capítulo 4 combustíveis e sistemas de combustível

Capítulo 4Mecânico de Manutenção Aeronáutica.

Combustíveis e Sistemas de Combustível.______________________________________________________________

COMBUSTÍVEIS:

- É a PRIMEIRA das potências dos motores e é a FONTE de potência útil.

Combustível SÓLIDO:

- MADEIRA – CARVÃO.- São utilizados em motores de combustão externa. - Baixa razão de queima, baixo valor calorífico e outras desvantagens.- Poder calorífico está na razão de queima e o poder da chama.

Combustível GASOSO:

- GÁS NATURAL – GÁS LIQUIFEITO DE PETRÓLEO.- São utilizados em motores de combustão interna.- Desvantagem é o grande espaço ocupado. -

Combustível LÍQUIDO:

- São ideais para uso de motores de combustão interna.

COMBUSTÍVEIS VOLATEIS:

- ALCOOL – GASOLINA – BENZOL – QUEROZENE.

- É a passagem do combustível do estado LÍQUIDO para o GASOSO, onde são levados ao cilindro do motor ou câmara de combustão em uma condição vaporizada.

COMBUSTÍVEIS NÃO VOLATEIS:- ÓLEO DIESEL.- São combustíveis que não evaporam.

___________________________________________________________Resumo – Ricardo Lima da Silva - Instituto de Aviação Civil

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CARACTERIÍSTICAS E PROPRIEDADES DA GASOLINA DE AVIAÇÃO:

- HIDROCARBONATOS - HIDROGÊNIO E CARBONO

- CHUMBO TETRAETIL – TEL - É adicionado à gasolina para melhorar a performance do motor.

- Certas propriedades afetam a performance do motor como VOLATILIADE e VALOR AQUECIMNTO do COMBUSTÍVEL.

VOLATILIDADE:

- É a passagem do combustível do estado líquido para o gasoso.

- Se a gasolina vaporizar muito rapidamente, as linhas de combustíveis poderão ficar cheias de vapor, causando um decréscimo no fluxo de combustível.

- É diretamente proporcionais a TEMPERATURA e a PRESSÃO, quanto mais alto menor a pressão.

CALÇO VAPOR:

- É o combustível que evaporou antes de chegar nos bicos injetores, causando a parada do motor.

EQUIPAMENTO TESTE PRESSÃO CALÇO VAPOR:

- Medida a tendência do calço vapor - REID.- As gasolinas são limitadas no máximo 7 psi, pois o motor tem a

tendência a ocorrer calço vapor à grandes altitudes.

FORMAÇÃO DE GELO NO CARBURADOR:

- Quanto mais volátil for a gasolina, maior será a extração de calor do motor.

- A passagem da gasolina no BICO de DESCARGA (DISCHARGE NOZZLE) junto com a umidade congela-se nas paredes do sistema de indução, garganta do VENTURI e válvulas de aceleração, formando gelo e restringindo a passagem de combustível e ar no carburador.

- CAUSA: Perda de Potência e eventual Parada do Motor.


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COMBUSTÍVEL AROMÁTICO:

- HIDROCARBONOS AROMÁTICOS: São adicionados para aumentar a gama de performance de mistura rica na gasolina.

DETONAÇÃO:

- É quando ocorre a queima quando o pistão ainda está subindo para compressão.

- É o uso de combustível de baixa OCTANAGEM, onde ocorre a explosão antes da centelha da vela de ignição ( BATIDA DE PINO ).

- CAUSA: Redução na potência do motor.

IGNIÇÃO DE SUPERFÍCIE – PRÉ-IGNIÇÃO:

- É causada por pontos quentes ou superfícies na câmara de combustão.

- CAUSA: Perda de potência e aspereza no funcionamento do motor.

AVALIAÇÃO DE OCTANA E PERFONANCE:

- O numero de OCTANAS na composição designam o valor ANTI-DETONANTE na mistura de combustível no cilindro.

- Qualidades ANTI-DETONANTES são designadas por GRAUS.- MAIOR GRAU – MAIOR COMPRESSÃO – O COMBUSTÍVEL SEM DETONAÇÃO.

