cartilha sobre mandioca embrapa 2013

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  • 7/25/2019 Cartilha sobre Mandioca Embrapa 2013

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    Cultivo, processamentoe uso da mandioca

    INSTRUES PRTICAS

    Jos Raimundo Ferreira Filho

    Helton Fleck da SilveiraJos Jario Gama Macedo

    Marcelo Bezerra Lima

    Carlos Estevo Leite Cardoso

    EmbrapaBraslia, DF2013

    Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuriaEmbrapa Mandioca e Fruticultura

    Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento

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    Todos os direitos reservados

    A reproduo no-autorizada desta publicao, no todo ou em parte,

    constitui violao dos direitos autorais (Lei no 9.610).

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)Embrapa Mandioca e Fruticultura

    Exemplares desta publicao podem ser adquiridos na:

    Embrapa Mandioca e Fruticultura

    Rua Embrapa, s/n, 44380-000, Cruz das Almas, Bahia

    Caixa Postal 007

    Fone: (75) 3312-8000Fax: (75) 3312-8097

    Homepage: http://www.cnpmf.embrapa.br

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    Comit Local de Publicaes

    Presidente:Aldo Vilar Trindade

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    Cludia Fortes Ferreira

    Herminio Souza Rocha

    Jacqueline Camolese de Arajo

    Marcio Eduardo Canto Pereira

    Tullio Raphael Pereira Pdua

    La ngela Assis Cunha

    Lucidalva Ribeiro Gonalves Pinheiro

    Reviso de texto: Ccero Cartaxo de LucenaJaeveson Silva

    Projeto grfico e Editorao:Anapaula Rosrio Lopes

    1aedio

    1aimpresso (dezembro/2013): 2.000 exemplares.

    Embrapa 2013

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    Jos Raimundo Ferreira Filho

    Engenheiro Agrnomo, M.Sc.Pesquisador da Empresa Baiana deDesenvolvimento Agrcola

    [email protected]

    Helton Fleck da Silveira

    Engenheiro Agrnomo, M.Sc.Analista da Embrapa Mandioca e [email protected]

    Jos Jario Gama Macdo

    Engenheiro agrnomoExtensionista da Empresa Baiana de

    Desenvolvimento [email protected]

    Marcelo Bezerra Lima

    Engenheiro Agrnomo, M.Sc.Pesquisador da Embrapa Mandioca e [email protected]

    Carlos Estevo Leite Cardoso

    Engenheiro Agrnomo, D.Sc.Pesquisador da Embrapa Mandioca e [email protected]

    Autores

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    Apresentao ..................................................................... 7

    Introduo .......................................................................... 9

    I. Escolha da rea para plantio ................................. 10 Preparo da rea de plantio ........................................................ 10

    Cuidados quando do preparo do solo ..................................11

    Conservao do solo no plantio da mandioca ..................11

    II. Adubao e correo do solo ...............................12 Faa a calagem ..............................................................................12

    Use adubo orgnico ....................................................................12

    Adube com minerais ...................................................................13

    Faa a adubao em cobertura ............................................... 13

    III. Seleo do material de plantio ............................14Conservao de manivas...........................................................14

    IV. Espaamento .............................................................. 15Fertilidade do solo .......................................................................15

    Prticas culturais ...........................................................................15

    Variedade utilizada ......................................................................16

    Finalidade da lavoura .................................................................16

    V. poca de plantio ........................................................17

    VI. Variedades ................................................................... 17

    VII. Plantio .........................................................................18

    VIII. Tratos culturais ........................................................18Faa o controle das plantas invasoras ................................ 18

    Faa a amontoa ...........................................................................19Faa a adubao em cobertura ............................................. 20

    Sumrio

    Foto: La Cunha

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    IX. Pragas associadas ao cultivoda mandioca e seu controle .......................................20

    X. Doenas associadas ao cultivoda mandioca e seu controle .......................................21

    XI. Colheita ........................................................................22

    XII. Ps-colheita e processamento ...........................23XIII. Mandioca na alimentao humana ................. 23

    Farinha seca .................................................................................25

    Fcula ou goma ......................................................................... 25

    Polvilho azedo ............................................................................26

    Mandioca cozida e mandioca frita ......................................26

    Carim ou massa puba ............................................................27

    Beijus ............................................................................................. 27

    XIV. Mandioca na alimentao animal .................... 28Cuidados que devem ser tomados ao utilizar razese parte area da mandioca para alimentao animal ....28

