cartilha de instrucoes tecnicas de engenharia e arquitetura

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas Subsecretaria de Obras Públicas Superintendência de Projetos e Custos 1 C A R T I L H A D E I N S T R U Ç Õ E S T É C N I C A S D E E N G E N H A R I A E A R Q U I T E T U R A

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Cartilha de Instruções Técnicas de Engenharia e Arquitetura

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GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas

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CARTILHA DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE ENGENHARIA E

ARQUITETURA

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Introdução O objetivo desta CARTILHA DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA é orientar os profissionais Arquitetos e Engenheiros dos Municípios na elaboração de Projetos Básicos de Arquitetura e Relatórios Técnicos complementares à documentação exigida na Relação de Documentos para Formalização de Convênios pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas. Definições (Lei nº. 8666/93, art. 6º) I - Obra - toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução direta ou indireta; II - Serviço - toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais; VII - Execução direta - a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios; VIII - Execução indireta - a que o órgão ou entidade contrata com terceiros sob qualquer dos seguintes regimes:

a) empreitada por preço global - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo e total; b) empreitada por preço unitário - quando se contrata a execução da obra ou do serviço por preço certo de unidades determinadas;

IX - Projeto Básico - conjunto de elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os seguintes elementos:

a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que

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assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;

X - Projeto Executivo - o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa da obra, de acordo com as normas pertinentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT; XI - Administração Pública - a administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas. Leis e Normas de Orientação para Desenvolvimento dos Projetos As Leis, Normas, Atos e demais documentos a seguir relacionados foram especialmente considerados na edição desta Orientação Técnica, sem prejuízo de outros ordenamentos da legislação nacional. � Lei Federal 8.666/93 - Institui normas para licitações e contratos da

Administração Pública. � Lei Federal 6.496/77 - Institui a Anotação de Responsabilidade

Técnica. � Lei Federal 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de

Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo. � Resolução 361/91 – CONFEA - Dispõe sobre conceituação de Projeto

Básico em Consultoria de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Para os Projetos de Arquitetura � NBR-13532/95 - Elaboração de projetos de edificações – arquitetura. � NBR-13531/95 - Elaboração de projetos de edificações – atividades

técnicas. � NBR 6492/94 - Representação de Projetos de Arquitetura � NBR 9050/04 - Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos.

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PROJETOS – Desenhos Os desenhos apresentados consistem na representação gráfica do objeto a ser executado, elaborada de modo a permitir sua visualização em escala adequada, demonstrando formas, dimensões, funcionamento e especificações, perfeitamente definida em plantas, cortes, elevações, esquemas e detalhes, obedecendo às normas técnicas pertinentes. Deverá ser elaborado por profissional ou empresa que atenda às disposições da Lei nº. 5194/66 e do sistema CONFEA/CREA. CRITÉRIOS PARA ELABORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA Projetos de Pavimentação e Drenagem Urbana � Placa da Obra; � Mobilização e desmobilização de equipamentos; � Croqui das ruas/vias a serem pavimentadas (extensão e largura); � Projeto - corte esquemático mostrando todas as camadas do pavimento,

espessuras e dispositivos de drenagem; � Memória de cálculo do volume de terraplenagem no caso de abertura de

caixa ou rebaixamento do greide; � Croqui de localização das jazidas (material de base e agregados); � Informar a DMT de aquisição do material betuminoso até a usina e a

DMT da usina até a obra; � Todos os projetos deverão apresentar, no mínimo, a drenagem

superficial (meio fio e sarjeta), salvos os casos: � Quando existentes, através de declaração da prefeitura

acompanhada de fotos; � Quando o serviço for de responsabilidade da prefeitura, deverá

constar em planilha, quantificados, com os seguintes dizeres, “a cargo da prefeitura”, e o mesmo deverá ser executado no período da obra;

� Informar a existência de rede elétrica, rede de água e esgoto; � Declaração/laudo técnico do engenheiro quando não for necessário a

execução da rede de captação de águas pluviais. � Memorial descritivo da obra; � Fotos de todas as ruas constantes no projeto; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.).

É obrigatório o recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) do Projeto Básico de Arquitetura apresentado pelo respectivo Responsável Técnico (arquiteto ou engenheiro) junto ao CREA local.

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Projeto de Edificações Projeto Básico � Plantas, Cortes e Fachadas; � Levantamento preliminar dos quantitativos de materiais e de serviços

para cada tipo de edificação e respectivo orçamento; � Memorial descritivo da obra; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.). � Fotos do local da obra. Projeto de Iluminação Pública Projeto Básico � Levantamento do número de pontos por tipo e potência de lâmpadas

existentes no sistema de iluminação públicas local, como subsídio para o cadastramento geoprocessamento, visando a visualização em planta;

� Apresentação de planilha contendo dados do sistema de iluminação pública local, contendo número de pontos existentes por tipo de lâmpadas e totalizado;

� Definição dos níveis de iluminação a serem alcançados; � Memorial descritivo da obra; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.). � Fotos do local da obra. Projeto de Abastecimento d’água Projeto Básico � Delimitação das Zonas de pressão da área total a ser abastecida e

definição do ponto de interligação com a rede existente; � Definição preliminar do traçado da rede a ser implantada; � Apresentação do Cadastro da rede e do sistema que se pretende

aproveitar; � Projeto básico dos principais itens dos sistemas, como, adução,

elevatórias, reservatórios e rede de distribuição; � Apresentação dos parâmetros de cálculo a serem adotados; � Pré-dimensionamento dos componentes do sistema projetado; � Levantamento preliminar dos quantitativos e orçamento; � Memorial descritivo da obra; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.). � Fotos do local da obra.

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Projeto de Esgotamento Sanitário Projeto Básico � Definição do traçado preliminar das redes; � Apresentação do Cadastro da rede e do sistema que se pretende

aproveitar; � Apresentação do ponto indicado pela concessionária para interligação da

rede coletora proposta com a rede pública existente; � Definição da necessidade de obras especiais (elevatórias, estação de

tratamento, travessias de rios, canais, rodovias, ferrovias, etc.); � Apresentação dos parâmetros de cálculo; � Pré-dimensionamento e projeto básico dos componentes do sistema; � Descrição da concepção básica; � Levantamento preliminar dos quantitativos e orçamento; � Descrição da destinação fiscal do esgotamento sanitário; � Memorial descritivo da obra; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.). � Fotos do local da obra. Obras de artes especiais - Pontes � Placa da Obra; � Mobilização e desmobilização de equipamentos; � Sondagem; � Levantamento topográfico; � Batimetria; � Projeto arquitetetônico, contendo:

� Planta baixa (disposição das vigas, detalhes de apoio, altura dos pegões, guarda-corpo);

� Cotas de nível; � Cortes (no mínimo dois cortes);

� Projeto de fundação e estrutura; � Memorial descritivo da obra; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.). � Fotos do local da obra. Projeto para estradas vicinais - Encascalhamento � Placa da Obra; � Mobilização e desmobilização de equipamentos; � Croqui de localização dos trechos com seções a cada 100 metros; � Croqui de localização das jazidas; � Patrolamento da área total do projeto; � Espessura média da camada de cascalho de 6 cm, acima desta,

apresentar levantamento planialtimétrico das jazidas;

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� Memória de cálculo das distâncias médias de transportes do material de jazida;

� Memória de cálculo do volume de terraplenagem no caso de abertura de caixa ou rebaixamento do greide;

� Memorial descritivo da obra; � Memória do levantamento de quantidades conforme projeto e planilha; � Fotos dos trechos e pontos críticos. � ART de projetos, elaboração da planilha orçamentária e de todos os

serviços executados (levantamento topográfico, sondagens e etc.). INFORMAÇÕES E FORMATOS DAS PRANCHAS Carimbo Deverão constar nos carimbos de todas as pranchas que constituem o Projeto Básico: � Descrição do objeto e endereço do lote, terreno ou gleba; � Título da Prancha (Planta Baixa, Cortes, Fachadas, etc.); � Data de elaboração do Projeto (caso haja revisão indicar também a

data); � Nome completo, número de registro no CREA, endereço completo,

telefones e a assinatura do profissional responsável. Além das informações do carimbo, deverão constar em todas as Plantas: � Indicação do Norte Magnético (exceto para Planta de Cortes e Planta

de Fachadas); � Quadro de áreas contendo as metragens quadradas da Área total do

Terreno, da Área edificada existente, da Área de Reforma, da Área de Ampliação, da Área de Conclusão, da Área de Construção Nova, da Área do Serviço e da Área de Adaptação, (informar somente as áreas que se aplicam a cada projeto em particular).

