cartilha substituição tributaria

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INFORMATIVO DE SUBSTITUIO TRIBUTRIA (atualizado em 17/05/2011)

Esclarecimentos relevantes: 1. O presente informativo: a) foi elaborado com base no Regulamento do ICMS de Santa Catarina, em vigor em 17/05/2011; b) reflete o entendimento do Fisco a respeito das matrias que aborda, no esgotando, entretanto, o assunto a elas relacionado; c) trata exclusivamente das operaes internas realizadas em territrio catarinense e das interestaduais com destino a Santa Catarina. 2. No prevalecem as orientaes constantes do presente do informativo na hiptese de legislao superveniente dispor de forma diversa quela vigente em 17/05/2011. Obs: recomendamos acesso legislao disponibilizada no site da Secretaria da Fazenda.

SUBSTITUIO TRIBUTRIA 1 - DEFINIES 1.1 Substituio Tributria 1.2 Substituto e Substitudo 1.3 Convnios e protocolos 1.4 Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM 2 - LEGISLAO. MERCADORIAS SUJEITAS SUBSTITUIO 3 - CLCULO DO IMPOSTO 3.1 - Substituto sujeito ao regime Normal de apurao do ICMS 3.2 - Substituto enquadrado no Simples Nacional 3.3 - MVA original e MVA ajustada 3.4 - Substitudo enquadrado no Simples Nacional estabelecido em SC 3.5 - Substitudo do Simples Nacional que revenda mercadorias empresa com regime normal de apurao do imposto 3.6 - Contribuinte substitudo que adquirir mercadoria com MVA integral e efetuar operao com destino empresa do Simples Nacional 4 - CADASTRO DE EMPRESAS DO SIMPLES NACIONAL 5 - MERCADORIA DESTINADA AO ATIVO PERMANENTE, USO OU CONSUMO 6 - PRAZO DE RECOLHIMENTO 6.1 - Substituto 6.2 - Substitudo, no caso de mercadoria proveniente de Estado no signatrio (unidade da Federao com a qual SC no tenha celebrado Convnio ou Protocolo) 6.3 Remetentes de estados no signatrios 6.4 - Mercadoria proveniente de Estado signatrio

6.5 - Mercadoria em Estoque 6.6 Recolhimento em funo das alteraes em protocolos a partir de 01/03/2011 7 ESTOQUE E A APURAO DA ST 8 - DO CRDITO 8.1 Substituto 8.2 - Substitudo 9 - DOCUMENTO DE ARRECADAO (GNRE, DARE, CDIGOS DE RECEITA) 10 - DIME - Declarao de Informaes do ICMS e Movimento Econmico 11 - OUTRAS OBRIGAES ACESSRIAS 11.1 Do Substituto Tributrio 11.2 - Do Substitudo 11.3 Dos contribuintes catarinenses optantes pelo Simples Nacional 12 - DA RESTITUIO DO IMPOSTO 13 - DO RESSARCIMENTO DO IMPOSTO 14 - DISPOSIES ESPECFICAS 14.1 - PEAS, COMPONENTES E ACESSRIOS PARA AUTOPULSADOS E PARA OUTROS FINS 14.1.1 - Substituto 14.1.2 Mercadorias 14.1.3 - Da no aplicao do regime 14.1.4 - Da base de clculo da Substituio Tributria 14.1.5 - Prazo de recolhimento 14.1.7 Prazo de recolhimento - Estoque 14.1.7- Clculo do imposto para autopeas includas na ST 14.1.8 - Margem de valor agregada mdio

SUBSTITUIO TRIBUTRIA - ST 1 - DEFINIES 1.1 - Substituio Tributria nas Operaes Subseqentes ou para a frente: Modalidade de responsabilidade tributria em que a legislao atribui a terceiro (substituto tributrio), diverso do contribuinte (substitudo), a responsabilidade de recolher o imposto relativo s operaes subseqentes, at o consumidor final. O regime de substituio tributria no se aplica s operaes realizadas pelo estabelecimento substituto para uso ou consumo ou para integrao ao ativo permanente do destinatrio, contribuinte ou no do ICMS, exceto quando se tratar de operao: - interestadual com mercadoria sujeita substituio destinada ao uso ou consumo ou ao ativo permanente do destinatrio, hiptese em que a substituio recair somente sobre o diferencial de alquota; ou - com combustveis e lubrificantes, derivados ou no de petrleo, inclusive biodiesel, hiptese em que a substituio tambm se aplica nas operaes para consumo do destinatrio (decorre de especificidades relativas s operaes com estes produtos). 1.2 Substituto e Substitudo: O sujeito passivo, diverso do contribuinte, a quem a lei atribui o dever de recolher o imposto relativo s operaes subseqentes quela por ele praticada, denomina-se substituto tributrio. E o substitudo aquele que promove a operao de circulao de mercadorias (contribuinte) cujo recolhimento a legislao atribuiu ao substituto. A legislao estabelece que: - no recebimento de mercadorias ou na utilizao de servios sujeitos substituio tributria, o estabelecimento recebedor fica solidariamente responsvel pelo imposto devido nas operaes e prestaes seguintes; - o substitudo responsvel pelo recolhimento do imposto devido nas operaes subseqentes, quando recebe mercadoria de outra unidade da Federao, sujeita ao regime de substituio tributria, na hiptese do remetente no estar obrigado reteno do imposto. o caso, por exemplo, de mercadoria recebida de Estado no signatrio de convnio ou protocolo. 1.3 - Convnios ou protocolos So acordos firmados com outros Estados, devidamente publicado no Dirio Oficial da Unio, que tem por finalidade atribuir efeito extraterritorial legislao estadual, o que permite ao Estado exigir imposto de contribuinte localizado em outro Estado (signatrio do convnio ou protocolo). Tem o Estado, a partir do acordo, legitimidade para exigir imposto a ttulo de substituio tributria de contribuinte localizado em Estado signatrio do acordo que tenha por destino contribuinte catarinense. Por conveno, o acordo denomina-se convnio, quando assinado com todas as unidades

federativas do Brasil, e protocolo, quando o acordo celebrado com apenas algumas unidades federadas. 1.4 Nomenclatura Comum do Mercosul NCM A maioria dos convnios e protocolos estabelecem Margens de Valor Agregado MVA com base em dois critrios: na NCM (posio, subposio, item, subitem ou cdigo) e descrio da mercadoria. As duas condies devem ser cumpridas para que o produto esteja sujeito substituio tributria: a primeira, estar posicionada de acordo com a NCM e a segunda, estar descrita no dispositivo legal que instituiu o regime. Ressalvadas as excees previstas na legislao, cumpridas as duas condies, ocorrer a substituio tributria. Por bvio, na ausncia de uma das condies, no se aplica o regime. As informaes sobre a NCM esto disponveis no endereo www.mdic.gov.br > COMRCIO EXTERIOR > Estatsticas de comrcio exterior DEPLA > Metodologia de produo de estatsticas do comrcio exterior.

2 - LEGISLAO A substituio tributria encontra-se regulamentada no Anexo 3 do RICMS/SC, no site www.sef.sc.gov.br > Legislao > Tributria > Regulamento e Anexos. Os convnios e protocolos esto disponveis no site www.fazenda.gov.br/confaz e aqueles, na rea da substituio tributria em que Santa Catarina participa so os seguintes:MERCADORIA 01. CONVNIO OU PROTOCOLO ESTADOS SIGNATRIOS

Cerveja, inclusive chope, ICMS Todas as unidades da Federao, refrigerante, inclusive bebida Protocolos hidroeletroltica e energtica, gua 11/91, 28/03 e 53/08 exceto: mineral ou potvel e gelo. - MG, quanto ao gelo e gua mineral, Obs.: em relao a SC a substituio tributria referente a gua mineral ou potvel somente se aplica a partir de 01.10.08 (Dec. 1.554/08) - at 30.09.08, SC quanto gua mineral e - SE, quanto ao gelo.

