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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 1 Relatório 2011-2015 Relatório 2011-2015

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 1

Relatório2011-2015Relatório2011-2015

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 2

Page

Introdução …………….……………………………………………….. 3De uma Conferência Regional para a próxima … ………………………….. 4O Quadro Estratégico e Plano de Acção 2011-2015 da Caritas África …… 5Reforçar a identidade da Caritas .…………………………………………. 6Prontidão e resposta à emergências .……….……………………………… 9Erradicar a pobreza extrema … .…………………………………………… 12Transformar sistemas inadequados ….………………………………………. 16Relatórios Financeiros …………………………………………………… 19Conclusão ……………………………………………………………….. 24Apêndice I: Questionário: Membros Informação - Ano 2014 ……….……. 26Apêndice II: Relatórios do Auditor Externo …………………………. 29

Índice analítico

Hadj al-Derib, uma aldeia na região do Sahel do Chade. Durantemuitos meses, durante grave seca do ano 2012, os habitantestiveram de se alimentar com plantas silvestres. Todas as 120mulheres da aldeia são membros de um comité, que cuida docultivo de várias culturas, bem como do celeiro e do moinho.Cada comissão tem um presidente, um vice-presidente e um

secretário. No Chade, a Caritas está focalizando nasnecessidades alimentares das populações vulneráveis através da

distribuição de alimentos, bem como actividades para criar asustentabilidade da agricultura, através do fornecimento desementes, insumos veterinários e apoio técnico na produção

agrícola. (Crédito da foto: Lisa Krebs / Caritas Suíça 2012.)

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 3

Caritas África é uma das sete regiõesda Caritas Internationalis.

Ela reúne 46 membros Nacionaisda Caritas de países ao sul do Sahara e

as ilhas do continente Africanono Atlântico e Índico.

Introdução

Os delegados presentes na sétima Conferência Regional da Caritas África, de 19 a 21 de maio de 2011 emRoma, disseram na sua mensagem final: "Fomos capazes de nos concentrar no Quadro Estratégico2011-2015 da Caritas Internationalis e na Proposição n ° 17 do Sínodo dos Bispos para a África, assim

como sobre a experiência e os desafios expressos pelas nossas organizações membros. Isso nos permitiu formulardiretrizes e recomendações para o desenvolvimento de um plano de acção para contribuir à enfrentar os desafios daerradicação da pobreza, em cooperação com a nossa Confederação que é chamada a actuar como uma única família,consciente da sua identidadee missão como um instru-mento sócio-pastoral ".

A Comissão Regional daCaritas África, eleita nodecurso da ConferênciaRegional em Maio de 2011,recebeu o mandato de elabo-rar o Quadro Estra-tégico doPlano Operacional 2011-2015 da Caritas África basea-do nos guiões e recomen-dações acima mencionados.Os objectivos estratégicosforam identificados a fim de promover uma abordagem coordenada que vai ajudar a promover a reconciliação, ajustiça, a paz e prosperidade, abordando a questão da pobreza extrema em África e a criar melhores condiçõeshumanas para todos. Estes objectivos estratégicos reflectem a necessidade urgente de reforçar a identidade da Caritaspara construir estruturas sócio-pastorais mais eficazes, colaborativas e sustentáveis e serviços dentro da Igreja.

Este relatório dá um relato da implimentação pela Comissão Regional da Caritas África do Quadro Estratégicoe do Plano Operacional 2011-2015. O relatório abrange não só as realizações e os progressos realizados duranteo período, mas também refere-se a dificuldades encontradas, os constrangimentos enfrentados e as possíveisformas de melhorar os ganhos e os resultados no futuro. O relatório termina com os resultados financeiros doperíodo de execução dos 4 anos.

Jacques DinanSecretário ExecutivoCaritas África

Delegates attending the seventh Caritas Africa Regional Conference - Rome, May 2011.

Seis zonasACEAC

ACERACAMECEACEDOI-MIMBISA

RECOWA-CERAO

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 4

De uma Conferência Regional para a próxima ...

Maio2011

Maio2015

7� Conferên-cia Regionalda Caritas

Africa

ComissãoRegional

da CaritasÁfrica

Set.2011

Out.2011

Fev.2012

2012Roteiro e

orçamento

Fev.2013

Fev.2014

Dez.2012

Quadro Estratégicoe Plano de Acção

2011-2015da Caritas África

Dez.2013

2014Roteiro e

orçamento

As orientações erecomendações

para odesenvolvimentodo plano de acção

2011-2015

Desenvolvimentode Quadro

Estratégico ePlano de Acção

2011-2015

2012Fim-de-anoAvaliação

2013Roteiro e

orçamento

2013Fim-de-anoAvaliação

8� Conferên-cia Regionalda Caritas

Africa

Implementação de QuadroEstratégico e Plano deAcção de 2011-2015

Para implementar de forma sistemática o Quadro Estratégico e Plano Operacional 2011-2015 da Caritas Áfricae acompanhar o progresso da implementação, a Comissão Regional da Caritas África elaborou em todos osanos um roteiro de actividades prioritárias, bem como o orçamento necessário. No final de cada ano, o

Secretário Executivo apresentou um relatório aos membros da Comissão Regional que avaliaram os progressosrealizados na implementação de cada actividade. Na elaboração dos roteiros, houve o cuidado de ser o mais concretoe objetivo possível. A Comissão Regional focalizou nas actividades fáceis de realizar e que ajudarão a alcançar osvários objectivos estabelecidos. Os roteiros provaram ser ferramentas muito úteis e contribuiram largamente para aexecução satisfatória do Quadro Estratégico e do Plano Operacional 2011-2015 da Caritas África.

No início do ano 2015, foi enviado um questionário à todos os membros da região da Cáritas África (ver anexo 1)para colectar informações relevantes, que foram amplamente utilizadas para a elaboração deste relatório.

Dez.2014

2014Fim-de-anoAvaliação

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 5

O Quadro Estratégico e Plano de Acção2011-2015 da Caritas África

Objetivo geral:A Caritas em África, uma parte integrante da Igreja,

promovendo a reconciliação, justiça, paz e prosperidade

Objetivo Estratégico 1Fortalecer a identidade da Caritas para

construir estruturas socio pastorais dentro daIgreja mais eficazes, colaborativas e sustentáveis

Objetivo Estratégico 3Erradicar a pobreza extrema

e apoiar os serviços sociais

Objetivo Estratégico 2Reduzir o risco e o impacto das crises

humanitárias em África, em solidariedade ecompaixão com as comunidades afectadas

Objetivo Estratégico 4Transformar os sistemas e estruturas

inadequadas e injustas

VisãoA visão da Caritas África é ter

a vida em abundância (João 10:10).

Missão A missão da Caritas África

é dar testemunho do Amor de Deus(Atos 1: 8), trabalhando para

o desenvolvimento integral do serhumano, tendo atenção prioritária para

os pobres e os mais necessitados.

Este foi elaborado pela Comissão Regional da Caritas África com base nas orientações e recomendaçõesdos delegados que participaram da sétima Conferência Regional da Caritas África em Maio 2011.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 6

Reforçar a identidade da Caritas

Oprimeiro objectivo estratégico era "Reforçar a identidade da Caritas para construir estruturas soóciopastorais mais eficazes, colaborativas e sustentáveis no seio da Igreja em África." Quatro resultados foramidentificados e alcançados, em parte, pelo menos com algum sucesso, durante o período dos quatro anos.