Planta de Situação A Planta de Situação deverá representar todos os elementos necessários para situar o terreno onde a obra será executada. define a implantação da obra no terreno locando e dimensionado em especial, a(s) edificação(ões), acessos, áreas livres e demais elementos arquitetônicos. Indica afastamentos, recuos, investiduras, área “non aedificandi” e servidões, cotas gerais e níveis de assentamento, áreas totais e/ou parcial, úteis e/ou construídas, conforme a necessidade. Deverá apresentar em escala: � Vias de acesso ao lote, terreno ou gleba (com seus respectivos nomes); � Rios, córregos, lagos ou lagoas (com seus respectivos nomes); � Edificações comerciais, institucionais ou industriais (com legenda); � Endereçamento da rua do lote, terreno ou gleba; � O lote, terreno ou gleba destacado por meio de hachura; � Outras informações consideradas essenciais.

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PLANTA DE SITUAÇÃO - EXEMPLO (sem escala)

PROJETOS DE EDIFICAÇÕES Definições � Reforma: Alteração ou não de ambientes com o intuito de manter o

espaço adequado à proposta de uso, porém sem acréscimo de área construída, podendo incluir vedações e/ou as instalações existentes, substituição ou recuperação de materiais de acabamento ou instalações existentes.

� Ampliação: Acréscimo de área a uma edificação existente, ou mesmo construção de uma nova edificação para ser agregada funcionalmente (fisicamente) a um estabelecimento já existente.

� Conclusão: Retomada da execução de obra cujos serviços de engenharia foram suspensos, não restando qualquer atividade no canteiro de obras.

� Construção Nova: Construção de uma edificação desvinculada funcionalmente ou fisicamente de qualquer estabelecimento já existente.

A Planta de Situação deverá ser compatível com as dimensões e

confrontações constantes no Registro de Imóvel apresentado.

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PLANTAS Planta de Locação e Cobertura A Planta de Locação deverá indicar, em escala, a inserção da edificação no seu entorno imediato; ou seja, no lote, terreno ou gleba onde será inserido o projeto em questão. Considerando que nesta Planta a edificação será vista de cima, a mesma deverá ser representada por meio da Planta de Cobertura que define(m) sua configuração arquitetônica indicando a localização e dimensionamento finais (cotas e níveis acabados) de todos os seus elementos. Representa(m), conforme o caso, telhados, lajes, terraços, lanternins, domus, calhas, caixas d’água e equipamentos fixos; (telhado com a indicação do sentido de queda das águas). Caso o telhado esteja entre os itens de Reforma, deverá constar ainda uma legenda que identifique partes deste a aproveitar, a reformar / adaptar e a substituir. Deverão estar representados (em escala) nessa Planta: � Indicação das curvas ou cotas de nível do terreno natural; � Dimensões do terreno; � Projeção do perímetro externo da edificação; � Cotas de afastamento da edificação em relação aos limites do terreno; � Porcentagem de inclinação das águas do telhado; � Projeção da caixa d água e capacidade de armazenamento da mesma; � Tipo(s) de telha(s).

PLANTA DE LOCAÇÃO E COBERTURA - EXEMPLO (sem escala)

Planta Baixa Atual - somente em caso de Reforma, Ampliação ou Conclusão A Planta Baixa Atual deverá representar, em escala 1/50 ou 1/100, a atual situação da edificação na qual se pretende instalar o projeto em questão. � Pilares e paredes existentes; � Esquadrias existentes (portas e janelas); � Banheiros existentes, com a disposição das peças; � Bancadas, bancos e prateleiras existentes;

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� Pias, sanitários, mictórios e tanques existentes; � Outros itens necessários para a compreensão total do estado atual da

edificação. Deverão ser indicadas as cotas de nível da edificação e as paredes (e outros elementos) que poderão ser aproveitadas e/ou as que deverão ser demolidas - identificados, por meio de legenda com o uso de cores.

PLANTA BAIXA ATUAL - EXEMPLO (sem escala)

Em caso de nova Edificação A(s) Planta(s) Baixa(s) deve(m) representar, em escala 1/50 ou 1/100, além das informações usuais, o Layout completo de todos os ambientes propostos. Planta Baixa com Pontos Elétricos Este documento consiste em uma Planta Baixa com a identificação de todos os pontos elétricos, obedecendo às especificações da NBR 5410/04, NBR 5413/82 e NBR 5473/86, devendo incluir: � Posicionamento das tomadas em conformidade com o lay-out, contendo

a indicação da distância até o piso (tomadas baixas, médias e altas) e demanda da potência;

Com exceção da Planta de Situação e da Planta de Locação e Cobertura, todas as demais deverão ser padronizadas quanto à escala (escolher para todas 1/50

ou 1/100), para facilitar a leitura do Projeto.

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� Posicionamento dos interruptores identificando o número de teclas e o sistema de funcionamento (simples ou paralelo);

� Pontos de luz informando o modelo de luminária, bem como o número, tipo e potência das lâmpadas;

� Localização do quadro de distribuição de energia; � Ilustração da entrada de energia com a especificação da forma de

alimentação (monofásica, bifásica ou trifásica) e a bitola dos cabos.

PLANTA BAIXA COM PONTOS ELÉTRICOS - EXEMPLO (sem escala)

Planta Baixa com pontos Hidráulicos e Sanitários Este documento consiste em uma Planta Baixa com a identificação de todos os pontos hidráulicos e sanitários, obedecendo às especificações da NBR 5626/98, NBR 8160/99 e NBR 9814/87, devendo incluir:

Em caso de reforma, apresentar legenda

com a identificação dos pontos existentes e dos pontos a serem instalados.

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� Localização dos pontos hidráulicos e sanitários conforme lay-out; � Indicação do diâmetro das tubulações de água e esgoto de cada ponto; � Projeção do reservatório de água e sua capacidade; � Destinação do esgoto (rede pública ou fossa séptica). No caso de fossa

séptica indicar suas dimensões, ou simplesmente citar o volume. � Em caso de reforma, apresentar legenda com a identificação dos pontos

existentes e dos pontos a serem instalados.

PLANTA BAIXA COM PONTOS HIDRÁULICOS E SANITÁRIOS – EXEMPLO (sem escala)

Cortes A Prancha de Cortes deverá representar, em escala 1/50 ou 1/100, uma seção transversal e uma longitudinal da edificação tomando por base a Planta Baixa. Deverão estar representados (em escala) nesta Planta todos os elementos visualizados (de acordo com o local e a direção do Corte); incluindo bancadas, bancos, prateleiras, armários e estantes a serem instalados ou a serem aproveitados. Todos os Cortes deverão apresentar cotas verticais (inclusive do pé-direito) e cotas de piso acabado dos ambientes. Deverão ser indicados nessa Prancha os revestimentos das paredes internas a serem utilizados.

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CORTE – EXEMPLO (sem escala)

Fachadas A Prancha de Fachadas deverá representar em escala 1/50 (ou 1/100) no mínimo duas elevações externas (sem cotas) da edificação tomando por base a Planta Baixa. Definem a configuração externa da obra indicando todos os seus elementos, em especial, os acessos. Representam a estrutura, alvenarias, revestimentos externos, esquadrias (com sistema de abertura) e conforme o caso, muros, grades, telhados, marquises, toldos, letreiros e outros componentes arquitetônico significativos.

