catavento - março | abril de 2015

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Informativo interno da Embrapa Meio Ambiente 1 Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente Nº 115 - ANO 8 Março | Abril de 2015 Cata Vento

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Informativo interno da Embrapa Meio Ambiente, que é uma Unidade de Pesquisa de Tema Básico, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Informativo Interno da Embrapa Meio Ambiente • Nº 115 - ANO 8 • Março | Abril de 2015

CataVento

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SUMÁRIO

Fórum do leitor

Este espaço é reservado para publicação de comentários, críticas e sugestões enviadas por você, leitor. Sua participação é fundamental, escreva para [email protected] ou [email protected] .

Entrevista .............................................................................................3

Conhecendo a Unidade - NTI .................................................5

Gestec ....................................................................................................6

Visita ........................................................................................................6

Casembrapa .......................................................................................7

Dia da Mulher ...................................................................................8

Embrapa & Escola ...........................................................................9

Lançamento .................................................................................... 10

Nascimentos ................................................................................... 10

Formatura ......................................................................................... 10

SAC Embrapa ................................................................................. 11

Oficinas - Clima Organizacional.......................................... 12

Repaginação do banheiro feminino ................................ 13

Campanha Mais & Melhor ...................................................... 14

Inteligência Emocional ............................................................ 15

No curso d'água ........................................................................... 16

Prêmio Frederico de Menezes Veiga ............................... 17

Chefe GeralCelso Vainer Manzatto

Chefe Adjunto de AdministraçãoMarcos Antônio Vieira Ligo

Chefe Adjunto de Pesquisa e DesenvolvimentoMarcelo A. Boechat Morandi

Chefe Adjunto de Transferência de TecnologiaLadislau Araújo Skorupa

Núcleo de Comunicação Organizacional - NCOCristina Tiemi Shoyama

Edislene Ap. Bueno RuzaEliana de Souza Lima

Gabriel Pupo NogueiraMarcos Alexandre Silva

Maria Cecília Valadares ZittoMaria Cristina Tordin

Silvana Cristina Teixeira

EXPEDIENTE

JornalistasMaria Cristina Tordin

Eliana Lima

TextoMaria Cristina Tordin

Eliana Lima

RevisãoEliana Lima

DiagramaçãoGabriel Pupo Nogueira

Foto da capaThinkstock/Embrapa

PeriodicidadeBimestral

Publicação de responsabilidade do Núcleo de Comunicação Organizacional - NCO da Embrapa Meio Ambiente, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Contatos e sugestão de matérias: [email protected] ou [email protected]

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Pesquisador da Embrapa Meio Ambiente. Atua na área de Hidrobiogeoquímica de Bacias com ênfase na sua relação com a Agricultura. Titulou-se como Agrônomo pela UFRRJ (1980), como Especialista em Gerenciamento de Bacias Hidrográficas pela UFF (1991), como Mestre em Geoci-ências pela UFF (1996) e como Doutor em Ciências Ambientais pela UENF (1999). Foi pesquisador no IPAM (Belém/PA), de 1999 a 2002, onde coordenou projetos e realizou pesquisas em Biogeoquímica, como ativi-dade de pós-doutoramento pelo Woods Hole Research Center (EUA). Em 2002 ingressou na Embrapa Amazônia Oriental (Belém/PA). Como líder de projetos avaliou os efeitos das mudanças de uso da terra sobre a hidrobiogeoquímica fluvial em pequenas bacias amazônicas, até sua transferência em 2011 para a Embrapa Meio Ambiente. Em 2008 realizou outro pós-doutoramento na University of Georgia (EUA) e, desde 2005, atua como docente e orientador no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (UFPA/MPEG/Embrapa). Foi membro do Comitê Científico do Projeto LBA, publicou 29 trabalhos em periódicos científicos e 8 capítulos de livros, apresentou e publicou mais de uma centena de traba-lhos em congressos e orientou 8 disserta-ções de mestrado, dentre outras orientações e co-orientações a estudantes de graduação e pós-graduação. No momento, orienta dois alunos de nível médio técnico (CEFET), um aluno de iniciação científica (FAJ), dois mestrandos (UFPA e CENA/USP) e 2 douto-randos (UFPA e CENA/USP). Atualmente, coordena um projeto nacional que envolve 25 bacias experimentais na Rede AgroHidro da Embrapa, assim como um projeto regional

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ENTREVISTA- RICARDO FIGUEIREDO

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nas áreas de cabeceira da Bacia do Rio Jaguari (SP e MG), que incluem parceria com programa de pagamento por serviços ambientais. Atua também em estudos relacionados à dinâmica de nutrientes e carbono pela via hidro-lógica em canaviais, na aplicação de modelos hidrológicos (AgES-W e SWAT) em bacias agrícolas, e em estudos sobre os efeitos do plantio direto sobre a dinâmica de sedimentos carreados pelos fluxos hídricos em microbacias ocupadas por plantio de grãos.

: Pode explicar alguns motivos dessa crise hídrica pela qual passamos?Ricardo: As áreas de recarga de aquí-feros e as áreas de preservação perma-nente localizadas nas cabeceiras das bacias afetadas pela atual crise hídrica no Estado de São Paulo foram rele-gadas a um segundo plano no tocante ao gerenciamento dessas bacias. Dessa maneira, não estávamos preparados para um período de menor pluviosi-dade como o ocorrido nos anos de 2012 a 2014. Como resultado os reservató-rios para abastecimento público não tiveram a reposição necessária de água pelas vias superficiais e sub-superfi-ciais, já que as cabeceiras das bacias não tiveram mais a capacidade de manterem esses fluxos hídricos. Lite-ralmente: a fonte secou!  

