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FUSÍVEIS LIMITADORES DE CORRENTE HH Para Média Tensão Linha In

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Page 1: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

FUSÍVEIS LIMITADORES DE CORRENTE HH Para Média Tensão Linha In

Page 2: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Sumário

1 – Introdução1.1 - Princípio de funcionamento 1.2 - Características dos fusíveis HH, linha IN1.3 - Especificações e normas

2 - Características construtivas2.1 - Estrutura do fusível HH

3- Método de operação3.1 - Características de corrente e tensão com interrupção de curto-circuíto

4 - Grandezas que caracterizam os fusíveis HH4.1 - Tensão nominal4.2 - Corrente nominal4.3 - Corrente mínima de interrupção4.4 - Corrente máxima de corte4.5 - Características I²t4.6 - Temperatura de operação4.7 - Envelhecimento

5 - Aplicação dos fusíveis HH, linha IN5.1 - Fusíveis para proteção de Bancos de Capacitores5.2 - Fusíveis para proteção de Transformadores de Força5.3 - Fusíveis para proteção de Cabos e Linhas5.4 - Fusíveis para proteção de Motores5.5 - Características pricipais de operação com Contator a Vácuo

6 - Guia para especificação de fusíveis6.1 - Características nominais - Tamanho / Capacidade de interrupção - 2,4KV até 12KV6.1 - Características nominais - Tamanho / Capacidade de interrupção - 13,8KV até 36KV

7 - Base para fusíveis HH, linha BFUS7.1 - Características construtivas7.2 - Dimensional base fusível unipolar

MONTEMAELETROMECÂNICA

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Page 3: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

1 - Introdução

Os fusíveis limitadores de corrente HH são dispositivos extremamente eficazes na proteção de curto-circuítos, em circuitos de média tensão, devido às suas excelentes características de tempo e corrente. A principal característica destes dispositivos é a sua capacidade de limitar a corrente de curto-circuito em tempos extremamente reduzidos, assim protegendo os circuítos e instalação contra os efeitos térmicos e dinâmicos das correntes de curto-circuito, interrompendo-as ao serem as mesmas produzidas. Além disso, possuem uma elevada capacidade de ruptura, com baixo fator de potência de curto-circuito, da ordem de 0,15, o que os tornam adequados para aplicações em sistemas nos quais o nível da corrente de curto-circuito é de valor muito elevado.

A principal função dos fusíveis é exercida pelo elemento fusível propriamente dito, ao qual é atribuída a função de suportar, sem excessivo aquecimento, a corrente nominal, e de fundir-se entre determinado tempo, quando a corrente superar o limite máximo de não fusão prevista.

O intervalo de tempo necessário para chegar à fusão depende da densidade da corrente agente no fusível, das características do material que constitui o elemento fusível (resistividade, calor específico) e do material circundante.

Normalmente os fusíveis HH limitadores de corrente são montados em uma base, freqüentemente dotada de um indicador de estado do fusível (sinalização de queima de fusível), e podem ser utilizados tanto em ambientes internos como externos, dependendo apenas das características de utilização dos equipamentos a eles associados.

A função dos fusíveis HH, tem uma aplicação diferente dos disjuntores termomagnéticos, sendo sua aplicação sempre associada a uma seccionadora para a execução de operações em abertura e fechamento do circuito.

São dispositivos limitadores de corrente do tipo classe Associado (Back-up), segundo a IEC 60282-1, foram projetados e construídos para atender as exigências crescentes por dispositivos de proteção contra curto-circuítos e operam de forma seletiva individualmente quando associados a equipamentos de manobra, tais como seccionadoras sob carga, interruptores, contatores e outros.

Podem ser instalados individualmente como dispositivos de proteção, assegurando a vida útil do sistema a eles conjugado. São adequados para proteção de transformadores de potência, transformadores de potencial, ramais de cabos, motores, banco de capacitores e equipamentos de subestações de distribuição e usinas geradoras, contra danos térmicos e dinâmicos oriundos de correntes elevadas de curto-circuito. Sua aplicação vai desde tensões de 2,4 até 36 KV em indústrias de papel e celulose, siderurgia, cimento, petroquímica, mineração, bem como em concessionárias de energia elétrica.

Suas principais características são:

· Garantir a interrupção segura em correntes de curto-circuito extremamente elevadas;

·Devido à construção do suporte isolante, em forma de estrela, do elemento fusível é impossível que seu enrolamento se solte ou deslize mesmo quando submetido a vibrações de fortes impactos longitudinais na direção do fusível. Não ocorrem curtos-circuitos entre os enrolamentos internos (pontes metálicas entre as seções das espirais de elementos fusíveis) que provocariam aumentos na tensão de restabelecimento transitório;

1.1 - Princípio de funcionamento

1.2 - Características dos fusíveis HH, linha IN

2

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 4: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

·Os fusíveis ligados em série deve-se obedecer à proporção de 1:1, 6;

·Possui um dispositivo de disparo denominado de “pino percussor” (Striker pin) de 30 mm de comprimento cuja finalidade é a de possibilitar a operação de abertura do circuito do equipamento principal associado ao fusível que possibilita proteger o circuito contra um desequilibrio quando de uma falta monofásica ou bifásica. O pino percussor possui suficiente reserva de energia, funcionando mesmo nos casos em que os equipamentos não tenham sido operados por um longo período de tempo, em que, devido às forças de atrito adicionais advindas do envelhecimento do equipamento;

·Devido às características tempo x corrente relativamente lentas não existe envelhecimento nem mesmo fusão do elemento fusível, visto que este é insensível a valores de picos de correntes de energização de transformadores quando corretamente aplicados, o que torna o fusível HH altamente confiável em sua aplicação;

·Quando os fusíveis são aplicados corretamente, a fusão do elemento fusível pode ocorrer num tempo inferior a 5 ms, dentro do primeiro quarto de ciclo da onda. Isso devido às elevadas sobrecorrentes que ocorrem num curto-circuito, da ordem de grandeza de 15 vezes a corrente nominal dos fusíveis;

Todas as características elétricas, tais como, tensão nominal, corrente máxima de interrupção I1, corrente de corte I2 e corrente máxima de interrupção I3, são garantidas segundo as exigências das normas IEC 60282-1 e VDE 0670, parte 4.

As dimensões dos contatos, os comprimentos dos tubos e a força de disparo do pino percursor estão de acordo com a norma DIN 43685.

Os elementos fusíveis são montados radialmente sobre suportes isolantes cerâmicos de alta resistência mecânica e térmica, em função da capacidade de interrupção necessária, os suportes isolantes são construídos na forma estelar com ranhuras em suas barreiras. Esta construção possibilita a formação de câmeras de extinção de arco em série e fixação rígida dos elementos fusíveis impossibilitando o deslizamento dos elementos fusíveis uns sobre os outros.

O número de elementos fusíveis depende da corrente nominal e são fabricados em prata de alta pureza. As cinco barreiras dentadas formadas pelas pontas da estrela do suporte dos elementos fusíveis estão dispostas formando um sistema de câmaras conectadas em série no interior dos fusíveis, em caso de curto-circuito cada uma das câmaras recebe parte do arco, de modo que durante a evaporação dos elementos fusíveis ocorrem múltiplas interrupções.

