kids pode se tornar um aliado, mas deve ser usado com cautela. “Com o 46. aumento na taxa de obesidade infantil, o diagnóstico de hipertensão pediátrica tem crescido”, 47. comenta. “O aplicativo alerta para situações de risco de saúde e, por isso, é muito bem-vindo 48. quando não substitui o acompanhamento médico”, conclui. 49. E você, usa algum aplicativo para ajudar a cuidar da sua saúde?

http://cienciahoje.uol.com.br/blogues/bussola/2015/05/saude-na-ponta-dos-

dedos/?searchterm=Sa%C3%BAde%20na%20ponta%20dos%20dedos – Adaptação

As próximas questões são referentes ao texto acima, de uma prova da FUNDATEC de 2020.

QUESTÃO 02 – De acordo com as regras de ortografia e o contexto de ocorrência, as lacunas pontilhadas das

linhas 06, 36 e 40 ficam, correta e respectivamente, preenchidas por:

A) atualisados – dermatoze – inserção

B) atualizados – dermatose – inserssão

C) atualizados – dermatose – inserção

D) atualisados – dermatose – inserção

E) atualizados – dermatoze – inserção

QUESTÃO 05 – Analise as seguintes assertivas sobre palavras do texto, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se

falsas.

( ) O vocábulo ‘aplicativos’ (l.01) possui encontro consonantal.

( ) ‘dermatologista’ (l. 08) não possui o mesmo número de letras e de fonemas.

( ) A palavra ‘ferramenta’ (l. 23) tem 10 letras e 8 fonemas.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

A) V – V – V.

B) V – V – F.

C) F – V – V.

D) F – F – F.

E) V – F – V.

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As questões a seguir também são da banca FUNDATEC, concursos de 2020, porém, de outras provas:

FUNDATEC 2020) Considerando a correta ortografia dos vocábulos em Língua Portuguesa, assinale a

alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 16 (e...periências),

18 (tra...) e 21 (vi...ibilizada).

A) x – z – s

B) x – s – s

C) x – s – z

D) s – z – z

E) s – z – s

FUNDATEC 2020) Na linha 05, a expressão “por que” foi grafada separada e sem acento (Quando

pergunto aos coordenadores sobre por que a escola recebe estagiários...). Assinale a alternativa na qual a

grafia da expressão esteja INCORRETA.

A) Por que não me enviaste a encomenda?

B) Não entendi o porquê da briga.

C) Ela me explicou porque havia feito aquilo.

D) Você não vem? Por quê?

E) Não estudo mais porque não preciso.

FUNDATEC 2020) Segundo o Acordo Ortográfico vigente, a palavra coformadoras” (l. 27 - ... porque as

instituições acreditam que são coformadoras entre si e formadoras dos estagiários.) deve ser grafada sem

o emprego do hífen. Assinale a alternativa na qual o hífen tenha sido INCORRETAMENTE omitido.

A) Sobrenatural.

B) Extrajudicial.

C) Antirrugas.

D) Predeterminar.

E) Subrregião.

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REFERÊNCIAS

ABAURRE, Maria Luiza M. et ali. Português: Contexto, interlocução e sentido. São Paulo. Moderna.

BECHARA, Evanildo, Gramática Escolar de Língua Portuguesa. 2 ed. Ampliada e atualizada pelo Novo

Acordo Ortográfico. Ri de Janeiro, Nova Fronteira, 2010

TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. 6 ed. São Paulo, Scipione, 2011

https://www.soportugues.com.br/secoes/portuguesHistoria.php (Último acesso, 30/08/2021)

http://www.portaldalinguaportuguesa.org/acordo.php (Último acesso, 30/08/2021)

http://publicacoes.fundatec.com.br/home/portal/concursos/provas/0429.001_Tec._Pericias_NM_POS-

PRELO.PDF (último acesso: 30/08/2021)

file:///C:/Users/usuario/Downloads/olhonavaga%20E2%80%A2%20PROVA%20%E2%80%A2%20OMINI

%20%E2%80%A2%20Prefeitura%20Municipal%20de%20Miguel%C3%B3polis%20%E2%80%A2%20Enge

nheiro%20Civil.pdf (último acesso: 30/08/2021)