causas da evasÃo nos cursos de graduaÇÃo da …

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i UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: POLÍTICAS E GESTÃO INSTITUCIONAL CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA IRINEU MANOEL DE SOUZA Florianópolis, 1999

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i

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO

CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇÃO

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:

POLÍTICAS E GESTÃO INSTITUCIONAL

CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

IRINEU MANOEL DE SOUZA

Florianópolis, 1999

ii

CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UNIVERSIDADE

FEDERAL DE SANTA CATARINA

DISSERTAÇÃO apresentada ao Programa de Pós-

Graduação em Administração da Universidade

Federal de Santa Catarina como requisito parcial à

obtenção do título de Mestre em Administração.

Orientador: Prof. Dr. Nelson Colossi

Florianópolis, dezembro de 1999

iii

CAUSAS DA EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

Irineu Manoel de Souza

Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção de título de Mestre em Administração

(Área de concentração: Políticas e Gestão Institucional) e aprovada, em sua forma final pelo

Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal de Santa Catarina.

____________________________________________

Prof. Nelson Colossi, Dr.

Coordenador

Apresentada à Comissão Examinadora, integrada pelos professores:

____________________________________________

Prof. Nelson Colossi, Dr.

Orientador

____________________________________________

Prof. Teodoro Rogério Vahl, Dr.

Membro

____________________________________________

Prof. Luiz César dos Reis Salvador, Msc.

Membro

iv

“O estado brasileiro não se revelou, ainda,

capaz de democratizar o ensino, estando

distante da organização de uma educação

pública democrática de âmbito nacional”.

Dermeval Saviani

v

AGRADECIMENTOS:

Meus sinceros agradecimentos àqueles que, de alguma maneira, contribuíram com a

presente dissertação.

Desejo agradecer especialmente:

A toda minha família;

Aos servidores do Departamento de Administração Escolar;

Aos servidores do Departamento de Recursos Humanos;

Ao Prof. Nelson Colossi, pela orientação e incentivo desde o início do curso até a

conclusão da presente dissertação;

Ao Prof. Teodoro Rogério Vahl, que também acompanhou a elaboração do presente

trabalho;

Ao Prof. Luiz César dos Reis Salvador, pela orientação estatística;

Aos colegas Ivo Coutinho e Maria Aparecida Bilck, pela ajuda na pesquisa de campo;

Ao estudante do Curso de Ciências da Computação Carlos Edmundo, pela digitação e

editoração da presente dissertação;

À Profa. Clarmi Régis, pela “revisão” da presente dissertação;

À Universidade Federal de Santa Catarina.

vi

SUMÁRIO

RESUMO ................................................................................................................................... x

ABSTRACT ............................................................................................................................ xii

1. INTRODUÇÃO ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

1.1. Justificativa e Relevância Do Estudo ...................................................................................................... 3

1.2. Abrangência e Limitações do Estudo ...................................................................................................... 4

1.3. Objetivos da Pesquisa .............................................................................................................................. 5

1.4. Definição do Problema ............................................................................................................................ 5

1.5. Estrutura do Trabalho .............................................................................................................................. 6

2. REVISÃO DA LITERATURA ......................................................................................... 8

2.1. Origens das Universidades ...................................................................................................................... 8

2.1.1. A Universidade no Brasil...................................................................... ........................................... 9

2.2. Papel da Universidade ........................................................................................................................... 10

2.3. Avaliação Institucional .......................................................................................................................... 14

2.4. O Fenômeno da Evasão ......................................................................................................................... 15

2.4.1. Possíveis Causas da Evasão.................................................................. ......................................... 20

2.4.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais .............................................................................................. 26

2.4.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos ........................................................................................... 29

2.4.1.3. Fatores de Ordem Pessoal .......................................................................................................... 31

3. CAMPO DE ESTUDO DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA

CATARINA - UFSC ............................................................................................................... 33

4. METODOLOGIA ............................................................................................................ 38

4.1. Justificativa Pela Escolha da Organização ............................................................................................. 38

4.2. Justificativa Pela Escolha dos Participantes .......................................................................................... 38

4.2.1. Identificação da Amostra............................................................................ ......................................... 44

4.3. Caracterização do Período de Realização da Pesquisa de Campo ......................................................... 45

4.3.1. Etapas da Pesquisa de Campo............................................................... ......................................... 45

4.4. Perguntas de Pesquisa ............................................................................................................................ 45

4.5. Configuração dos Instrumentos de Coleta de Conteúdos ...................................................................... 46

4.6. Estruturação da Análise dos Conteúdos................................................................................................. 47

vii

4.7. Definição de Termos ............................................................................................................................. 47

5. IDENTIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE EVASÃO NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

DA UFSC ................................................................................................................................. 50

5.1. Análise dos Índices de Evasão em Relação aos Índices Candidato/Vagas no Vestibular ..................... 54

5.2. Análise do Fenômeno da Evasão em Relação aos Índices de Aproveitamento (desempenho acadêmico)

dos alunos evadidos ........................................................................................................................................... 54

6. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS CAUSAS DA EVASÃO ............................... 56

6.1. Causas de Evasão nos Cursos de Graduação da UFSC ......................................................................... 56

6.1.1. Causas Que Contribuíram Totalmente ou Muito Para a Evasão Nos Cursos de Graduação da

UFSC.................................................................................................................... .......................................... 57

6.1.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais .............................................................................................. 58

6.1.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos ........................................................................................... 58

6.1.1.3. Fatores de Ordem Pessoal .......................................................................................................... 59

6.1.1.4. Área de Ciências Biológicas e da Saúde .................................................................................... 59

6.1.1.4.1. Fatores Acadêmico Institucionais .................................................................................... 61

6.1.1.4.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos .................................................................................. 62

6.1.1.4.3. Fatores de Ordem Pessoal ................................................................................................ 62

6.1.1.5. Área de Ciências Físicas e Tecnológicas ................................................................................... 64

6.1.1.5.1. Fatores Acadêmico Institucionais .................................................................................... 65

6.1.1.5.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos .................................................................................. 66

6.1.1.5.3 Fatores de Ordem Pessoal ................................................................................................. 66

6.1.1.6. Área de Ciências Humanas e Artes ............................................................................................ 68

6.1.1.6.1. Fatores Acadêmico Institucionais .................................................................................... 69

6.1.1.6.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos .................................................................................. 70

6.1.1.6.3. Fatores de Ordem Pessoal ................................................................................................ 70

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ...................................................................... 71

BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 76

viii

LISTA DE TABELAS

TABELA I – ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE .............................................................. 83

TABELA II – ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS ........................................................... 84

TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES ....................................................................... 86

TABELA IV – TOTAIS DO UNIVERSO DA PESQUISA .............................................................................. 89

TABELA V - EVASÃO (geração pesquisada -70/1 A 90/2) ............................................................................. 90

TABELA VI – ÍNDICE DE EVASÃO EM RELAÇÃO AOS ÍNDICES CANDIDATO/VAGA NO

VESTIBULAR (período de 1986 a 1994) ................................................................................................... 92

TABELA VII - DESEMPENHO ACADÊMICO DOS ALUNOS EVADIDOS (1970-1990) ........................ 92

TABELA VIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA – RELATÓRIO GERAL ................................................................................................. 93

TABELA IX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA – FATORES ACADÊMICO INSTITUCIONAIS ......................................................... 94

TABELA X - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA – FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS ..................................................... 94

TABELA XI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 95

TABELA XII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 96

TABELA XIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 97

TABELA XIV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 97

TABELA XV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 98

TABELA XVI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA ............................................................................................................................................ 99

TABELA XVII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

ix

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 100

TABELA XVIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 100

TABELA XIX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 101

TABELA XX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 102

TABELA XXI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 103

TABELA XXII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 103

TABELA XXIII CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM DECRESCENTE DE

FREQÜÊNCIA .......................................................................................................................................... 104

TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR (Período de 1986 a 1994)

..................................................................................................................................................................... 105

TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS EVADIDOS .................... 108

TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS ....................................... 113

TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS .......................................... 118

TABELA XXVIII - RELATÓRIO GERAL – CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFSC ............................ 122

TABELA XXIX - ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE: ................................................... 126

TABELA XXX - ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS .................................................... 130

TABELA XXXI - ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES ................................................................ 134

x

RESUMO

A presente pesquisa teve como finalidade identificar os índices de evasão nos Cursos de

Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, bem como as principais causas desse

fenômeno. A opção pelo tema da pesquisa justifica-se pelo fato de os estudos sobre a evasão

oferecerem subsídios importantes para a avaliação e para o planejamento das Universidades.

O trabalho de investigação da evasão nos Cursos de Graduação da UFSC compreendeu dois

estudos: no primeiro, buscou-se identificar os índices de evasão analisando sua relação com

os índices candidato/vaga no Concurso Vestibular e com o desempenho acadêmico dos alunos

evadidos. Os dados merecedores de atenção apontados pela pesquisa, dizem respeito ao

significativo índice de evasão em determinados cursos. Verificou-se que, nos cursos de

Administração, Biblioteconomia , Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências

Econômicas, Ciências Sociais, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção Civil,

Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Química,

Engenharia Sanitária, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras – Português, Letras –

Francês, Letras – Inglês, Letras- Italiano, Matemática, Pedagogia e Química, o índice de

evasão ultrapassou 50%. Isto significa que mais da metade dos cursos oferecidos pela UFSC

apresentam uma evasão superior a 50%. No segundo estudo, que compreende a pesquisa de

campo, realizada através de questionários aplicados aos alunos evadidos nos anos de 1996 e

1997, foram identificadas as causas de evasão. A pesquisa mostra que as principais causas de

evasão nos Cursos de Graduação da UFSC são: necessidade de trabalhar - 45%; mudança de

interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional – 43%; por ter sido aprovado em outro

vestibular – 32%; dificuldades econômico-financeiras – 31%; insatisfação com o curso –

29%; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho – 27%; falta de perspectiva de

xi

trabalho após a conclusão do curso – 24%; erro na tomada de decisão quanto a escolha do

curso – 23%; baixos salários pagos aos graduados no curso – 22%; dificuldade em realizar

estágios remunerados durante o curso – 22%; falta de concentração da grade de horário num

único turno – 21% e falta de reconhecimento da profissão pela sociedade – 21%. Sintetizando,

objetivou-se, com a presente pesquisa, identificar os cursos que apresentam maiores índices

de evasão, a correlação da evasão com o desempenho acadêmico dos alunos e com a demanda

candidato/vaga no Concurso Vestibular, bem como identificar as principais causas de evasão

nos Cursos de Graduação da UFSC. Os estudos permitem o conhecimento do fenômeno da

evasão nos Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina, sugerindo

possíveis mudanças em sua estrutura e funcionamento.

Palavra Chave: Evasão; Instituições Universitárias; Administração Universitária.

xii

ABSTRACT

The present study aimed to identify the evasion indexes of the under-graduation courses of the

Federal University of Santa Catarina and the causes of such phenomenon. This theme was

chosen due to the fact that studies on evasion offer important elements to evaluate and plan

the courses offered by universities. The investigation research on evasion in under-graduation

courses of UFSC was composed of two studies. The first one aimed to identify the indexes of

evasion, analyzing its relation with the indexes candidate/vacancy in the Entrance Exam –

Vestibular – and the academic performance of the evaded students. The collected data are

related to the significant evasion index in some of the courses offered by UFSC. It was

verified that in the courses of Management, Librarianship, Biologic Sciences, Food

Engineering, Accounting, Economic Sciences, Social Sciences, Civil Production Engineering,

Electric Production Engineering, Mechanic Production Engineering, Chemical Engineering,

Sanitary Engineering, Philosophy, Physics, Geography, History, Languages: Portuguese,

English, French, Italian, Mathematics, Education, and Chemistry the evasion index was over

50%. It means that more than half of the courses offered by UFSC present an evasion index

over 50%.In the second study, that comprehended the field survey, done through

questionnaires answered by evaded students in the years of 1996 and 1997, the causes of

evasion were identified. The study shows that the main causes of evasion in the under-

graduation courses of UFSC are: necessity to work – 45%; interest change, life option and/or

professional indecision – 43%; approval in other entrance exams – 32%; financial-economic

difficulties – 31%; dissatisfaction with the course – 29%; lack of value of the certificate in the

market – 27%; small perspective of a job opportunity – 24%; wrong course choice – 23%;

xiii

low salaries – 22%; difficulty in doing paid training programs during the course – 22%;

classes offered in more than one period of the day – 21% and non-recognition importance of

the course by society – 21%. Summarizing, the present study aimed to identify the courses

that present high evasion indexes, the correlation of the evasion with the academic

performances of the students and the demand candidate/vacancy in the Entrance Exam –

Vestibular, as well as to identify the main causes of evasion in under-graduation courses of

UFSC. The studies identified the evasion phenomenon in under-graduation courses of the

University of Santa Catarina and suggest some possible changes in their structure and

functioning.

1

1. INTRODUÇÃO

A evasão no Ensino Superior no Brasil é uma problemática cada vez mais evidente,

mas tem sido pouco pesquisada, apesar de sua importância. O estudo dos índices e das causas

da evasão é uma abundante fonte de dados que não tem se configurado como objeto de

interesse para realização de pesquisas relevante.

A evasão é um tema polêmico, principalmente nas universidades públicas, onde a

procura pelos cursos superiores tem crescido significativamente nos últimos anos.

Paradoxalmente, constata-se que vários alunos, após cursar algumas fases na

universidade, abandonam o curso, transferem-se para outro curso ou para outra universidade.

É de grande relevância para as universidades conhecerem os motivos que levam esses

jovens a evadirem-se de seus cursos após terem feito um grande esforço para obterem a tão

sonhada classificação no concurso vestibular.

Na presente pesquisa, foi realizado levantamento das principais causas da evasão nos

Cursos de Graduação da Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC estudando os fatores

acadêmico-institucionais, fatores sócio-político-econômicos e fatores de Ordem Pessoal.

Nos fatores acadêmico-institucionais foram observadas as deficiências institucionais,

por exemplo, as deficiências de infra-estrutura física, infra-administrativa e de ordem

acadêmico (deficiências curriculares e as limitações dos servidores docentes e técnico-

administrativos).

Nos fatores sócio-político-econômicos observou-se as causas relacionadas com a

conjuntura do país, como, mercado de trabalho, desemprego, a questão financeira e outras

2

situações econômicas que dificultam a continuidade dos estudos de muitos jovens brasileiros.

Nos fatores de ordem pessoal estudou-se as causas individuais, que escapam ao

controle da Instituição. Entre essas causas estão as referentes à vocação do aluno e problemas

de ordem pessoal.

No contexto deste trabalho, evasão é entendida como a saída do aluno do curso em

que se encontrava matriculado, antes de concluí-lo.

A evasão é na realidade um dos maiores problemas que afetam os cursos de

graduação. A insatisfação dos alunos nos cursos de graduação culminando com a evasão deve

ser uma preocupação permanente dos pesquisadores e administradores universitários. Esse

fenômeno é penoso tanto para o aluno quanto para a universidade e conseqüentemente para a

sociedade.

É muito grande o custo social da evasão. Num país pobre como o Brasil é lamentável a

ocorrência dessas perdas discentes. Por mais que se tente contornar o problema

reaproveitando as vagas decorrentes da evasão com transferências e outras modalidades de

matrícula, dada a complexidade da administração acadêmica, não se consegue recuperar o

custo do aluno evadido.

A descontinuidade nos estudos é um problema que afeta a educação em todos os níveis

escolares e todos os tipos de instituições educacionais, com conseqüências penosas tanto para

o aluno quanto para o poder público.

Alguns cursos de graduação da UFSC apresentam índices de evasão alarmantes,

principalmente os cursos de licenciaturas, refletindo alguma deficiência do sistema

educacional brasileiro.

Este trabalho tem como objeto de pesquisa a evasão dos alunos nos cursos de

graduação na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com vistas a identifica e

3

analisar as causas do problema, para propor alternativas de solução visando elevar o número

de estudantes que concluam seus cursos.

A preocupação principal da pesquisa será identificar os índices de evasão nos cursos

de graduação da UFSC e descobrir as reais causas da evasão, para propor alternativas de

solução visando elevar o número de estudantes que concluam seus cursos.

1.1. Justificativa e Relevância Do Estudo

A opção pelo tema de pesquisa EVASÃO justifica-se por considerar que o estudo em

questão é essencial para o país, para as universidades brasileiras e consequentemente, para a

UFSC.

Como tema de pesquisa, a EVASÃO tem sido foco de relativamente poucos trabalhos

acadêmicos. Neste sentido, considera-se que o estudo da EVASÃO é pertinente, uma vez que

poderá vir a contribuir para a identificação de suas reais causas e para a apresentação de

propostas alternativas para a minimização do fenômeno.

Pretende-se, também, compartilhar os resultados desta pesquisa com os dirigentes e

pesquisadores envolvidos nos programas de avaliação das Universidades Brasileiras e

especificamente com o Programa de Avaliação da UFSC – PAIUFSC, no sentido de oferecer-

lhes elementos de contribuição.

O fenômeno EVASÃO no ensino fundamental e no ensino médio, bem como nos

Cursos de Graduação, tem preocupado educadores e dirigentes de Instituições Públicas e

Privadas envolvidas com o processo educacional brasileiro. No ensino superior, a EVASÃO

tem sido pouco estudada, em virtude das características do sistema universitário.

4

Os cursos de graduação da UFSC, principalmente os cursos de licenciaturas, a

exemplo das demais universidades brasileiras, apresentam elevados índices de EVASÃO.

Justifica-se, portanto, a presente pesquisa que busca identificar os reais índices e as

possíveis causas da EVASÃO nos cursos de graduação da UFSC. Este, pois, será .o tema

central do trabalho.

A presente pesquisa foi desenvolvida a partir dos dados constantes do Sistema de

Administração Acadêmica da UFSC. Os dados levantados referem-se ao período

compreendido entre o primeiro semestre de 1970 ao segundo semestre de 1997.

Por outro lado, cumpre destacar o inedetismo da presente pesquisa, que implicou na

definição de uma metodologia própria para identificar a evasão e pesquisar suas causas, nos

cursos de graduação.

Esta dissertação oferece subsídios à Universidade Federal de Santa Catarina e às

demais universidades brasileiras, com o objetivo de oportunizar melhor conhecimento de sua

realidade. Espera-se, ainda, que sirva para que a comunidade na qual se insere a UFSC reflita

sobre o fenômeno evasão.

1.2. Abrangência e Limitações do Estudo

A presente pesquisa refere-se à identificação dos índices e às possíveis causas da

evasão dos cursos de graduação da UFSC.

A pesquisa de campo refere-se aos evadidos no primeiro e segundo semestres de 1996

e primeiro e segundo semestres de 1997.

5

1.3. Objetivos da Pesquisa

GERAIS

A partir das considerações apresentadas na introdução, esta pesquisa tem como

objetivo geral identificar os índices e as possíveis causas da evasão nos cursos de graduação

da Universidade Federal de Santa Catarina.

ESPECÍFICOS

Através dos objetivos específicos, pretende-se:

a) identificar os índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC;

b) conhecer o desempenho acadêmico dos alunos evadidos;

c) identificar o tempo de permanência na UFSC dos alunos formados e evadidos;

d) investigar as principais causas que levaram os alunos a evadirem-se dos cursos

de graduação da UFSC.

1.4. Definição do Problema

Considerando-se os elevados índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC, o

problema de pesquisa deste estudo pode ser assim sintetizado:

“Quais os índices e as causas predominantes de evasão nos cursos de graduação da

UFSC?”

6

1.5. Estrutura do Trabalho

O presente trabalho é composto por sete capítulos, assim distribuídos:

O capítulo 1 apresenta uma breve introdução com uma visão geral do tema trabalhado,

bem como o problema de pesquisa a ser investigado, o objetivo geral e os específicos a serem

atingidos, a justificativa teórico-prática da pesquisa e o delineamento e perspectiva da

pesquisa;

O capítulo 2 compreende a revisão da literatura especializada sobre o tema,

considerada relevante para auxiliar o estudo do problema de pesquisa. Inicialmente, são

abordados a origem e o papel da universidade. Em seguida, trata da avaliação institucional nas

universidades e do fenômeno da evasão, ressaltando suas concepções e seu impacto nas

universidades;

O capítulo 3 apresenta um breve histórico e algumas considerações estruturais da

Universidade Federal de Santa Catarina, campo de estudo da pesquisa.

O capítulo 4 relata a metodologia utilizada na coleta e análise dos conteúdos,

contemplando, também, a justificativa pela escolha da organização e dos participantes , o

período de realização da pesquisa, as perguntas da pesquisa, a configuração dos instrumentos

de coleta de conteúdos e a estruturação da análise de conteúdo;

O capítulo 5 relata os índices de evasão nos Cursos de Graduação da UFSC,

analisando-os em relação aos índices candidato/vaga no vestibular, bem como em relação aos

índices de aproveitamento (desempenho acadêmico).

O capítulo 6 apresenta a análise e a interpretação das causas da evasão. É analisada a

evasão nos cursos de graduação da UFSC, destacando as principais causas deste fenômeno;

No capítulo 7, conclusões, é feita uma análise dos índices e das causas da evasão com

7

base na literatura pesquisada. Apresenta as conclusões da pesquisa, levantando várias

questões para aprofundar os estudos referentes à presente temática.

8

2. REVISÃO DA LITERATURA

Neste capítulo apresenta-se uma revisão da literatura especializada sobre os temas

relacionados à evasão: Origem das Universidades, Papel das Universidades, Avaliação

Institucional e Concepções sobre o fenômeno evasão, considerados relevantes para o

desenvolvimento da presente dissertação.

2.1. Origens das Universidades

Neste tópico é apresentada uma perspectiva histórica da origem das universidades,

contextualizando a universidade brasileira.

O Ensino Superior nasceu na Antigüidade Clássica, no Ocidente, principalmente na

Grécia e em Roma, por volta do século V. Naquela época os discípulos se reuniam em torno

de um mestre para obterem conhecimentos. As escolas consideradas de alto nível na época

formavam especialistas em Medicina, Filosofia, Retórica e Direito.

As primeiras Universidades nasceram no final da Idade Média: Bolonha (1088); Paris

(1150); Oxford/Cambridge (século XII); Pádua (1222); Nápoles (1224); Toulouse (1229);

Orleans/Praga (século XIII); Pisa (1343); Cracóvia (1364); Viena (1365);Heidelberg (1385);

Efurt (1397); Colônia (1388), traduzindo uma reação espontânea, provocada pela

incapacidade histórica de as Escolas Catedrais e Monásticas fornecerem uma concepção

orgânica articulada sobre o então emergente fenômeno de crescimento das cidades. (SILVA,

et al., 1991, p.31).

9

No século XIX, com a industrialização, a Universidade Medieval dá lugar a novas

concepções de universidade:

. Universidade Francesa - ensino profissional uniforme, confiado a um corpo organizado ,

tendo como finalidade a estabilidade política do Estado. Napoleão foi seu autor principal;

. Universidade Alemã - unidade da pesquisa e do ensino no centro do universo das ciências,

tendo como finalidade a aspiração da humanidade à verdade. Seu idealizador foi K. Jaspers;

.Universidade Inglesa - educação geral e liberal no meio do saber universal. A finalidade

desse modelo é a aspiração do indivíduo ao saber. J.H. Newman foi seu autor principal. O

modelo inglês é a terceira concepção de universidade, considerando a ordem de surgimento.

Este modelo, idealizado por John Henry Newman, concebe a universidade como meio de

educação para uma elite. Newman defendia nas conferências de que participava que a

universidade é um lugar de ensino do saber universal. Isto implica que seu objetivo é mais do

que o seu avanço, antes de tudo, a difusão e a extensão do saber. A finalidade da universidade

é a aspiração do indivíduo ao saber. Os princípios de organização são: uma pedagogia de

desenvolvimento intelectual e internato e “tutors”.

.Universidade Americana - simbiose da pesquisa e do ensino a serviço da imaginação

criadora, tendo como finalidade a aspiração da sociedade ao progresso;

.Universidade Soviética - um instrumento funcional de formação profissional e política. A

finalidade desse modelo era a edificação da sociedade comunista. (JANNE, 1981, PP.29-40).