02.

Sorvete e com preparados para Protocolos fabricao de sorvete em mquina 20/05 e 31/05

ICMS Todas as unidades da Federao, exceto PI quanto aos preparados de sorvete, AC, GO, MA e PA. Todas as exceto AM unidades da Federao,

03. 04. 05. 06.

Cimento Veculos automotores Motocicletas e ciclomotores Pneumticos, cmaras protetores de borracha de ar

Protocolos ICM 11/85 e ICMS 36/92

Convnio ICMS Todas as unidades da Federao 132/92 e 51/00 Convnio 52/93 e Convnio 85/93 ICMS Todas as unidades da Federao ICMS Todas as unidades da Federao

07. 08.

Cigarros e outros derivados do fumo

produtos Convnio 37/94

ICMS Todas as unidades da Federao ICMS Todas as unidades da Federao

Tintas, vernizes e outras Convnio mercadorias da indstria qumica 74/94

09.

Telhas, cumeeiras e caixas Protocolos ICMS dgua de cimento, amianto e 32/92 e 19/94 fibrocimento (estende os efeitos do Protocolo 32/92) Mercadorias destinadas a reven- Convnio dedores no inscritos para venda 45/99 porta-a-porta Energia eltrica no destinada Convnio comercializao ou industrializao 83/00 Combustveis e lubrificantes, derivados ou no de petrleo. Produtos farmacuticos Convnio 110/07 Protocolo 76/94 ICMS

A partir de 01.05.2010, SC fica excluda (denncia) das disposies contidas nos Protocolos 32/92 e 9/94, por meio do Protocolo 73/2010.

10.

ICMS Todas as unidades da Federao

11.

ICMS Todas as unidades da Federao

12.

ICMS Todas as unidades da Federao

13.

Todas as unidades da Federao, exceto: AM, CE, DF, GO, MG, RJ e RN, SP. Obs: 1) a partir de 01.05.10, SC fica excluda (denncia) das disposies contidas no Conv 76/94 (Conv ICMS 25/10).

2) SC celebrou com MG o Prot ICMS 57/2010, com efeitos a partir de 01.05.10, para operaes com produtos farmacuticos, soros e vacinas de uso humano. A partir de 01.09.10, o Protocolo 57/10 fica revogado por meio do Protocolo 98/10, mantendo-se internamente o regime de ST em SC para produtos farmacuticos, soros e vacinas de uso humano at 31.10.10.

3) A partir de 01.11.10, passa a produzir efeitos o Decreto n 3.582, de 21 de outubro de 2010, que regulamenta a nova adeso (parcial) do estado de SC ao Convnio ICMS 76/94, que dispe sobre a ST nas operaes com produtos farmacuticos, por meio do Protocolo ICMS 127/10.

14.

Peas, componentes e acessrios para autopropulsados

Protocolos ICMS Prot. 41/08: AL, AM, AP, BA, MA, MG, 41/08, 49/08 e 97/10 MT, PA, PR, PI, RJ (Prot. 17/09: efeitos 01.05.09), RS, SC, SP e ES (Prot. 116/09: efeitos 25.09.09), DF e GO (Prot 05/2011 efeitos a partir de 01/05/2011). Obs.: as regras constantes no Prot. 41/08 e 49/08 foram introduzidas no Regulamento do ICMS de SC pelos Decretos. 1.311/08 e 1.401/08, com vigncia a partir de 01.06.08 e do Prot. 97/10, Decreto 3.769, de 30/12/2010 e vigncia a partir de 01/03/2011.

15.

Raes tipo pet para animais domsticos

Prot. 91/07: PR, RS, SC; ICMS Prot. 26/04: todas as unidades da 26/04, 91/07 e 02/08 Federao, exceto GO. Protocolos Obs.: o regime em relao s SC, bem como SC, aplica-se 01.06.08. de substituio tributria operaes internas em quelas destinadas a somente a partir de

16.

Disco fonogrfico, fita virgem ou Protocolos ICM gravada e outros suportes para reproduo ou gravao de som ou 19/85 e ICMS 35/08 imagem Obs.: adeso de SC a partir de 01.06.08.

Todas as unidades da Federao. Obs.: o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais), aplica-se somente a partir de 01.08.08.

17.

Filme fotogrfico e cinematogrfico e Protocolos ICM slide. 15/85 e ICMS 31/08 Obs.: adeso de SC a partir de 01.06.08.

Todas as unidades exceto GO.

da

Federao,

Obs.: o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC, aplica-se somente a partir de 01.08.08.

18.

Aparelho de barbear, lmina barbear descartvel e isqueiro Obs.: adeso de SC a partir de 01.06.08.

de

Protocolos ICM 16/85 e 32/08

Todas as unidades da Federao.

Obs.: o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC, aplica-se somente a partir de 01.08.08 Prot 76/09: a substituio tributaria no se aplica, a partir de 01/06/09 s operaes que destinem mercadoria para SP. Prot. 129/08 Adeso do PR (efeitos a partir de 01/01/09)

19.

Pilhas e baterias eltricas Obs.: adeso de SC a partir de 01.06.08.

Protocolos ICM 18/85 e ICMS 34/08

Todas as unidades da Fede rao. Obs.: o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC, aplica-se somente a partir de 01.08.08 Prot. 131/08 Adeso do PR (efeitos a partir de 01/01/09).

20.

Lmpadas, reator e starter Obs.: adeso de SC a partir de 01.06.08.

Protocolos ICM 17/85 e 33/08

Todas as unidades da Federao. Obs.: o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC, aplica-se somente a partir de 01.08.08. Prot. 130/08 Adeso do PR (efeitos a partir de 01/01/09)

21.

GLP derivado de Gs Natural

Protocolos 33/03 e 49/07

ICMS Todas as unidades da Federao, exceto DF, ES, GO, MG, MS, MT, PB, PI, RR e SP.

22.

Aparelhos celulares

Convnio ICMS Todas as unidades da Federao, 135/06 e 43/09 exceto SP, PE, RN, AM e PB SC incluso a partir de 01/09/09

23.

Produtos alimentcios

Protocolo 188/09

ICMS SC, MG e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais), aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

24.

Artefatos de uso domstico

Protocolo 189/09

ICMS SC, MG e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais), aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

25.

Produtos de colchoaria

Protocolo ICMS 190/09

SC, MG, RJ, PR, RS, MT, MS e BA. Obs.: - o regime de substituio tributria com produtos de colchoaria em relao s operaes internas em SC, bem como aquelas destinadas a SC (interestaduais), aplica-se a partir de 01.05.10. - o Protocolo ICMS 90/07, que dispe sobre a substituio tributria nas operaes com suportes elsticos para cama, colches, inclusive box, travesseiros e pillow produzir efeitos at 30.04.10 (Prot. ICMS 53/10). - Prot 206/2010, adeso da BA, a partir de 01/03/2011.

26.

Cosmticos, perfumaria, artigos de Protocolo ICMS higiene pessoal e de toucador. 191/09

SC, MG, PR e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria com cosmticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais), aplica se a partir de 01.05.10. - o Protocolo ICMS 92/07, que tambm dispe sobre a substituio tributria nas operaes com cosmticos, perfumaria, artigos de higiene pessoal e de toucador, produzir efeitos at 30.04.10 (revogado pelo Protocolo ICMS 55/10). - Prot 15/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

27.

