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CARTA MENSALOUTUBRO 2018
AGENDA
I. Cenário Macroeconômico
Cenário Brasil
Cenário Global
II. Estratégia Ações
Claritas Long Short FIC FIM
Claritas Valor Feeder FIA
III. Estratégia Macro
Claritas Total Return FIC FIM
Claritas Institucional FIM
Claritas Inflação Institucional FIM
Claritas Hedge FIC FIM
I. CENÁRIO MACROECONÔMICO
A definição do pleito eleitoral foi somente no final de outubro, mas o desempenho dos ativos
brasileiros ao longo do mês já refletiu a expectativa de vitória de um candidato presidencial
alinhado com a agenda de reformas fiscais. Em movimento descolado do cenário
internacional, os ativos brasileiros tiveram desempenho extremamente positivo no mês. A
bolsa brasileira mostrou forte alta, as taxas de juros no mercado futuro apresentaram
significativo recuo e o real apreciou mais de 7%.
Apesar de o segundo turno da eleição ter sido somente no último final de semana de
outubro, o resultado da votação do primeiro turno da disputa já apontava para uma definição
mais clara do resultado.
No primeiro turno da eleição presidencial, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) obteve 46% dos
válidos. Seu desempenho foi melhor do que o apontado pelas pesquisas na véspera da
votação e sua larga vantagem em relação ao segundo colocado indicavam que dificilmente
Bolsonaro perderia no segundo turno. Fernando Haddad (PT), o segundo colocado na
corrida presidencial, conquistou 29% dos votos válidos no primeiro turno. Ou seja, para
alcançar Bolsonaro, Haddad precisaria conquistar todos os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e
parte dos votos de Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoedo (Novo) e Marina Silva (Rede).
Além da expressiva votação de Bolsonaro, a condução da campanha de Haddad ao longo do
final da disputa apontava para dificuldades de o candidato do PT conquistar os eleitores
órfãos do primeiro turno. O PT não obteve apoio incondicional dos candidatos derrotados e
as constantes mudanças no programa de governo de Haddad deixavam claro a falta de uma
estratégia para tentar ganhar a eleição.
Contudo, a boa performance dos ativos brasileiros no mês não deveu-se somente à
expectativa de uma vitória relativamente fácil do candidato do PSL. Grande parte do
otimismo foi explicado pela avaliação de que a gestão de Bolsonaro teria melhores
condições de garantir governabilidade e construir uma coalizão consistente para aprovar
uma agenda de reformas.
CENÁRIO BRASIL
I. CENÁRIO MACROECONÔMICO
Ao contrário do esperado, a eleição na Câmara dos Deputados trouxe surpresas com alto
índice de renovação e apoio explícito a Bolsonaro. Dos 513 deputados que vão tomar posse
no ano que vem, 251 foram reeleitos, o equivalente a 48,9% do total. O PSL, partido de
Bolsonaro, foi o grande vitorioso e foi o que mais agregou novos nomes à Câmara. A
bancada que tem hoje oito deputados, crescerá para 52 deputados a partir do ano que vem e
com a movimentação dos deputados atingidos pela cláusula de barreira, o PSL pode chegar
a 60 deputados e ser a maior bancada da Câmara. O crescimento vertiginoso do PSL não
somente impõe força a Bolsonaro no Congresso, como explicita o amplo apoio da sociedade
às suas propostas.
A perspectiva de melhor governabilidade de Bolsonaro não ficou restrita à configuração da
Câmara dos Deputados. O segundo turno da eleição não trouxe surpresas em relação às
pesquisas e Bolsonaro foi eleito presidente com 55,1% dos votos válidos. Em seu primeiro
discurso oficial após a vitória, o presidente eleito buscou transmitir uma mensagem de
pacificação e responsabilidade fiscal. Ele defendeu o compromisso com a liberdade, com a
Constituição e com as reformas. Ainda, Bolsonaro já sinalizou aproximação com partidos de
Centro e se comprometeu a não interferir nas votações para presidência da Câmara dos
Deputados e do Senado em 2019. Estes gestos demonstram o desejo de não confrontar os
partidos de Centro e o entendimento de que o diálogo com outros políticos será fundamental
para aprovação de reformas.
De fato, ainda não há definição dos ministérios e da equipe econômica de Bolsonaro. Os
detalhes de propostas econômicas ainda são mínimos e ainda restam inúmeras dúvidas a
respeito de como Bolsonaro buscará governar e dialogar com o Congresso. Porém, a vitória
de Bolsonaro e o seu posicionamento claro a respeito do compromisso com o ajuste fiscal
em um período que ele deve desfrutar de uma alta popularidade, devem contribuir para a
melhora da confiança, redução do nível de incerteza e, consequentemente, retorno do
crescimento nos próximos trimestres.
CENÁRIO BRASIL
I. CENÁRIO MACROECONÔMICO
Os dados de atividade divulgados no terceiro trimestre já trouxeram notícias positivas e
indicam que o PIB do período deve mostrar alta ao redor de 0,8% na comparação com o
segundo trimestre. Esta taxa de crescimento ainda não é suficiente para evitar que o PIB
cresça abaixo de 1,5% no ano. No entanto, os números melhores no terceiro trimestre
mostram uma economia resiliente em meio ao aperto das condições financeiras e à incerteza
política e, principalmente, apontam para uma economia preparada para voltar a acelerar nos
próximos trimestres.
Além das perspectivas mais favoráveis para o PIB por conta da redução da incerteza
política, o cenário para inflação tornou-se mais favorável. Além de mudanças das bandeiras
tarifárias de energia garantirem inflação corrente menor, a apreciação cambial reduz o risco
de a inflação ficar acima da meta em 2018 e traz maior conforto para as projeções de 2019.
Neste cenário, o Banco Central decidiu manter a taxa Selic em 6,5% a.a. na reunião de
outubro e avaliou que o grau de assimetria do balanço de riscos diminuiu desde sua reunião
anterior. No seu cenário básico permanecem fatores de risco em ambas as direções para a
inflação e a não continuidade das reformas e a deterioração do cenário externo ainda
possuem maior peso entre os riscos. No entanto, com as expectativas para inflação de 2019
ao redor da meta, o Banco Central ganha tempo para avaliar a definição de reformas e
observar o cenário internacional sem precisar se comprometer com mudanças na condução
da política monetária por alguns meses.
