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Versão Revisada e Atualizada Terceira Impressão 2008 Defesa Agropecuária FAZENDA LEGAL

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Versão Revisada e Atualizada

Terceira Impressão2008

Defesa Agropecuária

FAZENDALEGAL

IDEALIZAÇÃOFederação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj)

ELABORAÇÃORosa Maria Antunes - Médica VeterináriaCoordenadora Setorial de Educação Sanitária - Superintendência de Defesa Agropecuária - SDASecretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento - SEAPPA

COORDENAÇÃOFederação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj)

DIAGRAMAÇÃORaquel Sacramento

IMPRESSÃO Gráfica RIOFLORENSE

Federação da Agricultura, Pecuária e Pesca do Estado do Rio de Janeiro (Faerj)Av. Rio Branco 135 grupo 910 20040-006 Centro Rio de Janeiro RJTel. (21)3380-9500www.faerj.com.br

Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-RJ)Rua Santa Luzia 685 / 6º, 7º e 9º andares 20030-040 Centro Rio de Janeiro RJTel. (21) 2215-9200www.sebraerj.com.br

Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Rio de Janeiro (Senar-Rio)Av. Rio Branco 135 grupos 901 a 90720040-006 Centro Rio de Janeiro RJTel. (21) 3380-9500www.senar-rio.com.br

Agradecemos a Superintendência de Defesa Agropecuária, da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento - SEAPPA e aos profissionais: Leonardo Vicente da Silva (Engenheiro Agrônomo), Ilso Lopes Júnior (Engenheiro Agrônomo), Elenice Lima de Castro Nunes (Médica Veterinária), Renata Falcão Rabello da Costa (Médica Veterinária), Luciana Acioli Pereira (Médica Veterinária), Fernanda Guacira Campista (Médica Veterinária), Paulo Henrique

Pereira de Moraes (Zootecnista), Valéria Christina M. Teixeira (Médica Veterinária) e Ana Cláudia Rohen (Programadora Visual) , por colaborarem com as informações necessárias para a

elaboração desta cartilha.

APRESENTAÇÃO 5

1 INTRODUÇÃO 7

2 DEFESA SANITÁRIA ANIMAL 9

Noções Sobre Saúde, Doença e Prevenção 9

3 PRINCIPAIS ZOONOSES 13

Raiva dos Herbívoros 13

Brucelose 14

Tuberculose 16

Poxvírus 17

Teniase/Cisticercose 18

Fasciolose 20

Influenza Aviária 21

Newcastle 23

Febre Aftosa 24

4 VACINAS E VACINAÇÃO 27

5 DEFESA SANITÁRIA VEGETAL 29

Pragas 29

Uso Correto de Agrotóxicos 32

Descarte de Embalagens Vazias de Agrotóxicos 35

6 SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL - SIE/RJ 37

Como Adquirir Alimentos com Qualidade 37

Registro de Indústrias de Produtos de Origem Animal 40

7 ANEXO I - Formulários 45

8 ANEXO II - Modelos 49

9 Anexo III - Endereços 57

SUMÁRIO

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5FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Esta é a versão atualizada do conjunto de cartilhas do Programa Fazenda Legal, para o ano-safra 2008/2009.

Os temas abordados foram escolhidos para facilitar o entendimento e convencimento do produtor rural, quanto a dois importantes objetivos do agronégocio:

- Cumprimento da Função Social: trabalhista, previdenciário, ambiental e fundiário;

- Produtividade: defesa agropecuária, crédito rural e tributário.

O conhecimento destes temas é a base para a mais nobre missão do homem: produzir alimentos e matérias-primas que permitem a vida na terra.

Nossa responsabilidade não se resume mais ao conceito de segurança alimentar. Temos que nos preparar e organizar, para garantir aos novos 20 milhões de brasileiros, que nascerão nos próximos 10 anos, o alimento e as riquezas que permitirão a continuidade da construção de um Brasil justo e fraterno para seus filhos.

Aos nossos parceiros, e especialmente ao Sebrae-RJ, agradecemos a realização do Programa Fazenda Legal.

Rodolfo Tavares Presidente da Faerj

APRESENTAÇÃO

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7FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

INTRODUÇÃO1

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, SEAPPA-RJ, através da Superintendência de Defesa Agropecuária, suas Coordenadorias de Defesa Sanitária Animal, Vegetal e Inspeção, seus 07 (sete) Escritórios Regionais de Defesa Agropecuária e 27 (vinte e sete) Núcleos de Defesa Agropecuária é o órgão oficial executor das ações de defesa agropecuária.

As ações direcionam-se, principalmente, para os seguintes objetivos:

Prevenção, controle e erradicação de doenças e pragas em rebanhos e culturas •importantes para economia e a saúde pública do Estado e do País;

Manutenção e implementação dos programas nacionais de controle e erradicação de •doenças e pragas, em animais e vegetais, tais como:

Zona Livre de Febre Aftosa;•

Zona Livre de Peste Suína Clássica;•

Área Livre de Sigatoka Negra;•

Controle, Prevenção e Erradicação da Brucelose e Tuberculose;•

Controle da Raiva em Herbívoros;•

Controle e Erradicação da Anemia Infecciosa Eqüina;•

Sanidade Avícola;•

Sanidade Caprina e Ovina;•

Sanidade Apícola;•

Sanidade Aqüícola;•

Controle de Pragas da Fruticultura, Olericultura e Citricultura;•

Controle de Resíduos nas Culturas pelo Uso de Agrotóxicos, e•

Pragas Quarentenárias.•

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Realização do controle sanitário de animais, vegetais, seus produtos e subprodutos, fiscalização de eventos agropecuários, vigilância zoofitosanitária em propriedades, estabelecimentos agropecuários, fiscalização e inspeção sanitária em indústrias de produtos de origem animal, com implantação de “Boas Práticas de Manipulação”, registro de estabelecimentos de produtos de origem animal, vigilância epidemiológica, fiscalização do uso de agrotóxicos e destino final de suas embalagens, fiscalização de estabelecimentos que comercializam insumos e educação sanitária. Os Programas Nacionais e Estadual para Controle e Erradicação das doenças dos animais e pragas dos vegetais a cada dia vêm aprimorando legislações, elaborando planos de contingência, planos emergenciais e concentrando esforços de comum acordo com as autoridades federais, estaduais, municipais e iniciativa privada.

Para que todos os esforços sejam efetivados, uma das atividades mais importante é a Educação Sanitária.

De acordo com a Legislação Estadual nº 3.345, de 29/12/1999, Regulamentada pelo Decreto nº 26.214, de 25/04/2000:

Art. 6º, item XXII - “promover e executar continuamente ações educativo-sanitárias para obter a participação de escolas, comunidades rurais e urbanas, capacitando suas lideranças para atuarem como multiplicadores das ações de defesa sanitária), além da divulgação das atividades, no sentido de fomentar uma consciência sanitária voltada à preservação da saúde, devendo: a) estimular a criação de organizações comunitárias de defesa agropecuária no âmbito Municipal e Estadual, com atribuição de planejar, facilitar, e auxiliar na execução das ações de defesa agropecuária nas comunidades...”

A Educação Sanitária visa à construção de conhecimentos, vinculados a formação do indivíduo como um cidadão apto a atuar dignamente na sociedade. Educar para a saúde é um processo dinâmico, contínuo nas práticas e ações de saúde fundamentada na vivência sociocultural da população.

Pelo exposto, elaboramos esta cartilha para orientação dos produtores rurais, contendo noções básicas sobre as doenças e pragas, manejo sanitário, vacinas, vacinação e legislações, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar lideranças municipais e produtores rurais, para maior participação e integração nas ações de defesa agropecuária no Estado do Rio de Janeiro.

9FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

NOÇÕES SOBRE SAÚDE, DOENÇA E PREVENÇÃO

SAÚDE

É toda condição orgânica que determina o bom funcionamento do corpo e um bem estar físico, mental e social. (ONU).

Animal sadioPossui a pele lisa e pêlos brilhantes, em bom estado de carne, gordos, apresenta apetite, é ativo e esperto, sem carrapatos e bernes, temperatura normal.

DOENÇA

É toda condição orgânica em que o corpo ou órgãos deixam de funcionar normalmente.

Animal doentePossui pêlos arrepiados e opacos, fica triste, come pouco, emagrece, assim diminui a produção de carne, leite, ovos, pode apresentar feridas, nascimento de crias fracas ou mortas, pode apresentar febre.

ATENÇÃO!! Produtor rural, nos casos de suspeitas de doenças procure um Médico Veterinário, evite prejuízos, não trate os animais por conta própria, pois além de não conseguir um tratamento eficaz, terá gastos desnecessários e poderá perder o animal.

Proteja sua saúde e a de sua família. Algumas doenças são transmissíveis a outros animais e aos humanos.

