carl rogers

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  • CARL ROGERS

    e a

    Abordagem Centrada

    na Pessoa

    PSICOLOGIA

    HUMANISTA

  • -Nasceu em Oak Park, em 1902

    -Famlia protestante altamente

    conservadora

    -Formao acadmica:

    Universidade de Wisconsin;

    Seminrio Teolgico Unido;

    Teachers College da Universidade

    de Colmbia (onde foi muito

    influenciado pelas idias de John

    Dewey)

  • -Dirigiu o Guidance Rochester

    Center, foi professor de Psicologia

    nas Universidades de Ohio, Chicago

    e de Wisconsin, e esteve associado

    ao Centro de Estudos da Pessoa, na

    Califrnia

    -Seus escritos datam,

    principalmente, das dcadas de 50,

    60 e 70

  • 1) Cada indivduo existe em um mundo

    de experincia, continuamente mutvel,

    no qual ele o centro.

    PRINCPIOS DA FENOMENOLOGIA

    ROGERIANA

    CAMPO

    FENOMNICO

  • 2) O organismo reage ao campo

    fenomnico como ele experimentado

    e percebido. Este campo perceptual ,

    para cada indivduo, a sua realidade.

    ORGANISMO

    - psicologicamente concebido

    - locus de toda experincia

  • 3) O organismo reage como um todo

    organizado a esse campo fenomnico

    PRINCPIO DO HOLISMO

    apreenso das relaes que existem

    no campo fenomnico

    INSIGHT

  • 4) O organismo tem uma tendncia e um

    empenho bsico: realizar, manter e

    aceitar o organismo experimentador

    O homem inerentemente bom e possui

    uma tendncia inata a se desenvolver

    NECESSIDADE DE

    AUTO-REALIZAO

  • 5) Comportamento a tentativa do

    indivduo, para o objetivo dirigido do

    organismo, a fim de satisfazer suas

    necessidades tal como so

    experimentadas em seu campo

    percebido

    INTENCIONALIDADE

  • 6) Emoo acompanha cada objetivo

    dirigido do comportamento

    O tipo e a intensidade da emoo esto

    relacionados com a significao

    percebida do comportamento para a

    manuteno e aceitao do organismo

  • 7) O melhor ponto de observao para

    compreender um comportamento a

    estrutura interna de referncia do

    prprio organismo

    EMPATIA

    capacidade de tentar identificar as

    referncias e relaes significativas no

    campo fenomnico de outro indivduo

    (sem avaliaes e julgamentos prvios)

  • 8) Uma poro do campo perceptual

    total torna-se gradualmente

    diferenciado, formando assim o

    SELF

    Parte do campo fenomnico que pode

    sentir e funcionar no mundo, que sabe

    que existe, que sabe que um organismo

    e que tem experincias

    SELF

  • 9) A estrutura do SELF um padro

    conceptual organizado, fluido e

    coerente de percepes sobre as

    caractersticas do eu , com valores ligados a esses conceitos

    Algumas partes do campo fenomnico vo se

    tornando mais valiosas ou necessrias para

    propsitos de aceitao de si prprio

    AUTOCONCEITO

  • 10) Os valores que fazem parte da

    estrutura do SELF podem ser:

    -valores experimentados diretamente

    pelo organismo

    - valores introjetados, mas que, em

    alguns casos, so percebidos como se

    tivessem sido experimentados

    diretamente

    Muitas experincias potenciais so avaliadas

    indiretamente: so consideradas boas ou ms com

    base na avaliao de outras pessoas (que so

    particularmente importantes para ns)

  • 11) medida que as experincias ocorrem

    na vida de um indivduo, elas so:

    percebidas, simbolizadas e organizadas em alguma relao com o SELF

    ignoradas, porque no h relao percebida com a estrutura do SELF

    negada simbolizao ou simbolizada de forma distorcida, porque a experincia

    incompatvel com a estrutura do SELF

    CONSCINCIA experincias simbolizadas

  • 12) Os comportamentos adotados

    pelo organismo so, em sua maioria,

    aqueles compatveis com o SELF

    13) O comportamento pode ser, s

    vezes, resultado de experincias e

    necessidades orgnicas que no foram

    simbolizadas. Nesse caso, o

    comportamento incompatvel com a

    estrutura do SELF, no sendo

    admitido pelo indivduo (defesas)

  • 14) Existe desajustamento psicolgico

    quando o organismo nega experincias

    significativas percepo, que

    consequentemente no so simbolizadas

    e organizadas na gestalt da estrutura do

    SELF. Essa situao gera uma tenso

    psicolgica bsica ou potencial

    15) Existe ajustamento psicolgico

    quando as experincias so ou podem

    ser assimiladas em um nvel simblico

    dentro de uma relao compatvel com o

    conceito de SELF

  • 16) Qualquer experincia que seja

    incompatvel com a organizao do

    SELF pode ser percebida como uma

    ameaa e quanto mais existirem essas

    percepes, mais rigidamente a

    estrutura do SELF tenta se manter

    na presena de experincias ameaadoras,

    o indivduo se fecha e nega expresso a

    seu prprio ser no mundo, exibindo

    comportamentos neurticos defensivos

  • 17) Quando existe ausncia completa

    de ameaa estrutura do SELF,

    experincias incompatveis com ela

    podem ser percebidas e examinadas, e

    a estrutura do SELF pode ser revisada

    a fim de incluir tais experincias

    possibilidade de auto-atualizao

    chave do desenvolvimento

  • 18) Quanto mais um indivduo percebe

    e aceita em um sistema integrado e

    coerente as suas prprias

    experincias, mais compreensivo ele

    em relao aos outros, aceitando-os

    mais facilmente enquanto indivduos

    separados, cada qual com seu prprio

    campo fenomnico

    mais abertura e flexibilidade em relao

    ao seu prprio processo de vir a ser e ao

    dos outros

  • Pessoa Plenamente Funcionante

    capaz de ser em cada momento aquilo

    que potencialmente

    consegue selecionar, entre uma

    multido de possveis

    comportamentos, aqueles que so

    mais genuinamente satisfatrios em

    cada momento

  • SELF

    x

    SELF IDEAL

    se a discrepncia entre o

    SELF e o SELF IDEAL for

    muito grande, a pessoa

    torna-se insatisfeita e

    desajustada

  • CONGRUNCIA

    E

    INCONGRUNCIA

    Um alto grau de congruncia significa que...

    -a experincia (o que est ocorrendo)

    -a tomada de conscincia (o que se est

    percebendo)

    -a comunicao (o que se est expressando)

    ...so todas semelhantes. Isso um dos

    indicadores de sade mental nesta abordagem.

  • PAPEL DO TERAPEUTA NA

    ABORDAGEM CENTRADA NO

    CLIENTE:

    -propiciar um ambiente o mais

    aberto e menos ameaador

    possvel (aceitao positiva

    incondicional)

    -ser emptico

    -ajudar o indivduo a discernir

    entre comportamentos

    progressivos e regressivos