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catálogo de experiências culturais

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Page 1: catálogo de experiências culturais ≈ · 2020-06-29 · Poças de água, microrganismos, pedras… e uma deliciosa merenda do mar numa das casas da arriba. AURORA, Aljezur / Monte

≈ catálogo de experiências culturais ≈

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PASSEIOS ENTRE A SERRAE O OCEANO PARA VIAJANTES COM

A CURIOSIDADE À FLOR DA PELE.

TOURO AZUL é um programa de Experiências Humanas entre Cultura Local e Arte. Percursos pelas paisagens, localidades e ambientes privados, com durações entre duas e sete horas, especialmente desenhados para oferecer ao turista que visita o território entre Santiago do Cacém e Sagres, a opor-tunidade de tocar numa terra cheia de serra e de água, pela mão de quem nela vive e a vai esculpindo. Uma iniciativa desenvolvida em colaboração com habitantes locais, artesãos, associações, agentes e artistas.

TOURO AZUL - Saga infantil muito antiga que passava de boca em boca entre pais e avós, que sem saberem ler, a aprendiam de cor, para encantar as crianças da serra e do litoral.

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KASSIM, Santiago do Cacém. Um passeio pelo fio de duas Histórias: a vida de uma aldeia rural marcada pela revolução republicana e uma cidade aristocrata construída por árabes, nobres e o povo.

ABELA, Santiago do Cacém. Um passeio pela inconfundível lagoa piscatória de Santo André e por uma aldeia rural perdida no tempo das planícies do Alentejo.

ARDENTIA, Sines. Descoberta de uma aldeia piscatória e da cortiça que se transformou numa das maio-res cidades industriais e marítimas de Portugal. Histórias de pescadores, políticos e corticeiros de Sines.

DAR PASSADO, São Luís. Visita a uma aldeia do interior, cuja identidade rural inspira um grande grupo de artistas que para aqui trouxe o seu criar artístico. Viver rural e arte rural entrelaçam-se.

TER VAGAR, São Luís. Desvenda-se, com vagar, como a arte contemporânea nasce e se instala num complexo agrícola, num cemitério antigo, numa loja de uma aldeia do interior. Espectáculos curtos e exposições em meio rural para viver em família.

COBRILHA DE FERRO, Amoreiras Gare / São Martinho das Amoreiras. Uma viagem que começa de com-boio, visita duas aldeias e as suas pessoas, entre os sobreiros, viaja pelos tempos mais remotos de uma necrópole e acaba com música no adro da igreja.

TERRA CRUA, de Odemira até Odeceixe. Uma incursão ao mundo da arquitetura ancestral da taipa que agora se actualiza e reinventa pelas mãos de arquitetos e de construtores tradicionais locais.

ARRÁTEL, Santa Clara-a-Velha. Subida à serra que guarda a vida dos lavradores nos seus “montes” e descida às hortas agora submersas na bela barragem de Santa Clara.

APRESTOS, Brejão e Azenha do Mar. Um porto de pesca esculpido com as mãos de homens e a força animal, uma caldeirada de peixe fresco para o almoço e um momento único perto daqueles que fizeram uma aldeia com as suas mãos de água.

AJUDADA, João Roupeiro. Na grande horta de um agricultor biológico, revela-se a importância da inter--ajuda como um método precioso de realizar o que é preciso. Depois de ajudar e ao som de músicas de trabalho, almoça-se o que a terra dá.

IR À MARÉ, Praia de Monte Clérigo. Passeio de pé descalço pela Praia de Monte Clérigo com um casal que lá cresceu. Poças de água, microrganismos, pedras… e uma deliciosa merenda do mar numa das casas da arriba.

AURORA, Aljezur / Monte Branco. Percurso para ser feito em família para apreciar, colher e aprender so-bre a flora, a fauna e hortas locais. Para completar esta expedição campestre, haverá uma merenda do campo e postais com impressões de plantas.

LAND ESCAPE, Carrapateira. Caminhada por paisagens deslumbrantes de mar e de dunas na companhia de dois músicos que aqui vivem e celebram a natureza. Num antigo porto de pesca, esculpido na falésia, provam-se alimentos do mar e da terra.

FAINA, Raposeira. Seguimos os passos de um homem sábio e apaixonado pela natureza e por aqueles que nela vivem há muito tempo. Neste passeio a pé pelo campo e junto ao mar, revelam-se as maravilhas deste fantástico território antiquíssimo.

ZAIA, Vila do Bispo. Uma guardadora de animais leva-nos do seu monte até ao mar, acompanhada pelos seus cavalos, os seus cães e os seus javalis dóceis. Ao entardecer, já de volta da sua casa, e à volta de petiscos locais, aprendemos a dançar o “tango algarvio”.

MEIA ÁGUA, Sagres. Experiência única com um mestre de pesca, um passeio em silêncio perto ponta mais a sudoeste da Europa Continental e uma visita ao farol que, pela noite, ilumina este “fim do mundo” português.

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KASSIM

Santiago do Cacém

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KASSIM*Passeio que dá a conhecer os uni-versos contrastantes de uma aldeia com uma forte tradição rural, pa-recendo parada no tempo e a ci-dade real, de Santiago do Cacém, repleta de História e cujo nome tem origem no governador mouro Kassim e na Ordem de Santiago.

