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CASOS CLÍNICOS Referentes às mudanças no tratamento da tuberculose no Brasil Programa Nacional de Controle da Tuberculose DEVEP/SVS/MS Departamento de Vigilância Epidemiológica

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CASOS CLÍNICOS

Referentes às mudanças no tratamentoda tuberculose no Brasil

Programa Nacional de Controle da TuberculoseDEVEP/SVS/MS

Departamento de Vigilância Epidemiológica

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Caso 1

Caso novo de TB pulmonar positiva(+++) em tratamento com Esquemabásico (auto-administrado) em unidadebásica de saúde, com baciloscopias decontrole: 1º mês (++); 2º e 3º meses (nãorealizadas); 4º mês (++).

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Qual a conduta correta:a) Solicitar cultura, identificação e teste de

sensibilidade, manter o Esquema básico,prolongando-o para 9 meses.

b) Solicitar cultura, identificação e teste desensibilidade, e reintroduzir o Etambutol aoesquema.

c) Solicitar cultura, identificação e teste de sensibilidade, e encaminhar o paciente à referência terciária para avaliação da conduta terapêutica.

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Qual a conduta correta:a) Solicitar cultura, identificação e teste de

sensibilidade, manter o Esquema básico,prolongando-o para 9 meses.

b) Solicitar cultura, identificação e teste desensibilidade, e reintroduzir o Etambutol aoesquema.

c) Solicitar cultura, identificação e teste de sensibilidade, e encaminhar o paciente à referência terciária para avaliação da conduta terapêutica.

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Comentário 1Indicações de prolongamento do Esquema básico:

• Aparecimento de poucos bacilos na baciloscopia do 5º ou 6º mês, isoladamente, acompanhado de melhora clínica e radiológica.

• Baciloscopias de acompanhamento negativas e evoluções clínica e radiológica insatisfatórias.

Tuberculose – Guia de Vigilância Epidemiológica, 2002

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Comentário 2Importância da realização de baciloscopias mensais

de acompanhamento do tratamento.

Otimizar a coleta de escarro:

• orientação correta• hidratação

• escarro induzido• tapotagem

Tuberculose – Guia de Vigilância Epidemiológica, 2002

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Comentário 3Solicitação de cultura, identificação e teste de sensibilidade

caso o paciente apresente baciloscopia positiva ao final do segundo mês de tratamento.

• Antecipação do diagnóstico de resistência primária ou adquirida.

• Orientação terapêutica correta e segura em caso de falência.

Falência: persistência de baciloscopia positiva ao final do tratamento; fortementepositivos (++ ou +++) no início do tratamento, mantendo essa situação até o quarto mêsde tratamento; ou positividade inicial seguida de negativação e nova positividade por doismeses consecutivos a partir do quarto mês de tratamento.

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Comentário 4Nunca acrescentar um medicamento para paciente com

evolução desfavorável ou falência do tratamento.

Pode ser um caso com resistência(s) bacilar, e acrescentar um medicamento pode acarretar a

indução de mais resistências.

Se necessário, mudar o esquema e reiniciar o tratamento, sob orientação de uma referência.

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Comentário 5

Avaliar a adesão do paciente ao tratamento.

• Como usa as medicações• Quantidade de medicamentos restantes

• Coloração da urina• Contato com familiares

• etc.

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Ao ser avaliado pela referência, constatou-se uma adesão duvidosa ao tratamento.Qual a conduta a ser tomada?

a) Iniciar o Esquema de Multirresistência.

b) Continuar o Esquema básico, sob supervisão, aguardando o resultado dos exames solicitados.

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Ao ser avaliado pela referência, constatou-se uma adesão duvidosa ao tratamento.Qual a conduta a ser tomada?

a) Iniciar o Esquema de Multirresistência.

b) Continuar o Esquema básico, sob supervisão, aguardando o resultado dos exames solicitados.

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Caso 2

Paciente em uso do Esquema básico,apresentando náuseas e vômitos na segundasemana de tratamento.

Está sendo acompanhado pela Estratégiade Saúde da Família, em tratamentosupervisionado.

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Qual a conduta preferencial:

a) Suspender o tratamento até a melhora dossintomas.

b) Encaminhar para a referência secundária paraavaliação e conduta.

c) Reformular o horário da tomada da medicação, prescrever sintomáticos, se necessário.

