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Teoria e Exercícios Prof. André Ben Noach MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO WWW.CURSOAPROVACAO.COM.BR/CURITIBA Visite o Portal dos Concursos Públicos ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO: UMA PARCERIA Português Carreiras Públicas

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Teoria e ExercíciosProf. André Ben Noach

MATERIAL DIDÁTICO EXCLUSIVO PARA ALUNOS DO CURSO APROVAÇÃO

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10/7/2014

Esta apostila é uma referência bibliográfica composta por coletânea de leis e textos para o aluno complementar suas anotações de aula. A apostila é de uso exclusivo de alunos matriculados na turma e não pode ser vendida separadamente ou copiada por terceiros.

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AULA 04: SINTAXE Salve, salve, meus alunos inquietos! Como estão as aulas, gostando? Aproveitando? Exercitando? Surtando? Espero que estejam todos muito bem dispostos e atentos, porque hoje vou falar de Sintaxe. Fiquem espertos! Já se perguntou por que o assunto Sintaxe desperta tanta ojeriza em você, ou, pelo menos, na maioria? Porque a Sintaxe é um assunto muito escorregadio, exigindo do aluno um acúmulo muito grande de conhecimentos. O suporte para uma boa e famosa análise sintática é o afiado conhecimento de morfologia (basicamente de classes de palavras). Você sabia, por exemplo, que preposição, conjunção e interjeição não exercem função sintática na frase? É isso mesmo, para você analisar bem a sintaxe, precisa dominar a morfologia, pois elas andam lado a lado. Vale dizer que a semântica também tem lá sua colaboração... Há alguns gramáticos, como Celso Cunha, que gostam de analisar a morfologia e a sintaxe juntas, chamando essa combinação de morfossintaxe. Quando alguém diz: “O garoto fugiu”, o núcleo do sujeito (análise sintática/sintaxe) é um substantivo (classe gramatical/morfologia). Acabamos de fazer uma análise morfossintática. Percebeu que o conhecimento de classes de palavras (morfologia) caminha junto com a análise sintática (sintaxe)? Fique tranquilo, pois, para ser bem redundante, vou desdobrar duas vezes o avesso para você sair desta aula superconfiante. Mandando na Gramática! Quero que você domine a gramática e entenda que, como diz Luís Fernando Veríssimo, “A Gramática precisa apanhar todos os dias pra saber quem é que manda”. Preparado para mandar nela? Mandar bem na prova? Torço por você. Agora — que fique entre nós! — as bancas de concursos gostam muito de trabalhar conceitos sintáticos dentro de pontuação (a grande matéria da maioria dos concursos junto com concordância, regência e crase). Por isso, veremos mais questões deste assunto principalmente em pontuação. Atente para isso mais à frente! Sumário 1- O que é Sintaxe?..........................................................01 2- O que é Frase, Oração e Período?..............................02 3- Sintaxe do Período Simples........................................03 4- Sintaxe do Período Composto....................................11 5- Questões com gabarito comentado...........................20

O que é Sintaxe? É a parte da gramática que trata da ordem, relação e função das palavras na frase. Observe a seguinte frase: Aprovação alunos os do próximo classificarão o se concurso para ano neste. Ahn?! Estranha, não? Adivinha por quê? "Ah, André, deve ter alguma coisa a ver com a sintaxe". Não tenha dúvidas, meu/minha nobre. Leia de novo acima a definição de sintaxe. Percebeu?

A definição acima diz: "...trata da ordem...", e ORDEM é sinônimo de ORGANIZAÇÃO. Logo, você já chegou à conclusão desejada por mim: as palavras estão fora de... ordem, ou sequência — mais do que isso, elas estão tão embaralhadas que nem chegam a refletir a estrutura sintática da nossa língua. Até aí, tudo bem, certo? Colocando-as na ordem (usual, comum, normal) sintática da língua portuguesa, veja se não ficaria assim: Os alunos do Aprovação se classificarão para o próximo concurso neste ano. Perfeito! Em outras palavras, os falantes da língua organizam as palavras mentalmente antes de formar frases; normalmente segue-se esta ordem: Sujeito, Verbo, Complemento e Adjunto (S V C A), chamada de ordem direta. Foi o que fiz. Bem, o primeiro passo já foi cumprido: fazer você entender que a sintaxe da língua envolve a disposição, a sequência, a organização das palavras dentro da frase. Foi?! Maravilha. Vamos para o segundo passo. Percebeu que determinadas palavras ficaram juntas de outras, formando uma espécie de grupo/conjunto de palavras? Note o primeiro grupo (ou sintagma): Os alunos do Aprovação se classificarão para o próximo concurso neste ano. Note agora o segundo grupo: Os alunos do Aprovação se classificarão para o próximo concurso neste ano. Note o terceiro: Os alunos do Aprovação se classificarão para o próximo concurso neste ano. Por fim, o quarto: Os alunos do Aprovação se classificarão para o próximo concurso neste ano. Ficou um arco-íris isso, não? :-) Bem, a pergunta que não quer calar: “Tá, e aí, André?” Por que as palavras foram divididas em grupos (ou sintagmas)? Simples! Algumas inexoravelmente mantêm relações com outras, logo não podem vir desvinculadas. Vou explicar melhor. Se alguém perguntasse para você assim: Aluno(a), quem 'se classificará para o próximo concurso neste ano'? O que você responderia? "Os", ou "alunos", ou "do", ou "Aprovação", ou "Os alunos do Aprovação"? Certamente seria esta sua resposta: "Os alunos do Aprovação". Adivinha por quê? A resposta é que as palavras mantêm uma relação entre si. Ok? Está acompanhando? Então, continue. Por fim, a função das palavras na frase, ou seja, a famosa função ou classificação sintática dos termos da oração. Para os concursos, você tem de saber os nomes que são

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dados para classificar as funções que as palavras (ou os grupos de palavras) exercem na frase. Você já teve aula disso alguma vez em sua vida, por isso, voltando para a frase exemplar, observe que o S é o sujeito, o V é o verbo, o C é o complemento e o A é o adjunto adverbial. Veja: Os alunos do Aprovação (S) se classificarão (V) para o próximo concurso (C) neste ano (A). Acabamos de fazer uma breve análise sintática dos grupos de palavras nesta frase. Percebeu? É importante dizer também que os grupos de palavras (sintagmas) podem estar invertidos na frase: Para o próximo concurso (C) neste ano (A) os alunos do Aprovação (S) se classificarão (V). ou Neste ano (A) os alunos do Aprovação (S) se classificarão (V) para o próximo concurso (C). Tal inversão respeita a relação das palavras na frase, os sintagmas (grupos de palavras) continuam juntos. Percebeu? O que mudou apenas foi a ordem, por isso chamamos de ordem indireta/inversa. Esta ordem é prevista na Língua Portuguesa, pois reflete a estrutura sintática da nossa língua. Enfim... a noção de sintaxe não é mais um mistério. Enquanto o objeto de estudo da Fonologia é o som das palavras, enquanto o objeto de estudo da morfologia é a forma das palavras, o objeto de estudo da sintaxe é a palavra dentro da frase, dentro da oração, dentro do período. E é isso que veremos agora!

O que é Frase, Oração e Período? Vamos entender mais os mecanismos da sintaxe, como frase, oração e período. Frase é qualquer enunciado (curto ou longo) que estabelece comunicação. Ela pode ser nominal ou verbal. Imagine a seguinte situação: o Flamengo perde do Vasco (meio difícil, mas...) e um torcedor flamenguista se lamenta com outro: "E agora, com o Vasco na frente da tabela?" Percebeu que não há sequer um verbo na frase dele? Logo a frase é nominal. Agora, se ele dissesse assim (ainda lamentando): "Agora, com o Vasco na frente da tabela, com certeza vou ser zoado!", a frase seria verbal, pois nela há uma forma verbal (uma locução verbal, ‘vou ser zoado’). Simples assim. Vale dizer que no fim dessas duas frases há sinais de pontuação diferentes, percebeu? "E isso significa alguma coisa, Professor?" Certamente. Existem estes cinco tipos de frase, segundo a gramática tradicional: Declarativa: o enunciado é afirmativo ou negativo; termina em ponto (.) ou reticências (...). Ex.: Eu sou você amanhã. / Você nunca será como eu.

Obs.: É praxe encontrar palavras de sentido negativo em frases declarativas negativas: não, nunca, jamais, nada, nenhum...

Interrogativa: o enunciado apresenta um questionamento direto ou indireto; termina em ponto de interrogação (?) se a indagação for direta; em ponto, se for indireta. Ex.: Aonde você pretende chegar? / Não sei onde ela pode estar. Obs.: Para perceber uma interrogativa indireta, ignore o 'Não sei' e se dará conta de que é possível fazer uma pergunta direta com o restante da frase: 'onde ela pode estar (?)'.

Exclamativa: o enunciado exprime um sentimento e uma altissonância; termina em ponto de exclamação (!) Ex.: Que pena! (lamento) / Deus ouviu as minhas preces! (alegria) Obs.: O que realmente determina uma frase exclamativa é a expressão de uma emoção.

Imperativa: o enunciado apresenta um tom de ordem, pedido, súplica, exortação, advertência, etc.; verbos no imperativo (afirmativo ou negativo) marcam tal tipo de frase; termina em ponto, ponto de exclamação ou reticências. Ex.: Volte! / Seja mais razoável. / Não faça isso...

Optativa: o enunciado exprime um desejo; termina em ponto ou ponto de exclamação, normalmente. Ex.: Bons ventos o tragam. / Deus te ouça, meu filho! / Boa sorte! Obs.: Alguns gramáticos consideram a optativa (com tom de maldição, praga) como frase imprecativa: Vá para o inferno, e que o Diabo o carregue! Para ilustrar os tipos de frase, veja este diálogo: — Você vai à festa hoje? (frase interrogativa) — Sim! (frase declarativa afirmativa) — Tomara que a Pam esteja lá. (frase optativa) — A Pam nunca falta. (frase declarativa negativa) — Que bom! (frase exclamativa) Agora você, meu nobre leitor, precisa entender o que é a Oração. Uma Oração não é nada mais que uma frase verbal; seu núcleo é um verbo (ou uma locução verbal). Portanto, todas essas frases do diálogo, exceto a segunda e a última, são orações. Diz-se que uma oração é absoluta quando apresenta só um verbo: Todos os alunos do Aprovação, leitores do professor André, preparam-se para concursos.

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Há outras orações. As coordenadas, as principais, as subordinadas (justapostas, desenvolvidas e reduzidas) e as interferentes são designadas assim quando fazem parte de um período composto. Por isso, precisamos entender o que é um período. Período é uma frase que possui uma ou mais orações; começa com letra maiúscula, apresenta um verbo (ou locução verbal) e termina em ponto, ponto de interrogação, ponto de exclamação ou reticências. Há dois tipos:

Simples: constituído de uma oração (o período acima em negrito é simples). Ex.: Estudo com o André. / Muitos professores do Aprovação continuam escrevendo artigos para seus alunos! / Seria essa a resposta certa?

Composto: constituído de mais de uma oração; pode ser formado por coordenação, subordinação ou coordenação e subordinação (período misto) Ex.: Os resultados foram ótimos, por isso ficamos satisfeitos. (coordenação) / Pedi que todos viessem preparados. (subordinação) / Sei que eles passaram e que se estabeleceram na profissão. (coordenação e subordinação) Em um primeiro momento, não se preocupe com o que venha a ser coordenação ou subordinação, ok? Falarei sobre isso cautelosamente em breve. Antes, porém, entenda a Sintaxe do Período Simples (você vai aprender sobre todos os termos sintáticos da oração)

Sintaxe do Período Simples Nesta parte irei falar sobre o sujeito, o predicado, os predicativos (do sujeito e do objeto), os objetos (direto e indireto), o complemento nominal, o agente da passiva, os adjuntos (adnominal e adverbial), o aposto e o vocativo, os quais fazem parte dos Termos da Oração (essenciais, integrantes e acessórios, segundo as gramáticas normativas). Estes termos fazem parte da análise sintática do período simples, ou seja, uma sentença constituída por uma só oração. Acompanhe! Termos Essenciais da Oração Aqui se encaixam o sujeito e o predicado, que, dentro da oração, não deixam de figurar, por isso são essenciais. Na oração sem sujeito, o sujeito não é essencial, mas é só neste caso. O Sujeito (S)

É o termo sobre o qual se declara alguma coisa, concordando em número e pessoa com o verbo/locução verbal.

É o termo que normalmente pratica ou sofre a ação verbal.

É o termo cujo núcleo pode ser um substantivo, pronome, numeral, verbo no infinitivo ou palavra substantivada.

Ex.: Aquelas questões de sintaxe estavam muito fáceis. Elas estavam muito fáceis. As duas estavam muito fáceis. Estudar é muito fácil. Teu porquê continua sendo um mistério para mim. Percebeu que eu coloquei em negrito o núcleo do sujeito? O núcleo é a palavra mais importante de um termo sintático; normalmente os determinantes - artigos, pronomes, numerais, adjetivos e locuções adjetivas - vêm ao redor do núcleo, formando um sintagma (grupo de palavras relacionadas). Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma oração é fazer a pergunta "o que...?" ou "quem...?" antes do verbo. Observe a primeira oração do exemplo acima: "O que estava muito fácil?", resposta: "Aquelas questões de sintaxe". Achou o sujeito! Às vezes, a ordem da oração pode ser inversa, logo o sujeito, o qual normalmente vem antes do verbo, pode vir depois: "Estavam muito fáceis aquelas questões de sintaxe" ou “Agradou-me o fato de ter uma pessoa amiga ao meu lado em situações difíceis”. Não confunda com objeto direto. Vou dizer mais, meu/minha nobre: AS BANCAS ADORAM TRABALHAR QUESTÃO COM SUJEITO EM ORAÇÕES COM A ORDEM INDIRETA. Fica ligado nisso! Vejamos agora os Tipos de Sujeito: 1) Simples: apresenta somente um núcleo; aparece explícito ou implícito (oculto). Ex.: Alguém escondeu a minha bolsa. (explícito) A minha bolsa foi escondida. (explícito) Escondeste a minha bolsa? (implícito/oculto) Obs.: 1- No último exemplo, fica fácil perceber que o sujeito oculto é o 'tu', pois a desinência/terminação do verbo é de 2ª pessoa do singular, ou seja, "Tu escondeste a minha bolsa?" Cabe dizer mais uma palavrinha de cautela: se o verbo vier no imperativo, o sujeito normalmente virá implícito: "Nunca mais esconda (você) a minha bolsa!" Alguns gramáticos, como Celso Cunha, dividem o sujeito simples do sujeito oculto, daí não seriam quatro tipos, mas cinco. 2- Em frases com verbos causativos (mandar, deixar, fazer) e sensitivos (ver, ouvir, sentir) + pronome oblíquo átono + infinitivo ou gerúndio, tais pronomes são sujeitos simples do verbo no infinitivo ou gerúndio: Mandei-a chegar cedo (= Mandei que ela chegasse cedo). 3- Ainda há um tipo de sujeito, semelhante ao oculto, chamado de sujeito partitivo: “Neste coração, cabe (algo/qualquer coisa) de tudo.” 4- Ainda há sujeito simples em frases nas quais dois termos são ligados pela conjunção ‘e’, mas equivalem a uma ideia só, formando uma expressão: “Ordem e Progresso é nosso lema” ou “Casseta e Planeta vai fundo!”.

