capítulo 14. o inÍcio do reformismo reformas religiosas

26
REFORMAS RELIGIOSAS, ANTIGO REGIME e ABSOLUTISMO Capítulo 14

Upload: internet

Post on 18-Apr-2015

132 views

Category:

Documents


18 download

TRANSCRIPT

Page 1: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

REFORMAS RELIGIOSAS, ANTIGO

REGIME e ABSOLUTISMO

Capítulo 14

Page 2: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

O INÍCIO DO REFORMISMO

REFORMAS RELIGIOSAS

Page 3: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

A Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas

Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.

Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista.

Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante propriamente dita após a publicação das 95 teses), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia obter as absolvições dos pecados de vivos e mortos, concedidas através de cartas vendidas aos fiéis.

REFORMA PROTESTANTE

Page 4: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

LUTERANISMO

Indulgências

Em 31 de outubro de 1517 foram pregadas as 95 Teses na porta da Catedral de Wittenberg, com um convite aberto ao debate sobre elas. Esse fato é considerado como o início da Reforma Protestante.

Clique na imagem

Page 5: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

LUTERANISMO

Princípios luteranos A salvação obtida somente

pela fé; A negação do celibato clerical; A condenação dos ídolos A crítica a transubstanciação

da eucarística e à autoridade papal;

A crença nos sacramentos do batismo e da eucaristia;

A Bíblia como única fonte doutrinária e a defesa da livre interpretação da mesma;

Submissão da Igreja ao Estado.

Martinho Lutero (1483-1546)

Page 6: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

CALVINISMO

Desenvolveu suas ideias religiosas na Suíça.

Segundo o calvinismo, as pessoas nasciam predestinadas à salvação.

Podia-se reconhecer um predestinado pelas seguintes qualidades: trabalhador, poupador, seguidor da Bíblia.

Ao reconhecer as virtudes do trabalho, o lucro e a prosperidade material teve um grande apoio da Burguesia. (Teólogo do capitalismo)

João Calvino (1509-1564)

Page 7: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

ANGLICANISMO

Henrique VIII, rei da Inglaterra, fez a reforma anglicana.

Ele rompeu com a Igreja Católica (Ato de Supremacia-1534) para poder se separar e casar novamente.

No entanto, sua real intenção era confiscar as terras e os bens da Igreja para poder fortalecer a monarquia e consolidar seu poder.

No anglicanismo (Igreja Anglicana), o rei (ou rainha) é chefe da igreja.Henrique VIII

Page 8: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

HENRIQUE VIII CASOU-SE SEIS VEZES

Clique AQUI

Page 9: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

A Igreja Católica reagiu à reforma através do

CONCÍLIO DE TRENTO (1545-63); O Concílio de Trento foi uma reunião de todos

dos líderes da Igreja Católica em busca de soluções para a impedir a expansão do protestantismo.

CONTRARREFORMA

Page 10: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

CONTRARREFORMA

Principais medidas adotadas pela Contrarreforma: Aprovação da Ordem dos Jesuítas (1540), criada

por Inácio de Loyola;  Reativação da santa Inquisição; Decretação do (ÍNDEX: lista de livros proibidos aos

católicos).

Page 11: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 12: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 13: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 14: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 15: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

As práticas mercantilistas , orientadas pelo intervencionismo estatal na economia, determinavam monopólios no contexto do pacto colonial, com o intuito de destinar às metrópoles o produto do comércio colonial, visando à acumulação de capitais .

Camponeses, artesãos e burgueses tinham também um considerável papel na sustentação desses estados na Europa.

Page 16: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

É reconhecido como

fundador do pensamento e da ciência política moderna pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser, preocupando-se em orientar o governante sobre a forma adequada de usar seu poder.

Nicolau Maquiavel(1469-1527)

Page 17: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

E como Dante diz que não se faz ciência sem registrar o que se aprende, eu tenho anotado tudo nas conversas que me parece essencial, e compus um pequeno livro chamado "De Principatus", onde investigo profundamente o quanto posso cogitar desse assunto, debatendo o que é um principado, que tipos de principado existem, como são conquistados, mantidos, e como se perdem

– Carta de Nicolau Maquiavel a Francesco Vettori, de 10 de dezembro

de 1513

Page 18: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

Hobbes defendia a tese do

homem que, por viver num estado de natureza onde todos estariam preocupados com os seus próprios interesses, seria necessária a existência de um governante forte para apaziguar os conflitos humanos. Assim o Estado era uma forma de proteger os homens de sua própria periculosidade.Thomas Hobbes

(1588-1679)

Page 19: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

No livro "Leviatã”,

Hobbes também defendia que a igreja cristã deveria ser administrada pelo monarca, que também poderia fazer a livre interpretação da bíblia, embora não concordasse com os preceitos da reforma protestante nesse sentido.

Page 20: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

Homens como Jean Jacques

Bossuet e Jean Bodin acreditavam que a presença de um rei soberano manifestava as vontades de Deus. Com isso, o poder real seria a representação do poder divino na terra. Em uma época ainda marcada por forte sentimento religioso, os súditos não deveriam correr o risco de desagradar a Deus ao não seguirem as determinações reais.

Jean Bodin(1530-1596)

Jacques Bossuet(1627-1704)

Page 21: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 22: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 23: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 24: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 25: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS
Page 26: Capítulo 14. O INÍCIO DO REFORMISMO REFORMAS RELIGIOSAS

FIMOrganizado pelo professor Ítalo Gomes