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www.guideinvestimentos.com.br 1 Carteira composta por ações de empresas pagadoras de dividendos, negociadas a múltiplos atraentes, que tem como objetivo superar o desempenho do Índice de Dividendos (IDIV). Empresas selecionadas a partir de perspectivas de crescimento de lucros acima da média do mercado, sólido balanço financeiro e, preferencialmente, com geração de caixa recorrente e elevada governança corporativa. METODOLOGIA CARTEIRA DE DIVIDENDOS Outubro 2018

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Carteira composta por ações de empresas pagadoras de dividendos, negociadas a múltiplos atraentes, que tem como objetivo superar o desempenho do Índice de Dividendos (IDIV). Empresas selecionadas a partir de perspectivas de crescimento de lucros acima da média do mercado, sólido balanço financeiro e, preferencialmente, com geração de caixa recorrente e elevada governança corporativa.

METODOLOGIA

CARTEIRA DE DIVIDENDOS

Outubro 2018

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» Introdução Estamos a menos de uma semana do primeiro turno das eleições, o evento final de 2018. Afinal de contas, após a definição do cargo máximo da república no próximo dia 28 (no praticamente certo segundo turno) o ano terá terminado tanto para a política quanto para a economia, não haverá mais tempo para nada. Estaremos em compasso de espera quanto as medidas que o novo governo irá tomar. A grande mudança no cenário eleitoral, em relação ao nosso relatório anterior, foi o fato de que Fernando Haddad (PT) ter sido oficializado como o substituto de Lula, assumindo assim completamente as rédeas da campanha. Haddad decolou, saindo de menos de 10% das intenções de voto para 22%, assumindo o segundo lugar e se colocando como o polo oposto a Jair Bolsonaro (PSL), que tem 28% das intenções, segundo o Datafolha. Logo o cenário de segundo turno parece estar fechado, pelo menos é o que mostram os números colhidos a quase uma semana do primeiro turno. Ainda no Brasil, no campo econômico o destaque ficou com o Banco Central, que primeiro decidiu pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic em 6,5%, porém já indicou que está próximo de iniciar um possível ciclo de alta já na próxima reunião (30/10). Tudo dependerá da continuidade (leia-se vitória de um candidato com vontade e força política) das reformas estruturais – como a reforma da previdência – para que o Banco Central defina a trajetória futura dos juros. Ainda falando da autoridade monetária, também foi divulgado o relatório trimestral de inflação, que trouxe as projeções do Banco Central para 2019, 2020 e 2021. Lá fora, o noticiário segue misto. Emergentes parecem estar numa situação melhor do que o último mês, com uma valorização generalizada dessas moedas. O bom desemprenho se deve a uma melhora do cenário para commodities, bem como o anúncio de medidas econômicas mais austeras na Turquia. Além do anúncio do aumento do regaste do FMI a Argentina. Os Estados Unidos continuam robustos, o dado de confiança do consumidor atingiu um de seus maiores patamares, surpreendendo as expectativas de mercado. Vale destacar a revisão do PIB do segundo trimestre, que cresceu 4,2% na taxa anualizada. Além das novas projeções dos membros do FED que acreditam que a taxa de juros irá subir menos do que o esperado pelo mercado.

Cenário Macroeconômico Victor Candido

[email protected]

