cartilha bsm no seu municipio2013
TRANSCRIPT
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no seu Municpio
Edio Revisada
O que so, para que servem e como acessar os principais programas e servios do
Brasil Sem Misria no seu Municpio
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no seu Municpio
Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate FomeBraslia, 2013
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PRESIDNCIA DA REPBLICA DO BRASIL
PresidentaDilma Rousseff
MINISTRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE FOME
MinistraTereza Campello
SECRETARIA ExTRAORDINRIA PARA SuPERAO DA ExTREMA POBREzA
Secretrio Tiago Falco
DIRETORIA DE RELAES INSTITuCIONAIS
Diretora
Patricia Vieira da Costa
COORDENAO-GERAL DE RELAES FEDERATIVAS
Coordenadora
Luciana Alves de Oliveira
Organizao, Pesquisa e Redao
Patricia Vieira da Costa
Colaborao
Bruno Teixeira, Cludia Cybelle Freire, Isabel Costa, Janine Mello dos Santos, Janurio Rodrigues Neto, Jssica Lima,
Luciano Maduro, Luiz Muller, Marcelo Cabral, Michele Veloso, Rogrio da Veiga, Valria Fazzura e Ysrael Oliveira.
Apoio
Secretaria Executiva (SE/MDS), Secretaria Nacional de Assistncia Social (SNAS/MDS), Secretaria Nacional
de Avaliao e Gesto da Informao (Sagi/MDS), Secretaria Nacional de Renda de Cidadania (Senarc/MDS)
e Secretaria Nacional de Segurana Alimentar e Nutricional (Sesan/MDS).
Participao
Ministrio da Educao (MEC), Ministrio da Sade (MS), Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA),
Ministrio do Meio Ambiente (MMA) e Ministrio da Integrao Nacional (MI).
Braslia, novembro de 2013
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CARTA AOS PREFEITOS Superando a misria no seu municpio 08
Dicas para o Plano Municipal 12
O Plano Brasil Sem Misria 14
GARANTIA DE RENDACadastro nico e Busca Ativa 18
Programa Bolsa Famlia e IGD 22
Benefcio de Prestao Continuada e BPC na Escola 25
ACESSO A SERVIOSCreches no Brasil Carinhoso 30
Escola em tempo integral 33
unidades Bsicas de Sade 35
Assistncia Social 37
INCLuSO PRODuTIVA uRBANAPronatec Brasil Sem Misria 42
Acessuas Trabalho 45
INCLuSO PRODuTIVA RuRALAter e Fomento 47
Programa de Aquisio de Alimentos e PNAE 52
Programa gua para Todos 55
Programa Bolsa Verde 58
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Carta aos prefeitos
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8superando a misria no seu municpio
Construir um pas sem pobreza extrema o principal compromisso da gesto da Presidenta Dilma
Rousseff. O Plano Brasil Sem Misria foi criado para cumprir esse compromisso, com aes
intersetoriais articuladas nos trs nveis de governo para melhorar a vida dos brasileiros que ainda
esto na extrema pobreza.
Lanado em junho de 2011, o Brasil Sem Misria j apresenta vrios resultados significativos. Sua
maior conquista foi, em dois anos, ter retirado 22 milhes de pessoas da extrema pobreza, do ponto de
vista da renda, em todo o nosso Brasil.
Os municpios so parceiros essenciais neste esforo, dada a sua proximidade com os brasileiros que
ainda vivem na misria. Afinal, so as prefeituras que chegam at as famlias extremamente pobres por
meio da Busca Ativa e que se relacionam face a face com essa populao nos atendimentos realizados
em suas redes de assistncia social, sade e educao. Sua gesto pode ficar marcada pela superao
da misria no seu municpio, levando a cidade a um novo patamar socioeconmico.
Com a parceria dos governos municipais, poderemos garantir que a populao mais pobre tenha acesso
a mais e melhores servios, chegando mais rpido a um Brasil Sem Misria.
H bastante trabalho pela frente para os municpios que encararem esse desafio, mas a tarefa pode ser
menos espinhosa do que parece: no Plano Brasil Sem Misria, o municpio pode inovar utilizando
instalaes, programas e servios j existentes na cidade, e tem disposio um volume expressivo de
recursos financeiros repassados de maneira simples e rpida pelo Governo Federal.
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9 Aumento real de 48,9% no oramento federal para a assistncia social, de
2010 a 2013
Aumento real de 55,7% no volume de transferncias do Programa Bolsa
Famlia, de 2010 a 2013
Aumento real de 53,5% nas transferncias do Benefcio de Prestao
Continuada (BPC), de 2010 a 2013
Aumento de 66% no valor repassado para alimentao escolar nas creches e
pr-escolas, a partir de 2012
Reajuste de 30% no valor de referncia e aumento da base de clculo do IGD,
para apoio gesto do Cadastro nico e do Bolsa Famlia, a partir de 2011
Criao do IGD Suas, para apoio gesto do Suas
Repasses adicionais de R$ 136 milhes do Brasil Carinhoso para creches em
2012 e de R$ 340 milhes em 2013 (parcial, at 15/08)
Repasses de R$ 64 milhes no Acessuas Trabalho em 2012 e de R$ 91
milhes na primeira das duas parcelas de 2013, para aes de apoio incluso
produtiva urbana, em especial para o Pronatec Brasil Sem Misria
Alm do acesso a recursos, os municpios podem se valer de um instrumento que permite conhecer
suas famlias mais pobres: o Cadastro nico para Programas Sociais, onde feito o registro
detalhado das famlias encontradas pelas prefeituras no processo de Busca Ativa.
Para o sucesso do Brasil Sem Misria, fundamental que as informaes do Cadastro sejam mantidas
corretas e atualizadas pelos municpios. Por isso, o Governo Federal ampliou o volume de recursos
repassados para apoi-los na gesto do Cadastro nico.
A partir das informaes do Cadastro, as famlias so includas em programas e servios que as
ajudam a sair da misria. Entre eles, esto duas iniciativas emblemticas do Brasil Sem Misria que
podem ser iniciadas ou potencializadas rapidamente e com resultados impactantes pela prefeitura.
o Governo federal reforou transferncias de recursos financeiros, repassados de forma desburocratizada, fundo a fundo ou diretamente ao beneficirio
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Uma delas a ao de creches do Brasil Carinhoso. Para cada vaga em creche ocupada por criana
do Bolsa Famlia, o Governo Federal complementa em 50% o valor j repassado ao municpio. Basta
que ele encaminhe as informaes sobre as crianas do Bolsa Famlia matriculadas. E mais: a prefeitura
recebe antecipadamente os recursos para todas as vagas em novas turmas de educao infantil desde
que informe ao Governo Federal a abertura dessas turmas. So valores considerveis que vo fazer
a diferena na gesto municipal e na vida das famlias pobres com crianas pequenas no municpio.
Outra iniciativa importante o Pronatec Brasil Sem Misria, que oferece cursos de qualificao
profissional custeados pelo Governo Federal e ministrados por instituies de reconhecida
competncia, melhorando as perspectivas de insero da populao de baixa renda da
cidade nas oportunidades de trabalho disponveis. A adeso do municpio simples e a
prefeitura pode receber um volume significativo de recursos para aes de mobilizao e
intermediao de mo de obra. A gesto municipal tambm pode contribuir na identificao dos
setores da economia local que mais criam postos de trabalho, direcionando a oferta de cursos.
Essas e vrias outras aes esto detalhadas nesta publicao.
o Brasil sem Misria criou novos programas, servios,
aes e equipamentos
Ao Brasil Carinhoso
Pronatec Brasil Sem Misria
Acessuas Trabalho
Programa de Fomento s Atividades Produtivas Rurais
Programa Bolsa Verde
Estratgia de Busca Ativa
Equipes volantes da assistncia social
Lanchas da assistncia social
Cada administrao municipal conhece a fundo as caractersticas da misria em seu
territrio e, com base nessas informaes, pode elaborar seu plano municipal de superao
da extrema pobreza, incluindo aes prprias, do Governo Federal e do governo estadual.
Este ltimo, inclusive, tem tudo para ser o grande aliado do municpio no desenho e na
implementao de seu plano.
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o Brasil sem Misria tambm:
Lanou materiais sobre o Plano e seus principais programas, dando dicas
sobre como potencializ-los e como conceber e implementar estratgias
municipais
Cartilha Brasil Sem Misria no seu Municpio
Carta aos Prefeitos
Disponibilizou sistemas de informao sobre as aes do Plano nos municpios,
com dados customizados e atualizados para cada uma das cidades do pas
Portal Brasil Sem Misria no seu Municpio (www.brasilsemmiseria.gov.br/
municipios), incluindo relatrios e Painel de Monitoramento
Portal Brasil Sem Misria no seu Estado (www.brasilsemmiseria.gov.br/estados)
Realizou mais de 2 mil atendimentos presenciais personalizados a municpios
Encontro Nacional com Novos Prefeitos e Prefeitas Municpios Fortes, Brasil
Sustentvel (janeiro de 2013)
Encontros em todos os estados do Brasil, promovidos pela Presidncia da
Repblica (em curso ao longo de 2013)
Estimulou os estados e o Distrito Federal a criar suas estratgias de superao
da extrema pobreza e a apoiar os municpios nesse esforo
Todos os estados assinaram termos de pactuao com o Brasil Sem Misria e
20 deles desenharam estratgias oficiais para a superao da extrema pobreza
Quanto mais cedo a prefeitura se debruar sobre a estratgia para superao da extrema pobreza,
mais rpido obter resultados e mais chances ter de administrar um municpio sem misria. Seguem
dicas para melhorar e acelerar a superao da extrema pobreza na sua cidade.
