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  • ÁREA DE PROCESSAMENTO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSI

    TO DE EM

    BALAGE

    NS

    ESTOQU

    E

    EXPEDIÇÃO

    Mesa de inox

    Cozedor

    Prensa

    Balança de plataforma

    Suporte de bandeja

    Bancada

    Quebrador

    Mesa de inoxDespeliculador

    Estufa

    Fritador

    Moinho

    Prateleira

    Lava-botas

    Seladora manual

    Fogão Industrial

    Quebrador

    Tanque de lavagem

    Óculo

    CASTANHAS E COCOS: EQUIPAMENTOS BÁSICOS

    Abaixo sugerimos alguns equipamentos básicos para um estabeleci-

    mento processador de castanhas e cocos. A capacidade e o modelo dos

    equipamentos podem ser diferentes dependendo do número de pes-

    soas envolvidas no trabalho do empreendimento e no processamento

    escolhido. Por isso, a quantidade de equipamentos e utensílios, além

    das dimensões apresentadas aqui, servem somente como um MODELO

    para visualizar mais adequadamente a planta baixa.

    Portanto, é importante que as plantas das edifi cações sejam apresen-

    tadas para avaliação dos responsáveis pela Vigilância Sanitária (muni-

    cipal ou estadual) ANTES DA CONSTRUÇÃO, uma vez que podem exis-

    tir regulamentos específi cos em cada estado ou município, ou mesmo

    compreensões diferenciadas a respeito da legislação indicada. Desse

    modo, as dimensões e as capacidades dos equipamentos devem ser

    adequadas ao volume de produção de cada empreendimento ou grupo,

    assim como ao tamanho da edifi cação.

    Sugestão de equipamentos e dimensões

    (comprimento x largura)

    1. Balança

    2. Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    3. Tanque de lavagem e sanitização – 0,5 m x 0,5 m

    4. Cozedor ou autoclave ou tacho – Diâmetro: 0,8 m

    5. Quebrador

    6. Estufa ou secador – 0,8 m x 0,7 m

    7. Suporte para bandejas (esqueleto) – 0,4 m x 0,6 m

    8. Despeliculador – 0,6m x 0,5 m

    9. Fritador ou forno – 0,6 m x 0,4 m

    10. Moinho – 0,5 m x 0,5 m

    11. Prensa – 1,0 m x 0,5m

    12. Seladora manual – 0,5 m x 0,4 m

    CASTANHAS E COCOSA planta baixa apresentada é um modelo genérico para o

    benefi ciamento de diferentes castanhas e cocos (casta-

    nha do Brasil, castanha de caju, castanha de baru, licuri,

    pequi, entre outros) a fi m de transformá-los em amên-

    doas torradas, farinha, pasta, doce e óleo, por exemplo.

    As especifi cidades de cada matéria-prima precisam ser

    analisadas e adaptadas principalmente em relação aos

    equipamentos e utensílios empregados no processo.

    Para maiores informações e recomendações sobre as

    etapas de pré e pós-colheita e a descrição do proces-

    samento de alguns desses produtos, consultem as pu-

    blicações das séries Boas Práticas de Manejo para o

    Extrativismo Sustentável e Manuais Tecnológicos de

    Aproveitamento Integral disponíveis no sítio do ISPN.

    Área de recepção e pré-higienização da matéria-prima

    Neste espaço, também denominado área suja, ocorrem as primeiras etapas

    do preparo da matéria-prima para o processamento. O tamanho da área to-

    tal construída dependerá da matéria-prima ou do tipo de produto benefi cia-

    do nesta agroindústria.

    Esta área se encontra separada fi sicamente da área de produção (área lim-

    pa) para que não ocorram contaminações cruzadas ou pessoas circulem fa-

    cilmente entre os dois ambientes. Por isso, há somente um óculo (abertura

    na parede como uma janela) entre as duas áreas para passagem somente da

    matéria-prima preparada para o processamento.

    As castanhas ou os cocos são recebidos e pesados em balança de platafor-

    ma para controlar e registrar a quantidade e a qualidade da matéria-prima

    de acordo com o fornecedor.

    Após a pesagem, será necessário realizar uma pré-seleção manual em

    mesa de aço inox a fi m de retirar aqueles que se encontram estragados, roí-

    dos por animais e mofados. Dependendo da matéria-prima, esta etapa tam-

    bém pode ser realizada após a lavagem, uma vez que castanhas do Brasil

    chochas, por exemplo, fl utuam na água por causa da diferença de densidade,

    facilitando a separação.

    Após a pré-seleção, a matéria-prima deve ser lavada a fi m de retirar as

    sujidades mais grosseiras aderidas, como terra, areia, folhas e resíduos. Com

    o objetivo de ocupar menos espaço e utilizar equipamentos mais baratos, su-

    gerimos que as lavagens aconteçam em tanques (PVC, aço inox ou alvenaria

    com azulejos ou tinta epóxi) por imersão.

    Dependendo da matéria-prima e do produto fi nal que se pretende obter é

    importante que ocorra a sanitização com solução clorada e o enxague com

    água limpa para retirar o sanitizante. Assim, poderá seguir para a área de

    processamento por meio do óculo de entrada.

    Nos casos da castanha de caju ou da castanha do Brasil, a classifi cação, o

    cozimento (ou tratamento térmico) e até o processo de quebra são realizados

    neste espaço.

    Área de processamento ou produção

    Na área de processamento, também chamada

    de área limpa, os principais procedimentos serão

    executados para que a matéria-prima seja trans-

    formada no produto fi nal. Assim, a obtenção de

    farinha, a torrefação das amêndoas, a extração

    do óleo, a produção de doces e pastas, além do

    acondicionamento dos produtos nas embalagens

    ocorrem neste espaço.

    Recordamos ainda que a fabricação de óleos ve-

    getais (bruto ou refi nado) comestíveis, segundo

    a IN n° 16/2017, da Anvisa, é classifi cada como

    atividade de alto risco para fi ns de licenciamento

    sanitário, como descrevemos no interior do Ma-

    nual. Isso signifi ca que é necessária a inspeção

    sanitária ou análise documental prévia por parte

    do órgão responsável pela emissão da licença sa-

    nitária, antes do início de funcionamento do esta-

    belecimento.

    É importante destacar que somente as pessoas

    responsáveis pelo benefi ciamento podem

    permanecer na área limpa durante a produção. Elas

    precisam lavar e desinfetar seus calçados ou botas

    no lava-botas, que se encontra no lado externo da

    porta de entrada, antes de entrar. O lavatório que

    se encontra próximo da porta de entrada na parte

    interna serve para que as mãos e os braços sejam la-

    vados e desinfetados antes do início ou da retomada

    do trabalho.

    Depois disso, as etapas do processamento irão de-

    pender do produto fi nal escolhido. Para o preparo

    da amêndoa da castanha de caju, por exemplo, os

    principais equipamentos utilizados são: estufa, des-

    peliculador, suporte para bandejas (esqueleto) e

    fritador ou forno. Há outros equipamentos que não

    constam na planta baixa, mas que podem ser em-

    pregados, como o umidifi cador e a centrífuga para

    as amêndoas fritas. Ainda podem ser produzidos: a)

    doces ou pastas utilizando o fogão industrial ou ta-

    cho; b) farinhas com o moinho ou mesmo liquidifi ca-

    dor industrial; c) óleo por meio da prensa (também

    há a possibilidade da extração a quente).

    Após o benefi ciamento, a produção pode ser emba-

    lada ou envasada manualmente com a ajuda de sela-

    dora ou outro equipamento para esse fi m e encami-

    nhada para o estoque.

    Área de estoque e expedição

    Essa área é destinadaa armazenar os produtos fi nais

    já embalados e rotulados que não necessitam de refri-

    geração ou congelamento. Para isso, podem-se utilizar

    estantes e prateleiras para acomodá-los ou estrados de

    polietileno (pallets) no caso de produtos embalados em

    caixas, possibilitando que não fi quem em contato direto

    com o piso e as paredes.

    Área de depósito

    O depósito é destinado especialmente a armazenar di-

    ferentes tipos de embalagens, rótulos e insumos utili-

    zados no processamento. Esses materiais só podem ser

    guardados ou repostos nesta área quando não estiver

    ocorrendo a produção na área de processamento, ou

    seja, no início ou no fi nal de cada turno de trabalho para

    que pessoas ou mercadorias externas não circulem na

    área limpa.

    Outra opção é instalar uma porta dando acesso à parte

    externa do empreendimento, o que permite que esses

    materiais sejam repostos concomitantemente ao mo-

    mento do benefi ciamento, uma vez que a área do depó-

    sito pode permanecer isolada. Desse modo, é importan-

    te consultar o responsável pela fi scalização sanitária do

    empreendimento a fi m de analisar qual a melhor opção

    para cada caso.

    Banheiro e vestiário

    O banheiro/vestiário deve ser totalmente separado e sem acesso

    direto à área de manipulação de alimentos. É necessário instalar

    armários para guardar roupas e pertences pessoais e material de

    limpeza.

  • Modelos de Projeto para Agroindústria de Castanhas e Cocos

    MODELO

    AMODELO

    B

    EXPEDIÇÃO

    PROCESSAMENTOESTOQUE

    DEPÓSITODE

    EMBALAGENS

    RECEPÇÃO

    0,15

    0,15

    1,55

    0,15

    20,

    15 1

    0,150,150,153

    0,155,55

    0,152

    11

    5

    ÓC

    ULO

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE CASTANHAS E COCOS

    Área de construção: 55 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    EXPEDIÇÃO

    PROCESSAMENTO

    ESTOQUE DEPÓSITODE

    EMBALAGENS

    RECEPÇÃO

    0,150,150,153

    0,155,55

    0,15

    E

    BANHEIRO

    ÁREA COBERTA

    0,15

    4,7

    0,15

    2,85

    0,15

    0,15

    1,7

    0,15

    1,5

    0,15

    2,05

    0,15

    3

    0,15

    0,15

    0,15

    4,7

    0,15

    1,85

    0,15

    1

    9

    8

    ÓC

    ULO

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE CASTANHAS E COCOS

    Área de construção: 72 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    CÓDIGO

    E1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E12

    E13

    E14

    E15

    E16

    EQUIPAMENTOS

    Balança de plataforma

    Tanque de lavagem

    Cozedor

    Mesa de inox

    Bancada

    Quebrador

    Estufa

    Suporte de bandeja

    Despeliculador

    Fritador

    Moinho

    Fogão industrial

    Seladora manual

    Prensa

    Prateleira

    Lava-botas

    E1E2

    E2

    E3E4

    E5 E6

    E7

    E8

    E8

    E9E10E12

    E11

    E4E14

    E13

    E16

    EXPEDIÇÃO

    PROCESSAMENTO

    ESTOQUE

    DEPÓSITODE

    EMBALAGENS

    RECEPÇÃO

    0,15

    0,15

    1,55

    0,15

    20,

    15 1

    0,150,150,153

    0,155,55

    0,152

    Entrada dematéria-prima

    Saída doprodutofinal

    E6

    E15

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE CASTANHAS E COCOS

    Área de construção: 55 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    CÓDIGO

