casa barra

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01 Projetos sustentáveis A casa ecologicamente correta Ano I - Nº 01 Comer bem Sabor, saúde e muito prazer à mesa Intercâmbio Viajar para aprender e descobrir novos mercados de trabalho

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Revista Casa Barra - Ano 1 - Edição 1

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01

Projetos sustentáveisA casa ecologicamente correta

An

o

I -

01

Comer bemSabor, saúde e muito prazer à mesa

IntercâmbioViajar para aprender e descobrir

novos mercados de trabalho

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EM BREVE ESPAÇO BARRA HOUSE GARDEN

CORTINAS . PERSIANAS . ALMOFADAS . MÓVEIS . CABECEIRAS

PAPEL DE PAREDE . TAPETES . LUSTRES . RODAPÉS . MOLDURAS

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Barra da Tijuca - RJ

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Lojas 124 e 125

3325-3898

SHOW-ROOMLUSTRES & OBJETOS

Shopping Barra Mall,

Barra da Tijuca - RJ

Av. das Américas, 7.700

Lojas 129

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Page 3: Casa Barra

EM BREVE ESPAÇO BARRA HOUSE GARDEN

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2499-4799

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Revista Casa Barra é uma publicação Comercial(21) 3471-6799 [email protected] de ReportagemLeandro LainettiRepórterHelena Soares ProduçãoFabiane Motta FotografiaCaroline Coelho | Natália Moraes

RevisãoTatiana LopesDireção de Arte e DiagramaçãoAlessandra CostaDesignRachel SartoriEstagiário de DesignRaphael Verçosa

www.idesigncom.com.brAvenida Armando Lombardi, 800 | 238Barra da Tijuca – Rio de Janeiro

Diretor-ExecutivoPaulo Roberto MesquitaDiretora AdministrativaRebeca MaiaEditora-Chefe e Diretora de CriaçãoTereza Dalmacio

Distribuicao Casa BarraA revista é distribuída em 45 Condomínios residenciais da Barra da Tijuca Periodicidade: mensal | 1ª edição: abril/2013 | Tiragem: 7.000 exemplares

ALAMEDA DOS EUCALIPTOS | 60 CASASBLUE HOUSE | 100 CASASCONDOMÍNIO AMALINDA | 220 CASASCONDOMÍNIO JARDIM LAGOA MAR NORTE | 85 CASASCONDOMÍNIO JARDIM MARAPENDI | 180 CASASCONDOMÍNIO PARK OF BARRA | 80 CASAS CONDOMÍNIO PORTILHO DO MASSARU | 70 CASAS CONDOMÍNIO VIVENDAS CAÇA E PESCA | 80 CASASCONDOMÍNIO VIVENDAS DA BARRA | 150 CASASCONDOMÍNIO VIVENDAS Nº 3.200 | 100 CASASCONDOMÍNIO WEEK END | 144 CASASCOSTA BRAVA | 250 CASAS GREENWOOD PARK | 177 CASASINTERLAGOS DE ITAUNA | 300 CASASJARDIM BARRA DA TIJUCA TOTAL | 60 CASAS JARDIM CLUBE DA BARRA | 120 CASAS JARDIM DO ITANHANGÁ | 201 CASASJARDIM IBIZA | 60 CASAS JARDIM NOVA BARRA | 100 CASASMALIBU | 125 CASASMANDALA | 70 CASASMANSÕES | 220 CASAS NOVA IPANEMA | 107 CASASNOVO LEBLON | 189 CASASPARK PALACE | 85 CASAS PEDRA DE ITAUNA | 130 CASASPORTO DOS CABRITOS | 80 CASAS QUINTAS DO RIO | 95 CASASRECANTO DO BOSQUE | 36 CASASRIO MAR | 351 CASAS SAINT TROPEZ | 120 CASAS SAN DIEGO | 34 CASASSANTA HELENA | 180 CASAS

SANTA LÚCIA | 25 CASASSANTA MARINA | 230 CASAS SANTA MÔNICA | 180 CASAS SANTA MONICA CLASSIC HOUSE | 64 CASASSANTA MÔNICA JARDINS | 80 CASASSANTA MONICA PERSONAL | 38 CASASSANTA MÔNICA SUL | 66 CASASSANTA MÔNICA TOWN HOUSE | 90 CASASVILAGE OCEANIQUE | 160 CASASVIVENDAS DO BOSQUE | 160 CASASVIVENDAS Nº 4250 | 120 CASASWIMBLEDON PARK | 60 CASAS

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Editorial

SU CASA,Quando pensamos em ninho, pensamos em nós mesmos, e a vida nos mostra com essa morada é ampla e define muito do que somos hoje. Desde o útero, estamos abrigados. Sempre buscamos o ninho, o local que nos recebe e guarda. Na infân-cia, construímos com blocos de madeira. Adultos, buscamos aquele espaço idealizado.Na natureza, há outros exemplos, como o joão-de-barro, que constrói a sua própria casa.E ainda temos a casa-mãe, este planeta azul, que hospeda a nós todos. Do macro para o micro, e vice-versa, estamos todos envolvidos e interligados. E isso no mundo real. Nem vamos entrar na rede mundial de computadores, porque senão a conversa vai longe.E a casa, o que é? Com certeza, muito mais do que tijolo e cimento, do que paredes e portas, mas um espa-ço para existir, com segurança, conforto, lazer e muita qualidade de vida. Às vezes o que é bom para um não é para outro, mas há o denominador comum: viver bem.Toda essa filosofia inicial é para apresentar uma nova morada: Casa Barra.A partir de agora, ela passa a fazer parte da sua vida. Chega com boas informações sobre morar, que vão mui-to além da construção, que passam por serviços importantes para que o seu dia a dia seja pleno: arquitetura, decoração, lazer, educação, viagens, boa mesa, moda, enfim, estilo de vida.Estamos começando, colocando os primeiros tijolinhos, mas temos certeza de que, com a sua ajuda, cons-truiremos muitos outros ambientes. O projeto se ampliará, ganhará novas cores, iluminação focada, nas suas necessidades.Obrigado por dividir com a gente essa nova habitação, onde cabe muita gente, onde cabemos você e eu, e quem mais chegar.

MI CASA

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1010 IntercâmbIo

CresCer aprendendo,

desCobrindo novos Caminhos

14 Pensando verde

a Casa em sintonia

Com o planeta

20 estIlo e muIta descontração

o Cantinho gostoso mais

da sua Casa

26 verde que te quero verde

Jardins Criados e planeJados

por voCê

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Sum

ário

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30 ah, ParIs...

o roteiro dos sonhos para

os apaixonados

34 comer bem

sabor, saúde e muito

prazer à mesa

38 quase da famílIa

eles também mereCem um

espaço Com muito estilo

42 Programe-se

na seção diversão e arte

o melhor roteiro para quem

mora na barra

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O mUNdO eSperA voCê

Fazer intercâmbio é uma grande experiência, seja para aprender um novo idioma, fazer especializações ou entrar em contato com outras culturas. Com a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, diversos jovens e trabalhadores estão procurando ir para o exterior, e isso se reflete em números. O mer-cado de intercâmbio no Brasil cresce, em média, 20% ao ano. Em 2012, aproximadamente 300 mil jovens brasileiros saíram do país. A maior procura, 60%, é por programas focados no aprendizado do inglês. Assim, os destinos mais procurados são Canadá, Estados Uni-dos, Reino Unido e Austrália.