DEFESA SANITÁRIA ANIMAL2

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PREVENÇÃO

São medidas que o produtor deve realizar para manter a sanidade dos animais, preservando a sua própria saúde, de sua familia e empregados

MEDIDAS SANITÁRIAS

Só compre e transporte animais sadios. Exija todos os documentos sanitários, determinados por lei, como:

Guia de Trânsito Animal;•

Controle de Vacinação;•

Exame de Brucelose;•

Exame de Tuberculose;•

Exame de Anemia Infecciosa Eqüina.•

MEDIDAS HIGIÊNICAS

São medidas com o objetivo de manter a saúde dos animais e preservar a sua saúde e de todos os envolvidos.

Higiene dos Animais

Mantê-los limpos, livres de parasitos externos (carrapatos, bernes, etc.);•

Limpar e lavar o úbere antes da ordenha. Higienizar os tetos após a ordenha.•

Higiene da Alimentação

Oferecer aos animais alimentos de boa qualidade, sem objetos como: pedras, pedaços •de arame, gravetos, fezes, urina, etc.;

A alimentação em quantidade e de boa qualidade é um dos fatores responsáveis pelo •produtividade dos animais.

Higiene das Instalações

Os estábulos, as pocilgas (chiqueiros), aviários (galinheiros), os galpões para abrigos dos •animais ou todo local ocupado por animais, deverão estar limpo, arejados e com luz solar;

As fezes devem ser retiradas diariamente e depositadas em esterqueiras, fora do local •onde ficam os animais;

11FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

As esterqueiras devem ser cercadas e cobertas, para posterior aproveitamento do •esterco na agricultura;

A urina deverá ser drenada para esterqueira;•

No local destinado ao tratamento de animais doentes, periodicamente deve-se efetuar •uma desinfecção;

As instalações devem dar proteção aos animais durante a noite, em especial nos dias •chuvosos e frios;

O estábulo deve ter uma área reservada para os bezerros, que também deve ser limpa •diariamente;

A instalação deve ter um brete de contenção, para maior segurança do criador e do •animal, na hora do manejo.

Higiene do Meio Ambiente

A higiene do meio ambiente é de grande importância para a proteção dos animais, vegetais, do proprietário, dos empregados e de suas famílias.

IMPORTANTE:

Drenar alagados, para evitar parasitoses, mosquitos, etc.;•

Conservar as pastagens livres de ervas daninhas (melhor a retirada manual); •

Deve-se evitar produtos químicos;•

Manter as pastagens limpas de objetos como: cordas, plásticos, latas, vidros, etc.;•

Preservar os mananciais de água, conservando ou plantando árvores a sua volta;•

Todo animal morto deverá ser queimado ou enterrado em fossa com cal virgem. •Nunca enterrá-los em locais baixos, próximo de rios ou nascentes.

ATENÇÃO: É crime jogar animais mortos no mato, rios, pastagens ou em qualquer outro local, pois poderá contaminar o meio ambiente e disseminar doenças para animais e humanos.

Deve-se lavar e desinfetar o local onde o animal morreu;•

Não lavar utensílios para aplicação de agrotóxicos em rios, açudes, córregos ou •qualquer manancial de água.

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13FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

PRINCIPAIS ZOONOSES3

RAIVA EM HERBÍVOROS

A raiva é uma doença fatal, causada por vírus, que ataca o sistema nervoso central dos mamíferos. Também é um grave problema de saúde pública, pois afeta aos humanos.

SINAIS CLÍNICOS

Isolamento do rebanho, andar cambaleante, arrastando as pontas dos cascos; paralisia das patas traseiras; movimentos de pedalagem; fezes ressecadas; salivação; prostração e MORTE.

TRANSMISSÃO

A doença é principalmente transmitida através de mordeduras. O principal agente transmissor da raiva para os herbívoros é o morcego hematófago (que se alimenta de sangue).

COMO EVITAR

Vacinar seus animais: 1ª dose aos 3 meses de idade, reforço 30 dias após a 1ª dose;•

Revacinar anualmente; •

Adquirir vacinas somente de revendedores credenciados;•

Armazenar a vacina entre 2ºC e 8ºC;•

Use pasta vampiricida, no local da ferida recente, nos animais;•

Em caso de agressões nos animais por morcegos hematófagos ou presença de abrigos •em sua propriedade, procure orientação no Núcleo de Defesa Agropecuária.

São doenças dos animais, transmissíveis aos humanos.

Exemplos: Raiva, Brucelose, Tuberculose, Cisticercose, entre outras.

A maioria das doenças podem ser evitadas, através de medidas higiênicas no manejo e com vacinações.

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HABITAT DO MORCEGO HEMATÓFAGO

Os principais refúgios dos morcegos são as furnas, bueiros, paus ocos, sótãos e casas abandonadas.

LEMBRE-SE

Existem espécies que são benéficas para o homem, tais como: as que se alimentam de •frutas e espalham sementes; as que comem insetos e as que se alimentam de pólen e fazem a polinização das flores;

Evite o contato direto com qualquer tipo de morcego;•

Em caso de contato com um animal suspeito da doença, procure o serviço médico.•

BRUCELOSE

É uma doença infecciosa causada por bactéria (brucella sp.). Acomete bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos, suínos, eqüinos, podendo contaminar os humanos.

A presença desta bactéria leva a queda na produção animal e torna o produto da pecuária vulnerável a barreiras sanitárias, diminuindo sua competitividade no mercado nacional e internacional.

TRANSMISSÃO

A transmissão entre animais ocorre, geralmente, através das pastagens contaminadas, instalações, alimentos contaminados, pelo corrimento vaginal, restos de placenta, pelo leite das fêmeas doentes e sêmem de touros infectados.

O ser humano pode adquirir a doença através do contato com restos de aborto, secreções de animais doentes, leite cru ou mal fervido, carnes cruas ou mal cozidas e outros produtos fabricados com leite não pasteurizado.

Nos humanos, a brucelose causa infertilidade, problemas articulares e distúrbios neurológicos.

COMO PREVENIR A BRUCELOSE BOVINA

Procure sempre um médico veterinário. Somente ele poderá fazer o controle da •brucelose em sua propriedade;

15FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Fazer os exames de sangue nas fêmeas de seis em seis meses e, nos demais, uma vez •por ano;

Vacinar as fêmeas entre o 3º e o 8º mês de idade (os machos não são vacinados);•

Marcar o lado esquerdo das fêmeas com um “V”, acompanhado do número final do ano •de vacinação;

Programar o abate dos animais doentes, sempre sob orientação do Núcleo de Defesa •Agropecuária de sua região.

SINAIS CLÍNICOS

Nas fêmeas:

Aborto - geralmente entre o 7º e o 9º mês de gestação. As fêmeas jovens abortam, •geralmente, nas três primeiras gestações. As gestações seguintes resultam em crias fracas ou na morte prematura dos recém-nascidos;

Sub-fertilidade (demora a pegar cria);•

Metrite (inflamação do útero);•

Corrimento vaginal;•

Mamite (inflamação da mama);•

Artrite (juntas inflamadas e inchadas);•

Retenção da placenta.•

Nos machos:

Inchaço dos testículos;•

Esterilidade (macho não reproduz);•

Artrite (juntas inflamadas e inchadas).•

PREJUÍZOS

Esterilidade;•

Aborto;•

Morte de bezerros recém nascidos;•

Perda de peso dos animais; •

Animais se locomovem com dificuldade;•

Descarte precoce de reprodutores;•

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Proibição de participação em exposições, leilões e feiras agropecuárias, além de •restrições comerciais.

MEDIDAS PREVENTIVAS

Não permita a entrada de animais doentes em sua propriedade;•

Compre somente animais com atestado negativo de brucelose, realizado por médico •veterinário habilitado;

Os animais infectados dever• ão ser marcados com “P” do lado direito da cara, separados dos sadios e, sob orientação do médico veterinário, encaminhados para o abate sanitário;

Desinfete estábulos, cochos e locais onde tenham ficado fêmeas que abortaram;•

incinere e enterre fetos mortos e restos de placenta (secundina).•

A cada 6 meses comprove junto ao Núcleo de Defesa Agropecuária a vacinação de suas bezerras (Art. 1º Resolução SEAAPA nº nº 43/08).

TUBERCULOSE

Doença grave causada por bactérias do grupo Mycobacterium bovis. A doença ocorre tanto nos humanos, quanto nos animais, atingindo vários órgãos. Os animais doentes eliminam bactérias nos bebedouros, alimentos e locais como estábulos e baias.

SINAIS CLÍNICOS

Os animais podem apresentar:

Tosse;•

Secreção mucosa;•

Dificuldade na respiração;•

Diminuição da produção de leite e carne;•

Emagrecimento;•

Nódulos (gânglios infartados, principalmente na região do pescoço);•

Morte.•

ATENÇÃO! Muitos animais infectados não apresentam sinais clínicos da doença.

17FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

MEDIDAS PREVENTIVAS

Só adquirir animais com atestado negativo para a tuberculose, realizado por médico •habilitado;

Fazer o teste da tuberculina, periodicamente, em todos os animais, a partir de 6 •semanas de vida;

Eliminar os animais doentes;•

Qualquer suspeita da doença, procurar o Médico Veterinário.•

Cuidado: Ela é perigosa nos humanos!

Outras espécies de animais podem ter tuberculose;•

O leite e a carne de animais doentes, e que não foram inspecionados, são os principais •meios de transmissão da tuberculose;

O homem ao comer queijos, leite, cremes, manteiga e carnes contaminados, pode •adquirir a tuberculose;

Procure um Posto de Saúde, em caso de pessoas com suspeita da doença;•

Para informações entre em contato com os Núcleos de Defesa Agropecuária da •Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento.

PROTEJA SUA SAÚDE CUIDANDO DO SEU REBANHOTESTE SEUS ANIMAIS

POXVÍRUS OU VARÍOLA BOVINA

É uma doença causada por vírus, que afeta os animais domésticos como bovídeos (bovinos e búfalos), podendo ser transmitida ao ser humano, especialmente os ordenhadores.

SINAIS CLÍNICOS:

Úbere quente e inchado;•

Vesículas que podem conter pus. Quando rompem, formam feridas, eliminando o •vírus;

Nas vacas as lesões ocorrem, principalmente, no úbere e nas tetas, contaminando os •bezerros no focinho.

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COMO PREVENIR:

Evitar ingresso de animais doentes na propriedade;•

Comprar somente animais com situação sanitária conhecida;•

Manter a higiene dos animais e de objetos utilizados na ordenha;•

Lavar e enxugar as tetas e úbere antes da ordenha;•

Após a ordenha, desinfetar as tetas; •

Manter as instalações limpas, lavadas e desinfetadas.•

ATENÇÃO! EM CASO DE OCORRÊNCIA DA DOENÇA

Lavar as feridas com solução de iodo glicerinado - não deixar os bezerros mamarem;•

Ordenhar primeiro as vacas sadias. Os animais doentes devem ser separados e •ordenhados por último;

Comunique ao Núcleo de Defesa Agropecuária imediatamente, para orientações.•

EM CASO DE APARECIMENTO DE LESÕES NAS MÃOS, PROCURE O SERVIÇO DE SAÚDE EM SEU MUNICÍPIO

TENÍASE / CISTICERCOSE

A teníase é causada por vermes achatados (cestódeos) que habitam o intestino do homem. Popularmente, a tênia é conhecida como solitária.

Existem duas espécies de tênias humanas, a Taenia saginata e a Taenia solium. O comprimento do verme adulto varia de 2 a 15 metros.

Os parasitas possuem corpo achatado, constituído, por uma cabeça, um pescoço e uma cadeia de segmentos (anéis).

Cada anel eliminado pode ter aproximadamente 80.000 ovos.

19FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

TRANSMISSÃO

A teníase é adquirida através da ingestão de carne e derivados de bovino e suíno, crus ou mal passados, que contenham sua larva, conhecida como “canjica”, “quirera” ou “pipoca” (cisticercose).

O homem pode adquirir a cisticercose (pipoca) quando ingere os ovos da tênia que foram eliminados nas fezes. Verduras irrigadas com água contaminada são um PERIGO.

Os animais se infectam ingerindo água e alimentos contaminados com os ovos da tênia, provenientes das fezes humanas.

SINAIS CLÍNICOS:

Os sinais clínicos da teníase no homem são: falta de apetite ou sensação de fome constante, irritabilidade, perda de peso, dores de barriga, fraqueza, dor de cabeça, náuseas, vômitos, diarréia ou constipação.

A cisticercose no homem é uma doença muito grave. Os cisticercos (pipocas) podem localizar-se no cérebro (neurocisticercose), nos músculos (dificuldade de andar), nos olhos (cegueira).

PREJUÍZOS ECONÔMICOS

Condenação de carcaças e vísceras;•

Baixo preço da carcaça parasitada;•

Recusa dos frigoríficos em comprar animais de propriedades problemas.•

Quando o homem ingere a carne crua ou insuficientemente cozida de bovinos com a larva, ele se infecta com a T. saginata.

Quando a infecção é por ingestão da carne de suínos, a teníase é pela T. Solium.

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PREVENÇÃO

Destino adequado das fezes humanas através da construção e uso de vasos sanitários •higiênicos;

Não usar as fezes humanas para adubação ou água contaminada para irrigação de •hortas;

Não criar animais soltos; •

Dar alimentos saudáveis e água de boa qualidade aos animais;•

Não consumir carnes de origem desconhecida, sem inspeção veterinária;•

Apenas consumir carnes bem cozidas, fritas ou assadas;•

Usar somente água fervida ou filtrada; •

Lavar as mãos antes das refeições, antes de preparar alimentos e logo após o uso do •vaso sanitário;

Fazer exame de fezes periodicamente;•

Lavar muito bem as verduras com água tratada, antes de consumi-las. •

FASCIOLOSE

É uma doença provocada por vermes achatados, Fasciola Hepática, que têm a forma de folha, que afetam o fígado, principalmente de ruminantes (boi, búfalo, ovelha, cabrito). Eqüinos, suínos e os humanos também podem adquirir esta parasitose.

A Fasciola Hepática é também conhecida como “Baratinha do Fígado” ou “Lesma do Fígado”.

A Fascíola, “Baratinha do Fígado”, depende do hospedeiro intermediário, um caramujo de água doce (Lymnaea columella e Lymnaea viatrix), para sobreviver.

21FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Esse caramujo é diferente dos outros, sua concha enrola-se para lado direito. Nos outros, a concha enrola-se para o lado esquerdo.

ATENÇÃO!! A identificação do caramujo deve ser feita por um Médico Veterinário, que informará como combatê-lo.

TRANSMISSÃO

O homem adquire a doença ingerindo verduras que nascem nas pastagens de banhado •ou terrenos alagadiços onde existem animais, principalmente bovinos e água de locais contaminados;

Cuidado com o agrião! Ao ingerir, junto com as folhas, as larvas das baratinhas podem •penetrar nos vasos sangüíneos e vão para o fígado, onde vivem. Como conseqüência, o parasito causa diarréia, emagrecimento e icterícia (amarelão);

Os animais se infectam através de pastos contaminados, principalmente os alagados ou •encharcados. Como conseqüência, causam atraso no crescimento, afeta a reprodução das fêmeas, as vacas dão menos cria, diminuição na produção de carne e leite, emagrecimento e, em alguns casos, morte dos animais. Nos matadouros os fígados com a fascíola hepática são condenados, com prejuízos econômicos para o criador.

PREVENÇÃO

Exame de fezes dos animais;•

Aplicação de vermifugo especifico;•

Drenagem das áreas alagadas ou encharcadas;•

Combate aos caramujos com predadores naturais, como patos, marrecos, siriemas, •etc.;

Beber água somente tratada e filtrada; •

Não plantar verduras em área que possa ser contaminada por fezes de ruminantes, •nem comer verduras provenientes de zonas de risco.

INFLUENZA AVIÁRIA OU GRIPE DO FRANGO

A Influenza Aviária é causada por vírus, sendo encontrados em muitas espécies de aves, inclusive migratórias e, eventualmente, em mamíferos terrestres e marítimos, além dos suínos e o ser humano. É muito contagiosa entre aves, mas lembre-se, a gripe aviária não tem nada a ver com a Gripe Humana.

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SINAIS DA DOENÇA:

Aumento repentino de mortalidade de muitas aves, num período de 48 horas;•

Secreção nasal e ocular, tosse, espirros, diarréia e desidratação;•

Diminuição ou parada no consumo de ração, andar cambaleante, cabeça pendendo •para o lado;

Queda drástica na produção de ovos - ovos de casca deformada e fina;•

Hemorragias nas pernas, inchaço na região dos olhos, da cabeça, pescoço, crista e •barbela com coloração roxo azulada ou vermelho-escuro.

COMO A DOENÇA É TRANSMITIDA:

O vírus é transmitido pelo contato entre aves, através de secreção nasal, ocular e fezes. •Os seres humanos podem ser afetados pelo vírus;

O vírus também pode ser difundido por meio de equipamentos, vestimentas, calçados, •ração, água e outros objetos contaminados.

COMO PREVENIR:

Evite o trânsito de outras pessoas e animais, bem como o contato de galinhas com •patos, marrecos, gansos, perus e pássaros silvestres;

Sempre lave as mãos antes e depois de entrar em contato com aves;•

Limpe e desinfete calçados, roupas, mãos, gaiolas, caixas, debicadores e bandejas •de ovos. Não compartilhe ferramentas, equipamentos e implementos usados nos aviários com vizinhos ou proprietários de aves;

Se visitou criatórios de aves, troque de roupa, limpe e desinfete calçados e pneus de •seu veículo, antes de regressar à sua propriedade;

Mantenha as aves recém chegadas ou de situação sanitária desconhecida separadas •das de sua propriedade;

Crie suas aves em instalações fechadas, com cobertura e telas com 2,5 cm de malha.•

Atenção! No Brasil não existe a Influenza Aviária.

