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Capacitação para a Sociedade e a Economia Baseadas no Conhecimento: Políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação 1ª Conferência Nacional sobre C&T, Luanda, 20-21 Out 2009 Luis Magalhães UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento Portugal O crescimento económico não é um bónus, ou um resultado, de uma política geral de afinar equilíbrios financeiros e macroeconómicos.” “É definido sobretudo pelo progresso tecnológico e pela acumulação de capital humano.” (Third European Report on Science & Technology Indicators)

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Capacitação para a Sociedade e a Economia

Baseadas no Conhecimento: Políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação 1ª Conferência Nacional sobre C&T, Luanda, 20-21 Out 2009

Luis Magalhães UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento

Portugal

“O crescimento económico não é um bónus, ou um resultado, de uma política geral de afinar equilíbrios financeiros e macroeconómicos.”

“É definido sobretudo pelo progresso tecnológico e pela acumulação de capital humano.” (Third European Report on Science & Technology Indicators)

Acentuado crescimento do PIB per capita só depois de 1820 Causa: inovação tecnológica organizada

The Economist, 31.12.1999

Factores de crescimento

No período 1870-1950, as inputs de Capital e Trabalho não contribuíram

mais de 15% para o crescimento do produto dos EUA

Principal componente dos 85% “residuais”: inovação tecnológica

Fundamentação clássica: Abramovitz, 1956; Solow, 1957 (PN 1987):

Institucionalização da I&D

“Invenção da invenção organizada” (Alemanha 1870’s – Química)

Universidades baseadas na investigação 1911- modelo de von Humbolt (1810) – Berlim, Technische Hoschule, … 1850’s- 1970’s-

escolas de pós-graduação – EUA 1890’s- 1978-

Laboratórios industriais de I&D tinturaria, fotografia, farmacêutica (BASF, Höchst, Bayer, Agfa, Kodak, Dupont ) 1870’s- electricidade, iluminação, maquinaria eléctrica, electro-domésticos (GE, Westinghouse) 1900’s- motor de combustão interna, automóvel, avião 1910’s- comunicações, electrónica (AT&T, Siemens, NEC, RCA) 1914- computadores, electrónica (IBM, TI, Xerox, HP, Intel, Microsoft, Google) 1944- biotecnologia (Genentech, Eli Lilly, Amgen, Kirin, Ortho Biotech, Calgene, Celera Genomics ) 1970’s-

Laboratórios do Estado 1920’s- 1936-

Esforço de Guerra – EUA NRL, II Guerra Mundial (OSRD), “Guerra Fria”-Sputnik 1923, 1941, 1956-90 penicilina, radar, comunicações móveis, hidrofones, sonar,

computador electrónico (ENIAC), criptografia, detonador de proximidade, veículos anfíbios, foguetes, bomba atómica – programa espacial, …

Agências públicas de coordenação e financiamento de I&D por contrato 1978- (ONR, AEC, NSF, … ) 1946, 1946, 1950’s- 1987-

Laboratórios Internacionais (CERN, ESO, EMBL, SNRF, … ) 1956- 1985, 97-

Redes de Conhecimento (parcerias) 2000’s- 2006-

Portugal

IBM 2.600 $550 NY, San Jose-Ca, Austin-TX, Zurique, Pequim, Deli, Yamato, Haifa

Siemens 1.600 $306 Munich, Erlangen, Princeton

NEC 1.400 $290 Kawasaki, Sagamihara, Ohtsu, Ikoma, Fuchu, Tsukuba, Princeton, Berlim, Bona

GE 1.130 $190 Schenectady-NJ

Lucent/Bell Labs 1.200 $310 Murray Hill-NJ, Holmdel-NJ

Xerox 1.320 $250 Palo Alto-CA, Webster-NY, Grenoble, Cambridge, Mississauga-Canada

HP 800 $278 Palo Alto-CA, Bristol

INTEL 160 $30 Santa Clara-CA, Hillsboro-OR, Pequim

Microsoft 500 $100 Redmond-Wa, San Francisco-CA, Cambridge, Pequim

C&T Industrial divisões, labs ou centros de I&D – à procura de talento

cientistas/técnicos – orçamento (milhões US$)* – locais (1998)

