caracterização de alguns aniões presentes nos...

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Caracterização de Alguns Aniões Presentes nos Aerossóis da Atmos Caracterização de Alguns Aniões Presentes nos Aerossóis da Atmos fera do fera do Atlântico Norte Atlântico Norte Félix Rodrigues 1 - Paulo Fialho 1 - Casimiro Pio 2 - Adelaide Lobo 3 1 Secção de Química e Física da Atmosfera, Universidade dos Açores, PT-9701-851 Angra do Heroísmo 2 Departamento de Ambiente e Ordenamento, Universidade de Aveiro, PT-3810-193 Aveiro 3 Secção de Química, Universidade dos Açores, PT-9701-851 Angra do Heroísmo Introdução Introdução Os aerossóis têm géneses e composições muito diferenciadas. Este s têm origem nas emissões naturais (por exemplo o spray marinho e as emissões vulcânicas) ou antropogénicas (por exemplo os processos de combustão). A caracterização física e química dos aerossóis, é importante para compreender a relação entre: a sua origem; os mecanismo de transporte difusivo das massas de ar atmosférico; os processos de nucleação associados à formação de nuvens; e os mecanismos de transformação química. O Arquipélago dos Açores, situado numa zona remota (longe das emissões poluentes do continente Europeu e Americano e com emissões locais desprezáveis), é o local ideal para a caracterização física e química das massas de ar que o atravessam. A sua atmosfera “limpa”, permite o estudo do transporte a longas distâncias de poluentes entre os continentes europeu e americano. Neste contexto a massa de aerossol (previamente amostrada em fra cções fina — diâmetros inferiores a 0,95 m m — e grosseira — diâmetros entre 0,95 m m e 10 m m) foi analisada, por cromatografia líquida de troca iónica, para determinar o seu teor em aniões cloreto, nitrato e sulfato. Para amostragens efectuadas junto à costa marítima (latitude: 38º 4126’’; longitude: 27º 2115’’; altitude: 50 m) da ilha Terceira, num ponto onde a zona populacional mais próxima se situa a cerca de 1 km a Noroeste, foram obtidos os valores apresentados na tabela II. Resultados Resultados - Lodge Lodge, J.P.; 1988. , J.P.; 1988. Methods of Air Sampling and Analysis Methods of Air Sampling and Analysis . ed ed., ., Lewis Publishers Lewis Publishers , , Inc Inc . . Boca Boca Raton Raton. Referências Referências O teor em cloretos, nitratos e sulfatos para as fracções fina e grosseira de aerossóis é apresentado na tabela II, onde a incerteza média associada ao método de doseamento é de ±0,12 m g/m 3 . Na tabela III, representam -se as contribuições percentuais das incertezas associadas a cada uma das grandezas que se encontram envolvidas nas equações de trabalho (1) e (2), para cada uma das fracções fina e grosseira e respectiva contribuição no cálculo da concentração no branco e na amostra. Como pode ser observado pela análise desta tabela, o sistema utilizado é muito sensível à qualidade das curvas de calibração (parâmetros a e b); em média, a incerteza na sua determinação é responsável por cerca de 70 % do erro associado à concentração estimada para a fracção fina e 40% para a fracção grosseira. Na fracção fina o outro parâmetro que contribui com um valor significativo para a incerteza final é o rigor com que se determina o volume de ar amostrado (contribui em média com cerca de 25%). Na fracção grosseira, os restantes termos importantes em proporções equivalentes de 20 %, são a incerteza na determinação da área amostrada, da área analisada e do volume de ar amostrado. Os dados apresentados referem-se a uma campanha que decorreu entre 21 de Abril e 7 de Março de 1999. O ponto amostrado apresenta níveis médios de: cloretos para a fracção fina de 1,2 m g/m 3 com uma dispersão de 1,0 m g/m 3 e para a fracção grosseira de 18,3 m g/m 3 com uma dispersão de 8,0 m g/m 3 ; nitratos para a fracção fina de 0,02 m g/m 3 com uma dispersão de 0,02 m g/m 3 e para a fracção grosseira de 1,45 m g/m 3 com uma dispersão de 0,81 m g/m 3 ; sulfatos para a fracção fina de 2,3 mg/m 3 com uma dispersão de 1,6 m g/m 3 e para a fracção grosseira de 6,2 m g/m 3 com uma dispersão de 2,9 m g/m 3 . Discussão e Conclusão Discussão e Conclusão Procedimento Experimental Procedimento Experimental A preparação da amostra a analisar