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C 7-5

CAPTULO 2 ESCOLA DO GRUPO DE COMBATE ARTIGO I O Grupo de Combate Motorizado, Leve e Pra-quedista 2-1. ORGANIZAO a. O Grupo de Combate (GC) orgnico do Peloto de Fuzileiros, da Companhia de Fuzileiros dos Batalhes de Infantaria. b. As unidades de Infantaria Motorizada, Leve e Pra-quedista possuem idntica constituio dos Grupos de Combate (Fig 2-1). c. O GC comandado por um 3 Sgt e organizado em duas esquadras. d. Os assuntos tratados neste artigo se aplicam aos grupos de combate das fraes de Infantaria Motorizada, Leve e Pra-quedista. 2-2. ATRIBUIES DOS COMPONENTES As atribuies dos componentes do GC so as seguintes: a. Sargento Comandante do Grupo de Combate (1) Comandar o GC, emitindo os comandos necessrios e oportunos que o conduzam ao cumprimento da misso. (2) Empregar e controlar o GC, conduzindo o tiro e a manobra da frao. (3) Impulsionar suas esquadras na ofensiva. (4) Selecionar as posies dos homens na defensiva. (5) Supervisionar as atividades de manuteno do seu grupo. (6) Conduzir o tiro da P Mrt 60 orgnica do Pel quando necessrio. b. Cabo Comandante de Esquadra (1) Comandar a esquadra. (2) Controlar a manobra, posicionamento do pessoal e mecanismo de execuo dos fogos da esquadra. (3) Coordenar os fogos de sua esquadra. (4) Conduzir, alm de seu material de dotao, 2 carregadores para os FAP. c. Soldados Esclarecedores e Atiradores (1) Cumprir as ordens emanadas dos Cmt GC e Esquadra.

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(2) Recebem a instruo individual, porm seu adestramento deve ser voltado para o combate coletivo, em que a eficincia do grupo o fator mais importante. (3) O Sd 3 esclarecedor tem a funo de granadeiro. (4) Os Sd 2 e 4 esclarecedor conduzem e operam os AT4. (5) Os Atiradores conduzem e operam os FAP, identificando e realizando os fogos sobre os alvos determinados. COMPOSIO 3 Sgt Cmt Pra FAL (Pqdt e L) FAL (Mtz) Cb Cmt 1 Esquadra Pra FAL (Pqdt e L) 1 Sd 1 Esclarecedor Pra FAL (Pqdt e L) Sd 2 Esclarecedor Esq Sd Atirador 1 Esquadra FAL e AT4 (Mtz) Pra FAL e AT4 (Pqdt e L) FAP e Pst FAL (Mtz) Cb Cmt 2 Esquadra Pra FAL (Pqdt e L) 2 Sd 3 Esclarecedor Pra FAL e Gr Bc (Pqdt e L) FAL e AT4 (Mtz) Pra FAL e AT4 (Pqdt e L) FAP e Pst FAL e Gr Bc (Mtz) FAL (Mtz) ARMAMENTO FAL (Mtz) REPRESENTAO

Sd 4 Esclarecedor Esq Sd Atirador 2 Esquadra

Fig 2-1. Organizao do Grupo de Combate

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2-3. RODZIO DE FUNES a. Os Cb Aux devem estar em condies de assumir o comando do GC e de operar o AT4. b. Os Sd Esclarecedores devem estar em condies de assumir o comando da esquadra e a misso dos Sd Atiradores, operando em boas condies os FAP. c. Os Sd Atiradores devem estar em condies de desempenhar as funes dos Sd Esclarecedores. 2-4. ENUNCIAR FUNES a. O comando de enunciar funes tem a finalidade de verificar se todos os homens esto presentes e cientes da funo que iro desempenhar no exerccio ou ao de combate, bem como verificar eventuais faltas ou baixas na frao. empregado nas seguintes situaes: (1) Antes de um exerccio. (2) Aps movimentos que dispersem o GC. (3) Aps exerccios ou aes de combate. (4) Aps efetuado rodzio de funes. (5) Antes e depois de um deslocamento areo, no caso dos GC Leve e Pra-quedista b. Execuo ao comando de GRUPO ATENO! ENUNCIAR FUNES!, cada homem, na seqncia mostrada na figura 2-1, a partir do Cmt GC inclusive, tomar a posio de sentido, levantar energicamente o brao direito com a mo espalmada e voltada para frente e dir sua graduao e funo, em voz alta. Caso o GC esteja desdobrado no terreno, o militar somente dir, em voz alta, sua graduao e funo, permanecendo na posio em que se encontrar. conveniente que o Cmt GC esteja em uma posio que lhe permita observar toda sua frao. 2-5. FORMAES a. Generalidades: (1) A formao, distncias e intervalos a serem adotados so decorrentes dos fatores apresentados no captulo 1-3 deste manual. Normalmente as distncias sero de 10 passos entre os homens e de 20 a 50 metros entre as esquadras. (2) A primeira esquadra sempre ser a base nas formaes. Quando estiver escalonado em profundidade, a base estar frente. Caso esteja em largura, a base estar esquerda, tomando-se por referncia a direo de progresso. (3) A adequada utilizao do terreno mais importante do que a rgida manuteno das distncias entre os homens. O Cmt de GC deve progredir em uma posio em que possa controlar e melhor orientar seus subordinados. b. Formatura do Grupo de Combate (Fig 2-2): (1) Adotada nas atividades dirias do GC.

