cartilha previdência sem mistério

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1 Cartilha Previdência Sem Mistério Seja bem-vindo! Interessado em saber tudo sobre Previdência Privada? Em nossa cartilha você encontra: Os principais conceitos desse produto Explicação dos termos que ninguém entende Como esse investimento funciona Respostas para as dúvidas mais comuns dos investidores Tem algum projeto de vida para realizar? Você também entenderá por que a previdência privada pode te ajudar, e muito, a realizá-lo. Aproveite e boa leitura! 1. O que é Previdência? Na linguagem popular, uma pessoa previdente é aquela que se prepara com antecedência. No mundo financeiro, vale o mesmo: ao investir na previdência, você contribui com uma quantia mensal por um determinado período e, ao término desse período, você contará com um montante para usufruir da forma que quiser. A ideia é formar uma reserva financeira para lidar com situações futuras, como a chegada da aposentadoria ou a realização de um projeto de vida.

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Page 1: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Cartilha Previdência Sem Mistério

Seja bem-vindo!

Interessado em saber tudo sobre Previdência Privada? Em nossa cartilha você

encontra:

Os principais conceitos desse produto

Explicação dos termos que ninguém entende

Como esse investimento funciona

Respostas para as dúvidas mais comuns dos investidores

Tem algum projeto de vida para realizar? Você também entenderá por que a

previdência privada pode te ajudar, e muito, a realizá-lo.

Aproveite e boa leitura!

1. O que é Previdência?

Na linguagem popular, uma pessoa previdente é aquela que se prepara com

antecedência. No mundo financeiro, vale o mesmo: ao investir na previdência, você

contribui com uma quantia mensal por um determinado período e, ao término desse

período, você contará com um montante para usufruir da forma que quiser.

A ideia é formar uma reserva financeira para lidar com situações futuras, como a

chegada da aposentadoria ou a realização de um projeto de vida.

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1.1. Um pouco de história

O conceito de previdência apareceu pela primeira vez no Brasil em 1923, com a

criação da Lei Elói Chaves. O texto propunha a formação de uma reserva para os

empregados de cada uma das empresas ferroviárias no país. Com o avanço da

industrialização, as garantias trabalhistas ganharam mais atenção e incentivaram o

surgimento de vários “Institutos de Aposentadoria e Pensões”, que em 1966 foram

unificadas em um único órgão, embrião do atual INSS – Instituto Nacional do Seguro

Social, do qual atualmente todo brasileiro com carteira assinada participa.

Já a previdência privada, também conhecida como complementar, remonta a um

processo de evolução dos institutos fechados de socorro mútuo e pensão, como a

Previ-Caixa, que foi fundada em 1904 como caixa de montepio e destinava-se ao

pagamento de pensão à família do empregado após seu falecimento. Nos anos 1940, o

Banco do Brasil instituiu a complementação da aposentadoria, mas só em 1977 é que

a previdência privada foi regulamentada através da Lei nº 6.435.

Nos anos 1980, os brasileiros entre 30 e 40 anos com rendimentos de mais de 10

salários mínimos, que não fossem funcionários públicos nem ligados à outra forma de

aposentadoria que não fosse a do INPS (atual INSS), constituíam público-alvo dos

grupos financeiros para aquisição de planos de previdência privada.

Apesar de as entidades de previdência privada já estarem regulamentadas desde

1977, o crescimento mais pronunciado dessas instituições só foi verificado na década

de 1990, impulsionado pela estabilidade monetária alcançada com o Plano Real. E a

cada dia se tornam mais procuradas pela população para ajudar na realização de

projetos de vida.

1.2. Previdência: Social e Privada

Apesar de empregarem uma palavra em comum, as duas expressões guardam suas

diferenças.

Previdência Social é aquela referente ao benefício pago pelo INSS aos trabalhadores.

Ela funciona como um seguro controlado pelo governo, garantindo que o trabalhador

continue a receber uma renda quando se aposentar, mas que também não fique

desamparado em caso de gravidez, acidente ou doença. Acesse o link abaixo e conheça a

nova regra de cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição que foi estabelecida

pela Medida Provisória nº 676.

http://www.previdencia.gov.br/2015/06/servico-novas-regras-para-aposentadoria-por-

tempo-de-contribuicao-ja-estao-em-vigor/

Já a Previdência Privada, como o próprio nome sugere, é uma opção do indivíduo.

Também chamada de Previdência Complementar, ela estabelece a formação de uma

reserva a ser usada tanto para complementar a renda recebida pelo INSS, quanto

para realizar um projeto de vida, como o pagamento da faculdade dos filhos ou investir

em um negócio próprio.

Page 3: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Na Previdência Social, todos os trabalhadores contribuem para fomentar a renda

daqueles que irão se aposentar; é o chamado regime de repartição simples. Na

Previdência Privada, a formação da reserva é individual e o beneficiário recebe no

final todo o saldo acumulado ao longo do tempo.

1.3. Previdência Complementar: Aberta e Fechada

Na esfera da Previdência Privada há dois formatos institucionalizados: o aberto e o

fechado.

Previdência Privada Aberta: os planos são comercializados por bancos e

seguradoras, e podem ser adquiridos por qualquer pessoa física ou jurídica. O órgão

do governo que fiscaliza e dita as regras dos planos de Previdência Privada é a Susep

(Superintendência de Seguros Privados), que é ligada ao Ministério da Fazenda.

Previdência Privada Fechada: também conhecida como fundos de pensão, são

planos criados por empresas e voltados exclusivamente aos seus funcionários, não

podendo ser comercializados para quem não é funcionário daquela empresa. A

Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) é uma autarquia

vinculada ao Ministério da Previdência Social, responsável por fiscalizar as atividades

das entidades fechadas de previdência complementar (fundos de pensão).

1.4. PGBL X VGBL

Essas siglas representam as duas modalidades de plano de Previdência Privada

existentes no mercado.

O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

Permite abater do IR os aportes ao plano

até um limite máximo de 12%(*) da renda

bruta tributável do investidor.

