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Regulamento Interno da ERPI 1 Rua do Paraíso, nº 1 2425-878 Souto da Carpalhosa Telefone: 244613000 e-mail: [email protected] CAPITULO I ENQUADRAMENTO, OBJECTIVOS, ÂMBITO E SERVIÇOS Artigo 1º Enquadramento geral O Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto da Carpalhosa é uma Instituição Particular de Solidariedade Social de matriz cristã, canonicamente ereta, que tem nomeadamente por objetivo apoiar e proteger pessoas idosas ou em situação de dependência, sob a inscrição na Direcção Geral da Segurança Social desde 28/08/1989 sob o número 55/84, folha 78 e 79 no livro nº2 das Fundações de Solidariedade Social. Artigo 2º Enquadramento específico Para realização do enunciado objetivo, o Centro Social dispõe de uma Estrutura Residencial Para Idosos, doravante apenas referenciado como ERPI, com acordo de cooperação celebrado com o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria, a que sem prejuízo das disposições legais aplicáveis (ANEXO I), o presente regulamento de uso e funcionamento se reporta. Artigo 3º Missão Acolher com um sorriso e viver a sorrir é a nossa missão. Artigo 4º Valores Respeito pela pessoa humana, mantendo o seu nível de vida, conforto e bem-estar numa estrutura residencial para pessoas idosas. Artigo 5º Âmbito pessoal 1. A ERPI acolhe, temporária ou permanentemente, pessoas maiores de 65 anos ou em situação de dependência, que, manifestando essa vontade, careçam deste tipo específico de resposta social e não apresentem um quadro clínico incompatível com o seu regular funcionamento; 2. Excecionalmente e sempre que as circunstâncias socioeconómicas ou de saúde tal aconselhem, a ERPI pode admitir pessoas com idade inferior à estabelecida no número anterior; 3. O idoso admitido pode ser: a. Autónomo: o que não necessita de ajuda para nenhuma atividade da vida diária; b. Semi-dependente: o que precisa de ajuda para uma atividade da vida diária; c. Dependente: o que precisa de ajuda para duas ou mais atividades da vida diária.

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Regulamento Interno da ERPI

1 Rua do Paraíso, nº 1 – 2425-878 Souto da Carpalhosa

Telefone: 244613000 e-mail: [email protected]

CAPITULO I

ENQUADRAMENTO, OBJECTIVOS,

ÂMBITO E SERVIÇOS

Artigo 1º

Enquadramento geral

O Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto da Carpalhosa é uma Instituição Particular

de Solidariedade Social de matriz cristã, canonicamente ereta, que tem nomeadamente por

objetivo apoiar e proteger pessoas idosas ou em situação de dependência, sob a inscrição

na Direcção Geral da Segurança Social desde 28/08/1989 sob o número 55/84, folha 78 e

79 no livro nº2 das Fundações de Solidariedade Social.

Artigo 2º

Enquadramento específico

Para realização do enunciado objetivo, o Centro Social dispõe de uma Estrutura Residencial

Para Idosos, doravante apenas referenciado como ERPI, com acordo de cooperação

celebrado com o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria, a que sem prejuízo das

disposições legais aplicáveis (ANEXO I), o presente regulamento de uso e funcionamento se

reporta.

Artigo 3º

Missão

Acolher com um sorriso e viver a sorrir é a nossa missão.

Artigo 4º

Valores

Respeito pela pessoa humana, mantendo o seu nível de vida, conforto e bem-estar numa

estrutura residencial para pessoas idosas.

Artigo 5º

Âmbito pessoal

1. A ERPI acolhe, temporária ou permanentemente, pessoas maiores de 65 anos ou em

situação de dependência, que, manifestando essa vontade, careçam deste tipo específico

de resposta social e não apresentem um quadro clínico incompatível com o seu regular

funcionamento;

2. Excecionalmente e sempre que as circunstâncias socioeconómicas ou de saúde tal

aconselhem, a ERPI pode admitir pessoas com idade inferior à estabelecida no número

anterior;

3. O idoso admitido pode ser:

a. Autónomo: o que não necessita de ajuda para nenhuma atividade da vida diária;

b. Semi-dependente: o que precisa de ajuda para uma atividade da vida diária;

c. Dependente: o que precisa de ajuda para duas ou mais atividades da vida diária.

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4. São ainda considerados dependentes as pessoas que necessitem de cuidados

permanentes de saúde;

5. Entende-se por atividade da vida diária o que diz respeito à satisfação das necessidades

humanas básicas, aí incluídos os cuidados relativos aos cuidados de higiene pessoal, uso

de instalações sanitárias, alimentação, vestuário e locomoção.

Artigo 6º

Capacidade

1. O utente é a pessoa que é admitida na ERPI.

2. A tipologia do alojamento caracteriza-se por individual, duplo e triplo.

3. A ERPI reserva-se na faculdade de mudar os utentes de aposento, seja qual for a sua

tipologia, sempre que o julgue necessário, útil ou conveniente.

Artigo 7º

Objetivos da ERPI

1. Os serviços prestados e as atividades desenvolvidas pela ERPI visam, em especial:

a. Proporcionar serviços permanentes e adequados à problemática biopsicossocial

das pessoas idosas;

b. Contribuir para a estimulação de um processo de envelhecimento ativo;

c. Criar condições que permitam preservar e incentivar a relação intrafamiliar;

d. Potenciar a integração social dos utentes, criando condições que permitam

preservar, enriquecer ou restabelecer os respetivos relacionamentos pessoais,

quer sejam no âmbito familiar ou de vizinhança, ou sejam de natureza

intergeracional;

e. Estimular o espírito de solidariedade e de entreajuda dos utentes e dos seus

agregados familiares;

f. Promover e prevenir cuidados de saúde adequados ao utente recorrendo aos

serviços, Centro de Saúde ou Hospital da área de residência da ERPI.

Artigo 8º

Patrono

A ERPI festeja o seu fundador, Pe. Jacinto António Lopes, no dia 8 de Janeiro.

CAPITULO II

ADMISSÃO

Artigo 9º

Condições de prioridade na admissão

1. São condições de prioridade na admissão:

a. O grau de vulnerabilidade pessoal, económica e social do candidato;

b. A utilização da ERPI por parte de cônjuge;

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c. A frequência de qualquer outro equipamento social da Instituição;

d. A naturalidade ou residência na freguesia do Souto da Carpalhosa;

e. A necessidade de descanso do cuidador;

f. A manifestação da vontade do utente em ser admitido, salvo situações

devidamente justificadas;

g. A antiguidade do pedido de admissão;

h. O isolamento social;

i. A impossibilidade de a família prestar os cuidados necessários ao idoso;

j. A Inexistência de habitação ou degradação acentuada da mesma;

k. A disfuncionalidade do agregado familiar;

l. O usufruir, por parte do idoso, dos serviços do Centro Social noutras valências;

m. Situação de violência, abandono ou maus tratos;

n. Outras prioridades definidas pela Direção.

2. A admissão é feita de acordo com a conjugação de vários critérios. A enumeração

apresentada não significa ordem de prioridade.

Artigo 10º

Pedido de admissão

1. O pedido de admissão concretiza-se pelo preenchimento de uma ficha de identificação

(ANEXO II) e da ficha de avaliação inicial de requisitos (ANEXO III).

2. O documento a que se refere o ANEXO I, do número anterior será acompanhado de

cópia dos seguintes documentos identificativos:

a. Bilhete de Identidade ou Cartão do Cidadão;

b. Cartão de identificação fiscal;

c. Cartão de beneficiário da Segurança Social;

d. Cartão de utente do SNS ou de outros subsistemas de saúde em que o candidato se

integre;

e. Boletim de vacinas.

3. Os documentos referenciados nas alíneas b), c) e d) do número anterior serão

substituídos por cópia do cartão de cidadão se o candidato dele for titular.

4. Será ainda apresentado:

a. Documentação de natureza fiscal, adequada e credível, sobre a situação

patrimonial, rendimentos e despesas mensais fixas do candidato e dos

descendentes;

b. Em caso de dúvida podem ser solicitados outros documentos comprovativos;

c. Declaração assinada pelo utente ou seu representante legal em como autoriza a

informatização dos dados pessoais para efeitos de elaboração do processo

individual (ANEXO IV).

5. Em caso de admissão urgente, pode ser dispensada a apresentação do processo de

inscrição e respetivos documentos probatórios, devendo ser, assim que possível,

iniciado o processo de obtenção dos dados em falta.

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Artigo 11º

Procedimentos

1. No ato do preenchimento da ficha de identificação e da avaliação inicial de requisitos é

comunicado ao utente/representante a admissibilidade ou não (ANEXO V).

2. Comunicada a admissibilidade do utente, promover-se-á uma entrevista com o

utente/representante, a fim de:

a. Apresentar o regulamento interno;

b. Apresentar o manual de acolhimento;

c. Celebrar o contrato de prestação de serviços (ANEXO VI);

d. Preenchimento dos restantes documentos que fazem parte do processo individual -

identificação e contacto do familiar ou representante legal, identificação de outros

familiares (ANEXO VII).

3. O representante é aquela pessoa que, para todos os efeitos, é responsável pelo utente

em tudo o que a ele se refere e que não seja da competência do Centro Social, pelo

cumprimento das obrigações do contrato de prestação de serviços (ANEXO VI) e por

assinar o termo de responsabilidade, (ANEXO VIII).

4. Deverá ainda apresentar relatório médico relativo à situação clínica do candidato,

contendo, nomeadamente, a indicação da prescrição terapêutica farmacológica

instituída à data do pedido, bem como declaração certificativa da inexistência de

doença infectocontagiosa ou de quadro clínico, seja qual for a sua natureza,

incompatível com a normal vivência na ERPI.

5. A decisão de admissão é da competência exclusiva da Direção do Centro Social, após

parecer da equipa técnica.

6. A Direção é a entidade responsável pela gestão da ERPI.

7. Não serão admitidas as pessoas que:

a. Apresentem sinais de agressividade susceptíveis de pôr em causa a segurança dos

outros utentes;

b. Tenham necessidade de cuidados especiais e que não se enquadrem nas respostas

da ERPI, por inadequação de recursos humanos ou técnicos;

c. Apresentem sinais de doença impeditiva.

8. Em situações de emergência, a admissão será sempre a título provisório com parecer do

Diretor/Coordenador Técnico e autorização da Direção, tendo o processo tramitação

idêntica às restantes situações.

Artigo 12º

Processo individual do utente

1. A ERPI promove a organização do processo individual de cada utente onde consta:

a. Identificação do utente (ANEXO II);

b. Data de admissão;

c. Identificação do médico assistente;

d. Identificação da situação social;

e. Identificação e contacto do representante legal ou dos familiares (ANEXO VII);

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f. Contrato de prestação de serviços (ANEXO VI);

g. Registo de Valores (ANEXO IX);

h. Ficha de acolhimento inicial (ANEXO XIV)

i. Declaração em como o utente/representante recebeu uma cópia do Regulamento

Interno (ANEXO X);

j. Plano individual de cuidados, (ANEXO XII) documento onde conste as atividades a

desenvolver, o registo dos serviços prestados e a identificação dos responsáveis

pela elaboração;

k. Avaliação e revisão do PIC;

l. Cessação do contrato de prestação de serviços com indicação da data e motivo;

m. O Montante da comparticipação familiar e dos descendentes bem como outras

despesas e a identificação dos responsáveis pelo respetivo pagamento;

n. Gestão e prevenção de situações de negligência, abusos e maus-tratos, recorrendo ao procedimento identificado (ANEXO XIII).

o. Os documentos a que se reporta o artigo 10º, alíneas nº 2 e 4.

