capítulo l • os presidentes e suas diretorias · 2016-12-05 · o bem e o mal, portanto, a...

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76 • Conselho Fiscal Suplente: Any Vieira da Rocha (AC) • Conselho Fiscal Suplente: Eudes Kang Tourinho (RO) • Conselho Fiscal Suplente: Máximo da Costa Soares (TO) • Conselho Fiscal Suplente: Maria do Carmos Silva Chagas (MA) Diretoria 2002-2005 •1º Vice-Presidente: Lincoln Marcelo Silveira Freire (MG) •2º Vice-Presidente: Ronaldo da Rocha Lourdes Bueno (PR) • Vice-Presidente da Região Centro: Ranon Domingues da Costa (DF) • Vice-Presidente da Região Centro-Oeste: Ricardo Saad (MT) • Vice-Presidente da Região Norte: Carlos David Araújo Bichara (PA) • Vice-Presidente da Região Norte-Nordeste: Florentino de Araujo Cardoso Filho (CE) • Vice-Presidente da Região Nordeste: Flávio Linck Pabst (PE) • Vice-Presidente da Região Leste-Nordeste: Lúcio Antonio Prado Dias (SE) • Vice-Presidente da Região Leste-Centro: José Guerra Lage (MG) • Vice-Presidente da Região Leste-Sul: J. Samuel Kierszenbaum (RJ) • Vice-Presidente da Região Centro-Sul: José Luiz Gomes do Amaral (SP) • Vice-Presidente da Região Sul: Remaclo Fischer Júnior (SC) • Secretário-Geral: Edmund Chada Baracat (SP) •1º Secretário: Aldemir Humberto Soares (SP) •1º Tesoureiro: Amilcar Martins Giron (SP) •2º Tesoureiro: José Alexandre de Souza Sittart (SP) • Diretor Assistência e Previdência: Martinho Alexandre R. A. da Silva (RS) • Diretor Cultural: Severino Dantas Filho (ES) • Diretor de Defesa Profissional: Eduardo da Silva Vaz (RJ) • Diretor Relações Internacionais: David Miguel Cardoso Filho (MT) • Diretor Científico: Fabio Biscegli Jatene (SP) Capítulo l • Os Presidentes e Suas Diretorias

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Page 1: Capítulo l • Os Presidentes e Suas Diretorias · 2016-12-05 · o bem e o mal, portanto, a saúde e a doença; revela o poder do rejuvenescimento pela troca periódica de pele,

76

•ConselhoFiscalSuplente:

AnyVieiradaRocha(AC)

•ConselhoFiscalSuplente:

EudesKangTourinho(RO)

•ConselhoFiscalSuplente:

MáximodaCostaSoares(TO)

•ConselhoFiscalSuplente:

MariadoCarmosSilvaChagas(MA)

Diretoria 2002-2005

•1ºVice-Presidente:

LincolnMarceloSilveiraFreire(MG)

•2ºVice-Presidente:

RonaldodaRochaLourdesBueno(PR)

•Vice-PresidentedaRegiãoCentro:

RanonDominguesdaCosta(DF)

•Vice-PresidentedaRegiãoCentro-Oeste:

RicardoSaad(MT)

•Vice-PresidentedaRegiãoNorte:

CarlosDavidAraújoBichara(PA)

•Vice-PresidentedaRegiãoNorte-Nordeste:

FlorentinodeAraujoCardosoFilho(CE)

•Vice-PresidentedaRegiãoNordeste:

FlávioLinckPabst(PE)

•Vice-PresidentedaRegiãoLeste-Nordeste:

LúcioAntonioPradoDias(SE)

•Vice-PresidentedaRegiãoLeste-Centro:

JoséGuerraLage(MG)

•Vice-PresidentedaRegiãoLeste-Sul:

J.SamuelKierszenbaum(RJ)

•Vice-PresidentedaRegiãoCentro-Sul:

JoséLuizGomesdoAmaral(SP)

•Vice-PresidentedaRegiãoSul:

RemacloFischerJúnior(SC)

•Secretário-Geral:

EdmundChadaBaracat(SP)

•1ºSecretário:

AldemirHumbertoSoares(SP)

•1ºTesoureiro:

AmilcarMartinsGiron(SP)

•2ºTesoureiro:

JoséAlexandredeSouzaSittart(SP)

•DiretorAssistênciaePrevidência:

MartinhoAlexandreR.A.daSilva(RS)

•DiretorCultural:

SeverinoDantasFilho(ES)

•DiretordeDefesaProfissional:

EduardodaSilvaVaz(RJ)

•DiretorRelaçõesInternacionais:

DavidMiguelCardosoFilho(MT)

•DiretorCientífico:

FabioBiscegliJatene(SP)

Capítulol•OsPresidenteseSuasDiretorias

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•DiretordeEconomiaMédica:

MarcosPereiradeÁvila(GO)

•DiretordeSaúdePública:

SamirDahasBittar(GO)

•DiretordoJAMB:

HorácioJoséRamalho(SP)

•DiretorAcadêmico:

EliasFernandoMiziara(DF)

•DiretorAtendimentoaoAssociado:

RicardodeOliveiraBessa(SP)

•DiretordeProteçãoaoPaciente:

JurandirMarcondesRibasFilho(PR)

•DiretordeMarketing:

RoqueSalvadorAndradeeSilva(BA)

•ConselhoFiscalEfetivo:

JoséVictorManiglia(SP)

•ConselhoFiscalEfetivo:

ValdeciRibeirodeCarvalho(PI)

•ConselhoFiscalEfetivo:

CleberCostadeOliveira(AL)

•ConselhoFiscalEfetivo:

AristótelesComtedeAlencarFilho(AM)

•ConselhoFiscalEfetivo:

CarlosGilbertoCrippa(SC)

•ConselhoFiscalSuplente:

JoãoModestoFilho(PB)

•ConselhoFiscalSuplente:

LuizAlbertoGóesMuniz(AC)

•ConselhoFiscalSuplente:

EudesKangTourinho(RO)

•ConselhoFiscalSuplente:

EdilsonCarlosdeSouza(RN)

•ConselhoFiscalSuplente:

MariadoCarmoSilvaChagas(MA)

Capítulol•OsPresidenteseSuasDiretorias

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José Luiz Gomes do Amaral (SP)

sistemadehierarquizaçãodeprocedimentos

médicos.

NaAMB,foiresponsávelportrazeraoBrasil

relevantes discussões sobre pesquisas clíni-

cas,comoarevisãodaDeclaraçãodeHelsin-

que(2008),ousodeplaceboempesquisa

médicaassociadaaotratamento(2010),eo

SeminárioInternacionaldeResiliênciaMédi-

ca(2010).ComarealizaçãodaConferência

DoutoresdoAmbiente(2009),ajudouadis-

seminaraDeclaraçãodeDelhisobresaúde

emudançaclimática,naaberturadaversão

brasileiradoCursodeFormaçãodeLideran-

çasMédicas,adaptaçãodeumainiciativada

WMA.

FoieleitoporaclamaçãoparapresidiraAs-

sociaçãoMédicaMundial(WMA),em2012.

A eleição foi realizada em Vancouver, Ca-

nadá.Aindanoâmbitointernacional,preside

aComunidadeMédicadeLínguaPortuguesa

(CMLP),cargoassumidoemmarçode2010.

RepresentandooBrasilnaConfederaçãoMé-

dica Latino-Americana e do Caribe (Confe-

mel)enoFórumIberoamericanodeEntida-

desMédicas,temtrabalhadopelaintegração

NasceunacidadedeSão

Paulo,em1950.Graduou-se

pela Escola Paulista de

Medicina(UNIFESP),onde

seespecializouemAnes-

tesiologia.Tambémcon-

cluiu especialização em

MedicinaIntensivanaFaculdadedeMedici-

nadaUniversidade Louis Pasteur de Stras-

bourg,naFrança.NaUnifesp,iniciouacar-

reira docente e na instituição, realizou sua

pós-graduação, mestrado e doutorado. É

professorlivre-docentedaFaculdadedeMe-

dicinadeBotucatu,Unespeprofessortitular

dodepartamentodeAnestesiologia,Dore

MedicinaIntensivadaUnifesp.Foipresiden-

tedaAssociaçãoPaulistadeMedicina; do

ComitêdeAssuntosMédicosSociais(SMAC)

emembrodaComissãoNacionalAMB/CFM

paraaprovaçãodaLeidoAtoMédico.

Apresenta destacado trabalho em defesa

daqualidadedaassistênciaedadignidade

profissional domédico; dos projetos de lei

pararegulamentaroexercíciodaprofissãoe

paraimplementarPlanodeCarreira,Cargos

eVencimentos;eaindanaconsolidaçãodo

Capítulol•OsPresidenteseSuasDiretorias

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das instituições de representação médica

nesse contexto. Em suagestão, ainda criou

oJAMBCultura,suplementoculturalcom50

milexemplares,encartadonoJAMB. Imple-

mentoudiversasaçõessociais,comooproje-

toSOSHaiti,alémdecriaçãodaComissãode

MedicinaOperativa.DeuinícioaoPrograma

deEducaçãoMédicaContinuada.

Diretoria 2005-2008•1ºVice-Presidente:

JoséCarlosRaimundoBrito(BA)

•2ºVice-Presidente:

HélioBarrosodosReis(ES)

•Vice-PresidentedaRegiãoCentro:

JoséLuizDantasMestrinho(DF)

•Vice-PresidentedaRegiãoCentro-Oeste:

NabyhSalum(GO)

•Vice-PresidentedaRegiãoNorte:

AristótelesComtedeAlencarFilho(AM)

•Vice-PresidentedaRegiãoNorte-Nordeste:

FlorentinodeAraújoCardosoFilho(CE)

•Vice-PresidentedaRegiãoNordeste:

WilbertoSilvaTrigueiro(PB)

•Vice-PresidentedaRegiãoLeste-Nordeste:

RoqueSalvadorAndradeeSilva(BA)

•Vice-PresidentedaRegiãoLeste-Centro:

JésusAlmeidaFernandes(MG)

•Vice-PresidentedaRegiãoLeste-Sul:

JacobSamuelKierszenbaum(RJ)

•Vice-PresidentedaRegiãoCentro-Sul:

JurandirMarcondesRibasFilho(PR)

•Vice-PresidentedaRegiãoSul:

NewtonMonteirodeBarros(RS)

•Secretário-Geral:

EdmundChadaBaracat(SP)

•1ºSecretário:

AldemirHumbertoSoares(SP)

•1ºTesoureiro:

AmilcarMartinsGiron(SP)

•2ºTesoureiro:

LucLouisMauriceWeckx(SP)

•DiretordeAssistênciaePrevidência:

CléberCostadeOliveira(AL)

•DiretorCultural:

CarlosDavidAraújoBichara(PA)

•DiretordeDefesaProfissional:

RobertoQueirozGurgel(SE)

•DiretorRelaçõesInternacionais:

MurilloRonaldCapella(SC)

•DiretorCientífico:

GiovanniGuidoCerri(SP)

Capítulol•OsPresidenteseSuasDiretorias

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•DiretordeEconomiaMédica:

ElisabetoRibeiroGonçalves(MG)

•DiretordeSaúdePública:

MarciaRosadeAraújo(RJ)

•DiretordoJAMB:

RonaldodaRochaLouresBueno(PR)

•DiretorAcadêmico:

JoséLuizWeffort(MG)

•DiretorAtendimentoaoAssociado:

MoacyrBassoJunior(MS)

•DiretordeProteçãoaoPaciente:

EliasFernandoMiziara(DF)

•DiretordeMarketing:

GeraldoFerreiraFilho(RN)

•ConselhoFiscalEfetivo:

JaneMariaCordeiroLemos(PE)

•ConselhoFiscalEfetivo:

CarlosGilbertoCrippa(SC)

•ConselhoFiscalEfetivo:

MarileneRezendeMelo(SP)

•ConselhoFiscalEfetivo:

DavidMiguelCardosoFilho(MS)

•ConselhoFiscalEfetivo:

LuizAlbertodeGoésMuniz(AC)

•ConselhoFiscalSuplente:

JoãoJosédeMatos(MT)

•ConselhoFiscalSuplente:

GutembergFernandesdeAraújo(MA)

•ConselhoFiscalSuplente:

RobervalSalesLeite(PI)

•ConselhoFiscalSuplente:

PauloErnestoC.deOliveira(RO)

•ConselhoFiscalSuplente:

FlávioFaloppa(SP)

Diretoria 2008-2011

•1ºVice-Presidente:

JoséCarlosRaimundoBrito(BA)

•2ºVice-Presidente:

NewtonMonteirodeBarros(RS)

•Vice-PresidenteCentro:

JoséLuizDantasMestrinho(DF)

•Vice-PresidenteCentro-Oeste:

MoacyrBassoJunior(MS)

•Vice-PresidenteNorte:

CarlosDavidAraújoBichara(PA)

•Vice-PresidenteNorte-Nordeste:

GutembergFernandesdeAraújo(MA)

•Vice-PresidenteNordeste:

WilbertoSilvaTrigueiro(PB)

•Vice-PresidenteLeste-Nordeste:

CléberCostadeOliveira(AL)

•Vice-PresidenteLeste-Centro:

JésusAlmeidaFernandes(MG)

•Vice-PresidenteLeste-Sul:

CelsoFerreiraRamosFilho(RJ)

Capítulol•OsPresidenteseSuasDiretorias

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•Vice-PresidenteCentro-Sul:

JurandirMarcondesRibasFilho(PR)

•Vice-PresidenteSul:

MurilloRonaldCapella(SC)

•Secretário-Geral:

AldemirHumbertoSoares(SP)

•1ºSecretário:

LucLouisMauriceWeckx(SP)

•1ºTesoureiro:

FlorisvalMeinão(SP)

•2ºTesoureiro:

AmilcarMartinsGiron(SP)

•DiretordeAssistênciaePrevidência:

RobsonFreitasdeMoura(BA)

•DiretorCultural:

HélioBarrosodosReis(ES)

•DiretordeDefesaProfissional:

RobertoQueirozGurgel(SE)

•DiretordeRelaçõesInternacionais:

MiguelRobertoJorge(SP)

•DiretorCientífico:

EdmundChadaBaracat(SP)

•DiretordeEconomiaMédica:

MarcosBosiFerraz(SP)

•DiretordeSaúdePública:

FlorentinodeAraújoCardosoFilho(CE)

•DiretordeComunicação:

EliasFernandoMiziara(SP)

•DiretorAcadêmico:

JoséLuizWeffort(MG)

•DiretoradeAtendimentoaoAssociado:

JaneMariaCordeiroLemos(PE)

•DiretordeProteçãoaoPaciente:

WirlandeSantosdaLuz(RR)

•DiretordeMarketing:

GeraldoFerreiraFilho(RN)

•ConselhoFiscalEfetivo:

MarileneRezendeMelo(SP)

•ConselhoFiscalEfetivo:

DavidMiguelCardosoFilho(MS)

•ConselhoFiscalEfetivo:

GiovanniGuidoCerri(SP)

•ConselhoFiscalEfetivo:

EduardoFranciscodeAssisBraga(TO)

•ConselhoFiscalEfetivo:

AristótelesC.deAlencarFilho(AM)

•ConselhoFiscalSuplente:

CarlosGilbertoCrippa(SC)

•ConselhoFiscalSuplente:

EdsonHidekiHarima(MT)

•ConselhoFiscalSuplente:

FelipeEuláliodePádua(PI)

•ConselhoFiscalSuplente:

NabyhSalum(GO)

•ConselhoFiscalSuplente:

FlávioFaloppa(SP)

Capítulol•OsPresidenteseSuasDiretorias

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SimbolismosmilenaresrepresentamoemblemadaAssociação

MédicaBrasileira.

