causas da evasÃo nos cursos de graduaÇÃo da …
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i
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:
POLÍTICAS E GESTÃO INSTITUCIONAL
CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
IRINEU MANOEL DE SOUZA
Florianópolis, 1999
ii
CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE
FEDERAL DE SANTA CATARINA
DISSERTAÇÃO apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Administração da Universidade
Federal de Santa Catarina como requisito parcial à
obtenção do título de Mestre em Administração.
Orientador: Prof. Dr. Nelson Colossi
Florianópolis, dezembro de 1999
iii
CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Irineu Manoel de Souza
Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção de título de Mestre em Administração
(Área de concentração: Políticas e Gestão Institucional) e aprovada, em sua forma final pelo
Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.
____________________________________________
Prof. Nelson Colossi, Dr.
Coordenador
Apresentada à Comissão Examinadora, integrada pelos professores:
____________________________________________
Prof. Nelson Colossi, Dr.
Orientador
____________________________________________
Prof. Teodoro Rogério Vahl, Dr.
Membro
____________________________________________
Prof. Luiz César dos Reis Salvador, Msc.
Membro
iv
“O estado brasileiro não se revelou, ainda,
capaz de democratizar o ensino, estando
distante da organização de uma educação
pública democrática de âmbito nacional”.
Dermeval Saviani
v
AGRADECIMENTOS:
Meus sinceros agradecimentos àqueles que, de alguma maneira, contribuíram com a
presente dissertação.
Desejo agradecer especialmente:
A toda minha família;
Aos servidores do Departamento de Administração Escolar;
Aos servidores do Departamento de Recursos Humanos;
Ao Prof. Nelson Colossi, pela orientação e incentivo desde o início do curso até a
conclusão da presente dissertação;
Ao Prof. Teodoro Rogério Vahl, que também acompanhou a elaboração do presente
trabalho;
Ao Prof. Luiz César dos Reis Salvador, pela orientação estatística;
Aos colegas Ivo Coutinho e Maria Aparecida Bilck, pela ajuda na pesquisa de campo;
Ao estudante do Curso de Ciências da Computação Carlos Edmundo, pela digitação e
editoração da presente dissertação;
À Profa. Clarmi Régis, pela “revisão” da presente dissertação;
À Universidade Federal de Santa Catarina.
vi
SUMÁRIO
RESUMO ................................................................................................................................... x
ABSTRACT ............................................................................................................................ xii
1. INTRODUÇÃO ..................................................................... Erro! Indicador não definido.
1.1. Justificativa e Relevância Do Estudo ...................................................................................................... 3
1.2. Abrangência e Limitações do Estudo ...................................................................................................... 4
1.3. Objetivos da Pesquisa .............................................................................................................................. 5
1.4. Definição do Problema ............................................................................................................................ 5
1.5. Estrutura do Trabalho .............................................................................................................................. 6
2. REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................................... 8
2.1. Origens das Universidades ...................................................................................................................... 8
2.1.1. A Universidade no Brasil...................................................................... ........................................... 9
2.2. Papel da Universidade ........................................................................................................................... 10
2.3. Avaliação Institucional .......................................................................................................................... 14
2.4. O Fenômeno da Evasão ......................................................................................................................... 15
2.4.1. Possíveis Causas da Evasão.................................................................. ......................................... 20
2.4.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais .............................................................................................. 26
2.4.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos ........................................................................................... 29
2.4.1.3. Fatores de Ordem Pessoal .......................................................................................................... 31
3. CAMPO DE ESTUDO DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
CATARINA - UFSC ............................................................................................................... 33
4. METODOLOGIA ............................................................................................................ 38
4.1. Justificativa Pela Escolha da Organização ............................................................................................. 38
4.2. Justificativa Pela Escolha dos Participantes .......................................................................................... 38
4.2.1. Identificação da Amostra............................................................................ ......................................... 44
4.3. Caracterização do Período de Realização da Pesquisa de Campo ......................................................... 45
4.3.1. Etapas da Pesquisa de Campo............................................................... ......................................... 45
4.4. Perguntas de Pesquisa ............................................................................................................................ 45
4.5. Configuração dos Instrumentos de Coleta de Conteúdos ...................................................................... 46
4.6. Estruturação da Análise dos Conteúdos................................................................................................. 47
vii
4.7. Definição de Termos ............................................................................................................................. 47
5. IDENTIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO
DA UFSC ................................................................................................................................. 50
5.1. Análise dos Índices de Evasão em Relação aos Índices Candidato/Vagas no Vestibular ..................... 54
5.2. Análise do Fenômeno da Evasão em Relação aos Índices de Aproveitamento (desempenho acadêmico)
dos alunos evadidos ........................................................................................................................................... 54
6. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS CAUSAS DA EVASÃO ............................... 56
6.1. Causas de Evasão nos Cursos de Graduação da UFSC ......................................................................... 56
6.1.1. Causas Que Contribuíram Totalmente ou Muito Para a Evasão Nos Cursos de Graduação da
UFSC.................................................................................................................... .......................................... 57
6.1.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais .............................................................................................. 58
6.1.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos ........................................................................................... 58
6.1.1.3. Fatores de Ordem Pessoal .......................................................................................................... 59
6.1.1.4. Área de Ciências Biológicas e da Saúde .................................................................................... 59
6.1.1.4.1. Fatores Acadêmico Institucionais .................................................................................... 61
6.1.1.4.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos .................................................................................. 62
6.1.1.4.3. Fatores de Ordem Pessoal ................................................................................................ 62
6.1.1.5. Área de Ciências Físicas e Tecnológicas ................................................................................... 64
6.1.1.5.1. Fatores Acadêmico Institucionais .................................................................................... 65
6.1.1.5.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos .................................................................................. 66
6.1.1.5.3 Fatores de Ordem Pessoal ................................................................................................. 66
6.1.1.6. Área de Ciências Humanas e Artes ............................................................................................ 68
6.1.1.6.1. Fatores Acadêmico Institucionais .................................................................................... 69
6.1.1.6.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos .................................................................................. 70
6.1.1.6.3. Fatores de Ordem Pessoal ................................................................................................ 70
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................... 71
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 76
viii
LISTA DE TABELAS
TABELA I – ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE .............................................................. 83
TABELA II – ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS ........................................................... 84
TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES ....................................................................... 86
TABELA IV – TOTAIS DO UNIVERSO DA PESQUISA .............................................................................. 89
TABELA V - EVASÃO (geração pesquisada -70/1 A 90/2) ............................................................................. 90
TABELA VI – ÍNDICE DE EVASÃO EM RELAÇÃO AOS ÍNDICES CANDIDATO/VAGA NO
VESTIBULAR (período de 1986 a 1994) ................................................................................................... 92
TABELA VII - DESEMPENHO ACADÊMICO DOS ALUNOS EVADIDOS (1970-1990) ........................ 92
TABELA VIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA – RELATÓRIO GERAL ................................................................................................. 93
TABELA IX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA – FATORES ACADÊMICO INSTITUCIONAIS ......................................................... 94
TABELA X - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA – FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS ..................................................... 94
TABELA XI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 95
TABELA XII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 96
TABELA XIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 97
TABELA XIV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 97
TABELA XV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 98
TABELA XVI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 99
TABELA XVII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
ix
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 100
TABELA XVIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 100
TABELA XIX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 101
TABELA XX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 102
TABELA XXI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 103
TABELA XXII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 103
TABELA XXIII CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE
FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 104
TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR (Período de 1986 a 1994)
..................................................................................................................................................................... 105
TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS EVADIDOS .................... 108
TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS ....................................... 113
TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS .......................................... 118
TABELA XXVIII - RELATÓRIO GERAL – CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFSC ............................ 122
TABELA XXIX - ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE: ................................................... 126
TABELA XXX - ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS .................................................... 130
TABELA XXXI - ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES ................................................................ 134
x
RESUMO
A presente pesquisa teve como finalidade identificar os índices de evasão nos Cursos de
Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, bem como as principais causas desse
fenômeno. A opção pelo tema da pesquisa justifica-se pelo fato de os estudos sobre a evasão
oferecerem subsídios importantes para a avaliação e para o planejamento das Universidades.
O trabalho de investigação da evasão nos Cursos de Graduação da UFSC compreendeu dois
estudos: no primeiro, buscou-se identificar os índices de evasão analisando sua relação com
os índices candidato/vaga no Concurso Vestibular e com o desempenho acadêmico dos alunos
evadidos. Os dados merecedores de atenção apontados pela pesquisa, dizem respeito ao
significativo índice de evasão em determinados cursos. Verificou-se que, nos cursos de
Administração, Biblioteconomia , Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências
Econômicas, Ciências Sociais, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção Civil,
Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Química,
Engenharia Sanitária, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras – Português, Letras –
Francês, Letras – Inglês, Letras- Italiano, Matemática, Pedagogia e Química, o índice de
evasão ultrapassou 50%. Isto significa que mais da metade dos cursos oferecidos pela UFSC
apresentam uma evasão superior a 50%. No segundo estudo, que compreende a pesquisa de
campo, realizada através de questionários aplicados aos alunos evadidos nos anos de 1996 e
1997, foram identificadas as causas de evasão. A pesquisa mostra que as principais causas de
evasão nos Cursos de Graduação da UFSC são: necessidade de trabalhar - 45%; mudança de
interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional – 43%; por ter sido aprovado em outro
vestibular – 32%; dificuldades econômico-financeiras – 31%; insatisfação com o curso –
29%; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho – 27%; falta de perspectiva de
xi
trabalho após a conclusão do curso – 24%; erro na tomada de decisão quanto a escolha do
curso – 23%; baixos salários pagos aos graduados no curso – 22%; dificuldade em realizar
estágios remunerados durante o curso – 22%; falta de concentração da grade de horário num
único turno – 21% e falta de reconhecimento da profissão pela sociedade – 21%. Sintetizando,
objetivou-se, com a presente pesquisa, identificar os cursos que apresentam maiores índices
de evasão, a correlação da evasão com o desempenho acadêmico dos alunos e com a demanda
candidato/vaga no Concurso Vestibular, bem como identificar as principais causas de evasão
nos Cursos de Graduação da UFSC. Os estudos permitem o conhecimento do fenômeno da
evasão nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, sugerindo
possíveis mudanças em sua estrutura e funcionamento.
Palavra Chave: Evasão; Instituições Universitárias; Administração Universitária.
xii
ABSTRACT
The present study aimed to identify the evasion indexes of the under-graduation courses of the
Federal University of Santa Catarina and the causes of such phenomenon. This theme was
chosen due to the fact that studies on evasion offer important elements to evaluate and plan
the courses offered by universities. The investigation research on evasion in under-graduation
courses of UFSC was composed of two studies. The first one aimed to identify the indexes of
evasion, analyzing its relation with the indexes candidate/vacancy in the Entrance Exam –
Vestibular – and the academic performance of the evaded students. The collected data are
related to the significant evasion index in some of the courses offered by UFSC. It was
verified that in the courses of Management, Librarianship, Biologic Sciences, Food
Engineering, Accounting, Economic Sciences, Social Sciences, Civil Production Engineering,
Electric Production Engineering, Mechanic Production Engineering, Chemical Engineering,
Sanitary Engineering, Philosophy, Physics, Geography, History, Languages: Portuguese,
English, French, Italian, Mathematics, Education, and Chemistry the evasion index was over
50%. It means that more than half of the courses offered by UFSC present an evasion index
over 50%.In the second study, that comprehended the field survey, done through
questionnaires answered by evaded students in the years of 1996 and 1997, the causes of
evasion were identified. The study shows that the main causes of evasion in the under-
graduation courses of UFSC are: necessity to work – 45%; interest change, life option and/or
professional indecision – 43%; approval in other entrance exams – 32%; financial-economic
difficulties – 31%; dissatisfaction with the course – 29%; lack of value of the certificate in the
market – 27%; small perspective of a job opportunity – 24%; wrong course choice – 23%;
xiii
low salaries – 22%; difficulty in doing paid training programs during the course – 22%;
classes offered in more than one period of the day – 21% and non-recognition importance of
the course by society – 21%. Summarizing, the present study aimed to identify the courses
that present high evasion indexes, the correlation of the evasion with the academic
performances of the students and the demand candidate/vacancy in the Entrance Exam –
Vestibular, as well as to identify the main causes of evasion in under-graduation courses of
UFSC. The studies identified the evasion phenomenon in under-graduation courses of the
University of Santa Catarina and suggest some possible changes in their structure and
functioning.
1
1. INTRODUÇÃO
A evasão no Ensino Superior no Brasil é uma problemática cada vez mais evidente,
mas tem sido pouco pesquisada, apesar de sua importância. O estudo dos índices e das causas
da evasão é uma abundante fonte de dados que não tem se configurado como objeto de
interesse para realização de pesquisas relevante.
A evasão é um tema polêmico, principalmente nas universidades públicas, onde a
procura pelos cursos superiores tem crescido significativamente nos últimos anos.
Paradoxalmente, constata-se que vários alunos, após cursar algumas fases na
universidade, abandonam o curso, transferem-se para outro curso ou para outra universidade.
É de grande relevância para as universidades conhecerem os motivos que levam esses
jovens a evadirem-se de seus cursos após terem feito um grande esforço para obterem a tão
sonhada classificação no concurso vestibular.
Na presente pesquisa, foi realizado levantamento das principais causas da evasão nos
Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC estudando os fatores
acadêmico-institucionais, fatores sócio-político-econômicos e fatores de Ordem Pessoal.
Nos fatores acadêmico-institucionais foram observadas as deficiências institucionais,
por exemplo, as deficiências de infra-estrutura física, infra-administrativa e de ordem
acadêmico (deficiências curriculares e as limitações dos servidores docentes e técnico-
administrativos).
Nos fatores sócio-político-econômicos observou-se as causas relacionadas com a
conjuntura do país, como, mercado de trabalho, desemprego, a questão financeira e outras
2
situações econômicas que dificultam a continuidade dos estudos de muitos jovens brasileiros.
Nos fatores de ordem pessoal estudou-se as causas individuais, que escapam ao
controle da Instituição. Entre essas causas estão as referentes à vocação do aluno e problemas
de ordem pessoal.
No contexto deste trabalho, evasão é entendida como a saída do aluno do curso em
que se encontrava matriculado, antes de concluí-lo.
A evasão é na realidade um dos maiores problemas que afetam os cursos de
graduação. A insatisfação dos alunos nos cursos de graduação culminando com a evasão deve
ser uma preocupação permanente dos pesquisadores e administradores universitários. Esse
fenômeno é penoso tanto para o aluno quanto para a universidade e conseqüentemente para a
sociedade.
É muito grande o custo social da evasão. Num país pobre como o Brasil é lamentável a
ocorrência dessas perdas discentes. Por mais que se tente contornar o problema
reaproveitando as vagas decorrentes da evasão com transferências e outras modalidades de
matrícula, dada a complexidade da administração acadêmica, não se consegue recuperar o
custo do aluno evadido.
A descontinuidade nos estudos é um problema que afeta a educação em todos os níveis
escolares e todos os tipos de instituições educacionais, com conseqüências penosas tanto para
o aluno quanto para o poder público.
Alguns cursos de graduação da UFSC apresentam índices de evasão alarmantes,
principalmente os cursos de licenciaturas, refletindo alguma deficiência do sistema
educacional brasileiro.
Este trabalho tem como objeto de pesquisa a evasão dos alunos nos cursos de
graduação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com vistas a identifica e
3
analisar as causas do problema, para propor alternativas de solução visando elevar o número
de estudantes que concluam seus cursos.
A preocupação principal da pesquisa será identificar os índices de evasão nos cursos
de graduação da UFSC e descobrir as reais causas da evasão, para propor alternativas de
solução visando elevar o número de estudantes que concluam seus cursos.
1.1. Justificativa e Relevância Do Estudo
A opção pelo tema de pesquisa EVASÃO justifica-se por considerar que o estudo em
questão é essencial para o país, para as universidades brasileiras e consequentemente, para a
UFSC.
Como tema de pesquisa, a EVASÃO tem sido foco de relativamente poucos trabalhos
acadêmicos. Neste sentido, considera-se que o estudo da EVASÃO é pertinente, uma vez que
poderá vir a contribuir para a identificação de suas reais causas e para a apresentação de
propostas alternativas para a minimização do fenômeno.
Pretende-se, também, compartilhar os resultados desta pesquisa com os dirigentes e
pesquisadores envolvidos nos programas de avaliação das Universidades Brasileiras e
especificamente com o Programa de Avaliação da UFSC – PAIUFSC, no sentido de oferecer-
lhes elementos de contribuição.
O fenômeno EVASÃO no ensino fundamental e no ensino médio, bem como nos
Cursos de Graduação, tem preocupado educadores e dirigentes de Instituições Públicas e
Privadas envolvidas com o processo educacional brasileiro. No ensino superior, a EVASÃO
tem sido pouco estudada, em virtude das características do sistema universitário.
4
Os cursos de graduação da UFSC, principalmente os cursos de licenciaturas, a
exemplo das demais universidades brasileiras, apresentam elevados índices de EVASÃO.
Justifica-se, portanto, a presente pesquisa que busca identificar os reais índices e as
possíveis causas da EVASÃO nos cursos de graduação da UFSC. Este, pois, será .o tema
central do trabalho.
A presente pesquisa foi desenvolvida a partir dos dados constantes do Sistema de
Administração Acadêmica da UFSC. Os dados levantados referem-se ao período
compreendido entre o primeiro semestre de 1970 ao segundo semestre de 1997.
Por outro lado, cumpre destacar o inedetismo da presente pesquisa, que implicou na
definição de uma metodologia própria para identificar a evasão e pesquisar suas causas, nos
cursos de graduação.
Esta dissertação oferece subsídios à Universidade Federal de Santa Catarina e às
demais universidades brasileiras, com o objetivo de oportunizar melhor conhecimento de sua
realidade. Espera-se, ainda, que sirva para que a comunidade na qual se insere a UFSC reflita
sobre o fenômeno evasão.
1.2. Abrangência e Limitações do Estudo
A presente pesquisa refere-se à identificação dos índices e às possíveis causas da
evasão dos cursos de graduação da UFSC.
A pesquisa de campo refere-se aos evadidos no primeiro e segundo semestres de 1996
e primeiro e segundo semestres de 1997.
5
1.3. Objetivos da Pesquisa
GERAIS
A partir das considerações apresentadas na introdução, esta pesquisa tem como
objetivo geral identificar os índices e as possíveis causas da evasão nos cursos de graduação
da Universidade Federal de Santa Catarina.
ESPECÍFICOS
Através dos objetivos específicos, pretende-se:
a) identificar os índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC;
b) conhecer o desempenho acadêmico dos alunos evadidos;
c) identificar o tempo de permanência na UFSC dos alunos formados e evadidos;
d) investigar as principais causas que levaram os alunos a evadirem-se dos cursos
de graduação da UFSC.
1.4. Definição do Problema
Considerando-se os elevados índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC, o
problema de pesquisa deste estudo pode ser assim sintetizado:
“Quais os índices e as causas predominantes de evasão nos cursos de graduação da
UFSC?”
6
1.5. Estrutura do Trabalho
O presente trabalho é composto por sete capítulos, assim distribuídos:
O capítulo 1 apresenta uma breve introdução com uma visão geral do tema trabalhado,
bem como o problema de pesquisa a ser investigado, o objetivo geral e os específicos a serem
atingidos, a justificativa teórico-prática da pesquisa e o delineamento e perspectiva da
pesquisa;
O capítulo 2 compreende a revisão da literatura especializada sobre o tema,
considerada relevante para auxiliar o estudo do problema de pesquisa. Inicialmente, são
abordados a origem e o papel da universidade. Em seguida, trata da avaliação institucional nas
universidades e do fenômeno da evasão, ressaltando suas concepções e seu impacto nas
universidades;
O capítulo 3 apresenta um breve histórico e algumas considerações estruturais da
Universidade Federal de Santa Catarina, campo de estudo da pesquisa.
O capítulo 4 relata a metodologia utilizada na coleta e análise dos conteúdos,
contemplando, também, a justificativa pela escolha da organização e dos participantes , o
período de realização da pesquisa, as perguntas da pesquisa, a configuração dos instrumentos
de coleta de conteúdos e a estruturação da análise de conteúdo;
O capítulo 5 relata os índices de evasão nos Cursos de Graduação da UFSC,
analisando-os em relação aos índices candidato/vaga no vestibular, bem como em relação aos
índices de aproveitamento (desempenho acadêmico).
O capítulo 6 apresenta a análise e a interpretação das causas da evasão. É analisada a
evasão nos cursos de graduação da UFSC, destacando as principais causas deste fenômeno;
No capítulo 7, conclusões, é feita uma análise dos índices e das causas da evasão com
7
base na literatura pesquisada. Apresenta as conclusões da pesquisa, levantando várias
questões para aprofundar os estudos referentes à presente temática.
8
2. REVISÃO DA LITERATURA
Neste capítulo apresenta-se uma revisão da literatura especializada sobre os temas
relacionados à evasão: Origem das Universidades, Papel das Universidades, Avaliação
Institucional e Concepções sobre o fenômeno evasão, considerados relevantes para o
desenvolvimento da presente dissertação.
2.1. Origens das Universidades
Neste tópico é apresentada uma perspectiva histórica da origem das universidades,
contextualizando a universidade brasileira.
O Ensino Superior nasceu na Antigüidade Clássica, no Ocidente, principalmente na
Grécia e em Roma, por volta do século V. Naquela época os discípulos se reuniam em torno
de um mestre para obterem conhecimentos. As escolas consideradas de alto nível na época
formavam especialistas em Medicina, Filosofia, Retórica e Direito.
As primeiras Universidades nasceram no final da Idade Média: Bolonha (1088); Paris
(1150); Oxford/Cambridge (século XII); Pádua (1222); Nápoles (1224); Toulouse (1229);
Orleans/Praga (século XIII); Pisa (1343); Cracóvia (1364); Viena (1365);Heidelberg (1385);
Efurt (1397); Colônia (1388), traduzindo uma reação espontânea, provocada pela
incapacidade histórica de as Escolas Catedrais e Monásticas fornecerem uma concepção
orgânica articulada sobre o então emergente fenômeno de crescimento das cidades. (SILVA,
et al., 1991, p.31).
9
No século XIX, com a industrialização, a Universidade Medieval dá lugar a novas
concepções de universidade:
. Universidade Francesa - ensino profissional uniforme, confiado a um corpo organizado ,
tendo como finalidade a estabilidade política do Estado. Napoleão foi seu autor principal;
. Universidade Alemã - unidade da pesquisa e do ensino no centro do universo das ciências,
tendo como finalidade a aspiração da humanidade à verdade. Seu idealizador foi K. Jaspers;
.Universidade Inglesa - educação geral e liberal no meio do saber universal. A finalidade
desse modelo é a aspiração do indivíduo ao saber. J.H. Newman foi seu autor principal. O
modelo inglês é a terceira concepção de universidade, considerando a ordem de surgimento.
Este modelo, idealizado por John Henry Newman, concebe a universidade como meio de
educação para uma elite. Newman defendia nas conferências de que participava que a
universidade é um lugar de ensino do saber universal. Isto implica que seu objetivo é mais do
que o seu avanço, antes de tudo, a difusão e a extensão do saber. A finalidade da universidade
é a aspiração do indivíduo ao saber. Os princípios de organização são: uma pedagogia de
desenvolvimento intelectual e internato e “tutors”.
.Universidade Americana - simbiose da pesquisa e do ensino a serviço da imaginação
criadora, tendo como finalidade a aspiração da sociedade ao progresso;
.Universidade Soviética - um instrumento funcional de formação profissional e política. A
finalidade desse modelo era a edificação da sociedade comunista. (JANNE, 1981, PP.29-40).