2. No caso de o utente por qualquer motivo, não puder assinar, estes documentos serão

assinados pelo seu Representante como se este assinasse em seu nome próprio, para

além da qualidade de Representante.

3. O registo de ocorrências, periodos de ausência e situações anómalas é feito em impresso próprio pelas colaboradoras, sendo posteriormente registado no processo individual, assim como a tomada das diligêncas necessárias.

Artigo 13º

Processo de saúde

1. No ato da admissão, o utente deve fornecer à ERPI:

a. Toda a informação clinica, assim como os resultados de análises ou exames

médicos realizados;

b. A terapêutica que está a fazer.

2. O processo individual de saúde irá conter:

a. A informação acima recolhida;

b. O registo das observações e exames;

c. As prescrições médicas;

d. Os tratamentos estabelecidos.

3. O processo de saúde contém informação confidencial e, como tal, é de acesso restrito, só

podendo ser consultado por quem de direito.

4. O processo de saúde é da responsabilidade do médico assistente.

5. Sempre que tal seja julgado conveniente a ERPI pode solicitar aos utentes, por si ou

através dos seus representantes, que expressem por escrito o consentimento para se

sujeitarem a qualquer ato médico ou tratamento que lhes seja proposto.

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Artigo 14.º

Confidencialidade

1. Durante a vigência e após a cessação do contrato de prestação de serviços, a ERPI

obriga-se a manter a confidencialidade de todos os documentos, dados e informações

que lhe sejam fornecidos pelo utente, pelo seu representante, ou pelos familiares, não

podendo extrair cópias, divulgá-los ou comunicar a terceiros, exceto para cumprimento

de obrigações legais.

2. Para efeitos do número anterior, são considerados exceção todo o pessoal médico e de

enfermagem e outros profissionais cujos serviços se revelem necessários para garantir

o cumprimento das obrigações da ERPI, decorrentes da celebração do contrato.

Artigo 15º

Acolhimento

1. No ato de admissão é explicado e entregue ao utente/representante o manual de

acolhimento onde conste:

a. Boas-Vindas da Direção;

b. Introdução;

c. Apresentação da Instituição;

i. Missão, Visão e Valores;

ii. Objetivos Gerais e Específicos de Cada Valência;

iii. Capacidade/ Serviços;

iv. Organograma;

v. Contactos;

d. Processo de Admissão;

e. Serviços de Apoio e Assistência;

vi. Alimentação;

vii. Cuidados de Higiene e Conforto;

viii. Tratamento de roupas;

ix. Serviço Médico;

x. Serviços de Enfermagem;

xi. Serviço de acompanhamento da medicação;

xii. Serviço de Animação;

xiii. Serviço Religioso;

xiv. Cabeleireiro/Barbeiro,

xv. Relacionamento Social;

xvi. Telefone;

xvii. Visitas;

xviii. Serviços Administrativos/Secretaria;

f. Instalações;

xix. Quarto;

i. Objetos Pessoais;

xx. Sala de Convívio;

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xxi. Sala de Estar;

xxii. Sala de Visitas;

xxiii. Sala da Rouparia;

xxiv. Gabinetes;

g. Horários;

h. Direitos do Utente;

i. Deveres do Utente;

j. Outras Informações Relevantes.

2. O período de adaptação do utente é de 30 dias, durante este período de tempo é

implementado o programa de acolhimento que passa por:

a. Apresentação da equipa e colaboradores;

b. Apresentação dos outros utentes;

c. Visita a todos os espaços da ERPI;

d. Participação no plano de atividades de animação;

e. Informar sobre a forma e a quem deve apresentar as sugestões e reclamações;

f. Elaborar a lista de bens do utente;

g. Recordar os aspetos mais significativos do regulamento interno.

3. Findo o período acima referido e o utente não se integre será promovida uma reunião

com o utente e representante a fim de se avaliar o programa de acolhimento, as razões

da não integração e procurar superá-las. Se a inadaptação persistir é motivo de justa

para a rescisão do contrato.

CAPITULO III

FUNCIONAMENTO

Artigo 16º

Equipa Técnica

1. A equipa tecnica é constituida por um Diretor de Serviços, que poderá desempenhar

funções de Diretor Técnico coadjuvado por uma Assistente Social que em simultâneo

assume as mesmas funções.

2. A ERPI é dirigida por um Diretor Técnico que será responsável pelo funcionamento dos

serviços e pelo cumprimento das normas do presente regulamento, bem como das

disposições legais aplicáveis e das diretivas e instruções da Direção do Centro Social.

3. Compete, em especial, ao Diretor Técnico:

a. Orientar os serviços e zelar pelo seu bom e eficiente funcionamento;

b. Velar pelo bem-estar e segurança dos utentes, emitindo para o efeito as instruções

que julgue adequadas;

c. Propor a admissão dos utentes, realizar os inquéritos sociais e garantir a instrução

e atualização dos processos individuais;

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d. Estabelecer o plano individual de cuidados e promover o apoio aos utentes na

satisfação das suas necessidades, acompanhando o respetivo processo de

integração com o desejável envolvimento dos seus agregados familiares;

e. Receber, registar e analisar as sugestões e as queixas dos utentes, dando-lhes o

devido e atempado andamento, tal como às reclamações formalmente

apresentadas no respetivo livro;

f. Manter a Direção do Centro Social informada sobre o andamento dos serviços, bem

como promover ou recomendar a adoção de medidas tendentes a otimizar as

condições de prestação de cuidados;

g. Organizar e superintender os profissionais envolvidos na prestação de serviços;

h. Centralizar a recolha de dados, nomeadamente de natureza estatística, relativos ao

movimento da ERPI;

i. Nas suas ausências ou impedimentos é substituído pela Assistente Social.

Artigo 17º

Assistente Social

1. Para melhor prossecução dos seus fins e objetivos a ERPI dispõe de uma Assistente

Social que poderá desempenhar funções de diretora técnica.

2. Compete à Assistente Social coadjuvar o Diretor Técnico nas tarefas e funções que lhe

foram atribuídas.

3. Conjuntamente com o Diretor Técnico constituem a Equipa Técnica da ERPI.

4. Na primeira reunião definirão as tarefas e funções de ambos.

Artigo 18º Pessoal

O quadro de pessoal afeto ao ERPI encontra-se afixado em local visível, contendo a indicação do número de recursos humanos, formação e conteúdo funcional, definido de acordo com a legislação em vigor.

Artigo 19º

Direitos dos Utentes

1. Os utentes têm direito:

a. À prestação dos serviços;

b. À preservação da sua imagem;

c. À integridade física e de personalidade;

d. Ao respeito pelo seu percurso de vida;

e. À privacidade e à reserva da sua vida privada;

f. À liberdade religiosa, de movimentos, de expressão e de escolha;

g. A ter uma vida social, afetiva e sexual;

h. Ao respeito pela sua autonomia na gestão dos seus rendimentos e património;

i. À participação e convívio familiar e comunitário;

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j. À inviolabilidade da correspondência;

k. À informação ao que lhe diga respeito e também acerca do plano de atividades,

ementa semanal, ao regulamento e normas de funcionamento da ERPI;

l. Apresentar reclamações e sugestões;

m. Ser ouvido e exercer o direito de defesa nos assuntos que lhe dizem respeito.

Artigo 20º

Deveres dos utentes/família/representante

1. Os utentes têm o dever de:

a. Evitar comportamentos que possam prejudicar o normal funcionamento dos

serviços;

b. Pautar as suas atitudes de forma a proporcionar um bom ambiente na ERPI numa

relação cordial com os demais utentes;

c. Cumprir as orientações e regras estabelecidas pela ERPI, tanto na higiene pessoal

como na higiene habitacional;

d. Obedecer às prescrições e recomendações médicas;

e. Serem cuidadosos na utilização dos bens da ERPI, particularmente naqueles que

lhe são confiados e nos de uso comum;

f. Respeitar os utentes da ERPI;

g. Tratar com respeito e dignidade os colaboradores da ERPI e os dirigentes da

Instituição;

h. Cuidar da sua saúde e comunicar a prescrição de qualquer medicamento que lhe

seja feita;

i. Colaborar nas atividades e muito especialmente apresentando sugestões;

j. Apresentar sugestões que julguem convenientes, de modo a otimizar os serviços e

o bem-estar comum;

k. Pagar, pontualmente, a mensalidade e todos os serviços ou consumos efetuados

que não estejam nela incluída;

l. Comunicar ao Diretor Técnico as saídas e ausências da ERPI;

m. Cumprir e dar a cumprir aos familiares o presente regulamento;

n. Cumprir os horários estabelecidos;

o. Colaborar com a equipa da ERPI na medida das suas capacidades, não exigindo a

prestação de serviços para além do plano estabelecido e contratualizado.

2. Os familiares devem:

a. Comparecer nas instalações da ERPI, sempre que seja solicitado;

b. Tratar com respeito e dignidade os dirigentes da Instituição e os colaboradores;

c. Colaborar com a ERPI, na medida das suas possibilidades, não exigindo a prestação

de serviços para além do plano estabelecido;

d. Não exigir dos colaboradores afeto à resposta social a prestação de serviços fora do

âmbito da respetiva competências;

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e. Respeitar as regras constantes do presente regulamento, não pondo em causa ou

prejudicando a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente

necessários à prestação dos mesmos ou saudável relacionamento com terceiros e a

imagem da Instituição;

f. Acatar e cumprir com as orientações da equipa técnica.

Artigo 21º

Direitos da Instituição

1. Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente o seu direito de livre

atuação e a sua plena capacidade contratual;

2. À coresponsabilização solidária do Estado nos domínios da comparticipação financeira

e do apoio técnico;

3. Ao princípio da autonomia assente na identidade própria inspirada num quadro

axiológico;

4. A um Estado que aceita, apoia e valoriza o contributo da Instituição na efetivação dos

direitos sociais do cidadão;

5. Ser tratada com respeito pelo utente/família/representante;

6. Ver cumprido o que foi acordado no ato de admissão;

7. Ver respeitado o património da Instituição;

8. Advertir ou proceder à suspensão ou exclusão deste serviço, sempre que o

utente/família/representante, de forma grave ou reiterada viole as regras constantes

do presente regulamento e ainda por:

a. Má educação;

b. Agressão física ou verbal;

c. Fuga;

d. Furto;

e. Indisponibilidade para falar com a equipa técnica;

f. Dificultar o trabalho dos colaboradores e da equipa técnica;

g. Difamação/maldizer;

h. Não apresentar as reclamações/queixas à equipa técnica mas a terceiros;

i. Não colaborar para um bom ambiente e o normal funcionamento dos serviços;

9. Organizar os serviços;

10. Definir as ementas;

11. A afetar pessoas, bens e serviços de acordo com o que considerar mais conveniente;

12. Cumprimento dos horários estabelecidos neste regulamento;

13. Cumprimento das normas do regulamento interno;

14. Informação dos utentes e das famílias;

15. Receber os benefícios constantes do contrato de serviços celebrado com os utentes.

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Artigo 22º

Deveres da Instituição

1. Acolher os utentes num clima familiar;

2. Proporcionar um ambiente acolhedor de segurança;

3. Garantir a satisfação das necessidades básicas dos utentes;

4. Informar a família sobre alterações verificadas no utente;

5. Cumprir integralmente o contrato de prestação de serviços celebrado com os utentes;

6. Promover uma gestão de sustentabilidade financeira com a qualidade global da

resposta social;

7. Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços;

8. Garantir a confidencialidade dos dados constantes nos processos dos utentes;

9. Prestar os serviços constantes deste regulamento interno.

Artigo 23º

Mobilidade

1. Os utentes dispõem de liberdade de deslocação fora e dentro da ERPI, à exceção das

zonas de serviço.