Oantigosímbolofoicriadonadécadade1950,nacorpreta

eposteriormentetransformadoemazul.Éumrotundumque

trazomapadoPaísaocentro,aevocarogiganteBrasilno

GloboTerrestre,contornadoporcírculobranco.Emprimeiro

plano, destaca-se um prisma com o Bastão de Esculápio, a

remeter à finalidade da Associação. Encimando o conjunto,

insere-seonomeAssociaçãoMédicaBrasileira,enapartein-

ferior,suasiglaAMB.

Em2008, o antigo emblema foi substituído por outro, que

guardaasmesmascaracterísticasessenciaisdoprimeiro:alu-

sãoaoPaís (antesomapadoBrasil;agora,ascoresverdee

amarela),oBastãodeEsculápio(antes,comtraçosmodernos;

agora,construtivistas),siglaAMBeonomeAssociaçãoMédi-

caBrasileira,mantidoserediagramados.

Otrabalhodecriaçãofoidesenvolvidopelaagênciapaulistade

propagandaemarketingY2M2,sobadireçãodeLuizMontei-

roFilliettaz,eencomendadopeloilustrepresidentedaAMB,

JoséLuizGomesdoAmaral.

Onovoemblematemresoluçãomuitofeliz,pois,comummí-

nimode traços revelaomáximode informações,ou seja:o

O Emblema da AMB

Primeira logomarca da AMB

Segunda logomarca da AMB

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signo,omais simplespossível, significando,porprincípiode

analogia,aplenitudedaEntidade.

Dois fatoresbásicos, demáxima informação visual, desta-

cam-senonovoemblema. Primeiro,nadamais fortepara

simbolizar aMedicina do que o bastão— diz respeito à

árvoredavida (comseuciclodemorteedenascimento),

simbolizaamagia(comoavaradeMoisés),aarmadedefe-

sa(comoaclavadosguerreiros),oapoio(comoobordãoou

ocajadodospastores),ocarátersacerdotal(comoobáculo

dosbispos)—comumaserpenteenrolada.Estarepresenta

obemeomal,portanto,asaúdeeadoença;revelaopoder

dorejuvenescimentopelatrocaperiódicadepele,ouoser

ctônicoeoeloentreovisíveleoinvisível,entreres corporea

e res cogitans,tambémusada,elamesma,comoantídotoe

comoremédio(teriaga).

Osegundomotivodeimpacto,querepresentafielmenteaAs-

sociaçãoMédicaBrasileira, sãoascoresverdeeamarela,do

pendãodoBrasil,complementadaspelasletrasazuiseofundo

brancoepelasiglaemazul-marinho.

Oestilo,antesatenderaomoderno,explicita-se,agora,sine

plica,visaàsimplicidade,construtivista,portanto,totalmente

adequadoaoséculoXXI.

Capítulol•OEmblemadaAMB

Atual logomarca da AMB

Terceira logomarca da AMB

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Hoje

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Capítulo II Campanhas CésarTeixeiraHelenaFernandes

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Fiel ao cumprimento do seu estatuto social, especificamente ao

artigo2º,parágrafos III (orientar a população quanto aos proble-

mas da assistência médica, preservação e recuperação da saúde)

e XI (promover campanhas de cunho social que visem prevenir,

preservar e recuperar a saúde da população),aAssociaçãoMédi-

caBrasileiravem,ao longodesuahistória,dedicandoatençãoe

esforços,comodesenvolvimentodeaçõesvoltadasaobem-estar

dasociedade.

Fumo em Aviões Fevereiro/1998

Como parte da campanha de Combate ao Tabagismo, lançada

em5defevereirode1998,aprimeiraetapadasaçõesfoivoltada

aofumoemaeronaves.ComoapoiodoDAC–Departamentode

AviaçãoCivil,aAMBdistribuiuaospassageirosnoaeroportode

Congonhas,emSãoPaulo,folhetos“Porquenãosedevefumar

nos aviões”, num processo que, posteriormente, foi estendido

aosprincipaisaeroportosdoPaís,aointeriordasaeronaves,atin-

gindo cerca de 600mil pessoas. O resultado da campanha foi

que,emoutubrode1998,sentençadojuizfederalOsórioÁvilla

Neto,doRioGrandeSul,proibiuofumoemaviõesdeempresas

brasileiras.

Campanhas

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89Capítuloll•Campanhas

Planos de Saúde Junho/2000

Umacampanhapublicitária,apoiadapelasprincipaisentidadesmédi-casdoEstadodeSãoPauloelançadanodia21dejunho,nasededaAssociaçãoPaulistadeMedicina,deuoinícioaomovimentonacional,visandoalertarogovernoeapopulaçãosobreosabusosdealgumasoperadoras de planos e seguros-saúde que exploram profissionais eusuários.Acampanha,queteveoavaldaAMBemaisde40entidades,contoucomanúnciosemjornais,revistas,fixaçãode100outdoorsempontosnobresdacidadedeSãoPaulo,alémdepainéisnoMetrôcomoseguinteslogan:“Templanodesaúdequeenfiaafacaemvocê.Etiraosanguedosmédicos.Chegadedesrespeito.Examineseuplanodesaúdeeexijaotratamentoquevocêmerece”.

Pró-genéricosMaio/2002

AAssociaçãoMédicaBrasileiraparticipoudascomemoraçõesdoDiaNacional deMedicamentos Genéricos, realizado dia 20 demaio de2002, emSãoPauloeemoutras capitaisbrasileiras.AlémdaAMB,outras entidadesapoiaramoevento, comoaAssociaçãoPaulistadeMedicina,oConselhoFederaldeMedicina,ConselhosRegionaiseFe-deraldeFarmácia,SecretariaMunicipaldeSaúde,MinistériodaSaúde,AgênciaNacionaldeVigilânciaSanitária(Anvisa),alémdeentidadesli-gadasaosetor.Oobjetivofoipromoveromedicamentogenéricojuntoàpopulação,alémdeavaliareregistrarosegundoanodaintroduçãoedocrescimentodosgenéricosnoPaís.Acampanha,promovidapeloGrupoPró-Genéricos,teveinícioem2demaioeterminounodia20demaiode2002.Nesseperíodo,forammontadasbarracasempontosdegrandecirculaçãoemtodasascapitaisdopaís,ondedúvidasso-breosmedicamentospuderamseresclarecidas,pormeiodecartilhas,materialinformativoepedágiosemváriospontosdeSãoPaulo,comadistribuiçãodebrindes.

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90 Capítuloll•Campanhas

Proteja-seMarço/2004

Em2004,comConselhoFederaldeMedicina,FederaçãoNacionaldosMédicos,ConselhoRegionaldeMedicinadoEstadodeSãoPau-lo,AssociaçãoPaulistadeMedicina,SindicatodosMédicosdeSãoPauloeFederaçãodosMédicosdoEstadodeSãoPaulo,aAMBin-tegrouacampanha“Proteja-se.LutepelaproibiçãodaaberturadenovoscursosdeMedicina.Porumamedicinaética,comqualidadeecompromissosocial”.Oobjetivofoialertarapopulaçãoesensibili-zarautoridadesresponsáveissobreospotenciaisriscosapresentadospelacriaçãodeescolasmédicassemcondiçõesnecessáriasdeofe-recerumaformaçãoconsistenteeadequada.Acampanhacontoucomumsite(www.proteja-se.org.br),reunindoinformaçõessobreaaberturadenovoscursos.Materialdeapoiocomoadesivos,foldersebottons,tambémforamproduzidos.

Propaganda sem ÁlcoolJunho/2004

AAMB,aoladodasdemaisentidadesmédicasnacionais,participoudemobilizaçãonacionaledomanifestopelaproibiçãodaspropa-gandas de cerveja e de outras bebidas alcoólicas. O movimento,denominado Beba Cidadania, contou com a participação de 180entidades,quereivindicamaaprovaçãodelegislaçãoparalimitarapublicidadedeálcoolnosmeiosdecomunicaçãoemeventosespor-tivos, culturaise sociais, semelhante legislaçãoatualque restringeaspropagandasdecigarro.Omovimento incluiuadesãodenovasentidadesaomanifestoeacoletadeummilhãodeassinaturas,pormeiodeabaixo-assinado,paraexigiraaprovaçãodeleipeloCon-gressoNacional.Nomanifesto, as entidades criticavamaomissãogovernamental e a ausência de políticas públicas de prevenção econtroledoconsumodoálcoolnoBrasil.Alémdarestriçãodapro-paganda,principalfocodacampanha,omovimentoBebaCidadania

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91Capítuloll•Campanhas

defendeaumentodopreçooutaxaçãodasbebidasalcoólicas,comdestinaçãodosrecursosarrecadadosparaprevençãoetratamentodedependentes; fiscalizaçãoeaplicaçãodoEstatutodaCriançaedoAdolescente(ECA);econtrolerigorosodosmotoristasalcooliza-dos,deacordocomoCódigoBrasileirodeTrânsito.

MP 232Dezembro/2004

Editadanodia30dedezembrode2004,aMP232sobreviveuape-nas trêsmeses. No dia 30 demarço de 2005, pressionado pelasmanifestaçõesdasociedadecivil,ogovernodecidiuretiraramedidaprovisóriaqueapesardecorrigirem10%atabelade ImpostodeRendadaPessoaFísica,aumentavaabasedecálculodaContribui-ção Social sobre Lucro Líquido (CSLL) de 32%para 40%para asempresasprestadorasdeserviçooptantespelolucropresumido.OrecuodogovernofoicomemoradopeloslíderesdaFrenteBrasileiracontraaMP232,movimentolideradopelaFederaçãodasIndústriasdoEstadodeSãoPaulo (FIESP)que reuniu1.315entidades repre-sentativasdeclasse,entreasquaisaAssociaçãoMédicaBrasileira.AFrenteorganizouumagrandemanifestaçãonaCâmara,nodia29demarço,paragarantirarejeiçãodaMPpelosdeputados.

Acidentes de ConsumoSetembro/2005

AAssociaçãoMédicaBrasileira e a ProTeste –Associação Brasi-leira deDefesa doConsumidor – lançaram, no final de setembrode2005,uma cartilhaAcidentesdeConsumo,paraorientar con-sumidoresemédicosaidentificar,notificarepreveniracidentesdeconsumo.Apublicaçãocompilaosdireitosdosconsumidores,con-ceituaosacidentesdeconsumodeacordocomoCódigodeDefesadoConsumidor,apresentaexemploscomunsdefalhasdeprodutos

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92 Capítuloll•Campanhas

edeserviços,etambémtrazumguiacompleto,mostrandoondeecomorecorreraoservitimadoporacidentesocasionadosporfalhasemprodutoseserviços.Distribuídagratuitamenteaconsumidoresemédicos,acartilhafazpartedeumesforçoconjuntodaProTestee da AssociaçãoMédica Brasileira para conscientizar a sociedadee sensibilizar o Congresso Nacional quanto à aprovação, com ur-gência,doProjetodeLei4.302/04,deautoriadodeputadoDimasRamalho(PPS-SP),quecriaoSistemaNacionaldeAcidentesdeCon-sumo(Sinac).Acartilha,foi incluídanabibliotecavirtualdasaúde(www.ministerio.saude.bvs.br).Comisso,ficaindexadaàsprincipaisbasesdedadosdaliteraturaespecializada,potencializandooacessoaoseuconteúdo.

Quero Mais Brasil e De Olho no ImpostoJaneiro a Março/2006

Em2006, aAMB integrou dois importantesmovimentos em favordasociedade:“QueroMaisBrasil”,queeraapartidárioeexigiatrans-parêncianas relaçõesentreoscidadãoseoEstadoe“DeOlhonoImposto”,comoobjetivodeencaminharaoCongressoNacionalumProjetodeLeipopularqueregulamenteoparágrafo5ºdaConstitui-çãoFederal,obrigandoapublicaçãodovalordosimpostosnasnotasfiscaisdecadaproduto.Comapoiodeoutras100entidades,entreasquaisAssociaçãoComercialdeSãoPaulo;FederaçãodasAssocia-çõesComerciaisdoEstadodeSãoPaulo;OrdemdosAdvogadosdoBrasil–SeçãodeSãoPaulo;ForçaSindicaleCentrodasIndústriasdoEstadodeSãoPaulo,omovimentopercorreu cidadesdo interior eregiãometropolitanadeSãoPaulo.Oprojetode lei,acompanhadode1.560.000assinaturas, foientregueaopresidentedoCongressoNacional,senadorRenanCalheiros,nodia31demaiode2006,emBrasília.

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93Capítuloll•Campanhas

Manifesto Contra a Venda de Álcool Líquido Junho/2006

AntecedendooDiaNacionaldaLutaContraaQueimadura,em6de junho de 2006, a AssociaçãoMédica Brasileira, a AssociaçãoPaulistadeMedicina,aAssociaçãoBrasileiradeDefesadoConsu-midor(ProTeste),aONGCriançaSegura,aSociedadeBrasileiradeQueimadura,oInstitutoPróQueimadoseaSociedadeBrasileiradePediatriadistribuírammanifestoàsociedade,demonstrandoindig-naçãopelacontinuidadedavendadiretadoálcoollíquidoacimade46º INPM (InstitutoNacional de Pesos eMedidas) ao consumidorbrasileiro.Nomanifesto,alertavamparaagravidadeprovocadapelasqueima-duras por acidentes com álcool líquido acima de 46º INPM, alémdepleitearàCâmaraFederalavotaçãoemcaráterdeurgênciadosprojetostratandodaproibiçãodavendadoálcoollíquidoeaoPoderJudiciário para que julgue as açõesmantendo a proibição de suavenda.

Eu Quero é Mais SaúdeSetembro/2007

AAssociaçãoMédicaBrasileira,oConselhoFederaldeMedicinaeaFederaçãoNacionaldosMédicos,juntamentecomaFrenteParla-mentardaSaúdelançaramnoiníciodesetembrode2007,aCam-panha “Eu quero é mais saúde” em apoio à regulamentação daverbadasaúdeatravésdaEmendaConstitucional29.Acampanha,desenvolvida apenas na cidade de Brasília, foi dirigida diretamen-teaosdeputados,consistindoemdezenasdeoutdoors,cartazeseadesivosespalhadospelaCâmaradosDeputadoseportodaacida-de,comoseguinteslogan“Sr.Deputado,dêàsaúdeoqueédasaúde.VoteafavordaregulamentaçãodaEC29”.

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94 Capítuloll•Campanhas

Valorização da Medicina e do MédicoNovembro/2007Osúltimosmesesde2007forammarcadosporumasériedeparalisaçõesda categoriamédica, particularmentenoNordeste.Grandeparte delasculminouemacordosdecaráterpaliativo.Porcompreenderquenãoépossívelinterromperaassistênciasemquesejaencontradaumaalternativaparaassistiràpopulaçãocomdignidade,AMB,CFMeFenamintegraramomovimento,nodia21denovembro,emfavordoSistemaÚnicodeSaúde(SUS).Entreospontosdereivindicações,asentidadespleiteavammelhorfinanciamento,comapropostadogovernoderegulamentaçãodaEmen-da29;umplanodeCarreiraparaosmédicosquetrabalhamnosistema;reajustenatabeladoSUS,alternativaaosprestadoresdeserviçocomaextinçãodoCódigo7.OmovimentofoilançadooficialmentenasededaAMB,emSãoPaulo,namanhãdodia21denovembro,emreuniãoco-letivaàimprensacomjornalistasdeváriosveículosdecomunicaçãoparaanunciaraarticulação.DacampanhaemfavordavalorizaçãodoSUS,queincluiuainserçãodematerialpublicitárioemjornaisdasprincipaiscapitaisbrasileiras,constavamtambémmobilizaçõesemváriascapitaisdeváriosEstadosdoPaís.