FACHADA – EXEMPLO (sem escala)

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PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO PAVIMENTAÇÃO É a camada constituída por um ou mais materiais que se coloca sobre o terreno natural ou terraplenado, para aumentar sua resistência e servir para a circulação de pessoas ou veículos. Entre os materiais utilizados na pavimentação urbana, industrial ou rodoviária estão os solos com maior capacidade de suporte, os materiais rochosos, como pedras britadas ou calçamento, o concreto de cimento Portland e o concreto asfáltico. A pavimentação tem como objetivo adequar o terreno natural de modo a facilitar o deslocamento rápido e seguro de pessoas e veículos. O pavimento tem por finalidade dar resistência ao terreno e minimizar os impactos causados pelos esforços horizontais, verticais e tangenciais, propiciando, assim, mais conforto e segurança ao usuário. Requisitos � Estabilidade; � resistência a esforços verticais, horizontais, de rolamento, frenagem e

aceleração centrípeta nas curvas; � durabilidade; � regularidade longitudinal. Definições � Pavimento Flexível: São aqueles constituídos por camadas que não

trabalham à tração. Normalmente são constituídos de revestimento betuminoso delgado sobre camadas puramente granulares. A capacidade de suporte é função das características de distribuição de cargas por um sistema de camadas superpostas, onde as de melhor qualidade encontram-se mais próximas da carga aplicada.

SEÇÃO TRANSVERSAL – PAVIMENTO FLEXÍVEL

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� Pavimento Rígido: São constituídos por camadas que trabalham essencialmente à tração. Seu dimensionamento é baseado nas propriedades resistentes de placas de concreto de cimento Portland, as quais são apoiadas em uma camada de transição, a sub-base.

SEÇÃO TRANSVERSAL – PAVIMENTO RÍGIDO

� Subleito: Camada compreendida entre a superfície da plataforma de

terraplenagem e a superfície paralela, situada no limite inferior da zona de influência das pressões aplicadas na superfície do pavimento.

� Regularização do subleito: Operação destinada a conformar o leito

estradal, quando necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo corte ou aterros até 20 cm de espessura e de acordo com os pefis tranversais e longitudinais. Poderá ou não existir, dependendo das condições do leito.

� Reforço do Subleito: Camada granular de pavimentação executada

sobre o subleito devidamente compactado e regularizado. Será constituído basicamente por material de empréstimo ou jazida. Os materiais constituintes são solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais britados, escória ou produtos totais de britagem.

� Sub-Base: Camada granular de pavimentação executada sobre o

subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado. Os materiais constituintes são solos ou mistura de solos existentes, de qualidade superior.

� Base: Camada granular de pavimentação executada sobre a sub-base,

subleito ou reforço do subleito devidamente compactado e regularizado. Os materiais constituintes são solos ou mistura de solos existentes, de qualidade superior.

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� Revestimento: É camada, tanto quanto possível impermeável, que recebe diretamente a ação do rolamento dos veículos e destinada econômica e simultaneamente:

− a melhorar as condições do rolamento quanto à comodidade e segurança;

− a resistir aos esforços horizontais que nele atuam, tornando mais durável a superfície de rolamento.

Deve ser resistente ao desgaste. Também chamada de capa ou camada de desgaste.

� Imprimação: consiste na aplicação de camada de material betuminoso

sobre a superfície de base granular concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir a coesão superficial, impermeabilizar e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado. Os ligantes betuminosos empregados na imprimação poderão ser de dois tipos: asfaltos diluídos CM-30 e CM-70 e alcatrões, tipo AP-2 e AP-6.

� Pintura de ligação: consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre

a superfície de base coesiva ou material betuminoso anterior à execução de uma camada betuminosa qualquer, objetivando promover condições de aderência entre as camadas. Os ligantes betuminosos empregados na pintura de ligação poderão ser dos tipos: emulsão asfáltica RR-1C e RR-2C; emulsões asfálticas modificadas, quando indicadas no projeto.

� Tratamento superficial simples (TSS): Camada de revestimento do

pavimento constituída de uma aplicação de ligante betuminoso, coberta por camada de agregado mineral, submetida à compressão. Os materiais constituintes do TSS são o ligante betuminoso (cimento asfáltico CAP-7 ou CAP 150/200; alcatrões, tipo AP-11 e AP-12 e emulsões asfálticas tipo RR-1C e RR-2C) e o agregado mineral.

� Tratamento superficial duplo (TSD): Camada de revestimento do

pavimento constituída por duas aplicações sucessivas de ligante betuminoso, coberta por camada de agregado mineral, submetida à compressão. Os materiais constituintes do TSS são o ligante betuminoso (cimento asfáltico CAP-7 ou CAP 150/200); alcatrões, tipo AP-11 e AP-12 e emulsões asfálticas tipo RR-1C e RR-2C) e o agregado mineral. O uso de alcatrão ou da emulsão asfáltica somente será permitido quando forem empregados em todas as camadas do revestimento.

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� Lama asfáltica: consiste na associação de agragado mineral, material de enchimento (filer), emulsão asfáltica e água, com consistência fluída, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente espalhada.

Podem ser empregadas emulsões asfálticas aniônicas de ruptura lenta, tipos LA-1 e LA-2, emulsões asfálticas catiônicas de ruptura lenta, tipos LA-1C, LA-2C e RL-1C e emulsão asfáltica especial LA-E, além do asfaltos modificados emulsionados, quando indicados em projeto.

� Pré-misturado a frio (PMF): mistura executada à temperatura

ambiente em usina apropriada, composta de agregado mineral graduado, material de enchimento (filer) e emulsão asfáltica, espalhada e comprimido a frio. Podem ser empregados os seguintes ligantes asfálticas: emulsão asfáltica catiônica de ruptura média, tipos RM-1C e RM-2C; emulsão asfáltica catiônica de ruptura lenta, tipos RL-1C e ligantes betuminosos modificados emulsionados, quando indicado no projeto.

� Concreto betuminoso usinado a quente (CBUQ): mistura executada

a quente em usina apropriada, com características específicas composta de agregado mineral graduado, material de enchimento (filer) e ligante betuminoso espalhada e comprimida a quente. Podem ser empregados os seguintes ligantes betuminosos: cimento asfáltico de petrólo, CAP-30/45, CAP-50/60, CAP-85/100, CAP-150/200 (classificação por penetração), CAP-7, CAP-20 e CAP-40 (classificação por viscosidade); alcatrões tipos AP-12; podem ser usados, também, ligantes betuminosos modificados quando indicados no projeto. Normalmente os limites para a aplicação do CBUQ devem estar entre 107º C e 177º C.

� Micro revestimento asfáltico a frio com emulsão modificada por

polímero: consiste na associação de agregado, material de enchimento (filler), emulsão asfáltica modificada por polímero do tipo SBS, água, aditivos se necessários, com consistência fluida, uniformemente espalhada sobre uma superfície previamente preparada. O micro revestimento asfáltico a frio com emulsão modificada por polímero pode ser empregado como camada selante, impermeabilizante, regularizadora e rejuvenescedora ou como camada antiderrapante de pavimentos.

A lama asfáltica pode ser empregada como camada de selamento, impermeabilização e rejuvenecimento de pavimentos.

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Não é permitida a execução dos serviços, objeto desta Especificação, em dias de chuva. Os constituintes do micro revestimento asfáltico a frio são: agregado miúdo, material enchimento (filer), emulsão asfáltica modificada por polímero do tipo SBS, aditivos se necessários e água, os quais devem satisfazer as especificações aprovadas pelo DNER.

� Alvenaria poliédrica: Os pisos de poliedro são feitos de material pétreo

geralmente de origem granito-gnaíssica com várias faces e pontas, extremamente resistentes a choques, à ação da água ou do sol e às reações químicas, com reduzidos desgastes abrasivos. Nas vias projetadas em poliedros, os seguintes pontos devem ser considerados:

- O assentamento do poliedro deverá ser feito sobre colchão de areia ou pó-de-pedra com 5 cm a ser executado sobre base com espessura mínima de 10 cm, apoiada em sub-base e reforço de sub-leito com espessuras a serem definidas em função das características naturais do sub-leito.

- Em trechos de 15 em 15m, uma guia de concreto transversal ao greide deve ser colocada para garantir o incunhamento do pavimento.

� Calçamento em paralelepípedo: São constituídos por blocos

regulares, fabricados por diversos materiais, sendo os mais usuais o granito, gnaisse ou basalto. São assentados sobre colchão de regularização constituídos de material granular apropriado.

