cartilha dos direitos do consumidor

31
Direitos do Consumidor Cartilha de Defesa dos Vereador Plácido Filho Câmara Municipal de Fortaleza

Upload: sintsaf-sindicato

Post on 21-Mar-2016

230 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Cartilha de esclarecimento dos direitos do consumidor.

TRANSCRIPT

Page 1: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

Direitos do ConsumidorCartilha de Defesa dos

Vereador Plácido Filho

Câmara Municipal de Fortaleza

Page 2: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

Comissão de Defesa dos Direitos do ConsumidorCâmara Municipal de Fortaleza

Page 3: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

ÍNDICEÍndice ................................................................................. 4Biografia ............................................................................ 5Apresentação ....................................................................6Conceitos ..........................................................................7Direitos Básicos do Consumidor.....................................9Proteção à Saúde e Segurança....................................... 12Publicidade ..................................................................... 12Publicidade Abusiva ....................................................... 13Proteção Contratual ...................................................... 13Orientações .................................................................... 14Apresentação do Produto ou Serviço............................ 15Produtos Importados .......................................................15Garantia .......................................................................... 16Direitos Imediatos............................................................16Garantia......................................................................17Concessão de Crédito ao Consumidor............................17Cobrança de Dívidas........................................................18Práticas Abusivas............................................................18Responsabilidade do Fornecedor.................................20Você pode Exigir.............................................................22Os Prazos para Reclamar..............................................22Direito de Arrependimento.............................................23Cadastro de Consumidores...........................................24Cadastro de Reclamações............................................24Sistema Nacional de Defesa do consumidor - SINDC......25Como Mover uma Ação.................................................27As Sanções Administrativas..........................................28O Fornecedor tem o Direito à Ampla Defesa.................29Conclusão...........................................................30Órgãos de Defesa do Consumidor...................................30Expediente...........................................................31

4

Page 4: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

BIOGRAFIA Plácido Sobreira Filho é natural de Iguatu, Ceará, cidade onde nasceu. É advogado formado pela Univer-sidade Federal do Ceará. Ingressou na Procuradoria Ju-rídica do Instituto Dr. José Frota em 1º de julho de 1985. É casado com a Advogada Roxane Benevides Rocha Sobreira, com quem tem dois filhos. Como ad-vogado, já foi Coordenador da Assessoria Jurídica da SAM - Secretaria de Administração do Município, e Co-ordenador da Assessoria Jurídica da Secretaria de Pla-nejamento do Estado do Ceará. Sua militância política começou na década de 80 como Presidente da ADUNIS - Aliança de Universitários Iguatuenses. Em Fortaleza no ano de 1991, Plácido Filho iniciou sua luta sindical na antiga Associação de Servidores do IJF. No ano de 1995, participou da fundação do SINTSAF — Sindicato dos Trabalhadores no Serviço de Saúde de Fortaleza, onde exerce a função de Presidente. No campo social criou a Fundação Plácido So-breira, que leva o nome de seu falecido pai, e que con-segue atender demandas primárias da população ca-rente principalmente na área de saúde No ano de 2008, Plácido Sobreira, conseguiu se eleger vereador de Fortaleza pelo PDT, com um total de 6.827 votos. O seu mandato tem como principais áreas de atu-ação: a defesa dos servidores da saúde do município, da saúde pública, defesa do Meio Ambiente, e dos Direi-tos do Consumidor. Além disto, o Vereador Plácido Filho é o atual lí-der da bancada de oposição, Presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor, e membro da Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Fortaleza.

5

Page 5: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

É com muito orgulho que apresentamos à população de Fortaleza esta cartilha vol-tada para esclarecimentos sobre os direitos do consumidor. Antigamente não existia uma lei que protegesse as pessoas que comprassem um produto ou contratassem qualquer serviço. Se você comprasse um produto estragado, ficava por isso mesmo. Se o vendedor quisesse trocar, trocava, mas se não quisesse trocar, você ficava no prejuízo e não tinha a quem recorrer. Em março de 1991 entrou em vigor a Lei nº 8.078/90, que é mais conhecida como Código de Defesa do Consumidor. Essa lei veio com toda a força para proteger as pessoas que fazem compras ou contratam algum serviço. Desta forma a Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Câmara Municipal de Fortaleza tenta levar mais informações para os consumidores de nossa cidade. Faça valer seus direitos.

APRESENTAÇÃO

Vereador Plácido FilhoPresidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor

Câmara Municipal de Fortaleza

6

Page 6: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

O QUE É...