Gripe Influenza A Maio/2009Visandoorientarapopulaçãoeaclassemédica,emcoletivade im-prensa,realizadanodia8demaiode2009,nasededaAssociaçãoPaulistadeMedicina,emSãoPaulo, aAssociaçãoMédicaBrasileiraeaSociedadeBrasileirade Infectologia (SBI)divulgaramdocumentoscontendoorientaçõessobreagripeinfluenzaA(H1N1).Oconteúdodotrabalhodivulgado–umprotocoloparaapráticaeficaznodiagnóstico,acompanhamentoetratamentodepacientes,alémdeprevenção–foiproduzidoporrenomadosprofissionaisqueintegramaequipetécnicadoComitêCientíficodeInfuenza/GripedaSBI,daSociedadeBrasileiradeMedicinaTropical,daSecretariadeEstadodaSaúdedeSãoPaulo,Sociedade Brasileira deMedicina de Viagem, Sociedade Paulista de

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95Capítuloll•Campanhas

Infectologia,AssociaçãoBrasileiradeInfecçõesHospitalareseaAsso-ciaçãoPan-Americanade Infectologia.Omaterial foiencaminhadoatodas as Federadas e Sociedades de Especialidade filiadas à AMB eencontra-sedisponívelnositedaAMB(www.amb.org.br).

SOS Haiti Janeiro/2010Em14dejaneirode2010,aAMBpassouacadastrarmédicosvoluntáriosparaauxiliaravítimasdoterremotoocorridonoHaitidoisdiasantes.FoiapartirdessaideiaquesurgiuoprojetoAMBSOSHaiti.Dodia15dejaneiroaté1defevereiro,ainstituiçãorecebeuocadastrode976profis-sionais.MariaCecíliaDamascenoorganizouasequipesdevoluntáriose,sobcomandodaAMB,foramenviadosdoisgruposparaauxiliaropovohaitiano.Entreosdias11e12de fevereiro,deslocaram-seosortope-distasDennisonMoreira,LúcioNuno,FernandoVentin,RafaelMohriak,RicardoFerreiraeRobsonAzevedo;osanestesiologistasCelinaJaworski,EllenPereira,JoséLuizGomesdoAmaraleSérgioLobo;ocirurgiãovas-cularRicardoCostadoVal;osenfermeirosDiegoSoares,DenisonPereira,EugênioGarciaeLucianeCavagionieotécnicoemradiologiaJoséCésarViana.OtrajetofoifeitoemvooscomerciaisviaLima,PanamáeSantoDomingo.AMB,APM,ColsaneSPDMfinanciaramdiretamenteotrans-porteeamanutençãodaequipe.Parasubstituí-los, foienviadooutrogrupoquepartiudeSãoPauloem26defevereiro.Osvoluntários–trêsortopedistasAndréAngeli,BernardoBarcelloseLucasBoechat;quatroanestesiologistasAndréRomano,MarionElmer,MartinFerreiraeVirgílioPaiva;umacirurgiãvascularRobertaMurasaki;umacirurgiãpediátricaMárciaHenna;quatroenfermeirosElieldaSilva,JoséMárioDias,LiaJe-rônimoeMirianFaria;umresponsávelpelalogísticaKennethyFerrarieumtécnicoemradiologiaErnestodeSouza–chegaramaoHaitiemvoodaForçaAéreaBrasileira.AsmissõessobcoordenaçãodiretadaAMBacabaramem12demarço.Noperíododeummês,foramrealizadas219intervençõescirúrgicasem148pacientes.Omembroinferiorfoiaregiãomaisatingida(151cirurgias)eousodefixadorexterno,oprocedimentomaisutilizado.

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96 Capítuloll•Campanhas

AMB Solidariedade Maio/2010

Comoformadecontinuarasatividadesdesenvolvidasduranteamis-sãoAMBSOSHaiti,foicriadooprojetoAMBSolidariedade.Emmaiode2010,aspalestraseoestandedaAMBduranteaFeira+FórumHospitalartiveramcomotemáticainiciativasmédicassolidárias.Foramapresentados:ProjetoCangaíba;ProjetoXingu–Unifesp;ForçasArma-dasBrasileiras;AlfabetizaçãoSolidária;ExperiênciasdoHospitalAlbertEinsteinno combate àdenguenoRiode Janeiro;Operação Sorriso;CentroInfantilBoldrini;ProjetoSaúdeeAlegria;ONGAmazonasVisão;FundaçãoOtorrinolaringologia;GrupodeApoio aoAdolescente e àCriançacomCâncer–Unifesp;AssociaçãoMédicadoRioGrandedoSuleSaúdeBrasil.

Casa + Segura Maio/2011

AComissãodePrevençãodeAcidentesDomésticosdaAMBfinali-zouoformatodoCasa+Segura,projetoitinerante,deabrangêncianacional,quevisaasegurançadomésticaequebeneficiarámilhõesdepessoas.Noprojeto,umaestruturasimulandoumacasadeclas-semédiafoimontadaemumacarreta,quecircularápor25cidadesdaregiãoSudeste,mostrando,deformalúdicae interativaaosvi-sitantes,formasdeprevençãodeacidentesdomésticos.AiniciativadaAMBcontacomoapoiodaSecretariaEstadualdeSaúdedeSãoPaulonadistribuiçãodefolders, impressãonascontasdeáguade360municípiosedivulgaçãodoprojetoemtodosossitesdogo-vernodoEstado.

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Capítulo IIIEducação Médica continuada – EMc GiovanniGuidoCerriJoséLuizGomesdoAmaralLeonardodaSilva

cnHM – coMissão nacional dE Honorários Médicos cBHPM – classificação BrasilEira HiErarquizada dE ProcEdiMEntos Médicos AmilcarMartinsGironFlorisvalMeinão

coMissão dE assuntos Políticos – caP JoséLuizDantasMestrinhoJurandirMarcondesRibasFilhoLázaroFernandesdeMirandaLucLouisMauriceWeckxNapoleãoPuentedeSalles

coMissão nacional dE acrEditação – cnaAldemirHumbertoSoaresFabioBiscegliJatene

ProjEto dirEtrizEs – aMB / cfM WanderleyMarquesBernardo

Escolas Médicas

EdmundChadadBaracatJoséLuizWeffort

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Educação Médica Continuada – EMC

EducaçãoMédicaContinuada(EMC)éo

processo demanutenção emelhoria da

qualificaçãoprofissionaldomédico,pro-

movendoatualizaçãomédicadentrodos

maisatuaispadrõestécnicosecientíficos,

favorecendoemúltimaanáliseavaloriza-

çãodoprofissionalnomercadodetraba-

lho.AEMCproporcionaaindabenefícios

à população por meio da melhoria da

qualidade de atendimento refletida em

indicaçãomaiseficientedetratamentos,

maior adesão dos pacientes e menores

custosdetratamento.Entreosprincipais

objetivosdaEMCestáadiminuiçãodas

desigualdades entre o que deveria ser

feitoeoquerealmenteestásendofeitonapráticamédicadiária.NoBrasil,cercade72%dosmédicoscomespecializaçãofixamresidênciaemgran-des centros. Em alguns locais do País,comoaRegiãoNorte,maisde51%dosmédicos em atividade não cursaram re-sidência após a conclusão do curso deMedicina(situaçãodaResidênciaMédica,segundoosProgramasreconhecidospelaComissãoNacionaldeResidênciaMédicadoMEC). Destamaneira, a EMC visa acontribuirparaareduçãodasdesigualda-deseducacionaisregionais,desenvolven-doprogramasabrangentese incentivan-doaparticipaçãodetodososmédicosdoPaíseampliandooacessoà informaçãodequalidade.Emmuitospaíses, como Inglaterra,EstadosUnidos, Canadá e Austrália, o termo EMCvem sendo paulatinamente substituído porDesenvolvimentoMédicoContinuado(DMC).

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99Capítulolll•EducaçãoMédicaContinuada–EMC

EMC. Os médicos americanos devemcumprirentre12e50horasanuaisnestesprogramas, de acordo coma região emqueexerçamaprofissão.Estima-seque,entre1998e2003,houveumaumentode600%naparticipaçãonestesprogra-masede800%naofertadecursosnaInternet.Avelocidadedocrescimentodoconhe-cimento em todas as áreas tem trans-formadoaEMCemuminstrumentoin-dispensávelàmanutençãodaqualidadeda atividade profissional no mundotodo. Imaginemosummédicoformadoantesdadécadade80do séculopas-sado.Atéentão,aAIDSnãohaviasidoreconhecidacomoentidadenosológicadistinta. O primeiro caso identificadodadoençanoBrasildatadoano1980esuaclassificaçãosófoirealmenteesta-belecidaem1982.Damesmamaneira,ahepatiteC foi formalmente reconhe-cidaem1989.Oquedizerdosavançosdiagnósticos e terapêuticos associadosaoconhecimentodenovosmarcadorestumorais,avacinacontraoHPV,novasdrogas para tratamento de diabetes ehipertensão arterial sistêmica, novasdrogas anestésicas, etc. Semdúvida, alistadenovasaquisiçõesaoconhecimento

Anovanomenclaturaremeteoproces-so de educação médica a uma visãomais abrangente e holística, incorpo-rando ferramentas que objetivam de-senvolver, além do conteúdo técnico-científico, habilidades e competênciasprofissionais. Dito de outra forma,o DMC propõe ao médico, além dosatributos da EMC, o questionamentoe aprimoramento em questões éticas,sociais, político-administrativas e deplanejamento, com as quais, muitasvezes,nosdeparamosnastomadasdedecisãoclínicas.Demaneira geral, podemos dizer que oDMCemcomparaçãoàEMCpropõe:1) Maiorprofundidadenosconteúdos;2) Maior abrangência dos temas, indo

alémdosaspectosclínicosdedetermi-nada afecção, contribuindo para umavisãopráticadodiaadia;

3) Auxilia a tomada de decisões éticasassociadasaosproblemaspropostos;

4) OferececonteúdodeMedicinabasea-daemevidência;

5) Orientaosaspectosdaorganizaçãodosistemadeatendimentoàsaúde.

NosEstadosUnidosdaAmérica,hádis-tinção de acordo com o Estado em re-lação às exigências dos programas de

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100 Capítulolll•EducaçãoMédicaContinuada–EMC

todos os números face ao ritmo com oqualo crescimento científico vem seacu-mulando,temosamedidadaimportânciadoscursosdeEMCque,emúltimaanálise,favorecemareciclagemprofissional,seme-andooconceitodeeducaçãoparatodaavida, estimulando o desenvolvimento denovas competências e habilidades dentrodenovosconceitosdaMedicina.Some-se a isso a realidade social vivi-dapelaimensamaioriadosmédicosnoBrasil, que exige mais de um empregoparamanutençãodeumpadrãodevidacondizentecomafunçãoexercida,dimi-nuindosobremaneiraseutempoparaes-tudoeatualização.DadosdoConselhoFederal deMedicina de 2009mostramque,naRegiãoCentro-Oeste,aproxima-damente70%dosmédicosdesenvolvementre2e4atividadesprofissionaiscon-comitantes.Alémdisso,observa-sequegradativamenteomédico temse trans-formado de profissional liberal em em-pregadodegrandesinstituiçõespúblicasou privadas e temperdido sua liberda-deparafrequentarcursosecongressos,como fazia anteriormente, nos temposemqueapenasoconsultóriotomavaseutempo.AsdimensõesterritoriaisdoBra-silnãofavorecemodeslocamento(tanto

dentro da área das Ciências Médicas,bemcomoasmudançasrealizadasnosprocessos de trabalho, são enormes,principalmente nas últimas décadas.Continuandoonossoexercíciodeima-ginação, voltemos àquele mesmo mé-dicoformadoantesdadécadade80eque desde sua saída da Faculdade deMedicinaoudaResidênciaMédicanãotenha contado com apoio educacionale que viva à margem da aquisição denovosconceitosoumesmoquenãoseatualizenosconceitosjáadquiridosemsuaépocadeUniversidade.Devemos lembrarqueummédicopercor-re seu tempodeestudoemseis anosdefaculdade de Medicina, e que no Brasilháumadesproporçãoentreonúmerodevagasnasescolasmédicasenaresidênciamédica.Omédicoapósformado(comousem residência) terá uma vida produtivamédiade30anosdetrabalho.Seacadadoisanosemeiooconhecimentomédicoduplica, como sugerem algumas estima-tivas,eamaiorpartedas técnicasutiliza-dasnaMedicina se tornamobsoletas emapenasseteanos,podemosentenderquenãoémaispossívelaomédicosairdafacul-dadesemestarinseridoemumprogramade aprendizado continuado. Colocando-se

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101Capítulolll•EducaçãoMédicaContinuada–EMC

em termos de custo quanto de tempo)doscolegasradicadosemregiõesdistan-tesdosgrandescentrosaondeérealizadaamaior parte dos cursos e congressosmédicos.Édentrodestecontextoquetêmsidocadavezmaisorganizadosprogramasdeapoioaosmédicosparatornarsuatarefadeatua-lizaçãoeaquisiçãodenovosconhecimen-tosmenosárduaemenosonerosa.AEMCenglobatodotipodeatividadedeaprendizado nas quais os médicos estãoenvolvidos,tendocomoobjetivoamelho-riadasuaeficiênciadentrodaprofissão.AEMCpodeserdesenvolvidanosseguin-tesformatos:1) presencial–congressos,cursos,jorna-

das,palestras,encontros;2) àdistância (EAD)–hádiferentesmo-

dosde se“entregar”oconteúdoaosmédicos inseridos nos programas deEMC,asaber:a) aprendizagemporcorrespondência;b) aprendizagempor rádio, televisão,

telefone;c) aprendizagemporcomputadorsem

ligaçãoàrede(CDs,DVDs);d) aprendizagempore-learning;e) aprendizagemporm-learning;f) aprendizagemporvideoconferência.

Semdúvida,aInternetgarantiuumavançofenomenal a todo o processo, reduzindocustosecontribuindoparadiminuirasdife-rençasregionaisdeacessoaoconhecimen-toatualizado.A Agência de Pesquisa e Qualidade emAssistência à Saúdedos EstadosUnidos(AHRQ) apresenta dados de um estudosobre a efetividade dos programas deEMC. Nesta avaliação, ficou constatadoque:1) AEMCmelhoraoconhecimentodosmé-

dicos,combonsresultadosalongoprazo;2) Cursos que utilizam recursosmultimí-

dia sãomais eficientesdoque cursosqueutilizammídiasúnicas;

3) Materiaisimpressosnãotêmumaboarelação custo/benefício na agregaçãodoconhecimento;

4) Conteúdosquedesenvolveramaspectospráticosdarotinadiáriacomoconstruçãodecasosclínicossãomaiseficientesnoensino/aprendizado;

5) Cursoscommaismódulosdeterminamaprendizadomaisefetivoeduradouro;

6) AEMCéeficientenamodificaçãodeposturadomédicoquantoadecisõesestratégicas, como seleção de testesdiagnósticosedecisõessobreomelhortratamento.

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102 Capítulolll•EducaçãoMédicaContinuada–EMC

A Educação Médica Continuada na AMB AAssociaçãoMédicaBrasileiraemparceriacom a Secretaria de Estado da Saúde deSãoPauloeoConselhoFederaldeMedici-nadesenvolvemdesde2006,oProgramaNacionaldeEducaçãoMédicaContinuada,oferecendogratuitamenteatodososmé-dicosdopaís,acessoaconteúdocientíficode qualidade em todas as áreas médicasematuação,deformagratuitaedinâmica.EssainiciativafoiomarcodaaproximaçãodaAMBàstendênciasdeEducaçãoMédi-caContinuadaemoutrospaíses,objetivan-do-sedemocratizaroconhecimentoebe-neficiaraassistênciaàsaúdedapopulaçãobrasileira.Desdeo início,aEMCtemsidoelaboradaemdiferentesformatos,faceaoobjetivodealcançaromaiornúmeropossíveldemédi-cosdoPaís,bemcomopermitirsuadifusãoemoutrosPaísesdelínguaportuguesa.Asaulas à distância e presenciais permitememitir créditos aos médicos participantes,deformaqueseutítulodeespecialistaes-teja sempre certificado quanto à atualiza-çãodeformagratuita.Pormeiodasnovastecnologias de informação e transmissãodedados,oprogramadeEMCtemcapa-

cidade de facilitar o compartilhamento deexperiênciasprofissionaisentremédicosdediferenteslocalidades.Apóspercorreremasaulasàdistância,osmédicossãoavaliadosporquestionáriosdemúltiplaescolhaetêmseuaproveitamentoautomaticamenteveri-ficado.Osresultadosdestasavaliaçõesnospermitem mapear carências de formaçãoe informação e nos orientamna sugestãodepropostasquevisemequalizareventuaisdesníveis curriculares e/ou pedagógicos/educacionais.Aparceria comempresas comvasta ex-periência na área de educação médicanos tem favorecido o uso amigável datecnologia, permitindo a utilização doprograma de EMCmesmo por médicosquenão têm vasta experiência commí-diaseletrônicas.Opúblico-alvodaEMCdaAMBéouni-verso total demédicos ativosnoBrasil,representando aproximadamente 350mil profissionais, com garantia real deacesso à atualização do conhecimentocientífico.Entrenossosobjetivosparaumfuturopró-ximo estão a ampliação do programa noBrasil e sua disponibilização aos médicosdosdemaisPaísesdelínguaportuguesa.