Produtos eletrnicos, eletroeletrnicos Protocolo e eletrodomsticos. 192/09

ICMS SC, MG, RJ, PR e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 13/2011 e Prot 16/2011, adeso dos estados do RS e PR.

28.

Ferramentas

Protocolo ICMS 193/09

SC, MG, RJ e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 13/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

29.

Instrumentos musicais

Protocolo ICMS 194/09

SC, MG e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

30.

Mquinas e aparelhos mecnicos, Protocolo ICMS eltricos, eletromecnicos e 195/09 automticos.

SC, MG, RJ e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

31.

Materiais de construo, acabamento, Protocolo bricolagem ou adorno. 196/09

ICMS SC, MG e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

32.

Materiais de limpeza

Protocolo ICMS 197/09

SC, MG e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

33.

Materiais eltricos

Protocolo ICMS 198/09

SC, MG e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

34.

Artigos de papelaria

Protocolo ICMS 199/09

SC, MG, RJ e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 14/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

35.

Bicicletas suas peas e partes

Protocolo ICMS 203/09

SC, MG, RJ e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 13/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

36.

Brinquedos

Protocolos ICMS 204/09

SC, MG, RJ e RS. Obs.: - o regime de substituio tributria em relao s operaes internas em SC, bem como quelas destinadas a SC (interestaduais) aplica-se a partir de 01.05.10. - Prot 13/2011, adeso do RS a partir de 01/06/2011.

3 - CLCULO DO IMPOSTO Frmula: ICMS ST = (Al x BC ST) (ICMS operao prpria) Onde: - ICMS ST = imposto a recolher por substituio tributria; - Al = alquota interna aplicvel ao produto; - BC ST = base de clculo da substituio tributria apurada conforme regra aplicvel ao produto; - ICMS operao prpria = ICMS incidente sobre a operao praticada pelo prprio remetente. 3.1 - Substituto sujeito ao regime Normal de apurao do ICMS (no optante pelo Simples Nacional) Exemplo: - Operao interna Base de clculo da operao prpria Base de clculo da substituio Alquota interna ICMS operao prpria ICMS-ST R$ 1.000,00 R$ 1.400,00 17% 1.000 x 17% 1.400 x 17% 170 R$ 170,00 R$ 68,00

- Operao interestadual com destino ao Estado de Santa Catarina Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00

Base de clculo da substituio Alquota interna Alquota interestadual ICMS operao prpria ICMS-ST

R$ 1.400,00 17% 12% (1.000 x 12%) (1.400 x 17%) 120,00 R$ 120,00 R$ 118,00

Obs.: a legislao catarinense dispe que somente o imposto prprio pode ser compensado com eventual crdito existente em conta grfica.

3.2 - Substituto enquadrado no Simples Nacional De acordo com a Lei Complementar federal n. 123/06, que instituiu o Simples Nacional (art. 13, 6, I), compete ao Comit Gestor do Simples Nacional disciplinar a forma e as condies em que ser atribuda microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional a qualidade de substituta tributria. Em razo dessa determinao aquele Comit editou a Resoluo CGSN n 51, de 22.12.08, estabelecendo que o valor do imposto devido por substituio tributria corresponder diferena entre: - o valor resultante da aplicao da alquota interna sobre a base de clculo ST especifica prevista no Anexo 3 (obs.: igual aquela utilizada pelo contribuinte no optante para clculo do imposto devido por substituio); e - o valor resultante da aplicao da alquota interna ou interestadual sobre o valor da operao ou prestao prpria do substituto tributrio. (Redao dada pela Resoluo CGSN n 61, de 13 de julho de 2009). O imposto devido por substituio tributria dever ser recolhido diretamente ao Estado no prazo previsto no art. 17 do Anexo 3 (dever ser recolhido at o 10 dia do perodo seguinte ao da apurao). O recolhimento dever ser efetuado por ocasio da sada na hiptese de o remetente estabelecido em outro Estado no possuir inscrio estadual em Santa Catarina. O recolhimento dever ser feito por meio de DARE ou GNRE. Exemplo: - Operao interna Base de clculo da operao prpria Base de clculo da substituio Alquota interna ICMS-ST R$ 1.000,00 R$ 1.400,00 17% (1.400 x 17%) (1.000 x 17%) R$ 68,00

Obs.: A receita decorrente da operao prpria compor a base de clculo do Simples Nacional. - Operao interestadual com destino ao Estado (exemplo de clculo)

Base de clculo da operao prpria Base de clculo da substituio Alquota interna Alquota interestadual ICMS-ST

R$ 1.000,00 R$ 1.400,00 17% 12 % (1.400 x 17%) (1.000 x 12%) R$ 118,00

3.3 - MVA original e MVA ajustada

Diversos protocolos e convnios determinam que margens de valor agregados diferentes sejam utilizadas nas operaes internas e operaes interestaduais. Em sntese, a metodologia foi criada com objetivo de equilibrar os preos nas duas operaes em face da diferena nas alquotas interna e interestadual. E como o valor do imposto integra a base de clculo, o preo de partida para fins de determinao da base de clculo da substituio tributria gera desequilibro em relao s duas alquotas e por bvio, no preo final da mercadoria. A frmula da MVA ajustada a seguinte: MVA ajustada = [(1+ MVA ST original) x (1 - ALQ inter) / (1- ALQ intra)] -1 - MVA ST original : a margem de valor agregado estabelecida para o produto; - ALQ inter: o coeficiente correspondente alquota interestadual aplicvel operao; - ALQ intra : o coeficiente correspondente alquota interna aplicvel sobre a operao substituda. Caso o valor do coeficiente ALQ intra seja inferior a do coeficiente ALQ inter, dever ser aplicada a MVA ST original e ALQ intra de 12%. Em 05/04/2011 entrou em vigor o Convnio ICMS 35/2011, que determina a no aplicao da MVA ajustada nas operaes interestaduais com produtos sujeitos substituio tributria, realizadas por contribuintes substitutos tributrios que recolhem o ICMS nos termos da Lei Complementar n 123/2006 SIMPLES Nacional, com efeitos a partir de 1 de junho prximo. A no aplicao da MVA ajustada alcana ainda as operaes interestaduais realizadas por aqueles contribuintes, na hiptese em que o adquirente da mercadoria, optante ou no pelo regime do Simples Nacional, seja o responsvel pelo recolhimento do imposto devido por substituio tributria

3.4 - Substitudo enquadrado no Simples Nacional estabelecido em SC

O Decreto estadual n 3.467, de 19 de agosto de 2010, prev a reduo de 70% na Margem de Valor Agregado (MVA) nas operaes internas e interestaduais, a partir de 1 de setembro de

2010, que destinem mercadorias a empresas enquadradas no Simples Nacional situadas em territrio catarinense, para os seguintes segmentos: - Cosmticos, Perfumaria, Artigos de Higiene Pessoal e de Toucador; - Produtos de Colchoaria; - Produtos Alimentcios; - Artefatos de Uso Domstico; - Produtos Eletrnicos, Eletroeletrnicos e Eletrodomsticos; - Ferramentas; - Instrumentos Musicais; - Mquinas e Aparelhos Mecnicos, Eltricos, Eletromecnicos e Automticos; - Materiais de Construo, Acabamento, Bricolagem ou Adorno; - Material de Limpeza; - Materiais Eltricos; - Artigos de Papelaria; - Bicicletas; - Brinquedos.