2.1.1. A Universidade no Brasil
A primeira escola superior brasileira foi criada em 1808: a Escola de Cirurgia e
Medicina da Bahia. Somente em 1920, foi criada a primeira Universidade brasileira: a
10
Universidade do Rio de Janeiro, inspirada no modelo francês.
O sistema educacional brasileiro passou por várias transformações conjunturais
decorrentes das diversas reformas, quais sejam: Reforma Rivadávia (1911); Reforma
Carlos Maximiliano ( 1915); Reforma Rocha Vaz (1925); Reforma Francisco Campos
(1931); 1a. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1961), culminando com a
Reforma Universitária de 1968 e a 2a. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação
(1996).
É importante ressaltar que cada reforma procurava manter alguns elementos básicos da
estrutura anterior, não ocorrendo, assim, uma ruptura completa com o modelo vigente,
excetuando-se a Reforma Universitária de 1968, que rompeu a estrutura acadêmica de
Universidade concebida nos moldes existentes, desde a criação das primeiras escolas
superiores no Brasil.
2.2. Papel da Universidade
Pesquisando a universidade através da história, verifica-se que ela atua junto às forças
vivas da sociedade e é reconhecida como pólo de elaboração crítica e difusão do saber.
O papel da Universidade é atender às exigências do desenvolvimento do país e aos
anseios da sociedade. Para que isso ocorra, a universidade precisa de autonomia, avaliação e
indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A universidade é produtora de
conhecimento universal e compete com a Igreja e com o Estado. As Universidades se
comunicam umas com as outras, independentemente das fronteiras políticas e se constituem
como comunidades internacionais. As grandes Universidades sempre atraíram estudantes e
professores de todas as partes. A universidade visa à internacionalização do conhecimento.
11
JANNE (1981, PP. 35-36) salienta que as universidades francesas, alemãs e inglesas
não pararam de se adaptar, ou pelo menos, de tentar adaptar-se a exigências novas resultantes
do desenvolvimento das ciências e das técnicas, da modificação da sociedade, notadamente no
que concerne à competência dos executivos e dos especialistas, e da demanda social crescente
dos jovens que querem ter acesso à Universidade.
ANÍSIO TEIXEIRA (1976, p. 236) considera a universidade um centro de saber
destinado a aumentar o conhecimento humano, um noviciado de cultura capaz de alargar a
mente e amadurecer a imaginação dos jovens para a aventura do conhecimento, uma escola de
formação de profissionais e o instrumento mais amplo e mais profundo de elaboração e
transmissão da cultura comum brasileira.
DARCI RIBEIRO ( 1969, p.35) afirma que a Universidade, mediante o exercício de
seu papel específico dentro do ensino superior, contribui para o preenchimento dos requisitos
de perpetuação ou alteração da sociedade global.
De fato, a Universidade interfere nos destinos da sociedade, pois forma profissionais
de alto nível tecnológico para os quadros dirigentes do município, do estado, da nação, com
aguda consciência da realidade social, política econômica e cultural. Com efeito, interage com
a sociedade, que a gera e sustenta. GILBERTO DE MACEDO em seu livro “A Universidade
Dialética” (1987) afirma que, se se meditar sobre o panorama do mundo atual, constatar-se-á
a grandeza da função e a responsabilidade da Universidade contemporânea. Nestes últimos
cem anos em que a humanidade se transformou mais que nos últimos séculos anteriores, é
preciso pensar-se mais e mais na universidade para dirigir a complexa vida social que o
próprio homem criou, em permanente mutação. Afirma o referido autor que a Universidade
deve ser formativa e criativa. As contradições do mundo moderno, com o avanço incessante
da ciência e o progresso técnico, quiçá imprevisível, exigem homens não apenas formados ou
12
informados, mas capazes de se adaptarem a essas mutações e, mais do que isso, assumirem o
controle das mesmas. A universidade tem como papel formar homens que vão dirigir o
progresso social. A idéia da universidade está indissoluvelmente unida à idéia de
desenvolvimento. Não pode haver desenvolvimento sem pessoal de nível universitário.
CRISTÓVÃO BUARQUE, em seu artigo “A Universidade nos anos 90: Perspectivas
e Compromissos” (1991), imagina a Universidade do Futuro. Uma universidade diferente em
todos os aspectos:
. A Formação Abrangente - todos serão alunos da universidade. Toda a população disporá dos
serviços que o saber universitário cria. A universidade receberá saber criado em todas as
partes, por todas as pessoas, e servirá como elemento de intercâmbio para todas as demais.
. A Formação Integrada - os cursos universitários formarão as pessoas para liberá-las e não
para aprisioná-las em uma profissão. Os profissionais receberão formação em todas as áreas
do saber, com uma visão global, onde a especialização não está separada da formação
humanista, sobretudo ética.
.A Formação Permanente - o diploma será abolido porque ninguém se sentirá formado e
porque o saber não será indicado por documento, nem tratado como latifúndio.
A formação será permanente para todos os participantes.
.O Espaço Aberto - a universidade passará a estar em todo lugar. Todos terão acesso aos
novos instrumentos e as novas linguagens permitirão o contato direto entre todos os que
participam do processo educacional.
A Estrutura Livre - os Departamentos terão que ser substituídos por Organizações informais.
Os grupos de participantes serão reunidos em função de interesses do momento.
.A Administração Espontânea - o intercâmbio direto entre os participantes passará a ser o
principal instrumento de gerência das atividades.
13
.A Universidade em Mutação - a rede universitária será ampliada até as bases mais distantes
em outros planetas, ocorrendo, assim, a evolução para novas formas de saber e de aprender,
sem a prisão a uma única velha lógica.
As constatações e as reflexões até aqui trazidas apontam para a gama de papéis que
cabem à UNIVERSIDADE, destacando a importância da pesquisa. Todas as demais
atividades da universidade tomarão significado só na medida em que concorram para
proporcionar a pesquisa. Cabe à universidade a elaboração de consciência crítica e produção e
transmissão de conhecimentos; o afloramento da consciência crítica sobre as urgências da
humanidade em geral e da sociedade em particular, dentro das quais está inserida. Ela se faz
pela formação e desenvolvimento de inteligências, criativas e produtivas, geradoras de novos
conhecimentos e de soluções tecnológicas para a humanidade. Ela se traduz, como construtora
da comunidade científica, voltada para o bem-estar da sociedade e da humanidade.
A universidade deve refletir a realidade. Deve estar atenta para os desafios da
realidade para poder estudá-los, pois a universidade é o lugar do cultivo do espírito, do saber e
onde se desenvolvem as mais altas formas da cultura e da reflexão. As constatações e
reflexões apontam para a importância de um esforço maciço das universidades, de se
avaliarem, justamente para revelarem seus importantes papéis na sociedade. É de fundamental
importância que todas as universidades do mundo coloquem suas melhores inteligências a
serviço do pensar sobre o futuro da espécie e do planeta. Apesar de todas as crises, a
universidade foi a instituição que mais contribuiu para a construção do Brasil. Contribuiu
mais que a indústria e que as instituições financeiras públicas e privadas. O papel da
universidade num mundo de transformação é entender esse novo mundo, formulando
propostas e ajudando na construção do futuro, é a aproximação com o povo; é conviver com
as associações, sindicatos e com o setor privado. É também conviver não somente com os
14
países do Primeiro Mundo mas também com as universidades do Terceiro Mundo.
2.3. Avaliação Institucional
Para AMORIM (1991), o tema Avaliação Institucional intensificou uma série de
discussões a respeito do significado da questão qualidade do trabalho intelectual de produção
acadêmica.
SOBRINHO (1994) argumentou que pensarmos a universidade como projeto é não
entendê-la como instituição pronta e acabada. Para ele, a universidade real se constrói nas
contradições, projeta-se no conjunto de situações que lhe são oferecidas e que ajuda a compor,
conforme suas condições, sua vontades e escolhas políticas.
BUARQUE (1988) acredita que, nas últimas décadas, mais do que em outros períodos
de nossa história, a universidade vem passando por momentos de degradação da qualidade de
sua produção. Esse descrédito manifesta-se de forma contundente pela crise vivenciada pela
ciência e pela perda de credibilidade institucional da universidade.
A qualidade, então, é colocada como um crédito importante no contexto institucional
da avaliação da universidade, exigência que não provém apenas da comunidade científica que
sustenta o rigor da ciência, mas também de toda a sociedade.
Para FREITAS (1998), no ensino superior, a avaliação vem sendo utilizada em
amplitude, perspectivas e terminologias que se definem a partir do objeto de estudo, como por
exemplo, a avaliação de desempenho (docente e discente), a avaliação emancipatória e a
avaliação institucional.
MEYER JR. (1993:18) define Avaliação Institucional como “um instrumento de
gestão necessário para se mensurar os esforços da organização, sua qualidade, utilidade e
relevância”.
15
A Avaliação Institucional é, portanto, indispensável para a elevação da qualidade do
ensino, da pesquisa e da extensão das Universidades. Esse processo possibilita às
Universidades diminuir algumas das disfunções resultantes de sua própria natureza como
organização complexa em que o planejamento é dificultado e a hierarquia é indefinida.
Com efeito, apesar das dificuldades operacionais, a Avaliação Institucional é
fundamental para uma visão fiel das universidades e correção das disfunções, principalmente
algumas causadas pelo corporativismo e pelo academicismo. Contudo é importante ressaltar a
necessidade da construção de um modelo de Avaliação Institucional que atenda às
especificidades da Universidade.
Concluindo, observa-se que a Avaliação Institucional é um processo de
acompanhamento das atividades acadêmico-administrativas e tem como objetivo a elevação
da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, visando ao atendimento dos reais
interesses da sociedade.
2.4. O Fenômeno da Evasão
Neste tópico são apresentadas as concepções de evasão, ressaltando algumas de suas
definições segundo os principais estudiosos do assunto.
A evasão é uma das deficiências do sistema educacional brasileiro. São poucas, no
entanto, as pesquisas no Brasil sobre o fenômeno. De qualquer maneira, a preocupação dos
estudiosos é descobrir as principais causas da evasão, para proporem alternativas de solução
visando elevar o número de estudantes que concluam seus cursos.
O fenômeno evasão preocupa as instituições universitárias do Brasil e do mundo. Sua
16
complexidade e abrangência vem sendo, nos últimos anos, objeto de estudos e análises pelos
pesquisadores do mundo inteiro.
Nos Estados Unidos e na Europa há uma grande preocupação com a evasão.
A pesquisadora LATIESA (1992) estudou a evasão nas universidades européias e
norte-americanas no período de 1960 a 1986. O estudo apontou que os melhores rendimentos
do sistema universitário são apresentados pela Finlândia, Alemanha, Holanda e Suíça,
enquanto os piores resultados se verificam nos Estados Unidos, Áustria, França e Espanha.
Nos EUA, as taxas de evasão estão em torno de 50%, como acontece em média nas
universidades brasileiras.
O Professor LAURO GUESSER, do Departamento de Filosofia da Universidade
Federal de Santa Catarina (GUESSER, 1984), elaborou uma pesquisa no período de 1977 a
1982 e identificou um índice de evasão nos Cursos de graduação da UFSC em torno de 46%,
ou seja, constatou que, de cada 100 alunos, 46 não concluem os cursos em que ingressaram.
A pesquisa do Professor GUESSER não esclarece os motivos que levaram esses
alunos a desistir de freqüentar a universidade. Contudo ressalta que o significado da perda é
estarrecedor, pois, em termos de orçamento, resulta em perda de recursos públicos. Isso
acarreta prejuízos tanto para Universidade, como para a Sociedade.
Para SANTOS (1986, p. 29), “as universidades públicas e gratuitas devem ter um forte
compromisso social. Têm que estar engajadas no processo de desenvolvimento global da
sociedade que as mantém. Têm que estar voltadas para objetivos que impliquem a formação
de recursos humanos; o exercício da investigação científica e tecnológica; a valorização da
cultura e das artes. Mas não é possível prosseguir escondendo a realidade. A Universidade
tem suas mazelas internas. Uma delas, que reputamos gravíssima, refere-se às perdas
discentes.”
17
No período de 1992 a 1994, os estudos sobre evasão foram intensificados, através do
Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras – PAIUB, criado pelo Ministério da
Educação. Com a mudança de governo, em 1995, o PAIUB perdeu força e o tema evasão
passou a não ser mais prioritário para o Ministério da Educação, inibindo as pesquisas sobre o
fenômeno pelos pesquisadores brasileiros.
A comissão especial, criada pelo MEC em 1994, para estudar a evasão nos cursos de
graduação em instituições de ensino superior, após quase 2 (dois) anos de trabalho, encerrou
suas atividades sem cumprir a principal finalidade para a qual havia sido criada: pesquisar as
causas da evasão nos Cursos de Graduação. Contudo, a citada Comissão elaborou um
relatório, mencionando os “Prováveis fatores determinantes do desempenho da graduação: a)
Fatores referentes a características individuais do estudante: relativos à habilidade de
estudo; relacionados à personalidade; decorrentes da formação escolar anterior; vinculados à
escolha precoce da profissão; relacionados à dificuldades pessoais de adaptação à vida
universitária; decorrentes da incompatibilidade entre a vida acadêmica e as exigências do
mundo do trabalho; decorrentes do desencanto ou da desmotivação dos alunos com cursos
escolhidos em segunda ou terceira opção; decorrentes de dificuldades na relação ensino-
aprendizagem, traduzidas em reprovações constantes ou na baixa freqüência às aulas;
decorrentes da desinformação a respeito da natureza dos cursos; decorrente da descoberta de
novos interesses que levam à realização de novo vestibular; b) Fatores Internos às
Instituições: peculiares a questões acadêmicas: currículos desatualizados, alongados; rígida
cadeia de pré-requisitos, além da falta de clareza sobre o próprio projeto pedagógico do curso;
relacionados a questões didático-pedagógicas, por exemplo, critérios impróprios de avaliação
do desempenho discente; relacionados à falta de formação pedagógica ou ao desinteresse do
docente; vinculados à ausência ou ao pequeno número de programas institucionais para o
18
estudante, como Iniciação Científica, Monitoria, programas PET (Programa Especial de
Treinamento), etc.; decorrentes da cultura institucional de desvalorização da docência na
graduação; decorrentes de insuficiente estrutura de apoio ao ensino de graduação (laboratórios
de ensino, equipamentos de informática, etc.); inexistência de um sistema público nacional
que viabilize a racionalização da utilização das vagas, afastando a possibilidade da matrícula
em duas universidades; c) Fatores externos às instituições: relativos ao mercado de trabalho;
relacionados ao reconhecimento social da carreira escolhida; afetos à qualidade da escola de
primeiro e segundo grau; vinculados a conjunturas econômicas específicas; relacionados à
desvalorização da profissão, por exemplo, o „caso‟ das Licenciaturas; vinculados a
dificuldades financeiras do estudante; relacionados às dificuldades de atualizar-se a
universidade frente aos avanços tecnológicos, econômicos e sociais da contemporaneidade;
relacionados à ausência de políticas governamentais consistentes e continuadas, voltadas ao
ensino de graduação” (Avaliação, 1996).
A Comissão encerrou os trabalhos apresentando as seguintes propostas de
encaminhamento: “a) Para continuidade dos estudos: Entendemos que a pesquisa sobre
diplomação e evasão, apesar de ter avançado de forma substantiva, inclusive estabelecendo
uma metodologia única, adotada pelas instituições participantes, ainda pode ser
aprofundada e complementada. Para tanto, propomos as seguintes ações: identificar
comparativamente os percentuais de diplomação e evasão nos cursos diurnos e noturnos;
aplicar a metodologia a gerações incompletas com objetivo de identificar tendências mais
recentes de diplomação e evasão; relacionar os percentuais de diplomação e evasão dos
respectivos cursos ao nível sócio-econômico dos candidatos ao Concurso Vestibular; realizar
pesquisas com egressos para aferir seu grau de satisfação com a formação profissional
recebida; realizar pesquisas com evadidos, buscando identificar as razões que os levam a
19
abandonar o curso superior; comparar os índices de diplomação e evasão nos cursos
superiores das universidades públicas e privadas brasileiras com os de outras instituições
internacionais, objetivando compreender tanto as especificidades do caso brasileiro, quanto as
questões comuns ao ensino superior a nível internacional. b) Para melhoria dos índices de
desempenho: As instituições de ensino superior que já identificaram as tendências de
diplomação e evasão em seus cursos podem, de imediato, desenvolver ações para melhorar
seu desempenho, quando necessário. Nesse sentido, sugerimos, dentre outras, as seguintes
medidas: flexibilizar os currículos dos cursos e redimensioná-los em termos de menor carga
horária; oferecer atividades de apoio pedagógico a estudantes com dificuldades de
desempenho; melhorar a formação pedagógica do docente universitário; adotar políticas
institucionais que valorizem o ensino de graduação, tais como: destinação de recursos
orçamentários exclusivamente para a graduação; estabelecimento de sistema de bolsas para a
atividade de ensino; implantação de linha de crédito para projeto de pesquisa ou de melhoria
pedagógica em ensino; direcionar recursos orçamentários para reequipamento e manutenção
de laboratórios e bibliotecas; valorização da atuação dos docentes nos cursos de graduação;
estabelecer mecanismos de apoio psicopedagógico ao estudante; criar ou ampliar programas
de bolsas acadêmicas; elaborar projetos de aprimoramento dos cursos; ampliar programas de
convênios para estágios dos estudantes junto a empresas, escolas, etc; desenvolver programas
de cultura e lazer nas instituições universitárias; ação pedagógica organizada em disciplinas
com altas taxas de reprovação; produção de material de divulgação junto aos estudantes de
ensino médio, a respeito do perfil dos cursos e das possibilidades de profissionalização a eles
vinculadas; definição de um sistema público – legislação e registros acadêmicos – que impeça
a duplicidade de inserção dos alunos em cursos oferecidos pelas instituições públicas;
atualização dos currículos dos cursos e criação de novos cursos que respondam às mudanças
20
sociais contemporâneas – urbanas, culturais, artísticas, tecnológicas, organizacionais, etc,
contemplando por igual o desenvolvimento do cidadão e do profissional;” (Avaliação, 1996).
2.4.1. Possíveis Causas da Evasão
A complexidade do fenômeno da evasão torna difícil precisar as reais causas que
afastam os jovens dos bancos escolares.
PAREDES (1994) adverte que:
“1 – O fenômeno da evasão é maior do que a percepção que dele se tem;
2 – Os dirigentes universitários subavaliam o fenômeno e indicam causas nem sempre
relevantes;
3 – A subavaliação do fenômeno produz decisões inadequadas e até contrárias à maior
produtividade do sistema universitário” (p. 18).
As causas da evasão podem ser internas, externas e aquelas relacionadas ao aluno.
As causas internas são aquelas referentes aos recursos humanos, a aspectos didático-
pedagógicos e à infra-estrutura. Já as causas externas são aquelas referentes a aspectos sócio-
político-econômicos e as causas relacionadas ao aluno são aquelas referentes à vocação e a
outros problemas de ordem pessoal.
De acordo com ANDERSON (1987), existe um padrão de forças externas e internas
que levam ao sucesso e à persistência ou falha ou fadiga do estudante e podem ser descritas
como: “Forças Externas: Pais que valorizam o ensino superior e reivindicam sua importância;
Colegas de grupos sócio-econômicos semelhantes que têm os mesmos objetivos e valorizam
o ensino superior; Valores culturais que enfatizam o aprendizado, alcance intelectual e
educação superior; Informação a respeito das oportunidades oferecidas na faculdade – auxílio
21
financeiro, programas de estudo, e oportunidade para o desenvolvimento intelectual e pessoal
na faculdade em geral e nas específicas; Professores e conselheiros que expressam a confiança
no potencial do aluno e ao seu sucesso na faculdade; Informações sobre os benefícios que
examinam os caminhos da educação que irão auxiliar o aluno a afirmar e alcançar seus
objetivos pessoais; Exposição de ex-alunos que servirão como modelo para os seguintes.
Forças Internas: Habilidades acadêmicas que tornam possível a admissão e realização na
faculdade; Motivação para o sucesso e persistência nas tarefas acadêmicas; Interesse em
conseguir uma educação de nível superior que promova o desenvolvimento pessoal e
intelectual; Operações na carreira – necessidade acadêmica; Prazer no aprendizado levando à
satisfação pessoal e intelectual; Autoconfiança para ajustar-se à experiência da faculdade e
desafios no aprendizado; Valores que reconhecem a importância do ensino superior;
Identificação com pessoal graduado que possa servir de modelos positivos” (p. 45-48).
O referido autor afirma ainda que algumas das forças que agem contra a permanência
e a realização do estudante são: a) procedimentos institucionais de rotina (registro,
matrículas); b) seleção dos cursos apropriados; c) leitura, análise e realização dos testes; d)
pesquisa em bibliotecas e material acadêmico escrito dentro de padrões e das exigências do
professor; e) atuação em laboratórios, estudos e atividades extra-classe – demonstração de
habilidades e motivação. Outros obstáculos podem ser citados (como forças negativas
internas): a) falta de recursos materiais que sustentem o aluno na universidade; b) problemas
com alojamento, colegas de quarto, transporte; c) conflitos no trabalho; d) demandas sociais;
e) rejeição da família ou amigos que não valorizem a formação superior; f) discriminação
racial; g) obrigações para com a família.
Na Universidade Federal da Bahia, foi realizada, no período de 1979 a 1985, uma
pesquisa que revelou existência de evasão em cada semestre, por deliberação própria do
22
aluno. O estudo foi desenvolvido com caráter exploratório, uma vez que não partiu de
pressupostos teóricos. A amostra consistiu de alunos de cursos que apresentavam alta taxa de
evasão, no período de 6 semestres consecutivos, no período de 1981 a 1983. Na referida
pesquisa, ficou constatado que os cursos considerados de alta evasão eram principalmente
cursos de licenciatura (58%), onde predominava baixa seletividade e prestígio social. Cursos
em que embora haja um elevado nível de qualificação, a posterior remuneração financeira do
profissional relacionada com a responsabilidade profissional é baixa (pedagógica, política e
social). Um dos indicadores principais da evasão, segundo aquela pesquisa, é o nível sócio-
econômico dos evadidos, indivíduos provenientes de camadas sociais baixas, em cursos de
baixa seletividade. Analisando as causas da evasão a partir das categorias específicas, conclui-
se que a maior parte dos alunos evadiram-se por problemas pessoais, entre os quais a
necessidade de trabalhar constitui-se no motivo principal. De acordo com a referida pesquisa,
o motivo da evasão é pessoal, entretanto há uma responsabilidade institucional pela ausência
de programas para alunos carentes. Observa-se que os motivos principais de evasão na UFBa,
são coincidentes com os apontados na evasão do primeiro e segundo graus, onde a
necessidade de trabalhar, devido à precária condição sócio-econômica, predomina. Carvalho
(1986)
Um estudo sobre evasão no terceiro grau em Curitiba foi desenvolvido por Paredes
(1994) envolvendo a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR e a Universidade
Federal do Paraná (UFPR). Esse estudo identificou os valores médios da evasão de todos os
cursos das duas instituições num período de dez anos (1980-1989). O critério adotado foi o da
produtividade dos cursos, mediante o cálculo da relação entre alunos graduados e vagas
ofertadas no total do período considerado. A segunda fase da pesquisa consistiu em
entrevistas com cerca de 250 ex-alunos, desistentes e com os dirigentes de cada uma das
23
universidades pesquisadas. Identificou-se a correlação entre produtividade/evasão e procura
dos cursos por ocasião do vestibular.