� Pavimento de peças pré-moldadas de concreto: é constituído por

revestimento em blocos pré-moldados de concreto de cimento Portland assentes sobre camada de base granular ou cimentada. Pode ou não apresentar camada de sub-base granular quando a base for cimentada. As peças pré-moldadas de concreto de cimento Portland devem atender às exigências impostas pela especificação NBR 9780 e NBR 9781.

PEÇAS EM CONCRETO – BLOQUETE SEXTAVADO

PEÇAS EM CONCRETO – PAVIMENTO INTERTRAVADO

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� Drenagem do Pavimento: Sistema de drenagem constituído por base ou sub-base de materiais permeáveis e drenos ra sos de captação com características adequadas, destinado à condução das águas infiltradas pelo revestimento através de trincas ou pelas bordas do pavimento ou através do subleito. A drenagem superficial da rodovia deve ser suficientemente adequada para escoar a água de forma rápida para fora da plataforma, não permitindo o acúmulo de água e, conseqüentemente, a infiltração para o interior da estrutura do pavimento.

� Meios-fios: Limitadores físicos da plataforma, com diversas finalidades,

entre as quais, destaca-se a função de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão causadas pelo escoamento das águas precipitadas sobre a plataforma que, decorrente da declividade transversal tendem a verter sobre os taludes dos aterros. Desta forma, os meios-fios têm a função de interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para os pontos previamente escolhidos para lançamento.

� Sarjetas: Dispositivos de drenagem longitudinal construídos

lateralmente às pistas de rolamento e às plataformas dos escalonamentos, destinada a interceptar os deflúvios, que escoando pelo talude ou terrenos marginais podem comprometer a estabilidade dos taludes, a integridade dos pavimentos e a segurança do tráfego, e geralmente tem, por razões de segurança, a forma triangular ou retangular.

� Momento de transporte: É o produto do volume (ou peso)

transportado pela respectiva distância de transporte. Sua unidade é m3 x km ou t x km, sendo comum para o pagamento de serviços de terraplenagem.

� Distância média de transporte (DMT): Quando uma obra tem

transporte de solo de um corte para um aterro, cada viagem de caminhão tem uma distância de transporte diferente.

A distância média de transporte (DMT), nesse caso, deverá ser igual ã distância entre os centros de gravidade dos referidos trechos de cortes e aterros.

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Plantas Planta geral Abrangerá todos os tipos de vias e considerará todos os aspectos relevantes relativos a cada uma delas. Constará nesta planta o tipo de pavimentação proposto, indicando as áreas dos mesmos.

Projeto Geométrico Projeto no qual constam todas as informações para a perfeita execução das obras. Todos os pontos notáveis são claramente identificados e têm suas coordenadas devidamente indicadas. As concordâncias verticais e horizontais são definidas e implantadas conforme as exigências do cliente em função do uso e restrições operacionais. Compõem o Projeto Geométrico: � Planta geral (escalas entre 1:500 e 1:2000); � Perfil Longitudinal das Vias (concordância vertical); � Lançamento do Sistema Viário (indicação das informações de

concordância horizontal e vertical dos principais eixos de locação); � Seções transversais tipo contendo, no mínimo, a largura; declividade

transversal; posição dos passeios; dimensões das guias, sarjetas e canteiros centrais;

� Indicação de jazidas e área de bota-fora. Projeto da Pavimentação Projeto de Pavimentação apresentam-se as seções típicas dos pavimentos e o zoneamento de utilização, bem como as respectivas áreas de cada tipo de pavimento. As especificações técnicas e recomendações construtivas são apresentadas nos próprios desenhos de projeto. Compõem o Projeto de Pavimentação: � Projeto de intervenção proposto, com indicação dos tipos de pavimentos � Seções transversais-tipo de todas as ruas da área de intervenção

contendo: largura da pavimentação, espessura de sub-base e base,

Desenhos Devem ser adotadas as seguintes escalas: - série normal – 1:5000, 1:2000, 1:1000, 1:25, 1:20; - série especial – 1:10, 1:5, 1:2, 1:1. A série especial destina-se à representação de detalhes. A série normal refere-se à apresentação de plantas de localização e seção-tipo transversal.

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revestimento, meio-fio, sarjeta e outros elementos que favoreçam ou sejam necessários para a compreensão do projeto;

� Detalhes construtivos de sarjetas, calçadas, rampas, interferências com os demais projetos de saneamento, drenagem, dentre outros.

SEÇÃO TRANSVERSAL – EXEMPLO (sem escala)

Projeto de Terraplenagem No Projeto de Terraplenagem estão presentes todas as diretrizes e especificações para a execução das obras de terra. São apresentadas as seções transversais e longitudinais do movimento de terra, indicação das áreas de corte e aterro, remoção das camadas superficiais com elevado teor vegetal e as trocas de solo, quando necessário. Os volumes de cada atividade também são apresentados. Os projetos são todos apresentados com cotas e coordenadas referentes exclusivamente ao movimento de terra. As cotas de piso acabado são apresentadas no projeto geométrico. As especificações técnicas e recomendações construtivas são apresentadas nos próprios desenhos de projeto. Na concepção das obras de terra existe a preocupação com a otimização da drenagem superficial e da rede de coleta de esgotos sanitários, visando diminuir os custos de implantação desses sistemas. Compõem o Projeto de Terraplenagem: � Planta geral (escalas entre 1:500 e 1:2500); � Plantas das Articulações (escalas 1:200 ou 1:250); � Seções Longitudinais; � Seções Transversais e Cálculo dos Volumes. Projeto de Drenagem O projeto apresenta todos os elementos necessários à perfeita execução das obras, controle de qualidade e previsão dos serviços. Todas as singularidades são identificadas e amarradas ao sistema de coordenadas. Compõem o Projeto de Drenagem: � Planta geral (escalas entre 1:500 e 1:2500); � Perfil longitudinal ou planta contendo cotas altimétricas para implantação

dos elementos de drenagem; � Seções transversais tipo dos elementos da drenagem.

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Projeto de Iluminação Compõem o Projeto de Iluminação � Planta localizando e especificando os elementos de iluminação. Projeto de sinalização viária � Sinalização Horizontal: Apresentação das marcas viárias com as devidas amarrações e indicações de cor, forma e padrão de traçado bem como dos demais dispositivos auxiliares à sinalização. � Sinalização Vertical: Localização da sinalização vertical projetada e da existente (a permanecer ou retirar) com sua respectivas convenções, egendas e forma de instalação (mastro de madeira, poste de ferro simples ou duplo, braço projetado ou poste de iluminação pública). Deverá constar de:

− Regulamentar; − Advertência; − Indicativa.

Compõem o Projeto de Sinalização � Projeto em planta. Diretrizes Gerais Deverão ser observadas as seguintes diretrizes gerais: � Integrar o projeto do pavimento com o projeto geométrico, de

terraplenagem, drenagem e demais projetos. � Conhecer os materiais disponíveis na região da obra, que poderão ser

utilizados na pavimentação. � Conhecer as características climáticas da região de implantação da obra,

as variações máximas e mínimas de temperatura e os índices pluviométricos médios.

� Conhecer o tipo e as características do tráfego ou carregamento a que será submetido o pavimento, bem como o crescimento ou sua variação futura.

� Conhecer as características dos solos do local e da região da obra e verificar a necessidade da realização de sondagens e ensaios geotécnicos complementares.

Adotar, sempre que possível, os seguintes critérios de projeto: � Compatibilização com os diversos projetos envolvidos. � Utilização de materiais e métodos construtivos compatíveis com as

características regionais e demais partes da obra. � Facilidade de manutenção e possibilidade de expansão de áreas

pavimentadas. � Padrão de qualidade e vida útil desejada.