Exemplo de clculo com a reduo de 70% na MVA: - Operao interna (MVA original 40%): com reduo de 70% resulta em MVA original de 12%. Base de clculo da operao prpria MVA original com reduo de 70% Base de clculo da substituio Alquota interna ICMS operao prpria ICMS-ST R$ 1.000,00 12% R$ 1.120,00 17% 1.000 x 17% (1.120 x 17%) (1.000 x 17%) R$ 170,00 R$ 20,40

3.5 - Substitudo do Simples Nacional que revenda mercadorias empresa com regime normal de apurao do imposto: 30% MVA 70% MVA

Substituto Original

ME/EPP SN

Empresa

Normal

Consumidor

O contribuinte do Simples Nacional que tiver recebido mercadoria cujo imposto tenha sido retido com aplicao da reduo de 70% na MVA, quando promover sada para contribuinte submetido ao regime normal de apurao do imposto, para fins de comercializao, fica responsvel pelo recolhimento da parcela remanescente do imposto, observado o seguinte: - a base de clculo ser obtida pela aplicao de 70% da MVA sobre o valor de entrada mais

recente da mercadoria, acrescido das demais despesas efetivamente cobradas do destinatrio, quando no includas no preo; 3.6 - Contribuinte substitudo que adquirir mercadoria com MVA integral e efetuar operao com destino empresa do Simples Nacional: Substituto 100% MVA Original Empresa Normal 30% MVA ME/EPP SN

Consumidor

O contribuinte substitudo que receber mercadoria com imposto retido, calculado mediante utilizao de percentual integral da MVA, e promover sua sada com destino a contribuinte estabelecido neste Estado enquadrado no Simples Nacional poder ressarcir-se do valor que resultar da multiplicao dos seguintes fatores: - base de clculo utilizada para apurao do imposto devido por substituio, excluda desta a parcela correspondente MVA utilizada para o clculo do imposto retido; - coeficiente correspondente a 70% do percentual de MVA original utilizado pelo substituto; e - coeficiente correspondente alquota interna incidente sobre a mercadoria.

4 - CADASTRO DE CONTRIBUINTES OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL A Secretaria da Fazenda disponibiliza na sua pgina da Internet o cadastro dos optantes pelo Simples Nacional, o qual poder ser acessado por meio do link Cartilha e clculo do ICMS devido, com a denominao de Cadastro de Empresas Ativas em SC: Normais e do Simples", ou do link Sintegra, com a denominao de Cadastro de Empresas Ativas. O cadastro atualizado diariamente e meramente informativo, podendo ser modificado caso houver opo ou desenquadramento retroativo na Receita Federal do Brasil (RFB). Para efeito da reduo de 70%, ser considerada a situao cadastral do contribuinte do Simples Nacional na data da realizao da operao pelo substituto.

5 - MERCADORIA DESTINADA INTEGRAO AO ATIVO PERMANENTE OU AO USO OU CONSUMO DO SUBSTITUDO Na sada interestadual com destino a Santa Catarina de mercadoria para integrao ao ativo permanente ou uso ou consumo do destinatrio, o imposto a ser recolhido por substituio tributria corresponder diferena entre as alquotas interna e interestadual aplicadas sobre a base de clculo relativa operao prpria do substituto. Na hiptese de o substituto estiver enquadrado no Simples o clculo dever ser efetuado na forma tratada no item 3.2. Exemplo: - Operao interestadual com destino ao Estado (mercadoria para uso e consumo) na hiptese de remetente no enquadrado no Simples Nacional: Base de clculo da operao prpria R$ 1.000,00

Base de clculo da substituio Alquota interna Alquota interestadual ICMS-ST

R$ 1.000,00 17% 12% (1.000 x 17%) (1.000 x 12%) R$ 50,00

6 - PRAZO DE RECOLHIMENTO 6.1 Substituto O substituto dever recolher o imposto devido por substituio: - at o 10 dia do perodo seguinte ao de apurao, quando inscrito no Cadastro de Contribuintes de Santa Catarina CCICMS/SC; - por ocasio da sada da mercadoria, quando no inscrito em Santa Catarina. Nas operaes interestaduais a obrigao de recolhimento do imposto somente recai sobre contribuintes situados em Estado signatrio de Protocolo ou Convnio. A obrigao do importador em relao ao imposto devido por substituio somente nasce quando da sada da mercadoria importada de seu estabelecimento, exceto no caso de combustveis derivado de petrleo em que o imposto devido por ocasio do desembarao aduaneiro da mercadoria ou em momento anterior.

6.2 - Substitudo, no caso de mercadoria proveniente de Estado no signatrio (unidade da Federao com a qual SC no tenha celebrado Convnio ou Protocolo): - O estabelecimento destinatrio, estabelecido em Santa Catarina, fica responsvel pelo recolhimento do ICMS-ST, apurado por ocasio da entrada das mercadorias, na forma prevista no Captulo IV do Anexo 3 do RICMS/SC-01; - O ICMS-ST devido dever ser recolhido no momento da entrada da mercadoria em territrio catarinense, salvo se destinada indstria. Por conseqncia, a remessa de mercadorias sujeitas substituio tributria, oriundas de unidades da Federao no signatrias de acordos de substituio tributria com Santa Catarina, dever estar acompanhada do documento de arrecadao do ICMS-ST. Para auxiliar no clculo do ICMS-ST a Secretaria da Fazenda disponibiliza na sua pgina na Internet (www.sef.sc.gov.br) aplicativo eletrnico, o qual permite, inclusive, a emisso do Documento de Arrecadao de Tributos Estaduais (DARE/SC). 6.3 Remetentes de estados no signatrios facultado ao remetente das mercadorias sujeitas substituio tributria, estabelecido em estado no signatrio de protocolos, assumir a responsabilidade pelo pagamento do ICMS-ST devido por ocasio da entrada no territrio catarinense, mediante a solicitao de inscrio no CCICMS e a assinatura de Termo de Compromisso.

Modelo do referido Termo encontra-se disponvel na pgina da Internet, desta Secretaria (www.sef.sc.gov.br > Tributrio > Substituio Tributria), no qual o contribuinte declara que assume a obrigao pelo pagamento do imposto e que est ciente da obrigao de entrega ao Fisco de livros e documentos fiscais relativas s operaes com mercadorias remetidas ao Estado. O contribuinte remetente emitir Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, de conformidade com o disposto no art. 36 do Anexo 5 do RICMS/SC-01, ou Nota Fiscal Eletrnica NFe conforme disposto no art. 1 do Anexo 11, contendo a base de clculo e o valor do ICMS retido por substituio tributria, alm do nmero da inscrio estadual. Para tanto, o contribuinte localizado em outra unidade da Federao dever efetuar pedido de inscrio no cadastro de contribuintes de SC, por meio da Ficha de Atualizao Cadastral (FAC eletrnica), prevista no art. 27 do Anexo 3 do RICMS/SC-01, e remeter o Termo de Compromisso assinado e os documentos constantes do 1 do art. 27 do Anexo 3 do RICMS/SC-01 1 Gerncia Regional da Fazenda Estadual, em Florianpolis, aos cuidados do Sr. Roberto Cabral. Informaes adicionais podem ser obtidas pelo fone (48) 3229-5590 ou pelo e-mail: [email protected] 6.4 - Mercadoria proveniente de Estado signatrio O imposto dever ser apurado por ocasio da entrada da mercadoria no estabelecimento, utilizando as regras de clculo do imposto devido por substituio, e recolher at o 5 dia da entrada da mercadoria, caso o remetente no tenha providenciado sua inscrio no cadastro de contribuintes de Santa Catarina e a mercadoria no estiver acompanhada de GNRE ou DARE (guia de recolhimento). 6.5 - Mercadoria em Estoque Na data de incluso ou excluso de mercadoria na substituio: 6.5.1 - proceder o levantamento do estoque na data da incluso ou da excluso da mercadoria; 6.5.2 - lanar no Livro de Inventrio; 6.5.3 - calcular o imposto incidente sobre o estoque: 6.5.3.1 - contribuinte enquadrado no Simples Nacional = (3,95%) x (custo de aquisio acrescido da margem de valor agregado respectiva); 6.5.3.2 - demais contribuintes (regime normal de apurao) = (alquota interna) x (custo de aquisio acrescido da margem de valor agregado respectiva); 6.5.4 - lanar no Livro de Apurao a dbito quando se tratar de incluso e a crdito quando da excluso da mercadoria do regime de substituio tributria; 6.5.5- recolher o imposto at o 20 dia do 4 ms subseqente quele da incluso da mercadoria no regime (art. 35 do Anexo 3 do Regulamento do ICMS) ou por opo do sujeito passivo, em at 20 parcelas mensais, iguais e sucessivas, sem acrscimo de juros e multas, observado o seguinte: 6.5.5.1 - o sujeito passivo dever manifestar sua opo por intermdio de aplicativo disponibilizado na pgina oficial da Secretaria de Estado da Fazenda na Internet, at a data estabelecida no item 6.5.5 declarando ainda o nmero de parcelas.

