casamento e divórcio revisado

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Casamento, Divórcio e Novo Casamento

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Porque Deus não é Deus de confusão, senão de paz, como em todas as igrejas dos santos. I Coríntios 14:33. Na questão do divórcio e novo casamento e outros temas, Deus não nos deixa confusos. É só seguirmos a lei e aos testemunhos. O Estudo abaixo tem o apoio da Bíblia e os testemunhos. Nós ficamos com a Bíblia e os testemunhos, e também com os pioneiros adventistas, pois eles também estavam com a Bíblia e os testemunhos.

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Page 1: Casamento e divórcio revisado

Casamento, Divórcio e Novo Casamento

Page 2: Casamento e divórcio revisado

A veracidade da Palavra de DEUS

Page 3: Casamento e divórcio revisado

Quem vela pela Palavra de DEUS?

Page 4: Casamento e divórcio revisado

Jeremias 1:12. “E disse-me o SENHOR: Viste bem; porque eu velo sobre a minha palavra para cumpri-la”.

Page 5: Casamento e divórcio revisado

De que modo nos foram dadas as Escrituras?

Page 6: Casamento e divórcio revisado

II Timóteo 3 : 16."Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça;"

Page 7: Casamento e divórcio revisado

Como foi produzida a profecia?

Page 8: Casamento e divórcio revisado

II Pedro 1 : 21."Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo”.

Page 9: Casamento e divórcio revisado

Até quando durará a Palavra do SENHOR?

Page 10: Casamento e divórcio revisado

I Pedro 1:25.

“Mas a palavra do SENHOR permanece para sempre. E esta é a palavra que entre vós foi evangelizada”.

Page 11: Casamento e divórcio revisado

A veracidade do Espírito de Profecia

Page 12: Casamento e divórcio revisado

Quem inspirou Ellen G. White?

Page 13: Casamento e divórcio revisado

Testemunhos para a Igreja, vol.5, pág. 67.“Quando fui ao Colorado, achava-me tão preocupada por vocês que, em minha fraqueza, escrevi muitas paginas para serem lidas em sua reunião campal. Débil e tremula, levantei-me as três horas da madrugada para escrever. Deus estava falando por intermédio da argila. Podem dizer que essa comunicação não passava de uma carta. Sim, foi uma carta, mas motivada pelo Espírito de Deus, a fim de apresentar diante de vocês as coisas que me foram mostradas.

Page 14: Casamento e divórcio revisado

Nessas cartas que escrevo, nos testemunhos que apresento, coloco diante das pessoas exatamente aquilo que o Senhor me apresentou. Não escrevo um artigo sequer, na revista, expressando meras idéias minhas. Correspondem ao que Deus me revelou em visão — os preciosos raios de luz que brilham do trono”.

Page 15: Casamento e divórcio revisado

Pode nos escritos da irmã White, haver algo que não foi Deus quem revelou?

Page 16: Casamento e divórcio revisado

Testemunhos para a Igreja, vol.5, pág.671.“Que os Testemunhos sejam julgados pelos seus frutos. Que espírito revelam seus ensinos? Qual tem sido o resultado de sua influencia? “Todos os que desejam podem familiarizar-se com os frutos dessas visões. Por dezessete anos o Senhor permitiu que sobrevivessem e se fortalecessem contra a oposição das forças satânicas, e a influência de agentes humanos que auxiliam Satanás em sua obra.

Page 17: Casamento e divórcio revisado

Ou Deus está ensinando Sua igreja, reprovando seus erros e fortalecendo a sua fé, ou não está. Esta obra é de Deus ou não é. Deus nada faz em parceria com Satanás. Meu trabalho, ao longo dos últimos trinta anos, traz o selo de Deus ou o do inimigo. Não há meio-termo nesta questão. Os Testemunhos são do Espírito de Deus ou do diabo.”

Page 18: Casamento e divórcio revisado

Que devemos fazer se os testemunhos não estiverem de acordo com a Bíblia?

Page 19: Casamento e divórcio revisado

Testemunhos para a Igreja, vol.5, pág.691.“E agora, irmãos, eu os conjuro a que não se interponham entre mim e o povo, desviando dele a luz que Deus lhe deseja dar. Não comprometam, pela critica, a forca, a virtude e a importância dosTestemunhos. Nem imaginem que são capazes de analisa-los de modo a acomoda-los as suas ideias, pretendendo que Deus lhes tenha dado habilidade para discernir o que e luz do Céu e o que e mera sabedoria humana.

Page 20: Casamento e divórcio revisado

Se os Testemunhos não falarem de acordo com a Palavra de Deus, podem rejeitá-los. Cristo e Belial não se unem. Por amor de Cristo, parem de confundir o espírito do povo com sofismas e ceticismo, tornando de nenhum efeito a obra que Deus deseja fazer. Não procurem, pela falta de discernimento espiritual, fazer desse método de operação de Deus uma pedra de escândalo pela qual muitos venham a tropeçar e cair, ser enlaçados e presos”.