1.3 - Especificações e normas

1.3.1 - Características elétricas

1.3.2 – Características dimensionais

2 - Características construtivas

3

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 5: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

O conjunto de elemento fusível está completamente envolto por um volume de areia especial de quartzo, no qual, a composição química, composição granulométrica com compactação controlada, são essenciais para garantir a capacidade de interrupção sem riscos de efeitos transitórios, ou seja, de explosão do fusível. O tubo do fusível é fabricado com uma cerâmica especial de alta resistência mecânica e térmica. As extremidades dos elementos fusíveis estão fixadas por meio de solda ponto aos contatos de cobre estanhado garantindo plena continuidade mesmo em altas temperaturas.

As capas de contato estanhadas externamente estão firmemente coladas ao tubo cerâmico do fusível com resina epóxi de composição especial, os fusíveis HH, linha IN, são fabricados para instalações abrigadas ou ao tempo e possuem mecanismos de pino percussor sob pressão por molas.

O fusíveil HH, da linha IN, possui em ambos os extremos do corpo cerâmico uma capa metálica de contato fabricada em cobre eletrolítico de 1.47 mm de espessura, com tratamento superficial em estanho com espessura de 12 µm.

O elemento fusível está protegido das intempéries do meio externo através de um corpo cerâmico isolante de porcelana vitrificada em formato de tubo com diâmetro de 85 mm ou de 66 mm e cujo comprimento pode variar desde 225 mm, 325 mm, 475 mm e 570 mm. Esta cobertura isolante está apta a suportar as sobrecargas térmicas, dinâmicas, dielétricas e mecânicas dos esforços oriundos de uma provável corrente elevada de curto-circuito.

O elemento fusível está acomodado internamente, sem pressões mecânicas, e montado em forma helicoidal em um suporte isolante de forma estelar, fabricado em porcelana nobre que lhe confere características térmicas e dielétricas de ótima qualidade.

Os fusíveis possuem em seu interior areia de quartzo, com alta capacidade de absorção do calor e que possibilita o esfriamento dos vapores metálicos procedentes da fusão dos elementos fusíveis quando da ocorrência de um curto-circuito. Logo, a energia calorífica do arco formado após a fusão dos elementos fusíveis é dissipada pela areia, provocando, gradualmente, a total extinção do arco e a conseqüente interrupção da corrente de falta.

É fabricado em latão com acabamento superficial em prata, é um dispositivo que permite a desenergização do equipamento a ele associado quando da ocorrência de uma falta monofásica, bifásica ou trifásica, bem como a sinalização de sua operação. Ele opera durante a interrupção causada pela fusão dos elementos fusíveis, que por sua vez permite ao guia (fio de NiCr) do pino de disparo operar a mola que o mantém sob pressão, e assim fazer com que o pino percussor atue corretamente.

O acessório mais importante do fusível HH, é o elemento fusível. Os elementos fusíveis são condutores de pequena secção transversal que sofrem, devido à sua alta resistência elétrica, um aquecimento maior que o dos outros condutores do circuito onde estão inseridos quando da passagem da corrente elétrica. Para uma relação adequada entre as secções dos elementos fusíveis e as correntes por eles circulantes, ocorrerá a fusão do metal dos elementos quando estes atingirem uma temperatura próxima à máxima admissível. Em função da corrente nominal do fusível podem ter um ou mais fios ou fitas de prata.

2.1 - Estrutura do fusível HH

· Capa de Contato

· Corpo Cerâmico

· Suporte Isolante

· Meio Extintor

· Pino Percussor

· Elemento Fusível

4

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 6: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

2.1.1 -Imagem estrutura do fusível HH

2.1.2 - Gráfico de força do pino de disparo (striker-pin)

Capa de Contato

Corpo Cerâmico

Suporte Isolante

Maio Extintor

Elemento Fusível

Capa de Contato

Pino Percursor

FUSÍVEL TIPO PESADO

015

5060

100

120

150

0 5 10 15 20 25 30 35

FUSÍVEL TIPO LEVE

FUSÍVEL TIPO PESADO

Curso (mm)

Fo

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de

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N)

5

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 7: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

3 - Método de operação

3.1 - Características de corrente e tensão com interrupção de curto-circuíto

Devido ao efeito corrente de curto-circuito, os principais elementos fusíveis se fundem e evaporam ainda durante a elevação da corrente. Na região dos pontos estreitos das perfurações os arcos parciais rompem ou queimam de acordo com o número de estreitamentos existentes e são resfriados pelo volume de areia extintora circundante. Aumentando o comprimento de arco e diminuindo a condutividade da seção fundente, o fusível alcança rapidamente sua tensão de interrupção. Desse modo, uma rápida diminuição na corrente é forçada a ocorrer o fluxo de corrente e finalmente interrompido próximo ao ponto de tensão nula (tempo t ). A corrente de curto-circuito I é 1 k

aquela que iria ocorrer sem a presença do fusível limitador no sistema. Pelo fato dos fusíveis serem do tipo limitadores de corrente ocorre que a corrente de curto-circuito I atingirá apenas o valor nos quais os elementos fusíveis se k

fundirão e a seguir decairá até a sua total extinção. Ao valor máximo que a corrente I atinge chamamos de corrente k

de corte I , que coincide com o ponto onde os elementos fusíveis se fundem. Para melhor visualização e interpretação 2

do fenômeno, chamaremos o valor de corrente responsável pela fusão dos elementos de corrente de fusão Is, ou seja, I = Is. Durante o processo de extinção a corrente cai com o aumento do comprimento do arco e diminuição da 2

condutividade das seções fundentes sendo finalmente interrompida dentro do primeiro quarto do ciclo da corrente de curto-circuito presumida I .k

Os fusíveis, aplicam-se quando as correntes compreendidas entre a corrente nominal e a corrente mínima de interrupção nominal, são interrompidas sempre por um outro dispositivo de proteção diretamente associado, desta forma, assegura-se que o circuito é interrompido antes que o fusível seja afetado pela passagem de uma corrente contida no intervalo acima mencionado, porém os mesmos não são adequados para proteção de sobrecarga, pois, por razões físicas, apenas podem interromper confiavelmente faltas com correntes superiores à menor corrente de interrupção também chamada de “Corrente Mínima de Interrupção”. Para correntes de sobrecarga, abaixo da menor corrente de interrupção, o fusível é muitas vezes aquecido a valores acima da sua capacidade térmica admissível, como conseqüência de tempos de fusão que variam desde alguns minutos até algumas horas podendo, em virtude disso, ser destruído.

Quando da queima de um ou dois fusíveis, do conjunto tripolar, há necessidade da substituição do conjunto completo. Este procedimento é enfaticamente recomendado, pois, com curtos-circuitos bi ou tripolares nem todos os três sinalizadores ou pinos percussores necessariamente atuam, mas os elementos fusíveis podem ter sido parcialmente danificados ou fundidos, nas publicações VDE 0670, parte 4 e IEC 60282-I/05 também é recomendada a substituição dos três fusíveis de um conjunto tripolar após um curto-circuito.