CENÁRIO BRASIL
I. CENÁRIO MACROECONÔMICO
O mês de outubro evidenciou a tendência de desaceleração do crescimento global que
esteve em curso ao longo dos últimos meses. Enquanto o PIB europeu do 3º trimestre ficou
abaixo das expectativas e apresentou desaceleração relevante em relação ao trimestre
anterior, outros dados de atividade no Japão e no Reino Unido sinalizam que a fraqueza da
atividade econômica é de fato generalizada. Enquanto o PMI do Reino Unido recuou para o
menor nível em 27 meses, as exportações japonesas, um dos principais motores da
economia, ficaram abaixo das expectativas e mostraram resultado negativo em setembro, na
comparação com o ano passado. Em relação aos Estados Unidos, os dados do 3º trimestre
seguiram apresentando solidez da atividade econômica, com o PIB surpreendendo
positivamente e crescendo a um ritmo de 3.5% no período. Apesar disso, já é possível
identificar os primeiros sinais de perda de fôlego no ritmo de crescimento norte-americano
em razão da própria desaceleração da atividade global e também por conta condições
financeiras mais restritivas, com o FED sinalizando na ata relativa a última decisão de
política monetária que deve manter seu plano de aumentos graduais na taxa de juros. Um
desses sinais foi o ISM de outubro, que decepcionou as expectativas do mercado e
apresentou forte desaceleração, atingindo menor nível desde abril de 2018.
Um dos principais obstáculos para a sustentabilidade do crescimento econômico é a
incerteza política que permeia o cenário internacional. Do lado dos países desenvolvidos,
apesar de mais perto de uma definição favorável, o processo de negociação do Brexit seguiu
gerando instabilidade para a economia Britânica, sendo o controle alfandegário na fronteira
entre República da Irlanda e Irlanda do Norte o principal entrave para a continuidade das
negociações. Na Zona do Euro, a principal fonte de incerteza, a exemplo do que ocorreu em
setembro, foi o processo de definição do orçamento italiano para os próximos anos. O
orçamento elaborado pelos italianos, que previa déficit de 2.4% do PIB para 2018, foi
formalmente rejeitado pela União Europeia – algo inédito na história da Comissão
responsável pela avaliação. O veto, além de contribuir para deterioração das condições
financeiras globais, aumentou o nível de atrito entre União Europeia e o governo italiano, que
terá algumas semanas para submeter uma nova proposta. Outro ponto que impactou
negativamente o sentimento na Zona do Euro e deve trazer instabilidade ao longo dos
próximos meses é o anúncio por parte da chanceler alemã, Angela Merkel, que não pretende
concorrer à presidência do partido nas eleições que acontecem ao final deste ano e
provavelmente estará fora da disputa para o cargo de primeira-ministra em 2021, após 18
anos à frente do governo alemão.
CENÁRIO GLOBAL
I. CENÁRIO MACROECONÔMICO
Os mercados emergentes também mostraram vulnerabilidade em relação ao cenário
internacional mais desafiador. Além do ciclo de aperto monetário implementado pelo FED, a
guerra comercial segue impactando de forma negativa o crescimento chinês e o grupo de
emergentes como um todo. Apesar de novas medidas de estímulo anunciadas pelo governo,
os dados de atividade na China ao longo do mês de outubro seguiram apresentando
deterioração, o que contribuiu para um cenário mais adverso para as economias
emergentes. Dois países “descolaram” do grupo de emergentes no mês: Brasil e México.
Enquanto os ativos brasileiros apresentaram performance acima da média dos emergentes
por conta do fim das incertezas relacionada às eleições, o México teve outlook rebaixado
pela agência de risco Fitch após um plebiscito organizado pela gestão do novo presidente,
André Obrador (AMLO), deliberar pelo cancelamento do aeroporto que estava sendo
construído na cidade do México – considerado um dos maiores projetos de infraestrutura do
país e que geraria algo em torno de US$ 13 bilhões em investimentos. A interpretação é que
o novo presidente, considerado ideologicamente de esquerda, possa colocar em prática
políticas que vão contra os interesses do mercado.
CENÁRIO GLOBAL
FUNDOS
CLARITAS LONG SHORT FIC FIM
OUTUBRO 2018 | FUNDO FECHADO PARA CAPTAÇÃO
Desempenho
Em Outubro, o Claritas Long Short apresentou alta de 1,37%, o equivalente a 252% do CDI. No
ano o fundo acumula alta de 9,88% (184% do CDI).
A confirmação de um resultado eleitoral mais favorável ao mercado com a vitória de Jair Bolsonaro
na corrida presidencial, reduziu significantemente as incertezas políticas e favoreceu os ativos
brasileiros, levando a uma apreciação de 10,2% do índice Ibovespa e de 8,8% do Real.
Neste contexto eleitoral, a eleição de Romeu Zema para o Governo de Minas Gerais impulsionou as
ações da Cemig <CMIG4>, que foi o principal destaque positivo no mês. O candidato eleito defende
uma administração mais eficiente nas estatais e é favorável a privatizações.
Outro destaque positivo foi a posição em Azul <AZUL4>, que se beneficiou da valorização cambial
no mês. Além disso, a companhia anunciou fortes resultados operacionais para o terceiro trimestre
de 2018, com crescimento de 20,2% no tráfego de passageiros em relação do mesmo período de
2017 e aumento na taxa de ocupação.
Por outro lado, apesar dos bons resultados apresentados para o terceiro trimestre do ano, refletindo
a manutenção dos preços da celulose em patamares elevados e a redução dos custos caixa e do
nível de endividamento das companhias, as posições em Suzano <SUZB3>, Fibria <FIBR3> e Klabin
<KLBN11> foram os destaques negativos no mês, pressionadas pela valorização do Real frente ao
Dólar.
Atribuição de Performance
Julho 2018
Agosto 2018
Setembro 2018
Outubro 2018
Acumulado 2018
PairTrade 0,15% -0,03% -0,10% -0,06% 0,41%
Ação Long x Indice -0,16% 0,04% -0,18% 0,64% 1,25%
Ação Short x Indice 0,45% 0,01% 0,30% 0,24% 3,19%
Protetivas -0,27% 0,11% 0,00% -0,22% -0,18%
Ações de Baixa Liquidez -0,04% 0,08% 0,35% 0,41% 0,21%
Ação Direcional Div 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Exposição Direcional 0,36% -0,37% 0,09% 0,47% 2,00%
Cash Enhancement 0,12% 0,45% -0,34% -0,22% 0,63%
Outros -0,29% -0,20% -0,10% -0,45% -3,02%
CDI 0,54% 0,57% 0,47% 0,54% 5,38%
Total 0,85% 0,64% 0,49% 1,37% 9,88%
% CDI 156% 113% 105% 252% 184%
CLARITAS VALOR FEEDER FIA
OUTUBRO 2018Desempenho
O Claritas Valor apresentou alta de 13,26% no mês de Outubro contra uma alta de 10,19% do
Ibovespa. No ano o fundo acumula alta de 20,85% enquanto o Ibovespa apresenta alta de
14,43%.
