cartilha perguntas e respostas trabalho doméstico

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    Considera-se trabalhador do-mstico aquele maior de 18 anos que presta servios de natureza contnua (frequente, constante) e de finalidade no-lucrativa pessoa ou famlia, no mbito residencial destas. Assim, o trao diferenciador do emprego do-mstico o carter no-econmico da atividade exercida no mbito residen-cial do empregador. Nesses termos, integram a categoria os seguintes tra-balhadores: empregado, cozinheiro, governanta, bab, lavadeira, faxineiro, vigia, motorista particular, jardineiro, acompanhante de idosos, dentre ou-tras. O caseiro tambm considerado trabalhador domstico, quando o stio ou local onde exerce a sua atividade no possui finalidade lucrativa.

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    Perguntas e Respostas

    TRABALHADOR DOMSTICO1 - Quem pode ser considerado trabalhador domstico?Resposta: considerado trabalhador domstico aquele que presta servios de natureza contnua e de finalidade no lu-crativa pessoa ou famlia no mbito residencial destas, conforme estabelecido pela Lei n. 5.859, de 1972. So exem-plos de ocupaes dos empregados domsticos, dentre outros: mordomo, motorista, governanta, bab, jardineiro, copeira, arrumador, cuidador de idoso e cuidador em sade.

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    EMENDA CONSTITUCIONAL DIREITOS E GARANTIAS2 - Quais so os direitos que entraram em vigor imediatamente aps a publicao da Emenda Constitucional n. 72, de 2013?Resposta: Os direitos garantidos pela Emenda com vigncia imediata, constantes do artigo 7 da Consti-tuio Federal, so: salrio mnimo; irredutibilidade de salrio; garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel; dcimo terceiro salrio; proteo do salrio na forma da lei; durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e 44 horas semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho; repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; remu-nerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinquenta por cento do normal; gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal; licena gestante, sem preju-zo de emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias; licena paternidade; aviso prvio propor-cional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trin-ta dias; reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana; apo-sentadoria; reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho; proibio de diferena de sal-rios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor, ou estado civil; proibi-o de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de de-

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    ficincia; proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito anos.

    3 - Quais os direitos que dependem de regulamentao para entrar em vigor?Resposta: Relao de emprego protegida contra despe-dida arbitrria ou sem justa causa; seguro desemprego, em caso de desemprego involuntrio; Fundo de Garan-tia do Tempo de Servio - FGTS; remunerao do traba-lho noturno superior do diurno; salrio famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa ren-da; assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at 5 (cinco) anos de idade em creches e pr-escolas; seguro contra acidentes de trabalho, a car-go do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa.

    4 - Os direitos garantidos pela Emenda Constitucional n. 72, de 2013, sero retroativos?Resposta: No. Os direitos entraram em vigor na data da publicao da Emenda Constitucional n. 72, em 3 de abril de 2013, exceto aqueles que ainda dependem de regulamentao.

    5 - Os trabalhadores domsticos foram igualados aos traba-lhadores celetistas?Resposta: No. A Emenda Constitucional n. 72, de 2013, estendeu outros direitos aos trabalhadores domsticos, entretanto no os igualou aos trabalhadores celetistas.

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    JORNADA DE TRABALHO6 - possvel estender a jornada de trabalho cumprida de se-gunda a sexta-feira alm das oito horas dirias e no traba-lhar no sbado?Resposta: Pode. Mas importante, em primeiro lugar, que a compensao seja sempre feita por escrito. Ou seja, se vai existir uma jornada na qual as horas do s-bado sero diludas durante a semana, importante que empregador e trabalhador estejam cientes da exata durao da jornada em cada dia. Um exemplo possvel o da diluio igual em todos os dias, quando o traba-lhador poder trabalhar 8h48 de segunda a sexta, to-talizando 44 horas semanais. Outra possibilidade tra-balhar 9 horas dirias de segunda a quinta e 8 horas na sexta-feira, totalizando as mesmas 44 horas.

    7 - O horrio de almoo est includo nas 8 horas dirias e 44 semanais previstas na jornada de trabalho?Resposta: No. A jornada engloba apenas as horas que so destinadas ao trabalho. Os intervalos de descanso, salvo previso legal expressa, no so computados na jornada de trabalho.