6.5.5.2 - cada parcela dever ser recolhida at o 20 dia de cada ms, vencendo a primeira no 4 ms subsequente (art. 35 do Anexo 3 do RICMS/SC) quele em que a mercadoria foi includa no regime de substituio tributria, no se aplicando os prazos adicionais previstos para contribuintes que mantenham regularidade no pagamento do imposto previsto no art. 60, 4 do RICMS/SC); 6.5.5.3 - o no recolhimento da 1 parcela at seu vencimento caracteriza desistncia da opo; 6.5.5.4 - as especificaes do aplicativo bem como o valor mnimo da frao, sero disciplinadas em portaria do Secretrio de Estado da Fazenda; 6.5.5.5 - fica automaticamente cancelada a opo na hiptese de inadimplncia de montante equivalente a 3 parcelas, vencendo, neste caso, o imposto relativo s parcelas vincendas, at o 20 dia do ms subsequente ao da ocorrncia do fato.

6.6 Recolhimento em funo das alteraes no Regulamento do ICMS, com vigncia a partir de 01/03/2011

A partir de 01/03/2011 entram em vigor alteraes no regime de substituio tributria, em decorrncia de alteraes nos Protocolos ICMS 188/09, 189/09, 191/09, 192/09, 193/09, 194/09, 195/09, 196/09, 197/09, 198/09, 199/09, 203/09 e 204/09 e adeso de Santa Catarina ao Protocolo ICMS 97/2010. Algumas das alteraes introduzem mercadorias ao regime de substituio tributria e outras modificam a MVA de alguns produtos. Os procedimentos para apurao e recolhimento do imposto devido no foram alterados. Quanto aos percentuais de margem de valor agregado (MVA) alterados, a medida no implica nova contagem de estoque para complemento ou devoluo do imposto relativo s mercadorias j gravadas com a substituio tributria.

7 ESTOQUE E APURAO DA ST

7.1 - fica facultado ao contribuinte apurar o valor do estoque pelo mtodo do custo mdio de aquisio; 7.2 - tratando-se de contribuinte estabelecido neste Estado optante pelo Simples Nacional, o montante do imposto devido em razo do regime de substituio ser calculado mediante a aplicao do percentual de 3,95% sobre o custo de aquisio de mercadoria existente em estoque acrescido da margem de valor agregado respectiva prevista no Anexo 3 do RICMS/SC; 7.3 - o imposto a recolher relativo ao estoque dever ser informado Secretaria da Fazenda mediante aplicativo especfico disponvel no S@T. Essa informao poder ser repassada at o dia anterior ao do vencimento do imposto; 7.4 - o contribuinte substituto no est obrigado ao recolhimento do imposto devido por substituio tributria relativo s mercadorias sujeitas ao regime existentes em estoque; 7.5 o custo de aquisio do estoque o valor total da nota fiscal, incluindo ICMS, IPI e outras despe- sas cobradas do destinatrio e deve ser includo o valor do frete cobrado pelo transporte da mercadoria at o destinatrio, quando no includo no valor da mercadoria.

Observar o item 14.1.7 que trata sobre o imposto incidente sobre o estoque de autopeas. Exemplos: - Contribuinte sujeito apurao normal do ICMS, considerando MVA de 40%: Custo de aquisio do estoque Margem de valor agregada Base de clculo Alquota interna aplicvel Imposto a recolher R$ 10.000,00 40% R$ 14.000,00 17% R$ 2.380,00

- Contribuinte enquadrado no Simples Nacional, considerando MVA de 40%: com a reduo de 70%, resulta em MVA de 12%. Custo de aquisio do estoque MVA com reduo de 70% Base de clculo Alquota interna aplicvel Imposto a recolher R$ 10.000,00 * 12% R$ 11.200,00 3,95% R$ 442,40

* includo os imposto incidentes na operao de entrada (ICMS, IPI...), frete e demais despesas no includas no preo.

8 - DO CRDITO 8.1 Substituto A legislao veda o aproveitamento de crditos fiscais para compensao com o imposto devi- do por substituio tributria. Na hiptese de devoluo ou retorno de mercadoria no entregue poder o substituto se creditar do imposto retido por substituio em favor de Santa Catarina. 8.2 Substitudo O substitudo (no enquadrado no Simples Nacional) poder creditar-se do imposto retido por substituio tributria e do correspondente operao prpria praticada pelo substituto quando: 8.2.1 - as mercadorias se destinarem a: - emprego como matria-prima ou material secundrio e o adquirente for estabelecimento

industrial, desde que o produto resultante seja onerado pelo imposto; - emprego na produo e o adquirente for estabelecimento agropecurio; - exportao ou sada com fim especfico de exportao, referidas no art. 6, II e seus 1 e 2, do Regulamento do ICMS; - integrao ao ativo permanente; - aplicao na prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal; - uso ou consumo do estabelecimento exportador, hiptese em que o crdito ser proporcional participao das exportaes no total de suas operaes; - preparao de refeio por bares, restaurantes e similares, desde que sua sada seja onerada pelo imposto.

8.2.2 - na hiptese de excluso da mercadoria do regime de substituio. 8.2.3 - nos casos de furto, roubo, extravio ou deteriorao das mercadorias adquiridas para revenda, observado o disposto no Regulamento do ICMS, Anexo 5, art. 180. Nesta hiptese no poder ser apropriado o crdito relativo operao prpria do substituto. Obs: - caso a mercadoria tenha sido adquirida de contribuinte substitudo, o valor do crdito fiscal ser o resultado da aplicao da alquota interna sobre a base de clculo da substituio tributria mencionada no documento fiscal. No caso do item 8.2.2, o crdito limita-se ao imposto retido por substituio tributria; - para efeito de creditamento devero ser observadas as normas estabelecidas no Regulamento do ICMS/SC quanto ao direito ao crdito, em especial o disposto no Captulo V - Da NoCumulatividade do Imposto, do Regulamento do ICMS; - no tocante ao ICMS relativo operao prpria de mercadoria adquirida de empresa optante do Simples Nacional, nos termos do art. 23 da Lei Complementar 123/06 (Simples Nacional), o montante de crdito a ser apropriado pelo destinatrio observar o limite e as condies previstas na referida Lei Complementar e na legislao catarinense, Captulo V do RICMS/SC, que trata da no-cumulatividade do imposto.