O passeio começa com uma visita à aldeia de Abela para conhecer o Museu do Trabalho Rural e as fainas ancestrais do campo. Almoça-se no restaurante do Sr. Eurico onde, antigamente, até os registos de nascimento se faziam. O passeio con-tinua pela aldeia fora, com passagem por uma antiga retrosaria que pertencia a sete irmãos solteiros, culminando na igreja da aldeia, um edifício curiosamente grande face ao local onde se situa. O grupo des-pede-se e segue em direcção à cidade histórica de Santiago do Cacém. Um his-toriador guiará o grupo, contando factos e curiosidades desta cidade carregada de um passado cortês que, ainda hoje, se faz notar na sua arquitectura. Este passeio termina com um momento musical em acordeão, um instrumento popular tocado de forma erudita na Sociedade Harmonia, um espaço cultural fundado em 1847.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

AgradecimentosCâmara Municipal de Santiago do Cacém,Juntas de Freguesia da Abela e de Vila Nova de Santo André

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADESegunda-feira a sábado, 13:30h – 18:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAAlmoço tradicional local com opção vege-tariana

IDADE MÍNIMA12 anos

LOCALIZAÇÃOSantiago do Cacém

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado.(caminhada de 45min)

PREÇO POR PESSOAA partir de 110€

* Cacém tem origem no termo «Kassim», que significa «o repartidor». Kassim foi um governa-dor mouro que antes de morrer quis dividir as suas terras pelos dois filhos e pela sua filha, que declarou que pretendia apenas um pedaço de terra que pudesse circunscrever com a pele de um boi...

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ABELA

Santiago do Cacém

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ABELA*Duas realidades distintas de San-tiago do Cacém chocam e entre-laçam-se neste passeio: a pesca lagunar praticada nos anos 60 do século passado convive a poucos quilómetros com uma aldeia de uma forte tradição rural, parecen-do parada no tempo.

O passeio inicia-se na inconfundível Lagoa de Santo André com uma caminhada pela costa, entre a lagoa e o mar, na compa-nhia de um pescador que aqui trabalhou mais de 40 anos. Explica, entre outros, o fenómeno da “onda parada” que permi-tia renovar as águas e proporcionar aos pescadores uma enorme diversidade de peixe. Após a caminhada segue-se a visita à aldeia da Abela. Neste trajecto, passa-se por Santo André, uma cidade que surgiu nos anos 70 para acompanhar os grandes planos de industrialização de Sines e des-venda-se um pouco da sua história. Em Abela, a prioridade é almoçar, e per-cebe-se melhor depois de provar pratos de comida tradicional, simples, saboro-sos, ricos, e bem servidos. O restaurante do Sr. Eurico é um ícone em Abela, onde antigamente até os registos de nascimen-to se faziam: há muito para ouvir. Outros ícones da aldeia, com passagem obriga-tória: o Museu do Trabalho Rural onde se pode conhecer as fainas ancestrais do campo; a retrosaria que pertencia a sete irmãos solteiros, e ainda a igreja da aldeia, um edifício curiosamente grande face ao local onde se situa. “Valsas mandadas”, características dos bailes locais, tocadas no acordeão acompanham os viajantes na sua descoberta de Abela…

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

AgradecimentosCâmara Municipal de Santiago do Cacém,Juntas de Freguesia da Abela e de Vila Nova de Santo André

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADE Segunda-feira a sábado: 11:00h – 16:00h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAAlmoço tradicional local com opção vege-tariana

IDADE MÍNIMA12 anos

LOCALIZAÇÃOAbela, concelho de Santiago do Cacém

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (caminhada de 1h na praia)

PREÇO POR PESSOAA partir de 90€

* A lenda conta que se encontrou uma figura a navegar misteriosamente na Ribeira de Coro-na. Aquela figura parecia uma santa e era de uma grande beleza: os aldeões chamaram-na assim a santa, a Bela. Na sua homenagem, foi construída uma ermida. É em volta da ermida que no séc. XIV se começou a erguer a aldeia. A aldeia de ABELA.

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ARDENTIA

Sines

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ARDENTIA*A pesca e a cortiça, o mar e a terra, em parceria, ofereceram a este território destinos previstos e im-previstos. Um passeio que mostra a evolução de Sines ao longo do tempo, desde que era uma aldeia piscatória, até à cidade que é hoje, assim como as suas diferentes dimensões.

O passeio começa com uma visita a uma antiga fábrica de cortiça, ainda em funcionamento, onde todos os processos de trabalhar este material são explica-dos. Segue-se caminho para conhecer a história do enorme Edifício Luz que salta imediatamente à vista: um grande hotel que pretendia ser utilizado para promover o turismo em Sines na altura do Estado Novo.

Ao lado do porto industrial, a Associação Caboverdiana de Sines guia uma visita ao bairro edificado nos anos 70 com o propósito de alojar a vaga de trabalhado-res cabo-verdianos que se mudaram para Portugal neste período. O almoço é na adega mais antiga de Sines que, com 140 anos, se mantém praticamente igual, para comer os cozinhados da D. Edite. A história desta que hoje é uma enorme cidade marítima industrial, desvenda-se atra-vés de um passeio pelas suas ruas e uma conversa com quem dirigiu este municí-pio nos tempos quentes que sucederam a ditadura. No fim do passeio, o Arquivo Municipal que se situa no Centro de Artes de Sines, um exemplo de arquitectura contemporânea dos arquitectos Mateus, é o sítio escolhido para conversar com os jovens arquivistas que guardam entusias-ticamente a memória documental deste território.