A pesquisa evidenciou que, na UFPR, os fatores determinantes do rendimento dos
cursos seguem “naturalmente” os condicionantes sociais que determinam a maior ou menor
procura. Nessa instituição, os cursos noturnos são mais concorridos do que seus equivalentes
no diurno e apresentam um rendimento mais baixo.
Na PUC, foi constatada a existência de uma intervenção direta da instituição para
melhorar a produtividade dos cursos: a) melhorar o desempenho dos alunos que apresentam
dificuldades, através de aulas de reforço; b) adequação do número de vagas segundo a
demanda do mercado (oferecendo uma ou duas turmas para o mesmo curso): c) fechamento
de cursos deficitários e abertura de novos, inéditos na região; d) pressão sutil e implícita da
administração, exercida sobre o corpo docente, no sentido de facilitar as aprovações dos
alunos. Ficou comprovado, segundo aquela pesquisa, que os mecanismos desenvolvidos para
tal finalidade conseguem melhores resultados nos cursos de baixa procura do que naqueles de
maior prestígio. Para cursos de evasão baixa ou média, como Medicina, Odontologia,
Processamento de Dados, Engenharia Civil, Direito, a procura na UFPR é praticamente o
dobro da registrada na PUC. Foi observada uma desvantagem para a PUC na seleção de
candidatos - os mais preparados vão para a UFPR - aliada à necessidade de manter o maior
número possível de alunos na instituição, para viabilizar economicamente a manutenção dos
cursos. Nos casos em que os cursos diurnos apresentam um rendimento em torno de 50%, se
forem dadas opções em dois períodos, sem aumento significativo do total de vagas(procura
foi superior a 3x1), ocorre uma melhoria na produtividade. Nos casos onde o rendimento é
inferior a 40% e a procura inferior a 2 candidatos/vaga, a oferta de mais vagas noturnas não
melhoraria a produtividade. A diferença na produtividade entre alunos do diurno e noturno é
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embasada principalmente naqueles que devem estudar e trabalhar concomitantemente, sem
levar em conta a formação básica, que, via de regra, já é inferior, se comparada àqueles que
podem somente estudar. Nas duas universidades, os cursos de Medicina e Odontologia
apresentam baixa evasão e uma alta seletividade. No outro extremo, encontram-se, em geral,
cursos de licenciatura ou da área de ciências exatas, entre eles o de Física, na UFPR, com
90% de evasão no noturno e 82% no diurno.
A pesquisa concluiu que, entre outras causas de evasão nas duas instituições podem
ser citadas:
1) Opção pelo trabalho;
2) Matrículas simultâneas nas duas instituições por temor de não conseguir vaga;
3) Precipitação de entrar na faculdade, sem informações prévias sobre o conteúdo do
curso e prática profissional, provocam matrículas em cursos inadequados às
aspirações ou vocações pessoais;
4) Problemas relacionados à qualidade dos cursos (abaixo das expectativas),
problemas organizacionais (horários, conteúdos das disciplinas) e conjunturais
(greves);
5) Imaturidade que se reflete no aspecto pessoal, com instabilidade familiar
(casamentos desfeitos) e na escolha inadequada do curso;
6) Despreparo do aluno, que inviabiliza o acompanhamento do curso, principalmente
nos primeiros semestres;
7) “Curso Tampão”: é abandonado tão logo se consiga vaga no curso pretendido;
8) Conhecimento das condições precárias de remuneração no magistério, bem como
as dificuldades de colocação profissional, mesmo para profissões tradicionalmente
mais prestigiadas, quando comparados com o esforço e investimento necessários
25
para concluir a formação superior;
9) Empregos públicos que oferecem estabilidade, garantias e remuneração nem
sempre obtidas com um diploma de terceiro grau.
Estudo semelhante foi realizado por um grupo de pesquisadores da UNESP, em 1995,
para avaliar o índice de evasão escolar nos cursos de Graduação daquela instituição, tomando
como público os ingressantes de 1985 a 1986. O estudo foi dividido em duas etapas: a
primeira centrada nos aspectos quantitativos da evasão e repetência por curso e por série: a
segunda fase, na explicação das causas desse fenômeno, sob perspectiva qualitativa,
abrangendo aspectos estruturais, funcionais e sócio-culturais de cada curso (Bicudo, 1995)
O trabalho considera como grupo de estudo os ingressantes a partir de 1985 em cada
curso. As transferências internas de período foram consideradas como evasão por se
caracterizarem como abandono da turma.
Tanto no estudo realizado em Curitiba, como no da UNESP, observaram-se as mesmas
tendências nas universidades estudadas, os cursos mais concorridos no vestibular apresentam
o menor índice de evasão, Medicina e Odontologia para as três universidades e Medicina
Veterinária na UFPR e UNESP. Na outra ponta estão os cursos, principalmente na Área de
Exatas, em que se verifica uma evasão entre 90% e 70%, a seguir relacionados em ordem
decrescente: Física; Estatística; Matemática; Química (Licenciatura); Ciências de Primeiro
Grau (Licenciatura); Letras/Inglês e Filosofia na UFPR. Engenharias de Ilha Solteira; Física e
Matemática (Bacharelado/Licenciatura) em Rio Claro; Matemática
(Bacharelado/Licenciatura) em São José do Rio Preto na UNESP. A PUC-PR apresenta uma
evasão entre 67% e 52% distribuída pelos cursos, em ordem decrescente: Matemática; Artes
Cênicas; Química Industrial e Letras. Uma das conclusões a que chegou o estudo da UNESP
foi que a evasão ocorre, predominantemente, nos primeiros e segundos anos da série ideal
26
(aquela recomendada em termos da melhor distribuição da grade curricular, para cada curso).
A Pró-Reitoria de Planejamento da UFRGS realizou um estudo junto aos alunos, para
averiguar as principais causas que determinaram a evasão nos cursos de graduação daquela
instituição nos anos de 1985, 1986 e 1987 (Frigo 1991).
A pesquisa definiu claramente categorias de evasão: a) evasão definitiva (abandono,
desistência definitiva do curso, transferência para outra universidade); b) evasão temporária
(trancamento voluntário e ex-officio); c) evasão de curso (passagem de um curso para outro).
Os cursos de maior evasão foram Matemática e Física (Ciências Exatas) e Filosofia,
Geografia, Letras e Música (Área de Humanas). Algumas das causas apontadas foram: “a
colisão de horários entre o curso e a atividade profissional; modificação de interesses
pessoais; por haver se decepcionado com o curso; insatisfação com o curso, horários, vagas e
professores; precariedade de aparelhos e de material disponível; falta de aptidão para a
profissão escolhida; etc.” (FRIGO, 1991, p.25)
Na presente pesquisa, o estudo das causas da evasão nos Cursos de Graduação da
Universidade Federal de Santa Catarina foi realizada com a observação dos seguintes fatores:
fatores Acadêmico-Institucionais; fatores Sócio-Político-Econômicos e fatores de Ordem
Pessoal
2.4.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais
Os fatores acadêmico-institucionais compreendem as deficiências da Instituição,
como, por exemplo, as disfunções estruturais, de infra-estrutura administrativa e as disfunções
de ordem acadêmica, como, por exemplo, as deficiências curriculares e as limitações dos
servidores docentes e técnico-administrativos.
27
Sabe-se que a falta de qualidade do ensino também leva muitos alunos a se evadirem
do curso. Na avaliação do curso de Psicologia da UFSC, ocorrida em 1995, dos 29 alunos que
responderam o questionário de avaliação do curso, 11 consideraram a “Formação Prática” do
curso regular e 11 a consideraram “fraca” (Avaliação Institucional da Universidade Federal de
Santa Catarina – Subsídio para o Seminário de Avaliação do Curso de Psicologia, 1996, p.
44). Alguns alunos relataram: “Há necessidade de haver prática não só no estágio, mas
durante o curso. E, no estágio, ampliar a possibilidade de o aluno ter experiência prática em
todas as linhas teóricas, ou seja, que lhe seja dada oportunidade de escolher o estágio
supervisionado”; “Alguns professores não gostam do que fazem e, então, são muito fracos.
No meu curso de psicologia, as ementas das disciplinas não foram cumpridas. Faltaram-me
disciplinas básicas fundamentais, mas que, como não envolviam política, ideologias
marxistas, não foram ministradas. Cada professor ensina na disciplina específica e como bem
entende!”; “[...] no curso de psicologia, a prática fica restrita ao último ano, nos dois estágios
curriculares. Creio que a formação do psicólogo exige mais práticas. O conteúdo teórico é
importantíssimo, mas a teoria sem a prática torna-se vazia. – [...]”; “A sensação mais exata
hoje, com relação ao curso concluído é a de um grande embuste, isso mesmo. Em contato com
profissionais da área na Europa, percebo o quão fraca foi a formação que tive. É, mais ou
menos, como sentir-se enganado. O „conto‟ do ensino universitário”; “O curso de psicologia
da UFSC precisa passar por uma reforma curricular urgentemente”; “Com relação ao curso de
psicologia, acho que há pouco preparo para o exercício da profissão. O campo de atuação em
Florianópolis é muito restrito e pouco disponível. Há muitos professores no curso que têm
mestrado e doutorado, mas pouca prática. Daí usam cadeiras do curso para ensinar sua tese,
quando esta, muitas vezes, não tem nada a ver com a matéria que deveria ser dada”.
Para MOREIRA COELHO (1987), as universidades devem abrir em cada curso de
28
graduação um espaço para que o aluno possa complementar a sua formação: “atividades
complementares”, que compreendam participação em pesquisas, conferências, seminários,
congressos, debates, minicursos, disciplinas de outros cursos de graduação, atividades
culturais, etc. Para o autor, a integração curricular deve depender do cumprimento dessas
atividades complementares.
A Universidade Estadual de Campinas, após estudos e pesquisas, comprovou que os
maiores índices de evasão ocorrem nos primeiros anos de estudos. Por esse motivo decidiu
investir nos alunos dos semestres iniciais. Iniciou, então, o processo de avaliação através dos
professores das primeiras fases do curso. Os estudantes que apresentaram rendimento abaixo
da média passaram a receber tratamento diferenciado com o emprego de programas especiais.
As pesquisas realizadas na UNICAMP mostram que existe uma ligação direta entre repetência
e evasão dos cursos. Outra providência tomada pela UNICAMP é o aumento do número de
atividades extracurriculares ,visando a motivar o aluno em relação ao curso (Folha de São
Paulo, 29 de maio de 1995 6-3).
O MEC, através da Secretaria de Educação Superior SESU, preocupado com as
condições nas quais se desenvolvem as atividades de ensino de graduação nas Universidades
públicas, criou o Programa de Graduação – PROGRAD, em 1994.
Os motivos reais da criação do referido programa foram, o sucateamento dos
laboratórios de ensino; a desatualização dos acervos bibliográficos das bibliotecas
universitárias; a ausência quase absoluta de investimentos na informatização do ensino e da
administração escolar; o esvaziamento dos cursos de licenciatura, em alguns casos com
índices de evasão que ultrapassaram 80% do alunado; as dificuldades de funcionamento dos
cursos noturnos; a elitização do acesso ao ensino superior, público fundamental; a falta de
espaço físico adequado às atividades de ensino (MEC – SESU - 1994).
29
De acordo com o estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
referente à evasão naquela universidade em 1984, 60 alunos se evadiram por dificuldades de
relacionamento com colegas e/ou professores. Outra causa apontada pelos evadidos daquela
universidade foi “Professores com pouco preparo”; “Professores autoritários e intransigentes”;
“Insuficiência de professores”, “Ambiente acadêmico pouco acolhedor” (UFRGS, 1984).
O estudo de MACHADO (1994), que pesquisou o desempenho acadêmico do curso de
matemática da UFSC no período de 1982 a 1991, revela as seguintes causas de evasão
relacionadas com fatores acadêmico-institucionais, com base nos questionários respondidos
pelos alunos evadidos: incompatibilidade de horário trabalho/estudo, professores
incompetentes e que não dão estímulos para continuar o curso; currículo do curso não atende
às necessidades para profissionais de 1º e 2º graus; diferença acentuada de currículo quando
transferiu-se de outra universidade; mudança de período de funcionamento do curso de
vespertino para matutino.
Em pesquisa realizada com os evadidos do curso de letras da UFSC, NIEHUES (1996)
revela entre outras, as seguintes causas de evasão: currículo com número exagerado de
disciplinas e divorciado da realidade; desmotivação generalizada, tanto do corpo docente,
quanto do corpo discente; bibliotecas inadequadas; laboratórios deficientes.
2.4.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos
Os fatores sócio-político-econômicos representam as causas relacionadas com a
conjuntura do país: mercado de trabalho, desemprego, a questão financeira e outras situações
econômicas que dificultam a continuidade dos estudos de milhares de jovens brasileiros. Os
fatores Sócio-Político-Econômicos são responsáveis pela evasão de muitos estudantes.
30
As causas referentes a aspectos sócio-político-econômicos referem-se à falta de
integração entre a Universidade e as Empresas; o curso não acompanha o ritmo de mudança
da sociedade; baixos salários pagos aos graduados no curso; pouca valorização do diploma
pelo mercado de trabalho; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso;
dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso; falta de reconhecimento da
profissão pela sociedade; dificuldades econômico-financeiras; necessidade de trabalhar.
A pesquisa efetuada pela Pró-Reitoria de planejamento da UFRGS (1984) revelou que
103 alunos evadiram-se por “necessidade de trabalho e sentir-se cansado para estudar”, 88
alunos evadiram-se “por ser o curso pouco orientado para o mercado (sendo a maioria desses
alunos do curso de Administração) e 27 alunos evadiram-se “pela falta de condições
financeiras”.
De acordo com o Prof. Macedo, Reitor da UNESP, em artigo publicado na Revista
Guia das Profissões (1996, p. 13), “é necessário escolher, além de uma boa escola, um curso
que ofereça uma formação holística e que permita, após sua conclusão, aprimorar-se de
acordo com as modificações que ocorrem na profissão e as transformações sociais”.
O que ocorre na realidade é que as Universidades e as Empresas ainda não aprenderam
a conviver. Com efeito, o aluno, a parte mais fraca, torna-se vítima, desistindo do curso por
considerar o curso defasado da realidade do mercado.
O Prof. José Henrique de Farias, Reitor da Universidade Federal do Paraná, em artigo
publicado na Revista do Provão do MEC (1996, p. 33) responde às críticas dos empresários,
os quais culpam a universidade pela formação inadequada de profissionais, neles apontando
perfil inadequado, falta de especialização e inexperiência, como as falhas mais encontradas.
Para o Prof. Farias “a universidade tem que se preocupar com a qualidade acadêmica, pois, do
contrário, estará formando o profissional conservador, reacionário e com uma visão muito
31
positivista da vida”. Comentando esse assunto, o Prof. Janne (1981, p. 100) entende que “a
função ideal da universidade supõe uma relação de causa-efeito entre as capacidades que os
estudantes adquirem na universidade e sua influência, ao terminar os estudos, sobre o
desenvolvimento econômico, político, social e cultural da sociedade”.
O estudo de CONCEIÇÃO (1998, p. 5) referente à avaliação de desempenho do 2º
grau, da evasão e dos graduados no Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal
de Santa Catarina revela que o “fraco desempenho no segundo grau reflete-se no resultado do
vestibular. Além disso, quanto mais fraca esta formação, maior a probabilidade de abandono
do curso. Uma explicação é que os alunos com baixa performance no segundo grau teriam
maior dificuldade para terminar o curso de Economia. Neste sentido, é lugar comum ouvir-se
dos alunos que o curso de Economia da UFSC possibilita uma „fácil‟ entrada, mas é „difícil‟
para sair. Neste sentido, o curso de Economia parece ser uma continuação das dificuldades no
curso de segundo grau para a maioria dos alunos ingressantes. Assim, pode-se prever que
muitos alunos ficam decepcionados com o seu desempenho no curso, dado que a facilidade da
entrada não é seguida pelo nível de exigência das disciplinas.”
2.4.1.3. Fatores de Ordem Pessoal
Refere-se a causas individuais, que escapam ao controle da Instituição. São causas
referentes à vocação do aluno e causas referentes a outros problemas de ordem pessoal.
As causas referentes à vocação são bem conhecidas. O aluno evade-se por ter sido
aprovado em outro concurso vestibular; por falta de aptidão para a profissão; por erro na
tomada de decisão quanto à escolha do curso; por mudança de interesse, opção de vida e/ou
indecisão profissional; por insatisfação com o curso; por estar cursando paralelamente outro
32
curso superior de maior interesse; por matrícula em curso pré-vestibular para prestar
vestibular para outro curso; por já possuir outro curso superior.
As causas referentes a outros problemas de ordem pessoal são os problemas de saúde;
falta de motivação para estudar; desconhecimento prévio a respeito do curso; problemas de
adaptação ao sistema universitário; excesso de reprovações em disciplinas; deficiências
educacionais acumuladas desde o segundo grau; problemas familiares; mudança de
residência/domicílio; por não haver comparecido na época da matrícula; percepção de que a
conclusão do curso não faria diferença para a sua vida; falta de apoio da organização onde
trabalha.
Na pesquisa citada da UFRGS, (1984) 264 alunos evadiram-se por ter havido
“modificação de interesses pessoais”; 183 alunos evadiram-se por haverem-se “decepcionado
com o curso”; 138 evadiram-se por terem sido “aprovados em outro vestibular”; 128 alunos
evadiram-se por “indecisão quanto à escolha da profissão”; 106 alunos evadiram-se “por
desconhecimento prévio a respeito do curso”; 102 alunos evadiram-se “por desejo de
experimentar um novo curso”; 75 evadiram-se “por falta de aptidão para a profissão”; 61
evadiram-se porque a “proposta do curso não combinava com a atividade profissional”; 60
alunos evadiram-se devido ao “longo percurso até o local das aulas”; 58 alunos evadiram-se
por “mudança de residência”; 52 alunos evadiram-se por “falta de preparo para acompanhar o
curso”; 37 alunos evadiram-se porque “o curso não combinava com a atividade intelectual,
artística e desportiva”; 33 evadiram-se por “motivo de saúde”.
33
3. CAMPO DE ESTUDO DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SANTA CATARINA - UFSC
Para facilitar o entendimento da presente pesquisa, neste capítulo apresenta-se a
evolução histórica, a estrutura e o regime acadêmico do ensino de graduação na UFSC.
O ensino superior do Estado de Santa Catarina iniciou-se com a criação da Faculdade
de Direito, em 11 de fevereiro de 1932. Organizada inicialmente como instituto livre, foi
oficializada por Decreto Estadual em 1935.
Na Faculdade de Direito germinou e nasceu a idéia da criação de uma Universidade
que reunisse todas as Faculdades existentes na Capital do Estado.
Pela Lei 3.849, de 18 de dezembro de 1960, foi criada a Universidade de Santa
Catarina, reunindo as Faculdades de Direito, Medicina, Farmácia, Odontologia, Filosofia,
Ciências Econômicas, Serviço Social e Escola de Engenharia Industrial, sendo oficialmente
instalada em 12 de março de 1962.
Posteriormente, iniciava-se a construção do “campus” na ex-fazenda modelo “Assis
Brasil”, localizada no Bairro da Trindade, doada à União pelo Governo do Estado (Lei 2.664,
de 20 de janeiro de 1961).
O Campus Universitário, que atualmente integra cerca de 25.000 pessoas, dispõe de
uma infra-estrutura que lhe permite funcionar como uma cidade qualquer. Além de uma
Prefeitura responsável pela administração do “campus”, há órgãos de prestação de serviços,
hospital, gráfica, biblioteca, creches, centro olímpico, editora, bares e restaurantes, teatro
experimental, horto botânico, museu, área de lazer e um Centro de Convivência com agência
bancária, serviço de correio, auditório, bar, restaurante, salões de beleza, sala de meios e
cooperativa de livros e de material escolar.
34
Numa área de um milhão de metros quadrados, a UFSC tem 187.452 metros
quadrados de área construída. A esta área do “campus” foram acrescidos dois milhões de
metros quadrados representados por manguezais que servem para a pesquisa e preservação de
espécies marinhas. Através de um convênio com o Ministério da Marinha, a UFSC, em 1979,
obteve a concessão da Ilha de Anhatomirim, com uma área de 45.000 metros quadrados, onde
está instalada a Fortaleza de Santa Cruz.
Em 1990, o Ministério da Marinha transferiu a guarda da Fortaleza de Santo Antônio,
localizada na Ilha de Ratones Grande. Nas duas ilhas vêm sendo desenvolvidos trabalhos de
pesquisa na área de Aqüicultura e de Mamíferos Aquáticos.
A UFSC assumiu também, em 1992, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, ao norte
da ilha de Santa Catarina. Nas três fortalezas, restauradas pela UFSC, com recursos da
Fundação Banco do Brasil, vêm sendo desenvolvidos trabalhos de Turismo Educativo com a
participação de estudantes universitários.
Com a reforma universitária, foram extintas as Faculdades e a Universidade adquiriu a
estrutura departamental (Decreto 64.824, de 15 de julho de 1969).
Atualmente, após a mudança estrutural ocorrida em 19 de dezembro de 1996 com a
alteração do estatuto e regimento geral, que extinguiu o CEPE e as Coordenadorias de Cursos
de Graduação, a Universidade Federal de Santa Catarina está estruturada em Órgãos
Deliberativos Centrais, Órgãos Executivos Centrais, Órgãos Deliberativos Setoriais e Órgãos
Executivos Setoriais.
– ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS:
.Conselho Universitário - Cun - Órgão supremo de deliberação em matéria de administração e
política Universitária, é composto por representantes do corpo docente, discente, dos
servidores técnicos e administrativos e da comunidade.
35
.Conselho de Curadores - CC - O Conselho de Curadores é o órgão deliberativo e consultivo
em matéria de fiscalização econômica e financeira da Universidade.
– ÓRGÃOS EXECUTIVOS CENTRAIS
.Reitoria - Órgão executivo e coordenador da administração superior da Universidade,
exercida pelo Reitor, nomeado pelo Presidente da República. O mandato é de 4 anos.
Composição:
.Vice-Reitoria - É exercida pelo Vice-Reitor, nomeado pelo Reitor, tendo atribuições
permanentes, previstas no Estatuto e Regimento da Universidade, além de ser o substituto do
Reitor nas suas faltas e impedimentos.
.Pró-Reitorias - São órgãos que auxiliam o Reitor no exercício de suas tarefas executivas,
sendo-lhes delegadas atribuições concernentes às respectivas áreas de atuação. A atual
estrutura prevê cinco Pró-Reitorias: Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, Pró-Reitoria de
Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, Pró-Reitoria de Assuntos da
Comunidade Universitária e Pró-Reitoria de Administração.
.e 2 Secretarias Especiais: Secretaria Especial de Planejamento e Secretaria Extraordinária de
Informática.
- ÓRGÃOS DELIBERATIVOS SETORIAIS:
.CONSELHOS DAS UNIDADES - São os órgãos máximos deliberativos e consultivos das
administrações das Unidades Universitárias.
.DEPARTAMENTOS - Os Departamentos , como Subunidades Universitárias, constituem a
menor fração dos Centros, para todos os efeitos de organização administrativa, didático-
científica, bem como de administração de pessoal.
- ÓRGÃOS EXECUTIVOS SETORIAIS
.DIRETORIAS DE CENTROS - As Diretorias de Centros são responsáveis pela direção,
36
coordenação, fiscalização das atividades das Unidades.
.CHEFIAS DE DEPARTAMENTOS - As Chefias de Departamentos são responsáveis pela
direção, coordenação, fiscalização das atividades das Subunidades.