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PROJETO DE OBRAS DE ARTE ESPECIAL – PONTES Denomina-se ponte a obra destinada à transposição de obstáculos permitindo a continuidade do leito normal de uma via, tais como rios, braços de mar, vales profundos, outras vias, etc. Sob o ponto de vista funcional, os autores costumam dividir as pontes em três partes principais: infraestrutura, mesoestrutura e superestrutura. A infraestrutura ou fundação é a parte da ponte por meio da qual são transmitidos ao terreno de implantação da obra, rocha ou solo, os esforços recebidos da mesoestrutura. Constituem a infraestrutura os blocos, as sapatas, as estacas, os tubulões etc., assim como as peças de ligação de seus diversos elementos entre si, e destes com a mesoestrutura. A mesoestrutura, constituídas pelos pilares, é o elemento que recebe os esforços da superestrutura e os transmite à infraestrutura, em conjunto com os esforços recebidos diretamente de outras forças solicitantes da ponte, tais como pressões do vento e da água em movimento. A superestrutura, composta geralmente de lajes (tabuleiro) e vigas principais (longarinas) e secundarias (transversinas), é o elemento de suporte imediato do estrado que constitui a parte útil da obra, sob o ponto de vista de sua finalidade, assim sendo, é a parte que recebe diretamente as cargas do tráfego. Os encontros, considerados por alguns engenheiros como constituintes da mesoestrutura, e por outros como fazendo parte da infraestrutura, são elementos de características bastante variáveis, cuja função principal é receber o empuxo dos aterros de acesso e evitar sua transmissão aos demais elementos da ponte além de evitar o perigo de erosão desses aterros pelo curso d’água. Os projetos devem estar em conformidade com as normas da ABNT relacionadas na especificação para elaboração de projetos. Projeto Básico � Planta de situação contendo indicações dos obstáculos a serem

transpostos, como cursos d’água, as curvas de nível e o alinhamento vertical da nova via de tráfego;

� Seção longitudinal ao longo do eixo projetado da ponte, com indicação das exigências quanto a gabarito e seção de vazão. Além do perfil longitudinal da via de tráfego a ser construída;

� Largura da ponte, com indicações da largura das faixas de tráfego, acostamentos, passeios etc;

� Condições das fundações, sondagens, relatórios geológicos e indicação dos valores característicos das camadas do solo;

Escolher o tipo de revestimento em função do volume de tráfego previsto e das características da via. No caso de pequenos volumes, deverão ser utilizados, preferencialmente, tratamentos superficiais. No caso de grandes volumes, recomenda-se o

emprego de concreto asfáltico.

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� Condições locais, tais como, vias de acesso para o transporte de equipamentos, materiais e componentes;

� Condições meteorológicas e ambientais, como cheias, marés, níveis d’água, períodos de seca, temperaturas médias e extremas, períodos de congelamento.

� Estética e meio ambiente: paisagem livre, terreno plano, suavemente

ondulado ou montanhoso. Cidades com prédios antigos de pequenas dimensões ou grandes prédios modernos. A escala do meio ambiente desempenha um importante papel no projeto.

URBANIZAÇÃO – PRAÇAS, ÁREA DE ESPORTE E LAZER Projeto � Dimensionamento das áreas de praças, esporte e lazer, na escala

mínima de 1:200; � Planta geral do sistema com a indicação das áreas propostas, esc.

1:1000; � Planta de locação , pisos e elementos construtivos na escala mínima

1:200, contendo: − Dados Relativos ao Terreno:

− Limites, dimensões e ângulos, da poligonal do terreno; − Norte verdadeiro, norte magnético, da poligonal do terreno; − Ruas do entorno; − Marco cadastral ou referencial;

− Demarcação de: − Platôs; − Taludes; − Curvas de níveis remanejadas:

− Locação das Áreas Edificadas; − Pisos; − Elementos construtivos; − Equipamentos tais como muros, muretas, contenções e outras que

possam vir a ser elementos definidores dos espaços; − Indicação de:

− Dimensões; − Acabamentos;

A batimetria é a medição da profundidade dos oceanos, lagos e rios e é expressa

|cartograficamente por curvas batimétricas que unem pontos da mesma profundidade com equidistâncias verticais, à semelhança

das curvas de nível topográfico.

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− Cotas de nível; − Sentido e declividade de caimento dos pisos; − Cortes; − Planta de montagem do piso e juntas.;

− Locação de: − Sistema de drenagem; − Pontos de luz;

− Definição do: − Tipo de drenagem; − Tipo de luminárias; − Paisagismo;

− Cortes – Paisagismo – Escala mínima 1:50. MEMORIAL FOTOGRÁFICO O Memorial Fotográfico é destinado à ilustração do estado atual da edificação e/ou terreno e/ou via. As fotos deverão ilustrar:

� OBRAS DE ENCASCALHAMENTO: fotos dos trechos e pontos críticos, anterior e posterior à execução da obra, tendo como referência um mesmo ponto, com identificação do local e data do registro; � OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM DE VIAS PÚBLICAS: fotos dos trechos, anterior e posterior à execução da obra, tendo como referência um mesmo ponto, com identificação do local e data do registro; � OBRAS DE EDIFICAÇÃO: fotos do local das obras, anterior e posterior à execução da obra, tendo como referência um mesmo ponto, com identificação do local e data do registro; � OBRAS DE ARTE ESPECIAIS: fotos do local das obras, anterior e posterior à execução da obra, tendo como referência um mesmo ponto, com identificação do local e data do registro; � DEMAIS TIPOS DE OBRAS: fotos do local das obras, anterior e posterior à execução da obra, tendo como referência um mesmo ponto, com identificação do local e data do registro.

Foto 1 Pavimentação Rua das Amoras, no trecho entre a Rua A e Av. C. Data: 08/08/2008 Fase da obra: Assentamento de meio-fios.

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Foto 2 Pavimentação Rua das Acácias, no trecho compreendido entre a Rua B e a Av. C. Data: 08/08/2008 Fase da Obra: Imprimação

MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA O Memorial Descritivo da Obra deve apresentar todas as características do Projeto, com as especificações dos materiais empregados em cada serviço e seus respectivos locais de aplicação, além das referências às Normas Técnicas a serem consultadas para a metodologia de execução dos serviços da Obra. Este documento deve apresentar todas as características necessá-rias para identificação dos produtos a serem aplicados, como traço de argamassa, resistência característica do concreto, tipo de fôrmas, tipo de aço, material, dimensões e características físicas dos elementos de alvenaria (blocos cerâmicos, blocos de concreto, tijolos maciços, divisórias), classificação, dimensão e cor dos pisos e azulejos, entre outras informações pertinentes. Não é permitida a citação de uma marca específica para um determinado produto, de modo a não restringir a liberdade de escolha do construtor e não excluir a possibilidade de outras empresas do mercado apresentarem produtos que atendam às características mínimas solicitadas. Em caso de Construção nova: � Entorno Imediato: Descrição sucinta das áreas do entorno,

mencionando as características das áreas vizinhas. � Infra-Estrutura Básica: Relato da infra-estrutura do local de

implantação da edificação, indicando pontos como: − Pavimentação; − Distância da rede de energia; − Abastecimento de água; − Coleta de esgoto; − Elementos de drenagem; − Outros elementos relevantes.

� Topografia/Tipo de Solo: Identificar dados da topografia do terreno (inclinação, existências de valas, elevações, etc.), tipo de solo.

Em caso de Reforma/Ampliação/Conclusão: � Entorno Imediato: Descrição sucinta das áreas do entorno,

mencionando as características das áreas vizinhas.

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� Funcionalidade Atual: Descrição das atividades que estão sendo ou foram desenvolvidas no espaço a sofrer as intervenções propostas.

� Sistema Estrutural: Especificação da estrutura da edificação existente, com a identificação do material utilizado (madeira, aço, concreto, etc.) e do sistema estrutural (fundações, pilares, vigas, lajes, estruturas de contenção, etc.). Relato do estado atual dos elementos estruturais e identificação das possíveis patologias que justifiquem reparos, reforços ou demolições.

� Cobertura: Descrição da estrutura de telhado, tipos de telha, inclinação e elementos componentes como calhas, rufos, algeroz, etc.

� Forro de teto: Descrição do tipo do forro de teto existente, suas características e estado de conservação.

� Paredes e Painéis: Relato do tipo de alvenaria existente, espessura da parede, material de vedação, tipo de revestimento, estado de conservação e características relevantes das paredes da edificação existente.