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(2) Os homens entraro em forma em coluna por um, distncia de um brao.

Um brao 10 passos 1 Esquadra

1 Esquadra

20 metros

2 Esquadra

2 Esquadra

Fig 2-2. Formatura do GC

Fig 2-3. GC em Coluna

c. Em coluna (Fig 2-3): (1) Formao adotada para o movimento em terreno que restringe o emprego de uma formao mais dispersa (trilhas, passagens estreitas, etc.) ou em situaes de visibilidade reduzida (escurido, nevoeiro, etc.). (2) Apresenta como vantagens o controle e a boa velocidade de progresso. (3) Como desvantagem, proporciona pouca disperso. (4) As esquadras adotaro, obrigatoriamente, a formao em coluna. (5) As distncias entre os homens so de 5 passos e de 5 metros entre as esquadras. Porm, elas podem ser reduzidas em funo da limitao da visibilidade. d. Por esquadras sucessivas (Fig 2-4): (1) a formao que o GC normalmente adota. Assim que os fatores que determinaram outra formao tiverem cessado, o GC retornar formao por esquadras sucessivas. (2) utilizada nos reconhecimentos e sempre que houver necessidade de uma esquadra apoiar a outra durante o deslocamento.2- 4

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(3) Oferece boa disperso, bom controle, bom volume de fogos nos flancos e frente, grande flexibilidade e apoio mtuo entre as esquadras. (4) As esquadras adotaro a formao de cunha modificada sempre que possvel, apenas modificando-a temporariamente em funo dos fatores previstos no pargrafo 1-3. (5) O comandante da esquadra o vrtice da cunha, o que lhe permite servir de base para os movimentos de sua esquadra, bem como proporciona bom controle sobre seus homens. (6) As distncias entre os homens so de 10 passos e de 20 a 50 metros entre as esquadras.

10 Passos

1 Esquadra

20 a 50 metros

2 Esquadra

Fig 2-4. GC por esquadras sucessivas. e. Por esquadras justapostas (Fig 2-5): (1) Formao adotada para progresso quando a localizao do inimigo for conhecida e se desejar bom volume de fogos frente. (2) Proporciona bom grau de controle, segurana frente e nos flancos e grande volume de fogo frente. (3) As esquadras adotaro a formao em cunha modificada. (4) As distncias entre os homens so de 10 passos e o intervalo de 20 a 50 metros entre as esquadras.

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10 Passos

1 Esquadra

2 Esquadra

20 a 50 metros

Fig 2-5. GC por esquadras justapostas. f. Por esquadras justapostas modificadas (Fig 2-6): (1) Quando as restries impostas pelo terreno no forem to grandes que obriguem a adoo da formao em coluna, o GC poder adotar a formao de esquadras justapostas modificadas. (2) Nesta formao, as esquadras estaro justapostas, porm cada uma estar em coluna. Esta formao tambm chamada de por esquadras justapostas coluna por dois. (3) Esta formao adotada quando o movimento realizado em uma trilha larga ou estrada. (4) Apresenta como vantagem a rapidez e muito bom controle. (5) Como desvantagem est a reduzida potncia de fogo frente.

10 passos

1 Esquadra

5 passos

2 Esquadra

Fig 2-6. GC por esquadras justapostas modificadas.2- 6

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g. Em linha (Fig 2-7): (1) Formao utilizada para transposio de cristas, estradas ou locais de passagem obrigatria sujeitos ao fogo e observao do inimigo. (2) As esquadras devem adotar obrigatoriamente a formao em linha. (3) Apresenta como vantagem a mxima potncia de fogo frente, sendo, por isso, a formao mais adequada para o assalto. (4) Como desvantagem, verifica-se que o controle muito difcil. (5) Os intervalos entre os homens so de 10 passos.

10 passos 1 Esquadra 2 Esquadra

Fig 2-7. GC em linha. 2-6. MUDANAS DE FRENTE E FORMAO a. Generalidades (1) O GC no interrompe o movimento se o comando para mudana de frente e formao for emitido com o grupo em deslocamento. Da mesma forma, se estiver parado, continuar nesta situao aps a execuo. (2) Os comandantes de esquadra no repetem o comando emitido pelo Cmt GC. Podero, em alguns casos, emitir comandos para adotar formaes adequadas ao dispositivo imposto pelo comandante do grupo. (3) Ao realizar mudanas de frente e formao, o Cmt GC pode alterar a base, a fim de evitar deslocamentos desnecessrios ou cruzamento de esquadras. b. Comando para mudana de frente e formao (1) Advertncia.....................................GRUPO, ATENO! (2) Comando propriamente dito...........BASE (Esquadra base) FRENTE (ou DIREO) FORMAO DISTNCIAS E INTERVALOS (3) Execuo........................................MARCHE (ou MARCHE-MARCHE) c. A seqncia do comando acima deve ser seguida. Caso algum item do comando propriamente no sofra alterao em um comando subseqente, este no precisa ser mencionado. Sempre constar do comando a advertncia, item, ou itens do comando que foram alterados e a execuo.

