capitulo 4 teoria da contabilidade katsumi tiburcio

Upload: zemarya

Post on 20-Jul-2015

252 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Teoria Contábil

TRANSCRIPT

Forte vinculao com a escriturao e o atendimento de exigncias fiscais (Imposto de Renda); Ensino da contabilidade era legalista (Escola europia); Principal objetivo: demonstraes financeiras (EUA); Foco em ensino tcnico e no superior;

Captulo 4 Teoria da Contabilidade

Incio da adoo de princpios contbeis na escriturao mercantil das CIAs abertas (reflexos nas DFs).

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

75

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

76

1972: expresso princpios contbeis (Res. 321/72, CFC e Cir. 179/72, BACEN). Obrigatrio para as Cias Abertas; Cursos de graduao: influencia dos EUA; IAIB (Atual IBRACON): no detalhou os princpios; 1981: Definio dos princpios fundamentais de contabilidade (Res. 530/81, CFC). Pouco significado para a auditoria; 1993: sete princpios (Res. 750/93, CFC): Entidade, Continuidade, Oportunidade, Entidade Continuidade Oportunidade Atualizao Monetria Monetria, Registro pelo Valor Original, Competncia e Prudncia. 1986: respaldo com relao aos princpios (Del/CVM 29/86); 2007: Estrutura conceitual do CPC (aprovada pela CVM).

Fortalecimento do arcabouo terico: influncia dos EUA no ensino da contabilidade, Lei 6.404/76 e CVM; Fatores que retardam:1. Mecanismo

do dbito e crdito e pouca preocupao com os princpios contbeis; prevalecendo em como fazer e no o porque fazer. Muitos professores tcnicos com dedicao secundria ao ensino da contabilidade; da disciplina de Teoria da Contabilidade somente a partir de 1993 (Res/MEC 5/92); valorizao dos Princpios pela prpria profisso; cursos de ps-graduao (4 em 2000; 17 em 2007).Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 78

2. Ensino

3. Criao

4. Pouca

5. Poucos

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

77

Estrutura Conceitual E C i l Bsica da Contabilidade Professores da USP; Aprovado pelo IBRACON e referendado pela CVM; Princpios C P i i Contbeis b i Geralmente Aceitos/Princpios A it /P i i Fundamentais de Contabilidade; Influncia dos EUA;

Estrutura C E Conceitual d i l do Sistema CFC/CRC Origem na Resoluo CFC 530/81; Aprovado pelo Conselho Federal de contabilidade; Princpios Fundamentais de Contabilidade d C t bilid d e Normas Brasileiras de Contabilidade Escola europia.79

Art. 2 Os Princpios de Contabilidade representam a essncia das doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos cientfico e profissional de nosso Pas. Concernem, pois, Contabilidade no seu sentido mais amplo de cincia social, cujo objeto o patrimnio das entidades. (Res/CFC. 750/93 e Res/CFC 1.282/10)O CFC reconhece que: Contabilidade um cincia social Objeto o Patrimnio das Entidades Princpios frutos do consenso (e no uma verdade absoluta) Realidade Geogrfica Obrigatrio no exerccio profissionalProf. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 80

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

Entidade, Continuidade, Oportunidade, Atualizao Monetria (Revogado Res/CFC n . 1 282/10) Monetria, n 1.282/10) Registro pelo Valor Original, Competncia, e Prudncia.

Art. 4 O Princpio da ENTIDADE reconhece o Patrimnio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciao de um Patrimnio particular no universo dos patrimnios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituio de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por conseqncia, nesta acepo, o Patrimnio no se confunde com aqueles dos seus scios ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio. Pargrafo nico O PATRIMNIO pertence ENTIDADE mas a ENTIDADE, recproca no verdadeira. A soma ou agregao contbil de patrimnios autnomos no resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econmico-contbil.