Em caso de suspeita da doença ou um grande número de mortalidade de suas aves, procure o Núcleo de Defesa Agropecuária para orientações.

23FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

NEWCASTLE

É uma doença infecciosa das aves, altamente contagiosa, causada por vírus. Acomete aves domésticas e outras espécies aviárias.

SINAIS CLÍNICOS:

Perda do apetite;•

Desidratação, queda na postura de ovos, febre, tosse, espirros, diarréia esverdeada, •tremores, torcicolo, espasmos virando o corpo para trás, incoordenação motora e MORTE.

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?

De ave para ave;•

Aerossóis;•

Nas descargas respiratórias;•

Fezes;•

Ovos de aves doentes;•

Em todas as partes da carcaça.•

PREJUÍZOS:

Sacrifício imediato de todas as aves presentes no estabelecimento avícola;•

Destruição de todas as aves que tenham morrido ou sacrificadas;•

Destruição ou tratamento apropriado de todos os resíduos: ração, cama, fezes, •utensílios, etc

Destruição da carne de todas as aves provenientes da granja e abatidas durante o •período de incubação da doença (2 a 15 dias);

Destruição dos ovos e dos subprodutos produzidos durante o período de incubação •da doença;

Limpeza e desinfecção completa das instalações;•

Vazio sanitário, no mínimo 21 dias, após a desinfecção;•

Proibição do trânsito e retirada de aves das propriedades e estabelecimentos avícolas, •período mínimo 21 dias.

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PREVENÇÃO:

Vacinar as aves contra a doença;•

Evitar o trânsito de pessoas e animais nas granjas;•

Criar as aves em instalações teladas, evitando o contato com aves silvestres;•

Manter a higiene nos aviários, limpar e desinfetar calçados, roupas, gaiolas, caixas, •bandejas de ovos, etc.

Atenção!! A saúde do plantel garante lucros e evita prejuízos!

Em caso de suspeita da doença procure o Núcleo de Defesa Agropecuária para orientações.

FEBRE AFTOSA

A Febre Aftosa é uma doença grave que acomete todos os animais com cascos fendidos:bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos, suínos e outros.

Existem vários tipos de vírus, com os mais variados graus de infecciosidade.

PREJUÍZOS:

Interdição da propriedade;•

Proibição do trânsito e comercialização de animais, seus produtos e subprodutos;•

Sacrifício de animais.•

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?

Contato direto com animais doentes; •

Ute• nsílios contaminados (equipamentos veterinários, roupas, calçados, baldes, etc);

Veículos transportadores de animais ou não;•

Cochos e pastos contaminados.•

SINAIS CLÍNICOS:

O vírus penetra no organismo do animal, multiplicando-se rapidamente, provocando •febre alta (40 a 41ºC);

25FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Salivação (baba) abundante provocada pelas aftas, na mucosa da gengiva e da língua. •Quando se rompem, as lesões são extremamente dolorosas, impedindo que o animal se alimente;

Entre as unhas e na coroa do casco aparecem feridas, que provocam muita dor. O animal •passa a “mancar”, podendo permanecer deitado por longos períodos. Normalmente há infecções secundárias provocadas por bactérias, o que complica, ainda mais, a situação do animal. Em suínos pode causar a perda das unhas;

Feridas no úbere, podendo atingir os canais do leite, provocando mastite grave e perda •de tetas.

Vacine todo rebanho, independente da idade, “de mamando a caducando”.

A vacinação é obrigatória durante as campanhas, que ocorrem em maio e novembro.

ALGUNS CUIDADOS COM A VACINAÇÃO

Na compra da vacina, utilize caixa térmica (isopor) e 3 partes de gelo para 1 parte de •vacina;

A Nota fiscal é obrigatória;•

Conserve a vacina entre 2º e 8 ºC, nunca no congelador ou na porta da geladeira;•

Use agulhas 15x30 ou 15x15;•

Utilize a vacina, na dose de 5ml por animal;•

A cada 5 animais vacinados, desinfetar a agulha, a cada 10 animais trocar de agulha;•

Aplique a vacina na tábua do pescoço, pela via intramuscular ou subcutânea;•

Certifique-se de que o local de aplicação esteja limpo;•Vacine sempre nas horas mais frescas do dia.•

26

ATENÇÃO!!

Comprove a vacinação do seu rebanho, entregando a “DECLARAÇÃO DE VACINAÇÃO”, no Núcleo de Defesa Agropecuária de sua região, logo após a vacinação e atualize o cadastro

de sua propriedade.

Na compra de animais, exija sempre a Guia de Trânsito Animal.

27FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Vacinas são substâncias de origem microbiana, que se aplica no animal, com fim preventivo. O organismo produz anticorpos que o protegerão contra determinada doença.

Toda vacina é testada pelos laboratórios e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, MAPA e segue um rigoroso padrão de biossegurança na sua fabricação.

As vacinas podem ser aplicadas por:

Via oral (exemplo: gotas);•

Via subcutânea (exemplo: embaixo do couro);•

Via intramuscular (exemplo: no músculo ou na carne).•

VACINAÇÃO: é o ato de aplicar a vacina

CUIDADOS COM A VACINAÇÃO

É muito importante a conservação, pois tanto o congelamento quanto o calor inutilizam •a eficiência da vacina;

O transporte das vacinas do revendedor até a propriedade deve ser sempre em caixa •de isopor com gelo (3 partes de gelo para 1 de vacina). Lacre a caixa com fita adesiva;

NÃO USE JORNAIS ou SACOS PLÁSTICOS;•

Solicite a NOTA FISCAL;•

Na propriedade, armazenar em geladeira nas partes centrais, temperatura entre 2º •a 8º C. NUNCA no congelador, na porta ou prateleiras baixas. Se a vacina perder a temperatura indicada, ela perde a capacidade de imunizar o animal;

Vacinar pela manhã ou à tarde. Evitar as horas mais quentes do dia;•

Utilizar seringas, pistolas e agulhas apropriadas;•

Na hora da vacinação, faça a contenção dos animais - evite acidentes;•

VACINAS E VACINAÇÃO4

28

Proteja os frascos de vacina contra o sol, mantendo-os na caixa de isopor com gelo, •retirando apenas na hora de recarregar a pistola ou seringa;

Vacinar somente animais sadios e descansados;•

Vacinação não é competição, vacine com calma.•

Importante: após a vacinação deixar os animais em descanso à sombra, com alimentação e água à vontade.

HIGIENIZAÇÃO

Antes da vacinação, lavar e esterilizar, em fervura ou desinfetante, as seringas ou •pistolas e agulhas. Se usar desinfetante, enxaguar bem com água fervida;

Após a aplicação siga as boas práticas ambientais. Não deixe frascos vazios espalhados •pelo chão, não jogue nos rios, açudes, córregos, etc.

ATENÇÃO!!!A maioria das doenças podem ser evitadas, através de medidas higiênicas

no manejo e com vacinações.

29FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

A Defesa Sanitária Vegetal tem como missão a prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais, ou veiculadas por seus produtos, subprodutos, derivados, insumos e resíduos em geral, de importância econômica e social, visando preservar a sociedade de moléstias que comprometam a qualidade de vida do homem, bem como o meio ambiente.

PRAGAS

Qualquer espécie de vida vegetal ou animal, ou qualquer agente patogênico, nocivo ou potencialmente nocivo para os vegetais ou produtos vegetais.

Com relação à fitossanidade, a Defesa Sanitária Vegetal do Rio de Janeiro, está focada, principalmente, em 6 culturas, que são as de maior expressão e interesse econômico-social para o Estado. São elas:

BANANA (SIGATOKA NEGRA):

Instrução Normativa n° 17, de 31 de maio de 2005, Resolução SEAAPI n° 581, de 02 de julho de 2004, e Instrução Normativa nº 34, de 29 de junho de 2006.

O Estado, após um longo trabalho de levantamentos e análises das áreas de produção, foi considerado “Área Livre da Praga Sigatoka Negra”, pelo Ministério da Agricultura, Pesca e Abastecimento - o mais sério problema fitossanitário da cultura no país.

Medidas a serem adotadas:

Só é permitido o ingresso no Estado de cargas contendo frutos ou partes da planta •de banana (mudas), se acompanhado dos documentos Nota Fiscal e Permissão de Trânsito;

Cargas de frutos e materiais de propagação em desconformidade com a legislação •serão rechaçados ou destruídos.

DEFESA SANITÁRIA VEGETAL5

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CITROS: CANCRO, MOSCA-NEGRA-DOS-CITROS, GREENING E PINTA PRETA

Instrução Normativa n° 52/07, IN 234/98, IN 48/01, IN 49/01, IN 62/02, IN 03/08, IN 23/08 e IN 41/08.

