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Caro estudante, Este material contém informações BÁSICAS sobre os conteúdos. Para maiores informações, procure diretamente o professor de filosofia, Daniel de Oliveira Neto. Fique atento a data da sua avaliação de Filosofia, conferindo com antecedência no portal NIED. Este é um MATERIAL DE APOIO PARA A PROVA – Lembre-se que não é o conteúdo completo. Utilize as anotações do seu caderno para aprofundamento da matéria. Bons estudos. Conteúdos: 1) Sofistas - Protágoras, Górgias, Demócrito e Hípias. 2) Sócrates - Virtude; diálogo; apologia; morte. 3) Platão - Doutrina das Ideias; movimento; teoria do conhecimento; educação, Alegoria da Caverna.

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Caro estudante,Este material contém informações BÁSICAS sobre os conteúdos. Para maiores

informações, procure diretamente o professor de filosofia, Daniel de Oliveira Neto.

Fique atento a data da sua avaliação de Filosofia, conferindo com antecedência noportal NIED.

Este é um MATERIAL DE APOIO PARA A PROVA – Lembre-se que não é o conteúdocompleto. Utilize as anotações do seu caderno para aprofundamento da matéria.

Bons estudos.

Conteúdos:

1) Sofistas- Protágoras, Górgias, Demócrito e Hípias.

2) Sócrates- Virtude; diálogo; apologia; morte.

3) Platão- Doutrina das Ideias; movimento; teoria do conhecimento; educação, Alegoria da

Caverna.

1) Sofistas

- Protágoras

Dos princípios de Heráclito (que afirmava basicamente que tudo estava emconstante movimento) e das diferentes sensações que recebemos dos mesmos objetos emmomentos diferentes, ou seja, percepções subjetivas dos órgãos, Protágoras propõe arelatividade do conhecimento, ou seja, o conhecimento é relativo. Esta doutrina estásintetizada na célebre fórmula: “o homem é a medida de todas as coisas”. Esta máximasignificava, mais exatamente que, as coisas dependem de cada homem individualmenteconsiderado. Não a realidade física do objeto, mas a forma como conhecemos cada objeto.

- GórgiasSegundo ele os sentidos não conferem com o que diz a inteligência sobre o ser; por

sua vez a doutrina do ser da inteligência é insustentável, pois conduz à paradoxos, portantoo ser não existe! Mesmo que exista alguma coisa, não conseguimos conhecê-la. Seconseguíssemos conhecer algo, não o conseguiríamos comunicar.

As coisas que vemos e ouvimos existem porque são representadas. Ora, poderepresentar-se o que não existe. Portanto, a representação do ser não nos proporciona oser e o conhecimento é impossível. Contudo, tomamos conhecimento pela percepção ecomunicamo-lo pela linguagem. Mas a linguagem não transmite a experiência pela qual oreal se nos dá. Este é incomunicável, porque as coisas não são discursos.

- DemócritoAs coisas na verdade são compostas de átomos.A alma é feita de átomos como qualquer outra coisa.

A sensação (de alguma coisa) é o impacto dos átomos externos (da coisa) sobre osátomos da alma, e os órgãos dos sentidos devem ser simplesmente ''passagens" (póroi =poros) através das quais estes átomos entram.

Assim, o que vemos não são as coisas que nós cremos ver, mas "imagens" que oscorpos estão constantemente emitindo. Não é, porém, uma semelhança exata do corpo doqual provém, pois está sujeita às distorções causadas pela interferência do ar.

As diferenças de cor devem-se à lisura ou aspereza das imagens ao tato. A audiçãoexplica-se de uma maneira similar. O som é uma torrente de átomos que jorram do corpoque faz som e produzem movimento no ar entre ele [corpo] e o ouvido.