Com os programas, recursos e instrumentos adequados, podemos avanar juntos na construo de
um pas mais justo. Municpio Sem Misria Brasil Sem Misria. Mos obra!
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Dicas para o plano municipal
Para colher os melhores resultados possveis no plano municipal de superao da extrema pobreza,
fundamental que a prefeita ou o prefeito se envolva diretamente e que as secretarias do municpio
trabalhem em grande sintonia, em especial nas reas de assistncia social, sade, educao, trabalho
e agricultura ou desenvolvimento rural.
Por isso, importante designar uma instncia de coordenao, preferencialmente chefiada pelo
secretrio ou pela secretria da pasta da assistncia social ou de outra fortemente ligada s principais
aes do Plano. Esse profissional deve entender a fundo sua rea de atuao, ter capacidade de
coordenao e trnsito nas demais reas da prefeitura e tambm junto ao governo do estado.
Outra medida essencial garantir que um profissional qualificado seja o gestor municipal do
Bolsa Famlia e do Cadastro nico. Essa a pessoa que faz a articulao entre as reas de
assistncia social, sade, educao e outras, de modo a viabilizar a gesto do programa, e a
principal interlocutora dos governos Federal e estadual para o tema. Tambm preciso indicar bons
profissionais como responsveis pelo Bolsa Famlia nas reas de educao e sade eles respondero
pelo acompanhamento das condicionalidades do programa no municpio.
O gestor municipal do Bolsa Famlia e do Cadastro nico vai zelar pela atualizao cadastral
das famlias do Bolsa, evitando que elas tenham benefcios bloqueados ou cancelados por falta
de atualizao. O gestor tambm cuida das atividades de averiguao de inconsistncias e/ou
irregularidades cadastrais. Os indcios de irregularidade apontados pelo Governo Federal devem ser
apurados pelo municpio para que, caso o problema no se comprove, a famlia no perca o benefcio.
Outra tarefa do gestor acompanhar a cobertura do Cadastro e do Bolsa Famlia no municpio.
Cada cidade tem uma meta de atendimento (vagas) no Bolsa Famlia, baseada em estimativas
calculadas com base no Censo. Se a sua cidade ainda no preencheu todas as vagas disponveis,
necessrio fortalecer as aes de Busca Ativa. Se, pelo contrrio, o municpio tem muito mais famlias
do que a estimativa, isso pode ser um sinal de que necessrio dar maior ateno qualidade e
atualizao das informaes do Cadastro.
Tambm primordial informar, no endereo simec.mec.gov.br, as vagas de creches que so ocupadas
por crianas beneficirias do Bolsa Famlia, de modo a receber o adicional de 50% da ao de creches
no Brasil Carinhoso.
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Para obter os recursos relativos escola em tempo integral do Programa Mais Educao, importante
atentar para o prazo da adeso ao programa, feita no mesmo site mencionado acima.
No Pronatec Brasil Sem Misria, fundamental negociar com os ofertantes (que ministram
as aulas) quais os cursos e a quantidade de vagas adequados s necessidades de qualificao
profissional no seu municpio.
www.brasilsemmiseria.gov.br/municipios
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o plano Brasil sem Misria
O Plano Brasil Sem Misria foi lanado em junho de 2011, pela Presidenta Dilma, para aprofundar
ainda mais as conquistas obtidas no governo Lula, que permitiram crescer distribuindo renda, reduzindo
desigualdades e promovendo incluso social. Com o Brasil Sem Misria nosso pas vai alm, colocando
ao poder pblico e a toda a sociedade o ambicioso desafio de superar a extrema pobreza.
O pblico prioritrio do Plano so os milhes de brasileiros que, a despeito dos reconhecidos avanos
sociais e econmicos do pas nos ltimos anos, continuam em situao de extrema pobreza, ou seja,
com renda mensal inferior a R$ 70.
Sabemos que a extrema pobreza se manifesta de mltiplas formas alm da insuficincia de renda.
Insegurana alimentar e nutricional, baixa escolaridade, pouca qualificao profissional, fragilidade de
insero no mundo do trabalho, acesso precrio gua, energia eltrica, sade e moradia so algumas
dessas formas.
Superar a extrema pobreza requer, portanto, a ao articulada desses e de outros setores. por isso que
o Brasil Sem Misria envolve vrios ministrios, com a coordenao do Ministrio do Desenvolvimento
Social e Combate Fome (MDS).
a importncia dos municpios
Todos os estados brasileiros aderiram ao Brasil Sem Misria por
meio de pactuao voluntria. Mas para que o Plano funcione da forma
mais adequada possvel, fundamental que haja forte envolvimento dos
municpios. Um dos motivos para a centralidade dos municpios o Cadastro
nico, porta de entrada para o Brasil Sem Misria. Afinal, o responsvel pelo
registro das famlias no Cadastro o poder pblico municipal, que tambm
tem papel de destaque no funcionamento das redes de sade, educao e
assistncia social, essenciais para a superao da extrema pobreza.
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os trs eixos e a cartilha
O Brasil Sem Misria envolve cerca de 100 aes, distribudas em trs grandes eixos de atuao: garantia
de renda, acesso a servios e incluso produtiva. Nesta publicao destacamos as aes que esto
apresentando os resultados mais expressivos ou que so mais emblemticas do Plano, e que dependem
de atuao direta ou indireta dos municpios. Algumas esto presentes em todas as cidades do Brasil,
outras em apenas parte delas.
No eixo de garantia de renda, relativo s transferncias monetrias feitas para as famlias no intuito de
dar alvio imediato situao de extrema pobreza, destacamos o Programa Bolsa Famlia, o Benefcio de
Prestao Continuada (BPC) e a Ao Brasil Carinhoso.
O eixo de acesso a servios pblicos trata do provimento, ampliao e qualificao dos servios e aes
de cidadania e de bem-estar social com foco no pblico em extrema pobreza. Neste eixo, a cartilha traz
informaes sobre sade (especialmente Unidades Bsicas de Sade), educao (principalmente creches
e ensino fundamental em tempo integral) e assistncia social (Centros de Referncia de Assistncia Social
- Cras e outros centros).
O eixo de incluso produtiva voltado para a oferta de oportunidades de qualificao, ocupao e renda.
Na parte urbana, destacamos o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec
Brasil Sem Misria), destinado qualificao profissional do pblico-alvo do Plano e ao Programa Nacional
de Promoo do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho), criado para apoiar os municpios em
suas estratgias de incluso produtiva.
Na parte rural, a cartilha aborda os servios de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Ater), o Programa
de Fomento a Atividades Produtivas Rurais e o Programa gua para Todos, fundamentais para que o
agricultor familiar extremamente pobre estruture e melhore sua produo. J o Programa de Aquisio
de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE) so importantes para que os
agricultores comercializem a produo, alm de contriburem para a segurana alimentar e nutricional do
pblico-alvo do Brasil Sem Misria. H tambm informaes sobre o Programa Bolsa Verde, pioneiro em
alinhar a luta pela superao da pobreza em reas rurais conservao do meio ambiente.
A existncia desses trs eixos articulados imprescindvel para que o esforo de superao da extrema
pobreza se sustente. Eles se complementam, melhorando a vida das famlias no presente e proporcionando
perspectivas mais promissoras para o futuro. Em todos os eixos, o Brasil Sem Misria d ateno especial
a crianas, jovens, mulheres, negros, populao em situao de rua, catadores de material reciclvel,
ndios, povos e comunidades tradicionais e outros grupos mais expostos aos riscos da extrema pobreza.
www.brasilsemmiseria.gov.br/municipios
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Garantia De renDa
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CaDastro niCo e BusCa ativa
O Cadastro nico para Programas Sociais o sistema que registra as informaes sobre cada famlia
de baixa renda, identificando seus membros e suas condies econmicas e sociais: o endereo,
as condies da moradia, a situao escolar e de trabalho de cada pessoa da famlia, entre outras
informaes.
O Cadastro serve para o governo (Federal, estadual, distrital ou municipal) conhecer melhor as famlias
brasileiras mais pobres e organizar a oferta de servios pblicos para essa populao. Todos os
municpios brasileiros, sem exceo, operam o Cadastro nico.
O pblico-alvo do Cadastro so as famlias com renda mensal de at meio salrio mnimo por pessoa,
ou ento as famlias com renda mensal total de at trs salrios mnimos, ou seja, o Cadastro inclui as
famlias em extrema pobreza (com renda familiar mensal de at R$ 70 por pessoa).
Depois de cadastradas, as famlias podem ser selecionadas para participar de muitos programas
sociais, como os que esto listados no quadro a seguir.
por tudo isso que o Cadastro nico constitui a grande porta de entrada para o Brasil Sem Misria.
E por isso que os municpios, responsveis pelo cadastramento das famlias, desempenham papel
central no esforo para superar a extrema pobreza no pas.