Medidas a serem adotadas:

Só é permitido o ingresso no Estado de cargas contendo frutos ou partes de plantas de •citros (mudas), se acompanhado dos documentos Nota Fiscal e Permissão de Trânsito;

Cargas de frutos e materiais de propagação em desconformidade com a legislação •serão rechaçados ou destruído.

GOIABA: SECA-DA-GOIABEIRA, NEMATÓIDE, MOSCA-NEGRA-DOS-CITROS, MOSCA-DA-CARAMBOLA

Instrução Normativa 52/07, IN 41/08, IN 23/08 e Resolução SEAPPA nº 20/07.

Medidas a serem adotadas:

Só é permitido o ingresso no Estado de cargas contendo mudas de goiaba, se •acompanhado dos documentos Nota Fiscal e Atestado Fitossanitário;

Frutos oriundos dos Estados da região Norte do país, deverão estar acompanhados da •Permissão de Trânsito de Vegetais;

Frutos ou materiais de propagação em desconformidade com a legislação serão •rechaçados ou destruídos.

MARACUJÁ (BROCA-DA-HASTE)

Resolução SEAAPI N° 632, de 17 de março de 2006.

Medidas a serem adotadas:

Restos culturais deverão ser eliminados até 10 dias após o término da colheita ou •retirada das mudas;

Lavouras abandonadas ou com ciclo interrompido deverão ser eliminadas;•

Produtores e/ou fornecedores de mudas deverão cadastrar-se na CDSV;•

Só é permitido o ingresso no Estado de cargas contendo mudas de maracujá, se •acompanhadas dos documentos Nota Fiscal e Atestado Fitossanitário;

Material de propagação em desconformidade será destruído.•

31FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

ABACAXI (FUSARIOSE)

Resolução SEAAPI N° 632, de 17 de março de 2006.

Medidas a serem adotadas:

Restos culturais deverão ser eliminados até 10 dias após o término da colheita ou •retirada das mudas;

Lavouras abandonadas ou com ciclo interrompido deverão ser eliminadas;•

Produtores e/ou fornecedores de mudas deverão cadastrar-se na CDSV;•

Só é permitido o ingresso no Estado de cargas contendo mudas de abacaxi, se •acompanhadas dos documentos Nota Fiscal e Atestado Fitossanitário;

Material de propagação em desconformidade será destruído.•

TOMATE (BEGOMOVÍRUS)

Resolução SEAAPI N° 603, de 9 de junho de 2005.

Medidas a serem adotadas:

Restos culturais deverão ser eliminados até 10 dias após o término da colheita;•

Lavouras abandonadas ou com ciclo interrompido deverão ser eliminadas;•

Vazio sanitário (60 dias sem tomateiros em uma mesma região produtora);•

Produtores e/ou fornecedores de mudas deverão cadastrar-se na CDSV;•

Viveiros telados com malha anti-afídica e providos com antecâmara;•

Só é permitido o ingresso no Estado de cargas contendo mudas de tomate, se •acompanhadas dos documentos Nota Fiscal e Atestado Fitossanitário;

Material de propagação em desconformidade será destruído.•

O que os produtores devem fazer para evitar perdas?

Comprar mudas de viveiristas credenciados;•

Realizar o manejo cultural;•

Adotar estratégias de manejo integrado de pragas; •

Erradicar plantios abandonados;•

Na aquisição de material de outros Estados, exigir documentação fitossanitária;•

Se observar qualquer sintoma anormal na lavoura ou intenso ataque de pragas, •comunicar imediatamente ao Núcleo de Defesa Agropecuária ou ao escritório local da Emater.

32

USO CORRETO DE AGROTÓXICOS

COMPRA DOS AGROTÓXICOS

Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo, pois somente ele é quem pode receitar o •produto adequado para controlar as pragas, doenças e ervas daninhas;

Compre o produto somente com Receita Agronômica;•

Verifique se o produto está na embalagem original e se esta não está danificada;•

Verifique o prazo de validade do produto;•

Guarde a nota fiscal e verifique nela o endereço para devolução das embalagens •vazias;

Verifique e adquira os equipamentos de Proteção Individual (EPI’s) necessários para •manipulação e aplicação do produto.

TRANSPORTE

Utilize veículos apropriados (o veículo recomendado é a caminhonete) e em perfeitas •condições de uso;

Disponha corretamente a carga, evitando o tombamento das embalagens dos •agrotóxicos;

Não transporte agrotóxicos com embalagens danificadas ou que apresentem •vazamentos.;

Não transporte agrotóxicos junto com pessoas, animais, alimentos, rações e •medicamentos;

Procure fazer o percurso por estradas secundárias, evitando passar por dentro das •cidades;

Os motoristas de veículos que transportam agrotóxicos precisam ser orientados sobre •como proceder em caso de emergência e devem portar a nota fiscal dos produtos que estão transportando.

ARMAZENAMENTO NA PROPRIEDADE

Armazene os agrotóxicos em local seco e arejado, distante de onde haja pessoas, •animais, alimentos e bebidas;

O depósito deve ter telhado (sem goteiras), paredes de alvenaria, piso cimentado, •boa ventilação e iluminação natural (protegido de chuvas, ventos, infiltrações e inundações);

33FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

As portas do depósito devem ser devidamente chaveadas e devem conter placa de •advertência com a frase: “ PERIGO : VENENO”.

Não armazene embalagens sem tampa, danificadas ou com vazamentos;•

Mantenha sempre os produtos ou suas sobras em suas embalagens originais.•

ANTES DA APLICAÇÃO

Leia e siga rigorosamente as instruções constantes do rótulo e da bula do agrotóxico;•

Verifique se o equipamento de aplicação está funcionando bem e sem vazamentos;•

Limpe o tanque, as mangueiras, filtros e bicos;•

Revise a bomba, mangueiras, registro, regulador de pressão e manômetro;•

Elimine os vazamentos. Ajuste a barra de pulverização e pistolas;•

Calibre e regule o equipamento antes da aplicação;•

Como a dose recomendada é dada em litros por hectare (ou por planta) é necessário •fazer um teste antes da aplicação para verificar se o equipamento está distribuindo a medida correta. A calibragem é feita através da regulagem da pressão da bomba e da abertura dos bicos. “NUNCA USE A BOCA PARA DESENTUPIR BICOS”.

PREPARO DA CALDA

Leia as recomendações técnicas no rótulo e na bula do produto;•

Atente para o EPI necessário para a destinação das embalagens e os primeiros socorros, •em caso de acidentes;

Vista o EPI informado na bula do produto. O uso do EPI é necessário para reduzir o risco •de absorção do agrotóxico pelo organismo do manipulador/aplicador do produto;

Evite derramamento de agrotóxico durante a abertura da embalagem;•

Utilize sempre água limpa para preparar a calda, para evitar o entupimento dos bicos •do pulverizador.

APLICAÇÃO

Durante a aplicação use o EPI recomendado na bula do produto;•

Procure aplicar na faixa de vento ideal, que é uma brisa leve (3,2 a 6,5 km/h);•

Não aplique o produto nas horas mais quentes do dia;•

Não aplique agrotóxicos perto de criações, aguadas e residências;•

NÃO COMA, NÃO BEBA E NÃO FUME DUR• ANTE AS APLICAÇÕES.

34

PÓS-APLICAÇÃO

Lave bem as mãos e o rosto;•

Lave os equipamentos de aplicação e a roupa utilizada;•

Tome um banho com água e sabão;•

Lave as roupas utilizadas na aplicação e o EPI separados das demais roupas da família;•

Respeite o intervalo de reentrada na lavoura, que está determinado na bula do produto. •Trata-se do intervalo de tempo entre a aplicação do agrotóxico e a entrada das pessoas na lavoura tratada sem a necessidade de vestir o EPI.

PERÍODO DE CARÊNCIA

Respeite o Período de Carência, que também está determinado na bula do produto. É o •intervalo de tempo que deve ser aguardado entre a última aplicação e a colheita;

Se o Período de Carência não for respeitado, os produtos colhidos antes do tempo •estarão contaminados, pois apresentarão resíduos de agrotóxicos acima do permitido pela ANVISA/Ministério de Saúde;

Os produtos contaminados serão apreendidos, destruídos ou inutilizados pela •fiscalização e ao agricultor caberão as responsabilidades administrativas, civis e penais.