As diferenças de paladar devem-se às diferenças nas figuras dos átomos que entramem contato com os órgãos desse sentido; e o olfato explica-se semelhantemente, emboranão com os mesmos detalhes. De modo idêntico, o tato, considerado como o sentido pelo

qual sentimos o calor e o frio, o molhado e o seco e outros que tais, éafetado de acordo com a forma e o tamanho dos átomos chocando nele.

Demócrito abre a possibilidade de ciência, afirmando que existe uma outra fonte deconhecimento diferente dos sentidos próprios.

O conhecimento "legítimo" não é, apesar de tudo, pensamento, mas uma espécie desentido interno.

- Hípias

Hípias entendia que a natureza era um todo, composta de coisas distintas, masexigindo uma atenção especial ao que faz com que ela seja uma. A totalidade da naturezanão é que ela seja uma única coisa, mas o cosmos é composto por seres múltiplosparticularizados e qualificados a que chama coisas. Estas coisas existemindependentemente do conhecimento que o homem delas adquire e da expressãolinguística que lhes dá.

A realidade será contínua se não há vazio no universo. Para isso, o universo, que éesférico.

A intuição do grande todo que vibra em uníssono explica também a rejeição, porHípias, de toda a forma de separatismo e, principalmente, da cisão entre o ser concreto e aessência.

Finalmente, a intuição da continuidade dos seres. A semelhança une os seres e juntao universo. O conhecimento, intelectual ou sensível, é um encontro, porque só o universocontínuo se pode dar a conhecer. Portanto, o verdadeiro saber será à imagem e semelhançado cosmos, um todo.

2) Sócrates- Virtude; diálogo; apologia; morte.

IRONIA E MAIÊUTICA

Os sofistas diziam poder falar bem sobre qualquer assunto. Era preciso,então, mostrar que tratava-se e ilusão, que convenciam pela emoção ouimaginação e não pela verdade.

Sócrates criou um método em seus diálogos. A ironiasocrática era o método de perguntar sobre uma coisa em discussão, de delimitarum conceito e, contradizendo-o, refutá-lo.

Não tinha o intuito de ridicularizar, mas de fazer irromper da aporia (isto é,do impasse sobre o conceito de alguma coisa) o entendimento. Porém, sair doestado aporético exigia que o interlocutor abandonasse os seus pré-conceitos e arelatividade das opiniões alheias e passasse a pensar, a refletir por si mesmo. Esseexercício era a maiêutica, que significa a arte de parturejar. E quando o juízo eraexprimido, cabia a Sócrates somente verificar se era um belo discurso ou se setratava de uma ideia que deveria ser abortada (discurso falso, errôneo).

Assim Sócrates acabou proporcionando a criação de juízos cada vez maisfundamentados no logos ou razão.

Apologia (defesa) de Sócrates:

- Me diz, Meleto: tu achas importante que os jovens sejam o melhor que elespossam ser?

- Sim, acho importante.

- Por favor, diga a estes senhores quem é que torna os jovens melhores;evidentemente tu sabes, pois achas importante... Tu me trazes até esses senhoresafirmando que levo a juventude para o mal caminho; portanto, faze o favor de dizerquem os torna melhores; conte-lhes quem é.

E após o silêncio de Meleto, Sócrates continua:

- Estás vendo, Meleto, que te calas e não sabes o que dizer? Não achas queisso é feio e prova que pouco te importas com esse assunto? Vamos, bom rapaz,fale; quem é que torna os jovens melhores?

- São as leis.

- Não é isso o que estou perguntando, excelente rapaz; pergunto que homemé, o qual para começar, sabe exatamente isso, as leis.

- As pessoas presentes, Sócrates, os juízes.

- Que dizes, Meleto? Os presentes são capazes de educar os moços e ostornarem melhores?

- Sem dúvida.

- Todos? Ou uns sim e outros não?

- Todos.

- Boa notícia nos dás, por Hera! Sobram pessoas boas! Quem mais? E estesassistentes os tornam melhores ou não?

- Eles também.

- O que dizer dos conselheiros?