A UFSC possui 58 Departamentos e 2 Coordenadorias Especiais, os quais integram 11
Unidades Universitárias. São oferecidos 28 Cursos de Graduação, com 51 Habilitações, 29
Cursos de Mestrado e 10 Cursos de Doutorado.
O acesso aos Cursos de Graduação da Universidade é feito através de Concurso
Vestibular, cabendo ao Conselho Universitário, ouvida a Pró-Reitoria de Ensino de
Graduação e as Unidades Universitárias, fixar o número de vagas para a matrícula inicial nos
diversos Cursos.
A matrícula nos Cursos de Graduação é feita por disciplina, ou bloco de disciplinas,
nas Secretarias dos Colegiados dos respectivos Cursos, nos prazos fixados pelo Calendário
Escolar, observadas a compatibilidade de horários e pré-requisitos, cabendo ao Departamento
de Administração Escolar o controle administrativo central.
A duração do Curso é fixada em horas-aula, e a carga horária, mínima e máxima, por
período letivo, é determinada pelo Colegiado do Curso, observados os prazos mínimos e
máximos de integralização do currículo, fixados pelo Conselho Nacional de Educação.
Entende-se por Currículo Mínimo o núcleo de matérias fixadas pelo então Conselho
Federal de Educação, atual Conselho Nacional de Educação, considerado o mínimo
indispensável para uma adequada formação profissional. Matérias, na conceituação daquele
Conselho, são campos de conhecimento fixados ou relacionados pelos Conselhos de
Educação. Conseqüentemente, Disciplinas de Currículo Mínimo representam aquelas
disciplinas oriundas do desdobramento das matérias fixadas pelo referido Conselho.
Entende-se por Currículo Pleno o conjunto das disciplinas integrantes das matérias do
37
currículo mínimo e das disciplinas obrigatórias e optativas cuja integralização dá direito ao
Diploma. Disciplinas Obrigatórias são aquelas consideradas, pelo Colegiado do Curso, como
imprescindíveis para a formação dos alunos. Disciplinas Optativas são aquelas oferecidas com
o objetivo de complementar, aprofundar ou atualizar conhecimentos ministrados no Curso. As
disciplinas optativas são de escolha do aluno, observados os critérios estabelecidos pelo
Colegiado do Curso.
O Sistema de Administração Acadêmica é descentralizado, através do Departamento
de Administração Escolar, interligando os Departamentos e os Centros.
38
4. METODOLOGIA
Tendo apresentado, nos capítulos anteriores, a fundamentação teórica relativa à evasão
enquanto campo de estudo desta pesquisa, neste capítulo, é descrita a metodologia utilizada na
coleta e análise dos conteúdos. Inicialmente apresenta-se a justificativa pela escolha da
organização e pela escolha dos participantes. Em seguida, são relatados o período de
realização da pesquisa, as perguntas de pesquisa, a configuração dos instrumentos de coleta de
conteúdos e a estruturação da análise de conteúdos.
4.1. Justificativa Pela Escolha da Organização
A opção pelo desenvolvimento desta pesquisa na UFSC deu-se em razão da
inexistência de pesquisas sobre as causas da evasão envolvendo ex-alunos evadidos, a fim de
que se possa traçar perspectivas de ações a serem empreendidas pela universidade, que
venham a contribuir para a minimização desse fenômeno.
Sendo servidor técnico-administrativo da UFSC, tendo atuado na área de
Administração Acadêmica e, atualmente, na área de Recursos Humanos, pressuponho que os
resultados desta pesquisa, além de ampliar minha qualificação profissional, contribuirão para
a elevação da qualidade da UFSC.
4.2. Justificativa Pela Escolha dos Participantes
Os atores sociais envolvidos nesta pesquisa foram os ex-alunos evadidos dos cursos de
39
graduação da UFSC.
O universo para pesquisa foi escolhido da seguinte forma:
Após a identificação dos índices de evasão nos Cursos de Graduação da UFSC, obtida
através da análise do fluxo de entrada e saída dos alunos nos cursos no período compreendido
entre o primeiro semestre de 1970 ao segundo semestre de 1997 (A identificação dos índices
de evasão será aprofundada no capítulo 5), escolheram-se como universo para a presente
pesquisa os alunos que se evadiram dos cursos de graduação da UFSC no primeiro e segundo
semestre de 1996 (96.1 e 96.2) e no primeiro e segundo semestre de 1997 (97.1 e 97.2). A
escolha desses semestres para a pesquisa deu-se pelos seguintes motivos:
- Iniciou-se a pesquisa de campo em 1998.
- No ano de 1998 ocorreu uma greve, sendo este então o motivo de escolha dos semestres
96.1, 96.2, 97.1, 97.2.
Após escolher os semestres a serem pesquisados, classificaram-se os cursos de
graduação nas 3 (três) grandes áreas adotadas pela Comissão do Concurso Vestibular da
UFSC – COPERVE:
Área de Ciências Biológicas e da Saúde,
Área de Ciências Físicas e Tecnológicas,
Área de Ciências Humanas e Artes.
O universo da pesquisa compreendeu 4.095 ex-alunos evadidos, assim distribuídos por
área e curso:
1996 1997 TOTAL POR ÁREA
Ciências Biológicas e
da Saúde 198 206 404
Ciências Físicas e
Tecnológicas 726 690 1416
Ciências Humanas e
Artes 1164 1111 2275
TOTAL 2088 2007 4095
40
Na área de Ciências Biológicas e da Saúde, que compreende os cursos de Agronomia,
Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia – Análise Clínicas, Farmácia – Tecnologia de
Alimentos, Medicina, Nutrição e Odontologia, evadiram-se no período compreendido entre o
primeiro de 1996 e o segundo semestre de 1997, 404 alunos. Os cursos desta área de
conhecimento que apresentaram o maior número de alunos evadidos foram Agronomia – 87
alunos, Farmácia – Análises Clínicas – 81 alunos, Ciências Biológicas (Licenciatura e
Bacharelado) – 75. Por outro lado, os cursos que apresentaram menor número de alunos
evadidos foram Odontologia – 13 alunos, Nutrição – 20 alunos e Medicina – 26 alunos.
Conforme demonstra a TABELA I, no primeiro semestre de 1996, 20 alunos evadiram-se do
curso de Agronomia, 20 alunos evadiram-se do curso Ciências Biológicas (Licenciatura e
Bacharelado) e 16 alunos evadiram-se do curso de Farmácia – Análise Clínicas. No mesmo
semestre (96.1) apenas 1 aluno evadiu-se do curso de Odontologia, 2 alunos evadiram-se do
curso de Nutrição e 5 alunos evadiram-se do curso de Medicina. Da mesma forma, no
segundo semestre de 1997, enquanto que 21 alunos evadiram-se do curso de Agronomia, 19
alunos evadiram-se do curso de Farmácia – Análise Clínicas e 17 alunos evadiram-se do curso
de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado), apenas 2 alunos evadiram-se do curso
de Odontologia, 2 alunos evadiram-se do curso de Nutrição e 3 alunos evadiram-se do curso
de Medicina. Finalmente, enquanto 28 alunos evadiram-se do curso de Agronomia no
primeiro semestre de 1997, apenas 4 alunos evadiram-se do curso de Odontologia, 7 alunos
evadiram-se do curso de Medicina e 11 alunos evadiram-se do curso de Nutrição nesse
mesmo período. A TABELA I contém o número de alunos evadidos de todos os cursos da
área de Ciências Biológicas e da Saúde no primeiro e segundo semestre de 1996 e primeiro e
segundo semestre de 1997.
41
Na área Ciências Físicas e Tecnológicas, que compreende os cursos de Arquitetura e
Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia
de Controle e Automação Industrial, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção
Elétrica, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,
Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Física – Licenciatura e Bacharelado Diurno,
Física – Licenciatura Noturno, Física Bacharelado, Matemática – Licenciatura Diurno,
Matemática – Licenciatura e Bacharelado Diurno, Matemática – Licenciatura e Bacharelado
Noturno, Matemática – Licenciatura Noturno, Matemática e Computação Científica, Química,
evadiram-se no período compreendido entre o primeiro de 1996 e o segundo semestre de
1997, 1416 alunos. Os cursos que apresentaram o maior número de alunos evadidos nessa
área foram os cursos de Matemática (Licenciatura Diurno, Licenciatura e Bacharelado
Diurno, Licenciatura e Bacharelado Noturno, Licenciatura Noturno) e Matemática e
Computação Científica – 266 alunos, Física (Licenciatura – Noturno, Bacharelado e
Licenciatura e Bacharelado Diurno) – 214 alunos e Química 192 alunos. O curso que
apresentou o menor número de alunos evadidos nesse mesmo período foi o curso de
Engenharia de Controle e Automação – 21 alunos. Comparando-se os alunos evadidos no
primeiro semestre de 1996 verifica-se que enquanto no curso de Química evadiram-se 72
alunos, no mesmo período evadiram-se apenas 5 alunos no Curso de Engenharia de Controle e
Automação. Observa-se também a existência de um grande número de alunos evadidos nos
cursos de Engenharia, destacando-se o curso de Engenharia Sanitária o que apresenta maior
número de alunos evadidos no período pesquisado. Finalmente, cabe destacar que os cursos
da área de Ciências Físicas e Tecnológicas apresentam número de alunos evadidos bem
superior aos cursos da área de Ciências Biológicas e da Saúde. A TABELA II contém o
número de alunos evadidos de todos os cursos da área de Ciências Físicas e Tecnológicas no
42
primeiro e segundo semestre de 1996 e primeiro e segundo semestre de 1997.
Na área de Ciências Humanas e Artes que compreende os cursos de Administração
Diurno, Administração Noturno, Biblioteconomia, Ciências Contábeis Diurno, Ciências
Contábeis Noturno, Ciências Econômicas Diurno, Ciências Econômicas Noturno, Ciências
Sociais Diurno, Ciências Sociais Noturno, Comunicação Social – Habilitação: Jornalismo,
Direito Diurno, Direito Noturno, Educação Física, Filosofia Bacharelado Noturno, Filosofia
Diurno, Filosofia Noturno, Geografia Bacharelado Diurno, Geografia Diurno, Geografia
Licenciatura Noturno, Geografia Noturno, História Diurno, História Noturno, Letras
Bacharelado Português/Alemão, Letras Bacharelado Português/Inglês, Letras Licenciatura
Alemão, Letras Licenciatura Português, Letras Licenciatura Português/Espanhol, Letras
Licenciatura Português/Francês, Letras Licenciatura Português/Inglês, Letras Licenciatura
Português/Italiano, Pedagogia, Pedagogia – Habilitação: Deficiência Auditiva, Pedagogia –
Habilitação: Deficiência Mental, Pedagogia – Habilitação: Educação Pré-Escolar, Pedagogia
– Habilitação: Orientação Educacional, Pedagogia – Habilitação: Supervisão Escolar,
Pedagogia – Magistério, Psicologia, Serviço Social, evadiram-se no período compreendido
entre o primeiro semestre de 1996 e segundo de semestre de 1997, 2275 alunos. Os cursos
dessa área de conhecimento que apresentaram a maior número de alunos evadidos foram
Ciências Econômicas – Noturno – 141 alunos, Ciências Econômicas – Diurno – 186 alunos,
Letras – Licenciatura Português/Francês – 113 alunos, Filosofia – Noturno – 102 alunos e
Filosofia – Diurno – 98 alunos. Já os cursos que apresentaram menor número de alunos
evadidos nesse mesmo período foram Comunicação Social – Jornalismo – 29 alunos, Direito -
Diurno – 36 alunos. Conforme demonstra a TABELA III, no primeiro semestre de 1996, 41
alunos evadiram-se do curso de Ciências Econômicas – Noturno, 36 alunos evadiram-se do
43
curso de Filosofia – Noturno, 28 alunos evadiram-se do curso de Filosofia – Diurno e 26
alunos evadiram-se do curso de Economia – Diurno. No mesmo semestre (96.1) apenas 6
alunos evadiram-se de Comunicação Social – Jornalismo e 8 alunos evadiram-se do curso de
Direito – Diurno. Da mesma forma, enquanto no segundo semestre de 1996, 35 alunos
evadiram-se do curso de Ciências Econômicas – Diurno, 30 alunos evadiram-se do curso de
Letras – Licenciatura Português/Francês, 29 alunos evadiram-se do curso de Ciências
Econômicas – Noturno, apenas 7 alunos evadiram-se do curso de Direito – Diurno e 8 alunos
evadiram-se do curso de Comunicação Social – Jornalismo. Por outro lado, enquanto no
segundo semestre de 1997, 36 alunos evadiram-se do curso de Ciências Econômicas – Diurno,
33 alunos evadiram-se de Ciências Econômicas – Noturno, 29 alunos evadiram-se do curso de
Filosofia – Diurno e 25 alunos evadiram-se do curso de Letras – Licenciatura
Português/Francês, apenas 8 alunos evadiram-se do curso de Comunicação Social –
Jornalismo e 10 alunos do curso de Direito – Diurno.
Os cursos de Filosofia – Bacharelado Noturno, Geografia – Bacharelado Diurno,
Geografia – Licenciatura Noturno, Pedagogia – Habilitações Deficiência Auditiva,
Deficiência Mental, Educação Pré-Escolar, Orientação Educacional, Supervisão Escolar e
Magistério, aparecem com baixo número de alunos evadidos, por serem cursos em extinção,
não estando mais ocorrendo vestibular para os mesmos. Conseqüentemente, são cursos com
número reduzido de alunos, pois estão matriculados apenas alunos remanescentes. Por este
motivo não é possível estabelecer comparação com os demais cursos. A TABELA III contém
o número de alunos evadidos de todos os cursos da área de Ciências Humanas e Artes no
primeiro e segundo semestre de 1996 e primeiro e segundo semestre de 1997.
44
4.2.1. Identificação da Amostra
Inicialmente, o plano de amostragem foi elaborado para que as conclusões pudessem
ser estabelecidas por área (Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Físicas e Tecnológicas;
Ciências Humanas e Artes), e, também, na totalidade do universo alcançado pela pesquisa.
Utilizando-se o modelo da distribuição amostral das proporções, adotando uma
margem de erro de 6%, com 90% de probalidade, os 404 evadidos da área de Ciências
Biológicas e da Saúde poderiam ser representados por uma amostra de 128. Com a mesma
margem de erro e probalidade, os 1416 evadidos da área de Ciências Físicas e Tecnológicas
poderiam ser representados por uma amostra de 165, enquanto os 2275 evadidos da área de
Ciências Humanas e Artes seriam representados por uma amostra de 173.
Com as quantidades assim determinadas, totalizando uma amostra geral de 466
evadidos, os resultados gerais da pesquisa poderiam ser analisados com uma margem de erro
de 3,6%, com 90% de probalidade.
A seleção de amostras foi realizada por sorteio aleatório, com a utilização de um
programa auxiliar de computador.
Entretanto, apesar de todos os esforços em concretizar o plano de amostragem inicial,
incluindo suplementação de amostras, retornaram apenas 37 questionários da área de Ciências
Biológicas e da Saúde, 42 da área de Ciências Físicas e Tecnológicas e 74 da área de Ciências
Humanas e Artes, totalizando 153 questionários.
Com estas quantidades, só é possível estabelecer conclusões mais precisas em relação
ao todo, onde os 153 evadidos passaram a representar a população geral de 4095 com uma
margem de erro de 6,5%, com 90% de probalidade. Os resultados tabulados em relação a cada
área podem representar tendências de maior ou menor concentração de respostas em
45
determinadas alternativas, sem o rigor estatístico previamente estabelecido.
4.3. Caracterização do Período de Realização da Pesquisa de Campo
Esta pesquisa foi realizada no período compreendido entre os meses de novembro de
1998 e dezembro de 1999.
4.3.1. Etapas da Pesquisa de Campo
Definidos os critérios de seleção dos cursos e dos ex-alunos a serem alcançados, a
pesquisa de campo desenvolveu-se a partir das seguintes etapas:
1ª etapa – elaboração do questionário
2ª etapa – identificação dos pesquisados
3ª etapa – localização dos endereços
4ª etapa – encaminhamento dos questionários
4.4. Perguntas de Pesquisa
As perguntas de pesquisa são a operacionalização do problema de pesquisa, ou seja,
indicam os principais aspectos de interesse do pesquisador no contexto estudado (ALVES,
1991).
Definido o problema de pesquisa, ou seja, “Quais as possíveis causas da evasão nos
cursos de graduação da UFSC?”, foram formuladas as seguintes perguntas:
46
a) Quais os índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC?
b) Qual o desempenho acadêmico dos alunos evadidos?
c) Qual o tempo de permanência no curso dos alunos formados e evadidos?
d) Quais as principais causas que levaram os alunos a evadirem-se dos cursos de
graduação?
4.5. Configuração dos Instrumentos de Coleta de Conteúdos
- Fontes Secundárias:
Análise do comportamento acadêmico através do Sistema de Administração
Acadêmica da UFSC.
- Fontes Primárias:
Questionário com perguntas fechadas.
Para a formulação do roteiro do questionário foi consultada a leitura sobre o tema,
buscando identificar as causas da evasão na percepção dos ex-alunos evadidos, obtendo-se um
questionário composto de 49 perguntas agrupadas em três fatores determinantes:
- Acadêmico-Institucionais;
- Sócio-Político-Econômicos e
- de Ordem Pessoal.
Para cada questão foi apresentada uma escala de 1 a 5 onde o ex-aluno deveria indicar
o grau de importância da causa especificada na pergunta para a sua decisão de evasão do
curso freqüentado na UFSC. (ver TABELA XXVIII)
Cabe registrar que, antes mesmo da aplicação efetiva dos instrumentos, efetuou-se
47
uma aplicação piloto com 30 (trinta) ex-alunos evadidos, a fim de garantir a relevância e a
efetividade desses instrumentos frente aos objetivos propostos pela pesquisa.
4.6. Estruturação da Análise dos Conteúdos
Para a análise do conteúdo da presente pesquisa, foram estabelecidas as seguintes
etapas:
1ª etapa – Análise dos dados estatísticos (comportamento acadêmico) e dos
questionários
Nesta etapa foi realizada a leitura de todo o material coletado, com vistas à obtenção
de uma visão global da pesquisa. Este material foi codificado, ou seja, cada participante
recebeu um número e uma legenda, de acordo com o seu curso.
2ª etapa – Tabulação dos dados
Nesta etapa foram tabulados os dados, identificando-se as causas da evasão.
3ª etapa – Estruturação da Redação
A redação está dividida em seções, de acordo com as categorias estabelecidas,
contemplando a análise e interpretação das causas da evasão, conforme pode-se constatar no
capítulo 6.
4.7. Definição de Termos
Para haver um melhor entendimento, estabeleceram-se aqui os significados, definições
e abrangência dos termos empregados na pesquisa:
48
Formas de ingresso nos cursos de graduação da UFSC
CONCURSO VESTIBULAR – Consiste no ingresso mediante Concurso Seletivo e
Classificatório, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino de segundo grau ou
estudos equivalentes.
TRANSFERÊNCIA DE OUTRA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – Consiste na
transferência de alunos de outras Instituições de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiras,
para a UFSC.
RETORNO DE GRADUADO – Consiste no Retorno de Graduado que pretende ingressar em
novo Curso, ou nova habilitação do mesmo Curso, condicionado à existência de vaga e ao
requerimento no prazo previsto pelo Calendário Escolar.
PROGRAMA DE ESTUDANTE CONVÊNIO – Consiste na admissão de estudantes
estrangeiros, oriundos de países que mantém Convênios Culturais com o Brasil, independente
do Concurso Vestibular.
MATRÍCULA CORTESIA - Consiste na admissão de estudante dependente de representantes
do Corpo Diplomático e Consular, independente do Concurso Vestibular.
TRANSFERÊNCIA INTERNA – É o ingresso do aluno no curso através de transferência de
outro curso da própria Universidade.
Formas de egresso nos cursos de graduação da UFSC
EVASÃO - É a saída do aluno do curso em que se encontrava matriculado, antes de concluí-lo.
EVASÃO OCORRIDA NO TEMPO MÉDIO DO CURSO - É calculada considerando-se o
número de alunos que ingressaram e número de alunos que saíram de um determinado Curso
nos semestres correspondentes ao tempo médio deste Curso, estabelecido pelo Conselho
Federal de Educação.
49
ABANDONO - Ocorre quando o aluno não efetua matrícula ou trancamento para o período
letivo seguinte.
DESISTÊNCIA OFICIAL - É o cancelamento da matrícula pelo aluno através de
requerimento.
JUBILAÇÃO - Ocorre quando o aluno não conseguiu concluir o curso dentro do prazo
máximo fixado pelo então Conselho Federal de Educação, não lhe tendo sido concedida
prorrogação do prazo junto ao Colegiado do respectivo curso.
TRANSFERÊNCIA PARA OUTRA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - É a saída do
aluno da UFSC para outra Instituição através de requerimento formal.
TRANSFERÊNCIA INTERNA - É a saída do curso através de transferência para outro curso
da própria Universidade.
ELIMINADO - É a exclusão pela UFSC do nome do aluno do cadastro do curso, por
quaisquer outros motivos, que não as situações acima mencionadas.
50
5. IDENTIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE EVASÃO NOS CURSOS DE
GRADUAÇÃO DA UFSC
É necessário conhecer a evasão efetiva existente em cada curso, o índice de
reprovação, bem como o número de semestres utilizados na conclusão dos cursos.
Os dados primários desta pesquisa referem-se ao período compreendido entre o primeiro
semestre de 1970 e o segundo semestre de 1997. Com esses dados foram definidas as
gerações pesquisadas. Essas gerações variaram de acordo com o tempo máximo de duração e
o comportamento acadêmico de cada curso. Na presente pesquisa, definiu-se como geração o
grupo de alunos de um determinado Curso que ingressam num determinado semestre.
Definiu-se EVASÃO como sendo a saída do aluno do curso, antes de concluí-lo. Além da
EVASÃO no curso, definiram-se também as seguintes modalidades: EVASÃO NA
INSTITUIÇÃO, como sendo a saída do aluno da Universidade sem concluir um dos cursos
oferecidos, e EVASÃO NAS INSTITUIÇÕES, como sendo a saída do aluno de uma das
instituições de ensino superior sem concluir um dos cursos oferecidos.
Foram criadas as seguintes fórmulas para identificação de índices de evasão:
a) Índice de Evasão nos Cursos de Graduação
onde, IEC = Índice de Evasão no Curso
IGP = Total de Ingresso das Gerações Pesquisadas
FGP = Formandos das Gerações Pesquisadas
IEC = IGP - FGP x 100
IGP
51
b) Índice de Evasão na Instituição
onde,
IEI = Índice de Evasão na Instituição
IGP = Índice das Gerações Pesquisadas
FGP = Formandos das Gerações Pesquisadas
TIGP = Transferências Internas das Gerações Pesquisadas
TEGP = Transferências Externas nas Gerações Pesquisadas
c) Evasão nas Instituições de Ensino Superior
onde,
IEIES = Índice de Evasão das IES
IGP = Índice das Gerações Pesquisadas
FGP = Formados nas Gerações Pesquisadas
TIGP = Transferências Internas nas Gerações Pesquisadas
TEGP= Transferências Externas das Gerações Pesquisadas
MG = Total de Matriculados da Geração Pesquisada
Na presente pesquisa, foi aplicada apenas a fórmula:
pois o estudo referiu-se somente à evasão nos cursos de graduação da UFSC.
