capezio magazine

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Para onde vai o Jazz? Caio Nunes libera sua sabedoria e opinião sobre esta modalidade. Festivais e Cultura Entenda tudo sobre os principais festivais de dança do país A Divindade da Dança Matérias com Bispo John e Karina Bernassi Linha 7 Passos Sete sapatilhas Capezio e uma perfeita pra você. Ortopedia Estudo realizado por Dr. João Hollanda sobre o casamento entre pés, nivel técnico e sapatilhas afim de prevenir lesões. Novidades Confira as novidades da Capezio para Jazz, Sapateado, Ballet e Hip Hop E mais... O Ballet Raymonda, Coreologia, e Opiniões Edição 05

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5 edição da Revista Capézio Magazine

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Page 1: Capezio magazine

Para onde vai o Jazz?Caio Nunes libera sua sabedoria e opinião sobre esta modalidade.

Festivais e CulturaEntenda tudo sobre os

principais festivais de dança

do país

A Divindade da DançaMatérias com Bispo John e Karina Bernassi

Linha 7 PassosSete sapatilhas Capezio e

uma perfeita pra você.

OrtopediaEstudo realizado por Dr.

João Hollanda sobre o casamento entre pés,

nivel técnico e sapatilhas afim de prevenir lesões.

NovidadesConfira as novidades da

Capezio para Jazz, Sapateado, Ballet e Hip Hop

E mais...O Ballet Raymonda, Coreologia, e

Opiniões

Edição 05

Page 2: Capezio magazine

Use capezio e surpreenda-se!

Glove foot, a sapatilha quecai como luva no seu pé

Max tênis Colorido e novacoleção de Jazz by Caio Nunes

Nova CK40, Novo corte, novo cetim, alta resistência

e biodegrada’vel. Esta um show!

Linha 7 passosSete sapatilhas e uma perfeita para você

SH 19, Novo sapateado do Steven Harper leve,moderno e colorido

Botinha de aquecimento, macacões e polainas coloridas e novo casaquinho!Novas estampas

| @capeziobrazil

JMC

OM

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w.ca

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Use capezio e surpreenda-se!

Glove foot, a sapatilha quecai como luva no seu pé

Max tênis Colorido e novacoleção de Jazz by Caio Nunes

Nova CK40, Novo corte, novo cetim, alta resistência

e biodegrada’vel. Esta um show!

Linha 7 passosSete sapatilhas e uma perfeita para você

SH 19, Novo sapateado do Steven Harper leve,moderno e colorido

Botinha de aquecimento, macacões e polainas coloridas e novo casaquinho!Novas estampas

| @capeziobrazil

JMC

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Esta edição da Capezio Magazine está cheia de boas novas! Cara nova, Ma-térias Interessantes, Opiniões e Produtos de Lançamento. A ideia é trazer a vocês, bailarinos e bailarinas de todas as modalidades de dança, a relevância deste segmento no Brasil.

Por meio da democratização de conteúdos de debate, educativos e contri-butivos para todas as modalidades, a Capezio Magazine visa incentivar em vocês o interesse cultural sobre essa Arte da qual sempre tivemos paixão, a Dança!

Luiz CavalcanteDiretor da Capezio do Brasil

Page 5: Capezio magazine

Revista Capezio MagazineRua Agostinho Gomes, 1537Ipiranga, São Paulo – SP,CEP: 04206-000+55 11 2272-9677www.capezio.com.br/[email protected]

DiretorLuiz Cavalcante

Conselho EditorialLuiz Cavalcante

Rodnei ElorzaMaurício de Oliveira

Julia Cavalcante

Editora Chefe Julia Cavalcante

Editor de Arte

Rodrigo Guergolet

Redação Caio Nunes

João de HolandaJulia Cavalcante

Jonh GaspiJuliana Mel

Karina BernassiLuiz Cavalcante

Pedro KraszczukRodrigo Guergolet

Steven Harper

ArteYoshi Suzuki

Fotos

Viviani ReisAlceu Bett

Nádia Kafka

CapaRodrigo Guergolet (Criação)

Viviani Reis (Fotografia)Karina Motta (Modelo)

PublicidadeRodnei Elorza

Gisele Caetano

03- Repertório

05- Teatro Musical

07- Festivais, e

Cultura

13- Estudos da Dança

15- Presença

17- Opinião

19- Divindade da

Dança

23- Capa

27- Ortopedia

30- Sessão Capezio

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Page 6: Capezio magazine

Repertório

Uma Aventura Medieval com um Toque Oriental

Foi a partir da fusão de duas culturas distintas, a Me-dieval e a Oriental, que nasceu o ballet Raymonda, uma história que se passa na Hungria durante a 5ª Cruzada, chefiada pelo rei húngaro André II. Com libreto original escrito por Lydia Pashkova, o ballet narra a história de uma jovem amada por dois ho-mens, o cavaleiro Jean de Brienne, noivo da protago-nista, e Abderakhman, um cavaleiro sarraceno que se apaixona perdidamente por ela.

Por não conter grandes emoções, o libreto não agradou muito Ivan Vsevolojsky, diretor do Teatro Imperial de St. Petersburg, e o mesmo tentou rees-creve-lo juntamente com Marius Petipa. Segundo al-gumas anotações de Petipa que foram encontradas, Abderakhman levaria Raymonda a força para seu reino, situado na Espanha, e ela participaria desse ato utilizando trajes típicos. Petipa porém teve que renunciar e trabalhar com base no projeto original. A música do ballet foi composta por Aleksandr Gla-zunov e sua estreia se deu no ano de 1898.

A história do Ballet Raymonda

A História:

Contado em três atos, o ballet começa no palácio em que vive Raymonda, onde estão sendo feitos os pre-parativos para sua festa de aniversário. A condessa Sybil de Daurice, tia de Raymonda, adentra no sa-lão e mostra a todos cortesãos a estátua da Dama Branca, uma antepassada que castiga todos aqueles que não respeitam as tradições de sua família. Em seguida, o cavaleiro Jean de Brienne chega ao palá-cio para se despedir de Raymonda, pois irá lutar nas Cruzadas. Ele promete a sua amada estar presente em sua festa.

Durante a noite, o fantasma da Dama Branca sur-ge para Raymonda e ela é conduzida ao Reino Mágico da Fantasia, onde se encontra com Jean de Brienne e dançam alegremente por muito tempo... Entretanto seu noivo repentinamente desaparece, dando lugar a um estranho cavaleiro oriental que faz à Raymonda uma apaixonada declaração de amor. Assustada, ela desfalece, acordando no dia seguinte com a impres-são de que tudo aquilo poderia ser uma premonição.

No segundo ato acontece a festa de aniversário de Raymonda. Os convidados vão chegando ao palácio

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Por: Juliana Mel

Page 7: Capezio magazine

e Raymonda imediatamente nota a presença do cava-leiro sarraceno Abderakhman e sua enorme comitiva. Percebendo que se tratava do cavaleiro de seu sonho, a moça fica assustada.

Abderakhman entretém a todos com danças típicas de sua terra e oferece a jovem poder e riquezas em tro-ca de sua mão, porém a moça o repele. Enfurecido, ele toma a decisão de leva-la à força para seu reino. Nesse momento, entram no palácio Jean de Brienne e os ou-tros cavaleiros que voltaram das Cruzadas. Tendo co-nhecimento da situação, Jean inicia um duelo com seu rival, acabando vencedor, podendo dessa forma conti-nuar feliz na companhia de sua amada.

O ballet termina com o casamento de Raymonda e Jean de Brienne, que é comemorado com um grande baile húngaro.

A Peça ao Longo dos Tempos:Embora Raymonda seja uma das grandes

relíquias do período clássico, são bem poucas as companhias que encenam a peça completa. É muito comum vermos a encenação do Grand Pas Classique Húngaro do 3º Ato em galas, como a realizada pelo Les Trockadero de Monte-Carlo, que montaram sua própria versão do 3º ato do ballet de Glazunov, intitulada “O Casamen-to de Raymonda”.

George Balanchine, um grande admira-dor desse compositor, também criou sua pró-pria versão utilizando alguns trechos da peça, e intitulou como “Raymonda Variations”.

Entre as companhias que montam a obra integral estão o Kirov/Mariinsky, com coreografia de Marius Petipa revisada por Konstantin Sergeyev, o Bolshoi com coreografia e libreto revisado por Yuri Grigo-rovich e a Ópera de Paris, com coreografia de Ru-dolf Nureyev.

Em 2011, Sergey Vikharev fez uma reconstrução completa, tanto coreográfica como cenográfica, para o ballet do Teatro Alla Scala de Milão, que acredito ser uma das mais belas versões já criadas para Ray-monda.