    E1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E12

    E13

    E14

    E15

    E16

    EQUIPAMENTOS

    Balança de plataforma

    Tanque de lavagem

    Cozedor

    Mesa de inox

    Bancada

    Quebrador

    Estufa

    Suporte de bandeja

    Despeliculador

    Fritador

    Moinho

    Fogão industrial

    Seladora manual

    Prensa

    Prateleira

    Lava-botas

    E1E2

    E2

    E3E4

    E5 E6

    E7

    E8

    E8

    E9E10E12

    E11 E4

    E14

    E13

    E16

    EXPEDIÇÃO

    PROCESSAMENTO

    ESTOQUE DEPÓSITODE

    EMBALAGENS

    RECEPÇÃO

    0,150,150,153

    0,155,55

    0,15

    Entrada dematéria-prima

    Saída doproduto

    final

    E

    BANHEIRO

    ÁREA COBERTA

    0,15

    4,7

    0,15

    2,85

    0,15

    0,15

    1,7

    0,15

    1,5

    0,15

    2,05

    0,15

    3

    0,15

    E15

    E6

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE CASTANHAS E COCOS

    Área de construção: 72 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    Equipamentos e Fluxo de Produtos

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Balança de plataforma

    E2 Tanque de lavagem

    E3 Cozedor

    E4 Mesa de inox

    E5 Bancada

    E6 Quebrador

    E7 Estufa

    E8 Suporte de bandeja

    E9 Despeliculador

    E10 Fritador

    E11 Moinho

    E12 Fogão industrial

    E13 Prensa

    E14 Seladora manual

    E15 Prateleira

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Balança de plataforma

    E2 Tanque de lavagem

    E3 Cozedor

    E4 Mesa de inox

    E5 Bancada

    E6 Quebrador

    E7 Estufa

    E8 Suporte de bandeja

    E9 Despeliculador

    E10 Fritador

    E11 Moinho

    E12 Fogão industrial

    E13 Prensa

    E14 Seladora manual

    E15 Prateleira

    E16 Lava-bota

  • SALA D

    E SALGA

    E SECA

    GEM

    ÁREA D

    E PROCE

    SSAME

    NTO

    SALA DE MATURAÇÃO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSITO

    BANHEIRO

    EXPEDIÇÃO

    ESTOQUE

    EMBALAGENS E INSUMO

    Lava-botas

    ESTABELECIMENTO AGROINDUSTRIAL DE PEQUENO PORTE PARA LEITE E DERIVADOSA planta baixa elaborada para o Estabelecimento Agroindustrial de Pequeno Por-

    te para Leite e Derivados apresenta as seguintes áreas: recepção ou plataforma

    de recepção, área de processamento, sala de salga e secagem, sala de maturação

    (caso necessário), estoque, expedição, depósito de embalagens e depósito de ma-

    terial de limpeza e/ou insumos químicos.

    Além dos regulamentos técnicos já descritos no Manual, buscamos destacar as

    especifi cações relativas à estrutura física e às orientações de processamento

    para empreendimentos de pequeno porte processadores de leite e derivados.

    Essa regulamentação foi estabelecida pela IN n° 5, de 14 de fevereiro de 2017,

    do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que considera

    o empreendimento de PEQUENO PORTE aquele que recebe, no máximo, 2.000

    LITROS DE LEITE POR DIA para processamento.

    A escolha de instalar ou não o laboratório para realizar análises microbiológicas

    e físico-químicas, segundo a IN n° 05/2017, deve se basear nas seguintes condi-

    ções abaixo:

    Se o laticínio ou a queijaria processar EXCLUSIVAMENTE leite da propriedade

    rural onde se localiza, não será necessária a instalação de laboratório. Contudo,

    serão OBRIGATÓRIAS as análises de fosfatase alcalina e peroxidase para controle

    do processo de pasteurização do leite. Ainda, neste caso, as análises de matéria-

    -prima e de produtos precisam ser feitas em laboratórios externos.

    Os estabelecimentos que não produzem leite para consumo direto fi cam dis-

    pensados de instalar laboratório para análises microbiológicas, desde que as

    análises de matéria-prima e de produto fi nal sejam realizadas em laboratórios

    terceirizados.

    Caso haja a instalação de laboratório, este deve possuir equipamentos a fi m de

    realizar análises microbiológicas e físico-químicas necessárias para o controle da

    matéria-prima e do processo de fabricação.

    Recepção ou plataforma de recepção

    Nesta área, ocorrem as primeiras operações de produção: a re-

    cepção, a descarga e a fi ltragem do leite. Ainda é realizado o teste

    de alizarol para avaliar a qualidade do leite. Dependendo da forma

    de transporte (latão ou caminhão), poderá haver a pesagem ou a

    medida do volume de leite.

    A IN nº 5/2017 não estabelece altura mínima da plataforma de

    recepção em relação ao solo. Contudo, é importante verifi car a le-

    gislação estadual ou municipal a fi m de averiguar as normas técni-

    cas para a construção de estabelecimentos processadores de leite

    e derivados.

    A área de recepção deve ser separada por paredes internas das

    demais dependências sendo necessário possuir uma cobertura de

    tamanho sufi ciente para proteger as operações ali realizadas. Esta

    área deve possuir equipamentos ou utensílios para fi ltrar o leite.

    As agroindústrias serão dispensadas de possuir resfriador a pla-

    cas e tanque de estocagem para o pré-benefi ciamento1 de leite cru,

    se:

    ¹ Para o pré-benefi ciamento do leite cru refrigerado, a IN n° 5/2017 estabelece os

    seguintes equipamentos: fi ltro de linha sob pressão ou clarifi cadora, resfriados a

    placas, bomba sanitária e tanque de estocagem.

    a) realizam o benefi ciamento ou o processamento imediatamente

    após a recepção do leite, sendo proibida a estocagem de leite cru;

    b) recebem somente leite previamente refrigerado nas proprieda-

    des rurais fornecedoras, sendo permitidas a recepção e a estoca-

    gem de leite em tanques de expansão;

    c) industrializam apenas leite da propriedade rural onde está insta-

    lado o estabelecimento, sendo permitida a refrigeração em tanque

    de expansão.

    Caso o estabelecimento receba leite em latões, então deve pos-

    suir cuba na recepção para o pré-benefi ciamento.

    Os estabelecimentos que recebem leite em latões precisam de

    uma área destinada para lavar e higienizar esses vasilhames em

    locais onde não exista a possibilidade de contaminação do leite.

    A higienização interna dos tanques dos caminhões de transporte

    de leite pode ser realizada na área de recepção desde que dispo-

    nha de água sob pressão e produtos de limpeza necessários. No

    entanto, a lavagem externa e a lubrifi cação de veículos devem ser

    realizadas longe do prédio industrial.

    Área de processamento

    Na área de processamento, o benefi ciamento do leite é rea-

    lizado para a produção de iogurte, bebida láctea, queijos, doce

    de leite, manteiga, entre outros. A IN n° 5/2017 estabelece os

    equipamentos e os utensílios necessários para a fabricação de

    cada produto.

    A pasteurização do leite pode ser realizada por meio de pas-

    teurização rápida ou lenta.

    A IN n° 05/2017 determina que são necessários para a fabri-

    cação de leite fermentado (iogurte, coalhada, leite fermentado,

    kefi r, entre outros) e bebida láctea fermentada, os seguintes

    equipamentos: fermenteira, envasadora ou bico dosador aco-

    plado ao registro da fermenteira e equipamento para lacrar a

    embalagem. O modelo deste último dependerá do tipo da emba-

    lagem usada para acondicionar o produto. Se a envasadora for

    utilizada na linha de produção, sua alimentação deve ocorrer por

    meio de bomba sanitária. Não é permitido o transvase manual

    (IN n° 5/2017).

    Para a produção de queijos, esta IN estabelece que é preciso

    um tanque de fabricação de camisa dupla ou um tanque

    de camisa simples associado a equipamento de

    pasteurização ou de tratamento térmico

    equivalente. No caso de injeção di-

    reta de vapor, deve ser usado um fi ltro de vapor culinário.

    Quando a legislação permitir a fab ricação de queijo a partir

    de leite cru, fi ca dispensado o uso de equipamentos de pasteu-

    rização (IN n° 5/2017).

    A agroindústria pode utilizar produtos de higienização que

    não exijam o uso de água quente e vapor, caso o empreendi-

    mento não possua sistema de provimento de água quente ou

    vapor para higienizar as dependências, equipamentos e uten-

    sílios.

    A higienização de caixas de transportes reutilizáveis de leite

    e produtos lácteos deve ocorrer em área exclusiva e coberta.

    Sala de salga e secagem

    As etapas de salga por salmoura, secagem e maturação de queijos de-

    vem ser realizadas em câmaras frias ou equipamento de frio de uso in-

    dustrial providos de circulação de ar forçada e termômetro com leitura

    externa. Os equipamentos devem ser compatíveis com os volumes de

    produção e particulares dos processos produtivos (IN n° 5/2017).

    A etapa de salga por salmoura deve ser realizada em câmara fria ou

    equipamento de frio de uso industrial próprios, permitindo-se apenas a

    realização da secagem nos mesmos ambientes. Isso signifi ca que a matu-

    ração, quando necessária, não pode ocorrer na sala de salga ou secagem.

    Sala de maturação

    Esta sala somente será construída se essa etapa for necessá-

    ria na fabricação do queijo.

    Quando a tecnologia de fabricação estabelecer maturação e

    estocagem em temperatura ambiente, não é obrigatória a insta-

    lação de equipamento de refrigeração.

    A maturação de queijos pode ser realizada em prateleiras de

    madeira, desde que, em boas condições de conservação e não

    impliquem risco de contaminação do produto.

    Estoque

    A área de estoque poderá ser uma câ-

    mara fria ou uma sala com equipamentos

    de frio de uso industrial, caso exista ne-

    cessidade de controlar a temperatura e a

    umidade para a conservação dos produtos

    fi nais.

    Caso não haja necessidade de refrigera-

    ção para o armazenamento dos produtos

    fi nais, a área de estoque deve ser um am-

    biente fresco, seco e sem exposição direta

    aos raios solares.

    Expedição

    A expedição deve possuir projeção de

    cobertura com prolongamento sufi ciente

    para abrigar veículos transportadores e

    operações nela realizadas.

    A IN n° 5/2017 não estabelece que a

    saída dos produtos fi nais para a expedição

    seja feita através de óculo.

    Área de depósito de embalagens e insumo

    Este espaço é destinado ao armazenamento das

    embalagens, dos rótulos e demais insumos utilizados

    durante o processamento do leite e derivados. Reco-

    mendamos que esses materiais sejam guardados ou

    repostos nessa área somente quando não estiver ocor-

    rendo a produção, ou seja, no início ou no fi nal de cada

    turno de trabalho para que pessoas ou mercadorias ex-

    ternas não circulem na área limpa.

