características químicas de folhas de alface cultivada sob efeito

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Page 1: Características químicas de folhas de alface cultivada sob efeito

754 Hortic. bras., v. 23, n. 3, jul.-set. 2005

O emprego de fertilizantes mineraisem alface é uma prática agrícola

que traz resultados satisfatórios em ter-mos de produtividade. Contudo, deve-se levar em consideração a qualidadefinal do produto, pois sabe-se que seuuso desordenado pode prejudicar a saú-de dos consumidores, além de onerar oscustos de produção.

Atualmente, tem-se empregado adu-bos orgânicos de várias origens no cul-tivo da alface, destacando-se o compostoorgânico, que além de proporcionarmelhoria das propriedades físicas e quí-micas do solo (KIEHL, 1985), reduz anecessidade de uso de adubos minerais.

Vidigal et al (1995), afirmam que amatéria orgânica adicionada ao solo naforma de adubos orgânicos, de acordocom o grau de decomposição dos resí-duos, pode ter efeito imediato no soloe/ou efeito residual, por meio de um pro-cesso mais lento de decomposição.

SOUZA, P.A.; NEGREIROS, M.Z.; MENEZES, J.B.; BEZERRA NETO, F.; SOUZA, G.L.F.M.; CARNEIRO, C.R; QUEIROGA, R.C.F. Caracterís-ticas químicas de alface cultivada sob efeito residual da adubação com composto orgânico. Horticultura Brasileira, Brasília, v. 23, n.3, p. 754-757, jul-set. 2005.

Características químicas de folhas de alface cultivada sob efeito residualda adubação com composto orgânicoPahlevi A. de Souza1; Maria Z. de Negreiros; Josivan B. Menezes; Francisco Bezerra Neto; GeorgianaL.F.M. Souza; Cláudio R. Carneiro; Roberto Cleiton F. de QueirogaESAM, Depto. Química e Tecnologia. Km 47, BR 110, Costa e Silva, C. Postal 137, 59625-900 Mossoró-RN; E-mail:[email protected]; 1Doutorando em Fitotecnia UFV

Apesar da importância que a aduba-ção representa para as hortaliças, aindasão poucos os trabalhos desenvolvidosno Brasil, avaliando a influência dosfertilizantes orgânicos e minerais sobrea qualidade das mesmas. O objetivodeste trabalho foi avaliar as caracterís-ticas químicas das folhas de alface cul-tivada sob efeito residual de um soloadubado com composto orgânico, napresença ou ausência de adubo mineral.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido nahorta do Departamento de Fitotecnia daESAM, de julho a setembro de 1996 emsolo Argissolo Vermelho-AmareloEutrófico - PVAe. Após o segundo cul-tivo sob efeito residual da adubação, asfolhas foram coletadas e levadas aoNúcleo de Estudos em Pós-colheita daESAM para se proceder às análises.

Segundo a classificação deThorntwaite o clima local é DdAa, ouseja, semi-árido, megatérmico e compequeno ou nenhum excesso d’águadurante o ano, e de acordo com W.Köppen, o clima é do tipo BSwh’, istoé, muito quente com estação chuvosa noverão, atrasando-se para o outono.

A cultivar Babá de Verão, emprega-da neste experimento, caracteriza-se porplantas vigorosas de folhas verde-cla-ras, levemente enrugadas, macias e semformação de cabeça definida, apresentatolerância ao calor e ao estiolamento,bem como, ao vírus do mosaico da alfa-ce. Sua fase vegetativa varia de 45 a 90dias, dependendo da época ou região deplantio (Silva, 1997).

O delineamento experimental foi deblocos casualizados completos, em es-quema fatorial 5 x 2 com quatro repeti-ções. O primeiro fator foi constituído decinco doses de composto orgânico (0;

RESUMOUm experimento foi desenvolvido durante o período de julho a

setembro de 1996 na horta da ESAM, para avaliar o efeito residualdo composto orgânico sobre as características químicas de folhas dealface em segundo cultivo sucessivo. As análises foram realizadasno Núcleo de Estudos em Pós-colheita da ESAM. O delineamentoexperimental utilizado foi em blocos casualizados completos emesquema fatorial 5 X 2, com quatro repetições. O primeiro fatorconstou de doses de composto orgânico (0; 40; 80; 120 e 160 t ha-1)e o segundo da ausência ou presença do adubo mineral (300; 500 e150 kg ha-1 de sulfato de amônio, superfosfato simples e cloreto depotássio, respectivamente). Os teores de proteína bruta, fósforo,potássio e de magnésio nas folhas de alface aumentaram em funçãodas doses de composto orgânico aplicadas; não houve interação en-tre as doses de composto orgânico e a presença do adubo mineralpara as características avaliadas.