- Também os conselheiros.

- Mas, então, Meleto, acaso os homens da assembleia, os religiososcorrompem a mocidade? Ou eles todos também a tornam melhor?

- Também eles.

- Logo, todos os atenienses tornam os jovens gente de bem, menos eu; eusou o único a corrompê-la! É isso o que dizes?

- Exatamente isso é o que digo.

- (…) Que bom para os moços, se há um só a corrompê-los e os outros todosa fazer-lhes bem! Ora, Meleto, estás dando provas acabadas de que nunca tepreocupaste com a mocidade e revelando claramente a tua indiferença para com ocrime de que me acusas! Por Zeus, Meleto, dize-nos mais uma coisa: é melhorhabitar entre cidadãos bons ou entre maus? Meus caro, responde; minha perguntaé facílima! Não é verdade que sempre os maus acabam fazendo mal a quem estáperto, e os bons algum bem?

- Sim.

- Haverá, então, quem prefira receber de seus companheiros antes coisasruins que coisas boas? Responde, bom homem; a lei manda que respondas. Háquem prefira o dano?

- Não, é claro.

- Adiante. Trouxeste-me aqui como alguém que por querer ou sem querercorrompe e perverte a juventude?

- Por querer, ora essa!

- Como assim, Meleto? Tu és mais velho que eu e sabes que os maus sempreacabam fazendo algum mal a seus mais próximos e os bons algum bem, e eu soutão ignorante que nem mesmo sei que, se tornar mal alguém no meu convívio, mearrisco a receber dele algum dano? E, segundo dizes, eu faço tamanho mal porquerer? A mim não convences disso; nem creio que convenças outra pessoa.

Não; ou não corrompo, ou, se corrompo, é sem querer; numa suposição comona outra, estás mentindo. Se, porém, corrompo sem querer, a lei não manda trazer-me aqui por um erro involuntário, mas chamar-me de lado, ensinar-me, ralharcomigo; evidentemente, depois de aprender, deixarei de fazer o que sem quererando fazendo. Tu, porém, evitaste, não estavas disposto a ajudar-me com teusensinamentos e me trouxeste aqui, para onde a lei manda trazer quem precisa decastigo e não de lições. Ora, atenienses, está demonstrado o que eu dizia: Meletojamais fez o mínimo caso dessa questão.

3) Platão- Doutrina das Ideias; movimento; teoria do conhecimento; educação, Alegoria da

Caverna.

Arístocles, que ficou conhecido no mundo inteiro como Platão, nasceu emAtenas, por volta de 427 a.C. Filho de pais aristocráticos, nasceu em uma famíliarica, envolvida com políticos.

Basicamente, suas obras eram escritas em forma de diálogos. Curiosamente,esses diálogos não apresentam Platão como personagem principal e, sim, Sócrates.

Visão geral da filosofia platônica

O centro do pensamento platônico, que une toda a sua filosofia, é a doutrinadas ideias, é a existência de uma realidade além do mundo físico e que é a causadeste mesmo mundo físico.

O MUNDO DAS IDEIAS DE PLATÃO

Em resumo, para Platão o mundo se dividia em duas partes:

A primeira parte é → o mundo dos sentidos, do qual não podemos ter senãoum conhecimento aproximado ou imperfeito, já que para tanto fazemos uso denossos cinco (imperfeitos) sentidos (que dão uma noção aproximada da realidade).Neste mundo dos sentidos, tudo "flui" e, consequentemente, nada é perene (durapara sempre). Nada é no mundo dos sentidos; nele, as coisas simplesmente surgem edesaparecem.

A outra parte é o → mundo das ideias, do qual podemos chegar a ter umconhecimento seguro, se para tanto fizermos uso de nossa razão. Este mundo dasideias não pode, portanto, ser conhecido através dos sentidos. Em compensação, asideias (formas) são eternas e imutáveis.