2. A ERPI funciona em regime aberto, e como tal, os utentes gozam do direito de sair

livremente, bastando, para tal, informar o Diretor Técnico e cumprir o horário

estabelecido.

3. Os utentes têm que respeitar, obrigatoriamente, os horários de funcionamento

estabelecidos nos diferentes serviços da ERPI.

4. A Direção Técnica pode condicionar as saídas dos utentes em situação de incapacidade

física ou de anomalia psíquica, à satisfação de condições de segurança pessoal,

mediante declaração médica.

5. A não-aceitação por parte do utente/representante/familiar do exposto nos números 3

e 4 implica automaticamente a rescisão do contrato de prestação de serviços.

6. As saídas devem processar-se pela portaria da ERPI e, salvo circunstâncias excecionais

ou motivos de urgência, no horário estabelecido para o respetivo funcionamento.

CAPITULO IV

SERVIÇOS

Artigo 24º

Serviços e atividades

1. A ERPI tem à disposição dos seus utentes os seguintes serviços:

a. Alimentação;

b. Alojamento;

c. Cuidados de higiene e conforto no alojamento;

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d. Higienização dos espaços;

e. Cuidados de higiene pessoal;

f. Tratamento de roupa;

g. Desenvolve atividades fomentadoras do convívio, propiciando a animação social e

a ocupação dos tempos livres dos seus utentes;

h. Assegura a prestação de cuidados de saúde básicos, que considera necessários;

i. Cuidados de enfermagem;

j. Acompanha os utentes na toma de fármacos, quando prescritos;

k. Presta apoio no desempenho das atividades da vida diária;

l. Atividades no exterior;

m. Ajudas técnicas;

n. Outras.

2. A ERPI providencia, dentro do possível, outros serviços que os

utentes/familiares/representantes solicitem, tais como: ginástica, fisioterapia, sendo os

custos debitados ao utente.

Artigo 25º

Alimentação

1. A ERPI providencia uma alimentação adequada e saudável aos seus utentes, de acordo

com o seu grau de autonomia.

2. De acordo com a ementa, a comida pode ser:

a. Normal;

b. Diabética;

c. Pastosa;

d. Com a consistência adequada para alimentar um idoso por sonda.

3. A dieta alimentar é organizada pela ERPI, reservando-se a dieta terapêutica para os

casos em que haja indicação clínica.

4. Para além das refeições principais, pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar, salvo

contra indicação médica, a ERPI proporciona aos seus utentes suplementos alimentares

e uma ceia ligeira.

5. A ERPI elabora e afixa em local próprio, semanalmente, o mapa de ementas.

6. As refeições são, por via de regra, servidas no refeitório, mas em caso de incapacidade

ou de anormal incomodidade poderão ser servidas no leito ou em qualquer outro lugar

que a ERPI julgue conveniente e adequado.

7. Por razões de segurança ou do foro médico quer os utentes quer os seus familiares ou

visitas, devem abster-se de trazer quaisquer alimentos do exterior sem conhecimento e

assentimento da Direção Técnica da ERPI que determinará as regras para a respetiva

utilização.

8. A ERPI não se responsabiliza pela ingestão de alimentos trazidos por familiares ou

outras pessoas.

9. É proibido o consumo de bebidas alcoólicas, exceto nas situações autorizadas pelo

Diretor Técnico.

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10. O utente pode prescindir da refeição na ERPI, comunicando-o previamente. Tal não

significa diminuição na mensalidade.

Artigo 26º

Alojamento

1. A ERPI disponibiliza o alojamento ao utente, de acordo com o seu grau de autonomia,

em regime de internamento, em quarto individual, duplo ou triplo.

2. A ERPI através dos seus colaboradores disponibiliza os necessários cuidados de higiene

e limpeza das áreas usadas pelo utente ou pelas comuns.

3. Sem prejuízo do disposto no número anterior e na medida das capacidades individuais,

será especialmente incentivada a autossatisfação das necessidades e a ajuda mútua no

âmbito dos cuidados de higiene e conforto, com vista a promover a autonomia e a

afirmação pessoal dos utentes, bem como a potenciar a criação e manutenção de um

especial quadro afetivo, essencial ao desenvolvimento harmónico da vivência na ERPI.

Artigo 27º

Cuidados de higiene e conforto no alojamento

1. A ERPI proporciona na área de alojamento do utente cuidados de higiene e conforto,

mantendo as áreas higienizadas.

2. A ERPI com a regularidade que considerar necessária substituirá as roupas das camas e

atoalhados do WC.

3. A ERPI providenciará que este espaço de utilização privada seja uma área de bem-estar

para o utente.

Artigo 28º

Higienização dos espaços

1. A ERPI disponibiliza espaços de utilização comum quer a utentes, quer a familiares.

2. A ERPI providencia a higienização desses espaços comuns de acordo com o plano

estabelecido.

3. Os utentes e familiares da ERPI circulam livremente pelos espaços comuns.

4. A má utilização, a danificação dos utensílios e equipamentos e produtos de higiene são

da responsabilidade dos utentes e famílias.

5. Os custos acima referidos serão imputados ao utente.

Artigo 29º

Cuidados de Higiene pessoal

1. A ERPI disponibiliza serviços de higiene pessoal de acordo com o grau de autonomia do

utente, tais como:

a. Banho completo ou parcial;

b. Higiene diária;

c. Higiene oral;

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d. Vestir/despir;

e. Calçar/descalçar;

f. Cuidados de imagem;

g. Mudança de fralda;

h. Colocação de creme hidrante;

i. Colocação de creme medicinal;

j. Levantar/Deitar;

k. Posicionar;

l. Colocação de acessórios.

2. A ERPI para a satisfação das necessidades dos utentes na prestação dos serviços atrás

descritos utiliza produtos por si selecionados.

3. Sempre que a família queira outro tipo de produtos a sua aquisição é debitada ao

utente.

4. O custo do material de incontinência, fraldas, fraldas cueca, resguardos, pensos, sacos

de urina, sondas, seringas, são debitados diretamente ao utente.

5. Na medida das capacidades individuais, será especialmente incentivada a auto

satisfação das necessidades e a ajuda mútua no âmbito dos cuidados de higiene e

conforto, com vista a promover a autonomia e a afirmação pessoal dos utentes, bem

como a potenciar a criação e manutenção de um especial quadro afetivo, essencial ao

desenvolvimento harmónico da vivência na ERPI.

Artigo 30º

Tratamento de roupa

1. A roupa pessoal deve conter marca individualizada que permita a respetiva

identificação.

2. O utente deve trazer um rol das suas peças pessoais, o qual deverá ser entregue ao

Diretor Técnico, sendo que a ERPI não se responsabiliza pelo eventual extravio de

qualquer artigo que não esteja devidamente marcado ou que não tenha sido arrolado.

3. Na admissão, o utente entrega um rol das peças de vestuário que traz consigo, não

podendo exceder 8 calças/saias, 4 pijamas, 8 pares de meias, 8 pares de cuecas, 4

soutiens, 4 camisas/camisolas e 8 t-shirts/camisolas interiores. O vestuário deve ser,

preferencialmente, 100% algodão.

4. Sempre que haja alteração do número de peças indicadas no rol, tal será comunicado ao

Diretor Técnico.

5. O serviço de lavandaria e engomagem só contempla o tratamento destas peças,

semanalmente.

6. O tratamento da roupa da cama e toalhas do WC da Instituição, é da responsabilidade

da mesma. Todas as outras, trazidas pelo utente/família a sua lavagem e engomagem

são da sua responsabilidade.

7. O serviço de lavandaria e engomaria não contempla lavagem a seco ou outro tipo de

lavagem que os serviços não consigam prestar.

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8. A lavagem e engomaria não contempla as peças de cama, tais como cobertores, tapetes,

edredons, cortinados e colchas que o utente traga de casa.

9. A mudança e lavagem da roupa de cama (lençóis) são feitas, semanalmente, pela ERPI.

10. O tratamento da roupa que ultrapasse o descrito é pago de acordo com o preçário em

vigor.

11. As peças a que os utentes atribuam especial valor patrimonial ou estimativo devem ser

obrigatórias e antecipadamente sinalizadas, sendo que o Centro Social se reserva no

direito de recusar a respetiva lavagem ou tratamento.

12. A ERPI não se responsabiliza por danos causados pelo desgaste, por uso, das peças de

vestuário.

13. A ERPI não repõe qualquer peça de vestuário danificada no tratamento da roupa, exceto

depois de comprovado erro de má utilização por parte dos serviços.

14. O acesso aos pertences do utente, incluindo o vestuário, só pode fazer-se depois de

autorizado pelo Diretor da ERPI.

Artigo 31º

Atividades de convívio e animação

1. A ERPI, por si ou em cooperação com quaisquer instituições públicas, sociais ou

privadas, procurará proporcionar a satisfação das necessidades de lazer e de quebra de

rotinas essenciais ao equilíbrio e bem-estar físico, psicológico e social dos seus utentes,

desenvolvendo iniciativas propiciadoras do convívio, atividades de animação e de

ocupação dos tempos livres, compreendendo, entre outras, deslocações e visitas

culturais e recreativas.

2. As atividades de animação lúdico recreativas promovidas pela ERPI constam no plano

de atividades.

3. Os custos inerentes à participação nas atividades referidas no número anterior serão

debitados na conta do utente.

4. É sempre necessária a autorização dos familiares ou utentes, quando estes não sejam

abeis para o fazer, quando são efetuados passeios ou deslocações em grupo.

5. Por forma a garantir a igualdade de oportunidades de acesso às ações desenvolvidas, as

condições e os critérios de participação nas iniciativas e atividades a que alude o

número anterior são definidas caso a caso, sem prejuízo do particular apoio a prestar

aos utentes em situação de maior vulnerabilidade ou de dependência funcional.

Artigo 32º

Cuidados de saúde

1. Assegura a prestação de cuidados de saúde básicos, que considera necessários.

2. Os utentes da ERPI gozam de liberdade de escolha do seu médico assistente.

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3. Os utentes devem mudar a sua residência para a residência da ERPI a fim de poderem

usufruir dos serviços do Centro de Saúde do Souto da Carpalhosa que pertence á

Unidade de Saúde Flor do Liz.

4. O acompanhamento ao Centro de Saúde, como a outras consultas ou exames é da

responsabilidade do representante/família.

5. A ERPI providencia aos seus utentes, de acordo com o seu grau de autonomia, o

controlo médico periódico do seu estado de saúde, assegurando cuidados de saúde

básicos. Sempre que necessário recorre aos serviços de saúde da área de residência

(Centro de saúde ou Hospital).

6. São da responsabilidade de cada utente as despesas com a aquisição de medicamentos e

outros encargos decorrentes da prestação de cuidados médicos ou de enfermagem

(ANEXO XI).

7. Sempre que o desejem, os familiares/representantes podem assistir às consultas, na

hora e dia marcado pela ERPI, ou solicitar informação clínica do utente ao Diretor

Técnico.

8. Sempre que necessário, a ERPI promove o transporte dos utentes a unidades de saúde

do concelho de Leiria, sendo que os encargos daí decorrentes são pelos próprios

utentes custeados.

9. Quando for necessário encaminhar um utente para uma unidade de saúde, será

comunicado à família/representante, sendo responsabilidade destes o seu

acompanhamento.

10. A ERPI não faz o acompanhamento do utente ao exterior, a não ser em atividades

lúdicas de iniciativa da Instituição.

