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Todos diferentes, todos iguais. Cartilha de Inclusão dos Colaboradores

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Cartilha para Comunicação Interna, direcionada aos deficientes da empresa Medabil.

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Todosdiferentes,todos iguais.Cartilha de Inclusão dos Colaboradores

Reconhecendo a igualdade essencial entre as pessoas, valori-

zando e respeitando as diferenças, o Grupo Medabil está

iniciando um projeto de inclusão de PCD’s (Pessoas com Defi-

ciência), com o objetivo de destacar a riqueza de talentos e

capacitação de cada pessoa.

Através deste programa as Unidades da empresa serão adequa-

das a partir de um programa de inclusão, para receber as pessoas

com deficiência em seu quadro funcional.

Dentro de certos limites, é possível dizer que deficiência não é

um problema individual, e sim uma decorrência social. Portanto,

nada mais indicado do que movimentar forças sociais para

melhorar as condições de vida das pessoas com necessidades

especiais.

Contamos com o seu comprometimento para que a esta inicia-

tiva seja adotada por todos. A sua participação é muito especial,

vamos diminuir as diferenças entre as pessoas e mostrar que

somos todos iguais.

Somos muitos, no entanto somos únicos. Porém, quando o assunto é diversidade entra em cena o respeito, direito e deveres iguais.

Apresentacao

Todos diferentes, todos iguais! Conhecendo as

diferencas!Você sabia que pessoas são excluídas do meio social em

razão das características físicas que possuem como, cor da

pele, altura, peso e formação física?

A inclusão faz parte de um compromisso ético de promover a

diversidade, respeitar as diferenças e reduzir estas desigualdades

sociais.

Hoje o processo de inclusão no local de trabalho proporciona as

condições de interação das pessoas com deficiência com os

demais funcionários e parceiros. Não se trata apenas de contratar

pessoas com deficiência, mas de oferecer possibilidades para

que as elas possam desenvolver suas potencialidades,

permanecer na empresa e exercer sua cidadania.

De�ciência, tecnicamente é toda perda ou anormalidade de

uma estrutura ou função psicológica, �siológica ou anatômica

que gere incapacidade para o desempenho de atividade, dentro

do padrão considerado normal para o ser humano;

De�ciência permanente:

Aquela que ocorreu ou se estabilizou durante um período de tempo

suficiente para não permitir recuperação ou ter probabilidade de que

se altere, apesar de novos tratamentos.

Incapacidade:

São pessoas que necessitam de equipamentos, adaptações ou recur-

sos especiais para que a pessoa portadora de deficiência possa rece-

ber ou transmitir informações necessárias ao seu bem-estar pessoal e

ao desempenho de função ou atividade a ser exercida.

Por isso o Grupo Medabil está melhorando

sua estrutura e serviços, abrindo espaços

conforme as necessidades de adaptações

específicas para cada pessoa com deficiên-

cia, buscando a integração natural. Pensando

nisso, queremos incluir em nosso quadro de

colaboradores pessoas com deficiências,

onde possamos descobrir talentos carac-

terísticos de cada potencial, mostrando

habilidades, outras inteligências e aptidões.

Muitas vezes ficamos confusos ou receosos quando encontramos

alguém com alguma deficiência. Temos receio de lidar com o que não

entendemos completamente, por isso ficamos acanhados em intera-

gir com este público. Para facilitar o convívio e promover a inclusão

destas pessoas, o Grupo Medabil te mostra algumas dicas de

relacionamento e como auxiliá-las se necessário, visando a igualdade

de condições de acesso e qualificação profissional.

Lembre-se: O segredo para qualquer relacionamento é naturalidade, respeito e educação.

Uma pessoa portadora de deficiência mental é, em primeiro lugar,

uma pessoa. Enquanto for criança, trate-a como criança. Quando

for adolescente ou adulto, trate-a como tal.

Cumprimente a pessoa com deficiência mental de maneira normal

e respeitosa, não esquecendo de fazer o mesmo ao se despedir.

