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Passo a passo para o corretor de imóveis se cadastrar no Super Simples

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  • 2Prezados(as) Colegas,

    Aps anos de batalhas junto aos poderes constitudos conquistamos, em 2014, uma das mais relevantes vitrias: A INCLUSO DOS CORRETORES DE IMVEIS NO SIMPLES NACIONAL! Com a sano da lei complementar 147/2014 todas as imobilirias com faturamento anual de at R$ 3,6 milhes podero se beneficiar deste modelo tributrio a partir de janeiro de 2015. Criamos esta cartilha com o objetivo de

    esclarecer dvidas sobre o funcionamento do Simples Nacional e propiciar a vocs o primeiro contato com o regime. Traremos informaes sobre como fazer a opo, como cumprir as obrigaes tributrias, a sistemtica de clculo e a forma de recolhimento. Espero que este material seja til, pois o entendimento do processo de tributao pode gerar novas oportunidades e ampliar as possibilidades de crescimento e expanso do seu negcio. Muito obrigado pela honra de poder servir a nossa categoria.Boa leitura!

    Admar Pucci Junior Presidente

    PALAVRA DO PRESIDENTE

  • 31 - INTRODUO

    A Lei complementar 123 de 14 de dezembro de 2006 institituiu o chamado SIMPLES NACIONAL, com o objetivo de definir tratamento diferenciado s MEs - Microempresas e EPPs Empresas de pequeno porte. Em 07/08/2014 foi sancionada a Lei complementar 147/2014 que veio reformar o regime diferenciado de tributao incluindo naquele regime, entre outras142 atividades da rea de servios, a dos Corretores de Imveis e as Imobilirias. A incluso dos Corretores de Imveis no regime permitir que mais profissionais venham a se formalizar, em virtude da agilidade na abertura de empresas e na significativa reduo da incidncia tributria sobre seus rendimentos. Convm observar que a Lei Complementar Federal n 123/06, ao instituir o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, estabeleceu um amplo conjunto de tratamentos favorecidos s ME/EPP, no s no campo tributrio como tambm em relao a obrigaes trabalhistas, registro empresarial, acesso justia etc. O Simples Nacional apenas um dos benefcios que a referida Lei oferece s micro e pequenas empresas. O Simples Nacional, consiste em um sistema de tributao diferenciado, simplificado e favorecido que consolida, em um nico recolhimento, diversos tributos: Federais (IRPJ, CSL, PIS, COFINS, IPI e contribuio previdenciria patronal); Estaduais (ICMS) e Municipais (ISS), facilitando a vida das microempresas e das

  • 4empresas de pequeno porte. Todos os Estados e Municpios participam obrigatoriamente do Simples Nacional. A Resoluo do CGSN - Comit Gestor do Simples Nacional - de n 94 (29/11/2011) regulamentou a matria. ME Microempresa , para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresrio que tenha receita bruta anual de at R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais). EPP - Empresa de Pequeno Porte , para efeito do Simples Nacional, a sociedade empresria, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresrio que tenha receita bruta anual de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) a R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais). Para os efeitos desta apostila a ME Microempresa e a EPP - Empresa de Pequeno Porte passam a ser tratadas simplesmente como CORRETOR DE IMVEIS.

    2 AS CARACTERSTICAS DO SIMPLES NACIONAL:

    Dentre as principais caractersticas do regime tributrio do Simples Nacional destacam-se: deciso do contribuinte inscrever-se ou no no Simples Nacional porque facultativo e no obrigatrio; Uma vez efetuada a opo, ser irretratvel para todo o

  • 5ano-calendrio, entendendo-se por ano-calendrio o perodo de 1 de janeiro a 31 de dezembro; Abrange os tributos Federais: IRPJ, CSLL, PIS/Pasep, Cofins, IPI e a Contribuio para a Seguridade Social destinada Previdncia Social a cargo da pessoa jurdica (CPP); Estadual: ICMS e Municipal: ISS; A opo pressupe regularidade fiscal, ou seja, o CORRETOR DE IMVEIS que possuir dbito de algum dos tributos citados no poder ingressar no Simples Nacional, sendo necessria a regularizao dos dbitos tributrios antes da sua incluso no regime.

    3 O INGRESSO NO REGIME:

    Para o ingresso no Simples Nacional necessrio o cumprimento das seguintes condies: Enquadramento em uma das definies acima; Cumprimento de todos os requisitos previstos na legislao; Formalizao da opo pelo regime simplificado no site da RFB.

