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Ano NacionalMachado de Assis

2008

PROGRAMAOAtividades no Brasil e no Mundo

Ministrioda Cultura

Machado de Assis Cem anos da morte do Bruxo do Cosme Velho

PROGRAMAOAtividades no Brasil e no Mundo

NDICE Introduo 04

Ressurreio 06

Cronologia Comentada 10

Aes em 2008, Ano Nacional Machado de Assis

Eventos Organizados no Brasil 2008 15

Eventos Organizados no Exterior 2008 29

Livros de e sobre Machado Lanados e Relanados 35

Aos leitores, que primeiro roeramas nada frias pginas deste autor jamais defunto,

dedicamos este anocomo saudosa lembrana.

INTRODUO

Em 2008, mais precisamente no dia 29 de setembro, completam-se cem anos da morte de Machado de Assis (1839-1908), um escritor que em sua poca soube olhar como ningum os dramas de natureza social e individual. Machadiano tornou-se uma adjetivao com o passar dos anos, depois da morte do escritor. A recepo de sua obra aconteceu em vida, tanto que ele morreu em plena glria, aclamado pelos crticos mais exigentes e reconhecido pelos colegas e por uma multido que compareceu em sua despedida. Machadiano passou a significar

uma perspectiva indita, que no se perdeu. A novidade deu-se no apenas pelo gosto do novo, mas pela urgncia de espanar o velho, preso que o Brasil daqueles tempos se encontrava a vcios que podiam ser identificados no somente nas letras

nacionais, mas na forma como vivamos e como administrvamos o Pas.

O Brasil v hoje em Machado de Assis no s um dos pontos culminantes de sua literatura, possivelmente o mais alto, como tambm o fruto de um amadurecimento do contexto sociocultural brasileiro de ento. Uma prova de que j nas ltimas trs dcadas do sculo XIX, no Rio de Janeiro (de corte do II Reinado capital da Repblica, proclamada quase no meio desse caminho), havia-se atingido, atravs da crnica jornalstica (um dos trs gneros em que o escritor brilhou), a aguda percepo dos pequenos e dos grandes fatos, sempre redimensionados pela observao entre irnica e implacavelmente realista.

A lente machadiana? Trata-se de prosa destilada com rigor e elegncia, sempre a um passo de ser ferina, porm nunca agressiva em excesso, to-somente gil

2008 Ano Nacional Machado de Assis

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na reflexo mais profunda, filtrada por uma linguagem que unia a sntese de uma

modernidade ainda no alcanada. E que demoraria. Mas sem um escritor como ele, talvez demorasse mais.

Seus contos so de uma psicologia to certeira quanto rica na sua radical sutileza. Seus romances que renovaram o gnero (tudo, alis, ele renovou, com essa forma de unir humor fino a uma tica filosfica qual no escapava um nico detalhe no

jogo entre os seres e as instituies). Suas crnicas que disfaravam numa conversa leve a testemunha de situaes reveladoras do Brasil e dos brasileiros, mal-acostumados at ento com romnticos e ps-romnticos ainda experimentando exageradas maneiras de interpretar a realidade.

Machado de Assis, brasileirssimo sem se prestar a nenhum esteretipo, deu-nos a ptria afinal alcanada. A ptria com sua maior independncia: uma lngua que era

nacional, sendo forjada no mais refinado estilo, e que podia, sim, ganhar mundo

(autntica condio de no-colonizada, dona da prpria voz), e que podia escutar a si mesma sem o mau costume de servir de ventrloquo das influncias que vieram

de fora e que, ao invs de ajud-la a amadurecer, traziam uma impostao da qual os brasileiros no conseguiam livrar-se at Machado mostrar sua arte.

Cem anos depois que o cidado Joaquim Maria Machado de Assis teve suas exquias, alm das homenagens repetidas tantas vezes em efemrides pontuais e posteriores ao longo de um sculo, hora de avaliar a contribuio da obra do autor repita-se no especificamente para a literatura, onde ela se destaca facilmente, mas

efetivamente na formulao de uma ptria. Ptria cujo sinnimo sabemos, desde o portugus Fernando Pessoa (1888-1945), a lngua. Por nosso idioma, como por nosso pensamento (forma informada), Machado redescobriu o Brasil. Quando morreu, no levou consigo o supremo legado que nos deixou em meio a misrias que ainda combatemos, agora com mais argumentos e melhor expresso.


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RESSURREIO

(A afirmar que um autor assim

Est sempre vivo, ressurgindo.) Moleque no morro

Machado de Assis est sempre vivo, e afirm-lo no um lugar-comum uma vez que quem est vivo costuma

alterar o processo natural do andamento das coisas, seja da cultura ou de que rea for. O Ministrio da Cultura (MinC), por meio da Coordenao-Geral do Livro de Leitura, com parcerias notveis e essenciais dentro do prprio Governo, empenhou-se em multiplicar suas foras no intuito de registrar e ampliar a visibilidade de nosso maior escritor em todos os tempos.

Filho de agregados, mulato, epilptico, gago, tmido, morador de uma cidade onde grassavam epidemias (expectativa de vida de 34 anos), morreu-lhe a protetora, Maria Jos de Mendona Barroso, proprietria de um terreno no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro, onde o futuro escritor tinha nascido. Ele mal chegara aos quatro anos de idade e j lhe escapava entre os dedos a possvel sorte de uma esperana. Perdeu a me com nove anos. O pai casou-se em segundas npcias mas faleceu logo depois, em 1851, na pr-adolescncia de Machado. O rapaz, ento, ia vender balas e doces que a madrasta fazia. Perambulava pelo centro depois de vender o que podia na escola prxima.

Certa vez entrou numa padaria que lhe aprovou a mercadoria e os modos. A proprietria, Madame Gallot, junto com o forneiro, ensinou-lhe francs. Enquanto ajudava a madrasta no comrcio de quitutes, servia de coroinha na Igreja da Lampadosa. Freqentava mais que um cenrio, uma fonte: o centro da corte, especialmente a Rua

do Ouvidor a Paris carioca de ento , lugar parte numa cidade miservel (o Rio, de 200 mil habitantes poca, chamado de Cidade da Morte ou Cidade Perigosa, tornar-se-ia Cidade Maravilhosa, por conta de uma medida autoritria do prefeito Francisco Pereira Passos que, entre 1902 e 1906, empurraria os pobres para a periferia, ampliando as ruas e saneando os bairros que se pretendiam nobres). Tal excurso rende-lhe relaes e a publicao das produes iniciais, poemas, em 1854 e 55, no jornal Marmota Fluminense. No ano seguinte, entra, como aprendiz de tipgrafo, na Imprensa Nacional.

O primeiro leitor ou o primeiro leitor de verdade: Manuel Antnio de Almeida

Entre as brechas que toda biografia da meninice e adolescncia de Machado traz, 1856 um ano-chave, um

marco. Conhece Manuel Antnio de Almeida, que publicara em 1854 Memrias de um Sargento de Milcias, livro satrico e diferenciado em uma poca onde a gravidade era o nico sinal de bom tom. No toa esse homem, ento diretor da Imprensa Nacional, procurado por um chefe de setor que deseja demitir um aprendiz folgado que mais l que trabalha em servio , a pessoa de prestgio que primeiro prestar especial ateno no jovem curioso. Conversando com ele, Manuel no s no o demite como o promove e aumenta-lhe o salrio. , indubitavelmente, o primeiro fato de reconhecimento qualificado do talento do futuro gnio.


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Em 1858 aprende com um padre culto o ofcio de revisor. Sai da Imprensa Nacional e vai trabalhar na tipografia

de Paula Brito, em cuja livraria, localizada no que hoje a Praa XV no Rio, tambm auxilia como caixeiro. Ali permanece por dois anos. Nesse entretempo, colabora com o Correio Mercantil, ora como revisor de provas, ora como cronista. Em 1859 estria como crtico de teatro na revista O Espelho, e suas colaboraes duram da 1 edio do peridico 18. Passa a redator do Dirio do Rio de Janeiro, dirigido por Quintino Bocaiva, ocupao que exerce com a maior regularidade at ento, de 1860 a 67. O incentivo maior era o reconhecimento, os convites que Machado, incansvel embora a timidez, a gagueira, a cor (que no recomendava), a estatura um tanto baixa , fazia surgir tal a persistncia, a disponibilidade quase desumana. Ganhava pouco. Morava com a madrasta. Chegava tarde em casa, saa cedo. No ano em que perde seu grande incentivador, Manuel Antnio de Almeida, morto num naufrgio em 1861, publica suas primeiras peas como comedigrafo: Desencantos e Queda que as Mulheres tm para os Tolos. Fazendo quase tudo simultaneamente, ainda colabora esparsamente no Dirio do Rio de Janeiro, por mais dois anos. De 1869 a 75 torna-se redator de A Semana Ilustrada.

Flego de gago

Difcil anotar tudo o que produz e publica nas dcadas de 1860 e 1870. A revista O Futuro estampar em todas as edies textos de Machado nos anos 1862-63. Durante quinze anos, entre 1863 e 1878, com intervalo de apenas dois (67-68), o Jornal das Famlias publicar uma quantidade considervel de seus contos (tantos que tem de apelar para pseudnimos: Job, Vtor de Paula, Lara e Max). Daquelas pginas ele far sua oficina na

qual o contista achar seu rumo, seus temas, sua linguagem, at estar pronto para tratar o gnero como mestre. Em 1864, estria na poesia. Sai Crislidas, ainda pagando tributo escola romntica, com alguma influncia de nomes que ele conheceu pessoalmente em encontros na Livraria Paula Brito: Casimiro de Abreu, Gonalves

Dias e Jos de Alencar, este seu amigo e, depois de morto Alencar, o filho, Mrio de Alencar, ocupando o lugar

do pai e assistindo Machado at o fim.