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2-7. DESLOCAMENTOS a. Ao comando de GRUPO, ATENO! MARCHE!, o GC se deslocar em passo normal. Se o comando for GRUPO, ATENO! MARCHE-MARCHE, o GC se deslocar em acelerado. b. No caso do comando de GRUPO, ATENO! COMIGO!, a velocidade de deslocamento ser a mesma do comandante de GC. c. O GC poder tambm se deslocar rastejando ao comando de GRUPO, ATENO! RASTEJAR!, ou ento, engatinhando, ao comando de GRUPO, ATENO! ENGATINHAR!. 2-8. ALTOS A fim de interromper o movimento do GC, o Cmt comandar GRUPO, ATENO! ALTO! ou GRUPO, ATENO! DEITAR!. Os homens faro alto ou se deitaro rapidamente, aproveitando o terreno e abrigando-se frente s direes de onde possa partir qualquer ameaa. 2-9. OBSERVAO E CONTROLE As atividades de observao e controle sempre so realizadas, estando condicionadas ao movimento do GC e proximidade do inimigo. a. Mecanismo para observao em movimento (1) Manter a direo de movimento. (2) No realizar paradas. (3) De acordo com o terreno, percorrer determinada distncia observando o setor designado e voltar-se para a direo de progresso nos intervalos das observaes. b. Em movimento e longe do inimigo. (1) Em princpio, nesta situao o GC se deslocar em coluna ou por esquadra justaposta modificada. (2) A observao caber ao Cmt GC e aos esclarecedores lanados frente do grupo. (3) Os demais homens ampliaro a observao do grupo, buscando verificar a presena de aviao, carros de combate e agentes QBN. c. Em movimento e perto do inimigo. (1) Cada homem recebe um setor de observao, cobrindo todas as direes. (2) O Cmt de GC no tem um setor fixo de observao, devendo faz-lo em todas as direes, alm de controlar seus homens. (3) Os Cmt esquadra devem, alm de observar o setor que lhes foi atribudo, manter o contato visual com o Cmt GC. (4) A observao quanto a aviao, carros de combate e agentes QBN ser realizada por todos integrantes do GC. d. Durante os altos. (1) Cada homem recebe um setor de observao, cobrindo todas as direes.

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(2) O Cmt GC deve aproveitar a oportunidade para conferir sua frao, podendo faz-lo pela vista ou por meio do comando de ENUNCIAR FUNES!. 2-10. TCNICAS DE PROGRESSO a. Progresso contnua a velocidade o fator mais importante. Geralmente adotada nos movimentos antes do contato com o inimigo. b. Progresso protegida a segurana o fator mais importante, porm a velocidade deve ser mantida. Normalmente, o contato com o inimigo ainda no foi estabelecido. O Cmt GC determinar a disperso do grupo, de maneira que uma esquadra no seja atingida pelo fogo dirigido a outra, bem como proporcione apoio mtuo entre elas. Nesta situao, normalmente adotada a formao por esquadras sucessivas, e o Cmt GC se desloca prximo a esquadra da retaguarda. c. Progresso por lanos ao ser percebido pela observao inimiga ou receber fogos, o GC progredir por lanos. O Cmt determinar as formaes compatveis com o terreno e adequadas situao. Uma esquadra dever permanecer em posio, apoiando o deslocamento da outra esquadra. Quando esta atingir de 100 a 150 metros a frente, far alto e apoiar o deslocamento da esquadra que estava retaguarda, at que esta ultrapasse de 100 a 150 metros a sua frente, e assim sucessivamente. Este movimento tambm chamado de Marcha do Papagaio. O Cmt GC deslocar-se- junto esquadra de apoio, mudando de uma esquadra para outra quando a que executa o lano passar pela que est no apoio. (Fig 2-8)

2 Lano da 2 Esquadra

1 Lano da 1 Esquadra

1 Lano da 2 Esquadra Posies de apoio das esquadras

Fig 2-8. GC em progresso por lanos.2- 9

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2-11. MOVIMENTO SOB AS VISTAS E FOGOS DO INIMIGO a. Generalidades (1) Ao perceber a possibilidade de atuao do inimigo, o GC adotar a formao que melhor possibilite observar, fugir s vistas do inimigo e progredir em segurana, alm de ficar em condies de atuar rapidamente. (2) Para tanto, o Cmt GC comandar GRUPO, ATENO! PREPARAR PARA O COMBATE!. Os homens verificaro se as armas esto carregadas e travadas, conduzindo-as de maneira que permita rpida utilizao. (3) O GC progredir por lanos se estiver sob vistas e fogos. Os lanos podem ser executados por todo o grupo, por esquadras ou homem a homem, e no passo acelerado, normal, rastejo ou engatinhando. Cabe ao Cmt GC definir a forma e o passo com que o grupo se deslocar. (4) O lano termina ao se atingir o ponto ou linha determinado ou ao comando de ALTO! ou DEITAR!. Imediatamente o homem ir ocultar-se e abrigar-se, aproveitando ao mximo o terreno. b. Comandos para a progresso (1) Todo o grupo o comando emitido somente pelo Cmt GC e todos os integrantes do grupo executam o lano ao mesmo tempo. - GRUPO, ATENO! PREPARAR PARA PARTIR! - AT TAL PONTO (ou LINHA)! - TODO O GRUPO! - MARCHE MARCHE! (2) Esquadra por esquadra o comando emitido inicialmente pelo Cmt GC. - GRUPO, ATENO! - POR ESQUADRAS! - 1 ESQUADRA AT TAL PONTO (ou LINHA)! - 2 ESQUADRA AT TAL PONTO (ou LINHA)! - MARCHE MARCHE! Em seguida, os Cmt Esquadras emitiro o comando para suas esquadras, na seqncia estabelecida pelo Cmt GC, partindo junto com suas esquadras. - 1 (ou 2) ESQUADRA, ATENO! PREPARA PARA PARTIR! - AT TAL PONTO (ou LINHA)! - TODA ESQUADRA! - MARCHE MARCHE (ou COMIGO!)! (3) Homem a homem sucessivamente o comando emitido inicialmente pelo Cmt GC que, aps emitir o comando, realizar seu lano individualmente. - GRUPO, ATENO! - BASE A 1 (ou 2) ESQUADRA! - AT TAL PONTO (ou LINHA)! - HOMEM A HOMEM! - MARCHE MARCHE!