Onde: Is = a corrente de fusão; I2= a corrente de corte (correspondente à corrente de fusão do fusível); Ik = a corrente inicial de curto-circuito presumida; ts = o tempo de fusão; tL = o tempo de extinção do arco;

ù.t

tSI / A

t1

tL

u / V

Is = I2

ù.t

Ik

6

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 8: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

4 -Grandezas que caracterizam os fusíveis HH

4.1 - Tensão Nominal

Importante:

4.1.1 - Tensão máxima de Interrupção – Un máx.

As principais grandezas que definem as características funcionais de fusíveis e das quais depende também a exatidão da operação de interrupção, são apresentadas a seguir:

É o valor da tensão que designa o fusível e corresponde à máxima das tensões de exercício, à qual o fusível pode funcionar regularmente. É evidente que o valor da tensão incide no comportamento do fusível visto que a ela é ligado o valor da tensão de retorno que se manifesta entre as pontas do fusível depois da fusão.

Os fusíveis do tipo limitador de corrente possuem uma faixa de utilização definida a partir de sua tensão nominal. Esta faixa corresponde a:

·Tensão máxima de utilização: igual à tensão nominal.·Tensão mínima de utilização: aproximadamente metade da tensão nominal.

Assim, um fusível de tensão nominal 13,8 kV pode ser instalado em sistemas de tensão fase-fase entre 7,2 e 13,8 kV. Com isto, garante-se a capacidade de ruptura e mantém-se a tensão de arco dentro dos limites estabelecidos por normas.

a) A máxima tensão de utilização está relacionada com a capacidade de interrupção do fusível. O uso em sistema com tensão superior à tensão nominal do fusível faz com que os pontos de fusão da fita de prata não apresentem comprimentos de arco suficientemente longos para provocar sua extinção. Ou seja, a elevada tensão mantém o arco, de modo que não há a interrupção da corrente, pelo menos no tempo previsto.

b) A interrupção da corrente de curto se dá com a contraposição da tensão de arco à tensão da fonte. Ao final do processo de interrupção aparece um pico de tensão, que depende da corrente circulante e das características do fusível. Um fusível projetado para tensão elevada produz um pico de tensão elevado. Deste modo, o uso de fusível em sistemas com tensão de operação muito inferior à tensão nominal do fusível pode levar ao surgimento de picos de tensão acima do suportável pelo circuito. Além disso, uma tensão de operação proporcionalmente baixa pode não produzir uma energia de arco suficiente para a rápida fusão da areia e conseqüente resfriamento e extinção do arco. O arco, assim, permanece por um tempo maior que o previsto, podendo causar um sobreaquecimento perigoso ao fusível.Por essas razões, a tensão de operação do fusível HH não deve ser inferior a 50% de sua tensão nominal.

Tensão nominal - Un (KV)Tensão máxima de interrupção - Un máx. (KV)

IEC 60282-1 Tipo HH,Linha INMontema

3,60

7,20

15

35

24

2,75

12

23

47

112

75

9

10

20

41

99

66

7,60

7

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 9: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

4.2 -Corrente nominal

4.2.1 - Natureza da Corrente

4.2.3 - Poder da Interrupção Nominal

A corrente nominal ao qual o fusível não deve apresentar aquecimento excessivo. A este valor estão associados também os valores máximos de não fusão (1,2 In) e o mínimo de fusão (1,6In), conforme gráfico abaixo.

Onde: InF = corrente máxima de não fusão; IF = corrente mínima de fusão; In = corrente nominal; 3 = Zona de intervenção; 4 e 5 = Curvas que definem a zona de intervenção;

Os fusíveis apresentam um comportamento diferente nos dois casos, e funcionam muito melhor em corrente alternada, de vez que a extinção do arco é fornecida pela passagem da corrente pelo zero da senóide.O valor da freqüência determina o intervalo de tempo decorrente entre dois zeros sucessivos da senóide e este fato pode incidir notavelmente na quantidade de energia dissipada no arco e, portanto, na severidade da solicitação, que aumenta com o diminuir da freqüência.

É o máximo valor da corrente prevista que o fusível está em condições de interromper, quando no circuito atue a tensão nominal e em determinadas condições de tensão de restabelecimento e de fator de potência (ou constante de tempo). É expresso pelo valor eficaz da corrente simétrica prevista, no caso de corrente alternada, e pelo valor máximo da corrente prevista, no caso de corrente contínua, o fusível deve estar em condições de interromper valores de corrente compreendidas entre o mínimo necessário para determinar a fusão e o correspondente ao poder de interrupção nominal.

Corrente de curto-circuíto presumível

Tem

po

de

inte

rve

ão

3

5

4

In IFInF

8

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 10: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

4.3 -Corrente mínima de interrupção

Os fusíveis limitadores de corrente não são adequados para proteção de sobrecarga, pois apenas podem interromper confiavelmente a menor corrente de interrupção I , também chamada corrente mínima de interrupção. Os valores das 3

correntes mínimas de interrupção dependem da tensão nominal do fusível, do comprimento do tubo e do diâmetro do corpo do fusível. Estes valores ficam na faixa de 2,5 a 7 x In.

No caso de fusíveis operando com corrente abaixo da corrente mínima de interrupção I ocorrerá a fusão dos elementos 3

fusíveis em algumas poucas perfurações. A soma das tensões de arco originadas nestes pontos de fusão será inferior à tensão mínima necessária para a interrupção total da corrente de falta. Desta forma, os fusíveis ficarão submetidos a tempos de fusão excessivamente longos e seus tubos cerâmicos poderão não suportar a energia térmica gerada, sofrendo ruptura.

Os fusíveis devem ser utilizados associados a dispositivos de proteção que detectam e interrompem as correntes situadas entre a corrente nominal do fusível e a corrente mínima de interrupção I .3

As curvas características tempo x corrente mostram a relação entre o tempo de fusão e a corrente efetiva (corrente prospectiva) de curto-circuito considerando operação normal a frio.O fim do traço contínuo das curvas tempo x corrente indica o valor da corrente mínima de interrupção e a região de sobrecarga.

4

Ampéres (A)Corrente presumida

10

seg

un

do

s

-1

0

1

2

310

10

tem

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10

10

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-210

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400A

315A

250A

200A

160A

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75A

63A

50A

40A

32A

25A

20A

16A

10A

8A

6A2A 4A 500A

9

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Page 11: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

As curvas tempo x corrente dos dispositivos de proteção contra sobrecarga devem passar, portanto, abaixo dos pontos correspondentes à corrente I3, conforme tabela abaixo:

NOTAS:1) A seletividade dos fusíveis HH, linha IN, conectados em série é obtida se uma relação média de 1:1,6 ou mais for observada. 2) A tolerância sobre cada unidade de ampere é de mais ou menos 10%

4.4 -Corrente máxima de corte

Os diagramas abaixo mostram a corrente máxima de corte I² possível em função da corrente nominaldos fusíveis e da corrente prevista. O valor da corrente de corte total com dois fusíveis IN conectado em paralelo (por fase) e cujas correntes nominaistenham as mesmas intencidades é obida da seguinte maneira: mltiplicando-se por 1,6 o valor da corrente de corte para um fusível para obter-se a corrente efetiva de curto-circuíto esperada.

(I”K) Corrente presumida

0,1

0,2

0,5

1

2

5

10

50

200

20

100

300

0,5 521 10 100200,1 500,2

Co

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In

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1,8. 2

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(I”K) Corrente presumida KA eficaz

1,8.