Mesmo por baixo e para terminar, ofere-ce-se para o regalo dos olhos uma galeria de arte contemporânea.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

AgradecimentosDiogo Vilhena, Professora Celina Arroz, Fábrica de Cortiça de Sines, Associação Cabo Verdiana de Sines, Arquivo Municipal de Sines

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias: 10:00h – 16:00h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAAlmoço tradicional em tasca antiga com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA16 anos

LOCALIZAÇÃOSines

NÍVEL DE DIFICULDADEFácil

PREÇO POR PESSOAA partir de 95€

* Ardentia é o brilho prateado que se avista no oceano quando um cardume nada perto da superfície da água. Esta era uma das formas que os pescadores utilizavam para saber onde havia peixe.

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TER VAGAR

São Luís

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TER VAGAR*Um convite para conhecer a aldeia de São Luís, no sopé da serra de São Domingos, para descobrir uma nova perspectiva, outra forma de olhar esta aldeia. Vamos ter vagar. Tempo para parar numa tarde que se prolonga até depois do pôr do sol entre artistas que aqui chega-ram e pessoas que aqui sempre viveram.

* Ter vagar é uma expressão local que nos in-dica a qualidade do tempo que tomamos para fazer, para realizar algo.

A experiência começa no Ateneu do Ca-torze onde se irá ao encontro do coração da aldeia.

Entra-se numa igreja onde os animais che-gam e se deixam benzer numa partitura sonora de Rémi Gallet.

Haverá também um espectáculo de teatro poético no velho cemitério da aldeia, com o Teatro Só.

Segue-se uma visita a uma antiga quin-ta rural, agora um centro de pesquisa dedicado à arte e ciência. É a Cultivamos Cultura, onde se encontra arte contempo-rânea e biologia dentro de um magnífico espaço que foi um celeiro e um lagar. Na Casa do Povo, assiste-se aos ensaios de cante alentejano ou de música tradicional com violas campaniças. À volta de um bom jantar no Ateneu do Catorze, haverá música ao vivo. Neste espaço reúnem-se vários artistas que transformaram um antigo edifício da aldeia em estúdios de experimentação e criação nas áreas do design, música, teatro, escultura, instalação e escrita. Uma oportunidade para juntar a ruralidade do lugar à sua vida e dinâmica artística actual.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Co-autoria e organização localAteneu do Catorze Colaboração artísticaRémi Gallet, Marco Vieira, Grupo Coral de São Luís

AgradecimentosChico da Ribeira, Padre Manuel Pato, Casa do Povo de São Luís, Cultivamos Cultura, Junta de Freguesia de São Luís

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADE Inverno: 16:00h – 19:30hVerão: 17:00h - 20:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 40 pessoas

IDIOMASPT, EN, DE

À MESAJantar tradicional com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA8 anos

LOCALIZAÇÃOSão Luís, Odemira

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado.(caminhada de 1h)

PREÇO POR PESSOAA partir de 107€

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DAR PASSADO

São Luís

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DAR PASSADO*Passeio que dá a conhecer uma povoação deste Alentejo fértil, onde ainda se sente a maresia e se vê a serra. Entre a ruralidade e as tradições nasceu, nestes últimos anos, uma outra forma de viver a aldeia. Artistas vindos das grandes urbes onde tudo acontece souberam integrar-se e contribuir para uma nova atmosfera que se respira.

Este passeio oferece uma passagem longa e tranquila por uma aldeia alentejana. O passeio começa no seu epicentro, numa antiga loja agora convertida em atelier, para logo de seguida se sair da aldeia e a contornar à distância pelo caminho rural, onde se poderá falar da atividade minei-ra muito antiga e observar as hortas, os sobreiros, os riachos e a terra com a qual se pintavam as cozinhas. Entra-se nova-mente pelos lavadouros que vão dar à igreja de São Luís, à antiga pensão, depois ao ferrador, ao mercado em taipa e à loja que é um mundo inteiro, o mundo do Sr. Domingos. O grupo passará também pela Casa do Povo com os ensaios de cante alentejano ou as aulas de viola campaniça, para, finalmente, ir conhecer o Ateneu do Catorze e aí ficar por um tempo. Neste es-paço, que era antigamente uma loja, reú-nem-se vários artistas que transformaram um antigo edifício residencial e comercial em estúdios de experimentação e criação.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Co-autoria e organização localAteneu do Catorze Colaboração artísticaRémi Gallet, Marco Vieira, Grupo Coral de São Luís

AgradecimentosChico da Ribeira, Padre Manuel Pato, Casa do Povo de São Luís, Cultivamos Cultura, Junta de Freguesia de São Luís

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias: 14:30h – 19:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 20 pessoas

IDIOMASPT, EN, DE

À MESAJantar tradicional com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA6 anos

LOCALIZAÇÃOSão Luís, Odemira

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado

PREÇO POR PESSOAA partir de 88€

* Dar passado é uma expressão usada nesta região que significa “ter passagem”.

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COBRILHA DE FERRO

São Martinho das AmoreirasAmoreiras Gare

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COBRILHA*DE FERRO**Uma viagem no tempo a duas al-deias: Amoreiras Gare e São Mar-tinho das Amoreiras. Estão unidas pelo nome “amoreiras”, termo antigo árabe que significava água ou ribeira. Uma oportunidade para descobrir a história destas loca-lidades e os labores das pessoas daqui. Para-se numa necrópole, um exemplo funerário da Idade do Ferro muito perto de São Martinho, aldeia conhecida como a antiga Sintra do Alentejo. O almoço será servido no coração da aldeia num sítio único, num restaurante com caráter único.