    Ainda há a possibilidade de que esta sala tenha ou-

    tra porta com acesso à área externa a fi m de que essa

    operação seja realizada sem precisar adentrar a área de

    processamento durante a produção. Desse modo, é im-

    portante consultar o responsável pela fi scalização sa-

    nitária do empreendimento para analisar qual a melhor

    opção para cada caso.

    Depósito de material de limpeza eprodutos químicos

    Na planta baixa, projetamos um cômodo específi co para este depósito com o objetivo de

    atender a determinação da IN n°5/2017. Dependendo do volume e da frequência de produção

    da agroindústria, pode-se verifi car, com o agente de fi scalização, a possibilidade de armazenar

    esses produtos em maiores quantidades dentro de um armário no banheiro, por exemplo. As-

    sim, não seria necessária a construção deste cômodo específi co.

    Banheiro e vestiário

    O banheiro/vestiário deve ser totalmente separado

    e sem acesso direto à área de manipulação de alimen-

    tos. É necessário instalar armários para guardar rou-

    pas e pertences pessoais.

    LEITE E DERIVADOS: EQUIPAMENTOS

    BÁSICOS PARA PROCESSAMENTO

    Abaixo, sugerimos alguns equipamentos bási-

    cos necessários para o processamento médio

    de 2.000 litros de leite por dia. Existem outros

    equipamentos (não inclusos na planta baixa),

    como bomba centrífuga sanitária, moldadeira,

    fi ladeira, dosadora, entre outros, que podem

    complementar a linha de processamento de

    derivados do leite. Eles possibilitam que o pro-

    duto fi nal apresente maior qualidade e padro-

    nização, além de reduzir o tempo e o trabalho

    manual durante o benefi ciamento.

    As dimensões e as capacidades dos equipa-

    mentos básicos podem variar dependendo do

    volume de produção de cada empreendimento,

    assim como o tamanho da construção como

    discutimos anteriormente. Por isso, o número

    de equipamentos e utensílios, além das dimen-

    sões apresentadas aqui, servem somente como

    um MODELO para visualizar mais adequada-

    mente a planta baixa.

    Portanto, é importante que as plantas das

    edifi cações sejam apresentadas para avalia-

    ção dos responsáveis pelo Serviço de Inspeção

    (municipal, estadual ou federal) de produtos de

    origem animal ANTES DA CONSTRUÇÃO, uma

    vez que podem existir regulamentos específi -

    cos em cada estado ou município, ou mesmo

    compreensões diferenciadas a respeito da le-

    gislação indicada. Desse modo, as dimensões

    e as capacidades dos equipamentos devem ser

    adequados de acordo com o volume de produ-

    ção de cada empreendimento ou grupo, assim

    como o tamanho da edifi cação.

    Lista de equipamentos e dimensões

    (comprimento x largura):

    1. Tanque de recepção de leite 2.000L - Diâme-

    tro: 1,35m

    2. Pasteurizador

    3. Tanque para fabricação de queijo 500L –

    1,2m x 0,8m

    4. Conjunto de prensas

    5. Tanque beliche para as câmaras de salgas –

    1,0m x 0,8m

    6. Mesa de inox - 1,8m x 0,8m

    7. Iogurteira ou fermenteira 1.000L – Diâme-

    tro: 1,1m

    8. Tacho para produção de doce de leite

    9. Seladora

    Tanque de recepção

    Pasteurizador

    Tanque de fabricação de queijo

    Prensa

    Tanque para salga

    Prateleira

    Mesa de inox

    Fermenteira

    Seladora

    Refrigerador comercial

    Armário

  • Modelos de Projeto para Agroindústria de Pequeno Porte para Leite e Derivados

    DEPÓSITO

    PROCESSAMENTO

    SALA DE

    ESTOQUE

    EXPEDIÇÃORECEPÇÃO

    DEPÓSITOMATERIAL DELIMPEZA

    SALGA E SECAGEM

    0,151,85

    0,155,7

    0,151,85

    0,15

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    2

    0,15

    1,85

    0,15

    1,5

    0,15

    4,2

    1,85

    E2

    E3 E3

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    E1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E1

    Tanque de recepção

    Pasteurizador

    E4

    E5

    E6

    E7

    E7

    E8

    E9

    E9

    E10

    E11

    E12

    E13

    E14 E12

    E13

    E14

    Tanque de fabricação de queijo

    Prensa

    Tacho

    Envasadora

    Fermenteira

    Seladora

    Mesa de inox

    Armário

    Tanque para salga

    Refrigerador comercial

    Prateleira

    Lava botas

    Saída doprodutofinal

    Entrada dematéria-prima

    queijo

    doce

    de

    leite

    iogu

    rte

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE DERIVADOS DO LEITE

    Área de construção: 80 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    DEPÓSITO

    PROCESSAMENTO

    SALA DE

    ESTOQUE

    EXPEDIÇÃO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSITOMATERIAL DELIMPEZA

    SALGA E SECAGEM

    0,151,85

    0,155,7

    0,151,85

    0,15

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    2

    0,15

    1,85

    0,15

    1,5

    0,15

    4,2

    10

    8

    1,85

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE DERIVADOS DO LEITE

    Área de construção: 80 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    1,5

    0,15

    4,05

    0,15

    1,85

    0,15

    0,151,8

    0,151,75

    0,153,85

    0,15

    PROCESSAMENTO

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    ESTOQUESALA DE SALGA E

    SECAGEM

    SALA DE MATURAÇÃO

    DEPÓSITOMATERIALLIMPEZA

    BANHEIRO

    0,15

    1,7

    0,15

    2

    3,15

    0,15

    1,5

    0,15

    2,2

    Entrada dematéria-prima

    Saída doproduto

    final

    E1

    E2

    E3

    E4

    E5 E6

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E12queijo

    iogurte

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    E1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E12

    Tanque de recepção

    Pasteurizador

    Tanque de fabricação de queijo

    Prensa

    Tanque para salga

    Prateleira

    Mesa de inox

    Armário

    Lava-botas

    Fermenteira

    Refrigerador comercial

    Seladora

    RECEPÇÃO0,15

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE DERIVADOS DO LEITE

    Área de construção: 60,60 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    1,5

    0,15

    4,05

    0,15

    1,85

    0,15

    0,151,8

    0,151,75

    0,153,85

    0,15

    0,15

    2,2

    8

    PROCESSAMENTO

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    ESTOQUESALA DE SALGA E

    SECAGEM

    SALA DE

    MATURAÇÃO

    DEPÓSITOMATERIAL

    LIMPEZA

    ÁREA

    COBERTA

    BANHEIRO

    0,15

    1,7

    0,15

    2

    3,15

    4

    11,15

    0,15

    1,5

    0,15

    2,2

    4

    A CONSTRUÇÃO DO BANHEIRO PODE SER OPCIONAL DESDE QUE EXISTAUM PARA USO DOS COLABORADORES NA PROPRIEDADE A UMA DISTÂNCIA

    DE ATÉ 40 METROS DO EMPREENDIMENTO.

    1,65

    0,15

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE DERIVADOS DO LEITE

    Área de construção: 60,60 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    MODELO

    AMODELO

    B1,

    50,

    154,

    050,

    151,

    850,

    150,15

    1,80,15

    1,750,15

    3,850,15

    0,15

    2,2

    8

    PROCESSAMENTO

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    ESTOQUESALA DE SALGA E

    SECAGEM

    SALA DE

    MATURAÇÃO

    DEPÓSITOMATERIAL

    LIMPEZA

    ÁREA

    COBERTA

    BANHEIRO

    0,15

    1,7

    0,15

    2

    3,15

    4

    11,15

    0,15

    1,5

    0,15

    2,2

    4

    A CONSTRUÇÃO DO BANHEIRO PODE SER OPCIONAL DESDE QUE EXISTAUM PARA USO DOS COLABORADORES NA PROPRIEDADE A UMA DISTÂNCIA

    DE ATÉ 40 METROS DO EMPREENDIMENTO.

    1,65

    0,15

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE DERIVADOS DO LEITE

    Área de construção: 60,60 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    DEPÓSITO

    PROCESSAMENTO

    SALA DE

    ESTOQUE

    EXPEDIÇÃO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSITOMATERIAL DELIMPEZA

    SALGA E SECAGEM

    0,151,85

    0,155,7

    0,151,85

    0,15

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    2

    0,15

    1,85

    0,15

    1,5

    0,15

    4,2

    10

    8

    1,85

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE DERIVADOS DO LEITE

    Área de construção: 80 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de novembro de 2017

    Equipamentos e Fluxo de Produtos

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Tanque de recepção

    E2 Pasteurizador

    E3 Tanque de fabricação de queijo

    E4 Prensa

    E5 Tacho

    E6 Envasadora

    E7 Fermenteira

    E8 Seladora

    E9 Mesa de inox

    E10 Armário

    E11 Tanque para salga

    E12 Refrigerador comercial

    E13 Prateleira

    E14 Lava-botas

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Tanque de recepção

    E2 Pasteurizador

    E3 Tanque de fabricação de queijo

    E4 Prensa

    E5 Tanque para salga

    E6 Prateleira

    E7 Mesa de inox

    E8 Fermenteira

    E9 Seladora

    E10 Refrigerador comercial

    E11 Armário

    E12 Lava-botas

  • BANHEI

    RO/VES

    TIÁRIO

    RECEPÇÃO SALA D

    E COLET

    A

    DEPÓSI

    TO

    HIGIEN

    IZAÇÃO

    BALDE

    S

    BALDES LIMPOS

    ESTOQUE E EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO EMBALAGENS

    PROCESSAMENTO

    Mesa de inox

    Mesa de inox

    Mesa de inox

    Óculo

    Refrigerador

    RefrigeradorLava Botas

    Envasadora

    Armário

    Armário

    Prateleira

    Prateleira

    Prateleira

    Prateleira

    Desumidifi cador de pólen

    Desumidifi cador de mel

    Tanque de higienização

    Descristalizador/Pasteurizador

    EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA PROCESSAMENTO DOS PRO-

    DUTOS DAS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO:

    Abaixo sugerimos alguns equipamentos para instalação de um entreposto

    com capacidade de processar uma média 100 kg de mel por partida ou ba-

    telada. Como diferentes métodos de extração e benefi ciamento podem ser

    adotados, existem alguns equipamentos que são opcionais:

    Extração: Aspirador elétrico para sucção ou Mesa desoperculadora para es-

    coamento

    Benefi ciamento: Desumidifi cador ou prateleiras de desumidifi cação

    Envase: Envasadora eletrônica ou torneiras dos decantadores

    As dimensões e as capacidades dos equipamentos básicos podem variar de-

    pendendo do volume de produção de cada empreendimento, assim como o

    tamanho da construção. Por isso, o número de equipamentos e utensílios,

    além das dimensões apresentadas aqui, servem somente como um modelo

    para visualizar mais adequadamente a planta baixa.