: O que precisamos mudar? Em que cada um pode ajudar?Ricardo: Na área rural precisamos melhorar o manejo dos solos e tornar o uso da água mais eficiente em nossos sistemas de produção, reflorestar os topos de morro, as áreas de recarga dos aquíferos e as margens dos rios - conhecida como zona ripária. Os usuários domésticos e da indústria e comércio devem mudar seus hábitos, conforme a mídia vem divulgando por longo tempo, com o objetivo de dimi-nuir o consumo de água.

: A culpada é a agricultura?Ricardo: Não podemos dizer que a agricultura é culpada, porque se em lugar dela tivéssemos tão somente espaços urbanos, isso seria o caos, pois a impermeabilização dos solos pela urbanização é o pior dos mundos para os estoques hídricos necessários para a sociedade e para os ecossistemas. A agricultura sem cuidados de manejo do solo e com desperdício de água, essa sim é vilã na crise. No entanto, é nas áreas agrícolas, e em especial naquelas que adotam manejo mais conserva-cionista, que os estoques hídricos são beneficiados. Por outro lado, deve-se ressaltar também que tanto a agricul-tura quanto outras atividades antrópicas (ações humanas) podem prejudicar a água não somente em termos de quan-

tidade, mais também de qualidade, considerando-se a utilização de agro-químicos ou a promoção da erosão e o favorecimento de perdas superficiais de nutrientes e carbono pelo escoa-mento superficial nos solos, onerando inclusive o tratamento necessário para a água utilizada pelas populações humanas e impactando os ecossistemas aquáticos.

: Pode citar algumas ações da Embrapa para melhorar essa situação?Ricardo: As pesquisas conduzidas pela Embrapa e seus parceiros ajudam a compreendermos melhor os processos hidrológicos e biogeoquímicos asso-ciados a quantidade e qualidade dos recursos hídricos no ambiente rural, assim como a mensurarmos os reais benefícios de práticas agrícolas, como o terraceamento, as barraginhas, o plantio direto, a adubação orgâ-nica, o combate biológico de pragas e doenças, o uso comedido de adubos químicos e pesticidas, a recompo-sição da vegetação ripária, o reflores-tamento das áreas de recargas, dentre outras. Com tais resultados quantifi-cáveis, políticas públicas que visem à recuperação de nossos mananciais hídricos são embasadas cientifica-mente, garantindo o respaldo para os agentes do poder público que as praticam.

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CONHECENDO A UNIDADE

Nesta edição, vamos conhecer um pouco mais sobre o Núcleo de Tecnologia da Informação – NTI

A equipe do Núcleo é composta por Ana Paula A. Almada, Carlos Benjamim Pazzianotto (super-visor), Cláudia Vaz Crecci, Márcio Roberto de Oliveira, Wilson Fernando Paiva e Victor dos Santos Carretero (estagiário).

As principais atribuições são prestar suporte técnico a usuários, acompanhar e controlar a utilização dos recursos computacionais e de informação, garantindo a manutenção e a conti-nuidade dos serviços de TI; viabilizar o funcionamento da infraestrutura de TI (rede local, sistema operacional, internet, VoIP, além de videoconfe-rência); desenvolver, implantar e moni-torar sistemas de informação, banco de dados e aplicativos.

Toda solicitação para atendimento do NTI deve ser feita via Central de

Serviços, cujo link encontra-se no nosso blog com o título “Agenda-mento de Suporte (Central de TI)”. É importante que a solicitação seja dessa forma, pois permitirá quanti-ficar atendimentos, realizar estatísticas de defeitos em equipamentos, dimen-sionar a equipe de atendimento e outras análises.

Na página do NTI também estão disponíveis outros documentos/tuto-riais de interesse do dia a dia dos empregados.

Na seção “Normas e documentos” é possível ter acesso à:

» “Norma de uso de recursos de TI”, que disciplina o uso adequado de hardware, software e acesso à rede;

» “Norma de desenvolvimento de softwares corporativos e específicos”, que descreve os passos para a geração de softwares;

» “Norma de uso do correio eletrônico” e;

» “Guia de boas práticas em contratação de soluções de tecnologia da informação (TCU)”, onde são descritos em detalhes todos os passos necessários para contrata-ções de soluções de TI.

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SÓ SERÃO DIVULGADAS TECNOLOGIAS CADASTRADAS NO GESTEC

A Secretaria de Comunicação (Secom) e o Departamento de Transferência de Tecnologia (DTT) tomaram a decisão de só apresentar em eventos que compõem o Calendário de Feiras e Exposições da Embrapa, soluções tecnológicas (produtos, processos ou serviços) cadastradas no Gestec (Sistema de Gestão das Soluções Tecnológicas) e disponibilizadas no Portal Embrapa.

Essa medida também será seguida no processo de divulgação de notícias, por meio principalmente do Portal. Qualquer notícia relacionada a soluções tecnoló-gicas desenvolvidas pela Empresa apenas será divulgada quando a tecnologia estiver cadastrada no Gestec e disponibilizada no Portal Embrapa, no link "Produtos, Processos e Serviços" (que tem como base de dados o próprio Gestec).

Segundo a Secom, a medida foi neces-sária para evitar que a Empresa apresente para seus públicos de relacionamento tecnologias que:

a) não estão devidamente validadas ou finalizadas;

b) apresentam pendências relacionadas à propriedade intelectual;

c) estão descontinuadas;d) no caso de cultivares, não estão com

o processo de multiplicação de sementes ou mudas adequado para uma ação mercadológica.