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

81

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

82

Art. 5 O Princpio da Continuidade pressupe que a Entidade continuar em operao no futuro e, portanto, a mensurao e a apresentao dos componentes do patrimnio levam em conta esta circunstncia. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)Especial ateno do auditor ao analisar os risco de auditoria: Indicadores Financeiros: passivo a descoberto, negativas, negativas ndices adversos prejuzos contnuos; adversos, Indicadores operacionais: modificaes market-share mo-de-obra; market-share, na posies

Art. 6 O Princpio da Oportunidade refere-se ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais para p produzir informaes ntegras e tempestivas. g p Pargrafo nico. A falta de integridade e tempestividade na produo e na divulgao da informao contbil pode ocasionar a perda de sua relevncia, por isso necessrio ponderar a relao entre a oportunidade e a confiabilidade da informao. ( (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10) p / )Ateno especial para alguns pontos: Confunde-se com o princpio da competncia e vice-versa; O id d b d i i i i Oportunidade abrange todas variaes patrimoniais; Estimativas confiveis e que representem a viso justa e verdadeira verdadeira.83 Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 84

administrao,

Outros fatores: descumprimento de normas, contingncias e influencias governamentais governamentais.Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

Art. 7 O Princpio do Registro pelo Valor Original determina que Art 7 os componentes do patrimnio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transaes, expressos em moeda nacional. d l 1 As seguintes bases de mensurao devem ser utilizadas em graus d distintos e combinadas, ao l b d longo d tempo, d d f do de diferentes formas: I Custo h histrico. II Variao do custo histrico: Custo corrente, Valor realizvel, l l l Valor presente, Valor justo, Atualizao monetria.

Art. 9 O Princpio da Competncia determina que os efeitos das transaes e outros eventos sejam reconhecidos nos perodos a que se referem independentemente do recebimento ou referem, pagamento. Pargrafo nico O Princpio da Competncia pressupe a nico. simultaneidade da confrontao de receitas e de despesas correlatas. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

85

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

86

Art. 10. O Princpio da PRUDNCIA determina a adoo do menor valor para os componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente , p q p g vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais que alterem o patrimnio lquido. Pargrafo nico. O Princpio da Prudncia pressupe o emprego de certo grau de precauo no exerccio dos julgamentos necessrios s estimativas em certas condies de incerteza, no , sentido de que ativos e receitas no sejam superestimados e que passivos e despesas no sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensurao e apresentao dos componentes patrimoniais. (Redao dada pela Resoluo CFC n. 1.282/10)

!

#

#

"

!

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

87

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

88

VantagensEficincia Efi i i nas t transaes inter-fronteiras. Reduo de R d d custos d t de treinamento para as companhias e auditorias. Reduo de custos com tecnologia da informao e custos transacionais. Reduo de barreiras para os investimentos inter-fronteiras.FONTES: BULLEN, CROOK, 2005; HENDRIKSEN., VAN BREDA 1999; PAULO, 2002.5 $ ' ( ' ) ' 0 8 0 ' % & & 3 4 5 1 & 6 % 7 1 & 5 9 5 7 5 & 5 6 1 @ 2 2 2 2 1 8 1 & 5 7 1 1

DesvantagensDificulta Difi lt a elaborao d b l l b de balanos sociais que tem sido desenvolvidos ao longo dos anos, pois falha em captar o regime utilizado na elaborao destas DF em cada pas. dispendiosa e seus custos recaem di di t sobre as empresas de pequeno e mdio porte, enquanto que os benefcios concentram-se nas companhias de grande porte. Dificuldades Difi ld d em equilibrar i t ilib interesses de cada pas. Ser que a contabilidade deve ser consistente para todos os tipos de companhias em todo o mundo? A diferena nas prioridades e objetivos dados s demonstraes financeiras. 90

'

0

B

8

0

%

A

6

A

5

%

&

4

6

1

7

5

6

'

1

D

'

8

0

0

C

&

F

)

'

8

(

0

'

0

E %

&

2

5

4

7

1

5

&

2

4

4

1 2

&

1

1

1

2

6

H

5

6

5

5

6

5

2

6

1

7

5

'

0

%

A

6

&

&

5

6

0

$

C

5

0

G

B

P

)

'

'