9 - DOCUMENTO DE ARRECADAO (GNRE OU DARE) O documento de arrecadao deve ser emitido em nome do estabelecimento responsvel pelo pagamento do imposto. Assim, naquele emitido por ocasio da sada da mercadoria de estabelecimento localizado em outro Estado, no inscrito em Santa Catarina como contribuinte, dever ser consignado no documento os dados do estabelecimento remetente (substituto). Na hiptese de o recolhimento ser de responsabilidade do destinatrio (substitudo), so os dados deste que devero constar do documento. Cdigo de receitas: GNRE:

- ICMS Substituio Tributria por Apurao - Cdigo 10004-8 (Ajuste SINIEF 06/01); - ICMS Substituio Tributria por Operao - Cdigo 10009-9 (Ajuste SINIEF 06/01). DARE: - ICMS substituio tributria por apurao - Cdigo - 1473. O substitudo utilizar o presente cdigo nos recolhimentos que efetuar a ttulo de substituio at o 5 dia da entrada da mercadoria ou at o 10 dia do perodo seguinte, conforme o caso. - ICMS substituio tributria por operao ou prestao Cdigo - 1740. Neste caso, dever ser emitido um documento de arrecadao para cada destinatrio.

10 - DIME - Declarao de Informaes do ICMS e Movimento Econmico As informaes relativas s operaes sujeitas substituio tributria praticadas pelo substituto devero constar do Quadro 11 - Informaes sobre Substituio Tributria: demonstrativo dos valores relativos substituio tributria da DIME. O substitudo tambm fica obrigado ao preenchimento do Quadro 11 quando, no perodo a que se refere a DIME, tiver efetuado pagamento do ICMS devido por substituio na condio de solidrio (p.ex., recebimento de mercadoria sujeita substituio em operao interestadual sem o ICMS retido). 11 - OUTRAS OBRIGAES ACESSRIAS 11.1 DO SUBSTITUTO TRIBUTRIO 11.1.1 - Inscrio estadual: o substituto tributrio estabelecido em Estado signatrio de Convnio ou Protocolo com o Estado de Santa Catarina, fica obrigado a inscrever-se no cadastro de contribuintes de Santa Catarina. Assim, o pedido de inscrio efetuado por meio da Ficha de Atualizao Cadastral - FAC eletrnica prevista no Anexo 5, art. 9 e formalizado na 1 Gerncia Regional da Fazenda Estadual, com sede em Florianpolis, mediante apresentao dos seguintes documentos, relacionados no RICMS/SC-01, Anexo 3, art. 27: - cpia autenticada do instrumento constitutivo da empresa devidamente atualizado e, quando se tratar de sociedade por aes, ata da ltima assemblia de designao ou eleio da diretoria (Convnio ICMS 50/95); - cpia do documento de inscrio no CNPJ; - cpia da inscrio no cadastro de contribuintes do Estado de origem; - certido negativa de tributos estaduais (Convnio ICMS 50/95) do estado de origem, quando for do contribuinte e do estado de domiclio, quando for dos scios; - cpia de prova de domnio til do imvel; - cpia do CPF ou CNPJ dos scios, conforme o caso; - cpia do CPF e RG do representante legal ou procurao do responsvel, se for o caso; - declarao de imposto de renda dos scios dos ltimos exerccios; - outros documentos, dados e informaes que forem julgados convenientes. Os documentos acima relacionados devero ser remetidos por meio dos Correios, aos cuidados do Sr. Roberto Cabral, para o seguinte endereo: 1 Gerncia Regional da Fazenda Estadual, situada Rua Saldanha Marinho, 189, Centro, Florianpolis (SC), CEP 88010-450.

Informaes adicionais sobre o cadastro de contribuintes de outros estados podem ser obtidas pelo fone (48) 3229-5590, com Roberto Cabral, ou pelo e-mail: [email protected] 11.1.2 - Documento fiscal: no documento fiscal emitido pelo substituto dever ser informada a inscrio estadual, o valor da base de clculo da substituio e o valor do imposto retido. 11.1.3 - Escriturao: dever ser informado no Livro de Registro de Sadas os valores relativos ao imposto retido e respectiva base de clculo, totalizando esses valores no ltimo dia do perodo de apurao para lanamento no livro Registro de Apurao, separando as operaes internas das interestaduais. 11.1.4 - GIA-ST: em substituio a DIME, o contribuinte substituto estabelecido em outra unidade da Federao dever remeter mensalmente Fazenda GIA-ST.

11.2 - DO SUBSTITUDO, relativamente s mercadorias recebidas cujo ICMS tenha sido retido: 11.2.1 documentos fiscais: emitir sem destaque do imposto e emitir documento fiscal sem destaque do imposto, contendo, alm dos demais requisitos, a declarao Imposto Retido por Substituio Tributria RICMS-SC/01 Anexo 3; 11.2.2 - tratando-se de Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A, dever tambm ser indicado no campo informaes complementares: o valor da base de clculo e o valor do imposto retido pelo substituto. Tal informao dispensada nas sadas destinadas a no contribuinte; 11.2.3 - escriturao: a nota relativa aquisio, como tambm aquela referente sada subseqente, dever ser registrada nos livros de Entrada e Sada, respectivamente, na coluna Operao sem Crdito do Imposto.

11.3 DOS CONTRIBUINTES OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL Os contribuintes o pt a nt e s pel o Simples Nacional est abe leci do s e m Sa nt a Cat ari na ficam dispensados de apresentao de DIME ou GIA-ST. Os dados das operaes devero ser informados no prazo previsto no regime do Simples Nacional. 12 - DA RESTITUIO DO IMPOSTO O substitudo tem direito restituio de importncia recolhida a ttulo de substituio tributria somente na hiptese do fato gerador presumido no se realizar. A restituio dever ser requerida ao Diretor de Administrao Tributria, mediante processo. Nos casos de furto, roubo, extravio ou deteriorao de mercadoria, desde que atendido o disposto no RICMS/SC, Anexo 5, art. 180, independentemente de prvio requerimento, o co nt r i b ui nt e poder se creditar do imposto retido a ttulo de substituio.

13 - DO RESSARCIMENTO DO IMPOSTO O contribuinte que, tendo recebido mercadoria com imposto retido por substituio tributria a favor de Santa Catarina, a destinar a contribuinte situado em outra unidade da Federao, para fins de comercializao pelo destinatrio (signatria do mesmo convnio ou protocolo) poder se ressarcir do imposto retido anteriormente. O ressarcimento do imposto retido na operao anterior dever ser efetuado por intermdio de requerimento endereado Gerncia Regional a que jurisdicionado o contribuinte, que se manifestar conclusivamente sobre o pedido. O requerimento deve ser instrudos com os documentos previstos no art. 24 do Anexo 3 do RICMS/SC. Alternativamente, o ressarcimento poder ser efetuado por meio de crdito em conta grfica do imposto destacado e do retido (vide art. 25 do Anexo 3). O ressarcimento tambm poder ser pleiteado na hiptese de a mercadoria se destinar a contribuinte localizado em unidade da Federao no signatria de convnio ou protocolo com SC, desde que a mercadoria se destine revenda no estabelecimento destinatrio.

14 - DISPOSIES ESPECFICAS 14.1 - PEAS, COMPONENTES E ACESSRIOS PARA AUTOPULSADOS E PARA OUTROS FINS 14.1.1 - SUBSTITUTO So substitutos: - at 31.05.08: o industrial fabricante ou o importador; - a partir de 01.06.08: o industrial fabricante ou ao importador ou qualquer contribuinte localizado em Estado signatrio do Protocolo 41/08. 14.1.2 MERCADORIAS A substituio tributria aplica-se s operaes com as peas, componentes e acessrios relacionadas na Seo XXXV do Anexo 1 do Regulamento do ICMS/SC. At 31.05.08, o regime aplicava-se s mercadorias de uso especfico em veculo automotor quando da descrio do produto constar o termo: de uso automotivo ou para uso em veculo ou para uso em motocicleta. Nas demais hipteses (ou seja, quando da descrio da autopea no constar de uso automotivo ou para uso em veculo ou para uso em motocicleta) a substituio aplica-se ainda que a mercadoria se destine a uso diverso do automotivo. A partir de 01.06.08, a substituio tributria passou a ser aplicada somente s peas, componentes e acessrios, de uso especificamente automotivo, fabricados para aplicao em veculos automotores ou veculos, mquinas e equipamentos agrcolas e rodovirios.