Na Unidade os responsáveis por tecno-logia devem enviar as planilhas de descrição para o Setor de Prospecção e Avaliação de Tecnologia - SPAT aos cuidados de Cristina Cruz ([email protected]) a fim de que sejam cadastradas no Gestec.

VISITARecebemos em 27 de fevereiro o analista Edsel Teles, supervisor do NDI da Embrapa Meio-Norte, Teresina/PI, para conhecer in loco a organização da gestão do Sistema da Qualidade.

O NDI daquela Unidade está se organizando para coordenar a gestão da qualidade em alguns processos. Ele veio conhecer o “caminho das pedras”. Como foi o começo do trabalho, o envolvimento dos empregados, as dificuldades encontradas, os equí-vocos cometidos, os avanços obtidos na gestão da Unidade e como garan-timos os esforços de manutenção da certificação.

Apresentamos para ele a atual organização do SGQ, explorando o Manual da Qualidade, os documentos do Sistema, os aplicativos/sistemas disponíveis na Intranet, a coordenação dos grupos de representantes setoriais, a identificação e a formação de audi-tores internos, a dinâmica das reuniões periódicas do RD com o chefe geral e o envolvimento dos supervisores e responsáveis técnicos nos assuntos do SGQ levados às reuniões mensais de gestão. Além disso, ele visitou alguns laboratórios da Unidade (LMA, LEB, LSA, LRC, LEA) para que visualizasse

na prática um pouco desta organização de gestão.

Deixamos com ele cópia de todos os documentos do SGQ, além de publi-cações da Unidade dentro do tema elaboradas na vigência do Projeto ISOEmbrapa.

"Como disse a Margarete, estamos no movimento na Embrapa Meio-Norte de promover a gestão da qualidade de modo mais estruturado. Temos inicia-tivas pulverizadas (mapeamento e melhoria de processos, reuniões siste-máticas com equipes e planejamento participativo), mas precisamos de um 'guarda-chuva' maior, que estruture todas essas ações de gestão, além de agregar outras. Vi, por exemplo, que os documentos gerenciais utilizados são muito importantes para o registro e acordo entre as partes, e isso nem sempre acontece em minha UD. A necessidade de capacitação e audi-tagem constantes também deve ser algo a ser pensado e implementado nos próximos meses. Foi muito bom conhecer o trabalho da Unidade e, com base na experiência de vocês, nos antecipar a alguns riscos do trabalho. Espero que consigamos gerar resul-tados muito positivos na Meio-Norte!"

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à direita e escolher o período). Caso a consulta a ser feita seja do titular, não é necessário preen-cher o campo BENEFICIÁRIO. Se for consultar o BENEFICIÁRIO é neces-sário colocar o nome;

09. Marcar um dos campos RESUMO (será exibido apenas um extrato resumido), SIMPLES (será exibido apenas um extrato simples) ou DETALHADO (será exibido apenas um extrato detalhado);

10. Depois dos passos acima será exibido o extrato com as informa-ções da movimentação do Plano de

Saúde do usuário.

NOVAS REGRAS PARA PARCELAMENTO DE DÉBITOS COM A CASEMBRAPA

Os associados que possuem dívidas com a Casembrapa, vencidas a 29 dias, ou mais, em 1º de abril deste ano, poderão quitar seus débitos em até 60 vezes, com parcela mínima não menor que 5% do salário base.

Ao optar pelo parcelamento, o asso-ciado terá acrescentados ao valor da dívida, multa de 2% e juros mensais de 1%, conforme prevê regulamento da operadora.

Os interessados devem entrar em contato com a Central de Rela-cionamento da EMCOB através dos telefones: 0800-723-4845 ou (61)3033-3761

SAIBA COMO ACESSAR E EMITIR EXTRATOS DO PLANO DE SAÚDE CASEMBRAPA

Devem ser seguidas as seguintes instruções:

01. Entrar na intranet da Unidade (há um link com acesso direto ao site, que fica do lado direito, logo abaixo da descrição EU E A EMBRAPA, onde está escrito CASEMBRAPA-SAÚDE) ou pela internet no site da Casembrapa no endereço http://galenus.casembrapa.org.br/galenus/portal.html ;

02. Depois de abrir o site, no campo USUÁRIO digitar a matrícula acrescentando dois zeros ao final (exemplo 123456 + 00);

03. No campo SENHA, digitar a senha (caso seja o primeiro acesso, a senha são os seis primeiros dígitos do CPF);

04. Clicar em ENTRAR;

05. Depois que clicar em ENTRAR, abrirá a página da CASEMBRAPA;

06. Na página da CASEMBRAPA, clicar no campo EXTRATOS;

07. Em EXTRATOS, clicar em CREDENCIAMENTO;

08. Na página que abrir, deverá ser preenchido o campo INÍCIO (exemplo 01/2015 ou clicar no calendário que fica à direita e escolher o período) e FIM (exemplo 01/2015 ou clicar no calendário que fica

Confira abaixo mais informações sobre o assunto, disponíveis no

site da Casembrapa:

Atualização da dívidaOs valores serão atualizados conside-rando a aplicação de 1% de juros por mês de atraso, a contar da data de venci-mento do boleto de cobrança. Exceto para dívidas anteriores a fevereiro de 2014, que serão corrigidas a partir deste mês, quando houve o fechamento da auditoria realizada pela Casembrapa e a comunicação do débito aos devedores.

Aplicação da multaAo valor total da dívida serão aplicados 2% de multa, conforme previsto no regu-lamento da Casembrapa.

Aplicação de jurosPara o parcelamento será aplicada taxa de juros de 1% ao mês, conforme regula-mento da Casembrapa.