Incansvel, aos 27 anos publica outra comdia, Os Deuses de Casaca. No mesmo ano, 1866, sai em folhetim, no Dirio do Rio de Janeiro, a sua traduo de Os Trabalhadores do Mar, um dos principais romances de Victor Hugo. No contente, Machado lana-o em livro. Um ano depois e j conhece sua primeira glria: agraciado

com a Ordem da Rosa, no grau de cavaleiro. Em seguida, nomeado ajudante do diretor do Dirio Oficial, cargo que exerce de 1867 a 1874. A estabilidade, discreta ainda, comea a mostrar-se. Em 1868, Machado j uma referncia para os jovens promissores. Jos de Alencar apresenta-lhe Castro Alves.

Mas 1869 o grande ano. Residindo j no centro, a poucas quadras da Rua do Ouvidor, vai a p de casa at a prestigiosa Editora Garnier assinar seu primeiro contrato profissional como escritor.

Carolina Quase a quatro mos

No fim desse ano casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, irm do amigo e poeta h pouco falecido

Faustino Xavier de Novais. Carolina viera de Portugal h trs anos, em 1866. Seu refinamento a far a


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companheira ideal, capaz de ficar relendo e revisando o que Machado escrevia ao amanhecer, madrugada

ainda, antes de sair para o trabalho. Quando no fazia sugestes. Consta que ela o aproximou no apenas, obviamente, da literatura portuguesa, mas dos ingleses tambm.

Em 1870 publica Falenas, seu segundo volume de poemas, e estria na prosa de fico com Contos Fluminenses. Dois anos mais tarde, estria no romance, com Ressurreio. J experimentou todos os gneros. Convinha arriscar no de maior flego. Em 1873 sai outro volume de contos, Histrias da Meia-Noite, e antes que o ano finde nomeado primeiro-oficial da Secretaria de Agricultura, Comrcio e Obras Pblicas. Outro ano e A Mo e a Luva, segundo romance, sai primeiro em folhetim, em O Globo, e depois em livro. Em 1875, o poeta ainda insiste: Americanas. Outro ano e a produo literria prodigiosa; o progresso profissional, louvvel. O terceiro romance, Helena, sai durante trs meses em folhetim nO Globo e, logo, em livro. Mal comea dezembro e promovido a chefe de seo da Secretaria de Agricultura.

Trs meses em O Cruzeiro dura o folhetim do que ser seu ltimo romance da fase romntica, Iai Garcia, logo editado em livro. Estamos em 1878 e no final do ano, doente, ele se retira para Nova Friburgo buscando sade,

o que encontrar, e, ainda de sobra, o comeo de uma nova fase. Inicia em meio a 1879 colaborao na Revista Brasileira, e durante quase todo o 1880 ali publicar, em folhetim, o livro que deixa crtica e pblico sem saber o que dizer: Memrias Pstumas de Brs Cubas, que lana em livro no ano seguinte.

A segunda fase Trilogia do desconcerto

um outro Machado, para os contemporneos, que talvez no lhe tenham prestado suficiente ateno nas

crnicas e nos contos, a anunciar a tcnica inovadora, a linguagem to refinada quanto sinttica, sem um nico

descuido de derramamento o todo atravessado por um olhar que capta o riso amargo e o ceticismo sem desespero. O Memrias Pstumas de Brs Cubas em 1881, o Quincas Borba em 1891 e o Dom Casmurro (que divide os louros de seu melhor romance com Memrias Pstumas de Brs Cubas junto crtica) em 1899 representam uma espcie de trilogia, s na qualidade esttica estabelecendo laos.

Aps o terremoto de Memrias Pstumas de Brs Cubas, sai um de seus principais livros de contos, Papis Avulsos, em 1882. Nova licena para tratamento. Reaparece com Histrias Sem Data, de 1884. Anos de discreta motivada por problemas de sade circulao. No emblemtico 1888, a 20 de maio, uma semana aps a assinatura da Lei urea, que abolia a escravido no Brasil, Machado elevado a oficial da Ordem da

Rosa, Ordem qual pertencia, no grau de cavaleiro, desde 1867. Desfila nesse dia, em carro aberto, no prstito

organizado para celebrar a Abolio. Em 1889, torna-se diretor da Diretoria de Comrcio, na Secretaria da Agricultura. Em 1892, passa a diretor-geral do Ministrio da Viao.

Outro ano fundamental: 1896. Publica um de seus mais importantes livros de contos (gnero ao qual por

excelncia e imediatamente associado), Vrias Histrias. Dele fazem parte A Cartomante, Uns Braos, Um Homem Clebre, A Causa Secreta, Conto de Escola e Um Aplogo. Antes que o ano termine, preside a reunio preparatria para a fundao da Academia Brasileira de Letras, da qual, j se cogita, ser


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presidente. Em 1897, encerra os dezesseis anos de colaborao regular na Gazeta de Notcias. A ABL fundada e Machado aclamado seu primeiro presidente: a sesso inaugural d-se a 20 de julho de 1897 nas instalaes

do Pedagogium, prdio fronteiro ao Passeio Pblico, no centro do Rio. A Academia ainda funcionaria em cinco endereos at ter sua sede prpria, o Petit Trianon, em 1923, quinze anos depois da morte de Machado. Em 1898 exerce as funes de secretrio de Ministro no Ministrio da Viao, o que se repete com dois outros ministros.

Quando sai Dom Casmurro, saem tambm os contos de Pginas Recolhidas. 1899 um ano que marca a sua obra. No bastasse o romance-enigma, a coletnea de histrias curtas revela um Machado imprevisvel na cena breve. A encontramos O Caso da Vara, Missa do Galo, Idias de Canrio e Filosofia de um Par de

Botas. Entra o novo sculo, o XX, e o autor decide, junto com o ltimo volume de poemas (para os crticos, o melhor), Ocidentais, numa espcie de balano do gnero onde sabia no ter se realizado, lanar tambm todas as suas Poesias Completas (1901). No ser recordado por elas, mas realizou prodgios narrativos suficientes para que elas sejam lembradas por lhe levarem a assinatura na capa. O ano de 1902 encontra-o envolvido com transferncias dentro do Ministrio, com mudana de cargos.

Perdas 1904-1908

O sculo XX ainda uma idia, um projeto a ser edificado, um conceito que a obra de Machado j intuiu, mas

em 1904 o sculo de fato ainda no comeou, tem a atmosfera, os hbitos, a cultura do Oitocentos. (Acontecer somente a partir da I Guerra Mundial, 1914-1918.) No incio do ano Carolina mostra-se seriamente enferma. Machado vai, como das vezes para onde se retirou em licena de sade, para Friburgo. Em dez meses a esposa vem a falecer. Iriam completar, dali a dias, 35 anos de casados. Sai seu penltimo romance, Esa e Jac, nico consolo, se o consolasse.

Leva como pode a solido at 1906, quando publica Relquias de Casa Velha, em que abre com um soneto seu poema mais acabado , A Carolina, e segue o volume com o conto que calou a boca dos que achavam Machado discreto demais com relao ao escravagismo no Brasil, Pai Contra Me. Mrio de Alencar, filho do autor de O Guarani, que convive com Machado regularmente, identifica que este leva a morte no pensamento.

Hora de entregar os pontos. Uma vida, por mais superaes que mostre, encontra seu desfecho. O ano de 1908 (apesar de tudo, mantivera a mdia, na ltima dcada, de um livro a cada dois anos) traz a pblico seu testamento literrio, o monlogo de um vivo que, sem disfarces, o prprio Machado. Apenas no declarado, que no era o seu jeito de fazer as coisas. Memorial de Aires, quinto e derradeiro romance da maturidade, fica como o crepsculo com tudo o que essa imagem pode vislumbrar: a sugesto da penumbra, a suspenso de

todas as promessas com a noite que se fecha. No meio da madrugada, s 3h45min, no sobrado da Rua Cosme Velho, 18, morre, cercado de amigos e admiradores. Alguns, chegados at ali sem nunca t-lo visto antes, chamados pela glria misturada tragdia. Machado ainda comentaria para um incrdulo Jos Verssimo, autor de Histria da Literatura Brasileira: A vida boa!


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CRONOLOGIA COMENTADA

Engana-se. Ns vamos origem dos sculos,disse o hipoptamo a Brs Cubas

21/06/1839 Nasce no Morro do Livramento, no Rio de Janeiro. O pai, pintor de paredes, era filho de escravos recm libertos. A me, branca, era lavadeira. No mesmo ano, seis meses antes, nascera Casimiro de Abreu, futuro autor de As Primaveras, e nelas, o poema Meus Oito Anos: Oh! que saudades que eu tenho/ Da aurora da minha vida,/ Da minha infncia querida/ Que os anos no trazem mais !, publicado quando Machado

faria 20 anos e trabalhava para Paula Brito.