2 .I”

K

32A

6A

25A

10A

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40A50A63A

75A100A125A160A200A250A315A

400A*500A*

*Apenas fusíveis de 6/7,2 KV

(I )

2

fusível corrente tempo

6 A 16 A 750 s

10 A 24 A 120 s

16 A 35 A 60 s

25 A 60 A 35 s

32 A 85 A 30 s

40 A 110 A 25 s

50 A 130 A 23 s

63 A 170 A 22 s

75 A 220 A 20 s

fusível corrente tempo

100 A 310 A 20 s

125 A 400 A 20 s

160 A 480 A 20 s

200 A 630 A 20 s

250 A 820 A 20 s

315 A 1000 A 20 s

400 A 1300 A 20 s

500 A 1500 A 20 s

10

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 12: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

4.5 -Características I²t

Durante o tempo em que um fusível está atuando quando da ocorrencia de um curto-circuíto no sistema protegido, a energia térmica crescerá entre a parte do circuíto onde se deu a falta e a fonte de alimentação. Essa energia é baseada no valor eficaz de corrente que passa pelo fusível (que pode ser determinada por oscilogramas) elevado ao quadrado e multiplicado pelo tempo de interrupção do fusível. O valor resultante, dado em A²s, é o chamado I²t. Se esse valor exceder o de energia térmica necessária para fundir o elemento fusível do fusível anterior (do lado da alimentação no caso de proteção de retaguarda), isto é, do I²t de fusão desse fusível, ele também deverá atuar. O I²t de um fusível dá uma medida muito significativa para a capacidade limitadora de corrente de um fusível e pode ser dado sob a forma de tabelas ou gráficos.

o I²t de fusão é baseado somente nos efeitos da corrente, constante para um dado fusível e um valor dado na falta, não dependendo da tensão aplicada. o I²t de interrupção varia com a tensão aplicada uma vez que é afetado pelo tempo de arco.

Ampéres (A)Corrente nominal

10

A².

s

2

3

4

5

610

10

I².t

10

10

10 101010100 1 2 3 4

110

710

Tempo total

Tempo de pré-arco

11

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 13: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

4.6 - Temperatura de operação

A temperatura máxima de serviço para fusíveis HH de elevada corrente (maior que 200 A) é aproximadamente:

- no centro do corpo cerâmico: 160ºC- na extremidade do corpo cerâmico: 110ºC- nos terminais: 85ºC

Estas temperaturas referem-se a situação em que a corrente da carga situa-se entre 75% e 100% da corrente nominal do fusível. Em situação real de uso a corrente de carga é, no máximo, a metade da corrente nominal. Nestas condições a temperatura no corpo cerâmico cai a valores abaixo de 100ºC. As temperaturas na extremidade do corpo e nos terminais se reduzem de maneira menos sensível.

Teoricamente o fusível pode trabalhar com temperatura de até 220ºC no seu corpo cerâmico e 105ºC nos seus terminais. A alta temperatura de operação não traz problemas ao fusível, porém podem provocar no compartimento onde está instalado uma elevação da temperatura tal que pode prejudicar os demais componentes.

OBS: Na prática admite-se que o fusível trabalhe com uma temperatura de até 100ºC no centro do corpo cerâmico.

A temperatura varia em função da resistência ôhmica do elemento fusível, das características físico-químicas da areia utilizada como meio isolante e dissipador de calor e das características do tubo cerâmico. As condições de ventilação do local onde o fusível está instalado também influem na temperatura final.

Em função disso é normal que fusíveis de iguais valores nominais apresentem grandes variações de temperatura mesmo operando em situações similares.

Considerando que as grandezas físico-químicas do fusível não se alteram com o tempo, assim como a instalação permanece sempre a mesma, uma alteração sensível na sua temperatura somente deve ocorrer no caso de haver uma variação em sua resistência interna (evidentemente considerando que a corrente de carga não mude).

O elemento fusível interno é constituído por diversas fitas de prata perfuradas conectadas em paralelo. Um choque mecânico, um surto de corrente de alta intensidade e curta duração ou um choque térmico podem fazer com que uma ou mais das fitas se rompam. Neste caso, haveria um aumento da resistência ôhmica e o resultado final equivaleria a uma redução da corrente nominal do fusível. Esta situação deve ser evitada, pois provoca um aumento de temperatura e também aumenta a possibilidade de haver uma queima indevida.

O tamanho do fusível deve ser o maior possível, dentro da faixa de tensão escolhida. Isto se deve à necessidade de prover o fusível de uma área adequada para dissipação do calor gerado.

Para fusíveis de iguais valores nominais (tensão, corrente, capacidade de interrupção), quanto maior o seu comprimento, maior é a potência dissipada. Porém, este aumento é proporcionalmente menor que o aumento do comprimento e, conseqüentemente, da área de dissipação. Assim, um fusível maior apresentará uma temperatura de operação menor que um fusível mais curto.

12

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 14: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Considerando apenas o efeito térmico do fusível, para que a temperatura no centro do corpo cerâmico não ultrapasse temperaturas da ordem de 100ºC devem ser respeitados os limites de corrente a seguir:

Notas:

1- As condições de ventilação do local de instalação dos fusíveis podem alterar os valores da tabela.

Em compartimentos completamente fechados a relação I / I deve ser reduzida. CARGA FUSÍVEL

2-As relações das correntes da tabela referem-se apenas ao aquecimento do fusível, não levando em conta a correta proteção da carga associada. Para a escolha do fusível a ser aplicado deve-se utilizar os critérios específicos para cada tipo de carga, além de atender as relações acima.

Em operação normal, com condições ambientes adequadas (sem excesso de umidade, poluentes ou alta temperatura) o fusível HH, linha IN não apresenta degradação de suas características ao longo do tempo.

A cada sobrecarga o elemento fusível funde um pouco, levando a um envelhecimento do fusível, com redução da sua capacidade de condução permanente. Isto finalmente resulta no fato do fusível operar abaixo do seu valor nominal.

A operação contínua sob temperaturas muitas elevadas, devido às condições de instalação ou devido à sua corrente passante também leva a um envelhecimento prematuro do fusível. Ciclos térmicos muito freqüentes e pronunciados podem causar a ruptura dos elementos internos do fusível ou afetar os pontos de solda, alterando os valores nominais do fusível.

Para evitar que o fusível HH opere com temperaturas muito altas ou fique sujeito a sobrecargas, o fusível deve ser selecionado de modo a apresentar uma corrente nominal preferencialmente maior que duas vezes a corrente da carga.

4.7 - Envelhecimento

13

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 15: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

5 - Aplicação dos Fusíveis HH, linha IN

5.1 - Fusíveis para proteção de Bancos de Capacitores

Além de serem utilizados como dispositivos de proteção geral de uma subestação, por exemplo, os fusíveis limitadores de corrente HH podem ser utilizados para a proteção de vários equipamentos, tais como capacitores, transformadores de força, de potencial e motores de média tensão.

Bancos de capacitores geralmente apresentam uma elevada corrente de energização (corrente de inrush). Os fusíveis associados devem possuir uma curva tempo x corrente tal que não venham a romper-se durante a energização do banco.