2.1.1. A Universidade no Brasil

A primeira escola superior brasileira foi criada em 1808: a Escola de Cirurgia e

Medicina da Bahia. Somente em 1920, foi criada a primeira Universidade brasileira: a

10

Universidade do Rio de Janeiro, inspirada no modelo francês.

O sistema educacional brasileiro passou por várias transformações conjunturais

decorrentes das diversas reformas, quais sejam: Reforma Rivadávia (1911); Reforma

Carlos Maximiliano ( 1915); Reforma Rocha Vaz (1925); Reforma Francisco Campos

(1931); 1a. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1961), culminando com a

Reforma Universitária de 1968 e a 2a. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação

(1996).

É importante ressaltar que cada reforma procurava manter alguns elementos básicos da

estrutura anterior, não ocorrendo, assim, uma ruptura completa com o modelo vigente,

excetuando-se a Reforma Universitária de 1968, que rompeu a estrutura acadêmica de

Universidade concebida nos moldes existentes, desde a criação das primeiras escolas

superiores no Brasil.

2.2. Papel da Universidade

Pesquisando a universidade através da história, verifica-se que ela atua junto às forças

vivas da sociedade e é reconhecida como pólo de elaboração crítica e difusão do saber.

O papel da Universidade é atender às exigências do desenvolvimento do país e aos

anseios da sociedade. Para que isso ocorra, a universidade precisa de autonomia, avaliação e

indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão. A universidade é produtora de

conhecimento universal e compete com a Igreja e com o Estado. As Universidades se

comunicam umas com as outras, independentemente das fronteiras políticas e se constituem

como comunidades internacionais. As grandes Universidades sempre atraíram estudantes e

professores de todas as partes. A universidade visa à internacionalização do conhecimento.

11

JANNE (1981, PP. 35-36) salienta que as universidades francesas, alemãs e inglesas

não pararam de se adaptar, ou pelo menos, de tentar adaptar-se a exigências novas resultantes

do desenvolvimento das ciências e das técnicas, da modificação da sociedade, notadamente no

que concerne à competência dos executivos e dos especialistas, e da demanda social crescente

dos jovens que querem ter acesso à Universidade.

ANÍSIO TEIXEIRA (1976, p. 236) considera a universidade um centro de saber

destinado a aumentar o conhecimento humano, um noviciado de cultura capaz de alargar a

mente e amadurecer a imaginação dos jovens para a aventura do conhecimento, uma escola de

formação de profissionais e o instrumento mais amplo e mais profundo de elaboração e

transmissão da cultura comum brasileira.

DARCI RIBEIRO ( 1969, p.35) afirma que a Universidade, mediante o exercício de

seu papel específico dentro do ensino superior, contribui para o preenchimento dos requisitos

de perpetuação ou alteração da sociedade global.

De fato, a Universidade interfere nos destinos da sociedade, pois forma profissionais

de alto nível tecnológico para os quadros dirigentes do município, do estado, da nação, com

aguda consciência da realidade social, política econômica e cultural. Com efeito, interage com

a sociedade, que a gera e sustenta. GILBERTO DE MACEDO em seu livro “A Universidade

Dialética” (1987) afirma que, se se meditar sobre o panorama do mundo atual, constatar-se-á

a grandeza da função e a responsabilidade da Universidade contemporânea. Nestes últimos

cem anos em que a humanidade se transformou mais que nos últimos séculos anteriores, é

preciso pensar-se mais e mais na universidade para dirigir a complexa vida social que o

próprio homem criou, em permanente mutação. Afirma o referido autor que a Universidade

deve ser formativa e criativa. As contradições do mundo moderno, com o avanço incessante

da ciência e o progresso técnico, quiçá imprevisível, exigem homens não apenas formados ou

12

informados, mas capazes de se adaptarem a essas mutações e, mais do que isso, assumirem o

controle das mesmas. A universidade tem como papel formar homens que vão dirigir o

progresso social. A idéia da universidade está indissoluvelmente unida à idéia de

desenvolvimento. Não pode haver desenvolvimento sem pessoal de nível universitário.

CRISTÓVÃO BUARQUE, em seu artigo “A Universidade nos anos 90: Perspectivas

e Compromissos” (1991), imagina a Universidade do Futuro. Uma universidade diferente em

todos os aspectos:

. A Formação Abrangente - todos serão alunos da universidade. Toda a população disporá dos

serviços que o saber universitário cria. A universidade receberá saber criado em todas as

partes, por todas as pessoas, e servirá como elemento de intercâmbio para todas as demais.

. A Formação Integrada - os cursos universitários formarão as pessoas para liberá-las e não

para aprisioná-las em uma profissão. Os profissionais receberão formação em todas as áreas

do saber, com uma visão global, onde a especialização não está separada da formação

humanista, sobretudo ética.

.A Formação Permanente - o diploma será abolido porque ninguém se sentirá formado e

porque o saber não será indicado por documento, nem tratado como latifúndio.

A formação será permanente para todos os participantes.

.O Espaço Aberto - a universidade passará a estar em todo lugar. Todos terão acesso aos

novos instrumentos e as novas linguagens permitirão o contato direto entre todos os que

participam do processo educacional.

A Estrutura Livre - os Departamentos terão que ser substituídos por Organizações informais.

Os grupos de participantes serão reunidos em função de interesses do momento.

.A Administração Espontânea - o intercâmbio direto entre os participantes passará a ser o

principal instrumento de gerência das atividades.

13

.A Universidade em Mutação - a rede universitária será ampliada até as bases mais distantes

em outros planetas, ocorrendo, assim, a evolução para novas formas de saber e de aprender,

sem a prisão a uma única velha lógica.

As constatações e as reflexões até aqui trazidas apontam para a gama de papéis que

cabem à UNIVERSIDADE, destacando a importância da pesquisa. Todas as demais

atividades da universidade tomarão significado só na medida em que concorram para

proporcionar a pesquisa. Cabe à universidade a elaboração de consciência crítica e produção e

transmissão de conhecimentos; o afloramento da consciência crítica sobre as urgências da

humanidade em geral e da sociedade em particular, dentro das quais está inserida. Ela se faz

pela formação e desenvolvimento de inteligências, criativas e produtivas, geradoras de novos

conhecimentos e de soluções tecnológicas para a humanidade. Ela se traduz, como construtora

da comunidade científica, voltada para o bem-estar da sociedade e da humanidade.

A universidade deve refletir a realidade. Deve estar atenta para os desafios da

realidade para poder estudá-los, pois a universidade é o lugar do cultivo do espírito, do saber e

onde se desenvolvem as mais altas formas da cultura e da reflexão. As constatações e

reflexões apontam para a importância de um esforço maciço das universidades, de se

avaliarem, justamente para revelarem seus importantes papéis na sociedade. É de fundamental

importância que todas as universidades do mundo coloquem suas melhores inteligências a

serviço do pensar sobre o futuro da espécie e do planeta. Apesar de todas as crises, a

universidade foi a instituição que mais contribuiu para a construção do Brasil. Contribuiu

mais que a indústria e que as instituições financeiras públicas e privadas. O papel da

universidade num mundo de transformação é entender esse novo mundo, formulando

propostas e ajudando na construção do futuro, é a aproximação com o povo; é conviver com

as associações, sindicatos e com o setor privado. É também conviver não somente com os

14

países do Primeiro Mundo mas também com as universidades do Terceiro Mundo.

2.3. Avaliação Institucional

Para AMORIM (1991), o tema Avaliação Institucional intensificou uma série de

discussões a respeito do significado da questão qualidade do trabalho intelectual de produção

acadêmica.

SOBRINHO (1994) argumentou que pensarmos a universidade como projeto é não

entendê-la como instituição pronta e acabada. Para ele, a universidade real se constrói nas

contradições, projeta-se no conjunto de situações que lhe são oferecidas e que ajuda a compor,

conforme suas condições, sua vontades e escolhas políticas.

BUARQUE (1988) acredita que, nas últimas décadas, mais do que em outros períodos

de nossa história, a universidade vem passando por momentos de degradação da qualidade de

sua produção. Esse descrédito manifesta-se de forma contundente pela crise vivenciada pela

ciência e pela perda de credibilidade institucional da universidade.

A qualidade, então, é colocada como um crédito importante no contexto institucional

da avaliação da universidade, exigência que não provém apenas da comunidade científica que

sustenta o rigor da ciência, mas também de toda a sociedade.

Para FREITAS (1998), no ensino superior, a avaliação vem sendo utilizada em

amplitude, perspectivas e terminologias que se definem a partir do objeto de estudo, como por

exemplo, a avaliação de desempenho (docente e discente), a avaliação emancipatória e a

avaliação institucional.

MEYER JR. (1993:18) define Avaliação Institucional como “um instrumento de

gestão necessário para se mensurar os esforços da organização, sua qualidade, utilidade e

relevância”.

15

A Avaliação Institucional é, portanto, indispensável para a elevação da qualidade do

ensino, da pesquisa e da extensão das Universidades. Esse processo possibilita às

Universidades diminuir algumas das disfunções resultantes de sua própria natureza como

organização complexa em que o planejamento é dificultado e a hierarquia é indefinida.

Com efeito, apesar das dificuldades operacionais, a Avaliação Institucional é

fundamental para uma visão fiel das universidades e correção das disfunções, principalmente

algumas causadas pelo corporativismo e pelo academicismo. Contudo é importante ressaltar a

necessidade da construção de um modelo de Avaliação Institucional que atenda às

especificidades da Universidade.

Concluindo, observa-se que a Avaliação Institucional é um processo de

acompanhamento das atividades acadêmico-administrativas e tem como objetivo a elevação

da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão, visando ao atendimento dos reais

interesses da sociedade.

2.4. O Fenômeno da Evasão

Neste tópico são apresentadas as concepções de evasão, ressaltando algumas de suas

definições segundo os principais estudiosos do assunto.

A evasão é uma das deficiências do sistema educacional brasileiro. São poucas, no

entanto, as pesquisas no Brasil sobre o fenômeno. De qualquer maneira, a preocupação dos

estudiosos é descobrir as principais causas da evasão, para proporem alternativas de solução

visando elevar o número de estudantes que concluam seus cursos.

O fenômeno evasão preocupa as instituições universitárias do Brasil e do mundo. Sua

16

complexidade e abrangência vem sendo, nos últimos anos, objeto de estudos e análises pelos

pesquisadores do mundo inteiro.

Nos Estados Unidos e na Europa há uma grande preocupação com a evasão.

A pesquisadora LATIESA (1992) estudou a evasão nas universidades européias e

norte-americanas no período de 1960 a 1986. O estudo apontou que os melhores rendimentos

do sistema universitário são apresentados pela Finlândia, Alemanha, Holanda e Suíça,

enquanto os piores resultados se verificam nos Estados Unidos, Áustria, França e Espanha.

Nos EUA, as taxas de evasão estão em torno de 50%, como acontece em média nas

universidades brasileiras.

O Professor LAURO GUESSER, do Departamento de Filosofia da Universidade

Federal de Santa Catarina (GUESSER, 1984), elaborou uma pesquisa no período de 1977 a

1982 e identificou um índice de evasão nos Cursos de graduação da UFSC em torno de 46%,

ou seja, constatou que, de cada 100 alunos, 46 não concluem os cursos em que ingressaram.

A pesquisa do Professor GUESSER não esclarece os motivos que levaram esses

alunos a desistir de freqüentar a universidade. Contudo ressalta que o significado da perda é

estarrecedor, pois, em termos de orçamento, resulta em perda de recursos públicos. Isso

acarreta prejuízos tanto para Universidade, como para a Sociedade.

Para SANTOS (1986, p. 29), “as universidades públicas e gratuitas devem ter um forte

compromisso social. Têm que estar engajadas no processo de desenvolvimento global da

sociedade que as mantém. Têm que estar voltadas para objetivos que impliquem a formação

de recursos humanos; o exercício da investigação científica e tecnológica; a valorização da

cultura e das artes. Mas não é possível prosseguir escondendo a realidade. A Universidade

tem suas mazelas internas. Uma delas, que reputamos gravíssima, refere-se às perdas

discentes.”

17

No período de 1992 a 1994, os estudos sobre evasão foram intensificados, através do

Programa de Avaliação das Universidades Brasileiras – PAIUB, criado pelo Ministério da

Educação. Com a mudança de governo, em 1995, o PAIUB perdeu força e o tema evasão

passou a não ser mais prioritário para o Ministério da Educação, inibindo as pesquisas sobre o

fenômeno pelos pesquisadores brasileiros.

A comissão especial, criada pelo MEC em 1994, para estudar a evasão nos cursos de

graduação em instituições de ensino superior, após quase 2 (dois) anos de trabalho, encerrou

suas atividades sem cumprir a principal finalidade para a qual havia sido criada: pesquisar as

causas da evasão nos Cursos de Graduação. Contudo, a citada Comissão elaborou um

relatório, mencionando os “Prováveis fatores determinantes do desempenho da graduação: a)

Fatores referentes a características individuais do estudante: relativos à habilidade de

estudo; relacionados à personalidade; decorrentes da formação escolar anterior; vinculados à

escolha precoce da profissão; relacionados à dificuldades pessoais de adaptação à vida

universitária; decorrentes da incompatibilidade entre a vida acadêmica e as exigências do

mundo do trabalho; decorrentes do desencanto ou da desmotivação dos alunos com cursos

escolhidos em segunda ou terceira opção; decorrentes de dificuldades na relação ensino-

aprendizagem, traduzidas em reprovações constantes ou na baixa freqüência às aulas;

decorrentes da desinformação a respeito da natureza dos cursos; decorrente da descoberta de

novos interesses que levam à realização de novo vestibular; b) Fatores Internos às

Instituições: peculiares a questões acadêmicas: currículos desatualizados, alongados; rígida

cadeia de pré-requisitos, além da falta de clareza sobre o próprio projeto pedagógico do curso;

relacionados a questões didático-pedagógicas, por exemplo, critérios impróprios de avaliação

do desempenho discente; relacionados à falta de formação pedagógica ou ao desinteresse do

docente; vinculados à ausência ou ao pequeno número de programas institucionais para o

18

estudante, como Iniciação Científica, Monitoria, programas PET (Programa Especial de

Treinamento), etc.; decorrentes da cultura institucional de desvalorização da docência na

graduação; decorrentes de insuficiente estrutura de apoio ao ensino de graduação (laboratórios

de ensino, equipamentos de informática, etc.); inexistência de um sistema público nacional

que viabilize a racionalização da utilização das vagas, afastando a possibilidade da matrícula

em duas universidades; c) Fatores externos às instituições: relativos ao mercado de trabalho;

relacionados ao reconhecimento social da carreira escolhida; afetos à qualidade da escola de

primeiro e segundo grau; vinculados a conjunturas econômicas específicas; relacionados à

desvalorização da profissão, por exemplo, o „caso‟ das Licenciaturas; vinculados a

dificuldades financeiras do estudante; relacionados às dificuldades de atualizar-se a

universidade frente aos avanços tecnológicos, econômicos e sociais da contemporaneidade;

relacionados à ausência de políticas governamentais consistentes e continuadas, voltadas ao

ensino de graduação” (Avaliação, 1996).

A Comissão encerrou os trabalhos apresentando as seguintes propostas de

encaminhamento: “a) Para continuidade dos estudos: Entendemos que a pesquisa sobre

diplomação e evasão, apesar de ter avançado de forma substantiva, inclusive estabelecendo

uma metodologia única, adotada pelas instituições participantes, ainda pode ser

aprofundada e complementada. Para tanto, propomos as seguintes ações: identificar

comparativamente os percentuais de diplomação e evasão nos cursos diurnos e noturnos;

aplicar a metodologia a gerações incompletas com objetivo de identificar tendências mais

recentes de diplomação e evasão; relacionar os percentuais de diplomação e evasão dos

respectivos cursos ao nível sócio-econômico dos candidatos ao Concurso Vestibular; realizar

pesquisas com egressos para aferir seu grau de satisfação com a formação profissional

recebida; realizar pesquisas com evadidos, buscando identificar as razões que os levam a

19

abandonar o curso superior; comparar os índices de diplomação e evasão nos cursos

superiores das universidades públicas e privadas brasileiras com os de outras instituições

internacionais, objetivando compreender tanto as especificidades do caso brasileiro, quanto as

questões comuns ao ensino superior a nível internacional. b) Para melhoria dos índices de

desempenho: As instituições de ensino superior que já identificaram as tendências de

diplomação e evasão em seus cursos podem, de imediato, desenvolver ações para melhorar

seu desempenho, quando necessário. Nesse sentido, sugerimos, dentre outras, as seguintes

medidas: flexibilizar os currículos dos cursos e redimensioná-los em termos de menor carga

horária; oferecer atividades de apoio pedagógico a estudantes com dificuldades de

desempenho; melhorar a formação pedagógica do docente universitário; adotar políticas

institucionais que valorizem o ensino de graduação, tais como: destinação de recursos

orçamentários exclusivamente para a graduação; estabelecimento de sistema de bolsas para a

atividade de ensino; implantação de linha de crédito para projeto de pesquisa ou de melhoria

pedagógica em ensino; direcionar recursos orçamentários para reequipamento e manutenção

de laboratórios e bibliotecas; valorização da atuação dos docentes nos cursos de graduação;

estabelecer mecanismos de apoio psicopedagógico ao estudante; criar ou ampliar programas

de bolsas acadêmicas; elaborar projetos de aprimoramento dos cursos; ampliar programas de

convênios para estágios dos estudantes junto a empresas, escolas, etc; desenvolver programas

de cultura e lazer nas instituições universitárias; ação pedagógica organizada em disciplinas

com altas taxas de reprovação; produção de material de divulgação junto aos estudantes de

ensino médio, a respeito do perfil dos cursos e das possibilidades de profissionalização a eles

vinculadas; definição de um sistema público – legislação e registros acadêmicos – que impeça

a duplicidade de inserção dos alunos em cursos oferecidos pelas instituições públicas;

atualização dos currículos dos cursos e criação de novos cursos que respondam às mudanças

20

sociais contemporâneas – urbanas, culturais, artísticas, tecnológicas, organizacionais, etc,

contemplando por igual o desenvolvimento do cidadão e do profissional;” (Avaliação, 1996).

2.4.1. Possíveis Causas da Evasão

A complexidade do fenômeno da evasão torna difícil precisar as reais causas que

afastam os jovens dos bancos escolares.

PAREDES (1994) adverte que:

“1 – O fenômeno da evasão é maior do que a percepção que dele se tem;

2 – Os dirigentes universitários subavaliam o fenômeno e indicam causas nem sempre

relevantes;

3 – A subavaliação do fenômeno produz decisões inadequadas e até contrárias à maior

produtividade do sistema universitário” (p. 18).

As causas da evasão podem ser internas, externas e aquelas relacionadas ao aluno.

As causas internas são aquelas referentes aos recursos humanos, a aspectos didático-

pedagógicos e à infra-estrutura. Já as causas externas são aquelas referentes a aspectos sócio-

político-econômicos e as causas relacionadas ao aluno são aquelas referentes à vocação e a

outros problemas de ordem pessoal.

De acordo com ANDERSON (1987), existe um padrão de forças externas e internas

que levam ao sucesso e à persistência ou falha ou fadiga do estudante e podem ser descritas

como: “Forças Externas: Pais que valorizam o ensino superior e reivindicam sua importância;

Colegas de grupos sócio-econômicos semelhantes que têm os mesmos objetivos e valorizam

o ensino superior; Valores culturais que enfatizam o aprendizado, alcance intelectual e

educação superior; Informação a respeito das oportunidades oferecidas na faculdade – auxílio

21

financeiro, programas de estudo, e oportunidade para o desenvolvimento intelectual e pessoal

na faculdade em geral e nas específicas; Professores e conselheiros que expressam a confiança

no potencial do aluno e ao seu sucesso na faculdade; Informações sobre os benefícios que

examinam os caminhos da educação que irão auxiliar o aluno a afirmar e alcançar seus

objetivos pessoais; Exposição de ex-alunos que servirão como modelo para os seguintes.

Forças Internas: Habilidades acadêmicas que tornam possível a admissão e realização na

faculdade; Motivação para o sucesso e persistência nas tarefas acadêmicas; Interesse em

conseguir uma educação de nível superior que promova o desenvolvimento pessoal e

intelectual; Operações na carreira – necessidade acadêmica; Prazer no aprendizado levando à

satisfação pessoal e intelectual; Autoconfiança para ajustar-se à experiência da faculdade e

desafios no aprendizado; Valores que reconhecem a importância do ensino superior;

Identificação com pessoal graduado que possa servir de modelos positivos” (p. 45-48).

O referido autor afirma ainda que algumas das forças que agem contra a permanência

e a realização do estudante são: a) procedimentos institucionais de rotina (registro,

matrículas); b) seleção dos cursos apropriados; c) leitura, análise e realização dos testes; d)

pesquisa em bibliotecas e material acadêmico escrito dentro de padrões e das exigências do

professor; e) atuação em laboratórios, estudos e atividades extra-classe – demonstração de

habilidades e motivação. Outros obstáculos podem ser citados (como forças negativas

internas): a) falta de recursos materiais que sustentem o aluno na universidade; b) problemas

com alojamento, colegas de quarto, transporte; c) conflitos no trabalho; d) demandas sociais;

e) rejeição da família ou amigos que não valorizem a formação superior; f) discriminação

racial; g) obrigações para com a família.

Na Universidade Federal da Bahia, foi realizada, no período de 1979 a 1985, uma

pesquisa que revelou existência de evasão em cada semestre, por deliberação própria do

22

aluno. O estudo foi desenvolvido com caráter exploratório, uma vez que não partiu de

pressupostos teóricos. A amostra consistiu de alunos de cursos que apresentavam alta taxa de

evasão, no período de 6 semestres consecutivos, no período de 1981 a 1983. Na referida

pesquisa, ficou constatado que os cursos considerados de alta evasão eram principalmente

cursos de licenciatura (58%), onde predominava baixa seletividade e prestígio social. Cursos

em que embora haja um elevado nível de qualificação, a posterior remuneração financeira do

profissional relacionada com a responsabilidade profissional é baixa (pedagógica, política e

social). Um dos indicadores principais da evasão, segundo aquela pesquisa, é o nível sócio-

econômico dos evadidos, indivíduos provenientes de camadas sociais baixas, em cursos de

baixa seletividade. Analisando as causas da evasão a partir das categorias específicas, conclui-

se que a maior parte dos alunos evadiram-se por problemas pessoais, entre os quais a

necessidade de trabalhar constitui-se no motivo principal. De acordo com a referida pesquisa,

o motivo da evasão é pessoal, entretanto há uma responsabilidade institucional pela ausência

de programas para alunos carentes. Observa-se que os motivos principais de evasão na UFBa,

são coincidentes com os apontados na evasão do primeiro e segundo graus, onde a

necessidade de trabalhar, devido à precária condição sócio-econômica, predomina. Carvalho

(1986)

Um estudo sobre evasão no terceiro grau em Curitiba foi desenvolvido por Paredes

(1994) envolvendo a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR e a Universidade

Federal do Paraná (UFPR). Esse estudo identificou os valores médios da evasão de todos os

cursos das duas instituições num período de dez anos (1980-1989). O critério adotado foi o da

produtividade dos cursos, mediante o cálculo da relação entre alunos graduados e vagas

ofertadas no total do período considerado. A segunda fase da pesquisa consistiu em

entrevistas com cerca de 250 ex-alunos, desistentes e com os dirigentes de cada uma das

23

universidades pesquisadas. Identificou-se a correlação entre produtividade/evasão e procura

dos cursos por ocasião do vestibular.

A pesquisa evidenciou que, na UFPR, os fatores determinantes do rendimento dos

cursos seguem “naturalmente” os condicionantes sociais que determinam a maior ou menor

procura. Nessa instituição, os cursos noturnos são mais concorridos do que seus equivalentes

no diurno e apresentam um rendimento mais baixo.