Artigo 33º

Cuidados de enfermagem

1. A ERPI presta cuidados básicos de enfermagem aos seus utentes, de acordo com o seu

grau de autonomia.

2. Entende-se por cuidados básicos de enfermagem:

a. Medição de oximetria;

b. Medição de tensão arterial;

c. Medição de glicémia;

d. Efetuar pequenos pensos;

e. Cuidados relacionados com sonda.

3. Sempre que o utente/familiar/representante deseje, a ERPI disponibiliza-se a adquirir

todo o material de enfermagem, ou outro, como material de incontinência e

especialidades farmacêuticas (ANEXO XI).

4. Para efeitos dos números anteriores a ERPI emitirá uma fatura que será paga

juntamente com a mensalidade do mês seguinte.

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Artigo 34º

Acompanha os utentes na toma de fármacos

1. A médica assistente responsabiliza-se por prescrever a medicação necessária.

2. A ERPI disponibiliza-se a ir à farmácia, “Farmácia F. Silva Graça”, situada no Souto da

Carpalhosa, e levantar os medicamentos prescritos. O pagamento é feito na farmácia e é

sempre da responsabilidade do utente/familiar/representante.

3. A ERPI prepara semanalmente a medicação a administrar a cada utente.

4. A ERPI responsabiliza-se no sentido de acompanhar diariamente a toma da medicação.

5. Por iniciativa da família/representante podem estes assumir o levantamento do

receituário e adquirir a medicação, responsabilizando-se pela entrega atempada da

medicação na ERPI.

6. Toda a medicação é guardada em local apropriado, não sendo permitida medicação nos

quartos.

7. Não é permitida a automedicação.

Artigo 35º

Presta apoio no desempenho das atividades da vida diária

1. A ERPI acolhe utentes autónomos, semi-dependentes e dependentes.

2. A ERPI apoia os utentes nas atividades da vida diária de acordo com o seu grau de

autonomia.

3. A ERPI faz um registo eletrónico das atividades da vida diária.

4. A ERPI faz um registo eletrónico das ocorrências dos utentes estando disponíveis para

consulta e procedimentos da equipa técnica.

5. Pode a equipa técnica a qualquer momento disponibilizar à família a informação

colhida no registo.

6. A ERPI, a família e o utente definem em plano individual de cuidados, as atividades da

vida diária e o tipo de apoio correspondente.

7. A ERPI desenvolve estratégias no sentido de incentivar os utentes a autossatisfação das

suas necessidades básicas.

8. Os familiares dos utentes são chamados a colaborar nas atividades da vida diária de

apoio ao utente.

Artigo 36º

Ajudas técnicas e meios de proteção

1. A ERPI sempre que para tal seja solicitado disponibiliza ajudas técnicas, cadeira de

rodas, andarilhos, moletas, bengalas, calcanheiras, imobilizadores, colchões de pressão

alternada, entre outros.

2. O enunciado do número anterior tem um custo mensal de acordo com o preçário em

vigor.

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Artigo 37º

Outros

1. Será prestada assistência religiosa católica aos utentes. Os utentes que pertençam a

outras confissões religiosas poderão receber a assistência religiosa que desejem, a

providenciar pela família.

2. A ERPI dispõe de uma capela, “Nossa Senhora da Boa Morte”.

3. A ERPI disponibiliza aos utentes meios de comunicação com o exterior.

4. Os encargos das comunicações realizadas pelos utentes, ou ao seu serviço, são por estes

suportados.

5. Os utentes podem receber visitas, que ocorrerão nos espaços comuns e nos horários

estabelecidos.

6. Só mediante autorização, os familiares ou as visitas podem aceder ou permanecer nos

alojamentos.

7. Os utentes devem ser acolhidos e acompanhados pelos familiares em visitas regulares e

contactos periódicos com os responsáveis da ERPI, nas suas residências,

designadamente, aos fins-de-semana e em período de férias.

8. As visitas aos utentes devem, por via de regra, processar-se entre as 12.00 e as 17.00

horas, na sala de convívio.

9. Tendo em conta os interesses do utente, o Diretor Técnico, sem prejuízo do normal

funcionamento dos serviços, pode acordar qualquer outro regime de visitas que se

mostre adequado ao estado de saúde do utente ou ao incremento dos laços afetivos com

familiares e amigos.

10. As visitas serão, obrigatoriamente, identificadas, registadas e autorizadas. O seu

incumprimento pode implicar a cessação do contrato de prestação de serviços.

11. Para defender a privacidade do utente, as colaboradoras da ERPI pedirão aos

familiares/visitas que aguardem nos espaços comuns, até que seja dada indicação de

que pode fazer a visita.

12. Só com autorização expressa, os familiares/visitas podem aceder ou permanecer nas

áreas reservadas.

13. São áreas reservadas os quartos, a copa, a enfermaria, a zona de pessoal, a rouparia e os

gabinetes.

Artigo 38º

Regras específicas de convivência e de segurança

1. Cada utente deverá tomar em devida nota que lhe é interdito:

a. O consumo de medicamentos sem prescrição médica;

b. O uso de equipamentos de rádio, televisão ou quaisquer outros que incomodem

terceiros, muito especialmente, durante o período de descanso noturno, das 22.00

às 7.00 horas;

c. O uso de botijas e cobertores elétricos, aquecedores e outros aparelhos que

possam fazer perigar a segurança das pessoas e das instalações;

d. Fumar dentro da ERPI;

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e. Fazer-se acompanhar de animais domésticos;

f. Ser portador de qualquer arma ou objeto que, como tal, possa ser utilizado.

2. O não cumprimento do exposto nos números anteriores implica a perda do direito de

alojamento.

Artigo 39º

Horários

1. O horário normal das refeições é o seguinte:

a. Pequeno-almoço das 09.15 às 10 horas;

b. Almoço das 12.30 às 13.30 horas;

c. Lanche das 16.00 às 16.30 horas;

d. Jantar das 19.00 às 20.00 horas.

2. O horário das visitas é:

a. Das 12.00horas, às 17.00horas.

3. Saídas com familiares/representante:

a. A saída do utente será após as 11.00 horas;

b. A hora de entrada terá que ser comunicada de forma a serem proporcionados os

serviços necessários. A entrada não pode ocorrer após as 20.00 horas;

c. A refeição é da responsabilidade do familiar/representante do utente, sempre que

a entrada aconteça durante, ou após, o horário das refeições.

CAPITULO IV

DO FINANCIAMENTO DA ERPI

Artigo 40º

Sustentabilidade financeira

1. Em ordem a atingir a indispensável sustentabilidade financeira da valência, os encargos

de funcionamento da ERPI são suportados, de forma interdependente e equitativa,

pelos utentes e suas famílias, pela própria Instituição e pelo Estado.

a. Aos utentes e suas famílias cabe suportar os encargos do alojamento na ERPI,

tendo em conta as respetivas possibilidades e a necessidade de estabelecer e

incrementar desejáveis mecanismos de solidariedade entre os agregados com mais

e com menos recursos;

b. Ao Centro Social cumpre mobilizar para a ERPI os recursos próprios disponíveis e

aqueles que lhe advenham por virtude da celebração de acordos de cooperação

com o Estado ou outras entidades públicas, sociais e privadas.

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Artigo41º

Definição de comparticipação familiar

Considera-se comparticipação familiar, o valor pago pela utilização dos serviços e

equipamentos sociais, determinado em função da percentagem definida para a ERPI, a

aplicar sobre o rendimento “per capita” do agregado familiar.

Artigo 42

Conceito de agregado familiar

Na ERPI, entende-se por agregado familiar apenas a pessoa destinatária da resposta.

Artigo 43º

Rendimentos do utente

1. Para a determinação do montante de rendimento do utente consideram-se os seguintes

rendimentos:

a. Trabalho dependente;

b. Trabalho independente – rendimentos empresariais e profissionais;

c. Pensões- pensões de velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma ou

outras de idêntica natureza, as rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a

cargo de companhias de seguro ou de fundos de pensões e as pensões de

alimentos;

d. Prestações sociais (exceto as atribuídas por encargos familiares e por deficiência);

e. Bolsas de estudo e formação (exceto as atribuídas para frequência e conclusão, até

ao grau de licenciatura);

f. Prediais - rendas de prédios rústicos, urbanos e mistos, cedência do uso do prédio

ou de parte, serviços relacionados com aquela cedência, diferenças auferidas pelo

sublocador entre a renda recebida do subarrendatário e a paga ao senhorio,

cedência do uso, total ou parcial, de bens imóveis e a cedência de uso de partes

comuns de prédios. Sempre que destes bens imóveis não resultar rendas ou que

estas sejam inferiores ao valor Patrimonial Tributário, deve ser considerado como

rendimento o valor igual a 5% do valor mais elevado que conste da caderneta

predial atualizada, ou da certidão de teor matricial ou do documento que titule a

aquisição, reportado a 31 de dezembro do ano relevante;

g. Capitais- rendimentos definidos no art.º 5º do Código do IRS, designadamente os

juros de depósitos bancários, dividendos de ações ou rendimentos de outros ativos

financeiros. Sempre que estes rendimentos sejam inferiores a 5% do valor dos

depósitos bancários e de outros valores mobiliários, do requerente ou de outro

elemento do agregado, à data de 31 de dezembro do ano relevante, considera-se

como rendimento o montante resultante da aplicação de 5%;

h. Outras fontes de rendimento (exceto os apoios decretados para menores pelo

Tribunal, no âmbito das medidas de promoção em meio natural de vida).

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2. Para os rendimentos empresariais e profissionais no âmbito do regime simplificado é

considerado o montante anual resultante da aplicação dos coeficientes previstos no

Código do IRS ao valor das rendas de mercadorias e de produtos e de serviços

prestados.

3. Consideram-se rendimentos para efeitos da alínea c), no número 1, as pensões de

velhice, invalidez, sobrevivência, aposentação, reforma, ou outras de idêntica natureza,

as rendas temporárias ou vitalícias, as prestações a cargo de companhias de seguros ou

de fundos de pensões e as pensões de alimentos.

4. Consideram-se rendimentos prediais os rendimentos definidos no artigo 8º do Código

do IRS, designadamente, as rendas dos prédios rústicos, urbanos e mistos, pagas ou

colocadas à disposição dos respetivos titulares, bem como as importâncias relativas à

cedência do uso do prédio ou de parte dele e aos serviços relacionados com aquela

cedência, a diferença auferida pelo sublocador entre a renda recebida do

subarrendatário e a paga ao senhorio, à cedência do uso, total ou parcial, de imóveis e a

cedência de uso de partes comuns de prédios.

5. Sempre que desses bens imoveis não resultem rendas, ou destas resulte um valor

inferior ao determinado nos termos do presente ponto, deve ser considerado como

rendimento o montante igual a 5% do valor mais elevado que conste da caderneta

predial atualizada ou de certidão de teor matricial, emitida pelos serviços de finanças

competentes, ou do documento que haja titulado a respetiva aquisição, reportado a 31

de Dezembro do ano relevante.

6. O disposto no ponto anterior não se aplica ao imóvel destinado a habitação permanente

do requerente e do respetivo agregado familiar, salvo se o valor patrimonial for

superior a 390 vezes o valor do Retribuição Mínima Mensal Garantida (RMMG),

situação em que é considerado como rendimento o montante igual a 5% do valor que

exceda aquele limite.

7. Consideram-se rendimentos de capitais, os rendimentos definidos no artigo 5º do

Código do IRS, designadamente, os juros de depósitos bancários, dividendos de ações

ou rendimentos de outros ativos financeiros, sem prejuízo do disposto no ponto

seguinte.