Seja natural. Evite a superproteção. A pessoa portadora de deficiên-

cia mental deve fazer sozinha tudo o que puder; ajude-a apenas

quando for realmente necessário.

Não subestime a sua inteligência. A pessoa com deficiência mental

demora mais tempo para aprender, mas pode adquirir inúmeras habili-

dades intelectuais e sociais.

Nunca use expressões pejorativas quando se dirigir ou se referir a uma

pessoa com deficiência mental.

Não confunda: deficiência mental não é doença mental.

Não segure nem toque na cadeira de rodas.

Ela é parte do espaço corporal da pessoa.

Apoiar-se ou encostar-se na cadeira é o

mesmo que se apoiar ou encostar-se na pessoa.

Nunca movimente a cadeira de rodas sem antes pedir permissão para a

pessoa.

Se você desejar, ofereça ajuda, mas não insista. Se ela realmente precisar

de ajuda, a pessoa aceitará seu oferecimento e dirá o que fazer. Forçar

ajuda pode causar insegurança;

Não tenha receio de usar palavras como “caminhar” ou “correr”, as

pessoas com deficiência também usam;

Como posso merelacionar com pessoas com deficiencia?

PESSOA COM DEFICIÊNCIA MENTAL:

PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA:

Quando você e uma pessoa com deficiência quiserem sair juntos,

preste atenção para eventuais barreiras arquitetônicas ao fazer a

escolha de um restaurante, uma casa, um teatro, ou outro lugar que

pretendam visitar;

Se a conversa com uma pessoa de cadeira de rodas durar mais que

alguns minutos, sente-se se possível, de modo a ficar no mesmo

nível de seu olhar. Para uma pessoa sentada, não é confortável ficar

olhando para cima durante um período relativamente longo.

Não estacione seu automóvel em lugares reservados às pessoas

com deficiência física. Tais lugares são reservados por necessidade

e não por conveniência. O espaço reservado é mais largo que o

usual, a fim de permitir que a cadeira de rodas fique ao lado do

automóvel e o deficiente possa sair e sentar-se na cadeira de rodas,

e vice-versa, com autonomia; além disso, o lugar é reservado

sempre próximo à entrada de prédios para facilitar o acesso aos

mesmos.

Ao ajudar um portador de deficiência física a descer uma rampa

inclinada, ou degrau alto, é preferível usar a “marcha ré”, para evitar

que, pela excessiva inclinação, a pessoa perca o equilíbrio e possa

cair para frente. Se estiver acompanhado de uma pessoa deficiente

que anda devagar, com auxílio ou não de aparelhos ou bengalas,

procure acompanhar o passo dela.

Tome os cuidados necessários para que essa pessoa não tropece.

Mantenha as muletas ou bengalas sempre próximas à pessoa com

deficiência. Promova atitudes independentes e maior autonomia.

Ofereça sua ajuda sempre que uma pessoa cega parecer necessitar, mas

não ajude sem que ela concorde. Sempre pergunte antes de agir. Se

você não souber em que ou como ajudar, peça explicações de como

fazê-lo;

Para guiar uma pessoa cega, ela deve segurar-lhe pelo braço, de prefer-

ência no cotovelo ou no ombro. Não pegue pelo braço; além de

perigoso, isso pode assustá-la. À medida que encontrar degraus, meio

fios e outros obstáculos, vá orientando-a.

Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado,

ponha seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa seguir você.

PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL:

Quando for embora,

informe-a; é desagradável

para qualquer pessoa falar

para o vazio.

Não evite palavras como

“cego”, “olha”, “ver”; as

pessoas cegas também as

usam.

PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA:

Cuide para que a pessoa enxergue sua boca. A leitura dos lábios fica

impossível se você gesticula, segura alguma coisa na frente dos seus

próprios lábios ou fica contra luz.

Fale com tom normal de voz, a não ser que lhe peçam para levantar a

voz. Gritar raramente adianta.

Seja expressivo. Como pessoas surdas não podem ouvir as mudanças

sutis do tom de sua voz, indicando sarcasmo ou seriedade, a maioria

delas “lerá” suas expressões faciais, seus gestos ou os movimentos de seu

corpo para entender o que você quer comunicar.