Resultado esperado 1:Aumentada a sensibilidade e apoio de líderes da Igreja, dos funcionários da Caritas, parceiros ecomunidades locais sobre a espiritualidade / teologia da Caritas e da Doutrina Social Católica

A reunião dos Bispos em Kinshasa, de três dias, em Novembro de 2012, sobre o tema "Identidade e missão daCaritas à luz da encíclica Deus Caritas Est", contribuiu muito para aprofundar com os Bispos sobre o ensinoactual da Igreja no exercício da caridade. Na sua mensagem final, hoje conhecida como a "Declaração deKinshasa", eles expressaram claramente o seu compromisso nos seguintes termos: "Estamos mais do que nuncaconscientes de que a prática da caridade é uma dimensão constitutiva da evangelização e da necessidade de nosconvertermos e de converter toda a comunidade eclesial a estarem ao serviço dos pobres." Eles tambémrecomendaram a formação dos sacerdotes, seminaristas e funcionários da Caritas.

Com a finalidade de avaliar os progressos realizados na sequência da reunião de Kinshasa, um questionário sobrea implementação da Declaração de Kinshasa foi enviado aos membros da Cáritas da região África, bem comoao parceiros da Caritas que trabalham em África. Daqui em diante é um resumo das suas respostas.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 7

Reforçar a identidade da Caritas (Contínuo)

)Resultado esperado 2:A Caritas África é plenamente reconhecida pelo SECAM e pelas Conferências Episcopais e estádesempenhando um papel na formulação e implementação das políticas e orientações de advocacia doSECAM e das Conferências Episcopais

Ao participar a 16ª Assembleia Plenária do SECAM em Kinshasa em Julho de 2013, o Presidente da CaritasÁfrica, o Bispo Dom Francisco João Silota, falou sobre a necessidade de uma colaboração mais estreita entre aCaritas África e o SECAM. Os Bishops delegados responderam muito positivamente e a Plenária recomendouformalmente a avaliação da integração da Caritas África dentro SECAM.

Dando seguimento ás recomendações acima, a Caritas África foi solicitada a submeter, em Fevereiro de 2014,um Memorando ao Comité Permanente do SECAM sobre a posição da Caritas África e sua possível integraçãono SECAM. O Memorando insistiu no facto de que tal integração serveria para corrigir uma anomalia. Omemorando diazia: “Os Estatutos da CI referem-se e definem a natureza das Regiões, das quais a Caritas Áfricaé uma das sete que actualmente compõem a Confederação Caritas Internationalis, cujos membros,nomeadamente, as Caritas nacionais, são autônomas. Uma das condições necessárias para estabelecer uma regiãoé a aprovação pelas Conferências em causa, que para este caso significa SECAM. Portanto, o procedimento queestamos empreendendo é destinado a trazer-nos na linha e corrigir a anomalia o pue quer dizer que até agora aCaritas África operou e, foi gerida sem qualquer ligação orgânica ao SECAM.”

O Memorando foi muito bem recebido pela Comissão Permanente do SECAM e a Caritas África foi incombidaa tarefa de alterar os seus estatutos em conformidade. As alterações dos estatutos da Caritas África foramapresentadas ao Comité Permanente da SECAM em outubro de 2014 e foram aprovadas por unanimidade.

Uma vez aprovados pela 8ª Conferência Regional da Caritas África, estes novos estatutos confirmam a integraçãoda Caritas África dentro das estruturas do SECAM e irá abrir uma nova era para a Caritas África, que será capazde desempenhar um papel mais activo na definição e implementação das políticas de defesa e orientações doSECAM e Conferências Episcopais em matéria de caridade.

Espera-se que as Comissões Caritas e Justiça & Paz também serão capazes de trabalhar muito mais juntas e,assim, implementarem um forte desejo expresso pelos Bispos em Maio de 2010 na sua Declaração de Mumemo:“inspirados pela oração de Jesus pela unidade (Jo 17, 31), a Igreja e seus diversos instrumentos pastorais, assimcomo as Comissões da Caritas e Justiça e Paz, devem fazer o melhor uso possível dos recursos humanos,materiais, financeiros e espirituais de que dispõe. Estes departamentos devem trabalhar de forma colaborativae não competitiva, como é a natureza da Igreja de ser una.”

Estatutos(Trechos)

ARTIGO 1

Nome, Propósito e Estado Legal

1.1 De acordo com o Artigo 8 dos Estatutos da CaritasInternacionalis (CI) e o Artigo 7.8 e 9 do seu Regu-lamento Interno, a Região África é constituída sob onome de “Caritas África”.

1.2 A Caritas África é regida pelos Estatutos e Regula-mentos da Caritas Internacionalis. Em acréscimo, temos seus próprios estatutos e regulamento internoratificados pelo Simpósio das Conferencias Episcopaisda África e Madagáscar (SECAM) e aprovado pelaCaritas Internacionalis e Cor Unum.

1.3 Caritas África é uma das Regiões da Caritas Inter-nacionalis cujo papel é de promover a cooperação eharmonizar o trabalho dos membros da Caritas daRegião, em conformidade com as prioridades traçadaspela Assembleia Geral da Caritas Internacionalis.

1.4 Como uma organização regional da Igreja, a CaritasÁfrica opera como parte integral do Simpósio dasConferências Episcopais da África e Madagáscar(SECAM).

1.5 O Propósito da Caritas África é de assistir a Igreja emÁfrica a levar a cabo o seu ministério da pastoral-socialde servir, acompanhar e defender os pobres e osmarginalizados de acordo com o Evangelho e a doutrinada Igreja Católica.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 8

Reforçar a identidade da Caritas (Contínuo)

Resultado esperado 3:Organizações Nacionais da Cáritas, Comissões Justiça e Paz e Instituições Católicas trabalham em estreitacolaboração e em sinergia

A colaboração entre a Cáritas e a Comissão Justiça e Paz é eficaz em 13 países da África sub-saariana. As áreasde colaboração variam de um país para outro. Dizem respeito, entre outros, os refugiados, paz e reconciliação,a formação em Doutrina Social da Igreja, a defesa, a articulação parlamentar, relações com grupos inter-religiosos,indústrias extractivas e questões de governanção. Em dois países, tanto Caritas assim como a Comissões Justiçae Paz trabalham como uma entidade, mesmo que cada um tenha a sua própria identidade.

Quanto à colaboração e sinergia com outras instituições Católicas, esta realiza-se essencialmente em situaçõesde emergência e, muitas vezes, ao nível paroquial.

Resultado esperado 4:Aumentada a partilha das boas práticas e apoio mútuo entre as organizações Cáritas na África

Embora tenha havido alguns exemplos da tal partilha de boas práticas e apoio mútuo, com resultados positivos,deve-se ressaltar que essa colaboração é ainda muito limitada. As razões são múltiplas: a ausência de ummecanismo para facilitar essas trocas, recursos humanos limitados, a falta de confiança nas suas própriascapacidades, a escassez de fundos para viajar de um país para o outro.