Para entender bem esta cartilha é preciso saber primeiro o significado de algumas palavras. Conhecendo bem estas palavras, você irá entender melhor as informações que estão nesta cartilha.

PRODUTO:

Produto é toda mercadoria colocada à venda no comércio: automóvel, rou-pa, casa, alimentos...Os produtos podem ser de dois tipos: Produto durável é aquele que não desaparece com o seu uso. Por exemplo, um carro, uma geladeira, uma casa. Produto não durável é aquele que acaba logo após o uso: os alimentos, um sabonete, uma pasta de dentes...

SERVIÇO:

Serviço é tudo o que você paga para ser feito: corte de cabelo, conserto de carro, de eletrodoméstico, serviço ban-cário, serviço de seguros, serviços pú-blicos...Assim como os produtos, os serviços podem ser duráveis e não duráveis. Serviço durável é aquele que cus-ta a desaparecer com o uso. A pintura ou construção de uma casa, uma próte-se dentária, são produtos duráveis.Serviço não durável é aquele que acaba depressa.

CONCEITOS

7

Page 7: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

A lavagem de uma roupa na lavanderia é um serviço não durável pois a roupa suja logo após o uso. Outros exemplos são os serviços de jardinagem e faxina, que precisam ser feitos constantemente.

CONSUMIDOR:

Consumidor é qualquer pessoa que com-pra um produto ou que contrata um serviço, para satisfazer suas necessidades pessoais ou familiares. Também é considerado consumidor as vítimas de acidentes causados por produtos defeituosos, mesmo que não os te-nha adquirido (art. 17, CDC), bem ainda as pessoas expostas às práticas abusi-vas previstas no Código do Consumidor, como, por exemplo, publicidade engano-sa ou abusiva (art. 29, CDC). Qualquer produto que você consuma ou serviço que você contrate, desde a compra de uma balinha até o serviço de um amolador de tesouras, torna você um consumidor.

FORNECEDOR:

Fornecedores são pessoas, empresas públicas ou particulares, nacionais ou estrangeiras que oferecem produtos ou serviços para os consumidores. Estas pessoas ou empresas produzem, montam, criam, transformam, im-portam, exportam, distribuem ou vendem produtos ou serviços para os consumi-dores.

SERVIÇO PÚBLICO:

8

Page 8: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

Serviço Público é todo aquele prestado pela administração pú-blica. São os serviços de saúde, educação, transporte coletivo, água, luz, esgoto, limpeza públi-ca, asfalto... O Governo estabelece as regras

e controla esses serviços que são prestados para satisfazer as necessidades das pessoas. Os serviços públicos são prestados pelo próprio governo ou o governo con-trata empresas particulares que prestam serviços. São obrigados a prestar servi-ços adequados, eficientes, seguros e, quanto aos essenciais, contínuos. Nós, consumidores e cidadãos, pagamos por serviços públicos de qualida-de, por isso temos o direito de exigir.

RELAÇÃO DE CONSUMO:

Para alguém vender, é preciso ter pessoas interessadas em comprar. Ou o contrário: para alguém comprar um produto é preciso ter alguém para vender.Essa troca de dinheiro por produto ou serviço, entre o fornecedor e o consumidor, é uma relação de consumo. Agora que você já sabe o que é consumidor, fornecedor, produto, serviço e relação de consumo, fica mais fácil compreender o Código de Defesa do Consu-midor. O Código de Defesa do Consumidor é um conjunto de normas que regulam as relações de consumo, protegendo o consumidor e colocando os órgãos e enti-dades de defesa do consumidor a seu serviço. DIREITOS BÁSICOS DO CONSUMIDOR

Os direitos básicos do Consumidor, conforme estabelece o próprio Código

9

Page 9: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

de Defesa do Consumidor, são:

1 - Proteção da vida e da saúde Antes de comprar um produto ou utilizar um serviço você deve ser avisado, pelo fornecedor, dos possíveis riscos que podem oferecer à sua saúde ou segu-rança.

2 - Educação para o consumo Você tem o direito de receber orientação sobre o consumo adequado e cor-reto dos produtos e serviços.

3 - Liberdade de escolha de produtos e serviços Você tem todo o direito de escolher o produto ou serviço que achar melhor.

4 - Informação Todo produto deve trazer informações claras sobre sua quantidade, peso, composição, preço, riscos que apresenta e sobre o modo de utilizá-lo.