A confirmação de um resultado eleitoral mais favorável ao mercado com a vitória de Jair Bolsonaro
na corrida presidencial, reduziu significantemente as incertezas políticas e favoreceu os ativos
brasileiros, levando a uma apreciação de 10,2% do índice Ibovespa e de 8,8% do Real. Nesse
cenário, as posições com beta elevado, como Petrobras <PETR4>, Cemig <CMIG4>, Bradesco
<BBDC4> e Itaú <ITUB4>, foram os principais destaques positivos.
Outro destaque positivo foi a posição em Azul <AZUL4>, que se beneficiou da valorização cambial
no mês. Além disso, a companhia anunciou fortes resultados operacionais para o terceiro trimestre
de 2018, com crescimento de 20,2% no tráfego de passageiros em relação do mesmo período de
2017 e aumento na taxa de ocupação.
Por outro lado, apesar dos bons resultados apresentados para o terceiro trimestre do ano, refletindo
a manutenção dos preços da celulose em patamares elevados e a redução dos custos caixa e do
nível de endividamento das companhias, as posições em Suzano <SUZB3>, Fibria <FIBR3> e Klabin
<KLBN11> foram os destaques negativos no mês, pressionadas pela valorização do Real frente ao
Dólar.
Atribuição de Performance
Outubro 2018
Acumulado 2018
Petróleo e Gás 3,05% 5,08%
Finanças - Bancos 3,36% 5,07%
Elétricas - Disco/Integradas 2,50% 4,52%
Mineração -0,27% 0,35%
Transporte & Logística 2,52% 1,31%
Aerospace / Airlines 1,58% 2,36%
Outros Serviços Financeiros 0,46% 2,61%
Outros 1,53% 0,94%
Construção 0,00% -0,51%
Agribusiness 0,00% -0,75%
Real Estate & Malls 0,00% 0,09%
Química / Petroquímica 0,00% 0,23%
Consumo 0,00% 0,38%
Saneamento 0,45% -1,48%
Varejo -0,11% -2,56%
Papel e Celulose -1,80% 4,58%
Papeis 13,27% 22,22%
Outros -0,01% -1,37%
Total 13,26% 20,85%
CLARITAS INSTITUCIONAL FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
O Claritas Institucional apresentou alta de 0,80% no mês de Outubro, equivalente a 147% do
CDI. No ano o fundo acumula alta de 5,36%, correspondente a 100% do CDI.
Moedas:
Moedas G10
Mercado: O mês de outubro foi marcado por dados globais de atividade mais fracos, vindo
principalmente da Zona do Euro e China, e uma forte queda observada nas bolsas americanas, com
receio sobre a forte manutenção de crescimento de resultados por parte das empresas americanas.
O índice DXY fechou o mês de outubro a 97,12, fazendo nova máxima no ano de 2018, e
apresentando uma valorização de 2,1% no mês de outubro. A carteira apresentou destaque positivo
com as posições em CNH, JPY,e MXN e negativo com CAD e EUR.
Estratégia do fundo: A carteira apresentou destaque positivo com as posições em CNH, JPY e
MXN e negativo com CAD e EUR.
Moedas GEM
Mercado: Em relação ao BRL, a moeda apresentou forte valorização no mês de outubro, sendo
impactada principalmente pelo resultado das eleições presidenciais no país e pelo desmonte de
posições compradas. O BRL apresentou uma valorização de 7,15% no mês de outubro, acumulando
uma desvalorização de 12,29% no ano de 2018. O BRL apresentou um comportamento distinto de
seus pares, não sendo afetado pelo cenário externo turbulento.
Estratégia do fundo: A carteira de moedas apresentou um resultado negativo no mês de outubro,
principalmente pela posição vendida em BRL via opções, posição que foi mantida na carteira como
hedge do portfolio durante o período eleitoral.
Juros:
Juros local
Mercado: Em outubro a projeção dos juros futuros recuou, diminuindo assim os prêmios existentes
na curva. Essa redução ocorreu principalmente em razão da definição do quadro eleitoral brasileiro,
no qual, o candidato considerado pelo mercado como reformador econômico venceu, fato esse, que
predominou sobre o cenário externo negativo. Para o prazo de 1 ano a curva de juros fechou o mês
em 6,91% a.a., recuando, 1,07%. Nos vencimentos mais longos, o vértice de 2 anos fechou em
7,91% a.a., contra 9,29% do mês anterior, recuando assim 1,38% , enquanto que para 5 anos a taxa
caiu 1,95%, de 11,78% a.a. para 9,83%. No mês de outubro os juros reais, negociados pelos títulos
públicos NTNB´s, caíram em todos os vencimentos, seguindo assim o movimento dos juros
nominais. O vencimento 2021 encerrou o mês em 3,90% a.a., enquanto que nos vencimentos mais
longos 2023 e 2026 fecharam o mês em 4,59% a.a. e 4,80% respectivamente. O diferencial entre os
juros nominais e os juros reais, que projeta a inflação implícita, recuou em todos os vencimentos.
Para 2021 a inflação implícita caiu 0,73% e fechou em 4,20% a.a. Nos prazos mais longos ela cedeu
0,77% no vencimento 2023, enquanto que para 2026 ela recuou 0,89%, estabelecendo a inflação
implícita de 4,35% a.a. e 4,74% respectivamente.
CLARITAS INSTITUCIONAL FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
Juros:
Juros local
Estratégia do fundo: Durante o período adotamos uma estratégia aplicadora na curva de juros nos
prazos intermediários de 1 a 2 anos, que resultou em ganhos para a carteira. A expectativa de queda
na inflação esperada para o período em função do recuo do dólar e a melhora dos indicadores de
risco foram os vetores para a adoção da estratégia. Também mantivemos nossas posições
compradas em NTNB´s 2023 em função da expectativa de queda das taxas, estratégia essa que
também resultou em ganhos para nossa carteira.
Juros externo
Mercado: Os juros americanos de 10 anos subiram no período de 3,05% a.a. para 3,14%. A curva
de período mais curto de 2 anos também subiu de 2,83% a.a. para 2,84%. A inclinação da curva, que
é o diferencial entre esses vencimentos ficou em 30 pontos base.
Estratégia do fundo: Adotamos estratégia predominantemente tomada na curva de juros
americanos, porém, em função da alta volatilidade no período e disciplina no “stop loss”, obtivemos
resultados ligeiramente negativos na carteira.
Bolsas:
Bolsas globais
Mercado: As dificuldades geopolíticas no cenário global, instabilidade no relacionamento EUA-
China, queda no preço do petróleo, surpresas negativas em dados de atividade e guidances
conservadores nos resultados corporativos – em um ambiente de redução de liquidez e alta dos
yields, resultaram em realização relevante das bolsas globais: com o S&P 500 caindo -6,94%, Stoxx
600 -5,63%, Shanghai -7,75% e Nikkei -9,12%.
Estratégia do fundo: Realizamos posições táticas em bolsa norte americana com resultado positivo.