Indicado para as pessoas que

optam pela declaração

completa

do IR Essa

possibilidade de dedução não

significa que os

aportes na Previdência são isentos de IR.

Haverá incidência do IR sobre o valor total

do resgate ou da renda recebida quando

eles ocorrerem.

O VGBL (Vida Gerador Benefício Livre)

Não permite abater do IR os aportes ao

Plano

Indicado para quem usa a

declaração simplificada

ou

é

isento ou para quem já investe em um PGBL, mas quer investir mais de 12% de sua renda bruta em previdência

privada

O IR incidirá apenas sobre os rendimentos e não sobre o total

acumulado no Plano

(*) Condições para dedução do IR: o titular do plano deve estar contribuindo para o regime geral (INSS) ou outra previdência oficial (ex.: IPREM, SP Prev etc), ou ainda estar aposentado pelo INSS. No caso da dedução de contribuições de um plano júnior, o dependente acima de 16 anos deverá estar contribuindo para o regime geral (INSS).

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2. As vantagens de fazer uma Previdência Privada

Como você já deve ter percebido, os planos de Previdência Privada oferecem inúmeras

possibilidades para você guardar dinheiro e essa não é a única vantagem. Confira os

demais benefícios que um plano de Previdência Privada pode oferecer a você:

• Complementação da aposentadoria

• Realização de projetos de vida

• Benefício fiscal

• Diversificação de investimento

• Planejamento sucessório

• Incentivo à disciplina

2.1. Complementação da aposentadoria

Você, que contribui com o INSS, deve saber que o valor máximo de aposentadoria

concedido pelo governo é de R$ 4.663,75*. Caso você ganhe um salário maior que

esse, investir em um plano de previdência privada é, portanto, uma ótima saída para

manter seu padrão de vida atual quando a aposentadoria chegar.

* Referência: 2015.

2.2. Realização de projetos de vida

Passar um ano velejando, abrir um restaurante, pagar a faculdade dos filhos ou

comprar outro imóvel são alguns dos nossos projetos de vida. Para tirá-los do papel, a

previdência privada é um dos produtos mais indicados, pois é um investimento

inteligente e confiável que proporciona excelentes resultados a longo prazo. Você tem

um projeto de vida? Então acesse o link abaixo e simule quanto vai precisar investir

mensalmente e por quanto tempo para poder realizá-lo.

http://www2.brasilprev.com.br/SimuleContrate/Paginas/default.aspx

2.3. Benefício fiscal

A obtenção de benefícios fiscais exclusivos é um dos diferenciais dos planos de

previdência privada. Neles, o Imposto de Renda é cobrado apenas quando é feito o

resgate do montante acumulado ou quando a renda passa a ser recebida. Isso significa

que o percentual de rendimento sempre incidirá sobre uma base maior de dinheiro,

aumentando o capital acumulado ao longo do tempo. Em outros fundos de

investimento, por exemplo, a tributação é semestral.

Outro benefício é que na modalidade PGBL você pode deduzir em até 12% da sua

renda bruta anual os valores investidos na previdência privada. Com isso, você

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posterga o pagamento do imposto e pode aproveitar este valor postergado para

reinvestir em um plano VGBL, que por sua vez, apresenta a vantagem da incidência

do IR somente sobre os rendimentos.

Confira, a seguir, uma breve comparação de declaração de Imposto de Renda para

uma pessoa que tem plano de previdência complementar e outra que não tem.

Se você declara o IR no formulário completo, acesse o link abaixo e faça uma

simulação e saiba quanto investir em um plano de previdência para usufruir do

incentivo fiscal em sua próxima declaração de IR.

http://www2.brasilprev.com.br/ImpostoDeRenda/Paginas/simulador-de- ir.aspx?utm_source=Site%2BInstitucional&utm_medium=Acesse%2Baqui%2Bbox%2BGuia%2BImposto

%2Bde%2BRenda&utm_campaign=Guia%2BImposto%2Bde%2BRenda

2.4. Diversificação de investimento

Priorizar a rentabilidade e o compromisso com longo prazo é recomendável para quem

quer formar uma reserva. Os planos de Previdência Privada oferecem justamente essa

possibilidade, por permitirem aplicações em diferentes tipos de fundos de

investimentos.

As contribuições que você faz no plano são investidas em fundos de investimentos e

você pode escolher em qual tipo quer investir, de acordo com o seu perfil de investidor.

Se você é arrojado, pode escolher um fundo que invista até 49% em renda variável

(ações) – o percentual máximo permitido por lei.

Os planos moderados ficam no meio do caminho, combinando renda fixa e variável. Os

conservadores, por sua vez, investem exclusivamente em fundos de renda fixa, como

títulos públicos do governo, bancos (CDBs) e de empresas (debêntures).

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Nos três casos, uma coisa é certa: você contratará um serviço com uma política

prédeterminada de gestão, conduzida por quem entende do assunto. Para quem não

tem experiência em aplicar o próprio dinheiro, é uma boa chance de diversificar os

investimentos e ainda aproveitar o benefício fiscal.

2.5. Planejamento sucessório

Diferentemente de outras aplicações, no caso de falecimento do titular do plano durante o

período de diferimento, o pagamento do saldo será feito diretamente pela seguradora aos

beneficiários indicados no plano e, na ausência destes, na forma da legislação vigente. Assim, a

rapidez com que os recursos são repassados aos beneficiários é outra de suas vantagens, num

momento em que a família mais precisa.

A flexibilidade dos planos PGBL e VGBL também permite que o participante altere os

beneficiários indicados a qualquer momento.

2.6. Incentivo à disciplina

Além dos benefícios citados nos outros tópicos deste capítulo, a previdência privada

nos incentiva a ter disciplina. Sendo um investimento atrativo a longo prazo, é

necessário se organizar para que o dinheiro trabalhe por você no período de

acumulação, não interrompendo as contribuições até a data estipulada de saída do

plano.