Antes de contratar um serviço você tem direito a todas as informações de que necessitar.5 - Proteção contra publicidade enganosa e abusiva O consumidor tem o direito de exigir que tudo o que for anunciado seja cum-prido.Se o que foi prometido no anúncio não for cumprido, o consumidor tem direito de cancelar o contrato e receber a devo-lução da quantia que havia pago. A publicidade enganosa e a abu-siva são proibidas pelo Código de De-fesa do Consumidor. São consideradas crime (art. 67, CDC).

10

Page 10: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

6 - Proteção contratual Quando duas ou mais pessoas assinam um acordo ou um formulário com cláusulas pré-redigidas por uma delas, concluem um contrato, assumindo obriga-ções. O Código protege o consumidor quando as cláusulas do contrato não forem cumpridas ou quando forem prejudiciais ao consumidor. Neste caso, as cláusulas podem ser anuladas ou modificadas por um juiz. O contrato não obriga o consumidor caso este não tome conhecimento do que nele está escrito.

7 - Indenização Quando for prejudicado, o consumidor tem o direito de ser indenizado por quem lhe vendeu o produto ou lhe prestou o serviço, inclusive por danos mo-rais.

8 - Acesso à Justiça O consumidor que tiver os seus direitos violados pode recorrer à Jus-tiça e pedir ao juiz que determine ao fornecedor que eles sejam respeitados.

9 - Facilitação da defesa dos seus direitos O Código de Defesa do Consumidor facilitou a defesa dos direitos do consumidor, permitindo até mesmo que, em certos casos, seja invertido o ônus de

provar os fatos.

10 - Qualidade dos serviços públicos Existem normas no Códi-go de Defesa do Consumidor que asseguram a prestação de serviços públicos de qualidade, assim como o bom atendimento do consumidor pelos órgãos públicos ou empresas

11

Page 11: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

concessionárias desses serviços. PROTEÇÃO À SAÚDE E SEGURANÇA Art. 6º, I, CDC

Alguns produtos podem oferecer ris-cos ao consumidor. É direito seu ser prote-gido contra produtos que possam ser peri-gosos. Assim, um alimento não pode conter uma substância que pode fazer mal à saúde; um açougue não pode vender car-nes embrulhadas em sacos de lixo ou papel de jornal; um remédio que causa dependência não pode ser vendido livremente, sem receita médica.

Arts. 8º, 9º e 10 O fornecedor deve informar, nas embalagens, rótulos ou publicidade, sobre os riscos do produto à saúde do consumidor. Se o fornecedor, depois que colocou o produto no mercado, descobrir que ele faz mal à saúde, precisa anunciar aos consumidores, alertando-os sobre o perigo. Esse anúncio deve ser feito pelos jornais, rádio e televisão. Além disso, o fornecedor também tem a obrigação de retirar o produto do comércio, trocar os que já foram vendidos ou devolver o valor pago pelo consumidor. PUBLICIDADEArts. 30, 35, 36, 37 e 38, CDC

Publicidade é a propaganda de um produto ou serviço. Toda publicidade deve ser fácil de se entender.

O Código proíbe publicidade enganosa ou abusiva.Publicidade enganosa

12

Page 12: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

Publicidade enganosa é a que contém informações falsas e também a que esconde ou deixa faltar informação importante sobre um produto ou serviço.Estas informações podem ser sobre:* Características; * Quantidade; * Origem; * Preço; * Propriedades.

PUBLICIDADE ABUSIVA

Uma publicidade é abusiva se:• Gerar discriminação; • Provocar violência;

• Explorar medo ou superstição; • Aproveitar-se da falta de experiência da criança; • Desrespeitar valores ambientais; • Induzir a um comportamento prejudicial à saúde e à segurança. Tudo o que for anunciado deve ser cumprido, exata-mente como foi anunciado.As informações da propaganda fazem parte do contra-to. PROTEÇÃO CONTRATUALCapítulo VI, CDC

Contrato é um acordo por escrito que duas ou mais pessoas fazem. Quando se faz um contrato, são rela-cionados os direitos e os deveres do fornecedor e do consumidor.

13

Page 13: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

As regras estabelecidas nos contratos são chamadas cláusulas.Todo contrato deve ter:• Letras em tamanho de fácil leitura; • Linguagem simples; • As cláusulas que limitem os direitos do consumidor

bem destacadas. Contrato de adesão (Art. 54, CDC) é aquele que o fornecedor entrega já pronto ao consumidor. O con-sumidor não tem possibilidade de discutir as cláusulas ou regras do contrato, que foram redigidas pelo fornecedor. Tal contrato passa a existir a partir do momento em que o consumidor assina o formulário padronizado que lhe é apresentado pelo fornecedor.Cláusulas Abusivas e Proibidas As cláusulas abusivas são aquelas que geram desvantagem ou prejuízo para o consumidor, em benefício do fornecedor. Essas cláusulas são nulas. O consumidor pode requerer ao juiz que cancele essas cláusulas do contrato.