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Em 2021, o juro seguiria em 3,375% ao ano, acima da taxa de juro de longo prazo do Fed, agora fixada em 3,0%. A respeito da taxa neutra ou de longo prazo, o Presidente do FED Jerome Powell comentou que esta se reduziu fortemente e tem se recuperado muito lentamente. O presidente do Fed aposta na continuidade dessa lenta recuperação. Sobre o fato de a Fed Funds Rate se estabilizar acima do seu nível considerado como neutro, Powell comentou que dependerá da evolução da economia e que existe muita incerteza num horizonte mais longo. Falando sobre incertezas, o grande gerador de ruído na economia americana continua sendo as medidas tarifárias contra a China, que subiram de nível. No dia 17 de setembro, Trump anunciou que faria uma nova rodada de tarifas com alíquotas de 10% sobre US$200 bilhões de importações de produtos chineses, com efeito já valendo a partir do último dia 24. E no início de 2019 a taxa subirá para 25%. Só essa medida já foi suficiente para os Estados Unidos taxarem pelo menos metade de tudo que importam dos chineses. Trump havia dito, também no dia 17, que caso os chineses retaliassem, como de fato fizeram, ele tarifaria a outra metade, como de fato está colocando em prática. A medida primeiramente afeta a taxa de crescimento da China pelos seus efeitos negativos nas exportações. Também não se descarta o repasse deste custo para o consumidor americano, o que poderá afetar negativamente o consumo de outros bens e serviços. Do ponto de vista das empresas, as maiores tarifas de importação poderão resultar em redução das margens, se não houver o repasse para o consumidor final. Ao mesmo tempo, a política protecionista tem causado alguns efeitos negativos nos projetos de investimentos corporativos como o seu adiamento e cancelamento. E como falado acima, o Fed em seus documentos tem destacado que a política de comércio exterior do governo representa um risco baixista para o seu cenário de crescimento.

Cenário Macroeconômico

• Juros nos Estados Unidos deve subir mais cinco vezes até 2020;

• Intensificação da guerra comercial Sino-Americana;

• Emergentes respiram no curto prazo.

CENÁRIO INTERNACIONAL

» Comentários... No último mês, o dólar permaneceu estável frente aos seus principais pares. Interrompendo o movimento de valorização que vinha a mais de cinco meses. Frente a emergentes, a moeda dos EUA deu certo alívio. Em relação às bolsas, vimos movimentos distintos: nos EUA, o índice S&P 500 subiu 0,43%; na Europa, o índice Stoxx 600 recuou 1,33%. A volatilidade recuou -5,75% no mês; e os juros de 10 anos nos EUA oscilaram e chegaram a ficar acima de 3,10%, porém, fecharam o mês ao redor de 3,06%. Vale notar: ao contrário do que foi visto ao longo de agosto, em setembro o apetite global por risco aumentou, trazendo grande alívio para economias emergentes. A economia dos Estados Unidos cresceu 4,2%, em taxa anualizada, na leitura final do PIB (Produto Interno Bruto) referente ao segundo trimestre, conforme dados do Departamento de Análise Econômica norte-americana publicada no último dia 27. O crescimento foi liderado por gastos do consumidor, exportações e gastos do governo. O resultado ficou em linha com as expectativas do mercado. Foi registrada uma aceleração frente ao primeiro trimestre, quando a maior economia do mundo cresceu 2,2%. O menor crescimento dos investimentos privados foi compensado por pequenas revisões para cima dos demais componentes. Dados dos mais diversos setores, também apontam para uma economia em ritmo forte. O último dado de confiança do consumidor, medido pelo conference board está próximo do nível mais elevado da série, ao redor dos 140 pontos. É verdade que este ritmo não se sustentará à frente, mas isto -- por ora -- não é motivo de preocupação. Como já tinha sido antecipado pelos investidores, o FOMC elevou a Fed Funds Rate para o intervalo entre 2,0%/2,25%. Além disso, manteve o seu cenário de que haverá nova alta do juro em dezembro. Para os próximos anos, as projeções dos diretores do Fed não se alteraram: mais 3 elevações em 2019 e uma alta final em 2020. A estabilidade nas projeções fez a curva de juros americana fechar um pouco ao longo de Setembro.