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Qual a conduta preferencial:

a) Suspender o tratamento até a melhora dossintomas.

b) Encaminhar para a referência secundária paraavaliação e conduta.

c) Reformular o horário da tomada da medicação, prescrever sintomáticos, se necessário.

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Caso 3Paciente em uso do Esquema básico,

acompanhado em uma unidade básica desaúde.

A partir da 3ª semana de tratamento,apresentou náuseas, vômitos, icterícia eaumento das enzimas hepáticas.

Negava hepatopatias prévias oualcoolismo.

Foi encaminhado para uma referênciasecundária.

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Até que valores o aumento das enzimas hepáticassão esperados na fase inicial do tratamento datuberculose, sem necessidade de alteração noregime de tratamento:

a) Até o limite superior normal

b) Menor que 2 vezes o limite superior normal

c) Menor que 3 vezes o limite superior normal

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Até que valores o aumento das enzimas hepáticassão esperados na fase inicial do tratamento datuberculose, sem necessidade de alteração noregime de tratamento:

a) Até o limite superior normal

b) Menor que 2 vezes o limite superior normal

c) Menor que 3 vezes o limite superior normal

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O paciente apresentou níveis de TGO e TGP 6 x o limite superior normal. Qual a conduta mais adequada?

a) Interrupção do tratamento e início imediato doesquema SEO.

b) Interrupção do tratamento; espera a normalização dosníveis enzimáticos e melhora da icterícia parareintrodução inicialmente com a Rifampicina +Etambutol, acrescentando a Isoniazida e, por último aPirazinamida, com intervalo de três a 7 dias entre elas.

c) Interrupção do tratamento, encaminhamento para umareferência terciária.

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O paciente apresentou níveis de TGO e TGP 6 x o limite superior normal. Qual a conduta mais adequada?

a) Interrupção do tratamento e início imediato doesquema SEO.

b) Interrupção do tratamento; espera a normalização dosníveis enzimáticos e melhora da icterícia parareintrodução inicialmente com a Rifampicina +Etambutol, acrescentando a Isoniazida e, por último aPirazinamida, com intervalo de três a 7 dias entre elas.

c) Interrupção do tratamento, encaminhamento para umareferência terciária.

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Evolução do caso (1ª alternativa)

a) 2RHE / 7RH

b) 2RHES / 4RHE

c) 3SEO / 9EO

Paciente apresentou normalização da função hepática emelhora dos sintomas em duas semanas. Quando aPirazinamida foi reintroduzida o paciente tornou aapresentar elevação das enzimas hepáticas.Qual o esquema indicado?

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Evolução do caso (1ª alternativa)

a) 2RHE / 7RH

b) 2RHES / 4RHE

c) 3SEO / 9EO

Paciente apresentou normalização da função hepática emelhora dos sintomas em duas semanas. Quando aPirazinamida foi reintroduzida o paciente tornou aapresentar elevação das enzimas hepáticas.Qual o esquema indicado?

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Esquemas especiais para intolerância medicamentosa grave

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Evolução do caso (2ª alternativa)

a) 2RHE / 7HE

b) 3SEO / 9EO

c) 2HZE / 10HE

Paciente apresentou persistência dos sintomas e dasalterações da função hepática, após quatro semanas deinterrupção do esquema.Qual o esquema indicado?

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Evolução do caso (2ª alternativa)

a) 2RHE / 7HE

b) 3SEO / 9EO

c) 2HZE / 10HE

Paciente apresentou persistência dos sintomas e dasalterações da função hepática, após quatro semanas deinterrupção do esquema.Qual o esquema indicado?

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Com doença hepática prévia

• Hepatite viral aguda• Hepatopatia crônica:

Viral, Auto-imune e Criptogênica

• Hepatopatia alcoólica:Esteatose hepáticaHepatite alcoólica

Sem cirrose

TGO / TGP> 3 x LSN

2SRE / 7RE 2SHE / 10HE 3SEO / 9EO

TGO / TGP < 3 x LSN Esquema Básico

Com cirrose 3SEO / 9EO

Sem doença hepática prévia

(hepatotoxicidade após o início do

tratamento)

TGO / TGP 5 x LSN

(ou 3 x LSN com sintomas) Reintrodução RE H Z

Reintrodução do Esquema Básico ou

substitutoIcterícia

Persistência de TGO / TGP 5 x LSN por quatro semanas ou casos graves de TB 3SEO / 9EO

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Caso 4

Paciente caso de TB, reingresso apóso terceiro abandono de tratamento, todosocorridos no terceiro mês.