*orçamento total de I&D: 10x a 15x mais excepto Microsoft 30x e Intel 100x

Inovação Baseada em Ciência interacção entre a ciência e a tecnologia

Base científica das patentes registadas na Europa e nos EUA

Educação da população factor crítico p/ a economia baseada no conhecimento

“In every section of the entire area where the word science

may properly be applied, the limiting factor is a human one. […]

So, in the last analysis, the future of science in this country

will be determined by our basic educational policy." (James Bryant Conant, President of Harvard University, 1933-1953)

Não é possível incorporar e sustentar na produção de uma empresa

conhecimento e tecnologia sem recursos humanos qualificados.

A inovação com base em C&T exige recursos humanos com elevada

educação de base e preparação para aprendizagem ao longo da vida.

Sistema de Ciência e Tecnologia (SCT) infraestrutura básica para a economia baseada no conhecimento

A qualificação de recursos humanos é o factor principal para a invenção e a difusão de tecnologia. Apoia-se no SCT, mesmo na formação técnica.

A dimensão e a qualidade do SCT são essenciais para a actualidade e permanente actualização do ensino e da formação.

O SCT tem um papel fundamental no estímulo a: uso do conhecimento, criatividade, inovação, modernização, actualização contínua, qualidade, avaliação sistemática, internacionalização, empreendedorismo, assunção de riscos. Estes atributos, essenciais na aprendizagem, são parte integrante da profissão de cientista.

O desenvolvimento do SCT não é uma questão de selecção de áreas prioritárias, mas sim de promoção da qualidade e dimensão necessárias em todas as áreas.

Educação, Aprendizagem e Ciência para a Inovação

Desenvolver e treinar talento humano com bases sólidas de

conhecimento científico e de como continuar a aprender:

know-why, know-how, know-what, know-who

Criar conhecimento científico de base por actividades de investigação

de longo-prazo que possam constituir as fundações para futuros

desenvolvimentos tecnológicos

Principais funções da parte universitária do STC

Instituições de I&D em Portugal Diversidade e evolução de formas de organização Reforçar e qualificar as instituições de investigação

Investigação

individual

Equipas

de projecto

Centros de

organização e

gestão da I&D

universitária

Organização

estratégica

da I&D

Pool de recursos

humanos e info

Programa Mobilizador

de C&T

JNICT-1987

Raízes:

JNICT-1978

Programa de

Contratos de I&D

Natureza das actividades

Acções de política de C&T Programa de

Financiamento

Plurianual de

Unidades de I&D,

FCT–1996

Raízes:

JNICT-1994

INIC–1976-94

IAC(CEEN)–1954-76

Programa dos

Laboratórios

Associados

FCT-1999

Plataforma de interligação e

info na Internet, FCT-1998

Sistema SAPIENS, FCT-1999

Sítio de Emprego C&T,

FCT-2001

Parcerias Internacionais,

FCT-2006

Investigadores Grupos de

investigação

Unidades

de I&D

Comunidade

em rede Labs

Associados

Labs

do Estado

Investigação

sectorial

do Estado

1940-50’s

EAN-1936

LNEC-1946

IBM-1950

LNIV-1957

LFEN-1958

INII-1959

INSA-1971

...

Investir em

Pessoas, Conhecimento e Ideias,

Reforçar

Instituições Científicas e Parcerias

Internacionais

Prioridades das Políticas de C&T desenvolvimento das capacidades científicas e tecnológicas

Prioridades das Políticas de C&T desenvolvimento das capacidades científicas e tecnológicas

PESSOAS: Promover a formação e qualificação científica de recursos humanos e a sua inserção profissional. Doutoramentos e Pós-Doutoramentos, internacionalização, atracção de estrangeiros.

INSTITUIÇÕES: Reforçar e qualificar as instituições científicas, e promover o seu enraizamento no país e a sua internacionalização. Unidades de I&D, Laboratórios Associados, Laboratórios do Estado, Parcerias Internacionais (MIT, CMU, UTA, HMS, Fraunhofer), Lab. Ibérico Internacional de Nanotecnologia. Desenvolver e reforçar instrumentos de e-Ciência.