- Combustível com 2 números – 1º INDICA MISTURA POBRE;- 2º INDICA MISTUARA RICA.-

EXEMPLO: COMBUSTÍVEL 100/130 100 – MISTURA POBRE

130 – MISTURA RICA

EXEMPLO: COMBUSTÍVEL COM 70% DE OCTANAGEM 70% - OCTANAS 30% - EPITANAS

A TEMPERATURA DIMINUI 2 GRAUS CENTÍGRADOS À CADA 1000 PÉS.


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Combustíveis e Sistemas de Combustível.______________________________________________________________________________________________________________________

MISTURA:

- São partes de ar para uma parte de combustível

- RICA 8:1 -> PODER ANTIDETONANTE ALTO/RESFRIAMENTO ALTO.

12:1

- POBRE 16:1 | \ AR COMBUSTÍVEL

- Quanto maior se enriquece a mistura maior o resfriamento.

PUREZA:

- Filtros utilizados no sistema de combustível para evitar a contaminação por ÁGUA e SEDIMENTOS no sistema de combustível.

- Água no sistema pode causar perda de potência e até parada do motor.

IDENTIFICAÇÃO:

- AVGAS

- Gasolinas com TEL são coloridas.

- 115/145 – PÚRPURA – Militar ou Civil Especial

- 100/130 – VERDE – HIGH LEAD – Civil - VERDE – LOW LEAD – Civil

- 91/96 – AZUL – Civil – Este pode ser utilizado em qualquer situação sem problemas imediatos ao motor.

COMBUSTÍVEIS PARA MOTORES A TURBINA:

- A Querozene comum doméstica diferencia da de Aviação somente pelo aditivo usado.


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QUEROZENE PARA TURBINA

JET–A = JP-5: Civil – PONTO FULGOR ALTO; - PONTO CONGELAMENTO BAIXO; - MAIOR ENERGIA TÉRMICA.

JET–B : Militar – MISTURA DE GASOLINA E FRAÇÕES DE QUEROZENE; - É INTERCAMBIÁVEL COM JET – A.

JET–A1: Militar – PARA OPERAÇÕES EM TEMPERATURAS EXTREMAMENTES FRIAS.

VOLATILIDADE:

- COMBUSTÍVEL VOLÁTIL: É preferido pra facilitar a partida em tempo frio e tornar as partidas em vôo mais fáceis e seguras.

- COMBUSTÍVEL BAIXA VOLATILIDADE JET-A: É preferível para reduzir a possibilidade de calço vapor e reduzir perdas de combustível por evaporação.

IDENTIFICAÇÃO:

- Combustível de JATO não são coloridos.

- Varia de incolor a cor de palha ( ÂMBAR ).

CONTAMINÇÃO DO SISITEMA DE COMBUSTÍVEL:

- Quanto maior a VISCOSIDADE maior a capacidade de manter CONTAMINANTES em SUPERFÍCIE.

- Em um RECEPIENTE onde se pode ver a CONTAMINAÇÃO TEMOS 2 FORMAS:


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TIPO PIRÂMIDE -> CONTAMINAÇÃO POR ÁGUA; TIPO FUNIL -> CONTAMINAÇÃO POR ÁR.

PRINCIPAIS CONTAMINANTES:

OUTROS PRODUTOS DO PETÓLEO;

ÁGUA;

OXIDAÇÃO ou FERRUGEM;

SUJEIRA.

ÁGUA:

- DISSOLVIDA- ENTRANHADA- Quantidade Máxima 3/1.000.000 | \ ÁGUA COMBUSTÍVEL

PARTICULAS ESTRANHAS:

- FERRUGEM – VERMELHA NÃO MAGNÉTICA - GRANULAÇÃO - PRETA MAGNÉTICA – GRANULAÇÃO.

- AREIA OU POEIRA – GRANULAR SEMELHANTE À VIDRO.

- COMPOSTOS ALUMÍNIO OU MAGNESIO – FORMA DE PÓ OU PASTA DE COR BRANCA OU CINZA.

- LATÃO – PARTICULAS OU PÓ COR DOURADA BRILHANTE.


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- BORRACHA – PEDAÇOS RAZOAVELMENTE GRANDEE E IRREGULARES.

- CAUSAS: MAU FUNCIONAMENTO NOS DISPOSITIVOS DE MEDIÇÃO DO COMBUSTÍVEL DIVISORES DE FLUXO, BOMBAS E INJETORAS (ATOMIZADORES).