    É importante que as plantas das edifi cações sejam apresentadas para ava-

    liação dos responsáveis pelo Serviço de Inspeção (municipal, estadual ou

    federal) de produtos de origem animal antes da construção, uma vez que

    podem existir regulamentos específi cos em cada estado ou município, ou

    mesmo compreensões diferentes a respeito da legislação indicada.

    Lista de equipamentos e dimensões (comprimento x largura):

    SALA DE EXTRAÇÃO:

    01 Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    01 Balança digital (bancada) 15 kg – 0,4 m x 0,25 m

    OPCIONAIS SALA DE EXTRAÇÃO

    Aspiradores elétricos para sucção de mel – 0,35 m x 0,17 m

    01 Mesa desoperculadora com peneira – 1,00 m x 0,40 m

    DEPÓSITO DE MATERIA PRIMA:

    02 Refrigeradores – 1,5 m x 0,8 m

    SALA DE PROCESSAMENTO:

    MULTIFUNCIONAIS

    01 Tanque descristalizador (para 4 latas de 25 kg) – 1,0 m x 0,6 m

    Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    MEL

    02 Decantadores (capacidade de 50 Kg cada) – Diâmetro: 0,40 m

    OPCIONAIS MEL

    01 Desumidifi cador de mel – Diâmetro: 0,65 m

    02 Estantes de maturação – 1,5 m x 0,4 m

    01 Envasadora com alimentação por gravidade – 0,6 m x 0,5 m

    PRÓPOLIS

    01 Tanque de maceração (50 litros) – Diâmetro: 0,30 m

    01 Tanque de estocagem (25 litros) – Diâmetro: 0,30 m

    01 Filtro em aço inox

    PÓLEN

    02 Refrigeradores/desidratadores de pólen – 0,75 m x 0,75 m

    ESTABELECIMENTO AGROINDUSTRIAL DE PEQUENO PORTE PARA PRODUTOS DAS ABELHAS NATIVAS SEM FERRÃO

    Armazenamento de matéria-prima

    Área para armazenagem de matéria-prima com dimensão adequada ao volume de produção,

    sob temperatura adequada. O mel que será submetido ao processo de maturação pode ser

    armazenado em temperatura ambiente. O mel que será submetido à outros processos de

    benefi ciamento, pólen (no caso pólen de abelhas sem ferrão) e própolis (assim como cerume

    e/ou geoprópolis que também são matérias primas para extração do própolis de abelhas

    sem ferrão) devem ser refrigerados. Tecnicamente, a maturação do mel também poderia

    ser realizada nesse espaço. Essa viabilidade, entretanto, depende da aprovação dos respon-

    sáveis pela fi scalização sanitária de cada empreendimento. Esta área se encontra separada

    fi sicamente da área de processamento (área limpa) para que não ocorram contaminações

    cruzadas ou pessoas circulem facilmente entre os dois ambientes. Por isso, há somente um

    óculo entre as duas áreas para passagem das matérias-primas.

    Área de higienização e depósito de envases e utensílios

    Área para higienização e depósito de envases, baldes e utensílios

    empregados no processamento.

    Sala de extração

    Área sem referências na legislação vigente, uma

    vez que, com base na apicultura, é prevista a extra-

    ção dos produtos das abelhas em unidades de extra-

    ção ou na área de processamento dos entrepostos.

    Entretanto, uma vez que é inevitável a presença de

    abelhas nas melgueiras das abelhas sem ferrão, su-

    gere-se a opção de inclusão de uma sala de extração

    nos entreposto de benefi ciamento de produtos das

    abelhas sem ferrão. Isso evita a presença de abelhas

    na área de processamento. Em caso de inexistência

    da sala de extração, um entreposto segue apto ao

    benefi ciamento dos produtos das abelhas sem ferrão

    desde que procedentes de unidades específi cas.

    Estoque e expedição

    Espaço seco, fresco, dotado de estrados e prateleiras que

    permitam o armazenamento dos produtos protegidos da

    incidência constante de luz.

    Área de depósito de embalagens

    Espaço destinado ao armazenamento das embalagens e rótulos utilizados no

    envase dos produtos. Recomenda-se que esses materiais sejam guardados ou

    repostos nessa área somente quando não estiver ocorrendo processamento, ou

    seja, no início ou no fi nal de cada turno de trabalho para que pessoas ou mercado-

    rias externas não circulem na área limpa.

    Área de recepção da matéria-prima

    Área de recepção e limpeza de melgueiras e/ou recipien-

    tes de armazenamento (caso os produtos tenham sido

    coletados em unidade de extração) antes de entrar na

    agroindústria.

    As plantas baixas elaboradas para o “Estabelecimento Agroindus-

    trial de Pequeno Porte para Produtos das Abelhas Nativas sem

    Ferrão” apresentam as seguintes áreas: recepção, sala de coleta

    (opcional, já que o entreposto pode ser concebido apenas para be-

    nefi ciar os produtos que chegam colhidos de unidades de extração),

    depósito de matéria-prima, processamento, higienização de enva-

    ses e utensílios, depósito de envases e utensílios limpos, depósito

    de embalagens, e estoque/expedição de produto fi nal.

    Área de processamento

    Na área de processamento, também chamada de área

    limpa, são executados os principais procedimentos para

    o benefi ciamento dos produtos. Somente as pessoas di-

    retamente envolvidas com a atividade podem permanecer

    neste local durante o trabalho. De acordo com a legisla-

    ção, elas precisam lavar e desinfetar seus calçados no la-

    va-botas, localizado do lado externo da porta de entrada,

    antes de entrar. No lavatório, também localizado próximo

    à porta de entrada, devem lavar e desinfetar mãos e bra-

    ços antes do início ou da retomada do trabalho.

    Banheiro e vestiário

    Caso opte-se pela inclusão de um banheiro/vestiário no projeto – lem-

    brando a IN n° 16/2015 permite a utilização de banheiros existentes

    na propriedade rural desde que não se localizem a uma distância su-

    perior a 40 metros – ele deve ser construído totalmente separado e

    sem acesso direto à área de manipulação de alimentos. É necessário

    instalar armários para guardar roupas e pertences pessoais

  • Modelos de Projeto para Entreposto de Benefi ciamento de Produtos das Abelhas Nativas sem Ferrão

    PROCESSAMENTO

    BANHEIRO VESTIÁRIO

    ESTOQUEE

    EXPEDIÇÃO

    EMBALAGENS

    DEPÓSITO MATÉRIA-

    PRIMASALA DE

    COLETAHIG

    IEN

    IZAÇ

    ÃOB

    ALD

    ESBALDES

    LIMPOSRECEPÇÃO

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÓCULO

    ÓCULO

    0,15

    2,85

    0,15

    3,85

    0,15

    2,7

    0,15

    1,85

    0,15

    1,85

    0,15

    4,55

    0,15

    2,15

    Entrada de

    matéria-prima

    baldes

    E7

    E9

    E9

    CÓDIGO EQUIPAMENTOE1

    E2

    E4

    E3

    E5

    E6

    E7

    E8

    Lava Botas

    Tanque de higienização

    Mesa de inox

    Refrigerador

    Desumidificador de pólen

    Desumidificador de mel

    Envasadora

    Descristalizador/Pasteurizador

    E1

    E8

    E1E10

    E5E3

    E4

    E9 ArmárioSaída doprodutofinal

    E INSUMOS

    0,151,5

    0,151,5

    0,151,85

    0,153,25

    0,151,5

    E2

    E10

    E10 Prateleira

    E6E2E2

    E10 E10

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO

    Área de construção: 110,92 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    3,4

    ÁREA COBERTA

    PROCESSAMENTO

    ESTOQUE E

    EXPEDIÇÃO

    ÓC

    ULO

    0,15

    2

    0,15

    MATÉRIA-PRIMA

    0,15

    DEPÓSITO DE

    REC

    EPÇ

    ÃO

    LIMPOS

    ÓC

    ULO

    HIGIENIZAÇÃO

    BALDES

    EMBALAGENS

    0,15

    1,521,5

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    0,15

    0,15

    0,15

    4,55

    20,

    15

    E1E2

    E1

    E4

    E3E5

    E6

    E9

    E9

    E7

    baldes

    Entrada de

    Saída do produtofinal

    E8

    CÓDIGO EQUIPAMENTOE1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    Lava Botas

    Tanque de higienização

    Mesa de inox

    Refrigerador

    Desumidificador de pólen

    Desumidificador de mel

    Prateleira

    Descristalizador/Pasteurizador

    E9

    E9

    matéria-prima

    Envasadora

    E9

    DEPÓSITO DE

    0,15

    3,4

    0,15

    1,5

    0,15

    1,5

    0,15

    1,5

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO

    Área de construção: 75,87 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    ÁREA COBERTA

    PROCESSAMENTOESTOQUE E

    EXPEDIÇÃO

    ÓC

    ULO

    0,15

    2

    0,15

    3,4

    0,15

    DEPÓSITO

    MATÉRIA-PRIMA

    REC

    EPÇ

    ÃO

    ÓC

    ULO

    BALDES

    LIMPOS

    HIGIENIZAÇÃO

    BALDES

    EMBALAGENS

    2

    0,15

    1,5

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    0,15

    1,5

    0,15

    4,55

    0,15

    20,

    15

    0,15

    0,8

    0,6

    3,4

    0,15

    1,5

    0,15

    1,5

    0,15

    1,5

    DEPÓSITO DE

    11

    8,5

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO

    Área de construção: 75,87 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    MODELO

    AMODELO

    B

    Equipamentos e Fluxo de Produtos

    Modelo para coleta e/ou recepção de matéria-prima proveniente de unidades de extração (possui sala de coleta). Modelo para recepção de matéria-prima proveniente de unidades de extração (não possui sala de coleta).

    PROCESSAMENTO

    BANHEIROVESTIÁRIO

    ESTOQUEE

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITODE

    EMBALAGENS

    DEPÓSITO MATÉRIA-PRIMA SALA DE

    COLETA

    HIG

    IEN

    IZAÇ

    ÃOBA

    LDES

    BALDESLIMPOS

    RECEPÇÃO

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÓCULOÓCULO

    0,15

    2,85

    0,15

    3,85

    0,15

    2,7

    0,15

    1,85

    0,15

    1,85

    0,15

    4,55

    0,15

    2,15

    0,151,5

    0,151,5

    0,151,85

    0,153,25

    0,151,5

    0,850,6

    A CONSTRUÇÃO DO BANHEIRO PODE SER OPCIONAL DESDE QUEEXISTA UM PARA USO DOS COLABORADORES NA PROPRIEDADE A UMA DISTÂNCIA DE ATÉ 40 METROS DO EMPREENDIMENTO.