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Cenário Macroeconômico

No cenário emergente, um conjunto de drivers positivos, o preço das commodities teve um mês positivo e foi impulsionado por notícias sobre um novo pacote de subsídios e créditos a infraestrutura na China, bem como também a possibilidade da redução das tarifas de importação de commodities, de forma a minimizar os efeitos do “tarifaço” americano sobre as empresas chinesas. Além disso, Argentina e Turquia, as duas grandes luzes de alerta no painel da economia global, parece ter passado para luzes amarelas, pelo menos por enquanto. Turquia anunciou um pacote de austeridade fiscal, ainda tímido frente aos desequilíbrios orçamentários, porém indicando que pode fazer mais para por a casa em ordem, além de ter começado a subir a taxa de juros (mesmo com duras falas de Erdogan, contra esse tipo de política econômica). Os mercados viram esse aceno de forma muito positiva, ao longo do mês a lira turca se apreciou 7,40% e o prêmio de risco medido pelo CDS de cinco anos recuou 377 pontos, uma queda de 32%. Outro grande destaque foi o anúncio do aumento do pacote de resgate do FMI para a Argentina. O pacote inicial acordado em junho tinha um valor de US$50 bilhões e agora foi expandido para US$57,1 bilhões e com uma nova dinâmica. Pelo menos US$19 bilhões serão liberados até ao final de 2019. A situação na Argentina é crítica, a taxa básica de juros a Leliq está em 65%a.a, tamanha magnitude é uma tentativa de conter a desvalorização do peso que apenas em 2018 já se desvalorizou mais de 60%. Boa parte da dívida pública e privada do país é em moeda estrangeira, logo desvalorizações cambiais acentuadas criam um problema grave de crédito e confiança no país. Apenas em 2018 já saíram US$16,2 bilhões de dólares em capitais da Argentina. O novo empréstimo garante as necessidades de dólares pelo menos até 2020. Do ponto de vista de ajustes estruturais, o governo Macri se comprometeu a zerar o déficit primário já em 2019 e de fazer superávits em 2020. Um esforço fiscal de mais de 2% do PIB no curto prazo de uma economia já combalida. O ajuste vem tanto do lado da despesa quanto pela receita (um novo imposto sobre exportações foi criado). Os mercados estão, mais uma vez, dando o benefício da dúvida para a Argentina. Ao longo de setembro o prêmio de risco recuou 24%. Vale lembrar que a Argentina é um grande parceiro comercial brasileiro, principalmente no tocante ao setor automobilístico.

» E agora? O exterior tende a continuar misto para os países emergentes, apesar da melhor dinâmica vinda do preço das commodities; e o dólar deve manter um viés mais estável, dada a calmaria dos emergentes. Porém ainda existem problemas que podem emergir da tempestuosa guerra comercial Sino-Americana. É neste contexto, que também continuamos mais cautelosos em nossas perspectivas locais.

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Também aparentemente garantido no segundo turno, está o Deputado Jair Bolsonaro, que recebeu alta no último dia 29. Recuperado após a facada, ele está estagnado nas pesquisas, a pelo menos dois levantamentos Datafolha e Ibope. Apesar de ter um eleitorado bastante fiel (com 75% de convicção no voto segundo o Ibope), é difícil ampliar sua base. Sua rejeição é bastante elevada (46% - Datafolha 29/09). Além de ter que lidar com a rejeição, Bolsonaro ao longo de setembro foi do céu a relativo inferno nas simulações de segundo turno. No começo do mês ele perdia em todos os cenários, após a fatídica facada ele começou a ganhar terreno e chegou a vencer ou empatar com diversos candidatos, porém concomitantemente com a subida de Haddad, Bolsonaro começou a perder terreno no segundo turno, inclusive perdendo para Fernando Haddad na última simulação, segundo o Datafolha (28/09). Setembro ruim também tiveram Alckmin (PSDB), Marina (REDE) e Ciro (PDT), ambos estavam empatados tecnicamente no começo do mês (Datafolha de 10/09) no segundo lugar ao redor de 10% das intenções de voto. Ciro era o mais bem colocado com 13%. Ao final do mês Alckmin e Ciro continuam ali na vizinhança, com 10% e 11% respectivamente, Marina perdeu 6p.p e encerrou o mês com apenas 5% das intenções de voto. Um mês inteiro de campanha na TV e Rádio, tiveram efeito praticamente nulo sobre as intenções de voto do tucano Alckmin. Quem também encolheu foi o voto branco e nulo, que era de 15% (10/09) e caiu para 10%, indicando que os indecisos já estão tomando suas decisões. Fato é que olhando dinâmicas eleitorais anteriores, é bastante difícil projetar um segundo turno diferente do cenário Bolsonaro e Haddad. Tanto Ciro quanto Alckmin, possuem poucas chances de conseguirem tirar votos de Haddad e de Bolsonaro.