1845 Perde a irm, Maria, de quatro anos. E, talvez perda maior: a madrinha e protetora, Maria Jos de Mendona Barroso.

1849 Morre a me. As razes se soltam. Com ela, o pai morre um pouco, ou se desvia, o que d no mesmo.

1854 Primeira produo que pode ver impressa. O poema Soneto, no Peridico dos Pobres, a 3 de outubro. Quase nunca citado. Trs meses depois, a 15 de janeiro de 1855, num peridico de reputao, Marmota Fluminense, sai o poema Ela, tido como sua real estria. No foi.

1856 Ingressa na Imprensa Nacional como aprendiz de tipgrafo. L conhecer Manuel Antnio de Almeida, que o ajudar muito. Almeida autor de um livro, Memrias de um Sargento de Milcias, que no faz grande sucesso num ambiente de romnticos sem humor, mas sem dvida , daquele perodo, das poucas coisas que sobreviveram. Certamente isso ter causado algum impacto positivo em Machado.

1860 Entra em cena o jornalista. E o comedigrafo. Que no pararo, com idas e vindas, entre a imposio do contista a produzir at o apagar das luzes e a cada vez maior consistncia na carreira do romancista. Mas deve ao jornalista a prtica e um pblico, e ao comedigrafo a reputao de vos mais altos no incio. Promessa que cumpriu.

1861 Morre Manuel Antnio de Almeida. Sai de cena o segundo protetor. Mas logo no precisar mais deles. Machado de Assis, escrevendo sem parar e, paradoxalmente, rigoroso no projeto e na execuo, com uma obra que , mais que slida, renovadora porque no se ancora no j feito, arrojada nas proposies temticas e formais, ter apenas na esposa outros braos estendidos.

1860-63 Sua primeira pea: Hoje Avental, Amanh Luva. E logo: Desencantos, O Caminho da Porta e O Protocolo (saem num volume, O Teatro de Machado de Assis, no mesmo ano). Quase Ministro, tambm de 1863, sai em separado.

1864 Inicia colaborao que marcar poca. No Jornal das Famlias, muitos de seus contos saro durante mais de uma dcada. O que lembra a fase do argentino Jorge Luis Borges em El Hogar, nos anos 1930.


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1864 Sai seu primeiro livro, Crislidas, poemas. A crtica vasculhou em vo, nesses poemas derramados (mesmo com versos regulares), alguma pista do Machado que sobreviveu prpria morte. Ficasse s nos poemas, no o teramos lembrado. No deixa, no entanto, de configurar, essa observao, uma injustia. O

processo do artista longo e irregular, como o de macia maioria dos artistas, mesmo os grandes.

1866 Desembarca do navio, que a trouxe de Portugal, Carolina Augusta Xavier de Novais, quatro anos mais velha que ele e amiga de Camilo Castelo Branco e de outros escritores portugueses.

1869 Casa-se com Carolina. Residem, primeiramente, na Rua dos Andradas. Cinco anos depois, muda-se para a Rua da Lapa. Em 1875, para a Rua das Laranjeiras.

1870 Edio de Contos Fluminenses e Falenas (poemas). Nos contos, uma evoluo na prosa que se fazia ento. Na poesia, nada de novo.

1872 Realiza seu romance inicial, Ressurreio. J traindo a tradio romntica, coloca o casal, dois protagonistas, num jogo contido onde h mais embate que a exaltao das certezas do desejo mtuo.

1873 Entra para o funcionalismo pblico, no Ministrio da Agricultura, Comrcio e Obras Pblicas, e lana Histrias da Meia-Noite, segunda incurso no conto.

1874 Segundo romance, A Mo e a Luva. Estria como folhetinista. Depois, no mesmo ano, o romance sai em livro. Guiomar, moa segura de si, de origem humilde, v a chance de ascenso social pelo casamento. Trs so os pretendentes. O fiel Estevo, tratado no entanto com certo desdm pelo narrador. O bvio, oco e

desimportante Jorge, o mais parecido com Guiomar, mas sem charme, naturalmente. E o ambicioso Luis Alves, determinado, com planos polticos e sociais. Apesar desse cenrio que a escola romntica no aprovaria, fica

evidente a escolha de Guiomar por Luis Alves. A unio dos dois to certa como a mo e a luva. O ctico Machado j d as cartas em sua fase romntica.

1875 O poeta d mais um passo. Sai Americanas, seu terceiro livro no gnero. Antecipando uma pausa lrica que durar 26 anos.

1876 Helena, terceiro romance da primeira fase do autor, vem a pblico. Talvez o mais frgil porque Machado nele no se detm como, ao contrrio, sempre foi sua marca no detalhamento psicolgico das personagens. a menos machadiana de suas fices: o enredo domina tudo. Desde o forte incio, com a morte de um homem

poderoso, o surgimento de uma suposta filha, Helena, que ele tivera com uma amante, a paixo recproca

entre Helena e Estcio, o irmo da moa, at o desfecho surpreendente.

1878 Encerra o ciclo romntico com Iai Garcia. No toa nesse mesmo ano publica seu clebre ensaio contra o naturalismo de Ea de Queirs em O Primo Baslio. Talvez o mais bem acabado romance da primeira fase. Como se fosse a fronteira entre os jogos afetivos infindveis e as questes morais e suas derivaes a

apontar outra concepo de literatura, que se dar dali a dois anos. Em Iai Garcia temos a sombra constante


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do amor entre Jorge, moo rico, e Estela, de origem pobre. Ainda o Romantismo exige de Machado de Assis respostas, mas a resposta, cada vez mais, tipicamente machadiana.

1878/79 Sria enfermidade nos olhos. Passa longa temporada em Nova Friburgo, RJ, em busca de recuperao. Tempo de renovar-se. Muitos bigrafos apontam esse episdio de sua vida como a fronteira entre a primeira fase e a segunda, que vem logo em seguida.

1880 Tu, s tu, puro amor, pea em homenagem ao terceiro centenrio da morte de Cames (1525?-1580). Resume-se ao papel de homenagem. O excessivo psicologismo, no caso, no se adqua cena e menos ainda odissia relacionada ao episdio camoniano. O teatro o gnero onde Machado menos acertou. No toa s voltar a publicar duas peas, as derradeiras, 26 anos mais tarde.

1881 Ano-marco na vida do autor. Sai Memrias Pstumas de Brs Cubas, seu romance mais original, difcil de definir. Espcie de rapsdia, qual o autor no voltar nos livros seguintes, mesmo atingindo em alguns

nvel semelhante de excelncia. Algo impossvel de se extrair do livro, para comear: uma sinopse. Basta dizer

que quem narra um defunto, que comea o livro no dia de sua morte e a narra, num resumo simplificado, de

trs para diante. A literatura brasileira nunca mais seria a mesma.

1882 Publicada mais uma coletnea de contos, j com marcas inconfundveis da maturidade: Papis Avulsos. O volume abre com O Alienista, uma novela de 90 pginas que muitos chamam de conto, e que est entre as criaes mximas do autor. Para coroar o livro, destacam-se ainda Teoria do Medalho, A Serenssima Repblica e O Espelho, um dos contos mais estudados de Machado.

1884 Machado e Carolina mudam-se para a casa definitiva, o sobrado na rua Cosme Velho, 1898. Nesse mesmo ano sai Histrias sem Data. O contista consagra em definitivo o escritor: s neste volume encontram-se A Igreja do Diabo, Cantiga de Esponsais, Singular Ocorrncia, Galeria Pstuma, Captulo dos Chapus, Noite de Almirante e As Academias de Sio.

1888 nomeado Oficial da Ordem da Rosa por Dom Pedro II. Uma semana aps a proclamao da Lei urea, libertando os escravos, Machado, avesso a excessos pblicos, desfila em carro aberto.

1891 Sai Quincas Borba, segundo romance do seu trio maior (completado com Dom Casmurro) de narrativas longas do autor. O livro dialoga com o Memrias Pstumas de Brs Cubas. A comear pelo personagem homnimo, amigo de Brs Cubas e a quem este seguia como um exemplo de saber, sobretudo por sua filosofia,

no Quincas Borba explicada: o Humanitismo. do pensamento do personagem Quincas Borba a frase famosa: Ao vencedor, as batatas.

1896 Publicado um de seus mais importantes livros de contos, Vrias Histrias. Nesse volume renem-se obras significativas como A Cartomante, Uns Braos, Um Homem Clebre, A Causa Secreta, Conto

de Escola e Um Aplogo. Funda a ABL Academia Brasileira de Letras e eleito seu primeiro presidente a 15 de dezembro.


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1897 Slvio Romero publica o mais notvel pela infelicidade estudo sobre um grande autor na histria da crtica brasileira. Chama-se Machado de Assis, simplesmente, e a primeira e, ao mesmo tempo, mais enftica resistncia obra machadiana. Acusa aos demais crticos de superestimarem o autor, em quem v apenas O estilo de Machado de Assis, sem ser notado por um forte cunho pessoal, a fotografia exata do seu esprito,

de sua ndole psicolgica indecisa. (...) V-se que ele apalpa e tropea, que sofre de uma perturbao qualquer nos rgos da linguagem. Machado de Assis repisa, repete, torce e retorce tanto suas idias e as palavras que as vestem, que deixa-nos a impresso dum tal tartamudear. Esse vezo, esse sestro, tomado por uma cousa conscienciosamente praticada, elevado a uma manifestao de graa e humour, era o resultado de uma lacuna do romancista nos rgos da palavra. Diversos trechos revelam o tom preconceituoso de Romero, levando em conta a origem pobre do autor, a gagueira, a timidez, e o fato de ser mulato, como determinantes de uma impossibilidade.

