cartilha moeda cdd

10
Carlha de Consulta 2014

Upload: silviareginaalmeida

Post on 15-Jul-2016

17 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Cartilha de apresentação da moeda social da Cidade de Deus RJ

TRANSCRIPT

Page 1: Cartilha Moeda CDD

Car�lha de Consulta

2014

Page 2: Cartilha Moeda CDD

Pensando a criação da car�lha para o 1º Concurso da Moeda CDD.

Economia Solidária (ES)

- É o conjunto de a�vidades econômicas – produção de bens e de serviços, distribuição, consumo e finanças – organizados e realizados solidariamente por trabalhadores e trabalhadoras na forma cole�va e autoges�onária. A Economia Solidária possui as seguintes caracterís�cas: Cooperação, Autogestão, Dimensão Econômica, Solidariedade.Destacamos que o Desenvolvimento Local Sustentável Solidário tem sido concebido como alterna�va ao atual padrão dominante de desenvolvimento que promove a degradação ambiental e insegurança social e polí�ca com base nas formas como a humanidade estabelece relações com a natureza e de como distribui desigualmente os recursos e riquezas geradas pelo trabalho humano.

No desenvolvimento local sustentável solidário são valorizados as potencialidades e os sistemas endógenos de produção com base nas tecnologias sociais ou apropriadas ao contexto. Nesse sen�do, a economia solidária busca projetar-se como paradigma e modelo de desenvolvimento que tem por fundamento um novo modo de:

“produção, comercialização, finanças e consumo Que privilegia a autogestão, a cooperação,

o desenvolvimento comunitário e humano, a jus�ça social, a igualdade de gênero, raça,

etnia, acesso igualitário à informação, ao conhecimento e à segurança alimentar, preservação dos recursos naturais pelo manejo sustentável e responsabilidade

com as gerações, presente e futura, construindo uma nova forma de inclusão social com

a par�cipação de todos”

(I CONAES, 2006)

1

Page 3: Cartilha Moeda CDD

Que economia é essa ?

2

A economia solidária

É simples e abrangente sensibilizar os crentes, num pais justo e crescente.Os bancos comunitários cumprem a filosofia dum mundo mais democrá�cofiel a sabedoria.Se juntos somos fortesvamos então nos unir,fazer com que nosso povoqueira sempre progredir.Por isso os BCDs e a comunidadesão duas partes da laranja buscando cumplicidade.Nessa metodologia as finanças se alinham. A comunidade caminhaA porta para o horizonte que vislumbre um mundo novo com jus�ça e igualdade. É o desejo do povo.

Cris�na Costa

Consumo

Moeda Social

Lastro

CâmbioCrédito

Inadimplência

Fluxo de Produção

Para entender melhor o Banco Comunitário de Desenvolvimento Social.

BCDs Promovendo serviços financeiros paracomunidade.Em CDD, uma vantagem desta tecnologiasocial é prestar um serviço mais pessoalauxiliando e orientando a população.

Papel pedagógico do banco na educação financeirada população.

A importância dos BCDs na EducaçãoA educação financeira pode criar inúmeras oportunidades, a disciplina para as finanças ajuda o individuo a se organizar. E daí começa o exercício de cidadania significa�vo para que o mesmo venha a se inserir no contexto da comunidade como protagonista do Desenvolvimento Local.

Educação Financeira.O Banco Comunitário promove a educação financeira da Comunidade. Muitas vezes perdemos o controle dos nossos gastos e dos gastos dos nossos familiares, e quando vemos estamos até o pescoço de dívidas. O Banco Comunitário ajuda as pessoas a o rga n i za re m s u a s co nta s co m c l a reza e responsabilidade.

Vocabulário comum no dia a

dia das lideranças locais

que estão a frente dos BCDs.

Page 4: Cartilha Moeda CDD

O que são os Bancos Comunitário de Desenvolvimento?

São serviços financeiros solidários em rede de natureza associa�va e comunitária, voltadas para a geração de trabalho e renda, tendo por base os princípios da economia solidária.