Na PUC, foi constatada a existência de uma intervenção direta da instituição para

melhorar a produtividade dos cursos: a) melhorar o desempenho dos alunos que apresentam

dificuldades, através de aulas de reforço; b) adequação do número de vagas segundo a

demanda do mercado (oferecendo uma ou duas turmas para o mesmo curso): c) fechamento

de cursos deficitários e abertura de novos, inéditos na região; d) pressão sutil e implícita da

administração, exercida sobre o corpo docente, no sentido de facilitar as aprovações dos

alunos. Ficou comprovado, segundo aquela pesquisa, que os mecanismos desenvolvidos para

tal finalidade conseguem melhores resultados nos cursos de baixa procura do que naqueles de

maior prestígio. Para cursos de evasão baixa ou média, como Medicina, Odontologia,

Processamento de Dados, Engenharia Civil, Direito, a procura na UFPR é praticamente o

dobro da registrada na PUC. Foi observada uma desvantagem para a PUC na seleção de

candidatos - os mais preparados vão para a UFPR - aliada à necessidade de manter o maior

número possível de alunos na instituição, para viabilizar economicamente a manutenção dos

cursos. Nos casos em que os cursos diurnos apresentam um rendimento em torno de 50%, se

forem dadas opções em dois períodos, sem aumento significativo do total de vagas(procura

foi superior a 3x1), ocorre uma melhoria na produtividade. Nos casos onde o rendimento é

inferior a 40% e a procura inferior a 2 candidatos/vaga, a oferta de mais vagas noturnas não

melhoraria a produtividade. A diferença na produtividade entre alunos do diurno e noturno é

24

embasada principalmente naqueles que devem estudar e trabalhar concomitantemente, sem

levar em conta a formação básica, que, via de regra, já é inferior, se comparada àqueles que

podem somente estudar. Nas duas universidades, os cursos de Medicina e Odontologia

apresentam baixa evasão e uma alta seletividade. No outro extremo, encontram-se, em geral,

cursos de licenciatura ou da área de ciências exatas, entre eles o de Física, na UFPR, com

90% de evasão no noturno e 82% no diurno.

A pesquisa concluiu que, entre outras causas de evasão nas duas instituições podem

ser citadas:

1) Opção pelo trabalho;

2) Matrículas simultâneas nas duas instituições por temor de não conseguir vaga;

3) Precipitação de entrar na faculdade, sem informações prévias sobre o conteúdo do

curso e prática profissional, provocam matrículas em cursos inadequados às

aspirações ou vocações pessoais;

4) Problemas relacionados à qualidade dos cursos (abaixo das expectativas),

problemas organizacionais (horários, conteúdos das disciplinas) e conjunturais

(greves);

5) Imaturidade que se reflete no aspecto pessoal, com instabilidade familiar

(casamentos desfeitos) e na escolha inadequada do curso;

6) Despreparo do aluno, que inviabiliza o acompanhamento do curso, principalmente

nos primeiros semestres;

7) “Curso Tampão”: é abandonado tão logo se consiga vaga no curso pretendido;

8) Conhecimento das condições precárias de remuneração no magistério, bem como

as dificuldades de colocação profissional, mesmo para profissões tradicionalmente

mais prestigiadas, quando comparados com o esforço e investimento necessários

25

para concluir a formação superior;

9) Empregos públicos que oferecem estabilidade, garantias e remuneração nem

sempre obtidas com um diploma de terceiro grau.

Estudo semelhante foi realizado por um grupo de pesquisadores da UNESP, em 1995,

para avaliar o índice de evasão escolar nos cursos de Graduação daquela instituição, tomando

como público os ingressantes de 1985 a 1986. O estudo foi dividido em duas etapas: a

primeira centrada nos aspectos quantitativos da evasão e repetência por curso e por série: a

segunda fase, na explicação das causas desse fenômeno, sob perspectiva qualitativa,

abrangendo aspectos estruturais, funcionais e sócio-culturais de cada curso (Bicudo, 1995)

O trabalho considera como grupo de estudo os ingressantes a partir de 1985 em cada

curso. As transferências internas de período foram consideradas como evasão por se

caracterizarem como abandono da turma.

Tanto no estudo realizado em Curitiba, como no da UNESP, observaram-se as mesmas

tendências nas universidades estudadas, os cursos mais concorridos no vestibular apresentam

o menor índice de evasão, Medicina e Odontologia para as três universidades e Medicina

Veterinária na UFPR e UNESP. Na outra ponta estão os cursos, principalmente na Área de

Exatas, em que se verifica uma evasão entre 90% e 70%, a seguir relacionados em ordem

decrescente: Física; Estatística; Matemática; Química (Licenciatura); Ciências de Primeiro

Grau (Licenciatura); Letras/Inglês e Filosofia na UFPR. Engenharias de Ilha Solteira; Física e

Matemática (Bacharelado/Licenciatura) em Rio Claro; Matemática

(Bacharelado/Licenciatura) em São José do Rio Preto na UNESP. A PUC-PR apresenta uma

evasão entre 67% e 52% distribuída pelos cursos, em ordem decrescente: Matemática; Artes

Cênicas; Química Industrial e Letras. Uma das conclusões a que chegou o estudo da UNESP

foi que a evasão ocorre, predominantemente, nos primeiros e segundos anos da série ideal

26

(aquela recomendada em termos da melhor distribuição da grade curricular, para cada curso).

A Pró-Reitoria de Planejamento da UFRGS realizou um estudo junto aos alunos, para

averiguar as principais causas que determinaram a evasão nos cursos de graduação daquela

instituição nos anos de 1985, 1986 e 1987 (Frigo 1991).

A pesquisa definiu claramente categorias de evasão: a) evasão definitiva (abandono,

desistência definitiva do curso, transferência para outra universidade); b) evasão temporária

(trancamento voluntário e ex-officio); c) evasão de curso (passagem de um curso para outro).

Os cursos de maior evasão foram Matemática e Física (Ciências Exatas) e Filosofia,

Geografia, Letras e Música (Área de Humanas). Algumas das causas apontadas foram: “a

colisão de horários entre o curso e a atividade profissional; modificação de interesses

pessoais; por haver se decepcionado com o curso; insatisfação com o curso, horários, vagas e

professores; precariedade de aparelhos e de material disponível; falta de aptidão para a

profissão escolhida; etc.” (FRIGO, 1991, p.25)

Na presente pesquisa, o estudo das causas da evasão nos Cursos de Graduação da

Universidade Federal de Santa Catarina foi realizada com a observação dos seguintes fatores:

fatores Acadêmico-Institucionais; fatores Sócio-Político-Econômicos e fatores de Ordem

Pessoal

2.4.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais

Os fatores acadêmico-institucionais compreendem as deficiências da Instituição,

como, por exemplo, as disfunções estruturais, de infra-estrutura administrativa e as disfunções

de ordem acadêmica, como, por exemplo, as deficiências curriculares e as limitações dos

servidores docentes e técnico-administrativos.

27

Sabe-se que a falta de qualidade do ensino também leva muitos alunos a se evadirem

do curso. Na avaliação do curso de Psicologia da UFSC, ocorrida em 1995, dos 29 alunos que

responderam o questionário de avaliação do curso, 11 consideraram a “Formação Prática” do

curso regular e 11 a consideraram “fraca” (Avaliação Institucional da Universidade Federal de

Santa Catarina – Subsídio para o Seminário de Avaliação do Curso de Psicologia, 1996, p.

44). Alguns alunos relataram: “Há necessidade de haver prática não só no estágio, mas

durante o curso. E, no estágio, ampliar a possibilidade de o aluno ter experiência prática em

todas as linhas teóricas, ou seja, que lhe seja dada oportunidade de escolher o estágio

supervisionado”; “Alguns professores não gostam do que fazem e, então, são muito fracos.

No meu curso de psicologia, as ementas das disciplinas não foram cumpridas. Faltaram-me

disciplinas básicas fundamentais, mas que, como não envolviam política, ideologias

marxistas, não foram ministradas. Cada professor ensina na disciplina específica e como bem

entende!”; “[...] no curso de psicologia, a prática fica restrita ao último ano, nos dois estágios

curriculares. Creio que a formação do psicólogo exige mais práticas. O conteúdo teórico é

importantíssimo, mas a teoria sem a prática torna-se vazia. – [...]”; “A sensação mais exata

hoje, com relação ao curso concluído é a de um grande embuste, isso mesmo. Em contato com

profissionais da área na Europa, percebo o quão fraca foi a formação que tive. É, mais ou

menos, como sentir-se enganado. O „conto‟ do ensino universitário”; “O curso de psicologia

da UFSC precisa passar por uma reforma curricular urgentemente”; “Com relação ao curso de

psicologia, acho que há pouco preparo para o exercício da profissão. O campo de atuação em

Florianópolis é muito restrito e pouco disponível. Há muitos professores no curso que têm

mestrado e doutorado, mas pouca prática. Daí usam cadeiras do curso para ensinar sua tese,

quando esta, muitas vezes, não tem nada a ver com a matéria que deveria ser dada”.

Para MOREIRA COELHO (1987), as universidades devem abrir em cada curso de

28

graduação um espaço para que o aluno possa complementar a sua formação: “atividades

complementares”, que compreendam participação em pesquisas, conferências, seminários,

congressos, debates, minicursos, disciplinas de outros cursos de graduação, atividades

culturais, etc. Para o autor, a integração curricular deve depender do cumprimento dessas

atividades complementares.

A Universidade Estadual de Campinas, após estudos e pesquisas, comprovou que os

maiores índices de evasão ocorrem nos primeiros anos de estudos. Por esse motivo decidiu

investir nos alunos dos semestres iniciais. Iniciou, então, o processo de avaliação através dos

professores das primeiras fases do curso. Os estudantes que apresentaram rendimento abaixo

da média passaram a receber tratamento diferenciado com o emprego de programas especiais.

As pesquisas realizadas na UNICAMP mostram que existe uma ligação direta entre repetência

e evasão dos cursos. Outra providência tomada pela UNICAMP é o aumento do número de

atividades extracurriculares ,visando a motivar o aluno em relação ao curso (Folha de São

Paulo, 29 de maio de 1995 6-3).

O MEC, através da Secretaria de Educação Superior SESU, preocupado com as

condições nas quais se desenvolvem as atividades de ensino de graduação nas Universidades

públicas, criou o Programa de Graduação – PROGRAD, em 1994.

Os motivos reais da criação do referido programa foram, o sucateamento dos

laboratórios de ensino; a desatualização dos acervos bibliográficos das bibliotecas

universitárias; a ausência quase absoluta de investimentos na informatização do ensino e da

administração escolar; o esvaziamento dos cursos de licenciatura, em alguns casos com

índices de evasão que ultrapassaram 80% do alunado; as dificuldades de funcionamento dos

cursos noturnos; a elitização do acesso ao ensino superior, público fundamental; a falta de

espaço físico adequado às atividades de ensino (MEC – SESU - 1994).

29

De acordo com o estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul,

referente à evasão naquela universidade em 1984, 60 alunos se evadiram por dificuldades de

relacionamento com colegas e/ou professores. Outra causa apontada pelos evadidos daquela

universidade foi “Professores com pouco preparo”; “Professores autoritários e intransigentes”;

“Insuficiência de professores”, “Ambiente acadêmico pouco acolhedor” (UFRGS, 1984).

O estudo de MACHADO (1994), que pesquisou o desempenho acadêmico do curso de

matemática da UFSC no período de 1982 a 1991, revela as seguintes causas de evasão

relacionadas com fatores acadêmico-institucionais, com base nos questionários respondidos

pelos alunos evadidos: incompatibilidade de horário trabalho/estudo, professores

incompetentes e que não dão estímulos para continuar o curso; currículo do curso não atende

às necessidades para profissionais de 1º e 2º graus; diferença acentuada de currículo quando

transferiu-se de outra universidade; mudança de período de funcionamento do curso de

vespertino para matutino.

Em pesquisa realizada com os evadidos do curso de letras da UFSC, NIEHUES (1996)

revela entre outras, as seguintes causas de evasão: currículo com número exagerado de

disciplinas e divorciado da realidade; desmotivação generalizada, tanto do corpo docente,

quanto do corpo discente; bibliotecas inadequadas; laboratórios deficientes.

2.4.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos

Os fatores sócio-político-econômicos representam as causas relacionadas com a

conjuntura do país: mercado de trabalho, desemprego, a questão financeira e outras situações

econômicas que dificultam a continuidade dos estudos de milhares de jovens brasileiros. Os

fatores Sócio-Político-Econômicos são responsáveis pela evasão de muitos estudantes.

30

As causas referentes a aspectos sócio-político-econômicos referem-se à falta de

integração entre a Universidade e as Empresas; o curso não acompanha o ritmo de mudança

da sociedade; baixos salários pagos aos graduados no curso; pouca valorização do diploma

pelo mercado de trabalho; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso;

dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso; falta de reconhecimento da

profissão pela sociedade; dificuldades econômico-financeiras; necessidade de trabalhar.

A pesquisa efetuada pela Pró-Reitoria de planejamento da UFRGS (1984) revelou que

103 alunos evadiram-se por “necessidade de trabalho e sentir-se cansado para estudar”, 88

alunos evadiram-se “por ser o curso pouco orientado para o mercado (sendo a maioria desses

alunos do curso de Administração) e 27 alunos evadiram-se “pela falta de condições

financeiras”.

De acordo com o Prof. Macedo, Reitor da UNESP, em artigo publicado na Revista

Guia das Profissões (1996, p. 13), “é necessário escolher, além de uma boa escola, um curso

que ofereça uma formação holística e que permita, após sua conclusão, aprimorar-se de

acordo com as modificações que ocorrem na profissão e as transformações sociais”.

O que ocorre na realidade é que as Universidades e as Empresas ainda não aprenderam

a conviver. Com efeito, o aluno, a parte mais fraca, torna-se vítima, desistindo do curso por

considerar o curso defasado da realidade do mercado.

O Prof. José Henrique de Farias, Reitor da Universidade Federal do Paraná, em artigo

publicado na Revista do Provão do MEC (1996, p. 33) responde às críticas dos empresários,

os quais culpam a universidade pela formação inadequada de profissionais, neles apontando

perfil inadequado, falta de especialização e inexperiência, como as falhas mais encontradas.

Para o Prof. Farias “a universidade tem que se preocupar com a qualidade acadêmica, pois, do

contrário, estará formando o profissional conservador, reacionário e com uma visão muito

31

positivista da vida”. Comentando esse assunto, o Prof. Janne (1981, p. 100) entende que “a

função ideal da universidade supõe uma relação de causa-efeito entre as capacidades que os

estudantes adquirem na universidade e sua influência, ao terminar os estudos, sobre o

desenvolvimento econômico, político, social e cultural da sociedade”.

O estudo de CONCEIÇÃO (1998, p. 5) referente à avaliação de desempenho do 2º

grau, da evasão e dos graduados no Curso de Ciências Econômicas da Universidade Federal

de Santa Catarina revela que o “fraco desempenho no segundo grau reflete-se no resultado do

vestibular. Além disso, quanto mais fraca esta formação, maior a probabilidade de abandono

do curso. Uma explicação é que os alunos com baixa performance no segundo grau teriam

maior dificuldade para terminar o curso de Economia. Neste sentido, é lugar comum ouvir-se

dos alunos que o curso de Economia da UFSC possibilita uma „fácil‟ entrada, mas é „difícil‟

para sair. Neste sentido, o curso de Economia parece ser uma continuação das dificuldades no

curso de segundo grau para a maioria dos alunos ingressantes. Assim, pode-se prever que

muitos alunos ficam decepcionados com o seu desempenho no curso, dado que a facilidade da

entrada não é seguida pelo nível de exigência das disciplinas.”

2.4.1.3. Fatores de Ordem Pessoal

Refere-se a causas individuais, que escapam ao controle da Instituição. São causas

referentes à vocação do aluno e causas referentes a outros problemas de ordem pessoal.

As causas referentes à vocação são bem conhecidas. O aluno evade-se por ter sido

aprovado em outro concurso vestibular; por falta de aptidão para a profissão; por erro na

tomada de decisão quanto à escolha do curso; por mudança de interesse, opção de vida e/ou

indecisão profissional; por insatisfação com o curso; por estar cursando paralelamente outro

32

curso superior de maior interesse; por matrícula em curso pré-vestibular para prestar

vestibular para outro curso; por já possuir outro curso superior.

As causas referentes a outros problemas de ordem pessoal são os problemas de saúde;

falta de motivação para estudar; desconhecimento prévio a respeito do curso; problemas de

adaptação ao sistema universitário; excesso de reprovações em disciplinas; deficiências

educacionais acumuladas desde o segundo grau; problemas familiares; mudança de

residência/domicílio; por não haver comparecido na época da matrícula; percepção de que a

conclusão do curso não faria diferença para a sua vida; falta de apoio da organização onde

trabalha.

Na pesquisa citada da UFRGS, (1984) 264 alunos evadiram-se por ter havido

“modificação de interesses pessoais”; 183 alunos evadiram-se por haverem-se “decepcionado

com o curso”; 138 evadiram-se por terem sido “aprovados em outro vestibular”; 128 alunos

evadiram-se por “indecisão quanto à escolha da profissão”; 106 alunos evadiram-se “por

desconhecimento prévio a respeito do curso”; 102 alunos evadiram-se “por desejo de

experimentar um novo curso”; 75 evadiram-se “por falta de aptidão para a profissão”; 61

evadiram-se porque a “proposta do curso não combinava com a atividade profissional”; 60

alunos evadiram-se devido ao “longo percurso até o local das aulas”; 58 alunos evadiram-se

por “mudança de residência”; 52 alunos evadiram-se por “falta de preparo para acompanhar o

curso”; 37 alunos evadiram-se porque “o curso não combinava com a atividade intelectual,

artística e desportiva”; 33 evadiram-se por “motivo de saúde”.

33

3. CAMPO DE ESTUDO DA PESQUISA: UNIVERSIDADE FEDERAL DE

SANTA CATARINA - UFSC

Para facilitar o entendimento da presente pesquisa, neste capítulo apresenta-se a

evolução histórica, a estrutura e o regime acadêmico do ensino de graduação na UFSC.

O ensino superior do Estado de Santa Catarina iniciou-se com a criação da Faculdade

de Direito, em 11 de fevereiro de 1932. Organizada inicialmente como instituto livre, foi

oficializada por Decreto Estadual em 1935.

Na Faculdade de Direito germinou e nasceu a idéia da criação de uma Universidade

que reunisse todas as Faculdades existentes na Capital do Estado.

Pela Lei 3.849, de 18 de dezembro de 1960, foi criada a Universidade de Santa

Catarina, reunindo as Faculdades de Direito, Medicina, Farmácia, Odontologia, Filosofia,

Ciências Econômicas, Serviço Social e Escola de Engenharia Industrial, sendo oficialmente

instalada em 12 de março de 1962.

Posteriormente, iniciava-se a construção do “campus” na ex-fazenda modelo “Assis

Brasil”, localizada no Bairro da Trindade, doada à União pelo Governo do Estado (Lei 2.664,

de 20 de janeiro de 1961).

O Campus Universitário, que atualmente integra cerca de 25.000 pessoas, dispõe de

uma infra-estrutura que lhe permite funcionar como uma cidade qualquer. Além de uma

Prefeitura responsável pela administração do “campus”, há órgãos de prestação de serviços,

hospital, gráfica, biblioteca, creches, centro olímpico, editora, bares e restaurantes, teatro

experimental, horto botânico, museu, área de lazer e um Centro de Convivência com agência

bancária, serviço de correio, auditório, bar, restaurante, salões de beleza, sala de meios e

cooperativa de livros e de material escolar.

34

Numa área de um milhão de metros quadrados, a UFSC tem 187.452 metros

quadrados de área construída. A esta área do “campus” foram acrescidos dois milhões de

metros quadrados representados por manguezais que servem para a pesquisa e preservação de

espécies marinhas. Através de um convênio com o Ministério da Marinha, a UFSC, em 1979,

obteve a concessão da Ilha de Anhatomirim, com uma área de 45.000 metros quadrados, onde

está instalada a Fortaleza de Santa Cruz.

Em 1990, o Ministério da Marinha transferiu a guarda da Fortaleza de Santo Antônio,

localizada na Ilha de Ratones Grande. Nas duas ilhas vêm sendo desenvolvidos trabalhos de

pesquisa na área de Aqüicultura e de Mamíferos Aquáticos.

A UFSC assumiu também, em 1992, a Fortaleza de São José da Ponta Grossa, ao norte

da ilha de Santa Catarina. Nas três fortalezas, restauradas pela UFSC, com recursos da

Fundação Banco do Brasil, vêm sendo desenvolvidos trabalhos de Turismo Educativo com a

participação de estudantes universitários.

Com a reforma universitária, foram extintas as Faculdades e a Universidade adquiriu a

estrutura departamental (Decreto 64.824, de 15 de julho de 1969).

Atualmente, após a mudança estrutural ocorrida em 19 de dezembro de 1996 com a

alteração do estatuto e regimento geral, que extinguiu o CEPE e as Coordenadorias de Cursos

de Graduação, a Universidade Federal de Santa Catarina está estruturada em Órgãos

Deliberativos Centrais, Órgãos Executivos Centrais, Órgãos Deliberativos Setoriais e Órgãos

Executivos Setoriais.

– ÓRGÃOS DELIBERATIVOS CENTRAIS:

.Conselho Universitário - Cun - Órgão supremo de deliberação em matéria de administração e

política Universitária, é composto por representantes do corpo docente, discente, dos

servidores técnicos e administrativos e da comunidade.

35

.Conselho de Curadores - CC - O Conselho de Curadores é o órgão deliberativo e consultivo

em matéria de fiscalização econômica e financeira da Universidade.

– ÓRGÃOS EXECUTIVOS CENTRAIS

.Reitoria - Órgão executivo e coordenador da administração superior da Universidade,

exercida pelo Reitor, nomeado pelo Presidente da República. O mandato é de 4 anos.

Composição:

.Vice-Reitoria - É exercida pelo Vice-Reitor, nomeado pelo Reitor, tendo atribuições

permanentes, previstas no Estatuto e Regimento da Universidade, além de ser o substituto do

Reitor nas suas faltas e impedimentos.

.Pró-Reitorias - São órgãos que auxiliam o Reitor no exercício de suas tarefas executivas,

sendo-lhes delegadas atribuições concernentes às respectivas áreas de atuação. A atual

estrutura prevê cinco Pró-Reitorias: Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, Pró-Reitoria de

Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Cultura e Extensão, Pró-Reitoria de Assuntos da

Comunidade Universitária e Pró-Reitoria de Administração.

.e 2 Secretarias Especiais: Secretaria Especial de Planejamento e Secretaria Extraordinária de

Informática.

- ÓRGÃOS DELIBERATIVOS SETORIAIS:

.CONSELHOS DAS UNIDADES - São os órgãos máximos deliberativos e consultivos das

administrações das Unidades Universitárias.

.DEPARTAMENTOS - Os Departamentos , como Subunidades Universitárias, constituem a

menor fração dos Centros, para todos os efeitos de organização administrativa, didático-

científica, bem como de administração de pessoal.

- ÓRGÃOS EXECUTIVOS SETORIAIS

.DIRETORIAS DE CENTROS - As Diretorias de Centros são responsáveis pela direção,

36

coordenação, fiscalização das atividades das Unidades.

.CHEFIAS DE DEPARTAMENTOS - As Chefias de Departamentos são responsáveis pela

direção, coordenação, fiscalização das atividades das Subunidades.

A UFSC possui 58 Departamentos e 2 Coordenadorias Especiais, os quais integram 11

Unidades Universitárias. São oferecidos 28 Cursos de Graduação, com 51 Habilitações, 29

Cursos de Mestrado e 10 Cursos de Doutorado.

O acesso aos Cursos de Graduação da Universidade é feito através de Concurso

Vestibular, cabendo ao Conselho Universitário, ouvida a Pró-Reitoria de Ensino de

Graduação e as Unidades Universitárias, fixar o número de vagas para a matrícula inicial nos

diversos Cursos.

A matrícula nos Cursos de Graduação é feita por disciplina, ou bloco de disciplinas,

nas Secretarias dos Colegiados dos respectivos Cursos, nos prazos fixados pelo Calendário

Escolar, observadas a compatibilidade de horários e pré-requisitos, cabendo ao Departamento

de Administração Escolar o controle administrativo central.

A duração do Curso é fixada em horas-aula, e a carga horária, mínima e máxima, por

período letivo, é determinada pelo Colegiado do Curso, observados os prazos mínimos e

máximos de integralização do currículo, fixados pelo Conselho Nacional de Educação.