Isenção de encargosOs associados que optarem pela quitação à vista dos seus débitos, serão isentados do pagamento de multa e juros.

PrazoAs novas regras terão o período de vigência de 01.04.15 a 30.06.15.

A quem se destinaTodos os associados que possuam débitos vencidos a 29 dias, ou mais, em 01/04/2015.

PenalidadesAs penalidades previstas no regula-mento continuam a ser aplicadas, ou seja, suspensão para associados com débito acima de 90 dias e exclusões para os associados com débitos acima de 180 dias, até a regularização dos débitos com o Plano.

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DIA DA MULHERO passeio do Dia das Mulheres foi uma tarde muito gostosa. O evento nos permitiu fazer duas coisas que as

mulheres mais gostam, mas que no "dia-a-dia"

não conseguimos muito tempo, ou seja, comprar e conversar com as amigas.

Embora tenha sido uma tarde nublada

e úmida, ela foi alegre e diver-

tida. O ônibus retornou à Embrapa

repleto de flores, plantas e outras coisas mais....

E ainda tive a honra de fechar o passeio com chave de ouro, pois fui agraciada com uma linda orquídea, que ganhei no sorteio!! Foi inesquecível, a orquídea deixou minha tarde e minha casa cheia de graça e alegria. Agradeço muito a todos que participaram e espe-cialmente, a organização do passeio. (Márcia Ishikawa).

Tive, novamente, a oportunidade de participar da atividade voltada ao Dia da Mulher, e mais uma vez, foram momentos de muita descontração e alegria. Os locais escolhidos, em

Holambra, proporcionaram uma interação especial com a beleza do lugar, das flores, dos jardins. É muito agradável a sensação de poder levar para casa, ou para um ente querido, uma linda planta, um vaso florido ou um produto da culi-nária local. (Ana Gutzlaff).

Tarde divertida, de compras, guloseimas, bate papo, tudo o que as mulheres gostam e merecem. Para-béns pelo SGP pela iniciativa e um agradecimento à chefia pela libe-ração. Que tenhamos mais momentos como esse de interação e entreteni-mento com as colegas. (Cecília).

Foto: Cristina Tordin/Embrapa

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EMBRAPA & ESCOLA

Solo como fator ecológicoLauro Charlet Pereira, em 5 de março.Ecologia é o estudo das relações entre organismos e o meio ambiente. As plantas que nos fornecem alimentos, fibras, madeiras e substâncias medici-nais, dependem dos fatores ecológicos: clima, solo e biota (fauna e flora). Este último fator inclui a atividade humana. Dentro desses princípios, o recurso ambiental solo será concei-tuado, mostrando não apenas as suas variabilidades quanto à composição e organização, mas também um conjunto de ilustrações (teórico-práticas) que facilitará o entendimento sobre as suas principais funções. Como síntese desse estudo, será destacada ainda a sua importância econômica e socio-ambiental, para 26 alunos do 6º ano da Escola “Oscarlina Pires Turatto”.

Infraestrutura verdeLaerte Scanavaca Junior, em 19 de marçoÉ muito bom passar um tempo no campo, desfrutar do ar puro, água limpa, sem barulho ou poluição etc, mas sentimos falta do banho quente, comida semipronta comprada facil-mente ali na esquina, ar condicionado etc. Temos tudo isso na floresta de concreto e também, poluição, conges-tionamento, violência. Como conciliar os dois mundos? A infraestrutura verde pode ser a solução, temos que trazer um pouco da natureza para as cidades. A palestra é sobre os serviços pres-tados pelas árvores dentro das cidades (diminuição da poluição, tempera-tura, riscos de inundação e ruídos, e aumento da umidade relativa) para 22 alunos do 8º ano da Escola “Oscarlina Pires Turatto”.

Floresta e o meio ambienteLaerte Scanavaca Junior, em 12 de marçoBusca mostrar a necessidade da floresta para a produção de água, mais espe-cificamente nas matas ciliares e nas reservas legais, necessárias e obriga-tórias em todas as propriedades rurais, além da importância da arborização urbana. E, com isso, despertar nos alunos o cuidado que eles devem ter com as árvores e a natureza, para 15 alunos do 7º ano da Escola “Oscarlina Pires Turatto”.

Floresta e águaLaerte Scanavaca Junior em 9 de abrilNos dois últimos anos tivemos dimi-nuição das precipitações com falta de água em vários estados brasileiros, principalmente em São Paulo. Qual é o papel da floresta na conservação e puri-ficação das águas? Por que as matas ciliares são importantes? A palestra versa sobre estes assuntos para 24 alunos do 9º ano da Escola “Oscarlina Pires Turatto”.

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LANÇAMENTO

Em abril foi lançado o livro Cole-ções Entomológicas: legislação brasileira, coleta, curadoria e taxo-nomias para as principais ordens (2015), que pode ser acessado pelo endereçohttp://bbeletronica.cpac.embrapa.br/versaomodelo/html/2015/livros/amabilio_01.shtml

Kathia Sonoda é uma das autoras, juntamente com Amabilio Jose Aires de Camargo, Charles Martins de Oliveira; Maria Regina Frizzas e Danilo do Carmo Vieira Corrêa, todos da Embrapa Cerrados (Planal-tina, DF).

NASCIMENTOS

FORMATURA

Em março José Renato Barbosa do Setor de Gestão da Infraestrutura - SGI graduou-se em Ciências Contábeis pela Faculdade de Jaguariúna - FAJ.

Nosso parabéns ao colega por mais esta conquista!

Matheus, filho do casal Henrique e Aline, em 2 de março na Maternidade de Campinas.