ORIENTAÇÕES:

Não assine um contrato que tiver cláusulas abusivas, como, por exemplo, as que: (Art. 51)• Diminuam a responsabilidade do fornecedor, no caso de dano ao consumidor; • Proíbam o consumidor de devolver o produto ou receber o dinheiro de volta

quando o produto ou o serviço não forem de boa qualidade; • Estabeleçam obrigações para outras pessoas, além do fornecedor ou consu-

midor. O contrato é só entre o fornecedor e o consumidor; • Coloquem o consumidor em desvantagem exagerada; • Obriguem somente o consumidor a apresentar prova, no caso de um processo

judicial;

14

Page 14: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

• Proíbam o consumidor de recorrer direta-mente à Justiça sem antes recorrer ao forne-cedor; • Autorizem o fornecedor a alterar o pre-ço; • Permitam ao fornecedor modificar o contrato sem a autorização do consumidor; • Façam o consumidor perder as presta-ções já pagas, no caso de não obedecer ao contrato e quando já estiver prevista a reto-mada do produto;

APRESENTAÇÃO DO PRODUTO OU SERVIÇOInformaçãoArts. 6º, III, Arts. 32 e 33, CDC

Os produtos ou serviços devem trazer informações claras e completas em língua portuguesa.As informações são sobre:• Suas características; • Qualidade; • Quantidade; • Composição; • Preço; • Garantia; • Prazo de validade; • Nome do fabricante e endereço; • Riscos que possam ser apresentados à saúde e à segurança da consumidor.

PRODUTOS IMPORTADOS

Os produtos importados devem trazer, em sua embalagem, uma etiqueta

15

Page 15: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

com as explicações escritas em português e o consumidor poderá exigir manuais de instrução também em português.

GARANTIA

Quando você compra um produto nacional ou importado, o fabricante ou o importador deve garantir a troca de peças enquanto o produto estiver sendo fabri-cado ou importado. A oferta de peças deve continuar por certo tempo, mesmo depois de o pro-duto deixar de ser fabricado ou importado (Art. 32, CDC). Na oferta ou venda por telefone e reembolso postal é preciso ter o nome do fabricante e endereço (Art. 33, CDC) :• Na embalagem; • Na publicidade; • Em todos os impressos usados na compra. • Estas regras valem também para as compras na internet.

DIREITOS IMEDIATOS

Quando o fornecedor não cum-prir o que prometeu ou anunciou, o consumidor poderá (Art. 35, CDC) :• Exigir o cumprimento do que foi anunciado; • Aceitar outro produto ou presta-ção de serviço de valor igual, ou; • Desfazer o contrato, com direito a receber o valor pago • Desfazer o contrato, com direito a receber o valor pago com corre-ção, e ser indenizado pelas perdas

16

Page 16: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

e danos. GARANTIA

No Código de Defesa do Consumidor existem dois tipos de garantia: a legal e a contratual. A garantia legal não depen-de do contrato que foi feito, pois já está prevista na lei (Arts. 26 e 27, CDC). A garantia contratual com-pleta a legal e é dada pelo próprio fornecedor. Chama-se termo de garantia (Art. 50, CDC).

O termo de garantia deve explicar:• O que está garantido; • Qual é o seu prazo; • Qual o lugar em que ele deve ser exigido. O termo de garantia deve ser acompanhado de um manual de instrução ilustrado, em português, e fácil de entender.Não entregar termo de garantia, devidamente preenchido, é crime (Art. 74, CDC). CONCESSÃO DE CRÉDITO AO CONSUMIDORFinanciamentoArt. 52, CDC

Quando você for comprar à prestação, utilizando ou não os serviços de uma financeira, o fornecedor tem a obrigação de informar:• O preço do produto ou serviço em moeda nacional, os valores dos juros de

17

Page 17: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

mora e a taxa de juros do financiamento; • Os acréscimos previstos por lei; • A quantidade e a data de vencimento das prestações; • O total a ser pago à vista ou financiado. A multa por falta de pagamento não pode ser maior do que 2% do valor da prestação.Você pode adiantar o pagamento da dívida toda ou de parte dela, com direito à redução proporcional dos juros e outros acréscimos. COBRANÇA DE DÍVIDASDívidasArt. 42, CDC