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2) Composto: apresenta mais de um núcleo explícito. Ex.: Ele e ela esconderam a bolsa. Minha chave e minha bolsa foram escondidas. Obs.: 1- Se o sujeito composto vier depois do verbo, este pode concordar com o termo mais próximo, ficando no singular: "Foi escondida minha bolsa e minha chave." 2- Cuidado com este falso sujeito composto: “Ordem e Progresso é o lema nacional da República Federativa do Brasil”, pois trata-se de uma expressão substantiva que equivale a um núcleo apenas. Por isso classificamos o sujeito como simples. 3) Indeterminado: este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha ao implícito/oculto; só que, apesar de o verbo indicar que houve uma ação praticada por alguém, a identidade do sujeito é desconhecida, indeterminada; existem três situações clássicas:

Verbo na 3ª pessoa do plural sem sujeito explícito Ex.: (?) Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas quem?) Obs.: Em "Meus filhos João e Pedro vivem aprontando. Outra vez esconderam minha bolsa.", o verbo esconder não apresenta sujeito explícito e está na 3ª pessoa do plural, no entanto não há indeterminação do sujeito, pois o contexto indica quem são os que praticaram a ação de esconder. Logo, o sujeito do verbo esconder é oculto, e não indeterminado. Fique esperto!

Verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado de partícula de indeterminação do sujeito ‘se’ (PIS), indicando uma ideia de generalização/indefinição Ex.: Só se é feliz neste lugar por causa de vocês. (Quem é feliz? Todos que são de lá) Vive-se mal no Rio de Janeiro. (Quem vive? Todos que lá vivem) Necessita-se de muita segurança lá. (Quem necessita? Todos que estão lá) Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama? Todos que a frequentam) Obs.: Na última frase, o sujeito só é indeterminado porque o verbo transitivo direto (VTD) está seguido de preposição!!! Falando nisso, não confunda a partícula SE (PIS) com SE (PA). A partícula apassivadora (PA) aparece com VTD sem preposição e pode-se desdobrar a oração que a contém; isso já não ocorre com o verbo com a partícula de indeterminação do sujeito (PIS). Ex.: Vendeu-se tudo na loja. (Tudo foi vendido na loja). Duvida-se de tudo hoje em dia. (De tudo é duvidado hoje em dia???)

No entanto, na prova de Analista Judiciário (STF) de 2008, elaborada pela banca CESPE, veja a questão 2: “Preservando-se a correção gramatical do texto, bem como sua coerência argumentativa, a forma verbal “mudam-se” (Na economia, por exemplo, mudam-se os valores de uso concreto e qualitativo para os valores de troca geral e quantitativa) poderia ser empregada também no singular”. Ela foi considerada correta, porque alguns linguistas e gramáticos, como Bechara, Said Ali, João Andrade Peres, Telmo Móia, José Carlos de Azeredo entendem que o verbo transitivo direto pode vir seguido de índice de indeterminação do sujeito, mesmo quando não há objeto direto preposicionado depois. Segundo Bechara, em ‘Vende-se casas/Vendem-se casas, ambas as sintaxes são corretas, e a primeira não é absolutamente... modificação da segunda. São apenas dois estágios diferentes de evolução’. Interessante é que, no capítulo de concordância da gramática do homem, ele diz que o verbo tem de ficar no plural, o que significa que o SE é apassivador, logo o certo seria apenas “Vendem-se casas = Casas são vendidas”. Muito polêmica nesta questão, mas precisamos ficar atentos. O fato é que 99,99% dos gramáticos normativos não concordam com esta doutrina, ok? Recurso fácil!!!

Verbo no infinitivo impessoal Ex.: É proibido entrar aqui. (Quem não pode entrar?) Obs.: O interessante desta frase logo acima é que o sujeito do verbo ser é o verbo no infinitivo entrar, ou seja, "Entrar aqui é proibido". Sempre acho muito importante dizer que, quando o núcleo é um pronome indefinido, não há indeterminação do sujeito, ou seja, há sujeito simples nestas frases: "Quem me ligou?" "Alguém ligou, pai". 4) Oração sem sujeito (sujeito inexistente): trazem verbos impessoais, os quais não apresentam um sujeito promovendo a ação verbal; tais verbos são usados na 3ª pessoa do singular:

Haver com sentido de existência, ocorrência ou tempo decorrido Ex.: Havia poucas pessoas aqui. Houve duas confusões ali. Abandonei o cigarro há um mês. Obs.: 1- O verbo ter pode ser existencial (é coloquial neste sentido, ok?): "Terá reuniões aqui", "Tinha uma pedra no meio do caminho". 2- Lembrando que o verbo haver pode ser pessoal, ou seja, ter sujeito, se fizer parte de uma locução verbal ou se tiver outros sentidos: "Ele haveria de fazer isso", "Os rivais se houveram no ringue", "Eu me haverei bem diante dos convidados"...

Fazer e Estar indicando tempo ou aspectos naturais (clima). Ex.: Faz meses que não a vejo. Aqui faz invernos rigorosos.

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Estava frio naquele dia. Obs.: Os verbos fazer e estar podem ser pessoais, ou seja, ter sujeito: "Fazem dez anos de casamento hoje os meus amigos", "Ele fez todos os exercícios", 'Vocês estão bem?"...

Ir + para indicando tempo decorrido Ex.: Vai para dois anos que ela se casou. Obs.: O verbo ir pode ser pessoal: "Já se foram duas horas de aula", "Ele foi à festa"...

Passar + de indicando tempo Ex.: Já passava das cinco horas. Obs.: Verbo passar pessoal: "Passou-se meia hora de aula", "Ele passou dez minutos aqui"...

Bastar/Chegar + de no imperativo, indicando suficiência Ex.: Basta de tolices! Chega de problemas! Obs.: Verbo bastar/chegar pessoal: "Quatro fatias de pão não chegam para tua satisfação?", "Não basta ser amigo, ok?"

Parecer/Ficar indicando tempo ou aspectos naturais Ex.: Parecia tarde da noite. Ficou escuro do nada. Obs.: Verbo parecer/ficar pessoal: "Todos pareciam abobalhados","Alguém ficou sem dinheiro aí?"...

Ser indicando hora, data, distância e aspectos naturais Ex.: São três horas da madruga. Hoje são dezoito de outubro. São dois quilômetros daqui a sua casa. Já era manhã de primavera quando acordei. Obs.: O verbo ser é o único impessoal que fica no plural como vocês puderam ver!!! Verbo ser pessoal: "Ele é gente boa", "A presidenta será reeleita?"...

Verbos que indicam Fenômenos Naturais (chover, ventar, nevar, gear, trovejar, amanhecer, escurecer...) Ex.: Ventou, trovejou, choveu e depois nevou no Sul. Obs.: Em sentido figurado, são pessoais. "O patrão escureceu de raiva", "Amanheceu um dia lindo", "Todos os dias chovem notícias tristes nos jornais"...

I.P.C.: Todos os verbos impessoais, quando acompanhados de auxiliares, transmitem a estes sua impessoalidade, ficando no singular. Ex.: Há lanches sobre a mesa. Deve haver lanches sobre a mesa. Fará dias quentes em dezembro. Vai fazer dias quentes em dezembro. (...) Deixarei para falar dos sujeitos oracionais e suas peculiaridades mais à frente, em período composto. O Predicado (P)

É a soma de todos os termos da oração, exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se refere ou se atribui ao sujeito.

Pode ser verbal, nominal ou verbo-nominal, levando-se em conta que normalmente o núcleo do predicado é o verbo. Ex.: A língua portuguesa sofreu uma reforma recentemente. Para o reconhecimento dos tipos de predicado, precisamos entender o conceito de predicação verbal ou transitividade verbal, afinal, não existe predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito importante, pois mantém relações com os outros termos da frase. Portanto, estude bem esta parte, ok? Predicação verbal Também chamada de transitividade verbal, é a relação entre o verbo e outros termos da oração dentro do predicado. Existem dois grupos de verbos: os nocionais (intransitivos e transitivos) e os relacionais (de ligação, normalmente: ser, estar, permanecer, continuar, parecer, ficar, tornar-se, transformar-se...). Vamos ver primeiro os relacionais:

Verbo de ligação (VL): é aquele que relaciona o sujeito ao seu predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou condição do sujeito); não indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso são “vazios” de significado, indicando apenas estado. Ex.: João é alegre. (estado permanente) João está alegre. (estado transitório) João ficou alegre. (estado mutatório) João permanece alegre. (estado continuativo) João parece alegre. (estado aparente) Obs.: A predicação do verbo depende do seu valor no contexto frasal. Logo, o VL pode deixar de ser VL para ter outra predicação, e verbos que não são VL podem passar a ser. Logo, não confundir:

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Ex.: João viveu o momento. (verbo nocional) João vive alegre. (verbo relacional/VL) João anda rápido. (verbo nocional) João anda feliz. (verbo relacional/VL) João está em casa. (verbo nocional) João está satisfeito. (verbo relacional/VL) Há verbos nocionais que passam a relacionais e vice-versa. Fique ligado nisso! E agora os verbos nocionais, ou seja, aqueles que apresentam conteúdo significativo, indicando normalmente ação ou movimento.

Intransitivo (VI): não exige complemento verbal, pois tem sentido completo; normalmente uma expressão adverbial (de lugar, tempo...) acompanha os verbos intransitivos que indicam deslocamento ou moradia. Ex.: Dia 5 de outubro, o famoso inventor Steve Jobs morreu. (quem morre, morre) Todos chegaram ao teatro à noite. (quem chega, chega a algum lugar) Obs.: Aluno, cuidado com os verbos ir, chegar, voltar, regressar, retornar, morar, residir, habitar e sinônimos, pois eles aparentemente exigem um complemento, mas não exigem complemento algum, apenas são especificados por uma expressão indicando lugar, pois, caso contrário, o interlocutor não entenderia plenamente uma frase como esta: “Ele foi, amigo”. (pergunta óbvia: Ele foi aonde?). Estes verbos precisam de um especificador de tempo e não de um complemento. Tais verbos são considerados intransitivos!!!

Transitivo direto (VTD): para o sentido dele ficar pleno, exige um complemento (objeto direto) sem preposição obrigatória; uma maneira de saber que o verbo é VTD se dá através de uma passagem de voz ativa para passiva; se for possível, VTD. Ex.: Por que os homens destroem assim a natureza? (quem destrói, destrói alguma coisa) Obs.: Não raro, o complemento deste tipo de verbo vem em forma de pronome átono (o, a, os, as (lo, las, los, las/no, na, nos, nas)): Por que os homens destroem-na assim?

Transitivo indireto (VTI): para o sentido dele ficar pleno, exige um complemento (objeto indireto) com preposição obrigatória. Ex.: Concordo com você, realmente tenho de acreditar em Deus. Obs.: Note que ‘tenho de acreditar’ é uma locução verbal, cujo verbo principal contém a predicação, ou seja, é ele quem dita a transitividade verbal da locução (quem acredita, acredita em...)

Transitivo direto e indireto (VTDI): exigem dois complementos, um sem preposição e outro com preposição. Ex.: Eu comuniquei o problema a todos. PRESTE ATENÇÃO!! Só o contexto determinará a classificação, a transitividade do verbo. Ex.: Ela escreve bem. (VI) Ela escreveu dois poemas. (VTD) Ela ainda não me escreveu. (VTI) Ela não me escreveu nada. (VTDI) Vamos entender agora um pouco do que é o Predicativo, porque este conhecimento servirá para entendermos os tipos de predicado melhormente. Veja: Predicativo é o termo sintático que expressa estado, qualidade ou condição do ser ao qual se refere; seu núcleo pode ser um adjetivo (normalmente), substantivo, numeral, palavra substantivada, etc. São dois tipos (do sujeito e do objeto (OD/OI)):

Do sujeito (PS): refere-se ao sujeito, caracterizando-o; não necessariamente aparece só com VL. Ex.: (Nós) Estamos felizes. (VL) O trem chegou atrasado. (VI) Ele foi nomeado supervisor pelo gerente. (VTD) Eles assistiram nervosos à partida. (VTI) Eles deram, ansiosos, um presente ao irmão. (VTDI) Obs.: Pode vir preposicionado: A taça é de cristal.

Do objeto direto (POD): normalmente é uma característica dada pelo sujeito ao objeto direto; enfim, é um termo sintático que modifica o objeto direto. Ex.: O povo elegeu-o presidente. Chateada, convocaram a Amanda mesmo assim. Obs.: Neste último exemplo note que o POD (chateada) está deslocado do objeto (Amanda). Obs.: Acho importante dizer que pode haver predicativo referente a uma oração: Eu considero válido que você arrume um emprego. O que é considerado válido pelo sujeito? ISTO: ‘que você arrume um emprego’, complemento (objeto direto) do verbo considerar.

Do objeto indireto (POI): refere-se ao objeto indireto, caracterizando-o. Ex.: Gosto de vocês quietinhos. Eu preciso de você consciente.

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NÃO DESCUIDE! Nas orações do tipo "São três horas", "São cem metros daqui até lá", os termos destacados são predicativos do sujeito; apesar de o verbo ser impessoal. Os termos que parecem advérbios, ligados ao sujeito por verbo de ligação, indicando estado, condição ou qualidade são predicativos do sujeito. Ex.: Sua casa é longe?/ Ela ainda está de pé!/ Eu estou sem sono A ordem do predicativo do sujeito pode mudar a predicação verbal. Ex.: O garoto ficou curado em casa. (VL) / O garoto ficou em casa curado. (VI) Normalmente indicando opinião, os verbos transobjetivos (julgar, chamar, nomear, eleger, proclamar, designar, considerar, declarar, adotar, tornar, encontrar, achar...) exigem um objeto e um predicativo do objeto. Ex.: O juiz julgou o recurso (OD) improcedente (POD)./ O juiz considerou o réu (OD) culpado (POD). O verbo transobjetivo ‘chamar’ no sentido de nomear, apelidar, cognominar, classificar é interessante, pois pode ser VTD ou VTI. A preposição de é facultativa. Ex.: Chamei-lhe (de) vigarista. (VTI / POI) Chamei ao rapaz (de) vigarista. (VTI / POI) Chamei-o (de) vigarista. (VTD / POD) Chamei o rapaz vigarista. (VTD / POD) Tipos de predicado São três tipos: nominal, verbal e verbo-nominal.

