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CARACTERÍSTICAS

- Expedições de reconhecimento e defesa

- Exploração do pau-brasil: > monopólio real > mão-de-obra indígena (escambo) > instalação de feitorias

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- investidas estrangeiras - decadência do comércio com Oriente - economia portuguesa em péssimo estado - esperança de encontrar ouro no Brasil

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A primeira expedição colonizadora ocorreu em 1530, sob a chefia de Martim Afonso de Souza, que veio para o Brasil com as seguintes atribuições:

- expulsar piratas das costas brasileiras

- organizar expedições em busca de ouro

- iniciar o povoamento da colônia

- criar organizações administrativas

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Sistema através do qual o território foi dividido em faixas invendáveis e doadas a homens de confiança do rei, denominados donatários, cujas principais funções eram:

. Administrar as terras e protegê-las . Exercer a justiça e cobrar impostos . Fundar vilas . Incentivar a produção de artigos lucrativos . Distribuir grandes lotes de terras chamados

“sesmarias”, a outros portugueses que quisessem vir para o Brasil.

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Das capitanias criadas, duas prosperaram. As demais fracassaram, principalmente pelas seguintes razões:

Falta de recursos Falta de interesse dos donatários Grandes distâncias entre as capitanias Distância entre a colônia e a metrópole

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- OBJETIVOS: . Acompanhar, avaliar e auxiliar o desempenho

das capitanias; . Estimular o desenvolvimento da prioridade

econômica: CANA-DE-AÇÚCAR; . Apoiar o reconhecimento e a exploração do

interior do território; . Promover o povoamento, fundando vilas; . Controlar a relação com os índios; . Defender as terras contra estrangeiros.- Foram criadas as câmaras municipais e

Salvador capital da colônia.

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Os Homens Bons simbolizavam o poder local na colônia

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Em 1551, no governo de Tomé de Sousa, foram instaladas as Câmaras Municipais:  órgãos políticos compostos pelos "homens bons".

Os Homens Bons eram donos de terras, senhores de engenho, membros das milícias e do clero. 

Eles comandavam as pequenas regiões, enquanto o governo-geral representava o poder central da colônia no Brasil. Estes ricos proprietários definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não podia participar da vida pública nesta fase.

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Em meados do século XVI, Portugal começou a implantar no Brasil a produção de açúcar.

A agricultura canavieira determinou a colonização portuguesa no Brasil, concentrada no litoral, onde estavam as melhores terras, além de ser a grande responsável pela introdução da escravidão africana.

A instalação da economia açucareira no Brasil se encaixava na política mercantilista .

Os holandeses foram os responsáveis pelo financiamento da instalação dos engenhos na colônia e pelo transporte, refino e comercialização do açúcar na Europa.

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Pouca mobilidade socialEscravistaPatriarcalMulheres e crianças se submetem à

vontade do “chefe”Relações sociais baseadas em laços

de lealdade (compradinho).

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Nas principais regiões produtoras de açúcar, litoral da Bahia e de Pernambuco, foram rapidamente instaladas dezenas de unidades produtoras, os engenhos.

Entendido como o conjunto formado pelas terras (canaviais, pastagens e matas) e demais instalações onde se processava a produção do açúcar, o engenho era o centro de gravitação da vida do mundo açucareiro.

Existiam também as pequenas unidades, voltadas para a produção de melaço, rapadura e aguardente,denominadas engenhocas ou molinetes.

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A sociedade brasileira dos séculos XVI e XVII estava dividida em dois grupos principais: senhores e escravos.

 Os senhores de engenho eram portugueses ricos que se dedicavam à produção e ao comércio do açúcar. Sua autoridade estendia-se por toda a região através de sua participação nas câmaras municipais.

Os escravos trabalhavam nas plantações, na moenda, nas fornalhas e nas caldeiras.

Havia uma camada intermediária de pessoas que serviam aos interesses dos senhores: trabalhadores assalariados (feitores, mestres de açúcar, purgadores etc.); os agregados (moradores do engenho que prestavam serviços em troca de proteção e auxílio); alguns raros profissionais liberais (médicos, advogados, engenheiros).

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 São características dessa sociedade:  O patriarcalismo: o senhor do engenho era o

patriarca (chefe), que concentrava em suas mãos o poder econômico, político e ideológico (isto é, da formação das idéias dominantes).

 O ruralismo: o campo era o centro dinâmico dessa sociedade.

 A estratificação social: era uma sociedade dividida em camadas bem definidas, sendo muito raro alguém conseguir ascender na posição social. Não havia a possibilidade do escravo chegar à condição de senhor ou do senhor descer à posição de escravos.

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Durante o período colonial brasileiro, a mão-de-obra predominante foi a dos escravos.

Inicialmente, os escravizados foram os indígenas.

O alto lucro que gerava, levou à prática do tráfico de escravos africanos