PRIMEIROS SOCORROS EM CASO DE EMERGÊNCIA

A exposição a agrotóxicos pode causar intoxicações agudas (efeitos imediatos) e •intoxicações crônicas (efeitos a longo prazo), que provocam sintomas como dores de cabeça, mal estar, cansaço, tontura, fraqueza, perturbação visual, náuseas, vômitos, dores de barriga, diarréia, dificuldade de respirar, saliva e suor excessivos;

Comer, beber, fumar com as mãos contaminadas de agrotóxicos e usar roupas utilizadas •em aplicações anteriores que não foram lavadas podem contaminar o aplicador, pois a boca e a pele do corpo são as vias de contaminação por agrotóxicos. Por isso são necessários cuidados com a higiene pessoal, como tomar banho e lavar as roupas após a manipulação/aplicação dos agrotóxicos;

Ao primeiro sinal de intoxicação deve-se afastar o intoxicado das fontes de contaminação •e descontaminá-lo, de acordo com as instruções de primeiros socorros contidas no rótulo da embalagem de produto utilizado;

Dê um banho ou lave as partes do corpo atingidas pelo produto com bastante água e •sabão e leve o acidentado para o hospital, levando junto o rótulo ou a embalagem do produto utilizado para mostrá-lo ao médico;

35FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

No rótulo constará o telefone de Emergência do Fabricante para informações em •situações de emergência.

LEGISLAÇÃO BÁSICA

Lei Federal 7802/89 ;•

Lei Federal 9974/00;•

Lei Federal 4074/02.•

DESCARTE DE EMBALAGENS VAZIAS DE AGROTÓXICOS

COMPROU E USOU, TEM QUE LAVAR E DEVOLVER

EMBALAGENS LAVÁVEIS

Realizar a Tríplice Lavagem

1. Esvazie a embalagem no tanque do pulverizador;

2. Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;

3. Tampe bem a embalagem e agite por 30 segundos;

4. Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador;

5. Repita esta operação ( 2,3 e 4) por 3 vezes;

6. Inutilize a embalagem vazia, perfurando o fundo;

7. Armazene em local apropriado até o momento da devolução.

IMPORTANTE: não usar a calda de pulverização para lavar as embalagens.

EMBALAGENS NÃO LAVÁVEIS

Embalagens Flexíveis

Esvazie completamente na ocasião do uso e depois guarde dentro de um saco plástico •padronizado;

O saco plástico padronizado deverá ser adquirido na revenda de agrotóxicos.•

36

Embalagens Rígidas

Esvazie completamente na ocasião do uso;•

Tampe a embalagem, coloque de preferência na própria caixa de agrotóxicos. Armazene •em local seco e ventilado, até o momento da devolução.

QUANDO DEVOLVER AS EMBALAGENS VAZIAS

O AGRICULTOR TEM O PRAZO DE ATÉ 1 ANO DEPOIS DA COMPRA PARA DEVOLVER AS •EMBALAGENS VAZIAS,

As embalagens devem ser devolvidas junto com as suas tampas e rótulos, quando o •agricultor reunir uma quantidade que justifique o transporte.

ONDE DEVOLVER

O Agricultor deve devolver as embalagens vazias na unidade de recebimento licenciada (revenda, posto ou central de recebimento) mais próxima da sua propriedade, conforme o endereço indicado na Nota Fiscal.

37FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

COMO ADQUIRIR ALIMENTOS COM QUALIDADE

AVES

Não compre:

Fora da embalagem;•

Sem procedência;•

Coloridas de amarelo;•

Fora da refrigeração;•

Apresentando aspecto pegajoso.•

OVOS

Devem estar em local fresco e refrigerado;•

Não devem estar trincados, sujos de sangue ou de fezes.•

CARNES

Devem estar mantida sob refrigeração;•

Cor própria;•

Odor característico;•

Carnes embaladas, somente com a indicação do fabricante;•

Não compre carnes expostas sobre o balcão, sem proteção adequada e em contato direto com gelo picado.

ATENÇÃO!!

Nos estabelecimentos, observe a higiene do ambiente e de seus funcionários;•

Verifique se os ladrilhos e iluminação são vermelhos, pois este artifício serve para •enganar o consumidor quanto à coloração das carnes.

SERVIÇO DE INSPEÇÃO ESTADUAL SIE /RJ6

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PESCADOS

Devem estar sob refrigeração ou cobertos de gelo; •

Cor própria e cheiro agradável, firme e úmido;•

Peixes com guelras úmidas e vermelhas, olhos brilhantes e escamas bem aderidas ao •corpo;

Ventre roliço e firme;•

Camarões com cabeça e casca bem aderidas ao corpo.•

Não compre:Em ambulantes sem condições de higiene e refrigeração adequadas; •Peixes salgados em peixarias;•Peixes previamente limpos e em postas, pois trata-se de um artifício para impedir •a observação de suas características pelo comprador.

SALGADOS

Depositados em bancas próprias;•

Somente com sal grosso;•

Salgados secos.•

Não compre:

Salgados úmidos, cobertos com sal fino, com vermelhão;•

Salgados que apresentem bolores em sua superfície.•

Atenção! Quando os salgados ficam velhos nos estabelecimentos, comerciantes desonestos

lavam os produtos e depois os ressalgam com sal fino.

EMBUTIDOS (lingüiças, salsichas, etc.)

Embalagens íntegras e rotuladas;•

Se forem vendidas à granel, verifique se estão acompanhadas com etiquetas, rótulos ou •lacres contendo a marca e o carimbo da inspeção.

39FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Não compre embutidos com manchas, com desprendimento de líquidos, mofados, com superfície pegajosa ou amassados.

MEL

Com rótulos, com classificação e tipo de florada;•

Com data de produção e validade.•

LEMBRETES ÚTEIS:

Ao fazer suas compras, adquira por último os produtos perecíveis, como pescado, •carnes, embutidos, etc. Dessa maneira você estará levando para casa produtos com refrigeração ainda suficiente;

Tenha cuidado especial com as vendas promocionais;•

Sempre abra as embalagens de ovos, verificando a integridade de cada unidade, e •senão apresentam odor característico de produto estragado;

Não coloque desinfetantes, produtos aromatizantes e inseticidas em contato com •alimentos no carrinho de compras;

Produtos como leite, queijo, margarina, iogurte, salame, lingüiça, mortadela, ovos, •pescado e carnes devem ser mantidos sob refrigeração;

Todos os alimentos devem ser protegidos do sol, da poeira, de insetos e de roedores.•

EVITE DOENÇAS

Preste atenção se o manipulador de alimentos adota os seguintes cuidados:

Protege a cabeça com boné, rede ou lenço;•

Usa guarda-pó ou avental de cor clara e limpo;•

Apresenta mãos com unhas curtas, limpas, sem esmalte e sem anéis;•

Não utiliza relógio e/ou pulseiras;•

Não fuma nem manuseia dinheiro durante a manipulação de alimentos.•

ATENÇÃO!!Compre sempre alimentos com origem conhecida, com data de fabricação, prazo de

validade e o símbolo da inspeção.

40

REGISTRO DE INDÚSTRIAS DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

Registro, relacionamento e transferência:

Propriedades e estabelecimentos sujeitos a registro:

Matadouro-Frigorífico; •

Fábrica de Conservas; •

Entreposto de Carnes e Derivados;•

Fábrica de Conservas de Pescado; •

Entreposto de Pescado; •

Granja Leiteira;•

Estábulo Leiteiro; •

Usina de Beneficiamento;•

Fábrica de Laticínios;•

Entreposto de Laticínios;•

Granja Avícola; •

Fábrica de Conservas de Ovos; •

Entreposto de Ovos; •

Apiário;•

Entreposto de Mel e Cera de Abelhas;•

Fábrica de Produtos não Comestíveis.•

Estabelecimentos sujeitos a relacionamento:

Casa Atacadista; •

Entreposto - Frigorífico;•

Posto de Refrigeração.•

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O REGISTRO OU RELACIONAMENTO DE PROPRIEDADES /ESTABELECIMENTOS:

Requerimento solicitando a vistoria inicial do local (terreno ou instalações), 1. encaminhado à CCP;

Alvará da Prefeitura Municipal;2.

41FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Boletim de Ocupação e Funcionamento (BOF) ou Certificado de Inspeção Sanitária 3. (CIS) da Secretaria Municipal de Saúde;

Contrato social da sociedade ou prova de inscrição como empresário individual na 4. Junta Comercial;

Inscrição Estadual;5.

CNPJ;6.

Planta Baixa dos diversos pavimentos com a localização dos equipamentos, na escala 7. de 1:100;

Planta de Situação na escala de 1:500;8.

Planta da Fachada e Cortes Longitudinal e Transversal na escala mínima de 1:50. Todas 9. as plantas devem estar assinadas por Arquiteto ou Engenheiro e pelo proprietário;

Memorial Descritivo do Projeto, assinado pelo Arquiteto ou Engenheiro e pelo 10. proprietário;

Memorial Descritivo Econômico-Sanitário, assinado pelo responsável técnico 11. (Médico Veterinário) e pelo proprietário;

Laudo oficial dos exames físico-químico e microbiológico da água de abastecimento 12. (coletada da torneira do interior da indústria);

Aprovação do órgão controlador do meio ambiente;13.

Indicação do responsável técnico.14.