Isto porque são pequenos recursos investidos mensalmente ao longo dos anos, que

não oneram seu orçamento, mas que lá na frente ajudarão a realizar seus projetos de

vida ou obter segurança financeira na hora de se aposentar.

3. O que considerar antes de fazer um plano?

Agora que você já conhece em quais situações o produto pode te ajudar na formação

de um bom pé-de-meia, saiba que há três aspectos importantes que você deverá levar

em conta antes de contratar seu plano. Saiba mais sobre cada um deles:

O prazo do investimento

Taxas: de administração e carregamento

A reputação da instituição bancária

3.1. O prazo do investimento

Se você pretende investir em um plano de Previdência Privada, tenha em mente que

este investimento é mais atrativo a longo prazo e, portanto, você deverá se certificar de

que não irá precisar do dinheiro a curto prazo, pois a permanência no plano por algum

tempo é fundamental para que as vantagens tributárias compensem os custos do

produto.

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Por exemplo, se optar pelo regime regressivo de tributação e pedir o resgate do

dinheiro depois de um ano, você acabará arcando com uma alíquota de IR que não

compensará o investimento feito. No entanto, quanto mais tempo o dinheiro

permanecer no plano, menores serão as alíquotas do IR e, portanto, maior seu

rendimento.

Para saber mais sobre as regras de tributação, consulte o item 4.1.1.

3.2. Taxas: administração financeira e carregamento

Os planos de Previdência Privada cobram dois tipos de taxa que devem ser

observados na hora da contratação: a taxa de administração financeira e a taxa de

carregamento.

A taxa de administração financeira é cobrada pela tarefa de administrar o dinheiro do

fundo de investimento exclusivo, criado para o seu plano, e pode variar de acordo com

as condições comerciais do plano contratado. Os que têm fundos com investimentos

em ações, por serem mais complexos, normalmente têm taxas um pouco maiores do

que aqueles que investem apenas em renda fixa.

Importante: A taxa de administração financeira é cobrada diariamente sobre o valor

total da reserva e a rentabilidade informada é líquida, ou seja, com o valor da taxa de

administração já debitado.

A taxa de carregamento, incide sobre cada depósito que é feito no plano. Ela serve

para cobrir despesas de corretagem e administração. Na maioria dos casos, a

cobrança dessa taxa não ultrapassa 5% sobre o valor de cada contribuição que você

fizer.

No mercado há três formas de taxa de carregamento, dependendo do plano

contratado. São elas:

Antecipada: incide no momento do aporte. Esta taxa, dependendo da

instituição, pode ser decrescente em função do valor do aporte e do montante

acumulado.

Postecipada: incide somente em caso de portabilidade ou resgates. Pode ser

decrescente em função do tempo de permanência no plano, podendo chegar a

zero. Ou seja, quanto maior o tempo de permanência, menor será a taxa.

Híbrida: a cobrança ocorre tanto na entrada (no ingresso de aportes ao plano),

quanto na saída (na ocorrência de resgates ou portabilidades).

Como você pode ver, há produtos que extinguem a cobrança dessa taxa após certo

tempo de aplicação. Outros atrelam esse percentual ao saldo investido: quanto maior o

volume aplicado, menor a taxa. Nos dois casos, não deixe de pesquisar antes de

escolher seu plano de previdência.

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3.3. A reputação da instituição bancária

Sendo a previdência privada um investimento de longo prazo, a escolha da instituição

que irá administrar seus recursos deve ser feita com muito critério. Portanto, verifique

se a empresa tem um histórico de boa atuação no mercado, pesquise no Procon e em

sites de reclamações online.

Acompanhe também a rentabilidade dos últimos 12, 36 e até 60 meses do fundo que

você escolher. Ainda que resultados passados não garantam a rentabilidade de

amanhã, você terá outros parâmetros de comparação para ver se o seu plano rende

mais, menos, ou anda na mesma linha que produtos semelhantes.

4. Por dentro de um plano

A dinâmica de um plano de Previdência Privada é dividida em duas fases: acumulação

da reserva e utilização da reserva.

Aqui você vai saber mais sobre cada uma dessas fases.

4.1. Acumulação da reserva

A fase de acumulação é o período em que o cliente utiliza parte de sua renda para

fazer contribuições periódicas ao plano que contratou. Nesta fase, o cliente deverá

estar bem informado sobre o regime de tributação escolhido, sobre a periodicidade e

valores de contribuições, as diferentes opções de benefícios de risco e como rende seu

dinheiro.

Saiba mais sobre cada um desses aspectos:

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Regime de tributação

Periodicidade e valores de contribuição

Benefícios de risco

Como rende seu dinheiro

4.1.1. Regime de tributação

Na previdência privada você pode optar por duas formas de tributação do Imposto de

Renda: pela tabela regressiva ou pela tabela progressiva. Veja como cada uma pode

impactar na evolução de um plano de previdência.

Tabela regressiva

É vinculada ao tempo da aplicação. Quanto maior for o prazo de acumulação ou quanto

mais tempo você permanecer no plano, menor será a alíquota de imposto de renda na

hora do resgate ou recebimento da renda. Veja abaixo:

Prazo Alíquota de IR

Até 2 anos

2 a 4 anos

4 a 6 anos

6 a 8 anos

35%

30%

25%

20%

15% 8 a 10 anos

Acima de 10 anos 10%

A tabela regressiva é a escolha certa para o investidor que tem a perspectiva de

resgatar o dinheiro apenas a longo prazo; quanto mais tempo permanecer no plano,

menor será a alíquota do Imposto de Renda.

Tabela progressiva

É a mesma que determina a alíquota do Imposto de Renda sobre o seu salário. Na

prática, o que determina a alíquota sobre o plano de previdência é o valor a ser

resgatado ou transformado em renda.