DESENVOLVIMENTO MICROBIAL:

- SÃO PRODUZIDOS por VÁRIAS formas de MICROORGANISMOS que VIVEM e se MULTIPLICAM nas INTERFASES de ÁGUA dos COMBUSTÍVEIS para JATO.

- A COR do FUNGO -> VERMELHA – MARROM – CINZA ou PRETA.

- PARECE COM LIMO ESCURO -> SÃO os RESÍDUOS do FUNGO.

SEDIMENTOS:

- SE APRESENTAM:

POEIRA; GRÃOS; FLOCOS ou FERRUGEM.

- A presença de PARTÍCULAS indicam o MAU FUNCIOANMENTO do FILTRO/SEPARADOR, ou uma FONTE de CONTAMINAÇÃO ao LONDO da LINHA do FILTOR/SEPARADOR, ou ainda um RESERVATÓRIO INADEQUADAMENTE LIMPO.

SEDIMENTO GROSSEIRO:

- É aquele que PODE ser VISTO e SEPERADO do COMBUSTÍVEL, ou QUE PODE ser FILTRADO.

- PARTICULAS GROSSAS BLOQUEIAM e OBSTRUEM as FOLGAS e RESSALTOS da VÁLVULAS DESLIZANTES, causando problemas de ESGASTE dos CONTROLES de COMBUSTÍVEL.

SEDIMENTO FINO:


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- 98% dos SETIMENTOS FINOS podem ser REMOVIDOS por ASSENTAMENTO, FILTRAGEM ou CENTRIFUGAÇÃO.

DETECÇÃO DE CONTAMINAÇÃO:

- CONTAMINAÇÃO GROSSEIRA pode ser DETECTADA VISUALMENTE.

- CRITÉRIO é de que o COMBUSTÍVEL esteja LIMPO e BRILHANTE, e que NÃO CONTENHA ÁGUA LIVRE PERCEPTÍVEL.

LIMPO -> AUSÊNCIA de QUALQUER SEDIMENTO REALMENTE VIZÍVEL;

BRILHANTE -> APARÊNCIA de BRILHO dos COMBUSTÍVEIS LIMPOS SEM ÁGUA.

- A ÁGUA pode ser DRENADA dos FILTROS e dos TANQUES de COMBUTÍVEL, razão pela qual, é que os DRENOS DECANTADORES PODERÃO NÃO estar no PONTO mais BAIXO no TANQUE de COMBUSTÍVEL, pois a ÁGUA pode CONGELAR À uma TEMPERATURA ABAIXO de 32ºF (0ºC).

CONTROLE DE CONTAMINAÇÃO:

SISTEMA de ENTREGA e ESTOCAGEM, entre a REFINARIA e o CARRO-TANQUE de ABASTECIMENTO no AEROPORTO;

A QUALQUER TEMPO em que o COMBUSTÍVEL esteja sendo TRANSPORTADO, ele ESTARÁ SUJEITO a CONTAMINAÇÃO.

PROCEDIMENTOS:

1 – O COMBUSTÍVEL BOMBEADO NOS DEPÓSITOS DO AEROPORTO DEVERÃO PASSAR ATRAVÉS DE UM FILTRO/SEPARADOR;


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2 – COMBUSTÍVEL PARA TURBINA, DEVERÁ SER PERMITIDO UM PERÍODO DE ASSENTAMENTO, CORREPONDENTE À 1h PARA CADA PÉ DE PROFUNDIDADE DE COMBUSTÍVEL ESTOCADO, ANDE DO SEU USO;

3 – OS TANQUES DE ESTOCAGEM DEVE SER CHECADOS COM PAPEL TORNASSOL, APÓS O RECEBIMENTO DE CADA CARGA NOVA DE COMBUSTÍVEL;

4 - AS LINHAS DE SUCÇÃO DEVERÃO ESTAR NO MÍNIMO A 6’ POLEGADAS DO FUNDO DO TANQUE, COM LINHAS DE SUCÇÃO DO TIPO FLUTUANTE;

5 – COMBUSTÍVEL SENDO REVOVIDO DO TANQUE DE ESTOCAGEM DEVERÁ SER PASSADO POR UM FILTRO/SEPARADOR -> MIL-F-8508A;