1899 Outro ano que marca a vida de Machado. publicado Dom Casmurro, romance que, na forma, retoma a narrativa at certo ponto linear de antes de Memrias Pstumas de Brs Cubas. Trata-se de um dos trs livros mais estudados das letras nacionais. S sobre Dom Casmurro, ambgua histria de uma aparentemente evidenciada traio, pode-se formar uma biblioteca mdia de produo crtica nos quase 110 anos de seu surgimento. Tambm publicado, nesse ano, Pginas Recolhidas, confirmando que o contista chegou ao auge h duas dcadas. No volume, no bastassem O Caso da Vara, Idias de Canrio e Filosofia de um Par de

Botas, integra o conjunto Missa do Galo, seu conto mais discutido.

1901 Talvez sob o impacto do novo sculo, Machado faz um balano de sua potica. Publica seu quarto e ltimo volume de poemas, Ocidentais, e igualmente rene toda sua produo no gnero, em Poesias Completas.

1904 Sai seu penltimo romance, Esa e Jac, considerado, junto com o prximo, obra crepuscular, uma espcie de queda no projeto esttico machadiano. Inevitvel. J tinha feito mais do que todos os que o tinham antecedido e talvez do que os psteros. E era um ano que se adivinhava amargo. Em outubro, morria Carolina, que durante 35 anos o acompanhara em tudo, sendo at mesmo sua secretria e revisora. Fortes dores no estmago, agravadas por uma receita equivocada de um farmacutico, precipitaram o fim por causas que,

ento, no eram diagnosticadas.

1906 Publica seu ltimo livro de contos, Relquias de Casa Velha, sendo que ali promove uma miscelnea, abrindo o volume com seu melhor poema, A Carolina, e logo em seguida com uma narrativa breve que tambm se inclui entre suas melhores: Pai contra Me. Os outros 41 textos, alguns pendendo crnica, a

maioria contos mesmo, recolhem o que ficou pelo caminho, textos esparsos na imprensa, sados entre 1874 a

1894, reunidos em ordem cronolgica.

1908 Vem luz seu derradeiro romance, Memorial de Aires. Em 29 de setembro, uma grave infeco intestinal e uma lcera na lngua debilitam seu estado de sade a ponto de faz-lo fechar os olhos pela ltima vez, j madrugada. Muita gente acompanhava-o em casa. No aceitou quando lhe ofereceram um padre para a extrema-uno. Seria muita hipocrisia.

Paulo BentancurEscritor e crtico literrio


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Machado poca de Memrias Pstumas de Brs Cubas.

Aes em 2008, Ano Nacional Machado de Assis

EVENTOS ORGANIZADOS NO BRASIL 2008

MARO

PALESTRA MACHADO DE ASSIS: DE HELENA A CAPITUPROMOO: Departamento Geral de Bibliotecas da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de

JaneiroDATA: 12 de maro

LOCAL: Biblioteca Pblica do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Palestra do escritor e acadmico Antonio Olinto, estudioso dos perfis femininos que fazem

parte de vrios romances machadianos.

LANAMENTO DA REVISTA ALMANAQUE DAS LETRASPROMOO: Departamento Geral de Bibliotecas da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de

Janeiro, Oi Futuro e Instituto Cultural Cidade VivaDATA: 12 de maro

LOCAL: Biblioteca Pblica do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: A publicao, que faz parte do Projeto Rede do Conhecimento, traz como matria de capa o

centenrio da morte de Machado de Assis.


15A Panelinha, clube gastronmico, criado em 1901. direita de Machado o idealizador da ABL, Lcio de Mendona.

ABRIL

PROGRAMAO DA ABL ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRASPROMOO: ABL

DATA: 1 a 30 de abril

LOCAL: Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Teatro: apresentao da pea Carolina, de Tarcsio Lara Puiati.

Leitura Dramatizada: Hoje avental, amanh luva.

Ciclo A literatura de Machado de Assis, coordenado por Ivan Junqueira: O conto de Machado de Assis, por Domcio Proena Filho; A crnica de Machado de Assis, por Eduardo Portella.

Msica de Cmara, II Concerto: A msica que Machado ouvia (Clube Beethoven) Quinteto Villa-Lobos Obras de Neukomm, Callado e Danzi.

Teatro Educao: Oficina de dramatizao literria Metafsica das rosas, conto de Machado de Assis trabalho desenvolvido com alunos das escolas pblicas do Rio de Janeiro.

www.academia.org.br

EDIO ESPECIAL DO SUPLEMENTO LITERRIO DE MINAS GERAISPROMOO: Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais

DATA: Edio do ms de abril

LOCAL: Belo Horizonte, MG

DESCRIO: O Suplemento Literrio de abril, em edio especial, presta homenagem a Machado de Assis. Com curadoria de Ruth Silviano Brando, o nmero conta com a colaborao de pensadores e crticos do texto machadiano, que expem diferentes faces de sua obra. Disponibilizado nos pontos de distribuio, o Suplemento Literrio Especial Machado de Assis tem verso online que pode ser acessada no site da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais.

www.cultura.mg.gov.br

MAIO


DATA: 5 a 28 de maio


DESCRIO: Teatro Educao: Oficina de dramatizao literria Metafsica das rosas, adaptao do conto de Machado de Assis para alunos das escolas pblicas do Rio de Janeiro.


16

Ciclo A literatura de Machado de Assis, coordenado por Ivan Junqueira: A poesia de Machado de Assis, por Cludio Murilo Leal; A fortuna crtica de Machado de Assis na Espanha, por Antonio Maura; A crnica de Machado de Assis, por Eduardo Portella. Teatro: Apresentao da pea Carolina, de Tarcisio Lara Puiati.

Msica de Cmara III Concerto: A msica que Machado ouvia (Clube Beethoven) Obras de Beethoven, Paganini, Schubert.

Leitura Dramatizada O caminho da porta, de Machado de Assis.

www.academia.org.br

4 SALO DO LIVRO DO TOCANTINSPROMOO: Governo do Estado do Tocantins/Secretaria da Educao e Cultura (Seduc)


LOCAL: Praa dos Girassis, Palmas, TO

DESCRIO: Gincana literria com alunos de escolas pblicas, que leram e estudaram as obras de Machado

de Assis durante dois meses. Exposio de painis de enormes propores contendo trechos de inmeros livros do escritor.

www.seduc.to.gov.br/salaodolivro

MEMRIAS PSTUMAS DE BRS CUBAS, edio fac-smile do originalPROMOO: Editora Thesaurus e Imprensa Nacional

DATA: 12 de maio (lanamento)

LOCAL: Imprensa Nacional, Braslia, DF

DESCRIO: Ao contrrio da aparncia despretensiosa que a publicao teve na poca em que foi lanada,

a edio fac-smile chega com pompa e circunstncia. Com tiragem de 200 exemplares, os livros foram numerados. Para dar requinte e longevidade obra, a editora preparou uma capa dura, branca, em que o ttulo aparece escrito como na verso original Memorias Posthumas de Braz Cubas.

www.thesaurus.com.br

1 BIENAL DO LIVRO DE MINASPROMOO: Cmara Mineira do Livro e Fagga Eventos


LOCAL: Expominas, Belo Horizonte, MG

DESCRIO: No dia 18, no Caf Literrio, houve a mesa-redonda Machado de Assis o Brasil urbano e Guimares Rosa o Brasil rural?, com os professores de Literatura da UFMG Wander Melo Miranda e Ivana Versiani, com mediao de Marli Fantini.

www.bienaldolivrominas.com.br


17

JUNHO


DATA: 2 a 30 de junho


DESCRIO: Teatro Educao: Oficina de dramatizao literria Metafsica das Rosas, conto machadiano escolhido para ser trabalhado com alunos das escolas pblicas do Rio de Janeiro.

Ciclo de filmes baseados nas obras machadianas: Um aplogo Machado de Assis, 1939 (14min), direo de Humberto Mauro; O Rio de Machado de Assis, 1965 (13min), direo de Nelson Pereira dos Santos; Pr-estria: Missa do galo, 1982 (35min), direo e roteiro de Nelson Pereira dos Santos; Pr-estria: O demoninho de olhos pretos, 2007 (100min), direo de Haroldo Marinho Barbosa; Quanto vale ou por quilo?, 2005 (102min), direo de Srgio Bianchi. Memrias pstumas, 2001 (102min), direo de Andr Klotzel.

Msica de Cmara IV Concerto: A msica que Machado ouvia (Orquestra Acariocamerata) Obras de Bach e Jac do Bandolim.

Leitura Dramatizada: Desencantos.

Ciclo Aspectos da literatura machadiana, coordenado por Ivan Junqueira A cigana e o mulato, por Helder Macedo.

Exposio (abertura) Machado Vive! Exposio do acervo de Machado de Assis: palestrante: Nlida Pion.