O número de manobras realizadas, as correntes de magnetização (inrush) dos capacitores, a operação back-to-back, as sobretensões havidas durante as manobras e a presença de correntes de harmônicos são fatores que influenciam diretamente no comportamento dos fusíveis associados.

Fusíveis limitadores de corrente HH são fusíveis do tipo “de retaguarda”, ou seja, são fusíveis destinados a interromper correntes elevadas de curto-circuito. Eles não são adequados para proteção de sobrecargas, podendo vir a danificar-se caso sejam submetidos a estas correntes. Assim, um fusível limitador deve apresentar a maior corrente nominal possível que garanta a proteção do circuito contra as correntes de curto, porém sem a possibilidade de interrupção de correntes de sobrecarga.

A combinação de fusíveis com capacitores, em geral, leva à escolha de fusíveis com corrente nominal de 2,5 a 4 vezes a corrente nominal do banco. Correntes inferiores podem levar o fusível à queima pelas correntes de magnetização (inrush) ou eventuais correntes harmônicas, enquanto que correntes nominais mais elevadas não dariam uma proteção correta aos capacitores.

Para bancos individuais a corrente do fusível deve ser superior a 2,5 vezes a corrente do banco de capacitores (considerando todas as possíveis variações da capacitância e da tensão de alimentação).

Para ligação de bancos em paralelo (ligação back-to-back), ou seja, com mais de um banco ligado à mesma barra, a corrente do fusível deve situar-se próxima a 4 vezes a corrente nominal do banco, a menos que a corrente de magnetização (inrush) seja limitada a valores próximos à corrente de energização que o banco apresentaria sem a ligação back-to-back.

Para fusíveis protegendo capacitores instalados junto a motores deve-se verificar a forma de ligação (barras independentes ou barra comum). É usual haver diversos motores conectados a uma mesma barra, com funcionamento simultâneo e, portanto, dando um efeito de ligação paralela aos capacitores.

A tensão nominal do fusível deve ser pelo menos 1,5 vezes a tensão de operação do sistema em que o banco está instalado (tensão fase-fase). Em bancos com ligação back-to-back ou em sistemas nos quais forem previstos surtos de tensão de alta intensidade, deve-se utilizar fusíveis de tensão maior, da ordem de 2 vezes a tensão do sistema.

14

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 16: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

5.2 - Fusíveis para proteção de Transformadores de Força

A proteção de transformadores por meio de fusíveis limitadores de corrente HH deve levar em conta as seguintes condições:

a) A corrente nominal do fusível deve ser superior à corrente nominal do transformador, incluindo as sobrecargas admissíveis.

Devido ao pronunciado aquecimento do fusível é conveniente que a sua corrente nominal seja a mais alta possível. Como regra prática recomenda-se que a corrente do fusível seja pelo menos da ordem de 1,4 vezes a corrente do transformador. Este fator evita, também, que o fusível seja submetido a sobrecargas caso o transformador opere com carga acima de sua potência nominal.A corrente do fusível não deve ser maior que 3 vezes a corrente do transformador (conforme o NEC).

1,4 x I ≤≤ I ≤≤ 3 x I TRANSFORMADOR FUSÍVEL TRANSFORMADOR

Esta condição pode ser ligeiramente diferente para transformadores de pequena potência em função da não disponibilidade de fusíveis com correntes iguais às calculadas.Para o cálculo da corrente nominal do transformador deve-se considerar a potência máxima, com todos os estágios de refrigeração em operação.

b) Para fornecer uma proteção adequada ao transformador o fusível deve situar-se acima do ponto correspondente à corrente de magnetização (inrush) e abaixo do ponto de máxima corrente suportável de curto-circuito.

Se a corrente de magnetização não for conhecida, pode-se considerar: I = 12 x I T = 0,1 seg mag n mag

ou: I = 20 a 25 x I T = 0,01 seg mag n mag

T

mag

I

mínimoFusível

máximoFusível

T

T

I I I Imagn cc cc

cc

0,58

I Icc cc0,58

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MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 17: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Conforme ANSI/IEEE Std. 242-1986 – Buff Book 5.11.5)Onde: In corresponde à corrente nominal do transformador.A máxima corrente suportável pelo transformador corresponde à corrente de curto-circuito passante pelo transformador, por um tempo de 2 segundos (conforme ABNT NBR –5356/1981, item 5.5.8.1): I = I / z T = 2 seg.CC n CC

Onde: I corresponde à corrente nominal do transformador e z corresponde à sua impedância em p.u.n

O ponto 0,58 I refere-se à máxima corrente suportável por transformador conexão delta-estrela aterrada, para CC

um curto-circuito fase-terra no secundário.

Segundo a ABNT NBR-5356/1981, item 5.5.2.3, as impedâncias típicas para transformadores são:

Os valores de corrente para os tempos de 2 – 0,10 e 0,01 segundos, obtidos das curvas tempo x corrente para os fusíveis HH são mostrados na tabela abaixo.

POTÊNCIA NOMINAL [kVA]

IMPEDÂNCIA DE

CURTO-CIRCUITO [%]

P ≤ 630 4

630 < P ≤ 1250 5

1250 < P ≤ 3150 6

3150 < P ≤ 6300 7

6300 < P ≤ 12500 8

12500 < P ≤ 25000 10

25000 < P ≤ 200000 12

FUSÍVEL 2 seg 0,10 seg 0,01 seg

2 A 10 A 17 A 30 A

4 A 19 A 32 A 55 A

6 A 29 A 52 A 95 A

8 A 35 A 65 A 120 A

10 A 42 A 85 A 150 A

16 A 58 A 115 A 230 A

20 A 72 A 150 A 290 A

25 A 90 A 185 A 365 A

32 A 127 A 260 A 490 A

40 A 170 A 360 A 680 A

50 A 200 A 440 A 890 A

63 A 260 A 590 A 1200 A

75 A 350 A 840 A 1840 A

100 A 500 A 1150 A 2500 A

125 A 620 A 1410 A 3070 A

160 A 770 A 1780 A 3760 A

200 A 1000 A 2370 A 5000 A

250 A 1370 A 3160 A 6680 A

315 A 1725 A 3980 A 8410 A

400 A 2200 A 5310 A 11200 A

500 A 2660 A 6530 A 14500 A

16

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 18: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

c) O fusível a ser adotado depende da seletividade com os dispositivos de proteção do primário (proteção contra sobrecarga) e do secundário.

d) Proteção Secundária

Segundo o NEC transformadores com tensão primária maior que 600V, dotados de fusível no lado primário, devem possuir proteção que atenda às condições:

Quando o valor de 300 % não corresponder a uma corrente nominal existente para o fusível, pode-se utilizar o fusível imediatamente superior.

e) Fusíveis recomendados para transformadores de distribuição ou potênciaNota: o fusível a ser adotado, dentro da faixa recomendada, deve atender à seletividade com os demais dispositivos de proteção do circuito (primário e secundário do transformador).