Neste ano, Cecília Kerche se apresentará com a escola do Teatro Bolshoi no Brasil o 3º ato completo de Raymonda, na versão de Yuri Grigorovich, na Noite de Abertura do Festival de Dança de Joinville.

Repertório

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Page 8: Capezio magazine

A Dança do Leãoda Redação

Teatro Musical

No início do ano que vem um novo ritmo, cores primitivas, batidas ancestrais e movimentos afros prometem tomar conta do palco do Teatro Abril, em São Paulo, onde o musical “O Rei Leão” ganhará re-montagem sob a batuta da produtora Time for Fun.

Após acumular mais de 19 produções internacio-nais, com bilheteria de R$ 4,8 bilhões, o espetáculo continua a reinar como um fenômeno cultural e de popularidade – e desembarca no país disposto a exi-bir uma nova faceta do teatro musical, pautada no afro jazz, com coreografias e movimentação cênica inéditas em solo nacional nesta seara.

Com elenco local formado por talentos genuina-mente brasileiros, o espetáculo terá em seu casting atores, cantores e bailarinos de todas as regiões do país. A expectativa é a de que 59 profissionais este-jam em cena para apresentar a sexta produção mais duradoura na história dos musicais da Broadway e uma das seis produções na história do teatro a per-manecer em cartaz por dez anos ou mais.

A tarefa de recriar em cena leões, zebras, girafas, babuínos e demais personagens que integram a his-tória produzida pela Disney Theatrical Productions não será fácil. Dos bailarinos é exigida base clássica apurada para movimentos que se traduzem em gran-

des saltos, piruetas e passos de dança afro. As core-ografias, por sua vez, seguem a cartilha ditada por Garth Fagan, premiado profissional que nasceu em Kingston, Jamaica e por mais de 33 anos percorreu o mundo com a Cia Garth Fagan Dance. Fagan também é conhecido por criar sua própria linguagem de dança moderna, afro-caribenhos e ballet. Coreografou para Alvin Ailey American Dance Theater, Dance Theatre of Harlem, Jose Limon Company, 50º Anniversary of New York City Ballet, entre outros. Ainda em cena, a descontração e espontaneidade que marcam a dança africana, mescladas a ações corporais que se comple-tam com máscaras, figurino típico, maquiagem apu-rada e apetrechos por vezes circenses para compor personagens denotam o alto rigor técnico.

Julie Taymor, aclamada diretora da versão original, deixou seu legado a partir deste espetáculo, traduzido em oito línguas diferentes (japonês, alemão, coreano, francês, holandês, mandarim, espanhol, e agora, por-tuguês). Com agressividade e fervor, músicas de El-ton John e Tim Rice, ela mistura elementos de arte e artesanato africano para retratar personagens antro-pomórficos , dando a embalagem do show que faz de “O Rei Leão” um marco na história dos musicais.

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No ritmo do afro jazz, musical “O Rei Leão” desembarca no país em março de 2013

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A Capezio Maga-zine, realizou um levantamento dos principais festivais de dança do Bra-sil, e traz pra você as contribuições de cada um deles para o desenvolvimento dessa arte no nosso

país.

Festivais, Galas e Cultura

Gala ENDAFoto Renato Hatushi

Passo de ArteFoto: Reginaldo Azevedo

Festival de Dança de JoinvilleFoto:Alceu Beth Agencia Espetaculum

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Promodança

Também no mesmo festival há uma oficina de Improvisação e Criação Coreográfica com Marcelo Cardoso Gama que indica professores e bailarinos para uma residência em Moscou, Essen e Leipzig.

Por meio do Instituto Gama de Arte e sob a autorização de Jonh Cranko do Stutgard Ballet, o Festival Cidade de Santos Dançar a Vida, que acontece entre os dias 05 a 15 de julho, seleciona bailarinos para essa escola nos workshops clássicos, lecionados por Valléria Mattos, Alfredo Ligabue e Jair Moraes.

Para mais informações, basta contatar a Promodança por meio do telefone (11) 2249-7318; ou então mande um e-mail para [email protected].

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Há também um workshop de 5 dias com o pro-fessor Li Yaming (Pacific Dancearts and Coas-tal City Ballet) de ballet clássico e alongamen-to, oferecendo bolsas para o Canadá. Sem limite de idade, no entanto, com limite de vagas.

O Passo de Arte completa 20 anos em 2012 e acontece de 07 a 17 de julho em Indaiatuba (SP). Em todos esses anos, contou com o apoio da Capezio.

Festival Passo de Arte

O projeto cresceu e se tornou um dos maio-res do Brasil, tendo Regionais no Rio de Janei-ro, Espirito Santo, Minas Gerais, São Paulo e Fortaleza, que são festivais com premiações próprias e seletivas para a competição Inter-nacional.

Ao todo mais de 6.000 bailarinos disputa-ram estas regionais, concorreram a prêmios em dinheiro e vagas para a 20ª Competição Inter-nacional.

Com essa estrutura, o Passo de Arte prima por descobrir e proporcionar oportunidades de profissionalização a jovens talentos da dança.

A estrutura do Passo de Arte promove aos bailarinos e coreógrafos a oportunidade de conquistar bolsas de estudos em escolas e com-panhias nacionais e internacionais.

Este ano em comemoração aos 20 anos, os principais convidados serão o ballet Grand De-file coreografado por Carlos dos Santos Jr e o Grupo Raça com For You de Edy Wilson.

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A Gala Clássica Internacional tem como objetivo proporcionar ao público brasileiro um pouco sobre a arte do Ballet Clássico Mundial em um só espetáculo, promovendo um inter-câmbio entre bailarinos estudantis com baila-rinos profissionais internacionais.

Gala Clássica Internacional

Esta Gala foi uma iniciativa de Priscilla Yokoi para proporcionar conhecimento aos estudantes brasileiros. “Neste evento, eles podem dividir o palco com profissionais globais do Ballet Clássico no mesmo dia. Dessa forma, ocorre uma tremenda troca de experiências que contribui para o desenvolvimento da carreira de um brasileiro que ainda esteja em sua fase inicial.”, relata Priscila.

Em sua segunda edição, que ocorre segundo semestre de 2012, a Gala Clássica Internacio-nal proporcionará a 150 estudantes de 12 a 18 anos workshops gratuitos, com maitres inter-nacionais e audição para a Escola Bolshoi do Brasil.

ENDA

O tradicional Encontro Nacional da Dan-ça (ENDA) é promovido todos os anos pelo SINDDANÇA - Sindicato dos Profissionais da Dança (SP). Neste ano, será realizado no im-portante Memorial Da América Latina, hoje uma das grandes casas de espetáculos da capi-tal paulista. O SINDDANÇA vem, há tempos, levando o ENDA para teatros de grande porte, com estrutura do mais alto nível, trazendo aos bailarinos nacionais a oportunidade de dançar em um palco de grande estilo.

O ENDA foi idealizado para ser justamente o Grande Palco daqueles que, por longos anos, trabalham duro na busca de suas performances perfeitas. Muitos desses bailarinos revelados no ENDA atuam profissionalmente no Brasil e no exterior.

Do Encontro Nacional da Dança nasceu a Grande Gala ENDA, uma gala que reúne os campeões do festival em palcos como Teatro Municipal, Teatro Alfa, Memorial da América Latina e tantos outros.

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Festival Contemporâneo

O Festival Contemporâneo de Dança de São Paulo está na sua 5ª Edição e será realizado no mês de novembro de 2012. Em 2011, o festival apresentou inúmeras novidades, visando difun-dir a dança contemporânea proveniente de di-versas partes do mundo, contando com artistas e coreógrafos marroquinos, suecos, espanhóis, alemães e brasileiros. Em destaque, ficou o solo Dance for Nothing de Eszter Salamon (artista húngara, radicada em Berlim), que foi compos-to com base na obra de John Cage Lecture of Nothing.

O Festival visa abrir a nossa concepção so-bre a dança contemporânea, levantando críti-cas e visões diferenciadas sobre os conceitos e as expressões artísticas da dança.

Para isso, são oferecidos workshops, pales-tras e debates com artistas, coreógrafos, filó-sofos e dramaturgos renomados do Brasil e do mundo.

Para mais informações, acesse o sitefestivalcontemporaneodedanca.com

Com a presença de grandes nomes da dan-ça internacional e com jurados e convidados de alto nível, o Festival conquista seu espaço no cenário cultural brasileiro, pretendendo, a cada ano, inovar e criar possibilidades de divulgar o Brasil no exterior, bem como facilitar o ingres-so de bailarinos em grandes escolas e compa-nhias mundiais.