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Em seguida, os Cmt Esquadras emitiro o comando para suas esquadras, na seqncia estabelecida pelo Cmt GC. - 1 (ou 2) ESQUADRA, ATENO! PREPARAR PARA PARTIR! - AT TAL PONTO (ou LINHA)! - HOMEM A HOMEM! - AO MEU COMANDO! - FULANO! MARCHE MARCHE! Caso o Cmt esquadra esteja em uma posio que no lhe proporcione perfeita observao, poder comandar POR INICIATIVA!, em vez de chamar nominalmente seus homens. Nesta situao, os homens iniciaro sucessivamente seus deslocamentos, de acordo com o posicionamento no terreno e da esquerda para a direita. O Cmt esquadra ser o primeiro a progredir. (4) Homem a homem simultaneamente o comando emitido pelo Cmt GC, que ser o ltimo a progredir, visto que permanecer controlando o movimento de toda a frao. - GRUPO, ATENO! PREPARAR PARA PARTIR! - SIMULTANEAMENTE! - AT TAL PONTO (ou LINHA)! - HOMEM A HOMEM! - AO MEU COMANDO! - TAIS HOMENS! MARCHE MARCHE! 2-12. ENTRADA EM POSIO a. Mediante ordem ao receber ordem para entrar em posio ou se a situao o exigir, o Cmt GC colocar seu grupo em posio. O comando deve abordar os seguintes aspectos: - Advertncia (GRUPO, ATENO!) - Locais das esquadras e dos FAP - Direo geral dos fogos - Execuo (EM POSIO!) b. Por interferncia do inimigo estando o GC em movimento, ao receber fogos, seu Cmt ou qualquer homem que tenha percebido ou localizado a direo ou origem dos tiros informar FOGO DE TAL PONTO!; imediatamente todos integrantes do grupo abrigar-se-o independente de ordem. Aps rpido estudo de situao, o Cmt GC determinar o local de entrada em posio, emitindo o comando previsto no subpargrafo a. Realizar esta tomada de posio homem a homem sucessivamente proporcionar mais segurana ao grupo. Aps ocupar a posio, o grupo poder executar seus fogos, caso seja necessrio. 2-13. MANOBRAS DO GC a. Em combate, as fraes enfrentam situaes imprevistas, tais como contato fortuito com inimigo, deparar-se com uma posio inimiga, campo de minas, entre outros. Para reagir rapidamente a estes fatos novos, o Cmt GC deve ser capaz de manobrar seu grupo.2 - 11

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b. A manobra a ser empregada em cada caso decorrncia do rpido estudo de situao do Cmt GC. c. Existem dois tipos de manobra para os quais o GC deve estar adestrado e apto a realizar em qualquer situao: (1) Manobra de Flanco (Fig 2-9 e 2-10): - Neste tipo de manobra o Cmt GC poder atuar com todo o grupo ou com apenas uma esquadra sobre um dos flancos do inimigo. No primeiro caso (Fig 2-9), conveniente que no tenha sido percebido pelo inimigo. Desta forma, ir se deslocar para atingir com todo o efetivo de seu grupo um dos flancos do inimigo, que , geralmente, sua poro mais fraca. Caso o inimigo tenha localizado sua posio (Fig 2-10), deve permanecer uma esquadra realizando base de fogos e cobrindo a progresso da outra, que incidir em um dos flancos do inimigo.

INIMIGO

GC em manobra pelo flanco

Posio de partida do GC (no foi visto pelo inimigo)

Fig 2-9. Todo GC em manobra de flanco.

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INIMIGO

Esquadra em manobra pelo flanco

Esq em base de fogos

Fig 2-10. GC em manobra de esquadra pelo flanco. (2) Manobra Frontal (Fig 2-11): - Este tipo de manobra deve ser evitado ou ento ser empregado somente quando o inimigo for muito fraco ou o terreno permitir. O GC progredir por lanos, utilizando criteriosamente o terreno e fazendo mximo emprego do fogo e movimento, at que tenha condies de eliminar a resistncia inimiga. Apresenta como desvantagens o alto consumo de munio e possibilidade de grande nmero de baixas.

INIMIGO

O GC realiza a progresso por lanos at conquistar a posio

Posio de partida do GC

Fig 2-11. GC em manobra frontal.