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alGuns proGraMas Do Brasil seM Misria que usaM o CaDastro niCo para seleCionar BenefiCirios:
ProgramaBolsaFamlia
ProgramaNacionaldeAcessoaoEnsinoTcnicoeEmprego(PronatecBSM)
AssistnciaTcnicaeExtensoRural(Ater)
ProgramadeFomentoaAtividadesProdutivasRurais
ProgramaBolsaVerde
ProgramaguaparaTodos
ProgramaLuzparaTodos
outros proGraMas que usaM o CaDastro niCo para seleCionar BenefiCirios:
TarifaSocialdeEnergiaEltrica
TelefonePopular
CartaSocial
MinhaCasa,MinhaVida
AposentadoriaparaDonadeCasa
CarteiradoIdoso
PasseLivreparaPessoascomDeficincia
IsenodeTaxaemConcursosPblicos
ProgramadeErradicaodoTrabalhoInfantil(Peti)
IMPORTANTE: Estar no Cadastro nico no significa participar automaticamente dos programas sociais
acima. Cada programa tem suas prprias regras e critrios de seleo.
Cadastramento e atualizao cadastral
Para entrar no Cadastro nico, a famlia deve procurar um posto de cadastramento da prefeitura, que muitas
vezes o Centro de Referncia de Assistncia Social (Cras). O responsvel pela famlia deve apresentar CPF
ou Ttulo de Eleitor e ter mais de 16 anos. As outras pessoas da famlia no precisam comparecer, bastando
que o titular apresente pelo menos um documento de cada um deles, como Certido de Nascimento, Carteira
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de Identidade ou Carteira de Trabalho.
Durante o cadastramento, o entrevistador deve perguntar se as famlias fazem parte de povos e comunidades
tradicionais ou de grupos especficos, como indgenas, quilombolas, extrativistas e populao em situao de
rua. Isso ajuda a identificar as reais necessidades desses grupos e a desenvolver programas mais efetivos
para melhorar a vida dessas famlias.
Para que o Brasil Sem Misria atenda quem realmente necessita, os municpios precisam se empenhar cada
vez mais na atualizao dos cadastros, fazendo nova entrevista com as famlias no mximo a cada dois anos.
Isso manter as informaes sempre corretas no Cadastro nico, reduzindo os erros de cobertura e evitando
que famlias deixem de receber benefcios por falta de informao (exemplo: no receber o benefcio nutriz
por deixar de informar o nascimento de uma criana na famlia).
a BusCa ativa
Para que o Brasil Sem Misria chegue a todos que precisam, necessrio
encontrar e cadastrar todas as famlias pobres ainda no localizadas,
especialmente aquelas em situao de pobreza extrema, ou seja, com renda
familiar mensal de at R$ 70 por pessoa. Muitas dessas famlias vivem em
bolses de pobreza das grandes cidades, em lugares distantes ou em outras
reas onde o acesso aos programas e servios pblicos difcil.
A ideia da Busca Ativa que o Governo no deve esperar que essas
famlias, que passam por uma srie de privaes, tenham de arrumar um
modo de chegar at ele. o poder pblico que precisa ir aonde a extrema
pobreza est.
Fazer a Busca Ativa no significa meramente incluir famlias pobres em
um sistema informatizado. Significa levar uma srie de servios pblicos
e oportunidades para a populao mais pobre do pas, a partir de seu
ingresso no Cadastro nico. por isso que a Busca Ativa orienta todas as
aes do Brasil Sem Misria e que o Cadastro fundamental no Plano.
Como os municpios so os responsveis pelo cadastramento, seu papel
na estratgia de Busca Ativa central. Para ajudar na tarefa de encontrar
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e cadastrar as famlias, o Brasil Sem Misria criou Equipes Volantes
da assistncia social e ampliou o volume de recursos repassados pelo
Governo Federal para as prefeituras por meio do ndice de Gesto
Descentralizada (mais informaes no item Bolsa Famlia). Procure os
responsveis pela gesto do Cadastro nico no seu estado. Eles tambm
podem ajudar com a estratgia de Busca Ativa.
http://www.mds.gov.br/bolsafamilia/cadastrounico 0800 707 2003
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proGraMa Bolsa faMlia
O Bolsa Famlia um programa de transferncia direta de renda que beneficia famlias
extremamente pobres (com renda mensal de at R$ 70 por pessoa) ou pobres (com renda mensal
de R$ 70 a R$ 140 por pessoa).
Todos os meses, o Governo Federal deposita uma quantia para as famlias que fazem parte do programa.
A famlia faz o saque usando um carto magntico, que emitido preferencialmente em nome da
mulher. O valor depositado depende do tamanho da famlia, da idade dos seus membros e da sua renda.
H benefcios especficos para famlias com crianas, jovens, gestantes e nutrizes.
ConDiCionaliDaDes
O Bolsa Famlia ajuda a garantir o direito alimentao, sade e
educao para a parcela mais vulnervel da populao graas combinao
entre os recursos que as famlias recebem todo ms e os compromissos que
assumem nas reas de sade e educao.
Ao entrar no programa, a famlia assume compromissos conhecidos
como condicionalidades: crianas de at 7 anos devem ser vacinadas e
ter acompanhamento nutricional; gestantes precisam fazer o pr-natal; e
crianas e jovens de 6 a 17 anos devem frequentar a escola (com frequncia
mnima de 85% dos 6 aos 15 anos e de 75% dos 16 aos 17 anos).
Se por um lado o dinheiro traz alvio imediato situao de pobreza, por
outro lado as condicionalidades ajudam a romper o ciclo de reproduo da
pobreza entre as geraes. Isso significa que as crianas e jovens passam a
ter perspectivas melhores que as de seus pais.
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Todos os municpios brasileiros participam do programa. O cadastramento das famlias feito pelos
municpios via Cadastro nico, geralmente nos Centros de Referncia de Assistncia Social (Cras).
A partir da, a seleo das famlias que sero includas no programa a cada ms feita de forma
automatizada, completamente impessoal, no mbito da gesto federal do programa. Tm prioridade as
famlias de menor renda. Para permanecer no programa, alm de cumprir as condicionalidades e no
superar o limite de renda, a famlia precisa atualizar seu cadastro sempre que houver mudana nas
informaes ou, no mximo, a cada dois anos.
H estados que complementam a renda transferida pelo Bolsa Famlia com pagamentos mensais,
feitos por meio do mesmo carto magntico usado no programa. Consulte a rea de assistncia
social de seu estado.
nDiCe De Gesto DesCentralizaDa
No Bolsa Famlia, o Governo Federal que arca com o valor das transferncias
mensais feitas diretamente aos beneficirios. Mas a gesto do programa
compartilhada entre Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, cada um
com suas responsabilidades. Aos municpios cabem algumas das tarefas
mais importantes para o sucesso do programa: o preenchimento do Cadastro
nico e a atualizao peridica das informaes sobre as famlias.
Para apoiar financeiramente os municpios nessas e em outras tarefas, o
Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) criou o ndice
de Gesto Descentralizada (IGD). com base no IGD que so calculados os
repasses mensais que o MDS faz aos municpios para ajudar na gesto do
Cadastro e do Bolsa Famlia. Quanto melhor for essa gesto, maior ser o
IGD. E quanto maior o IGD, mais recursos o municpio recebe.
Com o lanamento do Brasil Sem Misria, a responsabilidade dos municpios
aumentou, e por isso o Governo Federal reajustou o valor do IGD.
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o que mais o municpio pode fazer?
Alertar as famlias sobre a necessidade de manter suas informaes atualizadas no Cadastro nico e
procurar garantir que essas informaes estejam corretas uma das principais responsabilidades dos
municpios na gesto do Bolsa Famlia.
Outra tarefa importante assegurar o acesso das famlias beneficirias aos servios de educao e
sade e acompanhar o cumprimento das condicionalidades nessas reas. Ou seja, o municpio deve
assegurar que as crianas e jovens estejam na escola e acompanhar sua frequncia, alm de garantir
o acompanhamento de sade para crianas e gestantes.
O municpio deve atentar tambm para o nvel de cobertura do programa na cidade. Para mais
informaes sobre a cobertura, visite www.brasilsemmiseria.gov.br/municipios.
Conforme mencionado anteriormente nesta cartilha, a escolha criteriosa do gestor municipal do Programa
Bolsa Famlia tambm muito importante. Esse profissional precisa estar preparado para lidar com todos os
aspectos envolvidos no programa e ter trnsito nas vrias reas da administrao municipal, alm de manter
contatos com a gesto estadual do Bolsa Famlia.
Brasil CarinHoso
Cerca de 42% das pessoas que estavam na extrema pobreza na poca do
lanamento do Brasil Sem Misria tinham menos de 15 anos. A principal medida
do Plano para cuidar desses brasileiros a Ao Brasil Carinhoso, que tirou da
extrema pobreza famlias com filhos nessa faixa etria.
O benefcio do Brasil Carinhoso no Bolsa Famlia era pago s famlias com
pelo menos um filho de at 15 anos que, mesmo recebendo o Bolsa Famlia,
continuavam na extrema pobreza, ou seja, com renda familiar mensal de menos
de R$ 70 por pessoa. Com o Brasil Carinhoso, todas essas famlias superaram a
extrema pobreza.