Quais são as principais caracterís�ca dos BCDs?a) É a própria comunidade quem decide criar o banco, tornando-se gestora e proprietária do

mesmo;b) Atua sempre com duas linhas de crédito: uma em reais e outra em moeda social circulante;c) Suas linhas de crédito es�mulam a criação de uma rede local de produção e consumo,

promovendo o desenvolvimento endógeno do território;d) Apóia os empreendimentos em suas estratégias de comercialização (feiras, lojas solidárias,

central de comercialização e outros);e) Atua em territórios caracterizados por alto grau de exclusão e desigualdade social.f) Está voltado para um público caracterizado pelo alto grau de vulnerabilidade social, sobretudo

aqueles beneficiários de programas assistenciais e de polí�cas de distribuição de renda;g) Promove o desenvolvimento local, o empoderamento, a organização comunitária,

ar�culando simultaneamente produção, comercialização, financiamento e transformação da comunidade local;

h) Oferece serviço financeiro comunitário e desenvolve suas a�vidades de apoio à organização comunitária com base nos princípios da Economia Solidária.

3

Qual o obje�vo de um Banco Comunitário de Desenvolvimento?

Promover o desenvolvimento em territórios de baixa renda, através do fomento á criação de renda local de produção e consumo, baseado no apoio ás inicia�vas de economia solidária em seus diversos âmbitos, como: empreendimentos sociais produ�vo, de prestação de serviços, apoio à comercialização (bodegas, mercadinhos, lojas e feiras solidárias), organizações de consumidores. Obs. É indispensável que os gestores do Banco Comunitário entendam dessa nomenclatura técnica e do significado desse”economês” para poder desenvolver as ações do Banco. É necessário que a Comunidade entenda também esses conceitos e conteúdos para poder se apropriar do Banco. Para entender melhor.

Page 5: Cartilha Moeda CDD

O Banco Comunitário de Desenvolvimento assegura Serviços Financeiros e Bancários à Comunidade.

Os Bancos Comunitários oferecem vários serviços financeiros para a comunidade. Alguns desses serviços são próprios, outros são oriundos de parcerias com bancos públicos. Na atual conjuntura, quando ainda não dispomos de um marco legal para as finanças solidárias o BCD atua em conjunto com um banco público caracterizado-se também como correspondente bancário (do Banco Popular do Brasil ou da Caixa Econômica ). Essa parceria possibilita que os BCD levem para as comunidades mais longínquas, serviços bancários somente disponíveis na rede de bancos convencionais. Os serviços financeiros que o BCD executa funcionam também como um instrumento de valorização e organização da comunidade. E isso que chamamos de serviços mercan�s de caracterís�ca de não concorrência, pois só o BCD seria capaz de transformar um “simples pagamento de conta de água” em uma ferramenta de transformação humana e social.

4

Bancos Comunitários de Desenvolvimento (BCD)

Trata-se de uma metodologia de uso das comunidades para a gestão de serviços financeiros solidários, de natureza associa�va e comunitária, voltado para a geração de trabalho e renda, a par�r dos princípios da economia solidária, obje�vando promover o desenvolvimento local.

A Moeda Social Circulante, também chamada de circulante local, é uma moeda complementar ao Real (Moeda Nacional – R$) criada pelo Banco Comunitário. O circulante local tem por obje�vo facilitar a circulação dos recursos monetários na própria comunidade/município/território, ampliando o poder de comercialização, o aumento da riqueza circulante local, gerando trabalho e renda.

A Moeda Social Circulante tem as seguintes caracterís�cas:

a) O circulante local tem lastro na moeda nacional, equivale ao real (R$), ou seja para cada moeda emi�da, existe no banco comunitário, o mesmo valor correspondente em real;

b) As moedas são produzidas com componentes de segurança (papel moeda, marca d água, código de barra, números serial) para evitar falsificação;c) A circulação é livre no comércio local e, geralmente, quem compra com a moeda social

recebe um desconto patrocinado pelos comerciantes para incen�var o uso da moeda no município/bairro;

E aí, cidadão, você sabe o que é lastro?Moeda social? Câmbio?

Então, eis ai a explicação:

Lastro São os valores em reais referentes as moedas sociais que estão em circulação.Moeda social É o dinheiro local, este só é valido dentro do território do seu banco comunitário. Câmbio É a troca diária da moeda social.

Page 6: Cartilha Moeda CDD

d) Qualquer produtor/comerciante cadastrado no banco comunitário pode trocar moeda social por reais, caso necessite fazer uma compra ou pagamento fora do município/bairro;

e) As formas de um empreendedor ter acesso à moeda social circulante local são por meio de emprés�mos, sem juros em moeda social no banco comunitário; por meio da prestação de serviços para alguém da comunidade que tenha o circulante local; trocando Reais por Moeda Social Circulante, diretamente, na sede do banco comunitário e ainda sendo membro de algum empreendimento produ�vo (artesão ou prestador de serviço), recebendo seus proventos, em média, 80% em moeda real e 20% em moeda social, mediante acordo com todos.