� Esquadrias: Identificação das esquadrias instaladas no prédio atual, citando o material, ferragens, pintura e estado de conservação de todos estes elementos.

� Instalações: Descrição de todas as instalações que compõem a edificação existente. Identificação da forma de alimentação de energia, abastecimento e reserva de água e destino do esgoto e águas servidas. Apresentar fotos dos seguintes elementos:

− Medição de energia; − Caixa de passagem elétrica e telefônica; − Quadro de distribuição (inclusive disjuntores); − Pontos de elétricos e telefônicos (tomadas e pontos de luz); − Caixa de gordura; − Caixa de inspeção; − Fossa séptica; − Hidrômetro.

� Louças e Metais: Descrição das peças de louças e metais presentes no prédio atual, mencionando suas características e estado de conservação.

Em caso de Infra-estrutura (pavimentação nova e recapeamento): � Tipo de pavimentação; � Existência e interferências da rede de energia; � Existência e interferências da rede de abastecimento de água; � Existência e interferências da rede de esgoto; � Elementos de drenagem; � Outros elementos relevantes Na descrição de cada item é necessário identificar o que será aproveitado, reformado / adaptado ou substituído.

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MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA - EDIFICAÇÃO Este Memorial Descritivo refere-se aos procedimentos básicos que devem ser tomados para a execução das obras civis referente à Construção da nova sede da Prefeitura Municipal com área de 100 m2. Todos os procedimentos de execução deverão obedecer às normas técnicas vigentes e ao projeto executivo. IIO-001 - INSTALAÇÕES INICIAIS DA OBRA IIO-PLA-005 - FORNECIMENTO E COLOCAÇÃO DE PLACA DE OBRA EM CHAPA GALVANIZADA (3,00 X 1,50 M) - GOVERNO DO ESTADO Deverá ser colocada uma placa conforme padrões da SETOP. LOC-001 - LOCAÇÃO DA OBRA LOC-OBR-005 - LOCAÇÃO DA OBRA (GABARITO) A obra deverá ser locada conforme implantação do projeto de arquitetura e confirmado pelos projetos complementares. A marcação dos eixos deverá ser indicada nos gabaritos e os pontos das estacas indicadas através de piquetes, sendo diferenciado para cada tipo de estaca. A locação dos piquetes deverá ser realizada topograficamente FUN-001 - FUNDAÇÃO PROFUNDA FUN-TRA-015 - PERFURAÇÃO DE ESTACA BROCA A TRADO MANUAL D = 250 MM A fundação das paredes novas e da área a ser ampliada será executada em estacas brocas a trado manual D = 250 mm. Os serviços só poderão ser iniciados após a verificação da locação das estacas. FUN-CON-045 - CONCRETO ESTRUTURAL VIRADO EM OBRA FCK >= 20,0 MPA, BRITA 1 E 2 O concreto utilizado nas brocas deve ter fck = 20 MPa e o preparo, controle e recebimento do concreto deve ser obedecido o disposto na NBR 12655/1996. No controle tecnológico de materiais componentes do concreto deve ser obedecido o disposto na NBR 12654/1992. EST-001 – ESTRUTURA DE CONCRETO As estruturas da área ampliada e paredes novas serão compostas de colunas e vigas em concreto armado. O concreto utilizado deverá ter fck = 20 MPa e aço CA 50 A. Nas salas de aula e sanitários serão executadas lajes pré-fabricadas. Está inclusos neste item as vigas, lajotas e armadura, capeamento em concreto e escoramento. Deverá ser executado rigorosamente em conformidade com as Normas da ABNT. EST-FOR-015 - FORMA E DESFORMA DE COMPENSADO RESINADO ESPESSURA 12MM, EXCLUSIVE ESCORAMENTO (3X) As formas devem ser dimensionadas de modo que não possam sofrer deformações prejudiciais, quer sob a ação dos fatores ambientais, quer sob carga, especialmente a do concreto fresco, considerando nesta o efeito do adensamento sobre o empuxo do concreto. EST-FOR-045 - CIMBRAMENTO DE MADEIRA O escoramento deve ser projetado de modo a não sofrer, sob a ação de seu peso, do peso da estrutura e das cargas acidentais que possam atuar durante a execução da obra, deformações prejudiciais à forma da estrutura ou que possam causar esforços no concreto na fase de endurecimento.

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MEMORIAL DESCRITIVO DA OBRA – PAVIMENTAÇÃO 01- GENERALIDADES Rua das Amoras, no trecho compreendido entre a Rua A e a Av. C, com área a pavimentar de 750 m2 e Rua das Acácias, no trecho compreendido entre a Av. C e a Rua B, com área a pavimentar de 1.500 m2. A obra está constituída com 7,50 m de largura média de leito, em área com material de CBR maior que 10%. Serão executadas sarjetas laterais e meio-fios. OBR-VIA-145 - EXECUÇÃO DE BASE DE SOLO ESTABILIZADO GRANULOMETRICAMENTE SEM MISTURA COM PROCTOR INTERMEDIÁRIO, INCLUINDO ESCAVAÇÃO, CARGA, DESCARGA, ESPALHAMENTO E COMPACTAÇÃO DO MATERIAL; EXCLUSIVE AQUISIÇÃO DO MATERIAL São designadas bases de cascalho com espessura de 15 cm, proveniente da jazida “Cascalheira” com distância média de transporte de 30 km. O espalhamento com motoniveladora será feito logo após o material ser colocado na pista com caminhão, em camadas ou leiras, após o espalhamento o cascalho umedecido deverá ser compactado, por meio de rolos de pneus, vibratórios ou outros equipamentos que atendam as necessidades do teste CBR, compatível com as normas do DER. OBR-VIA-160 - EXECUÇÃO DE IMPRIMAÇÃO COM MATERIAL BETUMINOSO, INCLUINDO FORNECIMENTO E TRANSPORTE DO MATERIAL BETUMINOSO DENTRO DO CANTEIRO DE OBRAS Imprimação é uma pintura de material betuminoso aplicada sobre a superfície da base excluída antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, com objetivo de promover condições da aderência entre a base e o revestimento e impermeabilizar a base. A área a ser imprimada deve se encontrar ligeiramente umedecida. A imprimação será realizada com caminhão espargidor, devidamente calibrado para execução dos serviços, o tráfego sobre áreas imprimidas só deve ser permitido depois de decorridas no mínimo 24 horas de sua aplicação e quando estiver convenientemente curado. A imprimação será executada com CM –30 na taxa de 1,5 kg / m². OBR-VIA-180 - EXECUÇÃO DE CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ) COM MATERIAL BETUMINOSO, INCLUINDO FORNECIMENTO DOS AGREGADOS E TRANSPORTE DO MATERIAL BETUMINOSO DENTRO DO CANTEIRO DE OBRAS O revestimento asfáltico deverá ser constituído de uma camada final de 0,03 m de preparo de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (C.B.U.Q.). O espalhamento da massa asfáltica deverá ser feito com vibro-acabadora e compactado com equipamento adequado (rolo pneumático e rolo metálico – liso). O revestimento asfáltico só poderá ser iniciado 24 horas depois de imprimada a base. Obs.: Material betuminoso - DMT = 180 km

Agregados - DMT = 15 km Massa asfáltica - DMT = 70 km

URB-MFC-005 - MEIO-FIO DE CONCRETO PRÉ-MOLDADO TIPO A (12 X 16,7 X 35) CM Os meio-fio serão de concreto fck=20 Mpa, tipo pré-moldado ou executado no local, nas dimensões de 16,7 cm na base, 35 cm de altura e 12 cm no topo, conforme indicado no projeto. A aresta superior deve ser chanfreada. DRE-SAR-005 - SARJETA TIPO 1 - 50 X 5 CM, I =3 %, PADRÃO DEOP-MG A sarjeta será conforme projeto, largura 50 cm e espessura de 5 cm não sendo permitido largura e espessura inferior. A escavação será manual e compactado toda área da sarjeta. Após o termino do serviço, proceder a uma limpeza geral, retirando todo material excedente, bem como entulhos e terra provenientes da escavação. Os trechos deverão apresentar totalmente limpos.