A ao foi to bem sucedida que, no incio de 2013, o benefcio do Brasil Carinhoso
foi estendido a todas as famlias do Bolsa Famlia que ainda estavam na extrema
pobreza. Isso representou o fim da misria, do ponto de vista da renda, entre os
beneficirios do Bolsa Famlia.
www.mds.gov.br/bolsafamilia0800 707 2003
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BenefCio De prestao ContinuaDa
O Benefcio de Prestao Continuada da Assistncia Social (BPC) garante o pagamento mensal de
um salrio mnimo ao idoso (com 65 anos ou mais) e pessoa de qualquer idade com deficincia
de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial. Para receber o BPC, a renda familiar por
pessoa antes do benefcio deve ser inferior a um quarto do salrio mnimo em vigor. O benefcio
individual, intransfervel e no vitalcio. No necessrio ter contribudo para a Previdncia Social
para receber o BPC.
O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) o responsvel pela gesto,
e o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) faz a operacionalizao do benefcio (solicitaes,
concesses, pagamentos e reavaliaes).
O cidado pode procurar a rede de assistncia social de seu municpio para receber informaes
sobre o BPC. Para solicitar o benefcio, deve agendar atendimento na agncia do INSS mais
prxima de sua residncia pelo telefone 135, da Central de Atendimento da Previdncia Social
(ligao gratuita) ou pela internet em www.previdenciasocial.gov.br.
o que o BpC na esCola?
um programa criado para garantir que pessoas de at 18 anos, com
deficincia, beneficirias do BPC frequentem a escola. Para isso, o MDS,
o Ministrio da Educao, o Ministrio da Sade e a Secretaria de Direitos
Humanos atuam em parceria com os Estados, Municpios e o Distrito Federal,
identificando crianas e jovens deficientes que no esto estudando e
buscando meios de eliminar as barreiras que dificultam seu acesso e sua
permanncia na escola.
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o que mais o municpio pode fazer?
A rea de assistncia social do municpio deve estar atenta para que todas as pessoas que tm perfil para
receber o BPC sejam inseridas no Cadastro nico e encaminhadas para solicitao do benefcio. Caso
o municpio no conte com uma agncia do INSS, a prefeitura pode ajudar os potenciais beneficirios a
chegarem at a agncia mais prxima. Tambm importante garantir que as crianas e jovens beneficirios
do BPC frequentem a escola.
www.mds.gov.br/assistenciasocial/beneficiosassistenciais/bpc 0800 707 2003
http://agencia.previdencia.gov.br/e-aps/servico/352135 (ligao gratuita)
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aCesso a servios
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Creches no Brasil CarinhosoA adeso dos municpios ao de creches do Brasil Carinhoso simples, rpida e proporciona transferncias
de recursos que permitem a ampliao imediata da quantidade de vagas, especialmente para os mais pobres,
alm da melhora do atendimento s crianas.
Basta que a prefeitura informe ao MEC a existncia de crianas do Bolsa Famlia matriculadas ou a
abertura de novas turmas nas creches. Quanto mais cedo prestar as informaes, mais rpido receber
os recursos, transferidos pelo Governo Federal. No preciso celebrar convnio com a Unio, aprovar
emendas ou estabelecer novas parcerias.
Ao aderir ao de creches do Brasil Carinhoso, o municpio, alm de ajudar a garantir os
estmulos necessrios ao pleno desenvolvimento infantil, d aos pais a tranquilidade para trabalhar
ou estudar sabendo que os filhos estaro bem cuidados.
Essas medidas do Brasil Carinhoso vm se somar ao financiamento para a construo de novas
creches que o MEC j proporcionava por meio do Programa ProInfncia.
Mais recursos para creches
Para cada vaga em creche pblica ou conveniada ocupada por crianas de 0 a 48 meses beneficirias do
Bolsa Famlia, o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) suplementa em 50% os
valores j repassados ao municpio pelo Fundo de Manuteno e Desenvolvimento da Educao Bsica
(Fundeb).
Para receber esses recursos as prefeituras devem informar, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento,
Execuo e Controle (Simec) do MEC, a quantidade de crianas do Bolsa Famlia que j so atendidas em
creches pblicas ou conveniadas.
Esse processo requer articulao entre a gesto municipal do Bolsa Famlia e a rea de educao (pois a
primeira tem informaes sobre as crianas no programa e a segunda sobre as crianas em creches). Juntas,
elas podem fazer com que todas as crianas do Bolsa Famlia nas creches do municpio sejam identificadas,
permitindo que a prefeitura receba todo o apoio financeiro adicional possvel.
Os recursos recebidos devem ser investidos nas creches onde foram identificadas as crianas do Bolsa
Famlia, em valores proporcionais quantidade dessas crianas. Dentro das creches, os recursos podem ser
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empregados nos gastos com todas as crianas matriculadas, no apenas as do Bolsa Famlia.
Esse recurso adicional pode ser utilizado tanto para os gastos j previstos pelo Fundeb quanto para custear
alimentao e cuidados pessoais das crianas.
antecipao de recursos do fundeb
O MEC antecipa o repasse dos valores transferidos pelo Fundeb para as vagas em novas turmas de educao
infantil abertas pelos municpios e pelo Distrito Federal. Com isso, os municpios no precisam, como praxe,
esperar at a divulgao dos resultados do Censo Escolar da Educao Bsica para receber os recursos
relativos s turmas novas.
Para receber antecipadamente os recursos do Fundeb, os municpios devem inserir no Simec o endereo
da creche onde funcionar a nova turma de educao infantil, com fotos do local em funcionamento, a data
de incio da turma e a quantidade de crianas atendidas (sejam elas do Bolsa Famlia ou no), especificando
matrculas em creche e em pr-escola, tanto em perodo integral quanto parcial.
saDe no Brasil CarinHoso
Na rea da sade, o Brasil Carinhoso trata os males que mais prejudicam
o desenvolvimento na primeira infncia. O Ministrio da Sade expandiu
a distribuio de doses de vitamina A para crianas entre 6 meses e 5
anos nas Unidades Bsicas de Sade (UBS) e em campanhas de vacinao.
A medida previne a deficincia dessa vitamina, que acomete 20% das
crianas menores de 5 anos e, quando severa, provoca deficincia visual
(cegueira noturna), aumenta o risco de morbidades e mortalidade e o risco
de as crianas desenvolverem anemia.
O Brasil Carinhoso tambm aumenta a oferta de sulfato ferroso na Rede de
Ateno Bsica de Sade, uma vez que a necessidade de ferro das crianas
menores de 24 meses muito elevada e dificilmente provida apenas por
alimentos. Se essa necessidade no for suprida, pode levar deficincia de
ferro e anemia, que prejudica o desenvolvimento infantil.
A distribuio gratuita, nas unidades do Aqui Tem Farmcia Popular, de
medicamentos para asma a segunda maior causa de internao e bito
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de crianas tambm faz parte do Brasil Carinhoso.
Completam o pacote a extenso do Programa Sade na Escola, que
passou a atender tambm creches e pr-escolas; e o aumento de 66%
no valor repassado pelo MEC para alimentao escolar das crianas
matriculadas na rede pblica de educao infantil.
www.mec.gov.br simec.mec.gov.br
(61) 2022-8335/36/37/38/[email protected]
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escola em tempo integralO Mais Educao um programa que estimula a ampliao da jornada nas escolas pblicas municipais,
estaduais e do Distrito Federal para, no mnimo, sete horas dirias, cinco dias por semana. Para oferecer
educao bsica em tempo integral, acrescentam-se s atividades curriculares j existentes outras,
como reforo escolar, educao ambiental, esporte e artes.
Melhorar a aprendizagem, reduzir a evaso, a reprovao e a distoro entre idade e srie, prevenir
e combater o trabalho infantil e reduzir as desigualdades educacionais so apenas algumas das
vantagens da escola em tempo integral.
Para organizar a jornada ampliada, as escolas formam turmas de 30 estudantes cada, que podem ser
de idades e sries variadas, conforme as caractersticas da atividade desenvolvida.
As turmas so acompanhadas por monitores voluntrios, preferencialmente universitrios que estudem em
cursos relacionados s atividades desenvolvidas ou pessoas da comunidade com habilidades apropriadas.
O Governo Federal, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola, repassa recursos para ressarcir a
escola pelo pagamento de alimentao e transporte dos monitores, compra de materiais permanentes
e de consumo, contratao de servios e aquisio de kits pedaggicos.
Recursos para a alimentao escolar so providos pelo Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE).
Critrios de seleo municipal e adeso
Para que os estudantes do ensino fundamental tenham acesso educao em tempo integral, a rede
de educao do seu estado ou do seu municpio precisa aderir ao programa, e a sua escola tambm.
O MEC define a cada ano os critrios para seleo das escolas que podem aderir ao Mais Educao.
O objetivo avanar rumo universalizao, atendendo inicialmente, em carter prioritrio, escolas
que apresentam baixo ndice de Desenvolvimento da Educao Bsica (IDEB), esto nos territrios com
maior incidncia de extrema pobreza (mapeados pelo Plano Brasil Sem Misria) e tm mais de 50% de
estudantes beneficiados pelo Bolsa Famlia.
O municpio deve ficar atento divulgao dos perodos para adeso ao programa, estimulando as
escolas da cidade a aderirem, especialmente aquelas com maioria de alunos do Bolsa Famlia.
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atividades na jornada ampliada
A escola opta por cinco ou seis atividades organizadas nas seguintes reas: acompanhamento
pedaggico; educao ambiental; esporte e lazer; educao em direitos humanos; cultura e artes;
cultura digital; promoo da sade; comunicao e uso de mdias; investigao no campo das
cincias da natureza; e educao econmica. Pelo menos uma das atividades deve ser da rea de
acompanhamento pedaggico, que oferece atividades de reforo escolar.