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103Capítulolll•EducaçãoMédicaContinuada–EMC

médicos especializados em deter-minadasáreas (porexemplo,emer-gências, saúde da família), permi-tem aos médicos contato com osautores dos capítulos que atuamcomo instrutores do curso prático,abordando e discutindo questõesdodiaadiadomédico;

3) Publicações–editoraçãoderevistaseli-vrossobretemasespecíficos.Exemplo:RevistadaAssociaçãoMédicaBrasileira(RAMB),livrosdoProjetoDiretrizes.

Plano de desenvolvimento dos cursos em atividadea) Cursoàdistância

Pré-requisitos:1.O programa está disponível emplataformaeletrônica,quepermiteacessoedisponibilidadeemâmbi-tonacionaleinternacional;

2.Oprogramadevepermitiracessoatodasasespecialidadesmédicas;

3.O programa não traz custo aosmédicos;

4.O programa gera créditos paracertificação de atualização profis-sional;

5.As aulas à distância permitem anavegaçãointuitivaeamigável;

Organização e estrutura dos programas desenvolvidos pela AMB1) Educaçãoàdistância

a) impresso via correio – folders, livrostextos,revistaseboletinsinformativos;

b) digitalviacorreio(CDs,DVDs)–au-laseprogramasdeorientaçãovol-tadosatemasespecíficos;

c) Educação na Internet (modos sín-crono e assíncrono) – desenvolvi-mentode aulas de formação (porexemplo, estatística médica) e deatualização (por exemplo, progra-ma diretrizes). Em cada aula, sãodisponibilizadas avaliação prévia eavaliaçãofinal.Osprofissionaisqueacertarem70%dasquestõesacu-mularãocréditode0,5pontoparaoCertificadodeAtualizaçãoProfis-sional, já validado pela ComissãoNacional de Acreditação (CNA),emconformidadecomaresolução1.772/05 AMB/CFM. Após a con-clusãodecadaaula,omédicoteráseucréditocomputadopelaCNA;

2) Cursos Presenciais – desenvolvidosem parceria com as Sociedades deEspecialidade, Governo e grupos

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104 Capítulolll•EducaçãoMédicaContinuada–EMC

6.São disponibilizadas ferramentasquepermitematrocadeexperiên-cias e informações entremédicos,alunoseprofessores.

Etapaseelaboraçãodoprograma:Passo1:Osmédicossãoconvidadosapar-ticipardoprogramaeducativona Internet,pormeiode carta, e-mail, folheto impres-so,entreoutrosmeiosdecomunicaçãodaAMBedesuasparcerias.Passo2:Omédicosecadastraecriasua“senha e nome de usuário”, que serãonecessários para ingressar no programaeducativo.Passo3:Omédicoiniciaocursodequal-quer lugarehora,evitandodeslocamen-tosdesnecessários,lucrocessanteeaindautiliza a solução nomomentomais ade-quadoparaseuaprendizado.Passo4:Omédico,aofinaldecadaaula,rea-lizaumaprovadeavaliaçãodedesempenho.Passo5:Aofinaldo“cicloletivodoprogra-ma”,osmédicosreceberãoocertificadodeconclusão,queseráreconhecidopelaenti-dadedeespecialidade.b) Livrotexto–oslivrostêmporobjetivo

veiculardeformaaprofundadaeminu-

ciosaoconteúdodasaulasàdistânciae servirem de apoio e referência aoscursospresenciais.

c) Cursospresenciais–podemserminis-tradosemqualquerpartedoPaísqueos solicite. Instrutorespodemser trei-nadosparareplicarasaulasemregiõescarentes de recursos. São desenvolvi-dos dentro de programas específicos,comode atualização ememergênciasmédicasesaúdedafamília.

ConcluímosqueoobjetivodaEMCépro-verosmédicosdeatividadeseducacionaisqueosajudemadesenvolverascompetên-ciasquenecessitamparaofereceramelhorMedicinapossívelaosseuspacienteseapri-moraroníveldesaúdedapopulação.AInterneteasnovastecnologiaspermitem“levar”aEMCaondeequandoelasejane-cessáriaerequisitada,facilitandooacessoaoconteúdoediminuindooscustosopera-cionaisdoprocessoeducativo.Desde2010,emparceriacomaOrdemdosMédicos deCaboVerde (África), oCursodeEducaçãoMédicaContinuadaéofereci-dogratuitamenteaosmédicosinscritosnaentidade.

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CNHM – Comissão Nacional de Honorários Médicos

CBHPM – Classificação Brasileira Hierarquizada de

Procedimentos Médicos

O trabalho médico passou por grandetransformaçãoapartirdasegundametadedoséculopassado.Atéentão,suaativida-de sedesenvolvia emconsultórioparticu-lar,comoprofissional liberal,ou juntoaosdiversosórgãospúblicos,comoprofissionalassalariado, de acordo com a legislaçãotrabalhistaemvigência.Nadécadade50,comoaparecimentodosplanosdesaúde,surgiu umanovamodalidadede trabalhonaMedicina:omédicocredenciado,aten-dendoemconsultório,comhonoráriospa-gosdiretamentepelasoperadorasdepla-nosde saúde.A relaçãomédico-paciente

passava a contar com um intermediário,gerandoconflitostantoéticosquantoeco-nômico-financeiros.Como aumentodonúmerode usuários(hojesão50milhões),osplanosdesaúdetornaram-se um importante pólo de tra-balhomédico. Paralelamente, os serviçospúblicosdesaúdeforamencolhendo,sejapor decisões políticas dos sucessivos go-vernantes,sejapelofinanciamentoinsufi-cientedosistemapúblicodesaúde,aver-dadeéquehoje,osmilhõesdebrasileirosquedependemúnicaeexclusivamentedoSUS têm grandes dificuldades de acesso

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106Capítulolll•CNHM–ComissãoNacionaldeHonoráriosMédicos–CBHPM–ClassificaçãoBrasileiraHierarquizadadeProcedimentosMédicos

aos serviços de saúde, e o médico en-frenta enormes dificuldades para exercera sua atividade profissional dentro destesistema.Outrofatorelevante,nosúltimosanos,foia abertura de grande número de facul-dades de Medicina. Desde então, houvegrandecrescimentodonúmerodemédicosematividade,aumentandacompetitividadeeofertade trabalho,gerando sériodese-quilíbrionosistemadesaúde.Emresumo,astransformaçõesocorridasnasúltimas décadas, envolvendo mudanças naspolíticas de saúde, sociais, econômicas e deformação profissional, transformaram deci-sivamente a atividade do médico, exigindoações de suas entidades representativas, nosentidodeorganizaraclassemédica,visandoàgarantiadoexercíciodaprofissãodentrodosprincípios éticos, técnicos e científicosque acaracterizam.Diantedestarealidade,aComis-sãodeHonoráriosMédicosdaAMBfoigrada-tivamenteseestruturandoparaatenderaestanecessidade,desenvolvendoumconjuntodeaçõeseestratégiasemdefesadomédicoedaqualidadedosserviçosdesaúdeoferecidosàpopulação,tantopormeiodoSistemaÚnicodeSaúde,quantopelainiciativaprivada.Estasaçõesforambastantediversificadas.NaáreadoLegislativo,destaca-seaaprovaçãodalei9656,de1999,queregulamentouosplanosdesaúde.EstefoiumgrandeavançoTabela de Honorários Médicos da AMB – THM 1992

Primeira Tabela de Honorários Médicos da AMB – Agosto/1967

Foto:arquivoAMB

Foto:arquivoAMB

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107Capítulolll•CNHM–ComissãoNacionaldeHonoráriosMédicos–

CBHPM–ClassificaçãoBrasileiraHierarquizadadeProcedimentosMédicos

na área da saúde suplementar, pois redu-ziuosconflitosentrepacienteseempresas,definiu a elaboraçãodeum rolmínimodecobertura, definiu regras para reajustes dasmensalidadese impediuaofertadeplanoscomrestriçõesnosprocedimentosmaisone-rosos.Infelizmente,arelaçãoentremédicoseempresasnãofoidevidamentecontempladapelalei,oquetemgeradoinúmerosconflitosquantoareajustesdehonorárioseregrasdecontratualização.Asentidadesmédicastive-ramimportanteparticipaçãonoprocessodeelaboração desta lei, bem como de outrosprojetosquetramitamnoLegislativo,comoaregulamentaçãodoatomédicoecontraaaberturaindiscriminadadeescolasmédicas.Em relação ao SUS, deve-se destacar em-penhodaclassemédicapelaaprovaçãodaemendaconstitucional29,queregulamentao seu financiamento. Apesar dos grandesavanços nos últimos anos, sabemos que aqualidadedoatendimentoaindadeixaade-sejar, agravado pela grande dificuldade deacessoao sistemaporpartedospacientes.Os recursos destinados ao setor são insufi-cientes,sendoabsolutamentenecessárioqueoseufinanciamentosejadevidamenteregu-lamentado,determinandoregrasde investi-mentoparaaUnião,EstadoseMunicípios.OutraaçãoimportantedaAssociaçãoMé-dicaBrasileira,comaparceriadoConselhoFederaldeMedicina,daFederaçãoNacional

dos Médicos e da Confederação MédicaBrasileira, foiaelaboraçãodaClassificaçãoBrasileira Hierarquizada de ProcedimentosMédicos(CBHPM).Estadecisãofoitomadaemmarçode2000,duranteplanejamentoestratégicodaAMBrealizadoemSãoPau-lo,eseu lançamentosedeuem2003,noEspíritoSanto.Naocasião,asempresasha-viamcriadotabelaspróprias,quenãoincor-poravamosnovosprocedimentos,ehaviamdeixadodereajustaroshonoráriosmédicos,gerandoumfortedesequilíbrioeconômiconosistema,sendoesteaindahojeoprinci-palproblemavividopelomédiconosistemasuplementardesaúde.

Lista de Procedimentos Médicos 1999, que substi-tuiu as tabelas anteriores

Foto:arquivoAMB

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Seusobjetivosforam:sertecnicamentecor-reta,equânime,privilegiaroatomédicocomachanceladaAMBeCFMeterapossibi-lidadedeserimplantadaemtodoterritórionacional.TeveaparticipaçãodasSociedadesde Especialidades, comassessoria da insti-tuiçãoeconômicaFIPE.Nessemomentoeraimportantenormatizarprocedimentospara:preservaçãodaqualidadedoatendimento,padronizaçãodecódigosenomenclaturas,proteçãocontrainclusãodeprocedimentossemrespaldotécnico-científico,assimcomoexcluir aqueles em desuso. Procurou-se,com isto, proteger os consumidores e, aomesmotempo,criarcondiçõesdebomre-lacionamentocomasOperadorasdePlanosdeSaúde,viabilizandoaassistênciamédicajunto àANS.Deve-sedestacar que, histo-ricamente,aprimeiraTabeladeHonoráriosMédicosfoicriadanoDNPS(DepartamentoNacional de Previdência Social), em 1962,com assessoria da APM, na qual uma US(unidadedeserviço)correspondiaaumcen-tésimodamédiados saláriosmínimosdascapitaisestaduais:1consulta=6US.Instalou-seumaComissãodeMetodologiacomrepresentantesdaAMB,CFMe13So-ciedadesdeEspecialidadesvoluntárias(nãorepresentandoosinteressesdaEspecialida-de). Para elaborar a CBHPM, a FIPE crioujuntocomaComissãoosatributosparaava-liar separadamente cada ato médico para

Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) – AMB/CFM/CMB/FENAM – 1ª edição (2003)

Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos (CBHPM) – AMB/CFM/FENAM – Edição 2010

Capítulolll•CNHM–ComissãoNacionaldeHonoráriosMédicos–CBHPM–ClassificaçãoBrasileiraHierarquizadadeProcedimentosMédicos

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a hierarquização: Tempo, Complexidade,CogniçãoeRisco.FoirealizadoumTesteSi-muladodométodocomtrêsespecialidades:Nefrologia (representandoaClínica),Gine-cologia-Obstetrícia (Cirurgia) e Radiologia(SADT).Após o teste e correção de even-tuais distorções, foi elaborada a CBHPM,cujapontuaçãodadaacadaprocedimentonaEspecialidade(hierarquizaçãovertical)foiagrupada emportes.O trabalho seguinte,comduraçãodemaisdeumano,foidiscutirexaustivamenteahierarquizaçãohorizontal(entreasEspecialidades).Apósaconclusãodostrabalhos,iniciou-sealutapelasuaimplantação.FoicriadaaCo-missãoNacionaldeImplantaçãodaCBHPM,queestabeleceuasestratégiasparaatingiresteobjetivo:atuaçãojuntoaoLegislativoenegociaçãocomosplanosdesaúde.FoielaboradoumprojetodeleiapresentadoemregimedeurgênciapelodeputadoIno-cênciodeOliveira,oqualdeterminavaqueaCBHPMseriaoreferencialaserutilizadonosistemasuplementardesaúde.EsteprojetofoimodificadoeaprovadonaCâmaradosDeputados,estandotramitandoatualmenteno Senado Federal. Com asmodificações,esteprojetohojedeterminaqueaCBHPMsejaoreferencialparaqueaANSelaboreoseuRoldeProcedimentos,cujacoberturaéobrigatóriapelosplanosdesaúde,preconi-zandoaindareajustesanuaisaosmédicos.

Como resultado das negociações, diversasempresas adotaram a CBHPM como re-ferencial de procedimentos médicos. Em2003, as entidades médicas organizaramumfortemovimentoexigindosuaimplan-tação por parte das empresas de SeguroSaúde.Naocasião,houveum importanteapoio da Sociedade, que compreendeu arealidadedasrelaçõesentremédicoseem-presas, além de entender que a CBHPMseria um valioso instrumento em seu be-nefício,poisasuautilizaçãoindicariatrans-parênciaerespeitoporpartedasempresasaosseusassociados.Recentemente,aANSdecidiu implantarosistemade trocade informaçãodesaúdesuplementar,pormeiodaTISS,visandoàuniformização e padronização das infor-mações,possibilitandoodesenvolvimentodeaçõesdeprevençãoeplanejamentoemsaúde.Paratanto,fez-senecessáriaaesco-lhadeumreferencialparaanomenclaturaecodificaçãodosprocedimentosmédicos.Apósanálisedastabelasutilizadasnosiste-ma,aANSdecidiu,pormeiodasinstruçõesnormativas30e34,definiraAMBcomoresponsávelpelanomenclaturaecodifica-çãodosprocedimentosmédicosnasaúdesuplementar.Destaforma,aAMBpassouaocuparposiçãodedestaquenasaúdesu-plementar,recuperandoparaaclassemé-dicaodomíniodereferencialdesuaativi-dadeprofissional.