    Valor nutritivo da raiz e parte area da mandioca ........ 30

    Como preparar raspa de raiz de mandioca ......................30

    Como preparar feno da parte area da mandioca ........ 30

    Como preparar silagem da parte area da mandioca ....31

    Cuidados no armazenamento da raspa de raiz e dofeno da parte area da mandioca .......................................31

    XV. Agradecimentos ......................................................31

    XVI. Referncias ...............................................................32

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    Esta cartilha foi elaborada com a finalidade de orientar os agricultoresdo Territrio do Semirido Nordeste II, de forma detalhada,quanto ao emprego de todas as operaes necessrias para o

    cultivo, processamento e uso da mandioca. Contm informaes paraos procedimentos necessrios, como escolher e preparar o local parao plantio, escolher as variedades, obter as ramas, conservar as ramas,definir o espaamento, preparar para o plantio, efetuar o plantio, realizaros tratos culturais, controlar as pragas e doenas e realizar a colheita.

    Espera-se que a adoo e/ou ajuste dos conhecimentos resultem noaumento da produtividade, melhoria na qualidade e maior uso dosprodutos e, consequentemente, aumento da renda familiar e melhorianas condies de vida dos agricultores.

    Apresentao

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    Foto: La Cunha

    Ocultivo da mandioca ocorre em todo territrio nacional,representando uma das culturas de maior importnciasocioeconmica no Brasil. Ocupa posio de destaque no

    Estado da Bahia, onde explorada principalmente por agricultoresfamiliares, que tem nessa atividade sua principal fonte de renda.A cultura da mandioca na regio do Territrio do Semirido NordesteII apresenta produtividade mdia baixa, em funo da no adoo deum sistema de produo adequado, e das condies edafoclimticas.O baixo ndice de oferta e de adoo das tecnologias disponveis,principalmente fertilizantes, corretivos e variedades adaptadas, somados pocas de plantio e de colheita inadequadas, alm de uma basegentica estreita, resultam em baixo rendimento para a cultura. Comoexemplo da estreita base gentica, evidencia-se o uso predominante deapenas duas variedades: Alagoana e Cria menino.

    As reas plantadas com mandioca vm sendoreduzidas gradativamente. Alm de estruturasde processamento inadequadas, que existem emnmero reduzido, fazendo com que a matria pri-ma percorra grandes distncias at ser processada,ocasionando perda de qualidade em seu principalproduto, a farinha, que perde espao junto aosconsumidores, culminando com baixa agregao

    de valor. Sem os ganhos proporcionados pelaindustrializao, o cultivo da mandioca pode

    tornar-se atividade de baixa rentabilidade.

    Introduo

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    Cultivo, processamento e uso da mandioca10

    I. Escolha darea para plantioAs razes so o principal produto do cultivo de mandioca. Por isso, aoescolher a rea deve-se dar preferncia aos terrenos profundos, planosou pouco inclinados. As terras arenosas ou areno argilosas (mistas) soas mais apropriadas porque facilitam a passagem da gua, favorecemo engrossamento das razes e permitem que se gaste menos com acolheita, pois mais fcil arrancar.

    Evite plantar nas seguintes condies:

    ladeira abaixo ou morro abaixo; em terrenos com muito barro (argilosos); em reas sujeitas ao encharcamento (mal drenadas); em terras fracas ou esgotadas por outros cultivos.

    Preparo da rea de plantio

    A limpeza da rea consiste na eliminao da cobertura vegetal. Se fornecessrio desmatamento e destoca, quando feitos mecanicamente,deve-se ter o cuidado de evitar muita movimentao da camadasuperficial do solo. Na forma manual, a destoca pode ser realizadagradualmente, ano a ano, como medida de reduo dos custos, fazendo-se o plantio inicialmente no toco.

    O preparo do solo poder ser realizado manualmente, com trao animal,

    ou mecanicamente, com uso de trator. As operaes de preparo do solodevem ser as mnimas possveis, apenas o suficiente para a implantaoda cultura e para o bom desenvolvimento do sistema radicular.

    De maneira geral, o preparo do solo visa melhorar as condies fsicasdo solo para brotao das manivas e crescimento das razes, medianteaumento da aerao, da infiltrao de gua e da reduo da resistnciado solo penetrao das razes.

    Um bom preparo do solo permite o uso mais eficiente dos corretivos,dos fertilizantes e de outras prticas agrcolas.

