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Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal Luis Aramis dos Reis Pinheiro Dissertação de Mestrado Universidade de Brasília Departamento de Engenharia Mecânica E-mail [email protected] Brasília-2013

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Page 1: Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas ... · Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado

Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas

Consequências na Evolução da Camada Limite

Atmosférica no Cerrado do Distrito Federal

Luis Aramis dos Reis Pinheiro Dissertação de Mestrado

Universidade de Brasília

Departamento de Engenharia Mecânica

E-mail [email protected]

Brasília-2013

Page 2: Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas ... · Caracterização de Trocas de Calor Latente e suas Consequências na Evolução da Camada Limite Atmosférica no Cerrado

Sumário • Introdução

– Motivação; Justificativa; Objetivos

• Fundamentação Teórica – CLA; Similaridade e Fluxos Superficiais; Modelagem do

Crescimento da CLA.

• Materiais e Métodos – Visão Geral da Modelagem; Área de Estudo; Medições de

Variáveis.

• Resultados – Parametrização; Desencadeamento de Chuva Convectiva;

Evolução da CLA e substituição do Cerrado.

• Conclusões

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Introdução • Segundo IBAMA e MMA

(2011) • Área do bioma Cerrado

2.045.064 km²

• Vegetação remanescente

em 2008 igual a 1.051.446

km²

• Segundo maior bioma do

Brasil

• Floresta de savana mais

rica do mundo (DINIZ et

al., 2009).

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Área Bioma Cerrado

Remanescente em 2002 • Sensor MODIS

Taxas anuais de Desmatamento

(IBAMA; MMA,2011)

• 14.200 km²/ano entre 2002 a 2008 ;

• 7.637 km²/ano entre 2008 a 2009;

• 6469 km²/ano entre 2009 a 2010.

Segundo Machado et al. (2004) neste ritmo

o cerrado irá desaparecer em 2030.

Fonte das Imagens: Marchado et al. (2004)

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Processo histórico de redução

da vegetação remanescente. • Formação dos grandes centros urbanos;

– Incursões de Bandeirantes XVI eXVII;

• Construção de Brasília; – Fluxos migratórios, abertura de estradas e politicas

agrícolas: metade da área original foi transformada em

pastagens e agricultura, além de outros usos, nos últimos

35 anos (KLINK;MACHADO, 2005).

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Florestas Plantadas

Principais indicadores econômicos do setor brasileiro de florestas plantadas, 2011

Fonte: ABRAF,2012.

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Silvicultura das florestas plantadas Evolução da área anual plantada com florestas de Eucalyptus e Pinus

das empresas associadas individuais da ABRAF, 2000-2011

Fonte: ABRAF,2012

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Perspectivas da substituição

• Ponto positivo • Fonte e energia

renovável(biomassa)

– Contribuição a climatologia

global como fonte de

energia alternativa a matriz

fóssil.

• Ponto negativo • Substituição de uma floresta

nativa em perfeito estado de

equilíbrio.

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Estudo da caracterização

dos efeitos da ocupação • Atender políticas de desenvolvimento econômico ligadas

ao setor florestal sustentáveis;

• Os efeitos não podem ser extrapolados de outras

regiões: parâmetros ecofisiológicas das vegetações em

estudo (STAPE et al.,2004);

• Estudo localizado das respostas das interações solo-

vegetação-atmosfera quando há alterações nas

características edáficas, fitofisiológicas e

micrometeorológicas.

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• Todos os processos citados ocorrem na região de

abrangência da CLA;

• Seu comportamento é diretamente influenciado pelas

características da superfície ao longo do dia; • Análise dos Escoamentos Atmosféricos e fluxos Turbulento de calor .

Camada Limite Atmosférica

• Siqueira et al.(2009) estabeleceu • O papel hidrodinâmico da vegetação e do solo;

• Seus efeitos na partição da radiação solar que responde

a quantidade de água no solo, na vegetação e no

crescimento da CLA;

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Objetivos

• Caracterização de possíveis impactos nas trocas de

energia (latente e sensível) entre vegetação e camada

limite atmosférica devido mudança de uso da terra com

deslocamento do cerrado nativo por Eucalyptus e

possíveis consequências para a meteorologia local, com

uso de componentes experimentais e numéricas.

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Objetivos específicos

• Monitorar os fluxos turbulentos de calor sensível e latente em uma

área de cerrado sensu-stricto;

• Verificar as correlações de resistência estomática, com as

variáveis de estado do ecossistema;

• Estudar a relação das precipitações convectivas a partir do

cruzamento da altura nível de condensação e altura da CLA;

• Verificar, a partir dos modelos solo-vegetação-atmosfera, os

efeitos da ocupação de áreas de cerrado por plantações de

Eucalyptus sob a CLA.

