cartilha prescricao medica 2012
Post on 19-Feb-2016
226 views
Embed Size (px)
DESCRIPTION
CRMTRANSCRIPT
Conselho Federal de MedicinaConselho Regional de Medicina do Estado da Paraba
Manual de orientaes bsicaspara prescrio mdica
2 edio, revista e ampliada
Clia Maria Dias MadrugaEurpedes Sebastio Mendona de Souza
Braslia2011
miolo_prescrio mdica.indd 1 12/01/2012 10:01:02
Copyright 2011 Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica - Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraba/ Conselho Federal de Medicina
Conselho Federal de Medicina SGAS 915, Lote 72CEP 70390-150 - Braslia/DF Tel.: (61) 3445 5900 Fax: (61) 3346 0231e-mail: cfm@portalmedico.org.br
Superviso editorial: Paulo Henrique de SouzaCopidesque/revisor: Napoleo Marcos de AquinoFoto da capa: Osmar BustosDiagramao: Eduardo Gustavo Antero
Tiragem: 10.000 exemplares
Madruga, Clia Maria Dias.
Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica / Clia Maria Dias Madruga, Eurpedes Sebastio Mendona de Souza 2 ed. rev. ampl. Braslia: CRM-PB/CFM, 2011.62p; il. 10,5x14,5cm.
1. Relao mdico-paciente 2. Prescrio mdica - manual. 3. Prescrio mdica - orientaes bsicas I. Souza, Eurpedes Sebastio Mendona de.
UFPB/BC CDU: 616:159.9
Catalogao na fonte: Eliane Maria de Medeiros e Silva CRB 1 Regio/1678
Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraba Av. Dom Pedro II, 1.335 - CentroCEP 58040-440 - Joo Pessoa/PB Tel: (83) 2108 7200 Fax: (83) 2108 7215e-mail: crmpb@crmpb.org.br
miolo_prescrio mdica.indd 2 12/01/2012 10:01:02
tClia Maria Dias Madruga professora da disciplina de Nefrologia do curso de Medicina da UFPB; membro da Cmara Tcnica de Nefrologia do CRM/PB
tEurpedes Sebastio Mendona de Souza professor da disciplina de Gastroenterologia do curso de Medicina da UFPB; conselheiro do CRM/PB; membro do Comit Nacional do CFM para a Promoo do Uso Racional de Medicamentos
Projeto de Educao Continuada
Autores
miolo_prescrio mdica.indd 3 12/01/2012 10:01:02
miolo_prescrio mdica.indd 4 12/01/2012 10:01:02
Sumrio
Apresentao .......................................................................... 7
Introduo ............................................................................... 9
1. Objetivo do manual ......................................................................... 13
2. Relao mdico-paciente e a prescrio mdica ........... 13
3. Informaes bsicas ........................................................................ 14
4. Etapas para uma teraputica efetiva .................................... 20
5. Dados da prescrio mdica ...................................................... 21
6. Modelos de receita mdica ......................................................... 24
7. A receita e a letra de mdico / o carimbo ............................. 42
8. Substituio de medicamentos ................................................ 46
9. Adeso do paciente ao tratamento ....................................... 48
10. Erros de medicao ......................................................................... 49
miolo_prescrio mdica.indd 5 12/01/2012 10:01:02
11. Responsabilidade da guarda de medicamentos psicotrpicos e talonrios de notificao dos receiturios ................................................................................ 49
12. Prescrio por telefone ................................................................ 51
13. Aspectos ticos da prescrio mdica ............................... 52
Bibliografia consultada ..................................................................... 57
miolo_prescrio mdica.indd 6 12/01/2012 10:01:02
7Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica
Apresentao No momento da prescrio, se materializa um
dos pilares da medicina. quando o mdico, aps realizar a anamnese, proceder e analisar exames cl-nicos e fazer a reflexo que cada caso exige, toma a deciso sobre o caminho teraputico a ser adotado.
Com os avanos inequvocos da cincia e da tec-nologia, atualmente vivemos um tempo onde abun-dam opes para buscar o tratamento e a cura dos males que afligem o ser humano. Em paralelo, este cenrio favorvel exige dos mdicos responsabilida-de proporcional.
Ao observar as regras e os limites ticos impostos prescrio, o mdico transmite a devida segurana ao seu paciente, evitando o risco desnecessrio, pre-servando sua credibilidade e confirmando sua compe-tncia. Por isso, manter-se em dia com relao ao tema pea-chave para o bom desempenho na profisso.
Essa preocupao levou o Conselho Federal de Medicina (CFM) a apoiar o Conselho Regional de Me-dicina do Estado da Paraba (CRM-PB) na reedio do
miolo_prescrio mdica.indd 7 12/01/2012 10:01:02
Conselho Federal de Medicina / Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraba8
Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica, publicado por aquela entidade em 2009.