1º Festival Internacional de Goias

O Festival Internacional de Dança de Goi-ás foi criado para disponibilizar maior acesso a bons palcos, espetáculos e workshops aos gran-des talentos que se desenvolvem no Brasil, país em que a dança tem se destacado como uma das artes mais promissoras. A sua primeira edição foi neste ano, apresentada com muito profis-sionalismo e seriedade e pôde trazer ao Brasil grandes nomes da dança internacional, grupos de diversos estados, prêmios em dinheiro e bol-sas de estudos no exterior.

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Consagrado, o Festival de Dança de Joinville completa 30 anos em seu apogeu. Historicamente, nada menos que 3,5 milhões de pessoas passaram por Joinville para assistir aos espetáculos de dança que integram o calendário do maior Festival do mundo que se faz presente no Livro dos Recordes.

Festival de Dança de Joinville

Dia 18 de julho serão abertas as cortinas para a 30ª Edição, que seguirá até o dia 28, com uma completa agenda de eventos e espetáculos, além de 1.800 vagas para cursos, oficinas e workshops. Haverá 2.579 coreografias, com destaque e premiação em troféus, títulos, medalhas e viagens para estudo e aprimorações.

As atrações convidadas para a Noite de Abertura e Noite de Gala representam uma celebração a todos que passaram pelo palco de Joinville – palco sinônimo de trampolim para a carreira e sucesso nacional e internacional de muitos bailarinos. Ana Botafogo e Cecília Kerche estarão na noite que abre a comemoração. Ana fará uma homenagem à Isadora Duncan (precursora do balé moderno, um símbolo para o feminismo); e Cecília vai se juntar a Escola do Teatro Bolshoi com o 3º Ato do ballet de repertório Raymonda.

Para a Noite de Gala, o destaque vai para grupos e bailarinos que fizeram história no Festival. O coreógrafo Ricardo Scheir será o responsável pela montagem que une bailarinos de 15 grupos de dança, formando um espetáculo inédito, desde a dança primitiva, passando pelas crianças do Meia-Ponta, o início da profissionalização da dança, os clássicos do balé, o balé moderno e suas projeções.

A edição 2012 inclui o lançamento de um livro sobre os 30 anos do Festival, um documentário e a inauguração da calçada da fama, com 150 estrelas que irão eternizar figuras da dança que pas-saram pelo palco do Festival de Joinville.

Festivais, Galas e Cultura

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Page 16: Capezio magazine

Por: Rodrigo Guergolet

Estudo da Dança

História? Pré-História? Coreologia!

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Page 17: Capezio magazine

A dança foi sempre muito presente na cultu-ra das mais várias civilizações do mundo, sendo utilizada com diversas funções incluindo estética, mágico-religiosa, utilitária e teórico-cognitivo.

Na atualidade vemos a dança como uma arte de cena, que usa dos movimentos corporais para expressar sentimentos por meio de signos, e pode ter várias funções semióticas, por exemplo, a mo-vimentação corporal no palco tem a função esté-tica, dentro do espetáculo teatral, ajuda a concei-tuar a peça, e em uma instituição religiosa tem a função de louvar a “Deus” como vemos na belissi-ma matéria de Karina Bernassi nesta revista.

A dança tem grandes relações com a história das culturas de todas as sociedades e por esse mo-tivo há muitos tipos de dança ativos no mundo hoje, assim, como houve diversos tipos de dan-

tes em diversos lugares do mundo, por exemplo, a escrita apareceu primeiramente no Oriente pró-ximo, na Mesopotâmia há cerca de 40 séculos an-tes da era cristã, diferente da América, Austrália e África central, que só conheceram a escrita no século XV, com a colonização europeia, findando a pré-história milênios depois do Egito, da Grécia e da própria Mesopotâmia.

Estabelecendo um paralelo entre as localida-des para linguagens artísticas, podemos afirmar que o teatro, por exemplo, passa a ter história apenas em 556 a.C. quando temos noticias de um autor de teatro.

Seguindo essa linha de raciocínio por um lado, as Artes Visuais são naturalmente um registro gráfico e assim podem ser consideradas história desde seu nascimento. Ainda na mesma linha po-demos afirmar que a música só passou a ser histó-ria com o nascimento das partituras, que foi siste-matizada somente em 1030 por Guido D ’Arezzo, e só então difundida e unificada.

Podemos então concluir que a dança é a única linguagem artística que não está englobada den-tro da esfera da história, sendo classificada então como pré-história, tendo em vista que ela nunca foi realmente sistematizada em uma forma de es-crita formal. Alguns teóricos da dança como Del Sarte, Meyerhold e Laban começaram trabalhos bem sólidos nesse aspecto, no entanto, as tentati-vas resultaram em complexas escritas não muito difundidas no meio, como Rudolf Laban, que de-senvolveu a escrita mais próxima do sucesso, no entanto, não muito precisa e pouco disseminadas no mundo.

Segundo a autora Ligia Trindade há no Brasil apenas um coreologo (profissional especializado em escrita de dança), credenciado para exercer essa função no Brasil. Emilio Martins frequentou por três anos e se formou no curso de Coreologia do Benesh Notation de Londres sendo considera-do segundo a autora o único profissional especia-lizado nesta área.

ça extintos na história, que nem chegamos a ter conhecimento.

Muitos historiado-res afirmam (mesmo que algumas linhas do estudo da história não concordem), que a história é dividida em duas grandes áreas, a pré-história e a histó-ria. A primeira consis-te no estudo de uma sociedade que não teve escrita formal, sendo o objeto de estudo as obras de pintura, es-cultura, arquitetura e qualquer documento arqueológico que possa facilitar o entendimen-to desses povos. Por outro lado a história é o estudo das sociedades que possuem uma es-crita formal e por isso um registro mais claro e gráfico dos aconteci-mentos.

Devido a essa divi-são, a história se repar-tiu em tempos diferen-

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Presençada Redação

Ocorreu na Câmara Municipal dos vereadores de São Paulo uma Sessão em Homenagem ao dia do Ballet Classico e às personalidades da dança clássica.

A Solenidade foi apresentada por Priscila Yokoi com o objetivo de incentivar a prática do ballet clás-sico entre adultos e crianças, além de estimular os bailarinos brasileiros a permanecerem em nosso pais e lutarem por criações de Cias de Ballet Clássico. “Mais do que uma prática do corpo, o ballet é capaz de disciplinar mente e espírito, permitindo que por meio da arte as pessoas se expressem como indivíduos, o que pode ser passado para os outros aspectos de suas vidas”, comen-ta Priscilla.

O ballet clássico não é apenas uma arte, mas tam-bém uma profissão. Entretanto, atualmente centenas de bailarinos brasileiros se vêem sem perspectivas diante de um mercado de trabalho absolutamente restrito. Entre os inúmeros desafios, Priscilla co-menta que, ao contrário de outras cidades do mundo,

São Paulo é carente de uma Cia de Ballet Clássico, o que faz com que muitos bailarinos desistam da profissão, devido à falta de emprego, ou optem por seguir carreira no exterior. “Isso é muito triste, meu desejo e de muitos é que São Paulo possa fazer par-te dessa cultura maravilhosa proporcionada pelo ballet clássico”, destaca.

Nesse dia foi divulgado o projeto para criação do Dia do Ballet Clássico contando com apoio da vereadora Edir Sales, que em 11 de junho, durante Sessão Solene na Câmara Municipal de São Paulo foram entregues 16 diplomas e 5 placas de Prata aos profissionais colaboradores do Ballet, para ho-menageá-los pela persistência, força e coragem de permanecerem nessa modalidade tão escassa e ain-da assim dando muitos frutos pelo nosso Brasil.

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Referencias

Page 20: Capezio magazine

Assisti à Pré-Estreia do Filme Pina 3D, com sede de obter mais conhecimento. Geralmente, costumo fazer um pouco de pesquisas antes de assistir a um filme, principalmente a um filme no qual estaria com tamanha expectativa de ver. Mas, desta vez, não foi isso o que aconteceu. E, como resultado, o filme me pegou de surpresa quando vi que o formato era de um documentário sobre a contribuição de Pina para cada um de seus bailarinos, e para a dança e dança-teatro. Sinceramente, no momento eu não sabia quais eram as coreografias ali envolvidas, me recordei ape-nas de duas das quais já havia assistido no You Tube, coincidentemente.

Primeiramente, posso dizer que um documentário sobre a dança em 3D é coisa de gênio. Naturalmen-te, pessoas imaginariam que um filme do tipo 007 em três dimensões certamente se lançaria antes de Pina no cinema... Mas, Wim Wenders foi gênio em reconhecer que, de fato, não há como expressar a essência de Pina apenas nos palco ou então numa telinha de duas dimensões, ainda que fosse num formato de documentário.

Os takes da filmagem, ora focados, ora abertos, ora na frente de seus olhos devido aos efeitos visuais, formaram um composto que faz o espectador, ou pelo menos a mim, transcender.