Na hora da escolha, é importante conhecer o país onde você deseja estudar, já que algumas complica-ções naturais vão aparecer no começo, como a sauda-de da família e amigos, falta de domínio do idioma e inserção dentro de uma cultura possivelmente muito diferente. Nesse momento, procure cidades com cli-ma parecido, boa estrutura e mais parecidas com o local onde você mora.

Apesar de haver cursos de longa duração, a maior par-te dos estudantes ou trabalhadores faz o intercâmbio curto, condensado em um mês. A explicação para esse fato é simples: a maioria aproveita o período das férias para fazer a viagem e aprimorar o idioma. Mas há também os casos de trabalhadores que foram para passar mais tempo e relutam em voltar pra casa. É o caso da jornalista brasileira Débora Monken, que vive em Sydney, Austrália, há quase dois anos.

Intercambio

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VIAjAr

Viajar, conhecer novas culturas, ter novas experiências aprender um novo idioma são palavras que movem o intercambista a mergulhar nessa aventura. Porém o discurso aumenta quando se passa a viver essa expe-riência, e palavras como aprendizado, crescimento, saudade, sentimentos diversos são ditas e repetidas a cada instante.

É muito brasileiro botando o pé na estrada. Segundo o consulado da Austrália, em São Paulo, 15.285 brasileiros foram para a Austrália em programas de intercâmbio. Foi o país de minha escolha também, há cerca de um ano e meio.

É muito importante que você escolha um país com o qual você se identifique. Afinal, a adaptação a uma nova cultura é bem complicada, são hábitos e leis dife-rentes dos de seu país. Aqui na Austrália, por exemplo, o ônibus tem horário para passar no ponto.

Sydney lembra o Brasil em alguns aspectos. Mas ape-sar do clima praiano e despojado, o inverno é rigoroso: a mínima pode chegar a 5 graus. Portanto, não se es-queça de colocar casaco na mala, mesmo para o verão, pois venta bastante na cidade.

Trabalhar é preciso. O custo de vida em Sydney é alto. É preciso muito preparo: físico e psicológico. Normalmen-te os intercambistas trabalham em empregos como: de

cleaner, garçom em eventos, restaurantes, pedreiro... enfim, trabalhos que jamais cogitaram fazer no Brasil, e que exigem esforço físico. A comunicação também é outra barreira a ser superada, o inglês australiano é bem complicado de se entender. E além disso, como Sydney é uma cidade cosmopolita, muitas vezes o responsável é de outra nacionalidade e tem um sotaque diferente e difícil de compreender. Atenção, para trabalhar na Aus-trália com o visto de estudante é preciso aplicar o Tax File Number (TFN), que permite trabalhar 20 horas se-manais. A outra forma de se trabalhar legalmente é pelo Australian Business Number (ABN).

Na rotina: lavar, cozinhar, limpar, ir ao mercado. Pode esquecer a boa vida que papai e mamãe davam, aqui é você, você e você pra resolver tudo. Por um lado, pe-sado; mas por outro, ganhar essa autonomia acelera o nosso crescimento.

Mercado: muitos produtos que você não comprava no Brasil, por serem importados e muito caros, aqui são baratos e de ótima qualidade. No entanto, frutas e verduras são caras. O ideal é fazer a feira no domingo após as cinco da tarde no Paddy’s Market. Os preços caem muito, podendo chegar até 1 dólar. Mas como toda xepa, é preciso selecionar bem os produtos. E se quiser economizar mais, fica a dica de comprar no su-

é preCISo...

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permercado depois das 8 da noite. Você pode conseguir ótimos descontos.

Outro ponto bem complicado em um intercâmbio é a mo-radia. Todo mundo tem suas manias e costumes diferen-tes, e dividir quarto com até quatro pessoas de diferentes lugares do mundo não é um mar de rosas. Então procure um lugar onde se sinta confortável, e com cujas regras você esteja de acordo. No meu primeiro mês, quando mo-rava em homestay, eu só podia tomar um banho por dia. Para mim, foi bem complicado.

As dificuldades pelo trabalho, o custo de vida alto, a rotina e, sobretudo, a saudade de casa fazem você se perguntar: “O que estou fazendo aqui na Austrália?”. Aí você percebe que, mesmo com esses percalços, a experiência é única, prazero-sa, real. Você se sente cidadão do mundo, faz novos amigos, se vê em situações inusitadas, e tudo isso será bagagem para a vida toda.

Se alguém me dissesse que eu viria pra cá e aprenderia algumas palavras em japonês, trabalharia com nepaleses ou dividiria o

quarto com uma menina do Quirguistão, eu chamaria essa pessoa de louca. Mas passei por essas experiências, todas enriquecedo-ras. Aprendi um novo idioma, fiz amigos dos quatro cantos do planeta, e tem muito mais aventura pela frente. Pode apostar.

Debora RolimJornalista | Sydney - Austrália

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”sua arquitetura é uma síntese de seus vários interesses e a manifestação de sua Curiosidade ilimitada. em seus proJetos, o elemento surpresa desempenha uma papel fundamental, assim Como a esColha de materiais que evoCam sensações e emoções distintas.”

Sustentabilidade

penSAndoIzabela Lessa

Arquiteta há 15 anosizabelalessa.com.br

A arquiteta Izabela Lessa, 15 anos de trabalho e mui-tos resultados, está totalmente engajada nos concei-tos sustentáveis. Coletores de energia solar e de água da chuva, uso de materiais ecológicos e controle de iluminação são algumas soluções ecológicas que a

Sustentabilidade é palavra fácil atualmente, mas vivenciá-la em todo o seu contexto é desafio diário para muitos profissionais que acreditam que o equilí-brio homem-meio ambiente é a chave de crescimen-to para todos.

E na arquitetura não é diferente. A busca por mate-riais ecologicamente corretos, certificados e projetos planejados com essa consciência verde é diferencial importante no mercado.

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Verde

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Sustentabilidade

profissional costuma utilizar em seus projetos. Mui-tas vezes, a escolha desse caminho onera um pouco mais o serviço para o cliente, mas com alguns meses esse investimento gera uma economia nas contas de luz e água.

Na decoração de ambientes, ainda não há uma grande variedade de móveis e objetos sustentáveis. Segundo Izabela, o mais difundido é o uso de madeira certifi-cada. A arquiteta não acredita muito em tendências para a decoração. “Se o cliente fosse seguir a moda da vez, ele teria que trocar os móveis a cada tempo-rada. Prefiro apostar nos clássicos, sempre levando em conta o conforto visual e tomando cuidado com o exagero para o morador não enjoar da decoração”.