Capítulolll•CNHM–ComissãoNacionaldeHonoráriosMédicos–CBHPM–ClassificaçãoBrasileiraHierarquizadadeProcedimentosMédicos

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Comissão de Assuntos Políticos – CAP

A Comissão de Assuntos Políticos (CAP)criadaem2003, inicialmentedenominadade Comissão de Assuntos Parlamentares,atuaintensamentenoCongressoNacional,notratamentodosinteressespolíticosqueenvolvemaclassemédica,emtodasasáre-asdospoderesExecutivo,LegislativoeJu-diciário.Objetivafazeratriagemdosnovos

Agenda Parlamentar da Saúde Responsável, publicada em 2006

Foto:arquivoAMB

projetosde leidaáreada saúdeque tra-mitamnaCâmaraenoSenado,emitindoparecereselaboradosmuitasvezesjuntoàsSociedadesdeEspecialidadeeComissões.Alémdisso,atuadiretamentecomosrela-toresdestesprojetos,mostrandoe justifi-candooparecer.A Associação Médica Brasileira sempreatuou junto aos órgãos governamentais.Faceà intensificaçãodeações juntoaor-ganismosdogovernoemBrasília,criou-seumescritóriopolíticodaAssociaçãoMédi-caBrasileira,quefoilocaldereuniõescommuitosparlamentares.Oescritóriofuncio-noude2001a2007.Oscontatospolíticosestabelecidos,nesteperíodo,formaramosalicercesparaadecisãoqueaAMBtomouparaparticipar,juntamentecomoCFMdaentãoComissãodeAssuntos Parlamenta-res.Posteriormente,aFENAMseagregouaogrupoconstituído.ComamudançadaAssociaçãoMédica de Brasília para a suanova sede, a AMB foi contemplada comumespaçopróprio,ondeasreuniõespas-saramaserrealizadas.

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111Capítulolll•ComissãodeAssuntosPolíticos–CAP

ACAP,portanto,éconstituídapor repre-sentantes da Associação Médica Brasilei-ra,doConselhoFederaldeMedicinaedaFederaçãoNacionaldosMédicos(FENAN).O trabalho integrado das entidades temaproximado o movimento médico das li-derançaspolíticasdopaís,abrindoespaçosimportantes para a prospecção de novaspropositurasque venhamdeencontro aobemestardosbrasileiros,sejanasaúdepú-blica,privadaousuplementar.A comissão se reúne mensalmente, ouquantasvezessefizeremnecessárias,comoobjetivodedefiniroposicionamentodomovimentomédicoquantoàoportunidadedeaprovarounão,comousemressalvas,o conteúdo dos Projetos de Leis (PL), asPropostasdeEmendaConstitucional(PEC),tramitandonasdiversascomissõesdoSe-nadoFederaledaCâmaradosDeputados.ParticipatambémdasAudiênciasPúblicasnoCongressoNacional, das decisões que en-volvamaMedicinacomaFrenteParlamen-tar da Saúde, nas comissões constituídas,principalmentenosMinistériosdaSaúdeedaEducação,ounasdiversasinstituiçõesseointeressemédicosefizerpresente.Adinâmica daCAP consiste, no primeiromomento,naanálisedosprojetosemtra-mitação selecionados pelo consultor par-lamentar.Emseguida,acomissãoemiteoseuparecerecasosefaçanecessárioenca-minhaoassuntoparaaSociedadedeEspe-cialidadedaAMBenvolvida,ouoenviaa

Agenda Parlamentar da Saúde Responsável, publi-cada em 2011

Foto:arquivoAMB

umprofissionaltécnicode“notóriosaber”,oumesmo ao departamento jurídico dasentidadesparaanáliseeparecer.Umavezconsolidadooparecer,émarcadaumaaudiênciacomoautoreourelatordoprojeto para discussão e posicionamentodo movimento médico, oferecendo subsí-dio técnico e enriquecimento ao conteú-dodoquepossaviraserlei.OspareceresdiscutidosepriorizadosdosProjetosde leicompõemaAgendaParlamentardaSaúdeResponsável,sãoclassificadosemconformi-dadecomaposiçãodomovimentomédicocomo: favorável, favorável com ressalvas econtrário.O trabalho do grupo é divulgado pormeio da Agenda Parlamentar da Saúde

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112 Capítulolll•ComissãodeAssuntosPolíticos–CAP

AatuaçãodaCAPseconsolidaefortaleceauniãodaclassemédica,nomomentoemqueparticipadasdiscussõesedecisõesdaPolíticaNacionaldeSaúde,contribuindoedivulgandoopensamentoeaopiniãodosmédicosbra-sileiros.Ecomoperspectiva,será,comcerte-za,umveículocaptadordosanseiosdaclassemédica,namedidaemquerecebersugestõesparaProjetosdeLeinanossaárea,identifican-doosparlamentarescommelhorescondiçõesparaapresentá-losourelatá-los.É nesta linha de raciocínio que esperamosque,oexemplodaCAPpossasercompar-tilhadopelasentidadesestaduais,comofor-madecapilarizaranossaexperiêncianumaabrangêncianacional.

Responsável. Nela estão listados projetosdeleideinteressediretoàMedicinaeaospacientes,comseurespectivoparecerpro-duzidopelosrepresentantesdasentidadesmédicasnaComissão.Aagenda indicaolocal onde se encontra o projeto, qual oseu autor e relator e é acompanhada deum comentário explicativo justificando anossaposição.OmaterialédistribuídoàsEntidadesMédicas, aos Conselhos Regio-naisdeMedicina,àsSociedadesdeEspe-cialidade, às Federadas da AMB e Regio-nais,àFENAMeatodososparlamentares,Sindicatos Médicos e lideranças médicas.Encontra-setambémdisponívelon linenossitesdastrêsentidadesmédicas.

Composição da Comissão de Assuntos Políticos (Da esq. p/ dir.)Márcio Costa Bichara (Fenam); Luc Louis Maurice Weckx (AMB); Jurandir Marcondes Ribas Filho (AMB); Alceu José Peixoto Pimentel (CFM); Waldir Cardoso (Fenam); José Luiz Dantas Mestrinho (AMB) ; Wirlande Santos da Luz (CFM); Napoleão Puente Salles (Consultoria parlamentar AMB/CFM/Fenam); Dalvélio de Paiva Madruga (CFM); Lázaro de Miranda (AMB); Luiz Carlos Beyruth Borges (CFM); Jeancarlo Fernandes Cavalcante (CFM)

Foto:M

árcioArruda

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Comissão Nacional de Acreditação – CNA

AintroduçãodosTítulosdeEspecialistadaAMB,bemcomooiníciodosregistrosdeespecialidadespromovidopeloCFM,foiacompanhadadaobrigatoriedadederenovaçãodosmesmos.Porém,istonãosesustentou,vistoquealgunsmédicos,eatémesmoentidadesmédicas,enten-deramqueosdocumentoseramdefini-tivosenãocaberiarevogaçãodosmes-moserecertificaçãodosprofissionais.Com o passar dos tempos, se descobriuqueamanutençãodacompetênciaeatua-lização não era problemática no passa-do,poisoconhecimentorelevantecrescia

lentamente. Ocorreu que, com os inves-timentos realizados em pesquisa básica eaplicada e o grande avanço tecnológico,ocorridonasdécadasde80e90,algumasáreasapresentaramumestrondosocresci-mentocientífico.Em20anos,aMedicinaapresentouumaevoluçãodasuaproduçãocientíficaem7,6vezes.No mesmo período, os pacientes se tor-naram cada vez melhor informados e aimprensa e a Internet passaram a dispo-nibilizarumagrandequantidadede infor-maçõessobredrogas,procedimentos,sin-tomasedoenças,obrigandoosmédicosaumdetalhamentomaiordesuasdecisõesecondutas.Esta situação mostrou claramente que,sem um programa de educação ativa,nenhummédicopoderiasemanteratua-lizado pormais que alguns anos após asuaformação.Mesmocomoconsensodanecessidadedeestudoeaperfeiçoamento

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constantes, não é um processo simples,poisenvolve,dentreoutrosaspectos,dis-ponibilidadede tempoe investimento fi-nanceiro.Nasuamaioria,osmédicostêmpoucotempoparaestudar,emfunçãodesuaárduajornadadetrabalho,que,mui-tasvezes,incluiplantõesevínculosempre-gatícios em vários hospitais. Além disso,apósa formação,aatualizaçãoéobtida,sobretudo pela participação em cursos,simpósiosecongressos,osquaisapresen-tam custos elevados, pois envolvem nãoapenas o pagamento de inscrições, mastambémdespesascompassagem,hospe-dagememanutençãoemcentrosdistan-tesdasuaresidência.A revalidaçãodoTítulodeEspecialista foipropostacomoobjetivoprincipaldeasse-gurarà sociedadequeomédicomantématuais – e emnível suficiente – o conhe-cimentoeotreinamentopreviamentead-quiridos. Além disso, buscavamelhorar apráticamédica,promovendotreinamento,atualizaçãoeorientação.Emúltimaanáli-se, a recertificação seria empregada paradetectarperformancesinadequadaseparadar credibilidade aos especialistas junto àsociedade. Assim, a revalidação do Títulode Especialista é um processo dinâmico,queavaliaodesempenhodoprofissional,

atualizaçãonoconhecimento,atividadenaespecialidadeerelaçãomédico-paciente.Em vários países, a recertificação estávinculada a um sistema de acredita-ção por programas de educação médi-ca continuada. Estes têm reconhecimentomundialcomoeficientesparaaatualizaçãodoprofissional,mantendosuascompetên-cias científicas. O especialista que tem oseuTítulodeEspecialistarevalidadoémaisvalorizadoporseuspacientesenomerca-dodetrabalho,poispodecomprovaroseuaprimoramento constante frente à evolu-çãodaMedicina.Ademais,emalgunspaí-ses,têmsidoconcedidosincentivosparaodesenvolvimentoprofissional,comadoçãodeplanosdecarreiraedevencimentos.Emalguns,porexemplo,oincentivoéofereci-dosobformafinanceira,comrepercussãosalarialparaosprofissionaissesubmeteremaoprocessode recertificação; emcontra-partida, emoutros, osmédicos quenãose recertificarem são“punidos”, com re-dução em seus honorários. Membros dacomunidadeeuropeia,porexemplo,pres-sionamprofissionaisaparticiparemdopro-cessopormeiodemecanismosquetornamobrigatória a recertificaçãopara estabele-cimento de contratos com seguradorase hospitais. Outra forma de incentivo à

Capítulolll•ComissãoNacionaldeAcreditação–CNAeComissãoMistadasEspecialidades

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recertificação–adotadaporalgunspaíses–consistenapublicaçãodelistasdemédi-cosqueatenderamàsexigênciasdospro-gramaslocais,asquaissãodisponibilizadasparaapopulação.Previamenteaoano2004,noBrasil,opro-cessoderevalidaçãodoTítulodeEspecialistajávinhasendorealizadoporalgumassocie-dadesdeespecialidade,entretantonãoeramunificados, nem padronizados e não apre-sentavamcritériosuniformesdeavaliação.Dentrodestecontexto,aAssociaçãoMédi-caBrasileira,emparceriacomasSocieda-desdeEspecialidade,propôsanormatiza-çãodarevalidaçãodoTítulodeEspecialistaedosCertificadosdeÁreadeAtuação.Naocasião,foramdiscutidosalgunstemasso-brearevalidaçãodotítulo:a)definiçãodostítulosaseremrevalidados;b)obrigatorie-dadedeadesãodasSociedadesdeEspe-cialidadeaoprocesso;c)sistemaaserem-pregadoparaacúmulodecréditosetempolimiteparatal;d)validadedostítulospre-viamenteobtidos.Esta iniciativa culminou na Resolução1772/05doConselhoFederaldeMedicina(CFM)–quenormatizoueestabeleceudi-retrizesecritériosparaoprocessoderecer-tificação,instituindooCertificadodeAtua-lizaçãoProfissional.

A Comissão Nacional de Acreditação éatualmentecompostaporummembrodadiretoria da AssociaçãoMédica Brasileira,um da diretoria do Conselho Federal deMedicina e dois delegados de cada enti-dade,sendoComissãopermanenteequedetermina as regras gerais, normas e re-gulamentos do processo de certificação.Esta comissão tem como atribuições: de-terminar a proporcionalidade dos eventoseatividadesque somarãocréditos;avaliare autorizar cursos e eventos submetidospara certificação; emitir parecer à Comis-sãoorganizadoradoseventos,emcasodereprovação,justificandoadecisãoousuge-rindomodificações;verificarseoscursoseeventosintegrantesdoprocessocumpremosprogramaspropostos;controlaracerti-ficaçãodocandidatojuntoàSociedadedeEspecialidade;esclarecereventuaisdúvidassobreoprocesso.Osistemaderevalidaçãoestábaseadoemcréditos, no total de100, quedevem seracumuladosematécincoanos.Casonãosejam acumulados 100 créditos, haverá aopçãodeprovaparaobtençãodoCertifica-dodeAtualizaçãoProfissional.Oscréditospoderão ser obtidos com frequência acongressos nacionais, jornadas regionaise estaduais ou programas de educação

Capítulolll•ComissãoNacionaldeAcreditação–CNAeComissãoMistadasEspecialidades

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continuada,publicaçõescientíficasetítulosacadêmicos,entreoutros.É importante que se tenha um processode revalidação efetivo, eficiente e defen-sável, que não seja complexo e que onereo menos possível o médico. Com vistas àdemocratização do processo, é importan-te que os créditos possam ser obtidos emeventos desenvolvidos no Estado ou re-gião geográfica de domicílio do médico,semgrandesdeslocamentos.E,ainda,possamserobtidosporeducaçãoàdistância,inclusivecomorecursodaInternetedecanaldeTVparaoacompanhamentodecursosdentrodasuaresidênciaouconsultório.

AAMBesuasFederadastêmapoiadoepar-ticipado ativamente destas iniciativas, pormeiodesuasdiretorias.Tambémficaclaroque o papel das Sociedades de Especiali-dade é fundamental para o sucesso desteprocesso, tornando-o efetivo, transparentee, sobretudo,acessívela todacomunidademédica.Este processo certamente sofrerá adequa-çõesaolongodosanos,sendoprogressiva-mente refinado e adaptado à realidade denosso País,mas a recertificação parece serum movimento irreversível, que representaaexpressãodaresponsabilidadeeorespeitodosmédicosparacomseuspacientes.

Capítulolll•ComissãoNacionaldeAcreditação–CNAeComissãoMistadasEspecialidades

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Projeto Diretrizes – AMB/CFM

Diretrizesclínicasbaseadasemevidência

sãorecomendaçõesestruturadas,subme-

tidasàatualizaçãoperiódicaàluzdasevi-

dências científicas disponíveis, a fim de

produzir ações demelhor qualidade.As

diretrizessãoomelhorcuidadodadoao

pacienteindividualeacoletividade,afim

demelhorarapráticaclínica,atendendo

aos conceitos de equidade sustentável.

Diretrizespodemserconsideradascomo

umcaminhoqueauxiliaasepararaspráti-

casdesnecessáriasdasnecessárias,enão

devemserconsideradascomoumaforma

derestriçãoàliberdadedeconduta,mas

comoumachancedeorientaraprática,

em um sistema de saúde caracterizado

pelaracionalizaçãoeoracionamento.

NoBrasil,oprocessodeelaboraçãode

diretrizes clínicas nacionais baseadas

em evidência foi desencadeado pela

AssociaçãoMédica Brasileira e Conse-

lho Federal deMedicina, pormeio do

“Projeto Diretrizes”. Esse projeto teve

início a partir de um encontro realiza-doemdezembrode1999,emBrasília,reunindotodaadiretoriadaAssociaçãoMédicaBrasileiraemembrosdoConse-lhoFederaldeMedicina,noqualtodossepronunciaramunanimementeemfa-vordaparceriaentreasduasentidades,delineando uma política de atuaçãoconjunta.

Capa do Projeto Diretrizes – AMB/CFM – Volume I, publicado em 2001

Foto:arquivoAMB

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118 Capítulolll•ProjetoDiretrizes

Os primeiros técnicos doprojeto foram

definidos por comitê médico especial-

mente formado, no segundo semestre

de2000,oqualdefiniuumconjuntode

recomendações junto às Sociedades de

Especialidade, relativas à metodologia

deelaboração,naIReuniãodePadroni-

zaçãodo“ProjetoDiretriz”,nodia8de

dezembrode2000.