Para cada tipo de atividade h kits pedaggicos que podem ser adquiridos de duas formas: diretamente
pela escola ou pelo Ministrio da Educao. Os kits so compostos por materiais diversos, como livros,
jogos, bolas, quimonos, cmeras fotogrficas, instrumentos musicais, tintas etc.
fundamental que a escola estabelea relaes entre as atividades selecionadas no Mais Educao e
suas demais atividades curriculares.
e se a esCola no tiver espao?
O espao fsico da escola no determinante para a oferta de educao integral.
Caso no haja espao na escola para acolher crianas, adolescentes e jovens
na jornada ampliada, vale a pena discutir a questo na comunidade, mapeando
locais que ficam ociosos durante parte do dia. Uma igreja, uma associao, um
clube, um campo ou um salo de festas so algumas das opes a considerar.
www.mec.gov.br portal.mec.gov.br/dmdocuments/passoapasso_maiseducacao.pdf
(61) 2022-9181/9187/[email protected]
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unidades Bsicas de sadeA Unidade Bsica de Sade (UBS), popularmente conhecida como posto de sade, a porta de entrada
preferencial do Sistema nico de Sade (SUS). Na UBS o cidado recebe, gratuitamente, atendimentos
essenciais em sade da criana, da mulher, do homem, da pessoa idosa e em odontologia, alm de
aes gerais de preveno, promoo e proteo sade de toda a famlia.
Os principais servios oferecidos pelas UBS so atividades de orientao, consultas clnicas, inalaes,
injees, curativos, vacinas, coleta de exames laboratoriais e tratamento odontolgico. Alm disso, h
fornecimento de medicamento bsico e tambm encaminhamentos para especialidades, dependendo
do quadro que o paciente apresentar.
Cerca de 80% dos atendimentos dos problemas de sade so feitos na prpria UBS, sem necessidade de
encaminhamento para hospitais. O aumento da quantidade de UBS (dado seu alto grau de descentralizao
e capilaridade) torna os servios de sade mais prximos da populao e desafoga os hospitais.
Critrios de seleo dos municpios
O Ministrio da Sade publica anualmente o quantitativo de UBS a serem cofinanciadas pelo
Governo Federal e os critrios para seleo. Municpios e estados dividem com o Governo Federal
a responsabilidade por esse financiamento. A lista de cidades contempladas elaborada a partir de
diversos indicadores, com prioridade aos municpios onde h maior incidncia de extrema pobreza e
que ainda no contam com UBS.
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equipes De saDe Da faMlia
A Equipe de Sade da Famlia (ESF) composta por, no mnimo, um mdico
de famlia, um enfermeiro, um auxiliar ou tcnico de enfermagem e agentes
comunitrios de sade. Quando ampliada, conta ainda com um dentista, um
auxiliar de consultrio dentrio e um tcnico em higiene dental.
Cada equipe responsvel pelo acompanhamento de, no mximo, quatro mil
habitantes de uma determinada rea. A equipe atua no s na UBS qual
vinculada, mas tambm nas residncias das famlias ou junto comunidade,
realizando, alm dos procedimentos tpicos da UBS, atividades de educao e
promoo da sade, por exemplo.
O fato de acompanhar um nmero definido de famlias, localizadas em
uma rea geogrfica delimitada, permite ESF estabelecer vnculos com a
populao, criando um ambiente de compromisso e corresponsabilidade entre
profissionais, usurios e comunidade. Essa proximidade facilita, entre outras
coisas, a identificao de fatores de risco aos quais a comunidade est exposta,
viabilizando a prestao de assistncia integral, permanente e de qualidade.
dab.saude.gov.br/portaldab (61) 3315-9044
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assistncia socialO cerne da rede de assistncia social o Centro de Referncia de Assistncia Social (Cras), local onde se
realiza o trabalho de proteo social junto s famlias de determinada localidade. Cada Cras responsvel por
organizar o atendimento s famlias de uma rea especfica (territrio ou comunidade).
Assim, as equipes dos Cras (compostas por assistentes sociais, psiclogos e outros profissionais) tm condies de
conhecer mais de perto a comunidade e os problemas frequentemente enfrentados pelas famlias.
O trabalho feito com as famlias no Cras no se restringe a um nico atendimento. Na verdade, as famlias
que necessitam so acompanhadas pelo tempo que for preciso para que sua situao melhore, por meio do
principal servio ofertado pelo Cras: o servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia (Paif).
Dependendo do perfil, as famlias ou pessoas tambm podem ser encaminhadas para registro no Cadastro
nico, solicitao do Benefcio de Prestao Continuada (BPC), matrcula nos cursos do Pronatec, entre outras
opes a serem avaliadas pela equipe do Cras.
Os Cras devem trabalhar em sintonia com o restante da rede de assistncia social e com outras polticas
pblicas, em especial as de sade, educao e trabalho.
equipes volantes
Criada no mbito do Brasil Sem Misria, a Equipe Volante uma equipe adicional
ligada ao Cras para atender famlias que vivem em locais de difcil acesso ou que
esto dispersas no territrio, com prioridade s famlias extremamente pobres.
Por levar o atendimento da assistncia social s reas mais remotas dos municpios,
as Equipes Volantes contribuem de modo decisivo na Busca Ativa. A presena de
Equipes Volantes indicada nos municpios de grande extenso, com comunidades
rurais ou comunidades tradicionais, especialmente se houver comunidades isoladas.
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Critrios de seleo dos municpios
Qualquer cidade pode ter um Cras financiado exclusivamente pelo municpio, por ele e pelo Governo Federal;
ou por ele e pelo governo estadual.
Uma comisso formada por gestores da rea de assistncia social do Governo Federal, dos estados, do Distrito
Federal e dos municpios (conhecida como CIT - Comisso Intergestora Tripartite) define, periodicamente,
critrios para ampliar a rede de instalaes e servios da assistncia social, incluindo os Cras, as Equipes
Volantes e o Paif, entre outros.
A partir da so geradas listas de municpios a serem contemplados, que fazem ento sua adeso na pgina
do Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) (aplicacoes.mds.gov.br/sagi/snas/ta2012/
index.php). Com a criao do Brasil Sem Misria, os critrios para a expanso da rede passaram a priorizar as
reas de maior concentrao de extrema pobreza.
Creas e Centro pop
O Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social (Creas) o local
onde se realiza o acompanhamento de pessoas e famlias que tiveram seus
direitos violados ou ameaados por violncia fsica, psicolgica, sexual,
trabalho infantil, trabalho escravo, dentre outras situaes. Alguns Creas
tambm trabalham com pessoas em situao de rua (Centros POP) e
acompanhamento de adolescentes que cumprem medidas socioeducativas
(liberdade assistida e prestao de servios comunidade).
Os Creas devem atuar em sintonia com os Cras, os Centros POP, os servios
de acolhimento e com unidades que prestam servios de outras polticas, como
a sade e a educao. Tambm fundamental que trabalhem em estreita
coordenao com os integrantes do sistema de defesa de direitos, como o Poder
Judicirio, o Ministrio Pblico, a Defensoria Pblica, os Conselhos Tutelares
e outros, de modo a formar uma rede efetiva de proteo social s famlias e
indivduos mais vulnerveis.
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fundamental que seu municpio tenha a quantidade de Cras adequada para garantir o bom
atendimento ao pblico de baixa renda. Observe os parmetros a seguir, baseados no porte
populacional da cidade.
Seu municpio ainda no tem Creas? Saiba qual a quantidade adequada para a sua cidade, de
acordo com seu porte populacional.
www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica/cras0800 707 2003
www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaoespecial/creas 0800 707 2003
N DE haBitaNtES PaRMEtROS
At 20 mil 1 Cras para at 2,5 mil famlias referenciadas
De 20 mil a 50 mil 1 Cras para at 3,5 mil famlias referenciadas
De 50 mil a 100 mil 2 Cras, cada um para at 5 mil famlias referenciadas
De 100 mil a 900 mil 4 Cras, cada um para at 5 mil famlias referenciadas
Mais de 900 mil 8 Cras, cada um para at 5 mil famlias referenciadas
N DE haBitaNtES PaRMEtROS
At 20 mil Atendimento em Creas Regional ou implantao de 01 Creas, quando a demanda justificar
De 20 mil a 50 mil Implantao de pelo menos 01 Creas
De 50 mil a 100 mil Implantao de pelo menos 01 Creas
De 100 mil a 900 mil Implantao de 01 Creas a cada 200 mil habitantes
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inCluso proDutivaurBana/rural
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pronatec Brasil sem MisriaO Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec Brasil Sem Misria) oferta
gratuitamente cursos de qualificao profissional com durao mnima de 160 horas, aumentando as
possibilidades de insero de pessoas de baixa renda nas oportunidades de trabalho disponveis. Por
isso, o programa muito importante nos esforos de superao da extrema pobreza.