Desejamos felicidades às famílias e muita saúde e alegrias ao Matheus e à Rebeca!

Rebeca, filha do nosso colega Claudemir, ocorrido em 23 de março na Maternidade de Campinas.

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SAC EMBRAPA - AJUDEM-NOS A REDIRECIONAR OS CIDADÃOS PARA O NOSSO PORTAL

Com a reestruturação do SAC Embrapa ocorrido em abril de 2014 o acesso ao SAC por e-mail passou a ser único. Criou-se um ícone localizado no centro superior da tela para facilitar a visu-alização do cidadão. Sendo assim, os e-mails dos SACs das Unidades Descentralizadas (UDs) e da Sede ([email protected]) deixaram de cumprir o seu papel e foram desativados. Atual-mente, todas as perguntas do SAC chegam à Sede/Secom por meio do Portal e após triagem são distribuídas para atendimento nas respectivas UDs de acordo com o conteúdo técnico ou tema em questão.

Solicitamos aos colegas apoio no sentido de direcionarmos os cidadãos para o nosso Portal para que possamos melhor atendê-los, e desta forma, padronizar os nossos atendimentos, seguindo a sugestão a seguir:

Agradecemos o contato com a Embrapa.

Informamos que o Serviço de Aten-dimento ao Cidadão (SAC) foi reestru-turado e os atendimentos estão sendo realizados exclusivamente por meio portal da Embrapa.

Por favor, acesse o site www.embrapa.br e na parte superior ao centro encontrará o ícone em azul do atendimento ao cidadão. Ao clicar visu-

alizará as siglas: SAC, SIC, ÉTICA E OUVIDORIA.

Clique no SAC, inserindo seu e-mail e preenchendo o cadastro adequadamente, finalizando com a sua questão. A Embrapa terá prazer em responder em até oito dias úteis. (com informações de José Robson Bezerra Sereno, Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC) da Secretaria de Comu-nicação (Secom).

SAC EMBRAPA REUNIRÁ TODOS OS TIPOS DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO

O sistema do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), coordenado pela Secretaria de Comunicação (Secom) em ação integrada com todas as unidades, ganhou uma nova funciona-lidade que permite reunir numa única plataforma todos os registros de aten-dimento externo na Embrapa. Desde o início de abril, além das solicita-ções cadastradas via Portal Embrapa, poderão ser inseridos todos os tipos de atendimento realizados na Empresa: presenciais, telefônicos, por e-mail (contato direto com o empregado), via Portal, Facebook, Twitter, carta, de estrangeiros, etc. 

O novo SAC foi lançado em abril de 2014, no aniversário de 41 anos da Embrapa, em conjunto com o novo Portal. Desde então, todos os atendi-

mentos via internet estão concentrados num único sistema, por meio do qual é possível fazer uma pergunta técnica, pedir informações sobre as soluções tecnológicas da Embrapa ou entrar em contato com os Centros de Pesquisa da Empresa. Em até oito dias, o cidadão recebe uma resposta. De acordo com o responsável pelo SAC Corporativo, Robson Sereno, cerca de dez mil aten-dimentos foram registrados nesta nova plataforma até o momento. 

Porém, ele estima que os aten-dimentos via Portal respondem por apenas 10% do total. Isso porque os cidadãos seguem contatando a Embrapa pessoalmente, na Sede e nas Unidades Descentralizadas, por telefone, carta, mensagens nas redes sociais (Facebook e Twitter) e até mesmo enviando e-mails aos endereços pessoais dos empregados, especial-mente os pesquisadores.  

A nova plataforma, desenvol-vida a partir de uma customização do software livre Ocomon feita pela analista Cláudia Vaz Crecci, do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da Embrapa Meio Ambiente, abrange esses diversos tipos de atendimentos.

Agora, com a possibilidade de registrar todas as ocorrências no mesmo local, será possível avaliar de fato o atendimento ao cidadão na Embrapa nos seus quatro critérios: prazo, qualidade, cortesia e confiabili-dade das informações. “A ferramenta do SAC será totalmente representativa do que ocorre na Embrapa no atendi-

SAC EMBRAPA

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mento ao cidadão, oferecendo informações mais confiáveis para avaliar como estamos tratando as pessoas que nos procuram”, diz Sereno.

Outra vantagem é a gestão da informação. De acordo com Sereno, o registro de todos os atendimentos permitirá à Diretoria-Executiva saber quais são os temas mais procurados e, a partir daí, subsidiar estratégias de P&D e de transferência de tecnologia voltadas às reais demandas desse público. Parcerias neste sentido já estão sendo estabelecidas com a Embrapa Informação Tecnológica para edição de livros da coleção 500 perguntas e 500 respostas.

O banco de dados do SAC também será integrado ao ambiente de Business Intelligence (BI) para divulgação na intranet e também no Portal da Embrapa (parcialmente), em atendimento às exigências de transparência do Governo Federal. 

ESFORÇO DE TODOS

Sereno pede especial colaboração de todos os pontos focais do SAC Embrapa no registro dessas ocorrências no software Ocomon, para um levantamento do volume e da qualidade dos atendimentos realizados. Mas ressalta a importância da colaboração de todos os empregados. “As informações do SAC só serão representativas se todos repassarem os contatos e dados dos cidadãos ao SAC de sua Unidade”, afirma.

A equipe do SAC na Sede estará à disposição para esclarecimentos e continuará efetuando melhorias na ferramenta durante o ano.