Cenário Macroeconômico

• Eleições dominam o debate econômico;

• Copom deve encerrar o ciclo de baixa;

• Banco Central vê juro de equilíbrio ao redor de 8% a.a.

» Comentários... Os mercados locais tiveram um setembro positivo, com alguma volatilidade gerada pelo ruído das pesquisas eleitorais. O preço dos ativos já parece ter começado a incorporar uma expectativa de segundo turno entre Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT). Os mercados tiveram um setembro positivo, a bolsa subiu 3,48%, os juros mais longos (com vencimento em 2021) se reduziram 23 pontos para 9,58%. E o prêmio de risco brasileiro, medido pelo CDS de 5 anos recuou quase 13%, o que corresponde a uma redução de 39 pontos, para 263 pontos base. É bastante importante salientar que o mês positivo para os ativos de risco no Brasil, foi muito mais um reflexo das melhores condições financeiras ao redor do mundo, do que alguma mudança significativa no front doméstico. Em nosso modelo de câmbio, onde conseguimos dissociar o real em dois componentes, um que varia de acordo com os movimentos globais e o outro que embute as variáveis puramente domésticas, nos indicou que a apreciação é muito mais fruto de um movimento externo do que uma melhora interna. Historicamente fatores globais são muito mais importantes para a formação de preço da taxa de câmbio brasileira do que componentes domésticos. No campo político, que impacta em cheio as expectativas dos agentes econômicos, o grande destaque foi Fernando Haddad, assumindo de fato a campanha do PT, após o impedimento formal do ex-Presidente Lula. Em um espaço de menos de 30 dias, Haddad saiu da quinta/sexta colocação nas intenções de voto para o segundo lugar. Mesmo com a absorção dos votos que eram de Lula (mais de 30% das intenções), o desempenho de Haddad impressiona. Apenas para ilustrar, Haddad saiu de 9% no primeiro Datafolha (10/09) que apareceu como candidato de fato para 22% no último levantamento (28/09). Aparentemente o candidato da estrela vermelha está garantido no segundo turno.

CENÁRIO BRASIL

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Cenário Macroeconômico

Mesmo com a transferência completa dos votos de João Amoedo (3%), Henrique Meirelles (2%) e Álvaro Dias (2%), que são candidatos mais próximos de Alckmin no espectro ideológico e de propostas, o tucano não chegaria nem a 20% das intenções de voto. Ciro possui ainda menos espaço. Poderia conseguir alguma parcela do eleitorado de Marina e alguns órfãos do PT que votariam em Lula, mas não se identificam com Haddad. Também insuficiente para colocá-lo no segundo turno. Retornando a economia doméstica, o grande destaque continua sendo o campo monetário. Na última reunião do Copom, realizada no dia 19, o Banco Central decidiu por manter a Selic estável em 6,5%a.a. Essa pode ter sido a última reunião onde se decidiu pela estabilidade da taxa. O comitê decidiu por deixar a porta aberta e indicou que já pode iniciar um ciclo de alta já na próxima reunião. O comitê agora considera o equilíbrio de riscos assimétrico, ou seja, existem mais fatores que podem contribuir para o desancoramento da inflação, do que fatores que poderiam mantê-la na meta. É verdade que a economia enfrenta significativa capacidade ociosa e há incertezas sobre o fluxo de notícias domésticas, por isso o Copom reforça que a política monetária continuaria em terreno estimulativo, isto é, a Selic está abaixo da taxa natural (aquela suficiente para fazer a inflação convergir para a meta, dentro do horizonte relevante de política monetária). A depender do resultado eleitoral poderemos ver o Copom subindo 100 pontos base na Selic entre outubro e dezembro, deste ano ainda, em duas parcelas de 50 pontos base. Na última semana do mês foi divulgado o RTI – Relatório Trimestral de Inflação, é nele que o Banco Central divulga e discute as suas projeções das variáveis macroeconômicas mais relevantes para a condução da política monetária. A grande novidade foi que pela primeira vez foram divulgados os dados referentes a 2020 e 2021. O BC projeta um IPCA de 4,4% para 2018, 4,5% para 2019, e 4,2% para 2020, frente às metas de 4,5%, 4,25%, e 4% respectivamente. Neste cenário, a Selic permanece constante em 6,5% e câmbio a R$4,15 por dólar. Também foram feitas estimativas para mais três cenários, levando em conta os juros e taxa de câmbio estimada no relatório Focus. No primeiro, que leva as estimativas à risca, as estimativas para o IPCA são de 4,1% para este ano, 4% em 2019, 3,6% para 2020 e 3,8% em 2021.