Bolsa local
Mercado: No âmbito doméstico, o resultado do primeiro turno e a baixa volatilidade até a conclusão
efetiva do segundo turno impulsionaram os ativos locais, com a atenção passando para a formação
de governo, primeiras medidas e detalhes das reformas. A despeito da volatilidade externa o
Ibovespa acompanhou as perspectivas eleitorais subindo +10,19%. Observamos um fluxo de saída
por parte de investidores estrangeiros na Bovespa.
Estratégia do fundo: Obtivemos um retorno positivo com cases de maior convicção e posições
direcionais em índice junto de opções, enquanto as posições em arbitragens apresentaram resultado
negativo.
CLARITAS INSTITUCIONAL FIM
OUTUBRO 2018Atribuição de Performance
Julho 2018
Agosto 2018
Setembro 2018
Outubro 2018
Acumulado 2018
Arbitragem 0,01% 0,03% -0,01% -0,01% 0,17%
Direcional Offshore 0,00% 0,00% 0,01% 0,02% 0,02%
Alpha/Stock Picking 0,01% 0,02% 0,08% 0,10% 0,15%
Direcional Bolsa 0,07% -0,05% 0,00% 0,05% 0,25%
Juros 0,11% -0,24% 0,04% 0,29% 0,77%
FX -0,03% 0,05% -0,03% -0,06% -0,01%
Caixa 0,52% 0,54% 0,46% 0,52% 5,08%
Custos -0,11% -0,11% -0,10% -0,11% -1,06%
Total 0,57% 0,23% 0,45% 0,80% 5,38%
% do CDI 105% 40% 96% 147% 100%
CLARITAS INFLAÇÃO INSTITUCIONAL FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
O Claritas Inflação Institucional apresentou alta de 3,22% no mês de Outubro, equivalente a
622% do CDI. No ano o fundo acumula alta de 8,14%, correspondente a 151% do CDI.
Moedas:
Moedas G10
Mercado: O mês de outubro foi marcado por dados globais de atividade mais fracos, vindo
principalmente da Zona do Euro e China, e uma forte queda observada nas bolsas americanas, com
receio sobre a forte manutenção de crescimento de resultados por parte das empresas americanas.
O índice DXY fechou o mês de outubro a 97,12, fazendo nova máxima no ano de 2018, e
apresentando uma valorização de 2,1% no mês de outubro. A carteira apresentou destaque positivo
com as posições em CNH, JPY,e MXN e negativo com CAD e EUR.
Estratégia do fundo: A carteira apresentou destaque positivo com as posições em CNH, JPY,e
MXN e negativo com CAD e EUR.
Moedas GEM
Mercado: Em relação ao BRL, a moeda apresentou forte valorização no mês de outubro, sendo
impactada principalmente pelo resultado das eleições presidenciais no país e pelo desmonte de
posições compradas. O BRL apresentou uma valorização de 7,15% no mês de outubro, acumulando
uma desvalorização de 12,29% no ano de 2018. O BRL apresentou um comportamento distinto de
seus pares, não sendo afetado pelo cenário externo turbulento.
Estratégia do fundo: A carteira de moedas apresentou um resultado negativo no mês de outubro,
principalmente pela posição vendida em BRL via opções, posição que foi mantida na carteira como
hedge do portfolio durante o período eleitoral.
Juros:
Juros local
Mercado: Em outubro a projeção dos juros futuros recuou, diminuindo assim os prêmios existentes
na curva. Essa redução ocorreu principalmente em razão da definição do quadro eleitoral brasileiro,
no qual, o candidato considerado pelo mercado como reformador econômico venceu, fato esse, que
predominou sobre o cenário externo negativo. Para o prazo de 1 ano a curva de juros fechou o mês
em 6,91% a.a., recuando, 1,07%. Nos vencimentos mais longos, o vértice de 2 anos fechou em
7,91% a.a., contra 9,29% do mês anterior, recuando assim 1,38% , enquanto que para 5 anos a taxa
caiu 1,95%, de 11,78% a.a. para 9,83%. No mês de outubro os juros reais, negociados pelos títulos
públicos NTNB´s, caíram em todos os vencimentos, seguindo assim o movimento dos juros
nominais. O vencimento 2021 encerrou o mês em 3,90% a.a., enquanto que nos vencimentos mais
longos 2023 e 2026 fecharam o mês em 4,59% a.a. e 4,80% respectivamente. O diferencial entre os
juros nominais e os juros reais, que projeta a inflação implícita, recuou em todos os vencimentos.
Para 2021 a inflação implícita caiu 0,73% e fechou em 4,20% a.a. Nos prazos mais longos ela cedeu
0,77% no vencimento 2023, enquanto que para 2026 ela recuou 0,89%, estabelecendo a inflação
implícita de 4,35% a.a. e 4,74% respectivamente. A carteira do IMA-B 5 valorizou 3,10% em outubro
em função da queda dos juros reais projetados.
CLARITAS INFLAÇÃO INSTITUCIONAL FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
Juros:
Juros local
Estratégia do fundo: Durante o período adotamos uma estratégia aplicadora na curva de juros nos
prazos intermediários de 1 a 2 anos, que resultou em ganhos para a carteira. A expectativa de queda
na inflação esperada para o período em função do recuo do dólar e a melhora dos indicadores de
risco foram os vetores para a adoção da estratégia. Também mantivemos nossas posições
compradas em NTNB´s 2023 em função da expectativa de queda das taxas, estratégia essa que
também resultou em ganhos para nossa carteira. No período mantivemos a carteira IMA-B 5 com o
prazo médio ligeiramente mais longo em comparação ao Benchmark, capturando assim ganhos em
função da queda da inclinação da curva de juros reais.
Juros externo
Mercado: Os juros americanos de 10 anos subiram no período de 3,05% a.a. para 3,14%. A curva
de período mais curto de 2 anos também subiu de 2,83% a.a. para 2,84%. A inclinação da curva, que
é o diferencial entre esses vencimentos ficou em 30 pontos base.
Estratégia do fundo: Adotamos estratégia predominantemente tomada na curva de juros
americanos, porém, em função da alta volatilidade no período e disciplina no “stop loss”, obtivemos
resultados ligeiramente negativos na carteira.
Bolsas:
Bolsas globais
Mercado: As dificuldades geopolíticas no cenário global, instabilidade no relacionamento EUA-
China, queda no preço do petróleo, surpresas negativas em dados de atividade e guidances
conservadores nos resultados corporativos – em um ambiente de redução de liquidez e alta dos
yields, resultaram em realização relevante das bolsas globais: com o S&P 500 caindo -6,94%, Stoxx
600 -5,63%, Shanghai -7,75% e Nikkei -9,12%.