IDEIAS E ACTIVIDADES:

- Promover a investigação científica de valor internacional. Concursos para projectos. Avaliação internacionalizada.

- Criar empresas e atrair empresas multinacionais de base C&T, promover a I&D em empresas e a cooperação entre estas e instituições científicas

- Promover o ensino básico e secundário de base científica, aumentar o sucesso escolar, reduzir a saída precoce, promover a cultura de C&T.

Compromisso com a Ciência para o Futuro de Portugal

Duplicar o investimento público em investigação para atingir 1% do PIB (0,85% em 2005)

Triplicar o investimento privado em I&D (apenas 0,24% do PIB em 2005)

Atingir 5,5 investigadores (ETI) por 1,000 pessoas activas (em 2003, 3,7 em Portugal e 5,5 na UE25)

Aumentar para 1.500 o nº de novos doutorados por ano (1.000 em 2003)

Aumentar de 50% as publicações científicas referenciadas internacionalmente (atingir 600 publicações por milhão de habitantes por ano, a partir de 400 em 2003)

Lançado pelo Primeiro-Ministro no Parlamento a 29 Março de 2006

Principais metas para 2009:

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Orçamento Público de I&D (GBAORD) crescimento de 12% por ano de 2004 a 2009

16% por ano de 2006 a 2009

Orçamento Público de I&D (preços constantes de 2008, M€)

Fonte: GPEARI-Estatística

1% do

PIB

0

100

200

300

400

500

600

700

1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Medidas

Reforço do financiamento competitivo de I&D de 250 M€ em 2007 (aumento de 51% de 2006 para 2007, a preços constantes)

Duplicou de 2004 para 2009. Triplicou de 1995 para 2002.

Orçamento das Agências de Financiamento Público da I&D (M€ of 2008)

(JNICT/FCT+ICCTI+GRICES+UMIC; agora FCT+UMIC)

Orçamento do Financiamento Público Competitivo de I&D

Fonte: GPEARI-Estatística

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1964 1967 1971 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007

Despesa de I&D (GERD) em Relação ao PIB (%)

O maior crescimento (48%) na UE de 2005 para 2007

Fonte: GPEARI-Estatística

1,51%

do PIB

em 2008

Despesa de I&D (GERD) em Relação ao PIB (%) capacitação para a sociedade e a economia baseada no conhecimento

1.51

3,63,47 3,44

2,75

2,68 2,562,55 2,54

2,29

2,08

1,9 1,87 1,79 1,77 1,71,64

1,631,54 1,53 1,51

1,31 1,271,21

1,090,97 0,93

0,810,71

0,57 0,57 0,530,46

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

Swed

en

Finl

and

Japa

n

Icel

and

Uni

ted

Stat

es

Aust

ria

Den

mar

k

Ger

man

y

Tota

l OEC

D

Fran

ce

EU-1

5

Belg

ium

Uni

ted

King

dom

EU-2

7

Net

herl

ands

Nor

way

Luxe

mbo

urg

Czec

h Re

publ

ic

Slov

enia

Port

ugal

(200

8)

Irel

and

Spai

n

Port

ugal

(200

7)

Italy

Hun

gary

Croa

tia

Port

ugal

(200

5)

Turk

ey

Gre

ece

Pola

nd

Rom

ania

Slov

ak R

epub

lic

Variação 2005-2008

Dados para 2007 ou último ano disponível (para Portugal, dados para 2005, 2007 e 2008)

Fonte: OCDE, GPEARI-Estatística

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0,70

0,80

1964 1967 1971 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007

Despesa de Empresas em I&D em Relação ao PIB (%)

Maior aumento (duplicação) na UE de 2005 para 2007

0,72%

do PIB

Fonte: GPEARI-Estatística

0,76%

do PIB

em 2008

Reforço Radical da Repartição do GERD

pelas Empresas, especialmente a partir do Estado

A fracção das empresas no GERD mais do que duplicou de1995 para2007,

Uma reforma estrutural da distribuição do GERD de dimensão única na UE

Repartição do GERD por Empresas, Estado, Ensino Superior, Inst. sem Fins Lucrativos