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Memória de Cálculo da Planilha Orçamentária A Memória de Cálculo é o o levantamentos realizados junto aos Projetos da Obra para a obtenção dos quantitativos dos serviços a serem considerados na Planilha Orçamentária. Este documento deve informar todas as estimativas e considerações necessárias à definição da medida dos materiais, equipamentos e serviços a serem mencionados na Planilha Orçamentária, especificando as dimensões, os parâmetros de cálculo e considerações em geral, adotados na obtenção dos valores dos quantitativos do Orçamento.

Levantamento do quantitativo dos serviços de revestimento e pisos para construção de 02 banheiros conforme figura a seguir:

I.S Masculino = I.S. Feminino Dimensões: 3,20 x 2,10 m Pé direito: 2,80 m J01 – 0,60 x 0,60 m P01 – 0,60 x 2,10 m Hall de acesso Dimensões: 1,20 x 0,80 m Pé direito: 2,80 m J01 – 0,60 x 0,60 m

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Levantamento de revestimento

Cômodo A (m)

B (m) Altura (m)

Perímetro (m)

Desc. (m2)

Chapisco (m2)

Emboço (m2)

Reboco (m2)

Massa Corrida (m2)

Pintura (m2)

Azulejo (m2)

Rodapé (m)

Hall 1,20 0,80 2,80 4,00 * 11,20* 11,20* 11,20* 11,20* 2,60*

Hall - teto 1,20 0,80 2,80 0,96 0,96 0,96 0,96 I.S.

Masculino 3,20 2,10 2,80 10,60 29,68 29,68 29,68 I.S.

Feminino 3,20 2,10 2,80 10,60 29,68 29,68 29,68

Total 7,60 5,00 8,40 25,20 71,52 59,36 12,16 12,16 12,16 59,36 2,60

Hall (*) Perímetro = (A + B) x 2 = (1,20 m + 0,80 m) x 2 = 4,00 m2 Chapico = perímetro x altura (pé direito) = 4,00 m x 2,80 m = 11,20 m2

Reboco = perímetro x altura (pé direito) = 4,00 m x 2,80 m = 11,20 m2

Pintura = perímetro x altura (pé direito) = 4,00 m x 2,80 m = 11,20 m2 Rodapé = perímetro – descontos = 4,00 m – 0,60 m – 0,80 m = 2,60 m

Levantamento de pisos

Cômodo A (m) B (m) Área (m2)

Piso Contrapiso

(m2) Impermeabilização

(m2)

Forro PVC (m2) Cimentado

(m2) Cerâmica (m2)

Hall 1,20 0,80 0,96 0,96* 0,96* I.S.

Masculino 3,20 2,10 6,72 6,72 6,72 6,72 I.S.

Feminino 3,20 2,10 6,72 6,72 6,72 6,72

Total 7,60 5,00 14,40 0,96 13,44 14,40 13,44

Hall (*)

Contrapiso = 1,20 m x 0,80 m = 0,96 m2 Piso cimentado = 1,20 m x 0,80 m = 0,96 m2 Dicas A seguir são mostrados alguns indicadores úteis para levantamentos expeditos de construções. Embora cada edificação tenha um projeto particular, a relação entre os quantitativos dos principais serviços obedece a um comportamento geral.

Vão na alvenaria < 2 m2 → não se desconta a abertura Vão na alvenaria ≥ 2 m2 → desconta-se o que exceder a 2 m2 A análise é feita vão por vão, e não pela soma dos vãos. Ex.: se forem duas janelas desconta-se o que exceder a 2 m2 em cada uma delas.

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Define-se espessura média como espessura que o volume de concreto do pavimento atingiria se fosse distribuído regularmente pela área do pavimento.

� CONFERINDO SEUS LEVANTAMENTOS: A área de pisos levantada, deverá estar bem próxima de sua Área Construída, a menos da área de garagens ou outras sem revestimento, e acrescentando-se eventuais áreas externas revestidas.

Volume de remoção de entulho = volume de demolição x 2

A designação metro linear deve ser evitada – o metro é pura e simplesmente uma unidade linear! Também e errado usar a unidade

ml para designar o metro l inear – ml é mililitro!

Área de forma: em função do volume de concreto Indicador: Taxa de forma Entre 12 e 14 m2 por m3 de concreto

Área de forma = volume de concreto x taxa de forma

Peso de armação: em função do volume de concreto Indicador: taxa de aço. Estrutura abaixo de 10 pavimentos → entre 83 e 88 kg por m3 de concreto Estrutura acima de 10 pavimentos → entre 88 e 100 kg por m3 de concreto

Peso de armação = volume de concreto x taxa de aço

Volume de concreto: Refere-se apenas à superestrutura (engloba pilares, vigas, lajes e escadas), não inclui concreto de fundações e quadras. Indicador: espessura média Estrutura abaixo de 10 pavimentos → entre 12 e 16 cm Estrutura acima de 10 pavimentos → entre 16 e 20 cm

Volume de concreto = área construída x espessura média

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Planilha(s) Orçamentária(s) da Obra A Planilha Orçamentária permite a avaliação dos custos da Obra. Estes valores são obtidos através do levantamento das quantidades de materiais, custo de equipamentos e mão-de-obra, que por sua vez compõem os preços unitários dos serviços. Para sua elaboração, algumas recomendações devem ser seguidas: � Conhecer as características do local de execução da Obra; � Avaliar as principais características e condições de execução dos

serviços; � Ter em mãos todos os projeto relativos aos serviços a serem exe-

cutados.

Consulta a Planilha Preço SETOP O Preço SETOP é a planilha referencial de preços para as obras de edificação do Estado de Minas Gerais. São 2.100 ítens de composições de custos unitários, com preços regionalizados e atualizados, para garantir melhores condições de execução e maior resultado econômico das obras. A consulta à planilha Preço SETOP pode ser realizada (clicando no mapa de regiões ou selecionando o nome do município) tanto pelas prefeituras, órgãos da Administração Estadual Direta ou Indireta ou por setores da iniciativa privada. INSTRUÇÕES PARA UTILIZAÇÃO DA PLANILHA: � Os preços unitários da planilha são referenciais, limites máximos e correspondem ao custo de cada serviço; � Estão incluídos nos custos de cada serviço: material + mão-de-obra + encargos sociais; � Os custos referentes às instalações de obras, mobilização e desmobilização de equipamentos e pessoal, administração local, taxas, equipamentos e ferramentas, equipamentos de proteção individual, despesas com pessoal, despesas de apoio, consumos e segurança do trabalho podem:

� ser considerados como custo direto da obra, nesse caso deverão ser detalhados e quantificados em planilha e; para o cálculo do LDI – Lucro e Despesas Indiretas, poderão ser utilizadas as tabelas;

� ser considerados como custo indireto da obra, nesse caso irão compor o cálculo da taxa de LDI – Lucro e Despesas Indiretas, em conjunto com as tabelas anexas;

� O cálculo do LDI – Lucro e Despesas Indiretas poderá ser alterado de acordo com a peculiaridade de cada obra. � A taxa de LDI poderá ser acrescida no valor do custo de cada serviço ou destacado no final da planilha. No primeiro caso, o valor deverá ser informado no cabeçalho da planilha.

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A Planilha Orçamentária deverá apresentar os preços de mercado praticados na região na data de apresentação do Projeto, utilizados pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas – Preço SETOP. A taxa de LDI (Lucros e Despesas Indiretas) deverá ser obrigatoriamente informada na Planilha Orçamentária e seu valor poderá ser incluído nos preços unitários dos serviços especificados, ou acrescido ao valor total no final do orçamento.

A Planilha Orçamentária deverá apresentar as seguintes informações:

FOLHA N.º: indicar o número de folhas conforme quantidade de planilhas preenchidas. DATA: indicar a data de emissão do documento. OBRA: descrição breve do objeto do convênio. VALIDADE: prazo de validade da proposta emitida (preenchimento facultativo). LOCAL: informar o nome do município e/ou distrito onde será executada a obra/objeto do convênio. ITEM: indicar a sequência dos serviços (01, 01.01, 01.02, 02, 02.01..), ‘*’ CÓDIGO: indicar o código dos serviços de obra civil a serem executados. ‘*’ DESCRIÇÃO: informar a descrição técnica dos serviços de obra civil a serem executados. QUANTIDADE: informar o somatório total por item de serviços de obra civil. ‘*’ UNIDADE: indicar a unidade referencial de medida (m, m², m³, Kg, etc.) dos serviços de obra civil.