6 – GRANDE CUIDADO COM O CARREGAMENTO DE VEICULOS ABASTECEDORES PARA EVITAR O PÓ, SUJEIRA, CHUVA OU OUTROS MATERIAIS ESTRANHOS;

7 – OS TANQUES DOS CARROS ABASTECEDORES DEVEÃO SER CONSTRUIDO DE AÇO INÓX, OU MATERIAL NÃO FERROSO, PARA EVITAR A FORMAÇÃO DE FERRUGEM E ESCAMAS QUE CONTAMINE O COMBUSTÍVEL;

8 – OS COMBUSTPIVEIS PARA TURBINAS QUANDO COLOCADOS NAS AERONAVES POR CAMINHÕES TANQUES OU HIDRANTES DEVERÃO SER FILTRADO;

9 – REGULAR CHECAGEM DO FILTRO/SEPARADOR COM TESTE DE “CLARO/BRILHANTE” E CONTÍNUA ÊNFASE NA LIMPEZA.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL:

COMPONENTES DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL:

- COMPONENTES BÁSICOS:

TANQUES RESERVATÓRIOS; LINHAS; VALVULAS; BOMBAS; UNIDADE DE FILTRAGEM; INDICADORES SINAIS DE ADVERTÊNCIA; ESCORVA ( BOMBA PARTIDA FRIO MOTOR CONVENSIONAL ).


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TANQUES DE COMBUSTÍVEL:

TANQUES NAS ASAS = TANQUE INTEGRAL

- Conhecidas como ASAS MOLHADAS -> Fazem partes INTEGRAIS das estruturas ou outras partes da aeronave;

- NÃO SÃO REMOVÍVEIS;

- O MATERIAL mais UTILIZADOS são as LIGAS de ALUMÍNIO.

TANQUES CÉLULA:

- São utilizados para aumentar a autonomia da AERONAVE;

- SÃO REMOVÍVEIS;

- NUNCA FAZER MANUTENÇÃO NO LOCAL – SEMPRE RETIRÁ-LO;

- O MATERIAL UTILIZADO são as LIGAS de ALUMÍNIO e BORRACHA SINTÉTICA;

- É o PRIMEIRO a ser consumido para redução do peso da FUZELAGEM para não causar danos estruturais nas raízes da asas e estruturas.

TANQUES EM GERAL:

- Usualmente utilizado um DECANTADOR e um DRENO no PONTO mais BAIXO do TANQUE.

- A PARTE SUPERIOR de cada TANQUE é VENTILADA para o AR EXTERNO, a fim de MANTER a PRESSÃO ATMOSFÉRICA dentro do TANQUE;

- Os TANQUES contém PAREDES DEFLETORAS que IMPEDE o combustível CIRCULAR LIVREMENTE, resultado em PROBLEMAS de ESTABILIDADE e CAUSANDO ESPUMA no COMBUSTÍVEL;

- Usualmente um ESPAÇO é provido nos TANQUES de COMBUSTÍVEL, para PERMITIR um AUMENTO no VOLUME de COMBUSTÍVEL devido à EXPANÇÃO;

- A EXPANÇÃO É NA ORDEM DE 1% A CADA 10º C;

- CAPACIDADE MÁXIMA TANQUE -> É A CAPACIDADE DO TANQUE;


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- CAPACIDADE UTILIZÁVEL -> É A CAPACIDADE DE VÔO;

- O BOCAL de ABASTECIMENTO, está LOCALIZADO na parte REBAIXADA com um ORIFÍCIO e DRENO;

- ABERTURAS DE REABASTECIMENTO ESTÃO MARCADAS COM “FUEL”;

- Alguns TANQUES de COMBUSTÍVEL são EQUIPADOS com VÁLVULAS de ALIJAMENTO, que tornam POSSÍVEL o ALIJAMENTO do COMBUSTÍVEL em VÔO, em caso de EMERGENCIA.

LINHAS DE COMBUSTÍVEL E ACOPLAMENTOS:

- Vários TANQUES de COMBUSTÍVEL e outros componentes são utilizadas e unindo a LINHA de COMBUSTÍVEL, feitos de TUBOS METÁLICOS CONECTADOS, TUBULAÇÕES FLEXÍVEIS.