Nominal (PN): tem como palavra mais importante (ou seja, o núcleo) um nome; constituído de VL + PS. Ex.: Os alunos parecem bem interessados ultimamente.

Verbal (PV): expressa ideia de ação/movimento e tem como núcleo um verbo; constituído de qualquer verbo, exceto o de ligação. Ex.: Meus alunos não estão em sala de aula. Alguns animais só se alimentam de plantas. Todos nós visamos a uma carreira estável. O rapaz informou sua classificação ao mestre.

Verbo-nominal (PVN): é a mistura dos dois de cima; composto de um verbo qualquer que não seja de ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto) Ex.: O trem chegou à estação atrasado.

O povo reelegerá Dilma presidenta este ano? Convidaram o professor emocionados para a despedida. Forneci um vultoso material aos alunos feliz da vida. Estes foram os termos essenciais da oração: Sujeito e Predicado. Faça bastantes exercícios para internalizar as informações apresentadas até agora. Vamos aos termos integrantes da oração! Termos Integrantes da Oração São os Complementos Verbais (OD e OI), o Complemento Nominal (CN) e o Agente da Passiva (AGP). Chamados assim, pois integram, completam uma parte da oração. Complementos verbais São elementos que estabelecem uma relação sintática com o verbo e completam seu sentido. Existem dois tipos:

Objeto direto (OD): complemento do VTD, sem o auxílio de preposição. Ex.: O político desonesto quebrou todos os protocolos. A Língua Portuguesa e todas as suas regrinhas, só mesmo o professor domina. NÃO DEIXE CAIR NO ESQUECIMENTO: 1- Os pronomes oblíquos o(s) e a(s) (e suas variações) quase sempre exercem a função de OD. Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer a função de OD. Ex.: O político os quebrou sem cerimônia. Só mesmo o professor as domina. Levou-me à sabedoria esta aula. Admira-te que eu tenha voltado? 2- Existe o objeto direto preposicionado, geralmente através da preposição a ou de; lembre-se sempre de que não é o verbo que exige a preposição, mas sim ela é posta por motivo de ênfase ou clareza (existem muitos casos, abordarei apenas aqueles que costumo ver no seu concurso); esse tipo de complemento pode aparecer quando:

OD é pronome oblíquo tônico. Ex.: Não entendo nem a ele nem a ti.

OD com o nome Deus e verbos de sentimento. Ex.: Nós amamos a Deus.

evitando a ambiguidade. Ex.: Venceram aos vascaínos os flamenguistas. (perceba que se não houvesse a preposição ‘a’, ficaríamos

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na dúvida de quem venceu quem... apesar de que o Vasco normalmente é vice, então... )

OD é pronome indefinido Ex.: O amor fere a uns, mas a outros não.

OD é de um sujeito indeterminado pela partícula se (PIS). Ex.: Admira-se aos mais dispostos.

OD é constituído por expressões idiomáticas Ex.: beber da água, comer do pão (essas preposições indicam parte de um todo), dar do leite, puxar da faca, arrancar da espada, sacar do revólver, pedir por socorro, pegar pelo braço, cumprir com o dever, esperar por alguém, gozar de liberdade, saber da verdade... 3- Existe o objeto direto pleonástico, cujos elementos são repetidos em motivo de ênfase; o oblíquo é normalmente o pleonástico. Ex.: Este carro (OD), comprei-o (ODP.) hoje. A mim (ODPrep.) ele nunca me (ODP) vê. 4- Existe o objeto direto interno ou intrínseco, cujo núcleo possui radical normalmente cognato, semelhante ao radical do verbo da oração; sempre há um modificador do núcleo. Ex.: Ele vive uma vida de rei. / Chorei lágrimas amargas por ti.

Objeto indireto (OI): complemento do VTI, com preposição obrigatória; se o OI for um oblíquo, a preposição não aparece. Ex.: Acredito muito em Deus. O inimigo resistiu ao ataque. Desobedeceu-me propositalmente.

1- Se o verbo for transitivo direto e indireto (VTDI), haverá presença obrigatória de OD e OI. Ex.: Comprei um carro para mim. Sempre dou graças a Deus por minhas realizações. 2- Geralmente, o pronome oblíquo LHE tem função de OI e pode ser substituído por “A/PARA/EM ELE(A/S)” Ex.: Entreguei-lhe o livro. O filme é bom; já assisti a ele.

Obs.: Pode ter função de Adjunto Adnominal (ADN), quando indicar posse: Beijei-lhe o rosto = Beijei o seu rosto. Alguns gramáticos dizem que pode ter função de complemento nominal. 3- Existe o objeto indireto pleonástico, cujos elementos são repetidos para enfatizar algo, em forma de pronome oblíquo átono, como se pode ver: Ex.: De que lhe vale ao homem ganhar o mundo? A mim não me agrada esse cantor. Ao ingrato, nada lhe daremos. Complemento nominal (CN) É o complemento de um nome (substantivo abstrato, adjetivo ou advérbio); sempre regido por preposição. Ex.: Eu tenho certeza da vitória. (substantivo) A sala está cheia de gente. (adjetivo) O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio) Independentemente disso, volte para mim. (advérbio) O livro é útil à humanidade. (adjetivo) A lembrança da namorada ocorreu de repente. (substantivo) Obs.: Alguns gramáticos, como Sacconi, dizem que em “Sua casa longe da escola”, ‘da escola’ é um complemento nominal do advérbio ‘longe’. Há um equívoco nesta análise, pois ‘longe de’ é uma locução prepositiva. Para corroborar o que digo, leia o que diz a ABL: ABL RESPONDE Pergunta: Olá. Quando dentro, perto, longe estiverem seguidos da preposição DE, formando dentro de, longe de, perto de, são locuções prepositivas ou são advérbios/adjetivos que exigem pela regência a preposição DE? Por exemplo, em "Estou longe da estrada", da estrada é complemento nominal de "longe" ou "longe da estrada" é um adjunto adverbial iniciado pela locução prepositiva "longe de"? Grato. Resposta: 1) São locuções prepositivas; 2) 'longe da estrada' é um adjunto adverbial de lugar. Na hora da prova, como você não sabe o que o ‘homem da banca’ vai aprontar, leia com calma, buscando a “melhor resposta”.

1- Diferença entre CN e OI: enquanto o VTI exige um OI, o nome exige um CN. Ex.: Creio em Deus. (OI)

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A crença em Deus é importante. (CN) O povo necessita de atenção. (OI) O povo tem necessidade de atenção. (CN) Se você não notou, é superválido dizer que os nomes antes dos CNs são derivados dos verbos; normalmente o CN está ligado a um substantivo deverbal, ou seja, derivado de verbo (crer > crença; necessitar > necessidade (...)) 2- Mera curiosidade: Vamos direto ao que interessa. Onde está o CN? 3- Para alguns gramáticos, como Sacconi, em frases como esta: Estou perto de casa, há complemento nominal, pois ‘perto’ é interpretado como advérbio de lugar exigindo a preposição ‘de’, mas a maioria dos gramáticos, como Bechara, entendem que ‘perto de’ é locução prepositiva. Obs.: Há divergência gramatical nas locuções prepositivas “dentro de, perto de, longe de, diante de”, pois Ulisses Infante, Pasquale Cipro Neto, Sacconi e Celso P. Luft entendem que tais expressões, na verdade, são advérbios seguidos de preposição. Do ponto de vista da vastíssima maioria dos gramáticos, porém, tais expressões são, de fato, locuções prepositivas. Na parte de complemento nominal, o gramático Manoel Pinto Ribeiro é mais taxativo ainda: “Em ‘Perto de casa’, não ocorre complemento nominal do advérbio ‘perto’, pois ‘perto de’ é locução prepositiva que introduz um adjunto adverbial de lugar, ou seja, ‘perto de casa’ em “Estou perto de casa” é um adjunto adverbial de lugar. Agente da passiva (AGP) É o complemento de um verbo na voz passiva precedido da preposição por ou de; o núcleo normalmente é um nome. Voz passiva analítica Sujeito paciente + locução verbal + agente da passiva. Ex.: O cantor ficou rodeado de fãs. Os governantes foram repreendidos pelo povo.

1- O agente da passiva corresponde ao sujeito da ativa. Ex.: Os fãs rodearam o cantor = O cantor ficou rodeado por/de fãs. 2- O agente da passiva pode estar indeterminado se o sujeito da ativa for indeterminado. Ex.: Nossas casas foram atacadas (por alguém) ontem. 3- Diferença entre AGP e CN Simples: Se você conseguir passar da passiva para a ativa, mantendo o significado, achará a resposta a sua dúvida.

Ex.: O rapaz foi apaixonado pela colega. (CN) = A colega apaixonou o rapaz??? O rapaz foi assediado pela colega. (AGP) = A colega assediou o rapaz. Termos Acessórios da Oração São estes: o Adjunto Adnominal, o Adjunto Adverbial, o Aposto e, tradicionalmente, o Vocativo formam o conjunto de termos acessórios. Chamados assim, pois são, em tese, dispensáveis como um mero acessório. Adjunto adnominal (ADN) É um termo sintático que determina um núcleo substantivo; nunca separado por pontuação (vírgula e afins) As classes gramaticais que podem funcionar como ADN são: Pronome Locução Adjetiva Adjetivo Numeral Artigo Ex.: O homem de negócios comprou só um imóvel: aquela bela casa. Diferença entre Complemento Nominal (CN) ou Adjunto Adnominal (ADN) 1- Será sempre CN se a expressão regida de preposição estiver ligada a adjetivo ou advérbio terminado em -mente. Ex.: Estou desgostoso com vocês / Nada faremos relativamente a este caso. 2- Será sempre CN se a expressão ligada a substantivo abstrato estiver antecedida de qualquer preposição, exceto a preposição de. Ex.: Fiz menção (substantivo abstrato) a você ontem. / Tenho amor (substantivo abstrato) pelo meu filho. Obs.: Note que menção e amor têm verbos correspondentes: mencionar e amar. 3- Será sempre ADN se a expressão preposicionada, semelhante ao CN, estiver ligada a substantivo concreto, inclusive iniciado por de. Ex.: Comprei um material (substantivo concreto) do Aprovação Concursos. 4- Normalmente o ADN mantém uma relação de posse com o substantivo. Ex.: A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence ao professor) 5- O CN tem valor paciente (normalmente o seu núcleo não é uma pessoa) e encontra respaldo na reescritura de voz passiva analítica; já o ADN tem valor agente (normalmente o seu núcleo é uma pessoa) e encontra respaldo na reescritura de voz ativa.

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Ex.: A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão foi resolvida/valor paciente) / A resolução do professor foi ótima (ADN/O professor resolveu/valor agente) -------------------------------------------------------------------------------- OBS.: Nos dois exemplos abaixo, há de se observar se o substantivo antes do CN ou do ADN é abstrato ou concreto, para encontrar a diferença. Ex.: A plantação de cana é lucrativa. (CN) A plantação de cana incendiou. (ADN) -------------------------------------------------------------------------------- Depois dessa explicação acima, dá para errar alguma questão na prova? Duvido! Internalize aos poucos esta diferença, por ler e reler as informações. Diferença entre Adjunto Adnominal (ADN) e Predicativos (PS/PO) O ADN expressa uma característica já inerente, permanente ao ser indicado; outra coisa, o ADN nunca é separado por vírgulas. O PS ou PO trata de uma informação que é atribuída ao ser, indica um estado transitório; o PO é normalmente uma opinião do sujeito; se não estiver após o verbo, vem separado por vírgula Ex.: O exame deixou o aluno preocupado. (PO) O aluno preocupado negou o erro. (ADN) O aluno, preocupado, negou o erro. (PS) O homem encontrou, bela e elegante, a menina. (PO) Depois de tanto procurar, encontrei a menina bela e elegante. (ADN) Obs.: Às vezes, pode existir ambiguidade em uma frase, o que dificultará a análise; portanto, fique atento ao contexto Ex.: Achei o homem perdido. (AMBÍGUO) Bizu para diferenciar o ADN do PO: passe para a voz passiva, se o adjetivo ficar ao lado do nome, será ADN. Ex.: Resolvi uma questão difícil > Uma questão difícil foi resolvida por mim. (ADN nos dois casos, pois o adjetivo ficou AO LADO DO NOME)

Alguns pronomes oblíquos podem ser considerados adjuntos adnominais desde que tenham valor de pronome possessivo. Ex.: Beijou-lhe as mãos. (Beijou as mãos dela) Roubaram-me o carro. (Roubaram o meu carro) Levaram-nos a motivação. (Levaram a nossa motivação)

Adjunto adverbial (ADV) É um termo ou expressão de valor adverbial que se relaciona a um verbo, adjetivo ou outro advérbio, modificando-os. Pode vir representado, portanto, por um advérbio, uma locução adverbial ou um pronome relativo (veremos isso em orações subordinadas adjetivas). Abordo os principais, presentes em concursos, ok? Veja, em ordem alfabética: 1- assunto: Falemos sobre futebol agora e não de política. 2- causa: Ele morreu de fome, e vocês discutem por nada?! 3- companhia: Saiu com a namorada ontem. 4- concessão: Apesar da gripe, saiu de casa. 5- condição: Sem recibo, não pago nem levo o produto. 6- conformidade: Você dança conforme a música? 7- dúvida: Talvez os problemas sejam resolvidos. 8- finalidade: Ele estuda para doutor. 9- instrumento: Escreveu com a caneta especial. 10- intensidade: Estava meio envergonhada. 11- lugar (real ou virtual): Cheguei à sala, mas entrei atrasado no assunto. 12- meio: Mandei o recado por e-mail. 13- modo: A cerveja que desce redondo. / Estamos bem, no entanto, mal conseguimos explorar a verdade, pois há uma infinidade de informação. 14- tempo: Jamais serei zilionário. Lembre-se de que o ADV modifica verbo, adjetivo ou outro advérbio; já o PS/PO e o ADN modificam um termo de valor substantivo. Diferença entre ADV e PS/PO Ex.: O aluno continua sério. (PS) O aluno falou sério em sala com o professor. (ADV) Diferença entre ADV e ADN Ex.: Preciso de muito pensamento positivo. (ADN) As pessoas trabalham muito. (ADV) Aposto (APO) É um termo de valor substantivo que explica, esclarece, desenvolve ou resume outro termo anterior. Pode aparecer entre vírgulas, depois de dois-pontos ou travessão. Há 5 tipos básicos de aposto, vejamos:

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1- Explicativo Ex.: Carolina, uma ótima pessoa, e seu amigo, um idiota, estavam íntimos demais. 2- Distributivo Ex.: Tenho dois filhos: um baixinho, outro altinho. 3- Resumitivo Ex.: João, Maria e eu, ninguém resolvia a questão. 4- Enumerativo Ex.: Atenderemos a todos: homens, mulheres, velhos e crianças. 5- Especificativo Ex.: No mês de novembro, a presidenta Dilma foi eleita e usou a palavra satisfação no seu discurso. Obs.: Note que o aposto especificativo é um termo que tem o mesmo valor semântico da palavra especificada anterior, ou seja, "presidenta Dilma", Dilma é o quê? Uma presidenta. Existem vários presidentes e a palavra específica Dilma aponta qual presidente é. - O APO pode se referir a uma oração inteira através das palavras sinal, coisa, fato, motivo, razão, o... Ex.: As nuvens estão chegando, o que pode aborrecer a todos. (ou seja, 'isso pode aborrecer a todos') - O APO pode ser de um pronome relativo. Ex.: Veja o que achei: um anel e um cordão. - O APO pode aparecer antes do termo a que se refere. Ex.: Pessoa feliz, o palhaço atrai a todos. (note que o núcleo do aposto é um substantivo (pessoa)) - Diferença entre APO e ADN Há correspondência semântica entre o aposto e o termo a que se refere; é possível retirar a preposição que precede o aposto. O ADN não tem correspondência semântica e se a preposição for retirada, a estrutura ficará esdrúxula. Ex.: A cidade (de) Fortaleza é quente. (APO/Fortaleza é uma cidade) O clima de Fortaleza é quente. (ADN/ Fortaleza é um clima?) - Diferença entre APO e PS Lembre-se: o aposto não pode ser um adjetivo, logo: Ex.: Desesperado, João perdeu o dinheiro. (PS) Homem desesperado, João sempre perde o controle. (APO/núcleo: homem)

Vocativo (VOC) É o termo que põe em evidência algum ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se deslocar pela oração. Ex.: Só tem uma garrafa, mãe! Ó querida, não faça isso comigo.