Palavras-chave: Lactuca sativa L., pós-colheita, fertilizantes mi-nerais, fertilizante orgânico.

ABSTRACTChemical evaluations of lettuce leaves grown under the

residual effect of soil fertilized with organic compost

An experiment was carried out from July to September 1996, inMossoró, Rio Grande do Norte State, Brazil, to evaluate the effectof organic compost on chemical characteristics of lettuce leaves atthe second successive cultivation. The experimental design was ofrandomized complete blocks in a 5 x 2 factorial scheme with fourreplications. The first factor consisted of doses of organic compost:0; 40; 80;120 and 160 t ha-1 and the second factor consisted of thepresence or absence of mineral fertilizers: 300; 500 and 150 kg ha-1

of ammonium, super phosphate simples and potassium chloride,respectively. The brute protein, phosphorus, potassium andmagnesium contents in lettuce leaves increased in function of dosesof organic compost. There was no significant interaction betweendoses of organic compost and doses of mineral fertilizer on theevaluated traits.

Keywords: Lactuca sativa L., postharvest, mineral fertilizer, organicfertilizer.

(Recebido para publicação em 31 de maio de 2004 e aceito em 7 de abril de 2005)

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40; 80; 120 e 160 t ha) e o segundo dapresença ou ausência do fertilizantemineral: 300; 500 e 150 kg ha-1 de sul-fato de amônio, superfosfato simples ecloreto de potássio, respectivamente. Aanálise de solo após o primeiro cultivoindicou a seguinte composição: pH emágua (1:2,5)= 7,8; P= 142,0 ppm; K=0,17 cmol

c/kg; Ca = 3,4 cmol

c/kg; Mg=

3,4 cmolc/kg; Na= 0,04 cmol

c/kg e Al=

0,0 cmolc/kg.

O composto orgânico foi preparadocom 6,6% de folhas de cácia (Cassiasiamea, Lam), 10,9% de folhas decajueiro (Anacardium ocidentalis, L),20,5% de raspa de madeira, 16,5% debagaço de cana-de-açúcar (Saccharumofficinarum, L) e 45,5% de esterco bo-vino (Miranda, 1995). A análise físico-química desse produto revelou os se-guintes parâmetros: pH em água(1:2,5)=6,7; CE= 2,0 dS/m; MO= 336,0g/kg; N-total= 9,4 g/kg; C- orgânico=195,0 g/kg; C/N= 20,7; P= 1,5 g/kg; K=1,6 g/kg; Ca= 45,0 g/kg; Mg= 15,0 g/kg; Na= 0,5 g/kg e Al= 0,0 g/kg.

Cada parcela foi constituída de cin-co fileiras de plantas de 1,0 m de com-primento espaçadas de 0,2 m entre si ecom cinco plantas por fileira, perfazen-do o total de 25 plantas por parcela. Aárea total de cada parcela foi de 1,0 m2

e a área útil de 0,36 m2, no centro daparcela com nove plantas. As doses decomposto orgânico e a adubação mine-ral foram aplicadas apenas no primeirocultivo, incorporados na área total da

parcela, na camada de 0 a 20 cm de pro-fundidade (Silva, 1997). O preparo doscanteiros do segundo cultivo constouapenas do revolvimento do solo enivelamento com enxada. Foram man-tidos os mesmos tratamentos, a mesmaárea experimental e o mesmo sorteio dasparcelas do primeiro cultivo (Silva,1997).

As sementes de alface foramsemeadas em 19/07/1996, em sementei-ra e as mudas transplantadas para asparcelas experimentais em 15/08/1996,quando apresentavam quatro a seis fo-lhas definitivas. Os tratos culturais cons-taram de duas irrigações diárias e capi-nas manuais sempre que necessárias.