O segundo, que tem a variação da taxa de câmbio do Focus, mas mantém o juros constante, projeta uma inflação de 4,1% para 2018 e para 2019, 4% em 2020, e 4,3% para 2021. Por fim, o terceiro cenário leva em conta o câmbio constante e a trajetória da Selic do Focus, e prevê que o IPCA deve fechar 2018 e 2019 com altas de 4,4%, 3,8% em 2020, e 3,7% em 2020. Para o BC, a taxa Selic que equilibra a economia e mantém a inflação na meta é de 8%a.a, o que é um nível baixo quando se olha o histórico de juros brasileiros. Como já salientado, a trajetória dos juros dependerá em grande parte do nível da taxa de câmbio e também da expectativa dos agentes econômicos para os próximos anos, sendo que este último componente é função direta do resultado das eleições. A vitória de um candidato comprometido e com real capacidade de implementar as reformas necessárias seria a única chance de reverter estruturalmente a dinâmica da economia brasileira. Porém, o cenário mais provável será de vitória de algum candidato que fará apenas reformas parciais (por vontade e restrição política da oposição).

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» Sobre a carteira recomendada: Em Setembro, a carteira de Dividendos apresentou um desempenho positivo, superando o índice de referência (IDIV). Do lado positivo, ressaltamos a forte performance -- mais uma vez -- da IRB Brasil reflexo: (i) da característica mais resiliente, em um contexto de volatilidade para ativos de risco doméstico; e (ii) patamar elevado do dólar. Do lado negativo, destaque para Comgás, impactada pela valorização das commodities de energia e alta da moeda americana (algo que impacta suas margens). No mês, a Carteira de Dividendos apresentou uma alta de 2,1%, enquanto o índice de Dividendos (IDIV) ficou próximo da estabilidade (0,2%) no mesmo período. No ano, permanecemos a frente do índice. Enquanto nosso portfólio detém alta de 20,1%, o IDIV recua 3,6%.

Para o mês de Outubro, optamos por não realizar nenhuma alteração em nosso portfólio. Em nossa visão, seguimos com uma carteira menos exposto à volatilidade e com foco em alta previsibilidade do fluxo gerado pelas empresas do nosso portfólio. Com relação à carteira, as nossas premissas para a escolha de ativos seguem as mesmas. Continuamos procurando empresas: (i) sólidas e com ótima administração; (ii) geração de caixa expressiva; (iii) negócios mais resilientes e (iv) com alto poder de repasse de preços. A taxa de dividendo anual (dividend yield) estimado para a carteira para os próximos 12 meses está por volta de 6,8%.

Performance

Para Outubro

Peso Ticker Empresa Yield (2018E) Var. Contr.