Para melhor entendimento, tomemos como exemplo os extintores, mesmo carregados, constantes da lista das mercadorias sujeitas substituio tributria, na posio NCM 8424.10.00, vigente a partir de 1 de junho de 2008. A exemplo das demais mercadorias constantes da lista vigente a partir de 1/06/2008, somente estaro sujeitos substituio os extintores fabricados para uso em veculo automotor ou em veculos, mquinas e equipamentos agrcolas e rodovirios. Os extintores para uso residencial, ainda que sua descrio e respectivo cdigo de classificao fiscal (NCM) coincidam com aqueles constantes da lista de autopeas, no estaro sujeitos substituio. Importa destacar, entretanto, que se o extintor fabricado para uso automotivo venha a ser utilizado para uso residencial, no fica afastada a aplicao do regime de substituio tributria. O que caracteriza a mercadoria como de uso automotivo a finalidade para a qual ela foi fabricada, sendo irrelevante para esse fim o efetivo destino dado mercadoria pelo consumidor. Exemplificando, no fica afastada a aplicao da substituio caso a autopea seja adquirida para uso em um equipamento residencial. No est sujeita substituio tributria a mercadoria cuja classificao fiscal conste da lista de autopeas, mas cuja descrio no confira com aquela dada pela lista. Por exemplo, polmeros de cloreto de vinila, classificados no cdigo 3918.10.00 da NCM. Referido cdigo consta da lista, contudo, somente os protetores de caamba de uso automotivo que esto sujeitos ST. 14.1.2.1 - A partir de 01.03.2011: O Estado de Santa Catarina celebrou o Protocolo ICMS 205/10, aderindo ao disposto no Protocolo ICMS 97/2010, pelo qual foi includo na Seo XXXV do Anexo 1 do RICMS/SC o item 101 Outras peas, partes e acessrios para veculos automotores no relacionados nos itens anteriores - submetendo-as, deste modo, sistemtica do regime de Substituio Tributria. Significa que as demais peas, partes, componentes e acessrios para veculos automotores no relacionados nos itens anteriores da Seo XXXV do Anexo 1 do RICMS/SC destinados a contribuintes catarinenses enquadrados no comrcio varejista e atacadista de peas e acessrios novos ou usados para veculos automotores, motocicletas e motonetas, devero ser submetidas ao regime de substituio tributria.

14.1.3 - DA NO APLICAO DO REGIME 14.1.3.1 - No perodo de 01.04.08 a 31.04.08, s remessas de mercadorias: - com destino a estabelecimento industrial fabricante de veculos; - realizadas por estabelecimentos industriais ou importadores com destino a estabelecimentos industriais ou importadores, qualificados como sujeitos passivos por substituio. Portanto, a condio neste caso que, cumulativamente, o destinatrio seja (1) industrial ou importador, e que (2) seja substituto nas operaes com peas, componentes e acessrios; - em transferncia entre estabelecimentos do industrial fabricante ou do importador. Nas hipteses acima elencadas, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto fica atribuda

ao estabelecimento que der sada de peas, componentes e acessrios a pessoa diversa. 14.1.3.2 - A partir de 01.05.08, s remessa de mercadorias: - com destino a estabelecimento industrial, exceto quando destinados aplicao na renovao, recondicionamento ou beneficiamento de peas, partes ou equipamentos; - nas transferncias para outro estabelecimento da mesma empresa, exceto varejista; - nas operaes que destinem mercadoria a sujeito passivo por substituio tributria da mesma mercadoria. Nestes casos, a responsabilidade pelo recolhimento do imposto fica atribuda ao estabelecimento que der sada de peas, componentes e acessrios a pessoa diversa.

14.1.4 - DA BASE DE CLCULO DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA 14.1.4.1 - No perodo de 01.04.08 a 31.05.08: - preo sugerido pelo fabricante ou importador, acrescido do valor do frete quando no includo no preo; - tratando-se de estabelecimento fabricante de veculos automotores, nas sadas para atender ndice de fidelidade de compra ou de estabelecimento fabricante de veculos, mquinas e implementos agrcolas cuja distribuio seja efetuada de forma exclusiva, mediante contrato de fidelidade, fica facultado adotar como base de clculo da substituio tributria: BC ST = (preo praticado pelo fabricante, includo o IPI + frete ou carreto + despesas debitadas ou cobradas do destinatrio) x 1,2650; - inexistindo preo sugerido: BC ST = (preo praticado pelo remetente + frete + seguro + impostos + outros encargos transferveis ou cobrados do destinatrio) x 1,40. 14.1.4.2 - A partir de 01.06.08: - preo sugerido ao pblico pelo fabricante ou importador, acrescido do valor do frete quando no includo no preo; - inexistindo preo sugerido:

tratando-se de sada de fabricante de veculo automotor para atender ndice de fidelidade oude fabricante de veculo, mquina e equipamento agrcola distribuda de forma exclusiva (contrato de fidelidade): Base de Clculo = (preo praticado pelo remetente + frete + seguro + impostos + outros encargos transferveis ou cobrados do destinatrio) x (1,265 no caso de operaes internas) ou (1,341 nas operaes interestaduais)

nos demais casos: Base de Clculo = (preo praticado pelo remetente + frete + seguro +impostos + outros encargos transferveis ou cobrados do destinatrio) x (1,40 no caso de operaes internas) ou (1,484 nas operaes interestaduais) Nas operaes destinadas ao ativo imobilizado ou ao consumo do adquirente, a BC ST = preo

efetivamente cobrado + (frete, seguro, impostos e encargos quando no includos no preo).

14.1.5 - PRAZO DE RECOLHIMENTO 14.1.5.1 - At 31.05.08: Pelo substituto (industrial fabricante ou importador situado em outro Estado signatrio do Protocolo 36/04), at o 10 dia do ms seguinte de apurao, se inscrito no cadastro de contribuintes de Santa Catarina ou por ocasio da sada da mercadoria do estabelecimento, quando no inscrito como contribuinte no Estado, devendo o documento de arrecadao respectivo acompanhar o documento fiscal. Pelo substitudo (destinatrio catarinense), no caso de recebimento de mercadoria remetida por industrial fabricante ou importador (no inscrito em Santa Catarina) situado em outro Estado signatrio do Protocolo 36/04, no acompanhada de documento de arrecadao relativo ao ICMS devido por substituio, no prazo de 5 dias, a contar da entrada da mercadoria no estabelecimento. E na hiptese de recebimento de mercadoria remetida por estabelecimento situado em outro Estado signatrio, que no seja industrial fabricante ou importador (p.ex., estabelecimento atacadista, desde que no tenha sido o importador da mercadoria) ou de estabelecimento situado em Estado no signatrio do Protocolo, at o 10 dia do perodo seguinte ao da apurao.