Logo de manhã, o passeio começa de comboio, partindo do lugar Está Bem para chegar à estação de caminho de ferro de Amoreiras Gare. Aí, as mulheres da aldeia recebem o grupo com as suas canções da terra e levam-no a conhecer a tradi-ção rural desta região: a cortiça e os sinais de fábrica, o azeite, o vinho e os doces que ainda algumas delas confeccionam e oferecem. Segue-se um passeio pelo casario mais antigo que reunia a casa, o lagar, a moagem, a carpintaria, o estábulo e a loja que tudo vendia. Na adega ao lado prova-se o vinho ali produzido.

Segue-se de autocarro em direcção a São Martinho das Amoreiras para se conhecer a Necrópole do Pardieiro.

Depois do almoço haverá um passeio pela aldeia, com a sua igreja ao centro, que será visitada pela mão da D. Laura, a sua guardiã. Ela contará a história dos tempos áureos desta aldeia que veio a deserti-ficar-se ao longo dos tempos devido à industrialização e às novas visões sobre o desenvolvimento económico que surgi-ram nos anos 50 e 60 em pleno fascismo português. Ela fala também da padaria, que ainda hoje, faz “o melhor pão caseiro do mundo”. A viola campaniça far-se-á ouvir.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

AgradecimentosNuno Duarte, José Manuel Duarte, Antero Matos, António Martins Quaresma

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADE09:00h – 15:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 16 pessoas

IDIOMASPT, EN

À MESAMerenda e almoço rural com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA7 anos

LOCALIZAÇÃOAmoreiras Gare e S. Martinho das Amoreiras

NÍVEL DE DIFICULDADEFácil

PREÇO POR PESSOAA partir de 93€

* Cobrilha: É um insecto que faz a sua postura na cortiça; as larvas constroem galerias entre a cortiça e a madeira dos sobreiros, provocando exsudações de resina e debilitando a árvore.

** Alusão aos antigos caminhos de ferro e à Idade do Ferro, ambos elementos que marcam este passeio.

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TERRA CRUA

ODEMIRA / ODECEIXE

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TERRA CRUAUm passeio sobre a taipa – um método ancestral de construção a partir da terra com barro. São casas que se adaptam ao clima e, assim como nascem da terra, tam-bém voltam à terra no fim da sua vida, não deixando rastos. Tudo o que compôs estas casas é absorvi-do por completo pela terra, dissol-vendo-se na paisagem. Vamos passar por 5 exemplos muito diversos de construção em taipa: casas de habitação, um muro antiquíssimo, um museu de automóveis e um estabelecimento de turismo rural.

Um passeio único, desenhado com o olhar de um especialista em taipa, um arqui-tecto que nos levará a conhecer diver-sas construções, desde ruínas em taipa até à sua construção contemporânea. A regeneração deste modo de construção deve-se a um grupo de arquitectos por-tugueses que se envolve neste território, desde os anos 80, com técnicas milenares para produzir uma arquitectura natural e actual.

Começa-se em São Teotónio para obser-var um muro de 1912 que em tempos foi um armazém. De seguida a visita segue para um turismo rural, todo ele contruído em terra crua. Nas Arrifoias, haverá a possibilidade de conhecer algumas casas rurais pertencen-tes a um agricultor que pratica a perma-cultura.

A viagem continua para um monte nas Pederneiras, um exemplo de uma cons-trução nova agregada a uma construção mais antiga, um exemplo distinto de uma curiosa junção entre taipa contemporânea e taipa centenária. Logo após o almoço no Vale Juncal, num restaurante típico, o passeio termina numa casa de família com um pequeno e pecu-liar museu de automóveis agregado.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.Arquitecto Henrique Schreck

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias: 10:00h – 14:00h

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAAlmoço em restaurante local com opção vegetariana (passeio s/ almoço disponível)

IDADE MÍNIMA12 anos

LOCALIZAÇÃOBoavista dos Pinheiros, São Teotónio e Odeceixe

NÍVEL DE DIFICULDADEFácil

PREÇO POR PESSOAA partir de 99€

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ARRÁTEL

Santa Clara-a-Velha

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ARRÁTEL*Uma aventura ao interior da rura-lidade do concelho de Odemira que inclui a visita a um monte ser-rano de grande tradição, um pas-seio com vista pelo horizonte vasto e extraordinário da barragem de Santa Clara, um almoço campestre e uma caminhada até à sua aldeia.

Programa de dia inteiro que inclui almoço com gastronomia e vinho local tradicional. A viagem começa pela história do interior alentejano com uma incursão pela serra até ao monte de Odete. Neste monte, será possível conhecer como a vida no interior da serra se fazia desde o século XIX até aqui. A moagem, a destilaria, a casa de fa-mília e a sua organização antiga, os animais que convivem na casa, o forno, a escola, o galinheiro feito de esteva verde, a loja e os objectos, a roupa que se usava, as alfaias agrícolas cheias de passado, estão todos lá ainda. Odete canta, pinta, esculpe animais fantásticos com as raízes demolhadas da urze e mantém a memória do monte viva através do amor à sua serra e aos seus.

Envolvido pela paisagem e tendo como pano de fundo a água transparente da bar-ragem de Santa Clara, um projecto do anti-go regime português, o grupo aventura-se numa caminhada que o levará até à aldeia de Santa Clara, onde se poderá visitar a sua pequena igreja antiga, admirar o espelho de água, e contactar com os habitantes e a atmosfera desta pequena aldeia.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADESegunda a sexta-feira: 09:30h – 14:30h09:30h – 16:30h(por marcação)(inclui uma caminhada de uma hora e meia)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAAlmoço tradicional com opção vegetaria-na, servido em louça artesanal.