20% IRBR3 IRB Brasil Re 3,8% 11,8% 2,4%

10% VALE3 Vale 4,3% 11,6% 1,2%

10% BRSR6 Banrisul 7,0% 2,3% 0,2%

20% TAEE11 Taesa 10,8% -0,5% -0,1%

10% BRKM5 Braskem 2,9% -1,3% -0,1%

10% CGAS5 Comgás 7,4% -5,9% -0,6%

20% EGIE3 Engie 8,6% -3,8% -0,8%

Mês 2018 12M Início

Carteira 2,1% 20,1% 21,3% 92,5%

IDIV 0,2% -3,6% -4,2% 19,5%

Diferença 2,0% 23,7% 25,5% 73,0%

Peso Ticker Empresa Alterações

10% BRKM5 Braskem =

10% CGAS5 Comgás =

20% EGIE3 Engie =

20% IRBR3 IRB Brasil Re =

10% VALE3 Vale =

10% BRSR6 Banrisul =

20% TAEE11 Taesa =

Saiu Entrou

- -

Fonte: Bloomberg; BM&FBovespa. Elaboração: Guide Investimentos

-55%

-30%

-5%

20%

45%

70%

95%

120%

jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 jun-16 dez-16 jun-17 dez-17 jun-18

Desempenho acumulado Desde o inicio (02/01/2014)

Carteira Dividendos

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Banrisul (BRSR6) O banco continua a entregar um sólido ROE (14,9% no 2T18), e deve se beneficiar nas melhorias nos custos de créditos. O Banrisul opera com robusto caixa livre, confortável Basiléia, diversificação de ativos, e custo de funding competitivo. Vale destacar a atuação do management, que tem priorizado liquidez, desalavancagem e seletividade da carteira de crédito. Olhando para frente, a melhora da economia deve contribuir para impulsionar a demanda por crédito, beneficiando a retomada do crescimento da carteira de crédito, além de inverter a dinâmica de deterioração da qualidade da carteira de crédito. Esperamos uma aceleração mais intensa na carteira de crédito do banco no 2S18. O Banrisul tem apresentado esforços significativos na redução dos seus custos e deve apresentar maior eficiência nos próximos trimestres. É neste contexto, que seguimos otimistas quanto a distribuição de proventos do Banco nos próximos meses. A taxa de dividendos é de 7,6% para os próximos 12 meses. Nos últimos anos, o pay-out médio foi de 40%, com tendência mantida para os anos seguintes. Por fim, destacamos o valuation atrativo em que o banco é negociado: (i) P/L é de 5,5x (média do setor é de 7,6x); e (ii) P/VPA atual de 0,8x, sendo razoável este indicador alcançar 1,0.x, visto o nível de rentabilidade.

Braskem (BRKM5) Braskem ocupa hoje a posição de liderança no setor petroquímico nacional e, apesar das oscilações nos preços do petróleo e das resinas, a Braskem conseguiu elevar sua margens e resultado operacional. Sendo assim, sustentamos nossa recomendação com: (i) melhora da performance operacional observada nos últimos trimestres, mesmo diante da atividade econômica ainda fraca no Brasil (seu principal mercado); (ii) do contínuo ganho de eficiência; e (iii) das perspectivas positivas para o 2S18 – com avanços das margens e redução do endividamento. Destacamos os números operacionais mais fortes, com avanços nas margens operacionais e forte geração de caixa, impulsionado: (i) pelo maior volume de vendas no México em função da conclusão do ramp-up do complexo; (ii) pelos maiores spreads no mercado internacional de químicos na Europa e no México; (iii) pela expansão de capacidade e aumento no volume de vendas nas unidades dos EUA e Europa; e (iv) pelo maior volume de vendas no mercado brasileiro e recordes nos volumes de produção dos principais químicos. A empresa também contou com um programa de redução de custos eficiente que melhorou a competitividade da Braskem. O índice de alavancagem financeira também segue em níveis confortáveis, próximo de 1,9x Dívida Líquida/Ebitda Olhando para a frente, o management deve prosseguir com a estratégia de garantir eficiência operacional e maior geração de caixa operacional. Algo que deve também contribuir para a melhor distribuição de dividendos da Companhia. Com melhora na geração de caixa e, redução de seus investimentos, estimamos que a empresa pague dividendos mais elevados ao longo dos próximos anos. Para os próximos 12 meses projeta-se um dividend yield próximo de 3%, com perspectiva de forte crescimento. Além disso, a conclusão das negociações envolvendo a venda do controle da Braskem deve destravar valor no curtíssimo prazo.