    Para o CORRETOR DE IMVEIS que iniciar atividade como pessoa jurdica no prprio ano da opo, os limites so proporcionais ao nmero de meses compreendido entre o incio da atividade e o final do respectivo ano-calendrio, considerado as fraes de meses como um ms inteiro.

  • 64 - A OPO PELO REGIME DO SIMPLES NACIONAL:

    Pode optar pelo Simples Nacional o CORRETOR DE IMVEIS que no incorra em nenhuma das vedaes previstas na Lei Complementar n 123/2006, principalmente em funo da natureza da atividade desempenhada. No poder optar pelo Simples Nacional o CORRETOR DE IMVEIS que, embora exera diversas atividades permitidas, tambm exera pelo menos uma atividade vedada, independentemente da relevncia da atividade impeditiva. A opo pelo Simples Nacional realizada somente via Internet, por meio do Portal do Simples Nacional, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio. No entanto essa opo no pode ser efetuada a qualquer tempo, ou seja, somente poder ser realizada no ms de janeiro, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendrio da opo. Caso o CORRETOR DE IMVEIS inicie sua atividade em outro ms que no o de janeiro poder optar pelo Simples Nacional respeitadas as condies de estar com a inscrio no CNPJ e junto ao municpio regularizada. Nesse caso o CORRETOR DE IMVEIS ter o prazo de at 30 dias, contado do ltimo deferimento de inscrio, para efetuar a opo pelo Simples Nacional, desde que ainda no tenham decorridos 180 dias da inscrio no CNPJ. Aps esse prazo, a opo somente ser possvel no ms de janeiro do ano-calendrio seguinte. Todo CORRETOR DE IMVEIS que deseja optar pelo Simples

  • 7Nacional deve ter inscrio no CNPJ e inscrio Municipal. A inscrio municipal sempre exigvel, especialmente nos servios que, por sua natureza, esto sujeitos ao Imposto sobre Servios ISS, como o caso do CORRETOR DE IMVEIS. Uma vez optante pelo Simples Nacional, o CORRETOR DE IMVEIS somente sair do referido regime quando excludo por opo, por comunicao obrigatria, ou de ofcio.

    5 O CANCELAMENTO DA OPO:

    Uma vez efetuada a opo pelo Simples Nacional o CORRETOR DE IMVEIS poder solicitar o seu cancelamento, observadas as condies pertinentes. Lembrando que a opo pelo Simples Nacional irretratvel para todo o ano-calendrio, o optante somente pode solicitar sua excluso por opo, com efeitos para o ano-calendrio subsequente. No entanto, possvel o cancelamento da solicitao da opo enquanto o pedido estiver em anlise, ou seja, antes do seu deferimento, e desde que realizado no Portal do Simples Nacional dentro do prazo para a opo. Esta hiptese de cancelamento, no entanto, no se aplica s empresas em incio de atividade.

    6 A EXCLUSO DO SIMPLES NACIONAL:

    A excluso do Simples Nacional ser feita mediante comunicao do prprio CORRETOR DE IMVEIS quando o mesmo,

  • 8espontaneamente, deseja deixar de ser optante pelo Simples Nacional. Deve igualmente ser feita pelo CORRETOR DE IMVEIS, mediante comunicao obrigatria, quando ultrapasse o limite de receita bruta anual ou o limite proporcional no ano de incio de atividade ou, ainda, incorra em alguma outra situao de vedao.A excluso do Simples Nacional, mediante comunicao do CORRETOR DE IMVEIS, dar-se-:- Por opo, a qualquer tempo, produzindo efeitos: a) A partir de 1 de janeiro do ano-calendrio, se comunicada no prprio ms de janeiro; b) A partir de 1 de janeiro do ano-calendrio subsequente, se comunicada nos demais meses.- Obrigatoriamente, quando: a) A receita bruta acumulada ultrapasse o limite de R$ 3.600.000,00; hiptese em que a excluso dever ser comunicada: - At o ltimo dia til do ms subsequente ultrapassagem, em mais de 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir do ms subsequente ao do excesso; - At o ltimo dia til do ms de janeiro do ano-calendrio subsequente, ultrapassagem em at 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir do ano-calendrio subsequente ao do excesso; b) A receita bruta acumulada, no ano-calendrio de incio de atividade, ultrapasse o limite proporcional ou o limite adicional proporcional para exportao de mercadorias, hiptese em que a