FILTROS DE COMBUSTÍVEL:

- Os FILTORS são INSTALADOS nas SAÍDAS dos TANQUES e freqüentemente nos BOCAIS de ABASTECIMENTO;

- FILTROS de MALHA FINA são INSTALADOS na ENTRADA de COMBUSTÍVEL ao CARBURADOR e nas LINHAS de COMBUSTÍVEL;

- A FUNÇÃO do FILTRO PRINCIPAL é evitar a ENTRADA de MATERIAIS ESTRANHOS e BLOQUEIAR a ENTTRADA de ÁGUA que possa ter no SISTEMA;

- Está LOCALIZADO na PARTE MAIS BAIXA do SISTEMA.

- TODO FILTRO POSSUI 3 PARTES:

CABEÇA -> FIXAÇÃO -> BY PASS VALVE -> VALVULA DE CONTORNO - REGULADO POR PRESSÃO DE MOLA;

CORPO -> VIDRO TRANSPARENTE;


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ELEMENTO FILTRANTE -> NORMALMENTE PAPEL – TELA – MAGNÉTICO;

- O ELEMENTO FILTRANTE É SANFONADO PARA AUMENTAR A ÁREA FILTRANTE;

DRENO -> NO PONTO MAIS BAIXO DO FILTRO.

- NO FILTTRO DE COMBUSTÍVEL É REALIZADO UMA ANÁLISE MICROSCÓPICA PARA IDENTIFICAR QUAL A PARTE DO SISITEMA ESTÁ COM MAIOR RISOC DE DESGASTE;

FILTRO AUXILIAR DE COMBUSTÍVEL:

- BOMBAS DE RECALQUE DE ACIONAMENTO ELÉTRICO – FUEL PUMP;

- SERVE PARA MANTER AS LINHAS CHEIAS EM CONDIÇÕES DE GRANDE ALTITUDE – DECOLAGENS – POUSOS – TURBOLENCIAS;

- DISPONIBILIZA O COMBUSTÍVEL DENTRO DA LINHA;

- TAMBÉM USADA PARA TRANSFERIR COMBUSTÍVEL DE UM TANQUE PARA OUTRO E ALIMENTAR COMBUSTÍVEL SOB PRESSÃO;

- É MONTADA NA SAÍDA DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL DENTRO DE UM DECANTADOR DESMONTÁVEL, OU SUBMERSA NA PARTE INFERIOR DO TANQUE.

BOMBA MANUAL:

- É FREQÜENTEMENTE UTILIZADAS EM AVIÕES LEVES E ACIONADA MANUALMENTE.

BOMBA DE COMBUSTÍVEL ACIONADA PELO MOTOR:

- BOMBA PRINCIPAL;

- ACIONAMENTO MECÂNICO;

- ENCONTRA-SE CONECTADO AO EIXO DO MOTOR – NA SEÇÃO DE ACESSÓRIOS DO MOTOR -> “GEAR BOX”;

- A BOMBA MAIS USADA é a do TIPO de ALEITAS ROTATICAS e de DESLOCAMENTO POSITIVO;


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- A VALVULA de ALÍVIO serve para EVITAR EXCESSO de PRESSÕES de COMBUSTÍVEL;

- A BOMBA COMBUSTÍVEL possui uma VÁLVULA de DERIVAÇÃO – “BY PASS” – que PERMITE a PASSAGEM do COMBUSTÍVEL sempre que a mesma estive INOPERANTE.

- A BOMBA de COMBUSTÍVEL possui um SUSPIRO – TOMADA DE AR ATMOSFÉRICO – PARA AMTER a PRESSÃO ADEQUADA na BOMBA.

VÁVULAS:

- CORTES – ALIJAMENTO – SELETORAS

VÁLVULAS SELETORAS:

- São INSTALADAS no SISTEMA de COMBUSTÍVEL para CORTAR o fluxo de COMBUSTÍVEL na SELEÇÃO do TANQUE e MOTOR, ALIMENTAÇÃO CRUZADA e TRANFERÊNCIA COMBUSTÍVEL;

- PODEM SER OPERADAS MANULAMENTE E ELETRICAMENTE;

3 TIPOS DE VÁVULAS SELETORAS:

CORREDIÇA CÔNICA DISCO

VÁLVULA GATILHO = POPPET

- A ALAVANCA DEVERÁ SER SEMPRE COMANDADA PELO “SENTIR” AO IVÉS DAS MARCAS DE INDICAÇÃO – O MECANISMO DE ÍNDICE TAMBÉM MANTÉM A VÁLVULA NA POSIÇÃO CORRETA E EVITA O DESLOCAMENTO CAUSADO PELA VIBRAÇÃO.