Para a arquiteta, o principal para o decorador é criar uma harmonia no ambiente de acordo com o estilo do morador. “A opinião e gosto pessoal do cliente sem-pre devem ser levados em conta ao se realizar um pro-jeto de decoração”, pontuou.

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Izabela vê a decoração como um paralelo da moda. “Quando o morador quiser dar uma renovada no ambiente, é melhor trocar uma ou outra peça, como almofadas, cortinas ou um objeto menor. O mesmo acontece com a moda, quando a mulher deseja um visual diferente, ela pode comprar acessórios novos, que já fazem a diferen-ça”. Embora a decoração siga as tendências da moda – cores e estampas –, para ela não pode haver modismo, pois o ambiente ficaria ultrapassado de uma estação para a outra.

Sustentabilidade

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BArrA, O Rio de Janeiro se prepara para a maior competição esportiva do mundo. Antes de as delegações desembar-carem na cidade, há muito que fazer. O projeto está es-timado em R$ 25,9 bilhões, divididos entre os governos federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada.

Especialistas garantem que os Jogos Olímpicos serão um divisor de águas para a capital carioca e para todo o país. E já percebemos isso na cidade, que virou um grande canteiro de obras.

As mudanças, brutais. Bom para a cidade e, principal-mente, para o setor imobiliário, que já percebe a valori-zação de casas e apartamentos, principalmente na Barra da Tijuca e região.

Aqui, perto da sua casa, está sendo construída a Vila dos Atletas. Gente do mundo inteiro estará na vizinhança e mandando informação sobre o nosso bairro para os qua-tro cantos do planeta.

Recentemente, o atleta paralímpico Clodoaldo Silva e a ex-jogadora de basquete Hortência Marcari estiveram na Ilha Pura, já considerado novo bairro na Barra da Tiju-ca que abrigará a Vila dos Atletas nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016.

Durante a visita, os dois atletas moldaram as suas mãos em placas de cimento. Outras personalidades também já deixaram as suas marcas, como a ginasta Daiane dos Santos, a presidente da Comissão de Co-ordenação dos Jogos Rio 2016, Nawal El Moutawakel, o presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o prefei-to do Rio, Eduardo Paes, e o presidente da Carvalho Hosken, Carlos Carvalho. Os registros vão compor o Hall Olímpico e ficarão como símbolo desse legado.

Animados com o andamento do projeto, que está sen-do construído pelas empresas Carvalho Hosken e Ode-brecht Realizações Imobiliárias, eles relembraram mo-mentos vividos na Vila dos Atletas em jogos passados:

ArenA dAS olIMpíAdAS de 2016“Isto aqui é um sonho! Precisa ter muita concentra-ção para não perder o foco. Aqui é a Disney dos Atle-tas”, falou Hortência.

Já Clodoaldo, nostálgico, fez referência ao passado: “Eu lembro do início da minha carreira, da dificulda-de e do sacrifício de cada um”.

Hortência embarcou no clima saudosista: “Esse gosti-nho de estar dentro da Vila é para poucos! Eu queria tanto vestir a camisa do meu país e voltar no tempo... Olhar para esta obra é um privilégio. Estar no lugar onde os melhores atletas do mundo estarão reuni-dos é uma emoção. Eu espero ter o orgulho de ver os meus filhos aqui nessa Vila tendo o prazer de ver o registro que a mãe deles deixou por aqui”.

Na Vila dos Atletas, serão erguidos 31 prédios residen-ciais, divididos em sete condomínios, com 3.604 aparta-mentos de dois, três e quatro quartos, que terão capaci-

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dade para abrigar 17.950 atletas e paratletas, treinadores e fisioterapeutas durante os jogos olímpicos no Rio em 2016. Na área, também está prevista a construção de um empreendimento comercial, que atenderá as necessida-des operacionais da Vila. O principal pilar de desenvolvi-mento do projeto é a sustentabilidade, e a seguir você confere as ações planejadas para a Vila dos Atletas.

Ilha Pura: Planejada em uma área de 870 mil metros qua-drados, a Ilha Pura será desenvolvida com o objetivo de

se tornar referência de bairro planejado ancorado nas premissas de sustentabilidade. O novo espaço urbano, localizado na Barra da Tijuca, nasce com a construção da Vila dos Atletas, primeiro projeto do bairro. A região será contemplada com importantes obras de infraestru-tura em seu entorno, pavimentação e saneamento, que contribuirão para a valorização do local. A construção de grandes vias – como a Transoeste, Transolímpica e Trans-carioca – encurtará as distâncias entre outros locais da cidade e vai agilizar o acesso a outras.

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Ana AdrianoArquiteta e decoradora há 15 anos

www.anaadriano.com.br

“é um ambiente para ser visto pode expressar a perso-nalidade do Cliente, mas, tem de ser eClétiCo aCima de tudo, Já que tem várias funções. preCisa ser prátiCo, du-rável e lindo.”

CASA e áreA de lAzer,

CASAmeNtO PlANejAdO

Um dos principais atrativos de morar em casa é a área externa ampla. É preciso que todos os ambientes es-tejam em sintonia, que possuam uma linguagem, que se comuniquem. Portanto, pensar na integração en-tre construção e área externa é vital para o sucesso do projeto.

Para falar sobre esse casamento, fomos conversar com a arquiteta e decoradora Ana Lúcia Adriano.

Ela começa a entrevista explicando que a decoração de uma casa não fica muito diferente do projeto de um apartamento, o grande diferencial é o bom e an-tigo “quintal”.

Ana sugere que a vista para a parte externa seja uma prioridade no posicionamento dos móveis dentro da casa. Além disso, é interessante buscar sempre a clari-dade natural e pensar em soluções para a sujeira que pode vir do quintal para a moradia.

Decoracao

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Segundo a arquiteta, a área externa é um local de convívio, onde a família e convidados se reúnem nos finais de semana. “É um ambiente para ser visto, pode expressar a personalidade do cliente, mas tem que ser eclético, acima de tudo, já que tem várias funções. Precisa ser prático, durável e lindo”. Como os terre-nos da Barra são amplos, Ana indica incluir uma cozi-nha gourmet na área externa para incrementar essa função de lugar comum da casa que o local assume nos fins de semana. “É uma solução legal, bonita e prática, já que não traz a bagunça para dentro da casa e agrega todos no mesmo espaço”.

Em regiões próximas do mar, é necessário o cuidado com a maresia. Para não desgastar os móveis e obje-tos de ferro, a decoradora propõe o uso de aço inox e ferragens de melhor qualidade. “Na hora de implan-tar, assusta pelo preço, mas com o tempo o morador vê que valeu a pena o investimento, pela redução dos custos de manutenção”. A adequação do material uti-lizado de acordo com o ambiente é essencial. Locais onde há muita umidade do solo exigem espaços e mó-veis que ventilem o ar para evitar o cheiro de mofo.