HISTÓRICO DO SAC

Desde abril de 2014, todas as Unidades utilizam um canal único de comunicação com o cidadão, por meio de um sistema inteligente e inte-grado, com uma base de dados única. Acessível pelo Portal Embrapa, o novo SAC possibilita a padronização da linguagem institucional, assim como comportamentos coerentes no atendimento e nas informações repassadas ao público.

Após um levantamento em todas as UDs, o software livre Ocomon, utilizado pela Embrapa Meio Ambiente, foi a opção que melhor atendeu aos requisitos necessários para criação do SAC corpora-tivo. A equipe então responsável pelo SAC da Unidade trabalhou com as equipes da Secretaria de Comunicação (Secom) e Coordena-doria de Gestão de Infraestrutura (CGI) do Departamento de Tecno-logia da Informação (DTI), viabilizando a customização da ferramenta corporativa.

A infraestrutura necessária para a implantação da ferramenta foi montada no Datacenter Corporativo localizado no DTI, utilizando três servidores que apoiam a infraestrutura do Portal. (Texto: Larissa Morais, Secretaria de Comunicação).

OFICINAS PARA MELHORIA DO CLIMA ORGANIZACIONAL

A Comissão de Clima Organizacional da Unidade realizou em 18 e 19 de março oficinas com o tema "Refletindo sobre igualdade, justiça de procedimentos e clima organizacional".

De acordo com Maria Katy Anne Guimarães, analista do SGP e presi-dente da Comissão de Clima Orga-nizacional, “as oficinas fazem parte de uma programação já elaborada e aprovada pelo Departamento de Gestão de Pessoas - DGP, tendo sido contra-tadas em 2014”. Deste modo, completa ela, “a Comissão vem discutindo e elaborando ações que promovam uma reflexão sobre o referido tema”.

O objetivo do treinamento minis-trado por Domingos Glória de Araújo da empresa DFoco Consultoria & Trei-namentos foi conscientizar empregados (membros de setores e supervisores/chefes) para pensar e agir justamente quando o foco for a gestão de pessoas. “O fator igualdade e justiça de proce-dimentos tem sido um item constante-mente avaliado com baixo índice em pesquisas de clima da Unidade e da Embrapa.

Araújo enfatizou no treinamento que “a política de busca pela justiça e igualdade de procedimentos passará pela eliminação das barreiras institucio-nais e culturais, estreitamente ligadas umas às outras, que travam a contri-buição que os colaboradores podem ter neste processo”. Para que isso seja uma realizada, ele disse também que os empregados “devem aproveitar a sua capacidade de adaptação e criativi-dade, o que favorece a competitividade,

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desempenho e busca por resultados e melhoria do clima organizacional”.

Katy Anne faz uma avaliação positiva do treinamento, no qual participaram 31 empre-gados nos dois grupos do dia 18 e no dia 19 (chefes e supervisores). “Apesar das dificuldades em realizar ações como esta, devido às questões relacionadas à contratação de empresas por meio de pregão, tornando imprevisível a qualidade do evento, e também à descrença de alguns e falta de participação de outros, as oficinas foram positivas, pois proporcionaram um momento para refletir, ouvir o outro e assim repensar estas ações na Unidade”, salientou ela.

Durante a oficina do dia 19 o grupo de gestores priorizou alguns itens para a melhoria da justiça de procedimentos e do clima organiza-cional da Unidade, os quais foram apontados nas oficinas com os empregados. Estes itens foram compatibilizados em um plano de intenções. Posteriormente, a Comissão com o acesso ao material e às discussões ocorridas nas oficinas, transformou estas intenções em um plano de ação a ser apresentado às chefias para apreciação e futura implementação. Compõem o plano: 01. Realizar um Programa de Desenvolvimento

de Lideranças composto por curso para líderes; visita a empresas da região para troca de experiências; oficinas de abordagem em comunicação e comportamento dentre outros;

02. Realizar palestras sobre ética e comunicação;

03. Desenvolver programa/ação voltada para o aprimoramento da comunicação com abor-dagem comportamental;

04. Promover debates éticos voltados para atitudes e posturas éticas e abordando questões relacionadas à ética pessoal e ética profissional;

05. Continuar promovendo outros momentos de convivência por meio de Rodas de Conversa com temas diversos;

06. Tentar retomar o trabalho voltado para Cultura Organizacional (será verificado com o DGP se tem algum direcionamento).

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REPAGINAÇÃO DOS BANHEIROS FEMININOS

A ideia surgiu conversando com algumas colegas sobre a precariedade dos banheiros femininos. Como passamos o maior período do dia na Embrapa, a intenção foi tornar estes ambientes mais femininos e agradáveis.

A maioria das colegas da Administração, alguns colegas e as chefias Geral e Admi-nistrativa aderiram  à ideia e fizemos uma "vaquinha" para que a ação acontecesse.

A princípio era somente melhorar um pouquinho os banheiros femininos da Admi-nistração, mas de quebra os masculinos também receberam uma ajudinha.

Acredito que valeu a pena, pois todos juntos conseguimos tornar estes espaços mais cheirosos e agradáveis.

Gostaria de registrar o NOSSO grande "MUITO OBRIGADO" a todos (as) que colaboraram. (contribuição de Sandra do SGP).

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Foi solicitado o envio de boas práticas, ideias ou sugestões para diminuir o consumo de água e energia na Unidade até 15 de abril. Divulgamos neste número do Catavento as sugestões enviadas pelos empregados. A Campanha continuará ao longo do ano.