IEI = IGP - FGP - TIGP x 100
IGP
IEC = IGP - FGP x 100 IGP
IEIES = IGP - FGP - TIGP - TEGP X 100
IGP
52
Para delinear-se o quadro sobre evasão, consideraram-se essenciais as seguintes informações:
Cursos de Graduação ministrados pela UFSC, com duração mínima, média e máxima,
período de funcionamento e número de vagas oferecidas no Concurso Vestibular.
Comportamento Acadêmico nos Cursos de Graduação no período compreendido entre o
primeiro semestre de 1970 e o segundo semestre de 1997 (fluxo de entrada e saída dos
alunos).
No plano descritivo, o procedimento de coleta de dados permitiu um exame a respeito
do que efetivamente está ocorrendo com os alunos que ingressam na UFSC.
Os índices de Evasão dos cursos de graduação foram calculados nas gerações
compreendidas entre o primeiro semestre de 1970 e o segundo semestre de 1990. A TABELA
V mostra as gerações pesquisadas em cada curso.
Aplicando-se a fórmula acima, calculou-se a EVASÃO nos Cursos de graduação da
UFSC conforme se observa na TABELA V.
Com a apresentação dos resultados da pesquisa, por curso, é possível perceberem-se os
desvios que há entre os ingressos e os egressos formados e não formados (EVASÃO).
Analisando-se o fluxo de entradas e saídas dos alunos do curso de Administração -
Noturno (TABELA V), nas gerações compreendidas entre o segundo semestre de 1979 e o
primeiro semestre de 1984, constata-se o seguinte: dos 470 alunos que ingressaram no
período, 222 concluíram o curso e 248 saíram do curso sem concluí-lo. Nota-se que a
EVASÃO somente foi calculada quando todos os alunos das gerações pesquisadas saíram do
Curso, sendo que os alunos com matrícula trancada não foram considerados evadidos, pois a
saída do Curso é apenas temporária. Aplicando-se a fórmula mencionada obtém-se a evasão
no referido curso.
53
Observa-se em todos os cursos, que a situação que mais contribuiu para a Evasão foi o
Abandono, que representa 37,02 % da Evasão na totalidade dos cursos.
Constata-se, na presente pesquisa, a ocorrência de altíssimos índices de evasão nos
cursos de graduação da UFSC. Analisando-se a TABELA V, constata-se um índice de mais
de 50% de evasão nos cursos de Administração - Noturno (52,76%), Biblioteconomia
(55,80%), Biblioteconomia Ext. (53,70%), Biologia Bacharelado Ext. (61,86%), Biologia
Licenciatura Ext. (66,43%), Ciências Contábeis - Diurno (53,89%), Ciências Econômicas -
Noturno (60,52%), Ciências Econômicas - Diurno (58,33%), Ciências Sociais - Noturno
(69,91%), Ciências Sociais - Diurno (77,13%), Eng. Alimentos (75,69%), Eng. Produção
Civil (71,25%), Eng. Produção Elétrica (70,66%), Eng. Produção Mecânica (73,58%), Eng.
Química (57,61%), Eng. Sanitária (67,22%), Filosofia - Noturno –Bacharelado Ext. (85,71%),
Filosofia - Diurno - Licenciatura Ext. (79,74%), Física - Diurno - Licenciatura Ext. (91,50%),
Física - Diurno - Bacharelado Ext. (90,98%), Geografia - Noturno – Licenciatura (96,00%),
Geografia - Diurno – Bacharelado (65,44%), Geografia Ext. Licenciatura (64,65%), História -
Noturno Bacharelado Ext. (88,71%), História - Diurno Licenciatura Ext. (64,28%), Letras –
L. Portuguesa Ext. (54,54%), Letras - Português Ext. (60,79%), Letras – Português/Francês
(84,56%), Letras – L. Lit. Francesa Ext (83,17%), Letras – Português/Inglês (78,94%), Letras
– L. Lit. Inglesa. Ext (62,67%), Letras – Português/Italiano (87,67%), Matemática - Diurno
(55,55%), Matemática Bach Ext. (97,90%), Matemática Licenciatura Ext. (74,69%),
Pedagogia Def. Aud. (56,57%), Pedagogia Orient. Educ. (56,60%), Pedagogia Admin. Ext.
(71,72%), Química Bacharelado Ext. (69,07%), Química Licenciatura Ext. (89,80%). Tal
resultado significa que mais da metade dos cursos de graduação da UFSC possuem evasão
superior a 50%.
54
5.1. Análise dos Índices de Evasão em Relação aos Índices Candidato/Vagas no
Vestibular
Analisando-se os índices de evasão (TABELA V) e os índices Candidato/Vaga nos
Concursos Vestibulares no período de 1986 a 1994 (TABELA VI), constata-se que os Cursos
que apresentam maior evasão são os menos procurados no Concurso Vestibular, senão
vejamos: o curso de Física Bacharelado – Diurno apresenta índice de evasão de 90,58 e o
índice candidato/vaga (1994) foi de 1,2; o curso de Filosofia Noturno apresenta índice de
evasão de 85,71 e o índice candidato/vaga (1994) foi de 1,4; o curso de Geografia
Bacharelado apresenta índice de evasão de 65,4 e o índice candidato/vaga (1994) foi de 1,4; o
curso de Letras Francês e Português apresenta índice de evasão de 84,56 e o índice
candidato/vaga (1994) foi de 1,2; o curso de Letras Italiano e Português apresenta índice de
evasão de 87,67 e o índice candidato/vaga (1994) foi de 0,9.
5.2. Análise do Fenômeno da Evasão em Relação aos Índices de Aproveitamento
(desempenho acadêmico) dos alunos evadidos
Pesquisando-se os históricos escolares dos alunos evadidos dos cursos de graduação
da UFSC no período compreendido entre o primeiro semestre de 1970 e o segundo semestre
de 1990 constata-se que os mesmos apresentam baixo desempenho acadêmico. A TABELA
VII mostra os índices de aproveitamento dos alunos evadidos no referido período.
Numa análise comparativa entre a evasão (TABELA V) e o desempenho acadêmico
(TABELA VI) constata-se que os Cursos em que os alunos apresentam menor desempenho
são os mesmos que apresentam alta Evasão, senão vejamos: o curso de Física Bacharelado –
55
Diurno apresenta índice de evasão de 90,58 e o índice aproveitamento dos alunos evadidos foi
de 3,98; o curso de Filosofia Noturno apresenta índice de evasão de 85,71 e o índice
aproveitamento dos alunos evadidos foi de 4,02; o curso de Geografia Bacharelado apresenta
índice de evasão de 65,4 e o índice aproveitamento dos alunos evadidos foi de 4,51; o curso
de Letras Francês e Português apresenta índice de evasão de 84,56 e o índice aproveitamento
dos alunos evadidos foi de 3,99; o curso de Letras Italiano e Português apresenta índice de
evasão de 87,67 e o índice aproveitamento dos alunos evadidos foi de 3,28.
A TABELA VI mostra a demanda de candidatos interessados nos cursos de graduação
da UFSC que se inscreveram nos concursos vestibulares no período de 1986 a 1994.
As TABELAS XXVI e XXVII mostram o tempo médio de permanência dos
formandos e dos evadidos nos cursos de graduação da UFSC no período de 1970 a 1990.
56
6. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS CAUSAS DA EVASÃO
Neste capítulo será apresentada a síntese das respostas dos evadidos que devolveram
devidamente preenchidos os questionários enviados.
Foram encaminhados 465 questionários. Destes, retornaram 153 questionários
devidamente preenchidos, onde os evadidos informam as causas da evasão.
Dos evadidos que responderam os questionários, 37 pertenciam a área de Ciências
Biológicas e Saúde (24% do total), 42 pertenciam a área de Ciências Físicas e Tecnológicas
(28% do total) e 74 pertenciam a área de Ciências Humanas e Artes, (48% do total).
Os questionários foram respondidos por 80 evadidos do sexo masculino (52%) e 73
evadidos do sexo feminino (48%).
6.1. Causas de Evasão nos Cursos de Graduação da UFSC
Conforme já definimos anteriormente, evasão é aqui entendida como a saída do aluno
do curso em que se encontrava matriculado antes de concluí-lo.
A saída do aluno do curso antes de sua conclusão normalmente ocorre em virtude de
transferir-se para outra instituição de ensino superior; em virtude de seu desinteresse pelo
curso ou impossibilidade de continuar a freqüentá-lo, resultando no abandono do curso; em
virtude de obter transferência para outro curso da UFSC; em virtude de ter esgotado o prazo
máximo permitido na legislação vigente para concluí-lo; também pela desistência oficial, em
função de ter sido classificado em outro concurso vestibular ou por qualquer outro motivo; ou,
ainda, em virtude de ter sido eliminado do cadastro de alunos da UFSC por quaisquer outros
57
motivos, exceto as situações acima mencionadas.
6.1.1. Causas Que Contribuíram Totalmente ou Muito Para a Evasão Nos Cursos de
Graduação da UFSC
A pesquisa revelou que as causas que contribuíram decisivamente para a evasão nos
cursos de graduação da UFSC foram necessidade de trabalhar; mudança de interesse, opção
de vida e/ou indecisão profissional; ter sido aprovado em outro vestibular; dificuldades
econômico-financeiras; insatisfação com o curso; pouca valorização do diploma no mercado
de trabalho; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso; erro na tomada de
decisão quanto à escolha do curso; baixos salários pagos aos graduados no curso; dificuldade
em realizar estágios remunerados durante o curso; falta de concentração da grade de horário
num único turno e falta de reconhecimento da profissão pela sociedade.
Constata-se que estas causas correspondem a percentuais que variam entre 21% a
45%. Constata-se, também, que a maioria das causas apontadas com índice de evasão superior
a 23% estão relacionadas com fatores econômicos, como, por exemplo, necessidade de
trabalhar - 45%, dificuldades econômico-financeiras - 32%, pouca valorização do diploma no
mercado de trabalho - 27%, falta de perspectiva de trabalho após o curso - 24%.
Ressalta-se que como causa de evasão foi mínima a contribuição de questões como:
falta e impontualidade dos professores, aparece apenas com 1%; salas de aula com excesso de
alunos 2%; falta de segurança no campus 2%, conforme atestam os dados apontados.
Essas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA VIII.
58
6.1.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais
Analisando as causas da evasão relacionadas com os Fatores Acadêmico-Institucionais
constata-se que as maiores causas são: falta de concentração da grade de horário num
único turno (21%); cadeia rígida de pré-requisitos (16%); currículo inadequado às
exigências/interesse do mercado de trabalho (15%); falta de articulação entre teoria e
prática (15%); o curso não oferece boa formação prática (14%); currículo com carga
horária em excesso (12%); critérios inadequados de avaliação do aluno (10%) e atitude
negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso (10%).
Observa-se que as causas que apresentam índices mais elevados são aquelas
relacionadas com aspectos didático-pedagógicos , com exceção do item 1.1.6. – Atitude
negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso, que se refere a
Recursos Humanos.
A pesquisa revelou que as causas referentes à infra-estrutura pouco contribuíram para
a evasão. A falta de equipamentos de informática e laboratórios deficientes foram as
causas referentes à infra-estrutura que apresentaram índices mais elevados , 9% e 7%
respectivamente.
6.1.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos
Os Fatores Sócio-Político-Econômicos são responsáveis pela evasão de grande parte
dos alunos alcançados pela pesquisa, alunos que se evadiram da UFSC no período de 1996 a
1997. As causas que apresentam índices mais elevados, acima de 30%, são: necessidade de
trabalhar (45%) e dificuldades econômico-financeiras (31%). As demais causas
59
apresentam também índices elevados, como, por exemplo: pouca valorização do diploma
pelo mercado de trabalho (27%); falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do
curso (24%); baixos salários pagos aos graduados no curso (22%); dificuldades em
realizar estágios remunerados durante o curso (22%); falta de reconhecimento da
profissão pela sociedade (21%). As causas que apresentaram índices menores foram: falta
de integração entre a universidade e as empresas (16%) e o curso não acompanha o
ritmo de mudanças da sociedade (14%).
6.1.1.3. Fatores de Ordem Pessoal
As causas relacionadas com Fatores de Ordem Pessoal também apresentam grande
influência no fenômeno evasão nos curso de graduação da UFSC. Dentre elas, as que foram
apontadas com maiores índices são: mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão
profissional (43%); por ter sido aprovado em outro vestibular (32%); insatisfação com o
curso (29%) e erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso (23%). Ressalta-se
que essas causas são todas relacionadas à vocação.
As causas relacionadas à vocação com índices menores foram: matrícula em curso
pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso (13%) e por já possuir outro
curso superior (7%).
6.1.1.4. Área de Ciências Biológicas e da Saúde
Avaliando os dados da pesquisa referentes à área de Ciências Biológicas e da Saúde
constatou-se que as causas que contribuíram decisivamente para a evasão foram: mudança de
60
interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional; necessidade de trabalhar; falta de
concentração da grade de horário num único turno; dificuldades econômico-financeiras; por
ter sido aprovado em outro vestibular; erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso;
pouca valorização do diploma no mercado de trabalho; insatisfação com o curso; excesso de
reprovação em disciplinas; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso;
dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso; falta de aptidão para a
profissão.
Verifica-se que estas causas correspondem a percentuais que variam de 22% a 49%.
Verifica-se, também, que, como ocorre na análise geral da evasão, a maioria das causas
apontadas na TABELA XII estão relacionadas com fatores econômicos, como, por exemplo:
necessidade de trabalhar 43%; falta de concentração da grade de horário num único turno
35%; dificuldades financeiras 32%; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho
24%; dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 22%. Constata-se, na
comparação acima mencionada, que a causa que mais contribui para a evasão na área de
Ciências Biológicas e da Saúde não é a necessidade de trabalhar, que também aparece alta,
com 43%, mas sim a “Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional” que
aparece com 49%. Observa-se, ainda, na área de Ciências Biológicas e da Saúde, que pouco
contribuem para a evasão: a falta e impontualidade dos professores, apenas 3%; atitude
negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso, 3%; salas de aula com
excesso de alunos, 3%. Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos
professores e falta de segurança no campus não tiveram nenhuma incidência na evasão, pois
aparecem com 0%. Ao comparar a área de Ciências Biológicas e da Saúde com a totalidade
das áreas, verifica-se que itens como: o curso não oferece uma boa formação prática e atitude
negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso, apresentam valores
61
inferiores, com 8% e 3% respectivamente, enquanto no âmbito geral dos cursos eles são
iguais a 14% e 10% respectivamente. Observa-se, ainda, que, enquanto na totalidade do
cursos 14% dos evadidos apresentaram como causa relevante o excesso de reprovações em
disciplinas, na área de Ciências Biológicas e da Saúde, esta causa foi apontada por um
percentual de 24% dos evadidos.
Estas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA XII.
6.1.1.4.1. Fatores Acadêmico Institucionais
A pesquisa revelou que as causas com percentuais mais elevados, que contribuíram
totalmente e muito para a evasão relacionadas aos Fatores Acadêmico-Institucionais
referentes à área de Ciências Biológicas e da Saúde foram: falta de concentração da grade
de horário num único turno (35); currículo com carga horária em excesso (16%); cadeia
rígida de pré-requisitos (16%); falta de articulação entre teoria e prática (14%);
currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho (11%); critérios
inadequados de avaliação do aluno (11%) e laboratórios deficientes (11%).
Observa-se que, das causas acima arroladas, todas são referentes a aspectos didático-
pedagógicos, com exceção do item 1.3.5 – laboratórios deficientes.
Por outro lado, constata-se que nenhum aluno pesquisado da referida área apontou que
contribuíram totalmente ou muito para a evasão a desatualização sobre o conteúdo das
disciplinas por parte dos professores e a falta de segurança no campus. Apenas 1 aluno
informou que contribuíram totalmente ou muito para sua evasão: faltas e impontualidades
dos professores; atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do
curso e salas de aula com excesso de alunos.
62
6.1.1.4.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos
Analisando-se as causas de evasão relacionadas aos Fatores Sócio-Político-
Econômicos na área de Ciências Biológicas e da Saúde, constata-se que tais causas
efetivamente exercem grande influência no fenômeno evasão na referida área. As causas que
aparecem na pesquisa com percentuais mais altos, acima de 20% são: necessidade de
trabalhar (43%); dificuldades econômico-financeiras (32%); pouca valorização do
diploma no mercado de trabalho (24%); falta de perspectiva de trabalho após a
conclusão do curso (22%) e dificuldade em realizar estágios remunerados durante o
curso (22%).
Constata-se que as causas falta de integração entre a Universidade e as Empresas e
o curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade apresentaram menor influência
nesta área, ambos aparecem com 11%.
6.1.1.4.3. Fatores de Ordem Pessoal
Constata-se através da pesquisa que as causas relacionadas a Fatores de Ordem
Pessoal que mais contribuíram para a evasão na área de Ciências Biológicas e Saúde foram:
mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional (49%); por ter sido
aprovado em outro vestibular (32%); erro na tomada de decisão quanto a escolha do
curso (27%); insatisfação com o curso (24%); excesso de reprovação em disciplinas
(24%); falta de aptidão para a profissão (22%); percepção de que a conclusão do curso
não faria diferença na sua vida (19%); desconhecimento prévio a respeito do
63
curso(19%).
Por outro lado, as causas: por já possuir outro curso superior (5%); problemas de
saúde (5%); falta de apoio da organização onde trabalha (5%); problemas familiares
(5%); mudança de residência/domicílio (5%); por não haver comparecido na época da
matrícula (5%); foram apontadas por apenas 2 evadidos como causas que contribuem
totalmente ou muito para a evasão na referida área.
Observa-se, também, que as 5 causas que mais contribuem para a evasão na área em
análise são todas referentes à vocação.
64
6.1.1.5. Área de Ciências Físicas e Tecnológicas
Analisando os dados da pesquisa referentes à área de Ciências Físicas e Tecnológicas,
constata-se que as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão foram: por ter
sido aprovado em outro vestibular; necessidade de trabalhar; mudança de interesse, opção de
vida e/ou indecisão profissional; dificuldades econômico-financeiras; erro na tomada de
decisão quanto à escolha do curso; matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular
para outro curso; falta de aptidão para a profissão; insatisfação com o curso; deficiências
educacionais acumuladas desde o segundo grau; estar cursando paralelamente outro curso
superior de maior interesse. Observa-se que estas causas correspondem a percentuais que
variam entre 17% a 48%. Observa-se, também, que, como ocorre na totalidade dos cursos, na
área de Ciências Físicas e Tecnológicas são significativas as causas de evasão relacionadas
com fatores econômicos: necessidade de trabalhar - 45%, dificuldades econômico-financeiras
- 33%. Destacam-se também as causas referentes à vocação, como, por exemplo: por ter sido
aprovado em outro vestibular - 48%; mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão
profissional - 45%; erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso - 24%; matrícula em
curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso - 24%; falta de aptidão para a
profissão - 21%; insatisfação com o curso - 19%. Comparando-se com a área de Ciências
Biológicas e da Saúde, verifica-se que naquela os índices eram mais baixos, senão vejamos:
por ter sido aprovado em outro vestibular - 32% e em virtude da matrícula em curso pré-
vestibular para prestar vestibular para outro curso - 14%. Observando-se os dados da
pesquisa, verifica-se que, como se constata na totalidade dos cursos e na área de Ciências
Biológicas e da Saúde, o item Salas de aula com excesso de alunos pouco influenciou na
evasão (2%). Observa-se, também, que o item faltas e impontualidades dos professores não
65
teve nenhuma participação na evasão do curso na área de Ciências Físicas e Tecnológicas
(0%), repetindo o ocorrido na totalidade dos cursos, que apresenta um baixo percentual de
1%, e na área de Ciências Biológicas e da Saúde, de 3%. Por outro lado, enquanto na
totalidade dos cursos os evadidos apresentam como causas relevantes a falta de apoio da
administração do curso (8%) e a falta de motivação para estudar (6%) e na área de Ciências
Biológicas e da Saúde registram-se 8% em ambos os itens, na área de Ciências Físicas e
Tecnológicas a falta de apoio da administração do curso foi apontada apenas por 2% dos
alunos evadidos e a falta de motivação para estudar não teve influência na evasão, pois
apresentou índice 0%.
Estas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA XVI.
6.1.1.5.1. Fatores Acadêmico Institucionais
Analisando-se as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão na área
de Ciências Física e Tecnológicas, causas estas relacionadas a Fatores Acadêmico-
Institucionais, observa-se que as causas que aparecem com índice mais elevado, ou seja,
superior a 10% são: falta de concentração da grade de horário num único turno (14%);
atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso (12%); currículo
inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho (12%); cadeia rígida de
pré-requisitos (12%); falta de articulação entre teoria e prática (12%); falta de didática
dos professores (10%); atitude negativa expressa pelos professores em relação aos
alunos do curso (10%); currículo com carga horária em excesso (10%) e o curso não
oferece boa formação prática (10%).
Contudo, comparados os resultados desses mesmos fatores com os resultados
66
apontados na totalidade dos cursos e com a área de Ciências Biológicas e da Saúde, observa-
se o seguinte: enquanto a causa “falta de concentração da grade de horário num único
período” aparece com 14% na área de Ciências Físicas e Tecnológicas, na totalidade dos
cursos aparece com 21%, sendo que este percentual na área de Ciências Biológicas e da Saúde
é de 35%, mais que o dobro.
Observa-se, ainda, que nenhum aluno da área de Ciências Físicas e Tecnológicas
informou que contribuíram totalmente ou muito para a evasão “faltas e impontualidades dos
professores”.
6.1.1.5.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos
Analisando-se as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão na área
de Ciências Físicas e Tecnológicas, causas estas relacionadas a Fatores Sócio-Político-
Econômicos, constatamos que as causas que mais se destacaram foram: necessidade de
trabalhar (45%) e dificuldades econômico-financeiras (33%). A causa que aparece em
seguida “baixos salários pagos aos graduados no curso” apresenta índice de 14%, bem
menor do que o índice registrado na área de Ciências Biológicas e da Saúde. As demais
causas apresentam percentuais quase uniformes que variam entre 10% a 14%.
6.1.1.5.3 Fatores de Ordem Pessoal
A pesquisa revela que as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão
na Área de Ciências Físicas e Tecnológicas, relacionadas aos Fatores de Ordem Pessoal, que
67
mais se destacaram foram: por ter sido aprovado em outro vestibular (48%); mudança de
interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional (45%); erro na tomada de decisão
quanto a escolha do curso (24%); matrícula em curso pré-vestibular para prestar
vestibular para outro curso (24 %); falta de aptidão para a profissão (21%).
Observa-se que todas as causas citadas acima são referentes à vocação.
As causas desconhecimento prévio a respeito do curso; problemas familiares;
mudança de residência/domicílio; por não haver comparecido na época da matrícula;
por já possuir outro curso superior; problemas de saúde pouco contribuíram para a evasão
na área em análise, pois apresentaram um percentual entre 5 % a 7%. Quanto à causa falta de
motivação para estudar, observa-se que não contribuiu para a evasão, pois apresentou índice
de 0%.