Municpios de qualquer porte populacional podem aderir, sem a necessidade de celebrao de convnio
com a Unio ou de pagamento de contrapartida por parte do poder pblico municipal. Quanto antes a
prefeitura aderir, mais pessoas sero qualificadas. Para saber sobre outros recursos do Governo Federal
disponveis para as aes de insero produtiva da populao de baixa renda do seu municpio, veja no
prximo captulo as informaes sobre o Acessuas Trabalho.
os cursos
Os cursos do Pronatec Brasil Sem Misria so custeados pelo MEC e ministrados por instituies de
reconhecida qualidade tcnica, como as entidades do Sistema S (Senai, Senac, Senat e Senar), a rede
federal de educao profissional, cientfica e tecnolgica e as redes estaduais de educao profissional
e tecnolgica. Essas instituies so conhecidas no programa como ofertantes.
O aluno recebe gratuitamente todo o material escolar (que inclui lpis, canetas e cadernos), o material
didtico e o uniforme (quando exigido pela instituio), alm da assistncia estudantil, que consiste
de alimentao e transporte, ou de recursos para custe-los.
So mais de 500 opes de cursos em reas como construo civil, servios, hotelaria, comrcio, bares
e restaurantes, cuidador de idoso, operador de computador, eletricista, auxiliar administrativo, entre
outras. H vagas para pessoas com diversos nveis de escolaridade, desde quem tem letramento inicial
at alunos com ensino mdio, a depender do curso.
Os cursos esto disponveis para pessoas a partir de 16 anos de idade inscritas ou em processo de
incluso no Cadastro nico, com prioridade para os beneficirios do Programa Bolsa Famlia e do
Benefcio de Prestao Continuada (BPC). No h limite de matrculas por famlia. H vagas inclusive
para quem tem baixa escolaridade ou est h muito tempo fora da escola.
Os interessados devem procurar o Centro de Referncia de Assistncia Social (Cras) mais prximo de
sua residncia ou a Secretaria de Assistncia Social ou de Trabalho do municpio onde moram.
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aDeso ao pronateC
Brasil seM Misria
Para aderir, basta o municpio acessar www.brasilsemmiseria.gov.br,
clicar no cone Pronatec e selecionar o tpico Formulrio Eletrnico de
Adeso ao Pronatec/BSM. Os recursos para custear os cursos (inclusive
assistncia estudantil) so transferidos diretamente do Governo Federal
para a instituio ofertante.
Para acessar e preencher o formulrio de adeso preciso usar a senha
do Sistema Nacional de Informao do Sistema nico de Assistncia Social
(SUAS). As Secretarias Municipais de Assistncia Social tm essa senha.
Depois de preenchido o formulrio, a prefeitura deve enviar uma mensagem
para [email protected] comunicando o preenchimento.
O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS)
providenciar a habilitao da prefeitura no sistema de gesto eletrnica
do Pronatec, o Sistec (Sistema Nacional de Informaes da Educao
Profissional e Tecnolgica, do MEC) e orientar o interlocutor municipal
sobre os procedimentos de primeiro acesso.
Antes de realizar todo esse procedimento, contudo, recomendvel que
a prefeitura entre em contato com as unidades ofertantes do Pronatec
(mencionadas acima) para se informar sobre a possibilidade de oferta de
cursos em seu municpio.
estratgia municipal para o pronatec
Realizadas a adeso e a habilitao do municpio, o interlocutor municipal (preferencialmente da Secretaria
Municipal de Assistncia Social) negocia com as ofertantes quais cursos sero disponibilizados. Recomenda-
se estabelecer uma mesa de negociao mais ampla, envolvendo as reas de trabalho, educao e assistncia
social do municpio, as entidades ofertantes dos cursos e representaes empresariais e de trabalhadores.
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ao definir os cursos oferecidos, devem ser levadas em conta as caractersticas da populao inscrita
no Cadastro nico, as oportunidades de emprego disponveis e a vocao econmica do municpio,
aumentando a empregabilidade dos formados no Pronatec. Os esforos da mesa de negociao
podem ajudar na construo do mapa de oportunidades do municpio, que balizar a oferta de
qualificao profissional de acordo com a dinmica econmica da cidade.
A mobilizao a etapa em que a prefeitura anuncia os cursos disponveis e busca estimular o interesse
do pblico-alvo. Para isso, pode usar carros de som e eventos, por exemplo. A etapa seguinte a pr-
matrcula, quando o municpio cadastra os interessados no Sistec. A confirmao de matrcula feita
pelo prprio beneficirio junto instituio onde realizar o curso.
A aula inaugural o momento de recepo dos alunos e mais uma oportunidade para a prefeitura
e a instituio ofertante motivarem o beneficirio e chamarem sua ateno para a importncia da
qualificao na trajetria profissional. A rede de assistncia social do municpio tem importante papel
no acompanhamento dos alunos, dando o apoio dos servios de assistncia social para que eles
permaneam no curso.
Por fim, em parceria com os governos estadual e Federal, o municpio articula oportunidades de trabalho
e emprego para os alunos, por meio da inscrio dos beneficirios no Sistema Nacional de Emprego
(Sine) ou da articulao com o empresariado local para a contratao dos formandos.
Para apoiar os municpios em todas essas tarefas, o Brasil Sem Misria criou o Acessuas Trabalho.
pronatec.mec.gov.br0800 61 61 61 (61) 3315-9044
www.brasilsemmiseria.gov.br/inclusao-produtiva/pronatec
0800 707 [email protected]
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acessuas trabalhoO Programa Nacional de Promoo do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho)
transfere recursos do Governo Federal rea de assistncia social dos municpios para que
eles desenvolvam aes que contribuam na integrao dos usurios da assistncia social ao
mundo do trabalho.
Essa integrao pode acontecer por meio do emprego formal (com carteira assinada), do
empreendedorismo individual (trabalho por conta prpria) ou de empreendimentos coletivos
de economia solidria (como as cooperativas).
Para aumentar as chances de insero no mundo do trabalho, as aes envolvem desde
cursos de qualificao profissional at iniciativas de intermediao de mo de obra (que
aproximam potenciais trabalhadores e empregadores).
Os recursos so transferidos do Governo Federal para o municipal por meio do Fundo Nacional
de Assistncia Social (FNAS). Esse mecanismo, conhecido como transferncia fundo a fundo, no
requer celebrao de convnio nem apresentao de contrapartida municipal.
seleo e adeso dos municpios
Anualmente, uma comisso formada por representantes dos gestores da assistncia social
nos nveis federal, estadual, distrital e municipal define os critrios e o prazo para a adeso
dos municpios ao programa. Em 2012, por exemplo, os critrios foram: estar habilitado
em gesto bsica ou plena do Sistema nico de Assistncia Social (SUAS), ter Cras em
funcionamento e ter aderido ao Pronatec Brasil Sem Misria.
Caso atenda aos critrios, basta que o municpio faa a adeso ao Acessuas Trabalho na
pgina www.mds.gov.br. necessria a manifestao do Conselho Municipal de Assistncia
Social.
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O municpio que adere ao Acessuas Trabalho se compromete com aes e metas
estabelecidas anualmente em resoluo do Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS)
e monitoradas pelo MDS. As Secretarias Municipais de Assistncia Social ficam responsveis
pela mobilizao e encaminhamento ao Pronatec Brasil Sem Misria (e a outras iniciativas de
incluso produtiva) e pelo acompanhamento da permanncia dos alunos nos cursos.
www.mds.gov.br/assistenciasocial/protecaobasica0800 707 2003
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ater e fomentoA Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Ater) um servio de educao no formal em que agentes
capacitados auxiliam agricultores familiares, quilombolas, indgenas, extrativistas e pescadores
artesanais para que melhorem suas atividades produtivas.
Ao promover o aperfeioamento do trabalho nas unidades produtivas familiares, a Assistncia Tcnica
ajuda a aumentar a quantidade, a qualidade e o valor de seus produtos. Assim, as famlias podem ter
bons alimentos para consumo prprio, melhorando sua situao nutricional, e gerar excedentes para
comercializar, aumentando sua renda e qualidade de vida.
No mbito do Brasil Sem Misria, o trabalho de assistncia tcnica ocorre em etapas. Na primeira, o
agente de Ater faz, junto com a famlia, um diagnstico das condies de produo, identificando pontos
fortes e fragilidades. Na segunda etapa, com base no diagnstico, elabora-se um projeto detalhado para
organizar a produo, com estabelecimento de metas. Por fim, o agente de Ater acompanha a famlia
durante a implementao do projeto, para que ele seja executado da melhor forma possvel, podendo
orient-la inclusive quanto a formas de comercializar os excedentes.
Para participar, as famlias devem ter renda familiar de at R$ 70 mensais por pessoa, estar registradas
no Cadastro nico e ser portadoras de Declarao de Aptido ao Pronaf (DAP - informaes a seguir).
foMento
No Programa de Fomento a Atividades Produtivas Rurais, as
famlias agricultoras extremamente pobres recebem recursos para
financiar a implantao dos projetos de estruturao produtiva
elaborados juntamente com os tcnicos de Ater. O pagamento
feito pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome
(MDS) diretamente aos agricultores, por meio do carto do Bolsa
Famlia ou pelo Carto Cidado.
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Cada famlia pode receber at R$ 2.400, divididos em trs parcelas.
