castor pesquisa

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É um mamífero semi-aquático, é um animal muito conhecido por construir barragens, os castores têm o corpo maciço, robusto e mais desenvolvido na região posterior; o focinho é curto e arredondado; o dorso é castanho- escuro, com reflexos acinzentados; têm a barriga de uma tonalidade mais clara, para o cinzento-amarelado; a base da cauda é coberta por pelos compridos e bastante fofos, sendo o restante nu, com pequenas escamas negras; a cor apresenta diversas gamas que podem ir do preto ao cinzento ou ao branco-avermelhado, sendo raramente brancos, as orelhas, muito pequenas, ficam completamente escondidas na pelagem, estas, bem como as narinas, são providas de válvulas que se fecham quando o animal está submerso, o que consegue até 15 minutos, voltando à tona para respirar; a cauda, utilizada apenas para nadar e para dar sinais de alarme, golpeando com ela a superfície da água em caso de perigo, é coberta de escamas, arredondada na base e achatada, assim como uma raquete, servindo de leme; apoiando-se na cauda, o castor pode manter-se de pé nas patas posteriores; no solo caminha vagarosamente: põe primeiro uma pata no chão, depois a outra, enquanto o ventre, arrastando-se contra o solo, o impede de atingir maior rapidez; os olhos são pequenos e dotados de uma membrana nictante. Possuem um olfacto e uma audição muito desenvolvidos; os membros são curtos mas possantes, com 5 dedos; as patas posteriores são ligadas por uma membrana natatória; as dianteiras são dotadas de fortes garras, que o animal utiliza para cavar e também para segurar galhos e pequenos troncos e para recolher a terra e a argila com que cimenta as paredes dos abrigos; têm a tíbia e o

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Page 1: Castor pesquisa

É um mamífero semi-aquático, é um animal muito conhecido por construir barragens, os castores têm o corpo maciço, robusto e mais desenvolvido na região posterior; o focinho é curto e arredondado; o dorso é castanho-escuro, com reflexos acinzentados; têm a barriga de uma tonalidade mais clara, para o cinzento-amarelado; a base da cauda é coberta por pelos compridos e bastante fofos, sendo o restante nu, com pequenas escamas negras; a cor apresenta diversas gamas que podem ir do preto ao cinzento ou ao branco-avermelhado, sendo raramente brancos, as orelhas, muito pequenas, ficam

completamente escondidas na pelagem, estas, bem como as narinas, são providas de válvulas que se fecham quando o animal está submerso, o que consegue até 15 minutos, voltando à tona para respirar; a cauda, utilizada apenas para nadar e para dar sinais de alarme, golpeando com ela a superfície da água em caso de perigo, é coberta de escamas, arredondada na base e achatada, assim como uma raquete, servindo de leme; apoiando-se na cauda, o castor pode manter-se de pé nas patas posteriores; no solo caminha vagarosamente: põe primeiro uma pata no chão, depois a outra, enquanto o ventre, arrastando-se contra o solo, o impede de atingir maior rapidez; os olhos são pequenos e dotados de uma membrana nictante.

Possuem um olfacto e uma audição muito desenvolvidos; os membros são curtos mas possantes, com 5 dedos; as patas posteriores são ligadas por uma membrana natatória; as dianteiras são dotadas de fortes garras, que o animal utiliza para cavar e também para segurar galhos e pequenos troncos e para recolher a terra e a argila com que cimenta as paredes dos abrigos; têm a tíbia e o perónio unidos nas extremidades, mas individualizados; os machos e as fêmeas são dotados com duas glândulas especiais, que se abrem na região anal, com a forma de bolsas ou sacos estas glândulas segregam uma substância oleosa, muito densa, com um odor forte e penetrante e um sabor amargo, que se julga servir-lhes para marcarem o território, usado até ao século passado

como purgante, e a que chamaram óleo de castor. Os dentes incisivos, grandes e fortes, prolongam-se de maneira característica; medindo de 1 a 1,50 m, incluindo a cauda, não ultrapassa em altura os 30 cm; pesa de 20 a 30 kg, atingindo as fêmeas a maturidade aos 2 anos e meio.

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A gestação dura cerca de 100 dias, o parto ocorre sempre dentro da câmara central do abrigo: os recém-nascidos são cegos, mas já tem o corpo coberto de pêlos, variando o número de crias de um a oito, sendo em geral seis, que a fêmea amamenta durante um mês; as fêmeas castores, quando os filhotes são pequenos ou estão cansados, nadam carregando-os na boca; ao fim de um ou dois anos abandonam os pais e afastam-se então para construir as suas próprias famílias; os castores alimentam-se de cascas e de folhas de árvores, sobretudo salgueiros, álamos e bétulas.

Ordem : Erbiveros

Aspecto: Focinho Curto e

Arredondado cor castanha com

cauda longa e fofa

Alimentação: cascas e de folhas

de árvores.

Reprudoção: Dura 100 dias, os bébes são cegos. O nº de

crias é de 1 a 8

Localização geográfica: Europa, algumas regiões da asia e América do

Norte