é feita por dissolução de uma parcela do filtro de quartzo, A analizada , previamente amostrado, com uma quantidade mínima de água ultra pura (resistividade 18,2 k W /cm) e filtrada, V analisado . Os filtros utilizados na amostragem são previamente tratados e descontaminados. Durante o processo de amostragem, uma parte destes filtros fica protegida para que possa funcionar como branco, permitindo desse modo corrigir os valores das concentrações de contaminações associadas ao filtro e seu manuseamento. O teor dos aniões Cl - , NO 3 - e SO 4 2- , é determinado por cromatografia líquida de troca iónica. Utiliza -se um cromatógrafo DIONEX, constituído por um detector condutimétrico, uma coluna de pré-separação (Ion Pack AGA4 de 4 mm), um supressor regenerador aniónico (ASRS-I4 mm Dionex) e uma coluna de troca iónica (AS4A4 4 mm Dionex). Como eluente , usa-se uma solução aquosa de 1,8 mM Na 2 CO 3 / 1,7 mM NaHCO 3 , com um fluxo de 2,0 ml/min . A solução a analisar é injectada num loop de 200 m l com uma seringa de vidro esterilizada à qual é acoplado um filtro (Wattman 0,45 m m). Este sistema permite diferenciar os tempos de retenção na coluna para os três iões a analisar, conduzindo a cromatogramas como o da figura 1. A equação de trabalho desta técnica estabele ce uma relação linear entre a área de cada pico e a concentração do respectivo ião: Área = a + b [ião] (1) Os parâmetros de calibração obtidos para cada ião, bem como a gama de validade da mesma, são os apresentados na tabela I. As concentrações analisadas são posteriormente introduzidas na equação de trabalho (2) para determinar o teor dos iões no aerossol amostrado. (2) V é o volume de ar amostrado e de solução analisada, A, a área do filtro amostrada e analisada, [ião] é o teor de ião encontrado na amostra total e na área analisada em m g/m 3 . - Agradece Agradece-se o financiamento concedido ao projecto pela Fundação para a Ci se o financiamento concedido ao projecto pela Fundação para a Ciência e ência e Tecnologia e pelo Governo Regional dos Açores. Tecnologia e pelo Governo Regional dos Açores. Agradecimentos Agradecimentos a b s Aniões Calibrante mV s mV s dm 3 /mg Validade mg/dm 3 Cl - NaCl -0,010 ± 0,010 0,0180±0,0004 0 a 50 0,8 NO3 - NaNO3 0,010 ± 0,005 0,0062±0,0005 0 a 20 1,2 SO4 2- Na 2SO4 -0,010 ± 0,009 0,0157±0,0010 0 a 20 0,8 Tabela I - Parâmetros de calibração para análise dos aniões. 1,9 2,4 2,9 3,4 3,9 4,4 4,9 5,4 5,9 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 t (s) V ( m V) -0,15 -0,12 -0,09 -0,06 -0,03 0,00 0,03 0,06 Desvios ( m V) Exp. Ajuste Desvios Figura 1 - Cromatograma de uma mistura padrão. Os picos representam pela ordem crescente de aparecimento os aniões: F - , Cl - , NO 3 - e SO 4 2- . Os desvios traduzem o afastamento entre o cromatograma experimental e o modelo ajustado. [ ] [ ] analizada amostrada amostrado analizado analisado A A V V × = ião ião Fracção Fina Fracção Grosseira Dia Juliano [Cl - ] ± 0,10 ( m g/m 3 ) [NO 3 - ] ± 0,13 ( m g/m 3 ) [SO4 2- ] ± 0,15 ( m g/m 3 ) [Cl - ] ± 0,12 ( m g/m 3 ) [NO3 - ] ± 0,13 ( m g/m 3 ) [SO4 2- ] ± 0,08 ( m g/m 3 ) 111 a 113 3,26 0,00 0,00 22,52 2,35 8,09 113 a 115 0,31 0,00 2,50 30,67 2,24 8,91 115 a 117 0,93 0,04 3,53 18,25 0,06 3,39 117 a 119 2,00 0,05 3,75 7,29 0,90 3,42 119 a 121 0,99 0,02 4,90 10,30 1,18 4,20 121 a 123 0,19 0,05 1,01 11,76 1,17 4,48 123 a 125 0,69 0,02 1,72 24,76 2,30 11,23 125 a 127 1,20 0,00 1,34 20,55 1,46 5,98 Tabela II -Teor em cloretos, nitratos e sulfatos nos aerossóis amostrados entre 27 de Abril e 7 de Maio de 1999, nas fracções fina e grosseira. sÁrea / s (%) sa/s (%) sb/s (%) sAamostrada /s (%) sAanalisada / s (%) sVamostrado/ s (%) sVanalisada / s (%) Cl - 1 84 2 2 0 11 0 NO3 - 12 82 4 0 0 2 0 Brancos SO4 2- 4 91 3 0 0 2 0 Cl - 1 61 5 4 0 29 0 NO3 - 8 85 5 0 0 2 0 Fracção Fina Amostra SO4 2- 0 5 54 6 0 35 0 Cl - 0 3 6 29 29 33 0 NO3 - 19 43 17 7 7 7 0 Brancos SO4 2- 4 31 22 14 14 15 0 Cl - 8 4 5 27 27 29 0 NO 3 - 4 10 39 15 15 17 0 Fracção Grosseira Amostra SO4 2- 2 22 26 16 16 18 0 Tabela III - Contribuições percentuais das várias grandezas envolvidas na estimativa do teor dos aniões cloreto, nitrato e sulfato nas fracções fina e grosseiras dos aerossóis amostrados.