Alternativas sustentáveis são uma boa opção segundo Ana. Além de soluções conhecidas como a obtenção das águas pluviais, uso de placas solares e iluminação com lâmpadas de LED, há também outras menos di-fundidas. Ana costuma indicar o uso de tecidos mais sustentáveis – algodão, linho, lona de caminhão e feito com garrafa PET – e pisos cimentícios que imitam ma-deira de demolição. Os pisos autodrenantes são ideais para a área externa, já que absorvem água da chuva (evitando poças) e não esquentam com tanta facili-dade. “Soluções sustentáveis, além de preservarem o meio ambiente, não devem nada em beleza aos seus similares não sustentáveis”, completou Ana.

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Leila DioniziosArquiteta | Projeto de iluminação

www.leiladionizio.com.br

“a arquiteta é uma entusiasta das diferentes possibilidades que a iluminação pode dar a um mesmo espaço.”

O melhOrfoCo

Ela explica que o projeto apresentado aqui foi feito com iluminações focais através de luminárias no frame dicroicas. A iluminação indireta foi usada no cortineiro e atrás do painel do home em fita de LED. O projeto é todo automatizado com produtos da iHouse, vendidos

Ambientes contemporâneos e aconchegantes são marcas no trabalho de Leila Dionizios. Especialista em luminotécnica, a arquiteta prioriza o consumo inteli-gente de energia. Um exemplo disso é a implantação de sistemas integrados de automação em seus proje-tos e a utilização de lâmpadas de baixo gasto ener-gético. Leila busca mesclar novidades com clássicos do design, sempre de acordo com as necessidades e desejos de seus clientes.

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pela Vigolucci. Na área do home foi feito um detalhe de rasgos inclinados com AR70. A luminária ao canto da Vigolucci é de papel japonês, proporcionando uma luz branda e aconchegante.

Para a implantação do projeto, foi necessário fazer algumas interferências nas instalações elétricas e de-talhes de gesso.

Vale lembrar que a iluminação dá uma sensação de amplitude ao ambiente. Toda iluminação mais clara e mais fria faz o imóvel parecer maior. A iluminação cenográfica valoriza detalhes como a textura utiliza-da na parede. Por conta dos nichos com iluminações focais, foi possível setorizar a sala em três ambientes, sala de jantar, estar e home.

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Conhecida como quaresmeira, seu nome científico é Tibouchina granulosa.

Paisagismo

Ana de Fátima de CarvalhoPaisagista e artista plástica

“esse tipo de Jardim se repõe naturalmente, sempre está bo-nito porque as próprias plantas fazem a renovação. então, não é neCessário Comprar novas mudas o tempo todo.”

SABeNdO PlANtAr,

tudo dá

O paisagismo soma, agrega, valoriza e traz a bele-za para o seu lado. Esse contato permanente com o verde, com a flora cuidada é procura permanente de quem aprecia o belo.

A paisagista e artista plástica Ana de Fátima de Car-valho nos deu uma aula sobre o tema. Falou de seus consagrados trabalhos, como o projeto de paisagis-mo da Península, um condomínio na Barra da Tijuca com quase 800 mil m2, a mesma extensão do Leblon. Ela respeitou a vegetação nativa daquela Barra ainda selvagem e sem construção.

E assim o fez. Inseriu plantas naturais de restinga nos jardins de oásis. Ana de Fátima implantou na Península

o resultado do levantamento de ocorrências naturais da região, feito pelo escritório de Fernando Chacel, um dos maiores paisagistas brasileiros. Ela esclarece que o jardim de ocorrência natural é a melhor opção. “Esse tipo de jardim se repõe naturalmente, sempre está bonito, porque as próprias plantas fazem a reno-vação, então não é necessário comprar novas mudas o tempo todo”. Essa solução, além de requerer me-nos manutenção, acaba sendo também menos custo-sa. Sendo assim, todas as plantas naturais de restinga são indicadas para jardins da região da Barra da Tijuca.

Bromélia-cruenta (Neoregelia cruenta),indicada para os jardins da Barra.

A mussaenda-rosa (Mussaenda philippica), uma orquídea de chão (típica de restinga), em intera-ção com uma escultura.

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Paisagismo

Além desse trabalho, ela é também responsável pela implantação dos jardins da avenida Embaixador Abe-lardo Bueno (em parceria com Moises Abtibol), do Horto das Palmeiras (para os Jogos Pan-Americanos), do Via Parque, e dos condomínios RIO2 e Cidade Jar-dim. Ela conta que prefere sempre trabalhar com as ocorrências naturais da região e explica o porquê. “Essas plantas armazenam mais água e resistem mais às condições de tempo da Barra. A única diferença ob-servada com o tempo é a mudança de tom das folha-gens, mas isso não as deixa menos belas”.

Plantas rústicas são também indicadas para a região, por sua adaptabilidade, já que conseguem expressar o seu máximo potencial ornamental com o mínimo de condições ambientais. Outra dica da paisagista é inte-grar a natureza com obras de artes – como esculturas – espalhadas pelo jardim. “Essa combinação gera um belo visual”, declarou.

O ipê-branco (Tabebuia roseo-alba) é um exemplar de grande beleza.

Esta planta é conhecida como plumbago ou bela-emília (Plumbago auriculata).

A bromélia porto-seguro (Aechmea blanchetiana), ou blancetiana, também é uma planta natural de restinga.

Muito rústica, a vedélia (Sphagneticola trilobata) resiste bem ao sol constante.

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Economia

Marcelo ParreiraArquiteto e urbanistaGerente de operação da RJZ CYRELAwww.cyrela.com.br

“estamos em um proCesso de enCurtamento de distânCias, que transforma eConomia de tempo em luxo. então, para os próximos anos, o Certo é ofereCer ainda mais lazer, ComérCio, Conforto e segurança para essas pessoas te-rem mais tempo para Curtir a vida.”

MorAr Bem

Ilhas de tranquilidade, segurança e lazer. Aliado a esse tripé, o conceito de sustentabilidade empregado, des-de a construção até as áreas comuns desses peque-nos condomínios definem uma nova forma de viver.

Assim nascem pequenos bairros, dentro de bairros em grandes centros urbanos. No Rio de Janeiro, a Bar-ra da Tijuca é o canteiro de obras da vez. Grandes con-domínios, de casas ou apartamentos, dotados de toda infraestrutura, fechados, com vida própria, compro-vam pesquisa realizada pelo setor imobiliário. Nesses espaços residenciais, são oferecidos também diversos serviços, como escola, parque esportivo e aquático, shopping, restaurante, transporte e muito mais.

Mas o que será que motiva essa busca? Apenas a segu-rança ou o desejo de viver com mais qualidade, como no tempo dos nossos avós, da conversa nas esquinas e crianças brincando nas ruas?