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO

    Área de construção: 110,92 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Refrigerador

    E2 Mesa de inox

    E3 Desumidifi cador de mel

    E4 Descristalizador/Pasteurizador

    E5 Desumidifi cador de pólen

    E6 Envasadora

    E7 Lava-botas

    E8 Tanque de higienização

    E9 Prateleira

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Refrigerador

    E2 Mesa de inox

    E3 Desumidifi cador de mel

    E4 Descristalizador/Pasteurizador

    E5 Desumidifi cador de pólen

    E6 Envasadora

    E7 Lava-botas

    E8 Tanque de higienização

    E9 Armário

    E10 Prateleira

    ÁREA COBERTA

    PROCESSAMENTOESTOQUE E

    EXPEDIÇÃO

    ÓC

    ULO

    0,15

    2

    0,15

    3,4

    0,15

    DEPÓSITO

    MATÉRIA-PRIMA

    REC

    EPÇ

    ÃO

    ÓC

    ULO

    BALDES

    LIMPOS

    HIGIENIZAÇÃO

    BALDES

    EMBALAGENS

    2

    0,15

    1,5

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    0,15

    1,5

    0,15

    4,55

    0,15

    20,

    15

    0,15

    0,8

    0,6

    3,4

    0,15

    1,5

    0,15

    1,5

    0,15

    1,5

    DEPÓSITO DE

    11

    8,5

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL DE ABELHAS SEM FERRÃO

    Área de construção: 75,87 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    110,92 m2

  • ÁREA D

    E PROCE

    SSAME

    NTO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSI

    TO

    BANHEIRO

    EXPEDIÇÃO

    Mesa de inox

    Mesa de inox

    Mesa de inox

    Balança de plataforma

    Tacho de cozimento

    Secadora de pedalFogão industrial

    Tanque de imersão

    Despolpadeira

    Prateleira

    Prateleira Prateleira

    Prateleira

    Prateleira

    Roupeiro

    Bancada

    Bancada

    Bancada

    Óculo

    Área de armazenamento e expediçãoEsta área é destinada para armazenar os produtos fi nais já

    embalados e rotulados que não necessitam de refrigeração

    ou congelamento. Para isso, pode-se utilizar estantes e pra-

    teleiras para acomodá-los ou estrados de polietileno (pallets)

    no caso de produtos embalados em caixas possibilitando que

    não fi quem em contato direto com o piso e as paredes.

    Banheiro e vestiário

    O banheiro/vestiário deve ser totalmente

    separado e sem acesso direto com a área

    de manipulação de alimentos. É necessário

    instalar armários para guardar roupas e per-

    tences pessoais e material de limpeza.

    COZINHA MULTIFUNCIONAL: EQUIPAMENTOS

    BÁSICOS

    Abaixo sugerimos alguns equipamentos básicos necessários para a

    produção de alguns produtos benefi ciados dentro de uma cozinha

    multifuncional. Como descrevemos, anteriormente, essa quanti-

    dade pode ser maior ou menor dependendo do número de pessoas

    envolvidas no trabalho do empreendimento e no processamento

    escolhido. Por isso, a quantidade de equipamentos e utensílios,

    além das dimensões apresentadas aqui, servem somente como

    um MODELO para visualizar mais adequadamente a planta baixa.

    Sugestão de equipamentos e dimensões (comprimento x lar-

    gura) para processamento de panifi cados1. Balança digital (bancada) 30 kg – 0,4 m x 0,25 m

    2. Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    3. Geladeira – 0,72m x 0,65m

    4. Fogão industrial – 1,1m x 0,9 m

    5. Forno turbo (7 assadeiras 60 cm x 80 cm com capacidade para

    252 pães franceses) – 1,2 m x 1,1 m

    6. Câmara de crescimento (Capacidade para 20 assadeiras 58 cm

    x 70 cm) – 0,75 m x 0,6 m

    Sugestão de equipamentos e dimensões (comprimento x lar-

    gura) para processamento de doces e geleias1. Balança de plataforma 150 kg – 0,6 m x 0,6 m

    2. Balança digital (bancada) 30 kg – 0,4 m x 0,25 m

    3. Tanque de lavagem e sanitização – 0,5 m x 0,5 m

    4. Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    5. Despolpadeira 50 a 100kg/h – 0,8 m x 0,5 m

    6. Fogão industrial – 1,1m x 0,9 m

    7. Tacho de cozimento 50 a 100 litros – 0, 7 m x 0,7 m

    8. Seladora manual para pote plástico - 0,4 m x 0,4 m

    Sugestão de equipamentos e dimensões (comprimento x lar-

    gura) para processamento de farinhas especiais1. Balança de plataforma 150 kg – 0,6 m x 0,6 m

    2. Balança digital (bancada) 30 kg – 0,4 m x 0,25 m

    3. Tanque de lavagem e sanitização – 0,5 m x 0,5 m

    4. Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    5. Secador ou desidratador – 0,8 m x 0,7 m

    6. Moinho (20 a 30 kg/hora)– 0,5 m x 0,5 m

    7. Seladora pedal – 0,5 m x 0,4 m

    Área de recepção e pré-higienização da matéria-prima

    Neste espaço, também denominado área suja, ocorrem as primei-

    ras etapas do preparo da matéria-prima para o processamento. O

    tamanho da área total construída dependerá da matéria-prima ou

    do tipo de produto benefi ciado nesta agroindústria. Os produtos

    derivados de frutas e vegetais requerem maior espaço para a la-

    vagem e a sanitização do que a produção exclusiva de panifi cados,

    por exemplo.

    Esta área se encontra separada fi sicamente da área de produção

    (área limpa) para que não ocorram contaminações cruzadas ou

    pessoas circulem facilmente entre os dois ambientes. Por isso, há

    somente um óculo (abertura na parede como uma janela) entre as

    duas áreas para a passagem somente da matéria-prima preparada

    para o processamento.

    As frutas ou os legumes são recebidos e pesados em balança de

    plataforma para controlar e registrar a quantidade e a qualidade da

    matéria-prima de acordo com o fornecedor.

    Após a pesagem, será necessário realizar uma pré-seleção ma-

    nual em mesa de aço inox a fi m de retirar frutos estragados, amas-

    sados, rompidos, mofados ou em estado de maturação avançado ou

    imaturos.

    Após a pré-seleção, a matéria-prima deve passar por uma pré-la-

    vagem para a retirada de sujidades mais grosseiras aderidas, terra,

    areia, folhas e resíduos. Com o objetivo de ocupar menos espaço

    e utilizar equipamentos mais baratos, sugerimos que as lavagens

    aconteçam em tanques (PVC, aço inox ou alvenaria com azulejos ou

    tinta epóxi) por imersão.

    Em seguida, as frutas ou os legumes devem passar para outros

    tanques com detergente (frutas ou legumes com cascas grossas),

    água limpa para enxágue, solução clorada (sanitizante) e novamen-

    te água limpa para retirada do sanitizante.

    As frutas ou legumes limpos e sanitizados seguirão para a área de

    processamento por meio do óculo de entrada.

    Área de depósito

    O depósito é destinado especialmente para armaze-

    nar diferentes tipos de embalagens ou caixas plásti-

    cas limpas e desinfetadas utilizadas para o envase e

    o transporte dos produtos fi nais. Esses materiais só

    podem ser guardados ou repostos nessa área quando

    não estiver ocorrendo a produção na área de proces-

    samento, ou seja, no início ou no fi nal de cada turno

    de trabalho para que pessoas ou mercadorias exter-

    nas não circulem na área limpa.

    Outra opção é instalar uma porta com acesso à parte

    externa do empreendimento permitindo que esses

    materiais sejam repostos concomitantemente no

    momento do benefi ciamento, uma vez que a área do

    Na área de processamento, também

    chamada de área limpa, os principais

    procedimentos serão executados para

    que a matéria-prima seja transfor-

    mada no produto fi nal. É importante

    destacar que somente as pessoas res-

    ponsáveis pelo benefi ciamento podem

    permanecer nesse local durante a pro-

    dução.

    Elas precisam lavar e desinfetar seus

    calçados ou botas no lava-botas, que

    se encontra no lado externo da porta

    de entrada, antes de entrar. O lavató-

    rio que se encontra próximo da porta

    de entrada na parte interna serve para

    que as mãos e os braços sejam lavados

    e desinfetados antes do início ou da re-

    tomada do trabalho.

    Área de processamento ou produção

    Para a fabricação de geleias, doces

    ou compotas, o processamento mínimo

    de hortaliças ou conservas com legu-

    mes e vegetais, os produtos in natura

    normalmente precisam ser descas-

    cados e cortados manualmente. Essa

    etapa pode ser realizada na mesa de

    inox, onde também serão retirados se-

    mentes e caroços de algumas frutas,

    como manga, ameixa e mamão.

    Algumas frutas precisam ser despol-

    padas antes do processo de cozimento,

    no caso de geleias e doces. O uso da

    despolpadeira proporciona maior ren-

    dimento e rapidez nessa etapa, pois há

    a separação dos resíduos (sementes

    menores, fi bras e restos de cascas) de

    um lado e a polpa da fruta, de outro

    lado.

    O fogão industrial pode ser utilizado

    na preparação de geleias e doces, de

    caldas para compotas, de salmouras

    para conservas ou mesmo na pasteu-

    rização de produtos fi nais acondiciona-

    dos em embalagens de vidros. De qual-

    quer modo, pode ser substituído por

    outros equipamentos mais específi cos,

    como tachos de cozimento, tanques de

    pasteurização, entre outros.

    Já o forno turbo é indicado para

    assar uma ampla variedade de pro-

    dutos de confeitaria ou padaria. Há

    diversos modelos de fornos disponíveis

    no mercado que podem atender a

    demanda de cada empreendimento

    dependo do volume da produção ou do

    tipo de produto.

    COZINHA MULTIFUNCIONAL

    depósito pode permanecer isolada. Desse modo, é

    importante consultar o responsável pela fi scalização

    sanitária do empreendimento a fi m de analisar qual a

    melhor opção para cada caso.

    Na produção exclusiva de panifi cados, por exemplo,

    esse depósito pode ser empregado para o armazena-

    mento de ingredientes desde que exista um armário

    destinado exclusivamente para guardar as embala-

    gens plásticas.