Entende-se por Currículo Mínimo o núcleo de matérias fixadas pelo então Conselho

Federal de Educação, atual Conselho Nacional de Educação, considerado o mínimo

indispensável para uma adequada formação profissional. Matérias, na conceituação daquele

Conselho, são campos de conhecimento fixados ou relacionados pelos Conselhos de

Educação. Conseqüentemente, Disciplinas de Currículo Mínimo representam aquelas

disciplinas oriundas do desdobramento das matérias fixadas pelo referido Conselho.

Entende-se por Currículo Pleno o conjunto das disciplinas integrantes das matérias do

37

currículo mínimo e das disciplinas obrigatórias e optativas cuja integralização dá direito ao

Diploma. Disciplinas Obrigatórias são aquelas consideradas, pelo Colegiado do Curso, como

imprescindíveis para a formação dos alunos. Disciplinas Optativas são aquelas oferecidas com

o objetivo de complementar, aprofundar ou atualizar conhecimentos ministrados no Curso. As

disciplinas optativas são de escolha do aluno, observados os critérios estabelecidos pelo

Colegiado do Curso.

O Sistema de Administração Acadêmica é descentralizado, através do Departamento

de Administração Escolar, interligando os Departamentos e os Centros.

38

4. METODOLOGIA

Tendo apresentado, nos capítulos anteriores, a fundamentação teórica relativa à evasão

enquanto campo de estudo desta pesquisa, neste capítulo, é descrita a metodologia utilizada na

coleta e análise dos conteúdos. Inicialmente apresenta-se a justificativa pela escolha da

organização e pela escolha dos participantes. Em seguida, são relatados o período de

realização da pesquisa, as perguntas de pesquisa, a configuração dos instrumentos de coleta de

conteúdos e a estruturação da análise de conteúdos.

4.1. Justificativa Pela Escolha da Organização

A opção pelo desenvolvimento desta pesquisa na UFSC deu-se em razão da

inexistência de pesquisas sobre as causas da evasão envolvendo ex-alunos evadidos, a fim de

que se possa traçar perspectivas de ações a serem empreendidas pela universidade, que

venham a contribuir para a minimização desse fenômeno.

Sendo servidor técnico-administrativo da UFSC, tendo atuado na área de

Administração Acadêmica e, atualmente, na área de Recursos Humanos, pressuponho que os

resultados desta pesquisa, além de ampliar minha qualificação profissional, contribuirão para

a elevação da qualidade da UFSC.

4.2. Justificativa Pela Escolha dos Participantes

Os atores sociais envolvidos nesta pesquisa foram os ex-alunos evadidos dos cursos de

39

graduação da UFSC.

O universo para pesquisa foi escolhido da seguinte forma:

Após a identificação dos índices de evasão nos Cursos de Graduação da UFSC, obtida

através da análise do fluxo de entrada e saída dos alunos nos cursos no período compreendido

entre o primeiro semestre de 1970 ao segundo semestre de 1997 (A identificação dos índices

de evasão será aprofundada no capítulo 5), escolheram-se como universo para a presente

pesquisa os alunos que se evadiram dos cursos de graduação da UFSC no primeiro e segundo

semestre de 1996 (96.1 e 96.2) e no primeiro e segundo semestre de 1997 (97.1 e 97.2). A

escolha desses semestres para a pesquisa deu-se pelos seguintes motivos:

- Iniciou-se a pesquisa de campo em 1998.

- No ano de 1998 ocorreu uma greve, sendo este então o motivo de escolha dos semestres

96.1, 96.2, 97.1, 97.2.

Após escolher os semestres a serem pesquisados, classificaram-se os cursos de

graduação nas 3 (três) grandes áreas adotadas pela Comissão do Concurso Vestibular da

UFSC – COPERVE:

Área de Ciências Biológicas e da Saúde,

Área de Ciências Físicas e Tecnológicas,

Área de Ciências Humanas e Artes.

O universo da pesquisa compreendeu 4.095 ex-alunos evadidos, assim distribuídos por

área e curso:

1996 1997 TOTAL POR ÁREA

Ciências Biológicas e

da Saúde 198 206 404

Ciências Físicas e

Tecnológicas 726 690 1416

Ciências Humanas e

Artes 1164 1111 2275

TOTAL 2088 2007 4095

40

Na área de Ciências Biológicas e da Saúde, que compreende os cursos de Agronomia,

Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia – Análise Clínicas, Farmácia – Tecnologia de

Alimentos, Medicina, Nutrição e Odontologia, evadiram-se no período compreendido entre o

primeiro de 1996 e o segundo semestre de 1997, 404 alunos. Os cursos desta área de

conhecimento que apresentaram o maior número de alunos evadidos foram Agronomia – 87

alunos, Farmácia – Análises Clínicas – 81 alunos, Ciências Biológicas (Licenciatura e

Bacharelado) – 75. Por outro lado, os cursos que apresentaram menor número de alunos

evadidos foram Odontologia – 13 alunos, Nutrição – 20 alunos e Medicina – 26 alunos.

Conforme demonstra a TABELA I, no primeiro semestre de 1996, 20 alunos evadiram-se do

curso de Agronomia, 20 alunos evadiram-se do curso Ciências Biológicas (Licenciatura e

Bacharelado) e 16 alunos evadiram-se do curso de Farmácia – Análise Clínicas. No mesmo

semestre (96.1) apenas 1 aluno evadiu-se do curso de Odontologia, 2 alunos evadiram-se do

curso de Nutrição e 5 alunos evadiram-se do curso de Medicina. Da mesma forma, no

segundo semestre de 1997, enquanto que 21 alunos evadiram-se do curso de Agronomia, 19

alunos evadiram-se do curso de Farmácia – Análise Clínicas e 17 alunos evadiram-se do curso

de Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado), apenas 2 alunos evadiram-se do curso

de Odontologia, 2 alunos evadiram-se do curso de Nutrição e 3 alunos evadiram-se do curso

de Medicina. Finalmente, enquanto 28 alunos evadiram-se do curso de Agronomia no

primeiro semestre de 1997, apenas 4 alunos evadiram-se do curso de Odontologia, 7 alunos

evadiram-se do curso de Medicina e 11 alunos evadiram-se do curso de Nutrição nesse

mesmo período. A TABELA I contém o número de alunos evadidos de todos os cursos da

área de Ciências Biológicas e da Saúde no primeiro e segundo semestre de 1996 e primeiro e

segundo semestre de 1997.

41

Na área Ciências Físicas e Tecnológicas, que compreende os cursos de Arquitetura e

Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia Civil, Engenharia de Alimentos, Engenharia

de Controle e Automação Industrial, Engenharia de Produção Civil, Engenharia de Produção

Elétrica, Engenharia de Produção Mecânica, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica,

Engenharia Química, Engenharia Sanitária, Física – Licenciatura e Bacharelado Diurno,

Física – Licenciatura Noturno, Física Bacharelado, Matemática – Licenciatura Diurno,

Matemática – Licenciatura e Bacharelado Diurno, Matemática – Licenciatura e Bacharelado

Noturno, Matemática – Licenciatura Noturno, Matemática e Computação Científica, Química,

evadiram-se no período compreendido entre o primeiro de 1996 e o segundo semestre de

1997, 1416 alunos. Os cursos que apresentaram o maior número de alunos evadidos nessa

área foram os cursos de Matemática (Licenciatura Diurno, Licenciatura e Bacharelado

Diurno, Licenciatura e Bacharelado Noturno, Licenciatura Noturno) e Matemática e

Computação Científica – 266 alunos, Física (Licenciatura – Noturno, Bacharelado e

Licenciatura e Bacharelado Diurno) – 214 alunos e Química 192 alunos. O curso que

apresentou o menor número de alunos evadidos nesse mesmo período foi o curso de

Engenharia de Controle e Automação – 21 alunos. Comparando-se os alunos evadidos no

primeiro semestre de 1996 verifica-se que enquanto no curso de Química evadiram-se 72

alunos, no mesmo período evadiram-se apenas 5 alunos no Curso de Engenharia de Controle e

Automação. Observa-se também a existência de um grande número de alunos evadidos nos

cursos de Engenharia, destacando-se o curso de Engenharia Sanitária o que apresenta maior

número de alunos evadidos no período pesquisado. Finalmente, cabe destacar que os cursos

da área de Ciências Físicas e Tecnológicas apresentam número de alunos evadidos bem

superior aos cursos da área de Ciências Biológicas e da Saúde. A TABELA II contém o

número de alunos evadidos de todos os cursos da área de Ciências Físicas e Tecnológicas no

42

primeiro e segundo semestre de 1996 e primeiro e segundo semestre de 1997.

Na área de Ciências Humanas e Artes que compreende os cursos de Administração

Diurno, Administração Noturno, Biblioteconomia, Ciências Contábeis Diurno, Ciências

Contábeis Noturno, Ciências Econômicas Diurno, Ciências Econômicas Noturno, Ciências

Sociais Diurno, Ciências Sociais Noturno, Comunicação Social – Habilitação: Jornalismo,

Direito Diurno, Direito Noturno, Educação Física, Filosofia Bacharelado Noturno, Filosofia

Diurno, Filosofia Noturno, Geografia Bacharelado Diurno, Geografia Diurno, Geografia

Licenciatura Noturno, Geografia Noturno, História Diurno, História Noturno, Letras

Bacharelado Português/Alemão, Letras Bacharelado Português/Inglês, Letras Licenciatura

Alemão, Letras Licenciatura Português, Letras Licenciatura Português/Espanhol, Letras

Licenciatura Português/Francês, Letras Licenciatura Português/Inglês, Letras Licenciatura

Português/Italiano, Pedagogia, Pedagogia – Habilitação: Deficiência Auditiva, Pedagogia –

Habilitação: Deficiência Mental, Pedagogia – Habilitação: Educação Pré-Escolar, Pedagogia

– Habilitação: Orientação Educacional, Pedagogia – Habilitação: Supervisão Escolar,

Pedagogia – Magistério, Psicologia, Serviço Social, evadiram-se no período compreendido

entre o primeiro semestre de 1996 e segundo de semestre de 1997, 2275 alunos. Os cursos

dessa área de conhecimento que apresentaram a maior número de alunos evadidos foram

Ciências Econômicas – Noturno – 141 alunos, Ciências Econômicas – Diurno – 186 alunos,

Letras – Licenciatura Português/Francês – 113 alunos, Filosofia – Noturno – 102 alunos e

Filosofia – Diurno – 98 alunos. Já os cursos que apresentaram menor número de alunos

evadidos nesse mesmo período foram Comunicação Social – Jornalismo – 29 alunos, Direito -

Diurno – 36 alunos. Conforme demonstra a TABELA III, no primeiro semestre de 1996, 41

alunos evadiram-se do curso de Ciências Econômicas – Noturno, 36 alunos evadiram-se do

43

curso de Filosofia – Noturno, 28 alunos evadiram-se do curso de Filosofia – Diurno e 26

alunos evadiram-se do curso de Economia – Diurno. No mesmo semestre (96.1) apenas 6

alunos evadiram-se de Comunicação Social – Jornalismo e 8 alunos evadiram-se do curso de

Direito – Diurno. Da mesma forma, enquanto no segundo semestre de 1996, 35 alunos

evadiram-se do curso de Ciências Econômicas – Diurno, 30 alunos evadiram-se do curso de

Letras – Licenciatura Português/Francês, 29 alunos evadiram-se do curso de Ciências

Econômicas – Noturno, apenas 7 alunos evadiram-se do curso de Direito – Diurno e 8 alunos

evadiram-se do curso de Comunicação Social – Jornalismo. Por outro lado, enquanto no

segundo semestre de 1997, 36 alunos evadiram-se do curso de Ciências Econômicas – Diurno,

33 alunos evadiram-se de Ciências Econômicas – Noturno, 29 alunos evadiram-se do curso de

Filosofia – Diurno e 25 alunos evadiram-se do curso de Letras – Licenciatura

Português/Francês, apenas 8 alunos evadiram-se do curso de Comunicação Social –

Jornalismo e 10 alunos do curso de Direito – Diurno.

Os cursos de Filosofia – Bacharelado Noturno, Geografia – Bacharelado Diurno,

Geografia – Licenciatura Noturno, Pedagogia – Habilitações Deficiência Auditiva,

Deficiência Mental, Educação Pré-Escolar, Orientação Educacional, Supervisão Escolar e

Magistério, aparecem com baixo número de alunos evadidos, por serem cursos em extinção,

não estando mais ocorrendo vestibular para os mesmos. Conseqüentemente, são cursos com

número reduzido de alunos, pois estão matriculados apenas alunos remanescentes. Por este

motivo não é possível estabelecer comparação com os demais cursos. A TABELA III contém

o número de alunos evadidos de todos os cursos da área de Ciências Humanas e Artes no

primeiro e segundo semestre de 1996 e primeiro e segundo semestre de 1997.

44

4.2.1. Identificação da Amostra

Inicialmente, o plano de amostragem foi elaborado para que as conclusões pudessem

ser estabelecidas por área (Ciências Biológicas e da Saúde; Ciências Físicas e Tecnológicas;

Ciências Humanas e Artes), e, também, na totalidade do universo alcançado pela pesquisa.

Utilizando-se o modelo da distribuição amostral das proporções, adotando uma

margem de erro de 6%, com 90% de probalidade, os 404 evadidos da área de Ciências

Biológicas e da Saúde poderiam ser representados por uma amostra de 128. Com a mesma

margem de erro e probalidade, os 1416 evadidos da área de Ciências Físicas e Tecnológicas

poderiam ser representados por uma amostra de 165, enquanto os 2275 evadidos da área de

Ciências Humanas e Artes seriam representados por uma amostra de 173.

Com as quantidades assim determinadas, totalizando uma amostra geral de 466

evadidos, os resultados gerais da pesquisa poderiam ser analisados com uma margem de erro

de 3,6%, com 90% de probalidade.

A seleção de amostras foi realizada por sorteio aleatório, com a utilização de um

programa auxiliar de computador.

Entretanto, apesar de todos os esforços em concretizar o plano de amostragem inicial,

incluindo suplementação de amostras, retornaram apenas 37 questionários da área de Ciências

Biológicas e da Saúde, 42 da área de Ciências Físicas e Tecnológicas e 74 da área de Ciências

Humanas e Artes, totalizando 153 questionários.

Com estas quantidades, só é possível estabelecer conclusões mais precisas em relação

ao todo, onde os 153 evadidos passaram a representar a população geral de 4095 com uma

margem de erro de 6,5%, com 90% de probalidade. Os resultados tabulados em relação a cada

área podem representar tendências de maior ou menor concentração de respostas em

45

determinadas alternativas, sem o rigor estatístico previamente estabelecido.

4.3. Caracterização do Período de Realização da Pesquisa de Campo

Esta pesquisa foi realizada no período compreendido entre os meses de novembro de

1998 e dezembro de 1999.

4.3.1. Etapas da Pesquisa de Campo

Definidos os critérios de seleção dos cursos e dos ex-alunos a serem alcançados, a

pesquisa de campo desenvolveu-se a partir das seguintes etapas:

1ª etapa – elaboração do questionário

2ª etapa – identificação dos pesquisados

3ª etapa – localização dos endereços

4ª etapa – encaminhamento dos questionários

4.4. Perguntas de Pesquisa

As perguntas de pesquisa são a operacionalização do problema de pesquisa, ou seja,

indicam os principais aspectos de interesse do pesquisador no contexto estudado (ALVES,

1991).

Definido o problema de pesquisa, ou seja, “Quais as possíveis causas da evasão nos

cursos de graduação da UFSC?”, foram formuladas as seguintes perguntas:

46

a) Quais os índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC?

b) Qual o desempenho acadêmico dos alunos evadidos?

c) Qual o tempo de permanência no curso dos alunos formados e evadidos?

d) Quais as principais causas que levaram os alunos a evadirem-se dos cursos de

graduação?

4.5. Configuração dos Instrumentos de Coleta de Conteúdos

- Fontes Secundárias:

Análise do comportamento acadêmico através do Sistema de Administração

Acadêmica da UFSC.

- Fontes Primárias:

Questionário com perguntas fechadas.

Para a formulação do roteiro do questionário foi consultada a leitura sobre o tema,

buscando identificar as causas da evasão na percepção dos ex-alunos evadidos, obtendo-se um

questionário composto de 49 perguntas agrupadas em três fatores determinantes:

- Acadêmico-Institucionais;

- Sócio-Político-Econômicos e

- de Ordem Pessoal.

Para cada questão foi apresentada uma escala de 1 a 5 onde o ex-aluno deveria indicar

o grau de importância da causa especificada na pergunta para a sua decisão de evasão do

curso freqüentado na UFSC. (ver TABELA XXVIII)

Cabe registrar que, antes mesmo da aplicação efetiva dos instrumentos, efetuou-se

47

uma aplicação piloto com 30 (trinta) ex-alunos evadidos, a fim de garantir a relevância e a

efetividade desses instrumentos frente aos objetivos propostos pela pesquisa.

4.6. Estruturação da Análise dos Conteúdos

Para a análise do conteúdo da presente pesquisa, foram estabelecidas as seguintes

etapas:

1ª etapa – Análise dos dados estatísticos (comportamento acadêmico) e dos

questionários

Nesta etapa foi realizada a leitura de todo o material coletado, com vistas à obtenção

de uma visão global da pesquisa. Este material foi codificado, ou seja, cada participante

recebeu um número e uma legenda, de acordo com o seu curso.

2ª etapa – Tabulação dos dados

Nesta etapa foram tabulados os dados, identificando-se as causas da evasão.

3ª etapa – Estruturação da Redação

A redação está dividida em seções, de acordo com as categorias estabelecidas,

contemplando a análise e interpretação das causas da evasão, conforme pode-se constatar no

capítulo 6.

4.7. Definição de Termos

Para haver um melhor entendimento, estabeleceram-se aqui os significados, definições

e abrangência dos termos empregados na pesquisa:

48

Formas de ingresso nos cursos de graduação da UFSC

CONCURSO VESTIBULAR – Consiste no ingresso mediante Concurso Seletivo e

Classificatório, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino de segundo grau ou

estudos equivalentes.

TRANSFERÊNCIA DE OUTRA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR – Consiste na

transferência de alunos de outras Instituições de Ensino Superior, nacionais ou estrangeiras,

para a UFSC.

RETORNO DE GRADUADO – Consiste no Retorno de Graduado que pretende ingressar em

novo Curso, ou nova habilitação do mesmo Curso, condicionado à existência de vaga e ao

requerimento no prazo previsto pelo Calendário Escolar.

PROGRAMA DE ESTUDANTE CONVÊNIO – Consiste na admissão de estudantes

estrangeiros, oriundos de países que mantém Convênios Culturais com o Brasil, independente

do Concurso Vestibular.

MATRÍCULA CORTESIA - Consiste na admissão de estudante dependente de representantes

do Corpo Diplomático e Consular, independente do Concurso Vestibular.

TRANSFERÊNCIA INTERNA – É o ingresso do aluno no curso através de transferência de

outro curso da própria Universidade.

Formas de egresso nos cursos de graduação da UFSC

EVASÃO - É a saída do aluno do curso em que se encontrava matriculado, antes de concluí-lo.

EVASÃO OCORRIDA NO TEMPO MÉDIO DO CURSO - É calculada considerando-se o

número de alunos que ingressaram e número de alunos que saíram de um determinado Curso

nos semestres correspondentes ao tempo médio deste Curso, estabelecido pelo Conselho

Federal de Educação.

49

ABANDONO - Ocorre quando o aluno não efetua matrícula ou trancamento para o período

letivo seguinte.

DESISTÊNCIA OFICIAL - É o cancelamento da matrícula pelo aluno através de

requerimento.

JUBILAÇÃO - Ocorre quando o aluno não conseguiu concluir o curso dentro do prazo

máximo fixado pelo então Conselho Federal de Educação, não lhe tendo sido concedida

prorrogação do prazo junto ao Colegiado do respectivo curso.

TRANSFERÊNCIA PARA OUTRA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - É a saída do

aluno da UFSC para outra Instituição através de requerimento formal.

TRANSFERÊNCIA INTERNA - É a saída do curso através de transferência para outro curso

da própria Universidade.

ELIMINADO - É a exclusão pela UFSC do nome do aluno do cadastro do curso, por

quaisquer outros motivos, que não as situações acima mencionadas.

50

5. IDENTIFICAÇÃO DOS ÍNDICES DE EVASÃO NOS CURSOS DE

GRADUAÇÃO DA UFSC

É necessário conhecer a evasão efetiva existente em cada curso, o índice de

reprovação, bem como o número de semestres utilizados na conclusão dos cursos.

Os dados primários desta pesquisa referem-se ao período compreendido entre o primeiro

semestre de 1970 e o segundo semestre de 1997. Com esses dados foram definidas as

gerações pesquisadas. Essas gerações variaram de acordo com o tempo máximo de duração e

o comportamento acadêmico de cada curso. Na presente pesquisa, definiu-se como geração o

grupo de alunos de um determinado Curso que ingressam num determinado semestre.

Definiu-se EVASÃO como sendo a saída do aluno do curso, antes de concluí-lo. Além da

EVASÃO no curso, definiram-se também as seguintes modalidades: EVASÃO NA

INSTITUIÇÃO, como sendo a saída do aluno da Universidade sem concluir um dos cursos

oferecidos, e EVASÃO NAS INSTITUIÇÕES, como sendo a saída do aluno de uma das

instituições de ensino superior sem concluir um dos cursos oferecidos.

Foram criadas as seguintes fórmulas para identificação de índices de evasão:

a) Índice de Evasão nos Cursos de Graduação

onde, IEC = Índice de Evasão no Curso

IGP = Total de Ingresso das Gerações Pesquisadas

FGP = Formandos das Gerações Pesquisadas

IEC = IGP - FGP x 100

IGP

51

b) Índice de Evasão na Instituição

onde,

IEI = Índice de Evasão na Instituição

IGP = Índice das Gerações Pesquisadas

FGP = Formandos das Gerações Pesquisadas

TIGP = Transferências Internas das Gerações Pesquisadas

TEGP = Transferências Externas nas Gerações Pesquisadas

c) Evasão nas Instituições de Ensino Superior

onde,

IEIES = Índice de Evasão das IES

IGP = Índice das Gerações Pesquisadas

FGP = Formados nas Gerações Pesquisadas

TIGP = Transferências Internas nas Gerações Pesquisadas

TEGP= Transferências Externas das Gerações Pesquisadas

MG = Total de Matriculados da Geração Pesquisada

Na presente pesquisa, foi aplicada apenas a fórmula:

pois o estudo referiu-se somente à evasão nos cursos de graduação da UFSC.

IEI = IGP - FGP - TIGP x 100

IGP

IEC = IGP - FGP x 100 IGP

IEIES = IGP - FGP - TIGP - TEGP X 100

IGP

52

Para delinear-se o quadro sobre evasão, consideraram-se essenciais as seguintes informações:

Cursos de Graduação ministrados pela UFSC, com duração mínima, média e máxima,

período de funcionamento e número de vagas oferecidas no Concurso Vestibular.

Comportamento Acadêmico nos Cursos de Graduação no período compreendido entre o

primeiro semestre de 1970 e o segundo semestre de 1997 (fluxo de entrada e saída dos

alunos).

No plano descritivo, o procedimento de coleta de dados permitiu um exame a respeito

do que efetivamente está ocorrendo com os alunos que ingressam na UFSC.

Os índices de Evasão dos cursos de graduação foram calculados nas gerações

compreendidas entre o primeiro semestre de 1970 e o segundo semestre de 1990. A TABELA

V mostra as gerações pesquisadas em cada curso.

Aplicando-se a fórmula acima, calculou-se a EVASÃO nos Cursos de graduação da

UFSC conforme se observa na TABELA V.

Com a apresentação dos resultados da pesquisa, por curso, é possível perceberem-se os

desvios que há entre os ingressos e os egressos formados e não formados (EVASÃO).