    8 - Como estabelecer o descanso intrajornada para repouso e alimentao do trabalhador domstico?Resposta: Por analogia ao previsto na CLT, enquanto no vier regulamentao especfica, o descanso intrajornada deve ser de, no mnimo, uma hora e, no mximo, duas ho-ras. Vale lembrar que, embora as normas de descanso no

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    estejam previstas na Constituio, o inciso XXII do art. 7 garante de forma imediata ao trabalhador domstico o acesso s normas de segurana e sade no trabalho, como o caso das normas que preveem o intervalo.

    9 - Se o trabalhador domstico no quiser usufruir do descan-so de no mnimo uma hora e, no mximo, duas horas (para o trabalho de oito horas), como se deve proceder?Resposta: At que haja lei especfica, o descanso intrajor-nada visa proteo da sade do trabalhador, no poden-do assim ser objeto de livre disposio, ou seja, mesmo que o trabalhador deseje suprimir o descanso, dever do empregador conced-lo e, se porventura no o fizer, corre-r o risco de, no futuro, ser acionado judicialmente e obri-gado a pagar o perodo como se fosse hora extra.

    10 - Como controlar o horrio de sada se, no perodo da tarde, o trabalhador domstico est sozinho e for ele quem fecha a casa?Resposta: O trabalho domstico se baseia na confian-a mtua estabelecida entre as duas partes. Se houver indcios de que esse trabalhador est reduzindo a quan-tidade de trabalho em nmero de horas, poder natu-ralmente ser descontado o valor do respectivo salrio, alm de vir a caracterizar falta disciplinar punvel pelo empregador. O ideal estipular no contrato os horrios de incio e fim da jornada, vinculando a realizao de horas extras apenas quando for expressamente solicita-do pelo empregador.

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    11 - Como ficar a situao das empregadas, dos caseiros e de outros trabalhadores domsticos que moram ou pelo menos dormem durante a semana no local de trabalho e esto dis-posio do empregador?Resposta: No caso desses trabalhadores que moram ou dormem no local de trabalho, o importante ser sempre poder aferir se esto de fato submetidos aos limites da jor-nada diria e semanal, no sendo demandados para qual-quer tipo de trabalho aps o encerramento da jornada que poder to somente ser acrescida, excepcionalmente, de at duas (2) horas extras. Como recomendao aos em-pregadores, relevante que evitem fazer qualquer tipo de solicitao que venha a retirar o trabalhador domstico de seu descanso.

    12 - possvel celebrar contrato com trabalhador doms-tico com jornada reduzida? Por exemplo, jornada diria de 6 horas, de segunda-feira a sbado computando 36 horas semanais?Resposta: Sim, possvel, mas essa condio dever ser anotada na parte de Anotaes Gerais da Carteira de Traba-lho e Previdncia Social CTPS do trabalhador domstico.

    13 - No caso de jornada de seis horas dirias, qual seria o inter-valo para descanso da empregada domstica?Resposta: Por analogia, em qualquer trabalho contnuo, cuja durao seja superior a quatro e no exceda seis horas obrigatrio um intervalo de 15 minutos.

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    14- Como ser feito o controle da jornada de trabalho? ne-cessrio folha de ponto?Resposta: A jornada dever ser estabelecida entre traba-lhador e empregador, no sendo obrigatrio o controle de jornada do trabalhador domstico, da mesma forma que a jornada de trabalhadores em empresas comuns que s so obrigatrios os controles de ponto de forma manual, mecnica ou eletrnica, a partir de 10 trabalhadores. HORA EXTRA15- No caso de demandar servios das empregadas, dos casei-ros e de outros trabalhadores domsticos que moram ou pelo menos dormem durante a semana no local de trabalho, aps o cumprimento das horas normais de trabalho, como devo pro-ceder no pagamento dessas horas suplementares?Resposta: O pagamento das horas suplementares deve ser correspondente ao valor da hora normal de trabalho, acrescido de cinquenta por cento (50%).