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2-14. DISTRIBUIO DOS FOGOS a. Generalidades Durante o combate o GC deve buscar o mximo volume de fogos. Isto possvel concentrando os fogos do grupo em um alvo determinado pelo comandante. Sempre que possvel os fogos devero ser conduzidos pelo Cmt GC. Nas situaes de combate aproximado, os homens atiraro sobre os alvos que lhes surgirem, sem a necessidade de ordem do Cmt GC. Em qualquer situao, o emprego das granadas de bocal pelos granadeiros e do AT4 pelos E4 somente ocorrer mediante ordem do Cmt GC. b. Distribuio dos fogos (1) Objetivo em largura (Fig 2-12): (a) O Cmt define as extremidades e o centro do alvo. (b) A esquadra que estiver esquerda bate a poro esquerda do alvo. Da mesma forma, a que estiver direita bate a poro direita do alvo. (c) Os FAP atiram em toda frente da esquadra, com rajadas curtas de trs tiros. (d) Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde julgarem mais conveniente.CENTRO

O

B

J

E

T

I

V

O

LEGENDAFAP FAL

Fig 2-12 Distribuio dos fogos contra objetivo em largura. (2) Objetivo em profundidade (Fig 2-13): (a) O Cmt define a frente, centro e retaguarda do objetivo. (b) A esquadra da esquerda atira na metade anterior do objetivo, e a esquadra da direita na metade posterior. (c) Os FAP atiram na poro central do objetivo, com rajadas curtas de trs tiros. (d) Os Cmt esquadra atiram dentro do setor de sua esquadra, onde julgarem mais conveniente.2 - 14

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(e) Caso o objetivo seja tropa se deslocando e, aps receber fogos, ela se desdobre em largura, deve-se proceder como no caso anterior.O B J E T I V O CENTROFAP

LEGENDAFAL

Fig 2-13 Distribuio dos fogos contra objetivo em profundidade. 2-15. MECANISMO PARA EXECUO DOS FOGOS a. Para realizar os fogos, o Cmt GC emitir o comando de tiro com os seguintes elementos: (1) Advertncia (2) Direo (3) Distncia (ala) (4) Natureza do alvo (5) Condies de execuo (6) Execuo Os integrantes do GC no repetem os comandos que forem dados, cumprindo imediatamente as ordens emitidas pelo Cmt. b. Advertncia Tem a finalidade de deixar os homens alertas para receberem instrues. O Cmt GC pode alertar todo grupo ou parte dele, como apenas uma esquadra, os granadeiros, atiradores ou o E2 e E4 que conduzem os AT4. c. Direo O Cmt GC indica a direo geral do alvo, ou at mesmo a localizao exata, se for possvel. Define as extremidades e o centro dos alvos que estiverem dispostos em largura ou profundidade. d. Distncia Ser expressa em metros e enunciada por algarismos. fundamental que os homens registrem no armamento a ala equivalente.

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e. Natureza do alvo Descrio sumria do alvo. Sendo ntido, no precisa ser realizada. f. Condies de execuo Definio de quem vai atirar, quantos tiros e quando executar os fogos. Se os homens que forem atirar so os mesmos que foram alertados, este aspecto no precisa ser repetido. g. Execuo Ordem para o incio dos disparos. h. Exemplos de comandos de tiro (1) GRUPO, ATENO! - UMA HORA! - DOIS - CINCO ZERO! - ARMA AUTOMTICA! - CINCO TIROS! ATIRADORES DEZ TIROS! - AO MEU COMANDO! - FOGO! (2) 4 ESCLARECEDOR ATENO! - DIREITA, CORTE DE ESTRADA! - DOIS ZERO ZERO! - CARRO DE COMBATE! - QUANDO PRONTO, FOGO! i. Os comandos de tiro, em princpio, devem conter todos os elementos . No entanto, eles no precisam ser formais; dependendo do grau de adestramento do GC e da criatividade de seu Cmt, qualquer processo vlido desde que cumpra a finalidade. Um exemplo de comando informal pode ser: OBSERVEM O TRAANTE! TODO O GRUPO! DOIS TIROS!. j. Interrupo do fogo (1) Ao comando de GRUPO, ATENO! SUSPENDER FOGO!, os homens deixaro de atirar e substituiro os carregadores que estiverem incompletos. Permanecem prontos para reiniciar o tiro nas mesmas condies anteriores. (2) Ao comando de GRUPO, ATENO! CESSAR FOGO!, os homens deixaro de atirar, travaro as armas e colocaro a ala de combate. 2-16. CONDUTA NO ASSALTO a. O GC progredir dentro da formao adequada at o mais prximo possvel do inimigo, utilizando o fogo e movimento. b. O assalto ser desencadeado assim que for alcanada a superioridade de fogos local sobre o inimigo. A formao mais adequada para o assalto a formao em linha. c. Os homens avanam todo o tempo utilizando o terreno, aproveitando os abrigos existentes, sem se expor desnecessariamente. d. grande o risco de desorganizao neste momento, exigindo rpida e agressiva ao de comando do Cmt GC, impulsionando e controlando seu grupo.