68
6.1.1.6. Área de Ciências Humanas e Artes
Analisando-se os dados da pesquisa referentes à área de Ciências Humanas e Artes,
constatou-se que as causas que contribuíram decisivamente para a evasão foram: necessidade
de trabalhar; mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional; insatisfação
com o curso; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho; falta de perspectiva de
trabalho após a conclusão do curso; dificuldades econômico-financeiras; baixos salários pagos
aos graduados no curso; dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso; falta
de reconhecimento da profissão pela sociedade; por ter sido aprovado em outro vestibular;
estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse; falta de integração entre
a Universidade e as Empresas. Observa-se que estas causas correspondem a percentuais que
variam entre 22% e 46%. Observa-se, também, como nas demais áreas e na totalidade dos
cursos, que a maioria das causas de evasão se relacionam com fatores econômicos:
necessidade de trabalhar - 46%; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho - 35%;
falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso - 30%; dificuldades econômico-
financeiras - 28%; baixos salários pagos aos graduados no curso - 27%; dificuldade em
realizar estágios remunerados durante o curso - 27%. Observa-se que os itens faltas e
impontualidades dos professores e salas de aula com excesso de alunos apresentam-se com
percentuais iguais, se comparados com os resultados da totalidade dos cursos, 1% e 3%,
respectivamente, não interferindo nas causas de evasão. Comparando-se a área de Ciências
Humanas e Artes com as outras áreas, observa-se que questões relacionadas com a vocação,
como “por ter sido aprovado em outro vestibular” e “matrícula em curso pré-vestibular para
prestar vestibular para outro curso”, apresentaram os menores percentuais da pesquisa, 23% e
7% respectivamente, nos itens mencionados, encontrando-se no quadro geral os percentuais
69
de 32% e 13%. Ao comparar a área de Ciências Humanas e Artes com a totalidade das áreas,
verifica-se que questões relacionadas com a profissão como: pouca valorização do diploma no
mercado de trabalho; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso; baixos
salários pagos aos graduados no curso; dificuldade em realizar estágios remunerados durante
o curso; falta de reconhecimento da profissão pela sociedade, apresentam os maiores
percentuais para as causas de evasão. Contudo observa-se que na área de Ciências Humanas e
Artes além das causas relacionadas a fatores econômicos e vocacionais, destacaram-se causas
ligadas a Fatores Acadêmico-Administrativos, como, por exemplo: currículo inadequado às
exigências/interesses do mercado de trabalho 19%; o curso não oferece boa formação prática
19%; sendo estes percentuais de 11% e 8% para a área de Ciências Biológicas e da Saúde e de
12% e 10% para a área de Ciências Físicas e Tecnológicas.
Estas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA XX.
6.1.1.6.1. Fatores Acadêmico Institucionais
Observa-se na presente pesquisa que as causas referentes a Fatores Acadêmico-
Institucionais que contribuíram muito ou totalmente para a evasão na Área de Ciências
Humanas e Artes foram currículo inadequado ás exigências/interesses do mercado de
trabalho (19%); o curso não oferece boa formação prática (19%); falta de concentração
da grade de horário num único turno (18%); cadeia rígida de pré-requisitos (18%); falta
de articulação entre teoria e prática (18%). No entanto as causas desatualização sobre o
conteúdo das disciplinas por parte dos professores, bibliotecas inadequadas; falta de
segurança no campus; salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos);
laboratórios deficientes; salas de aulas com excesso de alunos; faltas e impontualidades
70
dos professores pouco contribuíram para evasão na Área de Ciências Humanas e Artes.
6.1.1.6.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos
Nota-se na pesquisa em questão que as causas relativas a fatores externos são aquelas
que mais provocam evasão. Analisado-se o relatório da Área de Ciências Humanas e Artes,
em relação aos Fatores Sócio-Político-Econômicos constata-se que praticamente todas as
causas tiveram uma participação efetiva na evasão. O menor índice foi 19% e o maior 46%.
6.1.1.6.3. Fatores de Ordem Pessoal
A presente pesquisa demonstra que as causas que contribuíram totalmente e muito
para evasão na Área de Ciências Humanas e Artes, relacionadas a Fatores de Ordem Pessoais,
com maiores índices foram mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão
profissional (39%); insatisfação com o curso (36%); por ter sido aprovado em outro
vestibular (23%); estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse
(23%).
Por outro lado, a causa problemas familiares apresentou um índice de apenas 3%,
praticamente não interferindo na evasão na área em análise.
71
7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Para a apresentação das considerações finais do presente trabalho, inicialmente
retorna-se aos objetivos e às perguntas de pesquisa. Apresentando-se as conclusões, expõem-
se algumas sugestões para futuros estudos na área.
O presente trabalho teve como objetivo a identificação dos índices e as possíveis
causas que levaram os alunos a evadirem-se dos curso de graduação da UFSC.
Definiram-se as seguintes perguntas de pesquisa:
a) Quais os índices de evasão nos cursos de graduação?
b) Qual o desempenho acadêmico dos alunos evadidos?
c) Qual o tempo de permanência no curso dos alunos formados e evadidos?
d) Quais as principais causas que levaram os aluno a evadirem-se dos cursos de
graduação?
Entende-se que os objetivos do trabalho foram atingidos, tendo sido respondidas todas
as perguntas de pesquisa.
Foi definido o que se entende por evasão nos cursos de graduação da UFSC e foi
criada uma fórmula para identificar a evasão nos diversos cursos. Identificaram-se os cursos
com altos índices de evasão, como, por exemplo, Filosofia (85,71%), Física (81,50%),
Geografia (96%), História (88,71), Letras (86%) ,Matemática (97,90%) e Química (89,80%).
Os cursos de Odontologia, Medicina e Direito Diurno são os cursos que apresentam os
menores índices de evasão na UFSC.
A pesquisa revelou que os alunos evadidos são aqueles que apresentam um baixo
desempenho acadêmico. Verificou-se também que o tempo médio de permanência dos alunos
72
evadidos é de 4,6 semestres, tempo este equivalente ao necessário para conclusão de
aproximadamente 50 % de um curso de graduação.
A relevância da pesquisa contudo, pelo seu ineditismo, foi a identificação das
principais causas da evasão nos cursos de graduação da UFSC. Conforme relatado no capítulo
6, a pesquisa revelou serem elas:
Necessidade de Trabalhar - 45%;
Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional – 43%;
Por ter sido aprovado em outro vestibular – 32%;
Dificuldades econômico-financeiras – 31%;
Insatisfação com o curso – 29%;
Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho – 27%;
Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso – 24%;
Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso – 23%;
Baixos salários pagos aos graduados no curso – 22%;
Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso – 22%;
Falta de concentração da grade de horário num único turno – 21% e
Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade – 21%.
As constatações relatadas acima, tanto no que se refere aos altos índices de evasão nos
cursos de licenciaturas, como o baixo desempenho acadêmico dos alunos evadidos e as
principais causas da evasão justificam uma reflexão profunda sobre a situação econômica e
social do país. Entende-se que se faz necessária uma pesquisa bem mais ampla do que esta.
Os altos índices de evasão nos cursos de licenciatura, por exemplo, mostram que há
um desinteresse pelo exercício do magistério, o que é lamentável, pois é enorme o número de
crianças e jovens fora da escola. Sabe-se que um dos fatores que influenciam negativamente o
73
exercício do magistério, além da falta de prioridade dos governos, na questão estrutural e
conseqüente insuficiência de salas de aulas e laboratórios necessários e adequados, são os
salários pagos, principalmente na rede estadual e municipal. As medidas governamentais
valorizam os salários das chamadas carreiras especiais, auditores, analistas de controle,
assistentes jurídicos, fiscais de tributos, em detrimento dos profissionais responsáveis pela
educação.
Observa-se, entretanto, que, além das causas relacionadas a fatores externos - a
aspectos sócio-político-econômicos e causas relacionadas com o Aluno - um grande número
de estudantes evadem-se em virtude de causas relacionadas a fatores internos, são os Fatores
Acadêmico-Institucionais, conforme demonstra a pesquisa. São as causas referentes a
Recursos Humanos, a Aspectos Didático-Pedagógicos e à infra estrutura. As causas internas
que mais contribuem para evasão, conforme comprova a pesquisa são:
Falta de concentração da grade de horário num único turno – 21%;
Cadeia rígida de pré-requisitos – 16%;
Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho – 15%;
Falta de articulação entre teoria e prática – 15%;
O curso não oferece boa formação prática – 14%;
Currículo com carga horária em excesso – 12%;
Critérios inadequados de avaliação do aluno – 10%;
Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso – 10%;
Falta de didática dos professores – 9%;
Desmotivação dos professores – 9% e
Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso – 9%.
74
Com a conclusão da presente pesquisa é possível recomendar e sugerir algumas ações,
a fim de minimizar e compensar os índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC:
ampliação dos programas de capacitação na UFSC;
criação de um núcleo de formação pedagógica;
criação de programas especiais de valorização dos servidores docentes e
técnico-administrativos;
criação de colegiado pleno de curso de graduação (colegiado formado por
todos os professores que ministram disciplinas no curso, visando maior envolvimento dos
professores com o curso);
reestruturação do Concurso Vestibular, excluindo a 2a opção;
reestruturação da UFSC através de unidades acadêmicas, incluindo em tais
unidades (atuais subunidades) as funções de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e
extensão;
criação de cursos especiais, de bacharelado em Ciências Humanas e Artes,
Ciências Físicas e Tecnológicas e Ciências Biológicas e da Saúde, visando a um melhor
aproveitamento das vagas disponíveis nas diversas disciplinas da UFSC;
priorização de contratação de professores para as fases iniciais;
Viabilização de ingresso, sem vestibular, em cursos de licenciatura aos
professores da rede Estadual e Municipal;
Criação de curso pré-vestibular gratuito, mantido pela UFSC, destinado a
alunos de baixo poder aquisitivo;
Criação de programa conjunto entre universidades, associações profissionais e
secretarias de educação, para orientar os alunos em relação aos cursos universitários;
Criação de programa de acompanhamento destinado à orientação sobre
75
atividades culturais, bolsas, seminários, estágios, etc., aos alunos das fases iniciais dos cursos
de graduação;
aperfeiçoamento e ampliação do programa de bolsas aos alunos dos cursos de
graduação.
76
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83
TABELA I – ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
Nome do Curso Semestre Nº de Alunos
Evadidos
Totais
Agronomia 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
20
24
22
21
87
Ciências Biológicas 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
20
20
18
17
75
Ciências Biológicas – Licenciatura 1996.2 1 1
Enfermagem 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
16
12
11
6
45
Farmácia – Análises Clínicas 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
16
18
28
19
81
Farmácia – Tecnologia de Alimentos 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
13
8
24
11
56
Medicina 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
5
11
7
3
26
Nutrição 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
2
5
11
2
20
Odontologia 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
1
6
4
2
13
TOTAL DA ÁREA 404
84
TABELA II – ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
Nome do Curso Semestre Nº de Alunos
Evadidos
Totais
Arquitetura e Urbanismo 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
19
13
18
9
59
Ciência da Computação 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
13
17
24
18
72
Engenharia Civil 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
18
20
29
15
82
Engenharia de Alimentos 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
11
9
9
12
41
Engenharia de Controle e Automação Industrial 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
5
3
7
6
21
Engenharia de Produção Civil 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
6
6
9
11
32
Engenharia de Produção Elétrica 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
9
8
11
11
39
Engenharia de Produção Mecânica 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
7
4
16
7
34
Engenharia Elétrica 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
32
32
27
19
110
Engenharia Mecânica 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
26
22
27
15
90
Engenharia Química 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
14
19
12
8
53
Engenharia Sanitária 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
39
26
29
17
111
Física – Licenciatura e Bacharelado Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
24
24
4
7
59
85
TABELA II – ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
Nome do Curso Semestre Nº de Alunos
Evadidos
Totais
Física – Licenciatura Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
13
21
26
23
83
Física Bacharelado 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
10
21
20
21
72
Matemática – Licenciatura Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
28
16
52
25
121
Matemática – Licenciatura e Bacharelado Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
23
5
1
1
30
Matemática – Licenciatura e Bacharelado Noturno 1996.1
1996.2
11
1
12
Matemática – Licenciatura Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
10
18
24
25
77
Matemática e Computação Científica 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
2
5
9
10
26
Química 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
72
44
48
28
192
TOTAL DA ÁREA 1416
86
TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
Nome do Curso Semestre Nº de Alunos
Evadidos
Totais
Administração Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
24
14
20
24
82
Administração Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
16
23
24
29
92
Biblioteconomia 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
13
9
12
16
50
Ciências Contábeis Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
11
18
17
11
57
Ciências Contábeis Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
19
25
21
11
76
Ciências Econômicas Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
26
35
39
36
136
Ciências Econômicas Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
41
29
38
33
141
Ciências Sociais Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
25
14
23
15
77
Ciências Sociais Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
20
14
14
15
63
Comunicação Social – Habilitação: Jornalismo 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
6
8
7
8
29
Direito Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
8
7
11
10
36
Direito Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
12
20
13
10
55
Educação Física 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
21
20
23
11
75
87
TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
Nome do Curso Semestre Nº de Alunos
Evadidos
Totais
Filosofia Bacharelado Noturno 1996.1
1996.2
1
2
3
Filosofia Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
28
23
18
29
98
Filosofia Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
36
18
30
18
102
Geografia Bacharelado Diurno 1997.1 1 1
Geografia Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
20
16
16
10
62
Geografia Licenciatura Noturno 1996.1 3 3
Geografia Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
15
8
24
10
57
História Diurno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
13
17
18
29
77
História Noturno 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
22
13
17
13
65
Letras Bacharelado Português/Alemão 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
10
11
18
4
43
Letras Bacharelado Português/Inglês 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
14
4
14
7
39
Letras Licenciatura Alemão 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
30
19
9
16
74
Letras Licenciatura Português 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
22
27
16
21
86
Letras Licenciatura Português/Espanhol 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
13
14
18
20
65
Letras Licenciatura Português/Francês 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
16
30
32
25
103
88
TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
Nome do Curso Semestre Nº de Alunos
Evadidos
Totais
Letras Licenciatura Português/Inglês 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
26
14
19
15
74
Letras Licenciatura Português/Italiano 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
25
13
21
23
82
Pedagogia 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
12
2
4
7
25
Pedagogia – Habilitação: Deficiência Auditiva 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
9
9
2
6
26
Pedagogia – Habilitação: Deficiência Mental 1996.1
1996.2
1997.1
12
1
2
15
Pedagogia – Habilitação: Educação Pré-Escolar 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
16
8
7
1
32
Pedagogia – Habilitação: Orientação Educacional 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
3
8
4
3
18
Pedagogia – Habilitação: Supervisão Escolar 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
11
3
4
5
23
Pedagogia – Magistério 1996.1
1997.2
1
2
3
Psicologia 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
19
14
16
19
68
Serviço Social 1996.1
1996.2
1997.1
1997.2
22
13
19
8
62
TOTAL DA ÁREA 2275
TOTAL GERAL 4095
89
TABELA IV – TOTAIS DO UNIVERSO DA PESQUISA
1996 1997 TOTAL POR ÁREA
Ciências Biológicas e
da Saúde 198 206 404
Ciências Físicas e
Tecnológicas 726 690 1416
Ciências Humanas e
Artes 1164 1111 2275
TOTAL 2088 2007 4095
90
TABELA V - EVASÃO (geração pesquisada -70/1 A 90/2)
CURSO
Geração
Pesquisada
Total de
ingressos
Forma-
turas
EVASÃO
Nº absoluto Percentual
Administração – Noturno 79/2 a 84/1 470 222 248 52,76
Administração – Diurno 80/2 a 85/1 451 255 196 43,45
Arquitetura e Urbanismo 79/2 a 84/1 459 301 158 34,42
Biblioteconomia 84/1 a 86/1 181 080 101 55,80
Biblioteconomia Ext. (311) 80/1 a 86/1 270 125 145 53,70
Biologia Bacharelado Ext. 82/1 a 89/2 236 090 146 61,86
Biologia Licenciatura Ext. 84/1 a 89/2 143 048 095 66,43
Ciência da Computação 81/2 a 86/1 411 259 12 36,98
Ciênc. Contábeis - Noturno 80/2 a 85/1 429 233 196 45,68
Ciênc. Contábeis - Diurno 80/1 a 84/2 475 219 256 53,89
Ciênc. Economic. - Noturno 80/2 a 85/1 456 180 276 60,52
Ciênc. Economic. - Diurno 79/2 a 84/1 504 210 294 58,33
Ciênc. Sociais - Noturno 80/1 a 85/2 226 068 158 69,91
Ciênc. Sociais - Diurno 79/1 a 85/2 293 067 226 77,13
Comunicação Social 81/1 a 85/2 231 141 090 38,96
Direito – Noturno 82/1 a 86/2 353 298 055 15,58
Direito – Diurno 83/1 a 87/2 371 299 072 19,40
Educação Física Ext. (407) 85/2 a 87/2 416 322 094 22,59
Enfermagem 83/2 a 88/1 366 235 131 35,79
Engenharia Civil 79/2 a 84/1 525 317 208 39,61
Eng. De Alimentos 82/1 a 87/1 144 035 109 75,69
Eng. Produção Civil 80/1 a 84/2 160 046 114 71,25
Eng. Produção Elétrica 80/2 a 85/1 150 044 106 70,66
Eng. Produção Mecân. 80/1 a 84/2 159 042 117 73,58
Eng. Elétrica 80/1 a 84/2 513 295 218 42,49
Eng. Mecânica 79/2 a 84/1 522 296 226 43,29
Eng. Química 81/1 a 86/2 151 064 087 57,61
Eng. Sanitária 82/1 a 86/2 238 078 160 67,22
Farmácia (102) 73/1 a 77/2 515 397 118 22,91
Farmácia Anal. Clin. 82/2 a 87/1 38 286 152 34,70
Filosofia/N –BachareladoExt. (323) 81/1 a 87/1 329 047 202 85,71
Filosofia/D - Licenciatura Ext. (307) 83/1 a 87/2 232 047 185 79,74
91
TABELA V - EVASÃO (geração pesquisada -70/1 A 90/2)
CURSO
Geração
Pesquisada
Total de
ingressos
Forma-
turas
EVASÃO
Nº absoluto Percentual
Física – Diurno - Licenciatura Ext. (206) 80/2 a 85/1 212 018 194 91,50
Física – Diurno - Bacharelado Ext. (002) 82/1 a 88/1 244 022 222 90,98
Geografia - Noturno – Licenciatura 83/1 a 85/2 125 005 120 96,00
Geografia - Diurno – Bacharelado 80/2 a 86/1 246 085 161 65,44
Geografia Ext. Licenciatura (305) 81/2 a 89/2 116 041 075 64,65
História/N Bacharelado Ext. (322) 84/1 a 89/1 195 022 173 88,71
História/D Licenciatura Ext. (306) 85/1 a 89/2 126 045 081 64,28
Letras-Port.L.L.Port 83/2 a 88/1 238 120 118 49,57
Letras-Líng. Port. Ext.(403) 73/2 a 78/1 121 055 066 54,54
Letras-Port. Ext. (402) 73/2 a 78/1 352 138 214 60,79
Letras-Port. Francês 84/1 a 88/2 149 023 126 84,56
Letras-L.Lit.Franc. Ext(406) 73/1 a 78/1 107 018 089 83,17
Letras-Port. Inglês 84/1 a 88/2 285 060 225 78,94
Letras-L.Lit. Ingl. Ext(405) 73/2 a 78/1 209 078 131 62,67
Letras-Port. Italiano 85/1 a 89/2 146 018 128 87,67
Matemática - Diurno (218) 82/1 a 86/1 027 012 015 55,55
Matemática Bach Ext. (004) 82/2 a 87/2 143 003 140 97,90
Matemática Licenciatura Ext. (204) 82/2 a 87/2 249 063 186 74,69
Medicina 81/2 a 86/1 514 468 046 08,94
Nutrição 82/1 a 87/2 200 115 085 42,50
Odontologia 82/2 a 87/1 458 429 029 06,33
Pedagogia Def. Aud. 83/1 a 88/1 076 033 043 56,57
Pedagogia Def. Mental 84/1 a 89/1 104 053 051 49,03
Pedagogia Ed. Pré Esc. 82/2 a 89/1 151 099 052 34,43
Pedagogia Magist. 2º Grau 85/2 a 90/2 115 061 054 46,95
Pedagogia Orient. Educ. 84/2 a 89/2 106 046 060 56,60
Pedagogia Superv. Esc. 83/1 a 89/2 132 079 053 40,15
Pedagogia Ext. (308) 73/2 a 77/2 304 173 131 43,09
Pedagogia Admin. Ext.(313) 80/2 a 86/1 145 041 104 71,72
Psicologia 80/2 a 85/1 343 217 126 36,73
Química Bacharelado Ext. (003) 83/2 a 87/2 194 060 134 69,07
Química Licenciatura Ext. (205) 82/2 a 87/1 206 021 185 89,80
Serviço Social 82/1 a 86/2 348 230 118 33,90
92
TABELA VI – ÍNDICE DE EVASÃO EM RELAÇÃO AOS ÍNDICES
CANDIDATO/VAGA NO VESTIBULAR (período de 1986 a 1994)
Curso Índice médio do Vestibular-94 Índice/Evasão
Física Bacharelado - Diurno 1,2 90,58
Filosofia Noturno 1,4 85,71
Geografia Bacharelado 1,4 65,4
Letras Francês e Português 1,2 84,56
Letras Italiano e Português 0,9 87,67
TABELA VII - DESEMPENHO ACADÊMICO DOS ALUNOS EVADIDOS (1970-
1990)
Curso Índice/Aproveitamento Índice/Evasão
Física Bacharelado Diurno 3,98 90,58
Filosofia Noturno 4,02 85,71
Geografia Bacharelado 4,51 65,4
Letras Francês e Português 3,99 84,56
Letras Italiano e Português 3,28 87,67
93
TABELA VIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA – RELATÓRIO GERAL
RELATÓRIO GERAL
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
2.1.9 Necessidade de trabalhar 69 45%
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 66 43%
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 49 32%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 47 31%
3.1.5 Insatisfação com o curso 44 29%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 41 27%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 36 24%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 35 23%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 33 22%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 33 22%
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 32 21%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 32 21%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 27 18%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 27 18%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 26 17%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 25 16%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 25 16%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 24 16%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 23 15%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 23 15%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 22 14%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 22 14%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 21 14%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 20 13%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 19 12%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 17 11%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 17 11%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 16 10%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 16 10%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 15 10%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 15 10%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 15 10%
1.1.3 Falta de didática dos professores 14 9%
1.1.4 Desmotivação dos professores 14 9%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 14 9%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 14 9%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 13 8%
3.2.1 Problemas de saúde 12 8%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 11 7%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 11 7%
1.3.5 Laboratórios deficientes 10 7%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 9 6%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 8 5%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 7 5%
3.2.7 Problemas familiares 7 5%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 6 4%
1.3.1 Falta de segurança no campus 4 3%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 4 3%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 2 1%
94
TABELA IX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA – FATORES ACADÊMICO INSTITUCIONAIS
RELATÓRIO GERAL
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 32 21%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 24 16%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 23 15%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 23 15%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 21 14%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 19 12%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 16 10%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 15 10%
1.1.3 Falta de didática dos professores 14 9%
1.1.4 Desmotivação dos professores 14 9%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 14 9%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 14 9%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 13 8%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 11 7%
1.3.5 Laboratórios deficientes 10 7%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 8 5%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 7 5%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 6 4%