Estratégia do fundo: mantivemos exposição neutra em bolsa norte americana
Bolsa local
Mercado: No âmbito doméstico, o resultado do primeiro turno e a baixa volatilidade até a conclusão
efetiva do segundo turno impulsionaram os ativos locais, com a atenção passando para a formação
de governo, primeiras medidas e detalhes das reformas. A despeito da volatilidade externa o
Ibovespa acompanhou as perspectivas eleitorais subindo +10,19%. Observamos um fluxo de saída
por parte de investidores estrangeiros na Bovespa.
Estratégia do fundo: obtivemos um retorno positivo com cases de maior convicção e posições
direcionais em índice junto de opções, enquanto as posições em arbitragens apresentaram resultado
neutro.
CLARITAS INFLAÇÃO INSTITUCIONAL FIM
OUTUBRO 2018Atribuição de Performance
Julho 2018
Agosto 2018
Setembro 2018
Outubro 2018
Acumulado 2018
Arbitragem 0,00% 0,00% -0,02% 0,00% -0,02%
Direcional Offshore 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% -0,03%
Alpha/Stock Picking 0,00% 0,00% 0,06% 0,07% 0,12%
Direcional Bolsa 0,09% 0,02% 0,05% 0,07% 0,44%
Juros 0,06% -0,22% 0,03% 0,16% 0,46%
FX -0,03% 0,11% -0,03% -0,06% 0,19%
Caixa (IMAB-5) 1,49% -0,28% 0,85% 3,13% 8,17%
Custos -0,12% -0,12% -0,11% -0,13% -1,18%
Total 1,49% -0,50% 0,81% 3,22% 8,14%
CLARITAS HEDGE FIC FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
O Claritas Hedge apresentou alta de 1,15% no mês de Outubro, equivalente a 213% do CDI. No
ano o fundo acumula alta de 4,45%, correspondente a 83% do CDI.
Moedas:
Moedas G10
Mercado: O mês de outubro foi marcado por dados globais de atividade mais fracos, vindo
principalmente da Zona do Euro e China, e uma forte queda observada nas bolsas americanas, com
receio sobre a forte manutenção de crescimento de resultados por parte das empresas americanas.
O índice DXY fechou o mês de outubro a 97,12, fazendo nova máxima no ano de 2018, e
apresentando uma valorização de 2,1% no mês de outubro. A carteira apresentou destaque positivo
com as posições em CNH, JPY,e MXN e negativo com CAD e EUR.
Estratégia do fundo: A carteira apresentou destaque positivo com as posições em CNH, JPY,e
MXN e negativo com CAD e EUR.
Moedas GEM
Mercado: Em relação ao BRL, a moeda apresentou forte valorização no mês de outubro, sendo
impactada principalmente pelo resultado das eleições presidenciais no país e pelo desmonte de
posições compradas. O BRL apresentou uma valorização de 7,15% no mês de outubro, acumulando
uma desvalorização de 12,29% no ano de 2018. O BRL apresentou um comportamento distinto de
seus pares, não sendo afetado pelo cenário externo turbulento.
Estratégia do fundo: A carteira de moedas apresentou um resultado negativo no mês de outubro,
principalmente pela posição vendida em BRL via opções, posição que foi mantida na carteira como
hedge do portfolio durante o período eleitoral.
Juros:
Juros local
Mercado: Em outubro a projeção dos juros futuros recuou, diminuindo assim os prêmios existentes
na curva. Essa redução ocorreu principalmente em razão da definição do quadro eleitoral brasileiro,
no qual, o candidato considerado pelo mercado como reformador econômico venceu, fato esse, que
predominou sobre o cenário externo negativo. Para o prazo de 1 ano a curva de juros fechou o mês
em 6,91% a.a., recuando, 1,07%. Nos vencimentos mais longos, o vértice de 2 anos fechou em
7,91% a.a., contra 9,29% do mês anterior, recuando assim 1,38% , enquanto que para 5 anos a taxa
caiu 1,95%, de 11,78% a.a. para 9,83%. No mês de outubro os juros reais, negociados pelos títulos
públicos NTNB´s, caíram em todos os vencimentos, seguindo assim o movimento dos juros
nominais. O vencimento 2021 encerrou o mês em 3,90% a.a., enquanto que nos vencimentos mais
longos 2023 e 2026 fecharam o mês em 4,59% a.a. e 4,80% respectivamente. O diferencial entre os
juros nominais e os juros reais, que projeta a inflação implícita, recuou em todos os vencimentos.
Para 2021 a inflação implícita caiu 0,73% e fechou em 4,20% a.a. Nos prazos mais longos ela cedeu
0,77% no vencimento 2023, enquanto que para 2026 ela recuou 0,89%, estabelecendo a inflação
implícita de 4,35% a.a. e 4,74% respectivamente.
CLARITAS HEDGE FIC FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
Juros:
Juros local
Estratégia do fundo: Durante o período adotamos uma estratégia aplicadora na curva de juros nos
prazos intermediários de 1 a 2 anos, que resultou em ganhos para a carteira. A expectativa de queda
na inflação esperada para o período em função do recuo do dólar e a melhora dos indicadores de
risco foram os vetores para a adoção da estratégia. Também mantivemos nossas posições
compradas em NTNB´s 2023 em função da expectativa de queda das taxas, estratégia essa que
também resultou em ganhos para nossa carteira.
Juros externo
Mercado: Os juros americanos de 10 anos subiram no período de 3,05% a.a. para 3,14%. A curva
de período mais curto de 2 anos também subiu de 2,83% a.a. para 2,84%. A inclinação da curva, que
é o diferencial entre esses vencimentos ficou em 30 pontos base.
Estratégia do fundo: Adotamos estratégia predominantemente tomada na curva de juros
americanos, porém, em função da alta volatilidade no período e disciplina no “stop loss”, obtivemos
resultados ligeiramente negativos na carteira.
Bolsas:
Bolsas globais
Mercado: As dificuldades geopolíticas no cenário global, instabilidade no relacionamento EUA-
China, queda no preço do petróleo, surpresas negativas em dados de atividade e guidances
conservadores nos resultados corporativos – em um ambiente de redução de liquidez e alta dos
yields, resultaram em realização relevante das bolsas globais: com o S&P 500 caindo -6,94%, Stoxx
600 -5,63%, Shanghai -7,75% e Nikkei -9,12%.
Estratégia do fundo: Realizamos posições táticas em bolsa norte americana e posições direcionais
vendidas em ações offshore com resultado positivo.
Bolsa local
Mercado: No âmbito doméstico, o resultado do primeiro turno e a baixa volatilidade até a conclusão
efetiva do segundo turno impulsionaram os ativos locais, com a atenção passando para a formação
de governo, primeiras medidas e detalhes das reformas. A despeito da volatilidade externa o
Ibovespa acompanhou as perspectivas eleitorais subindo +10,19%. Observamos um fluxo de saída
por parte de investidores estrangeiros na Bovespa.