O Código não permite que o fornecedor, na cobrança de dívida, ameace ou faça o consumidor passar vergonha em público. Não permite, também, que o fornecedor, sem motivo justo, cobre o consumidor no seu local de trabalho. É crime ameaçar, expor ao ridículo ou, injustificadamente, interferir no tra-balho ou lazer do consumidor para cobrar uma dívida (art. 71, CDC). Se o fornecedor cobrar quantia indevida (o que já foi pago, mais do que o devido, etc.), o consumidor terá direi-to de receber o que pagou, em dobro, com juros e correção monetária. PRÁTICAS ABUSIVASVedações legaisArt. 39, CDC

Existem muitas coisas que o for-necedor não pode fazer, porque são proibidas por lei. Aqui estão algumas delas:

18

Page 18: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

1. O fornecedor não pode condicionar a venda de um produto à compra de outro produto, ou seja, para levar um produto, você não pode ser obrigado a comprar outro, por exemplo, para levar o pão, você tem de comprar um litro de leite. Isto se chama VENDA CASADA e é proibido por lei. É crime: Lei n.º 8.137/90, art. 5º, II.

2. É proibido ao fornecedor esconder um produto e dizer que o produto está em falta. 3. Se algum fornecedor enviar-lhe um produto que você não pediu, não se preo-cupe! Receba como se fosse uma amostra grátis.

4. E se alguém prestar a você um serviço que não foi contratado, não pague. A lei garante que você não é obrigado a pagar (art. 39, parágrafo único, CDC).

5. O fornecedor não pode prevalecer-se da fraqueza ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou posição social, para impingir--1he seus produtos ou serviços.

6. O fornecedor não pode exigir do consumidor vantagens exageradas ou desproporcionais em relação ao compromisso que ele esteja assu-mindo na compra de um produto ou na contratação de um serviço. Antes de comprar, pesquise o preço em ou-tras lojas.

7. Quem vai prestar-lhe um serviço é obrigado a apresentar, antes da re-alização do trabalho, um orçamento (Art. 40, CDC).

19

Page 19: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

8. Neste orçamento tem de estar escrito o preço da mão-de-obra, o material a ser usado, a forma de pagamento, a data da entrega e qualquer outro custo.

9. O fornecedor não pode difamar o con-sumidor só porque ele praticou um ato no exercício de um direito seu.

10. Existem leis que explicam como um produto ou um serviço devem ser feitos. O fornecedor não pode vender produtos ou realizar serviços que não obedeçam a essas leis.

11. O fornecedor é obrigado a marcar um prazo para entregar um produto ou ter-minar um serviço.

12. Elevar, sem justa causa, os preços de produtos e serviços.

13. O fornecedor poderá aumentar o preço de um produto ou serviço apenas se houver uma razão justificada para o aumento.

14. O fornecedor é obrigado a obedecer ao valor do contrato que foi feito. Não pode aumentar o valor do produto ou serviço se o aumento não estiver previsto no contrato. RESPONSABILIDADE DO FORNECEDORVícios de Serviços ou ProdutosArts. 12 a 25, CDC

Um produto ou um serviço é defeituoso quando não oferece a segurança

20

Page 20: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

que dele se espera (art. 12, 1º). Existem vícios de qualidade e quanti-dade do produto. Os vícios de qualida-de dividem-se em vícios por inadequa-ção (o produto é inadequado ao fim que se destina) e por insegurança (de defeito). Os fornecedores são responsáveis pe-los vícios de qualidade ou quantidade do produto (Art. 28, CDC). Os vícios nos produtos e nos serviços

podem causar danos físicos aos consumidores, colocando em risco sua seguran-ça. Estes danos decorrem dos chamados acidentes de consumo, ou seja, aciden-tes causados pelo produto defeituoso (Art. 12, CDC). O fornecedor, independentemente da existência de culpa, é responsável pelos danos causados pelo produto defeituoso, ou por não ter dado informações suficientes e adequadas sobre a utilização do produto e riscos que ele oferece.

Todas as vezes que um produto ou serviço causar um acidente os responsá-veis são (Art. 12, CDC) :

• O fabricante ou produtor; • O construtor; • O importador. • O prestador de serviço.