No entanto, existe uma nota positiva: muitos e mais membros estão dispostos a compartilhar as suas boaspráticas através da revista e-magazine da Caritas África. Assim, muitos artigos podem inspirar outros membrosda Cáritas na região e nos outros lugares.

Olhando para o futuro

A rede Caritas é generalizada na África sub-saariana e nas ilhas vizinhas, com mais de 17.000 paróquiase comunidades da Caritas em 46 países. Isto é de facto muito positivo. Infelizmente, muitos grupos daCáritas aos níveis nacional, diocesano, paroquial e comunitário não obtêm o apoio que realmentemerecem das comunidades locais, dos fiéis em particular.

Como resultado, os grupos da Cáritas são muitas vezes dependentes do apoio externo. Há umanecessidade urgente de construir-se ainda mais a posse da Caritas pelas comunidades locais a todos osníveis. A mudança de paradigma deve ocorrer para reforçar a mentalidade da Caritas.

Caritas e outras redes da Igreja sãoo combate Ebola na África

(Caritas África e-Magazine - setembro 2014Número 19 - Page 5.)

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 9

Prontidão e resposta à emergências

O segundo objetivo estratégico era de "Reduzir o risco e o impacto das crises humanitárias em África, emsolidariedade e compaixão com as comunidades afectadas." Havia três resultados esperados. Os resultadossão animadores, mesmo que ainda haja muito por ser feito para atender plenamente o objectivo.

Resultado esperado 1:Aumentados os membros da Cáritas trabalhando em África estão a trabalhar coletivamente e emconjunto para a prontidão e resposta às emergências

A Equipe de Ajuda Humanitária da Caritas África tem, ao longo dos últimos anos, vindo a promover a criaçãode fóruns nacionais. Foram desenvolvidas em Maio de 2012 Orientações para ajudarem as organizaçõesNacionais da Cáritas a criarem Forum Nacional da Caritas nos seus respectivos países. O documento explicaque “O Fórum Nacional da Caritas é um espaço onde todos os membros da Caritas e outras agências da Igreja,conforme o caso, que trabalham com um determinado país reúnem-se regularmente no país para coordenaremjuntos e em conjunto planear o seu trabalho de desenvolvimento e humanitário, e se prepararem para emergênciasprevisíveis, com base na análise partilhada dentro do contexto e das necessidades. A Caritas nacional anima ecoordena o Fórum Nacional, com o apoio de um dos membros do fórum, se necessário.”

O objectivo global de um Fórum Nacional é de aumentar a eficácia e o impacto da Caritas para as pessoas ecomunidades mais pobres e marginalizadas através de uma maior coordenação e colaboração, planeamento eimplementação conjunta de desenvolvimento, defesa e programas humanitários, e melhor prontidão às emergências.

Existem atualmente Foruns Nacionais da Caritas, em 22 países da região da África. A frequência destas reuniõesvaria muito de um país para outro. Eles são mantidos em intervalos mensais em alguns países, muitas vezes, acada trimestre, por vezes, a cada seis meses e, em um caso, uma vez por ano.

É claro que ainda há muito espaço para melhorias. As reuniões devem, idealmente, ter lugar pelo menos umavez a cada trimestre para permitir uma maior coordenação e colaboração, planeamento e implementação dodesenvolvimento, advocacia e programas humanitários e melhor preparação para emergências entre a Caritaslocal e seus parceiros, aumentando assim a eficácia e o impacto das Caritas para as pessoas e comunidades maispobres e marginalizados.

As reuniões regulares aumentam a confiança, a abertura, a igualdade e a reciprocidade entre os membros, facilitao mapeamento de activos, capacidade, actividades e financiamento, permite a partilha de procedimentos,ferramentas, pessoal, logística e outros recursos, assegura o compromisso para a responsabilização e transparênciapara as pessoas que servimos, aos doadores e à Confederação em geral.

Forum Nacional da CaritasPropósito

A Caritas National trabalha num determinado paíspara contribuir para o ministério sócio-pastoral daIgreja sob as orientações dadas pela ConferênciaEpiscopal e transformados através de um processode planeamento estratégico num plano operacional.Este plano é implementado pela Caritas nacional,juntamente com os escritórios diocesa-nos daCaritas, com o apoio das Cáritas membros de outrospaíses, quer de forma presencial ou a partir de fora.

Outros membros da Cáritas, presentes ou não,geralmente têm suas próprias orientações e planosde acção, de acordo com o seu respectivo mandato.

O Forum Nacional da Caritas é um espaço ondetodos os membros da Caritas e outras agências daIgreja, conforme o caso, que trabalham numdeterminado país reúnem-se regularmente nopaís para coordenar de perto e em conjuntoplanificar o seu trabalho de desenvolvimento ehumanitário, e se prepararem para emergênciasprevisíveis, com base na análise partilhada docontexto e das necessidades. A Caritas nacionalanima e coordena o Fórum Nacional, com o apoiode um dos membros do fórum, se necessário.

Nesta base, o Fórum Nacional pode preparar aresposta às emergências previsíveis, com base naanálise partilhada do contexto e necessidades.Durante os tempos de emergência, o FórumNacional vai, inclusive, coordenar a resposta daConfederação no país.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 10

Prontidão e resposta à emergências (Contínuo)

Resultado esperado 2:A Caritas África está a facilitar a resposta rápida a situações de emergências em África

Os Membros da Cáritas da região África enfrentaram muitas e variadas situações de emergência durante osúltimos quatro anos. Muitos países têm enfrentado desastres naturais como inundações, secas, ciclones, erupçõesvulcânicas e epidemias, bem como situações de emergência provocadas pelo homem devido à conflitos sociaise políticos, conflitos transfronteiriços, armados e ataques terroristas, entre outros.

A Caritas África não têm os meios para intervir directamente e facilitar as resposta rápida a situações deemergência em África. O foco da acção da Caritas África é de ajudar a construir a capacidade dos seus membrospara que eles estejam numa posição melhor para intervir rapidamente sempre que necessário.

Assim, os membros da Cáritas da região do Sahel trabalham em estreita colaboração para antecipar e responderàs condições climáticas difíceis prevalecentes no Sahel e agravados pelas mudanças climáticas que estão a afectaro nosso planeta. Por exemplo, esses membros da Cáritas desenvolveram estratégias para pôr um sistemas de alertarápida que lhes ajudará a antecipar as condições climáticas adversas e, portanto, poderão tomar medidas correctivassempre que possível. Eles também desenvolveram técnicas para criar a resiliência das populações afectadas.

As doenças, em particular a malária, HIV / SIDA, o vírus do Ébola e outros, são causas graves de preocupaçãoem África. Elas resultam em situações de emergência de longa duração bem como de curta duração e até mesmoem situações de emergência quase despercebidas e esquecidas para aqueles que não estão diretamente envolvidos.Mais uma vez, o princípio adotado é o de reforçar a capacidade local.

Essa capacitação é um processo muito longo e exige uma grande quantidade de recursos. Os Oficiais Anglófonose Francófonos responsáveis da Caritas África foram muito activos no apoio aos membros da Cáritas queenfrentaram várias situações de emergência. A experiência mostra que a maneira mais eficaz de fortalecer acapacidade das organizações membros é de acompanhá-las durante períodos relativamente longos. Um apoiotípico consiste em ajudar os membros a prepararem os documentos a serem submetidos a CI, a fim de requereremaos Apelos de Emergência ou para relatar sobre a aplicação desses recursos.