Degustação de produtos locais durante o passeio.

IDADE MÍNIMA7 anos

LOCALIZAÇÃOSanta Clara-a-Velha

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (caminhada de 1h30 em estrada de terra batida)

PREÇO POR PESSOAA partir de 93€

* Arrátel era a unidade de base de peso do antigo sistema de medição português. Até à adoção do sistema métrico no século XIX, o arrátel, vindo do sistema britânico e da aliança entre Portugal e a Inglaterra, foi usado em Portugal, no Brasil e em outros territórios do ultramar português. O arrátel é equivalente a aproximadamente 490 gramas.

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APRESTOS

Azenha do MarBrejão

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APRESTOS*O barro, a agricultura contemporâ-nea, o mar ancestral que dá e tira e os seus pescadores corajosos, levam-nos a uma aldeia piscatória que conheceremos na intimidade, com porto de pesca e embarca-ções feitos por migrantes que, das terras e serras isoladas, vieram, nos anos 60, salvar-se da extrema po-breza, acreditando na esperança que o mar trazia.

Ponto de encontro na aldeia do Brejão, onde encontramos um ambiente agrí-cola muito marcado pela passagem das práticas tradicionais para novas culturas intensivas e modernizadas, com todas as transformações sociais que esta mudança implica. Visita ao atelier de uma ceramista local, paredes meias com um minimerca-do tailandês. Deslocação à aldeia vizinha da Azenha do Mar, para um encontro com a comunidade local, maioritariamente composta por pescadores. No porto de pesca estarão alguns pescadores que vão mostrar a sua aldeia e o seu trabalho em terra, com a construção manual de utensílios e aparelhos para a pesca, muitos dos quais alterados com a intervenção de designers contemporâneos. Experimen-tamos uma instalação artística que parte dos sons tão característicos deste univer-so. Visitantes e locais despedem-se com frutos e vinho local.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias: 09:00h – 16:00h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 12 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESACaldeirada de peixe, opção vegetariana disponível

IDADE MÍNIMA7 anos

LOCALIZAÇÃOBrejão / Azenha do Mar

NÍVEL DE DIFICULDADEFácil

PREÇO POR PESSOAA partir de 62€

* Um apresto é uma casa ou cabana que serve para guardar os objectos ou alfaias da pesca. Eram geralmente construídos a partir de ma-teriais que os pescadores iam encontrando na natureza circundante.

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AJUDADA

João Roupeiro

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AJUDADA*Uma manhã para entrar na terra, arregaçar as mangas e ajudar no que for preciso: colher, plantar, escolher, cuidar e também cantar. António e Ana recebem o grupo. Ambos convidam-nos a “meter as mãos” nas tradições da frater-nidade rural. Como nos tempos antigos, ao som das canções do trabalho, o grupo é convidado a ajudar na faina do campo. Depois do trabalho, é hora de almoçar e provar algumas das receitas locais.

O ponto de encontro é no lugar de João Rou-peiro em Maria Vinagre. António e Ana, um agricultor biológico e uma cantora de música tradicional portuguesa recebem o grupo. Conversam sobre a agricultura local e sobre as antigas canções de trabalho enquanto um reconfortante pequeno almoço é ofereci-do. Sai-se para a terra para ajudar nas várias actividades agrícolas: semear, plantar, colher, escolher e pôr o amendoim ao vento. Enquan-to se trabalha, canta-se como antigamente. De seguida, em inter-ajuda, prepara-se o al-moço. A voz de Ana e a harmónica do vizinho, que entretanto chegaram, enchem a casa. O almoço, feito com o que a terra dá, sabe me-lhor. As conversas levam o grupo a saber mais sobre a terra, os animais e as pessoas daqui. O grupo parte de barriga e alma cheias.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias: 09:30h – 14:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 12 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESADegustação de chá de plantas locais, de man-teiga de amendoim, de batata doce e de outros produtos da época; Almoço em casa do agricultor.

IDADE MÍNIMA8 anos

LOCALIZAÇÃOJoão Roupeiro, Maria Vinagre

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (trabalho agrícola: cavar, semear, caminhar na terra; duração 1h40)

PREÇO POR PESSOAA partir de 73€

* Expressão que vem do verbo ajudar e que sig-nifica “vamos todos ajudar e no fim, comemos e celebramos”.

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IR À MARÉ

Monte Clérigo

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IR À MARÉ*Uma viagem à história e à identi-dade de Monte Clérigo, contando as estórias de famílias de tempos mais remotos, sentindo a natureza e reconhecendo os nomes dos sítios dados pelos seus guardiões.Um passeio em que se respira com tempo e contemplação, se anda de pés descalços e, num regres-so ao fascínio da infância, ir-se-á explorar piscinas, poças naturais e um micro-cosmos subaquático que a maré deixa em suspenso quando desce. No final será ser-vido um pequeno lanche numa antiga casa, onde vinga a simplici-dade e o amor.

O encontro inicia-se perto de um antigo centro comunitário – O Sargo, construído pela comunidade da praia. Daqui desce--se até à praia para caminhar em silên-cio. Surgem os nomes das pedras e dos rochedos e contam-se as suas histórias. Junto à água, com o casario de frente, aprende-se sobre as origens das primeiras casas e os primeiros habitantes deste lugar de mar. Caminha-se no sentido das pisci-nas naturais, com direito a banho opcional.