Para entender um pouco mais esse crescimento, fo-mos conversar com o arquiteto, urbanista e também gerente de operação da RJZ CYRELA, Marcelo Parreira.

Casa Barra: Na sua opinião, existe uma grande motiva-ção para a procura desses espaços, ou é uma soma de diversos atrativos?

Marcelo Parreira: Eu acho que há uma série de fato-res que contribuem pra essa procura e adesão. Hoje

a RJZ CYRELA tem vários empreendimentos lançados, e todos de sucesso. Ultimamente, vem havendo uma evolução do boom imobiliário. Nas décadas passadas, quando foram criados os grandes condomínios, eles tinham um pouco mais de segurança, estrutura e mais alguns atrativos de lazer, complementando o que a ci-dade já oferecia. Atualmente, o morador tem serviços que o fazem ganhar tempo para família ou lazer. São minicidades, eu diria.

Casa Barra: Como é iniciar um novo projeto como esse, de criar um grande condomínio com vida própria?

Marcelo Parreira: O ponto de partida é a escolha do terreno, baseando-se na legislação, nas condições naturais da área e na viabilidade de execução. Nesse mesmo momento, pesquisa-se o mercado, tipologia dos moradores para tornar o espaço diverso e rico. Outras pesquisas também são realizadas.

Casa Barra: O condomínio está pronto. As famílias co-meçam a chegar. Espaços com 5, 10 ou 15 mil pessoas. Como fazer uma administração de sucesso que garan-ta a esse morador o “sonho” que ele comprou?

Marcelo Parreira: Muita organização, planejamento, logística certa, e tornar tudo isso operacional. Assim, as associações de moradores gerem o espaço como pequenas prefeituras (que funcionam bem). O traba-

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lho vai desde a manutenção do espaço a atividades lúdicas – pensar em eventos como festa junina, baile de Carnaval, que resgatam o clima de bairro. Da con-fraternização e congregação da vizinhança, passando por toda a infraestrutura, uma gama de serviços para garantir o que o morador veio buscar: qualidade de vida para ele e sua família.

Casa Barra: E como funciona a relação dessas associa-ções com a Prefeitura?

Marcelo Parreira: A ideia é de parceria público-pri-vada. Toda a implantação é feita pela associação, de acordo com a legislação e a aprovação da Prefeitura. A manutenção também é suprida pela administração privada, porque a associação tem interesse em que o espaço esteja sempre bem cuidado.

Casa Barra: Em todo o país, pipocam bairros dentro de bairros – essas minicidades de que tanto já fa-lamos, com suas peculiaridades regionais. Em algu-mas cidades, o sucesso é maior do que em outras. Aqui na Barra, esse novo conceito de morar cresceu muito. O nosso povo é mais adepto desse estilo de viver em comunidade?

Marcelo Parreira: O carioca é um povo que gosta de conviver, de trocar, de ar livre. Talvez no Rio de Janei-ro seja mais fácil a implementação e o sucesso dessas

grandes áreas. O carioca gosta desse clima, faz parte do espírito.

Casa Barra: Hoje o crescimento é muito maior na zona oeste. Como analisa essa urbanização gigantes-ca na cidade?

Marcelo Parreira: No Rio de Janeiro, por exemplo, a urbanização se iniciou na Praça XV, e os bairros se de-senvolveram ao redor. Em seguida, a orla foi ficando cada vez mais povoada, assim como a Zona Norte, por ter suas grandes chácaras. Hoje, esses espaços já são consolidados. Por isso, nos tempos atuais, novos cor-redores estão sendo desenvolvidos. Um bom exemplo disso é a Barra da Tijuca, que já está bem desenvolvi-da por conta da avenida das Américas. Como a região é grande, novos eixos estão sendo desenvolvidos na própria Barra. Entre eles, a Embaixador Abelardo Bue-no é a principal. Ela já comporta grandes empreendi-mentos, como o Cidade Jardim e o Parque Olímpico.

Casa Barra: E o futuro para esses “bairros” privativos?

Marcelo Parreira: Eu acho que o futuro é investir em serviço. Estamos em um processo de encurtamento de distâncias, que transforma economia de tempo em luxo. Então, para os próximos anos, o certo é oferecer ainda mais lazer, comércio, conforto e segurança para essas pessoas terem mais tempo para curtir a vida.

Economia

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Ah, Paris...Segundo recente pesquisa da revista Veja Rio, Paris foi eleita o destino número um dos cariocas, desbancan-do Miami, a eleita do ano passado.

Se Nova York é a cidade que nunca dorme, Paris é onde não se para nunca. Há atrações para todos os gostos, bolsos e idades. Começando pelo Arco do Triunfo, passando por sua avenida mais larga e famo-sa, a Champs-Élysées e chegando à todo-poderosa “dama de ferro” parisiense, a Torre Eiffel, você terá visto menos de um décimo do que há para curtir e aprender em Paris. Por isso, mochila nas costas – ou bolsa chiquérrima nos braços – e aproveite.

Estar em Paris e não visitar os museus da cidade é o mesmo que não ter sequer pisado na capital francesa. A dica principal é adquirir o “Paris pass”, uma espécie de passe livre para mais de 60 museus e monumen-tos de lá. O preço varia de acordo com a quantidade de dias que você quer passar visitando locais como o Louvre, o Centre Georges Pompidou, os museus de Pi-casso e Salvador Dalí e as sombrias Les Catacombes, por exemplo. Mas se você quer mesmo um toque, reserve cinco dias apenas para essa imersão cultural. E tem mais: no primeiro domingo de cada mês, a en-trada é gratuita em muitas atrações da cidade, entre elas o Louvre.

Tudo é passeio quando se fala em Paris, mas se você estiver a fim de comprar ou até mesmo de passar von-tade de comprar, é só anotar: comece por Les Halles. O lugar já foi um mercadão, mas hoje é o shopping mais frequentado pelos jovens da cidade. Há o tradi-cional Mercado das Pulgas, com venda de roupas usa-das todos os finais de semana e as Galeries Lafayette,

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Turismo

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Suellen Ribeiro

principal loja de departamentos da capital francesa, com tudo o que a gente espera encontrar em uma loja parisiense: perfumes, cremes, acessórios etc.

Mas se o dinheiro está sobrando, a Rue du Faubourg -Saint-Honoré reúne o que há de mais chique e nobre na cidade. Os ateliês dos principais estilistas estão lá, ao lado da Avenue Montaigne, e de Saint-Germain-des-Pres. Da alta-costura ao prêt-à-porter, tudo está lá.

Paris tem uma das redes de metrô mais eficientes e completas do mundo. Faça tudo, mas tudo mesmo, de metrô. O melhor é comprar a carte orange, um bilhete pago por mês e que libera você para infinitas viagens durante o período. Ela varia o seu preço varia de acordo com a quantidade de linhas de metrô a que você gostaria de ter acesso. Para saber qual a melhor opção, há guichês específicos nas estações do metrô e até maquininhas eletrônicas bem explicativas.