Apósumanode trabalho emconjunto

com24SociedadesdeEspecialidade,fo-

ram lançadas, emManaus, no mês de

outubrode2001,asprimeiras40diretri-

zes,quandoentãojáestavamemanda-

mentomais20.

Noanode2002,partedoComitê téc-

nico teveaoportunidadedeparticipar

decursonoCentrodeMedicinaBase-

ada em Evidência da Universidade de

Oxford, o que influenciou fortemente

na trajetória da metodologia utilizada

deelaboraçãodasdiretrizesnoProjeto,

sobretudonacapacitaçãoenorelacio-

namento com os elaboradores. Passo

apassodoprocessodeelaboração foi

desenvolvidoconstantementepormeio

deOficinasdeTrabalhoenvolvendoas

Sociedades de Especialidade, durante

cerca de cinco anos. Foram realizadas

cerca de trinta oficinas, até o ano de

2006,commédiadequinzeparticipan-

tes por oficina. AAMB teve oportuni-

dade de participar na2nd International

Conference of Evidence-Based Health

Care Teachers & Developers, em Pa-

lermo– Itália,noanode2003:critical

appraisal of 28 guidelines developed

by Brazilian Medical Association,oque

contribuiumuitocomoamadurecimen-

todoProjeto.

O fruto direto dessas iniciativas foi a

elaboraçãode280Diretrizesatéoano

de2008,emcrescenteaprimoramento

e qualidade. A participação era hete-

rogênea: cinco Sociedades eram res-

ponsáveis pela elaboração de cento e

quarenta e seisDiretrizes, edeznovas

estavam se envolvendo na elaboração

de cento e vinte Diretrizes novas. Sa-

bemos que o pilar central do Projeto

daAMBestánofatodoselaboradores

serem médicos indicados pelas Socie-

dadesdeEspecialidade (atualmentena

casa de milhares), que voluntariamente

participamdoprocessoapóscapacitação

nosconceitosdeelaboraçãodeDiretrizes

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Clínicas Baseadas em Evidência, po-

dendo,então,desenvolverDiretrizesde

qualidade.

Quantoàatualização,processosistemático

de todo omaterial elaborado foi desen-

cadeado, comametade atualizações a

cadadoisanos.Nessafasedoprojeto,a

AMB/CFMjáparticipavaemduasorgani-

zações Internacionais: como fundadores

e membros do comitê organizador da

RedeIberoamericana(GPC)edaGuideli-

nes International Network(GIN).

Alémdodesafio demelhora progressi-

va da qualidade, surgiam outras metas

enecessidades,comoaatualizaçãoea

construçãodeprocessodedisseminação

e implementação. Atendendo então à

possibilidade de utilização disseminada

no Sistema de Saúde Nacional das Di-

retrizesdoProjeto,noanode2009,foi

firmadoconvêniocomaAgênciaNacio-

naldeSaúdeSuplementar(ANS),coma

proposta de elaboração e implementa-

çãoinicialde80diretrizes.

Como já descrito anteriormente, aten-

dendoparcialmenteaestametodologia

pode-se produzir 280 Diretrizes até o

anode2008,jádivulgadaspormeiodo

sitedaAMBeporsete livros,comen-

volvimentocrescenteehomogêneodas

SociedadesdeEspecialidade.Entretan-

to,sónoanode2009,comestameto-

dologia,foramelaboradasemtornode

180Diretrizes,commaisde100temas

em andamento. Também, como forma

deimplementação,Oficinasdetrabalho

têmsidorealizadas juntoaCongressos

eemdistintasregiõesdoPaís,eprojeto

juntoàANSeoperadorasdesaúde,in-

cluindo Oficinas de trabalho, avaliarão

Capa do Projeto Diretrizes – AMB/CFM – Volume VIII, publicado em 2010

Foto:arquivoAMB

Capítulolll•ProjetoDiretrizes

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nopróximoanoousodesegmentosde

DiretrizesAMB,atravésdeindicadores,

emalgunsserviçosdesaúdedoPaís.

OProjetoDiretrizesAMBrepresentauma

iniciativagenuinamentenacional,desen-

volvida e sustentada pela comunidade

médicabrasileira.Oaprendizadodeto-

dos temsido fundamentalnamudança

deparadigmaseconceitos,sobretudoà

luzdosprincípiosdaPráticaClínicaBa-

seadaemEvidência.Primeiras Diretrizes Clínicas na Saúde Suplementar AMB/ANS – Volume I publicado em 2011

Foto:arquivoAMB

Capítulolll•ProjetoDiretrizes

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Escolas Médicas

ComachegadadaFamíliaReal aoBrasil,em 1808, mudanças de cunho social,cultural e tecnológico decorreram dodeslocamentodacorteportuguesaparaacidade de Salvador, Bahia. A ciência e asartesatéentãopoucoexploradaspassarama terespaço,e recursos foram investidos,de formaque grandesnomesda ciênciaeuropeia foram trazidos para o Brasil,dandoinícioaodesenvolvimentoestruturaldasociedadebrasileira.O Príncipe Regente Dom João VI,atendendoaopedidodoBarãodeGoyana,José Correia Picanço, pernambucano,cirurgião da Real Câmara, lente jubiladodaFaculdadedeMedicinadaUniversidadede Coimbra (Portugal), fundou na cidadede Salvador, em decisão régia de 18 defevereirode1808,aEscoladeCirurgiadaBahia,sediadanoHospitalRealMilitardaBahia, em Salvador, localizado no antigoprédio doColégio dos Jesuítas, no LargoTerreirodeJesus.ApósnovamudançadaFamíliaRealparaoRiodeJaneiro,DomJoãoVIcriouasegundaescolamédicadoBrasil,aEscolaAnatômica,Cirúrgica eMédica do Rio de Janeiro, pormeio do decreto de 5 de novembro de

1808,que tambémfuncionavanoHospitalReal Militar, num majestoso e históricoprédio. A necessidade de implementarcondiçõesmínimasdeinfraestruturaparaumcontingentedepessoasquechegaramcoma corte e a urgência do desenvolvimentode remédios e de tratamentos às doençastropicais,aindadesconhecidas,motivaramaimplantaçãodessaescolamédica.No século XIX afirma-se a influênciafrancesanoensinodaMedicinanoBrasil,ao passo que, nos séculos anteriores,prevaleceueimperouaMedicinaIbérica.

José Correia Picanço entrega a D. João VI Carta solicitando a criação da Escola de Cirurgia da Bahia

Disponívelem:w

ww.wikipedia.org

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Amedicina científica brasileira teve iníciocomaEscolaTropicalistaBaiana, formadapor grupo de médicos estabelecidos naBahiaquesededicaramàpráticadeumamedicina voltada à pesquisa das doençastropicais daquela época e teve o marco

comapublicaçãodoprimeironúmerodaGazetaMédicadaBahia,em1866.A era científica brasileira, por assimdizer, uma vez que os precursores nãoerambrasileirosnatos,surgenoiníciodoséculo XX, porOswaldoGonçalvesCruz

Foto:acervodaFaculdadedeMedicinadaBahia,daUniversidadeFederaldaBahia

Capítulolll•EscolasMédicas

Faculdade de Medicina da Bahia (FMB), da Universidade Federal da Bahia, retratada pelo pintor Henrique Passos (2007), segundo os relatos do Século XIX

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e o Instituto Soroterápico Nacional, nobairrodeManguinhos,noRiodeJaneiro,transformadoapósem InstitutoOswaldoCruz.Apartirdestemomento,começamaformarmédicosnoBrasilparaosbrasileirosesurgemnovasEscolasMédicas.Noperíodode1808a1898,foramfundadas3escolasmédicas,emSalvador,RiodeJaneiroePortoAlegre.Apartirdaí,noperíodode1911a1948,foramcriadas10escolas,nadécadade50,mais14,nadécadade60,mais38,sendoquesónoanode1968surgiram10 novas escolas. E o número de escolascontinuou semultiplicando; na década de70,houveosurgimentode13escolas,nadécadade80,demais4e,nadécadade90,

Foto:acervodaFaculdadedeMedicinadaBahia,daUniversidadeFederaldaBahia

Capítulolll•EscolasMédicas

Distribuição das Escolas Médicas, de acordo com sua categoria de 1808 a 2010

051015202530354045505560

1808-1898 1920-1929 1940-1949 1960-1969 1980-1989 2000-2010

Federal

Privada

Estadual

Municipal

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de21novas escolas.Noperíodode2000

a2010,foramfundadas77escolas,sendo

que,cercade60escolas,criadasapós2000,

estãoaguardandoreconhecimentodoMEC

(Fonte INEP),totalizando180escolasatéo

momento (www.escolasmedicas.com.br,

acessoem10deabrilde2011).

Em 1956, a Associação Médica Brasileira(AMB) levou ao Presidente da República,Juscelino Kubitschek, um documentointitulado“ProblemáticadoEnsinoMédicono Brasil”, que resultou na suspensãotemporária de criação de novas EscolasMédicas. Emoutrosperíodos,entre1971e1976,enovamenteentre1979a1987,

Capítulolll•EscolasMédicas

1808-

1898

1911-

1919

1920-

1929

1930-

1939

1940-

1949

1950-

1959

1960-

1969

1970-

1979

1980-

1989

1990-

1999

2000-

2010

Federal 3 4 2 1 1 7 12 2 - 2 13

Privada - - - - - 4 19 8 2 16 52

Estadual - 2 - - - 3 5 3 1 2 10

Municipal - - - - - - 2 - 1 1 2

Total 3 6 2 1 1 14 38 13 4 21 77

Número de Escolas Médicas, de acordo com sua categoria de 1808 a 2010

Total de Escolas Médicas em atividade no Brasil 180

Total de vagas oferecidas para o primeiro ano 15.671

Nº de escolas %

Privada 101 55%

Federal 47 26%

Estadual 26 14%

Municipal 6 3%

Total 180 100

Censo IBGE 2007, disponível em: www.escolasmedicas.com.br

Total de Escolas Médicas em atividade no Brasil

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Distribuição das Escolas Médicas em atividade no Brasil

Capítulolll•EscolasMédicas

Pesquisa realizada em abril de 2011, fonte: www.escolasmedicas.com.br

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126 Capítulolll•EscolasMédicas

0

5

10

15

20

25

30

AC AL

AM AP

BA CE DF ES G

O

MA

MG

MS

MT

PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP TO

Número de escolas por Estado

Fonte:www.escolasmedicas.com.br, acesso em 10 de abril de 2011

Estudo comparativo do número de Escolas Médicas por Estado

ANO Federais Estaduais Municipais Privadas Total2000 2 2 0 1 5

2001 0 2 0 5 7

2002 2 4 1 5 12

2003 1 0 0 6 7

2004 0 1 0 9 10

2005 1 0 1 9 11

2006 1 0 0 6 7

2007 3 0 0 8 11

2008 1 1 0 2 4

2009 0 0 0 1 1

2010 2 0 0 0 2

Total 13 10 2 52 77% 17% 13% 2,50% 67,5% 100%

Fonte: www.escolasmedicas.com.br Abr/11

Estudo comparativo da categoria das novas Escolas Médicas

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houve nova suspensão temporária nacriação destas instituições. Observa-se queessadiscussãoéantigae, aindahoje,nãoresolvidadeformasatisfatória.Somos 182 milhões de habitantes noBrasile180EscolasMédicasregistradasnoMinistériodaEducação.PaísescomoÍndiaeChina,commaisdeumbilhãodehabitantes,têm, respectivamente, 272 e 150 EscolasMédicas.Deste total de 180 escolas existentes noBrasil, 47 são federais, 26 estaduais, 6municipaise101particulares.Apartirdoanode2000,aproliferaçãodenovas escolas representa quase 50% dasjá existentes. Proliferação essa que nãorepresentoucompromissocomqualidadenoensino,pesquisaeassistênciaemuitomenos

refleteumapolíticaeducacionaladequadanoPaís. Surge umamercantilização do EnsinoMédico decorrente em parte da culturade diploma existente no País e da falta decompromisso com a qualidade e com ospreceitos éticos inerentes que a profissãomédicaexige.Dadosrecentes,divulgadospeloMinistériodaEducação,demonstramalgumasconclusõespreocupantes,porexemplo,735mil estudantes das diversas áreas, inclusivemédica,estãoemUniversidadesreprovadas,segundocritériosdopróprioMEC.Outroproblemasérioaserdiscutidoéqueonúmerodevagasparaagraduaçãonãocorresponde ao número de vagas para aresidênciamédica.Oscursosdegraduaçãoem Medicina devem formar profissionaiscomcompetênciasaofinaldocursoemesmo

Capítulolll•EscolasMédicas

Universidades Federais Data de Criação UniversidadeFederaldaBahia 18/02/1808UniversidadeFederaldoRiodeJaneiro 5/11/1808UniversidadeFederaldoRioGrandedoSul 1/03/1898UniversidadeFederaldeMinasGerais 5/03/1911UniversidadeFederaldoParaná–Curitiba 1/01/1912UniversidadeFederaldoEstadodoRiodeJaneiro/RJ 10/04/1912UniversidadeFederaldoPará 3/01/1919UniversidadeFederaldePernambuco 4/05/1920UniversidadeFederalFluminense–RJ 1/01/1929UniversidadeFederaldeSãoPaulo 1/06/1933UniversidadeFederaldoCeará 15/04/1948UniversidadeFederaldeAlagoas 15/01/1951

Cronologia das Universidades Federais criadas antes da fundação da Associação Médica Brasileira (26 de janeiro de 1951)

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128 Capítulolll•EscolasMédicas

Estudo comparativo do número de Escolas Médicaspor Estado e número de vagas

Por Região Geográfica

Estado Escolas de Medicina Vagas 1º ano

Região Centro-Oeste

DF 4 266

GO 3 290

MS 3 190

MT 2 180

Região Centro-Oeste 12 926

Região Nordeste

AL 2 130

BA 7 603

CE 7 652

MA 3 181

PB 6 530

PE 4 490

PI 4 302

RN 3 236

SE 2 150

Região Nordeste 38 3.274

Região Norte

AC 1 40

AM 3 292

AP 1 30

PA 4 390

RO 4 170

RR 1 28

TO 4 340

Região Norte 18 1.290

Região Sudeste

ES 5 500

MG 28 2552

RJ 18 2102

SP 30 2581

Região Sudeste 81 7.735

Região Sul

PR 10 847

RS 11 922

SC 10 520

Região Sul 31 2.289

Total Geral 180 15.514

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assim existe a necessidade de se formarespecialistasemáreasgeraiseespecíficas.O que interessa à sociedade sãomédicoscompetentes,humanos,éticos,socialmenteresponsáveisequeatendamàsnecessidadesda população e em número suficienteemtodasas regiõesdoPaís,emtodasascidades,portantonãointeressammédicosemquantidade insuficienteouexcessivaesimquepossamexercerumaboamedicina.Omédicodevesercapazdetratardasaúdeedadoença,individualecoletivaetomardecisõesnosvárioscenáriosqueenvolvamoseutrabalho.As Escolas Médicas deveriam ser rigo-rosamente avaliadas a partir de sua auto-rização e de seu funcionamento. As dire-trizescurricularesquenorteiamaformaçãodomédicodeveriamserseguidasdeformaadequadapelasociedade,pormeiodepro-cessosdeacreditação,epelopróprioMEC.VerificamosqueváriasEscolasMédicaspelopaísaforaapresentamprojetospedagógicosparecidos, elaborados por profissionaisda áreamédica como que realizados em“escala de produção”, que na práticanão funciona.A complacência doMEC eos critérios políticos acabam permitindoo início de novos cursos deMedicina emdetrimento da qualidade necessária. Operfil do egresso, as competências geraiseespecíficas,conteúdoseorganizaçãodeum curso médico, na maioria dos casos,deixamadesejar.