- Diferença entre VOC e APO O vocativo não mantém relação sintática com nenhum termo de uma oração. Ex.: Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (VOC) Os rapazes, amigos entre si, são honestos. (APO) - Pode haver ambiguidade entre VOC e APO; só o contexto desfará a ambiguidade. Ex.: Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na prova. (VOC? / APO?) Sintaxe do Período Composto No período simples estudamos apenas a relação entre as palavras dentro de uma só oração. A análise desta vez é macro, pois olhamos aqui para a relação entre as orações. Nesta parte irei falar sobre as famigeradas orações (coordenadas, subordinadas (justapostas, desenvolvidas e reduzidas) e interferentes). Este tipo de estudo agora faz parte da análise sintática de uma sentença constituída por mais de uma oração e a relação entre elas. Acompanhe! Período Composto por Coordenação A coordenação trata da relação de independência entre palavras e orações. Fique tranquilo, pois explicarei com bastante cautela este assunto. Fique sabendo que, para os concursos, o que importa de verdade é a coordenação entre as orações. Vamos lá. Quando você lê uma frase com duas orações (período composto), é certo que elas mantêm algum tipo de relação. No caso da coordenação, percebemos que as orações estão simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas), com uma estrutura sintática completa, de modo que uma oração não depende da outra. Falar que uma oração tem estrutura sintática completa significa dizer que ela tem sujeito + predicado (nas orações sem sujeito, só vai haver predicado). Veja: Os alunos se encontram muito ansiosos; já as alunas estão tranquilas. Note que a primeira oração (Os alunos se encontram muito ansiosos) tem sujeito e predicado, está completa;

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perceba também que é até possível colocar um ponto (.) no fim dela. “Por que, professor?” Simples. O ponto indica que o período se concluiu, terminou, não há mais nada o que dizer. O mesmo ocorre com a segunda oração (já as alunas estão tranquilas), que também tem sujeito e predicado, está com a estrutura sintática completa. Concluindo: uma oração não depende da outra, porque cada uma tem sua estrutura completa, uma não precisa da outra sintaticamente. É por isso que se diz que o período composto por coordenação apresenta orações sintaticamente independentes. “Agora foi, André!” Espero que sim, meu nobre. Tenho mais a dizer. Assim como em aulas dos outros cursos onde ensino a norma culta da Língua Portuguesa aqui em Curitiba, depois de explicar tudo isso, não me satisfaço. Então, vou apresentar mais argumentos para ajudar seu cérebro. :) Vamos lá, é o seguinte... as orações coordenadas podem ser separadas por vírgula, ponto-e-vírgula (já visto acima), dois-pontos ou travessão. Veja: Os alunos se encontram muito ansiosos, já as alunas estão tranquilas. Os alunos estão se esforçando muito: com certeza serão classificados. Tirei a ansiedade de um só aluno — não fui bem-sucedido com os outros. Percebeu que as orações separadas por pontuação se encontram coordenadas, independentes sintaticamente? Muito bem! Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas: as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério algum nisso, beleza? As assindéticas são aquelas não ligadas por conjunção, não são iniciadas por conjunção de jeito nenhum! Adivinha quais são as sindéticas? (rs) Isso mesmo, são as iniciadas por síndeto? “Ahn?!” Síndeto = conjunção. “Ah, sim...!!! Entendi.” Vejamos as assindéticas e as sindéticas: “Sou um gigolô das palavras, vivo às suas custas e tenho com elas exemplar conduta de um cáften profissional; abuso delas... maltrato-as, sem dúvida, e jamais me deixo dominar por elas; não me meto na sua vida particular, não me interessa seu passado, suas origens, sua família...” (Luís Fernando Veríssimo) Percebeu que nenhuma assindética (em azul) é iniciada por conjunção coordenativa? O contrário não é verdadeiro, ou seja, as sindéticas (em vermelho) são SEMPRE iniciadas por conjunção coordenativa (no caso, a conjunção ‘e’). Dica: decore as conjunções coordenativas que você já vai ter mais do que meio caminho andado. Vamos ver mais sistematicamente as orações coordenadas sindéticas.

Orações Coordenadas Sindéticas São orações com a estrutura sintática completa, iniciadas por uma conjunção (chamada também de síndeto ou conectivo). Existem 5 tipos (em azul; as que não estão em azul são assindéticas): Aditivas: exprimem ideia de soma, adição; iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas sempre. e, nem, tampouco; (não só/apenas/somente)... mas/(assim, bem)como/senão (também, ainda); (tanto)... quanto/como... Ex.: Eu compro e vendo. José não trabalha nem estuda. Tanto leciono, quanto advogo. O Brasil não só vai sediar a Copa, bem como sediará as Olimpíadas. Adversativas: exprimem ideia de contraste, oposição, ressalva, adversidade; iniciadas pelas conjunções coordenativas adversativas sempre. mas, porém, todavia, contudo, entretanto, no entanto, não obstante, só que... Ex.: A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém, continuava. O conhecimento enfuna, todavia é uma necessidade. Enriqueceu-se, não obstante continuou a defender as classes mais desfavorecidas. Obs.: O e pode ter valor adversativo, e a oração será considerada sindética adversativa (isso é polêmico entre alguns gramáticos, mas a tradição nos "força" a analisar assim). Ex.: Acordou cedo, e chegou tarde. (= mas) Alternativas: exprimem ideia de opção, exclusão, alternância; iniciadas pelas conjunções coordenativas alternativas sempre. ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, umas vezes...outras vezes, talvez...talvez... Ex.: A mulher ora o agradava, ora o ofendia. Você vai ou não (vai)? Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair. Conclusivas: exprimem ideia de conclusão; iniciadas pelas conjunções coordenativas conclusivas sempre. logo, portanto, por isso, por conseguinte, então, assim, em vista disso, sendo assim, pois (entre vírgulas e depois do verbo), destarte, dessarte...

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Ex.: Vocês são especiais em minha vida, por isso não vivo sem vocês. Ele estuda todo dia, logo resolverá fácil as questões. Não me sinto preparado ainda, destarte prestarei concurso no próximo ano. Obs.: 1- A palavra logo, de acordo com o contexto, poderá ser conjunção conclusiva ou advérbio de tempo. Ex.: Ele virá de avião; logo chegará mais rápido que ela. (conjunção conclusiva) Ele virá de avião; logo chegará aqui, antes dela. (advérbio de tempo) 2- A conjunção pois será conclusiva quando vier após o verbo, e a oração será considerada sindética conclusiva. Ex.: O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato, pois, a necessidade de empregos. Explicativas: exprimem ideia de motivo, razão, explicação; iniciadas pelas conjunções coordenativas explicativas sempre. porque, que, porquanto, pois (antes do verbo)... Ex.: A necessidade de empregos é fato, pois o índice aumenta a cada dia. A criança devia estar doente, porquanto chorava muito. Amai, porque amor é tudo. Obs.: Se vier um verbo no imperativo antes de uma dessas conjunções, como no último exemplo, tenha certeza de que a oração iniciada por uma dessas conjunções é coordenada sindética explicativa, sempre! Período Composto por Subordinação A subordinação trata da relação de dependência entre palavras e orações. Fique tranquilo, novamente, pois explicarei com bastante cautela este assunto. Fique sabendo idem que, para os concursos, o que importa de verdade é a subordinação entre as orações. Vamos lá. Quando você lê uma frase com duas orações (período composto), é certo que elas mantêm algum tipo de relação. No caso da subordinação, percebemos que as orações estão “presas” uma à outra, porque uma das orações (a subordinada) completa a estrutura sintática da outra (principal), ou simplesmente depende da outra (principal) para ampliar a estrutura desta. De uma forma ou de outra, uma oração é subordinada à outra (principal) quando mantém uma relação de dependência. Veja: Os alunos estavam temerosos de que a prova viesse em um nível difícil. Os alunos que mantêm uma constância nos estudos se sentem confiantes.

Quando eles precisam de ajuda, o professor sempre busca assisti-los. As orações em azul são subordinadas. Note que a primeira (de que a prova viesse em um nível difícil) completa a estrutura sintática da oração principal (Os alunos estavam temerosos). Eu digo que completa, porque ‘quem está temeroso, está temeroso DE ALGUMA COISA’. Percebe que o adjetivo ‘temeroso’ exige um complemento? Então, o complemento dele vem em forma de oração (de que a prova viesse em um nível difícil). Logo, a primeira oração em azul está “presa” à oração principal, porque completa sua estrutura sintática. Imagine: eu chego até você e digo: “Aí, os alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”? Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão temerosos DE QUÊ, André?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão temerosos de que a prova venha difícil”. Percebe, então, que a oração principal PRECISA de um complemento? Por sua vez, a oração subordinada exerce uma função sintática de complemento nominal (um termo integrante, lembra-se?), completando a principal? Esta relação é de dependência, portanto. Subordinação! Analisando a segunda oração em azul, notamos que ela é acessória, ou seja, pode ser retirada do período sem prejuízo para a estrutura da outra (principal); certo? Vou cobrir a subordinada em azul para você perceber: Os alunos que mantêm uma constância nos estudos se sentem confiantes. Notou que a oração em azul é acessória? “Hmmm... acessória... isso me lembra termos acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto adverbial... Ah! Entendi!” Entendeu mesmo, aluno? “Entendi. A segunda oração em azul exerce função de adjunto adnominal, pois está determinando um substantivo (alunos); certo?” Isso aí. Percebeu também que a oração principal não depende dela? Mas a subordinada depende da principal, pois a subordinada é um termo acessório e depende da existência da principal para ampliar sua estrutura. A terceira oração também funciona sintaticamente como um termo acessório, mais especificamente como um adjunto adverbial de tempo. Note que também podemos colocar uma tarja e perceber que a principal não depende dela, mas sim o contrário: Quando eles precisam de ajuda, o professor sempre busca assisti-los. Logo, existem orações subordinadas completando a principal (a primeira em azul) e existem orações subordinadas ‘acessórias’, ampliando/determinando a principal (a segunda e a terceira em azul). Serei mais didático ainda. Existem três tipos de orações subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as adverbiais Orações Subordinadas Substantivas São iniciadas pelas conjunções integrantes QUE ou SE; exercem função própria dos substantivos; segundo o famoso “bizu”, podem ser substituídas por ISSO; são seis tipos tradicionais (as subordinadas vêm em azul; as outras são as orações principais):

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Subjetivas (OSSS): funcionam como sujeito da oração principal; há quatro casos ou construções clássicos: 1º CASO: V. SER + ADJETIVO/SUBSTANTIVO/ADVÉRBIO + QUE/SE... (OSSS) Ex.: Era importante que você entendesse a matéria. (O que era importante? Isso era importante.) Será verdade que ele internalizou a informação? É assim que eu vou ensinar a matéria. 2º CASO: VTD (3ª p. s.) + SE (partícula apassivadora) + QUE/SE... (OSSS) Está-se comentando que ele explica bem a matéria. (O que está se comentando? Isso está sendo comentado.) Não se sabe se haverá aula. Viu-se que o aluno entendeu direito a explicação. 3º CASO: LOC. VERBAL (SER/ESTAR/FICAR + PARTICÍPIO) + QUE/SE... (OSSS) Foi dito que todos ficaram satisfeitos com os resultados. (O que foi dito? / Isso foi dito.) Está decidido que o professor vai ministrar aulas em PDF. Ficou provado que ele foi classificado no exame. 4º CASO: Parecer, Convir, Suceder, Acontecer, Importar... + QUE/SE... (OSSS) Convém que todos estudem com frequência. (O que convém? Isso convém.) Não me importa nem um pouco que o concurso seja difícil! Parece que nós estamos aprendendo Português. Obs.: Às vezes, as orações subordinadas substantivas, em geral, vêm iniciando o período: Que o concurso seja difícil, não me importa nem um pouco. Objetivas diretas: funcionam como objeto direto da principal, que apresenta um VTD ou um VTDI obrigatoriamente. Ex.: Espero que você aprenda português. (Eu espero o quê? Eu espero isso.) Não sabemos se haverá aula.

Ela te disse que esperaria aqui? Objetivas indiretas: funcionam como objeto indireto da principal; que apresenta um VTI ou um VTDI obrigatoriamente; a preposição exigida pelo verbo da principal pode vir elíptica, segundo alguns gramáticos, como Cegalla, Sacconi e Bechara. Ex.: Ele não me informou de que o concurso seria este ano. (Ele não te informou de quê? Ele não me informou disso.) O professor insiste (em) que eu tenho de estudar mais. Não resisti a que tu me ajudasses. Completivas nominais: funcionam como complemento nominal da principal, que apresenta um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio) exigindo um complemento preposicionado obrigatoriamente; se bem que Cegalla e outros, como Bechara, dizem que a preposição também pode vir implícita. Ex.: Eu tinha certeza (de) que você aceitaria minha sugestão. (Você tinha certeza de quê? Eu tinha certeza disso.) A notícia de que ela se classificou me alegrou muito. Fiz menção a que você tinha passado logo de primeira. Predicativas: funcionam como predicativo do sujeito da principal, que apresenta o verbo de ligação SER obrigatoriamente. Ex.: A verdade é que a prova não é tão difícil. A impressão era (de) que ela não desistiria tão fácil. (preposição ‘de’ expletiva (realce)) O certo é que todos querem a felicidade. Obs.: Certo é que todos querem a felicidade (Isso é certo). A oração é subjetiva, pois na principal não há artigo ou pronome. Se houver artigo ou pronome na principal, a oração subordinada será predicativa. Veja: Sua certeza é que as pessoas estudiosas sempre passam. Apositivas: funcionam como aposto da principal, normalmente separadas por dois-pontos, vírgula ou travessão. Ex.: Quero isto: que você aprenda português. Tenho um grande sonho, que você aprenda português! A minha vontade — que aprendesses — se realizou.