Analisando-se o fluxo de entradas e saídas dos alunos do curso de Administração -

Noturno (TABELA V), nas gerações compreendidas entre o segundo semestre de 1979 e o

primeiro semestre de 1984, constata-se o seguinte: dos 470 alunos que ingressaram no

período, 222 concluíram o curso e 248 saíram do curso sem concluí-lo. Nota-se que a

EVASÃO somente foi calculada quando todos os alunos das gerações pesquisadas saíram do

Curso, sendo que os alunos com matrícula trancada não foram considerados evadidos, pois a

saída do Curso é apenas temporária. Aplicando-se a fórmula mencionada obtém-se a evasão

no referido curso.

53

Observa-se em todos os cursos, que a situação que mais contribuiu para a Evasão foi o

Abandono, que representa 37,02 % da Evasão na totalidade dos cursos.

Constata-se, na presente pesquisa, a ocorrência de altíssimos índices de evasão nos

cursos de graduação da UFSC. Analisando-se a TABELA V, constata-se um índice de mais

de 50% de evasão nos cursos de Administração - Noturno (52,76%), Biblioteconomia

(55,80%), Biblioteconomia Ext. (53,70%), Biologia Bacharelado Ext. (61,86%), Biologia

Licenciatura Ext. (66,43%), Ciências Contábeis - Diurno (53,89%), Ciências Econômicas -

Noturno (60,52%), Ciências Econômicas - Diurno (58,33%), Ciências Sociais - Noturno

(69,91%), Ciências Sociais - Diurno (77,13%), Eng. Alimentos (75,69%), Eng. Produção

Civil (71,25%), Eng. Produção Elétrica (70,66%), Eng. Produção Mecânica (73,58%), Eng.

Química (57,61%), Eng. Sanitária (67,22%), Filosofia - Noturno –Bacharelado Ext. (85,71%),

Filosofia - Diurno - Licenciatura Ext. (79,74%), Física - Diurno - Licenciatura Ext. (91,50%),

Física - Diurno - Bacharelado Ext. (90,98%), Geografia - Noturno – Licenciatura (96,00%),

Geografia - Diurno – Bacharelado (65,44%), Geografia Ext. Licenciatura (64,65%), História -

Noturno Bacharelado Ext. (88,71%), História - Diurno Licenciatura Ext. (64,28%), Letras –

L. Portuguesa Ext. (54,54%), Letras - Português Ext. (60,79%), Letras – Português/Francês

(84,56%), Letras – L. Lit. Francesa Ext (83,17%), Letras – Português/Inglês (78,94%), Letras

– L. Lit. Inglesa. Ext (62,67%), Letras – Português/Italiano (87,67%), Matemática - Diurno

(55,55%), Matemática Bach Ext. (97,90%), Matemática Licenciatura Ext. (74,69%),

Pedagogia Def. Aud. (56,57%), Pedagogia Orient. Educ. (56,60%), Pedagogia Admin. Ext.

(71,72%), Química Bacharelado Ext. (69,07%), Química Licenciatura Ext. (89,80%). Tal

resultado significa que mais da metade dos cursos de graduação da UFSC possuem evasão

superior a 50%.

54

5.1. Análise dos Índices de Evasão em Relação aos Índices Candidato/Vagas no

Vestibular

Analisando-se os índices de evasão (TABELA V) e os índices Candidato/Vaga nos

Concursos Vestibulares no período de 1986 a 1994 (TABELA VI), constata-se que os Cursos

que apresentam maior evasão são os menos procurados no Concurso Vestibular, senão

vejamos: o curso de Física Bacharelado – Diurno apresenta índice de evasão de 90,58 e o

índice candidato/vaga (1994) foi de 1,2; o curso de Filosofia Noturno apresenta índice de

evasão de 85,71 e o índice candidato/vaga (1994) foi de 1,4; o curso de Geografia

Bacharelado apresenta índice de evasão de 65,4 e o índice candidato/vaga (1994) foi de 1,4; o

curso de Letras Francês e Português apresenta índice de evasão de 84,56 e o índice

candidato/vaga (1994) foi de 1,2; o curso de Letras Italiano e Português apresenta índice de

evasão de 87,67 e o índice candidato/vaga (1994) foi de 0,9.

5.2. Análise do Fenômeno da Evasão em Relação aos Índices de Aproveitamento

(desempenho acadêmico) dos alunos evadidos

Pesquisando-se os históricos escolares dos alunos evadidos dos cursos de graduação

da UFSC no período compreendido entre o primeiro semestre de 1970 e o segundo semestre

de 1990 constata-se que os mesmos apresentam baixo desempenho acadêmico. A TABELA

VII mostra os índices de aproveitamento dos alunos evadidos no referido período.

Numa análise comparativa entre a evasão (TABELA V) e o desempenho acadêmico

(TABELA VI) constata-se que os Cursos em que os alunos apresentam menor desempenho

são os mesmos que apresentam alta Evasão, senão vejamos: o curso de Física Bacharelado –

55

Diurno apresenta índice de evasão de 90,58 e o índice aproveitamento dos alunos evadidos foi

de 3,98; o curso de Filosofia Noturno apresenta índice de evasão de 85,71 e o índice

aproveitamento dos alunos evadidos foi de 4,02; o curso de Geografia Bacharelado apresenta

índice de evasão de 65,4 e o índice aproveitamento dos alunos evadidos foi de 4,51; o curso

de Letras Francês e Português apresenta índice de evasão de 84,56 e o índice aproveitamento

dos alunos evadidos foi de 3,99; o curso de Letras Italiano e Português apresenta índice de

evasão de 87,67 e o índice aproveitamento dos alunos evadidos foi de 3,28.

A TABELA VI mostra a demanda de candidatos interessados nos cursos de graduação

da UFSC que se inscreveram nos concursos vestibulares no período de 1986 a 1994.

As TABELAS XXVI e XXVII mostram o tempo médio de permanência dos

formandos e dos evadidos nos cursos de graduação da UFSC no período de 1970 a 1990.

56

6. ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DAS CAUSAS DA EVASÃO

Neste capítulo será apresentada a síntese das respostas dos evadidos que devolveram

devidamente preenchidos os questionários enviados.

Foram encaminhados 465 questionários. Destes, retornaram 153 questionários

devidamente preenchidos, onde os evadidos informam as causas da evasão.

Dos evadidos que responderam os questionários, 37 pertenciam a área de Ciências

Biológicas e Saúde (24% do total), 42 pertenciam a área de Ciências Físicas e Tecnológicas

(28% do total) e 74 pertenciam a área de Ciências Humanas e Artes, (48% do total).

Os questionários foram respondidos por 80 evadidos do sexo masculino (52%) e 73

evadidos do sexo feminino (48%).

6.1. Causas de Evasão nos Cursos de Graduação da UFSC

Conforme já definimos anteriormente, evasão é aqui entendida como a saída do aluno

do curso em que se encontrava matriculado antes de concluí-lo.

A saída do aluno do curso antes de sua conclusão normalmente ocorre em virtude de

transferir-se para outra instituição de ensino superior; em virtude de seu desinteresse pelo

curso ou impossibilidade de continuar a freqüentá-lo, resultando no abandono do curso; em

virtude de obter transferência para outro curso da UFSC; em virtude de ter esgotado o prazo

máximo permitido na legislação vigente para concluí-lo; também pela desistência oficial, em

função de ter sido classificado em outro concurso vestibular ou por qualquer outro motivo; ou,

ainda, em virtude de ter sido eliminado do cadastro de alunos da UFSC por quaisquer outros

57

motivos, exceto as situações acima mencionadas.

6.1.1. Causas Que Contribuíram Totalmente ou Muito Para a Evasão Nos Cursos de

Graduação da UFSC

A pesquisa revelou que as causas que contribuíram decisivamente para a evasão nos

cursos de graduação da UFSC foram necessidade de trabalhar; mudança de interesse, opção

de vida e/ou indecisão profissional; ter sido aprovado em outro vestibular; dificuldades

econômico-financeiras; insatisfação com o curso; pouca valorização do diploma no mercado

de trabalho; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso; erro na tomada de

decisão quanto à escolha do curso; baixos salários pagos aos graduados no curso; dificuldade

em realizar estágios remunerados durante o curso; falta de concentração da grade de horário

num único turno e falta de reconhecimento da profissão pela sociedade.

Constata-se que estas causas correspondem a percentuais que variam entre 21% a

45%. Constata-se, também, que a maioria das causas apontadas com índice de evasão superior

a 23% estão relacionadas com fatores econômicos, como, por exemplo, necessidade de

trabalhar - 45%, dificuldades econômico-financeiras - 32%, pouca valorização do diploma no

mercado de trabalho - 27%, falta de perspectiva de trabalho após o curso - 24%.

Ressalta-se que como causa de evasão foi mínima a contribuição de questões como:

falta e impontualidade dos professores, aparece apenas com 1%; salas de aula com excesso de

alunos 2%; falta de segurança no campus 2%, conforme atestam os dados apontados.

Essas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA VIII.

58

6.1.1.1. Fatores Acadêmico-Institucionais

Analisando as causas da evasão relacionadas com os Fatores Acadêmico-Institucionais

constata-se que as maiores causas são: falta de concentração da grade de horário num

único turno (21%); cadeia rígida de pré-requisitos (16%); currículo inadequado às

exigências/interesse do mercado de trabalho (15%); falta de articulação entre teoria e

prática (15%); o curso não oferece boa formação prática (14%); currículo com carga

horária em excesso (12%); critérios inadequados de avaliação do aluno (10%) e atitude

negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso (10%).

Observa-se que as causas que apresentam índices mais elevados são aquelas

relacionadas com aspectos didático-pedagógicos , com exceção do item 1.1.6. – Atitude

negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso, que se refere a

Recursos Humanos.

A pesquisa revelou que as causas referentes à infra-estrutura pouco contribuíram para

a evasão. A falta de equipamentos de informática e laboratórios deficientes foram as

causas referentes à infra-estrutura que apresentaram índices mais elevados , 9% e 7%

respectivamente.

6.1.1.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos

Os Fatores Sócio-Político-Econômicos são responsáveis pela evasão de grande parte

dos alunos alcançados pela pesquisa, alunos que se evadiram da UFSC no período de 1996 a

1997. As causas que apresentam índices mais elevados, acima de 30%, são: necessidade de

trabalhar (45%) e dificuldades econômico-financeiras (31%). As demais causas

59

apresentam também índices elevados, como, por exemplo: pouca valorização do diploma

pelo mercado de trabalho (27%); falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do

curso (24%); baixos salários pagos aos graduados no curso (22%); dificuldades em

realizar estágios remunerados durante o curso (22%); falta de reconhecimento da

profissão pela sociedade (21%). As causas que apresentaram índices menores foram: falta

de integração entre a universidade e as empresas (16%) e o curso não acompanha o

ritmo de mudanças da sociedade (14%).

6.1.1.3. Fatores de Ordem Pessoal

As causas relacionadas com Fatores de Ordem Pessoal também apresentam grande

influência no fenômeno evasão nos curso de graduação da UFSC. Dentre elas, as que foram

apontadas com maiores índices são: mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão

profissional (43%); por ter sido aprovado em outro vestibular (32%); insatisfação com o

curso (29%) e erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso (23%). Ressalta-se

que essas causas são todas relacionadas à vocação.

As causas relacionadas à vocação com índices menores foram: matrícula em curso

pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso (13%) e por já possuir outro

curso superior (7%).

6.1.1.4. Área de Ciências Biológicas e da Saúde

Avaliando os dados da pesquisa referentes à área de Ciências Biológicas e da Saúde

constatou-se que as causas que contribuíram decisivamente para a evasão foram: mudança de

60

interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional; necessidade de trabalhar; falta de

concentração da grade de horário num único turno; dificuldades econômico-financeiras; por

ter sido aprovado em outro vestibular; erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso;

pouca valorização do diploma no mercado de trabalho; insatisfação com o curso; excesso de

reprovação em disciplinas; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso;

dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso; falta de aptidão para a

profissão.

Verifica-se que estas causas correspondem a percentuais que variam de 22% a 49%.

Verifica-se, também, que, como ocorre na análise geral da evasão, a maioria das causas

apontadas na TABELA XII estão relacionadas com fatores econômicos, como, por exemplo:

necessidade de trabalhar 43%; falta de concentração da grade de horário num único turno

35%; dificuldades financeiras 32%; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho

24%; dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 22%. Constata-se, na

comparação acima mencionada, que a causa que mais contribui para a evasão na área de

Ciências Biológicas e da Saúde não é a necessidade de trabalhar, que também aparece alta,

com 43%, mas sim a “Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional” que

aparece com 49%. Observa-se, ainda, na área de Ciências Biológicas e da Saúde, que pouco

contribuem para a evasão: a falta e impontualidade dos professores, apenas 3%; atitude

negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso, 3%; salas de aula com

excesso de alunos, 3%. Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos

professores e falta de segurança no campus não tiveram nenhuma incidência na evasão, pois

aparecem com 0%. Ao comparar a área de Ciências Biológicas e da Saúde com a totalidade

das áreas, verifica-se que itens como: o curso não oferece uma boa formação prática e atitude

negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso, apresentam valores

61

inferiores, com 8% e 3% respectivamente, enquanto no âmbito geral dos cursos eles são

iguais a 14% e 10% respectivamente. Observa-se, ainda, que, enquanto na totalidade do

cursos 14% dos evadidos apresentaram como causa relevante o excesso de reprovações em

disciplinas, na área de Ciências Biológicas e da Saúde, esta causa foi apontada por um

percentual de 24% dos evadidos.

Estas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA XII.

6.1.1.4.1. Fatores Acadêmico Institucionais

A pesquisa revelou que as causas com percentuais mais elevados, que contribuíram

totalmente e muito para a evasão relacionadas aos Fatores Acadêmico-Institucionais

referentes à área de Ciências Biológicas e da Saúde foram: falta de concentração da grade

de horário num único turno (35); currículo com carga horária em excesso (16%); cadeia

rígida de pré-requisitos (16%); falta de articulação entre teoria e prática (14%);

currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho (11%); critérios

inadequados de avaliação do aluno (11%) e laboratórios deficientes (11%).

Observa-se que, das causas acima arroladas, todas são referentes a aspectos didático-

pedagógicos, com exceção do item 1.3.5 – laboratórios deficientes.

Por outro lado, constata-se que nenhum aluno pesquisado da referida área apontou que

contribuíram totalmente ou muito para a evasão a desatualização sobre o conteúdo das

disciplinas por parte dos professores e a falta de segurança no campus. Apenas 1 aluno

informou que contribuíram totalmente ou muito para sua evasão: faltas e impontualidades

dos professores; atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do

curso e salas de aula com excesso de alunos.

62

6.1.1.4.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos

Analisando-se as causas de evasão relacionadas aos Fatores Sócio-Político-

Econômicos na área de Ciências Biológicas e da Saúde, constata-se que tais causas

efetivamente exercem grande influência no fenômeno evasão na referida área. As causas que

aparecem na pesquisa com percentuais mais altos, acima de 20% são: necessidade de

trabalhar (43%); dificuldades econômico-financeiras (32%); pouca valorização do

diploma no mercado de trabalho (24%); falta de perspectiva de trabalho após a

conclusão do curso (22%) e dificuldade em realizar estágios remunerados durante o

curso (22%).

Constata-se que as causas falta de integração entre a Universidade e as Empresas e

o curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade apresentaram menor influência

nesta área, ambos aparecem com 11%.

6.1.1.4.3. Fatores de Ordem Pessoal

Constata-se através da pesquisa que as causas relacionadas a Fatores de Ordem

Pessoal que mais contribuíram para a evasão na área de Ciências Biológicas e Saúde foram:

mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional (49%); por ter sido

aprovado em outro vestibular (32%); erro na tomada de decisão quanto a escolha do

curso (27%); insatisfação com o curso (24%); excesso de reprovação em disciplinas

(24%); falta de aptidão para a profissão (22%); percepção de que a conclusão do curso

não faria diferença na sua vida (19%); desconhecimento prévio a respeito do

63

curso(19%).

Por outro lado, as causas: por já possuir outro curso superior (5%); problemas de

saúde (5%); falta de apoio da organização onde trabalha (5%); problemas familiares

(5%); mudança de residência/domicílio (5%); por não haver comparecido na época da

matrícula (5%); foram apontadas por apenas 2 evadidos como causas que contribuem

totalmente ou muito para a evasão na referida área.

Observa-se, também, que as 5 causas que mais contribuem para a evasão na área em

análise são todas referentes à vocação.

64

6.1.1.5. Área de Ciências Físicas e Tecnológicas

Analisando os dados da pesquisa referentes à área de Ciências Físicas e Tecnológicas,

constata-se que as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão foram: por ter

sido aprovado em outro vestibular; necessidade de trabalhar; mudança de interesse, opção de

vida e/ou indecisão profissional; dificuldades econômico-financeiras; erro na tomada de

decisão quanto à escolha do curso; matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular

para outro curso; falta de aptidão para a profissão; insatisfação com o curso; deficiências

educacionais acumuladas desde o segundo grau; estar cursando paralelamente outro curso

superior de maior interesse. Observa-se que estas causas correspondem a percentuais que

variam entre 17% a 48%. Observa-se, também, que, como ocorre na totalidade dos cursos, na

área de Ciências Físicas e Tecnológicas são significativas as causas de evasão relacionadas

com fatores econômicos: necessidade de trabalhar - 45%, dificuldades econômico-financeiras

- 33%. Destacam-se também as causas referentes à vocação, como, por exemplo: por ter sido

aprovado em outro vestibular - 48%; mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão

profissional - 45%; erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso - 24%; matrícula em

curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso - 24%; falta de aptidão para a

profissão - 21%; insatisfação com o curso - 19%. Comparando-se com a área de Ciências

Biológicas e da Saúde, verifica-se que naquela os índices eram mais baixos, senão vejamos:

por ter sido aprovado em outro vestibular - 32% e em virtude da matrícula em curso pré-

vestibular para prestar vestibular para outro curso - 14%. Observando-se os dados da

pesquisa, verifica-se que, como se constata na totalidade dos cursos e na área de Ciências

Biológicas e da Saúde, o item Salas de aula com excesso de alunos pouco influenciou na

evasão (2%). Observa-se, também, que o item faltas e impontualidades dos professores não

65

teve nenhuma participação na evasão do curso na área de Ciências Físicas e Tecnológicas

(0%), repetindo o ocorrido na totalidade dos cursos, que apresenta um baixo percentual de

1%, e na área de Ciências Biológicas e da Saúde, de 3%. Por outro lado, enquanto na

totalidade dos cursos os evadidos apresentam como causas relevantes a falta de apoio da

administração do curso (8%) e a falta de motivação para estudar (6%) e na área de Ciências

Biológicas e da Saúde registram-se 8% em ambos os itens, na área de Ciências Físicas e

Tecnológicas a falta de apoio da administração do curso foi apontada apenas por 2% dos

alunos evadidos e a falta de motivação para estudar não teve influência na evasão, pois

apresentou índice 0%.

Estas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA XVI.

6.1.1.5.1. Fatores Acadêmico Institucionais

Analisando-se as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão na área

de Ciências Física e Tecnológicas, causas estas relacionadas a Fatores Acadêmico-

Institucionais, observa-se que as causas que aparecem com índice mais elevado, ou seja,

superior a 10% são: falta de concentração da grade de horário num único turno (14%);

atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso (12%); currículo

inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho (12%); cadeia rígida de

pré-requisitos (12%); falta de articulação entre teoria e prática (12%); falta de didática

dos professores (10%); atitude negativa expressa pelos professores em relação aos

alunos do curso (10%); currículo com carga horária em excesso (10%) e o curso não

oferece boa formação prática (10%).

Contudo, comparados os resultados desses mesmos fatores com os resultados

66

apontados na totalidade dos cursos e com a área de Ciências Biológicas e da Saúde, observa-

se o seguinte: enquanto a causa “falta de concentração da grade de horário num único

período” aparece com 14% na área de Ciências Físicas e Tecnológicas, na totalidade dos

cursos aparece com 21%, sendo que este percentual na área de Ciências Biológicas e da Saúde

é de 35%, mais que o dobro.

Observa-se, ainda, que nenhum aluno da área de Ciências Físicas e Tecnológicas

informou que contribuíram totalmente ou muito para a evasão “faltas e impontualidades dos

professores”.

6.1.1.5.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos

Analisando-se as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão na área

de Ciências Físicas e Tecnológicas, causas estas relacionadas a Fatores Sócio-Político-

Econômicos, constatamos que as causas que mais se destacaram foram: necessidade de

trabalhar (45%) e dificuldades econômico-financeiras (33%). A causa que aparece em

seguida “baixos salários pagos aos graduados no curso” apresenta índice de 14%, bem

menor do que o índice registrado na área de Ciências Biológicas e da Saúde. As demais

causas apresentam percentuais quase uniformes que variam entre 10% a 14%.

6.1.1.5.3 Fatores de Ordem Pessoal

A pesquisa revela que as causas que contribuíram totalmente ou muito para a evasão

na Área de Ciências Físicas e Tecnológicas, relacionadas aos Fatores de Ordem Pessoal, que

67

mais se destacaram foram: por ter sido aprovado em outro vestibular (48%); mudança de

interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional (45%); erro na tomada de decisão

quanto a escolha do curso (24%); matrícula em curso pré-vestibular para prestar

vestibular para outro curso (24 %); falta de aptidão para a profissão (21%).

Observa-se que todas as causas citadas acima são referentes à vocação.

As causas desconhecimento prévio a respeito do curso; problemas familiares;

mudança de residência/domicílio; por não haver comparecido na época da matrícula;

por já possuir outro curso superior; problemas de saúde pouco contribuíram para a evasão

na área em análise, pois apresentaram um percentual entre 5 % a 7%. Quanto à causa falta de

motivação para estudar, observa-se que não contribuiu para a evasão, pois apresentou índice

de 0%.

68

6.1.1.6. Área de Ciências Humanas e Artes

Analisando-se os dados da pesquisa referentes à área de Ciências Humanas e Artes,

constatou-se que as causas que contribuíram decisivamente para a evasão foram: necessidade

de trabalhar; mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional; insatisfação

com o curso; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho; falta de perspectiva de

trabalho após a conclusão do curso; dificuldades econômico-financeiras; baixos salários pagos

aos graduados no curso; dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso; falta

de reconhecimento da profissão pela sociedade; por ter sido aprovado em outro vestibular;

estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse; falta de integração entre

a Universidade e as Empresas. Observa-se que estas causas correspondem a percentuais que

variam entre 22% e 46%. Observa-se, também, como nas demais áreas e na totalidade dos

cursos, que a maioria das causas de evasão se relacionam com fatores econômicos:

necessidade de trabalhar - 46%; pouca valorização do diploma no mercado de trabalho - 35%;

falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso - 30%; dificuldades econômico-

financeiras - 28%; baixos salários pagos aos graduados no curso - 27%; dificuldade em

realizar estágios remunerados durante o curso - 27%. Observa-se que os itens faltas e

impontualidades dos professores e salas de aula com excesso de alunos apresentam-se com

percentuais iguais, se comparados com os resultados da totalidade dos cursos, 1% e 3%,

respectivamente, não interferindo nas causas de evasão. Comparando-se a área de Ciências

Humanas e Artes com as outras áreas, observa-se que questões relacionadas com a vocação,

como “por ter sido aprovado em outro vestibular” e “matrícula em curso pré-vestibular para

prestar vestibular para outro curso”, apresentaram os menores percentuais da pesquisa, 23% e

7% respectivamente, nos itens mencionados, encontrando-se no quadro geral os percentuais

69

de 32% e 13%. Ao comparar a área de Ciências Humanas e Artes com a totalidade das áreas,

verifica-se que questões relacionadas com a profissão como: pouca valorização do diploma no

mercado de trabalho; falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso; baixos

salários pagos aos graduados no curso; dificuldade em realizar estágios remunerados durante

o curso; falta de reconhecimento da profissão pela sociedade, apresentam os maiores

percentuais para as causas de evasão. Contudo observa-se que na área de Ciências Humanas e

Artes além das causas relacionadas a fatores econômicos e vocacionais, destacaram-se causas

ligadas a Fatores Acadêmico-Administrativos, como, por exemplo: currículo inadequado às

exigências/interesses do mercado de trabalho 19%; o curso não oferece boa formação prática

19%; sendo estes percentuais de 11% e 8% para a área de Ciências Biológicas e da Saúde e de

12% e 10% para a área de Ciências Físicas e Tecnológicas.