14.1.5.2 - A partir de 01.06.08: Pelo substituto (qualquer estabelecimento localizado em Estado signatrio do Protocolo 41/08), at o 10 dia do ms seguinte de apurao, se inscrito no cadastro de contribuintes de Santa Catarina ou por ocasio da sada da mercadoria do estabelecimento, quando no inscrito com contribuinte no Estado, devendo o documento de arrecadao respectivo acompanhar o documento fiscal. Pelo substitudo (destinatrio catarinense), at 30/06/2010, no caso de recebimento de mercadoria remetida por qualquer estabelecimento (no inscrito em Santa Catarina) situado em outro Estado signatrio do Protocolo 41/08, no acompanhada de documento de arrecadao relativo ao ICMS devido por substituio, no prazo de 5 dias, a contar da entrada da mercadoria no estabelecimento. E no caso de recebimento de mercadoria remetida por estabelecimento situado em outro Estado no signatrio do Protocolo 41/08, at o 10 dia do perodo seguinte ao da apurao. Com a alterao efetuada a partir de 01/07/2010, para o substitudo permanece o prazo de 5 dias, a contar da entrada da mercadoria no estabelecimento no acompanhada de documento de arrecadao do ICMS devido por substituio tributria, no caso de recebimento de mercadoria remetida por qualquer empresa (no inscrita em Santa Catarina) situado em outro Estado signatrio do Protocolo 41/08. Contudo, no caso de recebimento de mercadoria remetida por estabelecimento situado em outro Estado no signatrio do Protocolo 41/08, o ICMS-ST devido dever ser recolhido no momento da entrada da mercadoria em territrio catarinense, salvo se destinada indstria. 14.1.5.3 A partir de 01/03/2011:

No caso de recebimento de mercadoria remetida por qualquer estabelecimento (no inscrito em Santa Catarina) situado em outro Estado signatrio do Protocolo 97/10, no acompanhada de documento de arrecadao relativo ao ICMS devido por substituio, permanece o prazo de 5 dias, a contar da entrada da mercadoria no estabelecimento. E na hiptese de recebimento de mercadoria remetida por estabelecimento situado em outro Estado no signatrio dos Protocolos 97/10, o ICMS-ST devido dever ser recolhido no momento da entrada da mercadoria em territrio catarinense, salvo se destinada indstria.

14.1.6 - PRAZO DE RECOLHIMENTO - ESTOQUE At 01/04/2008: em at 20 parcelas iguais, vencendo a primeira em 20.08.08. - A partir de 01.03.2011: em at 20 parcelas iguais, vencendo a primeira em 20.07.2011. O valor do imposto e quantidade da parcelas dever ser informado pelo contribuinte via Internet, mediante aplicativo especfico disponvel na pgina da Secretaria da Fazenda SAT (Sistema de Administrao Tributria) e o valor mnimo da parcela de R$ 220,00.

14.1.7 - CLCULO DO IMPOSTO PARA AUTOPEAS INCLUDAS NA ST 14.1.7.1 - Optante pelo Simples Nacional: Imposto relativo ao estoque = 3,95% x ((valor do estoque) + (valor do estoque x 90% MVA)) (Decreto 1.401/08) Exemplo: A B C D E F G Custo de aquisio do estoque Margem de valor agregada prevista no RICMS/SC Redutor estabelecido pelo Decreto 1.401/08 Margem aplicvel ( = B x C) Base de clculo ( = A x D) Percentual aplicvel (Alterao 1.674 Dec. 1.547/08) Imposto a recolher ( = E x F) R$ R$ 10.000,00* 40% 90% 36% R$ 13.600,00 3,95% 537,20

* includo os imposto incidentes na operao de entrada (ICMS, IPI...), frete e demais despesas no includas no preo.

14.1.7.2 - Regime normal de apurao do imposto: Imposto relativo ao estoque = 17% x ((valor do estoque) + (valor do estoque x 90% MVA)) (Decreto 1.401/08)

MVA = percentual de margem de valor agregado previsto na legislao. Exemplo: A B C D E F G Custo de aquisio do estoque Margem de valor agregada prevista no RICMS/SC Redutor estabelecido pelo Decreto 1.401/08 Margem aplicvel ( = B x C) Base de clculo ( = A x D) Alquota interna aplicvel Imposto a recolher ( = E x F) R$ 10.000,00* 40% 90% 36% R$ 13.600,00 17% R$ 2.312,00

* includo os imposto incidentes na operao de entrada (ICMS, IPI...), frete e demais despesas no includas no preo.

14.1.7.3 Outra forma de clculo do imposto sobre o estoque A critrio do contribuinte, o clculo do imposto relativo ao estoque poder ser apurado conforme segue: - Contribuinte optante pelo Simples Nacional: Imposto relativo ao estoque = 3,95% x (valor do estoque). - Contribuinte sujeito ao regime normal de apurao do imposto: Imposto relativo ao estoque = 17% x (valor do estoque). Para ambos os casos, o valor do estoque equivalente ao valor das mercadorias obtido mediante o produto da quantidade de mercadorias em estoque pelo preo de venda respectivo sugerido pelo fabricante ou importador. Exemplo: Estoque composto de 2 produtos (A e B), sendo o produto A com 2 unidades e preo sugerido de R$ 50,00 cada e o produto B, 5 unidades e preo sugerido de R$ 20,00 cada. - Contribuinte em regime normal de apurao, o imposto relativo ao estoque ser = 17% x (2 x 50,00 + 5 x 20,00) = 34,00 - Contribuinte optante pelo SIMPLES Nacional, o imposto relativo ao estoque = 3,95% x (2 x 50,00 + 5 x 20,00) = 7,90 Obs: - fica facultado ao contribuinte apurar o valor do estoque pelo mtodo do custo mdio de aquisio; - tratando-se de contribuinte estabelecido neste Estado optante pelo Simples Nacional, o montante do imposto devido em razo do regime de substituio ser calculado mediante a aplicao do percentual de 3,95% sobre o custo de aquisio de mercadoria existente em estoque acrescido da margem de valor agregado prevista na legislao ICMS = 3,95% x

(custo de aquisio + MVA), ou ainda, mediante aplicao do percentual de 3,95% sobre o valor do estoque calculado a partir do preo de venda ao pblico sugerido pelo fabricante ou importador; - o imposto a recolher relativo ao estoque dever ser informado Secretaria da Fazenda mediante aplicativo especfico disponvel no SAT e a informao poder ser repassada at o dia anterior ao do vencimento do imposto; - o contribuinte substituto no est obrigado ao recolhimento do imposto devido por substituio tributria relativo s mercadorias existentes em estoque e sujeitas ao regime.

14.1.8 - MARGEM DE VALOR AGREGADA MDIO (autopeas) Para efeito de apurao do percentual de margem de valor agregado incidente sobre as mercadorias existentes em estoque que foram includas no regime de substituio tributria em 1 de junho de 2008, fica facultado ao contribuinte apurar percentual mdio de acordo com a seguinte frmula: MVA-MDIO = [(MVA-INTRA X VM-INTRA) + (MVA-INTER X VM-INTER)] / VM, onde: I MVA-MDIO a margem de valor agregado mdia; II MVA-INTRA a margem de valor agregado aplicvel s operaes internas; III VM-INTRA o valor total das mercadorias adquiridas pelo estabelecimento nos ltimos 6 meses de fornecedor estabelecido no Estado; IV MVA-INTER a margem de valor agregado aplicvel s operaes interestaduais; V VM-INTER o valor total das mercadorias adquiridas pelo estabelecimento nos ltimos 6 meses de fornecedor estabelecido em outra unidade da Federao; VI VM o valor resultante do somatrio de VM-INTRA com VM-INTER. Devero ser calculados percentuais mdios diferenciados caso o substitudo possua em estoque mercadoria adquirida para atender ndice de fidelidade e mercadoria adquirida de fornecedor diverso. Neste caso, para cada percentual o VM-INTRA e VM-INTER ser apurado considerando cada tipo de mercadoria.