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Caracterização de Alguns Aniões Presentes nos Aerossóis da AtmosCaracterização de Alguns Aniões Presentes nos Aerossóis da Atmosfera do fera do Atlântico NorteAtlântico Norte

Félix Rodrigues1 - Paulo Fialho1 - Casimiro Pio2 - Adelaide Lobo3

1Secção de Química e Física da Atmosfera, Universidade dos Açores, PT-9701-851 Angra do Heroísmo2Departamento de Ambiente e Ordenamento, Universidade de Aveiro, PT-3810-193 Aveiro

3Secção de Química, Universidade dos Açores, PT-9701-851 Angra do Heroísmo

IntroduçãoIntrodução

Os aerossóis têm géneses e composições muito diferenciadas. Este s têm origem nas emissões naturais (por exemplo o spray marinho e as emissões vulcânicas) ou antropogénicas (por exemplo os processos de combustão). A caracterização física e química dos aerossóis, é importante para compreender a relação entre: a sua origem; os mecanismo de transporte difusivo das massas de ar atmosférico; os processos de nucleação associados à formação de nuvens; e os mecanismos de transformação química. O Arquipélago dos Açores, situado numa zona remota (longe das emissões poluentes do continente Europeu e Americano e com emissões locais desprezáveis), é o local ideal para a caracterização física e química das massas de ar que o atravessam. A sua atmosfera “limpa”, permite o estudo do transporte a longas distâncias de poluentes entre os continentes europeu e americano. Neste contexto a massa de aerossol (previamente amostrada em fra cções fina — diâmetros inferiores a 0,95 µ m — e grosseira — diâmetros entre 0,95 µ m e 10 µ m) foi analisada, por cromatografia líquida de troca iónica, para determinar o seu teor em aniões cloreto, nitrato e sulfato.

Para amostragens efectuadas junto à costa marítima (latitude: 38º 41’ 26’’; longitude: 27º 21’ 15’’; altitude: 50 m) da ilha Terceira, num ponto onde a zona populacional mais próxima se situa a cerca de 1 km a Noroeste, foram obtidos os valores apresentados na tabela II.