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e. As armas sero conduzidas o tempo todo em posio de emprego imediato e em condies de tiro. Os disparos apenas ocorrero contra alvos identificados, evitando-se desperdcio de munio com tiros a esmo. f. Os homens devem realizar o controle da quantidade de tiros dados. No momento de efetuar a troca de carregador abrigar-se-o para efetu-la. g. Aps ultrapassar a linha do objetivo, os homens iniciam imediatamente os trabalhos de consolidao, que constam de reajuste do dispositivo, preparao de abrigos para homem deitado, diviso de setores de tiro e vasculhamento das posies inimigas. h. Mediante ordem, ocorre a reorganizao. As atividades de reorganizao consistem em redistribuio da munio, atendimento a feridos, consumo de rao, e evacuao das baixas e prisioneiros de guerra (PG). A conduta com os PG ser definida pelo comandante de peloto, de acordo com a ordem de operaes passada pelo comandante de companhia. i. As atividades de consolidao tm prioridade sobre as atividades de reorganizao, e podem ocorrer simultaneamente, de acordo com a situao. 2-17. DEFESA PASSIVA CONTRA AVIAO, BLINDADOS E AGENTES QBN. a. Defesa contra aviao Estando o GC em movimento ou parado, ao aparecerem aeronaves , inimigas ou no identificadas, o primeiro homem a avistlas dar o alerta: ALERTA AVIO! (1) Estando os homens em terreno limpo, ficaro imveis. (2) Estando em marcha e havendo tempo, procuraro um abrigo, se possvel sombra. Se estiverem em estrada, devem abandon-las e deitar-se nas margens. (3) Estando em posio ou estacionados, procuraro o abrigo ou coberta mais prxima, ficando imveis. (4) noite, devem ser apagadas todas as luzes. (5) Assim que a aeronave tiver passado, todos retomam suas atividades. b. Defesa contra blindados Estando o GC parado ou em movimento, o primeiro homem que avistar o carro dar o alerta: ALERTA CARRO!. Os homens procedero da seguinte forma: (1) Fugir observao do carro. (2) Abrigar-se. (3) Procurar identific-lo. (4) Passada ameaa, o GC retorna s suas atividades. C. Defesa contra agentes QBN Ao ser constatada a presena de agentes QBN dado o seguinte alerta: ALERTA AGENTES QUMICOS! (ou BIOLGICOS! ou NUCLEARES!). Todos os homens colocaro seus equipamentos de proteo e somente os retiraro mediante ordem, aps haver cessado a ameaa.

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ARTIGO II

O GRUPO DE COMBATE BLINDADO 2-18. GENERALIDADES O GC blindado, quando desembarcado, aplica os mesmos princpios preconizados para o GC Motorizado, Leve e Pra-quedista. 2-19. ORGANIZAO a. O Grupo de Combate Blindado orgnico do Peloto de Fuzileiros Blindado, da Companhia de Fuzileiros Blindada, do Batalho de Infantaria Blindado. b. O GC Bld organizado de modo semelhante ao GC Mtz, Leve e Pqdt, sendo acrescido de uma guarnio de viatura blindada, composta por um cabo motorista e um soldado atirador de Mtr .50 (Fig 2-14). c. O GC Bld dotado de uma viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP). 2-20. ATRIBUIES DOS COMPONENTES As atribuies dos componentes, alm das previstas no pargrafo 2-2, so as seguintes: a. Sargento comandante do GC (1) Designar itinerrios para o carro, locais de embarque e desembarque (2) Atribuir misses de tiro para a Mtr .50. (3) o chefe da VBTP quando embarcado b. Cabo motorista da VBTP (1) Conduzir a VBTP pelos itinerrios designados. (2) Realizar a manuteno de 1 escalo da VBTP. (3) Assessorar o Cmt GC quanto tcnica de material. (4) Operar o rdio e realizar a segurana aproximada da VBTP quando o GC estiver desembarcado e o carro parado. c. Atirador de Mtr .50 (1) Manejar a Mtr .50. (2) Operar o rdio quando no estiver realizando fogos. 2-21. RODZIO DE FUNES a. O Cb motorista e o 3 esclarecedor devem estar em condies de manejar a Mtr .50 e o rdio da VBTP. b. O Sd atirador deve estar em condies de conduzir a VBTP.

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COMPOSIO 3 Sgt Cmt Guarnio VBTP Cb Mot VBTP Sd At Mtr .50

ARMAMENTO FAL Pst Pst

REPRESENTAO

Cb Cmt 1 Esq 1 Sd 1 Esclarecedor Sd 2 Esclarecedor Esq Sd Atirador 1 Esq

FAL FAL FAL e AT4 FAP e Pst

Cb Cmt 2 Esq 2 Sd 3 Esclarecedor Sd 4 Esclarecedor Esq Sd Atirador 2 Esq

FAL FAL e Gr Bc FAL e AT4 FAP e Pst

Fig 2-14. O GC blindado. 2-22. ENUNCIAR FUNES Ao comando de enunciar funes, o GC Bld seguir o que est previsto no pargrafo 2-4 deste manual. Nos casos em que a guarnio tambm estiver desembarcada, o cabo motorista e o soldado atirador da Mtr .50 enunciaro funes, nesta ordem, logo aps a 2 esquadra acabar de faz-lo. 2-23. EMBARQUE NO CARRO a. Prescries gerais (1) O Cmt GC o primeiro a embarcar.2 - 19

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(2) O embarque poder ocorrer tanto com o carro parado quanto em movimento. (3) O motorista e o atirador da Mtr .50 embarcaro previamente com a VBTP parada. (4) Aps o embarque, cada esquadra ocupa seu lugar no carro, de acordo com o previsto nas figuras 2-15 e 2-16 deste manual.

Fig 2-15. GC Bld embarcado com as escotilhas abertas.