0

6

2

5

&

A

2

5

9

5

2

1

6

1

4

2

@ 5

1

1

4

6

I

%

5

%

&

7

5

&

8

Q

0

(

'

)

'

8

8

8

G

)

0

F

%

6

1

5

5

%

&

&

5

4

&

2

5

1

2

'

%

1

C

&

1

0

Viabiliza o fluxo de capital, mercadorias e servios dentro de um grupo econmico, por exemplo, a U i E l Unio Europia. i89

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

Criado pela Resoluo CFC n 1 055/05 o 1.055/05, CPC tem como objetivo "o estudo, o preparo e a emisso d Pronunciamentos Tcnicos de sobre procedimentos de Contabilidade e a divulgao de informaes dessa natureza, para permitir a emisso de normas pela entidade reguladora brasileira, visando centralizao e uniformizao do seu processo de produo, levando sempre em t i da Contabilidade conta a convergncia d C t bilid d Brasileira aos padres internacionais".Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 91

Criado pelo esforo das seguintes entidades: C i d l f d i id dABRASCA Associao Brasileira das Companhias Abertas; Ab APIMEC NACIONAL Associao dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; BOVESPA Bolsa de Valores de So Paulo; CFC Conselho Federal de Contabilidade; FIPECAFI Fundao Instituto de Pesquisas Contbeis, Atuarias e Financeiras; e IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

Audincia pblica: pelo menos 30 dias.Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 92

, CPC emite Pronunciamentos Tcnicos, Orientaes e Interpretaes: CPC composto por 2 membros de cada entidade; 3/4 devem aprovar os pronunciamentos; Membros convidados das seguintes entidades: Banco Central do Brasil; Comisso de Valores Mobilirios (CVM); Secretaria da Receita Federal do Brasil; Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP). CVM (e outras instncias) pode deliberar os fez pronunciamentos d CPC, como j o f com o CPC 01, 02 do e Pronunciamento Conceitual Bsico e outros mais.Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 93

Fases para elaborao dos CPCs: 1. Elaborao da Minuta inicial (M1) por um relator 2. Anlise da Minuta inicial (M1) pelo Grupo de Trabalho 3. Anlise da Minuta (M2) pelo CPC 4. Anlise da Minuta (M3) por rgo regulador especfico, convidado a opinar e participar 5. Audincia Pblica 6 Reviso Final da Minuta (M4) 6. 7. Apreciao Final do CPCProf. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 94

OBJETIVOS

Baseado no IASB: Substitui a Estrutura do IBRACON Troca os postulados/princpios/convenes por pressupostos bsicos: Regime de Competncia e Continuidade g p Caractersticas qualitativas das informaes contbeis e limitaes: Compreensibilidade; comparabilidade; confiabilidade(*); confiabilidade( ); relevncia; (*) Representao fiel, essncia sobre a forma, neutralidade, neutralidade prudncia e integridadeProf. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 96

CARACTERSTICAS QUALITATIVAS

ELEMENTOS DAS DEMONSTRAES CONTBEIS

CRITRIOS DE RECONHECIMENTO

DEMONSTRAES CONTBEIS VS. RELATRIOS FINANCEIROS

CRITRIOS DE MENSURAO

RELATRIOS DE GANHOS

RELATRIOS FLUXOS DE FUNDOS E DE LIQUIDEZ

OUTROS RELATRIOS

FONTE: BELKAOUI, 2004; JOHNSON,. 2004.

95

Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1

95

Maioria sobre a obedincia a determinada norma ou princpio: comparativo entre BRGAAP e outros: Paulo (2004): IASB e FASB; Rogers, R R Resende e L d Lemes (2006) anlise d (2006): li das demonstraes contbeis em razo dos aspectos tributrios; Freire e Filho (2002): aspectos da PCLD sob a tica do BRGAAP e USGAAP; Pohlmann (1995) Estudo sobre a viso contbil de pases que compe o MERCOSUL (Argentina, Paraguai, Uruguai e Brasil). Brasil)Prof. Jomar M. Rodrigues - Teoria Contbil: 2012/1 97