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    Cuidados quando do preparo do solo

    alternar os tipos de implementos e a profundidade de trabalho; revolver o solo o mnimo possvel; trabalhar o solo com umidade adequada; deixar o mximo de resduo vegetal sobre a superfcie do solo.

    Conservao do solono plantio da mandioca

    Dois aspectos importantes devem ser considerados na cultura damandioca, com relao conservao do solo.

    1 uma cultura que favorece a eroso. Em terrenos com alguma incli-nao, devem sempre ser utilizadas prticas de conservao do solo:

    realizar plantio em nvel ou cortando o sentido das guas; construir terraos; plantar cordes de contorno; fazer capinas em linhas alternadas de mandioca.

    2 uma cultura esgotante de solo, sendo recomendado:

    o semeio de leguminosas para incorporao ao solo; proceder a rotao da mandioca com outras culturas; adubar o solo por ocasio de novos cultivos, conforme recomendao

    de anlise qumica.

    Preparo da rea de plantio.Foto: Helton Fleck

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    II. Adubao ecorreo do soloFaa a calagem

    A cultura da mandioca tolerante acidez dos solos. As dosesrecomendadas dependem dos resultados da anlise qumica do

    solo e no devem ultrapassar uma tonelada de calcrio por hectare.A aplicao do calcrio deve ser feita a lano, em qualquer poca do ano,de preferncia com antecedncia de 30 a 60 dias antes do plantio.Adubede acordo com a anlise qumica do solo, pelo menos dois meses antesdo plantio. A adubao correta faz aumentar a produo. Investir emadubao sem conhecer a fertilidade do solo um erro econmico.

    Use adubo orgnicoA mandioca uma planta que responde adubao orgnica; o uso deadubos orgnicos, em torno de 8,0 toneladas por hectare, importantepara aumentar a produo de razes pelo fornecimento de nitrognioe outros nutrientes e, principalmente, melhorar as caractersticas fsicas,qumicas e biolgicas do solo. Vrios materiais de origem orgnica sousados na adubao da mandioca, a exemplo de estercos, tortas, compostosorgnicos, leguminosas e restos de culturas, podendo ser aplicados a lanoem toda a rea, na cova ou no sulco, por ocasio do plantio.

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    Adube com mineraisA mandioca no requer muito adubo, em geral 300 kg de superfosfatosimples por hectare fazem a produo aumentar de 4 a 6 toneladasde razes. Os adubos minerais, principalmente fosfatos, tm sidoindispensveis para a maioria dos solos cultivados com mandioca,sendo os efeitos mais marcantes quando na presena do nitrognio edo potssio.

    Dentre as fontes disponveis no comrcio, as mais comuns so:ureia e sulfato de amnio (nitrogenados); superfosfato simples esuperfosfato triplo (fosfatados); e cloreto de potssio e sulfato depotssio (potssicos).

    Faa a adubao em cobertura

    Os adubos nitrogenados devem ser aplicados em cobertura, 45 a 60 diasaps a brotao das plantas, desde que o solo apresente umidade suficiente.

    Os adubos potssicos podem ser aplicados em mistura com osfosfatados, por ocasio do plantio; em caso de solos extremamentearenosos, devem ser aplicados em cobertura, juntamente como nitrognio.

    Observe bem! reas cultivadas por muito tempo (cansadas) requerempousio (descanso), rotao de culturas e correo da fertilidade.

    Cobertura morta e Consrcio com feijo.Fotos: Cludio Luiz Leone Azevedo (1) e Zara Fernandes (2)

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    III. Seleo domaterial de plantioNa seleo do material de plantio, devem-se observar aspectos de ordemagronmica (variedade, idade da planta matriz, parte adequada daplanta, relao dimetro da maniva / medula, viabilidade das gemas), ede ordem sanitria, devendo estar livre de pragas e doenas. Hastes comsintomas da ocorrncia de pragas e/ou doenas devem ser eliminadas.

    Use manivas maduras (de plantas com idade de 10 a 14 meses) e elimine asextremidades (ps e pontas), pois a parte do meio brota melhor e produz

    mais. Antes de cortar, em pedaos de 15 a 20 cm de comprimento, verifiquese o material est sadio. Para saber se as manivas esto com umidadeadequada, d algumas picadas com uma ferramenta cortante (faca ou faco)e observe se o leite (ltex) sai rpido e se o miolo (medula) est mido.

    Para retirar manivas para os novos plantios, reserve parte da melhorrea do mandiocal.