Tabela de IR vigente

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Fonte: site da Receita Federal - http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-

rapido/tributos/irpfimposto-de-renda-pessoa-fisica#calculo_mensal_IRPF

Como o que está em jogo é o quanto irá para o seu bolso, a opção pela tabela

progressiva é mais indicada em duas situações:

(1) se você tem a intenção de sair do fundo em um prazo mais curto;

(2) se você estiver poupando com o objetivo de receber uma renda mensal que

fique na faixa de isenção do IR ou próxima a essa, cuja alíquota não

ultrapasse os 7,5%.

Vamos aos números:

Se planejar ganhar 2.500 reais de renda mensal, por exemplo, você pagará 7,5% de IR –

menos que a alíquota mais baixa da tabela regressiva (10%). É verdade que a faixa leva em

conta os valores da tabela de hoje. Mas como a Receita reajusta esses números todos os anos,

o raciocínio não deixa de perder a validade.

4.1.2. Periodicidade e valores de contribuição

Os valores investidos e a periodicidade de contribuição nos planos de previdência são

bem flexíveis. Você pode escolher se quer realizar aportes mensais, bimestrais,

trimestrais, semestrais, anuais ou até mesmo um único aporte.

Também é possível fazer aportes extras do valor que quiser e quando quiser. Você

escolhe o valor a investir, desde que haja um valor mínimo de investimento,

dependendo do plano escolhido.

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4.1.3. Benefícios de risco

Você pode contratar benefícios extras de proteção financeira para você e sua família

no caso de morte ou invalidez durante o período em que estiver investindo em um

plano de previdência.

Na prática, esses benefícios funcionam como um seguro. Para comprá-los, você faz

uma contribuição extra, que é cobrada junto com os aportes mensais ao plano. Entre

as possibilidades estão o pecúlio (importância em dinheiro paga aos beneficiários do

titular do plano), a pensão aos filhos menores ou pensão vitalícia ao cônjuge.

Acesse o link abaixo e veja, como exemplo, os benefícios de risco oferecidos pela

Brasilprev.

http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/protecao/Paginas/default.aspx

4.1.4. Como rende seu dinheiro

As contribuições feitas a um plano de Previdência Privada são aplicadas em Cotas de

Fundos de Investimento especialmente Constituídos (FICs) para fazer o dinheiro

render, havendo diferentes tipos de fundo, de acordo com o perfil do investidor.

Assim, ao contratar um plano, você pode optar por fundos, conforme segue:

Fundos de renda fixa: o dinheiro é aplicado nos papéis mais seguros do mercado,

como os títulos públicos e privados. É ideal para quem é conservador e não quer correr

muito risco;

Fundos compostos: parte do dinheiro é aplicado em ações de empresas brasileiras

(máximo de 49%), e parte em títulos públicos de renda fixa. É indicado para

investidores com perfil moderado ou arrojado;

Fundos com conceito de ciclo de vida: em que a aplicação se ajusta ao longo do

tempo, entre Renda Fixa e Variável, conforme se aproxima o momento do recebimento

da renda.

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Importante: No ciclo de vida, a aplicação vai sendo direcionada ao longo do tempo a

fundos de renda fixa com o intuito de prevenir o impacto das possíveis oscilações do

mercado financeiro próximo à data de recebimento do benefício ou saída do plano.

4.1.5. Portabilidade

Na fase de acumulação, se por alguma razão não estiver satisfeito com seu plano,

você pode facilmente mudar de Instituição. É a chamada portabilidade externa. A partir

do momento em que você solicita a transferência do recurso (reserva acumulada), a

instituição tem até cinco dias úteis para migrar o dinheiro para o plano que você

escolher na outra instituição.

Só não é permitido mudar de modalidade, ou seja, de um VGBL para um PGBL e

viceversa. Se quiser fazê-lo, o investidor deverá resgatar seus recursos e aplicar tudo

de novo no outro plano, o que implicará cobrança de IR sobre o dinheiro retirado,

conforme regime tributário escolhido e vigente à época do resgate.

Para usufruir da portabilidade você também deve respeitar um prazo de carência

determinado no regulamento. O tempo mínimo exigido, de acordo com

regulamentação vigente, é de 60 dias.

Se o recurso estiver aplicado num plano com Regime Tributário Regressivo (tabela

regressiva), quando da portabilidade o histórico do tempo de permanência da

aplicação do recurso é informado à nova instituição e continua a decrescer de acordo

com a tabela; não é possível efetuar a portabilidade de um recurso aplicado em um

plano sob o Regime Tributário Regressivo para um plano que possui Regime

Tributário Progressivo (tabela progressiva).

No processo de Portabilidade não há incidência de IR, bem como taxa de

carregamento sobre o recurso portado no plano de destino.

Há também outro tipo de portabilidade, denominada interna, que permite ao cliente

migrar de um plano para outro mais interessante oferecido pela mesma Instituição.

Nesse caso, também não há incidência de IR e nem cobrança de taxa de

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carregamento, havendo, no entanto, um prazo de carência determinado no

regulamento do plano.

4.2. Utilização da reserva

Esta é a fase em que você usufrui da reserva acumulada, seja na forma de

recebimento de uma renda mensal ou do resgate total do plano. Saiba mais sobre

essas duas opções de saída do plano.

Recebimento da renda

Resgate

4.2.1. Recebimento da renda

Finalizado o período estipulado para a acumulação, por lei as seguradoras são

obrigadas a confirmar sua opção de saída do plano 90 dias antes de você começar a

receber a renda. A partir daí, você ainda terá 30 dias para tomar uma decisão sobre

qual tipo de renda quer receber, conforme opções abaixo:

Renda vitalícia: garante uma renda mensal para o resto da vida. A quantia é

corrigida por um índice de inflação.

Renda vitalícia com prazo mínimo garantido: a renda mensal é fixa e por

prazo indeterminado. Existe um período mínimo para a cobertura, que varia de

5 a 15 anos. Se falecer antes disso, o beneficiário fica com o saldo existente na

data do falecimento até o prazo fixado de recebimento da renda.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a): em caso de

falecimento do titular do plano, haverá continuidade de recebimento da renda

ao cônjuge/companheiro(a) sobrevivente até que este venha a falecer.

Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a) com continuidade

aos menores: como o próprio nome indica, a renda pode ter continuidade para

o cônjuge/companheiro(a)e, no caso de seu falecimento, também para os filhos

menores.

Renda com prazo certo: aqui, o titular do plano determina por quantos anos

irá receber mensalmente o montante acumulado. Se o titular sobreviver ao

prazo estipulado, ele não terá mais renda a receber, todavia, em caso de

falecimento dentro do prazo estipulado, o beneficiário receberá a renda.

4.2.2. Resgate

Uma das formas de sair do plano, ou seja, de utilizar a reserva acumulada, pode ser o

resgate total, caso o cliente não queira passar a receber uma renda mensal. Para essa

opção, há duas formas disponíveis de resgate:

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Resgate programado: são definidas datas certas para a retirada do dinheiro.

Os recursos que continuarem no plano permanecerão rendendo.

Resgate total: é a alternativa mais barata para o usuário, mas não é indicada

para quem não tem experiência em gerir seu patrimônio. Afinal, se o dinheiro

ficar parado, deixará de render.

Importante: No caso de resgate total ou de parte dos recursos antes da data de saída

estipulada, é preciso ficar atento às regras de carência para resgate, que é de 60 dias

entre os resgates.

Planos para todos os tipos de público

Hoje em dia as seguradoras oferecem diferentes tipos de planos de previdência,

desenhados para atender a necessidades igualmente distintas. O mercado oferece

planos para você, para as crianças e também para os funcionários de sua empresa.

Veja as principais características de cada tipo.

Planos individuais

Para o júnior

Planos empresariais

5.1. Planos individuais

São voltados a pessoas que queiram acumular uma reserva a longo prazo e que pode

ser destinada a diferentes propósitos, desde complementar a renda ao se aposentar

pelo INSS até possibilitar a realização do mais desejado projeto de vida. Além disso,

atendem a qualquer perfil de investidor, seja ele arrojado, conservador ou moderado,

pois permitem a escolha entre diferentes tipos de fundos para a aplicação do dinheiro

aportado no plano.

5.2. Para o júnior

Apesar de a previdência evocar em quase todo mundo a imagem de produto para a

"melhor idade", também há planos voltados para o benefício de gente bem mais jovem:

filhos, sobrinhos e netos. Em geral, são planos contratados desde os primeiros anos de

vida do júnior para formar uma reserva até que ele complete 21 anos. É um

investimento que vem bem a calhar na hora de enfrentar desafios, como o custeio da

faculdade ou de uma pós-graduação.

Nos planos para os juniores, além das contribuições mensais é possível fazer aportes

em datas como Natal e aniversário. Esse produto também contribui para a educação

financeira das crianças, afinal, elas veem na prática a importância do planejamento

para o futuro.

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5.3. Planos empresariais

Nos dias de hoje, atrair e reter talentos vem se tornando cada vez mais estratégico

para as empresas. E uma política de benefícios atrativa para os empregados inclui um

bom plano de previdência complementar. O empregador tem a flexibilidade de escolher

com quanto quer contribuir e o empregado tem acesso aos recursos investidos pela

empresa em médio e longo prazo.

No mercado encontramos dois tipos de planos empresariais: os instituídos e os

averbados. Com os instituídos, a empresa irá custear parte das contribuições,

ganhando benefícios fiscais em contrapartida. Já nos planos averbados, apenas os

funcionários fazem a contribuição, mas contam com condições comerciais especiais do

plano viabilizado pela companhia.

Acesse o link abaixo e confira os diferentes planos oferecidos pela Brasilprev e os

cinco passos necessários na hora de contratar um plano.

http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/default.aspx?utm_source=Site%2BInstitu cional&utm_medium=Menu&utm_campaign=Nossos%2BPlanos

Glossário

Alíquota de Imposto de Renda

É o percentual utilizado para calcular o valor de imposto que será recolhido pelo governo, sobre

uma determinada renda ou resgate. Este percentual é definido de acordo com a tributação

escolhida pelo próprio titular do plano, na proposta de contratação. Saiba mais sobre os tipos de

tributação utilizados na previdência:

(http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/tributacao/Paginas/default.aspx)

Apólice (VGBL)

É o documento emitido pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar –

EAPC que formaliza a contratação do plano escolhido pelo titular.

É recomendável ler atentamente este documento que contém todas as informações referentes ao

plano contratado (características e critérios relativos à cobertura e benefícios).

Assistido

É o termo utilizado para descrever a pessoa que está recebendo o benefício contratado em um

plano. Pode ser tanto o titular do plano (aposentadoria) quanto os beneficiários indicados na

proposta de contratação (em caso de falecimento do titular).

Atividade laborativa

São as atividades realizadas pelo trabalhador durante o período definido como jornada de

trabalho.

Page 16: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Averbador (a)

É a empresa que oferece aos seus funcionários condições especiais, negociadas com a

Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, na contratação de plano

de previdência complementar.

A empresa averbadora realiza a negociação, mas não contribui para o pagamento do plano.

BB-DTVM

É a sigla da BB Gestão de Recursos - Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A, empresa

especializada na gestão de recursos de terceiros e na administração dos fundos de investimento

dos clientes do Banco do Brasil.

Beneficiário

São as pessoas indicadas na proposta de contratação do plano para receber os pagamentos

relativos aos benefícios e/ou resgate (em caso de falecimento do titular do plano). Os

beneficiários não precisam necessariamente ser herdeiros legais.

Durante o período de acumulação, o titular terá liberdade para alterar os beneficiários sempre que

desejar.

Benefício de aposentadoria (PGBL)

É o pagamento a ser efetuado ao titular do plano ou aos beneficiários (em caso de falecimento do

titular). O valor poderá ser pago em uma única parcela ou conforme opção de renda escolhida

pelo titular do plano.

É recomendável conhecer em detalhes as opções disponíveis para escolher a mais adequada à

sua necessidade.