Estas constatações poderão ser melhor visualizadas na TABELA XX.

6.1.1.6.1. Fatores Acadêmico Institucionais

Observa-se na presente pesquisa que as causas referentes a Fatores Acadêmico-

Institucionais que contribuíram muito ou totalmente para a evasão na Área de Ciências

Humanas e Artes foram currículo inadequado ás exigências/interesses do mercado de

trabalho (19%); o curso não oferece boa formação prática (19%); falta de concentração

da grade de horário num único turno (18%); cadeia rígida de pré-requisitos (18%); falta

de articulação entre teoria e prática (18%). No entanto as causas desatualização sobre o

conteúdo das disciplinas por parte dos professores, bibliotecas inadequadas; falta de

segurança no campus; salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos);

laboratórios deficientes; salas de aulas com excesso de alunos; faltas e impontualidades

70

dos professores pouco contribuíram para evasão na Área de Ciências Humanas e Artes.

6.1.1.6.2. Fatores Sócio-Político-Econômicos

Nota-se na pesquisa em questão que as causas relativas a fatores externos são aquelas

que mais provocam evasão. Analisado-se o relatório da Área de Ciências Humanas e Artes,

em relação aos Fatores Sócio-Político-Econômicos constata-se que praticamente todas as

causas tiveram uma participação efetiva na evasão. O menor índice foi 19% e o maior 46%.

6.1.1.6.3. Fatores de Ordem Pessoal

A presente pesquisa demonstra que as causas que contribuíram totalmente e muito

para evasão na Área de Ciências Humanas e Artes, relacionadas a Fatores de Ordem Pessoais,

com maiores índices foram mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão

profissional (39%); insatisfação com o curso (36%); por ter sido aprovado em outro

vestibular (23%); estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse

(23%).

Por outro lado, a causa problemas familiares apresentou um índice de apenas 3%,

praticamente não interferindo na evasão na área em análise.

71

7. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Para a apresentação das considerações finais do presente trabalho, inicialmente

retorna-se aos objetivos e às perguntas de pesquisa. Apresentando-se as conclusões, expõem-

se algumas sugestões para futuros estudos na área.

O presente trabalho teve como objetivo a identificação dos índices e as possíveis

causas que levaram os alunos a evadirem-se dos curso de graduação da UFSC.

Definiram-se as seguintes perguntas de pesquisa:

a) Quais os índices de evasão nos cursos de graduação?

b) Qual o desempenho acadêmico dos alunos evadidos?

c) Qual o tempo de permanência no curso dos alunos formados e evadidos?

d) Quais as principais causas que levaram os aluno a evadirem-se dos cursos de

graduação?

Entende-se que os objetivos do trabalho foram atingidos, tendo sido respondidas todas

as perguntas de pesquisa.

Foi definido o que se entende por evasão nos cursos de graduação da UFSC e foi

criada uma fórmula para identificar a evasão nos diversos cursos. Identificaram-se os cursos

com altos índices de evasão, como, por exemplo, Filosofia (85,71%), Física (81,50%),

Geografia (96%), História (88,71), Letras (86%) ,Matemática (97,90%) e Química (89,80%).

Os cursos de Odontologia, Medicina e Direito Diurno são os cursos que apresentam os

menores índices de evasão na UFSC.

A pesquisa revelou que os alunos evadidos são aqueles que apresentam um baixo

desempenho acadêmico. Verificou-se também que o tempo médio de permanência dos alunos

72

evadidos é de 4,6 semestres, tempo este equivalente ao necessário para conclusão de

aproximadamente 50 % de um curso de graduação.

A relevância da pesquisa contudo, pelo seu ineditismo, foi a identificação das

principais causas da evasão nos cursos de graduação da UFSC. Conforme relatado no capítulo

6, a pesquisa revelou serem elas:

Necessidade de Trabalhar - 45%;

Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional – 43%;

Por ter sido aprovado em outro vestibular – 32%;

Dificuldades econômico-financeiras – 31%;

Insatisfação com o curso – 29%;

Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho – 27%;

Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso – 24%;

Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso – 23%;

Baixos salários pagos aos graduados no curso – 22%;

Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso – 22%;

Falta de concentração da grade de horário num único turno – 21% e

Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade – 21%.

As constatações relatadas acima, tanto no que se refere aos altos índices de evasão nos

cursos de licenciaturas, como o baixo desempenho acadêmico dos alunos evadidos e as

principais causas da evasão justificam uma reflexão profunda sobre a situação econômica e

social do país. Entende-se que se faz necessária uma pesquisa bem mais ampla do que esta.

Os altos índices de evasão nos cursos de licenciatura, por exemplo, mostram que há

um desinteresse pelo exercício do magistério, o que é lamentável, pois é enorme o número de

crianças e jovens fora da escola. Sabe-se que um dos fatores que influenciam negativamente o

73

exercício do magistério, além da falta de prioridade dos governos, na questão estrutural e

conseqüente insuficiência de salas de aulas e laboratórios necessários e adequados, são os

salários pagos, principalmente na rede estadual e municipal. As medidas governamentais

valorizam os salários das chamadas carreiras especiais, auditores, analistas de controle,

assistentes jurídicos, fiscais de tributos, em detrimento dos profissionais responsáveis pela

educação.

Observa-se, entretanto, que, além das causas relacionadas a fatores externos - a

aspectos sócio-político-econômicos e causas relacionadas com o Aluno - um grande número

de estudantes evadem-se em virtude de causas relacionadas a fatores internos, são os Fatores

Acadêmico-Institucionais, conforme demonstra a pesquisa. São as causas referentes a

Recursos Humanos, a Aspectos Didático-Pedagógicos e à infra estrutura. As causas internas

que mais contribuem para evasão, conforme comprova a pesquisa são:

Falta de concentração da grade de horário num único turno – 21%;

Cadeia rígida de pré-requisitos – 16%;

Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho – 15%;

Falta de articulação entre teoria e prática – 15%;

O curso não oferece boa formação prática – 14%;

Currículo com carga horária em excesso – 12%;

Critérios inadequados de avaliação do aluno – 10%;

Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso – 10%;

Falta de didática dos professores – 9%;

Desmotivação dos professores – 9% e

Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso – 9%.

74

Com a conclusão da presente pesquisa é possível recomendar e sugerir algumas ações,

a fim de minimizar e compensar os índices de evasão nos cursos de graduação da UFSC:

ampliação dos programas de capacitação na UFSC;

criação de um núcleo de formação pedagógica;

criação de programas especiais de valorização dos servidores docentes e

técnico-administrativos;

criação de colegiado pleno de curso de graduação (colegiado formado por

todos os professores que ministram disciplinas no curso, visando maior envolvimento dos

professores com o curso);

reestruturação do Concurso Vestibular, excluindo a 2a opção;

reestruturação da UFSC através de unidades acadêmicas, incluindo em tais

unidades (atuais subunidades) as funções de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e

extensão;

criação de cursos especiais, de bacharelado em Ciências Humanas e Artes,

Ciências Físicas e Tecnológicas e Ciências Biológicas e da Saúde, visando a um melhor

aproveitamento das vagas disponíveis nas diversas disciplinas da UFSC;

priorização de contratação de professores para as fases iniciais;

Viabilização de ingresso, sem vestibular, em cursos de licenciatura aos

professores da rede Estadual e Municipal;

Criação de curso pré-vestibular gratuito, mantido pela UFSC, destinado a

alunos de baixo poder aquisitivo;

Criação de programa conjunto entre universidades, associações profissionais e

secretarias de educação, para orientar os alunos em relação aos cursos universitários;

Criação de programa de acompanhamento destinado à orientação sobre

75

atividades culturais, bolsas, seminários, estágios, etc., aos alunos das fases iniciais dos cursos

de graduação;

aperfeiçoamento e ampliação do programa de bolsas aos alunos dos cursos de

graduação.

76

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83

TABELA I – ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

Nome do Curso Semestre Nº de Alunos

Evadidos

Totais

Agronomia 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

20

24

22

21

87

Ciências Biológicas 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

20

20

18

17

75

Ciências Biológicas – Licenciatura 1996.2 1 1

Enfermagem 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

16

12

11

6

45

Farmácia – Análises Clínicas 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

16

18

28

19

81

Farmácia – Tecnologia de Alimentos 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

13

8

24

11

56

Medicina 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

5

11

7

3

26

Nutrição 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

2

5

11

2

20

Odontologia 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

1

6

4

2

13

TOTAL DA ÁREA 404

84

TABELA II – ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

Nome do Curso Semestre Nº de Alunos

Evadidos

Totais

Arquitetura e Urbanismo 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

19

13

18

9

59

Ciência da Computação 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

13

17

24

18

72

Engenharia Civil 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

18

20

29

15

82

Engenharia de Alimentos 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

11

9

9

12

41

Engenharia de Controle e Automação Industrial 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

5

3

7

6

21

Engenharia de Produção Civil 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

6

6

9

11

32

Engenharia de Produção Elétrica 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

9

8

11

11

39

Engenharia de Produção Mecânica 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

7

4

16

7

34

Engenharia Elétrica 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

32

32

27

19

110

Engenharia Mecânica 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

26

22

27

15

90

Engenharia Química 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

14

19

12

8

53

Engenharia Sanitária 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

39

26

29

17

111

Física – Licenciatura e Bacharelado Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

24

24

4

7

59

85

TABELA II – ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

Nome do Curso Semestre Nº de Alunos

Evadidos

Totais

Física – Licenciatura Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

13

21

26

23

83

Física Bacharelado 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

10

21

20

21

72

Matemática – Licenciatura Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

28

16

52

25

121

Matemática – Licenciatura e Bacharelado Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

23

5

1

1

30

Matemática – Licenciatura e Bacharelado Noturno 1996.1

1996.2

11

1

12

Matemática – Licenciatura Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

10

18

24

25

77

Matemática e Computação Científica 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

2

5

9

10

26

Química 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

72

44

48

28

192

TOTAL DA ÁREA 1416

86

TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

Nome do Curso Semestre Nº de Alunos

Evadidos

Totais

Administração Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

24

14

20

24

82

Administração Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

16

23

24

29

92

Biblioteconomia 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

13

9

12

16

50

Ciências Contábeis Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

11

18

17

11

57

Ciências Contábeis Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

19

25

21

11

76

Ciências Econômicas Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

26

35

39

36

136

Ciências Econômicas Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

41

29

38

33

141

Ciências Sociais Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

25

14

23

15

77

Ciências Sociais Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

20

14

14

15

63

Comunicação Social – Habilitação: Jornalismo 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

6

8

7

8

29

Direito Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

8

7

11

10

36

Direito Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

12

20

13

10

55

Educação Física 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

21

20

23

11

75

87

TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

Nome do Curso Semestre Nº de Alunos

Evadidos

Totais

Filosofia Bacharelado Noturno 1996.1

1996.2

1

2

3

Filosofia Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

28

23

18

29

98

Filosofia Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

36

18

30

18

102

Geografia Bacharelado Diurno 1997.1 1 1

Geografia Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

20

16

16

10

62

Geografia Licenciatura Noturno 1996.1 3 3

Geografia Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

15

8

24

10

57

História Diurno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

13

17

18

29

77

História Noturno 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

22

13

17

13

65

Letras Bacharelado Português/Alemão 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

10

11

18

4

43

Letras Bacharelado Português/Inglês 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

14

4

14

7

39

Letras Licenciatura Alemão 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

30

19

9

16

74

Letras Licenciatura Português 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

22

27

16

21

86

Letras Licenciatura Português/Espanhol 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

13

14

18

20

65

Letras Licenciatura Português/Francês 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

16

30

32

25

103

88

TABELA III – ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

Nome do Curso Semestre Nº de Alunos

Evadidos

Totais

Letras Licenciatura Português/Inglês 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

26

14

19

15

74

Letras Licenciatura Português/Italiano 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

25

13

21

23

82

Pedagogia 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

12

2

4

7

25

Pedagogia – Habilitação: Deficiência Auditiva 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

9

9

2

6

26

Pedagogia – Habilitação: Deficiência Mental 1996.1

1996.2

1997.1

12

1

2

15

Pedagogia – Habilitação: Educação Pré-Escolar 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

16

8

7

1

32

Pedagogia – Habilitação: Orientação Educacional 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

3

8

4

3

18

Pedagogia – Habilitação: Supervisão Escolar 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

11

3

4

5

23

Pedagogia – Magistério 1996.1

1997.2

1

2

3

Psicologia 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

19

14

16

19

68

Serviço Social 1996.1

1996.2

1997.1

1997.2

22

13

19

8

62

TOTAL DA ÁREA 2275

TOTAL GERAL 4095

89

TABELA IV – TOTAIS DO UNIVERSO DA PESQUISA

1996 1997 TOTAL POR ÁREA

Ciências Biológicas e

da Saúde 198 206 404

Ciências Físicas e

Tecnológicas 726 690 1416

Ciências Humanas e

Artes 1164 1111 2275

TOTAL 2088 2007 4095

90

TABELA V - EVASÃO (geração pesquisada -70/1 A 90/2)

CURSO

Geração

Pesquisada

Total de

ingressos

Forma-

turas

EVASÃO

Nº absoluto Percentual

Administração – Noturno 79/2 a 84/1 470 222 248 52,76

Administração – Diurno 80/2 a 85/1 451 255 196 43,45

Arquitetura e Urbanismo 79/2 a 84/1 459 301 158 34,42

Biblioteconomia 84/1 a 86/1 181 080 101 55,80

Biblioteconomia Ext. (311) 80/1 a 86/1 270 125 145 53,70

Biologia Bacharelado Ext. 82/1 a 89/2 236 090 146 61,86

Biologia Licenciatura Ext. 84/1 a 89/2 143 048 095 66,43

Ciência da Computação 81/2 a 86/1 411 259 12 36,98

Ciênc. Contábeis - Noturno 80/2 a 85/1 429 233 196 45,68

Ciênc. Contábeis - Diurno 80/1 a 84/2 475 219 256 53,89

Ciênc. Economic. - Noturno 80/2 a 85/1 456 180 276 60,52

Ciênc. Economic. - Diurno 79/2 a 84/1 504 210 294 58,33

Ciênc. Sociais - Noturno 80/1 a 85/2 226 068 158 69,91

Ciênc. Sociais - Diurno 79/1 a 85/2 293 067 226 77,13

Comunicação Social 81/1 a 85/2 231 141 090 38,96

Direito – Noturno 82/1 a 86/2 353 298 055 15,58

Direito – Diurno 83/1 a 87/2 371 299 072 19,40

Educação Física Ext. (407) 85/2 a 87/2 416 322 094 22,59

Enfermagem 83/2 a 88/1 366 235 131 35,79

Engenharia Civil 79/2 a 84/1 525 317 208 39,61

Eng. De Alimentos 82/1 a 87/1 144 035 109 75,69

Eng. Produção Civil 80/1 a 84/2 160 046 114 71,25

Eng. Produção Elétrica 80/2 a 85/1 150 044 106 70,66

Eng. Produção Mecân. 80/1 a 84/2 159 042 117 73,58

Eng. Elétrica 80/1 a 84/2 513 295 218 42,49

Eng. Mecânica 79/2 a 84/1 522 296 226 43,29

Eng. Química 81/1 a 86/2 151 064 087 57,61

Eng. Sanitária 82/1 a 86/2 238 078 160 67,22

Farmácia (102) 73/1 a 77/2 515 397 118 22,91

Farmácia Anal. Clin. 82/2 a 87/1 38 286 152 34,70

Filosofia/N –BachareladoExt. (323) 81/1 a 87/1 329 047 202 85,71

Filosofia/D - Licenciatura Ext. (307) 83/1 a 87/2 232 047 185 79,74

91

TABELA V - EVASÃO (geração pesquisada -70/1 A 90/2)

CURSO

Geração

Pesquisada

Total de

ingressos

Forma-

turas

EVASÃO

Nº absoluto Percentual

Física – Diurno - Licenciatura Ext. (206) 80/2 a 85/1 212 018 194 91,50

Física – Diurno - Bacharelado Ext. (002) 82/1 a 88/1 244 022 222 90,98

Geografia - Noturno – Licenciatura 83/1 a 85/2 125 005 120 96,00

Geografia - Diurno – Bacharelado 80/2 a 86/1 246 085 161 65,44

Geografia Ext. Licenciatura (305) 81/2 a 89/2 116 041 075 64,65

História/N Bacharelado Ext. (322) 84/1 a 89/1 195 022 173 88,71

História/D Licenciatura Ext. (306) 85/1 a 89/2 126 045 081 64,28

Letras-Port.L.L.Port 83/2 a 88/1 238 120 118 49,57

Letras-Líng. Port. Ext.(403) 73/2 a 78/1 121 055 066 54,54

Letras-Port. Ext. (402) 73/2 a 78/1 352 138 214 60,79

Letras-Port. Francês 84/1 a 88/2 149 023 126 84,56

Letras-L.Lit.Franc. Ext(406) 73/1 a 78/1 107 018 089 83,17

Letras-Port. Inglês 84/1 a 88/2 285 060 225 78,94

Letras-L.Lit. Ingl. Ext(405) 73/2 a 78/1 209 078 131 62,67

Letras-Port. Italiano 85/1 a 89/2 146 018 128 87,67

Matemática - Diurno (218) 82/1 a 86/1 027 012 015 55,55

Matemática Bach Ext. (004) 82/2 a 87/2 143 003 140 97,90

Matemática Licenciatura Ext. (204) 82/2 a 87/2 249 063 186 74,69

Medicina 81/2 a 86/1 514 468 046 08,94

Nutrição 82/1 a 87/2 200 115 085 42,50

Odontologia 82/2 a 87/1 458 429 029 06,33

Pedagogia Def. Aud. 83/1 a 88/1 076 033 043 56,57

Pedagogia Def. Mental 84/1 a 89/1 104 053 051 49,03

Pedagogia Ed. Pré Esc. 82/2 a 89/1 151 099 052 34,43

Pedagogia Magist. 2º Grau 85/2 a 90/2 115 061 054 46,95

Pedagogia Orient. Educ. 84/2 a 89/2 106 046 060 56,60

Pedagogia Superv. Esc. 83/1 a 89/2 132 079 053 40,15

Pedagogia Ext. (308) 73/2 a 77/2 304 173 131 43,09

Pedagogia Admin. Ext.(313) 80/2 a 86/1 145 041 104 71,72

Psicologia 80/2 a 85/1 343 217 126 36,73

Química Bacharelado Ext. (003) 83/2 a 87/2 194 060 134 69,07

Química Licenciatura Ext. (205) 82/2 a 87/1 206 021 185 89,80

Serviço Social 82/1 a 86/2 348 230 118 33,90

92

TABELA VI – ÍNDICE DE EVASÃO EM RELAÇÃO AOS ÍNDICES

CANDIDATO/VAGA NO VESTIBULAR (período de 1986 a 1994)

Curso Índice médio do Vestibular-94 Índice/Evasão

Física Bacharelado - Diurno 1,2 90,58

Filosofia Noturno 1,4 85,71

Geografia Bacharelado 1,4 65,4

Letras Francês e Português 1,2 84,56

Letras Italiano e Português 0,9 87,67

TABELA VII - DESEMPENHO ACADÊMICO DOS ALUNOS EVADIDOS (1970-

1990)

Curso Índice/Aproveitamento Índice/Evasão

Física Bacharelado Diurno 3,98 90,58

Filosofia Noturno 4,02 85,71

Geografia Bacharelado 4,51 65,4

Letras Francês e Português 3,99 84,56

Letras Italiano e Português 3,28 87,67

93

TABELA VIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA – RELATÓRIO GERAL

RELATÓRIO GERAL

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

2.1.9 Necessidade de trabalhar 69 45%

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 66 43%

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 49 32%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 47 31%

3.1.5 Insatisfação com o curso 44 29%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 41 27%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 36 24%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 35 23%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 33 22%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 33 22%

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 32 21%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 32 21%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 27 18%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 27 18%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 26 17%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 25 16%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 25 16%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 24 16%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 23 15%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 23 15%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 22 14%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 22 14%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 21 14%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 20 13%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 19 12%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 17 11%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 17 11%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 16 10%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 16 10%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 15 10%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 15 10%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 15 10%

1.1.3 Falta de didática dos professores 14 9%

1.1.4 Desmotivação dos professores 14 9%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 14 9%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 14 9%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 13 8%

3.2.1 Problemas de saúde 12 8%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 11 7%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 11 7%

1.3.5 Laboratórios deficientes 10 7%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 9 6%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 8 5%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 7 5%

3.2.7 Problemas familiares 7 5%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 6 4%

1.3.1 Falta de segurança no campus 4 3%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 4 3%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 2 1%

94

TABELA IX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA – FATORES ACADÊMICO INSTITUCIONAIS

RELATÓRIO GERAL

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 32 21%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 24 16%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 23 15%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 23 15%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 21 14%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 19 12%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 16 10%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 15 10%

1.1.3 Falta de didática dos professores 14 9%

1.1.4 Desmotivação dos professores 14 9%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 14 9%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 14 9%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 13 8%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 11 7%

1.3.5 Laboratórios deficientes 10 7%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 8 5%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 7 5%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 6 4%

1.3.1 Falta de segurança no campus 4 3%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 4 3%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 2 1%

TABELA X - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA – FATORES SÓCIO-POLÍTICO-

ECONÔMICOS

RELATÓRIO GERAL

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

2.1.9 Necessidade de trabalhar 69 45%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 47 31%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 41 27%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 36 24%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 33 22%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 33 22%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 32 21%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 25 16%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 22 14%

95

TABELA XI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO GERAL 3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO 2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 66 43%

3.1.1 Por Ter sido aprovado em outro vestibular 49 32%

3.1.5 Insatisfação com o curso 44 29%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 35 23%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 27 18%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 27 18%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 26 17%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 25 16%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 22 14%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 20 13%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 17 11%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 17 11%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 16 10%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 15 10%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 15 10%

3.2.1 Problemas de saúde 12 8%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 11 7%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 9 6%

3.2.7 Problemas familiares 7 5%

96

TABELA XII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 18 49%

2.1.9 Necessidade de trabalhar 16 43%

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 35%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 12 32%

3.1.1 Por Ter sido aprovado em outro vestibular 12 32%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 10 27%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 9 24%

3.1.5 Insatisfação com o curso 9 24%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 9 24%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 8 22%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 8 22%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 8 22%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 7 19%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 7 19%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 7 19%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 6 16%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 6 16%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 16%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 6 16%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 14%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 14%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 4 11%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 4 11%

1.3.5 Laboratórios deficientes 4 11%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 4 11%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 11%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 11%

1.1.4 Desmotivação dos professores 3 8%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 3 8%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 3 8%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 3 8%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 3 8%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 3 8%

1.1.3 Falta de didática dos professores 2 5%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 2 5%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%

3.2.1 Problemas de saúde 2 5%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 2 5%

3.2.7 Problemas familiares 2 5%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 2 5%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 2 5%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 3%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 1 3%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 3%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 0 0%

1.3.1 Falta de segurança no campus 0 0%

97

TABELA XIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 35%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 6 16%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 6 16%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 14%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 4 11%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 4 11%

1.3.5 Laboratórios deficientes 4 11%

1.1.4 Desmotivação dos professores 3 8%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 3 8%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 3 8%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 3 8%

1.1.3 Falta de didática dos professores 2 5%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 2 5%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 3%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 1 3%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 3%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 0 0%

1.3.1 Falta de segurança no campus 0 0%

TABELA XIV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

2.1.9 Necessidade de trabalhar 16 43%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 12 32%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 9 24%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 8 22%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 8 22%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 7 19%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 16%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 4 11%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 11%

98

TABELA XV - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 18 49%

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 12 32%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 10 27%

3.1.5 Insatisfação com o curso 9 24%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 9 24%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 8 22%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 7 19%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 7 19%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 6 16%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 14%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 11%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 3 8%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 3 8%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%

3.2.1 Problemas de saúde 2 5%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 2 5%

3.2.7 Problemas familiares 2 5%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 2 5%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 2 5%

99

TABELA XVI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 – CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 – CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 20 48%