Considerações:

I ≥≥ aprox. 1,4 x IFUSÍVEL TRAFO

I = 12 x I (0,1 s) e 25 x I (0,01s)MAGNETIZAÇÃO TRAFO TRAFO

I = 0,58 x I / zMÁXIMA TRAFO

Impedância do

transformador

Máximo dispositivo de sobrecorrente

Primário Secundário

Vn > 600V Vn > 600V Vn = 600V

Fusível Disjuntor Fusível Fusível ou disjuntor

Z = 6% 300% 300% 250% 250%

6% < Z = 10% 300% 250% 250% 250%

I

T

I I I Imagn cc cc

cc

0,58

T

magT

Proteçãosecundária

Proteçãosobrecargaprimária

Fusível

I Icc cc0,58

Isobrecarga

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MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 19: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Nota: O fusível a ser adotado, dentro da faixa recomendada, deve atender à seletividade com os demais dispositivos de proteção do circuito (primário e secundário do transformador).

Caso o transformador possa trabalhar em regime de sobrecarga, adotar fusíveis próximos ao valor máximo da tabela.

Considerações: I ≥≥ aprox. 1,4 x IFUSÍVEL TRAFO

Corrente de magnetização: I = 12 x I (0,1 s) e 25 x I (0,01 s)MAGNETIZAÇÃO TRAFO TRAFO

Corrente máxima suportada pelo transformador: I = 0,58 x I / zMÁXIMA TRAFO

Com a utilização de fusíveis para proteção de cabos e seções de linhas aéreas deve-se sempre evitar a operação dos fusíveis HH, na região de correntes de sobrecarga reduzidas, pois em caso de sobrecargas poderão ocorrer rupturas por aquecimento nos tubos ocasionando um efeito adverso na capacidade de inter-rupção dos fusíveis.

Em virtude disso, a corrente nominal do fusível HH, deve ser adequada à secção transversal da linha ou cabo e à sua contínua capacidade de carga, tanto quanto possível.

É imperativo evitar a seleção da corrente nominal do fusível de acordo com a carga máxima instantânea das linhas ou cabos. Quando ocorre uma falha, na rede de distribuição próxima, é possível que sua carga possa ser absorvida por um cabo (ou linha) ficando, desta forma, com o fusível subdimensionado, entrando assim na região inadmissível de sobrecarga, o que é perigoso.

5.3 - Fusíveis para proteção de Cabos e Linhas

30 kVA 4,00% 16 A – 25 A 8 A – 16 A 4 A 2 A -

45 kVA 4,00% 20 A – 32 A 10 A – 20 A 4 A 2 A 2 A

75 kVA 4,00% 32 A – 50 A 20 A – 32 A 6 A – 10 A 4 A 4 A

112,5 kVA 4,00% 40 A – 75 A 32 A – 50 A 8 A – 16 A 6 A – 8 A 4 A – 6 A

150 kVA 4,00% 63 A – 100 A 40 A – 63 A 16 A – 25 A 6 A – 10 A 6 A – 8 A

225 kVA 4,00% 100 A – 160 A 50 A – 75 A 20 A – 32 A 10 A – 20 A 8 A – 10 A

300 kVA 4,00% 125 A – 200 A 63 A – 100 A 25 A – 40 A 16 A – 25 A 10 A – 20 A

500 kVA 4,00% 200 A – 315 A 100 A – 200 A 40 A – 63 A 25 A – 40 A 16 A – 25 A

750 kVA 5,00% 315 A 160 A – 200 A 50 A – 75 A 32 A – 50 A 25 A – 32 A

1000 kVA 5,00% 400 A – 500 A 200 A – 250 A 63 A – 75 A 40 A – 63 A 32 A – 50 A

1250 kVA 5,00% 500 A 250 A – 315 A 75 A – 125 A 50 A – 75 A 40 A – 50 A

1500 kVA 6,00% - 315 A 100 A – 125 A 63 A – 75 A 40 A – 63 A

2000 kVA 6,00% - 500 A 125 A – 160 A 75 A 50 A – 63 A

3000 kVA 6,00% - - 200 A 100 A 75 A – 100 A

4000 kVA 7,00% - - 250 A - 100 A

5000 kVA 7,00% - - - - -

TENSÃO NOMINAL 2,4 kV 4,16 kV 13,8 kV 23 kV 33 kV

POTÊNCIA I MPEDÂNCIA FUSÍVEL MÍNIMO E MÁXIMO ( z )

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MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 20: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

5.4 - Fusíveis para proteção de Motores

A função de fusíveis limitadores de corrente HH, linha IN, é a de proteger o circuito contra correntes de curto-circuito. Dentro deste princípio, a corrente do fusível pode ser bastante alta em relação à corrente de carga, pois se pode dizer que qualquer corrente de curto-circuito irá provocar a queima de qualquer fusível em um tempo muito curto. A proteção do circuito, portanto, é assegurada pelo fusível independente de sua corrente nominal.

O dimensionamento real do fusível HH, linha MONTEMA, considera:

- a corrente do fusível deve ser baixa o suficiente para que a corrente de curto limitada seja inferior à capacidade dos componentes protegidos. Este item em geral não é crítico.

- a corrente deve ser alta o suficiente para o fusível não queimar por sobrecargas. Deve haver coordenação com o relé de proteção contra sobrecargas.

- o fusível deve ser alto o suficiente para que não queime durante a partida do motor, considerando a possibilidade de partidas sucessivas ou a curtos intervalos. Este item é o mais crítico na definição do fusível.

Para motores de construção normal, sem características especiais, em geral o fusível adequado possui corrente da ordem de 2 a 2,5 vezes a corrente nominal do motor. Para motores com baixas correntes de partida podem-se aceitar correntes de carga ligeiramente maiores que 50% da corrente do fusível. Isto, porém, somente deve ser feito em casos onde não seja possível aumentar a corrente do fusível.

Nota:A operação do fusível com corrente maior que 50% de sua nominal leva a um aquecimento pronunciado do seu corpo de porcelana, o que deve ser evitado sempre que possível.

Curvas de aplicação para partida de motor:

Para motores com corrente de partida da ordem de 6 vezes a corrente nominal, o fusível é obtido dos gráficos a seguir, em função do tempo de partida. Em situações limites usar sempre o fusível maior. Se a corrente de partida for menor que 6 vezes a nominal, como no caso de partida com reator ou auto-transformador, adotar fusível com corrente acima do obtido nas curvas, procurando satisfazer a seguinte condição:

I ≥≥ 2 x IFUSÍVEL NOMINAL DO MOTOR

Trotor bloq.

Tpartida

T Proteção desobrecarga

Fusível

In Ipartida I

19

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 21: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

1- Curva para seleção de fusíveis com tempos de partida não excedendo a 6 segundos.

100A

160A

200A

250A

315A

400A

500A

100A 200A 500A 1000A 2000A

corrente de partida do motor (A) duas partidas sucessivas sãoadmissíveis em todos os casos

Co

rre

nte

no

min

al

do

fu

sív

el

(A)

Número de partidas por hora 30

15

10

4 2

20

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 22: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

2- Curva para seleção de fusíveis com tempos de partida não excedendo a 15 segundos

100A

160A

200A

250A

315A

400A

500A

100A

160A

200A

250A

315A

400A

500A

100A 200A 500A 1000A 2000A

corrente de partida do motor (A) duas partidas sucessivas sãoadmissíveis em todos os casos

Co

rre

nte

no

min

al

do

fu

sív

el

(A)

Número de partidas por hora 30 1

510 4 2

21

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 23: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

3- Curva para seleção de fusíveis com tempos de partida não excedendo a 60 segundos

100A

160A

200A

250A

315A

400A

500A

100A 200A 500A 1000A 2000A

corrente de partida do motor (A) duas partidas sucessivas sãoadmissíveis em todos os casos

Co

rre

nte

no

min

al

do

fu

sív

el

(A)

Número de partidas por hora 10

6 4 2

22

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 24: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

5.5- Características principais de operação com Contator a Vácuo

1- Contatores são dispositivos destinados a executar um elevado número de manobras, sendo ideais para comando de motores, banco de capacitores e outras cargas que requerem um chaveamento constante. Sua principal característica, portanto, é seu alto número de operações mecânicas.