    Conservao de manivas

    A armazenagem das ramas, quando necessria, deve ser feita em umlocal arejado, na lavoura ou ao abrigo de rvores. Em caso de grandeescassez de material de plantio, faa a conservao por um periodo deat 60 dias antes do plantio. Procure um local prximo do novo plantio,revolva a terra, arrume o material

    no sentido vertical (em p) comas pontas para cima, e enterre abase (5 a 10 cm). O local deve serfresco e protegido de ventos friose quentes e tambm do sol.

    Bom mesmo reservar umapequena parte (20% da lavoura)

    do mandiocal ou realizar a colheitana poca do novo plantio.

    Seleo de material e Espaamento.Fotos: Helton Fleck (1) e La Cunha (2 e 3)

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    IV. EspaamentoNo plante de qualquer maneira. Plante em linhas e coloque as manivascom as gemas ou olho na mesma direo.

    Para definir um espaamento adequado no plantio da mandioca, devem--se considerar alguns fatores, tais como fertilidade do solo, prticas cul-turais, variedade utilizada e finalidade da lavoura, consideradas a seguir:

    Fertilidade do solo

    Nos solos frteis ou bem adubados, indica-se um espaamento maior,variando de 1,00 m entre fileiras por 0,80 a 1,00m entre plantas, poisas mesmas apresentam-se mais desenvolvidas e necessitam de umamaior rea de explorao. Nos terrenos fracos (de baixa fertilidade) usarespaamentos de 0,80 a 1,00m entre fileiras e de 0,60 a 0,80m entreplantas, proporcionando uma maior populao, compensando com ummaior nmero de plantas, a menor produo por planta naquela rea.

    Prticas culturais

    O espaamento apresenta variaes de acordo com o tipo de prticacultural que ser utilizada, permitindo a livre movimentao dosequipamentos sem danificar as plantas. Nas grandes lavouras as

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    capinas so mecanizadas e nas pequenas lavouras, onde as capinasso executadas com o auxilio de enxada, podem ser estabelecidosespaamentos mais reduzidos.

    Variedade utilizada

    O tipo de crescimento (porte alto ou baixo, sem ramificao ouramificada) da variedade utilizada, altera o espaamento. As variedadesde porte alto e as que apresentam muita ramificao necessitam de umespaamento maior.

    Finalidade da lavoura

    A finalidade da lavoura interfere na distncia entre as plantas.Os cultivos destinados produo para consumo humano (variedadesde mesa), requerem um espaamento menor, pois as razes apresen-tam desenvolvimento mais uniforme, enquanto as lavouras destina-

    das produo de razes para as indstrias de transformao exigemespaamentos maiores para proporcionar maior desenvolvimentodas razes. Quando o objetivo principal for a produo de hastes e fo-lhagem para uso forrageiro, os espaamentos devem ser reduzidos,podendo chegar at 0,50 m entre as filas.

    Plantios e Variedade de Mesa.Fotos: Maurcio Coelho Filho (2) e Zara Fernandes (1 e 3)

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    V. poca de plantioPlante as manivas no incio da estao chuvosa (abril), na mesma poca

    do feijo e do milho. Bom mesmo quando ocorrem chuvas pelo menosnos quatro meses depois do plantio.

    VI. VariedadesQual o melhor tipo de mandioca para plantar?

    No Brasil existem muitos tipos de mandioca, acima de 3.000 variedades.

    Na Regio do Territrio do Semirido Nordeste II so utilizadas poucas

    variedades, sendo as mais comuns a Alagoana e a Cria Menino.

    A Embrapa Mandioca e Fruticultura, a Empresa Baiana de

    Desenvolvimento Agrcola, a Secretaria de Desenvolvimento e

    Integrao Regional SEDIR, Grupos Comunitrios, Associaes e

    Sindicatos Rurais vm introduzindo novas variedades de mandioca naregio e realizando testes para verificar o comportamento das mesmas

    com relao produo de razes, farinha e goma, durao do ciclo e

    resistncia seca , para que se tenha a opo de novas variedades, que

    possam ser introduzidas nos sistemas de produo do territrio.

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    Cultivo, processamento e uso da mandioca18

    A demanda por novas variedades de mandioca vem crescendo medida

    que surgem novas alternativas de uso do produto, bem como pela

    expanso de novas fronteiras agrcolas, em que se utiliza outros solos,

    varia a quantidade de chuvas e altera a altitude, entre outros.