‘*’ PREÇO UNITÁRIO: indicar o preço unitário por item de serviço de obra civil.

Não se aceita como unidade de medição a identificação de “verba”

É fornecido pela SETOP um Modelo de Planilha Orçamentária (Anexo II).

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ANEXO II PLANILHA ORÇAMENTÁRIA DE CUSTOS

FOLHA N.º: DATA:

OBRA: LOCAL: VALIDADE: Item Código Descrição dos serviços Unidade Quantidade Preço

Unitário Preço Total

1. IIO-001 INSTALAÇÕES INICIAIS DA OBRA

1.1 IIO-BAR-046 BARRACÃO DE OBRA M2 10,00 X 225,06 = 2.250,60

+ 1.2 IIO-PLA-005 FORN. E COLOC. DE

PLACA DE OBRA EM CHAPA GALVANIZADA (3,00 X 1,50 M) - GOVERNO DO ESTADO

UN 1,00 X 623,80 = 623,80

= Sub-total 2.874,40

REF. : Planilha de Preços SETOP

PLANILHA ORÇAMENTÁRIA – EXEMPLO

E, lembrarmos que uma planilha de preço nada mais é que Preço do serviço = Quantidade X Preço Unitário Multiplicados e somados tantas vezes quantos forem os serviços que foram quantificados.

É obrigatório o recolhimento da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) da Planilha Orçamentária apresentada pelo respectivo Responsável Técnico (arquiteto ou engenheiro) junto ao CREA local. No caso do profissional responsável pela elaboração da Planilha Orçamentária ser o

Observações:

O valor final (total) da Planilha Orçamentária deve ser compatível ao apresentado no

Plano de Trabalho.

Todos os elementos abaixo indicados com ‘*’ (asterisco) deverão ser informados em

conformidade com o apresentado no Preço SETOP - PLANILHA REFERENCIAL DE PREÇOS

PARA OBRAS DE EDIFICAÇÃO, disponível na Internet no sítio (site) eletrônico da SETOP:

www.transportes.mg.gov.br.

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mesmo responsável pelo Projeto Básico de Arquitetura, poderá ser emitida ART única desde que sejam incluídos os dois serviços técnicos na “Classificação da ART”.

Cronograma Físico-financeiro da Obra O Cronograma Físico-Financeiro deve apresentar a previsão de gastos mensais com cada uma das etapas da Obra, de forma a possibilitar uma análise da evolução física e financeira da mesma. Este Cronograma deve conter o percentual mensal de execução dos serviços, e a aplicação dos recursos de cada item relativos ao valor total da Obra, de forma compatível à Planilha Orçamentária apresentada.

O Cronograma Físico-Financeiro deverá apresentar as seguintes informações:

CONVENENTE: informar o nome da pessoa ou instituição solicitante do convênio/obra. OBRA: descrever sucintamente o objeto do convênio. VALOR DO CONVÊNIO: informar o valor total do convênio (valor da emenda/SETOP + valor da contrapartida). ETAPAS: relacionar descritivamente as etapas da obra/serviço conforme itens macro da Planilha Orçamentária de Custos (Anexo II). MÊS “XX”: no campo “Físico %” deverá ser informado o percentual de cada etapa a ser executado mês a mês. No campo “Financeiro” deverá ser informado o valor (em R$) referente à porcentagem do serviço a ser executado mês a mês.

É fornecido pela SETOP um modelo de Cronograma Físico-Financeiro (Anexo III) para o preenchimento por parte do Proponente. Este Cronograma deve ser adaptado à realidade de cada Obra.

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ANEXO III CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO

CONVENENTE: VALOR DO CONVÊNIO: R$

OBRA:

ETAPAS FÍSICO / FINANCEIRO

MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3MÊS 4MÊS 5 TOTAL

TRABALHOS EM TERRA

Físico % 60 40 100 Financeiro R$3.600,00 R$2.400,00 R$6.000,00

FUNDAÇÃO SUPERFICIAL

Físico % Financeiro

ESTRUTURA DE CONCRETO

Físico % Financeiro

ALVENARIAS E DIVISÕES

Físico % Financeiro

CRONOGRAMA FÍSICO FINANCEIRO – EXEMPLO

Orientações Gerais � A análise dos Projetos Básicos de Arquitetura e Relatórios Técnicos por

parte da SETOP não exime o Proponente à aprovação dos Projetos nas instâncias locais competentes (Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, Concessionárias de Energia, Água, Gás, etc).

� É imprescindível que sejam elaborados os Projetos Executivos de

Arquitetura e Complementares de Engenharia (Estrutural, Fundações, Instalações Elétricas, Instalações Hidro-Sanitárias, Combate a incêndio, Instalações Telefônicas, etc.) para a execução da Obra. Os Projetos Executivos poderão ser desenvolvidos concomitantemente com a execução das Obras e Serviços.

� Atentamos para o fato de que a Obra só poderá ser iniciada após o

registro das ART’s de todos os Projetos e de Execução (da Obra) no CREA Estadual.

� A SETOP disponibiliza, para prefeituras e órgãos estaduais, modelos básicos de projetos de arquitetura que podem ser utilizados como referência em obras do Estado. Cada projeto é acompanhado da planilha referencial de quantitativos.

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Consulta aos Projetos Padrão Os Projetos Padrão são modelos referenciais de projetos para diversas tipologias de edificações institucionais e visam gerar modelo/referência e homogeneizar especificações, acabamentos e formas de execução nas obras do Estado. Estão disponíveis os seguintes projetos: � Capela Velório - foram desenvolvidos quatro módulos de edificações compostos por 01 salão (Módulo 04), 02 salões (Módulos 01 e 02) e 04 salões (Módulo 03); � Quadra Poliesportiva - o projeto para quadra poliesportiva tem dimensão padrão de 36,0x20,0m e possui módulos compostos apenas pela quadra (Módulo 01), quadra + alambrado de fundos (Módulo 02A) e quadra + alambrado completo (Módulo 02B); quadra + alambrado de fundos (Módulo 02A) e quadra + alambrado completo (Módulo 02B), quadra + alambrado + arquibancada (Módulo 03) e quadra + alambrado + arquibancada + vestiário e palco (Módulo 04). Há também um módulo independente apenas com o vestiário (Módulo Vestiário); � Creche - para o projeto das creches foram desenvolvidos módulos conforme o tipo de uso sendo 01 módulo administrativo, 01 módulo de salas de aula, 02 módulo de berçário (com uma ou duas salas) e um módulo de serviços. A implantação e interligação destes módulos irá variar de acordo com o terreno e necessidade de cada projeto específico. � Pavimentação - no caso da pavimentação o projeto é composto de cortes esquemáticos dos componentes e dimensões mínimas e máximas das camadas para diferentes tipos de pavimentação além dos tipos de rampa de acessibilidade conforme norma NBR 9050. � Sanitário Público - o projeto de sanitário público foi dividido em 03 módulos distintos, todos com mínimo de 02 sanitários (um masculino e um feminino). O módulo 01 contém sanitário de uso geral. O módulo 02 apresenta o sanitário adaptado aos portadores de necessidades especiais e segue a norma NBR 9050. No módulo 03 foi feita a união dos módulos anteriores. � Quadra oficial - o projeto das quadras oficiais tem por objetivo ampliar o leque de modelos de quadras que, neste caso, atendem as normas das confererações brasileiras para cada uma das modalidades atendidas. São elas: vôlei, basquete, handebol e futebol de salão. Há também um modelo que contempla todas as modalidades acima citadas. Neste caso estamos disponibilizando tanto o modelo simples quanto o modelo com alambrado. A consulta aos projetos pode ser realizada, pelas prefeituras e pelos órgãos estaduais da Administração Direta e Indireta, através da visualização dos anexos a seguir ou pessoalmente na unidade de atendimento listada abaixo.