8. Sempre que os rendimentos referidos no ponto anterior sejam inferiores a 5% do valor

dos créditos depositados em contas bancárias e de outros valores mobiliários, de que o

requerente ou qualquer elemento do agregado familiar sejam titulares em 31 de

Dezembro do ano relevante, considera-se como rendimento o montante resultante da

aplicação daquela percentagem.

9. Para apuramento do montante do rendimento do agregado familiar consideram-se os

rendimentos anuais ou anualizados.

10. A não apresentação da prova de rendimentos permite à Direção atribuir a

comparticipação familiar máxima.

Artigo 44º

Despesas fixas

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1. Consideram-se despesas mensais fixas do agregado familiar:

a. O valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido;

b. O valor da renda de casa ou prestação devida pela aquisição de habitação própria e

permanente;

c. Os encargos com transportes públicos, até ao valor máximo da tarifa da área de

residência;

d. As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença

crónica.

2. Ao somatório das despesas a que se referem as alíneas b), c) e d) do número anterior,

será estabelecido um limite máximo do total das despesas a considerar, que não pode

ser inferior à RMMG. Nos casos em que essa soma é inferior a RMMG, é considerado o

valor real da despesa.

Artigo 45º

Cálculo do rendimento “per capita”

1. O cálculo do rendimento “per capita” mensal do agregado familiar é realizado de acordo

com a seguinte fórmula:

RC= RA/12 - D

Sendo:

RC – Rendimento mensal do utente;

RA - Rendimento global do utente (anual ou anualizado);

D - Despesas mensais fixas.

2. O valor da comparticipação familiar na ERPI é determinado pela aplicação de uma

percentagem sobre o rendimento que varia entre 75% e 90% de acordo com o grau de

dependência do utente, a saber:

Grau de dependência Percentagem a aplicar

Autónomo 75%

Semi-dependente 85%

Dependente 90%

Artigo 46º

Prova de rendimentos e despesas

1. Os utentes e seus familiares têm o dever de declarar com verdade e rigor os

rendimentos auferidos e as respetivas despesas mensais fixas.

2. A prova dos rendimentos declarados e das despesas será feita mediante a apresentação

de documentação adequada e credível, nomeadamente de declaração do IRS e respetiva

nota de liquidação, bem como outros documentos comprovativos.

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3. Sempre que haja dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimentos, e após

efetuarem as diligências que considerem adequadas, pode a Instituição convencionar

um montante de comparticipação familiar até ao limite da comparticipação familiar

máxima.

4. A falta de entrega dos documentos referenciados no número 2, determina a fixação da

comparticipação familiar máxima.

5. Para além dos documentos entregues no ponto 2, pode o Centro Social solicitar os

documentos referentes no artigo 43. Ao não entregar os documentos solicitados pode o

Centro fixar o valor da comparticipação familiar, que será objeto de consenso entre as

partes.

6. As falsas declarações, sem prejuízo do direito de resolução do contrato de alojamento

por parte da ERPI, implicam a suspensão do acolhimento do utente até ao efetivo

pagamento de todas as quantias que forem devidas.

Artigo 47º

Comparticipação familiar máxima

1. A comparticipação familiar não poderá exceder o custo médio real do utente verificado

na ERPI.

2. O custo médio real do utente é calculado em função do valor das despesas efetivamente

verificadas no ano anterior com o respetivo funcionamento, atualizado de acordo com o

índice de inflação e ainda em função do número de utentes que o frequentaram no

mesmo ano.

3. Nas despesas referidas no número anterior incluem-se quer as despesas específicas da

ERPI, quer a participação que lhe seja imputável nas despesas comuns a todos os outros

serviços da Instituição.

Artigo 48º

Períodos de ausência

No caso de existir um período de não utilização de serviço da ERPI, devidamente

justificado, haverá lugar a uma redução de 10% na comparticipação familiar mensal, desde

que esse período exceda 15 (quinze) dias não interpolados.

Artigo 49º

Revisão anual das comparticipações familiares

1. Salvo alteração anormal ou imprevisível dos pressupostos ou das circunstâncias que

determinam a respetiva fixação, as comparticipações familiares são, em regra, objeto de

revisão anual, no mês de Janeiro.

2. A revisão das comparticipações familiares deverá ter em conta o aumento do índice de

preços no consumidor, calculado pelo Instituto Nacional de Estatística, bem como o

eventual agravamento do grau de dependência ou outras quaisquer circunstâncias que

importem o incremento do custo da prestação de serviços a cada utente.

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3. As comparticipações familiares são revistas anualmente no início do ano civil, ou

sempre que ocorram alterações, designadamente no rendimento per capita e nas

opções de cuidados e serviços a prestar.

Artigo 50º

Apuramento do montante da comparticipação dos descendentes

1. Para além do utente, agregado familiar, consideram-se para o cálculo do montante da

comparticipação o conjunto de pessoas ligadas entre si por vínculo de parentesco,

afinidade, ou outras situações similares desde que vivam em economia comum:

a. Cônjuge, ou pessoa em união de facto á mais de dois anos;

b. Parentes e afins maiores na linha reta e na linha colateral, até ao terceiro grau;

c. Parentes e afins menores na linha reta e na linha colateral;

d. Herdeiros de rendimentos e/ou bens;

e. Todos os que herdaram rendimentos e/ou bens.

2. Ao montante da comparticipação familiar apurada nos números anteriores, pode ainda

acrescer uma comparticipação dos descendentes ou outros familiares.

3. Para efeito da determinação da comparticipação dos descendentes ou outros familiares,

a Direção do Centro, tem em conta a capacidade económica de cada agregado familiar,

sendo o montante apurado acordado entre as partes interessadas, mediante outorga de

acordo escrito e com emissão do respetivo recibo de forma individualizada.

4. O apuramento da comparticipação dos descendentes é feita mediante a apresentação de

prova de rendimentos e de despesas, tal como consta para o apuramento da

comparticipação do utente de todos os descendentes.

5. Na falta de apresentação de documentos referidos no número anterior, na totalidade ou

em parte, pode a direção definir o montante da comparticipação dos descentes.

6. Podem as partes, utente/família/descendentes e a Instituição convencionar o valor da

comparticipação.

Artigo 51º

Critérios de determinação das comparticipações familiares

1. No âmbito do relacionamento com os utentes abrangidos por acordos de cooperação

com a Segurança Social, a comparticipação devida rege-se pelos artigos anteriores.

2. Os valores e critérios de determinação das comparticipações das famílias relativamente

a utentes não abrangidos por acordos de cooperação com a Segurança Social são

estabelecidos por acordo entre a ERPI e os interessados.

3. Em função da necessidade de cobrir custos, o Centro Social poderá estabelecer os

necessários ajustamentos nas taxas de comparticipação. Para que seja assegurada a

viabilidade da Instituição e uma desejada solidariedade entre os agregados

economicamente mais desfavorecidos e aqueles que dispõem de maiores recursos.

4. O valor da comparticipação familiar é objeto de acordo entre as partes e celebrado em

contrato de prestação de serviços.

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Artigo 52º

Serviços incluídos na comparticipação familiar

A comparticipação familiar inclui os serviços:

a. Alimentação;

b. Alojamento;

c. Tratamento de roupa;

d. Higienização dos espaços;

e. Atividades de animação;

f. Cuidados de saúde básicos;

g. Cuidados de enfermagem;

h. Apoio nas atividades de vida diária no ERPI.

Artigo 53º

Serviços não incluídos na comparticipação familiar

1-A comparticipação familiar não inclui:

a. Material de incontinência e especialidades farmacêuticas;

b. Medicamentos;

c. Transportes;

d. Material de enfermagem;

e. Saídas ao exterior;

f. Acompanhamento ao exterior;

g. Cabeleireiro;

h. Ajudas técnicas;

i. Transporte em ambulância em situações consideradas não urgentes;

j. Os serviços não incluídos na comparticipação familiar são todos aqueles que têm

um preçário e está afixado.

2- Todos os serviços que podem ser contratualizados e que não constam do artigo anterior

e que em resumo são: assistência médica e medicamentosa não comparticipada pela

Segurança Social, consultas de especialidade, exames, meios complementares de

diagnóstico, cuidados médicos e de enfermagem especiais, material de enfermagem de uso

continuado (pensos), alimentação especial sem prescrição médica, despesas de funeral,

outras atividades realizadas a pedido do utente, danos provocados pelo utente, danos

provocados por familiares do utente, dívidas contraídas pelo utente durante a permanência

na Instituição.

2. E todos aqueles que no articulado deste regulamento interno estão como débito direto

ao utente e estão sujeitos a pagamento de acordocom o preçário em vigor.

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Artigo 54º

Pagamento de comparticipações, despesas e encargos

1. A comparticipação familiar deve ser paga nos serviços administrativos da Instituição,

contra recibo, vencendo-se a primeira no momento da respetiva admissão e as

restantes no oitavo dia do mês a que disserem respeito.

2. Os pagamentos podem ser por transferência bancária para o NIB 5180 0002 0000 0203

734 36, por cheque endossado a Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto da

Carpalhosa ou por numerário, entregues diretamente na Secretaria.

3. Caso se verifique cessação do contrato de prestação de serviços, por motivo não

imputável à ERPI, é devido o pagamento integral da comparticipação familiar relativa

ao mês em que tal se verifique.

4. As normas dos números anteriores podem ser modificadas por mútuo acordo entre a

Instituição e o utente/familiar/representante.

5. O atraso culposo na entrega da comparticipação implica o pagamento de uma

compensação correspondente a 10% do montante em dívida, sem prejuízo de

quaisquer outras sanções fixadas no presente regulamento.

Artigo 55º

Entregas Monetárias

1. A primeira mensalidade será paga no momento da assinatura do contrato e da entrega

do presente regulamento.

2. Nos termos da legislação em vigor, a ERPI poderá alterar os preçários, sem prejuízo do

disposto no contrato.

Artigo 56º

Situações especiais

A Instituição, sob proposta da Equipa Técnica da ERPI, pode reduzir o valor, suspender ou

dispensar o pagamento da comparticipação familiar, sempre que, através de estudo da

situação do agregado familiar, conclua pela sua inadequação ou especial onerosidade.

CAPITULO V

DA GUARDA E CONSERVAÇÃO DE BENS E VALORES DOS UTENTES

Artigo 57º

Responsabilidade

1. A ERPI só se responsabiliza pelos objetos e valores que os utentes, formalmente e

contra recibo, entreguem à sua guarda.

2. A ERPI elaborará uma lista assinalando os bens entregues.

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3. Sempre que o utente ou representante queiram, a ERPI devolverá objetos e valores

mediante auto de entrega.

4. A ERPI não se responsabiliza pelos bens monetários que estejam na posse dos utentes.

5. A ERPI só se responsabiliza pelos bens monetários que lhe sejam entregues à sua

guarda e contra recibo, bens monetários aqui considerados como dinheiro de bolso,

pequenas quantidades de dinheiro para gasto do utente dia-a-dia.

6. A gestão e os movimentos dos bens monetários do utente são feitos pela Equipa Técnica

num registo de folha de “caixa” onde se regista as entradas e saídas.

Artigo 58º

Cessação do alojamento

1. Cessando o alojamento, os serviços administrativos do Centro Social promovem o

pagamento da comparticipação familiar relativa ao mês que estiver em curso, bem

como das despesas realizadas, apurando o saldo da respetiva conta corrente.

2. A devolução de bens e valores à guarda da Instituição, aí incluído o saldo da folha de

caixa do utente, será efetuada contra recibo, por solicitação do próprio, do conjunto dos

herdeiros habilitados ou de um seu representante para o efeito credenciado.