1.3.1 Falta de segurança no campus 4 3%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 4 3%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 2 1%
TABELA X - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA – FATORES SÓCIO-POLÍTICO-
ECONÔMICOS
RELATÓRIO GERAL
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
2.1.9 Necessidade de trabalhar 69 45%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 47 31%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 41 27%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 36 24%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 33 22%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 33 22%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 32 21%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 25 16%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 22 14%
95
TABELA XI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO GERAL 3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO 2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 66 43%
3.1.1 Por Ter sido aprovado em outro vestibular 49 32%
3.1.5 Insatisfação com o curso 44 29%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 35 23%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 27 18%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 27 18%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 26 17%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 25 16%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 22 14%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 20 13%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 17 11%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 17 11%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 16 10%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 15 10%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 15 10%
3.2.1 Problemas de saúde 12 8%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 11 7%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 9 6%
3.2.7 Problemas familiares 7 5%
96
TABELA XII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 18 49%
2.1.9 Necessidade de trabalhar 16 43%
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 35%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 12 32%
3.1.1 Por Ter sido aprovado em outro vestibular 12 32%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 10 27%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 9 24%
3.1.5 Insatisfação com o curso 9 24%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 9 24%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 8 22%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 8 22%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 8 22%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 7 19%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 7 19%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 7 19%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 6 16%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 6 16%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 16%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 6 16%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 14%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 14%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 4 11%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 4 11%
1.3.5 Laboratórios deficientes 4 11%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 4 11%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 11%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 11%
1.1.4 Desmotivação dos professores 3 8%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 3 8%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 3 8%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 3 8%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 3 8%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 3 8%
1.1.3 Falta de didática dos professores 2 5%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 2 5%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%
3.2.1 Problemas de saúde 2 5%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 2 5%
3.2.7 Problemas familiares 2 5%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 2 5%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 2 5%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 3%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 1 3%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 3%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 0 0%
1.3.1 Falta de segurança no campus 0 0%
97
TABELA XIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 35%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 6 16%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 6 16%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 14%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 4 11%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 4 11%
1.3.5 Laboratórios deficientes 4 11%
1.1.4 Desmotivação dos professores 3 8%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 3 8%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 3 8%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 3 8%
1.1.3 Falta de didática dos professores 2 5%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 2 5%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 3%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 1 3%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 3%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 0 0%
1.3.1 Falta de segurança no campus 0 0%
TABELA XIV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
2.1.9 Necessidade de trabalhar 16 43%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 12 32%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 9 24%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 8 22%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 8 22%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 7 19%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 16%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 4 11%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 11%
98
TABELA XV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 18 49%
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 12 32%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 10 27%
3.1.5 Insatisfação com o curso 9 24%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 9 24%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 8 22%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 7 19%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 7 19%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 6 16%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 14%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 11%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 3 8%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 3 8%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%
3.2.1 Problemas de saúde 2 5%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 2 5%
3.2.7 Problemas familiares 2 5%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 2 5%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 2 5%
99
TABELA XVI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 20 48%
2.1.9 Necessidade de trabalhar 19 45%
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 19 45%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 14 33%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 10 24%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 10 24%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 9 21%
3.1.5 Insatisfação com o curso 8 19%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 8 19%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 7 17%
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 6 14%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 6 14%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 6 14%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 6 14%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 14%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 5 12%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 5 12%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 5 12%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 12%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 5 12%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 5 12%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 5 12%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 5 12%
1.1.3 Falta de didática dos professores 4 10%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 4 10%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 4 10%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 4 10%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 10%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 4 10%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 10%
1.3.5 Laboratórios deficientes 3 7%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 3 7%
3.2.7 Problemas familiares 3 7%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 3 7%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 3 7%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 2 5%
1.1.4 Desmotivação dos professores 2 5%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 2 5%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 2 5%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%
3.2.1 Problemas de saúde 2 5%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 1 2%
1.3.1 Falta de segurança no campus 1 2%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 2%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 0 0%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 0 0%
100
TABELA XVII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 6 14%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 5 12%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 5 12%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 5 12%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 12%
1.1.3 Falta de didática dos professores 4 10%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 4 10%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 4 10%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 4 10%
1.3.5 Laboratórios deficientes 3 7%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 2 5%
1.1.4 Desmotivação dos professores 2 5%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 2 5%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 2 5%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 1 2%
1.3.1 Falta de segurança no campus 1 2%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 2%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 0 0%
TABELA XVIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
2.1.9 Necessidade de trabalhar 19 45%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 14 33%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 6 14%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 6 14%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 6 14%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 14%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 5 12%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 5 12%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 10%
101
TABELA XIX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 20 48%
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 19 45%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso 10 24%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 10 24%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 9 21%
3.1.5 Insatisfação com o curso 8 19%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 8 19%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 7 17%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 5 12%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 5 12%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 4 10%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 10%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 3 7%
3.2.7 Problemas familiares 3 7%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 3 7%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 3 7%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%
3.2.1 Problemas de saúde 2 5%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 0 0%
102
TABELA XX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
2.1.9 Necessidade de trabalhar 34 46%
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 29 39%
3.1.5 Insatisfação com o curso 27 36%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 26 35%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 22 30%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 21 28%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 20 27%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 20 27%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 20 27%
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 17 23%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 17 23%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 16 22%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso 15 20%
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 14 19%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 14 19%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 14 19%
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 18%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 13 18%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 13 18%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 13 18%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 12 16%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 12 16%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 11 15%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 10 14%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 10 14%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 10 14%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 10 14%
1.1.4 Desmotivação dos professores 9 12%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 9 12%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 9 12%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 9 12%
1.1.3 Falta de didática dos professores 8 11%
3.2.1 Problemas de saúde 8 11%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 8 11%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 7 9%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 7 9%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 7 9%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 7 9%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 6 8%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 6 8%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 7%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 4 5%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 4 5%
1.3.1 Falta de segurança no campus 3 4%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 3 4%
1.3.5 Laboratórios deficientes 3 4%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 2 3%
3.2.7 Problemas familiares 2 3%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 1%
103
TABELA XXI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 14 19%
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 14 19%
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 18%
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 13 18%
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 13 18%
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 10 14%
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 10 14%
1.1.4 Desmotivação dos professores 9 12%
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 9 12%
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 9 12%
1.3.6 Falta de equipamentos de informática 9 12%
1.1.3 Falta de didática dos professores 8 11%
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 7 9%
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 7 9%
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 4 5%
1.3.4 Bibliotecas inadequadas 4 5%
1.3.1 Falta de segurança no campus 3 4%
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 3 4%
1.3.5 Laboratórios deficientes 3 4%
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 2 3%
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 1%
TABELA XXII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
2.1.9 Necessidade de trabalhar 34 46%
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 26 35%
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 22 30%
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 21 28%
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 20 27%
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 20 27%
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 20 27%
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 16 22%
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 14 19%
104
TABELA XXIII CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM
DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA
RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO
ITEM CAUSA F %
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 29 39%
3.1.5 Insatisfação com o curso 27 36%
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 17 23%
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 17 23%
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso 15 20%
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 13 18%
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 12 16%
3.2.8 Mudança de residência/domicílio 12 16%
3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 11 15%
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 10 14%
3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 10 14%
3.2.1 Problemas de saúde 8 11%
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 8 11%
3.1.8 Por já possuir outro curso superior 7 9%
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 7 9%
3.2.2 Falta de motivação para estudar 6 8%
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 6 8%
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 7%
3.2.7 Problemas familiares 2 3%
105
TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR
(Período de 1986 a 1994)
CURSOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Agronomia 8,5 9,4 6,4 5,6 3,8 4,6 4,0 3,0 4,2
Biologia 4,2 4,3 3,9 4,4 3,6 3,0 3,6 2,8 3,7
Enfermagem 3,8 4,4 3,0 4,0 3,2 4,0 2,8 3,8 4,1
Farmácia - Análises Clínicas 4,7 4,8 4,5 4,5 5,8 6,5 ,2 7,1 11,4
Farmácia – Tec. dos Alimentos 2,1 2,6 2,1 1,9 3,6 3,4 4,8 3,9 8,6
Medicina 12,9 16,3 14,8 17,1 16,3 17,7 27,7 19,7 31,7
Nutrição 5,3 4,2 4,5 5,0 5,6 6,9 5,4 4,9 10,9
Odontologia 11,8 15,3 15,1 14,7 15,0 16,8 20,1 17,1 22,4
Arquitetura e Urbanismo 4,7 6,8 7,4 8,0 8,0 8,5 7,8 7,3 10,5
Ciências da Computação 13,9 14,1 10,3 12,2 11,8 11,7 8,9 9,8 12,4
Engenharia Civil 3,5 4,9 4,7 5,1 5,2 6,5 4,8 5,8 6,0
Engenharia Elétrica 5,2 6,9 6,5 5,8 5,3 6,5 5,8 4,4 5,6
Engenharia Mecânica 4,7 6,5 7,2 8,5 7,9 9,0 8,2 6,3 7,9
Eng. de Controle e Automação - - - - 7,1 7,2 7,1 9,1 13,4
Eng. de Produção Civil 2,1 2,2 1,9 3,7 3,1 3,5 3,5 2,8 5,2
Eng. de Produção Elétrica 2,6 2,0 3,5 4,4 4,1 3,4 3,8 3,5 3,8
Eng. de Produção Mecânica 2,8 3,4 4,1 4,7 6,1 5,4 5,4 4,3 6,5
Engenharia de Alimentos 3,5 2,7 2,4 3,6 4,2 2,1 4,6 2,5 6,5
Engenharia Química 5,4 6,3 6,0 7,6 7,4 4,3 4,6 3,4 5,5
Engenharia Sanitária 2,6 2,6 2,0 2,3 1,4 3,6 1,5 2,7 1,3
Física 1,3 1,4 1,0 1,3 1,4 0,9 1,2 0,9 -
Física – Bacharelado – Diurno - - - - - - - - 1,2
Física – Licenciatura – Noturno - - - - - - - - 1,1
106
TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR
(Período de 1986 a 1994)
CURSOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Matemática – Bacharelado - Noturno 2,0 1,8 2,2 1,4 1,2 1,5 0,8 1,0 0,9
Matemática – Licenciatura - Noturno 3,5 3,3 2,2 1,4 1,2 2,9 1,4 1,6 2,1
Matemática e Computação Científica - - - - - - - - 3,6
Química 1,1 1,7 1,1 1,0 1,5 1,8 1,2 1,0 1,2
Administração – Diurno 5,3 6,6 5,0 5,7 6,8 7,3 5,0 4,9 5,9
Administração – Noturno 10,6 12,3 8,1 9,5 10,0 8,9 5,2 7,8 7,7
Biblioteconomia – Noturno 3,2 4,1 2,4 2,5 2,6 1,6 1,5 1,3 1,1
Ciências Contábeis – Diurno 3,5 3,6 2,9 3,3 3,6 4,2 2,6 3,7 3,8
Ciências Contábeis – Noturno 7,5 8,8 6,7 6,9 6,4 7,3 4,2 5,8 6,0
Ciências Sociais – Diurno 2,2 3,7 2,4 2,0 2,0 1,8 2,1 0,9 3,0
Ciências Sociais – Noturno 5,9 6,8 4,4 4,6 4,0 3,0 2,0 2,5 1,6
Direito – Diurno 8,9 11,7 9,8 10,4 10,5 11,9 10,6 12,5 17,5
Direito – Noturno 14,6 18,8 14,6 16,4 14,1 19,2 11,4 16,6 176
Economia – Diurno 3,1 3,4 2,5 2,3 2,8 3,1 1,7 2,3 1,9
Economia – Noturno 6,6 5,8 38 4,7 5,0 4,2 3,0 2,8 3,8
Filosofia – Diurno 4,1 4,4 3,0 1,2 1,5 1,7 1,8 0,9 2,0
Filosofia – Noturno 1,8 2,6 1,4 2,4 2,4 2,7 1,6 1,7 1,4
Geografia – Bacharelado 2,8 3,6 2,3 1,9 1,5 2,6 1,3 1,2 1,4
Geografia – Licenciatura - Noturno 6,3 8,3 4,3 2,9 3,0 3,6 1,3 1,6 2,2
História – Bacharelado - Diurno 2,0 3,1 3,2 2,7 2,5 2,4 1,8 1,9 1,7
História – Licenciatura - Noturno 3,9 4,4 3,2 2,7 2,5 4,3 1,9 2,5 2,1
107
TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR
(Período de 1986 a 1994)
CURSOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994
Pedagogia – Supervisão Escolar 4,7 8,7 - 3,0 2,7 4,1 2,7 2,3 1,2
Pedagogia – Orientação Educacional 8,1 - 4,9 3,9 3,7 4,4 - 1,8 2,7
Pedagogia – Magistério - 10,7 5,4 3,7 - 3,7 2,6 - -
Pedagogia – Educação Pré-Escolar 9,3 10,4 5,5 5,5 5,1 5,5 3,9 3,5 4,3
Pedagogia – Deficiência Auditiva 1,4 4,6 2,2 - 1,6 6,5 1,4 2,2 -
Pedagogia – Deficiência Mental 3,3 5,6 2,7 4,9 1,4 - 1,4 1,9 -
Psicologia 11,4 16,5 11,8 11,2 11,0 10,2 7,8 8,6 10,0
Serviço Social 6,3 7,8 4,5 5,2 3,8 5,3 2,1 2,7 2,6
Jornalismo 11,9 14,2 10,0 12,1 10,5 11,5 9,1 11,9 13,2
Educação Física – Feminino 6,4 7,1 4,8 4,5 - - - - -
Educação Física – Masculino 4,8 5,3 3,1 4,1 - - - - -
Educação Física - - - - 4,4 4,9 2,8 3,0 3,9
Letras – Português 2,7 3,7 2,7 1,9 2,1 1,9 2,2 1,6 2,0
Letras – Alemão e Lit. - Diurno 2,0 1,2 1,6 1,3 0,9 2,1 0,5 0,8 -
Letras – Alemão e Literatura - - - - - - 0,4 1,1 -
Letras – Espanhol e Português 2,8 3,0 2,4 1,1 1,7 1,6 0,8 1,4 0,9
Letras – Francês e Português 1,9 2,2 1,4 2,0 1,9 1,4 1,0 0,5 1,2
Letras - Inglês e Português 4,3 4,3 3,2 3,0 2,7 3,7 1,6 2,7 3,7
Letras - Inglês e Lit. – Noturno - - - - - - 3,0 3,8 -
Letras - Italiano e Português 1,3 1,2 1,9 1,0 0,8 3,1 0,5 1,0 0,9
Letras - Inglês/Port. – Bacharelado –
Noturno
- - - - - - - - 5,2
Letras – Alemão - - - - - - - - 0,7
Letras – Alemão e Português - - - - - - - - 1,0
108
TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS
EVADIDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Índice de Aproveitamento
Administração 5.85
Administração Noturno 5.57
Agronomia 4.95
Arquitetura e Urbanismo 5.21
Biblioteconomia 5.48
Biblioteconomia Noturno 3.56
Biologia Bacharelado 4.83
Biologia Licenciatura 5.37
Ciências Biológicas 4.10
Ciências Contábeis 5.60
Ciências Contábeis Noturno 5.46
Ciências da Computação 5.10
Ciências Econômicas. Noturno 4.79
Ciências Econômicas 5.19
Ciências Sociais – Diurno 5.31
Ciências Sociais – Noturno 4.55
Comunicação Social – Jornalismo 5.09
Cursos da Área Ciências. Biológicas 6.01
Cursos da Área Ciências Físicas 5.11
Cursos da Área Ciências Humanas 4.49
Cursos da Área de Artes e Comun. 5.21
109
TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS
EVADIDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Índice de Aproveitamento
Direito 6.34
Direito Noturno 5.60
Educação Física 4.91
Educação Física - Tec. Desp. 1.60
Educação Física Masculino e Feminino 3.92
Enfermagem 5.18
Engenharia Civil 4.63
Eng. de Alimentos 3.82
Eng. de Contr. e Autom. Ind. 6.12
Eng. Produção Civil 3.78
Eng. Produção Elétrica 4.24
Eng. Produção Mecânica 4.22
Eng. Elétrica – Energia 5.64
Eng. Elétrica – Telecom. 6.46
Eng. Elétrica 5.24
Eng. Mecânica 5.15
Eng. Química 4.93
Eng. Sanitária 4.05
Farmácia 6.61
Farmácia Análises Clínicas 5.96
Farmácia Tecnologia de Alimentos 5.75
110
TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS
EVADIDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Índice de Aproveitamento
Filosofia 3.99
Filosofia (Noturno) 4.02
Filosofia –Bacharelado 4.38
Filosofia – Licenciatura 4.81
Física 3.07
Física – Bacharelado 3.98
Física – Licenciatura 4.71
Física – Licenciatura (Noturno) 3.89
Geografia (Noturno) 3.74
Geografia – Bacharelado 4.51
Geografia – Licenciatura (Noturno) 4.21
Geografia – Licenciatura 5.58
História 3.41
História Bacharelado 4.58
História Licenciatura 5.35
Letras- Latim 5.10
Letras - Língua Portuguesa 6.78
Letras – Português 6.07
Letras - Alemão Bacharelado (Noturno) 8.94
Letras – Língua Alemã e Literatura Alemã 4.46
111
TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS
EVADIDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Índice de Aproveitamento
Letras – Português e Alemão Bacharelado 3.66
Letras – Português e Espanhol 4.15
Letras – Português e Francês 3.99
Letras – Português e Inglês 4.76
Letras – Português e Italiano 3.28
Letras – Português e Literatura Brasileira 4.53
Língua e Literatura Alemã 4.16
Língua e Literatura Francesa 6.09
Língua e Literatura Inglesa 6.29
Matemática 3.00
Matemática Bacharelado 3.78
Matemática Licenciatura 4.95
Matemática e Computação Científica 3.35
Matemática Licenciatura (Diurno) 4.05
Matemática Licenciatura (Noturno) 3.85
Medicina 5.89
Nutrição 5.36
Odontologia 5.80
112
TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS
EVADIDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Índice de Aproveitamento
Pedagogia 7.09
Pedagogia Administração Escolar 5.47
Pedagogia Deficiência Auditiva 5.36
Pedagogia Deficiência Mental 5.03
Pedagogia Educação Pré-Escolar 5.80
Pedagogia Magistério 2º Grau 5.10
Pedagogia Orientação Educação 5.09
Pedagogia Supervisão Escolar 5.41
Psicologia 6.31
Química 3.55
Química Bacharelado 4.10
Química Licenciatura 5.12
Secretariado 6.23
Serviço Social 6.23
MÉDIA 4.99
113
TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Administração 241 265 506 8.52
Administração Noturno 114 309 423 9.88
Agronomia 98 526 624 9.48
Arquitetura e Urbanismo 329 281 610 10.64
Biblioteconomia 112 7 119 6.76
Biblioteconomia Noturno 142 29 171 8.90
Biologia Bacharelado 63 50 113 8.54
Biologia Licenciatura 85 40 125 8.88
Ciências Biológicas 28 32 60 6.42
Ciências da Computação 165 428 593 8.04
Ciências Contábeis 168 256 424 8.86
Ciências Contábeis Noturno 108 337 445 9.72
Ciências Econômicas Noturno 62 266 328 11.26
Ciências Econômicas 117 200 317 9.90
Ciências Sociais – Noturno 67 43 110 9.14
Ciências Sociais – Diurno 83 35 118 9.88
Comunicação Social – Jornalismo 189 115 304 8.28
Direito – Noturno 139 483 622 8.96
Direito – Diurno 334 394 728 9.38
114
TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Educação Física 294 269 563 5.92
Educação Física - Tec. Desp. 31 27 58 1.04
Educação Física Masc. e Fem. 31 14 45 6.74
Enfermagem 456 96 552 7.36
Engenharia Civil 115 584 699 10.18