2007

21%

27%

37%

15%

Empresas Estado Ensino Superior IPSFL

51%

9%

30%

10%

Empresas Estado Ensino Superior IPSFL

1995

Fonte: GPEARI-Estatística

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007

Nº de Investigadores (ETI)

5,5‰ da população

activa

Fonte: GPEARI-Estatística

7,2‰ da população

activa

em 2008

Nº de Investigadores (ETI) na População Activa (‰) capacitação para a sociedade e a economia baseada no conhecimento

Dados para 2007 ou último ano disponível (para Portugal, dados para 2005, 2007 e 2008)

Fonte: OCDE, GPEARI-Estatística

14,5

12,2

10,710,2

9,9 9,99,4

7,7 7,6 7,4 7,2 7,16,8

6,3 6,3 6,25,8 5,8 5,7 5,5 5,4

5,1 54,7

4,2 4,13,8 3,6 3,6

2,1 1,9

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Finl

and

Icel

and

Japa

n

Den

mar

k

Swed

en

Nor

way

Uni

ted

Stat

es

Fran

ce

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ria

Port

ugal

(200

8p)

Tota

l OEC

D

Ger

man

y

EU-1

5

Luxe

mbo

urg

Slov

enia

EU-2

7

Irel

and

Uni

ted

King

dom

Spai

n

Czec

h Re

publ

ic

Net

herl

ands

Port

ugal

(200

7)

Slov

ak R

epub

lic

Gre

ece

Hun

gary

Port

ugal

(200

5)

Italy

Pola

nd

Turk

ey

Rom

ania

Variação 2005-2008

Novos Doutorados em Cada Ano

0

250

500

750

1000

1250

1500

1975 1976 1977 1978 1979 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Doutoramentos no estrangeiro Doutoramentos em Portugal

1500

1.496

em 2008

Fonte: GPEARI-Estatística

Novas Bolsas de Doutoramento e de Pós-Doutoramento em Cada Ano

800

733

828 831 872

670

1.221 1.172

1.781

2.078

164 210

282

358 371

274

427

637

737

898

0

500

1000

1500

2000

2500

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

+77%

+41%

Fonte: FCT

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

Nº de Publicações Científicas em Cada Ano referenciadas internacionalmente

+50%

Fonte: Thomson Reuters/ISI

Nº de Investigadores (ETI) por Sector capacitação pública anterior para permitir a capacitação privada

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

1982 1984 1986 1988 1990 1992 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2008

ET

I

Ensino Superior Empresas IPSFL(1) Estado

Fonte: GPEARI-Estatística

Estratégia Nacional de e-Ciência RCTS: Rede de Investigação e Educação como Rede de Nova Geração (cabo de

fibra óptica próprio para 80% do Ensino Superior, a 10 Gbps, expansível)

e-U: Campus Virtual acesso sem fios integrando todos os campi do Ensino Superior

b-on: Biblioteca do Conhecimento Online (17.000 publicações, acesso livre em

todas as inst. científicas e do ensino superior, “big deal” nacional, protocolo U. Cabo Verde)

INGRID: Iniciativa Nacional GRID (1.778 CPUs, 996 TeraBytes de memória em disco

e 2 PentaBytes de memória de longo prazo em robot de fita magnética) articulada com a

espanhola (IBERGRID)

Supercomputação: participação no projecto Europeu PRACE

RCAAP – Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal, protocolo com

Brasil, possibilidade de extensão a outros países da CPLP

ZAPPIENS – Repositório de vídeos c/ gestão digital de direitos

IBERCIVIS – Computação Voluntária para a Ciência em conjunto com Espanha

Suporte ao trabalho colaborativo à distância: Video-conferências de alta definição, rede de VoIP da FCCN

para todo o Ensino Superior público e organismos do MCTES,

Plataforma de Saúde e Investigação Biomédica, . . .

tomar a globalização como uma oportunidade

Desenvolver uma força de trabalho internacionalizada, conhecedora e experiente para a sociedade e a economia baseada no conhecimento

Construir Redes Internacionais de Conhecimento de excelência envolvendo instituições de investigação, universidades e empresas

Capacitar Redes de Competência para atingirem mercados globais

Atrair indústrias high tech e investimento em I&D estrangeiros

Parcerias Internacionais

Programa MIT – Portugal (11 Outubro 2006)

Sistemas de Engenharia (energia e transportes sustentáveis; Células estaminais e

engenharia de tecidos para medicina regenerativa; Engenharia de concepção, em

especial aplicações para sistemas de motorização eléctrica)

Também com a Sloan School of Management: The Lisbon MBA.