  • PROCESSAMENTO

    RECEPÇÃO

    BANHEIRO

    ARMAZENAMENTOE EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    0,153,85

    0,155,2

    0,152,35

    0,15

    0,15

    1,85

    0,15

    3,7

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    1,85

    0,15

    Oculo 0,

    8

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    COZINHA MULTIFUNCIONAL

    Área da construção: 72 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    PROCESSAMENTO

    RECEPÇÃO

    BANHEIRO

    ARMAZENAMENTOE EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    0,153,85

    0,155,2

    0,152,35

    0,15

    0,15

    1,85

    0,15

    3,7

    0,15

    E1

    E1

    E2E2 E2

    E3 E3

    E4

    E12E5

    E8

    E3

    E9

    E9

    E10

    E11

    Código EquipamentosE1E2E3E4E5E6E7E8E9E10E11E12

    Mesa de inoxTanque de imersãoBancadaArmárioTacho de cozimentoDespolpadeiraFogão industrialSeladora de pedalPrateleiraLava- botasPiaRoupeiro

    0,15

    3,7

    0,15

    1,85

    0,15

    Oculo

    E13 Balança de plataforma

    E13

    E7

    E6

    Saída do produto final

    Entrada da matéria-prima

    Matéria-prima limpa

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    COZINHA MULTIFUNCIONAL

    Área da construção: 72 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    MODELO

    AMODELO

    B

    Modelos de Projeto para Cozinha Multifuncional

    ´´

    ´

    ´

    E1E2

    E3 E3 E3 E8 E8E1

    RECEPÇÃO

    ÁREA DE

    PROCESSAMENTO

    ARMAZENAMENTO

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    E11

    Oculo

    1,7

    Entrada dematéria-prima

    Mátéria-prima limpa

    Saída do produtofinal

    E4E5

    E7

    E6

    E1

    E8

    E9

    E9

    E9

    E9

    E10 E9

    0,153,85

    0,159,7

    0,15

    0,15

    0,15

    3,85

    0,15

    1,85

    0,15

    3,7

    0,150,15

    3,7

    0,15

    BANHEIRO

    ISPN - Instituto Sociedade, População e NaturezaCozinha MultifuncionalÁrea de construção: 80 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    E1

    E2E3

    E4

    E5

    E6

    E7E8

    E9E10

    E11

    Mesa de inox

    Balança de plataforma

    Bancada

    Tanque de imersão

    Tacho de cozimento

    Prateleira

    Lava botas

    Despolpadeira

    Fogão industrial

    Seladora

    Roupeiro

    RECEPÇÃO ÁREA DE

    PROCESSAMENTO

    ARMAZENAMENTO

    EEXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    Oculo

    1,7

    0,8

    BANHEIRO

    0,15

    3,7

    0,15

    3,85

    0,15

    1,85

    0,15

    0,153,85

    0,15

    0,150,15

    3,85

    0,15

    2,85

    0,15

    2,85

    0,159,7

    0,150,15

    3,7

    0,15

    ISPN - Instituto Sociedade, População e NaturezaCozinha multifuncionalÁrea de construção: 80 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    Equipamentos e Fluxo de Produtos

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Mesa de inox

    E2 Balança de plataforma

    E3 Tanque de imersão

    E4 Despolpadeira

    E5 Fogão industrial

    E6 Tacho de cozimento

    E7 Seladora

    E8 Bancada

    E9 Prateleira

    E10 Roupeiro

    E11 Lava-botas

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Mesa de inox

    E2 Tanque de imersão

    E3 Bancada

    E4 Armário

    E5 Tacho de cozimento

    E6 Despolpadeira

    E7 Fogão industrial

    E8 Seladora de pedal

    E9 Prateleira

    E10 Lava-botas

    E11 Pia

    E12 Roupeiro

    E13 Balança de plataforma

    PROCESSAMENTO

    RECEPÇÃO

    BANHEIRO

    ARMAZENAMENTOE EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    0,153,85

    0,155,2

    0,152,35

    0,15

    0,15

    1,85

    0,15

    3,7

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    1,85

    0,15

    Oculo 0,

    8

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    COZINHA MULTIFUNCIONAL

    Área da construção: 72 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    80 m2

  • ÁREA DE PROCESSAMENTO

    RECEPÇ

    ÃO

    DEPÓSI

    TO

    EXPEDI

    ÇÃOTanque para decantação

    Mesa desoperculadora

    Centrífuga

    PlataformaMesa de inox

    Descristalizador

    Tanque de higienização

    Freezer

    Tanque de maceração e estocagem de própolis

    Prateleira

    Lava botas

    HIGIENIZAÇÃO

    EMBAL

    AGENS

    DEPÓSI

    TO

    PRODUTOS DAS ABELHAS: EQUIPAMENTOS BÁSICOS

    PARA PROCESSAMENTO

    Abaixo, sugerimos alguns equipamentos básicos para o

    processamento médio de 100kg por partida ou batela-

    da. Existem outros equipamentos (não inclusos na plan-

    ta baixa), como envasadora, plataforma para tanques

    de decantação, conjunto de bombas, tanques pré-fi ltro

    e homogeneizador de mel, por exemplo, que comple-

    mentam a linha de extração e processamento de mel.

    Eles possibilitam que o produto fi nal apresente maior

    qualidade e padronização, além de reduzir o tempo e o

    trabalho manual durante o benefi ciamento.

    As dimensões e as capacidades dos equipamentos bá-

    sicos podem variar dependendo do volume de produ-

    ção de cada empreendimento, assim como o tamanho

    da construção. Por isso, o número de equipamentos e

    utensílios, além das dimensões apresentadas aqui, ser-

    vem somente como um MODELO para visualizar mais

    adequadamente a planta baixa.

    Portanto, é importante que as plantas das edifi cações

    sejam avaliadas pelos responsáveis do Serviço de Ins-

    peção (municipal, estadual ou federal) de produtos de

    origem animal ANTES DA CONSTRUÇÃO, uma vez que

    podem existir regulamentos específi cos em cada estado

    ou município, ou mesmo compreensões diferenciadas a

    respeito da legislação indicada.

    Lista de equipamentos e dimensões

    (comprimento x largura):

    MEL

    1. Mesa desoperculadora (32 quadros) – 1,2 m x 0,5 m

    2. Balança digital (bancada) 15 kg – 0,4 m x 0,25 m

    3. Centrífuga (28 quadros) – Diâmetro: 0,70 m

    4. Tanque para decantação (100 Kg) – Diâmetro: 0,70 m

    5. Tanque descristalizador (capacidade para 4 latas de

    25 kg) – 1,0 m x 0,6 m

    6. Tanque de higienização de embalagens – 1,0 m x 0,5 m

    7. Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    PROPÓLIS

    1. Tanque de maceração (100 litros) – Diâmetro: 0,40 m

    2. Tanque de estocagem (50 litros) – Diâmetro: 0,40 m

    3. Filtro em aço inox

    4. Freezer – 1,5 m x 0,8 m

    PÓLEN

    1. Estufa de secagem (13 kg/ batelada) – 0,9 m x 0,5 m

    2. Caixa de aeração ou soprador – 1,2 m x 0,6 m

    3. Freezer - 1,5 m x 0,8 m

    ESTABELECIMENTO AGROINDUSTRIAL DE PEQUENO PORTE DE PRODUTOS DAS ABELHAS E DERIVADOSAs plantas baixas apresentadas seguem as especifi cações da IN n°

    5/2017, do Mapa, para “Estabelecimentos Agroindustriais de Pe-

    queno Porte de Produtos das Abelhas e Derivados” com produção

    de 40 toneladas por ano. Há outras regulamentações do Mapa para

    estabelecimentos processadores de produtos de abelhas e deriva-

    dos com maior produção. Para outras informações, consultar a Por-

    taria n° 6/1985, do Mapa, e o Decreto n° 9.013/2017.

    Área de recepção da matéria-prima

    Nesta área, também denominada de área suja, as

    melgueiras vindas do campo são recebidas e podem

    ser mantidas nesta área desde que seja telada e o

    mel seja extraído no mesmo dia da recepção (IN n°

    5/2017).

    Esta sala também se encontra separada fi sicamen-

    te da área de processamento (área limpa) para que

    não ocorram contaminações cruzadas ou pessoas

    não circulem facilmente entre os dois ambientes.

    Por isso, há somente um óculo (abertura na parede

    como uma janela) entre as duas áreas para a pas-

    sagem dos quadros para a sala de processamento,

    ou seja, as melgueiras provenientes do campo não

    devem entrar na área limpa.

    Armazenamento de matéria-prima

    A IN n° 5/2017 determina que o estabelecimento

    deve possuir dependência para armazenar maté-

    ria-prima com dimensão e temperatura adequadas

    de acordo com o volume de produção. Ainda permi-

    te que as melgueiras sejam armazenadas com as

    demais matérias-primas. Se a agroindústria rece-

    ber pólen apícola, própolis, geleia real e apitoxina,

    ela deve possuir equipamentos de frio providos de

    termômetro com leitura externa para o armazena-

    mento adequado.

    Área de higienização e depósito de baldes e vasilhames limpos

    Com a IN n° 5/2017, esta área destinada à lavagem de vasilhames e reci-

    pientes é obrigatória para os estabelecimentos que recebem matéria-prima

    a granel. Embora não esteja descrito a respeito dos empreendimentos, que

    NÃO recebem matéria-prima a granel, os fi scais agropecuários das superin-

    tendências estaduais do Mapa normalmente solicitam a construção dessas

    áreas para evitar o aumento da umidade na sala de processamento. Por isso,

    é fundamental CONSULTAR o fi scal responsável na região ou estado, antes de

    construir a edifi cação, para averiguar seu posicionamento sobre esse ponto,

    que não foi especifi cado nesta Instrução Normativa.

    Área de depósito de embalagens

    Este espaço é destinado ao armazenamento das embala-

    gens e dos rótulos utilizados no envase do mel. Esses ma-

    teriais devem ser guardados ou repostos somente quando

    não estiver ocorrendo a produção, ou seja, no início ou no

    fi nal de cada turno de trabalho para que pessoas ou merca-

    dorias externas não circulem na área limpa.

    Esta sala pode ter outra porta dando acesso à área externa

    para que pessoas externas não precisem adentrar na área

    de processamento durante a produção. Desse modo, é im-

    portante consultar o responsável pela fi scalização sanitária

    do empreendimento a fi m de analisar qual a melhor opção

    para cada caso.

    Depósito de Material de Limpeza e Produtos Químicos

    Na planta baixa, projetamos um cômodo específi co

    para este depósito a fi m de atender a determina-

    ção da IN n°5/2017. Dependendo do volume e da

    frequência de produção da agroindústria, pode-se

    verifi car, com o agente de fi scalização, a possibi-

    lidade de armazenar esses produtos em maiores

    quantidades dentro de um armário no banheiro,

    por exemplo. Assim, não seria necessária a cons-

    trução deste cômodo específi co.

    Estoque e expedição

    O mel envasado deverá ser armazenado em local seco,

    fresco e mantido ao abrigo da luz sobre estrados ou pra-

    teleiras. O armazenamento por longos períodos de tempo

    em regiões quentes pode ocasionar a perda da qualidade

    do produto.

    Área de processamento

    Produção de mel

    Na área de processamento, também chamada de área limpa,

    são executados os principais procedimentos para o proces-

    samento do mel: desoperculação, centrifugação, fi ltragem,

    decantação e envase. Já as operações para o benefi ciamento

    da própolis e do pólen realizadas na mesma sala serão des-

    critas com maiores detalhes no interior do Manual.