Muito da transcendência que senti no filme reside no fato de eu realmente ter sido pega de surpresa por ele. Com isso, noto que consegui captar um pouco mais sobre a essência de Pina Bausch, pois de fato não estava preocupada com os títulos e outras críti-cas que poderiam surgir após a pré-estreia.

Como todos sabem, Pina Bausch foi uma grande tradutora do ser humano, possuía uma sensibilida-de que, desde a antiguidade, já estaria em extinção. Em outras palavras, uma artista rara. Seus alunos da Tanztheater Wuppertal deixaram claro em seus de-poimentos a facilidade que Pina tinha em ler a poesia que existia dentro de cada um deles, e de fazer daqui-lo uma arte. Tudo isso, sem deixar, evidentemente, de expressar em suas coreografias os temas ou con-flitos da sociedade atual como (des)equilíbrio, paixão, temores, monotonia e outros.

Pina Bausch 1940 – 2009Foto: Wilfried Krüger

Opinião - Pina 3D Por: Julia Cavalcante

Somos privilegiados por possuir em nossa histó-ria alguém que nos demonstrasse este Dom. Isso é divino! Mas, mais privilegiados do que nós, foram os seus bailarinos, que tiveram a oportunidade de dan-çar uma auto-tradução.

Acredito que Carlos Drummond de Andrade ex-pressou, na poesia Sentimento do Mundo, uma per-feita sintonia com o que Pina transmitiu com suas vivências:

“Tenho duas mãos e o sentimento do mundo, mas estou cheio de escravos, minhas lembranças escor-rem e o corpo transige na confluência do amor.”

Salve Carlos Drummond de Andrade! Salve Pina Bausch!

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Page 21: Capezio magazine

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Onde Aprender?

Page 22: Capezio magazine

Falar da Interferência da Dança no mundo espiri-tual é falar da essência verdadeira da Dança entregue por Deus para a expressão corporal do homem, ou seja, descobriremos o verdadeiro sentido e razão da nossa Dança.

Quando falamos de mundo espiritual, entendemos que existe um Deus Soberano e criador de todas as coisas e que podemos adorá-Lo com as manifestações do nosso corpo.

O ser humano é trino (corpo, alma e espírito) e quando nos atentamos para esta verdade, enxerga-mos a capacidade do homem em ter contato com o seu criador de diversas formas, e uma delas é a mani-festação da dança. Quando estudamos a comunicação espiritual do homem com Deus desde os primórdios, percebemos que a dança e a expressão corporal é utilizada para ser um instrumento de adoração. A grande maioria das religiões e culturas se manifes-tam com danças para se comunicar com seu “deus”.

É interessante como Jesus e João Batista (no ven-tre de Maria e Isabel), ao se encontrarem, se movi-mentaram espiritualmente de modo que ambas ficam cheias do Espírito Santo, com isso, podemos perceber na palavra de Deus que a essência do movimento esta no mover do Espírito de Deus. Lc 1:41 “Ao ouvir Isa-bel a saudação de Maria, saltou a criancinha no seu ventre, e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.”

A bíblia diz que Deus nos criou e criou todas as coisas não somente para existir, mas para o Seu lou-vor e adoração. Cl 1:16 “porque Nele foram criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, ... tudo foi criado por Ele e para Ele”.

A expectativa do criador é receber em louvor o que Ele criou e Deus tem recebido também a manifesta-ção da dança para Sua adoração. Se temos este dom

I Co 15: 44 “Semeia-se corpo natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual”.

Divindade da Dança Por Bispo Jonh Gaspi

entregue por Deus para nós, porque não entrega-lo como forma de adoração?

A expressão da Dança é uma maneira de expri-mir sentimentos e emoções do nosso interior e quan-do direcionamos isso ao Senhor entraremos no que

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A influência da dança no mundo espiritual

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chamamos de “Mundo Espiritual”, e a partir deste momento sentiremos muito além do que nossa alma pode sentir, pois estaremos movendo nosso corpo em direção ao sagrado. Claro, que isto irá depender da nossa intenção e vontade de agradar e adorar o Senhor com nosso corpo. A palavra diz em Fp 3:21 “que transformará o corpo da nossa humilhação, para ser conforme o corpo da sua glória, segundo o seu eficaz poder de até sujeitar a si todas as coisas” ou seja, quando nos derramamos aos pés de Jesus, com um coração quebrantado e contrito, Ele se agrada e entramos em Sua presença. Sl 51:17 “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.”

Estamos em uma geração onde as igrejas cristãs têm desenvolvido e resgatado esta forma de adorar a Deus em seus cultos, utilizando a dança como forma de adoração e atitudes proféticas. Hoje são milhares de dançarinos no Brasil e no mundo todo que tem se despertado para esta atitude espiritual e vivido gran-

des experiências com Deus.O homem pode utilizar a sua dança para ado-

rar a Deus demonstrando:1 – Adoração (com movimentos de prostração e con-tração) – LC 7:38 “e estando por detrás, debruçada aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas e os enxugava com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés e ungia-os com o bálsa-mo.” 2 – Alegria e Júbilo (com grandes saltos e giros) – II Sm 6:14 “e Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor...”3 – Intercessões (com atitudes corporais voltadas a um sentido específico para abençoar e edificar vidas) – Ex 17:11 “E acontecia que, quando Moisés levanta-va a sua mão, Israel prevalecia; mas quando ele abai-xava a sua mão, Amaleque prevalecia.” 4 – Guerras (Movimentos corporais intensos de lu-tas onde se manifesta o posicionamento espiritual de um homem como guerreiro do Senhor) – II Cr 20:21 “Josafá ordenou cantores para o Senhor , que, vesti-dos de ornamentos sagrados e marchando à frente do exército, louvassem a Deus.”5 – Diversos propósitos de Deus (a dança que é di-recionada pelo Espírito Santo e é conduzida para um fim espiritual específico) Ec 3:4 “Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dan-çar” A palavra em I Co 6:09 diz “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não sois de vós mesmos?”

Quando nos consagramos para isso, podemos vi-ver uma dança espiritual diante de Deus.

Para refletir: para quem tem sido dedicada a nos-sa dança? Será que este dom que foi entregue por Deus para nós somente tem sido para satisfazer nos-sas vontades, egos, realizações pessoais? Creio que é tempo olhar para Jesus, e depois derramarmos nosso corpo, alma e espírito em adoração para Aquele que é o único digno de toda honra e toda Glória.

Será que dançar para um grande público, em uma grande Cia. ou em um lindo e conhecido teatro são as maiores experiências que um dançarino pode ter?

Dançar para o Senhor é construir um altar de ex-periências sobrenaturais através da dança, é entregar os movimentos, gestos e cada expressão do nosso corpo em forma de adoração. Se você nunca fez isto, não perca tempo, e viva a maior experiência da sua vida.

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A igreja Cristã se moderniza e resgata todas as formas de artes, para expandir sua mensagem ao mundo.

A história recente da igreja cristã é situada nas décadas de 50 e 60 e mostra a propagação da dan-ça, teatro e música como formas de evangelismo. Foi com o movimento do protestantismo avivado, que ascendia nos Estados Unidos nessa época, que a dan-ça cristã começou a ser praticada em locais públicos como praças e escolas, além de igrejas em pequenas comunidades. A dança e a música cristãs são resulta-dos de uma fusão de influências de grandes corais de vozes afro-americanas que entoavam suas canções ao som do blues e do jazz com roupas e danças extrava-gantes dividindo opiniões entre os religiosos ortodo-xos da época. Porém, há apenas 20 anos que a dança passou a fazer parte dos cultos, com a participação de bailarinos ao lado dos músicos nos períodos de cele-bração ou adoração.

A literatura especializada data em 1982 a primei-ra vez que isso aconteceu. Foi em Jerusalém (Israel), na primeira Festa dos Tabernáculos promovida pela Embaixada Cristã, já que a celebração mantém-se desde os tempos bíblicos até hoje como tradição ju-

Revisão: Alessandro CristoFonte: PINHEIRO DIOGO, Adriana. Adoração Criativa. Goias: Vinha Editora, 2007

Dança do Altar

Por Karina Bernassi

daica. Desta nova versão da Festa dos Tabernáculos (1982), participaram músicos, cantores e bailarinos cristãos de todo o mundo.

Foram esses profissionais que, em 1994, trouxe-ram ao Brasil a visão de como se pode cultuar a Deus por meio da dança. Sua técnica tinha por base a dança clássica e depois evoluiu em movimentos contempo-râneos, até chegar no que conhecemos por dança ex-perimental ou criativa.