A noite brilha em Paris! Espetáculos, balés, baladas, a cidade iluminada já é o máximo! Para saber as dicas sobre o que está em cartaz, shows, atrações culturais gratuitas etc. , passe numa banca e compre o Paris-cope. Saia para caminhar em Paris à noite e respire o melhor ar do mundo! Vamos para Paris! Oh là là!

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Turismo

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Saude

dIetAMedIterrâneA

A população que vive às margens do mar mediterrâ-neo tem uma alimentação sem muitas restrições, rica em azeite e com direito a vinho tinto. Eles chamaram a atenção do mundo quando uma pesquisa publicada em uma das mais respeitadas revistas médicas reve-lou que a dieta mediterrânea reduz em até 30% o risco de derrames e infartos.

Os hábitos alimentares dos países banhados pelo mediterrâneo do sul da Europa, norte da África e su-doeste da Ásia têm consumo calórico de gorduras bem maior do que o considerado normal em dietas de emagrecimento, mas em sua maioria, é uma gor-dura de altíssima qualidade proveniente de alimentos abundantes na região.

E que alimentos são esses?

Muito peixe, grãos, legumes, verduras, frutas, nozes e castanhas e azeite extravirgem. A nutricionista Re-nata Parra garante que não há contraindicações para aderir à dieta. “Pode ser indicada para todos os tipos de pessoas, de crianças a idosos, já que se baseia em alimentos naturais e nutrientes benéficos à saúde. Não há perigo, esse tipo de cardápio pode prevenir contra doenças crônicas, hoje em dia comuns a todas as ida-des”, disse.

Outra característica da dieta é priorizar alimentos na-turais e frescos, diminuindo o consumo de alimentos industrializados com aditivos químicos e substâncias prejudiciais ao organismo.

O segredo é o equilíbrio, afirma Renata. “O que deve ser controlado é o consumo das chamadas ‘gorduras boas ou saudáveis’, que são as monoinsaturadas e poli-insatu-radas, que em excesso podem levar a um alto consumo calórico. Basta apenas equilibrar com todos os outros alimentos da dieta, como frutas e vegetais”.

Se quiser mesmo aderir à alimentação mediterrânea, é recomendado comer peixe no mínimo três dias da semana. Mas não é qualquer peixe, os indicados são: tilápia, sardinha, salmão e pescada. O preparo dos alimentos também é importante, o peixe pode ser preparado grelhado ou no forno. Carne vermelha e frango até podem ser consumidos, desde que sem gordura e no máximo duas vezes por semana.

Na dieta mediterrânea, é fundamental comer todos os dias um punhado de nozes, castanhas, amêndo-as, que podem ser misturadas na comida ou não. Essas castanhas e amêndoas, além do azeite, são as principais fontes de gordura, ingeridas em alta quantidade calórica da dieta. O vinho tinto deve ser ingerido regularmente – limite de uma taça – sempre acompanhando as refeições. Alimentos de origem vegetal devem ser con-sumidos diariamente e em grande quantidade – hortali-ças, frutas, legumes, cereais, pães e sementes –, além de laticínios, principalmente iogurte e queijo.

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Qualidade de vida

Mônica DalmacioNutricionista e empresáriawww.balanceado.com.br

“beba muita água, é essenCial para aCelerar o pro-Cesso de queima de gorduras. pelo menos 1,5 litro de água por dia.”

de beM

rosos, frituras, produtos industrializados e embutidos não são incluídos em uma dieta saudável. Mas a nutri-cionista alerta: as calorias podem enganar. “Não pode olhar só para as calorias. Às vezes é pouco calórico, mas pobre em nutrientes. Um exemplo é a gelatina diet”, explica. Outra comparação é entre uma barri-nha de cereal e um bombom, ambos têm valor calóri-co semelhante, porém a barrinha é uma opção melhor por ser mais rica de valores nutricionais.

COm A BAlANçA

Ter uma alimentação saudável e leve não significa co-mer somente frutas, verduras e legumes. Esses alimen-tos são essenciais, mas não os únicos de uma dieta sau-dável. Mônica Dalmacio, nutricionista e chef de cozinha do restaurante Balanceado, aposta na adaptação para manter a saúde sem perder o gosto de comer.

Pratos leves são assim caracterizados por terem baixo teor de gordura, calórico e de sal. Alimentos gordu-

A torta mousse de chocolate e café tem apenas 100 calorias e é adoçada com adoçante. A calda de chocolate, e o próprio chocolate da torta, são feitos com 50% de cacau.

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Qualidade de vida

Seguindo esse pensamento, há uma linha de produtos chamada de alimentos funcionais. Os alimentos que se incluem nessa categoria têm algo a mais do que simplesmente fornecer os nutrientes necessários para o funcionamento do corpo, eles trazem um benefício adicional. Alguns exemplos de alimentos funcionais são: linhaça, quinua, aveia, fibras, soja e ômega-3. “Es-ses alimentos não são só um combustível para o cor-po, eles têm um benefício. Porém é importante lem-brar que a ingestão tem que ser diária para ter esses benefícios”, recomenda a chef.

Com a correria do dia a dia, fica complicado comer de forma saudável, principalmente no lanche da tarde. “Alimentos como barrinha de proteína e pacotinhos com castanha, passas e nozes são boas opções para esses momentos. Até mesmo o picolé industrializado de frutas (sem leite) é uma alternativa”, garantiu Mô-nica. E quanto ao cafezinho da tarde? “O café deve ser evitado, pois aumenta o risco de hipertensão. Além disso, desidrata, o que não é recomendado em uma cidade quente como o Rio de Janeiro”, alertou.

Mas não precisa fugir das sobremesas para se manter saudável. Existem opções adaptadas. Além das op-ções à base de frutas – que devem sempre ser ado-çadas com adoçante no lugar de açúcar – há outras, como cheesecake light, torta mousse de café com chocolate light (50% cacau) e sorvete light. Os refri-gerantes devem ser evitados, e são completamente proibidos durante as refeições. “São uma caloria va-zia, com conservante à base de fosfato, que promove a desmineralização óssea, o que pode causar a oste-oporose. Jamais devem ser ingeridos nas refeições, pois são ladrões de minerais”.

A recomendação médica de uma alimentação balance-ada é que ela contenha diariamente pelo menos 400 g de frutas, verduras e legumes além de 50% de carboi-dratos no prato e uma proteína (como carne não gor-durosa, frango ou peixe). O ideal é sempre optar por alimentos funcionais, como, por exemplo, uma farofa de granola em substituição à tradicional. Ou mesmo um purê de inhame no lugar do purê de batata. Torta de aveia ou lasanha de manjericão e tomate seco também são adaptações cabíveis em uma alimentação balance-ada. Outro cuidado a ser tomado é com os molhos. Não adianta comer salada e encher com um molho de alto valor calórico e gorduroso. Boas opções são molhos de iogurte e até mesmo o vinagrete de shoyu, já que o shoyu puro contem muito sal.

