Universidade Federal de GoiásCurso de BiblioteconomiaDisciplina: Representação Descritiva IProfª.: Ms. Fernanda MorenoAlunos: Bethânia, Carla Ferreira, Daiane de Oliveira,Igor, Leonardo Henrique, Suzana Francisca.

Definição: É aquela em que a ficha catalográfica é feita no

próprio livro. Onde encontrá-la? Impressa no verso da página de rosto quando o livro

está sendo impresso.

A catalogação na publicação surgiu pela primeira vez em 1853, com o nome de catalogação na fonte.

No início as tentativas de se colocar a informação bibliográfica no livro foram feitas apenas com o intuito de divulgar seus dados na época de sua venda.

Ranganathan foi quem imaginou pela primeira vez as vantagens dos dados catalográficos impressos no próprio livro.

Ele falou sobre isso em uma reunião realizada pela LC onde ele foi convidado para falar sobre a biblioteconomia indiana.

O que Ranganathan discutiu nessa reunião? Redução do tempo; Sugeriu que a LC experimentasse uma idéia

sua idealizada na Índia. O que era essa idéia? Como seria feito esse trabalho? No verso da folha de rosto sairiam impressos

as indicações de autoria, título e o número de chamada.

Segundo Ranganathan esse seria o processo “pré-natal”.

Ainda não era uma catalogação na fonte como seria adotada mais tarde, mas auxiliava as bibliotecas pelo menos em dois pontos fundamentais:

1°)A determinação de autoria e do assunto dos livros, através do número de classificação;

2°)Em virtude do primeiro que era a redução e muito entre o tempo de preparação de uma obra e a disponibilidade para o leitor.

No entanto essa idéia foi praticada pela LC 10 anos mais tarde, sendo que desde o século passado a solução de se colocar os dados bibliográficos no próprio livro já tinha sido evidenciada como vantajosa, pois resolvia inúmeros problemas ligados à catalogação.

Em 1917 a LC retomou o projeto desta vez com o nome de catalogação na publicação em inglês (Cataloging in publication) cuja sigla CIP identifica atualmente os programas de catalogação prévia na maioria dos países que a adotam.

Facilita o controle bibliográfico e contribui para uniformizar os catálogos;

Auxilia os editores e livrarias na publicação;

Reduz tempo e custos; Solução do problema constante de

haver sempre um número maior de livros a catalogar do que catalogadores, entre outras.

Entre 1945 e 1950, a “Comonwealth National Library” e a editora Angus e Rober, resolveram, de comum acordo, tentar uma experiência de catalogação na fonte através de provas tipográficas das obras publicadas por aquela firma.

Essa tentativa falhou, devido à demora no recebimento pela editora das provas tipográficas, à má qualidade das fichas, e ao interesse decrescente pelo serviço.

Entre 1953 e 1954 outra tentativa conhecida como auto catalogação de livros, não obteve sucesso.

Em 1972, a firma Butterworths, sugere um serviço semelhante ao LC. Um projeto-piloto foi, então, estabelecido entre novembro de 1972 e junho de 1973, mas não teve sucesso.

Em 1974,a Biblioteca Nacional da Austrália retoma o programa para todas as publicações nacionais, em que todas as catalogações deveria figurar a legenda “National Library of Australia Cataloguing in Pulication Data”.

A catalogação na fonte de Austrália inclui todas as publicações constantes da Australian National Bibliography, exceto, publicações seriadas,material considerado efêmero, separatas de publicações seriadas.

Características:

Código AACR, utiliza as áreas da ISBD;

Sistema de classificação é o Dewey;

Indicações de autor, edição, imprenta e colação são omitidas.