Page 21: Casamento e divórcio revisado

Até quando durarão as verdades que DEUS revelou a Ellen White?

Page 22: Casamento e divórcio revisado

Carta 350, 1906.“[…] Mas meus livros testificarão quando a minha voz não for mais ser ouvida. As verdades comissionadas a mim, como Mensageira do Senhor, permanecem imortalizadas, tanto para convencer e converter almas como para condenar aqueles que se apartaram da fé e têm dado ouvido a espíritos enganadores.”

Page 23: Casamento e divórcio revisado

Qual a característica da Igreja Remanescente de DEUS?

Page 24: Casamento e divórcio revisado

Apocalipse 12 : 17."E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo”.

Page 25: Casamento e divórcio revisado

O Que é o Testemunho de JESUS?

Page 26: Casamento e divórcio revisado

Apocalipse 19 : 10. "E eu lancei-me a seus pés para o adorar; mas ele disse-me: Olha não faças tal; sou teu conservo, e de teus irmãos, que têm o testemunho de Jesus. Adora a Deus; porque o testemunho de Jesus é o espírito de profecia."

Page 27: Casamento e divórcio revisado

Quais os resultados de rejeitarmos a luz enviada do Céu a nós?

Page 28: Casamento e divórcio revisado

João 3:19.“A condenação vem ao homem, quando ele recebe a luz, e escolhe as trevas em vez da luz.”

Page 29: Casamento e divórcio revisado

Testemunhos Para a Igreja, Vol. 4, pág. 211.“É plano de Satanás enfraquecer a fé do povo de Deus nos Testemunhos. Em seguida vem o ceticismo no tocante aos pontos vitais de nossa fé, as colunas de nossa posição, depois as dúvidas acerca das Escrituras Sagradas, e então a caminhada descendente para a perdição. Quando os Testemunhos, nos quais se acreditava anteriormente, são postos em dúvida e rejeitados, Satanás sabe que as pessoas enganadas não pararão aí; e ele redobra seus esforços ate lançá-las em rebelião aberta, a qual se torna irremediável e termina em destruição”.

Page 30: Casamento e divórcio revisado

Casamento

Page 31: Casamento e divórcio revisado

Como foi estabelecida a instituição matrimônial no princípio?

Page 32: Casamento e divórcio revisado

Gênesis 2:24.

“Portanto, deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”.

Page 33: Casamento e divórcio revisado

O Maior Discurso de CRISTO, pág.63,64.“Então, ao unir o Criador as mãos do santo par em matrimônio, dizendo: Um homem "deixará... o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne" (Gên. 2:24), enunciou a lei do matrimônio para todos os filhos de Adão, até ao fim do tempo. Aquilo que o próprio Pai Eterno declarou bom, era a lei da mais elevada bênção e desenvolvimento para o homem”.

Page 34: Casamento e divórcio revisado

Hebreus 13:4.“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará”.

Page 35: Casamento e divórcio revisado

Patriarcas e Profetas, pág.46.“Deus celebrou o primeiro casamento. Assim esta instituição tem como seu originador o Criador do Universo. "Venerado... seja o matrimônio" (Heb. 13:4); foi esta uma das primeiras dádivas de Deus ao homem, e é uma das duas instituições que, depois da queda, Adão trouxe consigo de além das portas do Paraíso. Quando os princípios divinos são reconhecidos e obedecidos nesta relação, o casamento é uma bênção; preserva a pureza e felicidade do gênero humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e moral”.

Page 36: Casamento e divórcio revisado

Pode o homem destruir essa união?

Page 37: Casamento e divórcio revisado

Marcos 10 : 9."Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem."

Page 38: Casamento e divórcio revisado

A Fé Pela Qual Eu Vivo, pág.259.“O casamento, uma união para toda a vida, é símbolo da união entre Cristo e Sua igreja. O espírito que Cristo manifesta para com Sua igreja é o mesmo espírito que marido e mulher devem manifestar mutuamente. Se amam a Deus acima de tudo, amar-se-ão mutuamente no Senhor, tratando-se com cortesia, ferindo as mesmas notas. Em sua abnegação sacrifício mútuos serão uma bênção um para o outro. [...] Deus deseja que o lar seja o lugar mais feliz da Terra, o próprio símbolo do lar celestial”.

Page 39: Casamento e divórcio revisado

Que instruções DEUS deu a Seu povo, com relação ao matrimônio, para que essa união fosse abençoada por Ele?

Page 40: Casamento e divórcio revisado

Deuteronômio 7: 3,4.“Nem te aparentarás com elas; não darás tuas filhas a seus filhos, e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois fariam desviar teus filhos de mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do SENHOR se acenderia contra vós, e depressa vos consumiria”.