Fala-se das marés e da biologia marinha, explora-se o micro-cosmos subaquático e a imensa biodiversidade que as marés revelam.

Passa-se pela piscina natural onde se aprendia a nadar e por outros lugares rochosos emblemáticos na vida social da comunidade de outrora.

De volta à aldeia, sobem-se as escadas que vão dar à casa Calazans. Foi a segun-da casa a ser construída naquela praia, há quase 80 anos, e que parou no tempo. Entra-se e respira-se o amor de várias gerações por Monte Clérigo.

Aqui, no alto da falésia, numa cozinha virada para o mar, serve-se uma meren-da, aprecia-se o mar e, num momento de partilha, poder-se-ão contar histórias, ver fotografias antigas, cantar ou simplesmen-te partilhar o silêncio e a beleza de um espetáculo natural.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias: 2h antes da maré vazia e sempre que as condições climatéricas permitirem(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN

À MESAMerenda numa casa antiga da aldeia

IDADE MÍNIMA12 anos

LOCALIZAÇÃOPraia de Monte de Clérigo

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (caminhada de 2h pela praia e áreas rochosas)

PREÇO POR PESSOAA partir de 58€

* Expressão utilizada a nível local para descrever o acto de mariscar. Aqui percorrem-se cami-nhos semelhantes, sem o intuito de recolecção, mas o de explorar o fascínio de se encontrar imerso em maresia.

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AURORA

Aljezur

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O passeio começa no monte da D. Maria José que vive aqui, desde que nasceu, com os seus animais numa casa ainda com o chão em terra batida.

De seguida e a pé, conhecem-se as flores, os arbustos e os sobreiros que nascem por aqui espontâneamente: a urze, a esteva, o rosmaninho, a malva... As crianças são convidadas a recolher pequenas pedras, folhas, bagas e flores. Distribuem-se pe-quenas molduras para que se enquadre a paisagem e se vejam melhor alguns detalhes naturais.

No caminho, encontra-se um antigo armazém de taipa em ruínas. Aí conhece--se a lenda do desaparecimento do linho nesta região.

Continuando a caminhada, mais à frente, avista-se o monte de uma família que nos recebe. Apanham-se as verduras na horta para uma bela merenda, à qual fruta, queijo de cabra, carne e pão fresco se vão juntar. Aqui é possível ver os burros e as patacas, admirar a casa branca cheia de flores e ouvir histórias antigas deste lugar.

Ao mesmo tempo, todos são convidados a criar um postal através da impressão de flores e plantas apanhadas durante o pas-seio, levando algo desta terra para voar para outras paragens.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

Co-autoriaAlbina Petrolati, Leonor Morais, Conceição Gonçalves, Keeley Cheston e Aldina Novais (costu-ra dos alforges)

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

AgradecimentosArminda Soares, Rui Soares, Maria José

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETerças-feiras, Sábados e Domingos: Outono e Inverno: 13:30h – 17:00hPrimavera: 15:00h – 18:30hVerão: 16:00h – 19:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 12 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR, IT

À MESALanche completo com opção vegetariana

IDADE MÍNIMATodas as idades

LOCALIZAÇÃOOlho Branco (entre Aljezur e Alfambras) – Antiga Escola Primária do Barranco da Vaca

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado

PREÇO POR PESSOAA partir de 45€

AURORAUm passeio em família para co-nhecer as terras de Olho Branco, Amieira, Almarjanito e Calçada. Será possível caminhar ao longo dum lindo bosque onde se en-contram flores, plantas e lendas e descobrir os “montes”, casas rurais muito completas com o forno, o celeiro, o estábulo e o galinheiro agregados. Um lanche com o que se apanha na horta e por fim, com tinta da china e pigmentos naturais recolhidos ao longo do passeio, crianças e adultos imprimem e de-senham juntos um postal de férias para enviar aos amigos.

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LAND ESCAPE

Carrapateira

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O percurso começa num passadiço de ma-deira que vai dar à Ribeira da Carrapateira onde se vai conhecer os guias deste passeio, Anitxa e Tiago. São dois músicos que vieram viver para uma comunidade desta região com o objectivo de se afastarem de um modo de vida materialista e se tornarem auto-suficientes. Após a sua apresentação, começa-se o passeio musical em direcção à ribeira.

[Inverno] À chegada, caminha-se pelas du-nas cobertas de vegetação e aprende-se so-bre as plantas e flores autóctones. Passeia-se pela praia e de seguida dá-se a subida a um miradouro natural com vista para o mar da Bordeira, onde a música não se distanciará.

[Verão (necessário trazer fato de banho)] Atravessa-se a ribeira para dar entrada na Praia da Bordeira. Caminha-se ao longo da praia até se chegar à segunda travessia para oeste, onde se fará a subida a um miradouro natural com vista sobre o mar da Bordeira, onde a música não se distanciará.

Avança-se por um caminho ao longo do mar onde será possível conhecer melhor a história da terra e das comunidades que aqui se vieram instalar. Posteriormente, o grupo depara-se com um portinho muito antigo e peculiar, o Portinho da Zimbreirinha. Neste local conhecer-se-á um pouco sobre a geologia presente, assim como as estórias dos pescadores que daqui se faziam ao mar. Aqui haverá um lanche servido nas rochas e ao sabor das ondas. O passeio termina com uma canção de despedida desta paisagem intemporal.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias:Verão: 16:00h – 19:30h Inverno: 14:00 – 17:30h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN

À MESAPequeno lanche com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA7 anos

LOCALIZAÇÃOCarrapateira

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (caminhada na areia, na terra batida e na água – quando as condições atmosféricas o permitem)

PREÇO POR PESSOAA partir de 93€

LAND ESCAPEEscapatória para uma paisagem de praia, mar, falésias e música. Num passeio musical guiado por dois intérpretes que vieram para aqui viver, é possível conhecer a sua his-tória e a sua maneira de viver em comunidade enquanto se ouvem canções que contam memórias. Aqui aprende-se e destapa-se a história da aldeia piscatória da Car-rapateira e da duríssima vida dos mariscadores.