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Entre as subordinadas substantivas poderíamos incluir as que exercem a função de agente da passiva, iniciadas por de ou por + pronome indefinido. Ex.: O livro foi escrito por quem entende do assunto. São chamadas de orações subordinadas substantivas justapostas as que não são iniciadas por conjunção integrante, mas sim por nenhum vocábulo ou pronomes interrogativos (que, quem, qual, quanto) e advérbios interrogativos (onde, como, quando, por que). Essa de cima (com função sintática de agente da passiva) é justaposta. Ex.: Quem espera sempre alcança. (subjetiva) / Eu achei quem me ama de verdade. (objetiva direta) / O amor é quando a gente mora um no outro. (predicativa) / Eu tenho pavor de onde ele mora / Agora eu lhes mostro com quantos paus se faz uma canoa (objetiva direta) (...) Orações Subordinadas Adjetivas São equivalentes a um adjetivo, pois caracterizam um substantivo ou termo de valor substantivo; todas as orações subordinadas adjetivas exercem sempre função sintática de adjunto adnominal (ADN); sempre são iniciadas por pronome relativo: que, o qual, quem, quanto, cujo, onde, quando, como. Há dois tipos: explicativas e restritivas. Explicativas Vêm sempre separadas por vírgulas, travessões ou parênteses; modificam um termo, generalizando a ideia ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele. Ex.: Brasília, que é a capital do Brasil, foi fundada em 1960. Brasília é a capital do Brasil, certo? Então, é só uma informação extra, acessória sobre Brasília. Restritivas Não vêm separadas por pontuação; limitam a significação do termo antecedente, por restringir um ser (ou alguns seres) dentre um grupo de seres. Ex.: Os alunos do Aprovação que estudaram as aulas anteriores não estão encontrando grandes dificuldades. São todos os alunos do Aprovação que não estão encontrando grandes dificuldades? Claro que não! Apenas alguns, ou seja, só aqueles que estudaram as aulas anteriores não estão encontrando grandes dificuldades; os que não fizeram isso estão sofrendo. (rs) 1- Valor semântico das orações adjetivas. Ex.: Ela saiu com o namorado — que mora em Pinhais. (explicativa) Ela saiu com o namorado que mora em Pinhais. (restritiva) A frase 1 indica que ela tem SÓ um namorado, e ele mora em Pinhais. Já a 2ª frase indica que ela tem outros namorados; e eles moram em outros municípios. Percebeu que a pontuação fez toda a diferença?!

2- O antecedente do pronome relativo pode ser um pronome demonstrativo (o, a, os, as) Ex.: Eu comprei apenas o que me interessou. 3- Pronomes relativos e suas funções sintáticas É muito fácil reconhecer a função sintática do pronome relativo. Basta substituí-lo pelo termo anterior. Em seguida leia a frase a partir dele, analise-a sintaticamente. Pronto! Descobrir-se-á a função sintática da "criança". Vamos ver? Ex.: O livro que sumiu é meu. > O livro sumiu. > O que sumiu? > O livro sumiu. Logo, a função do 'que' é sujeito. Vamos ver em detalhes: Como eu já disse, para determinar o papel sintático que o relativo desempenha, basta reconstruir a oração adjetiva que ele introduz, substituindo-o pelo termo antecedente a que se refere. O pronome relativo QUE é o realmente nos importa para a prova, ok? A) QUE (=O QUAL) Sujeito: O pronome relativo é o sujeito do verbo da oração subordinada adjetiva. Ex.: Comprei um livro que (=o qual) fez sucesso. (O livro fez sucesso) Objeto direto: O pronome relativo é o objeto direto do verbo da oração subordinada adjetiva. Ex.: Comprei um livro que (= o qual) você vai amar. (Você vai amar o livro) Objeto indireto: O pronome relativo é o objeto indireto do verbo da oração subordinada adjetiva. Ex.: Comprei um livro de que (= do qual) você vai gostar. (Você vai gostar do livro) Predicativo do sujeito: O pronome relativo é o predicativo do sujeito da oração subordinada adjetiva. Ex.: Este é o homem que (= o qual) eu serei algum dia. (Eu serei este homem algum dia) Complemento nominal: O pronome relativo é o complemento nominal da oração subordinada adjetiva. Ex.: Comprei um livro de que (= do qual) tinha necessidade. (Tinha necessidade do livro.) Agente da passiva: O pronome relativo é o agente da passiva da oração subordinada adjetiva. Ex.: Comprei um livro por que (= pelo qual) fiquei seduzido. (Fiquei seduzido pelo livro) Adjunto adverbial: O pronome relativo é o adjunto adverbial da oração subordinada adjetiva. Ex.: Comprei um livro de que (= do qual) falaram bem. (Falaram bem do livro)

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B) QUEM Pode exercer função de objeto direto preposicionado, objeto indireto, complemento nominal e agente da passiva pelos mesmos motivos que o QUE acima. C) CUJO Exerce sempre função sintática de adjunto adnominal. D) ONDE Exerce sempre função sintática de adjunto adverbial de lugar. E) COMO Exerce sempre função sintática de adjunto adverbial de modo. F) QUANDO Exerce sempre função sintática de adjunto adverbial de tempo. G) QUANTO (não usual nos concursos) Exerce função sintática de sujeito ou objeto direto. Orações Subordinadas Adverbiais Funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal, sendo introduzidas por conjunção subordinativa. Grave as conjunções subordinativas e dificilmente vai errar uma questão de oração subordinada adverbial! Existem nove tipos alistados pela NGB: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, temporais, finais e proporcionais. Causais: exprimem ideia de causa, motivo, razão. conjunções subordinativas: porque, que, porquanto, pois, visto que, visto como, já que, uma vez que, como (início de oração), posto que, dado que, na medida em que... Ex.: A aluna chorou intensamente, porque passou na prova. Como hoje está nublado, fiquemos em casa e estudemos. Uma vez que é possível entender a matéria, insistirei.

Diferença entre subordinada causal e coordenada explicativa Na subordinada causal, a circunstância de causa precede e gera o fato ou o ocorrido (na linha do tempo, 1º vem a causa, depois a consequência). Na coordenada explicativa, a circunstância não precede nem gera o fato ou o ocorrido. A confusão é gerada, geralmente, por causa do uso das conjunções porque, pois, que e porquanto. Exemplos clássicos: Choveu aqui, porque a calçada está molhada. (explicativa) — O fato de a calçada estar molhada não provocou a chuva, ou seja, não é a causa da chuva, certo? A calçada está molhada, porque choveu. (causal) — É fato que a chuva provocou o molhamento da calçada. Nesses exemplos clássicos, vemos que a relação causa-consequência é muito nítida só no segundo período. Por ser uma situação difícil e polêmica, explicarei com mais fluidez ainda. Existem três casos importantes a considerar, meu nobre; veja: 1º caso: Se o verbo que antecede a conjunção vier no imperativo, é certo que a conjunção será coordenativa explicativa. Ex.: Estude, que seu futuro estará garantido! 2º caso: Se a afirmação anterior à conjunção vier expressando uma opinião/tese, uma subjetividade, a conjunção será tomada como coordenativa explicativa. Ex.: O Brasil vai se beneficiar muito com a Copa de 2014, pois haverá muitos investimentos em infraestrutura. — Será que o Brasil vai, realmente, se beneficiar da Copa de 2014 ou isso é uma mera opinião? 3º caso: Se a afirmação anterior à conjunção for uma suposição ou uma constatação por dedução, gerada por uma apuração ou comprovação, a conjunção será explicativa (este é o caso de “Choveu, porque a rua está molhada”; ou seja, você deduz que choveu por causa de uma apuração (a rua molhada)). Ex.: João agora deve estar cheio de dinheiro, porque vive comprando carros novos, ora. Qualquer outra relação que não se encaixe nestes casos será causal. Só de curiosidade, veja este que causal: Escreve Machado em Memórias Póstumas: "Começo a arrepender-me deste livro. Não que ele me canse..." Esse que pode ser substituído por porque, conjunção subordinativa causal.

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Consecutivas: exprimem ideia de consequência, efeito, resultado. conjunções subordinativas: que (após tanto, tão, tamanho, tal, ou após de sorte, de modo, de maneira, de forma)... Ex.: Nesta cidade, chove que é o Diabo! ('tanto' não expresso antes do 'que') Isso é tão prazeroso que me vicia. Obs.: Diferença entre oração adjetiva e oração adverbial consecutiva Ex.: Nós fizemos um barulho que ninguém conseguia conversar. (consecutiva) - Fizemos um barulho tão grande que... Nós fizemos um barulho que incomodava a todos. (adjetiva restritiva) - O barulho incomodava a todos. Comparativas: exprimem ideia de comparação; normalmente o verbo da oração subordinada vem elíptico. conjunções subordinativas: (mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do) que; (tal)... qual/ como; (tão, tanto)... como/quanto; como; assim como; como se; que nem, feito.. Ex.: Amo-o como (amo) a um filho. O professor hoje é mais didático do que nunca (foi). A sua sabedoria é tão intrigante quanto sua humildade (é). Concessivas: exprimem um fato contrário, em oposição ao da oração principal, sem anulá-lo. conjunções subordinativas: embora, malgrado, conquanto, ainda que, mesmo que, se bem que, posto que, nem que, apesar de que, por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor) que, sem que (= embora não)... Ex.: Embora estivesse cansado, foi fazer a prova. Por pior que esteja sua vida, não desista de estudar. Nunca paro de estudar, conquanto eu trabalhe. Obs.: Dado que e Posto que podem ser locuções conjuntivas causais, modernamente, dependendo do contexto (com verbo no indicativo): Dado que/Posto que ele estudou, nunca mais esqueceu as explicações do professor. Outra coisa: apesar de o verbo depois da conjunção concessiva vir no subjuntivo, poderá indicar hipótese ou não: Mesmo que ele chegue agora, não vai adiantar. (hipótese) / Sem que tenha estudado, ficou em primeiro lugar (certeza). Condicionais: exprimem ideia de condição, hipótese. conjunções subordinativas: se, caso, contanto que, exceto se, salvo se, desde que (verbo no subjuntivo), a menos que, a não ser que, sem que (= se não)... Ex.: Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.

Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte. Se você acordar cedo, comece a estudar. Obs.: 1- Modernamente o SE vem sendo considerado como causal quando equivaler a 'já que', daí que a oração iniciada por ele será subordinada adverbial causal. Poucos gramáticos concordam com isso, como Sacconi, José Carlos de Azeredo e Cegalla. Polêmicas... Ex.: Se (=já que) os humanos são imperfeitos, não podemos esperar atitudes sempre perfeitas. 2- A expressão coesiva sem que pode indicar uma relação de concessão ou condição: Ex.: Sem que estudasse, passou. (concessão) Sem que estude, dificilmente passará. (condição) 3- Às vezes, a oração pode vir elíptica: O candidato disse que, se (for) eleito, cumprirá as promessas. 4- A oração principal da subordinada condicional exprime consequência. Cuidado com questões de causa e consequência ou questões de valor semântico, pois você vai buscar conjunções causais, consecutivas ou conclusivas, e pode não encontrar. Exemplo: Se você estudar muito (causa incerta), passará (consequência incerta). Conformativas: exprimem ideia de acordo, conformidade. conjunções subordinativas: conforme, consoante, segundo, como (= conforme), em consonância com que, de acordo com que... Ex.: Como todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente em petróleo. Em consonância com que ele disse, vale a pena estudar. Essa notícia, consoante já anunciamos, é verdadeira. Finais: exprimem ideia de finalidade, objetivo. conjunções subordinativas: para que, a fim de que, que (= para que), porque (raro; = para que), com o objetivo/escopo/fito/intuito de que... Ex.: Entre em silêncio para que as crianças não acordem. Tudo fiz porque ela se casasse comigo. Estudem mais a fim de que resolvam bem as questões. Proporcionais: exprimem ideia de concomitância, simultaneidade, proporção. conjunções subordinativas: à proporção que, à medida que, ao passo que, quanto (mais, menos, menor, maior, melhor, pior)...

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Ex.: Quanto mais conheço os homens, mais confio nos cachorros. À medida que o país progride, o meio ambiente sofre. Eu só estudo ao passo que me motivam. Obs.: ‘à medida em que’ e ‘na medida que’ não são formas cultas!!! Temporais: exprimem ideia de temporalidade. conjunções subordinativas: quando, logo que, depois que, antes que, sempre que, desde que (verbo no indicativo), até que, assim que, enquanto (indica simultaneidade), mal... Ex.: A gente vive bem enquanto ama. Desde que essas explicações chegaram à minha vida, nunca mais fui o mesmo estudante. Mal entrei em sala, começaram os aplausos! Obs.: O que é conjunção temporal nesta construção, segundo Bechara: Ex.: Faz dois meses que não leio os artigos do Pestana. Só de curiosidade: algumas orações adverbiais não listadas na NGB: - de modo: Saiu da sala sem que ninguém percebesse. - de lugar: Fico onde me põem. - de companhia: Só saio com quem conheço. - de assunto: Só falo sobre quem conheço.

A palavra COMO (Agradecimentos ao ilustre professor Hélio Consolaro) 0- Conjunção coordenativa aditiva Introduz orações coordenadas sindéticas aditivas. Ex.: Tanto estudo, como trabalho. 1- Conjunção Subordinativa Causal Introduz orações que dão idéia de causa. Equivalente a porque, é usado no início da frase. Ex.: Como estive doente, não compareceu ao serviço. Como passou mal, não foi a festa. 2- Conjunção Subordinada Comparativa Introduz orações que exprimem o segundo elemento de uma comparativa, equivale a quanto, é precedido de tanto, tão,... Ex.: Ela é tal como me disseram. Você o conhece tão bem como eu. 3- Conjunção Subordinativa Conformativa Introduz orações que exprimem conformidade de um fato com outro, equivale a conforme.