A Equipe de Apoio Humanitária da Caritas África publicou em Junho de 2014 um livrinho, intitulado "Estratégiade Intervenção Humanitária", que foi distribuído à todos os seus membros. A apresetação deste documento afirmaque: "Caritas África tem a intenção de melhorar a sua resposta de emergência, concentrando-se em três momentosimportantes, a saber: antes, durante e depois da crise, e vai se esforçar para envolver todos os níveis de trabalhoem sinergia e apoiando-se abertamente um ao outro: de forma local, paróquial, diocesano, nacional, zonal, regionale internacional. "Os membros são encorajados a se referirem a este documento, para estudá-lo com cuidado e paragarantir a divulgação e compreensão do seu conteúdo à todos os níveis da Caritas dentro de cada país.

Pessoas Focais daResposta à Emergência

30 organizações Nacionais da Cáritasem África nomearam uma Pessoa Focal

para a Resposta à Emergência.

Devido à escassez de recursos humanos,muitas destas Pessoas Focais

de resposta à emergências têmde acumular duas ou mais posições.

Planos de Prontidãoe Resposta para Emergências

9 organizações Nacionais da Cáritas em Áfricadesenvolveram uma Plano de Prontidão e

Resposta às Emergências e enquanto sete outrosainda estão em processo de elaboração do plano.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 11

Prontidão e resposta à emergências (Contínuo)

Resultado esperado 3:O Fundo de Solidariedade da Caritas África está recebendo contribuições dos membros e está sendoeficaz para ajudar os membros que enfrentam situações de emergência

Respondendo à situação de emergência na África Oriental e no Corno de África, no final de 2011, a CaritasÁfrica desponibilizou um montante de 25 000 Euros a partir dos seus próprios fundos para as vítimas da secae lançou o Fundo de Solidariedade da Caritas África. Ele convidou os membros da Cáritas da região paracontribuirem para o Fundo de Solidariedade. Duas doações, totalizando 25 000 €, foram dadas a dois membrosda Cáritas na região para ajudá-los a enfrentar as consequências da seca e trazer alívio para as vítimas.

A Caritas África publicou e distribuíu um documento de reflexão explicando que o Fundo de Solidariedade foicriado para assegurar o pré-posicionamento de financiamento de respostas rápidas à emergências em África.Esta decisão foi motivada pela necessidade urgente de responder eficazmente à muitas situações de emergênciaque prevalecem no continente e pela Proposição 17 dos Padres Sinodais, na mensagem final entregue no finalda 2ª Assembleia Especial para a África no Sínodo dos Bispos, em Novembro de 2009, que afirma: “No quediz respeito a situações de emergência (desastres catastróficos), é imperativo desenvolver relações de solidariedadeentre as diferentes dioceses e dentro das próprias Conferências Episcopais. Por este motivo, há uma necessidadeurgente de estabelecer um fundo de solidariedade a nível continental através da rede Caritas.”

A resposta dos membros tem sido bastante lenta: o valor total recebido de 2011-2014 foi de 127 983 Euros,dos quais foram recebidos 5 000 Euros a partir de um parceiro da Caritas de outra região. O valor total concedidoaos membros da Caritas durante o mesmo período, chegou a 119 184 Euros. Por conseguinte, o fundo estáactualmente quase esgotado com apenas 8 799 Euros disponíveis. Uma dúzia de membros em África têmcontribuído para o fundo, muitos deles contribuem 1 000 a 3 000 Euros. Muito poucos membros contribuírampor mais de uma vez e até mesmo tem contribuído para emergências específicas, mesmo para outras regiões daCáritas. Este é um sinal de que a Solidariedade da Caritas África se estende para além da região de África!

A principal dificuldade é convencer os membros a contribuir, em antecipação dos desastres e emergências para que aCaritas África possa responder rapidamente. Quando os fundos estão disponíveis, a Caritas África pode rapidamenteconceder 5 000 Euros a um membro logo no início da emergência. A experiência tem mostrado que uma quantidade tãopequena como de 5 000 Euros pode ser de grande ajuda para um membro durante a primeira semana após um desastre!

Olhando para o futuro

A região África é propensa a muitas emergências: naturais e humanas. Não será oportuno criar umaEquipa de Intervenção à Emergências da Caritas África que poderia rapidamente viajar para qualquerpaís da região que precisasse de apoio urgente para salvar vidas e trazer alívio para as vítimas?

O Fundo de Solidariedadeda Caritas África

Contribuições recebidas

2011 2012 2013 2014

Subvenções distribuídas

2011 2012 2013 2014

40 000

30 000

20 000

10 000

0

50 000

40 000

30 000

20 000

10 000

0

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 12

Erradicar a pobreza extrema …

O terceiro Objectivo Estratégico era "Erradicar a pobreza extrema e apoiar os serviços sociais." Haviacinco resultados esperados. Estes provaram ser muito desafiadores e, certamente, muito difíceis de osalcançar. Os involvidos têm feito o seu melhor, mas ainda há muito mais a ser realizado.

Resultado esperado 1:Aumentado o número de membros das Cáritas Nacionais participando activamente com as autoridadesno desenvolvimento e implementação de estratégias de combate à pobreza

As actividades da Caritas, ao nível nacional, na maioria dos países da região são bastante conhecidas e contribuempositivamente para a imagem da Caritas, bem como da Igreja no que diz respeito à sua contribuição para a lutacontra a pobreza.

A principal área de colaboração entre a Caritas e as autoridades governamentais Nacional e Local na regiãoÁfrica é da prontidão e resposta a emergências. Quando há um desastre natural ou um conflito resultante daacção humana, provocando a rápida degradação da situação social num país, a Caritas à todos os níveis,obviamente, participa do esforço nacional para trazer alívio para os membros mais vulneráveis da sociedade.Cerca de 30 membros da Cáritas em África trabalham em estreita colaboração com os governos no que dizrespeito à protidão e resposta aos desastres.

No entanto, apenas 16 organizações Nacionais da Cáritas da região África do relatam estar a trabalhar em estreitarelação com os governos em outras áreas que não sejam de emergências, a fim de desenvolver estratégias decombate à pobreza. A contribuição da Caritas no desenvolvimento de estratégias pró-pobres varia de um paíspara outro. As áreas de colaboração incluem educação, saúde, emprego, salários mínimos, criação de resiliência,segurança alimentar, desenvolvimento de políticas nacionais a favor dos pobres, o alívio para deslocados internose refugiados, o apoio aos pequenos agricultores, a criação de quadros legais que se preocupam com o maisvulneráveis, bem como, acompanhamento da execução orçamental e responsabilidade social, formação de jovens,programas de habitação para os pobres, entre outros.

Caritas Africa e-Magazine - Dezembro 2014Número 20 - Página 11.

35 000 funcionários e70 000 voluntários trabalham

para os membros da Caritas África.

Eles atigem mais de45 milhões de beneficiários.