O comerciante é também responsável pelos danos quando (Art. 13, CDC) :

• O fabricante, construtor, produtor ou importador não forem encontrados; • O produto não tiver a identificação clara do fabricante, produtor, construtor ou

importador;

21

Page 21: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

• Não conservar os produtos perecíveis como se deve. VOCÊ PODE EXIGIR

Quando existe vício na prestação do serviço, você pode exigir (Art. 20, CDC):• Que o serviço seja feito novamente sem pagar nada; ou • Abatimento no preço; ou • Devolução do que você pagou, em dinheiro, com correção. Se o defeito for de fabricação do produtos, o fornecedor tem 30 dias para corrigi-lo ou saná-lo.

Depois desse prazo, se o produto ficar com problemas ou aparecer nova-mente o mesmo vício após o conserto, você pode exigir (Art. 18, CDC):• A troca do produto; ou • O abatimento no preço; ou • O dinheiro de volta, com correção.

Se o problema é a quantidade do produto, você tem o direito de exigir (Art. 19, CDC) :

• A troca do produto; ou • O abatimento no preço; ou • Que a quantidade seja completada de

acordo com que está escrito na embala-gem ou com o que você pediu; ou

• O dinheiro de volta, com correção.

OS PRAZOS PARA RECLAMARPrazosArt. 26, CDC

O prazo para você reclamar de vícios

22

Page 22: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

fáceis de se notar em produtos ou servi-ços é de:• 30 (trinta) dias para produtos ou ser-

viços não duráveis. Por exemplo: ali-mentos, serviço de lavagem de roupa numa lavanderia.

• 90 (noventa) dias para produtos ou serviços duráveis. Por exemplo: ele-trodomésticos, reforma de uma casa, pintura de carro.

Estes prazos são contados a partir da data que você recebeu o produto ou que o serviço terminou. Se o defeito for difícil de se notar (vício oculto), os prazos começam a ser contados da data em que o vício apareceu. DIREITO DE ARREPENDIMENTOArrependimentoArt. 49, CDC

O arrependimento acontece quando você compra um produto ou contrata um serviço e depois resolve não ficar com o produto ou não deseja mais fazer o serviço. Você só tem direito de se arrepender e desistir do contrato se o negócio foi feito fora do estabelecimento comercial (vendas por telefone, telemarketing, Internet, etc.) Você tem o prazo de 7 dias para se arrepender de compras feitas por reem-bolso postal, por telefone ou à domicilio. Preste atenção, pois este prazo é contado a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto ou serviço. No caso de arrependimento, você deverá devolver o produto ou mandar parar o serviço. Assim terá direito a receber o que você já pagou com juros e correção mo-netária, inclusive o reembolso das despesas pagas pelo envio do produto à sua

23

Page 23: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

residência. CADASTRO DE CONSUMIDORESCadastroArt. 43, CDC

Normalmente, o consumidor, quando aluga uma casa ou faz uma compra a prazo, precisa preencher fichas com seus dados pessoais. Essas fichas preenchidas formam um cadastro. As informações que o consumidor colocar na ficha não podem ser usadas pela empresa para outras finalidades. O Código, para evitar que estas informações sejam usadas para outros fins, assegura ao consumidor:• Direito de corrigir os dados incorretos; • A retirada das informações negativas

após um período de 5 anos; • O conhecimento das informações sobre

o consumidor que estejam no cadastro (se for recusado, cabe Habeas Data) ;

• A comunicação de abertura de ficha ca-dastral quando o consumidor não tiver pedido que seu cadastro seja aberto.

CADASTRO DE RECLAMAÇÕESCadastro Negativo de fornecedoresArt. 44, CDC

Os órgãos públicos de defesa do con-sumidor são obrigados, pelo Código, a ter um cadastro das reclamações feitas pelo consumidor. Estas reclamações são contra

24

Page 24: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

os maus fornecedores de produtos e serviços. Esse cadastro pode ser consultado a qualquer momento pelos interessados e deverá ser publicado todo o ano. SISTEMA NACIONAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR – SNDCÓrgãos do DPDCDecreto n.º 2.181/97

A política nacional de proteção ao consumidor é coordenada pelo Depar-tamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), da Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça.