VÁLVULAS CORTE:

- TEM 2 POSIÇÕES “ABERTA” OU “FECHADA”;

- SÃO INSTALADOS NO SISITEMA PARA PREVINIR PERDA DE COMBUSTÍVEL, QUANDO UM COMPONENTE DO SISITEMA ESTÁ SENDO REMOVIDO, OU PARTE DO SISITEMA ESTÁ DANIFICADA;

- SÃO OPERADAS MANUALMENTE OU ELÉTRICAMENTE.


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INDICADORES DO SISITEMA DE COMBUSTÍVEL:

- 4 TIPOS:

VISOR DE VÍDRO; MECÂNICO; ELÉTRICO; ELETRÔNICO.

- VISOR DE VÍDRO:

- NÃO SÃO ADEQUADOS para AERONAVES em que os TANQUES estão LOCALIZADOS em uma DISTÂNCIA muito LONGA;

- É A FOMA MAIS SIMPLES DE INDICAÇÃO.

- MECÂNICO:

- NÃO SÃO ADEQUADOS para AERONAVES em que os TANQUES estão LOCALIZADOS em uma DISTÂNCIA muito LONGA;

- É CONHECIDO COMO INDICADOR DE LEITURA DIRETA:

- É CONECTADO POR MEIO MECÂNICO A UMA BÓIA AO INDICADOR DE COMBUSTÍVEL.

- ELÉTRICO:

- SÃO ADEQUADOS para AERONAVES em que os TANQUES estão LOCALIZADOS em uma DISTÂNCIA muito LONGA;

- UMA BÓIA INSTALADA NO TANQUE, ATRAVÉS DE UM REOSTATO, E SÃO LIGADOS AO INSTRUMENTO POR FIOS ELÉTRICOS.

- 1 ÚNICO INSTRUMENTO PODE LER TODOS OS TANQUES.

- ELETRÔNCIO:

- USADO NA AVIAÇÃO DE GRANDE PORTE;

- NÃO USA NENHUM COMPONENTE MÓVEL;

- NÃO TEM BÓIA;


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- MEDE CARACTERÍSTICAS DIELÉTRICAS E DENSIDADE DO COMBUSTÍVEL (CAPACITÂNCIA);

- MEDIÇÃO EM Kg/Força ou LIBRAS/Força;

OUTROS MEIOS DE MEDIÇÃO:

- BAIONETA (VARETA) – DRIP STICK – INDICAÇÃO POR VISOR

- DRIP STICK -> O NÍVEL É VERIFICADO POR UMA VARETA QUANDO COMEÇA A SANGRAR O COMBUSTÍVEL É VERIFICADO NA ESTAPA DA VARETA;

- INDICAÇÃO POR VISOR -> LUCITE = UMA HASTE DE PLASNTICO PROTEGIDA POR UM TUDO CALIBRADO O QUAL TERMINA POR UMA PONTA DE QUARTZO EXPONSTA. É VERIFICADO POR INDICAÇÃO DE LUZ

MEDIDORES DE FLUXO DE COMBUSTÍVEL:

- ESTE INSTRUMENTO MOSTRA A RAZÃO DE COSNUMO DE COMBUSTÍVEL EM LIBRAS/h;

SISTEMA MEDIDOR DE FLUXO TIPO PALHETA:

- O SINAL É TRANSMITIDO POR UMA PALHETA MÓVEL MONTADA NA LINHA DO FLUXO DO COMBUSTÍVEL;

- O IMPACTO DO COMBUSTÍVEL FAZ A ALETA MOVIMENTAR-SE CONTRA A FORÇA DE RESTRIÇÃO DE UMA MOLA CALIBRADA.