2.1.9 Necessidade de trabalhar 19 45%

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 19 45%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 14 33%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto a escolha do curso 10 24%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 10 24%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 9 21%

3.1.5 Insatisfação com o curso 8 19%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 8 19%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 7 17%

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 6 14%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 6 14%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 6 14%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 6 14%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 14%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 5 12%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 5 12%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 5 12%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 12%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 5 12%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 5 12%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 5 12%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 5 12%

1.1.3 Falta de didática dos professores 4 10%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 4 10%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 4 10%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 4 10%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 10%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 4 10%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 10%

1.3.5 Laboratórios deficientes 3 7%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 3 7%

3.2.7 Problemas familiares 3 7%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 3 7%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 3 7%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 2 5%

1.1.4 Desmotivação dos professores 2 5%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 2 5%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 2 5%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%

3.2.1 Problemas de saúde 2 5%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 1 2%

1.3.1 Falta de segurança no campus 1 2%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 2%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 0 0%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 0 0%

100

TABELA XVII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 6 14%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 5 12%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 5 12%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 5 12%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 5 12%

1.1.3 Falta de didática dos professores 4 10%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 4 10%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 4 10%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 4 10%

1.3.5 Laboratórios deficientes 3 7%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 2 5%

1.1.4 Desmotivação dos professores 2 5%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 2 5%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 2 5%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 2 5%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 2 5%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 2 5%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 1 2%

1.3.1 Falta de segurança no campus 1 2%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 1 2%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 0 0%

TABELA XVIII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

2.1.9 Necessidade de trabalhar 19 45%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 14 33%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 6 14%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 6 14%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 6 14%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 6 14%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 5 12%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 5 12%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 4 10%

101

TABELA XIX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 20 48%

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 19 45%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso 10 24%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 10 24%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 9 21%

3.1.5 Insatisfação com o curso 8 19%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 8 19%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 7 17%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 5 12%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 5 12%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 4 10%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 4 10%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 3 7%

3.2.7 Problemas familiares 3 7%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 3 7%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 3 7%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 2 5%

3.2.1 Problemas de saúde 2 5%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 0 0%

102

TABELA XX - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

2.1.9 Necessidade de trabalhar 34 46%

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 29 39%

3.1.5 Insatisfação com o curso 27 36%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 26 35%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 22 30%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 21 28%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 20 27%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 20 27%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 20 27%

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 17 23%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 17 23%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 16 22%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso 15 20%

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 14 19%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 14 19%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 14 19%

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 18%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 13 18%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 13 18%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 13 18%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 12 16%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 12 16%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 11 15%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 10 14%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 10 14%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 10 14%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 10 14%

1.1.4 Desmotivação dos professores 9 12%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 9 12%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 9 12%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 9 12%

1.1.3 Falta de didática dos professores 8 11%

3.2.1 Problemas de saúde 8 11%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 8 11%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 7 9%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 7 9%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 7 9%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 7 9%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 6 8%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 6 8%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 7%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 4 5%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 4 5%

1.3.1 Falta de segurança no campus 3 4%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 3 4%

1.3.5 Laboratórios deficientes 3 4%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 2 3%

3.2.7 Problemas familiares 2 3%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 1%

103

TABELA XXI - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

1.2.2 Currículo inadequado às exigências/interesses do mercado de trabalho 14 19%

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática 14 19%

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário num único turno 13 18%

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos 13 18%

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática 13 18%

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos professores em relação aos alunos do curso 10 14%

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do aluno 10 14%

1.1.4 Desmotivação dos professores 9 12%

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso 9 12%

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso 9 12%

1.3.6 Falta de equipamentos de informática 9 12%

1.1.3 Falta de didática dos professores 8 11%

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos professores em relação ao curso 7 9%

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica 7 9%

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das disciplinas por parte dos professores 4 5%

1.3.4 Bibliotecas inadequadas 4 5%

1.3.1 Falta de segurança no campus 3 4%

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos físicos e didáticos) 3 4%

1.3.5 Laboratórios deficientes 3 4%

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos 2 3%

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores 1 1%

TABELA XXII - CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

2.1.9 Necessidade de trabalhar 34 46%

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado de trabalho 26 35%

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a conclusão do curso 22 30%

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras 21 28%

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no curso 20 27%

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios remunerados durante o curso 20 27%

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela sociedade 20 27%

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e as Empresas 16 22%

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de mudanças da sociedade 14 19%

104

TABELA XXIII CLASSIFICAÇÃO DAS CAUSAS DE EVASÃO EM ORDEM

DECRESCENTE DE FREQÜÊNCIA

RELATÓRIO DA ÁREA: ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

GRAU DE CONTRIBUIÇÃO: (1+2) 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE PARA A EVASÃO

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA EVASÃO

ITEM CAUSA F %

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou indecisão profissional 29 39%

3.1.5 Insatisfação com o curso 27 36%

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular 17 23%

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso superior de maior interesse 17 23%

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à escolha do curso 15 20%

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso não faria diferença na sua vida 13 18%

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas desde o segundo grau 12 16%

3.2.8 Mudança de residência/domicílio 12 16%

3.2.11 Falta de apoio da organização onde trabalha 11 15%

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão 10 14%

3.2.9 Por não haver comparecido na época da matrícula 10 14%

3.2.1 Problemas de saúde 8 11%

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas 8 11%

3.1.8 Por já possuir outro curso superior 7 9%

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema universitário 7 9%

3.2.2 Falta de motivação para estudar 6 8%

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do curso 6 8%

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para prestar vestibular para outro curso 5 7%

3.2.7 Problemas familiares 2 3%

105

TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR

(Período de 1986 a 1994)

CURSOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994

Agronomia 8,5 9,4 6,4 5,6 3,8 4,6 4,0 3,0 4,2

Biologia 4,2 4,3 3,9 4,4 3,6 3,0 3,6 2,8 3,7

Enfermagem 3,8 4,4 3,0 4,0 3,2 4,0 2,8 3,8 4,1

Farmácia - Análises Clínicas 4,7 4,8 4,5 4,5 5,8 6,5 ,2 7,1 11,4

Farmácia – Tec. dos Alimentos 2,1 2,6 2,1 1,9 3,6 3,4 4,8 3,9 8,6

Medicina 12,9 16,3 14,8 17,1 16,3 17,7 27,7 19,7 31,7

Nutrição 5,3 4,2 4,5 5,0 5,6 6,9 5,4 4,9 10,9

Odontologia 11,8 15,3 15,1 14,7 15,0 16,8 20,1 17,1 22,4

Arquitetura e Urbanismo 4,7 6,8 7,4 8,0 8,0 8,5 7,8 7,3 10,5

Ciências da Computação 13,9 14,1 10,3 12,2 11,8 11,7 8,9 9,8 12,4

Engenharia Civil 3,5 4,9 4,7 5,1 5,2 6,5 4,8 5,8 6,0

Engenharia Elétrica 5,2 6,9 6,5 5,8 5,3 6,5 5,8 4,4 5,6

Engenharia Mecânica 4,7 6,5 7,2 8,5 7,9 9,0 8,2 6,3 7,9

Eng. de Controle e Automação - - - - 7,1 7,2 7,1 9,1 13,4

Eng. de Produção Civil 2,1 2,2 1,9 3,7 3,1 3,5 3,5 2,8 5,2

Eng. de Produção Elétrica 2,6 2,0 3,5 4,4 4,1 3,4 3,8 3,5 3,8

Eng. de Produção Mecânica 2,8 3,4 4,1 4,7 6,1 5,4 5,4 4,3 6,5

Engenharia de Alimentos 3,5 2,7 2,4 3,6 4,2 2,1 4,6 2,5 6,5

Engenharia Química 5,4 6,3 6,0 7,6 7,4 4,3 4,6 3,4 5,5

Engenharia Sanitária 2,6 2,6 2,0 2,3 1,4 3,6 1,5 2,7 1,3

Física 1,3 1,4 1,0 1,3 1,4 0,9 1,2 0,9 -

Física – Bacharelado – Diurno - - - - - - - - 1,2

Física – Licenciatura – Noturno - - - - - - - - 1,1

106

TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR

(Período de 1986 a 1994)

CURSOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994

Matemática – Bacharelado - Noturno 2,0 1,8 2,2 1,4 1,2 1,5 0,8 1,0 0,9

Matemática – Licenciatura - Noturno 3,5 3,3 2,2 1,4 1,2 2,9 1,4 1,6 2,1

Matemática e Computação Científica - - - - - - - - 3,6

Química 1,1 1,7 1,1 1,0 1,5 1,8 1,2 1,0 1,2

Administração – Diurno 5,3 6,6 5,0 5,7 6,8 7,3 5,0 4,9 5,9

Administração – Noturno 10,6 12,3 8,1 9,5 10,0 8,9 5,2 7,8 7,7

Biblioteconomia – Noturno 3,2 4,1 2,4 2,5 2,6 1,6 1,5 1,3 1,1

Ciências Contábeis – Diurno 3,5 3,6 2,9 3,3 3,6 4,2 2,6 3,7 3,8

Ciências Contábeis – Noturno 7,5 8,8 6,7 6,9 6,4 7,3 4,2 5,8 6,0

Ciências Sociais – Diurno 2,2 3,7 2,4 2,0 2,0 1,8 2,1 0,9 3,0

Ciências Sociais – Noturno 5,9 6,8 4,4 4,6 4,0 3,0 2,0 2,5 1,6

Direito – Diurno 8,9 11,7 9,8 10,4 10,5 11,9 10,6 12,5 17,5

Direito – Noturno 14,6 18,8 14,6 16,4 14,1 19,2 11,4 16,6 176

Economia – Diurno 3,1 3,4 2,5 2,3 2,8 3,1 1,7 2,3 1,9

Economia – Noturno 6,6 5,8 38 4,7 5,0 4,2 3,0 2,8 3,8

Filosofia – Diurno 4,1 4,4 3,0 1,2 1,5 1,7 1,8 0,9 2,0

Filosofia – Noturno 1,8 2,6 1,4 2,4 2,4 2,7 1,6 1,7 1,4

Geografia – Bacharelado 2,8 3,6 2,3 1,9 1,5 2,6 1,3 1,2 1,4

Geografia – Licenciatura - Noturno 6,3 8,3 4,3 2,9 3,0 3,6 1,3 1,6 2,2

História – Bacharelado - Diurno 2,0 3,1 3,2 2,7 2,5 2,4 1,8 1,9 1,7

História – Licenciatura - Noturno 3,9 4,4 3,2 2,7 2,5 4,3 1,9 2,5 2,1

107

TABELA XXIV - ÍNDICE CANDIDATO/VAGA – CONCURSO VESTIBULAR

(Período de 1986 a 1994)

CURSOS 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994

Pedagogia – Supervisão Escolar 4,7 8,7 - 3,0 2,7 4,1 2,7 2,3 1,2

Pedagogia – Orientação Educacional 8,1 - 4,9 3,9 3,7 4,4 - 1,8 2,7

Pedagogia – Magistério - 10,7 5,4 3,7 - 3,7 2,6 - -

Pedagogia – Educação Pré-Escolar 9,3 10,4 5,5 5,5 5,1 5,5 3,9 3,5 4,3

Pedagogia – Deficiência Auditiva 1,4 4,6 2,2 - 1,6 6,5 1,4 2,2 -

Pedagogia – Deficiência Mental 3,3 5,6 2,7 4,9 1,4 - 1,4 1,9 -

Psicologia 11,4 16,5 11,8 11,2 11,0 10,2 7,8 8,6 10,0

Serviço Social 6,3 7,8 4,5 5,2 3,8 5,3 2,1 2,7 2,6

Jornalismo 11,9 14,2 10,0 12,1 10,5 11,5 9,1 11,9 13,2

Educação Física – Feminino 6,4 7,1 4,8 4,5 - - - - -

Educação Física – Masculino 4,8 5,3 3,1 4,1 - - - - -

Educação Física - - - - 4,4 4,9 2,8 3,0 3,9

Letras – Português 2,7 3,7 2,7 1,9 2,1 1,9 2,2 1,6 2,0

Letras – Alemão e Lit. - Diurno 2,0 1,2 1,6 1,3 0,9 2,1 0,5 0,8 -

Letras – Alemão e Literatura - - - - - - 0,4 1,1 -

Letras – Espanhol e Português 2,8 3,0 2,4 1,1 1,7 1,6 0,8 1,4 0,9

Letras – Francês e Português 1,9 2,2 1,4 2,0 1,9 1,4 1,0 0,5 1,2

Letras - Inglês e Português 4,3 4,3 3,2 3,0 2,7 3,7 1,6 2,7 3,7

Letras - Inglês e Lit. – Noturno - - - - - - 3,0 3,8 -

Letras - Italiano e Português 1,3 1,2 1,9 1,0 0,8 3,1 0,5 1,0 0,9

Letras - Inglês/Port. – Bacharelado –

Noturno

- - - - - - - - 5,2

Letras – Alemão - - - - - - - - 0,7

Letras – Alemão e Português - - - - - - - - 1,0

108

TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS

EVADIDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Índice de Aproveitamento

Administração 5.85

Administração Noturno 5.57

Agronomia 4.95

Arquitetura e Urbanismo 5.21

Biblioteconomia 5.48

Biblioteconomia Noturno 3.56

Biologia Bacharelado 4.83

Biologia Licenciatura 5.37

Ciências Biológicas 4.10

Ciências Contábeis 5.60

Ciências Contábeis Noturno 5.46

Ciências da Computação 5.10

Ciências Econômicas. Noturno 4.79

Ciências Econômicas 5.19

Ciências Sociais – Diurno 5.31

Ciências Sociais – Noturno 4.55

Comunicação Social – Jornalismo 5.09

Cursos da Área Ciências. Biológicas 6.01

Cursos da Área Ciências Físicas 5.11

Cursos da Área Ciências Humanas 4.49

Cursos da Área de Artes e Comun. 5.21

109

TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS

EVADIDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Índice de Aproveitamento

Direito 6.34

Direito Noturno 5.60

Educação Física 4.91

Educação Física - Tec. Desp. 1.60

Educação Física Masculino e Feminino 3.92

Enfermagem 5.18

Engenharia Civil 4.63

Eng. de Alimentos 3.82

Eng. de Contr. e Autom. Ind. 6.12

Eng. Produção Civil 3.78

Eng. Produção Elétrica 4.24

Eng. Produção Mecânica 4.22

Eng. Elétrica – Energia 5.64

Eng. Elétrica – Telecom. 6.46

Eng. Elétrica 5.24

Eng. Mecânica 5.15

Eng. Química 4.93

Eng. Sanitária 4.05

Farmácia 6.61

Farmácia Análises Clínicas 5.96

Farmácia Tecnologia de Alimentos 5.75

110

TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS

EVADIDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Índice de Aproveitamento

Filosofia 3.99

Filosofia (Noturno) 4.02

Filosofia –Bacharelado 4.38

Filosofia – Licenciatura 4.81

Física 3.07

Física – Bacharelado 3.98

Física – Licenciatura 4.71

Física – Licenciatura (Noturno) 3.89

Geografia (Noturno) 3.74

Geografia – Bacharelado 4.51

Geografia – Licenciatura (Noturno) 4.21

Geografia – Licenciatura 5.58

História 3.41

História Bacharelado 4.58

História Licenciatura 5.35

Letras- Latim 5.10

Letras - Língua Portuguesa 6.78

Letras – Português 6.07

Letras - Alemão Bacharelado (Noturno) 8.94

Letras – Língua Alemã e Literatura Alemã 4.46

111

TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS

EVADIDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Índice de Aproveitamento

Letras – Português e Alemão Bacharelado 3.66

Letras – Português e Espanhol 4.15

Letras – Português e Francês 3.99

Letras – Português e Inglês 4.76

Letras – Português e Italiano 3.28

Letras – Português e Literatura Brasileira 4.53

Língua e Literatura Alemã 4.16

Língua e Literatura Francesa 6.09

Língua e Literatura Inglesa 6.29

Matemática 3.00

Matemática Bacharelado 3.78

Matemática Licenciatura 4.95

Matemática e Computação Científica 3.35

Matemática Licenciatura (Diurno) 4.05

Matemática Licenciatura (Noturno) 3.85

Medicina 5.89

Nutrição 5.36

Odontologia 5.80

112

TABELA XXV - ÍNDICE DE APROVEITAMENTO (DESEMPENHO) DOS

EVADIDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Índice de Aproveitamento

Pedagogia 7.09

Pedagogia Administração Escolar 5.47

Pedagogia Deficiência Auditiva 5.36

Pedagogia Deficiência Mental 5.03

Pedagogia Educação Pré-Escolar 5.80

Pedagogia Magistério 2º Grau 5.10

Pedagogia Orientação Educação 5.09

Pedagogia Supervisão Escolar 5.41

Psicologia 6.31

Química 3.55

Química Bacharelado 4.10

Química Licenciatura 5.12

Secretariado 6.23

Serviço Social 6.23

MÉDIA 4.99

113

TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Administração 241 265 506 8.52

Administração Noturno 114 309 423 9.88

Agronomia 98 526 624 9.48

Arquitetura e Urbanismo 329 281 610 10.64

Biblioteconomia 112 7 119 6.76

Biblioteconomia Noturno 142 29 171 8.90

Biologia Bacharelado 63 50 113 8.54

Biologia Licenciatura 85 40 125 8.88

Ciências Biológicas 28 32 60 6.42

Ciências da Computação 165 428 593 8.04

Ciências Contábeis 168 256 424 8.86

Ciências Contábeis Noturno 108 337 445 9.72

Ciências Econômicas Noturno 62 266 328 11.26

Ciências Econômicas 117 200 317 9.90

Ciências Sociais – Noturno 67 43 110 9.14

Ciências Sociais – Diurno 83 35 118 9.88

Comunicação Social – Jornalismo 189 115 304 8.28

Direito – Noturno 139 483 622 8.96

Direito – Diurno 334 394 728 9.38

114

TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Educação Física 294 269 563 5.92

Educação Física - Tec. Desp. 31 27 58 1.04

Educação Física Masc. e Fem. 31 14 45 6.74

Enfermagem 456 96 552 7.36

Engenharia Civil 115 584 699 10.18

Eng. de Alimentos 49 29 78 10.48

Eng. Produção Civil 28 67 95 10.42

Eng. Produção Elétrica 2 74 76 11.02

Eng. Produção Mecânica 2 70 72 11.38

Eng. Elétrica – Energia 0 8 8 14.24

Eng. Elétrica – Telecom. 1 7 8 15.12

Eng. Elétrica 34 600 634 10.18

Eng. Mecânica 16 696 712 10.36

Eng. Química 45 84 129 9.82

Eng. Sanitária 69 123 192 10.40

Farmácia 2 4 6 12.32

Farmácia Análises Clínicas 379 249 628 7.88

Farmácia Tecnologia de Alimentos 138 53 191 7.74

115

TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Filosofia 0 3 3 4.00

Filosofia (Noturno) 0 2 2 7.00

Filosofia –Bacharelado 25 32 57 10.06

Filosofia – Licenciatura 46 48 94 7.40

Física 3 18 21 5.38

Física – Licenciatura (Noturno) 5 5 10 6.10

Física – Licenciatura 6 18 24 8.40

Física – Bacharelado 1 29 30 8.00

Geografia 1 1 2 1.00

Geografia (Noturno) 9 5 14 6.56

Geografia – Licenciatura 19 22 41 9.80

Geografia – Bacharelado 65 70 135 7.44

Geografia – Licenciatura (Noturno) 62 76 138 6.68

História 38 47 85 4.54

História (Noturno) 0 1 1 3.00

História Bacharelado 48 26 74 8.04

História Licenciatura 62 57 119 7.60

116

TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Letras – Língua Portuguesa 1 0 1 13.00

Letras – Português 1 1 2 16.00

Letras – Língua Alemã e Lit. Alemã 1 5 6 5.82

Letras - Port. e Alemão Bacharelado 18 2 20 8.40

Letras - Port. e Espanhol 36 5 41 7.48

Letras - Port. e Francês 30 10 40 8.22

Letras - Port. e Inglês 131 30 161 8.32

Letras - Port. e Italiano 27 7 34 8.20

Letras - Port. e Lit. Bras. 244 81 325 4.94

Matemática 26 24 50 8.24

Matemática Bacharelado 1 3 4 6.24

Matemática Licenciatura 32 21 53 7.90

Matemática e Comp. Científica 0 3 3 5.66

Matemática Licenciatura (Diurno) 13 16 29 6.36

Matemática Licenciatura (Noturno) 10 6 16 4.24

Medicina 353 730 1083 11.46

Nutrição 11 14 195 8.86

Odontologia 413 535 948 8.22

117

TABELA XXVI - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS FORMANDOS

(Geração Pesquisada - 1970 A 1990)

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Pedagogia Deficiência Auditiva 74 11 85 7.46

Pedagogia Deficiência Mental 89 8 97 7.26

Pedagogia Educação Pré-Escolar 160 11 171 6.82

Pedagogia Magistério 2º Grau 90 18 108 6.56

Pedagogia Orientação Educacional 95 13 108 7.36

Pedagogia Supervisão Escolar 11 21 134 7.02

Pedagogia Administração Escolar 35 6 41 8.00

Psicologia 366 73 439 9.98

Química 18 50 68 3.86

Química Bacharelado 42 38 80 6.96

Química Licenciatura 18 13 31 7.24

Serviço Social 493 11 504 7.58

118

TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Administração 120 261 381 7.06

Administração Noturno 80 380 460 7.80

Agronomia 68 241 309 5.76

Arquitetura e Urbanismo 160 185 345 7.88

Biblioteconomia 53 16 69 4.74

Biblioteconomia Noturno 221 223 444 2.86

Biologia Bacharelado 74 71 145 5.72

Biologia Licenciatura 100 71 171 6.80

Ciências Biológicas 88 112 200 3.24

Ciências da Computação 94 247 341 7.78

Ciências Contábeis 142 295 437 7.10

Ciências Contábeis Noturno 91 330 421 7.02

Ciências Econômicas Noturno 130 549 679 6.76

Ciências Econômicas 180 441 621 6.24

Ciências Sociais - Noturno 125 147 272 5.50

Ciências Sociais - Diurno 154 114 268 5.80

Comunicação Social – Jornalismo 85 99 184 6.04

Direito – Noturno 39 200 239 6.08

Direito – Diurno 65 95 160 8.58

Educação Física 77 116 193 4.96

Educação Física – Tec. Desp. 21 53 74 1.20

Educação Física Masc. e Fem. 41 62 103 2.16

119

TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Enfermagem 234 103 337 3.84

Engenharia Civil 84 445 529 7.24

Eng. de Alimentos 105 122 227 5.10

Eng. Produção Civil 39 188 227 5.80

Eng. Produção Elétrica 12 182 194 7.26

Eng. Produção Mecânica 6 191 197 7.46

Eng. Elétrica 23 473 496 7.52

Eng. Mecânica 7 466 473 7.30

Eng. Química 31 109 140 6.60

Eng. Sanitária 100 309 409 5.28

Farmácia Análises Clínicas 168 153 321 6.46

Farmácia Tecnologia de Alimentos 161 144 305 6.34

Filosofia 82 110 192 1.74

Filosofia (Noturno) 51 127 178 2.08

Filosofia –Bacharelado 69 197 266 5.58

Filosofia – Licenciatura 111 171 282 3.86

Física 50 295 35 2.22

Física – Licenciatura (Noturno) 37 210 247 4.48

Física – Licenciatura 41 184 225 3.80

Física – Bacharelado 6 35 41 3.20

120

TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Geografia 22 35 57 0.50

Geografia (Noturno) 17 26 43 3.04

Geografia – Licenciatura 10 24 34 7.66

Geografia – Bacharelado 111 217 328 4.44

Geografia – Licenciatura (Noturno) 68 171 239 3.28

História 79 188 267 2.32

História (Noturno) 6 17 23 1.64

História Bacharelado 127 127 254 4.92

História Licenciatura 77 90 167 5.88

Letras - Alemão Bacharelado (Noturno) 30 17 47 0.84

Letras – Port. e Inglês Bacharelado 8 7 15 2.00

Letras –Língua Alemã e Lit. Alemã 55 63 118 1.46

Letras – Português e Alemã Bacharelado 84 76 160 3.20

Letras - Português e Espanhol 123 116 239 2.86

Letras – Português e Francês 186 109 295 3.42

Letras – Português e Inglês 372 117 549 4.66

Letras – Português e Italiano 117 135 252 2.84

Letras - Português e Lit. Brasileira 181 128 309 3.70

Matemática 131 344 475 2.82

Matemática Bacharelado 40 86 126 4.14

Matemática Licenciatura 77 94 171 5.24

121

TABELA XXVII - TEMPO MÉDIO DE PERMANÊNCIA DOS EVADIDOS

Curso Formandos Permanência

Média Feminino Masculino Total

Matemática e Comp. Científica 9 40 49 2.82

Matemática Licenciatura (Diurno) 30 38 68 4.44

Matemática Licenciatura (Noturno) 23 34 57 3.94

Medicina 28 71 99 6.80

Nutrição 96 25 121 5.32

Odontologia 27 42 69 7.76

Pedagogia Deficiência Auditiva 74 34 108 3.30

Pedagogia Deficiência Mental 97 20 117 4.06

Pedagogia Educação Pré-Escolar 88 18 106 3.16

Pedagogia Magistério 2º Grau 82 27 109 3.38

Pedagogia Orientação Educacional 81 25 106 3.62

Pedagogia Supervisão Escolar 70 30 100 3.30

Pedagogia Administração Escolar 39 21 60 4.94

Psicologia 198 85 283 7.12

Química 143 265 408 2.26

Química Bacharelado 71 101 172 5.22

Química Licenciatura 84 116 200 4.86

Serviço Social 247 44 291 4.14

122

TABELA XXVIII - RELATÓRIO GERAL – CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UFSC

LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO

3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO

5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA

6 - NÃO RESPONDEU

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS

HUMANOS

1 2 3 4 5 6

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F

%

0

0

2

1

8

5

25

17

118

77

0

0

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das

disciplinas por parte dos professores

F

%

3

2

3

2

9

6

28

18

110

72

0

0

1.1.3 Falta de didática dos professores F

%

2

1

12

8

19

12

32

21

88

58

0

0

1.1.4 Desmotivação dos professores F

%

6

4

8

5

16

10

26

17

96

63

1

1

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação ao curso

F

%

4

3

10

7

8

5

20

13

109

71

2

1

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação aos alunos do

curso

F

%

6

4

9

6

13

8

14

9

111

73

0

0

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F

%

5

3

8

5

14

9

19

13

107

70

0

0

1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

1 2 3 4 5 6

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário

num único turno

F

%

13

9

19

12

15

10

19

12

84

55

3

2

1.2.2 Currículo inadequado às

exigências/interesses do mercado de

trabalho

F

%

10

7

13

9

22

14

25

16

81

53

2

1

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F

%

8

5

11

7

11

7

23

15

99

65

1

1

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F

%

8

5

16

10

14

9

21

14

91

60

3

2

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do

aluno

F

%

5

3

11

7

25

16

19

13

92

60

1

1

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F

%

6

4

5

3

12

8

24

16

105

68

1

1

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F

%

13

8

8

5

21

14

23

15

87

57

1

1

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F

%

11

7

12

8

26

17

22

14

81

53

1

1

123

1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-

ESTRUTURA

1 2 3 4 5 6

1.3.1 Falta de segurança no campus

F

%

2

1

2

1

5

3

10

7

134

88

0

0

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F

%

1

1

3

2

7

4

23

15

119

78

0

0

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos

físicos e didáticos)

F

%

4

3

3

2

17

11

19

12

110

72

0

0

1.3.4 Bibliotecas inadequadas F

%

1

1

7

5

9

6

25

16

111

72

0

0

1.3.5 Laboratórios deficientes F

%

5

3

5

3

15

10

24

16

104

68

0

0

1.3.6 Falta de equipamentos de informática F

%

5

3

9

6

17

11

20

13

102

67

0

0

124

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

1 2 3 4 5 6

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e

as Empresas

F

%

12

8

13

9

19

12

23

15

86

56

0

0

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de

mudanças da sociedade

F

%

11

7

11

7

15

10

22

14

94

62

0

0

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no

curso

F

%

16

10

17

11

19

12

24

16

76

50

1

1

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado

de trabalho

F

%

19

12

22

14

18

12

21

14

73

48

0

0

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a

conclusão do curso

F

%

20

13

16

11

23

15

20

13

74

48

0

0

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios

remunerados durante o curso

F

%

15

10

18

12

20

13

17

11

83

54

0

0

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela

sociedade

F

%

13

9

19

12

17

11

18

12

84

55

2

1

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F

%

29

19

18

12

17

11

13

8

76

50

0

0

2.1.9 Necessidade de trabalhar F

%

51

33

18

12

8

5

9

6

66

43

1

1

125

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA

VOCAÇÃO

1 2 3 4 5 6

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F

%

44

29

5

3

0

0

6

4

97

63

1

1

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F

%

16

10

11

7

6

4

21

14

96

63

3

2

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à

escolha do curso

F

%

22

14

13

9

22

14

10

7

84

55

2

1

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou

indecisão profissional

F

%

48

31

18

12

18

12

14

9

53

35

2

1

3.1.5 Insatisfação com o curso F

%

22

14

22

14

21

14

16

11

69

45

3

2

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso

superior de maior interesse

F

%

23

15

4

2

1

1

3

2

119

78

3

2

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para

prestar vestibular para outro curso

F

%

17

11

3

2

3

2

4

3

123

80

3

2

3.1.8 Por já possuir outro curso superior F

%

7

4

4

3

1

1

4

3

135

88

2

1

3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS

PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL

1 2 3 4 5 6

3.2.1 Problemas de saúde F

%

9

6

3

2

2

1

1

1

137

89

1

1

3.2.2 Falta de motivação para estudar F

%

11

7

14

9

24

16

11

7

92

60

1

1

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do

curso

F

%

8

5

9

6

19

12

14

9

102

67

1

1

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema

universitário

F

%

5

3

4

3

9

6

20

13

113

74

2

1

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F

%

5

3

11

7

8

5

12

8

115

75

2

2

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas

desde o segundo grau

F

%

7

5

8

5

8

5

13

8

116

76

1

1

3.2.7 Problemas familiares F

%

13

8

9

6

9

6

9

6

112

73

1

1

3.2.8 Mudança de residência/domicílio F

%

20

13

6

4

7

4

3

2

116

76

1

1

3.2.9 Por não haver comparecido na época da

matrícula

F

%

5

4

2

1

4

3

2

1

138

90

2

1

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso

não faria diferença para sua vida

F

%

12

8

5

3

14

9

9

6

112

73

1

1

3.2.11 Falta de apoio da organização onde

trabalha

F

%

11

7

4

3

6

4

5

3

126

82

1

1

126

TABELA XXIX - ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE:

LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO

3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO

5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA

6 - NÃO RESPONDEU

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS

HUMANOS

1 2 3 4 5 6

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F

%

0

0

1

3

2

5

5

14

29

78

0

0

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das

disciplinas por parte dos professores

F

%

0

0

0

0

1

3

8

21

28

76

0

0

1.1.3 Falta de didática dos professores F

%

0

0

2

5

7

19

10

27

18

49

0

0

1.1.4 Desmotivação dos professores F

%

2

5

1

3

2

5

8

22

23

62

1

3

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação ao curso

F

%

0

0

2

5

2

5

4

11

28

76

1

3

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação aos alunos do

curso

F

%

1

3

0

0

5

13

3

8

28

76

0

0

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F

%

1

3

2

5

5

14

3

8

26

70

0

0

1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

1 2 3 4 5 6

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário

num único turno

F

%

7

19

6

16

5

14

7

19

12

32

0

0

1.2.2 Currículo inadequado às

exigências/interesses do mercado de

trabalho

F

%

1

3

3

8

5

13

7

19

21

57

0

0

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F

%

4

11

2

5

5

14

6

16

20

54

0

0

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F

%

4

11

2

5

5

13

7

19

18

49

1

3

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do

aluno

F

%

2

5

2

5

5

14

5

14

23

62

0

0

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F

%

0

0

2

5

1

3

7

19

27

73

0

0

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F

%

2

5

1

3

2

5

8

22

24

65

0

0

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F

%

2

5

3

8

3

8

8

22

21

57

0

0

127

1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-

ESTRUTURA

1 2 3 4 5 6

1.3.1 Falta de segurança no campus

F

%

0

0

0

0

0

0

3

8

34

92

0

0

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F

%

1

3

0

0

0

0

4

11

32

86

0

0

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos

físicos e didáticos)

F

%

1

3

1

3

4

11

4

11

27

72

0

0

1.3.4 Bibliotecas inadequadas F

%

0

0

2

5

3

8

8

22

24

65

0

0

1.3.5 Laboratórios deficientes F

%

1

3

3

8

2

5

9

24

22

60

0

0

1.3.6 Falta de equipamentos de informática F

%

0

0

3

8

2

6

6

16

26

70

0

0

128

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

1 2 3 4 5 6

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e

as Empresas

F

%

2

5

2

5

5

14

7

19

21

57

0

0

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de

mudanças da sociedade

F

%

1

3

3

8

2

5

5

14

26

70

0

0

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no

curso

F

%

3

8

4

11

6

16

6

16

18

49

0

0

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado

de trabalho

F

%

4

11

5

13

4

11

8

22

16

43

0

0

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a

conclusão do curso

F

%

3

8

5

14

4

10

5

14

20

54

0

0

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios

remunerados durante o curso

F

%

4

11

4

11

8

21

4

11

17

46

0

0

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela

sociedade

F

%

4

11

2

5

7

19

5

14

19

51

0

0

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F

%

6

16

6

16

3

8

4

11

18

49

0

0

2.1.9 Necessidade de trabalhar F

%

8

22

8

22

1

3

2

5

18

48

0

0

129

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA

VOCAÇÃO

1 2 3 4 5 6

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F

%

10

27

2

5

0

0

1

3

24

65

0

0

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F

%

3

8

5

13

1

3

4

11

23

62

1

3

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à

escolha do curso

F

%

3

8

7

19

3

8

4

11

19

51

1

3

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou

indecisão profissional

F

%

11

30

7

19

2

5

5

13

11

30

1

3

3.1.5 Insatisfação com o curso F

%

2

5

7

19

5

14

7

19

14

38

2

5

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso

superior de maior interesse

F

%

3

8

0

0

0

0

0

0

33

89

1

3

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para

prestar vestibular para outro curso

F

%

4

11

1

3

1

3

2

5

28

75

1

3

3.1.8 Por já possuir outro curso superior F

%

1

3

1

3

1

3

0

0

33

88

1

3

3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS

PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL

1 2 3 4 5 6

3.2.1 Problemas de saúde F

%

2

5

0

0

0

0

0

0

35

95

0

0

3.2.2 Falta de motivação para estudar F

%

2

5

5

14

3

8

3

8

24

65

0

0

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do

curso

F

%

0

0

2

6

6

16

3

8

26

70

0

0

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema

universitário

F

%

0

0

3

8

2

5

4

11

28

76

0

0

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F

%

1

3

6

16

2

5

1

3

27

73

0

0

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas

desde o segundo grau

F

%

1

3

3

8

3

8

3

8

27

73

0

0

3.2.7 Problemas familiares F

%

4

11

5

13

1

3

2

5

25

68

0

0

3.2.8 Mudança de residência/domicílio F

%

3

8

3

8

3

8

0

0

28

76

0

0

3.2.9 Por não haver comparecido na época da

matrícula

F

%

1

3

1

3

0

0

0

0

35

94

0

0

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso

não faria diferença para sua vida

F

%

2

5

0

0

1

3

2

5

32

87

0

0

3.2.11 Falta de apoio da organização onde

trabalha

F

%

1

3

1

3

1

3

1

3

33

88

0

0

130

TABELA XXX - ÁREA DE CIÊNCIAS FÍSICAS E TECNOLÓGICAS

LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO

3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO

5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA

6 - NÃO RESPONDEU

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS

HUMANOS

1 2 3 4 5 6

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F

%

0

0

0

0

3

7

6

14

33

79

0

0

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das

disciplinas por parte dos professores

F

%

0

0

2

5

3

7

8

19

29

69

0

0

1.1.3 Falta de didática dos professores F

%

0

0

4

10

4

10

10

23

24

57

0

0

1.1.4 Desmotivação dos professores F

%

1

2

1

2

5

12

9

22

26

62

0

0

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação ao curso

F

%

1

2

4

10

0

0

6

14

31

74

0

0

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação aos alunos do

curso

F

%

2

5

2

5

3

7

4

9

31

74

0

0

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F

%

0

0

1

2

5

12

5

12

31

74

0

0

1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

1 2 3 4 5 6

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário

num único turno

F

%

2

4

4

10

4

10

4

10

27

64

1

2

1.2.2 Currículo inadequado às

exigências/interesses do mercado de

trabalho

F

%

2

5

3

7

4

10

6

14

25

59

2

5

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F

%

0

0

4

10

2

4

4

10

31

74

1

2

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F

%

0

0

5

12

4

10

5

12

27

64

1

2

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do

aluno

F

%

1

2

1

2

6

15

5

12

28

67

1

2

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F

%

2

5

0

0

5

12

4

10

30

71

1

2

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F

%

3

7

1

2

8

19

4

10

25

60

1

2

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F

%

3

7

2

5

8

19

9

22

19

45

1

2

131

1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-

ESTRUTURA

1 2 3 4 5 6

1.3.1 Falta de segurança no campus F

%

0

0

1

2

1

2

4

10

36

86

0

0

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F

%

0

0

1

2

1

2

8

19

32

77

0

0

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos

físicos e didáticos)

F

%

0

0

2

4

4

10

4

10

32

76

0

0

1.3.4 Bibliotecas inadequadas F

%

0

0

2

5

1

2

5

12

34

81

0

0

1.3.5 Laboratórios deficientes F

%

1

2

2

5

7

17

3

7

29

69

0

0

1.3.6 Falta de equipamentos de informática F

%

1

2

1

2

7

17

4

10

29

69

0

0

132

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

1 2 3 4 5 6

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e

as Empresas

F

%

1

2

4

10

2

5

6

14

29

69

0

0

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de

mudanças da sociedade

F

%

3

7

1

2

5

12

5

12

28

67

0

0

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no

curso

F

%

2

5

4

9

5

12

8

19

23

55

0

0

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado

de trabalho

F

%

3

7

3

7

5

12

5

12

26

62

0

0

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a

conclusão do curso

F

%

4

9

2

5

8

19

5

12

23

55

0

0

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios

remunerados durante o curso

F

%

2

5

3

7

6

14

3

7

28

67

0

0

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela

sociedade

F

%

3

7

3

7

0

0

6

14

30

72

0

0

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F

%

9

21

5

12

5

12

2

5

21

50

0

0

2.1.9 Necessidade de trabalhar F

%

16

38

3

8

1

2

1

2

21

50

0

0

133

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA

VOCAÇÃO

1 2 3 4 5 6

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F

%

19

45

1

2

0

0

2

5

20

48

0

0

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F

%

6

14

3

7

2

5

6

14

25

60

0

0

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à

escolha do curso

F

%

9

21

1

2

7

17

4

10

21

50

0

0

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou

indecisão profissional

F

%

17

40

2

5

8

19

3

7

12

29

0

0

3.1.5 Insatisfação com o curso F

%

4

10

4

10

7

16

3

7

24

57

0

0

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso

superior de maior interesse

F

%

6

15

1

2

1

2

2

5

32

76

0

0

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para

prestar vestibular para outro curso

F

%

8

19

2

5

1

2

1

2

30

72

0

0

3.1.8 Por já possuir outro curso superior F

%

2

5

0

0

0

0

1

2

39

93

0

0

3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS

PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL

1 2 3 4 5 6

3.2.1 Problemas de saúde F

%

2

5

0

0

0

0

0

0

40

95

0

0

3.2.2 Falta de motivação para estudar F

%

2

5

3

7

8

19

3

7

26

62

0

0

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do

curso

F

%

3

7

1

2

4

10

4

10

30

71

0

0

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema

universitário

F

%

0

0

0

0

2

5

7

17

32

76

1

2

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F

%

0

0

3

7

4

10

2

5

32

76

1

2

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas

desde o segundo grau

F

%

2

5

2

5

1

3

4

9

33

78

0

0

3.2.7 Problemas familiares F

%

5

12

0

0

4

10

3

7

30

71

0

0

3.2.8 Mudança de residência/domicílio F

%

7

17

1

2

2

5

0

0

32

76

0

0

3.2.9 Por não haver comparecido na época da

matrícula

F

%

2

5

1

2

0

0

1

2

37

89

1

2

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso

não faria diferença para sua vida

F

%

3

7

0

0

7

17

2

5

30

71

0

0

3.2.11 Falta de apoio da organização onde

trabalha

F

%

2

5

1

2

1

2

1

2

37

89

0

0

134

TABELA XXXI - ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS E ARTES

LEGENDA 1 - CONTRIBUIU TOTALMENTE (DE FORMA DECISIVA) PARA A EVASÃO.

2 - CONTRIBUIU MUITO PARA A EVASÃO

3 - CONTRIBUIU REGULARMENTE PARA A EVASÃO 4 - CONTRIBUIU POUCO PARA A EVASÃO

5 - NÃO CONTRIBUIU PARA A EVASÃO OU NÃO SE APLICA

6 - NÃO RESPONDEU

1. FATORES ACADÊMICO-INSTITUCIONAIS

1.1 CAUSAS REFERENTES A RECURSOS

HUMANOS

1 2 3 4 5 6

1.1.1 Faltas e impontualidades dos professores F

%

0

0

1

1

3

4

14

19

56

76

0

0

1.1.2 Desatualização sobre o conteúdo das

disciplinas por parte dos professores

F

%

3

4

1

1

5

7

12

16

53

72

0

0

1.1.3 Falta de didática dos professores F

%

2

3

6

8

8

11

12

16

46

62

0

0

1.1.4 Desmotivação dos professores F

%

3

4

6

8

9

12

9

12

47

64

0

0

1.1.5 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação ao curso

F

%

3

4

4

5

6

8

10

14

50

68

1

1

1.1.6 Atitude negativa expressa pelos

professores em relação aos alunos do

curso

F

%

3

4

7

10

5

6

7

10

52

70

0

0

1.1.7 Falta de apoio da Administração do Curso F

%

4

5

5

7

4

5

11

15

50

68

0

0

1.2 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

1 2 3 4 5 6

1.2.1 Falta de concentração da grade de horário

num único turno

F

%

4

5

9

12

6

8

8

11

45

61

2

3

1.2.2 Currículo inadequado às

exigências/interesses do mercado de

trabalho

F

%

7

10

7

10

13

17

12

16

35

47

0

0

1.2.3 Currículo com carga horária em excesso F

%

4

5

5

7

4

5

13

18

48

65

0

0

1.2.4 Cadeia rígida de pré-requisitos F

%

4

6

9

12

5

7

9

12

46

62

1

1

1.2.5 Critérios inadequados de avaliação do

aluno

F

%

2

3

8

11

14

19

9

12

41

55

0

0

1.2.6 O curso não oferece boa formação teórica F

%

4

5

3

4

6

8

13

18

48

65

0

0

1.2.7 O curso não oferece boa formação prática F

%

8

11

6

8

11

15

11

15

38

51

0

0

1.2.8 Falta de articulação entre teoria e prática F

%

6

8

7

10

15

20

5

7

41

55

0

0

135

1.3 CAUSAS REFERENTES À INFRA-

ESTRUTURA

1 2 3 4 5 6

1.3.1 Falta de segurança no campus

F

%

2

3

1

1

4

5

3

4

64

87

0

0

1.3.2 Salas de aula com excesso de alunos F

%

0

0

2

3

6

8

11

15

55

74

0

0

1.3.3 Salas de aula inadequadas (aspectos

físicos e didáticos)

F

%

3

4

0

0

9

12

11

15

51

69

0

0

1.3.4 Bibliotecas inadequadas F

%

1

1

3

4

5

7

12

16

53

72

0

0

1.3.5 Laboratórios deficientes F

%

3

4

0

0

6

8

12

16

53

72

0

0

1.3.6 Falta de equipamentos de informática F

%

4

5

5

7

8

11

10

13

47

64

0

0

136

2. FATORES SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

2.1 CAUSAS REFERENTES A ASPECTOS

SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICOS

1 2 3 4 5 6

2.1.1 Falta de integração entre a Universidade e

as Empresas

F

%

9

12

7

9

12

16

10

14

36

49

0

0

2.1.2 O curso não acompanha o ritmo de

mudanças da sociedade

F

%

7

9

7

9

8

11

12

17

40

54

0

0

2.1.3 Baixos salários pagos aos graduados no

curso

F

%

11

15

9

12

8

11

10

14

35

47

1

1

2.1.4 Pouca valorização do diploma no mercado

de trabalho

F

%

12

16

14

19

9

12

8

11

31

42

0

0

2.1.5 Falta de perspectiva de trabalho após a

conclusão do curso

F

%

13

18

9

12

11

15

10

13

31

42

0

0

2.1.6 Dificuldade em realizar estágios

remunerados durante o curso

F

%

9

12

11

15

6

8

10

14

38

51

0

0

2.1.7 Falta de reconhecimento da profissão pela

sociedade

F

%

6

8

14

19

10

14

7

9

35

47

2

3

2.1.8 Dificuldades econômico-financeiras F

%

14

19

7

9

9

12

7

10

37

50

0

0

2.1.9 Necessidade de trabalhar F

%

27

37

7

9

6

8

6

8

27

37

1

1

137

3. FATORES DE ORDEM PESSOAL

3.1 CAUSAS REFERENTES À SUA

VOCAÇÃO

1 2 3 4 5 6

3.1.1 Por ter sido aprovado em outro vestibular F

%

15

20

2

3

0

0

3

4

53

72

1

1

3.1.2 Falta de aptidão para a profissão F

%

7

9

3

4

3

4

11

15

48

65

2

3

3.1.3 Erro na tomada de decisão quanto à

escolha do curso

F

%

10

14

5

7

12

16

2

3

44

59

1

1

3.1.4 Mudança de interesse, opção de vida e/ou

indecisão profissional

F

%

20

27

9

12

8

11

6

8

30

41

1

1

3.1.5 Insatisfação com o curso F

%

16

22

11

15

9

12

6

8

31

42

1

1

3.1.6 Estar cursando paralelamente outro curso

superior de maior interesse

F

%

14

19

3

4

0

0

1

1

54

73

2

3

3.1.7 Matrícula em curso pré-vestibular para

prestar vestibular para outro curso

F

%

5

7

0

0

1

1

1

1

658

8

2

3

3.1.8 Por já possuir outro curso superior F

%

4

6

3

4

0

0

3

4

63

85

1

1

3.2 CAUSAS REFERENTES A OUTROS

PROBLEMAS DE ORDEM PESSOAL

1 2 3 4 5 6

3.2.1 Problemas de saúde F

%

5

7

3

4

2

3

1

1

62

84

1

1

3.2.2 Falta de motivação para estudar F

%

7

9

6

8

13

18

5

7

42

57

1

1

3.2.3 Desconhecimento prévio a respeito do

curso

F

%

5

7

6

8

9

12

7

10

46

62

1

1

3.2.4 Problemas de adaptação ao sistema

universitário

F

%

5

7

1

1

5

7

9

12

53

72

1

1

3.2.5 Excesso de reprovação em disciplinas F

%

4

5

2

3

2

3

9

12

56

76

1

1

3.2.6 Deficiências educacionais acumuladas

desde o segundo grau

F

%

4

6

3

4

4

6

6

8

56

75

1

1

3.2.7 Problemas familiares F

%

4

5

4

5

4

5

4

5

57

79

1

1

3.2.8 Mudança de residência/domicílio F

%

10

13

2

3

2

3

3

4

56

76

1

1

3.2.9 Por não haver comparecido na época da

matrícula

F

%

2

3

0

0

4

6

1

1

66

89

1

1

3.2.10 Percepção de que a conclusão do curso

não faria diferença para sua vida

F

%

7

9

5

7

6

8

5

7

50

68

1

1

3.2.11 Falta de apoio da organização onde

trabalha

F

%

8

11

2

3

4

5

3

4

56

76

1

1