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Testemunhos Para a Igreja, Vol. 5, pág.328.“O Senhor ordenou a Israel que não se unisse em casamento com as nações idólatras que o cercavam. “Não darás tuas filhas a seus filhos e não tomarás suas filhas para teus filhos; pois elas fariam desviar teus filhos de Mim, para que servissem a outros deuses; e a ira do Senhor se acenderia contra vós e depressa vos consumiria.” Dt. 7:3-4. “Porque povo santo és ao Senhor, teu Deus; o Senhor, teu Deus, te escolheu, para que Lhe fosses o Seu povo próprio, de todos os povos que sobre a terra há”.

Page 42: Casamento e divórcio revisado

Foi o povo de DEUS obediente a este mandamento? E quais foram as suas consequências?

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Gênesis 6:1,2.“E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”.

Page 44: Casamento e divórcio revisado

“Os “filhos de DEUS” eram os descendentes de Sete, e as “filhas dos homens” eram ímpias Cainitas (PP, 81). Mais tarde, DEUS falou a Israel do Seu “Primogênito” (Êx. 4:22), e Moisés chamou o povo de Israel de “filhos […] do SENHOR, vosso DEUS” (Dt.14:1). SDBC, Vol. 1 pág,. 238.

Page 45: Casamento e divórcio revisado

Patriarcas e Profetas, pág. 81. “Por algum tempo as duas classes permaneceram separadas. A descendência de Caim, espalhando-se do lugar em que a princípio se estabeleceu, dispersou-se pelas planícies e vales onde os filhos de Sete haviam habitado; e os últimos, para escaparem de sua influência contaminadora, retiraram-se para as montanhas, e ali fizeram sua morada. Enquanto durou esta separação, mantiveram em sua pureza o culto a Deus. Mas com o correr do tempo arriscaram-se pouco a pouco a misturar-se com os habitantes dos vales.

Page 46: Casamento e divórcio revisado

Esta associação produziu os piores resultados. "Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas." Gên. 6:2. Os filhos de Sete, atraídos pela beleza das filhas dos descendentes de Caim, desagradaram ao Senhor casando-se com elas. Muitos dos adoradores de Deus foram seduzidos ao pecado pelos engodos que constantemente estavam agora diante deles, e perderam seu caráter peculiar e santo. Misturando-se com os depravados, tornaram-se semelhantes a eles, no espírito e nas ações; as restrições do sétimo mandamento eram desatendidas, "e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram".

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Testemunhos Para a Igreja, Vol. 5, pág.93. “Todo ato, embora pequeno, tem seu lugar no grande drama da vida. Imagine que o desejo de uma única satisfação do apetite introduziu o pecado no mundo, com seus terríveis resultados. Os casamentos profanos dos filhos de Deus com as filhas dos homens deram em resultado a apostasia que terminou com a destruição do mundo pelo dilúvio. O mais insignificante ato de condescendência com o próprio eu tem resultado em grandes revoluções.

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É o que acontece agora. Poucos há que são cuidadosos. Como os filhos de Israel, não dão ouvidos aos conselhos, mas seguem as próprias inclinações. Unem-se a um elemento mundano frequentando reuniões em que se porão em evidência, e assim abrem o caminho que será seguido por outros. O que foi feito uma vez, será repetido por eles e por muitos outros. Todo passo dado por essas pessoas produz forte impressão, não só em sua própria consciência e hábitos, como nos dos outros. Esta consideração destaca a dignidade da vida humana”.

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Divórcio

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O Divórcio na dispensação judáica

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Deuteronômio24:1-4.“QUANDO um homem tomar uma mulher e se casar com ela, então será que, se não achar graça em seus olhos, por nela encontrar coisa indecente, far-lhe-á uma carta de repúdio, e lha dará na sua mão, e a despedirá da sua casa. Se ela, pois, saindo da sua casa, for e se casar com outro homem,

Page 52: Casamento e divórcio revisado

E este também a desprezar, e lhe fizer carta de repúdio, e lha der na sua mão, e a despedir da sua casa, ou se este último homem, que a tomou para si por mulher, vier a morrer, Então seu primeiro marido, que a despediu, não poderá tornar a tomá-la, para que seja sua mulher, depois que foi contaminada; pois é abominação perante o SENHOR; assim não farás pecar a terra que o SENHOR teu Deus te dá por herança”.

Page 53: Casamento e divórcio revisado

O Maior Discurso de CRISTO, pág.63.“Entre os judeus era permitido ao homem repudiar sua mulher pelas mais triviais ofensas, e a mulher se achava então em liberdade de casar outra vez”.

Page 54: Casamento e divórcio revisado

“Indecente. A palavra heb. literalmente significa ‘nudez’; de forma figurada, como neste caso, é ‘vergonha’ ou ‘desonra’. Não era ofensa de adultério, pois isso era punido com a morte (Dt 22:22; cf. Mt. 19:9). Simplesmente era algum comportamento que o marido considerava impróprio. Os judeus compreendiam que este preceito mosaico significava que o homem podia se divorciar da esposa por quase qualquer motivo (Mt. 19:3,7)”. No entanto, CRISTO explicou que não era vontade de DEUS que o divórcio fosse feito tão facilmente (Mt. 19:4-6). E que esta provisão tinha sido feita somente devido à dureza de coração. (Mt. 19:8).