No Brasil

Após 1995, houve o que se pode chamar de “des-pertar” de muitos bailarinos profissionais cristãos dentro das igrejas. Quase ao mesmo tempo, em co-munidades de diferentes denominações pelo país, es-ses bailarinos se apropriaram da dança experimental, utilizando tecidos, fitas e outros adereços para en-fatizar movimentos espontâneos que aumentassem a fluência na adoração a Deus.

Divindade da Dança

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Page 25: Capezio magazine

Precursores

Pra. Adriana Pinheiro A Companhia Rhema, da qual faz parte, difundiu

pelo país sua visão e entendimento espiritual e artís-tico sobre o bailarino adorador, por meio de apostilas e seminários que se propagaram pelas igrejas de todo o país e em eventos do exterior.

Isabel CoimbraSua Companhia Mudança, parte do ministério de

louvor “Diante do Trono”, de Minas Gerais alcançou grande reconhecimento nacional em igrejas evangé-licas de diferentes denominações, e fez com que au-mentasse a aceitação da dança em comunidades até então fechadas para essa linguagem artística.

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Pr. Geraldo Dias Bailarino clássico profissional, recebeu

seu chamado profético na festa cristã dos Tabernáculos em Jerusalém. Ministrou seminários com danças por todo o Brasil. Montou a Companhia de Dança Proféti-ca.

As coreografias

Como o intuito da dança cristã é adorar a Cristo, seja no louvor, no ensino ou no evangelismo, valores bíblicos devem dire-

Divindade da Dança

cionar os temas a serem coreo-grafados, a forma de dançar e até mesmo o figurino. A técnica, no entanto, seja qual for a modalidade, continua a mesma.

Os grupos costumam utilizar cores e formas como elementos simbólicos. Ob-viamente, cada elemento não possui um significado único, e variam de acordo com o momento e objetivo da dança. Uma cena em roda pode significar unidade entre as pessoas e, ao mesmo tempo, proteção de Deus. Dançar vestido de vermelho remete à ideia da cobertura pelo sangue de Cris-to, da proteção contra o mal e da aliança com Deus. A cor amarela lembra o ouro, o que traz à lembrança o caráter de Deus. A cor prata aponta para a redenção reali-zada por Jesus Cristo na cruz do Calvário. O verde pode significar o óleo da unção,

como marca da presença de Deus.

Objetos também ajudam na adoração. Símbolos judaicos, por exemplo, fazem parte do culto de algumas igrejas evangélicas, como o candelabro. No protestantismo, esse objeto está ligado a Jesus Cristo, como representação da luz do mundo. Por isso, é usado com frequência por alguns grupos de dança.

Foto: Viviane ReisPra. Adriana Pinheiro e Isabel Coimbra

Page 26: Capezio magazine

Por Caio Nunes

Capa

O Jazz chegou fortemente influenciado pelos sons de palmas no final dos anos de 1800, quando os tambores eram proibidos nas comunidades afro-americanas que chegaram aos Estados Unidos em navios negreiros. Estes sons e movimentos passaram a influenciar fortemente a Broadway e Hollywood. Os negros dançavam para manter a saúde e ridicularizar os brancos que costumavam dançar as polcas, as valsas e as quadrilhas. Já em outra fase, os negros muitas vezes iam às ruas e aos becos de Nova Iorque em uma forma improvisada de dançar.

Jack Cole é, por alguns, considerado o pai da dança Jazz. Ele trouxe os movimentos isolados podendo ser

O Jazz não Morreu

executados na música jazz ou não. Muito da dança Jazz de hoje foi herdada pela mãe de todas as danças – Ballet Clássico.

Poderíamos citar além de Jack Cole, outros nomes preciosos do Jazz como Bob Fosse, Gus Giordano, Alvin Ailey, Luigi, Bill “Bojangles” Robinson, Jerome Robbins, John Gregory, Katherine Dunham, Matt Mattox e Jo Jo Smith, entre outros que somaram na essência do Jazz no mundo.

No BrasilNos anos 70 /80, o Jazz obteve um grande boom

no Brasil, houve uma novela chamada Baila Comigo

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exibida pela TV Globo onde a abertura dessa novela era a atriz Beth Faria e bailarinos dançando uma movimentação muito jazzística com explosão de energia. O mestre querido Lennie Dalle (o qual eu devo muito e me ensinou muitas coisas em seus cursos e na própria montagem dos Dzi Croquetts, companhia da qual eu fiz parte) assinava parte da coreografia da novela. O Lennie chegou ao Brasil trazido pelo empresário Aberlado Figueiredo no final dos anos 60 para montar shows e, a partir daí, tudo mudou.

Em algumas academias existiam livros com pessoas em uma lista de espera para poderem fazer aulas de jazz. E isso pode ter acontecido com Vilma Vernon, Marly Tavares, Carlota Portella, Rosely Rodrigues, Joyce Kermann, Rose Calheiros,

Deborah Bastos, Dinah Perry, Jhean Alex, Tania e Nadia Nardini entre outros.

Eu me lembro que no Rio de Janeiro, no bairro de Copacabana, em uma avenida principal se concentravam várias academias de dança. Em seus intervalos, a classe se encontrava, cruzando as ruas ou andando pelo bairro com malhas e roupas de aula de jazz dance, torços na cabeça e sempre muito felizes, com a sensação de liberdade.

Jazz é isso, é liberdade, garra, forca, felicidade! E é claro que sempre com um bom acabamento, com uma boa técnica.

E hoje?Hoje em dia no Brasil, o jazz

caminha muito bem, obrigado!

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Page 28: Capezio magazine

Capa

25 www.capezio.com.br/magazine

Temos em nosso País grandes talentos do Jazz atuando em nível nacional e internacional. Apenas do eixo SP/RJ, temos Edy Wilson pela direção do grupo Raça, Erika Novaschi como importante coreógrafa de Lyrical Jazz e pelo Grupo Galpão 1, Cristina Cará pela direção coreógrafa da Companhia de Jazz Cristina Cará, Edson Santos como professor e coreógrafo de Modern Jazz e diretor da Cia. Independente de Dança de SP, Marly Tavares como professora reconhecida pela sua carreira “jazzística”, Ana Araújo com seu trabalho em São José dos Campos, Kiko Guarabyra como professor e coreógrafo de grandes eventos em teatros no Rio de Janeiro, Carlotta Portella pela escola e pelo grupo Vacilou Dançou, os três irmãos Nardini no grupo Bandança, Regina Sauer com a escola e companhia Nós da Dança, a companhia de dança Entre os Dentes que é minha, Camila Juste pela escola e grupo com forte no trabalho no jazz em São Paulo, e muitos outros. Na TV, Juan Carlos Berardi foi o percursor em coreografar e dar uma grande continuidade com o Jazz nas redes televisivas

nacionais. A partir dele, as portas se abriram para muitos de nós, como Beth Oliosi, Joyce Kermann, Ligia de Castro, Oswald Berry, Fly, Silvio Lemgruber e eu, que já estou há 28 anos com trabalhos na TV, Palcos e Cinema.

O Jazz caiu?No final dos

anos 90 para 2000, alguns líderes do

Jazz deixaram de fazer pesquisas em busca das

tendências desta modalidade. Houve uma mistura de gêneros por alguns “encabeçadores”

pelo ballet contemporâneo. O movimento contemporâneo, sem dúvida nenhuma trouxe grandes resultados e influências para a dança no Brasil, inclusive nos meus trabalhos. Mas a composição deste movimento com a mistura de gêneros do Jazz com outras modalidades trouxe o atraso e o enfraquecimento do Jazz no Brasil. E isso não foi por falta de potencial, mas por falta de pessoas que quisessem abraçar a ideia. Ou seja, nessa fase, o Jazz por aqui ficou atrasado e ganhou rótulo de “meio careta”. As salas de aulas já não eram tão cheias, havia apenas aquelas pessoas que acreditavam no crescimento (formadores de opiniões) e nunca perderam a sua essência com dignidade, humildade e pesquisa de um estudo mais aprofundado.

A Retomada Essa tendência de Musicais no Brasil (coisa que

sempre foi forte nos USA) reaqueceu um pouco o Jazz por aqui.

No trajeto do jazz, algumas pessoas migraram para outras modalidades talvez por carência, afinidade ou por precisarem ter mais resultados e reconhecimento. Eu me coloco em exceção, pois eu trabalho e sempre trabalhei com o que amo. Nunca desisti de acreditar e investir nessa maravilhosa arte de dançar! E assim como eu, muitas pessoas seguem, acreditam e investem...

Sabemos que a Persistência é amiga fiel. Por isso, é muito bom poder ver o nosso Jazz bombando (de uma forma diferente) novamente!