No se trata de emprstimo, ou seja, no preciso devolver o
dinheiro, mas s recebem a segunda e a terceira parcelas as famlias
que apresentarem envolvimento e participao no projeto. Os
recursos devem ser usados na compra de insumos e equipamentos
(como sementes, adubos, ferramentas, animais e matrizes) ou na
contratao de pequenos servios necessrios implantao do
projeto.
formas de acesso
Nas regies Norte, Nordeste (incluindo o norte de Minas Gerais, regio semirida) e Centro-Oeste, o
Ministrio do Desenvolvimento Agrrio (MDA) publica editais (tambm conhecidos como chamadas
pblicas) para selecionar entidades interessadas em prestar servios de assistncia tcnica. A escolha
da vencedora leva em conta sua experincia e a qualidade da sua proposta tcnica e da sua equipe.
Podem concorrer tanto entidades pblicas quanto no pblicas.
Critrios de seleo dos municpios
Os municpios a serem atendidos so definidos conjuntamente pelo MDA e pelo MDS levando em conta
especialmente a incidncia de pobreza extrema e as informaes do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatstica (IBGE) sobre a quantidade de estabelecimentos familiares. Para saber se seu municpio est
contemplado, consulte www.mda.gov.br/portal/institucional/Chamamento_de_Projetos.
O MDa faz algumas chamadas de ater destinadas exclusivamente ao atendimento de famlias
quilombolas e de outros povos e comunidades tradicionais em situao de extrema pobreza.
Consulte o endereo da internet indicado acima.
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o que a Dap?
A Declarao de Apt ido ao Pronaf (DAP) uma espcie de
ident idade do agr icul tor fami l iar que habi l i ta a faml ia para
pol t icas pbl icas como o crdito rural do Programa Nacional
de Fortalecimento da Agricul tura Famil iar (Pronaf) , o Programa
de Aquisio de Al imentos (PAA) e o Programa Nacional
de Al imentao Escolar (PNAE), a lm de Ater e Fomento.
A DAP tem dupla t i tu lar idade na faml ia, isto , nela devem
constar tanto as informaes do homem quanto da mulher.
Para obter a DAP, a famlia deve procurar o sindicato rural ou
a Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural (Emater)
do seu estado ou municpio. Caso seja beneficiria da reforma
agrria e do crdito fundirio, deve procurar o Instituto Nacional
de Colonizao e Reforma Agrria (Incra) ou a Unidade Tcnica
Estadual (UTE). Outro modo de obter a DAP nos mutires do
Programa Nacional de Documentao da Trabalhadora Rural
(PNDTR) descrito a seguir.
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o proGraMa naCional De
DoCuMentao Da traBalHaDora rural
O Programa Nacional de Documentao da Trabalhadora Rural
(PNDTR) assegura o acesso gratuito documentao civi l ,
trabalhista e jurdica para as mulheres rurais, acampadas
e assentadas da reforma agrria, r ibeir inhas, extrativistas,
indgenas e quilombolas, dentre outras.
O programa implementado por meio de mutires it inerantes,
nos quais so emitidos Registro e Certido de Nascimento,
Cadastro de Pessoa Fsica (CPF), Carteira de Identidade (CI/RG),
Carteira de Trabalho e Previdncia Social (CTPS), Declarao de
Aptido ao Pronaf (DAP), Registro Geral da Pesca (RGP) e Bloco
de Notas da Produtora Rural. Tambm so prestados servios
do Instituto Nacional do Seguro Social ( INSS) de concesso
de aposentadorias, agendamento de percias, auxl io-doena,
auxl io-acidente e l icena-maternidade.
A documentao condio para a conquista da cidadania e
para o acesso a muitos programas, como o Bolsa Faml ia, o
Programa de Aquisio de Alimentos (PAA) e os servios de Ater.
O PNDTR coordenado pelo Ministrio do Desenvolvimento
Agrrio (MDA), em parceria com o Instituto Nacional de
Colonizao e Reforma Agrria ( Incra) e outros rgos, entidades
e empresas pblicas federais, estaduais e municipais, alm de
organizaes da sociedade civi l .
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o que mais o municpio pode fazer?
Caso conte com servios de Ater, o municpio pode procurar a entidade que presta os servios para
discutir atuao conjunta da Secretaria Municipal de Agricultura e dos agentes de Ater. A prefeitura
tambm pode fazer uma parceria com essa instituio para incluso no Cadastro nico das famlias
extremamente pobres identificadas em campo pelos tcnicos de Ater.
No PNDTR, a prefeitura pode ajudar fazendo o levantamento da demanda por documentao para
mulheres rurais e encaminhando o resultado ao Comit Gestor Estadual do PNDTR, coordenado
pelas delegacias federais do MDA e Superintendncias do Incra. Uma vez definida a data para o
mutiro, o municpio pode apoiar sua realizao com infraestrutura, auxlio no deslocamento de
beneficirias e divulgao por meio dos Centros de Referncia de Assistncia Social (Cras) e de
agentes de sade.
www.mda.gov.br/portal/institucional/Chamamento_de_Projetoswww.mda.gov.br/portal/institucional/faleconoscowww.mda.gov.br/portal/dpmr/programas/pndtr
(61) 2020-0909/[email protected]@mda.gov.br
http://www.mds.gov.br/segurancaalimentar/fomento-a-producao-e-a-estruturacao-produtiva-1(61) 3433-1173/1255/[email protected]
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programa de aquisio de alimentosO Programa de Aquisio de Alimentos (PAA) compra alimentos produzidos pela agricultura familiar,
com dispensa de licitao.
Esses alimentos so distribudos a pessoas ou famlias que precisam de suplementao alimentar
(porque esto em situao de insegurana alimentar e nutricional) e tambm a restaurantes populares,
cozinhas comunitrias, bancos de alimentos, entidades de assistncia social e creches, entre outros.
Alm disso, o PAA contribui para formar estoques pblicos de alimentos, ou estoques das prprias
cooperativas ou associaes da agricultura familiar.
Dois pblicos so beneficiados pelo programa: os fornecedores e os consumidores de alimentos.
Os fornecedores so os agricultores familiares, assentados da reforma agrria, silvicultores,
aquicultores, extrativistas, pescadores artesanais, indgenas, integrantes de comunidades
remanescentes de quilombos rurais e demais povos e comunidades tradicionais. Eles podem
participar do PAA individualmente ou por meio de cooperativas e outros tipos de associao. O
Brasil Sem Misria reforou o foco das compras do PAA nas cooperativas, especialmente aquelas
com mais participantes registrados no Cadastro nico para Programas Sociais.
Para vender sua produo ao PAA, os agricultores familiares precisam da Declarao de Aptido ao
Pronaf (DAP). Informaes sobre a DAP esto disponveis na seo Ater e Fomento desta publicao.
J os consumidores so pessoas com dificuldades no acesso alimentao em quantidade e qualidade
adequadas, alm das pessoas atendidas pela rede de assistncia social, nos restaurantes comunitrios
e nas escolas, entre outros.
a importncia do paa
Alm de fortalecer a agricultura familiar e promover o acesso alimentao de qualidade, o PAA:
estimula a articulao entre a produo da agricultura familiar e as demandas locais, ajudando no
desenvolvimento da economia da regio; colabora para a formao de estoques pblicos, auxiliando
na regulao de preos de alimentos; e propicia aos agricultores familiares instrumentos de apoio
comercializao de seus produtos e de sustentao de preos (com os estoques formados pelas
cooperativas ou associaes).
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O programa tambm valoriza a biodiversidade e a produo orgnica e agroecolgica de alimentos
(pagando mais por esse tipo de produo), incentiva hbitos alimentares saudveis e estimula o
cooperativismo e o associativismo.
a execuo do paa
O PAA executado por estados e municpios conveniados com o Ministrio do Desenvolvimento Social
e Combate Fome (MDS) e tambm por meio de acordo de cooperao com a Companhia Nacional
de Abastecimento (Conab). Ou seja, so os estados, os municpios ou a Conab que, com recursos
repassados pelo Governo Federal, compram os alimentos dos agricultores familiares.
Recentemente, o MDS comeou a substituir seus convnios com estados e municpios pela assinatura
de termos de adeso, via sistema informatizado, modificando a forma de pagar os agricultores
familiares. Esse novo modelo substituir os atuais convnios, conforme eles expirem. No novo modelo,
o pagamento feito pelo MDS diretamente ao agricultor familiar e/ou a suas organizaes, por meio de
um carto bancrio prprio para o recebimento dos recursos do PAA.
atENO: Nos casos de execuo via Conab, no houve modificao.
o pnae
Por meio do Programa Nacional de Alimentao Escolar (PNAE),
do Ministrio da Educao (MEC), o Governo Federal transfere a
estados e municpios recursos para a alimentao escolar dos
alunos da educao bsica matriculados em escolas pblicas e
filantrpicas.
O objetivo do PNAE atender as necessidades nutricionais dos
alunos durante sua permanncia em sala de aula, contribuindo para
o crescimento, o desenvolvimento, a aprendizagem e o rendimento
escolar, e promovendo hbitos alimentares saudveis.
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Do total de recursos destinados ao PNAE, pelo menos 30% devem
ser investidos na compra direta de produtos da agricultura familiar
local. importante destacar que estados e municpios tambm
devem contribuir para custear a alimentao escolar.
www.mds.gov.br/segurancaalimentar(61) 3433-1079/1119/1120
www.mda.gov.br/portal/saf/programas/paa(61) 2020-0910
http://www.fnde.gov.br/programas/alimentacao-escolar/alimentacao-escolar-apresentacao0800 61 61 61
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programa gua para todosO Programa gua para Todos implanta cisternas e sistemas coletivos de abastecimento destinados
obteno ou ao armazenamento de gua para o consumo humano. O programa envolve tambm o
suprimento de gua para atividades produtivas (incluindo agricultura e criao de animais) por meio
de cisternas de produo, pequenas barragens, tanques de pedra, bombas dgua e kits de irrigao.