Fig 2-16. GC Bld embarcado com as escotilhas fechadas.

b. Embarque com o carro parado Realizado quando a VBTP estiver longe do inimigo, ou em uma posio coberta e abrigada. Imediatamente antes do embarque, os homens entraro em forma em coluna por dois retaguarda do carro, mantendo um brao de distncia entre si. (Fig 2-17). (1) Embarque pela rampa Estando o GC no dispositivo da figura 2-17, os homens embarcaro na seguinte seqncia: Motorista e atirador, caso no estejam embarcados, Cmt GC e as duas esquadras simultaneamente (Fig 2-18). O motorista quem procede a abertura e o fechamento da rampa aps o embarque. (2) Embarque pela porta Partindo do dispositivo da figura 2-17, a seqncia a mesma do embarque pela rampa. Caso a guarnio no esteja embarcada, o motorista abrir a porta. Se a guarnio j estiver embarcada, o Cmt GC abrir a porta. O Cb comandante da 1 esquadra o responsvel por fechar a porta da VBTP. O grupo pode embarcar por dois processos: (a) Por esquadras intercaladas O embarque ocorrer na seguinte seqncia: Cmt GC, E4, E2, A2, A1, E3, E1, Cb Cmt 2 Esq e Cb Cmt 1 Esq.

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(b) Por esquadras sucessivas - O embarque ocorrer na seguinte seqncia: Cmt GC E4, A2, E3, Cb Cmt 2 Esq, E2, A1, E1 e Cb Cmt 1 Esq.

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2

Fig 2-17. Dispositivo para embarque do GC com a VBTP parada.

Fig 2-18. Embarque simultneo pela rampa.

c. Embarque com o carro em movimento Realizado quando o terreno permitir e a situao exigir. O motorista e o atirador evidentemente j estaro embarcados. Para o embarque, os homens adotaro o dispositivo previsto a seguir para cada processo, mantendo a distncia de 20 passos entre as esquadras. Este intervalo tem que possibilitar a passagem do carro entre as esquadras e o rpido embarque de cada homem. Ser realizado pela porta e o encarregado de abri-la o atirador da Mtr .50. O grupo pode embarcar por dois processos e, em ambos, o Cb Cmt 1 esquadra ser o responsvel por fechar a porta. (1) Por esquadras intercaladas Utilizado quando as duas esquadras devem embarcar no mesmo local. Os homens adotam o dispositivo previsto na figura 2-19 e embarcam na seguinte seqncia: Cmt GC, E4, E2, A2, A1, E3, E1, Cb Cmt 2 Esq e Cb Cmt 1 Esq. (2) Por esquadras sucessivas Utilizado quando o local de embarque de uma esquadra diferente da outra. O Cmt GC deve estar com a

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esquadra que embarca primeiro, que ser a que estiver mais prxima da VBTP. O dispositivo para embarque o previsto na figura 2-20 e os homens seguem a seguinte seqncia: Cmt GC e as duas esquadras sucessivamente.

9 8 7 6

1 3 4 2

9 2 0 p 5 7 a 4 s 7 s 3 o s 2 7 e 20 passos n 1 t 5 entre os homens r e o s Fig 2-19. Embarque por esquadras Fig 2-20. Embarque por esquadras h simultneas em movimento. sucessivas em movimento. o m d. Comando para embarque Nos comandos para que o GC Bld embarque e devem constar o seguinte: n s (1) Advertncia sempre ser enunciada.

(2) Comando propriamente dito Refere-se ao processo, e dever ser sempre enunciado. Se for por esquadras simultneas, fica subentendido que o embarque ser pela rampa. Se for por esquadras intercaladas ou por esquadras sucessivas o embarque ser pela porta . (3) Execuo sempre ser enunciada. e. Exemplos de comando para embarque (1) GRUPO, ATENO! PREPARAR PARA EMBARCAR! - POR ESQUADRAS SIMULTNEAS! - EMBARCAR!

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(2) GRUPO, ATENO! PREPARAR PARA EMBARCAR! - POR ESQUADRAS SUCESSIVAS! - EMBARCAR! 2-24. DISTRIBUIO NO CARRO Quando embarcado, o GC Bld poder se posicionar de duas maneiras, dependendo de as escotilhas estarem abertas ou fechadas. a. Com as escotilhas abertas - Sempre que a situao e a segurana permitirem, a VBTP se deslocar com as escotilhas abertas, facilitando a observao e proporcionando maior potncia de fogo ao grupo. A distribuio dos homens, quando embarcado, ser conforme o previsto na figura 2-15. b. Com as escotilhas fechadas Quando no for possvel manter as escotilhas abertas, estas sero fechadas e a distribuio dos homens ser conforme o previsto na figura 2-16. 2-25. DESEMBARQUE DO CARRO a. Prescries gerais (1) O Cmt do GC Bld ser o primeiro homem a desembarcar. (2) O desembarque poder ser executado em duas condies: com o carro parado ou com o carro em movimento. (3) A guarnio do carro (Cb Mot e Sd At Mtr. 50) s desembarcar em situaes especiais e somente quando a VBTP estiver parada. (4) Antes do comando para desembarcar, o Cmt GC dever orientar o grupo quanto formao a ser adotada e ao a ser realizada em seguida ao desembarque. Se nada for determinado quanto formao, os homens adotaro o dispositivo correspondente ao processo de desembarque executado. (5) Para o desembarque, sempre que possvel, o carro dever voltar a frente para direo onde est o inimigo, facilitando a orientao do grupo. O mtodo mais usado para orientar o GC o processo do relgio, em que a linha 6-12 horas o comprimento do carro e a posio 12 horas a frente da VBTP. (6) Quando o desembarque ocorrer pela rampa, o motorista o encarregado de abri-la e fech-la aps a sada do ltimo homem. Se for realizado pela porta, o Cb Cmt 1 esquadra abrir a porta e o Sd At Mtr .50 a fechar e trancar aps o desembarque de todo GC. b. Desembarque com o carro parado - Utilizado quando o carro estiver longe do inimigo ou em uma posio coberta e abrigada. Aps o desembarque, os homens adotaro o dispositivo previsto na figura 2-17, mantendo um brao de distncia entre si. (1) Desembarque pela rampa - Os homens desembarcaro na seguinte seqncia: Cmt GC, duas esquadras simultaneamente e atirador e motorista, estes dois ltimos se for o caso. (2) Desembarque pela porta -- Pode ser feito por dois processos: (a) Por esquadras intercaladas - A seqncia do desembarque ser a seguinte: Cmt GC, Cb Cmt 1 Esq, Cb Cmt 2 Esq, E2, E4, A1, A2, E1 e E3.