Capa do livro Escolas Médicas AMB/CFM, publicado em 2005

Capítulolll•EscolasMédicas

ExistemEscolasMédicasquenãopossuemsequer hospitais próprios e surgem oshospitaisconveniados,quemuitasvezesnãosãoadequadosparaoensino.A aproximação do aluno de Medicina àscomunidades e às unidades básicas desaúdetemsidooutrarealidade,importante,é claro, quando integrada à Universidade,mas usadas pelas novas Escolas Médicasparasupriremafaltadehospitais.

Foto:arquivoAMB

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Capítulo IVComuniCações

BrunoCaramelliCésarTeixeiraEliasFernandoMiziara

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1º Boletim da Associação Médica Brasileira – BAMB, publicado em 1952

Comunicações

Último Boletim da Associação Médica Brasileira – BAMB nº 24, publicado em 1959

Boletim da Associação Médica Brasileira – BAMB e Jornal da Associação Médica Brasileira – JAMBA edição número um do primeiro veícu-lodecomunicaçãodaAMB,chamadodeBoletimInformativodaAssociaçãoMédica

Brasileira (BAMB), foi publicado na Revis-

tadaAssociaçãoPaulistadeMedicina.O

BAMB, referenteaosmesesdeoutubroa

dezembrode1951,eraoórgãonoticiosoe

oficialdaclassemédica,contemplandoin-

formaçõessobreaentidadeedeinteresse

dacategoria.Apartirdonúmero24,relativo

Fotos:arquivoAMB

1ª edição do JAMB – Jornal da Associação Médica Brasi-leira, publicada em 1962

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àediçãodedezembrode1959,passouasereditadosemanalmente,emformatota-bloide,até1982,quandosuaperiodicida-depassouasermensal.Emnovembrode1983,sofreureformagráfica,sendoedita-do emmodelo standard. Em fevereirode1993,começouaserpublicadoemcorese,seis anosdepois, umanova reformulaçãodevolveu-oaomodelotabloide.Foiapartirde 2006que o JAMBganhou o formatorevista,publicadoatualmente.Durante a sua trajetória, o JAMB integrouahistóriadamedicinanacional:médicosdetodooPaísiniciarameterminaramsuascar-reirasacompanhandoasatividadesdaAMBporele.Muitosfatosmarcantesforamno-ticiadospeloórgãomaisimportantedeco-municaçãodaentidade.Umdelesocorreuemdezembrode2000:pelaprimeiraveznahistóriadaMedicina,umaediçãoconjuntadosjornaisdaAMBedoConselhoFederaldeMedicina–JAMB/Medicina–chegouàcasadosmaisde300milmédicos,marcan-doaunidadeeaparceriareinanteentreasduasentidades,nasgestõesdeEleusesPaiva(AMB)eEdsonAndrade(CFM).Ofatorepe-tiu-senasediçõesdeagostode2001,marçode2002,maioenovembrode2003ejulhode2007.

Edição conjunta JAMB/Medicina, publicada em 2000

Foto:arquivoAMB

Edição do Jornal da Associação Médica Brasileira – JAMB, publicada em 2011

Foto:arquivoAMB

CapítulolV•Comunicações

JORNAL DA ASSOCIAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA

MARÇO/ABRIL 2011ANO 52 • Nº 1371

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Revista da Associação Médica Brasileira - RAMB Foramnecessáriosapenastrêsanosapósa sua fundação para que a AssociaçãoMédica Brasileira edificasse estrutura su-ficientepara lançar a suaprimeira publi-cação científica: a Revista da AMB, hojeRAMB.Seuprimeironúmerofoiimpressoemmarço de 1953 e teve uma tiragemde14milexemplares.ApublicaçãotinhacomoeditoreredatorresponsávelDorivalMacedoCardosoeoparasitologistaCle-mente Pereira, como redator-chefe. Suaperiodicidade era trimestral, sendo im-pressaedistribuídaatodosossóciosnosmeses de janeiro, abril, julho e outubro.

Suaprimeira reformulaçãoaconteceuem

1968,quandopassouautilizarosistema

off-set,sendopublicadaemcores.

Hoje, passadosmais de 55 anos, alémde

serumadasprincipais revistasmédicasdo

Paíseindexadaàsprincipaisbasesdedados

mundiais,comoLilacs,Medline,SciELOede

obter classificação Capes Qualis B3 (equi-

valenteàcategoriainternacional),aRAMB,

desdedezembrode2007, integraoseleto

grupodepublicaçõesdoISIThomson.

IssosignificaqueaRAMB,apartirdesta

data, passou a contar com o cálculo do

seu fator de impacto, variante elaborada

apartirdonúmerodevezesqueseusar-

tigos sãocitadosporoutraspublicações.

O ISI Thomson é uma instituição inter-

nacionalquegerenciaamais importante

base de dados de periódicos científicos

indexados do mundo, denominadaWeb

of Science.Estabaseémuitoconhecidae

utilizadaparapesquisasnomeiocientífico

eacadêmico,poiscontém16milrevistas

internacionais, das quais o ISI acompa-

nhaanualmentemaisdeoitomil títulos,

selecionando aqueles de maior impacto.

AinscriçãonoWeb of Science,quecom-

preendetrêsáreas(Science Citation Index 1ª Revista da Associação Médica Brasileira – RAMB, publicada em 1954

Foto:arquivoAMB

CapítuloIV•Comunicações

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Expanded, Social Citation Index e Arts &

Humanities Citation Index)éumdesejode

todoperiódico,nãosópelocertificadode

qualidade,maspela inclusãoemumdos

mais importantes índices bibliométricos

do conhecimento:o fatorde impacto ISI

(Institute for Scientific Information).

Com a publicação do primeiro fator de

impacto,aRAMBbuscaagoraainserção

internacional. Com a publicação bilíngue

épossívelatingirumnúmeromuitomaior

deleitoresedivulgarasinformaçõescien-

tíficasproduzidasnoBrasilparaorestodo

mundo. Neste sentido, a parceria com a

editora Elsevier, amaior editora de peri-

ódicosmédicoscientíficosdomundo, foi

umgrandepassoqueaRAMBdeu,logo

noiníciode2011.Apartirdoprimeironú-

merodesteano,arevistapassaaintegrar

ogrupodosperiódicosdaElseviereapar-

ticipardoScienceDirect,omaiorsitede

publicaçõesmédicas,assinadoporpesqui-

sadores e bibliotecas de todo omundo.

Comisto,aumentaráoalcancedaRAMB

e,naturalmenteonúmerodecitaçõesque

a revista recebe, atingindo seu objetivo:

internacionalizaçãoeaumentodefatorde

impacto.

O Médico & VocêEmnovembrode2008,aAMB lançouarevistatrimestralOMédico&Você.Comoobjetivodedifundirinformaçõesdeexce-lênciaemsaúdeparaacomunidade,alémdeestreitararelaçãoentreprofissionaisdaMedicinaepacientes,apublicaçãocontacomprojetográficoeeditorialinovadores.Comisso,oleitortemacessoaumapubli-caçãofeitacomaparticipaçãodemédicosrenomados e influentes em suas especia-lidades, que compartilham da missão darevistadeprestarinformaçõesclaraseefi-cientessobreosmaisvariadosassuntosdaMedicina.

Edição da Revista da Associação Médica BrasileiraFoto:arquivoAMB

CapítulolV•Comunicações

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A publicação tem uma das tiragensmaissignificativasdoPaís.Seusexemplaressãodistribuídosaosmaisde300milmédicosativos no Brasil, que foram orientados adisponibilizararevistaaseuspacientes,nasaladeespera.Assim,aAMBbuscouestreitarorelacio-namento dos médicos com a populaçãoeaumentaroconhecimentodoscidadãoscom relação aos principais problemasdesaúde que a afeta, divulgandomeios deprevenção.NaspáginasdeOMédico&Você,osleito-resencontramreportagens,artigoseen-trevistassobretemasdesaúde,doençasesuascausas,sintomas,prevençãoetrata-

mentos. Outros assuntos relacionados àqualidadedevida,saúdeemocional,meioambiente e cotidiano também já foramabordados.ArevistaOMédico&VocêrepresentaomaioravançodaAMBemdireçãoàsuamissãodeofereceràpopulaçãobrasilei-rauminstrumentodeinformaçãoseguro,qualificadoedevínculocomosmédicos.Contribuiparaqueospacientes tenhamdadoscomplementaressobresuasenfer-midades ou métodos preventivos, quenortearão a adequada relação entre oprofissionaleseupaciente.

Portal AMBA AMB apareceu pela primeira vez naInternet em junho de 1996, quandoinaugurou a sua homepage, criada emcolaboração comoNúcleode Informá-ticaBiomédicadaUnicamp.OprimeirositedaAMBforneciaacessoa informa-ções sobre a entidade, endereços dasSociedadesdeEspecialidade,Regionais,Federadaselinksparaalgumasespecia-lidades, que também já dispunham desites,casosdaCardiologia,PneumologiaePatologiasClínicas.Tambémfoidispo-nibilizadoonlineoestatutodaentidade,a história da AMB, a Lista de Procedi-

Primeira edição da Revista “O Médico & Você”, publicada em 2008

Foto:arquivoAMB

CapítuloIV•Comunicações

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AMB NewsOAMBNews,informativoeletrônicodaen-tidade,teveasuaprimeiraediçãodistribuídaemjunhode2007.Atualmente,contabilizamaisdeumacentenadeboletinsdistribuí-dosaummailingcompostodemaisde50mile-mailsdepessoaseentidadesligadasàáreadesaúde,incluindodiretoresdaAMB,Federadas, Sociedades de Especialidade,Secretarias de Saúde, deputados, senado-res,entreoutros.Oinformativo,distribuídosempreàssextas-feiras,apresenta,deformaresumida,asatividadessemanaisdadireto-riadaentidade,alémdeprojetarasaçõesparaassemanasseguintes.

mentos,atualCBHPM,eaClassificaçãoInternacionaldeDoenças(CID),quepo-deria ser consultada pormeio de pala-vra-chave. Paulatinamente, foram colo-cadasàdisposiçãodopúblicoasediçõesda Revista e do Jornal da AMB. O en-dereço acessado para o primeiro siteda AMB foi www.nib.unicamp.br/amb.Comopassardosanos,ositefoisemo-dernizando e, pormeio de uma parce-riacomaConectmed,passouaoferecertambém, além de vasto conteúdo rela-cionado à entidade, educação médicacontinuadaàdistância,ferramentaexis-tenteatéhoje.

Fotos:arquivoAMB

CapítulolV•Comunicações

Portal AMB - Agosto/2011 AMB News – Agosto/2011

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139

Capítulo Vatuação intErnacional

JoséLuizGomesdoAmaralMiguelRobertoJorgeMurilloRonaldCapellaPedroWeyBarbosadeOliveira

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Atuação Internacional

Aos17desetembrode1947,médicosde

27 países reuniram-se em Paris, França,

para realizar a fundação e a primeira

AssembleiadaAssociaçãoMédicaMundial

(WMA).Naoportunidade,definiramsuas

finalidades: assegurar a independência

dosmédicos e lutar pelosmais elevados

padrões de comportamento ético, deeducação médica, de direitos humanos

ede cuidados comospacientes, emum

ambientedeautonomiaprofissional.

Anualmente,érealizadaAssembleiaGeral.

O Conselho e os Comitês Permanentes,

que são: ÉticaMédica, AssuntosMédico

Sociais e Finanças e Planejamento,

reúnem-seduasvezesaoano.JáoComitê

Executivo tem seus encontros marcados

emfunçãodademanda.

A Associação Médica Brasileira (AMB)

filiou-seàWMAem1951,desempenhando

papelrelevante.AntonioMonizdeAragão,

ortopedista radicado em Florianópolis e

presidentedaAMBnagestão1959-1961,

foieleitoPresidentedaAssociaçãoMédica

Mundial em Assembleia Geral realizada

noRiodeJaneiro,emoutubrode1961.

Anosmaistarde,em1975,PedroKassab,

presidente da AMB, foi o segundo

brasileiroempossadocomopresidenteda

WMA.

O cargo de Diretor de Relações Inter-

nacionais(DRI)surgiunagestãodeAntonio

1. Associação Médica Mundial (WMA)

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Celso Nassif (PR), em 1987. O primeirodiretorfoiomédicoendocrinologistaLuizCarlos Espíndola (SC). PosteriormentevieramLuizEduardoMachado(BA),PauloRobertodeA. Insfran (MS) e Isaias Levy(RS).Comaçõesregulares,aAMBsempreteve atuação intensa junto à WMA,levandoonomeeotrabalhodaentidadeao conhecimento dos líderes médicosdetodoomundo.Destetrabalho, con-solidado nas gestões de Eleuses Paiva(1999-2005) e de José Luiz Gomes doAmaral (2005-2011), participaram dadiretoriadeRelaçõesInternacionais:DavidCardoso(MS),ViriatoCunha(SC),MurilloRonald Capella (SC) e Miguel RobertoJorge (SP). Todos tiveram participaçãoefetivaedestacadaemtodasasreuniõesdaAssociaçãoMédicaMundial.Eleito, em 2005, para presidir a AMB,o anestesiologista José Luiz Gomes doAmaral,antesdesuaposseacompanhouEleusesPaivaàAssembleiaGeraldaWMA,com o objetivo de dar continuidade àatuaçãodaAMB.NareuniãodoConselhodaWMA,realizadaemmaiode2007,emBerlim, Alemanha, o presidente da AMBfoieleito,porunanimidade,paraexercerafunçãodePresidente(Chair)doComitêde

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

Berlim, maio de 2007: José Luiz Gomes do Ama-ral, à esq., eleito presidente da Comissão de As-suntos Médicos Sociais, durante reunião da WMA, e Murillo Ronald Capella.

Foto:arquivoAMB

Assuntos Médicos Sociais da WMA,posiçãoparaaqual foi reeleitoemmaiode2009,emTelAviv,Israel.A complexidade dos assuntos interna-cionaislevouaDiretoriadaAMBbuscarmaior dinamismo ao Departamento deRelações Internacionais, nomeando omédico PedroWey Barbosa de Oliveira(SP) para, juntamente ao presidente eaodiretordeRelaçõesInternacionaisdaAMB-cuidardasinúmerasdemandasqueenvolvemtantoumconsistentetrabalhode coleta de dados, quanto contatocommédicos com diferentes expertises

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visando ao preparo de pareceres sobretemasespecíficos.JoséLuizGomesdoAmaral foi responsávelpor trazer ao Brasil relevantes discussõessobrepesquisas clínicas, comoa revisãodaDeclaraçãodeHelsinque,ousodeplaceboempesquisamédicaassociadaaotratamentoe o Seminário Internacional de ResiliênciaMédica. Com a realização da ConferênciaDoutores do Ambiente, em novembro de2009,ajudouadisseminaraDeclaraçãodeDelhisobresaúdeemudançaclimática.Aos 16 de outubro de 2010, durante aAssembleiaGeraldaWMA,emVancouver,Canadá, o presidente da AssociaçãoMédica Brasileira, José Luiz Gomes do

Amaral, foi eleito por aclamação Pre-sidente da Associação Médica Mundial(WMA)paraoperíodode2011a2012.

