casa acessível

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: ACESSIBILIDADE PROFA. NICIA FORMIGA ANÁLISE DE RESIDENCIA QUANTO À ACESSIBILIDADE Jordana Silva Souza TERESINA PI NOVEMBRO/2013

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Análise de uma planta baixa residencial quanta à acessibilidade

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Page 1: Casa Acessível

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

CENTRO DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL E ARQUITETURA

CURSO: ARQUITETURA E URBANISMO

DISCIPLINA: ACESSIBILIDADE

PROFA. NICIA FORMIGA

ANÁLISE DE RESIDENCIA QUANTO À ACESSIBILIDADE

Jordana Silva Souza

TERESINA – PI

NOVEMBRO/2013

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Figura 01: Planta baixa com layout em perspectiva

Com base em sua planta baixa, a casa estudada encontra-se fora das normas de acessibilidade. Foram encontrados pelo menos cinco problemas que impedem de torna-la acessível:

01- DESNÍVEIS COM DIMENSÕES ALÉM DO PERMITIDO O problema se faz logo na entrada principal da casa. Na porta principal

existe um batente de 10 cm, o que pela norma o aceitável seria até 0,5 cm. O problema se repete no acesso à porta da cozinha, da dispensa e do portão da área de serviço.

Figura 02: Visualização da entrada principal

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Figura 03: Visualização da porta da cozinha

SOLUÇÃO: Acréscimo de rampas. Sua inclinação não deve ser elevada.

Figura 04: Entrada principal com rampa de acesso.

02- PORTAS FORA DOS PARAMETROS MINIMOS ACESSIVEIS Foram encontradas portas com dimensões menores que o permitido.

Nos banheiros e na dispensa, elas possuem apenas 0,60 m, quando o mínimo requerido é de 0,80 m.

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Figura 05: Visualização da porta do banheiro social

SOLUÇÃO: A casa tem dimensionamento amplo, assim é possível

corrigir o problema apenas aumentado a abertura das portas, sem alterar sua estrutura original.

Figura 06: Portas dos banheiros redimensionadas.

03- MOBILIÁRIO IMPEDE FLUXO

Esse ‘’porém’’ foi encontrado em algumas partes da casa, uma delas é na sala de estar, onde a passagem entre o sofá e a parede logo na entrada principal é de 0,80 cm. A distância em si estaria correta se não fosse a disposição atual do sofá que impede na manobra de 90º (1,20mx1,20m) que seria necessário para que um usuário de cadeira de rodas seguisse adiante.

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Figura 07: Visualização superior parcial da sala de estar

SOLUÇÃO: Alguns reajustes na disposição do mobiliário e já é possível

ganhar bastante espaço, suficiente para um fluxo acessível.

Figura 08: Visualização superior da sala de estar após ajustes.

04- BANHEIRO NÃO ACESSIVEL Os banheiros não possuem nenhum tipo de equipamento que ajude às

pessoas que tenham a sua locomoção comprometida.

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Figura 09: Visualização do banheiro social

SOLUÇÃO: Apesar de não haver nenhum equipamento de acessibilidade nos banheiros, adaptá-los não seria uma tarefa difícil, suas dimensões são um tanto generosas, logo o fluxo não é comprometido com a atual instalação sanitária. Basta acrescentar as barras de apoio, um assento fixo para o banho e o chuveiro com misturador.

Figura 10: Visualização das instalações para adaptação dos banheiros.

05- JANELAS INACESSIVEIS Todas as janelas possuem 1,10 m de peitoril, mas o normatizado é de

no máximo 0,60 m, permitindo alcance visual para uma pessoa sentada.

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Figura 11: Visualização das janelas da sala de jantar e do escritório

SOLUÇÃO: Para as janelas, bastaria fazer aberturas logo abaixo do

peitoril, assim se conseguiria o alcance visual requerido pelas normas de acessibilidade.

Figura 12: Janelas com novas aberturas abaixo do peitoril.