Comentários e Recomendações

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Comgás (CGAS5) A Comgás é uma distribuidora de gás natural canalizado do país. Possui uma rede de mais de 14 mil quilômetros, levando gás natural para mais de 1,7 milhão de consumidores nos segmentos residencial, comercial e industrial, em 88 municípios do estado de São Paulo. Sua área de concessão abriga cerca de 26% do Produto Interno Bruto do país. No último resultado operacional da companhia, a Comgás apresentou resultados sólidos, com forte geração de caixa operacional, refletindo os melhores volumes no trimestre e a reajustes de tarifas, além da eficiência obtida com a queda das despesas operacionais. Estamos atentos com relação ao preço das commodities de energia, além do elevado patamar em que o dólar é negociado, visto que tais fatores podem pressionar ligeiramente as margens de CGAS5. Contudo, seguimos otimistas com a Comgás, que segue apresentando resultados sólidos e recorrentes, colaborando na significativa melhora da estrutura de capital do grupo (Cosan) e impulsionando a distribuição de lucros aos acionistas. A empresa conta com fundamentos sólidos e, historicamente, tem apresentado resultados resilientes mesmo em cenários adversos. Por fim, vale destacar a taxa atrativa de dividendos da Comgas, de 8,3% em 12 meses. Além de bons dividendos, a empresa apresenta riscos relativamente baixos e um índice de alavancagem financeira em patamares confortáveis (de 0,8x Dívida Líquida/Ebitda).

Engie (EGIE3) A Engie segue melhorando sua estrutura de capital, investindo em energia contratada a fim de reduzir a volatilidade dos preços no segmento de geração. Além disso, vale destacar o dividend yield atrativo do ativo (próximo de 10% nos próximos 12 meses). A Engie tem uma das melhores administrações entre as empresas do setor elétrico, está bem posicionada contra o risco hídrico e mantém ótima perspectiva de fluxo de dividendos. A Engie se destaca por ser uma companhia com forte geração de caixa. A empresa ainda tem apresentado um crescimento expressivo no segmento de geração e transmissão (via aquisições), diversificando e aumentando a duração da sua carteira, e permanecendo ainda com um endividamento em patamares saudáveis (seu índice de alavancagem financeira está próximo de 1,5x Dívida Líquida/EBITDA no 2T18). Com relação a sua exposição ao risco hidrológico, destacamos que, no caso da Engie, cerca de 90% de sua garantia física vendida já está contratada em 2018. Assim, a empresa não deve sentir os efeitos de uma atividade econômica ainda fraca. Para 2019 já contratou mais de 90%. Vale ressaltar: a eficiente gestão do seu portfólio -- focada na diversificação e no equilíbrio entre as contratações de curto, médio e longo prazo -- minimizou o impacto mais negativo do GSF. A melhora do ambiente regulatório também deve impactar positivamente os resultados da empresa. Do lado “macro”, as perspectivas de recuperação da atividade econômica também devem impulsionar os volumes da companhia e podemos observar um avanço dos resultados e margens operacionais da Engie, após integração das aquisições. Nos parece um ótimo momento para a ação compor nosso seleto portfolio.

Comentários e Recomendações

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IRB Brasil (IRBR3) Sustentamos nossa recomendação, em função: (i) da sólida estrutura acionária; (ii) posição dominante no mercado de resseguros brasileiros; (iii) forte desempenho no mercado de seguros nos últimos anos; e (iv) níveis confortáveis de liquidez e alavancagem financeira, o que permite manter o atual patamar de distribuição de dividendos/JCP. O IRB Brasil tem apresentado números robustos, corroborando com nossa visão positiva para a empresa. Dentre eles: (i) aceleração mais forte dos prêmios, tanto no Brasil como no Exterior; (ii) melhora significativa do índice combinado, evidenciando o bom controle de custos, sinistros e retrocessões; e (iii) índice de sinistralidade em patamares confortáveis, sinalizando a eficiente gestão de riscos e boa precificação de prêmios. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) também tem surpreendido e atingiu 33% no 2T18. Olhando para frente, o cenário de manutenção da taxa Selic também beneficia a empresa, uma vez que não deve mais pressionar os resultados financeiros de IRBR3. Assim, acreditamos que a IRB venha a apresentar um desempenho operacional acima de seus pares. A empresa segue, portanto, bem capitalizada e bem posicionada para executar os planos de longo prazo e entregar sólidos resultados. Por fim, ainda ressaltamos alguns desinvestimentos que podem propiciar ganhos adicionais à IRB. A Companhia possui ainda diversas participações em shoppings centers, que foram adquiridas ao longo do tempo. Esses ativos, considerados “não estratégicos”, podem ser vendidos em algum momento, proporcionando ganhos relevantes para o IRB.