Msica de Cmara V Concerto: A msica que Machado ouvia (Clube Beethoven) Obras de Mozart e Beethoven.

www.academia.org.br

MACHADO DE ASSIS EM LINHAPROMOO: Fundao Casa de Rui Barbosa

DATA: 26 de junho

LOCAL: Sala de Cursos da Casa de Rui Barbosa, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Lanamento da revista eletrnica Machado de Assis em Linha, dedicada a estudos machadianos, hospedada no site www.machadodeassis.net, com periodicidade semestral. No evento, mesa-redonda composta por trs ensastas que colaboraram no peridico: Bluma Waddington, com a conferncia Deus, o diabo e os

direitos autorais: Uma leitura comparativa do conto Ado e Eva; Luis Filipe Ribeiro, que discorreu sobre

Machado: Um contista desconhecido, e Marta de Senna, que exps seu trabalho A Bblia de Mrs. Oswald

ou os cochilos do Bruxo.


18

JULHO


DATA: 1 a 30 de julho


DESCRIO: Ciclo Aspectos da literatura machadiana, coordenado por Ivan Junqueira: A msica em Machado de Assis, por Luiz Paulo Horta e Jos Miguel Wisnik; A paisagem em Machado de Assis, por Alberto da Costa e Silva; O Rio de Janeiro na fico machadiana, por Nlida Pion.

Ciclo de filmes: O Rio de Machado de Assis, 2001 (70min), direo de Kika Lopes e Sonia Nercessian; A cartomante, 1974 (84min), direo de Marcos Farias. Alma curiosa de perfeio Machado de Assis, 1999 (60min), produo: Jos Maria Unes, Marcos Brochado e Raquel Madeira; Capitu, 1968 (90min), direo de Paulo Csar Saraceni; Viagem ao fim do mundo, 1968 (104min), direo de Fernando Coni Campos; Brs Cubas, 1985 (100min), direo de Julio Bressane; e Dom, 2003 (104min), direo de Moacyr Ges.Teatro Educao: Oficina de dramatizao literria Metafsica das rosas.

Leitura Dramatizada: Capitu Memrias pstumas, de Domcio Proena Filho, por Fernanda Montenegro; O Protocolo, de Machado de Assis.

Sesso comemorativa 111 anos da ABL: Entrega do Prmio Machado de Assis e demais lureas da ABL.

Msica de Cmara VI Concerto: A msica que Machado ouvia (Clube Beethoven) Obras de Liszt, Schumann e Tchaikovski. www.academia.org.br

VI FESTA INTERNACIONAL DE PARATY 2008PROMOO: Associao Casa Azul

DATA: 2 a 6 de julho

LOCAL: Tenda dos Autores, com a programao principal, e outros locais, como a Casa da Cultura, com

programao paralela, Paraty, RJDESCRIO: A poesia envenenada de Dom Casmurro, com Roberto Schwarz.

Apresentaes da pea Um homem clebre, direo de Pedro Paulo Rangel.

Exposio O Rio de Janeiro de Machado de Assis no acervo do Instituto Moreira Salles.

Palestra A Economia em Machado de Assis, de Gustavo Franco.


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Mostra de filmes Machado de Assis ABL/Cineclube Paraty, com palestra do diretor de cinema Andr Klotzel.

Leitura Dramatizada Companhia do Feijo: leitura da pea Quase ministro, de Machado de Assis, que integra uma parte pouco conhecida do conjunto da obra do escritor: a dramaturgia.

Exibio do filme Missa do galo, 1982 (35 min), dirigido por Nelson Pereira dos Santos.

Lanamento do Cadernos de Literatura Brasileira, do Instituto Moreira Salles, dedicado a Machado de Assis.

Mesa-redonda Papis avulsos, com Ana Maria Machado, Luiz Fernando Carvalho e Sergio Paulo Rouanet.

www.flip.org.br

EXPOSIO MACHADO DE ASSIS: MAS ESTE CAPTULO NO SRIOPROMOO: Museu da Lngua Portuguesa, Secretaria de Estado da Cultura e Instituto Brasil Leitor

DATA: 15 de julho a 26 de outubro

LOCAL: Museu da Lngua Portuguesa, So Paulo, SP

DESCRIO: Mostra da vida e obra do escritor. O ttulo refere-se a um dos captulos da famosa obra de

Machado de Assis Memrias Pstumas de Brs Cubas. Em sua montagem foram utilizados diversos recursos multimdia, como projees em vdeo e outros com a finalidade de colocar o espectador na poca em que viveu

o escritor. Com o apoio da Academia Brasileira de Letras e da Imprensa Oficial do Estado de So Paulo, foi

possvel a realizao de um Livreto do Visitante 250 mil exemplares de uma pea grfica que faz parte da mostra e que, a todo momento, interage com a exposio e o visitante.

MACHADIANAS IIIPROMOO: gora Teatro

DATA: A partir de 21 de julho

LOCAL: gora Teatro, So Paulo, SP

DESCRIO: Dando continuidade ao projeto que comeou em 2006 (Machadianas I), prossegue o ncleo

de pesquisa com atores e diretores sobre a representao teatral do homem contemporneo. Nesse terceiro mdulo, os contos de Machado de Assis servem, mais uma vez, de ponto de partida. Curso dirigido a atores e diretores previamente selecionados.

CICLO DE LEITURAS TEMTICAS CASA DE LEITURA L LOUCURAPROMOO: Coordenao de Literatura da Fundao Cultural de Curitiba

DATA: 26 de julho

LOCAL: Casa da Leitura, Curitiba, PR

DESCRIO: Projeto que aborda textos de autores consagrados, referentes loucura. Encontros mensais, sob

o comando de convidados especiais. Na edio de julho, o evento contou com a participao do professor e escritor Otto Leopoldo Winck, que discorreu sobre O Alienista, de Machado de Assis.


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AGOSTO


DATA: 4 a 29 de agosto


DESCRIO: Teatro Educao: Oficina de dramatizao literria Metafsica das rosas.

Ciclo de filmes: A cartomante, 2004 (95min), direo de Wagner de Assis e Pablo Uranga. Azyllo muito louco, 1971 (83min), direo de Nelson Pereira dos Santos Lanamento do DVD.

Ciclo Aspectos da Literatura Machadiana, coordenado por Domcio Proena Filho A expresso do tempo em Machado de Assis, por Leodegrio de Azevedo Filho; A linguagem de Machado de Assis, por Evanildo Bechara.

Leitura Dramatizada Quase ministro, de Machado de Assis.

Msica de Cmara VII Concerto: A msica que Machado ouvia (Clube Beethoven) Obras de Chopin, Liszt e Ernesto Nazareth.

www.academia.org.br

CRCULO DE LEITURA CONTOS DE MACHADO DE ASSISPROMOO: Fundao Municipal de Cultura Garibaldi Brasil, Fundao de Cultura e Comunicao Elias

Mansour, Academia Acreana de Letras e SESC / Rio Branco

DATA: 8 de agosto a 6 de setembro

LOCAL: Teatro Hlio Melo (8/08), Casa da Leitura da Gameleira (14/08), SESC/Rio Branco (21/08), Casa da

Leitura Chico Mendes (28/08) e Calado do Mercado Velho (6/09), Rio Branco, AC

DESCRIO: Cinco encontros semanais com leitura e distribuio de cpias dos contos A Cartomante (2 encontro), Um Aplogo (3 encontro), Noite de Almirante (4 encontro) e O Alienista (5 encontro). Os quatro primeiros encontros foram direcionados a alunos, professores, contadores de histrias e mediadores de leitura. O encontro que encerrou o evento foi aberto comunidade em geral.

20 BIENAL DO LIVRO DE SO PAULOPROMOO: Cmara Brasileira do Livro e Francal Feiras


LOCAL: Anhembi, So Paulo, SP

DESCRIO: Exclusivamente no Espao Literrio Ipiranga Palestras: Centenrio de Machado de Assis: A prosa machadiana, por Hlio de Seixas Guimares; Histrias do Mestre, por Luiz Antonio Aguiar; O conto machadiano, por Cristovo Tezza; A poesia machadiana, por Cludio Murilo Leal; e O teatro machadiano, por Joo Roberto Faria.

www.bienaldolivrosp.com.br


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SIMPSIO INTERNACIONAL CAMINHOS CRUZADOS: MACHADO DE ASSIS PELA CRTICA MUNDIALPROMOO: Universidade Estadual Paulista/Fundao Editora da Unesp e Ministrio da Cultura


LOCAL: Auditrio do MASP, Museu de Arte de So Paulo, So Paulo, SP

DESCRIO: O principal objetivo do simpsio foi o de congregar, em cinco dias de conferncias, debates e

estudos, nomes importantes da crtica machadiana, nacional e estrangeira, para uma ampla e rica troca de idias e opinies. O frum foi concebido para facilitar o dilogo internacional abrangendo novos ngulos, estratgias e temas de estudo do conjunto da obra machadiana.

www.machadodeassis.unesp.br/simposio

CICLO DE LEITURAS DRAMATIZADASPROMOO: SESC RIO/Nova Iguau

DATA: 27 de agosto


DESCRIO: Atividade literria voltada para a divulgao da dramaturgia de autores brasileiros do sculo 19

e um panorama sobre o teatro no mesmo sculo. Leitura dramatizada da pea, em um ato, Quase Ministro, de Machado de Assis. Programao criada para alunos da rede pblica.

ENCONTRO DAS ARTES NOS TEMPOS DE MACHADOPROMOO: SESC RIO/Tijuca


LOCAL: SESC RIO/Tijuca, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Exposio Moda e pensamentos machadianos.