  • 9excluso dever ser comunicada: - At o ltimo dia til do ms subsequente ultrapassagem, em mais de 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos retroativamente ao incio de atividades; - At o ltimo dia til do ms de janeiro do ano-calendrio subsequente ultrapassagem, em at 20%, de um dos limites referidos, produzindo efeitos a partir de 1 de janeiro do ano-calendrio subsequente; c) Verificada a presena de alguma das hipteses de vedao por conta da natureza das atividades desempenhadas, mais especificamente aquelas previstas nos incisos II a XIV e XVI a XXV do artigo 15 da Resoluo CGSN n 94/2011, hiptese em que a excluso: - Deve ser comunicada at o ltimo dia til do ms subsequente ao da ocorrncia da situao de vedao; - Produz efeitos a partir do primeiro dia do ms seguinte ao da ocorrncia da situao de vedao; d) O sujeito passivo possua dbito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as Fazendas Pblicas Federal, Estadual ou Municipal, cuja exigibilidade no esteja suspensa, hiptese em que a excluso: - Dever ser comunicada at o ltimo dia til do ms subsequente ao da situao de vedao; - Produzir efeitos a partir do ano-calendrio subsequente ao da comunicao. e) Quando constatada a ausncia de inscrio ou quando houver irregularidade em cadastro fiscal federal, municipal

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    ou estadual, quando exigvel, hiptese em que a excluso: - Deve ser comunicada at o ltimo dia til do ms subsequente ao da situao de vedao; - Produz efeitos a partir do ano-calendrio subsequente ao da comunicao.Pune-se com a excluso automtica o CORRETOR DE IMVEIS que promover a alterao de dados no CNPJ que importem em: Alterao de natureza jurdica para sociedade annima, sociedade empresria em comandita por aes, sociedade em conta de participao ou estabelecimento, no Brasil, de sociedade estrangeira; Incluso de atividade econmica vedada opo pelo Simples Nacional; Incluso de scio - pessoa jurdica; Incluso de scio domiciliado no exterior; Ciso parcial; Extino da sociedade. A excluso ser efetuada de ofcio quando verificada a falta de comunicao obrigatria ou quando verificada a ocorrncia de alguma ao ou omisso que constitua motivo especfico para excluso de ofcio. A competncia para excluir de ofcio CORRETOR DE IMVEIS do Simples Nacional da RFB e, tratando-se de prestao de servios includos na competncia tributria municipal a competncia ser do respectivo Municpio.

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    7 O ACESSO AOS SERVIOS DO SIMPLES NACIONAL:

    O acesso aos servios do Simples Nacional pode ser realizado via: Cdigo de Acesso; Certificado Digital. Caso o usurio no disponha do Cdigo de Acesso, precise alter-lo ou tenha se esquecido, deve acessar o Portal do Simples Nacional, menu Simples - Servios e, na sequncia, Todos os Servios, clicando na expresso Clique Aqui. Informa o nmero do seu CNPJ, nmero do CPF do responsvel, digita os caracteres da imagem e, em seguida, validar. Informa o nmero do recibo de entrega de pelo menos uma Declarao do Imposto de Renda Pessoa Fsica DIRPF, apresentada nos dois ltimos anos pela pessoa responsvel pela sociedade. Caso a pessoa responsvel pela empresa no seja o titular de nenhuma declarao enviada nos dois ltimos anos, o aplicativo solicita o nmero do ttulo de eleitor e a data de nascimento da pessoa responsvel. Outra opo o responsvel pela empresa obter Certificado Digital da sociedade (e-CNPJ) ou utilizar o seu Certificado Digital (e-CPF), exigindo-se apenas que o Certificado tenha o padro ICP-Brasil.

    8 - RECEITA BRUTA A BASE DE CLCULO:

    A receita bruta corresponde aos servios nas operaes de conta

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    prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, excludo os descontos incondicionais concedidos. No clculo dos tributos integrantes do Simples Nacional no sero consideradas as demais receitas do CORRETOR DE IMVEIS, no originrias de seu objetivo social, como o caso das receitas de aplicaes financeiras, ganhos obtidos em bolsa de valores, no mercado de balco ou de mercadorias, juros e descontos recebidos, etc. Para fins de enquadramento o CORRETOR DE IMVEIS, deve considerar a receita bruta em cada ano-calendrio.Tambm para fins de enquadramento no Simples Nacional, quando da opo pelo regime, ser considerada a receita bruta do ano-calendrio anterior ao da opo, salvo no caso de optante no ano de incio da atividade.

