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CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

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Page 1: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

CAPÍTULO 01

A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

Page 2: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O senhorio medieval

O medo da fome e da morte

O paraíso e o inferno

As inovações agrícolas

O revigoramento das cidades

A expansão do comércio

p.25-31

Page 3: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O SENHORIO MEDIEVALO SENHORIO MEDIEVAL

Na Idade Média, a terra era a riqueza mais importante e a

agricultura é a atividade que garantia o sustento da maior

parte da população;

A propriedade agrícola senhorial foi denominada de

senhorio. Nela viviam o senhor e sua família, nobres

protegidos pelo senhor feudal, os servos e em alguns

casos os vilões.

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Page 5: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O SENHORIO MEDIEVALO SENHORIO MEDIEVAL

Terras comunais ou campos abertos Terras de uso

comum. Nelas os servos podiam recolher madeira e soltar

os animais. Nesses campos, que compreendiam bosques

e pastos, havia uma posse coletiva da terra.

Page 6: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O SENHORIO MEDIEVALO SENHORIO MEDIEVAL

Reserva senhorial Terras que pertenciam

exclusivamente ao senhor feudal. Tudo o que fosse

produzido na reserva senhorial era de sua propriedade.

Nela, os servos trabalhavam gratuitamente no cultivo de

alimentos e nos serviços domésticos.

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O SENHORIO MEDIEVALO SENHORIO MEDIEVAL

Manso servil ou tenência Terras utilizadas pelos

servos, das quais eles retiravam seu próprio sustento e

recursos para cumprir as obrigações feudais, inclusive o

pagamento de taxas ao senhor pelo uso da propriedade.

Page 8: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O MEDO DA FOME E DA MORTEO MEDO DA FOME E DA MORTE

Nem sempre se tinha uma boa colheita. Além do mais, o

clima frio e úmido, as inundações e os equipamentos

precários utilizados na lavoura dificultavam o cultivo dos

grãos, que era o principal alimento da população.

Mesmo com uma boa colheita, havia problemas como a

falta de um local e sistema adequados para o

armazenamento.

Por estas e outras razões, muitas pessoas morriam de

fome, de doenças ligadas a desnutrição ou eram vítimas

das epidemias.

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Page 10: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

O PARAÍSO E O INFERNOO PARAÍSO E O INFERNO

As pessoas tendiam a encarar a morte com certa

naturalidade, pois para elas a morte era somente o início

da vida eterna, para qual o cristãos se preparavam

durante toda a vida.

O fim do mundo era esperado no ano mil. Segundo a

Igreja, após o Juízo Final, as pessoas iriam para o

Paraíso ou para o Inferno, dependendo de suas ações na

Terra. Por isto, o homem medieval temia o Juízo Final e

os suplícios do Inferno.

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Page 12: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

AS INOVAÇÕES AGRÍCOLASAS INOVAÇÕES AGRÍCOLAS

A partir do século XI, novas técnicas agrícolas foram

desenvolvidas, aumentando a produção de alimentos.

O arado que antes era feito de madeira, passou a ser feito

de ferro e receberam o nome de charrua. Essa nova

ferramenta penetrava profundamente na terra, amentando

a oxigenação e a fertilidade do solo.

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Page 14: CAPÍTULO 01 A Alta Idade Média e o início do Feudalismo

AS INOVAÇÕES AGRÍCOLASAS INOVAÇÕES AGRÍCOLAS

Outra inovação importante que merece destaque foram os

arreios que não era mais presos ao pescoço do animal,

mas nas costas dele, havendo uma melhor distribuição do

peso dos arados, possibilitando também uma melhor

movimentação dos animais.

A rotação trienal de culturas foi outra novidade, que

consistia em dividir o solo em três partes para o cultivo de

cereais e leguminosas, com o objetivos de evitar o

esgotamento da terra.

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O REVIGORAMENTO DAS CIDADES E A O REVIGORAMENTO DAS CIDADES E A EXPANSÃO DO COMÉRCIOEXPANSÃO DO COMÉRCIO

Com mais pessoas trabalhando nos campos, boa parte da

população buscou novas áreas para cultivar ou migrou

para as cidades.

Com isso, ocorreu a produção de tecidos, do artesanato e

o desenvolvimento da construção civil.

Aproveitando a mão de obra originária dos campos, foram

construídas catedrais, muralhas, casas, palácios e

hospitais.

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BURGO

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O REVIGORAMENTO DAS CIDADES E A O REVIGORAMENTO DAS CIDADES E A EXPANSÃO DO COMÉRCIOEXPANSÃO DO COMÉRCIO

Com o crescimento das cidades, foi possível:

Fazer a troca direta do produto (escambo), ou seja, o

camponês trocava o excedente da produção – como

cereais, leite e carne – por produtos do seu interesse,

como calçados, tecidos e utensílios domésticos.

Fazer comércio de longa distância;

Aumentar a produtividade;

Utilizar moedas, que se tornou o principal meio de

pagamento;

Dinamizar o comércio como um todo.

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