2- A segunda característica de grande importância é a sua baixa capacidade de ruptura, comparativamente a disjuntores. Sua finalidade não é a de interromper correntes de curto-circuito.

3- Assim, a comparação entre contator e disjuntor é:

disjuntor relativamente baixo número de manobras alta capacidade de ruptura

contator elevado número de manobras baixa capacidade de ruptura

4- Estas características são válidas para todos os tipos de contatores, independente do seu tipo construtivo, meio de extinção do arco ou fabricante.

5- Em sistemas nos quais a corrente de curto-circuito ultrapassa a capacidade do contator é necessário utilizá-lo em conjunto com algum dispositivo que limite ou elimine esta corrente em um tempo inferior ao tempo de abertura do contator. Por esta razão contatores são (quase) sempre instalados em conjunto com fusíveis HH. Deste modo o contator secciona as correntes normais de carga e as eventuais sobrecargas, ficando a cargo do fusível a interrupção das correntes mais elevadas.

6- O contator a vácuo de média tensão, fabricado pela ARTECHE, possui corrente nominal de 400 A e capacidade de ruptura de 6kA. Portanto, seu uso em sistema com corrente de curto-circuito acima de 6 kA somente é possível em conjunto com fusíveis HH.

7- Os fusíveis HH, fabricados pela MONTEMA são do tipo limitador de corrente, possuindo capacidades de ruptura de até 80kA, dependendo de sua tensão, corrente nominal e dimensões. Para fusíveis de até 7,2kV (tensão máxima de utilização do contator) a máxima corrente existente é de 500A com capacidade de ruptura 31,5kA, o que leva a uma corrente limitada inferior à capacidade de fechamento do contator ou à sua corrente suportável de curta duração, garantindo a sua correta operação.

8- Na aplicação de contator + fusível é necessário apenas assegurar-se que a capacidade de ruptura do fusível seja superior à corrente de curto-circuito do sistema.

Coordenação Contator X Fusível

O contator a vácuo de fabricação ARTECHE possui capacidade de ruptura de 6kA simétrico eficaz e uma corrente momentânea suportável de 55kA pico por 1/2 ciclo. As condições de aplicação do contator, portanto, são:

- sem fusível: a corrente de curto-circuito deve ser igual ou inferior a 6kA;

- com fusível: a corrente limitada pelo fusível deve ser no máximo55kA pico, com duração menor ou igual a meio ciclo.

23

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 25: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Os maiores fusíveis de fabricação MONTEMA, utilizáveis com contator apresentam as seguintes características:

- fusível 4,16/4,8 kV, 400 A, 40 kA: este fusível limita a corrente de curto presumida de 40 kArms em aproximadamente 40 kA pico, com uma duração da ordem de 1/4 de ciclo;

- fusível 4, 16/4, 8kV, 500A, 31, 5kA: este fusível limita a corrente de curto presumida de 31,5 kArms em aproximadamente 45kA pico, com uma duração também da ordem de 1/4 de ciclo.

Assim, observa-se que os fusíveis de maiores correntes e, conseqüentemente de menor limitação, levam a correntes passantes menores que a capacidade do contator, sendo, portanto, adequados ao uso com o contator.

Outro ponto que deve ser atendido para haver a correta coordenação é que o fusível deve iniciar a interrupção de correntes maiores que 6kA em um tempo inferior ao de abertura do contator, para evitar que possa haver uma operação simultânea e o contator tenda a abrir com corrente maior que sua capacidade de ruptura.

Uma corrente de 6kA corresponde a 12 vezes a corrente do maior fusível disponível (500A). Nesta situação o fusível iniciará sua fusão em um tempo próximo a 80ms (com extinção total em 150ms). Como o contator inicia sua abertura com 100 ms, o tempo acima é satisfatório. Correntes de curto-circuito maiores levam a uma interrupção pelo fusível em tempos muito inferiores a 1 ciclo, assegurando a manutenção do contator em seu estado fechado.

Esta verificação deve ser feita em sistemas nos quais a tensão de comando é obtida da mesma barra que alimenta a carga e que, portanto, sofre uma grande queda durante a ocorrência de um curto-circuito.

Esta é uma situação muito particular, visto que é difícil que haja motores de grande porte em sistemas de corrente de curto-circuito muito baixas (combinação fusível de alta corrente + corrente de curto baixa), somado ao fato de que a tensão de comando do contator venha do mesmo sistema através de transformador de comando.

Quando isto ocorre recomendamos que seja usado fusível de menor calibre possível ou que a tensão de comando seja de outra fonte, preferencialmente corrente contínua.

24

MONTEMAELETROMECÂNICA

Page 26: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

CORRENTE NOMINAL (A)

002 2A

004 4A

006 6A

010 10A

016 16A

020 20A

025 25A

032 32A

040 40A

050 50A

063 63A

075 75A

100 100A

125 125A

160 160A

200 200A

250 250A

315 315A

400 400A

500 500A

001 1A

6 - Guia para especificação de fusíveis

Para que se possa especificar corretamente um fusível HH, da linha IN, é necessário que sejam verificados corretamente a finalidade e a correta aplicação dos fusíveis a que se destinam. Assim, devem ser levadas em consideração as recomendações de proteção e aplicação tratadas neste catálogo e guia de aplicação.

Composição do código do fusível:

IN PI

530 33

LSE

33

Ø D

Ø 4

5

Ø d

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MONTEMAELETROMECÂNICA

TAMANHO

DIMENSÕES (mm)

PESO

(Kg)E S L ØD Ød

58

75

12 192 225 258

66

1,60

22 292 325 358 2,20

3,0032 442 475 508

42 537 570 603 3,50

13 192 225 258

85

1,80

23 292 325 358 3,20

33 442 475 508 5,10

43 537 570 603 5,90

1 2,4/3,6

2 4,16/4,8

3 4,16/7,2

4 10/12

5 13,8

6 15/17,5

7 20/24

8 30/36

TENSÃO NOMINAL (KV)

Page 27: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Instrução para utilização da tabela

1- Em função do sistema/equipamento a ser protegido determine a tensão e a corrente de serviço e o nível de curto circuito.

2- Enquadre a tensão de serviço em uma das oito faixas de tensão padronizadas existentes nas tabelas 1. Valores intermediários entre os limites superior e inferior de duas faixas consecutivas devem, preferencialmente, ser enquadrados na maior das duas faixas.

3- Escolha a corrente padronizada mais próxima, preferencialmente igual ou superior, da corrente de serviço do sistema/equipamento.