O objetivo do gua para Todos garantir amplo acesso gua potvel para as populaes rurais. Isso
fundamental para a segurana alimentar e nutricional, no s por causa do consumo da gua pelas
famlias, mas tambm porque o acesso gua amplia a produo de alimentos e a criao de animais.
Esses alimentos podem ser consumidos (com impacto na situao alimentar e nutricional) e gerar
excedentes a serem comercializados, propiciando renda e melhorando a vida das famlias.
O pblico-alvo do programa so famlias de comunidades rurais dispersas que no tm acesso ou tm
acesso precrio gua de qualidade, inscritas no Cadastro nico e com renda per capita de at R$ 140.
A populao beneficiada pelo gua para Todos recebe orientaes sobre o manuseio da gua, melhorando
seu aproveitamento e diminuindo a incidncia de doenas causadas pela falta de informaes e de
cuidados com a gua consumida.
o que uma cisterna?
um tipo de reservatrio de gua cilndrico, coberto, que permite a captao e o armazenamento da
gua da chuva que escoa dos telhados das casas. Tem capacidade para armazenar 16 mil litros de
gua, o suficiente para atender uma famlia de cinco pessoas num perodo de estiagem de at seis
meses. O reservatrio, fechado, protegido da evaporao e das contaminaes causadas por animais
e dejetos trazidos pelas enxurradas.
No gua para Todos, h cisternas de dois tipos: a cisterna de placa, feita de placas de concreto
fabricadas no local de construo, em moldes de madeira (a parede da cisterna levantada com essas
placas finas, a partir do cho cimentado) e a cisterna de polietileno, um tipo de plstico resistente e que
suporta altas temperaturas, alm de ser leve e atxico.
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Os executores do programa so o Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome,
o Ministrio da Integrao Nacional, a Fundao Nacional de Sade, o Ministrio do Meio
Ambiente e a Fundao Banco do Brasil, que podem realizar as aes em parceria com
estados, consrcios pblicos, entidades privadas sem fins lucrativos e bancos pblicos,
como o Banco do Nordeste.
outros equipaMentos e sisteMas
Os equipamentos hdricos oferecidos pelo gua para Todos atendem
s especificidades de cada regio ou atividade. Veja algumas das outras
tecnologias usadas no programa, alm das cisternas:
Sistemas coletivos de abastecimento: poos, estaes de tratamento
e reservatrios elevados que possibilitam a distribuio de gua por meio
de chafarizes, torneiras pblicas ou pequenas redes de distribuio em
comunidades com concentrao populacional entre 35 e 40 famlias.
Barreiros (ou pequenas barragens): pequenas contenes para captao de
gua da chuva, com capacidade mdia de 8 mil metros cbicos (ou 8 milhes de
litros) para suprir a carncia de gua para produo agrcola e consumo animal.
tanque de pedra (ou caldeiro): aproveitamento de lajedos e afloramentos
rochosos que funcionam como rea de captao e armazenamento natural
da gua da chuva. O uso comunitrio, geralmente nos quintais para
produo de hortas e lavouras, irrigao de fruteiras, para o consumo dos
animais e para os demais usos domsticos (limpeza, lavagem de roupa,
banho etc.).
Bomba dgua popular: equipamento instalado em poos tubulares
inativos com profundidade de at 100 metros. Funciona com a ajuda de
uma grande roda volante que, quando girada, puxa grande quantidade de
gua com pouco esforo fsico. Fornece gua s comunidades para produzir
alimentos, dar de beber aos animais e suprir as necessidades domsticas e
de higiene pessoal.
Kit de irrigao: composto por mangueiras, tubos de PVC, tubo gotejador,
bombas, vlvulas e caixas dgua. Permite irrigar at dois hectares.
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formas de acesso
As famlias so selecionadas a partir de informaes do Cadastro nico. Os municpios que fazem parte
do programa ajudam na criao de um Comit Gestor local ou Comisso Municipal, composto(a) por
representantes da sociedade civil organizada e do poder pblico municipal. o comit ou comisso
que seleciona os beneficirios, a partir do Cadastro nico, podendo tambm indicar outras famlias sem
gua para o programa.
Critrios de seleo dos municpios
Os municpios que recebem as cisternas so definidos em diagnstico feito a partir do Cadastro nico,
levando em conta informaes sobre a existncia de domiclios rurais sem acesso gua em seu
territrio. Municpios do semirido com moradores extremamente pobres sem acesso gua registrados
no Cadastro nico tm insero automtica no programa.
Pedidos de expanso para outras cidades devem ser apresentados ao Comit Gestor Nacional do
programa, que analisa as demandas de ampliao. Para saber se um municpio j est no gua Para
Todos, basta verificar junto ao governo municipal ou estadual ou ainda junto aos rgos executores que
compem o Comit Gestor Nacional do programa.
o que mais o municpio pode fazer?
Caso o municpio tenha sido contemplado no programa, importante acompanhar a seleo das
famlias e a instalao ou construo das cisternas.
www.integracao.gov.br/agua-para-todos0800 610 021
www.mds.gov.br/segurancaalimentar/programa-cisternas(61) 3433-1079/1119/1120
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programa Bolsa verdeO Programa de Apoio Conservao Ambiental, mais conhecido como Bolsa Verde, deposita R$ 300
por trimestre para famlias extremamente pobres que vivem em reas consideradas prioritrias para
a conservao do meio ambiente. As famlias beneficiadas se comprometem a manter a vegetao e
a fazer uso sustentvel dos recursos naturais dessas reas. O benefcio concedido por dois anos,
podendo ser renovado. O programa contribui para erradicar a extrema pobreza ao mesmo tempo
em que incentiva a conservao do meio ambiente, permitindo o desenvolvimento ambientalmente
sustentvel com incluso social. O objetivo do programa , por um lado, aumentar a renda e melhorar
as condies de vida da populao que vive em reas de grande relevncia ambiental. Por outro, buscar
a conservao dos ecossistemas e o uso sustentvel dos recursos naturais.
O programa estimula a participao dos beneficirios em aes de capacitao ambiental, social,
educacional, tcnica e profissional.
pblico-alvo
O Bolsa Verde destinado a famlias que desenvolvem atividades de uso sustentvel dos recursos
naturais em:
Florestas nacionais, reservas extrativistas e reservas de desenvolvimento sustentvel federais,
gerenciadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio);
Projetos de assentamentos ambientalmente diferenciados, gerenciados pelo Instituto Nacional de
Colonizao e Reforma Agrria (Incra);
reasondevivemribeirinhos,gerenciadaspelaSecretariadoPatrimniodaUnio(SPU);
OutrasreasruraisaseremdefinidaspeloComitGestordoprogramaepeloMinistriodoMeio
Ambiente (MMA).
Territrios ocupados por populaes indgenas, quilombolas e demais povos e comunidades
tradicionais tambm podem ser includos no programa, alm de outras reas rurais a serem
definidas pelo Governo Federal.
A famlia beneficiria deve ser extremamente pobre (renda mensal de at R$ 70 por pessoa) e estar inscrita
no Cadastro nico, com prioridade s famlias do Programa Bolsa Famlia.
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formas de acesso
Uma vez definida uma rea de atuao, o cadastro da populao dessa rea (feito pelo ICMBio, pelo
Incra, pela SPU ou por outra entidade) cruzado com o Cadastro nico, identificando assim as famlias
moradoras que vivem em extrema pobreza.
Com a lista das famlias em mos, tcnicos do ICMBio, do Incra, da SPU ou outros, se possvel apoiados
pelos gestores do Cadastro no estado e no municpio, visitam as reas, para que as famlias beneficiadas
assinem o Termo de Adeso. O Termo o documento em que as famlias se comprometem a manter a
cobertura vegetal e a fazer uso sustentvel dos recursos naturais.
Os Termos de Adeso assinados so encaminhados ao MMA, que envia a lista de indicao de
beneficirios Caixa Econmica Federal. A Caixa, por sua vez, inclui os beneficirios na folha de
pagamento do Bolsa Verde e realiza os pagamentos. As famlias recebem o benefcio por meio do
carto do Programa Bolsa Famlia.
Para permanecer no programa, preciso que as famlias conservem e faam uso sustentvel dos
recursos naturais das reas que habitam. O monitoramento feito por satlite, radares de focos
de calor e visitas peridicas. As reas devem ter diagnstico ambiental favorvel para que os
pagamentos prossigam.
Critrios de seleo dos municpios
A definio dos locais de atuao do programa feita com base em reas prioritrias para conservao
ambiental, independentemente do municpio onde elas se encontram.
o que mais o municpio pode fazer?
O municpio no a unidade de referncia para o Bolsa Verde, mas pode ter papel importante no
programa caso uma rea localizada em seu territrio seja includa. A prefeitura pode ajudar os agentes
do ICMBio, do Incra, da SPU e outros a chegar at as famlias que se encontram em locais distantes.
Alm disso, cabe ao municpio registrar as famlias encontradas nas reas atendidas pelo programa que
tm perfil mas ainda no esto no Cadastro nico.
www.mma.gov.br/desenvolvimento-rural/bolsa-verde(61) 2028-1010
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anotaes
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