OS ÓRGÃOS QUE FAZEM PARTE DO SNDC SÃO:

• Os Procons e similares nos Estados e Municípios; • A vigilância sanitária e agropecuária; • O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade - INMETRO, e

os Institutos de Pesos e Medidas - IPEM; • Os Juizados Especiais, além da Justiça comum; • As Promotorias de Justiça, órgãos do Ministério Público; • As Delegacias de Polícia especializadas;

• As entidades civis de defesa do con-sumidor; • A Embratur; • A SUSEP. COMO E ONDE RECLAMARReclamações

Muitas empresas já possuem o Serviço de Atendimento ao Consumidor - SAC,

25

Page 25: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

que atende às reclamações e procuram resolver o problema. Você pode encontrar o te-lefone do SAC nas embalagens dos produtos. Quando for reclamar conte, em detalhe, tudo o que aconteceu, para ajudar a resol-ver seu problema. Leve a nota fiscal, pedidos, certificado de

garantia, contrato, recibos e outros documentos que tiver. Depois de reclamar, guarde com você a prova de sua queixa: protocolo, có-digo de reclamação, etc. Não se esqueça de anotar o nome e o cargo da pessoa que o atendeu. Guarde sempre a nota fiscal dos produtos que você comprou e os recibos dos valores que pagou em caso de prestação de serviços. Só com estes docu-mentos você pode reclamar, por exemplo, de um produto com defeito ou de um serviço mal feito. Recorra a um órgão de proteção ao consumidor. Se você não resolver seu problema com o fornecedor de um produto ou ser-viço, procure o PROCON. Já existem Procons em todas as capitais e em diversas cidades do interior. Os Procons ajudam você a resolver seu problema tentando um acordo entre o fornecedor e você. Os Procons atendem o consumidor com problemas nas áreas de: Alimen-tos, Assuntos Financeiros, Habitação, Educação, Produtos, Saúde e Serviços. Para receber orientação ou fazer uma reclamação, telefone para o PRO-CON, ou vá pessoalmente ao órgão. Sempre que fizer uma reclamação, forneça seus dados pessoais (nome, telefone, endereço, etc.). Se não fornecer estes dados, a reclamação não poderá ser encaminhada. Reclamações anônimas não serão aceitas. Você deve ter também os dados do

26

Page 26: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

fornecedor: nome, endereço e telefone. Os outros documentos necessários para resolver seu problema são a nota fiscal, recibo, o pedido ou contrato, detalhes sobre o produto ou o serviço recla-mado, além de cópias dos documentos pessoais. Guarde com você os originais dos documentos de compra do produto ou de pagamento de um serviço. COMO MOVER UMA AÇÃO

Alguns problemas de compra de produto ou pagamento de serviços têm de ser encaminhados à Justiça. Você pode reclamar sozinho ou em grupo, no caso de várias pessoas terem o mesmo problema (Art. 81, CDC). Se só você foi prejudicado, procure a assistên-cia jurídica gratuita, no caso de não poder pagar.

SE PUDER PAGAR, PROCURE UM ADVOGADO DE SUA CONFIANÇA

Se o valor que você quer receber pelo dano causado for menor do que 40 salários mínimos, pode recorrer ao Juizado Especial de Pequenas Cau-sas. O Juizado Especial dedica-se exclusivamente ao julgamento de ações movidas por pessoas físicas e tem o objetivo de simplificar e dimi-nuir o tempo de alguns tipos de pro-cessos. A sua competência abrange regiões ou bairros da cidade. Por isso, o consumidor que desejar aces-sar o Juizado Especial para solucio-

27

Page 27: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

nar um problema deve procurar o mais próximo da residência da pessoa contra quem pretende mover uma ação, do lugar onde comprou um produto ou mesmo da sua casa. É importante levar a Carteira de Identidade (RG), o CIC e cópias xerox autenticadas de todos os documentos relacio-nados à questão: notas fiscais, cheque, ordem de serviço de entrega do produto, folheto de

publicidade, contrato, etc. Caso contrário, recorra à Justiça Comum, median-te a contratação de um advogado. Se o dano for coletivo ou a um grupo, os órgãos de defesa do consumidor, o Ministério Público ou as associações de consumidores podem, em nome próprio, entrar com uma ação em defesa dos prejudicados. O Código de Defesa do Consumidor ajuda você de várias maneiras para fazer valer seus direitos na justiça (Art. 6º, inc. VIII e Art. 38). Uma dessas maneiras é a inversão do ônus da prova. O que significa inver-são do ônus da prova? Normalmente, na Justiça, quem tem de provar é a pessoa que reclama ou processa alguém. Quem reclama deve apresentar, no processo, as provas de que foi prejudi-cado. Essas provas podem ser documentos, fotografias, testemunhas etc. O Código do Consumidor permite ao Juiz determinar ao fornecedor que providencie as provas. Quer dizer, a obrigação de provar será do fornecedor do produto ou do prestador de serviço e não daquele que reclama, o consumidor. AS SANÇÕES ADMINISTRATIVASPenalidades