    9 - CLCULO DO VALOR A RECOLHER:

    O valor devido mensalmente pelo CORRETOR DE IMVEIS optante pelo Simples Nacional determinado mediante aplicao da tabela do anexo III da Lei Complementar n 123/2006. Para efeito de determinao da alquota, ser utilizada a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao, identificando no anexo III da Lei Complementar n 123/2006 a alquota aplicvel segundo a faixa de receita. Nos casos de incio de atividade no prprio ano-calendrio da opo pelo Simples Nacional, para efeito de determinao da

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    alquota no primeiro ms de atividade, ser utilizada como receita bruta total acumulada, a receita do prprio ms de apurao multiplicada por doze (receita bruta anual estimada). Nos 11 (onze) meses posteriores ao do incio de atividade, ser utilizada a mdia aritmtica da receita bruta total dos meses anteriores ao do perodo de apurao, multiplicada por 12 (doze). O valor mensal devido, a ser recolhido pelo CORRETOR DE IMVEIS, ser aquele resultante da aplicao da alquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida (regime de competncia) ou recebida (regime de caixa), conforme opo feita pelo contribuinte. A opo pelo regime de reconhecimento de receita bruta (caixa ou competncia) deve ser realizada anualmente, sendo irretratvel para todo o ano-calendrio. O CORRETOR DE IMVEIS pode utilizar a receita bruta total recebida (regime de caixa), na forma regulamentada pelos artigos 16 a 19 da Resoluo CGSN n 94/2011, sendo essa opo irretratvel para todo o ano-calendrio. No entanto, deve-se ressaltar que: A receita mensal apurada pelo regime de competncia continua a ser utilizada para determinao dos limites e sublimites, bem como para o enquadramento nas faixas de alquota; A receita mensal recebida (regime de caixa) utilizada para efeito de determinao da base de clculo mensal na apurao dos valores devidos.Caso opte por recolher os tributos com base nos valores recebidos

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    (regime de caixa), o CORRETOR DE IMVEIS deve manter registro dos valores a receber, de acordo com o modelo estabelecido pelo Anexo XI da Resoluo CGSN n 94/2011. Nas prestaes de servios a prazo, a parcela no vencida deve integrar a base de clculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional at o ltimo ms do ano-calendrio subsequente quele em que tenha ocorrido a respectiva prestao de servio. A receita auferida e ainda no recebida deve integrar a base de clculo dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, na hiptese de: Encerramento de atividade no ms em que ocorrer o evento; Retorno ao regime de competncia no ltimo ms de vigncia do regime de caixa; No caso de excluso do Simples Nacional no ms anterior ao dos efeitos da excluso. Existe no Portal do Simples Nacional aplicativo para o clculo do valor devido e gerao do Documento de Arrecadao do Simples Nacional (DAS), denominado PGDAS-D. O PGDAS-D est disponvel no Portal do Simples Nacional, exclusivamente para uso on-line. Para preencher as informaes acesse o PGDAS-D > Apurao > Calcular Valor Devido. Aps preencher todos os dados, clicar no boto Calcular e, na tela seguinte, no boto Salvar. Aps, necessrio transmitir as informaes, clicando no boto Transmitir. Para gerar e imprimir o DAS, acesse a opo de menu

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    DAS > Gerar DAS, informe o perodo de apurao e clique em Continuar. Ser mostrado o resumo da apurao e o valor devido. Clique no boto Gerar DAS. O DAS poder ser salvo em formato PDF ou impresso. No possvel gerar o DAS antes de transmitir as informaes, bem como no possvel consultar o extrato antes de gerar o DAS.As informaes prestadas no PGDAS-D devem ser fornecidas RFB mensalmente at o vencimento do prazo para pagamento dos tributos devidos no Simples Nacional em cada ms, relativamente aos fatos geradores ocorridos no ms anterior. O CORRETOR DE IMVEIS que deixar de prestar mensalmente RFB as informaes no PGDAS-D, no prazo previsto na legislao, ou que as prestar com incorrees ou omisses, estar sujeito s seguintes multas, para cada ms de referncia: 2% (dois por cento) ao ms-calendrio ou frao, a partir do primeiro dia do quarto ms do ano subsequente ocorrncia dos fatos geradores, incidentes sobre o montante dos impostos e contribuies decorrentes das informaes prestadas no PGDAS-D, ainda que integralmente pago, no caso de ausncia de prestao de informaes ou sua efetuao aps o prazo, limitada a 20% (vinte por cento), observada a multa mnima de R$ 50,00 (cinquenta reais) para cada ms de referncia; R$ 20,00 (vinte reais) para cada grupo de dez informaes incorretas ou omitidas. As multas sero reduzidas (observada a aplicao da multa mnima) metade quando a declarao for apresentada aps o