Envolve 6 universidades, 6 Labs Associados, 1 Lab do Estado,

VW-Autoeuropa, EADS-CASA, 10 grandes e PMEs portuguesas

Programa CMU – Portugal (27 Outubro 2006)

Tecnologias de Informação e Comunicação Avançadas (Redes de Nova Geração

para serviços confiáveis de alta qualidade; Sistemas ciber-físicos para inteligência

ambiente; Computação centrada em humanos; Análise e políticas públicas de mudança

tecnológica e processos de empreendedorismo nas TICs), Matemática Aplicada.

Criação do Information and Communication Technologies Institute (ICTI).

Envolve 11 universidades, 4 Labs Associados,

Portugal Telecom, Siemens Networks Portugal, Novabase SA e 16 PMEs

Parcerias Internacionais construir Redes Internacionais de Conhecimento de excelência

Programa UT Austin – Portugal (2 Março 2007)

Conteúdos e media digitais avançados; Computação avançada; Matemática

Aplicada Criação do International Collaboratory for Emerging Technologies (CoLab).

Envolve 15 universidades, 3 Labs Associados, 4 Parques de C&T, 9 PMEs.

Programa Fraunhofer – Portugal (18 Abril 2007)

Criação do 1º Instituto Fraunhofer fora da Alemanha, no Porto, AICOS – Centro para

Soluções de Comunicação e Informação Assistidas, a funcionar desde Maio 2008

TIC, Biotecnologia, Nanotecnologia, Engenharia Avançada de Produção, Logística.

Envolve universidades, Labs Associados, grandes empresas e PMEs.

Programa Harvard Medical School – Portugal (21 Maio 2009)

Investigação clínica e de translação com impacto no ensino de medicina e na

prática médica especializada; Desenvolvimento e disponibilização de conteúdos

médicos e de investigação biomédica de qualidade validada para estudantes de

medicina, profissionais de saúde e população geral, abertamente na Internet.

Envolve todas as 7 faculdades de medicina, todos os 5 Labs Asociados de C. da

Saúde, e irá envolver grandes empresas e PMEs.

Parcerias Internacionais construir Redes Internacionais de Conhecimento de excelência

INL – International Iberian Nanotechnology Laboratory (19 Novembro 2005)

Nanomedicina, Monitorização do ambiente, Controlo da qualidade de alimentos e água,

Dispositivos electrónicos além do CMOS, Nanomáquinas e nanomanipulação,

segurança e impacto da nanotecnologia na sociedade. 200 investigadores, 400 pessoas.

Organização internacional de investigação (1ª na Pen. Ibérica em qualquer área e a 1ª no

Mundo dedicada a nanotecnologia). Criada por Portugal e Espanha e aberta à adesão de

outros países, decidida na Cimeira Luso-Espanhola de Nov 2005. Conceito definido em

2006. Convenção com os Estatutos assinada na Cimeira de Nov 2006. Tratado ratificado

nos parlamentos dos dois países em 2007. Projecto preliminar em 2007-08. Conselho,

Director-Geral e Director-Geral Adjunto nomeados em Maio de 2008. Construção iniciada

em Jul 2008. Inauguração do edifício em 17 Jul 2009. Recrutamento internacional de

investigadores iniciado em Abril de 2009. Actividades científicas previstas p/ início de 2010.

Parcerias Internacionais construir Redes Internacionais de Conhecimento de excelência

Desenvolver capital humano

Reforçar qualificar instituições científicas

Promover parcerias e redes de colaboração

Apontar a impactos e medi-los

Deixar espaço para iniciativas bottom-up

Promover a internacionalização

6 Regras Práticas de Sucesso para políticas de capacitação para

a sociedade e a economia baseadas no conhecimento