5

Pesquisa Exploratória sobre o tecido sócioprodu�vo da comunidade realizada em 2011 pelo Núcleo de Solidariedade Técnica Soltec/UFRJ

Sobre conhecimento para o que é a Economia Solidária encontrou como resultado:a) Não tenho conhecimento – 18,2%b) Sei, mas não pra�co – 24,3%c) Sei e já pra�co – 57,5%

Sobre de que forma gostaria de par�cipar das inicia�vas de Economia Solidária teve como resultado:a) U�lizar a moeda social – 37,9%b) Integrar associações coopera�vas – 21,4%c) Fazer compras cole�vas – 28,0%d) U�lizar crédito solidário – 56,6%e) Formar fundos para bancos comunitários – 23,1%f) Par�cipar de feiras/fes�vais de comercialização – 41,8%g) Par�cipar de feiras/fes�vais de trocas – 14,3%

Sobre a par�cipação em a�vidades ou ações que contribuem para o desenvolvimento da comunidade teve como resultado:

a) Sim – 31,6%b) Não – 68,4%

Sobre como poderia colaborar com a comunidade:a) Ensinando o que sabe e oferecendo capacitação profissional – 33,9%b) Em ações para melhoria da comunidade junto a associações – 20,3%c) Par�cipando de projetos educa�vos – 6,8%d) Promovendo o comércio local/gerando trabalho e renda – 10,2%

Page 7: Cartilha Moeda CDD

Opinião de comerciantes sobre o Banco Comunitário:

Os comerciantes locais con�nuam apoiando a moeda social: um jovem que veio u�lizar os serviços do banco interessou-se por saber como aderir a moeda social em seu negócio, o mesmo trabalha com manutenção de computador, ele também quis informações a respeito de emprés�mo produ�vo. Outro comerciante que pretende abrir uma oficina mecânica ficou surpreso da importância das moedas, logo que terminar de montar a oficina irá fazer a adesão. Em evento ligado a promoção dos Bancos Comunitários em Fortaleza e em São Paulo para troca de experiência e novas metodologias, ampliou-se o saber e a visão sobre novos conceitos de rede e cadeia produ�va, constatou-se que os bancos só terão sustentabilidade quando �ver ações integradas.

6

Foi �rado em uma plenária que irão estampar a moeda figuras representa�vas da Comunidade tais como:

Pe. Júlio Sra. Benta Sra. Geralda

Casa da Baronesa Sr. João Ba�sta

Page 8: Cartilha Moeda CDD

Todas as pessoas que estampam as moedas são personalidades locais escolhidas pela comunidade. Suas historias com a Cidade de Deus devem ser pesquisadas, não esquecendo do casarão da Baronesa.

CÉDULAS DO CDD

7

Page 9: Cartilha Moeda CDD

Criador da Logo do Banco Comunitário Cidade de Deus.

5

Fontes de pesquisas. (site, rede sociais, ONGs, comércios, contatos das pessoas) h�p://www.cidadededeus.org.br/ www.flickr.com/photos/tupidataba/6772269501/in/photostream/h�p://no�cias.r7.com/rio-de-janeiro/no�cias/cidade-de-deus-ganha-primeiro-banco-comunitario-do-rio-de-janeiro-20110915.htmlh�p://infosurhoy.com/pt/ar�cles/saii/features/main/2011/09/27/feature-01?change_locale=trueh�p://jornalggn.com.br/blog/implacavel/lideres-estampam-notas-na-cidade-de-deus

Ir. Anderson Augusto de Souza, da Paróquia Pai Eterno e

São José.

Page 10: Cartilha Moeda CDD

Uma construção cole�va para a promoção do conhecimento.

Ana Lúcia Pereira Serafim

Benta Neves do Nascimento

Felipe José Z. Brum

Juliana Rodrigues da S. Lima

Laudelina de Almeida Ferreira

Lizete Mar�ns da Silva

Luiz Alberto de Jesus

Maria Cris�na Neves Costa

Sandra Maria Rosa

Silvia Regina de Almeida

Fotografia: Luiz Alberto de Jesus - Pesquisa Google

Patrocínio:

Apoio:

6