Em nenhum retratamento anterior foisolicitada cultura, identificação e teste desensibilidade para o paciente.

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Qual a conduta indicada?

a) Encaminha para uma referência secundária paraavaliação e conduta.

b) Solicita cultura, identificação e teste desensibilidade, encaminha para uma unidade dereferência terciária com indicação de Esquema demultirresistência.

c) Solicita cultura, identificação e teste desensibilidade, inicia o Esquema básico de formasupervisionada.

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Qual a conduta indicada?

a) Encaminha para uma referência secundária paraavaliação e conduta.

b) Solicita cultura, identificação e teste desensibilidade, encaminha para uma unidade dereferência terciária com indicação de Esquema demultirresistência.

c) Solicita cultura, identificação e teste desensibilidade, inicia o Esquema básico de formasupervisionada.

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No terceiro mês de tratamento supervisionado, o pacienteapresenta baciloscopia (+), com evolução clínicasatisfatória. O resultado do teste de sensibilidade revelouresistência à Isoniazida, qual a conduta indicada?

a) Inicia Esquema especial substituindo aIsoniazida pela Estreptomicina.

b) Encaminha para a referência terciária,mantendo o esquema básico.

c) Permanece com esquema básico, pois aevolução clínica do paciente é satisfatória.

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No terceiro mês de tratamento supervisionado, o pacienteapresenta baciloscopia (+), com evolução clínicasatisfatória. O resultado do teste de sensibilidade revelouresistência à Isoniazida, qual a conduta indicada?

a) Inicia Esquema especial substituindo aIsoniazida pela Estreptomicina.

b) Encaminha para a referência terciária,mantendo o esquema básico.

c) Permanece com esquema básico, pois aevolução clínica do paciente é satisfatória.

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Qual a conduta terapêutica adotada pelareferência terciária?

a) Iniciou Esquema Especial substituindo aIsoniazida pela Estreptomicina.

b) Iniciou esquema de Multirresistência.

c) Manteve o esquema básico, pois a evoluçãoclínica do paciente é satisfatória.

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Qual a conduta terapêutica adotada pelareferência terciária?

a) Iniciou Esquema Especial substituindo aIsoniazida pela Estreptomicina.

b) Iniciou esquema de Multirresistência.

c) Manteve o esquema básico, pois a evoluçãoclínica do paciente é satisfatória.

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Quando a Atenção Básica ou a Referência Secundária identificarem um caso com monorresistência à R ou H deverão encaminhá-lo a uma Unidade de Referência

Terciária, mantendo o Esquema Básico.

Fonte: GT Clínica/CTA/PNCT/DEVEP/SVS/MS

A responsabilidade da conduta terapêutica para todos os casos de resistência é da Referência Terciária.

Monorresistência à R ou H (1)

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Monorresistência à R ou H (2)

Fonte: GT Clínica/CTA/PNCT/DEVEP/SVS/MS

Quando for identificada durante a fase intensiva do tratamento recomeçar novo esquema indicado.

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Fonte: GT Clínica/CTA/PNCT/DEVEP/SVS/MS

Quando for identificada durante a fase de manutenção, pode-se prorrogar esta fase do tratamento para 7 meses.

Para tanto, realizar criteriosa avaliação da evolução clínica, bacteriológica, radiológica, adesão e história de

tratamento anterior para TB.

Monorresistência à R ou H (2)

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Caso 5Menor com oito anos de idade, contato

do pai com TBMR adquirida, apresentandosintomas compatíveis com TB e lesãocavitária no terço superior direito.

Não foi consultada previamente por tersido contato de paciente com TB.

Foi solicitado parecer e conduta àReferência Terciária.