Saiba mais sobre os tipos de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Benefício de Risco

É o pagamento a ser efetuado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano (em caso de invalidez) ou aos beneficiários indicados

(em caso de falecimento do titular).

Saiba mais sobre os tipos de benefícios de risco disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Protecao.aspx)

Page 17: Cartilha Previdência Sem Mistério

17

Capital segurado (VGBL)

É o pagamento a ser efetuado ao titular do plano ou aos beneficiários (em caso de falecimento do

titular). O valor poderá ser pago em uma única parcela ou conforme opção de renda escolhida

pelo titular do plano.

É recomendável conhecer em detalhes as opções disponíveis para escolher a mais adequada à

sua necessidade.

Saiba mais sobre os tipos de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Carência

É o período mínimo de tempo que deverá ser cumprido para a realização de resgate ou

portabilidade do saldo acumulado no caso de planos com Cobertura de Sobrevivência. Já em

caso de Cobertura de Risco, é o período de tempo em que o titular do plano (em caso de

invalidez) ou beneficiários (em caso de falecimento do titular) não terá direito ao benefício

contratado.

As regras de carência estão previstas no contrato e na legislação brasileira. É importante

conhecer e cumprir todos os prazos definidos.

Carta de escolha da aposentadoria

Noventa dias antes da data de aposentadoria, o titular do plano receberá esta carta com as

opções disponíveis para o recebimento do benefício. Ao analisar o conteúdo da carta, o titular

deverá assinalar no Termo de Opção anexo à carta a opção de renda escolhida e encaminhar o

documento à Brasilprev, de acordo com as orientações do documento.

Certificado (PGBL)

É o documento emitido pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar –

EAPC que formaliza a contratação do plano escolhido pelo titular. Recomendamos ler

atentamente este documento que contém todas as informações referentes ao plano contratado

(características e critérios relativos à cobertura e benefícios).

CNSP

É a sigla do Conselho Nacional de Seguros Privados, órgão responsável por fixar as diretrizes e

normas da política de seguros privados. É um órgão federal vinculado ao Ministério da Fazenda.

Coberturas do plano

São as opções de cobertura que um plano de previdência oferece: SOBREVIVÊNCIA -

recebimento do benefício após o titular atingir a data de aposentadoria definida; RISCO -

recebimento do benefício em caso de invalidez ou falecimento do titular.

Come cotas (INTERNO)

É o imposto recolhido na fonte pelo governo, duas vezes ao ano, sobre o rendimento das cotas

dos fundos de investimento. No caso da previdência complementar, não há incidência deste

imposto.

Page 18: Cartilha Previdência Sem Mistério

18

Contribuição (PGBL)

É o valor que o titular do plano e/ou empresa (caso de planos empresariais com participação no

pagamento da contribuição do plano) poderá investir no plano de previdência.

O valor escolhido poderá ser realizado de forma periódica (mensal, trimestral, semestral e anual),

única (de uma única vez, no momento da contratação do plano) ou extra (a qualquer momento).

Cota

É uma fração de um fundo de investimento.

Os fundos de investimento são formados por diversas cotas. Cada cota possui um determinado

valor de compra, que é estabelecido de acordo com as características do fundo, rendimento e

condições do mercado.

A Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC utiliza o valor de cada

contribuição realizada em um plano de previdência para comprar/adquirir cotas no fundo de

investimento escolhido pelo titular.

Data de aposentadoria

É a data escolhida no momento da contratação em que o titular se torna apto a receber o

benefício. Esta data poderá ser alterada pelo titular a qualquer momento.

Declaração de Saúde

É o formulário disponibilizado pela Brasilprev para que o titular do plano informe sua atual

condição de saúde. Esta informação é confidencial e não será divulgada pela Brasilprev.

EAPC

É a sigla para Entidade Aberta de Previdência Complementar, empresa autorizada a administrar

planos de previdência complementar.

A Brasilprev é um exemplo de EAPC.

Excedente financeiro

É a diferença entre a rentabilidade do fundo de investimento e a rentabilidade do índice de

atualização do plano. Essa diferença, quando positiva, é creditada no plano de previdência do

titular.

Fator de cálculo do capital segurado / benefício

É o fator utilizado para calcular o valor do benefício que o cliente receberá, caso opte em receber

através de renda, considerando as regras do plano de previdência contratado e a opção de renda.

Este cálculo considera o saldo acumulado do plano, taxa de juros e tábua atuarial vigente no

momento do recebimento do benefício.

Page 19: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Fenaprevi

É a sigla da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida, associação sem fins lucrativos

que representa as empresas que atuam nos segmentos de previdência complementar e de

seguros de pessoas no Brasil.

Fundo de investimento

É uma opção de investimento financeiro.

Na previdência complementar, o titular do plano deve escolher os fundos de investimento nas

quais as suas contribuições serão aplicadas. Cada fundo apresenta uma estratégia de

investimento diferenciada, em forma de renda fixa e/ou variável.

Saiba mais sobre os fundos de investimento disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Rentabilidade/Paginas/default.aspx)

IGP-M

É a sigla para Índice Geral de Preços do Mercado, que é um índice utilizado para realizar

atualização monetária. Ele é calculado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Índice de atualização

É o índice utilizado na atualização monetária dos valores das contribuições e dos benefícios

contratados em um plano de previdência.

Instituidor (a)

É a empresa que oferece aos seus funcionários condições especiais, negociadas com a

Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, na contratação de plano

de previdência complementar.

A empresa instituidora realiza a negociação e contribui para o pagamento do plano.

Invalidez

É a perda, redução ou impossibilidade funcional definitiva total, de um membro ou órgão, em

decorrência de lesão física causada por acidente ou doença e para a qual não se possa esperar

mais recuperação ou reabilitação por ser caracterizada como definitiva.

IPCA

É a sigla para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, um índice de atualização

monetária divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Matrícula

É o número de identificação do plano de previdência contratado na Brasilprev.