Documentos para o registro de produto(s):

Requerimento solicitando o registro do(s) produtos(s).1.

Croqui do(s) rótulo(s) colorido.2.

Memorial Descritivo do processo de fabricação de cada produto, informando a 3. quantidade e percentuais da sua composição, assim como a tecnologia empregada, assinado pelo responsável técnico (Médico Veterinário) e pelo proprietário.

OBS.: Os requerimentos de solicitação de Vistoria Inicial, Vistoria Final, Registro de Produtos, Memorial Descritivo do Projeto e Memorial Descritivo Econômico - Sanitário deverão seguir os modelos fornecidos pela CCP.

PROCEDIMENTOS IMPORTANTES

Fazer um requerimento à Coordenadoria de Controle de Qualidade de Produtos Agropecuários Industrializados (CCP), solicitando a vistoria inicial do local (terreno ou instalações).

Apresentar um croqui com metragem, identificação das dependências e localização dos equipamentos, para análise quanto as condições de operacionalidade e eventuais modificações a serem feitas.

A vistoria é em caráter oficial e realizada por técnico da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA), que emitirá um Termo de Vistoria Técnica a ser anexado ao processo de registro ou relacionamento, com as exigências que se fizerem necessárias.

Apresentados os documentos exigidos (original ou cópias autenticadas), os comprovantes de pagamento das taxas ( por meio de DARJ) e com todas as exigências cumpridas, deverá ser solicitada a vistoria final, que será feita por uma comissão formada por técnicos da SEAPPA.

ATENÇÃO!Antes da análise e aprovação do croqui por esta Coordenadoria, não construa ou

modifique sua indústria, assim como não confeccione os rótulos.

DADOS QUE DEVEM CONSTAR NOS RÓTULOS:

Nome do produto;1.

Nome da firma;2.

Marca comercial do produto;3.

Classificação do estabelecimento;4.

Endereço completo e telefone;5.

CNPJ ;6.

Inscrição Estadual;7.

“Deve ser pesado na presença do consumidor” ou Conteúdo líquido ou Peso líquido 8. ou Unidade;

Lista de ingredientes (composição, aditivos, condimentos, etc);9.

Peso da embalagem primária;10.

43FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Identificação do lote;11.

Data de fabricação;12.

Validade ;13.

Temperatura de conservação;14. “Registrado na Secretaria de Estado de Agricultura sob o n° 000/00”;15. INDÚSTRIA BRASILEIRA;16. Informação nutricional do produto expressa por porção e indicação do Valor Diário 17. (V.D.) por percentual (%); Marca oficial do S.I.E.18.

44

ANExo I FormuLÁrIos

46

47FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

ANExo II moDELos E mEmorIAIs DEscrItIvos

50

Modelo de Solicitação de Vistoria para firma

Ao Excelentíssimo. Senhor Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento

Eu,__________________________________________________________________, proprietário ou representante legal do estabelecimento / propriedade _____________________________________________________________________________________

Nome / Razão Social do Estabelecimento ou Propriedade

CPF/CNPJ/SIE _________________________, Insc. Est. __________________________,

Reg JUCERJA ________________, sito à _____________________________________ Endereço Completo

município _______________________________, CEP: _________________________, te lefones _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ classificada(o) como ____________________________, em cumprimento às disposições contidas no Decreto(E) nº 38.757/06 e na Lei(E) nº 3.345/99, vem requerer a:( ) VISTORIA INICIAL PARA PESSOA FÍSICA( ) VISTORIA INICIAL PARA PESSOA JURÍDICA( ) VISTORIA FINAL( ) TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE( ) ALTERAÇÃO DE ENDEREÇO( ) REATIVAÇÃO DE FIRMA PARALISADA( ) INCLUSÃO DA ATIVIDADE INDUSTRIAL DE ___________________________________( ) RECLASSIFICAÇÃO PARA ________________________________________________

Fico ciente que qualquer ampliação, remodelação ou construção nas dependências ou instalações do estabelecimento/propriedade só poderá ser realizada após análise e aprovação prévia do projeto pelo órgão de Inspeção Estadual. ________________________ ______ de _______________ de _________. Local Data

________________________________________________________ Proprietário / Representante Legal

OBSERVAÇÕES:- No caso de transferência de responsabilidade, a firma antecessora denomina-se ____________________________________________________________ SIE _________ Razão Social

- O Presente requerimento deverá vir acompanhado do recolhimento das respectivas taxas.

51FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

Modelo de Solicitação de Registro de Produtos

Ao Excelentíssimo. Senhor Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento

Eu,__________________________________________________________________, proprietário ou representante legal do estabelecimento / propriedade ______________________________________________________________________________________ Nome / Razão Social do Estabelecimento ou Propriedade

CPF/CNPJ/SIE ________________________, Insc. Est ___________________________,

Reg. JUCERJA _____________________sito à _________________________________ Endereço Completo

município ______________________, CEP: ____________________________, telefones ____________________________________________________________ classificada(o) como ____________________________, em cumprimento às disposições contidas no Decreto(E) nº 38.757/06 e na Lei(E) nº 3.345/99, vem requerer a:( ) REGISTRO(S) DE PRODUTO(S)*( ) INCLUSÃO(ÕES) DE RÓTULO(S)**( ) ALTERAÇÃO(ÕES) DE RÓTULO(S)**

Fico ciente que qualquer(quaisquer) modificação(ões) no(s) rótulo(s) só poderá(ão) ser(em) realizada(s) após análise(s) e aprovação(ões) prévia(s) pelo Órgão de Inspeção Estadual. ________________________ ______ de _______________ de _________. Local Data

________________________________________________________ Proprietário / Representante Legal

OBSERVAÇÕES:- *O Presente requerimento deverá vir acompanhado do recolhimento da respectiva taxa.- ** Informar o nº do Processo de Registro (E-02/________________________________)

52

Memorial Descritivo Ecônomica-Sanitário do Estabelecimento

1. Nome da firma, do proprietário ou arrendatário;

2. Nome fantasia;

3. Localização do estabelecimento (endereço completo e telefone, se existente);

4. Classificação do estabelecimento (tipo de atividade);

5. Para matadouro-frigorífico:

5.1. Espécies de animais que pretende sacrificar

5.2. Processo de matança

5.3. Velocidade horária máxima de matança

5.4. Capacidade diária máxima do estabelecimento:

A) de abate

B) de industrialização dos diferentes produtos

5.5. Currais e anexos: pavimentação, declive, bebedouros, plataforma de inspeção, sala de necrópsia e forno crematório

6. Produtos que pretende fabricar e a quantidade mensal de cada;

7. Procedência da matéria-prima;

8. Mercados de consumo;

9. Número aproximado de empregados;

10. Maquinário e aparelhos a serem instalados;

11. Meios de transporte a serem empregados;

12. Ventilação e iluminação (natural ou artificial) nas diversas dependências;

13. Separação entre as dependências de elaboração dos produtos comestíveis, dos não comestíveis;

14. Janelas com telas à prova de insetos, portas do tipo “vai-e-vem” nas dependências de elaboração e nos depósitos de produtos comestíveis, cortinas de ar nas portas e em outras aberturas;

15. Natureza do piso e material de impermeabilização das paredes;

16. Teto das salas de elaboração dos produtos comestíveis;

17. Laboratório de controle, se existente;

18. Natureza e revestimento das mesas, construção e revestimento interno dos tanques para salga de carnes e couros, processo de limpeza das carretilhas;

19. Dependências para elaboração de subprodutos não comestíveis: localização, instalações e equipamentos;

53FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

20. Vestiários, sanitários e refeitórios para os funcionários;

21. Instalações frigoríficas: capacidade das câmaras de resfriamento e das de estocagem, túneis de congelamento, sistema de refrigeração e capacidade dos compressores;

22. Indicação da existência nas proximidades de: curtumes, fábricas de produtos orgânicos e outros estabelecimentos industriais, que por sua natureza produzam mau cheiro.

NOTA: Os itens deste formulário deverão ser preenchidos detalhadamente pela firma requerente, adequando os dados com a finalidade a que se destina o estabelecimento.

Local e data

Assinatura do médico veterinário responsável (com o carimbo do CRMV) e do proprietário.

Memorial Descritivo do Projeto

1. Nome da firma, do proprietário ou arrendatário;

2. Localização do estabelecimento (endereço completo e telefone, se existente);

3. Classificação do estabelecimento (tipo de atividade);

4. Responsável pelo projeto;

5. Área do terreno, área a ser construída e área útil;

6. Duração provável da obra;

7. Recuo do alinhamento da rua;

8. Pé-direito;

9. Fundações;

10. Argamassa;

11. Revestimento geral;

12. Madeiramento e cobertura;

13. Forro;

14. Portas (dimensões e material, incluindo das câmaras frigoríficas);

15. Esquadrias;

16. Natureza do piso e material de impermeabilização das paredes;

17. Pavimentação;

18. Pintura geral;

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19. Água de abastecimento:

A) procedência e volume de vazão;

B) processo de captação;

C) sistema de tratamento;

D) capacidade dos depósitos;

E) distribuição.