ResultadosResultados

-- LodgeLodge, J.P.; 1988. , J.P.; 1988. Methods of Air Sampling and AnalysisMethods of Air Sampling and Analysis .. 3ª 3ª eded., ., Lewis PublishersLewis Publishers, , IncInc. . Boca Boca RatonRaton..

ReferênciasReferências

O teor em cloretos, nitratos e sulfatos para as fracções fina e grosseira de aerossóis é apresentado na tabela II, onde a incerteza média associada ao mé todo de doseamento é de ±0,12 µ g/m3. Na tabela III, representam -se as contribuições percentuais das incertezas associadas a cadauma das grandezas que se encontram envolvidas nas equações de tr abalho (1) e (2), para cada uma das fracções fina e grosseira e respectiva contribuição no cálculo da concentração no branco e na amostra.Como pode ser observado pela análise desta tabela, o sistema utilizado é muito sensível à qualidade das curvas de calibração (parâmetros a e b); em média, a incerteza na sua determinação é responsável por cerca de 70% do erro associado à concentração estimada para a fracção fina e 40% para a fracção grosseira. Na fracção fina o outro parâmetro quecontribui com um valor significativo para a incerteza final é o rigor com que se determina o volume de ar amostrado (contribui em média com cerca de 25%). Na fracção grosseira, os restantes termos importantes em proporções equivalentes de 20% , são a incerteza na determinação da área amostrada, da área analisada e do volume de ar amostrado.Os dados apresentados referem-se a uma campanha que decorreu entre 21 de Abril e 7 de Março de 1999. O ponto amostrado apresenta níveis médios de: cloretos para a fracção fina de 1,2 µ g/m3 com uma dispersão de 1,0 µ g/m3 e para a fracção grosseira de 18,3 µ g/m3 com uma dispersão de 8,0 µ g/m3; nitratos para a fracção fina de 0,02 µ g/m3 com uma dispersão de 0,02 µ g/m3 e para a fracção grosseira de 1,45 µ g/m3 com uma dispersão de 0,81 µ g/m3; sulfatos para a fracção fina de 2,3 µg/m3 com uma dispersão de 1,6 µ g/m3 e para a fracção grosseira de 6,2 µ g/m3 com uma dispersão de 2,9 µ g/m3.

Discussão e ConclusãoDiscussão e Conclusão

Procedimento ExperimentalProcedimento Experimental

A preparação da amostra a analisar é feita por dissolução de uma parcela do filtro de quartzo, Aanalizada, previamente amostrado, com uma quantidade mínima de água ultra pura (resistividade 18,2 kΩ /cm) e filtrada, Vanalisado.Os filtros utilizados na amostragem são previamente tratados e descontaminados. Durante o processo de amostragem, uma parte destes filtros fica protegida para que possa funcionar como branco, permitindo desse modo corrigir os valores das concentrações de contaminações associadas ao filtro e seu manuseamento.O teor dos aniões Cl-, NO3

- e SO42-, é determinado por cromatografia líquida de troca iónica.

Utiliza -se um cromatógrafo DIONEX, constituído por um detector condutimétrico, uma coluna de pré-separação (Ion Pack AGA4 de 4 mm), um supressor regenerador aniónico(ASRS-I4 mm Dionex) e uma coluna de troca iónica (AS4A4 4 mm Dionex). Como eluente , usa-se uma solução aquosa de 1,8 mM Na2CO3/ 1,7 mM NaHCO 3, com um fluxo de 2,0 ml/min. A solução a analisar é injectada num loop de 200 µ l com uma seringa de vidro esterilizada à qual é acoplado um filtro (Wattman 0,45 µ m). Este sistema permite diferenciar os tempos de retenção na coluna para os três iões a analisar, conduzindo a cromatogramascomo o da figura 1. A equação de trabalho desta técnica estabele ce uma relação linear entre a área de cada pico e a concentração do respectivo ião:

Área = a + b [ião] (1)

Os parâmetros de calibração obtidos para cada ião, bem como a gama de validade da mesma, são os apresentados na tabela I.As concentrações analisadas são posteriormente introduzidas na equação de trabalho (2) para determinar o teor dos iões no aerossol amostrado.