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Fundamentação Teórica

Camada Limite Atmosférica

Fonte: STULL,1988

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São desconsiderados:

• efeitos viscosos

• difusão molecular,

• componente vertical da velocidade

• homogeneidade horizontal

• Aplicando a equação conservação de momento

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Temperatura Potencial Virtual • Temperatura potencial: temperatura que a parcela de ar teria se fosse

expandida/comprimida adiabática mente a uma pressão e

temperatura de referência;

• Temperatura Virtual: é a temperatura que o ar seco deveria ter para

ter a mesma densidade que o ar úmido, com a mesma pressão.

• Temperatura virtual potencial: Análoga a potencial e representa a

temperatura que o ar seco pode ter com relação a uma parcela de

igual densidade de ar úmido, à mesma pressão.

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Estrutura da CLA

• Stull (1988);Garratt (1994)

• Fonte: Stull,1988.

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Fluxos superficiais

Balanço de energia na

superfície

0

Razão de Bowen e conceito

de fluxo

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Fluxo de calor entre ar do dossel

e a atmosfera

Fluxo de Calor Sensível

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Fluxo de Calor Latente

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Fluxo de Calor entre as folhas e

o ar do dossel • As trocas de energia e massa entre o dossel vegetativo e o meio externo tais como

temperatura, balanço hídrico e fotossíntese podem ser tratados de maneira simplificada

utilizando os chamados Modelos "big leaf".

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Resistência ao fluxo de calor sensível

para atmosfera

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Substituindo as Eqs. linearizadas na equação de balanço.

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Fluxos de calor sensível e latente Campbell e Norman (1998)

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Resistência a transpiração

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Camada Limite Atmoférica

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Altura da CLC a partir de fluxos

superficiais

(TENNEKES1970,DEARDORFF1972, Juang2007)

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Equação de balanço

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Altura do nível de condensação

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Fluxo de calor entre o solo e o ar

do dossel

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Balanço de energia na superfície

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RADIAÇÃO LÍQUIDA ABSORVIDA

PELA SUPERFÍCIE

Fonte:Garratt e Brost, 1981

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MODELAGEM MATEMÁTICA DA

CAMADA LIMITE ATMOSFÉRICA

• Modelos de Camadas (Slab

Models)(TENNEKES,1973; DRIEDONKS, 1982).

• Alternativa a simulação de grande escalas(LES) e

Médias de Reynolds e Navier-Stokes (RANS)

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Considerações assumidas no

modelo Fonte:Siqueira,2009

Fonte:Siqueira,2009

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Equações do modelo

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Camada limite noturna estável

Predizer de forma simples a taxa de lapso da temperatura potencial

que a CLA precisa superar no início da manhã.

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Métodos Numéricos

• Modelagem da substituição do Eucalípto – Newton-Rhanpson;

– Condutância constante;

• Modelagem precipitação convectiva – Runge-Kutta de 4ª ordem;

– Não modela a condutância;

– Modelo prognóstico utilizando dados experimentais de

fluxo para análise da evolução da CLA.

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ÁREA DE ESTUDO

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COLETA DE FLUXOS E VARIÁVEIS MICRO

METEOROLÓGICAS

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Medição dos Fluxos

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Radiação líquida

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Resultados

• CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DA

RESISTÊNCIA ESTOMÁTICA

• PRECIPITAÇÃO CONVECTIVA

• EVOLUÇÃO DA CAMADA LIMITE COM A

SUBSTITUIÇÃO DE CERRADO POR

UMA FLORESTA DA EUCALYPTUS

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CARACTERIZAÇÃO EXPERIMENTAL DA RESISTÊNCIA

ESTOMÁTICA

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Correlação da resistência estomática com a quantidade de

água do solo

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Precipitação convectiva

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Transição Período Seco

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EVOLUÇÃO DA CAMADA LIMITE COM A SUBSTITUIÇÃO

DE CERRADO POR UMA FLORESTA DA EUCALYPTUS

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Parâmetros da Literatura

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Forçantes climáticas

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Efeitos da substituição do cerrado por

florestas de Eucalyptos

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Diferenças na Temperatura

Potencial e razão de mistura

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Conclusões • O uso de equação de combinação e a modelagem big leaf mostrou satisfatória

no estudo da correlação da resistência aos fluxo de vapor de água e a

demanda desse vapor na atmosfera.

• O estudo de precipitações convectivas mostra-se satisfatório ao apresentar dias

típicos em que ocorreram precipitações com o comportamento esperado da

evolução da CLA e do nível de condensação de vapor de água nos períodos de

transição da estação seca para chuvosa(meses de Agosto setembro e outubro

de 2012).

• Uma das principais características da substituição do cerrado foi o aumento da

quantidade de vapor de água na CLA e consequentemente a redução de

temperatura da mesma. Isto pode representar um deslocamento da estações

chuvosa e seca durante o ano.

• O estudo torna-se promissor em razão do baixo custo dos modelos de camadas

e a representatividade dos seus resultados para o cerrado.

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Agradecimentos

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Agradecimentos

• Amigos do LEA