Descobrindo Machado: mini-oficina sobre a vida e a obra do escritor, com Rogrio Saturnino. Dana em versos: espetculo com a Cia. Jovem Petite Danse, direo de Nelma Darzi.O encontro de Machado de Assis & Arthur Azevedo: espetculo teatral, direo de Leonardo Simes. Histrias de Machado: contao com Augusto Pessa e Rodrigo Lima. O Rio de Janeiro e seus personagens: palestra e lanamento de livro, com Henrique Rodrigues Pinto.Fogo que queima, histrias que ardem: ch potico e esquete teatral. Uma base de dados online: palestra com Marta de Senna.A msica na poca de Machado: conferncia ilustrada, com Avelino Romero. Viagem literria pelo Rio de Machado de Assis: visita guiada Academia Brasileira de Letras, com performance do ator Sergio di Paula.Machado no cinema: Exibio de filmes e debates com Rogrio Saturnino: Dom, direo de Moacyr Ges; Quanto vale ou por quilo?, de Srgio Bianchi.


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DE MACHADO DE ASSIS A GUIMARES ROSAPROMOO: SESC RIO/Nova Iguau

DATA: 28 de agosto

LOCAL: SESC RIO/Nova Iguau, RJ

DESCRIO: Bate-papo, dinmica e produo de textos revelam as obras desses escritores, comemorando, ao

mesmo tempo, o centenrio da morte de Machado de Assis e o de nascimento de Joo Guimares Rosa.

SETEMBRO


DATA: 1 a 30 de setembro


DESCRIO: Teatro Educao: continuao de Oficina de dramatizao literria Metafsica das rosas, para estudantes das escolas pblicas do Rio de Janeiro.

Ciclo Aspectos da literatura machadiana, coordenado por Domcio Proena Filho Machado reescrito, por Ana Maria Machado; A fortuna crtica de Machado de Assis, por Hlio Guimares; Biografias de Machado de Assis, por Ceclia Costa Junqueira; A linhagem machadiana na fico brasileira, por Alcides Villaa; Influncias literrias inglesas em Machado de Assis, por Sergio Paulo Rouanet.

Leitura Dramatizada: As Foras Caudinas, de Machado de Assis.

Msica de Cmara VIII Concerto: A pera no Rio de Machado Obras de Mozart, Bellini, Verdi e Donizetti.

Sesso Comemorativa Centenrio da morte de Machado de Assis.

www.academia.org.br

PROGRAMA QUARTA S 4 2008: ESTUDOS COMEMORATIVOSPROMOO: Fundao Biblioteca Nacional

DATA: 3, 10, 17 e 24 de setembro

LOCAL: Auditrio Machado de Assis, Sede da FBN, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Debates em torno de temas relacionados a Machado de Assis e sua obra, com a participao de

renomados especialistas.


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ENCONTROS BRAVO!FNACPROMOO: BRAVO/FNAC

DATA: 17 de setembro

LOCAL: Livraria FNAC/Pinheiros, So Paulo, SP

DESCRIO: O tema Realismo, um movimento literrio de forte presena na obra de Machado de Assis

ser desenvolvido pelo editor da revista Bravo!, Almir de Freitas, e o doutor em Teoria Literria e Literatura

Comparada pela USP, Samuel Titan, que analisaro as influncias da escola artstica tanto na literatura brasileira

quanto na de autores estrangeiros. A matria As obsesses de Machado de Assis, capa da edio de setembro de BRAVO!, foi o ponto de partida para esse debate.

O REALISMO DE MACHADO DE ASSIS (Homenagem)PROMOO: SESC RIO/Ncleo de Referncia Duque de Caxias

DATA: 17 a 24 de setembro

LOCAL: SESC RIO/Ncleo de Referncia Duque de Caxias, Duque de Caxias, RJ

DESCRIO: Revivendo Machado: exibio do filme Memrias Pstumas, de Andr Klotzel, seguida de performance do ator Srgio Di Paula personificando o escritor.

Palavras de Machado: contao de histrias baseadas nos contos Um Aplogo, Pai contra Me, Missa do Galo e A Cartomante.

Visita Academia Brasileira de Letras.

MEMRIAS PSTUMAS A ENCENAO DO DEFUNTO AUTORPROMOO: SESC RIO/So Gonalo


LOCAL: SESC RIO/So Gonalo, So Gonalo, RJ

DESCRIO: Adaptao livre da obra de Machado de Assis, na qual dois atores, depois de mortos, decidem

montar um espetculo reunindo as principais personagens machadianas. Direo de Igor Ferreira, com a Cia. Jovens Atores do Brasil.

EXPOSIO MACHADO DE ASSIS; CEM ANOS DE UMA CARTOGRAFIA INACABADAPROMOO: Fundao Biblioteca Nacional

DATA: 23 de setembro a 8 de novembro

LOCAL: Espao Cultural Eliseu Visconti, Sede da FBN, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: A mostra conta com 200 itens, dentre fotos, cartas, documentos manuscritos e peridicos,

e uma das maiores exposies sobre Machado de Assis feitas at o momento. Com curadoria do poeta Marco Lucchesi, a mostra oferece uma viso abrangente do escritor e de sua obra. Uma criao tambm atrativa e importante o catlogo ilustrativo, que apresenta resumos dos mdulos da exposio e outros textos explicativos. Destaque, tambm, para o lanamento de um audiolivro e uma edio em braile da obra O Alienista, um dos livros mais clebres da obra machadiana.


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LANAMENTO DE PRODUTOS EDITORIAIS PARA O ANO NACIONAL MACHADO DE ASSIS PROMOO: Fundao Biblioteca Nacional


LOCAL: Sede da FBN, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Machadiana da Biblioteca Nacional contm valioso conjunto documental sobre o escritor, e um importante guia de referncia para estudiosos e leigos. Lanamento da edio fac-similar completa do jornal O Espelho, peridico no qual o escritor contribua regularmente. Publicao do livro Pareceres do Conservatrio Dramtico Brasileiro (Coleo Rodolfo Garcia, vol. 34, Srie Bibliografia), que trar inventariada toda a Coleo Conservatrio Dramtico Brasileiro, para cujo rgo Machado de Assis redigiu pareceres crticos sobre peas que seriam levadas cena.

LANAMENTO DA EDIO ESPECIAL DE OBRAS DE MACHADO DE ASSIS NO PORTAL DOMNIO PBLICO PROMOO: Ministrio da Educao/Portal Domnio Pblico


LOCAL: Fundao Biblioteca Nacional, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: O site Machado de Assis (http://portal.mec.gov.br/machado), no ar desde o dia 23 de setembro,

disponibiliza, ao todo, 246 arquivos com obras do escritor, em diversos gneros.

ESPAO DA POESIA / MACHADO DE ASSIS / PROSA POTICA / CARTA DA PAZPROMOO: Gerncia de Patrimnio Histrico e Cultural da Fundao Estadual de Cultura do Mato Grosso

do SulDATA: 26 de setembro

LOCAL: Memorial da Cultura, Campo Grande, MS

DESCRIO: O poeta Elias Borges recita poemas e conta histrias breves de Machado de Assis.

CONGRESSO INTERNACIONAL CENTENRIO DE DOIS IMORTAIS:MACHADO DE ASSIS E GUIMARES ROSAPROMOO: UFMG/Faculdade de Letras

DATA: 29 de setembro a 3 de outubro

LOCAL: UFMG, Faculdade de Letras, Belo Horizonte, MG

DESCRIO: O encontro tem por objetivo principal comemorar o centenrio de falecimento de Machado de

Assis e o de nascimento de Guimares Rosa, ambos pertencentes Academia Brasileira de Letras, tendo sido Machado de Assis o seu fundador. Uma das finalidades do evento propagar a importncia das produes dos

dois escritores na atualizao lingstica, esttica e poltica do circuito literrio e crtico ibero-afro-americano. Alm disso, visa estimular o debate relativo ao papel do escritor enquanto intelectual e agenciador de reflexes

relativas cultura, histria e poltica.

www.ufmg.br/doisimortais


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MACHADO DE ASSIS EM CENAPROMOO: Uniderp/Anhanguera

DATA: Setembro, outubro e novembro, de segunda a sexta-feira, no sistema rotativo de dias.

LOCAL: Escola Estadual Hercules Mayome e Biblioteca Uniderp/Anhangera Campo Grande, MS

DESCRIO: Aproxima os acadmicos do curso de Letras a seu futuro, educando alunos do ensino mdio,

vestibulandos ou no, por meio do projeto Machado de Assis em Cena, que visa levar aos interessados as obras literrias do escritor com base em atividades diferenciadas que envolvem desde teatralizaes a leituras compartilhadas.

CICLO DE PALESTRAS MACHADO DE ASSIS: CINCO CONTOS COMENTADOSPROMOO: Fundao Casa de Rui Barbosa

DATA: Durante todo o ms de setembro, s segundas-feiras

LOCAL: Sala de Cursos da FCRB, Rio de Janeiro, RJ

DESCRIO: Explanaes dedicadas, exclusivamente, a Machado de Assis, feitas por especialistas na obra

machadiana: Srgio Paulo Rouanet, Hlio de Seixas Guimares, Ivo Barbieri, Silviano Santiago e Marta de

Senna. Gratuita a participao do pblico.