Eng. de Alimentos 49 29 78 10.48
Eng. Produção Civil 28 67 95 10.42
Eng. Produção Elétrica 2 74 76 11.02
Eng. Produção Mecânica 2 70 72 11.38
Eng. Elétrica – Energia 0 8 8 14.24
Eng. Elétrica – Telecom. 1 7 8 15.12
Eng. Elétrica 34 600 634 10.18
Eng. Mecânica 16 696 712 10.36
Eng. Química 45 84 129 9.82
Eng. Sanitária 69 123 192 10.40
Farmácia 2 4 6 12.32
Farmácia Análises Clínicas 379 249 628 7.88
Farmácia Tecnologia de Alimentos 138 53 191 7.74
115
TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Filosofia 0 3 3 4.00
Filosofia (Noturno) 0 2 2 7.00
Filosofia –Bacharelado 25 32 57 10.06
Filosofia – Licenciatura 46 48 94 7.40
Física 3 18 21 5.38
Física – Licenciatura (Noturno) 5 5 10 6.10
Física – Licenciatura 6 18 24 8.40
Física – Bacharelado 1 29 30 8.00
Geografia 1 1 2 1.00
Geografia (Noturno) 9 5 14 6.56
Geografia – Licenciatura 19 22 41 9.80
Geografia – Bacharelado 65 70 135 7.44
Geografia – Licenciatura (Noturno) 62 76 138 6.68
História 38 47 85 4.54
História (Noturno) 0 1 1 3.00
História Bacharelado 48 26 74 8.04
História Licenciatura 62 57 119 7.60
116
TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Letras – Língua Portuguesa 1 0 1 13.00
Letras – Português 1 1 2 16.00
Letras – Língua Alemã e Lit. Alemã 1 5 6 5.82
Letras - Port. e Alemão Bacharelado 18 2 20 8.40
Letras - Port. e Espanhol 36 5 41 7.48
Letras - Port. e Francês 30 10 40 8.22
Letras - Port. e Inglês 131 30 161 8.32
Letras - Port. e Italiano 27 7 34 8.20
Letras - Port. e Lit. Bras. 244 81 325 4.94
Matemática 26 24 50 8.24
Matemática Bacharelado 1 3 4 6.24
Matemática Licenciatura 32 21 53 7.90
Matemática e Comp. Científica 0 3 3 5.66
Matemática Licenciatura (Diurno) 13 16 29 6.36
Matemática Licenciatura (Noturno) 10 6 16 4.24
Medicina 353 730 1083 11.46
Nutrição 11 14 195 8.86
Odontologia 413 535 948 8.22
117
TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS
(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Pedagogia Deficiência Auditiva 74 11 85 7.46
Pedagogia Deficiência Mental 89 8 97 7.26
Pedagogia Educação Pré-Escolar 160 11 171 6.82
Pedagogia Magistério 2º Grau 90 18 108 6.56
Pedagogia Orientação Educacional 95 13 108 7.36
Pedagogia Supervisão Escolar 11 21 134 7.02
Pedagogia Administração Escolar 35 6 41 8.00
Psicologia 366 73 439 9.98
Química 18 50 68 3.86
Química Bacharelado 42 38 80 6.96
Química Licenciatura 18 13 31 7.24
Serviço Social 493 11 504 7.58
118
TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Administração 120 261 381 7.06
Administração Noturno 80 380 460 7.80
Agronomia 68 241 309 5.76
Arquitetura e Urbanismo 160 185 345 7.88
Biblioteconomia 53 16 69 4.74
Biblioteconomia Noturno 221 223 444 2.86
Biologia Bacharelado 74 71 145 5.72
Biologia Licenciatura 100 71 171 6.80
Ciências Biológicas 88 112 200 3.24
Ciências da Computação 94 247 341 7.78
Ciências Contábeis 142 295 437 7.10
Ciências Contábeis Noturno 91 330 421 7.02
Ciências Econômicas Noturno 130 549 679 6.76
Ciências Econômicas 180 441 621 6.24
Ciências Sociais - Noturno 125 147 272 5.50
Ciências Sociais - Diurno 154 114 268 5.80
Comunicação Social – Jornalismo 85 99 184 6.04
Direito – Noturno 39 200 239 6.08
Direito – Diurno 65 95 160 8.58
Educação Física 77 116 193 4.96
Educação Física – Tec. Desp. 21 53 74 1.20
Educação Física Masc. e Fem. 41 62 103 2.16
119
TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Enfermagem 234 103 337 3.84
Engenharia Civil 84 445 529 7.24
Eng. de Alimentos 105 122 227 5.10
Eng. Produção Civil 39 188 227 5.80
Eng. Produção Elétrica 12 182 194 7.26
Eng. Produção Mecânica 6 191 197 7.46
Eng. Elétrica 23 473 496 7.52
Eng. Mecânica 7 466 473 7.30
Eng. Química 31 109 140 6.60
Eng. Sanitária 100 309 409 5.28
Farmácia Análises Clínicas 168 153 321 6.46
Farmácia Tecnologia de Alimentos 161 144 305 6.34
Filosofia 82 110 192 1.74
Filosofia (Noturno) 51 127 178 2.08
Filosofia –Bacharelado 69 197 266 5.58
Filosofia – Licenciatura 111 171 282 3.86
Física 50 295 35 2.22
Física – Licenciatura (Noturno) 37 210 247 4.48
Física – Licenciatura 41 184 225 3.80
Física – Bacharelado 6 35 41 3.20
120
TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Geografia 22 35 57 0.50
Geografia (Noturno) 17 26 43 3.04
Geografia – Licenciatura 10 24 34 7.66
Geografia – Bacharelado 111 217 328 4.44
Geografia – Licenciatura (Noturno) 68 171 239 3.28
História 79 188 267 2.32
História (Noturno) 6 17 23 1.64
História Bacharelado 127 127 254 4.92
História Licenciatura 77 90 167 5.88
Letras - Alemão Bacharelado (Noturno) 30 17 47 0.84
Letras – Port. e Inglês Bacharelado 8 7 15 2.00
Letras –Língua Alemã e Lit. Alemã 55 63 118 1.46
Letras – Português e Alemã Bacharelado 84 76 160 3.20
Letras - Português e Espanhol 123 116 239 2.86
Letras – Português e Francês 186 109 295 3.42
Letras – Português e Inglês 372 117 549 4.66
Letras – Português e Italiano 117 135 252 2.84
Letras - Português e Lit. Brasileira 181 128 309 3.70
Matemática 131 344 475 2.82
Matemática Bacharelado 40 86 126 4.14
Matemática Licenciatura 77 94 171 5.24
121
TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS
Curso Formandos Permanência
Média Feminino Masculino Total
Matemática e Comp. Científica 9 40 49 2.82
Matemática Licenciatura (Diurno) 30 38 68 4.44
Matemática Licenciatura (Noturno) 23 34 57 3.94
Medicina 28 71 99 6.80
Nutrição 96 25 121 5.32
Odontologia 27 42 69 7.76
Pedagogia Deficiência Auditiva 74 34 108 3.30
Pedagogia Deficiência Mental 97 20 117 4.06
Pedagogia Educação Pré-Escolar 88 18 106 3.16
Pedagogia Magistério 2º Grau 82 27 109 3.38
Pedagogia Orientação Educacional 81 25 106 3.62
Pedagogia Supervisão Escolar 70 30 100 3.30
Pedagogia Administração Escolar 39 21 60 4.94
Psicologia 198 85 283 7.12
Química 143 265 408 2.26
Química Bacharelado 71 101 172 5.22
Química Licenciatura 84 116 200 4.86
Serviço Social 247 44 291 4.14
122
TABELA XXVIII - RELATÓRIO GERAL – CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFSC
LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO
3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO
5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA
6 - NÃO RESPONDEU
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS
HUMANOS
1 2 3 4 5 6
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F
%
0
0
2
1
8
5
25
17
118
77
0
0
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das
disciplinas por parte dos professores
F
%
3
2
3
2
9
6
28
18
110
72
0
0
1.1.3 Falta de didática dos professores F
%
2
1
12
8
19
12
32
21
88
58
0
0
1.1.4 Desmotivação dos professores F
%
6
4
8
5
16
10
26
17
96
63
1
1
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação ao curso
F
%
4
3
10
7
8
5
20
13
109
71
2
1
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação aos alunos do
curso
F
%
6
4
9
6
13
8
14
9
111
73
0
0
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F
%
5
3
8
5
14
9
19
13
107
70
0
0
1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
1 2 3 4 5 6
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário
num único turno
F
%
13
9
19
12
15
10
19
12
84
55
3
2
1.2.2 Currículo inadequado às
exigências/interesses do mercado de
trabalho
F
%
10
7
13
9
22
14
25
16
81
53
2
1
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F
%
8
5
11
7
11
7
23
15
99
65
1
1
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F
%
8
5
16
10
14
9
21
14
91
60
3
2
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do
aluno
F
%
5
3
11
7
25
16
19
13
92
60
1
1
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F
%
6
4
5
3
12
8
24
16
105
68
1
1
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F
%
13
8
8
5
21
14
23
15
87
57
1
1
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F
%
11
7
12
8
26
17
22
14
81
53
1
1
123
1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-
ESTRUTURA
1 2 3 4 5 6
1.3.1 Falta de segurança no campus
F
%
2
1
2
1
5
3
10
7
134
88
0
0
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F
%
1
1
3
2
7
4
23
15
119
78
0
0
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos
físicos e didáticos)
F
%
4
3
3
2
17
11
19
12
110
72
0
0
1.3.4 Bibliotecas inadequadas F
%
1
1
7
5
9
6
25
16
111
72
0
0
1.3.5 Laboratórios deficientes F
%
5
3
5
3
15
10
24
16
104
68
0
0
1.3.6 Falta de equipamentos de informática F
%
5
3
9
6
17
11
20
13
102
67
0
0
124
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
1 2 3 4 5 6
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e
as Empresas
F
%
12
8
13
9
19
12
23
15
86
56
0
0
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de
mudanças da sociedade
F
%
11
7
11
7
15
10
22
14
94
62
0
0
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no
curso
F
%
16
10
17
11
19
12
24
16
76
50
1
1
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado
de trabalho
F
%
19
12
22
14
18
12
21
14
73
48
0
0
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a
conclusão do curso
F
%
20
13
16
11
23
15
20
13
74
48
0
0
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios
remunerados durante o curso
F
%
15
10
18
12
20
13
17
11
83
54
0
0
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela
sociedade
F
%
13
9
19
12
17
11
18
12
84
55
2
1
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F
%
29
19
18
12
17
11
13
8
76
50
0
0
2.1.9 Necessidade de trabalhar F
%
51
33
18
12
8
5
9
6
66
43
1
1
125
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA
VOCAÇÃO
1 2 3 4 5 6
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F
%
44
29
5
3
0
0
6
4
97
63
1
1
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F
%
16
10
11
7
6
4
21
14
96
63
3
2
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à
escolha do curso
F
%
22
14
13
9
22
14
10
7
84
55
2
1
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou
indecisão profissional
F
%
48
31
18
12
18
12
14
9
53
35
2
1
3.1.5 Insatisfação com o curso F
%
22
14
22
14
21
14
16
11
69
45
3
2
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso
superior de maior interesse
F
%
23
15
4
2
1
1
3
2
119
78
3
2
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para
prestar vestibular para outro curso
F
%
17
11
3
2
3
2
4
3
123
80
3
2
3.1.8 Por já possuir outro curso superior F
%
7
4
4
3
1
1
4
3
135
88
2
1
3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS
PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL
1 2 3 4 5 6
3.2.1 Problemas de saúde F
%
9
6
3
2
2
1
1
1
137
89
1
1
3.2.2 Falta de motivação para estudar F
%
11
7
14
9
24
16
11
7
92
60
1
1
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do
curso
F
%
8
5
9
6
19
12
14
9
102
67
1
1
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema
universitário
F
%
5
3
4
3
9
6
20
13
113
74
2
1
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F
%
5
3
11
7
8
5
12
8
115
75
2
2
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas
desde o segundo grau
F
%
7
5
8
5
8
5
13
8
116
76
1
1
3.2.7 Problemas familiares F
%
13
8
9
6
9
6
9
6
112
73
1
1
3.2.8 Mudança de residência/domicílio F
%
20
13
6
4
7
4
3
2
116
76
1
1
3.2.9 Por não haver comparecido na época da
matrícula
F
%
5
4
2
1
4
3
2
1
138
90
2
1
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso
não faria diferença para sua vida
F
%
12
8
5
3
14
9
9
6
112
73
1
1
3.2.11 Falta de apoio da organização onde
trabalha
F
%
11
7
4
3
6
4
5
3
126
82
1
1
126
TABELA XXIX - ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE:
LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO
3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO
5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA
6 - NÃO RESPONDEU
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS
HUMANOS
1 2 3 4 5 6
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F
%
0
0
1
3
2
5
5
14
29
78
0
0
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das
disciplinas por parte dos professores
F
%
0
0
0
0
1
3
8
21
28
76
0
0
1.1.3 Falta de didática dos professores F
%
0
0
2
5
7
19
10
27
18
49
0
0
1.1.4 Desmotivação dos professores F
%
2
5
1
3
2
5
8
22
23
62
1
3
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação ao curso
F
%
0
0
2
5
2
5
4
11
28
76
1
3
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação aos alunos do
curso
F
%
1
3
0
0
5
13
3
8
28
76
0
0
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F
%
1
3
2
5
5
14
3
8
26
70
0
0
1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
1 2 3 4 5 6
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário
num único turno
F
%
7
19
6
16
5
14
7
19
12
32
0
0
1.2.2 Currículo inadequado às
exigências/interesses do mercado de
trabalho
F
%
1
3
3
8
5
13
7
19
21
57
0
0
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F
%
4
11
2
5
5
14
6
16
20
54
0
0
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F
%
4
11
2
5
5
13
7
19
18
49
1
3
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do
aluno
F
%
2
5
2
5
5
14
5
14
23
62
0
0
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F
%
0
0
2
5
1
3
7
19
27
73
0
0
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F
%
2
5
1
3
2
5
8
22
24
65
0
0
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F
%
2
5
3
8
3
8
8
22
21
57
0
0
127
1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-
ESTRUTURA
1 2 3 4 5 6
1.3.1 Falta de segurança no campus
F
%
0
0
0
0
0
0
3
8
34
92
0
0
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F
%
1
3
0
0
0
0
4
11
32
86
0
0
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos
físicos e didáticos)
F
%
1
3
1
3
4
11
4
11
27
72
0
0
1.3.4 Bibliotecas inadequadas F
%
0
0
2
5
3
8
8
22
24
65
0
0
1.3.5 Laboratórios deficientes F
%
1
3
3
8
2
5
9
24
22
60
0
0
1.3.6 Falta de equipamentos de informática F
%
0
0
3
8
2
6
6
16
26
70
0
0
128
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
1 2 3 4 5 6
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e
as Empresas
F
%
2
5
2
5
5
14
7
19
21
57
0
0
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de
mudanças da sociedade
F
%
1
3
3
8
2
5
5
14
26
70
0
0
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no
curso
F
%
3
8
4
11
6
16
6
16
18
49
0
0
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado
de trabalho
F
%
4
11
5
13
4
11
8
22
16
43
0
0
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a
conclusão do curso
F
%
3
8
5
14
4
10
5
14
20
54
0
0
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios
remunerados durante o curso
F
%
4
11
4
11
8
21
4
11
17
46
0
0
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela
sociedade
F
%
4
11
2
5
7
19
5
14
19
51
0
0
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F
%
6
16
6
16
3
8
4
11
18
49
0
0
2.1.9 Necessidade de trabalhar F
%
8
22
8
22
1
3
2
5
18
48
0
0
129
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA
VOCAÇÃO
1 2 3 4 5 6
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F
%
10
27
2
5
0
0
1
3
24
65
0
0
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F
%
3
8
5
13
1
3
4
11
23
62
1
3
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à
escolha do curso
F
%
3
8
7
19
3
8
4
11
19
51
1
3
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou
indecisão profissional
F
%
11
30
7
19
2
5
5
13
11
30
1
3
3.1.5 Insatisfação com o curso F
%
2
5
7
19
5
14
7
19
14
38
2
5
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso
superior de maior interesse
F
%
3
8
0
0
0
0
0
0
33
89
1
3
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para
prestar vestibular para outro curso
F
%
4
11
1
3
1
3
2
5
28
75
1
3
3.1.8 Por já possuir outro curso superior F
%
1
3
1
3
1
3
0
0
33
88
1
3
3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS
PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL
1 2 3 4 5 6
3.2.1 Problemas de saúde F
%
2
5
0
0
0
0
0
0
35
95
0
0
3.2.2 Falta de motivação para estudar F
%
2
5
5
14
3
8
3
8
24
65
0
0
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do
curso
F
%
0
0
2
6
6
16
3
8
26
70
0
0
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema
universitário
F
%
0
0
3
8
2
5
4
11
28
76
0
0
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F
%
1
3
6
16
2
5
1
3
27
73
0
0
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas
desde o segundo grau
F
%
1
3
3
8
3
8
3
8
27
73
0
0
3.2.7 Problemas familiares F
%
4
11
5
13
1
3
2
5
25
68
0
0
3.2.8 Mudança de residência/domicílio F
%
3
8
3
8
3
8
0
0
28
76
0
0
3.2.9 Por não haver comparecido na época da
matrícula
F
%
1
3
1
3
0
0
0
0
35
94
0
0
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso
não faria diferença para sua vida
F
%
2
5
0
0
1
3
2
5
32
87
0
0
3.2.11 Falta de apoio da organização onde
trabalha
F
%
1
3
1
3
1
3
1
3
33
88
0
0
130
TABELA XXX - ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS
LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO
3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO
5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA
6 - NÃO RESPONDEU
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS
HUMANOS
1 2 3 4 5 6
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F
%
0
0
0
0
3
7
6
14
33
79
0
0
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das
disciplinas por parte dos professores
F
%
0
0
2
5
3
7
8
19
29
69
0
0
1.1.3 Falta de didática dos professores F
%
0
0
4
10
4
10
10
23
24
57
0
0
1.1.4 Desmotivação dos professores F
%
1
2
1
2
5
12
9
22
26
62
0
0
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação ao curso
F
%
1
2
4
10
0
0
6
14
31
74
0
0
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação aos alunos do
curso
F
%
2
5
2
5
3
7
4
9
31
74
0
0
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F
%
0
0
1
2
5
12
5
12
31
74
0
0
1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
1 2 3 4 5 6
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário
num único turno
F
%
2
4
4
10
4
10
4
10
27
64
1
2
1.2.2 Currículo inadequado às
exigências/interesses do mercado de
trabalho
F
%
2
5
3
7
4
10
6
14
25
59
2
5
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F
%
0
0
4
10
2
4
4
10
31
74
1
2
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F
%
0
0
5
12
4
10
5
12
27
64
1
2
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do
aluno
F
%
1
2
1
2
6
15
5
12
28
67
1
2
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F
%
2
5
0
0
5
12
4
10
30
71
1
2
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F
%
3
7
1
2
8
19
4
10
25
60
1
2
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F
%
3
7
2
5
8
19
9
22
19
45
1
2
131
1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-
ESTRUTURA
1 2 3 4 5 6
1.3.1 Falta de segurança no campus F
%
0
0
1
2
1
2
4
10
36
86
0
0
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F
%
0
0
1
2
1
2
8
19
32
77
0
0
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos
físicos e didáticos)
F
%
0
0
2
4
4
10
4
10
32
76
0
0
1.3.4 Bibliotecas inadequadas F
%
0
0
2
5
1
2
5
12
34
81
0
0
1.3.5 Laboratórios deficientes F
%
1
2
2
5
7
17
3
7
29
69
0
0
1.3.6 Falta de equipamentos de informática F
%
1
2
1
2
7
17
4
10
29
69
0
0
132
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
1 2 3 4 5 6
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e
as Empresas
F
%
1
2
4
10
2
5
6
14
29
69
0
0
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de
mudanças da sociedade
F
%
3
7
1
2
5
12
5
12
28
67
0
0
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no
curso
F
%
2
5
4
9
5
12
8
19
23
55
0
0
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado
de trabalho
F
%
3
7
3
7
5
12
5
12
26
62
0
0
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a
conclusão do curso
F
%
4
9
2
5
8
19
5
12
23
55
0
0
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios
remunerados durante o curso
F
%
2
5
3
7
6
14
3
7
28
67
0
0
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela
sociedade
F
%
3
7
3
7
0
0
6
14
30
72
0
0
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F
%
9
21
5
12
5
12
2
5
21
50
0
0
2.1.9 Necessidade de trabalhar F
%
16
38
3
8
1
2
1
2
21
50
0
0
133
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA
VOCAÇÃO
1 2 3 4 5 6
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F
%
19
45
1
2
0
0
2
5
20
48
0
0
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F
%
6
14
3
7
2
5
6
14
25
60
0
0
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à
escolha do curso
F
%
9
21
1
2
7
17
4
10
21
50
0
0
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou
indecisão profissional
F
%
17
40
2
5
8
19
3
7
12
29
0
0
3.1.5 Insatisfação com o curso F
%
4
10
4
10
7
16
3
7
24
57
0
0
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso
superior de maior interesse
F
%
6
15
1
2
1
2
2
5
32
76
0
0
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para
prestar vestibular para outro curso
F
%
8
19
2
5
1
2
1
2
30
72
0
0
3.1.8 Por já possuir outro curso superior F
%
2
5
0
0
0
0
1
2
39
93
0
0
3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS
PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL
1 2 3 4 5 6
3.2.1 Problemas de saúde F
%
2
5
0
0
0
0
0
0
40
95
0
0
3.2.2 Falta de motivação para estudar F
%
2
5
3
7
8
19
3
7
26
62
0
0
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do
curso
F
%
3
7
1
2
4
10
4
10
30
71
0
0
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema
universitário
F
%
0
0
0
0
2
5
7
17
32
76
1
2
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F
%
0
0
3
7
4
10
2
5
32
76
1
2
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas
desde o segundo grau
F
%
2
5
2
5
1
3
4
9
33
78
0
0
3.2.7 Problemas familiares F
%
5
12
0
0
4
10
3
7
30
71
0
0
3.2.8 Mudança de residência/domicílio F
%
7
17
1
2
2
5
0
0
32
76
0
0
3.2.9 Por não haver comparecido na época da
matrícula
F
%
2
5
1
2
0
0
1
2
37
89
1
2
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso
não faria diferença para sua vida
F
%
3
7
0
0
7
17
2
5
30
71
0
0
3.2.11 Falta de apoio da organização onde
trabalha
F
%
2
5
1
2
1
2
1
2
37
89
0
0
134
TABELA XXXI - ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES
LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.
2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO
3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO
5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA
6 - NÃO RESPONDEU
1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS
1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS
HUMANOS
1 2 3 4 5 6
1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F
%
0
0
1
1
3
4
14
19
56
76
0
0
1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das
disciplinas por parte dos professores
F
%
3
4
1
1
5
7
12
16
53
72
0
0
1.1.3 Falta de didática dos professores F
%
2
3
6
8
8
11
12
16
46
62
0
0
1.1.4 Desmotivação dos professores F
%
3
4
6
8
9
12
9
12
47
64
0
0
1.1.5 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação ao curso
F
%
3
4
4
5
6
8
10
14
50
68
1
1
1.1.6 Atitude negativa expressa pelos
professores em relação aos alunos do
curso
F
%
3
4
7
10
5
6
7
10
52
70
0
0
1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F
%
4
5
5
7
4
5
11
15
50
68
0
0
1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
1 2 3 4 5 6
1.2.1 Falta de concentração da grade de horário
num único turno
F
%
4
5
9
12
6
8
8
11
45
61
2
3
1.2.2 Currículo inadequado às
exigências/interesses do mercado de
trabalho
F
%
7
10
7
10
13
17
12
16
35
47
0
0
1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F
%
4
5
5
7
4
5
13
18
48
65
0
0
1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F
%
4
6
9
12
5
7
9
12
46
62
1
1
1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do
aluno
F
%
2
3
8
11
14
19
9
12
41
55
0
0
1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F
%
4
5
3
4
6
8
13
18
48
65
0
0
1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F
%
8
11
6
8
11
15
11
15
38
51
0
0
1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F
%
6
8
7
10
15
20
5
7
41
55
0
0
135
1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-
ESTRUTURA
1 2 3 4 5 6
1.3.1 Falta de segurança no campus
F
%
2
3
1
1
4
5
3
4
64
87
0
0
1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F
%
0
0
2
3
6
8
11
15
55
74
0
0
1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos
físicos e didáticos)
F
%
3
4
0
0
9
12
11
15
51
69
0
0
1.3.4 Bibliotecas inadequadas F
%
1
1
3
4
5
7
12
16
53
72
0
0
1.3.5 Laboratórios deficientes F
%
3
4
0
0
6
8
12
16
53
72
0
0
1.3.6 Falta de equipamentos de informática F
%
4
5
5
7
8
11
10
13
47
64
0
0
136
2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS
SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS
1 2 3 4 5 6
2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e
as Empresas
F
%
9
12
7
9
12
16
10
14
36
49
0
0
2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de
mudanças da sociedade
F
%
7
9
7
9
8
11
12
17
40
54
0
0
2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no
curso
F
%
11
15
9
12
8
11
10
14
35
47
1
1
2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado
de trabalho
F
%
12
16
14
19
9
12
8
11
31
42
0
0
2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a
conclusão do curso
F
%
13
18
9
12
11
15
10
13
31
42
0
0
2.1.6 Dificuldade em realizar estágios
remunerados durante o curso
F
%
9
12
11
15
6
8
10
14
38
51
0
0
2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela
sociedade
F
%
6
8
14
19
10
14
7
9
35
47
2
3
2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F
%
14
19
7
9
9
12
7
10
37
50
0
0
2.1.9 Necessidade de trabalhar F
%
27
37
7
9
6
8
6
8
27
37
1
1
137
3. FATORES DE ORDEM PESSOAL
3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA
VOCAÇÃO
1 2 3 4 5 6
3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F
%
15
20
2
3
0
0
3
4
53
72
1
1
3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F
%
7
9
3
4
3
4
11
15
48
65
2
3
3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à
escolha do curso
F
%
10
14
5
7
12
16
2
3
44
59
1
1
3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou
indecisão profissional
F
%
20
27
9
12
8
11
6
8
30
41
1
1
3.1.5 Insatisfação com o curso F
%
16
22
11
15
9
12
6
8
31
42
1
1
3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso
superior de maior interesse
F
%
14
19
3
4
0
0
1
1
54
73
2
3
3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para
prestar vestibular para outro curso
F
%
5
7
0
0
1
1
1
1
658
8
2
3
3.1.8 Por já possuir outro curso superior F
%
4
6
3
4
0
0
3
4
63
85
1
1
3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS
PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL
1 2 3 4 5 6
3.2.1 Problemas de saúde F
%
5
7
3
4
2
3
1
1
62
84
1
1
3.2.2 Falta de motivação para estudar F
%
7
9
6
8
13
18
5
7
42
57
1
1
3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do
curso
F
%
5
7
6
8
9
12
7
10
46
62
1
1
3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema
universitário
F
%
5
7
1
1
5
7
9
12
53
72
1
1
3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F
%
4
5
2
3
2
3
9
12
56
76
1
1
3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas
desde o segundo grau
F
%
4
6
3
4
4
6
6
8
56
75
1
1
3.2.7 Problemas familiares F
%
4
5
4
5
4
5
4
5
57
79
1
1
3.2.8 Mudança de residência/domicílio F
%
10
13
2
3
2
3
3
4
56
76
1
1
3.2.9 Por não haver comparecido na época da
matrícula
F
%
2
3
0
0
4
6
1
1
66
89
1
1
3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso
não faria diferença para sua vida
F
%
7
9
5
7
6
8
5
7
50
68
1
1
3.2.11 Falta de apoio da organização onde
trabalha
F
%
8
11
2
3
4
5
3
4
56
76
1
1