Este prato é um exemplo de alimentação ba-lanceada com o purê de inhame (carboidrato), salda de folhas com semente de gergelim (que é funcional) e o frango ao molho shoyu (proteí-na) – o molho é diluído na água para diminuir a quantidade de sal.

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CreSCendo CoMA BArrA

Um local aberto, com verde e espaços amplos. Assim é o CasaShopping, que aportou na Barra há 28 anos. Desde a inauguração, o espaço já dobrou de tamanho e é considerado o maior polo de decoração da Améri-ca Latina. Além de grande em tamanho, a qualidade e a variedade das lojas chamam atenção, você pode encontrar desde o menor utensílio para sua casa até os mais variados móveis e objetos de decoração.

A qualidade é aprovada por quem trabalha na área. A arquiteta Patrícia Galvão é frequentadora assídua do CasaShopping, onde encontra tudo de que preci-sa para dar vida aos seus projetos. “O melhor daqui é o fato de ter todas as lojas de decoração no mesmo lugar, sempre trago meus clientes”, contou Patrícia.

Mas se engana quem pensa que o shopping tem ape-nas decoração: com restaurantes e lanchonetes, o frequentador ainda aproveita para prolongar o pas-seio. Além disso, o CasaShopping abriga mais de 200 salas de escritórios e serviços, como clínicas médicas e odontológicas, salões de beleza e empresas de en-genharia e arquitetura.

O casal Marcelo e Vanessa Castro estava procurando um acessório para o quarto do bebê que a nova ma-mãe está esperando. “Sempre que precisamos com-prar algo de decoração, vamos ao CasaShopping”, explicou Marcelo.

O empreendimento também conta com o Espaço Casa: um auditório multiuso disponível para palestras, congressos e eventos. Com capacidade para 140 pes-soas, o ambiente pode abrigar eventos corporativos, exposições e coquetéis. Os amantes da arquitetura e design podem aproveitar o Conversa com Estilo, que é oferecido mensalmente no espaço com palestras sobre as principais novidades de decoração.

Por ser uma potência em decoração na América Lati-na, o CasaShopping participa de diversos eventos liga-dos a decoração, arquitetura e design. Um exemplo é a Milano Design Week, feira realizada anualmente com a proposta de reunir tendências e novidades do mundo inteiro ligadas a esses temas.

Patrícia Galvão, arquiteta

Casal Marcelo e Vanessa Castro

Polo de compras

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Escultura São Jorge Vencedor do artistaRaimundo Rodrigues.

Sempre em crescimento, o local está passando por uma nova expansão. A primeira fase conta com a reintegração da loja Tok & Stok, através de uma passarela, e a constru-ção de quatro novos blocos de lojas e quatro restaurantes com vista panorâmica para a Lagoa de Marapendi. Essas novidades estarão prontas no segundo semestre deste ano. No ano que vem, será concluída a segunda fase da ex-pansão, que construirá 800 novas vagas de estacionamen-to e um elevador panorâmico na entrada principal. Outra inovação é o Casa Corporate, nova área dedicada a espaços corporativos que contará com um heliponto.

Polo de compras

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ele tAmBémV ida animal

Quem ama animal de estimação o trata como membro da família. Alguns, como filho mesmo. E se a casa é para todos, o cantinho do totó também tem que ser pensado.

O ponto de partida é a praticidade, criar espaços de fácil higienização e de muita segurança. Aí uma análise rigo-rosa precisa ser feita. Há plantas venenosas no jardim ou em vasos? O melhor seria cercar o jardim e manter a cachorrada longe das flores. Existem objetos leves em estantes ou cortantes em que o cão ou gato possa es-barrar? Evite o excesso de objetos pelo caminho, crie um canto com módulos que possam ser escalados com faci-lidade e segurança. É muito importante que eles tenham espaço para brincar, um local delimitado para mantê-los distraídos, evitando acidentes.

Mas nem por isso a casa tem que ser assim, insossa. Que tal um cantinho pensado apenas para o animal: al-mofadas temáticas, caminhas com muito estilo e char-me próprias para os bichinhos?

E a decoração da casa pode ser linda e sem perigo para o mascote.

“PesquIsa da assofauna (assocIação dos revendedores de Produtos, Pres-tadores de servIço e defesa des-tInados ao uso anImal) revela que 63% das famílIas brasIleIras de classe a e b Possuem anImaIs de estImação e os consIderam como membros da famílIa. esse número Passa Para 64% quando se trata da classe c.”

Esse dado mostra o porquê de esbarrarmos com tan-tas pet shops, o público é crescente e exigente. Hoje se encontra de um tudo nas lojas: de rações importadas a objetos de decoração, passando por brinquedos, rou-pas e objetos.

As vendas não param de crescer. O número passa da casa dos 8 bilhões anuais.

Mas vamos voltar ao lar, doce lar. Como decorar a casa sem que o animal destrua ou atrapalhe o convívio ho-mem-bicho.

Cuidados simples podem proteger móveis, almofadas e a decoração em geral: deixe espaços em que o cachor-ro ou gato possa circular sem esbarrar nos objetos. Crie corredores. Eles são espertos e inteligentes e vão esco-lher a melhor rota para circular.

Na hora de escolher o material para forrar sofás, faça a opção pelos mais resistentes, como o couríssimo sinté-tico, fuja de tecidos como algodão, linho e seda. Outra boa dica é dar preferência ao material lavável, de fácil limpeza e de difícil absorção de líquidos. As capas tam-bém funcionam bem.

Mobiliário de metal pode ser a saída para evitar que os cachorri-nhos roam a madeira.

E o odor dos bichanos pode ser um problema para a casa se não for bem cuidado. O banho do animal de estimação deve ser dado semanalmente.

Em se tratando de pisos, os mais recomendados são os la-váveis, como porcelanatos e pisos vinílicos.

é dono dA CASA

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V ida animal

Sugerimos que se evitem tapetes e car-petes, a limpeza é difícil e pode se tornar abrigo de pulgas. Mas caso você não abra mão deles, o mercado oferece um aspi-rador específico para quem tem animais domésticos. Ele tem bocais com escova es-pecial e velcro, o que facilita a eliminação dos pelos. Os tapetes mais indicados são os de fio de náilon, juta ou fibras naturais, pelo curto e de uma cor que disfarce bem os pelos de animais.

E no mais, é a harmonia: a família se diver-tindo com o animalzinho de estimação, querendo o seu bem e o tratando como ele merece – com muito carinho e mimos.

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lIbere o jArdIneIro

Jardinagem

qUe há em VOCêUm dos grandes prazeres de morar em casa é ter es-paço para plantar, cultivar e colher. Pequenas hortas, jardins, frutas. O que mais apetece você?