Com a dança nas novelas, cinema, e teatro musical, a linha de shows está representada, na sua maioria, pelo Jazz e isso vem trazendo um grande mercado de trabalho, voltado aos bailarinos, atores e cantores nacionais. Eventos, Festivais e Congressos específicos de Jazz estão acontecendo e trazendo esta modalidade

enquanto outros se

apaixonaram

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Capaa um novoo crescimento. No Rio de Janeiro existe o CQID de Jazz, Curso de qualificação profissional para instrutores de dança na modalidade Jazz o qual eu trabalho em cima de um programa de aula básico para os níveis infantil, infanto juvenil e adulto. Os CQID´s são regulamentados pela Lei Federal LDB 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação). Temos tido um bom resultado, e alguns excelentes professores alunos que trazem muito material ée uma troca artisticamente engrandecedora.

Eu costumo viajar quase todos os anos para reciclar. O tipo de aula de Teatro Musical que eu desenvolvo no Brasil é diferente das que eu pratico lá fora. Eu não tento reproduzir fielmente as coreografias dos musicais apresentados em NY, eu crio movimentações que possam narrar uma história com sensualidade e que consigam ter a minha assinatura para um Jazz Musical.

A tendência é cada vez mais eventos de dança onde o Jazz possa mostrar que não foi uma fasehouve fases de altos e baixos e sim uma dança, uma técnica que vem evoluindo com o mundo!

Nos festivais

No Brasil, ainda não temos Festivais onde se encontram todas as modalidades de Jazz (Modern Jazz, Afro Jazz, Lyrical Jazz, Soul Jazz, Rock Jazz, Jazz de Rua, Free Style e etc.) Por isso, precisamos ficar atentos para inscrever os nossos trabalhos e tomar cuidado com as misturas de técnicas. É claro que se podem misturar as técnicas de jazz em uma coreografia. Mas desde que isso não seja apresentado em uma competição! Talvez essa mistura fique belíssima dentro de um espetáculo, seja ele profissional ou não; afinal tudo é dança!

Para uma competição em festivais, é preciso mostrar que se está dentro de uma modalidade técnica com criatividade, terminações corretas e acabamentos. Muitas vezes, os diretores e coreógrafos são os principais culpados, pois acabam priorizando o conjunto da obra e não se preocupam na direção técnica do bailarino.

Crítica ConstrutivaMuitas pessoas acham que ter referência é copiar

o que a internet pode apresentar e, com isso, copiam obras equivocadas. É importante sabermos aproveitar apenas o que a tendência dita e o que aborda com verdade as nossas necessidades e, a partir disso, criar.

Criação prediletaEu tenho obras feitas que gosto muito, seja pelo

processo de criação, pelo processo de montagem, ou outros fatores. Mas é claro e natural que haja alguns trabalhos que eu repenso e me cobro bastante, chego até a me julgar e achar que eu não acertei tanto. Eu diria que 95% eu amo muito e 5% eu desconfio de momentos talvez ingratos ou de erros.

Além do meu enorme contato com as Escolas de Danca, eu sou um

homem de TV, Cinema e Teatro. Por isso, os produtos

que eu faço com imagens possuem efeitos visuais que pode valorizar ou derrubar o meu trabalho. Como um dos prediletos, eu posso destacar o que eu fiz em Paris, chamado Brasil 500 Anos. Gosto também

do trabalho 40 anos TV Globo e Dercy de

Verdade. No cinema, Os Normais (2) ficou divertidíssimo. No teatro, o Musical Aida. E em ballet, essa minha última obra chamada Rakataca.

Paixão por coreografarÉ uma sensação maravilhosa poder

conduzir um artista até ele achar o caminho e a cara do que eu gostaria que ele representasse. Tem bailarinos que conseguem acertar o que eu imaginava ou, até mesmo, acrescentar significado harmônico ao que eu criei. Isso tudo é bom demais: o composto de coreografar, dançar, sentir e ver que o bailarino e o público encontraram uma identificação não tem preço! Não digo que isso seja normal, pois normal não somos apenas por termos escolhido essa profissão (risos).

Page 30: Capezio magazine

Não existe uma sapatilha de ponta que seja ideal para todas as bailarinas, a melhor sapatilha depende das características próprias dos pés, da força muscu-lar e da experiência que a bailarina tem para dançar nas pontas. Assim, a sapatilha que sua amiga ou pro-fessora achar que seja a melhor para elaé melhor para um não necessariamente será a melhor para você e para todas as outras pessoas. , eE se uma bailarina profissional usa determinada sapatilha isso não sig-nifica que aquela sapatilha seja melhor do que as ou-tras.

A escolha errada de uma sapatilha, além de pre-judicar a bailarina tecnicamente, pode levar a sobre-cargas nos músculos e articulações e provocar lesões. O mau alinhamento do corpo devido ao uso de uma

QUAL A MELHOR SAPATILHA DE PONTA PRA MIM?

sapatilha inadequada pode gerar sobrecargas não apenas nos pés, mas também nos joelhos, quadris e coluna. , e sSempre que uma bailarina estiver se quei-xando de uma dor nestes lugares deve ser pensado se a sapatilha que ela está usando está adequada.

O pé da bailarina

O pé possui um arco natural que pode ser maior ou menor de acordo com a pessoa. Quando o arco é maior, o pé é chamado de cavo, e quando o arco é me-nor ele é chamado de plano. Bailarinas com pé cavo tendem a ter maior flexibilidade do pé, facilitando o exercício na ponta, e de modo geral apresentam um

por Dr. João de Hollanda, ortopedista especializado em traumatologia do grupo de ortopedia do Hospital

Santa Casa de São Paulo.

colo mais acentuado do que aquelas que têm pés planos.

Os pés podem ainda serem do tipo egípcio, grego ou quadrado. Pés egípcios são aqueles em que o dedão é maior do que todos os ou-tros dedos, pés gregos apresentam o segundo dedo maior do que os demais, e o pé quadrado apresenta os três dedos aproximadamente do mesmo tamanho. Além disso, os pés quadrados tendem a ser mais largos e com menor mobi-lidade na região metatarsiana, e os pés gregos e egípcios tendem a ser mais estreitos e com maior mobilidade neste local.

Ortopedia

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Page 31: Capezio magazine

Técnica

Antes de mais nada, é importante entender que os exercícios de ponta devem ser feitos de forma natu-ral, não adianta subir na ponta e quando estiver na ponta dos pés não ser capaz de fazer nada. Assim, no começo a bailarina deve usar uma sapatilha que seja fácil de subir e ficar na ponta. Bailarinas mais expe-rientes geralmente têm mais força no pé e maior faci-lidade para fazer os exercícios, podendo então trocar para sapatilhas mais exigentes tecnicamente. Tentar usar estas sapatilhas desde o começo, além de preju-dicar as condições físicas das bailarinas, irá frustrá-las, uma vez que terão dificuldades mesmo para os exercícios mais básicos.

Características das sapatilhas

As principais características que as bailarinas de-vem levar em conta na escolha da sapatilha são a al-tura da gáspea, a largura do Box, a largura da forma e a rigidez da palmilha. Outras características como os tipos de costura e o formato do decote influenciam na estética da sapatilha, mas não devem ser os fatores prioritários da escolha.

Altura da gáspea e rigidez da palmi-lha

Quanto mais alta for a gáspea e mais dura for a palmilha, maior a rigidez da sapatilha e mais força

será necessário para subir na ponta e para realizar exercícios de elevè e relevèe, desta forma bailarinas iniciantes devem escolher sapatilhas de gáspea mais baixa e palmilhas mais flexíveis. Bailarinas mais ex-perientes podem escolher sapatilhas de gáspea mais

Ortopedia

alta ou mais baixa e palmilhas mais duras ou mais flexiveisflexíveis, de acordo com o gosto pessoal e com o estilo da dança que está sendo ensaiado ou apresenta-do. Danças que envolvem muitos saltos exigem maior flexibilidade da sapatilha, e danças como um pas-de-deux ou que apresentem muitos giros e movimentos mais lentos exigem sapatilhas mais rígi-das e que sustentem melhor o pé.

Largura do box

As sapatilhas podem ter palmilhasser mais largas ou mais estreitas eno Box mais largos ou mais estreitos, e o uso de cada tipo de sapatilha deve depender do formato do pé da bailarina. O importante é que a sapatilha se adapte bem ao pé, e a bailarina não sinta o pé nem muito solto nem muito apertado.

Page 32: Capezio magazine
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Pg41 - Capezio GospelA história da linha do Peixinho e perspectivas

Pg33– NOVA CK40Biodegradável e alta durabilidade

Pg32 – Novo Sapato Steven HarperLindo, Despojado e profissional

Pg35- Linha 7 PassosSete sapatilhas Capezio e

uma perfeita para você

Pg37– Caio Nunes para Capezio Jazz

Lançamento de coleção para Jazz com cores e

movimento.