Taesa (TAEE11) A Taesa compõe uma característica mais defensiva para nossa carteira. A empresa permanece com boa perspectiva de crescimento, com sólida execução das novas concessões, além do atrativo dividend yield que as ações estão sendo negociadas. O baixo risco regulatório da Taesa, que possui contratos longos, com vencimento à partir de 2030, é outro ponto de destaque. A empresa historicamente reporta geração de caixa constantes e robustas, com margens bastante elevadas (margem EBITDA em torno de 85% - 90%). Adicionalmente, o histórico de disciplina de capital nos leilões e o alto rendimento de proventos (Payout médio acima de 90% nos últimos 10 anos) que a empresa apresenta nos deixam confortáveis com o caso de investimento. A empresa também tem reportado menores gastos financeiros, algo que impulsionou o lucro dos últimos períodos. Para os próximos 12 meses projeta-se um dividend yield próximo de 10%. Recentemente, também temos comentado sobre a possibilidade da companhia participar de eventuais aquisições do setor (as oportunidades mais evidentes no momento referem-se aos ativos operacionais da Abengoa e Isolux, assim como potenciais desinvestimentos da Eletrobras no segmento de transmissão). A Taesa conta com um nível de endividamento relativamente baixo, algo que contribui para manter seus investimentos e realizar aquisição de outros ativos. Vemos um valor a ser destravado na Taesa em meio a essa estratégia de crescimento da companhia por meio de aquisição de novos ativos via leilões ou F&A. Entre os riscos, destacam-se: (i) desenvolvimento dos novos projetos, que podem ter atrasos e custos acima do esperado; e (ii) demora no processo de integração de novos ativos operacionais adquiridos.

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Vale (VALE3) Seguimos otimistas com a companhia. Esperamos continuidade de números mais fortes da Vale em 2018, após: (i) a manutenção de preços mais elevados do minério de ferro (entre US$ 65-75/ton) e mais condizentes com os fundamentos; e (ii) expectativa de maior geração de fluxo de caixa, com a estratégia de redução da alavancagem financeira e do custo de funding. A Vale tem se tornado mais enxuta, com uma maior eficiência, em termos de custo e alocação de capital, e menos alavancada. Nos últimos resultados, a Vale tem reportado forte performance operacional, com crescimento na geração de caixa operacional, em meio aos maiores volumes de vendas de Minerais Ferrosos e Metais Básicos, além dos maiores preços de venda nos Metais Básicos. Ressaltamos ainda, a redução da alavancagem financeira. Observamos que a Vale permanece focada na maximização de suas margens e segue bem posicionada para gerenciar a produção e suas vendas de minério de baixa e/ou alta qualidade, de acordo com a demanda do mercado. Além disso, ressaltamos o foco do management no controle de custos, além da contínua redução de capex e endividamento da Vale. Assim, os dividendos devem continuar aumentando como consequência dessa desalavancagem financeira e sólida geração de caixa. Ressaltamos ainda a nova política de distribuição de dividendos da mineradora, que permanece mais vantajosa para seus acionistas. O valor da remuneração será de 30% do EBITDA Ajustado menos o Investimento Corrente, ambos apurados na demonstração do resultado do 1º semestre. Gostamos da medida, que deve proporcionar um dividend yield entre 5-6% em 12 meses. Entre os riscos está a crescente tensão comercial envolvendo EUA e China. Isto é negativo para o comercio global, e pode pressionar ainda mais as commodities no mercado internacional.

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