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Termo de Divórcio. Literalmente uma “nota de separação”.E lho der. Isto devia ser feito formalmente, talvez perante testemunhas, a fim de ser legalmente válido e incontestável. E a despedir. Outro ato formal. Possivelmente o marido estava obrigado a despedí-la provida, pelo menos, com os meios suficientes para chegar bem até a casa de seu pai (Gên. 21: 14; cf. Deut. 15: 13).

Page 56: Casamento e divórcio revisado

Poderá ir. Sua partida formal era um anúncio público de que já não era mais a esposa desse homem, e que portanto estava livre para casar-se de novo. O termo de divórcio dissolvia por completo o matrimônio.“Desposar uma mulher era considerado como a aquisição de uma propriedade. A autoridade do marido sobre sua mulher era quase absoluta. O propósito da lei aqui enunciada era melhorar a sorte da mulher hebréia. [...]

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A lei garantia à mulher divorciada certos direitos, e em realidade a protegia de ser considerada adúltera ou proscrita pela sociedade. Deixava a casa de seu primeiro marido como mulher livre e respeitada pela sociedade, apta para contrair um matrimônio honroso. [...] Cristo falou enfaticamente contra o conceito de ter uma esposa como propriedade (Mat. 5: 27-32; 19: 3-9). Essa prática tinha conduzido muita desgraça e injustiça às mulheres judias.” SDABC, Vol. 1, pág. 1.140, 1.141.

Page 58: Casamento e divórcio revisado

Por que Moisés permitiu que fosse dada carta de divórcio?

Page 59: Casamento e divórcio revisado

Mateus 19:8.“Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres; mas ao princípio não foi assim”.

Page 60: Casamento e divórcio revisado

Mensagens Escolhidas, vol.3, pág. 221.“Deus disse: "O que Deus ajuntou não o separe o homem"; no entanto, Cristo explica que a lei do divórcio foi dada por causa da dureza dos seus corações. Devido à degeneração das pessoas foi permitida a lei do divórcio que não estava no plano original de Deus”.

Page 61: Casamento e divórcio revisado

“A lei mosáica do divórcio não foi instituída para anular os ideais de casamento instituídos por DEUS na criação, mas devido à ‘dureza’ do coração dos israelitas. (Mt. 19:8). Era uma lei de permissão não de ordenança. Essas restrições precisas foram designadas para eliminar o fácil processo de divórcio que os hebreus tinham aprendido aparentemente no convívio com povos pagãos”. SDABC, Vol. 1, pág. 1.140.

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Analisando a verdadeira existência de Mateus 19:9

Page 63: Casamento e divórcio revisado

O Velho Testamento foi escrito em língua Hebraica, e o Novo Testamento em grego, com algumas partes em Aramaico. As primeiras cópias do Velho Testamento, feitas pelos Levitas e depois pelos Masoretas, eram em pergaminho animal, isto é, peles de bezerros, bodes ou antílopes. Posteriormente foram copiados em rolos de papiros. Antes de fazerem uma cópia, os Masoretas contavam o número de versos, palavras e letras em cada livro do Velho Testamento. Se cometessem algum equívoco, todo o pergaminho ou papiro era rejeitado.

Page 64: Casamento e divórcio revisado

Infelizmente, os copistas do Novo Testamento não foram tão cuidadosos quanto os Masoretas; porém, esta deficiência foi amplamente compensada pelo grande número de cópias existentes. Atualmente existem mais de 5250 manuscritos gregos do Novo Testamento, guardados em museus e bibliotecas. Destes manuscritos, 90% concordam entre si, e foram chamados de texto Majoritário. No século 17 receberam o nome de Textus Receptus, ou texto recebido.

Page 65: Casamento e divórcio revisado

É Mateus 19:9 um acréscimo às Escrituras, não existindo em seus originais?

Page 66: Casamento e divórcio revisado

Mateus 19:9.Em grego:

“λεγω δε υμιν οτι ος αν απολυση την γυναικα αυτου ει μη επι πορνεια και γαμηση αλλην μοιχαται και ο απολελυμενην γαμησας μοιχατα”

Page 67: Casamento e divórcio revisado

Mateus 19:9. Na Bíblia Tyndale (1.537):

“I saye therfore vnto you whosoever putteth awaye his wyfe except it be for fornicacion and maryeth another breaketh wedlocke. And whosoever maryeth her which is divorsed doeth commyt advoutry”.

Page 68: Casamento e divórcio revisado

A Bíblia de Tyndale, primeira Bíblia em língua inglesa já traduzida diretamente dos originais hebraico e grego - Textus Receptus - e impressa em inglês. Menos de 15 exemplares desta primeira edição existem atualmente.

Page 69: Casamento e divórcio revisado

Mateus 19:9.King James Version (1.611):

“And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery”.