As plantas foram colhidas aos 55dias após a semeadura, quando atingi-ram o máximo desenvolvimentovegetativo. Na ocasião da colheita foiretirada uma amostra de quatro plantaspor parcela, para determinação das ma-térias fresca e seca da parte aérea, sen-do analisadas em um mesmo lote folhasnovas e folhas velhas. Determinou-se opeso da matéria seca em estufa com cir-culação forçada de ar a 70ºC durante 72horas. As características avaliadas fo-ram: teor de matéria seca (obtido atra-vés da razão entre os pesos seco e fres-co, expresso em percentagem); teor deproteína bruta (conforme metodologiaproposta por ISLABÃO, 1988, utilizan-do o método Kjeldahl); açúcares solú-veis totais (determinado através do mé-todo da antrona; Disches, 1962) e os teo-

res de macronutrientes (obtidos pela di-gestão da matéria seca da parte aérea,empregando-se o método da digestãonitroperclórica sugerido por MORAIS;RABELO, 1986).

As análises de variância para as ca-racterísticas estudadas foram efetuadasatravés do “software” SPSS/PC(NORUSSIS, 1990) e as curvas de re-gressão pelo “software” Tablecurve(JANDEL SCIENTIFIC, 1991).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para as características estudadas nãose observou efeito significativo dainteração entre doses de composto or-gânico e adubo mineral.

Os teores de matéria seca da parteaérea da alface não foram influenciadospelas doses de composto orgânico e/oupela presença do adubo mineral. Verifi-cou-se que os teores médios de matériaseca da parte aérea variaram de 26,44 a28,77%, sendo que as doses de 40 e 120t ha de composto orgânico apresentaram,respectivamente, os menores e maioresvalores. Resultado semelhante foi en-contrado por Vidigal et al. (1995a) eVidigal et al. (1995b) que, trabalhandocom composto orgânico em alface, ve-rificaram maior teor de matéria seca como aumento das doses de composto orgâ-nico.

Os teores de açúcares totais da parteaérea de alface também não foram afe-tados significativamente pelas doses decomposto orgânico, e nem pela presen-ça de adubo mineral. Observaram-semenores valores de açúcares solúveistotais nas doses mais elevadas de com-posto orgânico. Estes resultados concor-dam, em parte, com os obtidos por San-tos et al. (1994), que verificaram que osteores de açúcares solúveis totais decres-ceram com o aumento das doses de com-posto orgânico. Essa diminuição podeser atribuída ao maior suprimento dasplantas com nitrogênio sob tais condi-ções, devido à correlação negativa exis-tente entre os teores de N e de açúcaresnas plantas (YANO; HAYAMI, 1988;SHINOHARA; SUZUKI, 1988).

Os teores de proteína bruta da parteaérea de alface foram influenciados ape-nas pelas doses de composto orgânico.

Figura 1. Porcentagem de proteína bruta da parte aérea de alface em segundo cultivo sobefeito residual da adubação com composto orgânico. Mossoró, ESAM, 1998.

Características químicas de alface cultivada sob efeito residual da adubação com composto orgânico

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Observaram-se teores crescentes de pro-teína bruta com o aumento das doses decomposto orgânico. A cada aumento de1 t ha-1 de composto orgânico houve umincremento de 0,02% no teor de proteí-na bruta (Figura 1). Esse efeito pode seratribuído ao maior suprimento das plan-tas com nitrogênio sob tais condições.A mineralização do composto orgânicolibera NH

4+ e NO

3-, contudo o íon ab-

sorvido ou originado da redução do NO3-

é tóxico e rapidamente incorporado emesqueletos de carbono (GOODWIN;MERCER, 1983) resultando em plan-tas com maiores teores de aminoácidoslivres (GAO et al., 1990). Os valoresobtidos não atingiram os de plantas bemnutridas (17,54%) ficando um poucoabaixo para plantas que apresentaramsintomas de deficiência (13,69%), deacordo com Garcia et al. (1982), queencontraram para as plantas bem nutri-das e com deficiência, respectivamen-te, 21,06 e 13,84%.

Quanto aos teores demacronutrientes observou-se apenasefeito significativo de doses de compos-to orgânico apenas para os teores de fós-foro, potássio e magnésio. Os teoresfoliares de fósforo aumentaram em fun-ção das doses de composto orgânicoatingindo o máximo na dose de 160 t.ha-1

(Figura 2A). Os níveis de fósforo já exis-tentes no solo, e os liberados durante amineralização do composto orgânicocertamente garantiram este suprimento.Vidigal et al. (1995) estudando a respos-ta da alface ao efeito residual do com-posto orgânico, também constataramaumentos nos teores foliares de fósforocom o incremento das doses aplicadas.Observou-se que a alface adubada sobefeito residual do composto orgânico napresença do adubo mineral apresentoumaiores teores de fósforo nas folhas. Osteores de fósforo encontrados (7,1 a 9,2mg P kg-1 m.s) se enquadram na faixade teores considerados adequados paraplantas bem nutridas com relação a essemacronutriente de acordo com Garciaet al. (1982), que encontraram teoresentre 4,4 e 7,1 mg P kg-1 m.s., em folhasnovas das cultivares Brasil 48 e Clause´sAurélia, respectivamente.