Ex.: Fizemos o trabalho como o professor pediu. Em certas situações, devemos agir como manda nossa consciência. 4- Pronome Relativo Possui um antecedente que dá ideia de "modo": maneira, jeito, forma... Ex.: Este foi o único modo como ele fez o trabalho. Esta é a maneira como faço o meu serviço. 5- Substantivo Através da derivação imprópria (conversão) a palavra como muda de classe gramatical e passa a ser sujeito. Ex.: Não sei o como de tudo isso. Diga-me o como daquilo. 6- Advérbio Interrogativo O advérbio interrogativo como (de modo) pode aparecer tanto nas interrogativas diretas quanto nas indiretas. Ex.: Não sei como resolver o problema. Como resolver o problema? 7- Preposição Aparece como preposição acidental por ser proveniente de outra classe gramatical, geralmente equivale a "por" Ex.: Obtiveram como resposta o bilhete. Os ganhadores tiveram como prêmio uma medalha de ouro. O conceito de cultura como recurso (adjunto adnominal) ganhou legitimidade. 8- Interjeição Classifica-se como interjeição devido além da classe gramatical como também devido o seu tom exclamativo Ex.: Como você não! Como é assim e acabou! 9- Advérbio de intensidade Quando se pode mudar para quão ou quanto. Ex.: Como é lindo teu rosto! 10- Verbo Conjugado na 1ª pessoa do singular do presente do indicativo. Ex.: Eu como muito! Ufa! E aí, como está o andamento da matéria? Beleza? Lembre-se sempre de que a persistência e a paciência andam de mãos dadas; não as deixe soltas, pois você vai precisar dessas virtudes ao longo de sua vida como estudante. O fim de tudo vale o sacrifício: VAGA GARANTIDA! Portanto, não esmoreça! Desistir, nunca! Render-se, jamais! Orações Reduzidas

São as que apresentam o verbo numa das formas nominais (gerúndio, particípio e infinitivo);

Nunca são iniciadas por conjunções (no caso das substantivas e adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas);

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Normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos;

Podem ser iniciadas por preposição. Ex.: Agindo assim, nada ocorrerá. (reduzida) Se agirmos assim, nada ocorrerá. (desenvolvida) Saí da sala, sem ser incomodado. (reduzida) Saí da sala, sem que me incomodassem. (desenvolvida) Terminada a prova, fomos ao restaurante. (reduzida) Quando terminou a prova, fomos ao restaurante. (desenvolvida) Reduzidas de gerúndio Podem ser coordenadas, substantivas, adjetivas e adverbiais. Coordenada aditiva Ex.: Pagou a conta ficando livre dos juros. (Pagou a conta e ficou livre dos juros) Substantiva apositiva Ex.: Esta é a melhor maneira de conhecer as pessoas: convivendo com elas. Adjetiva Ex.: Achei seu irmão, levando uma surra. Adverbial Ex.: Mesmo não tendo condições, comprou um terno. (concessiva) Agindo desse modo, ninguém ficará com você. (condicional) Temendo a reação do pai, não contou a verdade. (causal) Saindo do estádio, encontrei meus amigos. (temporal) Reduzidas de infinitivo Podem ser substantivas, adjetivas e adverbiais. Substantivas: Ex.: É preciso trabalhar muito. (subjetiva) Deixe o aluno pensar. (objetiva direta) Os adversários o acusaram de fazer coisas erradas. (objetiva indireta) A melhor política é ser honesto. (predicativa) Uma parte do povo é capaz de mobilizar toda a nação. (completiva nominal) Temos uma missão: criar os filhos. (apositiva)

Obs.: Não confunda subordinadas substantivas completivas nominais com subordinadas adverbiais finais. Em “Estou pronto para entrar em qualquer instituição federal”, “Este cheque foi bom para resolver minha vida” e “Esta doutrina gramatical é essencial para compreendermos outras dificuldades linguísticas”, a preposição para é exigida pelos adjetivos ‘pronto, bom e essencial’, portanto ela inicia orações subordinadas substantivas completivas nominais. Adjetiva restritiva Ex.: João não é homem de meter os pés pelas mãos. Adverbiais Ex.: Apesar de estar machucado, continua jogando bola. (concessiva) Sem estudar, não passarão. (condicional) Ela passou mal de tanto comer balas. (causal) Aquela cena o chocou a ponto de lhe tirar o sono. (consecutiva) Ela estuda para fazer um concurso. (final) Pense muito antes de tomar uma ação. (temporal) Obs.: 1- É praxe que as adverbiais reduzidas iniciadas pelas preposições AO, PARA, POR, SEM sejam, respectivamente, de tempo, finalidade, causa e concessão/condição: Ao entrar, faça silêncio. / Para viajar, é preciso dinheiro. / Por ser exato, o amor não cabe em si. / Sem estudar, passou/Sem estudar, não passa. 2- O infinitivo não constitui oração basicamente em dois casos: em locução verbal e substantivado. Bechara alista outros casos, mas eles não são exigidos em prova de concurso. Ex.: Mesmo que tenha sido ele o culpado, deve haver algum engano aqui. / O comer e o beber fazem parte da vida. Reduzidas de particípio Podem ser adjetivas ou adverbiais. Adjetivas: Ex.: Havia aqui uma árvore, plantada por mim. A notícia divulgada pela mídia era falsa. Adverbiais Ex.: Agredido pelo outro, mantive a calma. (concessiva) Aceitas as condições, não haveria problemas. (condicional) Preocupado com a prova, ele se esqueceu da carteira. (causal) Terminada a aula, todos pularam de alegria. (temporal)

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- Os particípios nem sempre serão orações reduzidas; poderão assumir valor de adjetivo com função de adjunto adnominal ou predicativo. Ex.: Os alunos foram apaixonados pela professora. (predicativo) Os alunos apaixonados estão felizes. (ADN) - Em um período composto, a locução verbal ou o tempo composto não constituem oração reduzida. Para que haja oração reduzida com locução verbal, é necessário que o verbo auxiliar esteja em forma nominal do verbo (gerúndio, infinitivo, particípio) Ex.: Tendo recebido o dinheiro, comprarei o carro. (oração reduzida de gerúndio) Olhe com cuidado, pois as crianças estão brincando. (locução verbal com o verbo auxiliar flexionado, fazendo parte de uma coordenada explicativa) Período composto por coordenação e subordinação Chamado também de período misto, é a junção da oração subordinada à coordenada. Veja estes dois exemplos: Exigimos (oração principal) que chegasse a nós (oração subordinada substantiva objetiva direta ligada à principal) e apresentasse sua explicação (oração coordenada sindética aditiva à anterior e subordinada substantiva objetiva direta à principal). — Duas orações subordinadas, coordenadas entre si. A professora não corrigiu as provas ainda (oração coordenada assindética), mas assistiu os alunos (oração coordenada sindética aditiva à anterior e principal à posterior) que estavam com dificuldade (oração subordinada adjetiva restritiva). -------------------------------------------------------------------------------- Há ainda, as orações interferentes ou intercaladas. Veja: Orações intercaladas/interferentes (de narrador) São orações que interferem na sequência lógica do período; indicam uma intervenção do narrador para fazer algum comentário; não são introduzidas por conjunção, mas separadas por vírgula, travessão ou parênteses. Ex.: Você ficou maluco? — perguntou a mulher. Precisamos, dizia ele, trabalhar muito. No dia de minha colação de grau (eu me lembro muito bem!), fiquei extremamente feliz.

Questões com Gabarito Comentado Vamos ver como seria seu resultado no dia da prova? O bom é que aqui vale “colar”. Poucas questões abaixo são propriamente de sintaxe, mas passo a comentar geralmente as alternativas que tratam da aula de hoje. Relembrando: “as bancas gostam muito de trabalhar conceitos sintáticos com questões envolvendo pontuação. Por isso, veremos mais questões deste assunto principalmente em pontuação”. De qualquer modo, veja algumas (a maioria delas foi reformatada): 1- Em relação ao texto, assinale a opção correta. Onde as sociedades são mais justas, equilibradas, honestas e onde as necessidades sociais são mais satisfeitas, há menor risco para a atividade jornalística. Com esse cenário, os governos são mais honestos e o Estado é mais transparente; as empresas privadas menos corruptas e corruptoras e os cidadãos mais íntegros. Com isso, a atividade jornalística é mais segura e não necessita ir a fundo e substituir as tarefas delegadas ao Judiciário, à política e à polícia. Nem cobrar do Estado, por meio de estratégias investigativas que, para chegar à denúncia, envolvem o risco físico dos repórteres e jornalistas em geral. Assim, onde há mais corrupção em vários níveis do Estado e onde os negócios públicos são mais obscuros, envolvendo setores privados, todo bom jornalista corre mais risco, porque ele é o último recurso da voz pública, do cidadão, da esperança. (Francisco José Castilhos Karam disponível em http://www.observatoriodaimprensa.com.br/, acesso em 1/11/2010)

a) O emprego de vírgulas após “justas” e “equilibradas” (ℓ.1) justifica-se por isolar aposto. b) A substituição do sinal de ponto e vírgula por vírgula após “transparente” (ℓ.4) prejudica a correção gramatical do período. c) O termo “Assim” (ℓ.10) confere ao período a noção de conclusão. d) O sinal indicativo de crase em “à política e à polícia” (ℓ.7) justifica-se pelo verbo “substituir” (ℓ.6), que exige que seu complemento seja regido pela preposição a. e) O termo “porque” (ℓ.12) confere ao período a noção de condição. 2- Assinale a opção que ao substituir a oração sublinhada, no texto abaixo, provoca erro gramatical e/ou incoerência textual. Sem vitória ou derrota, na comparação entre o pré e o pós-crise, a turbulência financeira que abalou o mundo trouxe perdas ao Brasil, mas no decorrer de 2009 os prejuízos foram recuperados e, se o país não cresceu, conseguiu ao menos fazer com que importantes indicadores econômicos e sociais empatassem com os que eram registrados em 2008 – ano do pico de desenvolvimento brasileiro. (Correio Braziliense, 11 de fevereiro, 2010, com adaptações)

a) caso o país não cresceu b) apesar de o país não crescer c) mesmo o país não crescendo d) embora o país não crescesse e) ainda que o país não tenha crescido

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3- Em relação às estruturas linguísticas do texto, assinale a opção correta. Dados do Sine — uma rede pública de agências de emprego, associada ao Ministério do Trabalho — mostram que apenas 39% das vagas ali oferecidas em 2009 foram preenchidas. Em 2008, na mesma rede, 42% haviam sido ocupadas; no ano anterior, 48%. Ou seja, mesmo com um índice de desemprego ainda relativamente alto, de 8,9% no ano passado, o país vive o paradoxo de criar vagas e não encontrar profissionais que as preencham. A explicação, dizem as empresas, está, sobretudo, na escolaridade precária dos trabalhadores. O fenômeno já se fazia sentir com força, no final de 2009, na procura por engenheiros. Agora se vê que a carência de profissionais se espraia para vários níveis de formação - sobram vagas para farmacêuticos, mas também para eletricistas e torneiros. Trata-se de um problema grave, para o qual não há solução simples nem imediata. A rede educacional do país, com suas falhas e distorções distribuídas do ensino fundamental à universidade, mostra-se incapaz de oferecer ao mercado de trabalho mão de obra competente. (Folha de S. Paulo, Editorial, 17/02/2010, com adaptações)

a) Prejudica-se a correção gramatical do período ao se substituir os travessões das linhas 1 e 2 por vírgulas. b) O termo “ali” (ℓ.2) retoma o antecedente “Ministério do Trabalho” (ℓ.2). c) O termo “as” (ℓ.6) funciona como pronome e retoma o antecedente “vagas” (ℓ.6). d) Em “se espraia” (ℓ.10) o termo “se” funciona como indicador de sujeito indeterminado. e) A forma verbal “mostra-se” (ℓ.15) tem como sujeito “distorções distribuídas do ensino fundamental à universidade” (ℓ.14 e 15). 4- Em relação às estruturas do texto, assinale a opção incorreta. Para que a cobertura mínima oferecida pelos planos de saúde aos seus segurados inclua as tecnologias, os tratamentos e os equipamentos que entraram em uso recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) acrescentou 73 novos procedimentos à lista de exames, consultas, cirurgias e outros serviços que as operadoras são obrigadas a oferecer. Criada em 2000 para 'promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde e regular as operadoras setoriais, inclusive quanto às suas relações com prestadores (de serviços) e consumidores', a ANS opera numa corda bamba. Entre suas atribuições está a de elaborar a lista dos procedimentos de cobertura obrigatória nos planos de saúde. Ela tem de assegurar aos que buscam a proteção dos planos de saúde a cobertura mais completa possível, o que inclui as novas tecnologias na área de medicina. Mas, muitas vezes, os novos procedimentos têm um custo tão alto que limita seu uso. Se a ANS impuser às operadoras a obrigatoriedade do oferecimento desses procedimentos poderá levá-las à ruína financeira, o que, no limite, destruiria o sistema de assistência suplementar à saúde. (O Estado de S. Paulo, Editorial, 17/01/2010.)

a) O termo 'Para que' (l.1) confere ao período em que ocorre a ideia de finalidade. b) O emprego do modo subjuntivo em 'inclua' (l.2) justifica-se por se tratar de uma oração subordinada que apresenta um fato hipotético ou provável.

c) A expressão 'numa corda bamba' (l.10) tem significação conotativa e confere um tom de informalidade ao texto. d) A expressão 'aos que buscam a proteção dos planos de saúde' (l.12 e 13) tem, no período, a função de objeto direto. e) As expressões 'novas tecnologias na área da medicina' (l.14), 'os novos procedimentos' (l.14 e15), 'desses procedimentos' (l.16 e 17) formam uma cadeia coesiva que retoma a ideia inicial de 'as tecnologias, os tratamentos e os equipamentos que entraram em uso recentemente' (l. 2 e 3). 5- Em relação aos elementos do texto, assinale a opção correta. O presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, ao anunciar que a taxa básica do BCE não seria mudada, alertou os governos da União Europeia sobre o déficit crescente das contas públicas, um perigo para a economia, pois enfraquece o crescimento na zona do euro. A advertência vale para o Brasil, embora as causas do nosso déficit sejam diferentes das da União Europeia. A crise que se iniciou em 2008 nos EUA para depois atingir todas as economias, no quadro da globalização, ao contrário da de 1929, levou os governos a optarem pela intervenção pública para salvar o sistema bancário e para dar um impulso à economia. Isso se traduziu como forte pressão sobre as finanças públicas, que estão acusando déficits muito elevados. (O Estado de S. Paulo, 16/01/2010)

a) O nome próprio “Jean-Claude Trichet” está entre vírgulas por tratar-se de um vocativo. b) Mantém-se a correção gramatical do período e as informações originais ao se substituir “embora” (l. 5) por qualquer um dos seguintes termos: conquanto, se bem que, apesar de que, contanto que, consoante. c) A preposição para em “para depois atingir” (l. 7) tem a mesma função significativa que nas ocorrências “para salvar o sistema bancário” (l. 9) e “para dar um impulso ” (l. 10). d) A substituição de “se traduziu” (l. 10) por foi traduzido prejudica a correção gramatical do período. e) A palavra “acusando” (l. 11) está sendo empregada com a acepção de indicando, mostrando, revelando. 6- Com base na norma gramatical da língua escrita, analise as propostas de alteração do texto abaixo e, a seguir, assinale a opção incorreta. A civilização industrial leva à concentração de poder e ao declínio da liberdade individual, mas, ao mesmo tempo, liberta os homens das piores formas de servidão, do peso do trabalho alienante, tornando possível imaginar um mundo de homens livres que conseguirão a “liberdade do impulso criativo” – este é o verdadeiro objetivo da reconstrução social. Por meio do aumento dos padrões de conforto e acesso à informação, essa civilização cria condições favoráveis para desafiar radicalmente os velhos laços de autoridade. a) No trecho “à concentração de poder e ao declínio da liberdade individual” (l. 1 e 2), substituir “à” por “a” e suprimir “ao”. b) Substituir o trecho “tornando possível imaginar” (l. 3 e 4) por “no qual possibilita imaginarem-se”. c) Substituir o segmento “um mundo de homens livres que conseguirão” (l. 4) por “um mundo cujos homens livres conquistarão”.