    No plante uma s variedade ou tipo de mandioca, escolha as trs ou

    quatro melhores e plante cada uma em talhes separados (sem mistura).

    VII. PlantioAs formas de plantio de mandioca variam de acordo com o tipo de solo,tamanho da lavoura, finalidade do cultivo, disponibilidade de mquinas

    e equipamentos, mo-de-obra e recursos financeiros.

    O sistema mais recomendado consiste em fazer o plantio em sulcos de

    aproximadamente 10 cm de profundidade, em solo arado e gradeado

    com as manivas colocadas horizontalmente (deitadas, com olho para

    um mesmo lado). Nas pequenas lavouras, o plantio feito em cova rasa

    (buraco feito a enxada), ou ainda em covetas (montculos de terra afo-

    fados a enxada). Em solos muito midos ou sujeitos a encharcamentos,

    recomenda-se plantar em covas altas, camalhes e leires.

    VIII. Tratos culturaisOs tratos culturais, quando bem executados e na poca correta, criamcondies para que a cultura se estabelea o mais rpido possvel, propor-

    cionando maior produtividade e melhor qualidade do produto colhido.

    Faa o controle das plantas invasoras

    Um dos fatores que mais contribuem para a queda da produtividadede um mandiocal a ocorrncia de competio das invasoras por luz,

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    gua e nutrientes do solo. O mato interfere na lavoura e, dependendodo tempo de convivncia, a produo poder ser reduzida em at 90%.

    Em condies normais, a mandioca sensvel competio do mato,principalmente nos primeiros quatro a cinco meses aps o plantio.

    Portanto, nos primeiros 100 dias do ciclo de vida, a lavoura deve estarlivre da concorrncia do mato.

    O mtodo mecnico consiste na eliminao do mato atravs doarranquio manual, capina com enxada e a roada.

    O controle qumico feito com o uso de produtos qumicos,denominados herbicidas. Nesse controle, deve-se seguir rigorosamentea recomendao dos tcnicos e a bula dos agroqumicos. Deve ser

    utilizado quando estritamente necessrio.

    O controle integrado consiste na combinao dos mtodos disponveis,para a maximizao dos resultados. Nesse sistema, prev-se o uso deplantas de cobertura, como leguminosas, principalmente em plantiosconsorciados.

    Faa a amontoaA amontoa consiste em chegar terra para junto das plantas duranteas capinas, com auxlio da enxada. Essa operao tambm pode serrealizada durante o repasse a enxada, quando a capina realizada como cultivador. importante para no prejudicar a produtividade e mantera qualidade das razes.

    Capina manual.Foto: Zara Fernandes

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    Faa a adubao em cobertura

    Quando a anlise qumica do solo indicar a necessidade do uso deadubos nitrogenados e / ou potssicos, fazer a aplicao dos mesmos

    dos 45 aos 60 dias aps a brotao das plantas, quando o solo apresentarumidade adequada.

    IX. Pragas associadas ao cultivo

    da mandioca e seu controleExiste um grande nmero de caros e insetos que atacam a cultura damandioca, reduzindo a produo e a qualidade das razes, e do material

    de propagao procedentes de plantas atacadas.

    Os caros e insetos que atacam a cultura da mandioca so classificados em:

    localizados na superfcie dos caules e folhas;

    localizados dentro do caule; localizados no solo.

    As pragas que ocorrem comumente na cultura da mandioca so:

    mandarov, caros, percevejo de renda, mosca branca, mosca do broto,

    broca do caule, cupins e formigas.

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    O controle dos insetos e caros que atacam a mandioca pode ser feitomediante o uso de inimigos naturais, armadilhas luminosas, variedadesresistentes ou tolerantes, controle biolgico e cultural, destruio dasplantas hospedeiras e dos restos de culturas, inspees peridicas e

    por meio da seleo do material de plantio. No aconselhvel o usode produtos qumicos, para evitar a eliminao dos inimigos naturais,alm de seu uso contnuo ser dispendioso e oferecer risco para a sadehumana e ao ambiente. O uso de inseticidas somente deve ser feitoquando forem atingidas altas populaes da praga.

    X. Doenas associadas ao culti-vo da mandioca e seu controleA mandioca atacada por vrios patgenos (sistmicos, localizados

    e do solo), que induzem podrides internas ou externas e/ou cancros

    corticais ou epidrmicos; outros invadem os tecidos lenhosos do caule

    sem, contudo, provocar sintomas visveis.Dentre as doenas presentes na cultura da mandioca, destacam-se

    como mais importantes: podrido radicular, bacteriose, antracnose,

    superalongamento, super brotamento e viroses, responsveis por

    enormes prejuzos econmicos.