Page 70: Casamento e divórcio revisado

A versão do Rei Tiago de 1.611 (King James Version, KJV) foi traduzida diretamente das línguas originais. Para o Velho Testamento, os tradutores da KJV usaram o tradicional texto Masorético de Ben Chayyim. Para o Novo Testamento, os tradutores escolheram o Texto Majoritário, favorecido pelos Cristãos primitivos, do qual veio o Textus Receptus.  

Page 71: Casamento e divórcio revisado

Mateus 19:9. (KJV)“E eu vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério”.

Page 72: Casamento e divórcio revisado

O Divórcio na Dispensação Cristã

Page 73: Casamento e divórcio revisado

O que JESUS falou acerca do divórcio no sermão do monte?

Page 74: Casamento e divórcio revisado

Mateus 5:27-32. (KJV)Vs. - 27 “Ouvistes que foi dito aos antigos: Tu não cometerás adultério:Vs. - 28 Mas eu vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, cometeu adultério com ela em seu coração. Vs. - 29 Se o teu olho direito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti, pois é melhor para ti que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno.

Page 75: Casamento e divórcio revisado

Vs. - 30 E se a tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-o de ti, pois é melhor para ti que um dos teus membros se perca do que todo o teu corpo seja lançado no inferno. Vs. - 31 Também foi dito, que qualquer que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio: Vs. - 32 Mas eu vos digo, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério”.

Page 76: Casamento e divórcio revisado

O Maior Discurso de CRISTO, pág. 63.“No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal. "Qualquer", disse Ele, "que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério. Mat. 5:32”.

Page 77: Casamento e divórcio revisado

O lar Adventista, págs. 341,342.“Tuas idéias com respeito à relação matrimonial têm sido errôneas. Nada senão a violação do leito conjugal pode quebrar ou anular o voto matrimonial. [...] Deus reconhece apenas um motivo pelo qual a esposa pode deixar seu marido ou o marido a sua esposa: o adultério. Seja esta questão cuidadosamente considerada”.

Page 78: Casamento e divórcio revisado

O lar Adventista, pág. 344. “Uma mulher pode estar legalmente divorciada do marido pelas leis do país, mas não divorciada à vista de Deus e de acordo com a lei mais alta. Só há um pecado, o adultério, que pode pôr o esposo e a esposa em posição de se sentirem livres do voto matrimonial à vista de Deus. Embora as leis do país possam permitir o divórcio, à luz da Bíblia continuam como marido e esposa, segundo as leis de Deus”.

Page 79: Casamento e divórcio revisado

O lar Adventista, pág. 345.“Eu diria que só há uma razão pela qual o marido pode legitimamente separar-se de sua esposa ou a esposa de seu marido: o adultério”.

Page 80: Casamento e divórcio revisado

Pode uma pessoa divorciada por motivo de adultério casar-se novamente?

Page 81: Casamento e divórcio revisado

Mateus 19:3-9. (KJV)   Vs. 3 “Os fariseus também vieram a Ele, tentando-O, e dizendo-lhE: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?

Page 82: Casamento e divórcio revisado

Vs. - 4 E Ele, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que Aquele que os fez no princípio, os fez macho e fêmea, Vs. - 5 E disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne? Vs. - 6 Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.

Page 83: Casamento e divórcio revisado

Vs. - 7 Disseram-lhE: Por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio, e repudiá-la? Vs. - 8 Ele lhes disse: Moisés, por causa da dureza dos vossos corações, vos permitiu repudiar vossas mulheres, mas ao princípio não foi assim. Vs. - 9 E Eu vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada comete adultério”.

Page 84: Casamento e divórcio revisado

O que significa fornicação (Porneia)?

Page 85: Casamento e divórcio revisado

πορνεια - Porneia:1) relação sexual ilícita .1a) adultério, fornicação, homossexualidade, lesbianismo, relação sexual com animais etc. 1b) relação sexual com parentes próximos; Lv 18.

Page 86: Casamento e divórcio revisado

1c) relação sexual com um homem ou mulher divorciada; Mc 10.11-12 .2) metáf. adoração de ídolos. 2a) da impureza que se origina na idolatria, na qual se incorria ao comer sacrifícios oferecidos aos ídolos - Nueva Concordancia Strong Exhaustiva.

Page 87: Casamento e divórcio revisado

O lar Adventista, pág. 344.“Vi que a irmã ------, por ora, não tem direito de desposar outro homem; mas se ela, ou qualquer outra mulher, obtiver um divórcio legal na base de adultério por parte do marido, então está livre para casar com quem quiser”.

Page 88: Casamento e divórcio revisado

Mensagens Escolhidas, Vol. 2,págs. 339-340.“Vejo, no que respeita ao casamento de vossa filha com J, o motivo de vossa aflição. Esse casamento, porém, teve lugar com vosso consentimento, e vossa filha sabendo tudo que a ele dizia respeito, aceitou-o como esposo, e agora não posso ver nenhuma razão por que vos preocupeis com a questão. Vossa filha ama a J, e pode ser que esse casamento esteja no desígnio de Deus para que tanto J como vossa filha tenham mais preciosa experiência cristã, e sejam edificados nos pontos em que são deficientes.