Page 20: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Nota técnica atuarial

É o documento elaborado por profissional capacitado especialmente para essa finalidade, que

tem por objetivo descrever os planos de previdência para que possam ser comercializados. Esse

documento técnico é aprovado previamente pela SUSEP, órgão federal que regula e fiscaliza as

atividades de seguros no Brasil.

Pagamento único

É o pagamento a ser efetuado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano ou aos beneficiários (em caso de falecimento do titular)

em uma única parcela. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Participante (PGBL)

É o titular do plano de previdência complementar.

Participante externo

É o titular do plano empresarial que opta por manter o plano de previdência ativo, após o

desligamento da empresa da qual era empregado. Neste caso, o relacionamento do titular passa

a ser exclusivamente com a Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar –

EAPC.

Pecúlio por morte

É o pagamento realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar –

EAPC, em uma única parcela, aos beneficiários do plano (em caso de falecimento do titular).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano.

Saiba mais sobre os tipos de benefício de risco disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Protecao.aspx)

Pensão

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular (em caso de invalidez), ou ao cônjuge/beneficiários indicados na

proposta de contratação (em caso de falecimento do titular).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano.

Pensão ao cônjuge ou companheiro(a)

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao cônjuge ou companheiro (em caso de falecimento do titular).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Saiba

mais sobre os tipos de benefício de risco disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Protecao.aspx)

Page 21: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Pensão aos filhos menores de 21 anos

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC aos filhos do titular do plano (em caso de falecimento do titular), até

completarem a idade de 21 anos.

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano. Saiba

mais sobre os tipos de benefício de risco disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Protecao.aspx)

Período de acumulação

É o período entre a data da contratação do plano e a data de aposentadoria. Durante esse

período, os valores das contribuições periódicas e/ou extras são acumulados para serem

utilizados posteriormente pelo titular do plano (aposentadoria) ou beneficiários (em caso de

falecimento do titular).

PGBL

É a sigla para Plano Gerador de Benefício Livre, uma das modalidades disponíveis nos planos de

previdência Brasilprev.

O PGBL é indicado para pessoas que optam pela declaração completa do Imposto de Renda,

pois as contribuições podem ser deduzidas da base de cálculo do IR até o limite de 12% da renda

bruta anual tributável.

Saiba mais sobre as modalidades de plano disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/ParaVoce/Planos/Paginas/default.aspx)

Plano tradicional

É um tipo de plano de previdência em que a rentabilidade do plano é garantida. Este tipo de plano

não é mais comercializado no Brasil.

Portabilidade

É a transferência, parcial ou total, do saldo acumulado entre fundos do plano contrato, ou para

outros planos da Brasilprev, outra seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar

– EAPC, durante o período de acumulação, por vontade do titular.

Prêmio (VGBL)

É o valor que o titular do plano poderá investir no plano de previdência.

O valor escolhido poderá ser realizado de forma periódica (mensal, trimestral, semestral e anual),

única (de uma única vez, no momento da contratação do plano) ou extra (a qualquer momento).

Previdência complementar

É o benefício de aposentadoria contratado em seguradoras ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC e que não possui relação com o sistema do Instituto Nacional do Seguro

Social (INSS).

Page 22: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Processo SUSEP

É o número de identificação de um plano de previdência complementar aprovado e registrado na

SUSEP.

Proponente (uso interno)

É a pessoa que tem interesse em contratar um plano de previdência complementar.

Proposta de contratação do plano

É o documento que contém as informações necessárias da pessoa interessada em contratar um

plano de previdência e do plano escolhido. A proposta é submetida à análise da Seguradora ou

Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC e pode ser aceita ou não.

Provisão matemática de benefícios a conceder

É a soma das contribuições para cobertura de sobrevivência e rentabilidade, deduzidos os

valores de movimentações como resgates e portabilidades.

Recálculo (plano empresarial)

É o reajuste anual do valor nos benefícios contratados e suas respectivas contribuições, em

planos empresariais.

O recálculo ocorre no mês definido no contrato entre a empresa e a Seguradora ou Entidade

Aberta de Previdência Complementar – EAPC, de acordo com as regras estabelecidas.

Regulamento

É o documento, aprovado pela SUSEP, que contém as regras e condições do plano de

previdência contratado.

Renda

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano (em caso de aposentadoria).

O valor do pagamento será realizado conforme a cobertura contratada pelo titular do plano.

Renda bruta anual tributável

É o valor total recebido no ano, sujeito à tributação do Imposto de Renda, conforme determina a

legislação vigente. Saiba mais sobre o Imposto de Renda:

(http://idg.receita.fazenda.gov.br/interface/cidadao/pagina-do-imposto-de-renda)

Renda fixa

É um tipo de investimento no qual o titular empresta dinheiro para uma empresa ou governo para

receber de volta, em data futura, com acréscimo de juros e correção monetária.

A rentabilidade deste investimento é pouco variável e apresenta baixo risco para o investidor.

Saiba mais as modalidades de plano disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Rentabilidade/Paginas/default.aspx)

Page 23: Cartilha Previdência Sem Mistério

23

Renda garantida

É um tipo de plano de previdência em que a rentabilidade do plano é garantida. Este tipo de plano

não é mais comercializado no Brasil.

Renda prazo certo

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano ou beneficiário (em caso de falecimento do titular),

durante o período definido na carta de escolha da aposentadoria (máximo de 20 anos).

Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Renda temporária

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano durante o período definido na carta de escolha da

aposentadoria. Em caso de falecimento do titular, o pagamento do benefício será

automaticamente cancelado e os beneficiários não receberão os pagamentos mensais restantes.

Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Renda variável

É um tipo de investimento em que as contribuições são aplicadas em ações de uma empresa de

capital aberto.

A rentabilidade deste investimento é variável e depende do desempenho financeiro da empresa e

das condições do mercado de ações.