Page 34: Capezio magazine

CAPEZIO AUGUSTA /SPR. Augusta, 2767 Lj.11 Cerq. César

São Paulo Sp Cep 01412-100Fone 3088-6066

CAPEZIO ITAIM /SPR. Joao Cachoeira, 225 Vl N. Conceição

São Paulo Sp Cep 04535-010Fone 3079-9801

CAPEZIO CENTRO /SPR. 07 De Abril, 125 Loja: Nº20São Paulo Sp Cep 01043-000

Fone/Fax 3129-7127CAPEZIO SANTANA /SP

R: Alfredo Pujol,381 SantanaSão Paulo Sp Cep 02017-110

Fone 2959-8184CAPEZIO ABC /SP

Rua: Reginaldo De Lima,152 Bairro: Pq. São DiogoS.B. Do Campo Sp Cep 09732-550

Fone 4123-4349CAPEZIO SANTO ANDRÉ /SPAv Lino Jardim, 580 Vila BastosSanto Andre Sp Cep 09041-030

Fone 4994-2895CAPEZIO GUARULHOS /SP

R. Timoteo Penteado, 5 Loja 07 TérreoVl Progresso Guarulhos Sp Cep 07094-000

Fone 2463-3675CAPEZIO SÃO JOSÉ RIO PRETO /SP

R. Antonio De Godoy, 3676 Bairro RedentoraS.J. Rio Preto Sp Cep 15015-100

Fone (17) 3232-5039CAPEZIO RIO PRETO /SP

Rua João Penteado,646Ribeirão Preto Sp Cep 14025-010-Boullevard

Fonefax (16) 3636-7604CAPEZIO FLAMENGO /RJ

R. Marques De Abrantes, 177 Lj 112 FlamengoRio De Janeiro Rj Cep 22230-061

Fone (21) 2554-8554CAPEZIO BELO HORIZONTE /MGR. Antonio De Albuquerque, 749 Lj 6 E 8

Savassi Belo Horizonte Mg Cep 30112-010Fone (31) 3225-3383

CAPEZIO BRASILIA ASA NORTE /DFScln, Quadra 308 Bl B Loja 07 Asa Norte

Brasilia Df Cep 70747-520Fone (61) 3349-5117

CAPEZIO SALVADOR / BAAv Otavio Mangabeira, 815 Lj 36 Pituba Sol

Salvador Ba Cep 41830-050Fone: (71) 3347-7533

CAPEZIO PENHA / SPR. Cap. Avelino Carneiro, 232 Penha

São Paulo Sp Cep 03603-010Fone 2641-7499

CAPEZIO GOIANIA /GOAv 85, 1853 Sala 10 Gal. Via Maria - Marista

Goiânia Go Cep 74160-010Fone (62) 3241-1669

CAPEZIO UBERLANDIA /MGR. Machado De Assis, 501 Lj 7 E 9 Centro

Uberlandia Mg Cep 38400-112Fone (34) 3255-7499

CAPEZIO NOVA IGUAÇU /RJAv Mal. Floriano Peixoto,1480 Lj 142 Centro

Nova Iguaçu Rj Cep 26220-060Fone (21) 2767-0055

CAPEZIO MOEMA /SPAv Moaci, 435 Moema

São Paulo Sp Cep 04083-000Fone 5041-9744

CAPEZIO FORTALEZA / CEAv Dom Luis, 300 Lj 152 1º Piso - Meireles

Fortaleza Ce Cep 60160-230Fone (85) 3264-9490

CAPEZIO PORTO ALEGRE /RSR. Mostardeiro, 120 Lj 05 Rio Branco

Porto Alegre Rs Cep 90430-000Fone (51) 3222-2826

CAPEZIO TATUAPE /SPR. Itapura, 1529 Tatuape

São Paulo Sp Cep 03310-000Fone 2295-2839

CAPEZIO RECIFE /PEAv Herculano Bandeira, 513 1ª And. Sala 12

Bairro Pina Recife Pe Cep 51110-131Fone (81) 3325-1236

CAPEZIO BROOKLIN /SPR. Barão Do Triunfo, 502 Lj, 10 Brooklin

São Paulo Sp Cep 04602-002Fone 5044-5481

CAPEZIO ABC /SPR: Visconde De Taunay, 166 Sala 05

Centro - Joinville - Sc Cep: 89201-420Tel: (47) 3439-3845

CAPEZIO COPACABANA /RJR. Barata Ribeiro, 370 Lj 112 Copacabana

Rio De Janeiro Rj Cep 22040-001Fone (21) 2235-5503

CAPEZIO BRASILIA ASA SULShcs Eq 302/303 Bl A N6 Lj 115

Fashion Mall Brasilia Df Cep 70338-400Fone (61) 3321-1216

CAPEZIO BAURU /SPRua:15 De Novembro,13- 59 Centro

Bauru Sp Cep: 17015-042Fone: (14) 3227-2232

CAPEZIO CURITIBA /PRRua:Barão De Antonina, 269 Bairro: São Francisco

Curitiba Pr Cep:80530-050 Fone: (41) 3225-3592

CAPEZIO LONDRINA /PRRua Paranaguá, 921 Lj 03 Centro

Londrina Pr Cep 86020-030Fone: (43) 3324-6905

CAPEZIO OSVALDO CRUZ /SPEstrada Vicinal Osvaldo Cruz Parapuã S/Nº

Bairro: Ibc - Osvaldo Cruz Sp Cep: 17700-000Fone: (18) 3528-4688

CAPEZIO MARILIA /SPRua: Xv De Novembro Nº 523

Centro Marília Sp Cep: 17500-050Fone: (14) 3422-2765

BIRIGUI /SPR: Maestro Antonio Passarelli, 160 Centro

Birigui - São Paulo - Cep: 16200-004Tel: (18) 3641-4616

ONDECOMPRAR?

CAPEZIO OSWALDO CRUZ /SPR: Avenida Brasil, 523

Centro - Osvaldo Cruz - Sp Cep: 17700-000Tel: (18) 3528-6997

CAPEZIO JOINVILLE /SCR: Visconde De Taunay, 166 Sala 05

Centro - Joinville - Sc Cep: 89201-420Tel: (47) 3439-3845

CAPEZIO PORTO ALEGRE /RSR:Vigário José Inacio, 508 Loja 212

Centro-Porto Alegre-Rs - Cep: 90020-110Tel: (51) 3212-1368

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Page 35: Capezio magazine

Por Steven HarperRevisado pela Redação

Seção Capezio

CAPEZIOTAP

Sapateado fresquinho por aí... Desenvolvido para Steven Harper, a Capezio lança o mais novo sapato para TAP voltado ao público avançado e profissional.

Steven nos conta sobre esse sapato que não sai dos seus pés.

O momento chegou! O novo sapato da Capezio é lindo e atende ao sapateador avança-do e profissional. Tenho usado direto em aulas e shows, com muita satisfação!

Cada sapateador tem seu estilo e precisa encontrar o sa-pato que melhor o atende.

Esse sapato foi desenvol-

vido pensando no meu estilo, que é, digamos, “leve”. Eu faço poucos toe sands ou outros movimentos que submetem o sapato a muita pressão. Preci-so de um sapato que não pese no meu pé, que seja ágil, fle-xível, confortável e com tona-lidade de som clara. Por isso, pedi que viesse com sola leve.

Mas, para quem quer, existe também a versão com e chapi-nhas mais densas, que tornam o sapato mais pesado.

É um sapato bonito, elegan-te, de linhas modernas e que atende tanto a homens quanto mulheres.

32www.capezio.com.br/magazine

Page 36: Capezio magazine

Por Julia CavalcanteRevisado pela Redação

Seção Capezio

CAPEZIOBALLET

Linha 7 Passos, sete sapa-tilhas e uma perfeita para você!