Se você quer falar a uma pessoa surda, chame a atenção dela, seja sinali-

zando com a mão ou tocando no seu braço.

Enquanto estiverem conversando, mantenha contato visual; se você

olha para outro lado enquanto está conversando, a pessoa surda pode

pensar que a conversa terminou.

Se você tiver dificuldades para entender o que uma pessoa surda está

falando, sinta-se à vontade para pedir que ela repita o que falou. Se você

ainda não entender, peça-lhe para escrever. Não é o método que

importa, mas sim comunicar-se com a pessoa.

Fale claramente, distinguindo palavra por pala-

vra, mas não exagere. Fale com velocidade

normal, salvo quando lhe for pedido para falar

mais devagar.

Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico

possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no

caminho que ela vai seguir. Como algumas pessoas cegas não têm

memória visual, não se esqueça de indicar as distancias em metros.

Mas se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa cega,

diga algo como “eu gostaria de lhe ajudar, mas como é que devo

descrever as coisas?” A pessoa lhe dirá.

Ao guiar uma pessoa cega para uma cadeira, guie a mão para o encosto

da cadeira e informe se a cadeira tem braços ou não.

Acompanhando uma pessoa cega num restaurante, é da boa educação

que você leia em voz alta o cardápio e os preços.

Quando você estiver em contato social ou trabalhando com pessoas

deficientes visuais, não pense que a cegueira possa vir a ser um prob-

lema e, por isso, nunca as exclua de participar plenamente, nem procure

minimizar tal participação.

Proporcione à pessoa cega chance de ter sucesso ou de falhar, tal como

qualquer outra pessoa. Quando tratar-se de uma pessoa com visão

subnormal, proceda com o mesmo respeito, perguntando-lhe se precisa

de ajuda sempre que você perceber que ela se encontra em dificul-

dades.

Uma pessoa cega é como você, só que não enxerga; trate-a com o

mesmo respeito que você trata uma pessoa que possui visão.

Se a pessoa surda estiver acompanhada de um intérprete, fale direta-

mente com ela e não com o intérprete.

Ao planejar um encontro, lembre-se que os avisos visuais são úteis aos

participantes surdos. Se estiver previsto um filme, providencie um

“script” por escrito ou um resumo do conteúdo do filme, ainda mais se

este não estiver legendado.

Quanto da contratação de trabalhador com surdez, os aspectos comuni-

cativos deverão ser citados inicialmente, por serem objetos de primeiro

questionamento por parte dos empregadores em geral.

É importante, no entanto, que o trabalhador com surdez, antes de tudo,

seja valorizado por sua capacidade e interesses-tratamento que, de

resto, é desejável a todo e qualquer trabalhador.

Agora que você já sabe como se relacionar com pessoas com de�ciência

a comunicação �cou mais fácil. O convívio nos mostrará como é simples

interagir com este público, facilitando a inclusão destas pessoas não só

no Grupo Medabil, mas na sociedade como um todo.

Nosso objetivo com o Programa:

Esta cartilha pretende contribuir para a inclusão social e para o

exercício de cidadania das pessoas com deficiência;

Viabiliza condições para a Integração de Pessoas com Deficiência

em seu quadro de funcionários;

Desenvolver os gestores e funcionários da empresa para a

importância da Integração de Pessoas com Deficiência;

Contratar e manter Pessoas com Deficiência trabalhando na

empresa;

Assegurar às Pessoas com Deficiência a efetiva igualdade de

oportunidades.

"Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as

imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter

consciência de que é dono do seu destino.

“Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui.

"Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de

miséria, e só têm olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.

"Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo,

ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e

quer garantir seus tostões no fim do mês.

"Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás

da máscara da hipocrisia.

"Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam

de sua ajuda.

"Diabético" é quem não consegue ser doce.

"Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.

E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:

"Miseráveis" são todos que não conseguem enxergar a grandeza de Deus.

"A amizade é um amor que nunca morre."

De�ciências - Mário Quintana