4- Encontre o cruzamento da coluna "tensão nominal" com a linha "corrente nominal" será obtido algo da seguinte forma: N1/D1, N2/D2, ...onde o numerador da cada fração corresponde a capacidade de interrupção em kA eficazes e, o denominador ao tamanho do fusível.Note que para determinadas tensões e correntes nominais padronizadas, são possíveis diferentes capacidades de interrupção e tamanhos.A capacidade de interrupção do fusível nunca deverá ser inferior ao nível de curto-circuito do sistema/equipamento.

5- Nas faixas de tensão até 6,0/7,2 kV os fusíveis podem, sob consulta, ser fornecidos nos tamanhos 32 e 33 para todas as correntes nominais.

6- Fusíveis com características diferentes das apresentadas, somente sob consulta.

——, —, 20/33—, —, 31,5/3331,5/23, 40/33, —500

——, —, 20/33—, —, 40/3340/23, 40/33, 63/33400

——, —, 40/33—, 40/23, —40/23, 40/33, —315

—, 20/33, ——, —, 40/33—, 40/23, —40/23, 40/33, —250

—, 40/33, ——, 63/23, 63/33—40/13, 63/23, 63/33200

—, 40/33, —31,5/33, 63/23, 63/33—40/13, 63/23, 63/33160

63/23, 40/33, ——, 63/23, 63/3340/13, —, —40/13, 63/23, 63/33125

63/22, 63/33, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/32100

63/22, 63/33, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3275

63/22, 63/33, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3263

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3250

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3240

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3232

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3225

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3220

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3216

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/3210

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/328

63/22, —, —40/12, 63/22, 63/32—40/12, 63/22, 63/326

4

2

10/124,16 / 7,24,16 / 4,82,4 / 3,6

TENSÃO NOMINAL - VN - (kV)CORRENTE NOMINAL

In - (A)

40/12, 63/22, 63/32 — — 63/22, —, —

40/12, 63/22, 63/32 — 40/12, 63/22, 63/32 63/22, —, —

26

MONTEMAELETROMECÂNICA

6.1 - Características nominais - Tamanho / Capacidade de interrupção - 2,4KV até 12KV

Page 28: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

13,8 15/17,5 20/24 30/36

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 40/32, — —, —, 31,5/43

63/22, —, — 31,5/22, 80/32, — —, 25/32, — —, —, 31,5/43

63/22, 40/32, — 40/23, 63/33, — —, 40/33, — —, —, 20/43

63/23, 63/33, — 20/23, 63/33, — —, 25/33, — —, —, 20/43

40/23, 40/33, — 20/23, 40/33, — —, 25/33, — —, —, 20/43

—, 40/33, — —, 40/33, — — —

—, 40/33, — —, 20/33, 40/43 — —

—, 20/33, — —, —, 25/43 — —

—, —, 20/43 — — —

— — — —

— — — —

— — — —500

400

315

250

200

160

125

100

75

63

50

40

32

25

20

16

10

8

6

4

2

TENSÃO NOMINAL - VN - (kV)CORRENTE NOMINAL

In - (A)

27

MONTEMAELETROMECÂNICA

6.2 - Características nominais - Tamanho / Capacidade de interrupção - 13,8KV até 36KV

Instrução para utilização da tabela

1- Em função do sistema/equipamento a ser protegido determine a tensão e a corrente de serviço e o nível de curto circuito.

2- Enquadre a tensão de serviço em uma das oito faixas de tensão padronizadas existentes nas tabelas 1. Valores intermediários entre os limites superior e inferior de duas faixas consecutivas devem, preferencialmente, ser enquadrados na maior das duas faixas.

3- Escolha a corrente padronizada mais próxima, preferencialmente igual ou superior, da corrente de serviço do sistema/equipamento.

4- Encontre o cruzamento da coluna "tensão nominal" com a linha "corrente nominal" será obtido algo da seguinte forma: N1/D1, N2/D2, ...onde o numerador da cada fração corresponde a capacidade de interrupção em kA eficazes e, o denominador ao tamanho do fusível.Note que para determinadas tensões e correntes nominais padronizadas, são possíveis diferentes capacidades de interrupção e tamanhos.A capacidade de interrupção do fusível nunca deverá ser inferior ao nível de curto-circuito do sistema/equipamento.

5- Nas faixas de tensão até 6,0/7,2 kV os fusíveis podem, sob consulta, ser fornecidos nos tamanhos 32 e 33 para todas as correntes nominais.

6- Fusíveis com características diferentes das apresentadas, somente sob consulta.

Page 29: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

28

MONTEMAELETROMECÂNICA

7 - Base para fusíveis HH, linha BFUS

7.1 -Características construtivas

As bases para fusíveis , linha BFUS, para uso interno são dispositivos desenvolvidos para receber fusíveis limitadores de corrente do tipo HH para serem associados como elementos de proteção aos equipamentos eletromecânicos e em outras instalações montadas em painéis e sistemas elétricos de distribuição.

A base para fusíveis, linha BFUS, é composta dos seguintes componentes:

l Parte estrutural, fabricada em chapa de aço, tendo como tratamento superficiala zincage eletrolítica;

lIsoladores do tipo suporte, fabricados em resina epoxi de alta qualidade;

lPartes condutoras fabricadas em cobre eletrolítico, tendo como tratamento superficial a estanhagem eletrolítica;

lBielas e braços de acionamentodos sistemas de sinalização fabricadosem material de alta resistênciamecânica e capacidade isolante, garantindo o funcionamento do equipamento em ambientes particularmente úmidos;lO acoplamento dos fusíveis é de fácil execução, sendo realizado por um simples encaixe manual junto as garras de contato;

lEm serviço normal a pressão de contato é assegurada por molas que comprimem as garras sobre os contatos dos fusíveis. Estas molas não são afetadas pela corrente elétrica, garantindo assim a sua eficiênciade modo a não alterar com o tempo as suas características mecânicas;

lAs bases para fusíveis MONTEMA se apresentam em execução MONOPOLAR e TRIPOLAR, com e sem sinalização por queima de fusível.

MONTEMA

Page 30: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

7.2 - Dimensional base fusível unipolar

29

MONTEMAELETROMECÂNICA

NBI (kV) A B C D E F

60

225 357

138 193

417 223

325 457 517 323

475 607 667 473

225 357 417 223

325 457 517 323

475 607 667 473

95

325 456

218 273

517 323

475 607 667 473

570 702 762 568

325 457 517 323

475 607 667 473

570 702 762 568

125

475 607

253 308

667 473

570 702 762 568

ITEM

1

2

3

4

5

6

CÓDIGO

79342509

79342512

79342510

79342513

79342511

79342514

TENSÃO NOMINAL

7,2 kV com sinalização

7,2 kV sem sinalização

15 KV com sinalização

15 kV sem sinalização

24 KV com sinalização

24 KV sem sinalização475 607 667 473

570 702 762 568

7

8

79342515

79342516

36 KV com sinalização

36 KV sem sinalização570 702 344 399 762 568160

Page 31: Catálogo Fusíveis HH - Linha In

Montema Eletromecânica LTDARua São Francisco, 200 Lagoinha Mandirituba PR CEP: 83800-000

Fone: 55 41 36261614 E-mail: [email protected]

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MONTEMAELETROMECÂNICA

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