RD Congo: Cáritas Congo Asbl supervisiona a construção de 64 escolas paramelhorar a qualidade da educação. (e-Magazine de Caritas África - Dezembro 2014 - Número 20 - Página 32)

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 13

Erradicar a pobreza extrema … (Contínuo)

Resultado esperado 2:Aumentados os membros da Cáritas que desenvolveram habilidades na mobilização de recurso

Esta é certamente uma área onde o progresso tem sido muito lento. Menos de metade dos membros da regiãoÁfrica são capazes de garantir os recursos financeiros adequados a nível local e internacional.

Localmente, estes membros da Cáritas desenvolveram imagens muito fortes, que os ajudaram a criar a confiançae confidência. Eles são reconhecidos como actores chave em trazer alívio para os pobres e aos mais vulneráveis.Como resultado, eles se beneficiam do apoio de muitas partes interessadas, incluindo fiéis, autoridades locais enacionais, setor privado, organizações não governamentais, parceiros da Caritas de outras regiões e instituiçõesinternacionais. Estes membros da Cáritas são auto-sustentáveis e contribuem de forma muito eficaz para otrabalho socio-pastoral da Igreja nos seus respectivos países.

Infelizmente, os outros membros da Cáritas da região tendem a confiar demais em financiamento externo e essetipo de financiamento é cada vez mais difícil de garantir. Tendo insuficiência de recursos financeiros, estasCaritas têm muitas difículdades em empregar pessoal adequado. Além disso, apenas um número limitado demembros da Cáritas conseguem ter a colaboração de voluntários. Eles acabam sendo insustentáveis!

As estratégias desenvolvidas por esses membros que se tornaram auto-sustentáveis devem ser estudadas, a fimde ser replicadas. As lições aprendidas podem ser partilhadas com outros membros da Cáritas e convidados adesenvolver uma estratégia que irá ajudá-los a mobilizar os recursos que estão disponíveis, primeiro localmente,mas também a nível internacional. A Caritas África provavelmente teria de acompanhar o processo, a longoprazo uma vez que é tão necessária para garantir a sustentabilidade dos membros da Cáritas da região África.

Resultado esperado 3:Aumento dos membros da Cáritas que têm desenvolvido programas de qualidade para tratar doençaspandêmicas e endémicas

Atividades de saúde, incluindo a luta contra o HIV / AIDS, malária, tuberculose e, mais recentemente, a epidemiado vírus do Ebola, são responsáveis por cerca de 17% de todas as actividades dos membros da Cáritas da regiãoÁfrica. Vários membros estão agora a trabalhar em estreita colaboração com as instituições internacionais parasensibilizar as populações, organizar programas de sensibilização e de formação, distribuir medicamentosadequados e redes mosquiteiras tratadas com insecticida.

Estes membros da Cáritas têm desenvolvido uma série de conhecimentos no sector da saúde e estão na vanguardada luta contra muitas doenças pandêmicas e endêmicas em África.

Caritas Sierra Leoa protegendo-se contra o vírus do Ebola.

Luta contra a malária: distribuição de redes mosquiteirastratadas com insecticida pela Caritas Burundi.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 14

Erradicar a pobreza extrema … (Contínuo)

Resultado esperado 4:Membros da Cáritas em África estão melhor equipados no que diz respeito às questões relativas àsegurança alimentar e mudanças climáticas e desenvolveram programas correspondentes

A segurança alimentar é uma questão importante para muitas organizações da Cáritas em África. Na sequênciade um inquérito realizado no final de 2014, estabeleceu-se que as actividades relacionadas com a segurançaalimentar / Agricultura / Nutrição e Meio Ambiente e mudança Climática são responsàveis para mais de 21%de todas as actividades das organizações da Cáritas da região África.

Na verdade, isto é em resposta a uma necessidade real, dada a repetição de secas e inundações e outras condiçõesclimáticas adversas que afectam as práticas agrícolas em muitas partes de África.

Vários membros da Cáritas têm desenvolvido programas para antecipar as condições meteorológicas relacionadascom as alterações climáticas. Sistemas de alerta precoce, portanto, têm sido introduzidos para ajudar osagricultores a maximizar a sua produção, apesar da variação climática. Outros membros da Cáritas introduziramequipamentos modernos, incluindo sistemas de irrigação, bem como novas práticas agrícolas, tais como aagricultura de conservação. Eles treinaram os agricultores na utilização destes novos equipamentos, técnicas epráticas. Os resultados têm sido muito positivos, com aumento de rendimentos resultantes, assim, em maisgeração de renda e melhores condições de vida para os agricultores.

Muitos membros da Cáritas também têm apoiado os agricultores, proporcionando-lhes instalações paraarmazenar seus produtos, como arroz, milho e cereais diversos e também a treinando-os em práticas de negócios.Assim, a produção de alimentos aumentou para o benefício de todos e eles podem ganhar a vida. Junto comsuas famílias, eles podem viver de uma forma mais digna.

A segurança alimentar / Agricultura /Nutrição conta com cerca de 18% eMeio Ambiente e Mudançasclimáticas com cerca de 3% dasactividades dos membros da Cáritasda região África.

Líderes de agricultores acssegurando os seus certificados,depois de ter recebido da Caritas Lesotho formação em

agricultura de conservação.

Trabalhando com comunidades rurais no combate àinsegurança alimentar. (Caritas Africa e-Magazine - Julho 2012 -

Número 10 - Página 13.)

Importância relativa das várias áreas de intervenção

Segurança alimentar / Agricultura / Nutrição

HIV AIDS / Saúde

Mulheres Desenvolvimento / Rural

Projetos de micro / Actividades Geradoras de Rendimento

Redução do Risco de Desastres e Emergências

Melhoria Modos de Vida

Educação / Alfabetização

Orphan Socorros / Proteção à Criança e Direitos / Crianças de Rua

Segurança Água / Saneamento

Advocacia

Ambiente e Alterações climáticas

Apoio para os Refugiados / Migração / Tráfico de Seres Humanos

Formação Profissional

Governança e Democracia

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 15

Erradicar a pobreza extrema … (Contínuo)

Resultado esperado 5:Membros da Cáritas em África estão envolvidos em programas que abordam as causas e os efeitos darápida urbanização, como o desemprego entre os jovens, as crianças nas ruas, idosos, etc.

O desemprego juvenil é uma causa crescente de pobreza nas cidades com o rápido ingresso de jovens, homense mulheres que acreditam que a vida urbana é muito melhor do que a vida rural. Cerca de 10 organizações dasCáritas Africanas estão a abordar este grave problema. Antes de tudo, num esforço para diminuir o fluxo deentrada de jovens para as cidades, a Caritas está a apoiar os jovens agricultores por meio de formações,fornecimento de sementes, disponibilidade de equipamentos modernos, ferramentas de negócios, meios detransporte, entre outros.

Manter os jovens em áreas rurais é certamente um desafio muito grande, dada a atração aparente de áreas urbanas.Isto é muitas vezes porque aqueles que se mudaram para à cidade tentam levar os seus amigos e parentes parase juntarem a eles e muitas vezes não lhes dizem a verdade sobre suas dificuldades em encontrar emprego nacidade.