Page 89: Casamento e divórcio revisado

Vossa filha se comprometeu com J em casamento, e romper os votos matrimoniais estaria longe de ser justo. Ela não pode agora anular suas obrigações para com ele. [...] Eu conhecia pessoalmente suas anteriores relações para com sua primeira esposa, K. J amava K muitíssimo; ela, porém, não era digna de sua afeição. Ele fez tudo ao seu alcance para ajudá-la, e procurou por todos os meios possíveis conservá-la como esposa. Não poderia haver feito mais do que fez. Eu pleiteei com ela, e procurei mostrar-lhe a incoerência de sua atitude, e roguei-lhe que não pedisse divórcio; ela, porém, estava decidida e deliberada e obstinada, e queria seguir seu próprio caminho.

Page 90: Casamento e divórcio revisado

Enquanto ela viveu com ele, procurou obter dele todo o dinheiro possível, mas não o tratava bondosamente como uma esposa deve tratar a seu marido. J não se separou de sua esposa. Ela o deixou e separou-se dele, e casou com outro homem. Não vejo nada na Escritura que o proíba de tornar a casar-se no Senhor. Ele tem direito à afeição de uma mulher. [...] Não posso ver que esta nova união deva ser perturbada. É uma questão séria separar um homem de sua esposa. Não há nenhuma base bíblica para dar tal passo nesse caso. Ele não a deixou, ela o deixou a ele. Ele não se tornou a casar até que ela conseguiu divórcio.

Page 91: Casamento e divórcio revisado

Quando K se divorciou de J ele sofreu mui vivamente, e não foi senão depois de ela casar-se com outro homem que J se tornou a casar. Aquela que ele escolheu, estou certa de que será um auxílio para ele, e ele pode ser uma ajuda para ela. [...] Não vejo nada na Palavra de Deus que exija que ela se separe dele. Como pedistes meu conselho, dou-o francamente”.

Page 92: Casamento e divórcio revisado

Devemos levar em consideração a posição dos pioneiros ?

Page 93: Casamento e divórcio revisado

Manuscrito 62, 1905.“Quando algum homem vier para mudar um alfinete do fundamento que Deus estabeleceu por Seu Espírito Santo, permiti que os homens de idade, que foram os pioneiros no nosso trabalho, falem claramente, e permiti que aqueles que estão mortos falem também, reimprimindo os seus artigos em nossos periódicos. Focalizai os raios da divina luz que Deus tem dado, como Ele conduziu Seu povo, passo a passo no caminho da verdade. Essa verdade prevalecerá no teste do tempo e da experiência.”

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Counsels to Writes and Edictores, págs. 31 e 32.“Permita os pioneiros identificarem a verdade. Quando o poder de Deus testifica o que é a verdade, essa verdade deve permanecer para sempre como verdade. Não depois de suposições, contrárias a luz que Deus tem dado para ser recebida.

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Surgirão homens com interpretações das Escrituras que para eles é a verdade, mas não é a verdade. A verdade para esse tempo Deus tem dado como um fundamento para a nossa fé. Ele Mesmo nos falou a verdade. Um após outro vai aparecer com uma nova luz que contradiz a luz que Deus tem dado pelo seu Santo Espírito”.

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Conselhos aos Idosos, pág.20.“Tenho muita simpatia para com o Pastor Smith. Meu interesse vital na obra de publicações está ligado ao dele. Veio ele ter conosco quando jovem, possuindo talentos que o habilitavam para ocupar o lugar de redator. Como me alegro quando leio os seus artigos na “Review”, tão excelentes, tão repletos de verdade espiritual! Dou graças a Deus por eles. Sinto forte simpatia pelo Pastor Smith, e creio que seu nome deve sempre aparecer na Review, como redator principal. Assim Deus deseja.”

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Quem foi Uriah Smith?

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Uriah SmithEditor da Review and Herald por mais de 45 anos. Autor que dedicou 50 anos de serviço à obra dos Adventistas do Sétimo Dia. Deu contribuições significativas ao desenvolvimento de várias doutrinas da denominação Adventista do Sétimo Dia. (Wikipedia).

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Qual a posição de Uriah Smith referente ao divórcio e novo casamento?

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Na edição de 11.01.1887, aparece uma carta de um assinante perguntando se poderia se unir à igreja, uma vez que era divorciado e casado novamente. A resposta diz que se a igreja agisse de acordo com as Escrituras não deveria recebê-lo como membro, a menos que ele tivesse sido traído antes do novo casamento. A resposta provocou dúvidas nos leitores e muitas perguntas e comentários foram encaminhados à Revista, o que ensejou uma nova resposta.Nessa edição, de 08.02.1887, é então esclarecido que, de acordo com Mateus 19:9, no caso de ser comprovado o adultério da outra parte, o cônjuge traído ficaria livre.