(2)

V é o volume de ar amostrado e de solução analisada, A, a área do filtro amostrada e analisada, [ião] é o teor de ião encontrado na amostra total e na área analisada em µ g/m3.

-- AgradeceAgradece--se o financiamento concedido ao projecto pela Fundação para a Cise o financiamento concedido ao projecto pela Fundação para a Ciência e ência e Tecnologia e pelo Governo Regional dos Açores.Tecnologia e pelo Governo Regional dos Açores.

AgradecimentosAgradecimentos

a b σAniões Calibrante

mV s mV s dm3/mg

Validademg/dm

3

Cl- NaCl -0,010 ± 0,010 0,0180±0,0004 0 a 50 0,8

NO3- NaNO3 0,010 ± 0,005 0,0062±0,0005 0 a 20 1,2

SO42- Na2SO4 -0,010 ± 0,009 0,0157±0,0010 0 a 20 0,8

Tabela I - Parâmetros de calibração para análise dos aniões.

1,9

2,4

2,9

3,4

3,9

4,4

4,9

5,4

5,9

1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 5,5 6,0

t (s)

V ( µ

V)

-0,15

-0,12

-0,09

-0,06

-0,03

0,00

0,03

0,06

Des

vios

( µV

)

Exp. Ajuste Desvios

Figura 1 - Cromatograma de uma mistura padrão. Os picos representam pela ordem crescente de aparecimento os aniões: F-, Cl -, NO3

- e SO42-. Os desvios traduzem o afastamento entre o

cromatograma experimental e o modelo ajustado.

[ ] [ ]analizada

amostrada

amostrado

analizadoanalisado A

AVV ×= iãoião

Fracção Fina Fracção GrosseiraDia

Juliano [Cl-] ± 0,10

(µg/m3)

[NO 3-] ± 0,13

(µg/m3)

[SO42-

] ± 0,15(µg/m

3)

[Cl-] ± 0,12

(µg/m3)

[NO3-] ± 0,13

(µg/m3)

[SO42-

] ± 0,08(µg/m

3)

111 a 113 3,26 0,00 0,00 22,52 2,35 8,09

113 a 115 0,31 0,00 2,50 30,67 2,24 8,91

115 a 117 0,93 0,04 3,53 18,25 0,06 3,39

117 a 119 2,00 0,05 3,75 7,29 0,90 3,42

119 a 121 0,99 0,02 4,90 10,30 1,18 4,20

121 a 123 0,19 0,05 1,01 11,76 1,17 4,48

123 a 125 0,69 0,02 1,72 24,76 2,30 11,23

125 a 127 1,20 0,00 1,34 20,55 1,46 5,98

Tabela II -Teor em cloretos, nitratos e sulfatos nos aerossóis amostrados entre 27 de Abril e 7 de Maio de 1999, nas fracções fina e grosseira.

σÁrea /σ(%)

σa/σ(%)

σb/σ(%)

σAamostrada/σ(%)

σAanalisada /σ(%)

σVamostrado/σ(%)

σVanalisada/σ(%)

Cl- 1 84 2 2 0 11 0

NO3- 12 82 4 0 0 2 0Brancos

SO42- 4 91 3 0 0 2 0

Cl- 1 61 5 4 0 29 0

NO3- 8 85 5 0 0 2 0

FracçãoFina

Amostra

SO42- 0 5 54 6 0 35 0

Cl- 0 3 6 29 29 33 0

NO3- 19 43 17 7 7 7 0Brancos

SO42- 4 31 22 14 14 15 0

Cl- 8 4 5 27 27 29 0

NO3- 4 10 39 15 15 17 0

FracçãoGrosseira

Amostra

SO42- 2 22 26 16 16 18 0

Tabela III - Contribuições percentuais das várias grandezas envolvidas na estimativa do teor dos aniões cloreto, nitrato e sulfato nas fracções fina e grosseiras dos aerossóis amostrados.