Estratégia do fundo: Obtivemos um retorno positivo com cases de maior convicção e posições
direcionais em índice junto de opções, enquanto as posições em arbitragens apresentaram resultado
negativo.
CLARITAS HEDGE FIC FIM
OUTUBRO 2018Atribuição de Performance
Julho 2018
Agosto 2018
Setembro 2018
Outubro 2018
Acumulado 2018
Juros 0,32% -0,81% 0,12% 0,84% 1,81%
Juros Nominais 0,22% -0,78% 0,06% 0,49% 1,00%
Juros Reais 0,08% 0,01% -0,02% 0,42% 0,64%
Inflação Implícita 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Juros Offshore 0,03% -0,04% 0,08% -0,07% 0,15%
Moedas -0,17% 0,32% -0,17% -0,30% -0,24%
Dólar x Real -0,15% 0,35% -0,11% -0,24% 0,13%
Moedas Offshore -0,03% -0,03% -0,06% -0,06% -0,37%
Equities 0,21% -0,16% 0,13% 0,42% 1,15%
Direcional 0,23% -0,27% -0,04% 0,11% 0,63%
Long & Short 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% -0,01%
Alpha/Stock
Picking
0,04% 0,06% 0,22% 0,29% 0,52%
Arbitragem 0,02% 0,06% -0,03% -0,01% 0,33%
Direcional
Offshore
-0,07% -0,01% -0,01% 0,03% -0,31%
Caixa 0,45% 0,46% 0,42% 0,43% 4,37%
Custos -0,25% -0,31% -0,26% -0,24% -2,59%
Total 0,55% -0,51% 0,24% 1,15% 4,45%
% CDI 102% - 52% 213% 83%
CLARITAS TOTAL RETURN FIC FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
O Claritas Total Return apresentou alta de 2,35% no mês de Outubro, equivalente a 433% do
CDI. No ano o fundo acumula alta de 4,36%, correspondente a 102% do CDI.
Moedas:
Moedas G10
Mercado: O mês de outubro foi marcado por dados globais de atividade mais fracos, vindo
principalmente da Zona do Euro e China, e uma forte queda observada nas bolsas americanas, com
receio sobre a forte manutenção de crescimento de resultados por parte das empresas americanas.
O índice DXY fechou o mês de outubro a 97,12, fazendo nova máxima no ano de 2018, e
apresentando uma valorização de 2,1% no mês de outubro. A carteira apresentou destaque positivo
com as posições em CNH, JPY,e MXN e negativo com CAD e EUR.
Estratégia do fundo: A carteira apresentou destaque positivo com as posições em CNH, JPY,e
MXN e negativo com CAD e EUR.
Moedas GEM
Mercado: Em relação ao BRL, a moeda apresentou forte valorização no mês de outubro, sendo
impactada principalmente pelo resultado das eleições presidenciais no país e pelo desmonte de
posições compradas. O BRL apresentou uma valorização de 7,15% no mês de outubro, acumulando
uma desvalorização de 12,29% no ano de 2018. O BRL apresentou um comportamento distinto de
seus pares, não sendo afetado pelo cenário externo turbulento.
Estratégia do fundo: A carteira de moedas apresentou um resultado negativo no mês de outubro,
principalmente pela posição vendida em BRL via opções, posição que foi mantida na carteira como
hedge do portfolio durante o período eleitoral.
Juros:
Juros local
Mercado: Em outubro a projeção dos juros futuros recuou, diminuindo assim os prêmios existentes
na curva. Essa redução ocorreu principalmente em razão da definição do quadro eleitoral brasileiro,
no qual, o candidato considerado pelo mercado como reformador econômico venceu, fato esse, que
predominou sobre o cenário externo negativo. Para o prazo de 1 ano a curva de juros fechou o mês
em 6,91% a.a., recuando, 1,07%. Nos vencimentos mais longos, o vértice de 2 anos fechou em
7,91% a.a., contra 9,29% do mês anterior, recuando assim 1,38% , enquanto que para 5 anos a taxa
caiu 1,95%, de 11,78% a.a. para 9,83%. No mês de outubro os juros reais, negociados pelos títulos
públicos NTNB´s, caíram em todos os vencimentos, seguindo assim o movimento dos juros
nominais. O vencimento 2021 encerrou o mês em 3,90% a.a., enquanto que nos vencimentos mais
longos 2023 e 2026 fecharam o mês em 4,59% a.a. e 4,80% respectivamente. O diferencial entre os
juros nominais e os juros reais, que projeta a inflação implícita, recuou em todos os vencimentos.
Para 2021 a inflação implícita caiu 0,73% e fechou em 4,20% a.a. Nos prazos mais longos ela cedeu
0,77% no vencimento 2023, enquanto que para 2026 ela recuou 0,89%, estabelecendo a inflação
implícita de 4,35% a.a. e 4,74% respectivamente.
CLARITAS TOTAL RETURN FIC FIM
OUTUBRO 2018Desempenho
Juros:
Juros local
Estratégia do fundo: Durante o período adotamos uma estratégia aplicadora na curva de juros nos
prazos intermediários de 1 a 2 anos, que resultou em ganhos para a carteira. A expectativa de queda
na inflação esperada para o período em função do recuo do dólar e a melhora dos indicadores de
risco foram os vetores para a adoção da estratégia. Também mantivemos nossas posições
compradas em NTNB´s 2023 em função da expectativa de queda das taxas, estratégia essa que
também resultou em ganhos para nossa carteira.
Juros externo
Mercado: Os juros americanos de 10 anos subiram no período de 3,05% a.a. para 3,14%. A curva
de período mais curto de 2 anos também subiu de 2,83% a.a. para 2,84%. A inclinação da curva, que
é o diferencial entre esses vencimentos ficou em 30 pontos base.
Estratégia do fundo: Adotamos estratégia predominantemente tomada na curva de juros
americanos, porém, em função da alta volatilidade no período e disciplina no “stop loss”, obtivemos
resultados ligeiramente negativos na carteira.
Bolsas:
Bolsas globais
Mercado: As dificuldades geopolíticas no cenário global, instabilidade no relacionamento EUA-
China, queda no preço do petróleo, surpresas negativas em dados de atividade e guidances
conservadores nos resultados corporativos – em um ambiente de redução de liquidez e alta dos
yields, resultaram em realização relevante das bolsas globais: com o S&P 500 caindo -6,94%, Stoxx
600 -5,63%, Shanghai -7,75% e Nikkei -9,12%.
Estratégia do fundo: Realizamos posições táticas em bolsa norte americana e posições direcionais
vendidas em ações offshore com resultado positivo.