Cristina Tordin e Marcos Alexandre do NCO sugeriram a instalação de redutores de água para banheiros e copas, além de laboratórios. Os kits ajudam a economizar até 20% de água. Os redutores são peças para a torneira, que controlam a vazão. Veja o redutor emhttp://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2015/01/sabesp--distribui-redutores-de-agua-para-moradores-da-grande-sp.html

Para reaproveitamento da água da chuva, César Rosso do NDI indica a instalação de coletores de água e caixas d’água

específicas para este fim. Veja o link abaixo:http://www.imovelweb.com.br/noticias/como-fazer-uma-caixa-para-reaproveitar-agua-da-chuva/?utm_source=EMAIL&utm_medium=EMAIL_NEWS&utm_campaign=CONTEUDO

Sueli do SPS sugere que os projetos de construção sejam planejados de uma forma, que se aproveite a luz natural, pois assim a economia de energia será ótima. “Corredores com uma fileira de telhas claras/transpa-

rentes para a entrada de luz, pois no momento preci-samos de luz acesa para transitar em corredores, banheiros,

salas...etc”. Ela recomenda o uso de uma bússola para ver o nascer do sol.

O consumo destes recursos tão escassos na atualidade (água e energia) e também de bens de qualquer natureza deve ser feito com consciência de seu impacto e voltado à sustentabili-dade. Todo consumo causa impacto (positivo ou negativo) na economia, nas relações sociais, na natureza e em você mesmo. O consumidor pode buscar maximizar os impactos positivos e minimizar os negativos, contribuindo, assim, para a construção de um mundo melhor.

Dicas para economia de água: http://aguapedeagua.org.br/

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FALTA DE INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ATRAPALHA A CARREIRA

“No dia a dia no escritório, grande parte das atividades que realizamos pressupõe se relacionar com as pessoas. Sejam elas clientes, o chefe, nossos colegas de trabalho ou fornecedores. Naturalmente, o profissional que desen-volve algumas habilidades de relacio-namento tem mais chance de obter sucesso com mais facilidade em suas interações.

Empatia, gentileza, autoconheci-mento e controle das emoções são itens imprescindíveis, de acordo com Daniel Goleman, para navegar no complicado mar de interesses que existe dentro das empresas.

E, cá entre nós, aquele que traz esses atributos desenvolvidos faz, segu-ramente, com que portas lhe sejam abertas com mais facilidade e sabe fazer-se mais bem-vindo sempre.

Podemos definir ira como a raiva incontrolável que se tem de alguém ou de alguma coisa, quase sempre seguida do desejo de vingança. A ira está listada como um dos sete pecados capitais.

A religião a condena, o bom senso também não a aprova e, em sua vida profissional, esse é um dos pecados que farão com que as coisas sempre sejam mais difíceis para você. A raiva desme-dida colabora imensamente para sua estagnação na carreira.

Tente não levar as pequenas contra-riedades para o lado pessoal. Afinal, elas estão no caminho de todos nós

e fazem parte de nosso cotidiano na empresa.

Se um colega o contrariou na reunião, foi porque ele talvez não concordasse com a solução que você propôs para a empresa — nada a ver com você como pessoa.

Não se enerve nem perca o controle quando perceber que um membro da equipe roubou uma ideia que era sua. Você é competente, criativo, e aquele que rouba sua ideia genial não vai conseguir fazer isso de jeito nenhum. A mentira sempre tem perna curta e, mais cedo ou mais tarde, o impostor será desmascarado. Você, por outro lado, seguirá tendo boas ideias e terá sua competência reconhecida.

Perde a razão quem grita primeiro porque, além de deselegante, o destem-pero denota falta de argumentos — e só não os têm aqueles que também não têm a razão a seu lado.”

Com este artigo podemos concluir que o descontrole emocional influência

não só na carreira, mas também em vários pontos da nossa vida pessoal, fazendo com que cada vez mais criemos problemas em nossa vida e na vida de outras pessoas.

Fora o controle das emoções, muitas vezes demoramos a entender a emoção do outro. Viver em harmonia com todos a nossa volta não é uma tarefa fácil, pois a divergência de opiniões nos torna cada dia mais dife-rentes uns dos outros. O conceito Inteligência Emocional estabelece o aprendizado em lidar com as emoções de forma em geral, aprendendo assim a dominar nossa razão e nossa emoção ao mesmo tempo.

A transformação emocional tem que vir de dentro, de uma forma que seja definitiva e segura, para que cada dia mais a confiança e o bem estar façam parte do nosso dia-a-dia.

Fonte: EXAME.com (contribuição de Cristina Tiemi).

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NO CURSO DA ÁGUA

Lucila Cano – 01.04.2015

Cientistas festejam os mínimos indí-cios da existência de água nas recentes descobertas de planetas. Mesmo que esses sejam os chamados exoplanetas, aquém do nosso sistema solar e bem mais distantes dos sonhos de explo-ração acalentados por aqui.

De certa maneira, a aventura espacial repete aquela dos navegadores europeus que em séculos passados lançavam-se ao mar em busca de riquezas e especia-rias. Mudam o cenário, as incertezas e os objetivos. Agora, os navegadores partem para o espaço e a água lidera a lista de ambições.

Como já escrevi em outras opor-tunidades, em 22 de março comemo-ramos o Dia Mundial da Água, insti-tuído pela ONU em 1993. Vinte anos depois, e em registro à passagem desse dia, Ban Ki-moon, Secretário Geral da organização, alertou que até 2030 quase metade da população global terá problemas de abastecimento de água.

FALTA DE ÁGUA E DE BANHEIRO

Em seu pronunciamento de 2013, o representante da ONU fez questão de frisar a interdependência de água e sane-amento, ressaltando que 2,5 bilhões de pessoas no mundo não tinham acesso a um banheiro e que o custo disso corres-pondia à morte de 4.500 crianças diaria-mente, afora outros prejuízos materiais. Os números não devem ter mudado muito desde então.