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d) Na linha 9, inserir o adjetivo “industrial” após o substantivo “civilização”. e) Substituir o segmento “para desafiar” (l. 7) por “para que se desafiem”. 7 (adaptada)- Em relação ao texto, assinale a opção incorreta. Tão logo a catástrofe do terremoto no Haiti requisitou uma ação coletiva mundial, com inúmeros atores envolvidos na ajuda humanitária – países, organizações não governamentais, empresas e os milhares de anônimos e famosos –, a situação caótica do país devastado impôs um desafio: a quem caberá a organização das próximas etapas de reconstrução do país mais pobre do Ocidente? Como coordenar a ajuda que vem de todos os cantos do planeta? Como estabelecer um plano viável de recuperação da infraestrutura e das instituições haitianas? O Haiti, que já vivia uma situação fragilíssima, de extrema miséria – 80% da sua população está abaixo da linha da pobreza e sobrevive com menos de US$ 2 diários (por volta de R$ 108 ao mês) – entrou em colapso. Como era de se esperar, com porto, aeroporto e estradas arruinados ou semidestruídos, com a escassez de água, alimentos e remédios, iniciaram-se ondas de saques, e o próprio governo local transferiu a administração da crise para outros países e instituições. (Jornal do Brasil, Editorial, 18/01/2010)

a) Mantém-se a correção gramatical do período substituindo-se os travessões (ℓ.2 a 4) por parênteses. b) A expressão “país mais pobre do Ocidente” (ℓ.5 e 6) é elemento de uma cadeia de coesão textual, pois retoma os antecedentes “país devastado” (ℓ.4) e “Haiti” (ℓ.1). c) Pelos sentidos do texto, o sujeito de “entrou em colapso” (ℓ.11) é o antecedente “sua população” (ℓ.9). d) As vírgulas após “porto” (ℓ.12) e “água” (ℓ.13) têm a mesma justificativa gramatical. e) Mantém-se a correção gramatical do período substituindo-se o termo “iniciaram-se” (ℓ.14) pela expressão foram iniciadas. Durante muito tempo, a tributação foi vista apenas como um instrumento de receita do Estado. Apesar desta missão ser, por si só, relevante, na medida em que garante os recursos financeiros para que o Poder Público bem exerça seu mister, a verdade é que, pouco a pouco, descobriu-se outra faceta não menos importante na tributação. Atualmente, com a predominância do modelo do Estado Social, a despeito dos fortes movimentos no sentido do ressurgimento do liberalismo, não se pode abrir mão do uso dos tributos como eficazes instrumentos de política e de atuação estatal, nas mais diversas áreas, sobretudo na social e na econômica. Deve ser ressaltado que a política tributária, embora consista em instrumento de arrecadação tributária, necessariamente não precisa resultar em imposição. O governo pode fazer política tributária utilizando-se de mecanismos fiscais através de incentivos fiscais, de isenções, entre outros mecanismos que devem ser considerados com o objetivo de conter o aumento da arrecadação de tributos. (Maria de Fátima Ribeiro & Natália Paludetto Gesteiro, A busca da cidadania fiscal no desenvolvimento econômico: função social do tributo. http://www.diritto.it/archivio - acesso em 3/6/2010, com adaptações)

8- Assinale a expressão do texto que, no desenvolvimento da argumentação, é usada com valor de causa. a) “como um instrumento de receita do Estado” (ℓ.1 e 2). b) “como eficazes instrumentos de política” (ℓ.8). c) “com a predominância do modelo do Estado Social” (ℓ.5 e 6). d) “utilizando-se de mecanismos fiscais” (ℓ.12 e 13). e) “com o objetivo de conter o aumento da arrecadação” (ℓ.14 e 15). Leia o texto para responder à questão 03. Olhamos e não vemos. Não conseguimos olhar nada pela primeira vez. Já o primeiro olhar é preconceituoso – dá informação falsa ou verdadeira, mas sempre pré-fabricada, anterior ao ato de olhar. O economista cheio de teorias pensa que sabe o remédio para a inflação, a origem da miséria, o segredo da estabilidade e quanto desaforo a democracia agüenta. Erra como o médico, o astrônomo ou o caixa que aceita o cheque do homem elegante, de terno e cabelo com brilhantina que parece ser rico, mas é estelionatário. Só que no caso do economista, não é apenas o paciente que fica com dor de cabeça, ou mais um cheque sem fundo. São 10% de desempregados. Um deles acaba apontando um revólver para a sua cabeça. Nada é visto pela primeira vez. Ninguém olha atentamente como as corujas, antes de propor ou piar. (João Sayad. A primeira vez. Revista TAM, julho de 2005, com adaptações)

9- Assinale o esquema que representa corretamente a estrutura sintático-semântica do período sintático retirado do texto (desconsidere a pontuação e as letras maiúsculas). a) (l.1 e 2) o primeiro olhar é preconceituoso dá informação falsa ou verdadeira mas sempre pré-fabricada b) (l.2 e 3) O economista cheio de teorias pensa que sabe o remédio para a inflação a origem da miséria o segredo da estabilidade e quanto desaforo c) (l.4 ) Erra como o médico o astrônomo ou o caixa que aceita o cheque do homem elegante d) (l.6) não é apenas o paciente que fica com dor de cabeça ou mais um cheque sem fundo e) (l.7 e 8) São 10% de desempregados Um deles acaba apontando um revólver para sua a cabeça Nada é visto pela primeira vez Ninguém olha atentamente como

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10- Em relação ao texto, assinale a opção correta. Há alguma esperança de que a diminuição do desmatamento no Brasil possa se manter e não seja apenas, e mais uma vez, o reflexo da redução das atividades econômicas causada pela crise global. Mas as notícias ruins agora vêm de outras frentes. As emissões de gases que provocam o efeito estufa pela indústria cresceram 77% entre 1994 e 2007, segundo estimativas do Ministério do Meio Ambiente a partir de dados do IBGE e da Empresa de Pesquisa Energética. Para piorar, as fontes de energia se tornaram mais “sujas”, com o aumento de 122% do CO2 lançado na atmosfera, percentual muito acima dos 71% da ampliação da geração no período. Assim, enquanto as emissões por desmatamento tendem a se reduzir para algo entre 55% e 60% do total, as da indústria e do uso de combustíveis fósseis ganham mais força. (Editorial, Valor Econômico, 1/9/2009)

a) Em “possa se manter” o pronome “se” indica sujeito indeterminado. b) O termo “causada” está no singular e no feminino porque concorda com “esperança”. c) O termo “enquanto” confere ao período uma relação de consequência. d) Em “se tornaram” o pronome “se” indica voz passiva. e) O segmento “que provocam o efeito estufa pela indústria” constitui oração subordinada adjetiva restritiva. 11- (adaptada) Em relação à função do “se”, assinale a opção correta. A queda de rentabilidade das exportações se agrava(1) a cada dia em razão da valorização do real. Tudo indica que a moeda nacional deve continuar a se valorizar(2) e o Banco Central (BC), apesar das suas intervenções cada vez maiores, está impotente diante dessa valorização, que torna mais difícil a exportação e favorece a importação, ameaçando o crescimento da indústria nacional. O governo se mostra(3) incapaz de encontrar um modo de compensar esse efeito. Está-se(4) observando também uma queda no quantum das exportações de manufaturados, de 17,4% nos sete primeiros meses do ano, junto com uma queda de preços de 5,5%, enquanto nos produtos básicos um aumento de 6,5% no quantum correspondeu a uma queda de 16,1% nos preços. Não se pode(5) pensar que o fluxo de dólares possa diminuir nos próximos anos e, assim, criar um ambiente muito favorável a uma desvalorização, pois os Investimentos Diretos Estrangeiros devem crescer, a Bolsa de Valores acompanhará a melhora da economia e a produção de petróleo, apesar da criação de um fundo especial, aumentará as receitas. (O Estado de S. Paulo, Editorial, 14/10/2009)

a) (1) Indica voz passiva analítica. b) (2) Indica sujeito indeterminado. c) (3) Funciona como objeto indireto. d) (4) Indica voz reflexiva. e) (5) Indica voz passiva sintética. ESAF – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – MPU – 2004 12- Assinale a opção correta em relação ao texto abaixo. Manifestações públicas em defesa do poder do Ministério Público (MP) para desenvolver atividades de investigação criminal aconteceram nas principais capitais do País. A questão deve ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal, no julgamento do Inquérito nº 1968. Argumenta-se que somente a polícia tem atribuições para praticar atos de

investigação na apuração criminal e que provas obtidas pelo MP devem ser invalidadas. A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) organizou, em conjunto com outras entidades de membros do Ministério Público, um Dia Nacional de Mobilização com o objetivo de alertar a sociedade para as consequências de uma eventual restrição da atribuição investigatória do MP. O presidente da ANPR destacou que o papel investigatório do Ministério Público é fundamental no combate eficaz à criminalidade. (Adaptado de www.mpu.gov.br/noticias - 22/06/2004)

a) Para que o período obedeça às exigências da norma escrita culta, é necessário inserir uma vírgula antes de “aconteceram” (l.2). b) A eliminação da vírgula após “Federal” (l.4) torna o texto incorreto e causa ambiguidade. c) Em “Argumenta-se” (l.4) o “se” indica reflexividade. d) A conjunção “e” (l.6) está sendo empregada com o valor semântico de mas. e) O emprego do sinal indicativo de crase em “combate eficaz à criminalidade” (l.12) justifica-se pela regência de “combate” Em dezembro do ano passado, milhares de pessoas tomaram as ruas de Seattle nos Estados Unidos, para protestar contra uma reunião da Organização Mundial de Comércio, que tentava aprovar mais uma rodada de liberalização comercial (a chamada Rodada do Milênio). Conseguiram barrar a negociação, que ficou para um futuro para lá de incerto, e, de quebra, ridicularizaram ninguém menos que o presidente americano Bill Clinton, o anfitrião do encontro. Há poucas semanas, o novo alvo da fúria antiglobalizante foi o Fundo Monetário Internacional, que realizava sua reunião anual em Praga, a bela capital da República Tcheca. Mais uma vez, milhares de pessoas ganharam as ruas e forçaram os organizadores do encontro a antecipar o fim da reunião. A voz rouca das ruas parece gritar em uníssono um sonoro não à globalização e ao liberalismo. 13- Quanto às estruturas sintáticas do texto, assinale a opção incorreta. a) O sujeito de “conseguiram” e de “ridicularizaram” é “milhares de pessoas”. b) “a antecipar o fim da reunião” funciona como objeto indireto. c) A expressão “a bela capital da República Tcheca” tem a função de aposto de “Praga”. d) “os organizadores do encontro” tem a função de objeto direto. e) “o anfitrião do encontro” tem a função de objeto direto. Leia o texto abaixo para responder à questão. A moral e a ética não são fatos ou institutos jurídicos. Direito é uma coisa, moral é outra. Todo ser humano informado sabe disso. O comportamento das pessoas em grupo, tornando suas ações conhecidas e avaliadas, segundo critérios éticos do mesmo grupo quanto ao caráter, às condutas ou às intenções manifestadas e assim por diante, só repercutem no direito se extrapolarem os limites deste. A manifestação ofensiva a respeito de outrem confunde os dois elementos no plano individual. (Walter Ceneviva, Moralidade como Fato Jurídico, com adaptações)

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14- Assinale a opção incorreta a respeito das estruturas linguísticas do texto. a) O emprego de terceira pessoa, feminino, plural do pronome "suas" (l.3) refere-se a "pessoas" (l.3) concorda com "ações" (1.3). b) Altera-se o tempo verbal, mas garante-se a correção gramatical, se no lugar de "se extrapolarem" (l.6), for empregado quando extrapola. c) Para que o texto respeite as regras de concordância da norma culta, a forma verbal "repercutem" (l.5) deve ser substituída pelo singular: repercute. d) A oração subordinada reduzida de gerúndio "tornando suas ações conhecidas e avaliadas" (l.3) mantém seu valor adjetivo ao ser substituída pela desenvolvida adjetiva restritiva “que tornam suas ações conhecidas e avaliadas”. e) O pronome pessoal "outrem" (l.6) corresponde originalmente a qualquer outro, diferentemente de outro, que corresponde a diverso do primeiro. É importante notar que a taxa de juros anual média de 141,12% é escandalosa para o Brasil, cuja inflação anual é estimada em torno de 6,5%. A redução dos juros que se verificou em dezembro certamente não reflete as mudanças que beneficiaram os bancos (redução do compulsório e ligeira melhora na captação de recursos), mas apenas a menor procura por crédito. A discreta queda dos juros não deve aumentar a procura por crédito pelas pessoas físicas que estão conscientes de que não é o momento de se endividar, nem favorecerá uma redução da inadimplência. No máximo, interessará às pessoas jurídicas que buscam crédito de curtíssimo prazo ou financiamentos para exportação, embora as facilidades oferecidas pelo Banco Central tenham um custo muito elevado. Sabe-se que uma redução da taxa Selic nunca repercute plenamente nas taxas de juros dos bancos, que, sob o pretexto da elevação da inadimplência, aumentaram os seus spreads (diferença entre a taxa de captação e de aplicação). O governo está tentando obter uma redução desse spread, até agora sem grande sucesso. Para uma redução sensível das taxas de juros, duas medidas seriam necessárias: reduzi-las nos bancos públicos (Caixa Econômica e Banco do Brasil) e, especialmente, em função de uma taxa Selic menor, reduzir o interesse dos bancos em aplicar seus excedentes de caixa em títulos da dívida mobiliária federal, que oferecem juros elevados e total garantia. (O Estado de S. Paulo, Editorial, 16/1/2009)