Bolsa local
Mercado: No âmbito doméstico, o resultado do primeiro turno e a baixa volatilidade até a conclusão
efetiva do segundo turno impulsionaram os ativos locais, com a atenção passando para a formação
de governo, primeiras medidas e detalhes das reformas. A despeito da volatilidade externa o
Ibovespa acompanhou as perspectivas eleitorais subindo +10,19%. Observamos um fluxo de saída
por parte de investidores estrangeiros na Bovespa.
Estratégia do fundo: obtivemos um retorno positivo com cases de maior convicção e posições
direcionais em índice junto de opções, enquanto as posições em arbitragens apresentaram resultado
negativo.
CLARITAS TOTAL RETURN FIC FIM
OUTUBRO 2018Atribuição de Performance
Julho 2018
Agosto 2018
Setembro 2018
Outubro 2018
Acumulado 2018
Juros 0,56% -1,68% 0,20% 1,50% 1,43%
Juros Nominais 0,37% -1,62% 0,06% 0,90% 0,32%
Juros Reais 0,15% 0,03% -0,05% 0,79% 0,92%
Inflação Implícita 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00%
Juros Offshore 0,04% -0,08% 0,18% -0,19% 0,19%
Moedas -0,25% 0,40% -0,30% -0,39% -0,35%
Dólar x Real -0,20% 0,47% -0,22% -0,28% 0,60%
Moedas Offshore -0,05% -0,07% -0,09% -0,11% -0,94%
Equities - Macro 0,40% -0,59% 0,15% 0,74% 0,44%
Direcional -0,14% -0,01% -0,02% 0,03% -0,18%
Alpha/Stock Picking 0,10% -0,01% 0,34% 0,55% -0,24%
Arbitragem 0,00% 0,00% -0,07% -0,02% -0,10%
Direcional Offshore -0,14% -0,01% -0,02% 0,03% -0,18%
Equities - Long & Short
0,49% 0,11% -0,15% 0,59% 2,43%
Caixa 0,29% 0,36% 0,30% 0,22% 2,46%
Custos -0,26% -0,16% -0,23% -0,32% -2,06%
Total 1,23% -1,55% -0,05% 2,35% 4,36%
A Claritas Administração de Recursos Ltda. (“Claritas”) não comercializa nem distribui cotas de fundos de investimento ou qualquer
outro ativo financeiro. Este documento não constitui uma oferta de serviço, tem caráter meramente informativo e é para uso
exclusivo de seu destinatário. As informações contidas neste documento são confidenciais e não devem ser divulgadas a terceiros
sem o prévio e expresso consentimento da Claritas. Leia o prospecto e o regulamento dos fundos de investimento retratados neste
material (“Fundos de Investimento”) antes de investir, especialmente a seção “Fatores de Risco”. Rentabilidade passada dos
Fundos de Investimento não representa garantia de rentabilidade futura. As rentabilidades dos Fundos de Investimento divulgadas
nesse material não são líquidas de impostos e de eventuais taxas de ingresso, saída e performance. Os Fundos de Investimento
não contam com garantia do administrador, do gestor da carteira, de qualquer mecanismo de seguro ou Fundo Garantidor de
Créditos – FGC. Eventuais informações relativas à expectativa de resultados futuros presentes neste material referentes aos
Fundos de Investimento são baseadas em simulações, sendo que os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. A
concessão dos registros das distribuições públicas de cotas dos Fundos de Investimento não implica, por parte da CVM, garantia
de veracidade das informações prestadas, julgamento sobre a qualidade do Fundo de Investimento, de seu administrador ou das
cotas a serem distribuídas, ou de adequação do regulamento do Fundo de Investimento ou do seu prospecto à legislação vigente
ou julgamento sobre a qualidade do Fundo de Investimento ou de seu administrador, gestor e demais prestadores de serviços. Os
Fundos de Investimento utilizam estratégias com derivativos como parte integrante de sua política de investimento. Tais
estratégias, da forma como são adotadas, podem resultar em significativas perdas patrimoniais para seus cotistas, podendo
inclusive acarretar perdas superiores ao capital aplicado e a consequente obrigação do cotista de aportar recursos adicionais para
cobrir o prejuízo dos Fundos de Investimento. Não há garantia de que este Fundo de Investimento terá o tratamento tributário para
fundos de longo prazo. Para avaliação da performance dos Fundos de Investimento, é recomendável uma análise de período de,
no mínimo, 12 (doze) meses. Em atendimento à Instrução CVM nº 465, desde 02/05/2008, os Fundos de Investimento de renda
variável deixaram de apurar sua rentabilidade com base na cotação média das ações e passaram a fazê-lo com base na cotação
de fechamento. Assim, comparações de rentabilidade devem utilizar, para períodos anteriores a 02/05/2008, a cotação média dos
índices de ações e, para períodos posteriores a esta data, a cotação de fechamento. A taxa de administração máxima prevista nos
regulamentos dos Fundos de Investimento compreende a taxa de administração mínima e o percentual máximo que a política dos
Fundos de Investimentos admite despender em razão das taxas de administração dos fundos de investimento investidos. Os
Fundos de Investimentos de ações e multimercados com renda variável podem estar expostos a significativa concentração em
ativos de poucos emissores, com os riscos daí decorrentes.