Portanto, a Caritas também apoia a juventude urbana, que muitas vezes vive em condições deploráveis. Muitosdesses homens e mulheres jovens não concluíram os seus estudos do ensino primário, vivem nas ruas e tornam-semuito vulneráveis. A Caritas, em alguns países, oferece formação profissional para estes jovens urbanos nãoqualificados, com o objetivo de desenvolver a sua possibilidade de encontrar emprego.

A Caritas se preocupa em criar um ambiente favorável e de aprendizagem, bem como a educação para a vidapara a juventude e outros membros da família, a fim de melhorar o status social e econômico de homens emulheres jovens marginalizados em zonas rurais como nas áreas urbanas.

Olhando para o futuro

O trabalho realizado pela Caritas em Africa para erradicar a pobreza e apoiar os serviços sociais é bastantevariado e extenso. No entanto, é difícil ter uma visão de conjunto completa do trabalho da Caritas.

É imperativo documentar os esforços feitos pela Caritas em cada país e compartilhar as informações,não só internamente, mas também com as partes interessadas, incluindo a hierarquia da Igreja, os fiéis,autoridades governamentais, gestores do sector privado, instituições locais e internacionais, organismose público em geral.

Esse documento será um instrumento útil de advocacia e também será mais inspirador para outrasorganizações da Cáritas em África e em outros lugares. A maior dificuldade será, evidentemente, aescassez de recursos humanos para implementar tal atividade.

Caritas Abomey - Benin: a inserção profissionalde homens e mulheres jovens

(e-Magazine - Caritas África - Setembro 201Número 19 - Página 25)

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 16

Transformar sistemas inadequados ...

O quarto e último objectivo estratégico era "transformar os sistemas e estruturas inadequadas e injustas."Havia cinco resultados esperados. Estes resultados foram alcançados parcialmente: alguns com muitosucesso, enquanto outros encontraram algumas dificuldades e vai exigir tempo e esforço adicional.

Resultado esperado 1:Os Membros da Cáritas em África participam activamente e contribuem para a campanha globalcoordenada pela CI contra a pobreza a nível nacional e regional.

Vinte e cinco membros da Cáritas da região África participaram na Campanha Global "Uma Família Humana:Alimento para Todos" da Caritas Internationalis. As actividades organizadas em 2013 e 2014 pelos diferentes membrosda Caritas foram bastante variados. Eles incluíram a participação na onda mundial de oração para lançar a campanha,recolha de alimentos, projeto contra a fome, plantação de árvores, orações, defesa dos direitos humanos, organizaçãode um fórum sobre a segurança alimentar, captação de recursos, produção de tangas com o logotipo da campanha,promoção de campanhas de segurança alimentar, visitas às farmas, publicação de cartas pastorais sobre o tema dosprogramas de rádio e televisão da campanha sobre a segurança alimentar, sessões de formação de obreiros apostólicos,o plantio de árvore milagrosa “Moringa”, com o apoio da FAO e do Ministério do Desenvolvimento Rural, e deformação de famílias em técnicas de pequenas cozinha para o jardim e na educação nutricional.

Outras actividades foram as seguintes: sensibilização das comunidades sobre os perigos da desnutrição, criação decomités na aldeia para promover boas práticas de saúde, investigação sobre o comportamento, atitude e prática nascomunidades no que diz respeito à desnutrição, publicação de um boletim informativo sobre o tema “A Segurançaalimentar”, sensibilização dos sacerdotes e dos fiéis sobre a segurança alimentar, campanha de mobilização contraOrganismos Geneticamente Modificados que param com sucesso a legislação nacional proposta, o direito à campanhade alimentos, apresentando os esforços da Cáritas na promoção da segurança alimentar, sensibilização dascomunidades para incentivar acções de solidariedade, como compartilhar alimentos com o próximo que não temcomida, doação de sementes de hortícolas, pás, baldes de água, partilha de informação em jornais e manchetes,programas de formação sobre gestão de riscos e sobre as boas práticas de segurança alimentar, sessões de formaçãoem jardinagem cozinha, coleta de garrafa de plástico contra a distribuição de pacotes de comida.

Outros membros optaram pela criação de financiamento de lojas paroquiais de comida para os pobres e desfavorecidos,a sensibilização sobre a segurança alimentar utilizando várias ferramentas de comunicação, incluindo a Internet,calendários e cartões, partilha da mensagem do Papa sobre a segurança alimentar, envio de mensagens dos paroquianossobre a fome e a necessidade de compartilhar com os necessitados, distribuição de alimentos e alívio para as PessoasDeslocadas Internamente, a participação de todas as dioceses todas focalizando no tema de um determinado dia, aorganização de refeições para pobres e necessitados, sensibilização sobre a importância de partilha, concurso de desenhosobre a segurança alimentar para as crianças, fornecer informações sobre o conceito corrente do valor do agronegóciocomo uma abordagem para desenvolvimento pró-pobres, promover programas de agricultura sustentável para erradicara pobreza extrema e a fome para os agricultores apreciavam a agricultura como uma profissão e adquirirem competênciaspráticas e teóricas que lhes permitam gerir a sua terra sustentavelmente e proveitosamente.

Lançamento da Campanha Global contra a Pobreza da CI pelaCaritas Mauritius em 10 de Dezembro de 2013.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 17

Transformar sistemas inadequados … (Contínuo)

Resultado esperado 2:Aumentados os membros das Cáritas Nacional participando activamente no desenvolvimento,implementação e monitorização da boa governação, programas de combate à corrupção e de sistemasde controle.

A má governação constitui um sério obstáculo para a luta contra a pobreza e pelo menos 10 organizaçõesNacionais da Cáritas em África desenvolveram programas para ajudar a desenvolver, implementar e monitorara boa governação. Muitas vezes, estes programas são organizados conjuntamente pela Comissões Caritas eJustiça e Paz e abrangem vários domínios, incluindo meios de vida sustentáveis, erradicação da pobreza,mineração, indústrias extractivas, segurança alimentar, agricultura, desenvolvimento econômico, saúde,saneamento, educação, emergências, migração, construção da paz, novas tecnologias, direitos humanos,democracia, sensibilização e educação cívica, monitorização de eleições, entre outros.Os programas geralmente advogam pelos serviços de qualidade e intervenções em matéria de transparência,assegurando a responsabilidade para com as populações interessadas e promovendo a participação dos cidadãosnos esforços de governança.Estes programas de boa governação indiretamente abarcam problemas de corrupção, mas parece que os membrosda Caritas têm dificuldade para desenvolver programas que abordam diretamente a corrupção. Esta é certamenteuma área delicada de abordar e os membros irão precisar de mais orientação para serem capazes de desenvolverprogramas de combate à corrupção.

Muito poucos membros foram capazes de colocar com sucesso sistemas de controle no lugar. Maior númerode membros têm sido bem sucedidos na criação de sistemas de controle para monitorar as eleições. Este trabalhoexige um alto grau de confiança nas Caritas e apela à dedicação de equipes bem organizadas.

Resultado esperado 3:Caritas África contribui activamente para o desenvolvimento e implementação de posições políticas doSECAM e líderes da Igreja sobre questões importantes.