Assim como os filósofos que o antecederam, Platão também queriaencontrar algo de eterno e de imutável em meio a todas as mudanças. Foi assimque ele chegou às ideias perfeitas, que estão acima do mundo sensorial. Além disto,Platão considerava essas ideias mais reais do que os próprios fenômenos danatureza. Primeiro vinha a ideia cavalo e depois todos os cavalos do mundo dossentidos. A ideia galinha vinha, portanto, antes da galinha (e do ovo).

Mundo das ideias

Fixo

Razão

Conhecimento

Mundo sensível

Mutável

Sentidos

Opinião

O Pensamento segundo Platão: A Gnosiologia(quer dizer: a teoria do conhecimento).

Do mesmo modo que ocorre com Sócrates, para Platão a filosofia temum objetivo prático e moral. Para que serve a filosofia segundo Platão?Filosofia é a grande ciência que resolve o problema da vida (lembre-se que naépoca a filosofia era vista como ciência, hoje sabe-se que não é). Este fimprático realiza-se, intelectualmente, através da especulação e doconhecimento.

Se Sócrates limitava a sua pesquisa filosófica ao estudo do homem e damoral, Platão, no entanto, amplia seus estudos ao campo cosmológico (ouseja, ao mundo conhecido) e metafísico (que está além dos sentidos), isto é, atoda a realidade.

O filósofo percebe a constante transformação que todas as coisassofrem: o nascer e o perecer (morrer, estragar) de todas as coisas, graças aomal, da desordem humana, onde o corpo é inimigo do espírito, o sentido seopõe ao intelecto, a paixão contrasta com a razão.

Platão considera o espírito humano peregrino (de passagem) nestemundo e prisioneiro na caverna do corpo. Deve, pois, transpor este mundo elibertar-se do corpo para realizar o seu fim, isto é, chegar à contemplação doque está na inteligência (sabedoria), para o qual é atraído o ser humano.

O homem tem seu ponto de partida na ignorância (agnosis) em quemuitos se encontram e, passando pela opinião (doxa) atinge o conhecimento(episteme), onde raros estão.

Platão e a educação

Para Platão, "toda virtude é conhecimento". Ao homem virtuoso, segundo ele, édado conhecer o bem e o belo. A busca da virtude deve prosseguir pela vida inteira- portanto, a educação não pode se restringir aos anos de juventude.

Educar é tão importante para uma ordem política baseada na justiça quedeveria ser tarefa de toda a sociedade - preconizava Platão.

O ideal da escola pública

Baseado na ideia de que os cidadãos que têm o espírito virtuoso fortalecemo Estado e que os melhores entre eles serão os governantes, o filósofo defendiaque toda educação era de responsabilidade do estado - um princípio que só sedifundiria no Ocidente muitos séculos depois. Igualmente avançada, quasevisionária, era a defesa da mesma instrução para meninos e meninas e do acessouniversal ao ensino.

Contudo, Platão era um opositor da democracia. O filósofo via no sistemademocrático que vigorava na Atenas de seu tempo uma estrutura que concediapoder a pessoas despreparadas para governar. Quando Sócrates, que considerava"o mais sábio e o mais justo dos homens", foi condenado à morte sob acusação decorromper a juventude, Platão convenceu-se, de uma vez por todas, de que ademocracia precisava ser substituída.

Para ele, o poder deveria ser exercido por uma espécie de aristocracia, masnão constituída pelos mais ricos ou por uma nobreza hereditária. Os governantestinham de ser definidos pela sabedoria. Os reis deveriam ser filósofos e vice-versa."Como pode uma sociedade ser salva, ou ser forte, se não tiver à frente seushomens mais sábios?", escreveu Platão.