Basicamente a planta precisa de bom solo, água e luz. Escolha um lugar onde a drenagem seja fácil.

Cada espécie tem uma exigência. Os cactos, por exemplo, preferem solos úmidos e bem drenados. A grande maioria das plantas precisa no mínimo de seis horas de luz solar.

Se você quiser cultivar flores, escolha espécies que floresçam o ano todo, como maria-sem-vergonha, lavanda, pentas, cravina, lantana-chorão, gerânio, verbena e begônia.

Agora, se a opção é por gramados, os projetados em linha reta ou parcialmente curvados são os ideais, pois são mais fáceis de cortar.

Na internet há diversas dicas sobre jardins que ensi-nam passo a passo como plantar.

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Jardinagem

o melhor da Jardinagem não é a perfei-ção, e sim o prazer de revolver a terra e aCompanhar o CresCimento das plantas. é mágiCo. experimente.

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dIVerSãO

Cinemas, teatros, casas de shows, parques, praia, tri-lhas. A Barra da Tijuca tem opção de lazer para todas as tribos. Escolha o seu programa e aproveite o fim de semana.

e Arte

André Rieu, violinista, maestro e compositor holandês que fará turnê pelo Brasil

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Diversao e arte

Shows

Cinema

Envie a sua dica de lazer [email protected]

Pagode | O grupo de pagode Revelação lança o CD/DVD 360º ao Vivo, cantando clássicos e novos sucessos. Citibank Hall, 12 e 13 de abril, 23h.Rock and Roll | Barão Vermelho, 20 de abril, no Citibank Hall, às 22h15. O show faz uma viagem por mais de três décadas de sucesso. O clássico do rock brasileiro é programa para encontro de gerações.Clássico | O HSBC Arena recebe, de 12 a 14 de abril, o violinista, maestro e compositor holandês André Rieu. A turnê André Rieu And The Waltz Goes On Tour se apresenta com a Johann Strauss Orchestra, coro e solistas.No repertório, valsas, operetas vienenses, trilhas so-noras de filmes, canções populares e marchas. Ingres-sos à venda.

Oblivion, 12/04 | Depois de oito anos, Tom Cruise está de volta ao gênero de ficção científica. Dirigido por Joseph Kosinski, o mesmo diretor de Tron: O Legado, Oblivion se passa no ano 2077 e mostra o planeta Terra devastado por uma guerra entre humanos e alieníge-nas. Além de Cruise, Morgan Freeman está no elenco. Sem Proteção, 19/04 | Dirigido e protagonizado por Robert Redford, o suspense narra a história de um jo-vem repórter que expõe a identidade de um ativista fugitivo, procurado por assassinato. No elenco tam-bém estão Susan Sarandon e Shia LaBeouf.Homem de Ferro 3, 26/04 | Robert Downey Jr. volta a vestir a armadura do Homem de Ferro. Depois do sucesso estrondoso de Os Vingadores, chega dia 26 aos cinemas o terceiro filme do herói da Marvel. Nes-se novo longa, Tony Stark enfrenta o vilão Mandarim. Além de Downey Jr., Gwyneth Paltrow e Don Cheadle, juntam-se ao elenco Ben Kingsley e Guy Pearce.Somos tão Jovens, 03/05 | Finalmente, chega às te-las do cinema o filme que conta a história de um dos maiores compositores do país, Renato Russo. O filme conta como o menino de Brasília se transformou em um dos maiores ícones da cultura nacional, e o porta-voz de toda uma geração.

TeatroMulheres alteradas | A peça, baseada nos livros do car-tunista e chargista argentino Maitena, traz no elenco Tania Alves, Flávia Monteiro, Marisol Ribeiro e Daniel Del Sarto. Dramaturgia de Andrea Maltarolli, Direção de Eduardo Figueiredo. Teatro dos Grandes Atores, de 4 de abril a 26 de maio.De quinta a sábado, às 21h. Domingos, às 20h.Peter Pan | Musical baseado na peça original de James Barrie, conta a história de Peter Pan, o menino que não queria crescer, e suas aventuras junto com os irmãos Wendy, João e Miguel na Terra do Nunca. Direção de Marcello Caridade. Com Bia Biaggi, Breno Meira, Fernanda Guerreiro, Leonardo Moreira, Matheus Marques, Victor Brasil e Raphael Pompeu.Teatro dos Grandes Atores, de 6 de abril a 26 de maio.Sábados e domingos, às 17h.

e Arte

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Moda

nA pASSArelA...Quando as principais semanas de moda terminam ao redor do mundo, a per-gunta comum em qualquer lugar é apenas uma: “Então após isso tudo, quais são as tendências da temporada?” O calor saiu de cena, o frio vem chegando, as roupas de tecidos leves e cores vibrantes começam a ceder lugar para as produções mais austeras e pesa-das. Após um olhar apurado do que foi mostrado em tantas passarelas, en-contramos a linha que irá alinhavar a moda outono-inverno:AlfaiatariaResgatada do guarda-roupa masculino, as peças em alfaiataria – principal-mente as de lã – estão presentes no guarda-roupa feminino, com padrona-gens quadriculadas ou lisas, sempre em tons pastel ou sóbrios.Tecidos caneladosAquela lã não tão grossa, mas que é de um toque rígido e resistente, de te-cido canelado, vem aparecendo com cada vez mais frequência em blusões e vestidos, principalmente com decote em “V” de ombro a ombro, outra tendência da temporada. E o clássico tweed voltou repaginado em cores e modelagens diferentes com uma proposta de rejuvenescer o look, atingindo

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Modaum público mais jovem e conectado com a moda. E para a noite, o tweed clás-sico recebe fios de lurex que dão modernidade e leve brilho. Tecidos metalizadosRelembrando o futurismo, muito presente nos anos 60, tons bronze, prata e dourado irão ser os percursores dos tons metálicos, junto a estamparias barro-cas, que também voltam para encantar o guarda-roupa feminino.Saias godêEste é o outono-inverno do retrô, então não poderiam estar de fora as saias vo-lumosas e bem abertas, que foram tão populares nos anos 50, marcando bem a cintura, trazendo de volta toda a feminilidade, que foi tão explorada outrora.Couro e pele (sintéticos)No frio, o couro e a pele são aproveitados e explorados de muitas formas. O couro em maioria em coturnos e calças, muito usados no inverno passado, con-tinuam com grande força. Quanto a peles sintéticas, os casaquetes vêm em tons pastel e com toque bem aveludado.Depois desse breve relato sobre moda e estilo para a estação mais charmosa do nosso calendário, não podemos deixar de dar mais uma pincelada. Na palheta de cores para o outono-inverno: púrpura, rosa-bebê, bordô, preto, off-white, verde- musgo e as duas que mais se farão presentes: cinza-chumbo e azul-marinho.No mais, é bom senso, estar de bem com o seu espelho e sair por aí, linda, em paz, para ser feliz.

Caio Figueiredo

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