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    prazo, mas antes de qualquer procedimento de ofcio; ou, ainda, a 75% (setenta e cinco por cento) se houver a apresentao da declarao no prazo fixado em intimao. Notar que as informaes prestadas no PGDAS-D tm carter declaratrio, constituindo confisso de dvida e instrumento hbil e suficiente para a exigncia dos tributos e contribuies. As informaes socioeconmicas e fiscais devem ser declaradas anualmente por meio da Declarao de Informaes Socioeconmicas e Fiscais DEFIS, disponvel em mdulo especfico no PGDAS-D. Essa Declarao de Informaes Socioeconmicas e Fiscais DEFIS deve ser entregue RFB at 31 de maro do ano-calendrio subsequente ao da ocorrncia dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional. Muito embora no exista previso de multa pelo atraso na entrega atraso da DEFIS, as apuraes dos perodos a partir de maro de cada ano no PGDAS-D ficam condicionadas entrega da Declarao relativa ao ano anterior. Nas hipteses em que o ISS recolhido na forma da respectiva legislao municipal, o CORRETOR DE IMVEIS no pode desconsiderar as receitas referentes a esses impostos quando do preenchimento das informaes prestadas no aplicativo de clculo, sendo que todas as receitas devem ser informadas no aplicativo de clculo disponvel no Portal do Simples Nacional, que ir efetuar os devidos ajustes no que se refere aos percentuais relativos ao ISS dessas receitas. O contribuinte pode realizar a compensao de pagamentos

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    recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido, relativos a crditos apurados no Simples Nacional, com dbitos tambm apurados no Simples Nacional em relao ao mesmo tributo. A compensao realizada por meio do aplicativo Compensao a Pedido, que est disponvel no portal do Simples Nacional, menu Simples Servios.

    10 - DAS DOCUMENTO NICO DE ARRECADAO:

    O recolhimento dos referidos tributos ocorre mediante a emisso do Documento nico de Arrecadao DAS. O DAS disponibilizado de forma eletrnica para que o CORRETOR DE IMVEIS realize o clculo do valor mensal devido e a gerao do documento para recolhimento. Alm da apurao e recolhimento haver a apresentao de Declarao nica e simplificada de informaes socioeconmicas e fiscais. O prazo para recolhimento do DAS at o dia 20 do ms subsequente quele em que houver sido auferida a receita bruta.

    11 - PARCELAMENTO DE DBITOS DO SIMPLES NACIONAL:

    Caso o CORRETOR DE IMVEIS optante possua dbitos do Simples Nacional poder solicitar seu parcelamento em at 60 parcelas mensais e sucessivas. Importante considerar que o valor de cada prestao mensal acrescido de juros equivalentes taxa

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    referencial do Sistema Especial de Liquidao e de Custdia Selic para ttulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do ms subsequente ao da consolidao at o ms anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao ms em que o pagamento estiver sendo efetuado. O valor de cada parcela ser obtido mediante a diviso do valor da dvida consolidada pelo nmero de parcelas, observado o valor mnimo de R$ 300,00 (trezentos reais) para os parcelamentos no mbito da Receita Federal do Brasil (RFB) ou Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN).O parcelamento ser solicitado: Perante a Receita Federal do Brasil (RFB), exceto nas situaes descritas nas hipteses seguintes; Na Procuradoria da Fazenda Nacional (PGFN), quando o dbito estiver inscrito em Dvida Ativa da Unio (DAU); Ao Municpio, com relao ao dbito de ISS.O parcelamento ser rescindido nas hipteses de: Falta de pagamento de trs parcelas, consecutivas ou no; A existncia de saldo devedor, aps a data de vencimento da ltima parcela do parcelamento. Considera-se, da mesma forma, inadimplente a parcela parcialmente paga. Deve-se tambm levar em conta a possibilidade de no mximo 2 (dois) reparcelamentos de dbitos do Simples Nacional constantes de parcelamento em curso ou que tenham sido rescindidos, podendo ser includos novos dbitos, sendo que a formalizao do reparcelamento fica condicionada ao recolhimento da primeira

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    parcela em valor correspondente a: 10% (dez por cento) do total dos dbitos consolidados; 20% (vinte por cento) do total dos dbitos consolidados, caso haja dbito com histrico de reparcelamento anterior. Em relao ao ISS, o contribuinte dever consultar o respectivo Municpio a quem compete a concesso e a administrao do parcelamento.