Em relação aos teores foliares depotássio, observou-se que houve umaumento linear com o incremento das

doses de composto orgânico (Figura2B). A cada aumento de 1 t.ha-1 de com-posto orgânico ocorreu um incrementode 0,1g kg-1 m.s. no teor de K na folha.Este resultado pode ser atribuído aosníveis de potássio no solo, promovendomaior absorção pelas plantas, principal-mente nas doses mais elevadas de com-posto orgânico. Vidigal et al. (1995),

também constataram aumento nos teo-res foliares de potássio com o incremen-to das doses aplicadas. Os teores de po-tássio encontrados no presente trabalho(34,1 a 56,9 mg K kg-1 m.s.) estão umpouco abaixo dos observados por Garciaet al. (1982), que encontraram valoresvariando de 55,4 a 77,0 mg K kg-1 m.s.,em folhas novas das cultivares Brasil 48

P. A. Souza et al.

Figura 2. Teor de fósforo (A), potássio (B) e magnésio (C) da parte aérea de alface em segun-do cultivo sob efeito residual da adubação com composto orgânico. Mossoró, ESAM, 1998.

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e Clause´s Aurélia, respectivamente.Entretanto, Jones et al. (1991) conside-ram como suficientes os teores de po-tássio na faixa de 65 a 74 mg K kg-1 m.s.É importante observar que essas indi-cações são muito gerais, pois as condi-ções de solo, o clima e o material gené-tico podem influenciar os teores de nu-trientes (MALAVOLTA, 1989).

Os teores foliares de cálcio nas plan-tas de alface não foram influenciadospelas doses de composto orgânico, e pelapresença de adubo mineral. Os valoresmédios de cálcio da parte aérea da alfa-ce oscilaram de 11,7 a 13,7 mg Ca kg-1

m.s., sendo que as doses de 0 e 40 t ha-1

de composto orgânico apresentaram osmenores e maiores valores, respectiva-mente. Rodrigues e Casali (1991) eVidigal et al. (1995) constataram decrés-cimos nos teores de cálcio, com a ele-vação das doses de composto orgânico.Kiehl (1985), afirma que os adubos or-gânicos podem variar muito em com-posição, taxa de mineralização e teor deN disponível, fatores que por sua vezsofrem influência das condiçõesambientais. Os valores médios de cálcioencontrados (11,7 a 13,7 mg Ca kg-1 m.s.)assemelham-se aos de plantas bem nu-tridas desse nutriente segundo Garcia etal. (1982), que encontraram teores va-riando de 9,7 a 14,7 mg Ca kg-1 m.s.,em folhas novas das cultivares Brasil48 e Clause´s Aurélia, respectivamen-te, embora Jones et al. (1991) consi-derem como baixos os teores de 10,0a 19,0 mg Ca kg-1 m.s. em plantas dealface.

Quanto aos teores de magnésio nasfolhas de alface, houve um aumento emfunção das doses de composto orgâni-co, ou seja, a cada aumento de 1 t ha-1

de composto orgânico houve um aumen-to no teor de magnésio de 0,03 g Mg kg-1

m.s. (Figura 2C). Segundo Malavolta(1989), o húmus resultante da transfor-mação da matéria orgânica diminui aperda desse nutriente pelas lavagens,

aumentando assim, a quantidadeassimilável pelas plantas. Os valores demagnésio encontrados (3,9 a 5,2 mg Mgkg-1 m.s.) são similares àqueles de plan-tas bem nutridas nesse nutriente segun-do Garcia et al. (1982), que encontra-ram teores que variaram de 3,5 a 4,3 mgMg kg-1 m.s., em folhas novas das culti-vares Brasil 48 e Clause´s Aurélia, res-pectivamente.

Portanto, com base nos resultadosapresentados neste trabalho, pode-seconcluir que o aumento das doses decomposto orgânico elevou os teores deproteína bruta, fósforo, potássio emagnésio e não houve interação entreas doses de composto orgânico e a pre-sença do adubo mineral para as caracte-rísticas avaliadas.

LITERATURA CITADA

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