2. Declaração de Helsinque Apósomundotertomadoconhecimentodasatrocidades cometidasemnomeda ciênciapor ocasião da Segunda Guerra Mundial,o que gerou uma crise de consciência nacomunidadecientíficainternacional,diversasregulamentações foram elaboradas com oobjetivo de proteger os direitos humanose de serem asseguradas a integridade e adignidadedaspessoas,aí incluídososcasosde participação em pesquisas biomédicas.Assim,dentreessesdocumentosdestacam-se o Código de Nuremberg (1947) e aDeclaração Universal dos Direitos Humanos(1948),AssembleiaGeraldasNaçõesUnidas.Preocupada comessa situação,naAssem-bleia Geral realizada em Helsinque, naFinlândia, em 1964, a WMA editou aDeclaração de Helsinque (DoH), que é odocumento internacional mais importantecom relação ao controle ético sobrepesquisaemsereshumanos.Todavia,paraacompanharosavançostecnológicosenãosetornarvulnerávelàspressõesexternasdospaísesquenãoconcordamcomatotalidadedeseustermos,aWMAvempromovendo

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

Assembleia Geral da WMA em Vancouver, Canadá (16.10.2010). Da esquerda para direita: José Luiz Gomes do Amaral, Pedro Wey Barbosa de Oliveira, Miguel Roberto Jorge e Luc Weckx

Foto:divulgaçãoW

MA

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revisões e atualizações na Declaração deHelsinque,aprovadasemsuasAssembleiasGerais. Assim ocorreu em 1975 (Tóquio,Japão),em1983 (Veneza, Itália),em1989(Hong Kong, China), em 1996 (SomersetWest,ÁfricadoSul)eem2000(Edimburgo,Escócia).Oúltimoprocessode atualizaçãocomeçou em maio de 2007, quando aWMA convidou todas as associaçõesmédicas nacionais a identificar itens queprecisavamserrevistosesugerira inclusãodenovostópicos.AAMBfez-serepresentare contribuiu com pareceres em diversasrevisões da Declaração de Helsinque. Aforma mais atuante ocorreu quando nareuniãodoConselhodaWMA,realizadaemBerlim,emmaiode2007,foiconstituídoumGrupodeTrabalho(GT)comrepresentantes

daÁfricadoSul,Alemanha,Brasil,JapãoeSuécia,comoobjetivodeouviraopiniãodasAssociaçõesMédicasNacionais,deMembrosAssociados e de entidades internacionaisenvolvidasempesquisasemsereshumanos.OGrupodeTrabalhodaWMAreuniu-seem Copenhague, Helsinque, Divonne-lês-Bain, Cairo, São Paulo e Seul, ondefinalmente foi aprovada a última revisãoda DoH pela Assembleia Geral daWMA. Nas reuniões de Copenhague eHelsinque, o médico Gustavo Kesselringauxiliou os trabalhos da AMB. Antes desediar a reunião do Grupo de TrabalhoemSãoPaulo,aAMBrealizou,nosdias19 e 20 de agosto de 2008, o Fórum“Pesquisa Clínica: Revisão da Declaraçãode Helsinque”, visando promover um

CapítuloV•AtuaçãoInternacionalFoto:arquivoAMB

São Paulo 2008 – Membros participantes da revisão da Declaração de Helsinque, na sede da Associação Paulista de Medicina

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comapresençaderepresentantesdeváriasentidadesnacionais,passouaanalisá-laseadiscuti-las,incorporandomuitasdelasaoseurelatórioàAGdaWMAdeSeul.UmdosprincipaispontosdaDoHéousodo placebo em pesquisas clínicas. Estetema vem sendo amplamente discutidopelos países membros da WMA nosúltimos anos. Em fevereiro de 2010, osmaioresespecialistasmundiaisnestaárea,bem como representantes de agênciasreguladoras como o Food and Drug Administration (FDA), European Council, European Medicines Agency, European Comissioneoutros,foramconvidadospelaWMA e pela AMB para discutir em SãoPauloesteassunto.Ofocoprincipaldesteencontrofoiarevisãodoparágrafo32da

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

São Paulo, 2010 – Grupo de especialistas em placebo com lideranças das entidades médicas nacionais

Foto:arquivoAMB

debatesobreéticaepesquisanoBrasilediscutirosprincipaispontosquedeveriamsermodificadosnarevisãodaDoH.Foramdiscutidos temas como a situação atualdaDoH, ousodeplaceboemsituaçõesem que há tratamento efetivo, a DoHe a pesquisa em crianças e o acessoao tratamento pós-investigação. PelaWMA, os principais participantes foramseu Presidente, Jon Snäedal (Islândia),a Presidente do Comitê de Ética, EvaBägenholm (Suécia) e o Secretário-Geral,Otmar Kloiber (Alemanha). Participaramdeste fórum cerca de 400 médicos eoutros profissionais da área da saúde esuassugestõesforamencaminhadasaoGTdaWMA,que,reunidonodiaseguintenasededaAssociaçãoPaulistadeMedicina,

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AConfederaçãoMédicaLatinoamericanae do Caribe – CONFEMEL – foi fundadaem1997,nacidadedeSantaCruzde laSierra, Bolívia, durante a realização do IICongressoLatino-AmericanodeColégiose Associações Médicas do continente,sob a organização do Colégio MédicodaBolívia e sucedendoaduas entidadesfundadas anteriormente: a AssociaçãoMédicaPan-AmericanaeaConfederaçãoMédicaPan-Americana.

O primeiro Presidente da CONFEMEL foiVicente A. Gutierrez, do Colégio MédicodaBolívia.Desdesuacriação,aCONFEMELtemrealizadoanualmentesuasAssembleiasGeraisemdiversospaísesdaregião:Chile(1998),Colômbia(1999),Argentina(2000),Panamá (2001), Peru (2001), Nicarágua(2002),Venezuela(2003),Uruguai(2003),Venezuela(2004),CostaRica(2004),Chile(2005),CostaRica(2006),Equador(2006),Brasil (2007),Honduras (2008),Argentina(2009)eCostaRica(2010).Comapropostadeunificarosesforçosdetodosparadefenderasaúdeeosvaloresdemocráticos na prática cotidiana doscidadãoslatino-americanos,aCONFEMELconta, atualmente, com 17 paísesmembros e 26 associações médicas. OBrasil é representado pela AMB, CFM,FENAMeCREMERS.A participação de representantes deentidades associativas brasileiras naCONFEMELfez-sedeformamaisdestacadaa partir dos anos 2000, quando a AMB,o CFM e a FENAM passaram a integrarregularmenteascomissõeseainterviremassuntosrelevantesdasaúdeedaMedicina.

Em novembro de 2008, realizou-se em

Buenos Aires a XI Assembleia Anual

Ordinária da CONFEMEL, presidida pelo

brasileiroMarcoAntonioBecker(RS).

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

DoH,quetrataespecificamentedousodoplaceboempesquisaclínica.Esteencontrofoi realizado na Associação Paulista deMedicinadurante três dias e contou commais de 30 convidados internacionais enacionais.

3. Confederação Médica Latinoamericana e do Caribe - CONFEMEL

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as organizações médicas dos países de

língua portuguesa. Foram convidadas

a Ordem dosMédicos de Angola, a de

CaboVerdeeoCFMparasejuntaraessa

iniciativa.

Em29de janeirode2005, aAssociação

Médica Brasileira, o Conselho Federal

de Medicina e as Ordens assinaram um

protocolodecooperaçãoentreasentidades

médicasnacionaisdeAngola,Brasil,Cabo

Verde,Moçambique,Portugal,SãoTomé

e Príncipe, criando a CMLP. O principal

objetivo do protocolo foi estabelecer

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

José Germano Rêgo de Souza, José Luiz Gomes do Amaral e Eleuses Paiva, reunidos na sede da AMB

Foto:arquivoAMB4. Comunidade Médica de

Língua Portuguesa - CMLP

A Comunidade Médica da LínguaPortuguesa (CMLP) reúne os médicosdos Países de Língua Portuguesa como objetivo trocar experiências, apoiomútuonaformação,ensino, investigaçãocientíficaepráticaclínica.José LuizGomesdoAmaral, em funçãodas origens portuguesas, sempre teveinteressepelaMedicinadePortugal. Em2005, Eleuses Paiva convidou o entãobastonário da Ordem dos Médicos dePortugal, JoséGermanoRegodeSouza,para falar aos diretores da AMB. Naoportunidade, o bastonário e Gomesdo Amaral compartilharam um sonhoacalentado há muito tempo, de reuniros médicos lusófonos em função dasmúltiplas convergências culturais elinguísticas.Daísurgiuaideiadeassociar

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umapolítica comumde cooperação nodomínio científico e profissional, comênfasenaformaçãomédica.Um ano depois, em janeiro de 2006,a AMB e o CFM participaram do IICongressoInternacionaldeMédicosemAngolaedo1ºCongressoLuso-Angolanode Cooperação Médico-Cirúrgica,realizadosemLuanda.Duranteoevento,a CMLP teve seu estatuto finalizado.O primeiro presidente da ComunidadeMédica da Língua Portuguesa foi LuísLeite, eleito no Congresso de CaboVerde,após,PedroNunesnoCongressoem Portugal, Carlos Alberto Pinto deSousanoCongressoemAngola,e JoséLuizGomesdoAmaralnoCongressoemMoçambique.Além de participar efetivamente dacriaçãodanova entidade internacional,a AMB colaborou na organização eparticipoudoICongressodaCMLP,quefoi realizado de 27 a 29 de novembrode2006,nacidadedaPraia,capitaldeCabo Verde (África). Participaram ospresidentes da AMB, José Luiz GomesdoAmaral,edoCFM,EdsondeOliveiraAndrade, os bastonários daOrdemdosMédicosdeAngola,JoãoJoséBastos;deCaboVerde,LuísdeSousaNobreLeite;

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

e de Portugal, Pedro Nunes. O eventoabordou o tema “Formação Médica:DesafiodoSéculoXXI“.OIICongressodaCMLPocorreunaCostadoSauípe,Bahia,de27a30desetembrode2007,efoipromovidopelaAssociaçãoMédicaBrasileiraeaAssociaçãoBahianadeMedicina, tendo como temacentral“Medicina de Qualidade para Todos”.ParticiparamdaSolenidadedeAberturaos Presidentes da Associação MédicaMundial, Nachiappan Arumugan(Malásia), Pedro Nunes, da Ordem dosMédicos de Portugal, Luiz Leite deCabo Verde, João Bastos de Angola,além de representantes do Ministérioda Saúde, do Governo do Estado daBahia e dos Presidentes da AMB e doCFM. O II Congresso da CMLP contoucomcercade400inscritoseumgrandedestaquefoiaapresentaçãodocursodeMedicinaBaseadaemEvidências,peloscoordenadores do Programa DiretrizesAMB/CFM,Moacyr Nobre eWanderleyBernardo,transmitidoaovivo,viaweb,paratodosospaísesparticipantes.NesseencontrotambémfoiratificadaainclusãodeMoçambiquenaComunidadeMédicadeLínguaPortuguesa.

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OIIICongressofoirealizadoemLisboa,de 19 a 21 de fevereiro de 2009, emconjuntocomoXIVCongressoNacionaldeMedicinaeoVCongressoNacionaldoMédicoInterno,noCentrodeCongressosdeLisboa,presididosporIsabelCaixeiro.Da programação constaram temasde relevância como Medicina e oDesenvolvimento dos Povos: Objetivosdo Milênio; Ética Médica: Desafios doSéculoXXI; Políticas de Saúde:OPapeldasAssociaçõesMédicas;EspecialidadesMédicas,dentreoutros.Durante o IVCongresso daCMLP, rea-lizado entreos dias 25 e27demarço,

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

Foto:arquivoAMB

Cerimônia de abertura do II Congresso da CMLP na Bahia

Disponívelem:w

ww.cmedlp.org

Estatuto da Comunidade Médica de Língua Portuguesa

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Foro Iberoamericano de Entidades Médicas

na cidade de Maputo, Moçambique, o

presidente da AMB, José Luiz Gomes

do Amaral, é eleito e passa a ocupar

também a presidência da CMLP, para

gestão 2010-2011. O tema central do

congressofoi“PráticaMédicaeosNovos

DesafiosdoSéculoXXI”.

5. Foro Iberoamericano de Entidades Médicas – FIEM

buscando comunicação, cooperação econsensosobreéticamédicaecompetênciaprofissional.DentreasprincipaisatividadesdoForoestãoarealizaçãodeumaatividadecientífica anual no sentido de atingir osobjetivosdaentidade,publicaredifundircomunicações e consensos, e coordenaraçõesconjuntas.Representando a AMB, participaram doI Encontro do Foro Iberoamericano deEntidades Médicas, José Luiz Gomes doAmaral e Murillo Capella, realizado naOrganizaçãoMédicaColegialdaEspanha,emMadri,emmaiode2008.OIIEncontro,realizadoemToledo,Espanha,de7a9demaiode2009,discutiutemasderelevânciacomo o impacto da crise econômicamundial sobre a saúde, asmudanças narelaçãomédico-paciente,novasestratégiassobreaDeclaraçãodeHelsinquee riscosdo exercício da Medicina, dentre outrostemas.Duranteosdias4a7demaiode2010,reuniram-senacidadedeBuenosAires,Argentina,entidadesmédicasdaAméricaLatina, do Caribe, de Portugal e daEspanha,paraa realizaçãodo III FórumIberoamericano de Entidades Médicasparadebateremtemasdeenfrentamentocomunsatodososmédicosdasregiões

CapítuloV•AtuaçãoInternacional

Durante a realização do II Congressoda CMLP, realizado na Costa do Sauípe(BA),noperíodode27a30desetembrode 2007, a CONFEMEL, o Conselho deColégiosMédicosdaEspanhaeaOrdemdosMédicos de Portugal criaram o ForoIberoamericano de Entidades Médicas -FIEM.Os objetivos do FIEM são criar um inter-câmbio permanente entre os países la-tinoamericanos e da península ibérica,

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representadas. Como resultado desseencontro, publicou-se um documentoque apresenta os resultados das dis-cussões bem como norteia a agendadas entidades médicas para futuroscompromissos.

6. Outras Atuações Interna-cionais da AMB Representantes da Associação MédicaBrasileiratêmparticipadodereuniõesdeassociaçõesnacionaisedediversospaíses.AlémdosencontrosWMA,CONFEMEL,CMLP, FIEM e OMS, a AMB se fez re-presentar em reuniões da AssociaçãoMédica Americana, da AssociaçãoMédica Alemã e da AssociaçãoMédicaBritânica.OpresidentedaAMBnagestão2005-2011 representou a entidade emreuniões na Bolívia, Argentina, Peru,Costa Rica, Chile, Portugal, Angola,Cabo Verde, Moçambique, França,Taiwan,Equador,entreoutros.RepresentandooBrasil, José LuizGomesdo Amaral participou do seminário pro-movido pela WMA, sobre o futuro doscuidados com a saúde e os recursoshumanosparaaárea.OeventoaconteceuemReykjavik,naIslândia,nosdias8e9demarçode2009.

Nos últimos anos, a AMB participaativamente dos fóruns sobre meio am-biente, representando o Brasil nos Con-gressosMédicosdeAngola,Moçambiquee Cabo Verde. Em reunião realizada emCopenhagen, Dinamarca, no início desetembro, a Associação Médica Mundialdefiniu a questão ambiental como omaiordesafiodasaúdepúblicanoséculoXXI.Oentendimentoéqueasmudançasclimáticaseapoluiçãoatmosférica serãoasrelevantesameaçasàsaúdedohomemnospróximosanos.AAssociaçãoMédicaBrasileira esteve representada por PauloSaldiva.Emoutubrode2009,aAssembleiaGeraldaWMA aprovou a Declaração de Deli,política de recomendações, aprovadapela Associação Médica Mundial, sobremudanças climáticas e seus impactoscom a saúde humana.O documento foilançadonaConferênciadosDoutoresdoAmbiente,queaconteceunoauditóriodaAssociaçãoPaulistadeMedicina,em28denovembro.Haino Burmester representou a AMBna conferência “A crise financeira– implicações na saúde”, realizadaem Riga, Letônia, nos dias 10 e 11de setembro de 2010. O evento foi

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organizado pela WMA e, em suaapresentação,omédicobrasileirofalousobreoSUS.A AMB esteve representada nos cursosde desastres promovidos em parceriacom AssociaçãoMédica Americana, emChicago (EUA). Também participou da

reunião da World Health Professions Alliance(WHPA),emGenebra,edocursode liderança promovido pela escola denegócios Insead. Fizeram as aulas: JoséLuiz Gomes do Amaral, Miguel Jorge,Marcos Boulos, Luc Weckx, LeonardoSilvaeLuizFernandoFalcão.

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