3. A ERPI abster-se-á de efetuar comunicações de óbito entre as 00.00 e as 8 horas.

CAPÍTULO VI CONDIÇÕES DE ACOLHIMENTO NA ERPI

Artigo 59º

Contrato de prestação de serviços

1. O acolhimento na ERPI pressupõe e decorre da celebração de um contrato de prestação

de serviços, que vigora, salvo estipulação escrita em contrário, a partir da data da

admissão do utente.

2. As normas do presente regulamento são consideradas cláusulas contratuais a que os

utentes, seus familiares ou responsáveis, devem manifestar adesão, o que implica a

respetiva aceitação total e sem reserva.

3. A estipulação de cláusulas especiais para o alojamento é obrigatoriamente reduzida a

escrito.

4. Para o efeito consignado nos números anteriores, os utentes, seus familiares ou

responsáveis, após entrega de um exemplar deste regulamento e explicação oral do seu

conteúdo, devem assinar documento, conforme o modelo no ANEXO XI.

Artigo 60º

Cessação do Contrato

1. A cessação do contrato de prestação de serviços pode ocorrer por:

a. Caducidade;

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b. Revogação;

c. Resolução por iniciativa do Centro Social;

d. Denúncia por parte do utente.

Artigo 61º

Caducidade

1. O contrato de alojamento caduca, nomeadamente:

a. Verificando-se a impossibilidade superveniente, absoluta e definitiva de a

Instituição desenvolver a atividade dos equipamentos e serviços envolvidos na

resposta social em referência;

b. Com a dissolução do Centro Social ou com a alteração do seu escopo estatutário

para fins incompatíveis com a prestação do serviço de acolhimento em ERPI;

c. Com a morte do utente ou, salvo acordo contrário, sempre que o utente se ausente

da ERPI por período superior a 60 dias não interpolados, seja qual for o motivo

determinante da ausência;

d. Atingido que seja o prazo pelo qual foi estabelecido, no caso de acolhimento

temporário.

Artigo 62º

Revogação

1. Podem as partes fazer cessar o contrato de prestação de serviços quando nisso

expressamente acordem.

2. O acordo deve revestir a forma escrita e prever a data a partir da qual produz efeitos,

bem como regulamentar os direitos e obrigações das partes decorrentes da cessação.

Artigo 63º

Integração do utente

1. A Instituição procurará garantir a integração de cada utente na vida da ERPI,

sensibilizando-o para a necessidade de serem estritamente observadas as regras

previstas no presente regulamento, condição indispensável para o estabelecimento de

um são relacionamento interpessoal e institucional, baseado num compromisso

constante de respeito mútuo e de solidariedade.

2. No caso de violação dos deveres consignados no presente regulamento, a Direção

Técnica advertirá o utente em falta, intimando-o ao seu cumprimento.

Artigo 64º

Suspensão ou resolução contratual

1. À Instituição reserva-se o direito de suspender ou resolver o contrato de alojamento

sempre que os utentes, grave ou reiteradamente, violem as regras constantes do

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presente regulamento, de forma muito particular, quando ponham em causa ou

prejudiquem a boa organização dos serviços, as condições, o ambiente, o

relacionamento com terceiros e a imagem da Instituição, necessários à eficaz prestação

dos mesmos.

2. O contrato de prestação de serviços pode ainda ser suspenso sempre que o utente:

a. Necessite de cuidados especiais, por virtude do agravamento do seu estado de

saúde;

b. Seja fator de perturbação do bem-estar dos restantes utentes da ERPI.

3. A suspensão e a resolução do contrato são da competência da Direção do Centro Social,

sob proposta da Direção Técnica da ERPI, após prévia audição do utente e do respetivo

representante.

4. A decisão de suspender ou de resolver o contrato de prestação de serviços é notificada

ao utente, devendo dela dar-se conhecimento ao representante que tiver sido ouvido

nos termos do número anterior.

5. Salvo expressa indicação de qualquer outra data, a decisão produz efeitos no dia em que

seja ou deva ser conhecida do utente.

Artigo 65º

Resolução e denúncia por parte do utente

Independentemente de justa causa de resolução por grave ou reiterado incumprimento

contratual da Instituição, o utente, por sua iniciativa e a todo o momento, pode pôr termo

ao contrato por mera declaração dirigida à Instituição, com a antecedência mínima de 30

dias.

CAPITULO VII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 66º

Cooperação

O Centro Social privilegiará formas atuantes de convivência e cooperação com a

comunidade envolvente da ERPI, designadamente, com as famílias dos utentes, com outras

instituições particulares de solidariedade social, associações culturais, recreativas,

empresas e escolas e, ainda, com os serviços de Segurança Social e de Saúde, bem como

com autarquias locais.

Artigo 67º

Prestação de informações

Salvo no que diz respeito a dados de índole clínica, os utentes, seus representantes ou

familiares, devem recolher quaisquer informações relativas quer ao funcionamento da

ERPI, quer a matérias que lhes digam diretamente respeito, junto da Direção Técnica, não

sendo as mesmas invocáveis se obtidas com recurso a outra qualquer fonte.

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Artigo 68º

Mau Uso e Negligência

Os custos de reparação ou substituição de bens ou equipamentos da ERPI, se causados por

mau uso ou negligência do utente são debitados na sua conta corrente.

Artigo 69º

Estacionamento

1. A Instituição dispõe de parques de estacionamento.

2. A Direção não se responsabiliza por furto ou quaisquer outros danos causados em

viaturas estacionadas nos parques.

Artigo 70º

Casos omissos e execução de normas

Os casos omissos serão resolvidos por deliberação da Direção do Centro Social, órgão a que

compete emitir as diretivas e instruções que se mostrem necessárias à execução das

normas do presente regulamento.

Artigo 71º

Livro de Reclamações

1. A ERPI possui um livro de reclamações que facultará aos seus utentes para utilização nos

termos legais, sempre que solicitado.

2. Em caso de litígio o consumidor pode recorrer ao CNIACC (Centro Nacional de

Informação e Arbitragem e Conflitos de Consumo).

Artigo 72º

Revisão

O presente regulamento pode ser revisto a todo o momento pela Direção do Centro Social,

cabendo aos utentes o direito de fazer cessar o contrato de prestação de serviços em caso

de não-aceitação das alterações produzidas, sem que tal lhes confira o direito a qualquer

indeminização.

Artigo 73º

Entrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor na data da sua afixação nas instalações da ERPI e é

aplicável a todos os utentes no mesmo acolhido ou a acolher, substituindo para todos os

efeitos as normas presentemente em vigor.

Souto da Carpalhosa, 27 de Junho de 2016

A Direção

O Presidente

Padre José Lopes Batista

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ANEXOS

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ANEXO I

Legislações aplicáveis:

o Decreto – Lei n.º 172 -A/2014, de 14 de novembro – Aprova o Estatuto das IPSS;

o Despacho Normativo n.º 75/92, de 20 de Maio – Regula o regime jurídico de

cooperação entre as IPSS e o Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança

Social;

o Portaria n.º 67/2012, de 21 de março – Define as condições de organização,

funcionamento e instalação a que devem obedecer as estruturas residenciais para

pessoas idosas;

o Decreto – Lei n.º 33/2014, de 4 de março - Define o regime jurídico de instalação,

funcionamento e fiscalização dos estabelecimentos de apoio social geridos por

entidades privadas, estabelecendo o respetivo regime contraordenacional;

o Protocolo de Cooperação em vigor;

o Circulares de Orientação Técnica acordadas em sede de CNAAPAC;

o Contrato Coletivo de Trabalho para as IPSS.

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ANEXO II

IDENTIFICAÇÃO DO UTENTE

Nome:_________________________________________________________________________________________________

Médico Assistente: ___________________________________________________________________________________

Data de nascimento__________________________________________________________________________________

Morada________________________________________________________________________________________________

Contato________________________________________________________________________________________________

Nome do Representante: ___________________________________________________________________________

Contacto: _____________________________________________________________________________________________

Morada:_______________________________________________________________________________________________

Nome dos Familiares:

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

Data de início da prestação de serviço ______/______/______

Identificação da situação social:

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

Data de cessação do serviço _____/_____/______

Por motivo de__________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________

Equipa Técnica

_________________

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ANEXO III

FICHA DE AVALIAÇÃO INICIAL DE REQUISITOS

Data de Entrevista: Nº Entrada:

1. AVALIAÇÃO SUMÁRIA DA FUNCIONALIDADE DO UTENTE

(assinale com uma X) Autónomo Necessita de apoio

pontual dos serviços

Necessita de apoio

permanente dos

serviços

Banho

Cuidados de imagem

Vestir-se

Ir ao WC

Alimentação

Mobilidade

Continência

Tratamento de roupas

Acompanhamento ao exterior (fazer compras,

etc)

Aquisição de bens e serviços

Toma medicamentosa

Ocupação do tempo livre

2. SERVIÇOS A MOBILIZAR

Serviços solicitados Quais?

Quando? Periodicidade Número

Semana Fim-de-

semana Diária Semanal

Quinze-

nal Mensal 1x 2x 3x Outra qual?

Cuidados de higiene

Cuidados de imagem

Refeições

Apoio na refeição

Cuidados de saúde

Administração da terapêutica

Apoio social

Transportes

Tratamento de roupas

Apoio na aquisição de bens e serviços

Acompanhamento ao exterior

Atividades socioculturais

Outro. Qual? .............................................

Observações ou outras especificações

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4. CRITÉRIOS DE ADMISSIBILIDADE

A Resposta Social ajusta-se às necessidades e expectativas do utente?

(assinale com uma X)

Sim

Não Porquê?

A organização pode dar resposta, internamente, ao pedido do utente?

(assinale com uma X)

Sim

Não Reencaminhamento para outra organização ou prestação de informação adicional (quando

aplicável).

CRITÉRIOS

o Agregado familiar de baixo recursos económicos.

o Natural ou residente na aréa geográfica da paróquia do Souto da Carpalhosa.

o Isolamento social.

o Idosos cuja familia não lhe possa prestar os cuidados de que necessita.

o Inexistência de habitação ou degradação acentuada da mesma.

o Agregado familiar desfuncional.

o Idoso cujo cônjugue esteja institucionalizado no Lar.

o Idoso que esteja a usufruir dos seviços do Centro Social noutras valências.

o Vitima de violência, abandono, maus tratos.

o A necessidade de descanso do cuidador;

o A manifestação da vontade do utente em ser admitido, salvo situações devidamente justificadas;

o A antiguidade do pedido de admissão;

o A impossibilidade de a família prestar os cuidados necessários ao idoso;

o Outras prioridades definidas pela Direção.

3. DESCRIÇÃO DO ENQUADRAMENTO FAMILIAR E/OU DE SUPORTE

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Admissível?

(assinale com uma X)

Sim (1)

Não (2) Porquê?

5. SITUAÇÃO SOCIOECONOMICA DO UTENTE (1)

Rendimentos Mensais Despesas Mensais

Rendimento do trabalho € Taxas e impostos €

Reforma € Renda/Prestação da casa €

Pensão Social € Transportes públicos €

Complemento solidário para idosos € Medicação €

Rendimento social de inserção €

Prediais €

De capitais €

Outros € Total: €

Total: €

(1) Aplicável a estabelecimentos das Redes Publica e Solidária a serem obrigatoriamente preenchidos com os dados do utente

6. DESCENDENTES OU OUTROS FAMILIARES

Nome

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7. OBSERVAÇÕES DECORRENTES DA ENTREVISTA: (assinale outras informações relevantes sobre o utente)

8. ASSINATURAS

Utente ou Representante_________________________________________________________

Equipa Técnica________________________________________________________________

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 201

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ANEXO IV

DECLARAÇÃO

Autorizamos a informatização dos dados pessoais para efeitos da elaboração do processo

individual. Assim como a publicação de fotografias do

utente_____________________________________________________________________________________________.