    Antes do início ou da retomada do trabalho, as pessoas la-

    vam e desinfetam suas mãos e seus braços no lavatório e

    seus calçados no lava-botas, localizados ao lado externo da

    porta de entrada. Apenas os responsáveis pelo benefi cia-

    mento permanecem aqui durante a produção.

    Os quadros de mel são levados para a mesa desoperculadora

    para que a camada de cera que protege os alvéolos possa ser

    removida com a ajuda de uma faca ou garfo desoperculador.

    Os quadros desoperculados são transferidos para a centrí-

    fuga, onde ocorre a extração do mel. Inicialmente, a centri-

    fugação deve ocorrer de forma lenta a fi m de não quebrar

    os quadros, que estão cheios de mel. A velocidade deve ser

    aumentada progressivamente.

    Contudo, é importante que o mel passe por um processo de

    fi ltragem para que as sujidades (fragmentos de cera, abe-

    lhas ou pedaços delas) presentes no mel provenientes da

    desoperculação sejam removidas. É recomendável utilizar

    várias peneiras com diferentes gramaturas, seguindo da

    maior para a menor, antes de o mel ser decantado ou arma-

    zenado em baldes ou tambores (VIEIRA; SCHMIDT, 2013).

    A IN n° 5/2017, do Mapa, estabelece que a fi ltragem deve

    ser realizada com fi ltro ou peneira com malhas de 40 a 80

    mesh, não sendo permitido o uso de material fi ltrante de

    pano.

    Após a fi ltragem, o mel deve ser transportado para os de-

    cantadores ou tanques de decantação, permanecendo em

    repouso por, pelo menos, 48 horas. Os decantadores devem

    conter torneiras (IN nº 5/2017) e podem se localizar em

    plataformas (metálicas ou mesmo construídas de alvenaria)

    para facilitar a retirada ou o envase do mel. Nessa fase, pe-

    quenas bolhas de ar formadas durante o processo de centri-

    fugação e fi ltragem, além das impurezas leves que passaram

    pelos fi ltros, vão decantar. Assim, uma camada de espuma e

    sujidades será formada na superfície do mel, sendo retirada

    antes ou durante o envase (SEBRAE NACIONAL, 2009; VIEI-

    RA; SCHMIDT, 2013).

    Quando o estabelecimento realizar a mistura de méis de

    diferentes características, deve possuir equipamentos ou

    utensílios para homogeneização (IN n° 5/2017).

    Após a decantação, o mel pode ser envasado em embalagens

    de plástico, vidro ou a granel em baldes plásticos de 25kg,

    por exemplo, para armazenamento.

    Quando o mel é estocado por um determinado período, pode

    ocorrer a cristalização sendo necessário usar um descrista-

    lizador, onde o mel é aquecido em banho maria até uma tem-

    peratura de 40°C. Há diversos tipos de descristalizadores, que

    também possuem a mesma função (EMBRAPA MEIO NORTE,

    2003).

    Conforme a IN n° 5/2017, do Mapa, a DESCRISTALIZAÇÃO do

    mel, quando for utilizado equipamento de banho-maria, deve

    ser realizada em ÁREA PRÓPRIA SEPARADA das demais de-

    pendências por paredes internas ou, quando na mesma depen-

    dência, em MOMENTOS DISTINTOS do benefi ciamento.

  • MODELO

    AMODELO

    B

    Modelos de Projeto para Produtos das Abelhas e Derivados

    DEPÓSITO DE

    MATÉRIA-PRIMA

    ESTOQUE E

    EXPEDIÇÃODEPÓSITOMATERIALLIMPEZA

    EMBALAGENSE INSUMOS

    RECEPÇÃO

    ÓCULO

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÓCULO

    HIGIENIZAÇÃOBALDES

    BALDESLIMPOS

    0,151,85

    0,151,85

    0,152,55

    0,152

    0,152

    2

    0,15

    1,55

    0,15

    1,85

    0,15

    3

    0,15

    2

    0,15

    2,85

    0,15

    3,85

    0,15

    1,7

    0,15

    Entrada dematéria-prima

    Baldes

    Saída do produto final

    CÓDIGO EQUIPAMENTOE1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    Mesa desoperculadora

    Centrífuga

    Tanque para decantação

    Plataforma

    Mesa de inox

    Descristalizador

    Tanque de higienização

    Freezer

    Tanque de maceração e estocagem de própolis

    Prateleira

    E1

    E2

    E3E3

    E4

    E5

    E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E10

    E10E11 Lava botas

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL E PRÓPOLIS

    Área de construção: 99 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    PROCESSAMENTO

    DEPÓSITO DE

    MATÉRIA-PRIMA

    ESTOQUE E

    EXPEDIÇÃODEPÓSITOMATERIALLIMPEZA

    EMBALAGENSE INSUMOS

    RECEPÇÃO

    ÓCULO

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    0,8

    ÓCULO

    HIGIENIZAÇÃOBALDES

    BALDESLIMPOS

    0,8

    0,151,85

    0,151,85

    0,152,55

    0,152

    0,152

    2

    0,15

    1,55

    0,15

    1,85

    0,15

    3

    0,15

    2

    0,15

    2,85

    0,15

    3,85

    0,15

    1,7

    0,15

    11

    9

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE MEL E PROPÓLIS

    Área de construção: 99 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    0,152,7

    0,156

    0,152,35

    0,152,2

    RECEPÇÃO

    DEPÓSITO MATÉRIA-PRIMA

    HIGIENIZAÇÃOBALDES

    BALDESLIMPOS

    ÁREA COBERTA

    ESTOQUE EEXPEDIÇÃO

    DEPÓSITOMATERIALLIMPEZA

    BANHEIRO

    E VESTIÁRIO

    EMBALAGENSE INSUMOS

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    ÓC

    ULO

    ÓC

    ULOBaldes

    Entrada de

    matéria-prima

    Saída do produto final

    Mel

    Pólen

    Própolis

    0,15

    0,15

    3,5

    0,15

    0,15

    4,2

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    E1

    E2

    E3

    E4

    E5

    E6

    Mesa desoperculadora

    Tanque para decantação

    Plataforma

    Centrífuga

    Descristalizador

    Mesa de inox

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    Tanque de maceração e estocagem de propólis

    Freezer

    Estufa ou desumidificador de pólen

    Soprador ou caixa de aeração de pólen

    Prateleira

    Lava botasRoupeiroTanque de higienização E7

    E8

    E9

    E10

    E11

    E12

    E13

    E14

    E1

    E2

    E3 E3

    E4

    E5E6

    E6

    E7

    E9E8

    E8 E10

    E11

    E12

    E12

    E12

    E12

    E13

    E14

    E12

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    1

    0,15

    1,7

    0,15

    2,35

    0,15

    1,85

    0,15

    1,5

    0,15

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ABELHAS

    Área de construção: 121,03 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    0,152,7

    0,156

    0,152,35

    0,152,2

    3

    0,15

    4,85

    0,15

    PROCESSAMENTO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSITO MATÉRIA-PRIMA

    HIGIENIZAÇÃOBALDES

    BALDESLIMPOS

    ÁREA COBERTA

    ESTOQUE EEXPEDIÇÃO

    DEPÓSITOMATERIALLIMPEZA

    BANHEIROE VESTIÁRIO

    EMBALAGENSE INSUMOS

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    0,8

    0,8

    ÓC

    ULO

    ÓC

    ULO

    8,15

    1

    14,85

    0,15

    1,7

    0,15

    2,35

    0,15

    1,85

    0,15

    1,5

    0,15

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    A CONSTRUÇÃO DO BANHEIROPODE SER OPCIONAL DESDE QUEEXISTA UM PARA USO DOS COLABORADORES NA PROPRIEDADEA UMA DISTÂNCIA DE ATÉ 40 METROSDO EMPREENDIMENTO.

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ABELHAS

    Área de construção: 121,03 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    Equipamentos e Fluxo de Produtos

    0,152,7

    0,156

    0,152,35

    0,152,2

    3

    0,15

    4,85

    0,15

    PROCESSAMENTO

    RECEPÇÃO

    DEPÓSITO MATÉRIA-PRIMA

    HIGIENIZAÇÃOBALDES

    BALDESLIMPOS

    ÁREA COBERTA

    ESTOQUE EEXPEDIÇÃO

    DEPÓSITOMATERIALLIMPEZA

    BANHEIROE VESTIÁRIO

    EMBALAGENSE INSUMOS

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    0,8

    0,8

    ÓC

    ULO

    ÓC

    ULO

    8,15

    1

    14,85

    0,15

    1,7

    0,15

    2,35

    0,15

    1,85

    0,15

    1,5

    0,15

    ÁREA

    CO

    BER

    TA

    A CONSTRUÇÃO DO BANHEIROPODE SER OPCIONAL DESDE QUEEXISTA UM PARA USO DOS COLABORADORES NA PROPRIEDADEA UMA DISTÂNCIA DE ATÉ 40 METROSDO EMPREENDIMENTO.

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS DE ABELHAS

    Área de construção: 121,03 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de outubro de 2017

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Mesa desoperculadora

    E2 Centrífuga

    E3 Tanque para decantação

    E4 Plataforma

    E5 Mesa de inox

    E6 Descristalizador

    E7 Tanque de higienização

    E8 Freezer

    E9 Tanque de maceração e estocagem de própolis

    E10 Prateleira

    E11 Lava-botas

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Mesa desoperculadora

    E2 Centrífuga

    E3 Tanque para decantação

    E4 Plataforma

    E5 Descristalizador

    E6 Mesa de inox

    E7 Tanque de higienização

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E8 Freezer

    E9 Tanque de maceração e estocagem de própolis

    E10 Estufa ou desumidifi cador de pólen

    E11 Soprador ou caixa de aeração de pólen

    E12 Prateleira

    E13 Lava-botas

    E14 Roupeiro

    99 m2

  • ÁREA D

    E PROCE

    SSAME

    NTO

    RECEPÇ

    ÃO

    DEPÓSI

    TO EXPEDI

    ÇÃO

    Nesta área, também denominada área suja, ocorrem as primeiras

    etapas de preparo das frutas in natura para o processamento. Essa

    área se encontra separada fi sicamente da área de processamento

    (área limpa) para que não aconteçam contaminações cruzadas ou

    pessoas circulem facilmente entre os dois ambientes.

    Por isso, há somente um óculo (abertura na parede como uma jane-

    la) entre as duas áreas para a passagem da matéria-prima prepara-

    da para o processamento.

    As frutas são recebidas e pesadas em balança de plataforma para

    controlar e registrar a quantidade e a qualidade da matéria-prima

    de acordo com o fornecedor.

    Após a pesagem, é necessário realizar uma pré-seleção manual

    em mesa de aço inox a fi m de retirar frutos estragados, amassa-

    dos, rompidos, mofados ou em estado de maturação avançado ou

    imaturos.

    Na área de processamento, também chamada de área limpa, são

    executados os principais procedimentos para que as frutas sejam

    transformadas em polpa. É importante destacar que somente as

    pessoas responsáveis pelo benefi ciamento podem permanecer nes-

    te local durante a produção.