SISTEMA MEDIDOR DE FLUXO DE MOTOR DE TURBINA:

- É O TIPO FLUXO DE MASSA;

- É REALIZADA PELA VELOCIDADE EM MOVIMENTO ANGULAR AO COMBUSTÍVEL OCASIONANDO A ROTAÇÃO DA TURBINA DO MEDIDOR ATÉ A FORÇA DA MOLA DE RESTRIÇÃO BALANCEIE A FORÇA DEVIDO AO MOVIMENTO ANGULAR DO COMBUSTÍVEL.

INDICADOR DE PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL:


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- INSTRUMENTO QUE INDICA A PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL QUE ENTRA NO CARBURADOR;

- É UM INDICADOR DE PRESSÃO DIFERENCIAL COM 2 CONEXÕES NA PARTE TRASEIRA DO ALOJAMENTO DO INDICADOR;

- O INDICADOR INDICA A DIFERENÇA ENTRE A PRESSÃO DO COMBUSTÍVEL NA ENTRADA DO CARBURADOR E A PRESSÃO DE AR NA ENTRADA DE AR DO CARBURADOR;

- AERONAVES DE PEQUENO PORTE, O INDICADOR É DO TIPO BOURDON, QUE CONVERTE AS MUDANÇAS DA PRESSÃO EM MOVIMENTO MECÂNICO.

SINAL DE AVISO DE PRESSÃO:

- SEMPRE AVISA QUANDO A POSSIBILIDADE DE PERMITIR O ESGOTAMENTO DO SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEL.

LUZES INDICADORES DE VÁVULA EM TRÂNSITO:

ACESSA -> SOMENTE DURANTE O TEMPO DE MOVIMENTO DA VÁLVULA;

APAGADA -> QUANDO O MOVIMENTO ESTIVER COMPLETADO.

INDICADOR DE TEMPERATURA DE COMBUSTÍVEL:

- É UM INDICADOR MUITO APLICADO EM AERONAVES MOVIDAS POR TURBINAS;

- SERVE PARA VERIFICAR A TEMPERATURA DO COMBUSTÍVEL A GRANDE ALTITUDES PARA EVITAR DE FORMA CRISTAIS DE GELO NO COMBUSTÍVEL.

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL PARA MULTIMOTORES:

- SÃO UTILIZADOS EM PARTES DA AERONAVE AMPLAMENTE SEPARADAS;

- FUZELAGEM;

- SEÇÕES INTERNA E EXTERNA DAS ASAS.


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SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO CRUZADA = CROSS FEED:

- VÁLVULA DE ALIMENTAÇÃO CRUZADA.

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEL:

- É UMA VARIAÇÃO DO SISITEMA DE ALIMENTAÇÃO CRUZADA;

- FLEXIBILIDADE DE SELEÇÃO;

- TODOS OS TANQUES PODEM SER REABASTECIDOS AO MESMO TEMPO ATRAVÉS DE UMA CONEXÃO SIMPLES DA LINHA DE DISTRIBUIÇÃO.

SISTEMA D ALIJAMENTO DE COMBUSTÍVEL:

- É UTILIZADO EM AERONAVES, QUANDO O PESO DE DECOLGEM FOR MAIOR QUE O DE POUSO;

- É UM SISTEM DE EMERGÊNCIA.

ANÁLISE E PESQUISA DE FALHAS DO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL:

- LOCALIZAÇÃO DE VAZAMENTOS E DEFEITOS:

- VISUALIZAÇÃO DAS VIAS DE FLUXO DE COMBUSTÍVEL, DO TANQUE AOS DISPOSITIVO MEDIDOR DE QUANTIDADE NOTANDO A LOCALIZAÇÃO DAS BOMBAS, VALVULAS SELETORAS, VÁLVULAS DE CORTE DE EMERGÊNCIA ETC.

INSPEÇÃO NO SISTEMA DE COMBUSTÍVEL:

EXTERNA -> É O CHECK EXTERNO DO AVIÃO – VISUAL; INTERNA -> É FEITO PELAS JANELAS DE INSPEÇÃO – MAIS

CRITERIOSA.

- Usualmente VAZAMENTOS e COMBUSTÍVEL são evidenciados por MANCHAS ou PONTOS MOLHADOS e pela PRESENÇA do ODOR de COMBUSTÍVEL.