A ALEGORIA DA CAVERNA

A narrativa expressa a imagem de prisioneiros que desde o nascimento sãoacorrentados no interior de uma caverna de modo que olhem somente para uma paredeiluminada por uma fogueira. Essa, ilumina um palco onde estátuas dos seres como homem,planta, animais etc. são manipuladas, como que representando o cotidiano desses seres.No entanto, as sombras das estátuas são projetadas na parede, sendo a única imagem queaqueles prisioneiros conseguem enxergar. Com o correr do tempo, os homens dão nomes aessas sombras (tal como nós damos às coisas) e também à regularidade de apariçõesdestas. Os prisioneiros fazem, inclusive, torneios para se gabarem, se vangloriarem a quemacertar as corretas denominações e regularidades.

Imaginemos agora que um destes prisioneiros é forçado a sair das amarras evasculhar o interior da caverna. Ele veria que o que permitia a visão era a fogueira e que naverdade, os seres reais eram as estátuas e não as sombras. Perceberia que passou a vidainteira julgando apenas sombras e ilusões, desconhecendo a verdade, isto é, estandoafastado da verdadeira realidade. Mas imaginemos ainda que esse mesmo prisioneiro fossearrastado para fora da caverna. Ao sair, a luz do sol ofuscaria sua visão imediatamente e sódepois de muito habituar-se com a nova realidade, poderia voltar a enxergar as maravilhasdos seres fora da caverna. Não demoraria a perceber que aqueles seres tinham maisqualidades do que as sombras e as estátuas, sendo, portanto, mais reais. Significa dizer queele poderia contemplar a verdadeira realidade, os seres como são em si mesmos. Não teriadificuldades em perceber que o Sol é a fonte da luz que o faz ver o real, bem como é destafonte que provém toda existência (os ciclos de nascimento, do tempo, o calor que aqueceetc.).

Maravilhado com esse novo mundo e com o conhecimento que então passaraa ter da realidade, esse ex-prisioneiro lembrar-se-ia de seus antigos amigos no interior dacaverna e da vida que lá levavam. Imediatamente, sentiria pena deles, da escuridão em queestavam envoltos e desceria à caverna para lhes contar o novo mundo que descobriu. Noentanto, como os ainda prisioneiros não conseguem vislumbrar senão a realidade quepresenciam, vão debochar do seu colega liberto, dizendo-lhe que está louco e que se nãoparasse com suas maluquices acabariam por matá-lo.

Este modo de contar as coisas tem o seu significado: os prisioneiros somosnós que, segundo nossas tradições diferentes, hábitos diferentes, culturas diferentes,estamos acostumados com as noções sem que delas reflitamos para fazer juízos corretos,mas apenas acreditamos e usamos como nos foi transmitido. A caverna é o mundo ao nossoredor, físico, sensível em que as imagens prevalecem sobre os conceitos, formando em nósopiniões por vezes errôneas e equivocadas, (pré-conceitos, pré-juízos). Quando começamos

a descobrir a verdade, temos dificuldade para entender e apanhar o real(ofuscamento da visão ao sair da caverna) e para isso, precisamos nos esforçar, estudar,aprender, querer saber. O mundo fora da caverna representa o mundo real, que para Platãoé o mundo inteligível por possuir Formas ou Ideias que guardam consigo uma identidadeindestrutível e imóvel, garantindo o conhecimento dos seres sensíveis. O inteligível é oreino das matemáticas que são o modo como apreendemos o mundo e construímos o saberhumano. A descida é a vontade ou a obrigação moral que o homem esclarecido tem deajudar os seus semelhantes a saírem do mundo da ignorância e do mal para construírem ummundo (Estado) mais justo, com sabedoria. O Sol representa a Ideia suprema de Bem, entesupremo que governa o inteligível, permite ao homem conhecer e de onde deriva toda arealidade (o cristianismo o confundiu com Deus).

Portanto, a alegoria da caverna é um modo de contar em uma imagem o queconceitualmente os homens teriam dificuldade para entenderem, já que, pela próprianarrativa, o sábio nem sempre se faz ouvir pela maioria ignorante.

Por João Francisco P. Cabral