    12 ESCRITURAO E LIVROS OBRIGATRIOS:

    O CORRETOR DE IMVEIS deve declarar mensalmente os valores relativos a tributos abrangidos pelo Simples Nacional mediante o aplicativo de clculo PGDAS-D, ficando as demais informaes socioeconmicas e fiscais exigveis anualmente por meio da DEFIS. O CORRETOR DE IMVEIS optante pelo Simples Nacional deve adotar para os registros e controles das operaes e prestaes por elas realizadas, os seguintes Livros: Livro Caixa, escriturado por estabelecimento, no qual dever estar escriturada toda a sua movimentao financeira e bancria (podendo ser dispensado no caso de sujeitos passivos que possuam Livro Razo e Dirio, devidamente escriturados); Livro Registro dos Servios Prestados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos servios prestados sujeitos ao ISS, quando contribuinte do ISS (O municpio poder, a seu critrio, substituir os Livros por Declarao Eletrnica dos servios

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    prestados); Livro Registro de Servios Tomados, destinado ao registro dos documentos fiscais relativos aos servios tomados sujeitos ao ISS (O municpio poder, a seu critrio, substituir os Livros por Declarao Eletrnica dos servios tomados).

    13 - TABELA DO ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR 147/2014

    At 180.000,00 6,00%De 180.000,01 a 360.000,00 8,21%De 360.000,01 a 540.000,00 10,26%De 540.000,01 a 720.000,00 11,31%De 720.000,01 a 900.000,00 11,40%De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42%De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54%De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68%De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68%De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13%

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    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42%

    14 - O ISS:

    Os Municpios, no mbito de suas respectivas competncias, podero estabelecer, na forma definida pelo Comit Gestor, independentemente da receita bruta recebida no ms pelo contribuinte, valores fixos mensais para o recolhimento do ISS devido pelo CORRETOR DE IMVEIS que aufira receita bruta, no ano-calendrio anterior, de at o limite mximo previsto na segunda faixa de receitas brutas anuais constantes dos Anexos I a VI da Lei Complementar n 123/2006, ficando a microempresa sujeita a esses valores durante todo o ano-calendrio. De acordo com as alteraes promovidas na Lei Complementar n 123/2006, caso seja excedido no ano-calendrio o limite acima referido, o CORRETOR DE IMVEIS fica impedido de recolher o ISS pela sistemtica do valor fixo, tomando-se por base o ms subsequente ocorrncia do excesso verificado, sujeitando-se, nesse caso, apurao do tributo na forma das demais empresas optantes pelo Simples Nacional.

    15 - A CONTRIBUIO INDIVIDUAL AO INSS:

    O CORRETOR DE IMVEIS deve optar por um pro labore mensal quanto sua condio de segurado individual da previdncia

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    social. Na condio de empresa enquadrada nos simples nacional no anexo III o valor recolhido em guia da previdncia social ser de 11% sobre o valor principal.

    16 - O IRPF DO INSCRITO NO SIMPLES NACIONAL:

    Ao aderir ao Simples Nacional, na condio de empresa, o CORRETOR DE IMVEIS j ter a toda a tributao j includa dentro daquele regime. Assim, no ajuste anual de sua declarao de imposto de renda como pessoa fsica, no ter tributao em razo da distribuio de resultados da pessoa jurdica.

    17 - AS IMOBILIRIAS E O SIMPLES NACIONAL:

    No caso das imobilirias outros fatores, inclusive quanto ao enquadramento nos anexos, devem ser levados em conta para verificar se existe efetiva vantagem na opo por esse regime especial. Deve haver especial cuidado de verificar se a opo pelo regime especial no ser mais onerosa para a imobiliria.Atentando, ainda, que se houver mais de um estabelecimento a imobiliria deve considerar, para fins de enquadramento, o somatrio das receitas de todos os estabelecimentos. Na hiptese da existncia de filiais, o recolhimento dos

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    tributos do Simples Nacional dar-se- por intermdio da matriz em um nico documento de arrecadao. Contudo, o contribuinte dever informar as receitas segregadas por estabelecimento no aplicativo de clculo.

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