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Qual a conduta sugerida pela referência terciária?

a) Iniciar imediatamente Esquema demultirresistência, o mesmo que o pai estáusando.

b) Solicitar baciloscopia, cultura, identificação eteste de sensibilidade, e iniciar o mesmoEsquema de multirresistência que o pai estáusando.

c) Solicitar baciloscopia, cultura, identificação eteste de sensibilidade e iniciar Esquema RHZaté o resultado dos exames solicitados.

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a) Iniciar imediatamente Esquema demultirresistência, o mesmo que o pai estáusando.

b) Solicitar baciloscopia, cultura, identificação eteste de sensibilidade, e iniciar o mesmoEsquema de multirresistência que o pai estáusando.

c) Solicitar baciloscopia, cultura, identificação eteste de sensibilidade e iniciar Esquema comRHZ até o resultado dos exames solicitados.

Qual a conduta sugerida pela referência terciária?

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Para crianças até 10 anos continuará sendo preconizado o tratamento atual (RH + Z).

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Comentários

• A menor apresenta a forma de TB pulmonar de reativação ou do adulto, sendo possivelmente infectada pelo pai no seu primeiro episódio de TB (ainda com bacilos sensíveis às medicações).

• Nesse caso, há a possibilidade da doença estar sendo causada por bacilos sensíveis, portanto, com indicação de Esquema com RHZ.

• Convém aguardar o resultado da cultura, identificação e teste de sensibilidade para indicar outros esquemas.

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Exame de contatos de TBMR

Guia de VE da TBMR - 2007

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Quimioprofilaxia na TBMR

Guia de VE da TBMR - 2007

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Caso 6Paciente caso novo de TB, ex-presidiário

em tratamento com Esquema básico, emsupervisão diária da tomada dosmedicamentos por um agente comunitário desaúde.

Apresenta baciloscopia (++) ao final dosegundo mês de tratamento.

Foi solicitada cultura, identificação e testede sensibilidade.

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No quarto mês de tratamento, apresenta baciloscopia positiva (++), sem conseguir ganhar peso. O resultado da cultura foi: contaminada. Qual a conduta mais indicada?

a) Considera o caso como falência e encaminha paraa referência terciária, mantendo o Esquemabásico.

b) Mantém o esquema básico e solicita nova cultura,identificação e teste de sensibilidade.

c) Solicita baciloscopia, cultura e teste desensibilidade e acrescenta Estreptomicina aoesquema básico.

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No quarto mês de tratamento, apresenta baciloscopia positiva (++), sem conseguir ganhar peso. O resultado da cultura foi: contaminada. Qual a conduta mais indicada?

a) Considera o caso como falência e encaminha paraa referência terciária, mantendo o Esquemabásico.

b) Mantém o esquema básico e solicita nova cultura,identificação e teste de sensibilidade.

c) Solicita baciloscopia, cultura e teste desensibilidade e acrescenta Estreptomicina aoesquema básico.

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Qual a conduta realizada pela referência terciária?

a) Solicita nova cultura, identificação e teste desensibilidade, e inicia Esquema demultirresistência.

b) Solicita nova cultura, identificação e teste desensibilidade, e mantém o Esquema básico até oresultado dos novos exames.

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Qual a conduta realizada pela referência terciária?

a) Solicita nova cultura, identificação e teste desensibilidade, e inicia Esquema demultirresistência.

b) Solicita nova cultura, identificação e teste desensibilidade, e mantém o Esquema básico até oresultado dos novos exames.

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Comentários

• Teste de sensibilidade revelou resistênciaà Rifampicina, Isoniazida e Estreptomicina.

• Poderemos considerá-lo um caso deTBMR primária, pois estava usando oEsquema básico de forma supervisionada.

• Seu provável contágio foi durante suapermanência no sistema penitenciário.

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Esquema de multirresistência

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Comentários• A Estreptomicina não deve ser utilizada em pacientes

com história de uso prévio para tratamento detuberculose, independentemente do resultado do teste desensibilidade. Nesta situação recomenda-se o uso daAmicacina nas mesmas doses e freqüência.

• Todos os casos que serão acompanhados em unidadesde referência devido ao uso de esquemas especiais oude esquemas para resistências deverãopreferencialmente receber a supervisão do tratamentopelas unidades de Atenção Básica (supervisãocompartilhada).

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