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Surge então a pergunta: – Mas quem escreveu essa resposta?Têm surgido dúvidas quanto à autoria do texto publicado nas edições de 11/01/1887 e 08/02/1887 da Review and Herald com relação à posição frente ao divórcio e novo casamento. Veja a seguir as imagens da Review and Herald

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Tradução da parte salientada:Uriah Smith - EditorJ. H. Waggoner EditoresGeorge Ide Butler auxiliares (correspondentes)

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Tradução da parte salientada “Todos os artigos, exceto os do departamento de Seleções de Escolha e da seção do Lar, que não contenham assinaturas ou outro crédito, são entendidos como sendo do Editor. Todas as assinaturas dos artigos escritos para a Revista serão impressos em letras maiúsculas e os demais dados, em itálico.”

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Dentre as funções de um editor está a de revisar tudo o que será publicado. É ele quem define e aprova ou não o que será publicado. Ele é o elo de ligação entre o jornal/revista e o leitor final. As cartas são dirigidas a ele, pois é o responsável e o porta-voz do periódico. Como foi mostrado, podemos concluir que os textos da Review sobre casamento não estão assinados pelo motivo de que foram escritos por Uriah Smith, o editor, pois como a própria revista anunciou, aquilo que não contém assinatura é provindo da pena dele.

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Vejamos os casos detalhadamente

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“Um correspondente descreve sua condição assim: Casado pela segunda vez , e tendo duas crianças. Esposa não deixava que as crianças permanecessem em casa quando eu estava fora. Por conta disso estamos separados. Ficou comprometida, e se divorciou por acordo. Agora estou casado com outra mulher, e ambas estão vivendo. Seria certo para mim unir-me com a igreja?

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Em resposta, diríamos que, se a igreja age de acordo com as Escrituras, ele não poderia se unir com ela, pois não iria recebê-lo. Nem foi seu casamento com a última mulher um casamento bíblico, a menos que antes do divórcio, a mulher mostrou-se desleal aos votos de casamento, ao cometer o delito descrito no Matt. 19: 9.  De acordo com a instrução de nosso Senhor nesta passagem, os partidos, uma vez casados não podem ser biblicamente separados, exceto pela razão ali declarada, ou seja, o adultério. Neste caso, a parte inocente pode obter um divórcio e se casar novamente, mas a parte que pecar não poderia se casar novamente sem viver em adultério.

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E se o divórcio do qual o nosso correspondente fala não foi obtido por este motivo, seu último casamento é ilegal, e é claro, nenhuma igreja poderia recebê-lo como membro, enquanto vivem nessa condição”. The Review and Herald, vol. 64, no 2, pag. 32 Battle Creek, Mich., Jan. 11, 1887.

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“As breves observações sob esse título, feitas na revisão de 11 de janeiro, tem causado tantas respostas e dúvidas adicionais, que somos induzidos a abordar novamente o assunto. E primeiro aproveitaríamos a oportunidade de observar que, apesar de que um divórcio possa ser biblicamente concedido somente com base em Matt. 19: 9, de modo que a parte lesada tenha a liberdade de se casar novamente, pode haver muitas outras causas que justifiquem qualquer das partes a se recusar a viver com o outro. O casamento é uma questão muito séria para ser assumido sob inspiração de qualquer impulso precipitado e imprudente.

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O máximo cuidado deve ser exercido na escolha de companheiros para garantir compatibilidade de temperamento. Mas se um homem, infelizmente, encontra-se unido a uma mulher briguenta indomável, se ela torna a sua casa um purgatório, ou, como no caso anteriormente mencionado, abusa de seus filhos, não há nada para obrigá-lo a submeter-se ao tormento de sua presença, ou seus filhos a submeterem ao seu abuso. Eles devem providenciar para mitigar os males inevitáveis da sua tentativa de união, vivendo separadamente.

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Se, por outro lado, uma mulher encontra-se unida a um homem de baixo nível e brutal, como é muitas vezes o caso, não há lei, humana ou divina, obrigando-a a sacrificar os melhores interesses de sua vida a sua ofensiva e degradante companhia. É seu privilégio separar-se dele. E se quando ela procurar assim fazer, ele estiver inclinado a causar-lhe problemas, ela pode garantir adequadamente um divórcio por qualquer motivo que a lei do país permitir, para, assim, defender-se contra qualquer aborrecimento. Mas note: nenhuma tal separação, nem qualquer divórcio tal, daria a qualquer das partes o direito de entrar em outro casamento.

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Eles poderiam, por seu próprio bem, viver separados, se eles não podiam viver juntos sem dano. Um correspondente, referindo-se ao nosso artigo anterior, diz: "Não foi declarado se a pessoa foi convertida no momento de seu último casamento, e os comentários feitos podem não ser aplicáveis”. Em resposta a isso diríamos que nada foi dito sobre este ponto do relato recebido, portanto, poderíamos falar apenas em princípios gerais, e enquanto esses princípios são considerados corretos, reconhecemos que podem existir circunstâncias em que o modo como a igreja governa tais casos seria bastante decisivo.