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REPOSIÇÃO DE ANELAS, SELOS E GAXETAS:

- Quando SUBSTITUIDO UNIDADES do SISTEMA de COMBUSTÍVEL, é necessário VERIFICAR CADA PARTE, quanto a LIMPEZA, ASSEGURAR-SE que TODO o MATERIAL da JUNTA VELHA foi REMOVIDO e ASSEGURAR-SE de que NADA do SELO VELHO permaneça na CAVIDADE ADEQUADA.

REPAROS NOS TANQUES DE COMBUSTÍVEL:

- VERIFICAÇÃO E INSPEÇÃO DO ALOJAMENTO DOS TANQUES DE COMBUSTÍVEL, OU A ESTRUTURA DA AERONAVE QUANTO A EVIDENCIA DE VAZAMENTOS DE COMBUSTÍVEL É UMA DA MAIS IMPORTANTES PARTES DA INSPEÇÃO ANTES DO VÔO.

TANQUES DE AÇO SOLDADO:

- São mais COMUNS nas PEQUENAS AERONAVES;

- Em caso de VAZAMENTOS, o COMBUSTÍVEL deverá ser DRENADO e NEUTRALIZADO;

- A NEUTRALIZAÇÃO do TANQUE pode ser EXECUTADA pela DESCARGA LENTA de uma GARRAFA de EXTINTOR de FOGO CO/2 DENTRO do TANQUE;

- NITOGÊNNIO SECO pode ser USADO se estiver DISPONÍVEL;

- Caso o TANQUE de COMBUSTÍVEL tenha que ser SOLDADO, É NECESSÁRIO A REMOÇÃO;

- ANTES da SOLDAGEM o TANQUE e COMBUSTÍVEL deverá ser VENTILADO por no MÍNIMO 8 HORAS, para RETIRADA de VESTÍGIOS de COMBUSTÍVEL dentro do TANQUE;

- UMA CHEGAGEM de PRESSAÕ deverá ser EXECUTADA APÓS feito o REPARO, para CERTIFICAR-SE da CORREÇÃO do VAZAMENTO.

TANQUES DE CÉLUAS DE BORRACHA:

- VAZAMENTOS neste TIPO de TANQUE, NORMALMENTE aparecem na PARTE INFERIOR do REVESTIMENTOS das AERONAVES;

- DEVERÁ ser realizado DRENAGEM do COMBUSTÍVEL do TANQUE e, REMOVIDAS da AERONAVE para REPAROS.


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TANQUES INTEGRAIS:

- É parte FIXA da AERONAVE;

- Isso TORNA possível considerar DESPREZÍVEL um PEQUENO VAZAMENTO que NÃO APRESENTE PERIGO de FOGO e, NEM uma GRANDE PERDA de COMBUSTÍVE;

- É REALIZADO uma LIMPEZA no LOCAL com um PANO de ALGODÃO LIMPO no LOCAL;

CLASSIFICAÇÃO DOS VAZAMANTOS EM TANQUES INTEGRAIS:

- APÓS 30 MINUTOS SERÁ FEITA A CLASSIFICAÇÃO DO VAZAMENTO:

INFILTRAÇÃO LENTA = SLOW SEEP -> ATÉ ¾” DIÂMETRO; INFILTRAÇÃO = SEEP -> DE ¾” DIÂMETRO ATÉ 1-½”; INFILTRAÇÃO PESADA = HEAVY SEEP -> DE 1-½” DIÂMETRO ATÉ 3” VAZAMENTO CORRIDO = RUNNING LEAK -> PINGANDO.

REPAROS E VAZAMENTO:

- REPAROS EM TANQUES INTEGRAIS DEVERÃO SER EXECUTADOS CONFORME AS DETERMINAÇÕES DO FABRICANTE DA AERONAVE.

SEGURANÇA CONTRA FOGO:

- AS CARACTERÍSTICAS do COMBUSTÍVEL para TURBINAS SÃO DIFERENTES daquelas da GASOLINA;

- OS CUIDADO E O MANUSEIO com o COMBUSTÍVEL de TURBINA, QUEROZENE, DEVERÁ SER TOMADOS TANTO QUANTO, AOS PROCEDIMENTOS COM O MANUSEIO DA GASOLINA.


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