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(b) Por esquadras sucessivas - A seqncia do desembarque ser a seguinte: Cmt GC Cb Cmt 1 Esq, E2, A1, E1, Cb Cmt 2 Esq, E4, A1 e E3. c. Desembarque com o carro em movimento Utilizado quando no houver uma posio de desembarque adequada. Ser sempre realizado pela porta, podendo ser feito por dois processos: (1) Por esquadras intercaladas - A seqncia do desembarque ser a seguinte: Cmt GC, Cb Cmt 1 Esq, Cb Cmt 2 Esq, E2, E4, A1, A2, E1 e E3. Aps o desembarque, os homens estaro no dispositivo da figura 2-21. (2) Por esquadras sucessivas - A seqncia do desembarque ser a seguinte: Cmt GC, Cmt 1 Esq, E2, A1, E1, Cb Cmt 2 Esq, E4, A1 e E3. Aps o desembarque, os homens estaro no dispositivo da figura 2-22.

9 8 7 6 5 4 3 2 1 4 3 2 1

9 8 7

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Fig 2-21. Desembarque do GC por esquadras intercaladas em movimento.

Fig 2-22. Desembarque do GC por esquadras simultneas em movimento

d. Comandos para o desembarque - dos comandos para o desembarque do GC Bld deve constar o seguinte: (1) Advertncia - Sempre ser enunciada. (2) Comando propriamente dito (a) Direo do inimigo - Enunciada somente quando o desembarque ocorrer por imposio do inimigo.

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(b) Natureza do inimigo - Enunciada somente quando o desembarque ocorrer por imposio do inimigo. (c) Processo Sempre ser enunciado. Se for "por esquadras simultneas", fica subentendido que o desembarque ser pela rampa. Se for "por esquadras intercaladas" ou "por esquadras sucessivas" o desembarque ser pela porta. (3) Execuo - Sempre ser enunciada. e. Exemplos de comandos para desembarque (1) Carro parado ou em movimento:1 (a) Desembarque realizado por imposio do inimigo - GRUPO, ATENCO! PREPARAR PARA DESEMBARCAR! - ONZE HORAS! - ARMA ANTICARRO! - POR ESQUADRAS INTERCALADAS! - DESEMBARCAR! (b) Desembarque realizado sem interferncia do inimigo - GRUPO, ATENCO! PREPARAR PARA DESEMBARCAR! - POR ESQUADRAS SUCESSIVAS! - DESEMBARCAR! 2-26. DESLOCAMENTO EMBARCADO a. Prescries gerais (1) Manter o grupo embarcado at onde o terreno e a situao permitirem, aproveitando ao mximo as caractersticas do carro. (2) Realizar o deslocamento com as escotilhas abertas at onde for possvel, facilitando a observao e permitindo maior potncia de fogo. (3) Posicionar nas escotilhas os elementos dotados com as armas mais potentes (atiradores). (4) Aproveitar adequadamente o terreno para diminuir as vulnerabilidades do carro. b. Observao durante o deslocamento - Realizada com a finalidade de proporcionar segurana ao carro e manter ligao pela vista com os elementos vizinhos. (1) Com as escotilhas abertas - So atribudos setores de observao aos elementos que ocupam as escotilhas. O motorista e o Cmt do GC no recebem setores definidos. (2) Com as escotilhas fechadas - Neste caso, a observao se restringe que feita atravs dos periscpios, pelo motorista e pelo chefe do carro, o Cmt GC Bld, que ocupar o lugar do At Mtr .50. c. Execuo de fogos durante o deslocamento - Os fogos do GC Bld, durante o deslocamento so executados pelo atirador da Mtr .50 e pelos atiradores de FAP que ocupam as escotilhas.

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2-27. ENTRADA EM POSIO Na entrada em posio, o GC Bld segue os mesmos princpios previstos no pargrafo 2-12 deste manual. Apenas devem ser acrescidos ao comando, a posio do carro e a misso de tiro da Mtr .50. 2-28. DISTRIBUIO DOS FOGOS O GC Bld distribui seus fogos da mesma maneira que os demais GC. So acrescidos aos fogos dos integrantes do grupo os fogos da Mtr .50, que bater os alvos mais compensadores dentro do setor do grupo. Se a posio do carro estiver afastada da posio do grupo, o Cmt GC controlar os fogos da Mtr .50 atravs do rdio. 2 29. MECANISMO PARA A EXECUO DOS FOGOS a. So vlidas para o GC Bld as prescries contidas no pargrafo 2-15 deste manual. b. No comando de tiro devem ser includos, nas condies de execuo, os dados referentes Mtr .50.

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