    16- Posso fazer o contrato de trabalho com o trabalhador pre-vendo horas extras habituais?Resposta: Na verdade, as horas extraordinrias, como a prpria designao j indica, so excepcionais, isto , fora do ordinrio. Nesse sentido, o ideal que o contrato se li-mite a prever a jornada de 8 horas dirias e 44 semanais. Na eventualidade de serem prestadas horas extraordi-nrias, o importante que elas sejam apuradas e pagas, sempre com base naquilo que aconteceu na realidade, no podendo ultrapassar duas (2) horas dirias.

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    17- Como deve ser calculado o valor da hora extra?Resposta: No caso da jornada de 44 horas semanais, o valor da hora extra calculado se utilizando do valor do salrio mensal (bruto) dividido pelo nmero de ho-ras mensais (220 horas). O valor encontrado ser o va-lor correspondente a uma hora normal que dever ser acrescido de 50% sobre este valor. O resultado o que corresponde a uma (1) hora extra. Assim, por exemplo, se o trabalhador domstico ganha o salrio-mnimo, atualmente de R$ 678,00, o valor da hora extra ser esse total (R$ 678,00) dividido por 220, obtendo-se ento o valor de R$ 3,08 como sendo o da hora normal. Esse va-lor ento dever ser acrescido de 50%, totalizando R$ 4,62 para cada hora extra prestada.

    Exemplo (com base no salrio mnimo):Salrio: R$ 678,00Clculo do valor da hora: R$ 678,00 (salrio) : 220 (horas/ms) = R$ 3,08Clculo da hora extra: R$ 3,08 + 50% = R$ 4,62 CONTRATO DE TRABALHO18 - Pode ser celebrado contrato de experincia com o traba-lhador domstico?Resposta: Sim. Tem se reconhecido como justa a conces-so de um perodo de experincia para que o empregador possa avaliar sobre a continuidade ou no do vnculo. Esse reconhecimento da possibilidade do contrato de experi-ncia tem se dado inclusive no mbito do Poder Judicirio (majoritariamente). Vale recordar que o contrato de ex-perincia no poder exceder ao prazo total de 90 dias e

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    dever ser anotado, desde o incio da relao, na Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS, na pgina de Ano-taes Gerais.

    19 - Como fazer o contrato de trabalho com um trabalhador analfabeto?Resposta: Em primeiro lugar, importante lembrar que o contrato de trabalho no precisa ser obrigatoriamente es-crito. A simples prestao dos servios nos moldes previs-tos em lei j caracteriza a relao de emprego. O contrato escrito surgir apenas para dar maior segurana relao. Assim, na medida em que no existe norma especfica para o caso, aplica-se analogicamente o art. 595 do Cdigo Ci-vil que prev que, no contrato de prestao de servio, quando qualquer das partes no souber ler, nem escrever, o instrumento poder ser assinado a rogo e subscrito por duas testemunhas. DESCONTOS20 - Pode ser descontado do salrio do trabalhador do-mstico valores relativos a moradia, alimentao, vestu-rio ou higiene?Resposta: Em regra geral, no. Antes mesmo da Emenda Constitucional n. 72, de 2013, a edio da Lei n. 11.324, de 2006, que alterou a Lei n. 5.859, 1972, disps que: Po-dero ser descontadas as despesas com moradia quando essa se referir a local diverso da residncia em que ocorrer a prestao de servio, e desde que essa possibilidade te-nha sido expressamente acordada entre as partes.

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    21 - A falta ao trabalho sem justificativa poder ser desconta-da do salrio?Resposta: Sim,. Podero ser descontados do salrio do tra-balhador domstico os dias que tenha faltado sem apre-sentar justificativa legalmente admitida. Vale lembrar que a falta injustificada ao servio acarretar repercusso no nmero de dias de frias a que o trabalhador tem direito. ATESTADO MDICO22 - Se o trabalhador domstico faltar por motivo de doena e apresentar o correspondente atestado mdico, como se deve proceder?Resposta: O trabalhador domstico que, porventura, falte ao trabalho por se encontrar doente dever agendar pelo telefone 135, para requerer o auxlio doena e a percia em um posto do Instituto Nacional de Seguridade Social INSS, onde receber os valores relativos aos dias de atestado. FGTS23 - Todo trabalhador domstico tem direito a FGTS? Quais os benefcios?Resposta: Sim. Com a Emenda Constitucional 72, de 2013, passou a ser obrigatrio o recolhimento do FGTS pelo em-pregador domstico. O direito de ter conta vinculada tem por objetivo proteger o trabalhador domstico, garantin-do a formao de reserva financeira, cujos recursos pode-ro ser utilizados em momentos importantes da sua vida, como nos casos de despedidas sem justa causa, aquisio ou construo da casa prpria, e outras situaes previstas

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    na Lei n. 8.036, de 1990. Todas as situaes de saque esto descritas no stio do FGTS (www.fgts.gov.br).