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FAINA

RaposeiraVila Do Bispo

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Na companhia de Nicolau, arquitecto pai-sagista, agricultor, apicultor, pastor tran-sumante, pescador e mariscador, visita-se a sua horta, que também é um jardim. Um espaço de natureza esculpido pelas suas mãos e pelo conhecimento profundo que tem da vida vegetal, animal e mine-ral, recebido também pelos homens e mulheres mais antigos das aldeias e das falésias que circundam este lugar. Obser-vam-se as pedras, a palha e o nascimento cíclico da vida na terra. Caminha-se pelas veredas entre a vegetação autóctone e encontra-se a aldeia das Hortas do Tabual, onde pessoas mais antigas nos esperam. Viaja-se até à Ingrina, uma pequena praia de pesca, cujo nome vem da palavra an-gra. Caminhando pela linha do horizonte marítimo e pela falésia vislumbram-se os ninhos das cegonhas, ouve-se falar das abelhas negras que habitam as escarpas e pressente-se a união entre terra e mar. Numa cabana que aparece entre a paisa-gem selvagem, construída pelas próprias mãos de Nicolau e esculpida ao longo de meses e meses para que cada pedra e cada pedaço de madeira banhada pelo mar encontrasse o seu lugar, almoça-se a comida dos pescadores.

No regresso, ainda será possível descobrir um dos muitos monumentos megalíti-cos talhado em calcário que existem na região, o menir do Padrão que data do 4º milénio a.c.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

AgradecimentosNazaré Barros, José Barros, Deolinda Lourenço, Fernando Felipe

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias:10:00h - 15:00h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR, ES

À MESAAlmoço tradicional com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA7 anos

LOCALIZAÇÃORaposeira, Vila do Bispo

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (duas cami-nhadas de aprox. 50min)

PREÇO POR PESSOAA partir de 125€

FAINAFaina, é qualquer trabalho árduo que se estende por muito tempo, que se vai realizando contínua e permanentemente. Este passeio dá a conhecer uma horta, um apiário, uma aldeia, a orla marítima junto a Sagres e uma cabana feita do que o mar e a terra oferecem. Nicolau, um homem que trabalha a terra e no mar, será o guia para esta viagem sobre abelhas, sobre cegonhas, sobre o mel que desliza para o oceano.

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ZAIA

Vila do Bispo

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Um passeio com uma cavaleira e guardado-ra de animais que vive num monte algarvio perto de Vila do Bispo. No seu monte, Nídia conta a história dos seus avós e dos seus pais que sempre viveram de uma comunhão entre mar, terra e muito trabalho. Em direcção ao mar e como numa Arca de Noé contem-porânea, caminha-se pelo campo com os habitantes do monte: os javalis domésticos e as suas crias, meigos e afáveis, as éguas, os burros, os cães, os gatos e os gansos. Quando o sol se põe de volta ao monte, e enquanto os animais se preparam para a noite, o grupo janta a comida do mar e prepara-se para dançar o tango na companhia das pessoas que chegam de montes vizinhos. Numa pista com vista para o tanque dos gansos, que o avô de Nídia construiu para regar a terra dura e agreste, ela ensina a quem quiser os passos de dança do seu tango algarvio.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias:Primavera e Verão: 15:00h - 19:30hOutono e Inverno: 14:30h - 19:00h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 8 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAJantar tradicional com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA8 anos

LOCALIZAÇÃOSítio da Penina, Vila do Bispo

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (caminhada de 1h40)

PREÇO POR PESSOAA partir de 106€

ZAIANídia lembra-se de, com 5 anos, ima-ginar-se a viver em adulta no monte do seu avô com os seus próprios animais. A simplicidade do campo, a força do mar e a necessidade da festa atraíam-na. Convive com os seus animais no monte que herdou do seu avô, onde as palavras são escassas, mas a energia é muita. Caminharemos juntos com suas éguas, javalis e cães até chegarmos ao mar. No regresso vamos dançar o tango e petiscar.

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MEIA ÁGUA

Sagres

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Um ex-marinheiro, pescador e antigo mestre de pesca ensina ao grupo como se pescava antigamente, mostrando as suas alfaias e o seu barco que ainda guarda com a esperança de passá-lo a alguém merecedor. De seguida, dá-se a visita ao farol. Sobe-se e conhece-se a vida dos faroleiros que trabalham na ponta mais a sudoeste da Europa. O almoço será num restaurante único, abrigado do vento e dos ruídos da vida quotidiana, onde o próprio tempo aproveita para repousar. De barriga cheia, o grupo vai ao encontro de Carla, uma mulher especial que cresceu neste lugar e que o leva a embarcar numa cami-nhada sensorial pela paisagem indomável, crua, mas encantadora desta região. Carla dedica a sua vida a mostrar, preservar e valorizar este lugar, transmitindo às pessoas o conhecimento e o amor que sente por Sagres. A caminhada termina no café da sua mãe, onde conversaremos com estas duas mulheres. Servem pão com queijo de cabra artesanal e chá. Aqui também será possível levar uma lembran-ça de Sagres para casa: pedras vestidas e sacos de compras ecológicos, feitos por Esmeralda, uma veterana da costura.