Trata-se de obra relevante para o exerccio da medicina, servindo como fonte de consulta e orien-tao para novos e experientes profissionais. Espera-mos que sua leitura resulte no aperfeioamento da prtica mdica, trazendo ganhos a todos os envolvi-dos na segurana do ato mdico, da qual a prescrio medicamentosa fator da maior importncia.
Roberto Luiz dAvilaPresidente do CFM
miolo_prescrio mdica.indd 8 12/01/2012 10:01:02
9Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica
Introduo
H males que vm para o bem, diz o provrbio: a recente notificao da proliferao de cepas bac-terianas multirresistentes e, sobretudo, de Klebsiela pneumoniae carbapenemase, motivou a elaborao de nota tcnica e a edio da Resoluo da Diretoria Colegiada (RDC) 44/2010, da Agncia Nacional de Vi-gilncia Sanitria (Anvisa), que dispe sobre a obriga-toriedade da reteno da receita mdica para a ven-da de quimioterpicos e antibiticos nas farmcias e drogarias, medidas de grande relevncia e em boa hora implementadas, que, esperamos, sejam esten-didas num futuro prximo a outros grupos de frma-cos, visando inibir seu uso indiscriminado, trazendo benefcios incontestes populao.
Em 2009, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraba editou o Manual de orientaes b-sicas para prescrio mdica, de autoria dos mdicos e professores Clia Maria Dias Madruga e Eurpedes Sebastio Mendona de Souza, com informaes cla-ras e objetivas sobre a prescrio correta de medica-mentos legado interessante e que teve significativa aceitao pela comunidade mdica.
miolo_prescrio mdica.indd 9 12/01/2012 10:01:02
Conselho Federal de Medicina / Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraba10
Em face da crescente demanda, resolvemos ree-dit-lo, aps reviso e atualizao, pelos autores, em consonncia com o novo Cdigo de tica Mdica e recentes resolues da Anvisa. Nesse contexto, cum-pre-nos agradecer a Roberto dAvila, presidente do Conselho Federal de Medicina, o empenho no sen-tido de viabilizar esta publicao pelo CFM, contri-buio bastante til para os prescritores, com vistas a minimizar os erros comuns na prtica diria.
Joo Gonalves de Medeiros FilhoPresidente do CRM-PB
miolo_prescrio mdica.indd 10 12/01/2012 10:01:02
Manual de orientaes bsicaspara prescrio mdica
miolo_prescrio mdica.indd 11 12/01/2012 10:01:03
miolo_prescrio mdica.indd 12 12/01/2012 10:01:03
13Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica
1. Objetivo do manual
A coleta de informaes atuais constante no pre-sente manual, direcionado aos profissionais mdicos, visa proporcionar uma boa prtica de prescrio m-dica. Em adio, pretende esclarecer as dvidas mais frequentes e evitar os erros prescritivos que atual-mente ocorrem no exerccio da profisso mdica.
2. Relao mdico-paciente e a prescrio mdica
A realizao do ato mdico se completa com a prescrio mdica. O seguimento dos princpios bsi-cos do relacionamento mdico-paciente transfere ao paciente segurana e, consequentemente, adern-cia prescrio. Faz-se necessrio, contudo, trans-parncia na prescrio, com esclarecimentos e dis-ponibilidade do profissional para possveis reaes adversas. Ressalte-se que a falta de conhecimento sobre os medicamentos coloca em risco a sade do paciente e a credibilidade do profissional.
miolo_prescrio mdica.indd 13 12/01/2012 10:01:03
Conselho Federal de Medicina / Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraba14
3. Informaes bsicas
t"VUPNFEJDBP administrao de medica-mentos sem orientao mdica ou do cirurgio-dentis-ta, nos casos especficos de abrangncia desta profisso.
t "VUPNFEJDBP SFTQPOTWFM conceito reconhecido pela OMS por ajudar a tratar e prevenir sintomas e males menores, que no necessitam de consulta mdica, mediante o uso responsvel de medicamentos isentos de prescrio mdica.
t"VUPQSFTDSJP uso por conta prpria de medicamentos com tarja vermelha ou preta na caixa, que s podem ser receitados por mdicos.
t #JPEJTQPOJCJMJEBEF indica a velocidade e extenso de absoro de um princpio ativo em forma de dosagem, a partir de sua curva concentrao/tempo na circulao sistmica ou de sua excreo na urina.
t#JPFRVJWBMODJB consiste na demonstrao de equivalncia farmacutica entre produtos conten-do idntica composio qualitativa e quantitativa de princpio(s) ativo(s), com comparvel biodisponi-
miolo_prescrio mdica.indd 14 12/01/2012 10:01:03
15Manual de orientaes bsicas para prescrio mdica
bilidade quando estudados sob um mesmo dese-nho experimental.
t%FOPNJOBPDPNVNCSBTJMFJSB%$# de-nominao do frmaco ou princpio farmacologica-mente ativo, aprovada pelo rgo federal respons-vel pela vigilncia sanitria.
t %FOP