    Elas precisam lavar e desinfetar seus calçados ou botas no lava-bo-

    tas, localizado no lado externo da porta de entrada, antes de entrar.

    O lavatório localizado próximo à porta de entrada serve para que as

    mãos e os braços sejam lavados e desinfetados antes do início ou da

    retomada do trabalho.

    Algumas frutas precisam ser descascadas e cortadas manual-

    mente na mesa de inox antes de seguirem para o despolpamento.

    Nesta etapa também são retiradas sementes e caroços de algumas

    frutas, tais como manga, ameixa e mamão. Já outras frutas, como

    acerola e goiaba, seguem direto para a despolpadeira sem necessi-

    dade de passar por essa fase.

    Área de estoque e expedição

    Após o envase, a polpa das frutas deve ser congelada o mais rápido

    possível, pois isso ajuda a preservar as características originais das

    frutas contribuindo na qualidade do produto fi nal. O equipamento

    mais adequado tecnicamente para esse procedimento seria a câma-

    ra de congelamento rápido, no entanto o congelamento de pequena

    produção pode ser realizado em freezers domésticos, embora menos

    recomendado. O produto também será armazenado nos freezers até o

    momento da expedição.

    Área de depósito

    Esse espaço se destina ao armazenamento das embalagens e das

    caixas plásticas limpas e desinfetadas utilizadas para o transporte

    das polpas de frutas já embaladas. Esses materiais só podem ser

    guardados ou repostos nessa área, quando não estiver ocorrendo a

    produção na área de processamento, ou seja, no início ou no fi nal de

    cada turno de trabalho para que pessoas ou mercadorias externas

    não circulem na área limpa.

    Outra opção é instalar uma porta dando acesso a parte externa do

    empreendimento permitindo que esses materiais sejam repostos

    concomitantemente no momento do benefi ciamento, uma vez que

    a área do depósito pode permanecer isolada. Desse modo, é im-

    portante consultar o responsável pela fi scalização sanitária do em-

    preendimento a fi m de analisar qual a melhor opção para cada caso.

    Banheiro e vestiárioO banheiro/vestiário deve ser totalmente

    separado e sem acesso direto com a área

    de manipulação de alimentos. É necessá-

    rio instalar armários para guardar roupas

    e pertences pessoais, além dos materiais

    de limpeza.

    EQUIPAMENTOS BÁSICOS PARA PROCESSAMENTO

    Abaixo sugerimos alguns equipamentos básicos necessários para

    o processamento de 400 a 500 kg de fruta por dia. Como descre-

    vemos, anteriormente, essa quantidade pode ser maior ou menor

    dependendo do número de pessoas envolvidas no trabalho do em-

    preendimento, além da própria fruta, já que algumas precisam ser

    descascadas manualmente, o que demandará maior dispêndio de

    tempo. Por isso, a quantidade de equipamentos e utensílios, além

    das dimensões apresentadas aqui, servem somente como um MO-

    DELO para visualizar mais adequadamente a planta baixa.

    Lista de equipamentos e dimensões (comprimento x largura):1. Balança de plataforma 150 kg – 0,6 m x 0,6 m

    2. Balança digital (bancada) 30 kg – 0,4 m x 0,25 m

    3. Tanque de lavagem e sanitização – 0,5 m x 0,5 m

    4. Mesa de inox – 1,8 m x 0,8 m

    5. Despolpadeira 100kg/h – 0,8 m x 0,5 m

    6. Dosadora manual ou semiautomática – 0,6 m x 0,5 m

    7. Seladora pedal – 0,5 m x 0,4 m

    8. Freezer horizontal – 1,5 m x 0,8 m

    AGROINDÚSTRIA DE POLPA DE FRUTAS CONGELADA

    Após a pré-seleção, a matéria-prima deve passar por uma pré-la-

    vagem para retirar sujidades mais grosseiras, tais como terra, areia,

    folhas e resíduos, aderidas às frutas. Essa lavagem pode ser realizada

    por imersão, aspersão ou agitação. Com o objetivo de ocupar menos

    espaço e equipamentos menos onerosos, sugerimos que essa pré-la-

    vagem seja feita em tanques de lavagem (PVC, aço inox ou alvenaria

    com azulejos ou tinta epóxi) por imersão.

    Em seguida, as frutas são transportas para outros tanques com de-

    tergente (frutas com cascas grossas), água limpa para enxágue, so-

    lução clorada (sanitizante) e novamente água limpa para retirada do

    sanitizante.

    As frutas limpas e sanitizadas seguem para a área de processamen-

    to por meio do óculo de entrada.

    Área de recepção e pré-higienização da matéria-prima

    Essas frutas são processadas na despolpadeira separando os re-

    síduos (sementes menores, fi bras e restos de cascas) de um lado e

    a polpa, de outro lado.

    A polpa que saiu da despolpadeira é recolhida em baldes limpos

    para que seja embalada em sacos plásticos. Para isso, pode ser en-

    vasada manualmente ou utilizada uma dosadora semiautomática,

    que dosa a quantidade previamente defi nida do produto na emba-

    lagem.

    Após o enchimento, utiliza-se uma seladora de pedal, por exem-

    plo, para lacrar as embalagens.

    Área de processamento

    Balança de plataforma

    Tanque de lavagem

    Tanque de sanitização

    Mesa de inox

    Mesa de inox

    Mesa de inox

    Óculo

    Balança de mesa

    DosadoraDespolpadeira

    Despolpadeira

    Prateleira inox

    Prateleira inox

    Bancada Bancada

    FreezerFreezer

    Freezer

    Seladora

    Lava botas

  • MODELO

    AMODELO

    B

    RECEPÇÃOÁREA DE

    PROCESSAMENTO

    ARMAZENAMENTO

    E

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    Oculo

    0,153,85

    0,159,7

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    3,85

    0,15

    0,150,15

    3,7

    0,15

    1,7

    2,85

    0,15

    2,85

    0,8

    ISPN - Instituto Sociedade, População e NaturezaAgroindústria para processamento de polpa de frutaÁrea de construção: 72 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    E1E2

    E3 E3 E4 E4E6 E6

    E1 E1 E5

    E5

    E7E7

    E8 E9

    E10

    E11

    E11 E11

    RECEPÇÃOÁREA DE

    PROCESSAMENTO

    ARMAZENAMENTO

    E

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    E12

    Oculo

    0,153,85

    0,159,7

    0,150,

    15

    3,7

    0,15

    3,85

    0,15

    0,150,15

    3,7

    0,15

    1,7

    2,85

    0,15

    2,85

    0,8

    Entrada dematéria-prima

    Mátéria-prima limpa

    Saída do produtofinal

    ISPN - Instituto Sociedade, População e NaturezaAgroindústria para processamento de polpa de frutaÁrea de construção: 72 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    E1

    E2E3

    E4

    E5E6

    E7E8

    E9E10

    E11

    E12

    Mesa de inox

    Balança de plataforma

    Prateleira de inox

    Despolpadeira

    Dosadora

    Tanque de lavagemTanque de sanitização

    Bancada

    SeladoraBalança de mesa

    Freezer

    Lava botas

    RECEPÇÃO

    PROCESSAMENTO

    DEPÓSITOBANHEIRO

    ARMAZENAMENTOE EXPEDIÇÃO

    ÓC

    ULO

    0,15

    5,7

    0,15

    0,15 0,151,85

    0,153,85

    0,152,55

    0,150,152

    0,15

    0,15

    1,85

    0,15

    3,7

    0,15

    0,150,15

    4

    0,15

    3,85

    0,15

    2,55

    0,15

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    Área da construção: 67,65 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    Agroindústria para processamento de polpa de fruta

    AREA DE PROCESSAMENTO

    ESTOQUE E EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITOBANHEIRO

    RECEPÇÃO

    E1

    E2

    E3E3 E3 E4E4

    E5

    E5

    E5

    E2E6

    E7

    E8

    E9

    E10

    E10

    E10

    E10

    E10

    E11 E12

    oluc

    Ó

    0,152

    0,151,85

    0,153,85

    0,152,55

    0,15

    0,15

    0,15

    0,15

    5,7

    0,15 0,15

    3,85

    0,15

    2,55

    0,15

    4

    0,15

    1,85

    0,15

    3,7

    0,15

    0,8

    Entrada demátéria-prima

    Saída do produtofinal

    matéria primalimpa

    ISPN - INSTITUTO SOCIEDADE, NATUREZA E POPULAÇÃO

    Área da construção: 67,65 m2

    Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    Agroindústria para processamento de polpa de fruta

    EQUIPAMENTO

    E2E3E4E5E6

    CÓDIGOE1 Balança de plataforma

    Mesa de inoxTanque de lavagemTanque de sanitizaçãoBancadaDespolpadeira

    E7E8E9E10E11E12

    DosadoraSeladoraPrateleira inoxFreezer

    PrateleiraArmário roupeiro

    CÓDIGO EQUIPAMENTO

    Modelos de Projeto para Agroindústria de Polpa de Frutas Congelada

    Equipamentos e Fluxo de Produtos

    RECEPÇÃOÁREA DE

    PROCESSAMENTO

    ARMAZENAMENTO

    E

    EXPEDIÇÃO

    DEPÓSITO

    Oculo

    0,153,85

    0,159,7

    0,15

    0,15

    3,7

    0,15

    3,85

    0,15

    0,150,15

    3,7

    0,15

    1,7

    2,85

    0,15

    2,85

    0,8

    ISPN - Instituto Sociedade, População e NaturezaAgroindústria para processamento de polpa de frutaÁrea de construção: 72 m2Escala: 1:75 Brasília, 30 de maio de 2016

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Balança de plataforma

    E2 Mesa de inox

    E3 Tanque de lavagem

    E4 Tanque de sanitização

    E5 Bancada

    E6 Depolpadeira

    E7 Dosadora

    E8 Seladora

    E9 Prateleira inox

    E10 Freezer

    E11 Armário roupeiro

    E12 Prateleira

    CÓDIGO EQUIPAMENTOS

    E1 Mesa de inox

    E2 Balança de plataforma

    E3 Tanque de lavagem

    E4 Tanque de sanitização

    E5 Prateleira de inox

    E6 Bancada

    E7 Despolpadeira

    E8 Dosadora

    E9 Seladora

    E10 Balança de mesa

    E11 Freezer

    E12 Lava botas

    67,65 m2

  • CASA DE FARINHA - MANDIOCA

    Lavador descascador Lava botas

    Ralador

    Bancada

    Prensa

    Balança

    Mesa de inox

    Tanque de lavagem

    Peneira vibratória

    Forno

    Cocho

    Mesa de inoxÁRE

    A DE PR

    OCESSA

    MENTO

    ÁREA C

    OBERTA

    ÁREA D

    E DO FO

    RNO

    RECEPÇÃO

    EXPEDIÇÃO

    BANHEI

    RO

    Área de processamento

    Na área