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 201

Nome:_____________________________________________

Assinatura:_________________________________________

Nome:_____________________________________________

Assinatura:_________________________________________

Nome:_____________________________________________

Assinatura:_________________________________________

Nome:_____________________________________________

Assinatura:_________________________________________

Nome:_____________________________________________

Assinatura:_________________________________________

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ANEXO V

Exmo. (a). Sr.(a).

É com agrado que o/a informamos, que o Sr./ Sr.ª ______________________________________________ se

encontra em situação de usufruir /não usufruir dos serviços prestados por esta Instituição.

Neste sentido, salvo orientação contrária, ficará automaticamente inscrito em lista de

candidatos.

Para qualquer informação/esclarecimento complementar ou outro assunto, poderá entrar em

contacto através do telefone 244613000, ou correio eletrónico [email protected].

Desde já, gratos pela preferência dos nossos Serviços,

Atenciosamente,

Equipa Técnica________________________________________________________________

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 201

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ANEXO VI

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ERPI

--------Celebrado entre Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto Da Carpalhosa, NIF

501.502.807, com sede na Rua do Paraíso, nº 1, 2425-878 Souto da Carpalhosa, representado

pelo diretor executivo Joaquim Manuel Filipe Guarda e

---- -----------------------------, casado/solteiro/viúvo, residente em, titular do Bilhete de

Identidade / Cartão de Cidadão número, emitido em ou válido até, NIF, na qualidade de

utente, e adiante também designado como Segundo outorgante;

---- -----------------------------, casado/solteiro/viúvo, residente em, titular do Bilhete de

Identidade / Cartão de Cidadão número, emitido em ou válido até, NIF, na qualidade de

Representante, e adiante também designado como Terceiro outorgante;

----Entre os outorgantes é celebrado um contrato de prestação de serviços, nos termos e com

as cláusulas seguintes:

Cláusula I

Objeto do contrato

1- A primeira outorgante compromete-se a prestar cuidados e serviços, ao segundo

outorgante, no âmbito da resposta social ERPI, nomeadamente: (eliminar as alíneas que não

forem aplicáveis)

a) Alimentação;

b) Alojamento;

c) Cuidados de higiene e conforto no alojamento;

d) Higienização dos espaços;

e) Cuidados de higiene pessoal;

f) Tratamento de roupa;

g) Desenvolve atividades fomentadoras do convívio, propiciando a animação social e a

ocupação dos tempos livres dos seus utentes;

h) Assegura a prestação de cuidados de saúde básicos, que considera necessários;

i) Cuidados de enfermagem;

j) Acompanha os utentes na toma de fármacos, quando prescritos;

k) Presta apoio no desempenho das atividades da vida diária;

l) Atividades no exterior;

m) Ajudas técnicas;

n) E outras.

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2- A ERPI providencia, dentro do possível, outros serviços que os

utentes/familiares/representantes solicitem, tais como: ginástica, fisioterapia, sendo os

custos debitados ao utente.

Cláusula II

Cabe ao primeiro outorgante elaborar o plano de cuidados individualizados a prestar ao

utente, de acordo com a avaliação social, ouvido o utente e família e representante. Reserva-se

o primeiro outorgante o direito de recusar a prestação de serviços de ERPI, quando se

concluir pela inadequação dos serviços solicitados á necessidade do utente.

Cláusula III

De acordo com o estabelecido, o primeiro outorgante determina, a periocidade e o horário dos

serviços a prestar.

Cláusula IV

Direitos e deveres

1-Constituem direitos e deveres do primeiro e do segundo outorgante os previstos no presente

Contrato e no Regulamento Interno da resposta social a que respeita.

2- Os utentes têm direito:

a) À prestação dos serviços;

b) À preservação da sua imagem;

c) À integridade física e de personalidade;

d) Ao respeito pelo seu percurso de vida;

e) À privacidade e à reserva da sua vida privada;

f) À liberdade religiosa, de movimentos, de expressão e de escolha;

g) A ter uma vida social, afetiva e sexual;

h) Ao respeito pela sua autonomia na gestão dos seus rendimentos e património;

i) À participação e convívio familiar e comunitário;

j) À inviolabilidade da correspondência;

k) À informação ao que lhe diga respeito e também acerca do plano de atividades, ementa

semanal, ao regulamento e normas de funcionamento da ERPI;

l) Apresentar reclamações e sugestões;

m) Ser ouvido e exercer o direito de defesa nos assuntos que lhe dizem respeito.

3- Os utentes têm o dever de:

a) Evitar comportamentos que possam prejudicar o normal funcionamento dos serviços;

b) Pautar as suas atitudes de forma a proporcionar um bom ambiente na ERPI numa

relação cordial com os demais utentes;

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c) Cumprir as orientações e regras estabelecidas pela ERPI, tanto na higiene pessoal como

na higiene habitacional;

d) Obedecer às prescrições e recomendações médicas;

e) Serem cuidadosos na utilização dos bens da ERPI, particularmente naqueles que lhe

são confiados e nos de uso comum;

f) Respeitar os utentes da ERPI;

g) Tratar com respeito e dignidade os colaboradores da ERPI e os dirigentes da

Instituição;

h) Cuidar da sua saúde e comunicar a prescrição de qualquer medicamento que lhe seja

feita;

i) Colaborar nas atividades e muito especialmente apresentando sugestões;

j) Apresentar sugestões que julguem convenientes, de modo a otimizar os serviços e o

bem-estar comum;

k) Pagar, pontualmente, a mensalidade e todos os serviços ou consumos efetuados que

não estejam nela incluída;

l) Comunicar ao Diretor Técnico as saídas e ausências da ERPI;

m) Cumprir e dar a cumprir aos familiares o presente regulamento;

n) Cumprir os horários estabelecidos;

o) Colaborar com a equipa da ERPI na medida das suas capacidades, não exigindo a

prestação de serviços para além do plano estabelecido e contratualizado.

4- Os familiares/representante devem:

a) Comparecer nas instalações da ERPI, sempre que seja solicitado;

b) Tratar com respeito e dignidade os dirigentes da Instituição e os colaboradores;

c) Colaborar com a ERPI, na medida das suas possibilidades, não exigindo a prestação de

serviços para além do plano estabelecido;

d) Não exigir dos colaboradores afeto à resposta social a prestação de serviços fora do

âmbito da respetiva competências;

e) Respeitar as regras constantes do presente regulamento, não pondo em causa ou

prejudicando a boa organização dos serviços, as condições e o ambiente necessários à

prestação dos mesmos ou saudável relacionamento com terceiros e a imagem da

Instituição;

f) Acatar e cumprir com as orientações da equipa técnica.

5- A Instituição tem o direito de:

a) Ver reconhecida a sua natureza particular e, consequentemente o seu direito de livre

atuação e a sua plena capacidade contratual;

b) À coresponsabilização solidária do Estado nos domínios da comparticipação financeira

e do apoio técnico;

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c) Ao princípio da autonomia assente na identidade própria inspirada num quadro

axiológico;

d) A um Estado que aceita, apoia e valoriza o contributo da Instituição na efetivação dos

direitos sociais do cidadão;

e) Ser tratada com respeito pelo utente/família/representante;

f) Ver cumprido o que foi acordado no ato de admissão;

g) Ver respeitado o património da Instituição;

h) Advertir ou proceder à suspensão ou exclusão deste serviço, sempre que o

utente/família/representante, de forma grave ou reiterada viole as regras constantes

do presente regulamento e ainda por:

1. Má educação;

2. Agressão física ou verbal;

3. Fuga;

4. Furto;

5. Indisponibilidade para falar com a equipa técnica;

6. Dificultar o trabalho dos colaboradores e da equipa técnica;

7. Difamação/maldizer;

8. Não apresentar as reclamações/queixas à equipa técnica mas a terceiros;

9. Não colaborar para um bom ambiente e o normal funcionamento dos serviços.

10. Organizar os serviços;

11. Definir as ementas;

12. A afetar pessoas, bens e serviços de acordo com o que considerar mais conveniente;

13. Cumprimento dos horários estabelecidos neste regulamento;

14. Cumprimento das normas do regulamento interno;

15. Informação dos utentes e das famílias;

16. Receber os benefícios constantes do contrato de serviços celebrado com os utentes.

6- A Instituição tem o dever de:

a) Acolher os utentes num clima familiar;

b) Proporcionar um ambiente acolhedor de segurança;

c) Garantir a satisfação das necessidades básicas dos utentes;

d) Informar a família sobre alterações verificadas no utente;

e) Cumprir integralmente o contrato de prestação de serviços celebrado com os utentes;

f) Promover uma gestão de sustentabilidade financeira com a qualidade global da

resposta social;

g) Avaliar o desempenho dos prestadores de serviços;

h) Garantir a confidencialidade dos dados constantes nos processos dos utentes;

i) Prestar os serviços constantes deste regulamento interno.

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Cláusula V

Comparticipação familiar

1. Pela retribuição dos serviços prestados, o segundo outorgante obriga-se a pagar ao

primeiro outorgante a quantia mensal de -------------€, calculada de acordo com as

normas vigentes reguladoras das comparticipações dos utentes pela utilização de

serviços e equipamentos, montante a atualizar no início de cada ano civil, sem prejuízo da

alterações que ocorram, designadamente no rendimento mensal e nas opções de

cuidados e serviços a prestar;

a) Comparticipação familiar do utente:__________________ euros

b) Comparticipação familiar dos descendentes:_____________________euros

2. A comparticipação mensal será paga até ao dia 10 do mês a que se refere, sendo a

primeira no ato de admissão;

3. O segundo outorgante tem direito a uma redução de 10% da mensalidade em caso de

ausência por doença devidamente comprovada que exceda 15 dias consecutivos;

4. Qualquer outra ausência não será considerada e é devida a respetiva mensalidade.

Cláusula VI

Pagamentos suplementares

1. No ato da admissão é devida a primeira mensalidade.

2. No caso do primeiro outorgante realizar atividades que careçam de pagamentos

suplementares, deve o segundo outorgante ter conhecimento antecipado e autorizar as

mesmas.

3. Os pagamentos suplementares serão pagos no prazo estipulado no nº 2 da cláusula V.

4. São ainda pagamentos suplementares, todos aqueles que não estão incluídos no valor da

mensalidade, tais como: material de incontinência, fármacos, material de penso,

alugueres de ajudas técnicas, outros.

Cláusula VII

Condições de alteração, suspensão e rescisão de contrato

1. É considerada condição de alteração do contrato a integração noutra resposta social da

Instituição;

2. São consideradas condições de suspensão ou rescisão do contrato:

a) Não adaptação do utente;

b) Insatisfação das necessidades do utente;

c) Mudança de residência;

d) Incumprimento das cláusulas contratuais.

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Cláusula VII

Vigência do contrato

O presente contrato tem início em …/…/…., com validade de 30 dias. O contrato renova-se

automaticamente por igual período de tempo, podendo qualquer das partes o denunciar à

outra, por escrito e com a antecedência mínima de 30 dias, caducando, ainda, por falecimento

do segundo outorgante.

Cláusula IX

Disposições finais

1. O segundo outorgante declara ter perfeito conhecimento do conteúdo do Regulamento

Interno da Resposta Social, cuja cópia lhe foi facultada no ato de assinatura do presente

contrato.