    Pragas da Mandioca.Fotos: Alba Rejane Nunes Farias

    O controle das doenas pode ser feito adotando medidas

    preventivas, como evitar a introduo de material deplantio obtido em reas afetadas, utilizar variedadestolerantes associadas a prticas culturais, como rotaode culturas, manejo fsico e qumico do solo, sistemas decultivo, alm da adequao da poca de plantio e seleorigorosa do material propagativo.

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    XI. ColheitaA colheita da mandioca primordialmente manual e/ou com o auxiliode ferramentas, embora j existam implementos mecanizados. umadas operaes mais caras do sistema de produo da mandioca.

    Durante a colheita so consideradas as etapas: poda da parte area(dispensvel em alguns casos) a uma altura de 20 cm acima do nvel doterreno, seguida do arranquio e despencamento das razes e, finalmente,o transporte das razes para as unidades de beneficiamento.

    Na Regio do Territrio do Semirido Nordeste II, a colheita ocorre

    normalmente quando as plantas j completaram o ciclo, entre18 e 24 meses aps o plantio. Aps o arranquio ou colheita, asrazes so amontoadas em pontos na rea, a fim de facilitar orecolhimento, devendo-se evitar que permaneam no campo pormais de 24 horas entre a colheita e o processamento, para evitarque estraguem.

    A colheita deve ser planejada de acordo com o tamanho da rea plantadae o destino da produo, a fim de evitar acmulo e perdas de razes.

    Por ocasio da colheita importante deixar uma parte da lavoura (20%)para ser colhida ou podada por ocasio do novo plantio.

    Colheita.Foto: Zara Fernandes

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    XII. Ps-colheitae processamento

    A colheita das razes um ponto importante do processamento.As razes devem ser cortadas junto ao pednculo, no devem sofrermachucaduras e, o mais importante, devem ser transportadas para oprocessamento o mais rpido possvel, evitando a incidncia direta dosol e do vento.

    A grande maioria das unidades de processamento, em uso na Regio doTerritrio do Semirido Nordeste II, no possui condies de competir

    com unidades mais tecnificadas, pois, alm de inadequadas, existe emnmero reduzido, o que faz do cultivo da mandioca uma atividadede baixa rentabilidade. O processamento quase totalmente dirigidopara a produo de farinha de mesa, que o produto tradicionalmenteconsumido. A extrao de goma ocorre em escala inferior, utilizandoprocesso rstico. A produo de beijus, biscoitos e outros produtossemelhantes quase inexistente.

    XIII. Mandioca naalimentao humana

    As variedades de mandioca so classificadas em: 1) Doces, mansas oude mesa, tambm conhecidas como aipim ou macaxeiras, com baixosteores de cido ciandrico. Normalmente utilizadas para consumohumano, aps o cozimento, e animal, in natura ou processada; e 2)amargas ou bravas, com maiores teores de cido ciandrico. Usadasindiretamente na alimentao humana, aps processamento nasindstrias de farinha e de fcula ou goma.

    So vrios os produtos que podem ser feitos a partir das razes demandioca e do aipim ou macaxeira, destacando-se as farinhas, a fcula

    ou goma, os produtos de panificao (biscoitos, pes e bolos), as massas,o beiju, o carim, dentre outros.

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    Processamento da Mandioca.Fotos: La Cunha

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    Farinha seca

    Tambm chamada de farinha de mesa ou farinha torrada, o produtoobtido pelo processamento das partes comestveis das razes da

    mandioca. Produzida em todas as regies do Brasil, principalmenteas Regies Norte e Nordeste, a mais consumida no pas, sendouma das principais fontes de energia para as populaes de baixosrecursos econmicos. A umidade para embalagem da farinha seca paraarmazenamento deve ser de at 14%.

    Os principais problemas da farinha de mandioca produzida atualmenteso a falta de uniformidade e a ampla variao da sua composio,

    influenciada pela variedade, idade da planta e intervalo de tempo entrea colheita e o processamento.