15- Assinale a opção correta. a) O segmento “que buscam crédito de curtíssimo prazo ou financiamentos para exportação” (ℓ.11 e 12) constitui oração subordinada adjetiva restritiva. b) Caso os parênteses (ℓ.4 e 5) sejam substituídos por travessões, prejudica-se a correção gramatical do período. c) Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir “cuja” (ℓ.2) por pela qual d) Em “Sabe-se” (ℓ.12), o pronome “-se” indica voz reflexiva. e) Em “reduzi-las” (ℓ.17), o pronome “-las” retoma o antecedente “medidas” (ℓ.17) 16- Em relação ao texto, assinale a opção incorreta. O objetivo da Embratur é atrair mais turistas estrangeiros. Em média, segundo a empresa, eles permaneceram no Brasil 18 dias em cada viagem, em 2007, dois dias mais do que em 2006. A média geral de gastos diários, por turista, foi de US$ 91,74, mas os europeus gastaram bem mais que isso. Segundo a presidente da Embratur, aumentou em 22% o número de viagens dos turistas espanhóis ao País. Para atrair mais turistas, é preciso oferecer não apenas

mais vôos e mais hotéis, o que já vem ocorrendo, mas também serviços de qualidade, funcionários bilíngues, segurança reforçada nas proximidades de hotéis, aeroportos e infraestrutura. O empenho justifica-se pelo aumento do emprego propiciado pelo turismo e da renda gerada para os mais diversos segmentos – shopping centers, restaurantes, cinemas, táxis, transporte especializado, farmácias. (O Estado de S. Paulo, 6/02/2008)

a) A palavra “empresa” (l. 2) é termo de coesão lexical que retoma o antecedente “Embratur” (l.1). b) Em “justifica-se” (l. 10), o “-se” indica sujeito indeterminado. c) O termo “isso” (l. 5) constitui elemento coesivo, pois retoma o antecedente “US$ 91,74”. d) O emprego de vírgulas após “qualidade” (l. 8) e “bilíngues” (l. 9) isola elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração. e) O pronome “eles” (l. 2) constitui uma anáfora, pois se refere ao antecedente “turistas estrangeiros” (l. 1). 17- Em relação ao texto abaixo, assinale a opção incorreta. As grandes empresas estatais chinesas estão em plena temporada de compras no mercado internacional. O acúmulo de quase US$ 1,5 trilhão em reservas na China não apenas mudou o jogo do financeiro internacional, com mudanças de paradigma — dinheiro chinês financiando o déficit americano — como tem potencial para alterar o mapa das fusões e aquisições mundiais e também a configuração de forças em vastos setores da economia. O foco da mais recente investida dos chineses é emblemático: mineração. A rápida, coordenada, cautelosa e surpreendente compra de 9% do capital da anglo-australiana Rio Tinto, a terceira maior mineradora do mundo, mostra uma mudança de qualidade no planejamento da investida no exterior das estatais chinesas. Até a pouco tempo atrás, havia sérias dúvidas sobre a capacidade de arregimentação dessas empresas pelo governo chinês. A imagem predominante era a de que elas realizavam incursões esporádicas e oportunistas em vários mercados, sem objetivos comuns. A compra de parte do capital acionário da Rio Tinto, entretanto, passa a mostrar um alinhamento entre os interesses do Estado e os das estatais enquanto empresas, para assegurar o suprimento de commodities que sustente a rápida expansão econômica. Elas entraram em uma disputa de mercado para evitar que eventual monopolização de alguns setores, como o das commodities metálicas, traga uma indesejável elevação de preços. (Valor Econômico, 8/02/2008)

a) Os travessões das linhas 4 e 5 podem, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituídos por parênteses. b) O termo “entretanto” (l. 16) pode, sem prejuízo para a informação original do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: porém, contudo, todavia, conquanto, porquanto. c) O segmento “a terceira maior mineradora do mundo” (l. 10) está entre vírgulas porque é um aposto. d) A expressão “incursões esporádicas” (l. 14) está sendo empregada com o sentido de entradas eventuais, penetrações casuais. e) O emprego de vírgulas após “rápida” e “coordenada” (l. 8) tem a mesma justificativa gramatical.

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ESAF – TÉCNICO ADMINISTRATIVO – ANEEL – 2006 A classe média está mudando. Essa classe média é herdeira da porção Bélgica da Belíndia (mistura de Bélgica e Índia, expressão usada na década de 70 para explicar a desigualdade no Brasil). Ela antes tinha acesso ao sistema financeiro habitacional, a universidades públicas, à expansão de empresas estatais cheias de ofertas de trabalho e à indexação, que reajustava o dinheiro nos bancos. Na década de 90, essas facilidades acabaram e a classe média passou a ter mais gastos. É como se ela tivesse viajado sempre de executiva e agora tivesse de andar de econômica. Em compensação, existe uma população que era de baixa renda e ascendeu. (Adaptado de Ricardo Neves, Correio Braziliense, 22 de fevereiro de 2006)

18- Assinale a opção incorreta a respeito das estruturas sintáticas do texto a) O trecho entre parênteses corresponde a uma explicação de como deve ser interpretado o termo “Belíndia” (l.2); por isso, a retirada dos sinais de parênteses e a inserção de vírgula seguida do termo que é a antes de “mistura” (l.2) preserva a correção gramatical e a coerência do texto b) As estruturas linguísticas mostram que “acesso” (l.4) é complementado, sintática e semanticamente, pelas quatro expressões centradas, respectivamente, em “sistema” (l.4), “universidades” (l.4), “expansão” (l.5) e “indexação” (l.6). c) As duas orações coordenadas que seguem a expressão “Na década de 90” (l.6), expressam, semanticamente, uma relação que também pode ser escrita em apenas uma oração: com o fim dessas facilidades, a classe média passou a ter mais gastos. d) A conjunção “e” (l.8) coordena duas orações que, semanticamente, expressam um contraste; por isso equivale a mas. e) O conectivo “Em compensação” (l.9) está empregado com valor adversativo, pois introduz um período sintático que, semanticamente, contradiz o que afirma a primeira oração do texto. 19- Em relação ao texto, assinale a opção correta. Apesar das dificuldades, o Programa de Metas foi executado e seus resultados manifestam-se na transformação da estrutura produtiva nacional. O governo JK, que soube mobilizar com maestria a herança de Vargas e elevar a auto-estima do povo brasileiro, realizou-se em condições democráticas, com liberdade de imprensa e tolerância política. A taxa de inflação, que em 1956 foi de 12,5%, no final do governo JK, elevou-se para o patamar de 30,5%. A Nação, por sua vez, obteve um crescimento econômico médio de 8,1% ao ano. Apesar das pressões do Fundo Monetário Internacional (FMI), que já advogava o “equilíbrio fiscal” e o Estado mínimo para o Brasil, e de setores conservadores da vida brasileira, JK conseguiu elevar o PIB nacional em cerca de 143%. E tudo isto ocorreu em um contexto marcado por um déficit de transações correntes que atingiu 20% das exportações em 1957 e 37% em 1960, o que ampliava a fragilidade externa e fazia declinar a condição de solvência da economia brasileira. No entanto, foi graças ao controle do câmbio e ao regime de incentivos criados que as importações de bens de consumo duráveis foram contidas. (Rodrigo L. Medeiros, com adaptações)

a) Em “manifestam-se” (l.2) o “se” é índice de indeterminação do sujeito. b) As vírgulas após “JK” (l.3) e após “brasileiro” (l.4) isolam oração de natureza restritiva. c) Por se tratar de verbo expletivo, “foi” (l.15) pode ser retirado da oração sem prejuízo do sentido e da sintaxe. d) A substituição de “Apesar das” (l.8) por Porquanto as mantém a correção gramatical e as informações originais do período. e) A substituição de “No entanto” (l.15) por Contudo mantém a correção gramatical e as informações originais do período. 20- Assinale a opção em que o termo sublinhado no texto exerce a função de sujeito sintático da oração. Em meio à profusão(A) de novidades no mundo dos computadores, não há carteira(B) que resista ao apelo consumista de vendedores interessados em empurrar-lhe um equivalente a um modelo de Fórmula 1(C), quando você(D) precisa na verdade é de um carro confortável(E) para ir de casa para o trabalho ou escapar para o sítio no fim de semana. (VEJA, 14/3/2001)

a) A b) B c) C d) D e) E 21- Considere o seguinte período do texto para analisar os esquemas propostos abaixo: “Descumprir a lei gera o risco da punição prevista pelo Código Penal ou de sofrer sanções civis.” A = Descumprir a lei B = gera o risco C = da punição prevista pelo Código Penal D = de sofrer sanções civis Considerando que as setas representam relações sintáticas entre as expressões linguísticas, assinale a opção que corresponde à estrutura do período.

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ESAF – ADVOGADO – 2004 O século XX é, sem dúvida, aquele em que o pensamento voltou-se para compreender a atividade de interpretação. É o século da psicanálise e do desenvolvimento das investigações sobre a hermenêutica, especialmente em termos das contribuições dos filósofos alemães como Heidegger e Gadamer. O sentido fundamental das contribuições foi a concepção do chamado “círculo hermenêutico”, ou seja, a ideia de que a interpretação é precedida de algumas concepções necessárias à sua realização. (Luciano Zajdsznajer, É a Ética uma ciência?, com adaptações)

22- Analise as afirmações a respeito da organização das ideias no texto, para, em seguida, assinalar a opção correta. I. O emprego do verbo “voltou-se” (l.1) indica que o interesse na compreensão da atividade de interpretação já havia ocorrido em outros momentos históricos. II. Preservam-se a correção gramatical e as relações semânticas do texto, ao acrescentar, depois de “Gadamer” (l.5), o advérbio respectivamente precedido de vírgula. III. A oração em função de complemento nominal de “ideia” (l.6) explicita qual foi a “concepção do chamado ‘círculo hermenêutico'" (l.5 e 6). IV. Subentende-se do texto que a tendência do século XX é considerar que algumas concepções são necessárias à interpretação, e a precedem. Estão corretos apenas os itens: a) III e IV b) I e IV c) II e III d) II e IV e) I e III 23- Julgue os itens abaixo, a respeito da organização das ideias no texto, para, em seguida, assinalar a opção correta. Não é possível desconhecer as alterações no padrão das relações sociais que ocorrem nas ruas e bairros da cidade, quando o pano de fundo é a agudização da crise social, o crescimento do crime e do tráfico de drogas ao lado da conivência e da corrupção do sistema policial. No entanto, esta apropriação perversa não esgota todas as possibilidades de uso do espaço urbano que contempla arranjos diversos em grandes cidades. (Marília Pontes Sposito, A sociabilidade juvenil e a rua: novos conflitos e ação coletiva na cidade, com adaptações)

I. Preservam-se os efeitos de sentido, as relações semânticas originais e evita-se a dupla negação ao substituir “Não é possível desconhecer” (l.1) por É possível reconhecer. II. O “pano de fundo” (l.2) apresenta quatro características representadas por quatro complementos sintáticos: (a) “a agudização da crise social” (l.3), (b) “o crescimento do crime” (l.3), (c) “tráfico de drogas” (l.3), (d) "conivência e da corrupção do sistema policial” (l.4). III. As duas ocorrências do pronome “que” (l.2 e 6) introduzem orações subordinadas que qualificam os termos a eles imediatamente anteriores. IV. Subentende-se que, textualmente, “esta apropriação perversa” (l.4 e 5) resume as ideias introduzidas por “as alterações” (l.1), no período anterior. Estão corretos apenas os itens: a) I e II b) I e III c) I, II e IV d) II, III e IV e) III e IV

24- Assinale a frase do texto que constitui uma oração sem sujeito. O direito nada pode sem a ética, e não pode haver paz sem justiça. Toda regra de Justiça envolve amor, que resume, em seu mais amplo sentido, a verdadeira idéia da convivência entre os homens. (José de Aguiar Dias, A ética e o direito, com adaptações)

a) O direito nada pode sem a ética. b) [...] não pode haver paz sem justiça. c) Toda regra de Justiça envolve amor. d) que resume [...] a verdadeira idéia da convivência entre os homens. e) [...] em seu mais amplo sentido [...] 25 - Assinale a opção em que a reescrita do trecho altera as relações semânticas entre as informações do texto. a) Um acúmulo de fatores mais e menos antigos conspirou para deprimir a indústria brasileira, especialmente o segmento de transformação, nos últimos anos. • A indústria brasileira, especialmente o segmento de transformação, nos últimos anos, foi deprimida em decorrência de um acúmulo de fatores mais e menos antigos. b) Infraestrutura precária, custos elevados de mão de obra, carga tributária alta e educação insuficiente são alguns dos antigos problemas que afloraram com toda intensidade quando a crise internacional acentuou a tendência de apreciação do real e aumentou a concorrência mundial. • Quando a crise internacional acentuou a tendência de apreciação do real e aumentou a concorrência mundial, antigos problemas afloraram com toda intensidade, tais como: infraestrutura precária, custos elevados de mão de obra, carga tributária alta e educação insuficiente. c) O custo da mão de obra industrial no Brasil, de US$ 10,08 por hora, é um terço do verificado nos Estados Unidos e Japão, mas é maior do que o de países como o México, cuja indústria automobilística vem preocupando Brasília, e, naturalmente, do que o da China. • É um terço do verificado nos Estados Unidos e Japão, cuja indústria automobilística vem preocupando Brasília, o custo da mão de obra industrial no Brasil, de US$ 10,08 por hora, mas é maior do que o de países como o México, e, naturalmente, do que o da China. d) Nesse espaço de tempo, o câmbio teve uma valorização de 40% em termos reais, frente a uma cesta de 15 moedas, o que deixou a indústria brasileira com dificuldades de competir não só com a China, mas também com a Alemanha. • O câmbio teve uma valorização de 40% em termos reais, frente a uma cesta de 15 moedas, nesse espaço de tempo, o que deixou a indústria brasileira com dificuldades de competir não só com a China, mas também com a Alemanha. e) Os custos da indústria brasileira vêm subindo continuamente. A folha de salários da indústria aumentou 25% desde 2005 em reais, já descontada a inflação. A energia elétrica, um importante indicador da infraestrutura, ficou 28% mais cara, apesar da abundância de recursos hídricos. Com a valorização do real, os custos tornaram-se ainda maiores. • Vêm subindo continuamente os custos da indústria brasileira. Aumentou 25% em reais desde 2005, já descontada a inflação, a folha de salários da indústria. Ficou 28% mais cara, apesar da abundância de recursos hídricos, a energia elétrica, um importante indicador da infraestrutura. Os custos tornaram-se ainda maiores com a valorização do real.

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26 – Observando o trecho retirado do texto “aos guerreiros desconhecidos, não os temeremos”, podemos afirmar que os termos em destaque são, respectivamente, a) núcleo do objeto direto preposicionado e núcleo do objeto indireto. b) núcleo do complemento nominal e núcleo do objeto direto. c) núcleo do objeto indireto e adjunto adnominal. d) núcleo do objeto direto preposicionado e núcleo do objeto direto pleonástico. e) núcleo do sujeito simples e artigo definido com valor de pronome. 27 – Sabe-se que a partícula “se” pode ter várias classificações. Em “na ata da reunião da diretoria, registraram-se todas as opiniões dos conselheiros”, a alternativa que classifica corretamente o termo em destaque é a) índice de indeterminação do sujeito. b) pronome reflexivo (objeto direto). c) partícula apassivadora. d) conjunção subordinativa integrante. e) palavra de realce. Abraços a todos! Não esmoreçam!! AM Bem Noach [email protected]