07 Cerrito183 Partner Estudante175 Contempora182 Partner Box179 Fouettè180 Partner181 Partner Mushilan

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Capezio + MercadoA Capezio possui uma ampla variedade de sapatilhas de ponta, cada uma voltada para um tipo de pé e direcio-nadas a todos os níveis técnicos do ballet. Após análise com bailarinas em teatros e academias, notamos a dificuldade que a maioria delas tem em en-contrar a sapatilha perfeita para seus pés. Geralmente, a bailarina usa a sapatilha que está mais acostumada a calçar. E pensa: “Se eu tiver que passar para outra ponta, vou estranhar no começo, mas, já que tudo na vida é assim, depois acostumo novamente.” Porém, para o ballet, deve ser diferente. Cada bailarina precisa de uma sapatilha que se adapte a sua necessidade. O instrumento prin-cipal de uma bailarina é a sapatilha de ponta. Sem a ponta, não se tem bailarina clássica. Para auxiliar essas bailarinas e professores na decisão de compra da sapatilha perfeita, a Capezio viabiliza para você informações provenientes de estudos junto à fábrica, à profissionais da dança, engenheiros e or-topedistas, democratizando o conhecimento a todas as bailarinas e professores do Brasil por meio da Linha 7 Passos. A Linha 7 PassosCada perfil de pé possui alguns poucos tipos de sapati-lha que vestem perfeitamente. Por isso, a Capezio decidiu incentivar o aprofundamen-to de um estudo para o casamento perfeito entre o pé e a sapatilha de ponta. Com o auxílio de profissionais como Priscilla Yokoi (bailarina profissional indepen-dente), Pedro Kraszczuk (engenheiro, bailarino e pro-fessor), Danilo (modelista de sapatilhas da Capezio) e Dr. João Hollanda (ortopedista do grupo de trauma-tologia da Santa Casa de São Paulo), conseguimos dar início a essa história.Portanto, a Linha 7 Passos traz as sete melhores sa-patilhas da Capezio, e informa quais as especificações de cada uma delas e para que tipo de pé e nível técnico elas se direcionam. A linha conta com a versatilidade da Capezio, nos quesitos altura de gáspea, resistência de palmilha e largura de Box. São 7 sapatilhas e uma perfeita para você.Faça sua pesquisa, consultando nos-sos folhetos e website.

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Por Caio NunesRevisado pela Redação

Seção Capezio

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CAPEZIOJAZZ

Anunciamos Caio Nunes para Capezio Jazz. A Capezio está lançando uma linha para Jazz com bolsa, casacos, calças, short-saia, blusinhas, estampas, e max-tênis colorido, tudo assinado por Caio Nunes, o nosso mais novo parceiro. Caio revela como se deu essa parceria e quais as vantagens dessa nova linha: linda,

colorida e atualizada.

Eu sempre fui fã da Capezio...Um tempo atrás eu e Luiz

Cavalcante (Diretor Capezio)conversamos sobre a possibi-lidade de criarmos uma linha

direcionada ao Jazz. Até que conseguimos conciliar as agendas e começar essa

parceria.

Eu sempre curti moda, e sempre adorei criar os figuri-nos dos meus ballets. Gosto tanto que até no Show do

Zezé Di Camargo e Luciano eu assinei o figurino do Bal-let ao qual eu coreografei.

Esse lançamento da Linha de Roupas para Jazz é apenas um início dessa nova fase da

Capezio e Caio Nunes. Confira as peças que criamos nos stands e lojas da Cape-zio, tem tênis, casaquinho,

vestido, blusinha, calça, bolsa e tudo o mais....

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“Pensamos em ter vários outros pro-dutos e trazer muitas novidades para o Jazz em nosso País. Quando o propó-

sito é o mesmo: A DANÇA, surgem-se grandes parcerias. Foi assim que acon-

teceu entre mim e o Luiz”

“O objetivo é poder levar às pessoas mais opções de roupas confortáveis

para essa modalidade, roupas que pos-sam levar inspirações na qualidade dos

seus movimentos. Que possamos, com essa nova linha da Capezio, ter um olhar contemporâneo do jazz, onde o bailarino (a) se olhe no espelho e se sinta lindo (a), se sinta bem

e possa mostrar beleza da sua roupa junto a sua dança!”

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Com produção e distribuição da Capezio, a Cecília Kerche lança a NOVA CK40. A sapatilha espetacológica! O bailarino, professor, marido de Cecília e

engenheiro especialista em sapatilhas, Pedro Kraszczuk conta sobre essa nova obra clássica e milimetricamente calculada!

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Por Pedro KraszczukRevisado pela Redação

Seção Capezio

CECÍLIAKERCHE

A sapatilha CK40 sempre foi muito conhecida no mer-cado. Mas a decisão de desenvolver a NOVA CK 40 se deu por três fatores:

1º Descoberta de uma cola à base de água, tronando a sapatilha ecologicamente correta, o que contribui para uma vida mais saudável tanto para a bailarina como ao nosso planeta.

2º A CK 40 ANTIGA é uma classe de sapatilhas que chamamos de ensacada e na NOVA CK40, o Box é palmilhado na sola, oferecendo maior conforto e fle-xibilidade.

3º Cecilia Kerche é única e especial, criei a NOVA CK40 para ser exclusiva e diferenciar os produtos da marca CK das demais.

Na nossa nova sapatilha, a inteligência está na baila-rina que a usa!

Em estudo, Cecília e Gracy Kerche

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A sapatilha NOVA CK40 che-ga no mercado com cetim mais brilhoso, decote princesa e pal-

milha de alta durabilidade.

A sapatilha pode ser usada por pés gregos, egípcios e quadra-dos, pois, sob encomenda, sua forma pode vir com largura B, C, D ou E. Nas lojas, você vai encontrar a sapatilha de largu-ra D, com palmilha normal, re-

forçada ou super reforçada.

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Por Luiz CavalcanteRevisado pela Redação

Seção Capezio

GOSPELEm setembro de 2011, a Capezio lançou uma nova marca para a entrada de uma linha de produtos para bailarinos cristãos. Chama-se Capezio Gospel. Luiz Cavalcante, evangélico e evangelista, idealizador da linha, conta-nos

sobre sua inspiração.

A Dança Cristã é um mo-vimento que está em fase de multiplicação, colocando o Brasil em uma das primeiras posições do mundo com a lin-guagem cristã na dança. Isso é para que todos os brasileiros se atentem de que podemos dançar em todas as modalida-des com o principal objetivo de louvar o Senhor, mesmo que seja apenas dentro de nos-sos corações.

Ciente deste movimento, que envolve o Brasil todo nas

igrejas evangélicas, eu pedi diante de Deus que me fosse dado um logo para lançar uma linha de produtos que identi-ficasse os bailarinos cristãos. Isso foi no começo de 2011 e depois, as portas foram se abrindo... Nós tivemos a opor-tunidade de patrocinar a 1ª Arena da Dança na 10ª Feira de Negócios Expo-Cristã. Foi a primeira vez que todos os ministérios de dança puderam unir suas forças em função de um único objetivo.

Este evento já proporcionou um grande passo para a dança cristã; primeiro por meio da visibilidade diante de grava-doras, lojistas, ministérios e igrejas que ainda não aceitam a dança como forma de adora-ção; segundo pela realização de contatos importantes que fizeram lotar as agendas dos ministérios com workshops e espetáculos pelo Brasil todo. O trabalho deles está muito bom.

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O PeixinhoO peixe significa vida em

Cristo! Jesus falou para o apóstolo Pedro que ele seria um pescador de vidas no texto de Lucas 5.10: “Não temas, de agora em diante, serás pescador de homens.”.

Além disso, o peixe era (e ainda é) um símbolo de identi-ficação dos cristãos no tempo do Império Romano. Diante de uma reunião entre tribos diferentes, o homem que dese-

nhasse o peixe na terra queria deixar claro que ele era Cris-tão.

Por essas duas razões: (i) como forma de identificação dos bailarinos cristãos, e (ii) como forma de edificação e atração da Vida, a Capezio fez uso do peixinho no seu logo gospel.

Quando se observa o nos-so logo do Gospel, entende-se que tudo o que foi feito é para honrar e glorificar o nome do

Senhor através da dança.

Tempo de dançar

O Slogan Tempo de Dan-çar tem um significado muito forte. Este foi o texto bíblico revelado para mim no desen-volvimento desta linha. Em Eclesiastes 3.10, Deus revela que há tempo para todo o pro-pósito debaixo do céu, e agora já é tempo de dançar para a honra e glória do Senhor.“

Seção Capezio

O Logo“O logotipo é composto de 3 fa-tores: Capezio, Peixinho e Tempo de dançar, sendo que este compos-to significa Verdadeira Vida para a Dança Hoje, engrandecendo o nosso Deus.” Os Produtos“É importante que os bailarinos cristãos sejam vistos de forma diferente tanto para o mundo da dança como para o mundo cristão. É preciso que eles tenham essa identidade. Por isso, os produtos foram desenvolvidos especialmen-te para aqueles que, assim como nós, acreditam que já é Tempo de Dançar para a honra e glória do Senhor.”

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Nesta edição, o nosso Reveren-ce à uma das grandes divas do ballet clássico, Cecília Kerche. Obrigado pela sua carreira, que abriu portas a bailarinos brasileiros no exterior; obri-gado pela sua elegância, que mantém viva a importância técnica e artística para o bal-let no Brasil; e obrigado pelos seus produtos, que, assim como você, primam pela qualidade.

ReverenceCecilia Kerche

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DANCE COM OS NOVOS PRODUTOS

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