    Processamento da mandioca para a produo de farinha seca:

    Raiz da mandioca Lavagem e descascamento Ralao

    Esfarelamento Peneiragem (opcional) Torrao Peneiragem Acondicionamento Armazenamento

    Fcula ou gomaA produo de fcula ou goma realizada em escala artesanal, variandoapenas o tipo de equipamento utilizado. A partir da fcula podem serfabricados diversos outros produtos, como o polvilho azedo, tapioca,sagu, cremes, pudins, alimentos infantis, molhos, sopas, caldos etc.

    No Brasil, a produo de fcula tambm realizada em escala industrial.

    Para a indstria, o teor de amido da raiz influencia diretamente norendimento industrial e no custo de produo.

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    Processamento da mandioca para a produo de fcula ou goma:

    Raiz da mandioca Lavagem e descascamento Ralao Adio de gua Extrao da fcula Decantao Secagem Moagem Acondicionamento Armazenamento

    Polvilho azedo

    Obtido por meio da fermentao da fcula ou goma, o que modifica assuas propriedades, permitindo a produo de po de queijo.

    A fermentao natural, feita em tanques abertos ou fechados,

    preferencialmente de alvenaria revestidos ou de ao inoxidvel. Coloca-se uma camada de fcula recoberta com 10 a 20 cm de gua. Depoisde alguns dias, nota-se uma turvao e bolhas na superfcie do lquido,ao mesmo tempo em que um cheiro cido se desprende e vaiaumentando, o que identifica o ponto final da fermentao. O lquidosobrenadante drenado e a superfcie raspada para eliminar asimpurezas. O material esfarelado, posto para secar at a umidade de

    14%, embalado e armazenado.

    Mandioca cozida e mandioca frita

    As mandiocas mansas, aipins ou macaxeiras devem ser lavadas,descascadas, cortadas e cozidas ou fritas. Podem ser pr-cozidas,embaladas e conservadas em refrigerador por algum tempo. A partir

    do aipim cozido fazem-se sopas, mingaus, caldos e muitos outrosprodutos.

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    Para o consumo frito inicialmente feito um pr-cozimento, corta-se emfatias bem finas e se frita.

    As razes de aipim ao natural so cada vez menos frequentes nas grandescidades e supermercados, pois alm de estragar com rapidez logo aps

    a colheita, precisam ser descascadas.

    Carim ou massa puba

    o produto obtido por fermentao espontnea das razes frescas damandioca inteiras ou partidas. As razes so colocadas em gua, ondepermanecem por aproximadamente cinco dias, at que amoleam e

    comecem a soltar a casca. Em seguida, so esmagadas em peneiras elavadas, at que sobrem somente as fibras. A massa separada deve serlavada por vrias vezes, aps o que deve ser seca ao sol ou em secadoresat uma umidade de 50%, para a puba mida, e 13% para a puba seca. utilizada no preparo de bolos, mingaus, cuscuz e outros pratos.

    Beijus

    Os beijus so iguarias obtidas pela secagem em fornos, aps a prensageme esfarelamento da massa ralada das razes da mandioca, acrescida ouno de fcula mida, ou da fcula de mandioca, tambm conhecidacomo goma ou polvilho.

    Um avano recente na produo de beijus foi substituir a gua por sucosde frutas e hortalias. Assim eles ganharam novas cores, cheiros, sabores

    e nutrientes, tornando-os mais atraentes para os consumidores.

    Beijus.Fotos: La Cunha e Joselito Motta

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    XIV. Mandioca naalimentao animalTanto as razes quanto a parte area das variedades de mandioca demesa (macaxeira ou aipim) e de industriais (bravas) podem ser utilizadas

    na alimentao animal. Entre os produtos e subprodutos da mandioca

    utilizados na alimentao animal, merecem destaque a parte area e a

    raiz da mandioca fresca; feno da parte area (parte area triturada e seca

    ao sol); raspa integral (pedaos da raiz secos ao sol); farelo da farinha

    de mesa (subproduto da fabricao da farinha de mesa); e a silagem da

    parte area, raiz ou planta inteira.

    Cuidados que devem ser tomadosao utilizar razes e parte area demandioca para alimentao animal

    As razes e parte area de variedades de mandioca industrial (brava)apresentam altas concentraes de cianeto (substncia txica). Portanto,

    antes de fornecidas aos animais devem ser picadas e colocadas para

    secar sombra, em local cimentado, solo batido ou sobre lona, durante

    um ou dois dias. Esse material, aps secagem, chamado raspa de raiz

    de mandioca ou feno da parte area da mandioca.