No rescaldo da reunião dos Bispos da Caritas em Kinshasa e da sua Declaração Final, em Novembro de 2012,o papel da Caritas foi muito reforçado no seio da Igreja e, em poucos países, que certamente contribuiu para odesenvolvimento e implementação de poucas posições políticas dos líderes da Igreja mais particularmente sobreas questões relacionadas com as crises humanitárias, bem como sobre questões sócio-económicas que afectama subsistência de grupos vulneráveis.Como já foi explicado, a integração da Caritas África na estrutura do SECAM, será concluída no decurso daoitava Conferência Regional da Caritas África em Maio de 2015. Isso permitirá a Caritas África a contribuiractivamente na região para o desenvolvimento e implementação das políticas do SECAM e das posições dosLíderes da Igreja sobre questões importantes.

Caritas Zâmbia, como membro do Grupo da coligação dasIgrejas Cristãs de Monitoramento (CCMG), participou

activamente na monitorização das eleições presidenciais de2015 na Zâmbia.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 18

Transformar sistemas inadequados … (Contínuo)

Resultado esperado 4:Caritas África activamente envolvida no departamento de Desenvolvimento e justiça social do SECAM.

Este resultado não foi ainda alcançado. Deve ser possível, ao longo do próximo mandato com a integração daCaritas África dentro da estrutura do SECAM.

Resultado esperado 5:Presença da Caritas África reintegrada na União Africano.

SECAM foi muito recentemente concedido o estatuto de observador junto da União Africana e nomeou umOficial de Programa em Addis Abeba para assegurar a ligação com a UA. Espera-se que, após a integração daCaritas África dentro da estrutura do SECAM, a Caritas vai ter uma presença na UA, através do Gabinete deLigação SECAM-UA em Adis Abeba.

Olhando para o futuro

A integração da Caritas África dentro da estrutura do SECAM em breve será eficaz e irá corrigir umaanomalia, garantindo que a Caritas África seja consedida a possibilidade de fazer plenamente o seupapel no seio da Igreja em África.

Obviamente, isso não deve ser visto como uma conquista, mas muito mais como uma responsabilidadeacrescida e um desafio a nível regional, nacional, diocesano, paroquial e comunitário.

Sistemas e estruturas inadequados e injustas existem a todos os níveis e deve ser transformado. A Caritastem uma tarefa enorme pela frente. No entanto, Caritas e a Igreja devem, antes de tudo olhar para osseus próprios sistemas e estruturas para se certificar se é que eles são adequados e justos. As Normasde Gestão e Códigos de Ética e Conduta, que estão actualmente a seemr implementadas pela CaritasInternationalis são ferramentas muito úteis e devem orientar as organizações da Cáritas e grupos a todosos níveis.

A Igreja e a Caritas devem garantir que elas são totalmente confiáveis e inspirar confiança para seremcapazes de transformar com sucesso os sistemas e estruturas inadequadas e injustas.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 19

Relatórios Financeiros

A implementação do Quadro Estratégico ePlano de Acção 2011-2015 da Caritas África foifeita em parcelas anuais, com a elaboração deroteiros anuais de actividades prioritárias.Houve três desses roteiros anuais: 2012, 2013e 2014.

Aqui estão os relatórios financeiros para osanos 2011, 2012, 2013 e 2014.

As contas foram auditadas anualmente. Oparecer emitido pelo auditor a cada ano éreproduzido no Apêndice II.

Relatório Financeiro da Caritas África para o ano de 2011

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 20

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 21

(Contínuo)

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 22

Relatório Financeiro da Caritas África para o ano de 2013

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 23

Orçamento Anual de todos osmembros da Cáritas na África

De acordo com informações fornecidas por 40 mem-bros da Caritas África, o seu orçamento global anual de2014 ascendeu para além de 290 milhões de euros, dosquais cerca de 21 milhões de Euros foram angariadoslocalmente. Este orçamento inclui fundos recebidos devários parceiros: irmãos membros da Cáritas de outrasregiões, instituições públicas, organizações do sistemadas Nações Unidas, entre outros. A Caritas Áfricaexprime os seus sinceros agradecimentos à todos essesparceiros.

Deve-se salientar que estes irmãos membros da Cáritas,além disso, têm o seu próprio orçamento no valor quevaria em centenas de milhões de euros para programasde emergência e de desenvolvimento no continenteAfricano.

O apoio dos parceiros aoSecretariado da Caritas África

Desde Maio de 2012, o Oficial Francôfono foi destacadopela Caritas Congo Asbl para servir à Caritas África. Hámais de 2½ anos, a Caritas Congo financiou na totali-dade os seus serviços que cobrem todas as despesasrelacionadas com remuneração incluindo, seguro desaúde e outros encargos.

Os seguintes parceiros de outras regiões tambémderam muito apoio: CAFOD, Caritas Austrália, CaritasItaliana, Caritas Japão, Caritas Noruega, Serviços deApoio Católico (CRS), Desenvolvimento e Paz, SecoursCatholique Caritas France e Trocaire.

A Caritas África exprime os seus sinceros agrade-cimen-tos a todos esses parceiros da Cáritas pelo seu apoioinabalável.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 24

Conclusão

Omandato de quatro anos, de 2011 a 2015, foi de facto um dos muito activo para Caritas África. Tendotomado o desafioquatro em Maio de 2011 de desenvolver e implementar um Plano de Acção e QuadroEstratégico para os próximos anos com base nas diretrizes e recomendações da VII Conferência

Regional da Caritas África, a Comissão Regional fez o seu melhor para cumprir com os objectivos estratégicosidentificados e alcançar os resultados esperados. A fim de implementar o Plano de Acção, elaborou no iníciode cada ano um roteiro anual de actividades prioritárias e avaliou a sua execução no final do período.

Mesmo que não tenha sido possível implementar Quadro Estratégico e Plano de Acção a100%, é reconfortantenotar que muito foi feito de acordo com o plano e que a maioria dos resultados esperados foram alcançados.

A região da Caritas África continuou a consolidar a sua posição no âmbito da rede Caritas Internationalis, bemcomo no seio da Igreja em África. A reunião dos Bispos em Kinshasa foi um ponto de viragem para a Caritasem África e a Declaração de Kinshasa tornou-se um documento-chave que é muitas vezes referido, não só pelosmembros da Cáritas em África, mas também pelos parceiros da Caritas de outras regiões. As relações com oSECAM, o Simpósio das Conferências Episcopais de África e Madagascar, foram consideravelmenteharmonizadas e a integração da Caritas África dentro da estrutura do SECAM será formalizada no decorrer daOitava Conferência Regional da Caritas África em Maio 2015.

A comunicação com as organizações membros da Cáritas em África melhorou consideravelmente. As mensagenspor e-mail são mais regularmente trocadas e pode-se dizer que há uma maior capacidade de resposta por partedas organizações membros. A comunicação está gradualmente a se tornar um processo eficaz de duas vias naregião. O e-magazine da Caritas África tem sido regularmente publicado quatro vezes por ano e é amplamentedistribuído em toda a rede Caritas. O e-magazine tem provado ser uma ferramenta de comunicação muito útil.É muito inspirador e fornece uma visão geral das atividades dos membros da Cáritas da região África.

Ao nível da Comissão, ouve um excelente espírito de equipa entre todos os membros e isso resultou emrelacionamentos muito saudáveis facilitando o papel fundamental desempenhado por cada um dos membrosda Comissão.