20. Sistema de esgoto:A) processo de depuração, antes do desaguadouro final das águas servidas.

Local e dataAssinatura do engenheiro ou arquiteto responsável (com o carimbo do CREA) e do proprietário.

Memorial Descritivo Econômico-Sanitário de Estabelecimentos de Ovos e Derivados

1. Nome da firma, do proprietário ou arrendatário;

2. Nome fantasia;

3. Localização do estabelecimento (endereço completo e telefone, se existente);

4. Classificação do estabelecimento (Entreposto de ovos ou Fábrica de conservas de ovos);

5. Produtos que pretende fabricar;

6. Procedência dos ovos;

7. Mercados de consumo;

8. Meios de transporte a serem empregados;

9. Número de empregados;

10. Maquinário e aparelhos a serem instalados;

11. Natureza do piso e material de impermeabilização das paredes;

12. Natureza do teto das dependências;

13. Telas à prova de insetos nas janelas e em outras aberturas, portas do tipo “vai-e-vem”;

14. Ventilação e iluminação (natural ou artificial) nas diversas dependências;

15. Vestiários e sanitários para os funcionários;

16. Instalações frigoríficas: área e capacidade das câmaras frigoríficas, sistema de refrigeração e capacidade dos compressores;

55FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

17. Indicação da existência nas proximidades de: curtumes, fábricas de produtos orgânicos e outros estabelecimentos industriais, que por sua natureza produzam mau cheiro.

Local e dataAssinatura do médico veterinário responsável (com o carimbo do CRMV) e do proprietário.

Memorial Descritivo Econômico-Sanitário de Casa Atacadista

1. Nome da firma, do proprietário ou arrendatário;

2. Localização do estabelecimento (endereço completo e telefone, se existente);

3. Classificação do estabelecimento (Casa Atacadista);

4. Produtos que pretende estocar;

5. Procedência dos produtos;

6.Mercados de consumo;

7. Número de empregados;

8. Ventilação e iluminação (natural ou artificial) nas diversas dependências;

9. Separação entre as dependências;

10. Natureza do piso e material de impermeabilização das paredes;

11. Natureza do teto das dependências;

12. Telas à prova de insetos nas janelas e em outras aberturas;

13. Vestiários e sanitários para os funcionários;

14. Instalações frigoríficas: área e capacidade das câmaras de estocagem, sistema de refrigeração e capacidade dos compressores;

15. Indicação da existência nas proximidades de: curtumes, fábricas de produtos orgânicos e outros estabelecimentos industriais, que por sua natureza produzam mau cheiro.

Local e dataAssinatura do médico veterinário responsável (com o carimbo do CRMV) e do proprietário.

ANExo III ENDErEÇos

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Superintendência de Defesa AgropecuáriaAlameda São Boaventuara, 770 - Fonseca - NITERÓI - RJ - 24120-191 Tel: (21) 3607-5440

Coordenadoria de Defesa Sanitária AnimalAlameda São Boaventuara, 770 - Fonseca - NITERÓI - RJ - 24120-191 Tel: (21) 3601-6291 / 3601-6176

Coordenadoria de Defesa Sanitária Vegetal Alameda São Boaventura, 770 - Fonseca - NITERÓI - RJ - 24120-191 Telefax: (21) 3601-6355 / 3607-6035

Coordenadoria de Controle de Qualidade de Produtos Agropecuários IndustrializadosAlameda São Boaventuara, 770 - Fonseca - Niterói - RJ 24120-191 Tel: (21) 3607-8461 / 3607-6891

NDA Angra dos ReisAv. Almirante Júlio César de Noronha, 317 - São Bento - ANGRA DOS REIS - RJ23900-000 - Telefax: (24) 3365-5195

NDA Araruama R. Dr. Batista, s/nº, Parque de Exposições - Fazendinha - ARARUAMA - RJ - 28970-000 Telefax: (22) 2665-7753

NDA Barra do Piraí R. Moreira Santos, 1.032, Sala 01 - Centro - BARRA DO PIRAÍ - RJ - 27130-000 Telefax: (24) 2445-4539

NDA Barra Mansa R. Luiz Ponce, 263 - Centro - BARRA MANSA - RJ - 27355-250 Tel: (24) 3328-2479

NDA Bom Jesus do Itabapoana R. Francisco Borges Sobrinho, 151 - Centro - BOM JESUS DO ITABAPOANA - RJ28360-00 - Tel: (22) 3831-1042

NDA Cachoeiras de Macacu RJ 116, Km 33,5 - Porto do Taboado - CACHOEIRAS DE MACACU - RJ - 28680-000Telefax: (21) 2745-7283

NDA Campos dos Goytacazes R. Visconde de Inhaúma, 102 - Parque Tamandaré - CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ28030-160 - Telefax: (22) 2731-5567 / 2731-4095

59FAZENDA LEGAL | Defesa Agropecuária

NDA Casimiro de Abreu Estrada Serra Mar, RJ 142, Km 01 - Quiosque de Informações Turísticas, Box 5 e 6 Vargem Grande - CASIMIRO DE ABREU - RJ- 28860-000 Tel: (22) 2778-5236

NDA CordeiroAvenida Presidente Vargas, s/nº - CORDEIRO - RJ - 28540-000 Tel: (22) 2551-1825 - Fax: (22) 2551-1673

NDA ItaocaraR. Coronel Pita de Castro, 247 - Centro - ITAOCARA - RJ - 28570-000 Telefax: (22) 3861-2161

NDA ItaperunaAv. Presidente Dutra, 1099 - Cidade Nova - ITAPERUNA - RJ - 28300-000 Tel: (22) 3822-7787/3822-7795

NDA Macaé R. Francisco Portela, 489 - Centro - MACAÉ - RJ - 27910-200 Tel: (22) 2791-1892

NDA Natividade R. Intendente Franklin Rabello, s/nº - Centro - Sindicato - NATIVIDADE - RJ - 28380-000 Telefax: (22)3841-3685

NDA Niterói Alameda São Boaventura, 770 - Fonseca - NITERÓI - RJ - 24120-191Telefax: (21) 3607-5009/3601-6389

NDA Nova Friburgo R. Euclides Solon Pontes, 30 - Centro - NOVA FRIBURGO - RJ - 28625-020 Telefax: (22) 2527-5723

NDA PetrópolisEstrada União Indústria, 9726 - Itaipava - PETRÓPOLIS - RJ - 25730-731 Tel: (24) 2222-5192

NDA PiraíAv. dos Acadêmicos, 1324 - Centro - PIRAÍ - RJ - 27175-000 Tel: (24) 2431-2683

Posto Fixo da CEASAAvenida Brasil, 19.001, Irajá - RIO DE JANEIRO - RJ - 21539-900 Tel: (21) 3371-4115

60

Posto Fixo de Mato VerdeBR 101, Km 18, Rodovia Campos-Vitória - CAMPOS DOS GOYTACAZES - RJ- 28100-000

Posto Fixo de NhangapiBR 116, Km 324, Rodovia Presidente Dutra - ITATIAIA - RJ - 27580-000

NDA ResendeR. Coronel Brasiel, 33 - Campos Elíseos - RESENDE - RJ - 27642-150 Telefax: (24) 3381-0776

NDA Rio BonitoPraça Cruzeiro, s/nº - Centro -RIO BONITO - RJ - 28800-000Telefax: (21) 3634-7949

NDA Rio de JaneiroAv. Brasil, 19001 - Irajá - RIO DE JANEIRO -RJ - 28.100-000 Telefax: (21) 2332-7806

NDA Santa Maria MadalenaAv. João Espanhol, s/nº - Largo do Machado - SANTA MARIA MADALENA - RJ 28770-000 Telefax: (22) 2561-3330

NDA Santo Antônio de PáduaR. Florismundo Decnop, 255 - SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA - RJ - 28470-000 Tel: (22) 3853-3092/3853-3148

NDA São FidelisAv. Paranhos, 365 - Centro - SÃO FIDELIS - RJ 28400-000 Tel: (22) 2758-7200

NDA São Francisco de ItabapoanaR. Joaquim da Mota Sobrinho, 230 - Alto - Centro SÃO FRANCISCO DE ITABAPOANA - RJ 28230-000 - Telefax: (22) 2789-1686

NDA Três Rios R. Visconde do Rio Novo, 39, Sala 8 - Centro - TRÊS RIOS - RJ - 25802-280 Telefax: (24) 2251-5690

NDA Valença Rua Sargente Vitor Hugo, 65 - Bairro de Fátima - VALENÇA - RJ - 27.600-000 Telefax: (24) 2453-3218

NDA Vassouras R. Barão de Capivari, 20 - Centro - VASSOURAS - RJ - 27700-000 Telefax: (24) 2471-6841