AutoriaMadalena VictorinoLavrar o Mar, Cooperativa Cultural CRL.

OrganizaçãoCACO / Associação de Artesãos do Concelho de Odemira

Informações e reservas CACOAv. Teófilo da Trindade Nº 8, 7630-124 Odemira [email protected] / +351 925 835 915

HORÁRIOS /DISPONIBILIDADETodos os dias:09:30h – 14:00h(por marcação)

Nº DE PARTICIPANTESAté 7 pessoas

IDIOMASPT, EN, FR

À MESAAlmoço tradicional com opção vegetariana

IDADE MÍNIMA10 anos

LOCALIZAÇÃOSagres

NÍVEL DE DIFICULDADEModerado. (caminhada de 45min na natureza)

PREÇO POR PESSOAA partir de 110€

MEIA ÁGUA*Passeio que dá a conhecer a identidade única de Sagres, fim do mundo onde o oceano rosna e segreda, lugar considerado míti-co e sagrado desde a pré-história até aos dias de hoje. Um ancião do mar revela o seu saber, dando uma lição sobre a arte de navegar e de pescar no seu armazém onde ainda guarda tudo. Caminha-se em silêncio junto à falésia até se chegar ao farol que tem a terceira maior óptica do mundo. O passeio termina com um petisco tradicio-nal num sítio único, que parece suspenso no tempo.

* Meia água, entre os marinheiros e pescadores desta região, é a zona do mar que se encontra entre a superfície e o fundo, a meio.

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TOURO AZUL *Era uma vez um rei e uma rainha que se amavam muito. Tinham uma filha chamada Karina, bela como a primavera. Um dia, a rainha morreu subitamente, e o rei, ainda com a necessidade de amar, veio-se a casar mais tarde com uma princesa formosa, que se viria a tornar a nova rainha. Esta tinha uma filha, Calixta, que era tão feia e maléfica, quanto Karina era bela e bondosa. Mãe e filha sentiram logo ciúmes.

Um dia, o rei obrigado a ir para a guerra, deixou a rainha aproveitar a sua ausência para maltratar Karina. Dava-lhe muito trabalho, pouco alimento e mandou-a para o campo para ser pastora. O que a nova rainha não sabia, era que, quanto mais triste Karina se sentia, mas bela ficava.

Entre os bois da manada, havia um touro especial. O seu olhar era meigo e o seu pêlo tão escuro que parecia azul. Chamavam-lhe o Touro Azul, era a glória dos campos.O touro azul costumava aproximar-se de Karina, ajoelhan-

do-se e reclinando-se na relva florida. Quando a princesa lhe passava a mão pelo pêlo, ele era o mais feliz dos touros. Um dia, enquanto chorava, o touro veio e mostrou-lhe a sua orelha para que no seu interior, encontrasse uma alegria.Ela limpou as lágrimas e olhou. Viu um ponto branco no interior do ouvido que agarrou com os seus pequenos dedos. Ao puxar, foi-se transformando numa toalha linda. Atirou-a ao ar para cair suave na relva e ver um banquete com apetitosas carnes, saborosos peixes e deliciosas frutas aparecer. Comeu e as suas faces tornaram-se em rosas abertas sobre a neve.

A rainha e a filha ao verem Karina tão bela, pensaram e man-daram um criado para que a fosse espiar ao prado…

*TOURO AZUL foi o nome escolhido para este programa, devido à extrema beleza das paisagens naturais da Costa Vicentina, que por vezes nos faz sentir numa terra surreal e de sonho. Se juntarmos à terra, as suas pessoas e as suas vidas, depara-mo-nos muitas vezes perante verdadeiras e belas fábulas. Fábulas reais, onde nem os animais nem as plantas precisam de falar.

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ROTA VICENTINAA Rota Vicentina é, desde 2013, a enti-dade responsável pelos trilhos da Rota Vicentina, assim como da oferta turís-tica associada ao produto turístico que a Rota Vicentina representa. A sua missão passa por investir na protecção ambien-tal deste território, no desenvolvimento de um projecto de turismo sustentável e de qualidade, e numa oferta de produ-tos e serviços fiéis à cultura e identidade local. O projecto foca-se também na defesa do bem-estar e prosperidade da comunidade local, com quem trabalha em estreita colaboração.

LAVRAR O MARO LAVRAR O MAR é uma cooperativa cultural fundada em 2014 por Giacomo Scalisi e Madalena Victorino, que tem por missão criar projectos culturais e artís-ticos territoriais. Abraçando ambos os contextos urbano e rural, a sua progra-mação visa tocar culturas locais ances-trais e envolvê-las com a criação artística contemporânea.

CACOA CACO é uma associação que pretende unir e representar os artesãos locais, tra-balhando para a manutenção e desen-volvimento das atividades artesanais. A traves do espírito de grupo, da divulga-ção e venda de artefactos, de formação por e para artesãos locais, bem como várias outras atividades, a CACO procura promover as artes e ofícios, contribuindo para a dignificação dos artesãos e das atividades artesanais.

16 passeios entre Santiago do Cacém e Sagres que propõem a experiência de conhecer a Costa Alentejana e Vicentina a partir do contacto próximo com pessoas que amam, conhecem e vivem neste território. Uma experiência única para ver aquilo que se esconde atrás dos montes, no interior dos barcos, nas hortas, nas casas feitas de terra...

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