OUTUBRO


DATA: 6 a 29 de outubro



Leitura Dramatizada: No Consultes Mdico e As Foras Caudinas, ambos de Machado de Assis.

Msica de Cmara IX Concerto: Msica em l menor (ttulo de conto de Machado), Clube Beethoven Obras de Tchaikovski e Schumann.

www.academia.org.br

OFICINA MACHADO DE ASSIS LITERATURA E INTERFACESPROMOO: Comit PROLER, Secretarias Estadual e Municipal de Educao, Gerncia de Patrimnio

Histrico e Cultural da Fundao Estadual de Cultura, Uniderp/Anhanguera, UCDB, IESF, Fundac e SESC

DATA: 22 a 24 de outubro

LOCAL: Colgio Militar, Campo Grande, MS

DESCRIO: Dentro da programao do 9 Encontro do PROLER, acontece a oficina sobre a obra de Machado

de Assis, destacando-se principalmente os contos. Um trabalho oferecido aos professores da rede pblica e graduandos de Letras e Pedagogia, ministrado pelos professores e poetas Elias Borges e Samuel Xavier.


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54 FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGREPROMOO: Cmara Riograndense do Livro

DATA: 31 de outubro a 16 de novembro

LOCAL: Praa da Alfndega, Memorial do RS, Santander Cultural, Cais do Porto, Porto Alegre, RS

DESCRIO: Contao na Tenda de Pasrgada: Histrias sem data Esquetes inspiradas em contos do Machado de Assis, com Patricia Ragazzon.

Sesso de cinema comentada, com filme inspirado na obra de Machado (Santander Cultural).

Leituras Compartilhadas: Memrias Pstumas de Brs Cubas, com Lus Augusto Fischer.

Mesa da Sociedade Brasileira de Psicanlise de Porto Alegre: Espelhos e a constituio subjetiva em Machado de Assis, Guimares Rosa e Jacques Lacan Trabalho sobre o conto O Espelho, de Machado, com os aportes da psicanlise, atravs de Lacan.

www.feiradolivro-poa.com.br

NOVEMBRO


DATA: 3 a 26 de novembro



Ciclo Aspectos da literatura machadiana, coordenado por Alberto Costa e Silva A medicina em Machado de Assis, por Moacyr Scliar; Paixo de Ler, 14 edio Machado de Assis. Ciclo Aspectos da literatura machadiana A educao em Machado de Assis, por Arnaldo Niskier; A economia em Machado de Assis, por Gustavo Franco; A poltica em Machado de Assis, por Joo Adolfo Hansen.

Leitura Dramatizada: Lio de Botnica.

www.academia.org.br ENCONTRO NATALENSE DE ESCRITORESPROMOO: Fundao Capitania das Artes

DATA: 21 a 23 de novembro

LOCAL: Parque da Cidade do Natal, Natal, RN

DESCRIO: Machado de Assis, escritor homenageado. Palestras, mesas-redondas, encenaes de esquetes

baseados na obra do autor.


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DEZEMBRO


DATA: 2 a 16 de dezembro


DESCRIO: Ciclo Aspectos da literatura machadiana, coordenado por Alberto da Costa e Silva A religio em Machado de Assis, por Antonio Olinto e Maria Clara Bingemer; A filosofia em Machado de Assis, por Cndido Mendes.

Ciclo Machado de Assis, presidente da ABL, por Alberto Venncio Filho.


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Machado, primeiro, esquerda, e outros escritores conhecidos poca, numa reunio de A Panelinha.

EVENTOS ORGANIZADOS NO EXTERIOR 2008

ALEMANHA

FEIRA DO LIVRO DE FRANKFURTDATA: de 15 a 19 de outubro

LOCAL: Frankfurt (Alemanha)

DESCRIO: Dois brasilianistas proferem palestras sobre Machado de Assis, vida e obra: Thomas Streter,

professor de teoria da traduo na Universidade de Heidelberg, e Berthold Zilly, catedrtico da Universidade Livre de Berlim, Instituto Latino-americano. Nas dependncias da maior feira de livros do mundo, ser lanada a traduo, para o alemo, de Memorial de Aires, do professor Berthold Zilly.


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Olavo Bilac l discurso da janela da ltima residncia de Machado, um ano aps a morte do escritor.

ARGENTINA

34 FEIRA INTERNACIONAL DO LIVRO DE BUENOS AIRESPROMOO: Fundacin El Libro

DATA: 24 de abril a 12 de maio

LOCAL: La Rural, Predio Ferial de Buenos Aires

DESCRIO: O Brasil teve destaque na Feira do Livro e os autores homenageados foram Machado de Assis e

Guimares Rosa. Durante o evento, foi programado o Dia do Brasil (29/04), que contou com mesa-redonda

sobre Machado de Assis. Foram igualmente enviadas publicaes de e sobre Machado de Assis, ao final da

feira doadas s entidades que lecionam lngua e literatura brasileiras. Conferncia: Machado de Assis: Um gnio da literatura brasileira, por Daniel Piza.

www.el-libro.org.ar

CHILE

Edio para o espanhol de Esa e Jac, em co-edio da Embaixada do Brasil em Santiago com a editora mexicana Fondo de Cultura Econmica (FCE), atravs de sua sucursal chilena.

CUBA

CONGRESSO INTERNACIONAL MACHADO DE ASSIS Y / EN AMRICA LATINAPROMOO: Casa de las Amricas


LOCAL: Sala Manuel Galich, Casa de las Amricas, Havana

DESCRIO: Ciclo de Conferncias 1 Quincas Borba: O bovarismo de Rubio, por Ivo Biasio Barbieri; Roberto Schwarz, um leitor radical de Machado, por Sandra Vasconcelos; O sentido da dialtica entre o local e o universal em Machado de Assis, segundo Roberto Schwarz, por Salete de Almeida Cara ; A Roda dos Enjeitados: Machado de Assis e a periferia do mundo moderno/colonial, por Rita de Cssia Miranda Diogo; Machado de Assis e Borges: o cinismo do libertino em plena modernidade latino-americana, por Andr Luiz Barros da Silva; Ressurreio: o incio da modernidade no romance brasileiro, por Mrcio Hilrio.

Ciclo de Conferncias 2 Machado de Assis: Projeto esttico e poltico para a modernidade brasileira, por Marli Fantini Scarpelli; Machado de Assis: Reflexes sobre a Afro-Brasilidade, por Maria Aparecida Ferreira de Andrade Salgueiro; A leitura e a autonomia da escrita em Machado de Assis, por Vernica Galndez Jorge; De galeria em galeria: o flneur na dramaturgia de Machado de Assis, por Djalma Thrler; Na contramo da histria: o fantstico em Machado de Assis, por Flvio Carneiro; Machado de Assis encenado, por Mrcia Beatriz Bello Pacheco.


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Ciclo de Conferncias 3 As tradues de Memorial de Aires, por Berthold Zilly; Circulao de idias em Esa e Jac, por Pedro Armando de Almeida Magalhes; Contos de Machado de Assis publicados na revista A Estao: subordinaes e subverses, por Jaison L. Crestani; Debuxos, de Machado para Graciliano, por Benjamin Abdala Junior; O narrador das Memrias Pstumas de Brs Cubas, por Jos Luis Jobim.

Apresentao do romance Memrias Pstumas de Brs Cubas na Avenida Del Puerto, como parte do programa Lecturas Frente al Mar.

www.casadelasamericas.org

ESPANHA

HOMENAJE A MACHADO DE ASSISPROMOO: Embaixada do Brasil em Madri, Ministrio da Cultura da Espanha, Secretaria Geral Ibero-

Americana (SEGIB), Fundao Cultural Hispano-Brasileira e Instituto CamesDATA: 16 e 17 de outubro

LOCAL: Casa de Amrica, em Madri

DESCRIO: Seminrio sobre a obra do escritor, com conferncias abertas ao pblico. Os palestrantes

passeiam atravs do mundo machadiano: um Brasil olhado sob o vis filosfico, com uma mistura de ironia e

melancolia, que marcam o estilo do escritor.

REVISTA DE CULTURA BRASILEA N 7PROMOO: Embaixada do Brasil em Madri

DATA: Novembro

LOCAL: Madri

DESCRIO: Edio especial da Revista de Cultura Brasilea dedicada exclusivamente a Machado de Assis. Apresenta os textos dos conferencistas do Seminrio Homenaje a Machado de Assis.

ESTADOS UNIDOS

MIAMI BOOK FAIRDATA: de 9 a 16 de novembro

LOCAL: Miami Dade College, Wolfson Campus, Miami, Flrida

DESCRIO: A Fundao Biblioteca Nacional e a Academia Brasileira de Letras levam grandes nomes da

fico e da crtica brasileiras para falarem sobre Machado e os diversos aspectos de sua obra.

www.miamibookfair.com


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FRANA

Adoo do livro infantil Conto de Escola, publicado no Brasil pela editora Cosac Naify. A obra foi selecionada pelo Ministrio da Educao Nacional francs, para alunos de oito a dez anos.

No Salo do Livro de Paris (14 a 19 de maro), livros de e sobre Machado, enviados pelo Brasil para o estande da FBN/MinC, foram doados para o Centro de Estudos Brasileiros de Paris.

A Sorbonne realizou, a 18 de maro, um encontro com a presena de Antnio Carlos Secchin, escritor e membro da Academia Brasileira de Letras, que proferiu palestra sobre Machado e Jos de Alencar; e Daniel Piza, autor de Machado de Assis: Um gnio brasileiro, que tambm fez uma conferncia sobre a vida do escritor.

