carolina; polyanna ptt

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Trabalho elaborado por Ana Carolina nº3 Polyana Ribeiro nº25

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Page 1: Carolina; Polyanna PTT

Trabalho elaborado por

Ana Carolina nº3

Polyana Ribeiro nº25

Page 2: Carolina; Polyanna PTT

• A Direcção-Geral da Saúde fez um inquérito sobre a prática do aborto, ao qual responderam 29 hospitais e maternidades, mas destes 10 afirmaram não fazer abortos. Os que responderam indicaram que entre 1984-1994 realizaram-se 716 abortos legais e, nesse mesmo período, morreram 46 mulheres nas instituições de saúde públicas devido a complicações pós-aborto clandestino. Acresce que foram assistidas 684 mulheres por complicações pós-aborto clandestino, sem resultar em morte. O Director-Geral de Saúde considerou que estes dados eram parcelares e incompletos.

Hospitais quie fizeram e não fizeram aborto

0

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Page 3: Carolina; Polyanna PTT

• No período de 1993-1995, registaram-se anualmente cerca de 10.000 (dez mil) abortos nos hospitais do Estado, dos quais mais de 4.000 (quatro mil) foram abortos espontâneos, cerca de 3.000 são "não especificados" (não se sabe a causa), à volta de 2.000 são abortos retidos (feto morto e não expulso), e cerca de 250 (duzentos e cinquenta) são abortos legais, sendo o número de abortos ilegais que os hospitais admitem praticar curiosamente semelhante ao dos legais, cerca de 250.

Tipos de aborto

0500

1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.500

abortos espontâneos

"não e

specificados"

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abortos legais

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Page 4: Carolina; Polyanna PTT

• O deputado José Magalhães apresenta ainda os números da justiça. No período de 1993-1995, o número de abortos registados pelas autoridades policiais foi, respectivamente, de 43, 39 e 26 em cada um desses anos. O número de processos crime entre 1985 e 1995 oscilou entre 3 e 10 por ano, e o número de condenados entre 2 e 13.

Abortos em Portugal

0

10

20

30

40

50

1

Anos

Ab

ort

os

1993 1994 1995

Page 5: Carolina; Polyanna PTT

• Destes números conclui-se que há uma enorme diferença entre as estatísticas dos hospitais e as da justiça. Por este motivo, os defensores da despenalização pretendem "legalizar" a realidade, ou seja, despenalizar, por lei, o que já é despenalizado, de facto.

• Há um sentimento generalizado e até cristão no sentido de perdoar às mulheres que abortam. Poucos as querem denunciar, perseguir e condenar. Com efeito, é o crime que regista menos acusações e condenações de todos os crimes contra as pessoas.

• É preferível continuar a ser assim, mantendo a criminalização o seu importante efeito pedagógico e dissuasor, ou aceitar a despenalização, conduzindo ao aborto muitas mulheres que não poriam essa hipótese por ser considerado crime e penalizado como tal?