O Secretário Executivo está muito agradecido ao Presidente da Caritas África, Sua Excelência o Bispo FranciscoJoão Silota, Bispo de Chimoio, Moçambique, pela sua confiança e colaboração que facilitou bastante o trabalhoe ajudou a criar a atmosfera adequada para assegurar o progresso ao longo de todo este tempo. Ele estende asua gratidão à todos os membros da Comissão Regional pela sua disponibilidade em cooperar e fazer com quea Comissão Regional se mova para frente.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 25

Conclusão (Contínuo)

O Secretário Executivo também é muito grato ao Monsenhor Pierre Cibambo Ntakobajira, AssistenteEclesiástico e conselheiro de ligação Internacional (África) da CI, com quem ele está muito regularmente emcontato. O seu profundo conhecimento do trabalho da Caritas e sua experiência contribuíram largamente parao sucesso do que foi realizado durante os últimos quatro anos.

Uma palavra especial de agradecimento vai ao Secretariado da Caritas Internationalis. O Secretário Executivoexpressa o seu agradecimento ao Secretário-Geral da CI e aos seus colaboradores pela sua disponibilidade emcolaborar e compartilhar as suas experiências e conhecimentos.

Por último mas não o menos importante, o Secretário Executivo expressa os seus sinceros agradecimentos àtodos os membros da Caritas na Região África. Eles são os pilares da Região. Eles atingem mais de 45 milhõesde beneficiários, trazendo-lhes esperança, paz, amor e colocam em prática a Doutrina Social da Igreja. O seutrabalho caminha lado a lado com tantas outras Caritas da regiões e outros parceiros internacionais e locais, quecontribuem para o sucesso do trabalho das Caritas em África. Todos aprenderam a trabalhar em conjunto efazem sinergias nas suas acções. Esta é certamente uma conquista, mesmo que necessite de ser constantementeapoiada sempre que as diferenças tendem a minimizar os esforços de colaboração e cooperação fraterna.

O Secretário Executivo teve o apoio activo de Margaret Mwaniki, Oficial Anglófono da Caritas África quetrabalha no escritório da Caritas África em Nairobi, de Emmanuel Mbuna Badjonga, Oficial Francófono daCaritas África baseado em Kinshasa, na sede da Caritas Congo Asbl, e de Béatrice Simtaya, AssistenteAdministrativa, e Barnabé Kokou, Contabilista, ambos trabalhando no Secretariado da Caritas África em Lomé,Togo. Os meios modernos de comunicação têm contribuído grandemente para a maneira eficaz em que oSecretariado foi capaz de trabalhar, apesar do facto de que o Secretário Executivo reside nas Ilhas Maurícias,enquanto que os outros membros da equipe estão no Quênia, República Democrática do Congo e Togo. OSecretário Executivo expressa o seu agradecimento à esta equipe pequena, mas eficiente.

Juntos, a Comissão Regional da Caritas África e os seus membros, o Secretariado da Caritas Internationalis eparceiros, todos juntos trabalharam em conjunto para alcançar, até 2015, os quatro objectivos estratégicosidentificados pelo Quadro Estratégico e Plano de Acção da Caritas África: Fortalecer a identidade da Caritaspara construir mais estruturas pastorais sociais eficazes, colaborativas e sustentáveis dentro da Igreja em África;reduzir o risco e impacto das crises humanitárias em África, em solidariedade e compaixão com as comunidadesafectadas; erradicar a pobreza extrema e apoiar os serviços sociais; e transformar os sistemas e estruturasinadequados e injustos.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 26

Apêndice IQuestionário: Membros Informação - Ano 2014

Para ser devolvido para os endereços de e-mail na sequência [email protected], [email protected] [email protected] eo mais tardar até 16 de janeiro de 2015

1. País ..…………..……………………….…………………………..………………………………………………. ____________2. Nome da organização …..……………………………………………..…………………………………... ____________3. Número de Caritas Diocesanas em seu país …..……………………………………………….. ____________4. Número total de Freguesia Caritas em seu país …..………………………………………….. ____________5. Número de pessoas empregadas por Caritas ao nível escritório nacional ..…….. ____________6. Número de pessoas empregadas pela Caritas para o conjunto do seu país (est.) ____________7. Número de voluntários ativos dentro Caritas para todo o país (estimativa) ……. ____________8. Número de pessoas que se aproveitam dos serviços oferecidos pela Caritas para o conjunto do seu país (estimativa) …..…………………………………………………….. ____________9. Orçamento anual de sua organização em 2014 para o conjunto do seu país (estimativa) (Euro equivalente) …..…………….……………….. ____________10. Montante fundraised localmente (Estimativa em Euro) …………………………………….. ____________11. Lista de suas principais áreas de intervenção (por exemplo, educação, emergências, construção As principais áreas Atividades em cada da paz ...) Descreva sucintamente as atividades de intervenção área de intervenção em cada área de intervenção. a. b. c. d. e. f.12. Liste suas principais realizações em 2014. Faça uma breve descrição dessas conquistas. Principais realizações Breve descrição

a.b.c.d.e.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 27

13. Liste suas principais dificuldades em 2014.Descreve brevemente essas dificuldades. Principais dificuldades Breve descrição

a.b.c.d.e.f.

14. Quem são os seus principais parceiros? Indicar as suas áreas de intervenção. Parceiros Áreas de intervenção

a.b.c.d.e.f.

15. A Caritas Nacional trabalhará em estreita colaboração com a Comissão Justiça e Paz? Se SIM, explicar brevemente o que você faz em conjunto; Se não, por que você não foi capaz de trabalhar juntos? ________________________16. Você foi capaz de criar um país coordenador mecanismos (País Forum), com a participação de todos os parceiros da Caritas, sob a liderança da Caritas Nacional? Se sim, quantas vezes o Fórum País reúnem-se em 2014? ________________________17. Queria organizar um dia anual Caritas em 2014? Se sim, por favor, diga-nos um pouco sobre a organização deste Dia Anual Caritas ________________________18. A Caritas Nacional participar dos comitês nacionais de desastres e na preparação Nacional de Emergência e Planos de Resposta? Algum comentário? ________________________19. Será que a Caritas Nacional nomeado Pessoa Focal emergência a nível nacional? Se sim, a sua / seu nome, por favor. ________________________20. Será que a Caritas Nacional desenvolveu um Plano de Preparação e Resposta de Emergência, incluindo programas de redução de risco de desastres? Se sim, por favor anexar uma cópia de seu plano e dos programas. ______________________ Se sim, não se esqueça de anexar uma cópia de seu Prontidão de Emergência e Plano de Resposta e programas de redução de risco de desastres

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 28

21. Você participou, durante o ano de 2014, na Campanha Caritas Internationalis Global sobre Segurança Alimentar? Se sim, por favor, diga-nos o que você fosse capaz de organizar. Quais foram os resultados? Atividades organizadas Resultados a. b.

c.d.e.f. .

22. O seu nome e endereço de email ___________________________________________________23. Data ___________________________________________________

Obrigado pela sua participação.

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 29

Apêndice II: Relatórios do Auditor Externo

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Relatório de 2011-2015 da Caritas África - Página 30