No Código de Defesa do Consumidor existem penas para aquele fornece-

28

Page 28: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

dor que não obedecer suas regras. Essas penas são chamadas sanções administrativas. As sanções administrativas ou penas que estão no Código são (Art. 56, incs. Ia XII) São:• multa; • apreensão do produto; • inutilização do produto; • cassação do registro do produto junto ao

órgão competente; • proibição de fabricação do produto; • suspensão de fornecimento de produtos e

serviços; • suspensão temporária da atividade; • revogação de concessão ou permissão de uso; • cassação de licença do estabelecimento ou da atividade; • interdição total ou parcial. de estabelecimento. de obra ou de atividade: • intervenção administrativa; • imposição de contrapropaganda. Essas penas são aplicadas de acordo com as leis previstas no Código de Defesa do Consumidor e no Decreto n.º 2.181 de 20 de março de 1997.

O FORNECEDOR TEM O DIREITO À AMPLA DEFESA

As relações de consumo e a aplicação das sanções ou penas administrati-vas são fiscalizadas pelos órgãos que fazem parte do SNDC. Alem das sanções administrativas, o desrespeito às normas do Código pode ser considerado crime pela Justiça. Nesse caso há multa e até cadeia.

29

Page 29: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

CONCLUSÃO

Esta cartilha foi apenas uma contribuição do Mandato do Vereador Plácido Filho, e da Comissão de De-fesa dos Direitos do Consumidor da Câmara Municipal de Fortaleza, para que você fortalezense conheça melhor seus direitos nas relações de consumo. Esta pequena cartilha, não é uma obra aprofundada sobre o assunto. É sim uma coletânea das principais informações colhidas em livros e na internet.

Multiplique estas informações, faça cópias desta cartilha e entregue aos seus amigos, familiares e cole-gas de trabalho. Embora a Lei hoje determine que cada estabelecimento comercial possua um Código de Defesa do Consumidor para consulta, na hora das compras leve esta cartilha com você, tire suas dúvidas, e faça valer o seu direito de consumidor.

Após 20 anos de promulgação do CDC - Código de Defesa do Consumidor, algumas propostas para sua alteração já tramitam no Congresso Nacional, mas ainda irão demorar para serem efetivamente apro-vadas e postas em prática. Abaixo apresentamos os endereços dos principais órgãos de defesa do con-sumidor.

ÓRGÃOS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

• COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA CMFORRua Thompson Bulcão, 830 – Luciano CavalcanteFortaleza – CE CEP 60.810-460Fone: (0xx)85 -3444.8311

• COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR DA ALCEAv. Desembargador Moreira, 2807 - Dionísio Torres Fortaleza –CE CEP 60.170.900 – Fone: (0xx)85- 3277.2500

• PROCON FORTALEZARua Major Facundo, 869 - CentroFortaleza – CE CEP 60.025-100Fone: (0xx)85 -3105.1136

• PROCON DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO CEARÁAv. Desembargador Moreira, 2807 - Dionísio Torres Fortaleza –CE CEP 60.170.900 – Fone: (0xx)85- 3277.2500

• DECON CEARÁRua Barão de Aratanha, 100 – CentroFortaleza-CE CEP 60.050-070Fone: (0xx)85- 34524507

30

Page 30: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

EXPEDIENTE

Coordenação EditorialAssessoria de Imprensa Fernando Dantas FENAJ Mtb No. 1153 - CE

FotosFábio Paulino

Design Gráfico e Editoração EletrônicaLeonardo Oliveira

Revisão OrtográficaRoxane Benevides

Câmara Municipal de FortalezaRua Thompson Bulcão, 830 - Sala 37 / Engenheiro Luciano Cavalcante

Fortaleza Ceará CEP 60.810-460 / Fone-Fax: (85) 3444.8311

Coordenação de GabineteVereador Plácido Filho

Assessor Administrativo e FinanceiroCesar Ribeiro

Assessor de ProjetosJosé Francisco Mindêllo

SecretáriaSthefany Saraiva

CinegrafistaWellington Vieira

REDES SOCIAISwww.vereadorplacido.blogspot.comwww.vereadorplacido.com.brvereadorplacido@gmail.com

Page 31: CARTILHA DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR

Direitos do Consumidor

O p o s i ç ã o F o r t e e R e s p o n s á v e l

V e r e a d o r

PDT