Links úteis: RENTABILIDADE

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Rentabilidade/Paginas/default.aspx)

Renda vitalícia

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano durante todo o período de vida a partir da data de

aposentadoria. Em caso de falecimento do titular, o pagamento do benefício será

automaticamente cancelado e os beneficiários não receberão os pagamentos mensais restantes.

Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Page 24: Cartilha Previdência Sem Mistério

24

Renda vitalícia com prazo mínimo garantido

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano, a partir da data de aposentadoria, e que tem como

garantia um prazo mínimo de recebimento definido na carta de escolha da aposentadoria.

Em caso de falecimento do titular do plano durante este período, a renda é revertida aos

beneficiários, que continuarão recebendo o benefício até o término do prazo escolhido. Caso o

titular venha a falecer após o prazo mínimo garantido, o pagamento do benefício será

automaticamente cancelado, conforme regulamento.

Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Renda vitalícia reversível ao beneficiário indicado

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano durante todo o período de vida a partir da data de

aposentadoria e que, em caso de falecimento, será revertido ao(s) beneficiário(s) indicado(s) no

termo de escolha da aposentadoria. Saiba mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Renda vitalícia reversível ao cônjuge/companheiro(a) com continuidade aos menores

É o pagamento mensal realizado pela Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência

Complementar – EAPC ao titular do plano durante todo o período de vida a partir da data de

aposentadoria e que, em caso de falecimento, será revertido ao cônjuge/companheiro(a). Em

caso de falecimento do cônjuge/companheiro(a), a renda será dividida entre o(s) beneficiário(s)

indicado(s) no termo de escolha da aposentadoria até que complete(m) 21 anos de idade. Saiba

mais sobre as outras opções de renda disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/Paginas/Renda.aspx)

Rentabilidade

É o percentual de retorno esperado do investimento das contribuições em um determinado fundo

de investimento. A rentabilidade líquida representa a rentabilidade do plano descontadas as taxas

de administração.

Repactuação

É o reajuste, anual e optativo, que ocorre em planos individuais do tipo renda garantida com

cobertura por sobrevivência e com o índice de atualização IGP-M.

O objetivo desta atualização é ajustar o valor das contribuições para que você receba, em sua

aposentadoria, o valor que havia projetado. Esta opção é ofertada em até 60 dias após o mês em

que o plano foi contratado.

Resgate

É a retirada total ou parcial do saldo, por decisão do titular durante o período de acumulação.

Page 25: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Responsável financeiro

É a pessoa responsável pelo pagamento das contribuições de um plano para menores de idade.

Retarifação

É o reajuste anual das contribuições referentes ao benefício de risco, tanto em planos

empresariais como individuais.

Em planos individuais, a retarifação ocorre no mesmo mês em que o plano de previdência

complementar foi contratado. Em planos empresariais, ocorre no mês definido no contrato entre a

empresa e a Seguradora ou Entidade Aberta de Previdência Complementar – EAPC, de acordo

com as regras estabelecidas.

Saldo acumulado

É a soma das contribuições para a cobertura de sobrevivência e rentabilidade, deduzindo os

valores de movimentações como resgates e portabilidades.

Segurado (VGBL)

É o titular do plano de previdência complementar.

Sinistro

É a ocorrência de morte ou invalidez total e permanente do titular, durante o período de cobertura.

SUSEP

É a sigla da Superintendência de Seguros Privados, órgão responsável pelo controle e

fiscalização dos mercados de seguro, previdência complementar, capitalização e resseguro. A

SUSEP é um órgão do Ministério da Fazenda e, atualmente, está localizada no Rio de Janeiro.

Tábua atuarial

É uma tabela estabelecida a partir de dados estatísticos e que calculam a expectativa de vida de

uma pessoa. Com base nesta tabela, são realizados os cálculos das tarifas e rendas dos

produtos de previdência.

Taxa de administração financeira

É o percentual calculado com base no saldo acumulado no fundo, pago mensalmente para

remunerar a administração do fundo realizada pela empresa de previdência complementar.

Taxa de carregamento

É o percentual cobrado sobre as contribuições, referente às despesas administrativas para gestão

do plano.

Page 26: Cartilha Previdência Sem Mistério

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Tributação progressiva compensável

É um dos tipos de tributação que estão disponíveis para a escolha do titular, que determina o

percentual utilizado para calcular o valor de imposto, que será recolhido para o governo, sobre

resgate ou uma determinada renda. No caso de planos com tributação progressiva compensável,

a incidência de IR é feita conforme a Tabela Progressiva do IR vigente à época do recebimento,

disponibilizada pela Receita Federal. Saiba mais sobre os tipos de tributação disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/tributacao/Paginas/default.aspx)

Tributação regressiva definitiva

É um dos tipos de tributação que estão disponíveis para a escolha do titular, que determina o

percentual utilizado para calcular o valor de imposto, que será recolhido para o governo, sobre

resgate ou uma determinada renda.

No caso de planos com tributação regressiva definitiva, a incidência de IR é feita conforme o

tempo de permanência da contribuição realizada. O dinheiro investido por mais de dois anos na

reserva, começa a abaixar a alíquota e pode chegar até 10%, após 10 anos.

Esta tabela foi criada para incentivar o investimento de longo prazo, já que o investidor começa

com uma alíquota de 35% e decresce a mesma ao longo do tempo de acumulação. Saiba mais

sobre os tipos de tributação disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/nossosplanos/paravoce/tributacao/Paginas/default.aspx)

Vesting (planos empresariais)

É o conjunto de regras previsto nos contratos de planos de previdência empresariais, que o titular

deverá cumprir para ter direito às contribuições pagas pela empresa.

VGBL

É a sigla para Vida Gerador de Benefício Livre, uma das modalidades disponíveis nos planos de

previdência Brasilprev.

O VGBL é indicado para pessoas que optam pela declaração simplificada do Imposto de Renda,

pois as contribuições não podem ser deduzidas no IR.

Saiba mais as modalidades de plano disponíveis:

(http://www2.brasilprev.com.br/NossosPlanos/ParaVoce/Planos/Paginas/default.aspx)