2. Depois de lido o contrato, ambos concordam com o seu teor e será outorgado em

duplicado, sendo o original arquivado no processo individual do utente e o duplicado

entregue ao segundo outorgante.

3. Em caso de litígio o consumidor pode recorrer ao CNIACC (Centro Nacional de

Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo).

Souto da Carpalhosa, ----- de ------------------------- de 20—

Pelo Primeiro Outorgante,

O Segundo Outorgante

O Terceiro Outorgante

Nota – Sempre que se justifique, podem existir outros outorgantes, ou mesmo assinaturas a rogo ou

representantes

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ANEXO VII

FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO REPRESENTANTE

Nome: _____________________________________________________________________________________________

Data de Nascimento: _____________________________________________________________________________

Relação/Parentesco: _____________________________________________________________________________

Morada: ___________________________________________________________________________________________

Código Postal: ____________________________________________________________________________________

Contato: ___________________________________________________________________________________________

Documentos necessários do Representante

Cartão de cidadão ou BI

Nif

NISS

Comprovativo de morada

Data / /

Nome: ____________________________________________________________________________

Assinatura:_______________________________________________________________________

Equipa Técnica:__________________________________________________________________

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ANEXO VIII

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, ________________________________________________________________________________________ nos termos

deste regulamento e do contrato de prestação de serviços assumo a responsabilidade, pelo

pagamento da comparticipação, bem como dos consumos ou despesas realizadas e pela

receção do utente em caso de inadaptação ou cessação do respetivo contrato de alojamento,

na qualidade de representante, do utente

_____________________________________________________________________________________________________

Nome: ____________________________________________________________________________

Assinatura:_______________________________________________________________________

Equipa Técnica:__________________________________________________________________

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 20

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ANEXO IX

REGISTO DE VALORES

O Lar de Idosos, Padre Jacinto António Lopes, declara para os devidos e legais efeitos que não

se responsabiliza por objetos, dinheiro ou outros pertences do

utente_______________________________________________________________________________________________.

Equipa Técnica____________________________________________________________________________________

O Segundo Outorgante ___________________________________________________________________________

O Terceiro Outorgante ____________________________________________________________________________

Souto da Carpalhosa, _______/________/___________

____________________________________________________________________________________________________

O Segundo Outorgante ______________________________________ e o Terceiro Outorgante, solicitaram

ao Lar de Idosos, Padre Jacinto António Lopes, que guardassem os seguintes objetos:

_____________________________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________

O Lar assume o compromisso de entregar os objetos referenciados quando solicitados. Para

tal o Segundo e Terceiro Outorgante terão de entregar este registo.

Equipa Técnica _________________________________________________________________________________

O Segundo Outorgante __________________________________________________________________________

O Terceiro Outorgante __________________________________________________________________________

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 201

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ANEXO X

DECLARAÇÃO

Recebemos um exemplar do regulamento interno do Lar Padre Jacinto António Lopes, cujo

conteúdo nos foi lido em voz alta e detalhadamente explicado pelo seu Diretor Técnico.

Declaramos aceitar as respetivas regras, as quais consideramos para todos os efeitos cláusulas

do contrato de prestação de serviços que nesta data celebramos com o Centro Social e Cultural

da Paroquia do Souto da Carpalhosa com vista ao acolhimento de

___________________________________ naquele supra referenciado equipamento.

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 201

O Utente

_________________________________________________________________________

Nome: __________________________________________________________________

Assinatura:_____________________________________________________________

Nome: __________________________________________________________________

Assinatura:_____________________________________________________________

Nome: __________________________________________________________________

Assinatura:_____________________________________________________________

Nome: __________________________________________________________________

Assinatura:_____________________________________________________________

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ANEXO XI

AUTORIZAÇÃO PARA COMPRA DE MATERIAL DE ENFERMAGEM/INCONTINENCIA

/MEDICAÇÃO

Eu, ______________________________________________________________________________ representante do

utente _____________________________________________________________________, autorizo/ não autorizo

(riscar o que não interessa) que o Centro Social e Cultural da Paróquia do Souto da

Carpalhosa, adquira ________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________ e

que os mesmos sejam debitados na conta corrente do utente/ na Farmácia "F. Silva Graça."

O Representante

Nome: __________________________________________________________________

Assinatura:_______________________________________________________________

Souto da Carpalhosa, _____________de ____________________________de 20___

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ANEXO XII

Plano Individual de Cuidados da Valência de Lar de Idosos (PDI)

Atividades de Intervenção

Nome do utente: Tratar a utente por:

Colaborador de referência: Idade: Data de Nascimento:

Diagnóstico Domínios Objetivos gerais da intervenção Indicadores

Definição Fonte Saúde Assegurar as consultas médicas e serviço de enfermagem

Assegurar diariamente a administração de medicação prescrita pela médica

Individual

Assegurar a realização da higiene corporal

Assegurar a integridade cutânea

Assegurar a Eliminação

Assegurar a nutrição e hidratação do utente

Assegurar a realização da mobilidade

Assegurar o posicionamento da utente

Assegurara o tratamento da Roupa

Familiar

Incentivar à visita de familiares

Relacional

Ocupação de tempos livres

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Plano Individual de Cuidados da Valência de Lar de Idosos:

Atividades de Intervenção

Atividades tipo

Atividades de desenvolvimento implementadas

Objetivos Específicos Indicadores Calendarização anual

Jan Fev Mar

Abr

Mai

Jun Jul Ago Set

Out Nov Dez

Cuidados de saúde

Assistência medicamentosa

Higiene pessoal

Integridade cutânea

Eliminação

Nutrição e hidratação

Mobilidade

Posicionamento

Tratamento da roupa

Socioculturais e desportivas

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Plano Individual de Cuidados da Valência de Lar de idosos:

Atividades de Intervenção

Atividades tipo: Objetivos específicos:

Lo

cal

Per

iod

icid

ade

de

vez

es

Recursos Responsáveis Participação/ Implicação (S/N)

Observações

Exe

cuçã

o

Supervisão

Ações

Hábitos, gostos e expectativas C

ola

bo

rar

Ris

cos

asso

ciad

os

Açõ

es

pre

ven

tiv

as/

corr

ecti

vas

Hu

man

os

Mat

eria

is

Qu

em

Qu

and

o

Ou

tpu

t

Ute

nte

Fam

ília

Ou

tro

Cuidados de saúde

Assistência medicamentosa

Higiene pessoal

Integridade cutânea

Eliminação

Anexo Nutrição e hidratação

Mobilidade

Posicionamento

Tratamento da roupa

Socioculturais e desportivas

Data prevista para a próxima avaliação/ revisão do PIC:

Data de aprovação________________________________ Assinatura do utente/família:________________________________________Assinatura da equipa técnica:___________________________

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ANEXO XIII

PROGRAMA DE GARANTIA DA PREVENÇÃO E CONTROLO DA NEGLIGÊNCIA, ABUSOS, MAUS-

TRATOS E DISCRIMINAÇÃO

1. Ficha de Ocorrência de Incidentes de Violência

Relatórios Anteriores: Não Sim Em caso afirmativo anexar relatórios anteriores

Nome do Cliente:

Data de Nascimento Sexo: Masc. Fem.

1. OUTROS ENVOLVIDOS

Nome:

Relação c/ o Cliente Colaborador Cliente Significativo Outro

Nome:

Relação c/ o Cliente Colaborador Cliente Significativo Outro

Nome:

Relação c/ o Cliente Colaborador Cliente Significativo Outro

Nome:

Relação c/ o Cliente Colaborador Cliente Significativo Outro

Descrição dos ferimentos ou condição do cliente e as razões porque se suspeita de abuso/negligência.

Deve incluir todos os elementos que possam contribuir para o esclarecimento do ocorrido

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2. MEDIDAS TOMADAS OU A SEREM TOMADAS FACE AO OCORRIDO

Notificação Policial Notificação Policial

Exame Médico Comunicação Significativos

Comunicação Interna a:

Outras:

3. CATEGORIA DO INCIDENTE (Assinale todas as que se apliquem)

Data do incidente: Cliente/Colaborador

Hora: Apelido

Local: Nome:

1. Agressão física para com

Colaboradores

Outros Clientes

Si próprio

Propriedade (bens) Dano estimado em: €

Outros (especifique)

2. Intervenção física

Escolta

Contenção parcial

Contenção em crise Duração: minutos

3. Ausência sem comunicação

Local desconhecido

Localizado, sem ter ainda regressado

Regresso à organização Duração da ausência: minutos

4. Dano/violência no cliente infligido por

Acidente

Si próprio

Outro cliente

Colaborador da organização

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Outros (especifique)

5. Medicação

Ataque/dominação

Erro de medicação

Emergência pró doença ou violência

Recusa na toma de medicação

6. Suicídio

Conceptualização verbal

Ameaça verbal

Tentativa ou gesto físico

7. Ingestão de substâncias

Suspeita ou observada

Admitida pelo cliente

Medicação documentada

8. Comportamento sociais negativos

Ameaça

Contacto policial

Ameaças verbais

Outros (especifique)

9. Abuso sexual/comportamento impróprio para com:

Cliente

Colaborador

Outros (especifique)

10. Alegação de abusos para com:

Colaboradores

Cliente

Significativos

Outros (especifique)

11. Tipo de alegação

Físico

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Sexual

Negligência

Outros (especifique)

12. Ficha de ocorrência enviada:

Não ser investigado

Decisão de investigação pendente

Vai ser investigado

13. Acções negativas por parte de colaboradores

Verbal contra cliente

Física contra cliente

Outros (especifique)

14. Colaboradores magoados

Durante o processo de contenção

Infligido pelo cliente

Outros (especifique)

15. Fonte de observação

Observada pelos colaboradores

Cliente

Outros (especifique)

Assinaturas:

Colaboradores Director técnico Cliente Outro

Ass. Ass. Ass. Ass.

Data: Data: Data: Data:

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PROGRAMA DE GARANTIA DA PREVENÇÃO E CONTROLO DA NEGLIGÊNCIA, ABUSOS, MAUS-

TRATOS E DISCRIMINAÇÃO

2. Ficha de Avaliação de Ocorrência de Incidentes de Violência

1. ANTECEDENTES

Descreva os antecedentes ou as condições em que ocorreu o incidente

2. COMPORTAMENTOS

Descreva o comportamento do cliente, colaboradores e outros

Descreva todas as intervenções imediatas e as suas consequências

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3. MEDIDAS TOMADAS OU A SEREM TOMADAS FACE AO OCORRIDO

Notificação Policial Notificação Policial

Exame Médico Comunicação aos Significativos

Esta ficha foi preenchida por: Função:

Informação recolhida ou presenciada por:

Caso seja um(a) colaborador(a) indique a função:

Observações:

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ANEXO XIV

Acolhimento Inicial

Nome: Quarto n.º Roupa n.º

Data de Admissão: Data de Nascimento:

Ficha de Avaliação Inicial de Requisitos:

Autónomo Necessita de apoio

pontual dos serviços

Necessita de apoio permanente dos

serviços

Banho

Cuidados de Higiene

Cuidados de Imagem

Vestir-se

Ir ao WC

Alimentação

Mobilidade

Continência

Tratamento de roupas

Toma medicamentos

Alimentação: Tipo:

Consistência:

Cuidados de Higiene e Conforto:

Higiene diária

Banho semanal

Material de Incontinência:

Tipo (Fralda, cueca fralda, penso, algália, saco)

Tamanho

Dia ----------

Noite ----------

Posicionamentos e Transferências:

Mobilidade:

Precauções Especiais:

Assinatura da Equipa Técnica