HistóricoHistórico1958-1959: Primeira tentativa fracassada: CATALOGING IN SOURCE (Catalogação na fonte), ou CIS, que, com uma ajuda financeira da COUNCIL ON LIBRARY RESOURCES e o Depto. De Agricultura dos EUA, a LIBRARY OF CONGRESS iniciou um projeto que consistia numa pesquisa dos editores e bibliotecários sobre o método da catalogação da ficha impressa, para:

Verificar o interesse de colaboração (Mil títulos);Reação das bibliotecas, tempo gasto, custos, etc.CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS

UNIDOS

O costume nos EUA é restringir a O costume nos EUA é restringir a ficha catalográfica, apenas ficha catalográfica, apenas

informando que o livro possui um informando que o livro possui um registro informatizado nas bases de registro informatizado nas bases de

dados do país.dados do país.

Apesar de confirmada a viabilidade e NECESSIDADE do Apesar de confirmada a viabilidade e NECESSIDADE do projeto, o projeto fracassou devido a diversos problemas projeto, o projeto fracassou devido a diversos problemas técnicos e financeiros, como:técnicos e financeiros, como:

ERROS ERROS INADMISSÍVEIS INADMISSÍVEIS

DOS DOS CATALOGADORECATALOGADORE

SS

PRAZO PRAZO CURTOCURTO

ALTO ALTO CUSTOCUSTO

INTERFERÊNCIINTERFERÊNCIAS DE AS DE

OPINIÕES DOS OPINIÕES DOS EDITORES NA EDITORES NA

FORMA DE FORMA DE CATALOGAÇÃOCATALOGAÇÃO

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

Apesar de tudo, uma pesquisa revelou que boa parte (90%) dos editores e bibliotecários queriam que o projeto continuasse e se tornasse permanente.

A conclusão foi de que a culpa era da LC, por falta de fichas impressas prontas para o usuário comprar.

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

NOVAS IDÉIASNOVAS IDÉIAS

Carl Jackson sugeriu novos estudos sobre a CIS.Direção de Vernon Clapp para criação de um novo projeto até janeiro de 1970.

Manifestação por escrito que o desejo de colaborar era unânime e que medidas seriam tomadas para que os erros de outrora não fossem repetidos.

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

CATALOGING IN PUBLICATION (CIP)CATALOGING IN PUBLICATION (CIP)

1971: a LC recebe 200 Mil dólares de entidades patrocinadoras para experimentar durante 2 anos a CIP, ou catalogação na fonte.Início da experiência: colaboração de 27 editoras.

Terra à vistaTerra à vista

Terminado o prazo, a LC continuou desenvolvendo a CIP, e a expressão“Library of Congress Cataloging in Publication Data” foi adicionada junto à ficha de impressão.

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

NOVO RITMONOVO RITMO

Anos recentes: Cooperam no programa mais de MIL EDITORAS, dentre órgãos oficiais e universidades. Imagina que até 1976, mais de setenta e sete mil títulos foram processados, uma média de 25 mil títulos por ano.

O catálogo online da LC (LIBRARY OF CONGRESS ONLINE CATALOG) conta com 3.2 MILHÕES de registros na base de dados, dentre diversos outros serviços.

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

ALGUMAS FICHAS ALGUMAS FICHAS CATALOGRÁFICAS / CIP-LCCATALOGRÁFICAS / CIP-LC

Library of Congress Cataloging-in-Publication Data

Dacorogna, Bernard, 1953–[Introduction au calcul des variations. English]Introduction to the calculus of variations / by

Bernard Dacorogna. -- 2nd ed.p. cm.Includes bibliographical references and index.ISBN-13: 978-1-84816-333-1 (hardcover : alk.

paper)ISBN-10: 1-84816-333-9 (hardcover : alk.

paper)ISBN-13: 978-1-84816-334-8 (pbk. : alk.

paper)ISBN-10: 1-84816-334-7 (pbk. : alk. paper)1. Calculus of variations. I. Title.QA315.D3413 2009515' .64--dc22 2008038721