Administrador/ Distribuidor: BNY Mellon Serviços Financeiros DTVM S.A. | CNPJ: 02.201.501/0001-61 | Av. Presidente Wilson, 231, 11º
andar|Rio de Janeiro – RJ | CEP 20030-905 | Telefone: (21) 3219-2998 | Fax (21) 3974-4501 | www.bnymellon.com.br/sf | SAC:
[email protected] ou (21) 3974-4600, (11) 3050-8010, 0800 725 3219 | Ouvidoria: [email protected] ou 0800 7253219
Claritas Valor Feeder FIA: A política de investimento do FUNDO consiste em aplicar, no mínimo, 90% (noventa por cento) de seu patrimônio líquido no
CLARITAS VALOR FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES, inscrito no CNPJ sob o nº 11.357.735/0001-93 (“Fundo Investido”), administrado pelo
ADMINISTRADOR e gerido pela GESTORA. O objetivo do Fundo Investido é proporcionar ganhos de capital, através de investimentos em empresas do
mercado acionário brasileiro. O foco de atuação do Fundo Investido, estará voltado para a performance operacional das empresas e as perspectivas de
geração de riqueza para o acionista, e por isso apresentará reduzida preocupação com a volatilidade diária dos mercados e a liquidez de suas ações. O
Fundo Investido terá baixa diversificação concentrando sua carteira tipicamente em 5 a 15 empresas, visando com isso alcançar retornos consistentes
e acima do mercado. Destinado a investidores qualificados; Taxa de administração 1,5%a.a. (O FUNDO aloca seus recursos preponderantemente no
Claritas Valor FIA, o qual cobra uma taxa de administração de 0,5%a.a., portanto a taxa de administração mínima total do FUNDO será 2,0%a.a.); Taxa
de administração máxima de 2,5%a.a.; Taxa de performance de 20% do que exceder 100% do IBrX; As aplicações são cotizadas em D+1 e liquidadas
em D+0; Os resgates são cotizados em D+31 e liquidados em D+34 (3º d.u. após a data de cotização), para cotização em prazos menores a 31 dias
será cobrada uma taxa de saída de 5% sobre o valor resgatado.; Aplicação inicial: R$10.000,00; Movimentação mínima: R$5.000,00; Saldo mínimo:
R$10.000,00; Gestor: Claritas Administração de Recursos Ltda.; Custodiante: BNY Mellon Banco S.A. Claritas Institucional FIM: O objetivo do
FUNDO é proporcionar ganhos de capital, visando superar o Certificado de Depósito Interbancário – CDI. Destinado a investidores em geral; Taxa de
administração de 1%a.a.; Taxa de administração máxima de 2,0%a.a.; Taxa de performance de 20% sobre o que exceder o CDI; As aplicações são
cotizadas em D+0 e liquidadas em D+0; Os resgates são cotizados em D+0 e liquidados em D+1 (1º d.u. após a data de cotização).; Aplicação inicial:
R$1.000,00; Movimentação mínima: R$1.000,00; Saldo mínimo: R$1.000,00; Tributação: longo prazo; Gestor: Claritas Administração de Recursos;
Custodiante: BNY Mellon Banco S.A. Claritas Hedge FIC FIM LP: O objetivo do FUNDO é obter ganhos absolutos de longo prazo. O Fundo aloca pelo
menos 97% de seus recursos em cotas do fundo de investimento Claritas Hedge Master FIM. O CLARITAS HEDGE MASTER procurará atingir o
objetivo de investimento pela identificação, por meio de uma análise conjunta da situação macroeconômica e política do Brasil e do mundo, de grandes
tendências de mercado, buscando assim determinar seus possíveis reflexos no mercado financeiro do país. Destinado a investidores em geral; Taxa de
administração de 2%a.a.; Taxa de administração máxima de 2,5%a.a.; Taxa de performance de 20% sobre o que exceder o CDI; As aplicações são
cotizadas em D+0 e liquidadas em D+0; Os resgates são cotizados em D+3 e liquidados em D+4 (1º d.u. após a data de cotização).; Aplicação inicial:
R410.000,00; Movimentação mínima: R$5.000,00; Saldo mínimo: R$10.000,00; Tributação: longo prazo; Gestor: Claritas Ad ministração de Recursos;
Custodiante: BNY Mellon Banco S.A. Claritas Inflação Institucional FIM: O objetivo do FUNDO é proporcionar ganhos de capital, visando superar o
Índice de Mercado ANBIMA 5 – IMA-B 5. A GESTORA procurará atingir o objetivo de investimento do FUNDO através da gestão ativa de investimentos
e da aquisição de ativos financeiros e demais modalidades operacionais disponíveis no mercado financeiro, respeitando a regras da Resolução CMN nº
3.792/2009, do Conselho Monetário Nacional, nas disposições aplicáveis aos fundos de investimento. A seleção dos ativos e suas respectivas
alocações na carteira serão definidas pelos membros da GESTORA, de acordo com as restrições legais e contratuais do FUNDO, sendo certo, que a
seleção é pautada na análise das características específicas relativas ao risco de crédito e risco de mercado dos ativos financeiros. A GESTORA
busca, como parte de sua política de investimento, a manutenção de uma carteira de títulos com prazo médio superior a 365 (trezentos e sessenta e
cinco) dias, para fins tributários. Destinado a investidores em geral; Taxa de administração de 1%a.a.; Taxa de administração máxima de 2,0%a.a.;
Taxa de performance de 20% sobre o que exceder 100% da taxa média de captação em IMA-B 5; As aplicações serão cotizadas em D+0 e liquidadas
em D+0; Os resgates são cotizados em D+0 e liquidados em D+1 (1º d.u. após a data de cotização); Aplicação inicial: R$10.000,00; Saldo Mínimo:
R$10.000,00; Movimentação mínima: R$5.000,00; Tributação: Longo Prazo; Gestor: Claritas Administração de Recursos; Custodiante: BNY Mellon
Banco S.A. Claritas Long Short FIC FIM: A política de investimento do FUNDO consiste em aplicar, no mínimo, 95% (noventa e cinco por cento) de
seu patrimônio líquido em cotas do CLARITAS LONG SHORT MASTER FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO, inscrito no CNPJ sob o nº
12.219.414/0001-95 (“Fundo Master”), administrado pelo ADMINISTRADOR e gerido pela GESTORA, cuja política de investimento consiste em buscar
atingir seu objetivo de investimento pela identificação de oportunidades de investimento com enfoque no mercado de capitais, por meio de uma
avaliação macroeconômica e de uma análise fundamentalista dos diversos fatores de risco de mercado, com o objetivo de Obter rentabilidade de longo
prazo. Destinado a investidores em geral; Taxa de administração 2,0% a.a; Taxa de administração máxima de 2,5%a.a.; Taxa de performance de 20%
a.a. sobre CDI; As aplicações são cotizadas em D+1 e liquidadas em D+0; Os resgates são cotizados em D+31 e liquidados em D+34 (33º d.u. após a
data de cotização), para cotização em prazos menores a 31 dias será cobrada uma taxa de saída de 5% sobre o valor resgatado; Aplicação inicial:
R$10.000,00; Saldo mínimo: R$10.000,00; Movimentação mínima: R$10.000,00; Gestor: Claritas Administração de Recursos; Custodiante: BNY Mellon
Banco S.A. Claritas Total Return FIC FIM: O objetivo do FUNDO consiste em aplicar pelo menos 95% do seu patrimônio líquido em cotas do fundo de
investimento Claritas Total Return Master FIM, cuja política de investimento consiste em atingir o objetivo de investimento do Fundo Master pela
identificação, por meio de uma análise conjunta da situação macroeconômica e política no Brasil e do mundo, de grandes tendências de mercado,
buscando assim determinar seus possíveis reflexos no mercado financeiro do país. Destinado a investidores em geral que não requeiram liquidez
imediata; Taxa de administração 2,0% a.a; Taxa de administração máxima de 2,58%a.a.; Taxa de performance de 20% a.a. sobre CDI; As aplicações
são cotizadas em D+1 e liquidadas em D+0; Os resgates são cotizados em D+31 e liquidados em D+34 (33º d.u. após a data de cotização), para
cotização em prazos menores a 31 dias será cobrada uma taxa de saída de 5% sobre o valor resgatado; Aplicação inicial: R$5.000,00; Saldo mínimo:
R$5.000,00; Movimentação mínima: R$1.000,00; Gestor: Claritas Administração de Recursos; Custodiante: BNY Mellon Banco S.A.
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