Por ocasião do Dia Internacional da Mulher no início deste mês, a Wateraid

divulgou que doenças relacionadas à água suja e falta de banheiros seguros causam mais mortes de mulheres no mundo que diabetes, AIDS e câncer de mama. A ONG britânica trabalha para melhorar as condições de saneamento na África e pautou-se em informações do Institute of Health Metrics (Insti-tuto de Métricas da Saúde), dos Estados Unidos. Concluiu que quase 800 mil mulheres morrem todos os anos por falta de água limpa e banheiros seguros.

Separados da África por um oceano, não estamos imunes às mazelas que afligem os habitantes daquele conti-nente. Entre nós, saneamento continua sendo um caso sério em todo o país. Quanto à escassez de água prevista para 2030, já começamos a sentir a boca seca faz tempo.

A Agência Nacional de Águas (ANA), da qual tanto ouvimos falar de 2014 para cá, em função da forte estiagem que reduziu o nível de reser-vatórios e de rios, foi criada em 20 de dezembro de 2000, com a missão de definir a política nacional de recursos hídricos e seu gerenciamento. Na época, enfrentar as secas no Nordeste e a poluição dos rios que correm próximos aos grandes centros urbanos encimava a lista de desafios a superar.

Portanto, os problemas que as popula-ções enfrentam hoje no Brasil e no mundo não são novidade para ninguém, a não ser pelo seu agravamento ano após ano.

REAÇÕES IMPREVISÍVEIS

O dito de que o pior inimigo do homem é o próprio homem serve para a questão da escassez de água no mundo segundo especialistas. Isso significa

que fazemos uso inadequado da água, não apenas pelo desperdício, mas pelos maus tratos que causamos a ela.

Desequilíbrio talvez seja a palavra que melhor explique essa relação. Em equilíbrio, cada elemento da natureza contribui para que o ciclo da vida se renove. A água que flui dos aquíferos subterrâneos para as nascentes e que se espalha por córregos, cachoeiras e rios depende da boa qualidade do solo, que se mantém úmido e perme-ável pela ação de raízes de plantas e árvores. Assim, quando chove, a água é reabsorvida e volta para os aquíferos. O ciclo parece simples e aprendemos isso na escola. No entanto, quando a ação humana interfere no caminho dos rios, abate a floresta e a diversidade de animais que a mantém viva, e segue produzindo emissões descontroladas de gases poluentes e lixo, as reações climáticas tornam-se imprevisíveis.

Em uma visão positiva dos fenô-menos de excesso e de escassez que presenciamos no presente, tanto no Brasil quanto em outras partes do mundo, tais reações devem apressar a proposta de soluções para uma reto-mada do equilíbrio. Aguardemos.

Lucila Cano é formada em Comunicação Social pela Fundação Armando Álvares Penteado – FAAP (SP). Trabalhou como redatora publi-citária em várias agências e também como assessora de imprensa. Homenagem a Engel Paschoal (7.11.1945 a 31.3.2010), jornalista e escritor, criador da coluna de onde foi retirado o artigo. (contribuição de Eliana Lima).

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Foto: Thinkstock/Embrapa

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O pesquisador Rodrigo Mendes foi o grande vencedor do Prêmio Frede-rico de Menezes Veiga 2015 na categoria Jovem Pesquisador. Rodrigo, que entrou na Embrapa em 2010, graduou-se pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (USP). Com especialização em Biotecnologia, realizou o doutorado direto em Genética e Melhora-mento de Plantas na USP, incluindo um período sanduíche na Universidade de Wageningen, na Holanda. Seu trabalho na época procurou investigar como comunidades microbianas se associam e suportam a vida das plantas.

Quanto obteve o título de doutor, em 2008, já atuava como melho-rista genético na CanaVialis/Monsanto. Neste período, liderou projetos de melhoramento genético de cana-de-açúcar e uso de micro-organismos benéficos na cultura.

Em 2009 e 2010, foi pesquisador associado na Universidade de Wage-ningen, onde continuou a desenvolver projetos no contexto da bioeco-nomia visando à sustentabilidade na agricultura por meio da manipulação de comunidades microbianas complexas. Foi pesquisador visitante na Universidade de Lausanne, na Suíça, no Lawrence Berkeley National Labo-ratory, nos Estados Unidos, e professor convidado no Instituto Isaac Newton da Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

Em 2011, publicou uma importante descoberta na revista Science, reve-lando como comunidades bacterianas defendem naturalmente as plantas contra infecções causadas por patógenos de solo.

Rodrigo Mendes é secretário-executivo do programa de pesquisa inter-nacional "Back to the Roots", que avalia microbiomas associados às plantas ancestrais no centro de origem para desenvolver estratégias que visam à sustentabilidade de sistemas agrícolas.

É pesquisador no Laboratório de Microbiologia Ambiental da Embrapa Meio Ambiente desde dezembro de 2010, onde lidera projetos em colabo-ração com diversos grupos de pesquisa no Brasil e na Europa sobre intera-ções entre comunidades microbianas complexas e seus hospedeiros.

RODRIGO MENDES VENCE PRÊMIO FREDERICO DE MENEZES VEIGA 2015

É uma honra receber o prêmio e ser listado ao lado de grandes nomes que transformaram a agricultura no Brasil nas últimas décadas. Vejo a manipulação de comunidades microbianas complexas em plantas como uma das mais promissoras estratégias que sustentarão a agricultura no futuro e sua inserção na bioeconomia

Rodrigo Mendes

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