    No caso de razes de variedades de mandioca de mesa, ou nos casosem que o produtor j conhea as variedades de mandioca (que no

    apresentam alta toxidade), a raiz e/ou a parte area podem ser cortadas

    e fornecidas diretamente aos animais, ou secadas e armazenadas.

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    Alimentao animal.Fotos: La Cunha

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    Valor nutritivo da raiz eparte area da mandioca

    A raiz da mandioca rica em energia, que o componentequantitativamente mais importante na dieta dos animais, enquanto aparte area apresenta elevada concentrao protica, rica em vitaminasA, C e do complexo B e boa concentrao de minerais. As razes, poroutro lado, apresentam algumas limitaes, como baixa quantidade deprotenas, de fibras e de algumas vitaminas e minerais.

    A mandioca considerada um alimento quase completo para a maioriadas espcies animais, por suas folhas serem ricas em protenas e razes

    com elevado valor energtico.

    Como preparar raspade raiz de mandioca

    Na confeco da raspa de raiz de mandioca podem ser usadas tanto

    variedades industriais como de mesa. As razes da mandioca soinicialmente lavadas (para remover o excesso de terra e retirar os corposestranhos e razes deterioradas) e, em seguida, picadas e colocadas parasecar sombra at atingir 12% de umidade, o que na prtica poder serverificado quando um pedao estiver riscando como giz. A partir da,dever ser ensacada e armazenada.

    A raspa da mandioca poder substituir o milho com bons resultados em

    dietas para bovinos, caprinos e ovinos.

    Como preparar feno daparte area da mandioca

    A parte area da mandioca dever ser picada manualmente ou em

    picadeira eltrica, e colocada para secar sombra. Aps a secagem, ofeno dever ser ensacado.

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    Toda a parte area da planta pode ser utilizada na confeco do feno,entretanto o tero superior deve ter preferncia por possuir maiorconcentrao de folhas e maior valor nutritivo.

    O feno da parte area da mandioca apresenta excelente aceitabilidadepelos animais, e pode ser oferecido como fonte exclusiva de volumosona dieta de ruminantes.

    Como preparar silagem daparte area da mandioca

    Aps picada, a parte area da mandioca dever ser armazenada em umsilo. Quanto melhor for a compactao do material e vedao do silo,melhor ser o processo de conservao e a qualidade da silagem. Apsa vedao, o silo dever ser aberto, preferencialmente a partir de 30 dias.

    Cuidados no armazenamento da raspa de

    raiz e do feno da parte area da mandiocaA raspa da raiz e o feno da parte area da mandioca devero ser ensacadose armazenados em local fresco, ventilado e, de preferncia, sobre estradode madeira, para evitar perdas por contaminao e deteriorao. Dessaforma, o alimento pode ser armazenado por perodos prolongados, semperder a palatabilidade e o valor nutritivo.

    XV. AgradecimentosAgradecemos aos tcnicos da Empresa Baiana de DesenvolvimentoAgrcola, Jos Edson Batista Barbosa e Osvaldo Costa Miranda, peloapoio dado s comunidades de agricultores durante a conduo dos

    trabalhos, e ao Assistente de Pesquisa Bibiano Ferreira Filho, da EmbrapaMandioca e Fruticultura.

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    XVI. RefernciasCONCEIO, A. J.. A Mandioca. Cruz das Almas. BA UFBA; EMBRAPA; BNB; BRASCANNORDESTE, 1979. 382p.

    FERREIRA FILHO, J. R.; MATTOS, P. L. P. Material de propagao de mandioca. In: Cursointensivo nacional de mandioca, 9., 1995, Cruz das Almas. Cruz das Almas: EmbrapaMandioca e Fruticultura, 1995. 13p. (Apostila).

    MATTOS, P. L. P. de; FARIAS, A. R. N.; FERREIRA FILHO, J. R. (Ed.). Mandioca: o produtorpergunta, a Embrapa responde. Braslia, DF: Embrapa Informao Tecnolgica, 2006.179 p. (Coleo 500 perguntas, 500 respostas). Edio especial para o Fome Zero.

    MATTOS, P. L. P.; GOMES, J. C. (Coord.). O Cultivo da mandioca. Cruz das Almas:Embrapa Mandioca e Fruticultura, 2000. 122 p. (Circular Tcnica, 37 ).

    VILELA, E.R.; FERREIRA, M. E. Tecnologia de produo e utilizao do amido demandioca. Belo Horizonte, 1987. p. 6973,. (Informe Agropecurio, v.13, n.145).

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