INGLATERRA

LEITURA DRAMTICA DA PEA THE POSTHUMOUS MEMOIRS OF BRS CUBASPROMOO: Embaixada do Brasil em Londres

DATA: 7 de maio de 2008

LOCAL: Galeria 32 da Embaixada, Londres

DESCRIO: Verso para o teatro do romance Memrias Pstumas de Brs Cubas traduzida, adaptada e dirigida por Thereza Briggs-Novaes, com Sir Timothy Ackroyd e elenco.

MXICO

FEIRA INTERNACIONAL DO LIVRO DE GUADALAJARADATA: 29 de novembro a 7 de dezembro

LOCAL: Centro de Exposiciones/Expo Guadalajara Guadalajara

DESCRIO: A Fundao Biblioteca Nacional e a Academia Brasileira de Letras levam grandes nomes da

fico e da crtica brasileiras para falarem sobre Machado e os diversos aspectos de sua obra.

www.fil.com.mx

REPBLICA DOMINICANA

COLQUIO SOBRE MACHADO DE ASSISDATA: 29 de setembro

LOCAL: Biblioteca Pedro Mir, Universidad Autnoma de Santo Domingo (UASD)

DESCRIO: A iniciativa reunir a brasileira Cristiane Grando, professora convidada na Universidad

Autnoma de Santo Domingo e os escritores Andrs L. Mateo e Olivi Batista Lemaire.


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POLNIA

A publicao de um volume de contos do autor, traduzido para o polons, ser lanada em novembro. Realizao coordenada pelo leitorado brasileiro em Varsvia com apoio da Embaixada do Brasil na Polnia, MinC, ABL, Museu da Histria do Movimento Popular Polons, Museu de Literatura de Varsvia e Instituto de Estudos Ibricos e Ibero-americanos.

Tambm sob coordenao do leitorado brasileiro esto previstos para o segundo semestre de 2008 o Recital: Msica ao tempo e gosto de Machado de Assis, um ciclo de palestras sobre o escritor, seu tempo e pas, e uma mostra de filmes sobre a obra machadiana.

PORTUGAL

OUTRAS LISBOAS / FRICA / EUROPA DO LESTE / BRASILPROMOO: Teatro So Luiz

DATA: 10 de abril

LOCAL: Casa Fernando Pessoa, Lisboa

DESCRIO: Teoremas e cataplasmas:teorias da alma em Machado de Assis, palestra de Jos Miguel Wisnik.

78 FEIRA DO LIVRO DE LISBOAPROMOO: APEL Associao Portuguesa de Editores e Livreiros

DATA: 24 de maio a 15 de junho

LOCAL: Parque Eduardo VII, Lisboa

DESCRIO: Diversas edies de e sobre Machado de Assis foram expostas no estande da Fundao

Biblioteca Nacional, doadas ao final da feira para universidades que lecionam literatura brasileira, visando

aumentar o acervo disponvel para a pesquisa e leitura das obras do autor. No perodo da feira, em homenagem ao centenrio de morte de Machado de Assis, foi realizado um Ciclo de Conferncias na misso do Brasil junto Comisso de Pases de Lngua Portuguesa CPLP, com a presena de Ana Maria Machado, escritora e membro da Academia Brasileira de Letras, Daniel Piza, jornalista e escritor, bigrafo de Machado de Assis, e Abel de Barros Baptista, professor da Universidade Nova de Lisboa.

www.feiradolivrodelisboa.pt

CICLO DE CONFERNCIAS MACHADO DE ASSISPROMOO: Embaixada do Brasil em Lisboa

DATA: 2 de junho

LOCAL: Sala Espao Machado de Assis na Embaixada do Brasil, Lisboa

DESCRIO: Ana Maria Machado Dilogos na obra de Machado de Assis; Daniel Piza, autor da biografia Machado de Assis: Um gnio brasileiro, e Abel Barros Baptista, professor de literatura brasileira da Universidade Nova de Lisboa, concluram o referido ciclo de palestras.


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TEATRO E DOCUMENTRIOPROMOO: Embaixada do Brasil em Lisboa

DATA: 12 de julho

LOCAL: Teatro do Centro Cultural Malaposta, Lisboa

DESCRIO: Apresentao da pea Tu, s tu, puro amor, escrita por Machado de Assis para comemorar o 3 centenrio da morte de Cames. O espetculo foi precedido pela exibio do documentrio: Machado de Assis: Alma curiosa de perfeio, da cineasta Maria Maia.


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Edio autografada do derradeiro livro, Memorial de Aires.

LIVROS DE E SOBRE MACHADO LANADOS E RELANADOS

O Alienista. Verso HQ. Coleo Literatura Brasileira em Quadrinhos, roteiro e desenhos de Francisco S. Vilach. Ed. Escala, relanamento.

O Alienista. Verso HQ. Coleo Clssicos em Graphic Novel, roteiro Fbio Moon e Gabriel B e desenhos de Fbio Moon. Ed. Agir, relanamento.

Almanaque Machado de Assis Vida, Obra, Curiosidades e Bruxarias Literrias, de Luiz Antonio Aguiar. Editora Record.

A audcia dessa mulher, de Ana Maria Machado. Romance agora reeditado, traz a histria de um grupo que quer fazer uma novela ambientada no sculo 19 e descobre um dirio de uma mulher muito parecida com Capitu, de Machado de Assis. Editora Nova Fronteira.

Capitu, de Paulo Emlio Sales Gomes e Lygia Fagundes Telles. Roteiro para cinema que reconta Dom Casmurro, de Machado de Assis. Editora Cosac Naify, relanamento.

Capitu mandou flores Contos para Machado de Assis nos cem anos de sua morte, organizado por Rinaldo de Fernandes. Traz vrios ficcionistas contemporneos recontando os dez mais clebres textos de Machado.

Inclui cinco ensaios exclusivos. Gerao Editorial.

Capitu Memrias pstumas, de Domcio Proena Filho. Romance em que Capitu narra a sua verso da histria contada por Bentinho em Dom Casmurro. O livro saiu em 1999 para marcar a data do centenrio de publicao do livro de Machado e agora relanado pela Record.

Contos de Machado de Assis (vol. 1, Msica e literatura; vol. 2, Adultrio e cime; vol. 3, Filosofia; vol. 4, Dissimulao e vaidade; vol. 5, Poltica e escravido; vol. 6, Desrazo), organizado por Joo Cezar de Castro Rocha, que assina todos os textos introdutrios da srie. Editora Record.

Contos de Machado de Assis: Relicrios e raisonns, de Mauro Rosso. Reunio de quatro contos (um deles dado como perdido e outros trs de rara circulao) desconhecidos de Machado, com estudo crtico e levantamento bibliogrfico das edies da contstica machadiana. Co-edio PUC-Rio/Edies Loyola.

Contos do Rio de Janeiro, de Machado de Assis. Edio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio.

Dicionrio de Machado de Assis, de Ubiratan Machado. Edio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio com a Academia Brasileira de Letras (ABL).


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Epistolrio de Machado de Assis, de Srgio Paulo Rouanet. Edio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio com a ABL.

Esa e Jac (edio fac-similar). Reedio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio com a ABL.

ndice analtico do vocabulrio de Machado de Assis, da Comisso de Lexicografia da ABL. Edio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio com a ABL.

Machado de Assis em miniatura, de Francisco de Assis Barbosa. Edio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio.

Machado de Assis: Exerccio de admirao, de Ayrton Marcondes. Biografia crtica. A Girafa Editora.

Machado e Borges e Outros ensaios sobre Machado de Assis, de Lus Augusto Fischer. Editora Arquiplago.

Obras Completas, de Machado de Assis. Editora Nova Aguilar em co-edio com a da FBN (Fundao Biblioteca Nacional). Reeditada, traz a incluso de novos textos do autor, atualizao do aparato crtico e, sobretudo, a adequao do texto s normas gramaticais ainda vigentes hoje no Brasil. Com o apoio da Fundao Miguel de Cervantes.

Recontando Machado, organizado por Luiz Antonio Aguiar. Doze autores da nova gerao da literatura brasileira recontam 15 dos mais emblemticos contos machadianos. Inclui, alm das novas verses, os selecionados contos de Machado. Editora Record.

A segunda vida de Brs Cubas, romance de Patrick Pessoa, em que o autor, doutor em filosofia, pega emprestado o personagem Brs Cubas, de Machado de Assis, e faz uma interpretao filosfica do maior anti-

heri da literatura nacional, questionando a relao filosofia x letras. Editora Rocco.

Sobre a poesia de Machado de Assis, de Cludio Murilo Leal. Edio da FBN (Fundao Biblioteca Nacional) em co-edio.

Toda poesia de Machado de Assis, organizado e comentado por Cludio Murilo Leal. Editora Record.

Alm disso, diversos ttulos do autor, sobretudo Memrias Pstumas de Brs Cubas e Dom Casmurro tiveram suas edies mais conhecidas com nova tiragem e roupagem.


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Catlogo Ano Nacional Machado de Assis

Presidncia da Repblica Ministrio da Cultura Secretaria Executiva

Coordenao-Geral de Livro e Leitura

RealizaoMinistrio da Cultura Coordenao Geral de Livro e Leitura

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