Library of Congress Cataloging-in-Publication DataRae, Scott B.Moral choices : an introduction to ethics / Scott B. Rae.p. cm.Originally published: 1995. With new chapter and other updated matter.Includes bibliographical references and index.ISBN: 0-310-23015-2 (hardcover : alk. paper)1. Ethics. I. Title.BJ1012.R32 1995170—dc21 00-030251CIP

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

CARACTERÍSTICAS CARACTERÍSTICAS BÁSICASBÁSICAS

Library of Congress Cataloging-in-Publication DataVacca, John R.The world’s 20 greatest unsolved problems / John R. Vaccap. cm.Includes bibliographical references and index.ISBN 0-13-142643-51. Science—Miscellanea. 2. Research. I. Title: World’s twenty greatest unsolved problems. II. Title.

Q173.V23 2005500—dc22 2004053434

Informação normalizada

Ponto de acesso

Nome do autor (es)

Número normalizado

CATALOGAÇÃO NA FONTE / ESTADOS UNIDOS

1959-a catalogação na fonte é difundida desde essa data.

Ela é chamada de “pré-publicação” da catalogação.

A aplicação.

Características de acordo com as normas:

a) As fichas devem ser impressas no verso da página de rosto;

b) Os livros destinados as bibliotecas públicas;c) As publicações as quais foram atribuídas, também, uma

notação da CDU;d) Os livros vendidos por livreiros devem incluir outro tipo

de classificação, colocado no canto inferior esquerdo do verso da página de rosto;

e) Cada livro destinado às bibliotecas públicas deve possuir um modelo da ficha colocado na parte inferior da página de rosto ou no final do livro;

f) Não é necessário apresentar catalogação na fonte os livros cuja editoras forneçam fichas impressas;

g) Monografias científicas devem apresentar resumos impressos no verso da página de rosto.

Foi decidido em 1973 que o serviço de catalogação na fonte seria realizado pela biblioteca Deutsche Bibliothek.

No ano seguinte, pressionada pela CIP iniciou um projeto piloto com apenas uma editora.

Após 6 meses, devido aos resultados positivos houve contribuição financeira para a implementação do projeto gradativamente.

Inicialmente 27 editoras participavam do projeto. No início de 1975 todas as interessadas foram convidadas a integrar o programa.

A catalogação na fonte alemã divide em 26 grupos com títulos organizados em ordem alfabética. As obras são publicadas em listas acumuladas semanais, mensais, bimestrais, trimestrais.

A descrição bibliográfica é realizada de acordo com as normas da ISBD, incluindo o ISBN.

Iniciou-se o programa de catalogação na fonte em 1976 através de um projeto-piloto estabelecido pelo período de dois anos.

A biblioteca nacional do país não é responsável por todo o programa sendo partilhado com a York Univesity e Univesity of British Columbia.

Segue o modelo brasileiro de catalogação na fonte devido aos problemas da extensão territorial e população esparsa.

A preparação dos dados catalográficos é de responsabilidade de algumas bibliotecas situadas em grandes centros editoriais.

Na tentativa de padronizar os dados são exigidos dois registros bibliográficos.

Dois números de classificação são registrados: o de Dewey e da LC.

A colaboração de editores é voluntária.

JULIANI, Andréia, et al. Catalogação na fonte. Disponível em meio eletrônico (PDF). UNESP: Marília, SP, 2000. 16p.

SILVA, Renata E. Catalogação na publicação. Disponível em meio eletrônico (PDF). UNESP, [200?]. 40p.

Somos a favor:

Do compartilhamento de arquivos!

De facilitar o acesso das pessoas ao conhecimento de todas

as formas!

Compartilhar, multiplicar, misturar conhecimentos e

culturas!

Colocar a fonte pesquisada, seja nome do autor da ideia,

site pesquisado, revista, professor, tudo.

Referências completas e normalizadas!!!!

Boa Leitura e aprendizado!

Compartilhado no SLIDESHARE!