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É lei de prática parlamentar que nenhuma proposta, ou moção, pode ser reconsiderada se a mesma tem sido levada a efeito ou causado resultados que não podem ser desfeitos. Assim, no assunto em questão, pessoas que viviam de acordo com os costumes do mundo podem ter tomado decisões e formado relações que não teriam feito se tivessem agido sob uma consciência esclarecida pelas Escrituras. Estas relações podem ter sido de longa duração, e famílias foram crescidas sob a mesma. A verdade finalmente as alcança, e são convertidas a Cristo.

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Qual é o dever da Igreja? – Tomá-las onde se encontram, deixando no passado as coisas que não podem ser desfeitas, e reger sua relação para com eles pelo seu curso doravante. Outro correspondente declara assim o seu caso: “Um homem e uma mulher se casaram, ambos tendo filhos; e, como o primeiro correspondente, eles tinham um ponto de discórdia na família. Neste caso, a mulher era a viúva de um maçom, e, tendo amigos pertencentes a esta ordem, logo se tornou evidente que ela tinha o controle acionário da parceria. Ela deixou o seu lar, e foi viver com seus amigos, e trabalhando em segredo, logo tinha um divórcio, e não tardou muito em casar-se com outro homem.

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O divórcio foi obtido por perjúrio e sem nenhuma causa mencionada nas Escrituras. Segue-se que seu último casamento foi ilegal, no sentido bíblico, e ela está vivendo em adultério. Mas o homem não pode agora obter um divórcio pela lei civil, pois a lei diz que ela não é sua esposa, mas a esposa de outro homem. Agora a questão é: Ele é livre para se casar novamente, segundo a Bíblia? "Esse caso parece ser muito claro, embora a lei a liberou de seu marido, a Bíblia não o fez. Não houve a causa mencionada em Mateus 19:9, daí seu último casamento foi adultério, e ela está vivendo nessa condição. Isto autoriza o homem a um divórcio bíblico.

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Mas tanto quanto se refere à lei do país, ela se antecipou assegurando um divórcio, esgotando, assim, sua jurisdição neste caso. Então, seu divórcio o liberou em termos legais, e seu adultério o liberou em termos bíblicos, e portanto ele está livre. Ele poderia se casar novamente sem condenação. Mas isto não ajudaria o caso da mulher de forma nenhuma. Ela se colocou numa posição onde, até o dia de sua morte, se o marido viver até lá, ela se tornaria adúltera à vista de Deus, se entrasse em matrimônio com outro homem. Outro pergunta se uma pessoa pode biblicamente ter um segunda companheira se sob quaisquer circunstâncias, a primeira ainda está viva.

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Nas condições expressas em Mat. 19:9, nós pensamos que ele pode, pois, quando Cristo diz que se um homem repudiar sua mulher, exceto por essa causa, e se casa novamente, comete adultério, segue-se que se a causa existe, ele não comete adultério se ele casar novamente. Mas, no caso de um divorciado por esta causa, não há nenhuma limitação. Um casamento por parte dela com outro homem, é sempre, e para sempre, uma relação adúltera, enquanto o primeiro marido estiver vivo”. The Review and Herald, Vol. 64, No 6, pag. 89 Battle Creek, Mich. February, 8, I887. 

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Como então entender alguns casos contidos nos escritos de E.G.White, aparentemente contraditórios?

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Ellen G. White usou três expressões semelhantes em três casos distintos: “deixai-os em paz”, “deixai W com o Senhor” e “deixai-os com Deus e com suas próprias consciências”.

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“A primeira expressão foi usada quando se referiu a um de seus cunhados, marido de Sarah Harmon, a qual morreu e deixou o esposo com cinco filhos para cuidar. Ele se casou então com uma mulher que havia sido uma fieI serva da casa durante anos. Um ataque de sarampo a deixou insana, e ela teve que ser internada em um hospício. Quando seu marido se casou pela terceira vez, algumas pessoas tentaram obter sua exclusão da igreja sob a alegação de adultério. Outros apelaram para Ellen G. White resolver o problema. Em resposta, ela disse: “Deixai-os em paz”. W. C. White, 21 de fevereiro de 1927. 

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“O irmão W se casou duas vezes, embora, sua primeira mulher não tenha se casado após o divórcio. Àqueles que desejavam romper o segundo casamento, Ellen G. White escreveu: “O caso não pode ser melhorado por deixar a segunda esposa. Deixai W com o Senhor”. Carta 175, 1901. 

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“Quando o irmão C. H. Bliss escreveu a Ellen G. White pedindo conselho em relação ao caso, ela se referiu a “muitos casos dessa natureza” e concluiu:Aconselho que estes infelizes sejam deixados a cargo de Deus e de suas próprias consciências, e que a igreja não os trate como pecadores até terem evidência de que eles são assim considerados a vista de um Deus Santo. Ele lê os corações como um livro aberto. Ele não julga como o homem julga”. Carta 5,1891. 

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FIM 

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Temos a disposição dos interessados , material em PDF, contendo os três últimos casos mencionados, na íntegra ,e pode ser adquirido através do Email: [email protected] CEM 1888