    24 - O recolhimento do FGTS ser retroativo data de admisso?Resposta: No. A obrigao de recolhimento do emprega-dor de depositar os recursos do FGTS na conta vinculada do seu trabalhador domstico passar a ser exigida so-mente aps a regulamentao da Emenda Constitucional n. 72, de 2013.

    25 - Qual o percentual de recolhimento do FGTS?Resposta: O percentual de recolhimento do FGTS de 8% sobre a remunerao do trabalhador. Isso inclui salrio, f-rias, 13 salrio, horas extras, aviso-prvio, trabalho notur-no e outros adicionais.

    26 - O trabalhador domstico pode verificar se os depsitos do FGTSesto sendo realizados regularmente?Resposta: Sim. O trabalhador domstico com recolhimen-to FGTS pode e deve acompanhar a movimentao da sua conta vinculada no FGTS, incluindo a verificao dos cr-ditos dos depsitos realizados pelo empregador e outras movimentaes. As informaes sobre o recolhimento devem constar do recibo de pagamento salarial. O traba-lhador domstico receber bimestralmente extrato infor-mativo da conta vinculada ou poder consult-lo on-line no stio da CAIXA (www.caixa.gov.br/fgts) ou no do FGTS (www.fgts.gov.br). O trabalhador domstico pode, ainda, optar por receber as informaes do seu Fundo de Garan-

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    tia por mensagem de texto direto no seu celular, aps a adeso no stio do FGTS, inciativa de preservao da natu-reza j que reduz o uso do papel.

    27 - Quais so os dados necessrios para preencher a Guia de Recolhimento FGTS?Resposta: So necessrios os dados de identificao do em-pregador: Nmero da Matrcula CEI, Nome, Endereo e dados referentes remunerao do trabalhador, bem como infor-mao do nmero de inscrio PIS/NIS/NIT, Admisso, CTPS e Data de Nascimento. O trabalhador domstico identificado no sistema do FGTS pelo nmero de inscrio no PIS-PASEP ou pelo Nmero de Inscrio do Trabalhador no INSS (NIT).

    28 - O empregador domstico ainda no possui o cadastro CEI, como fazer?Resposta: Previamente ao primeiro envio das informaes, caso o empregador no possua matrcula, dever se cadas-trar no CEI - Cadastro Especfico do INSS, na categoria es-pecial de Empregador domstico. A matrcula CEI poder ser feita pela internet no endereohttp://www2.dataprev.gov.br/ceiweb/index.view

    29 - Para recolher os encargos trabalhistas, necessrio que o empregador tenha o Certificado Digital padro ICP-Brasil?Resposta: No. Somente no caso do empregador domsti-co optar por realizar o recolhimento do FGTS via SEFIP, ser necessrio possuir o Certificado Digital padro ICP-Brasil, conforme previsto na legislao vigente.

  • Emenda ConstitucionalA Emenda Constitucional n 72,

    alterou o artigo 7 da Constituio Federal, e estendeu ao trabalhador domsticos diversos direitos.

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    EMENDA CONSTITUCIONAL N 72, DE 2 DE ABRIL DE 2013 Altera a redao do pargrafo nico do art. 7 da Consti-tuio Federal para estabelecer a igualdade de direitos tra-balhistas entre os trabalhadores domsticos e os demais trabalhadores urbanos e rurais. As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do 3 do art. 60 da Constituio Federal, pro-mulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:Artigo nico. O pargrafo nico do art. 7 da Constituio Federal passa a vigorar com a seguinte redao:Art. 7 ......................................................................................................................................................................................................................... Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalha-dores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condies estabelecidas em lei e observada a simplificao do cumprimento das obri-gaes tributrias, principais e acessrias, decorrentes da relao de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integra-o previdncia social. (NR)

    Braslia, em 2 de abril de 2013.

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