capacitação dos conselhos municipais de saúde

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Capacitação Dos Conselhos Municipais de Saúde

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  • CAPACITAO DE CONSELHEIROS MUNICIPAIS, ESTADUAIS E SECRETARIAS EXECUTIVAS DOS CONSELHOS DE SADE DO PARAN15/03/2014

  • Dar autonomia e autoconfiana e gerar crescimento e melhoras. Capacitao algo mais alm de treinamento; no caso da capacitao importante ressaltar que estimula o desenvolvimento de habilidades independentemente da personalidade da pessoa.

    Tem a ver com a preparao da pessoa para enfrentar-se a situaes derivadas da funo que exerce; muni-la de conhecimentos e possibilidades de criao, solucionar problemas, dar sugestes que apresentem alternativas.

  • COMPETNCIACapacitao desenvolve competncia, que o resultado de conhecimento, habilidades e atitudes e, assim como o conhecimento, competncia no se transmite. No h ningum capaz de transferir sua competncia para outra pessoa. Todavia, perfeitamente possvel ajudar a pessoa a construir sua prpria competncia, da mesma forma que se constri conhecimento.

  • O PROJETOQuinta Diretriz:

    ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS DE SADE COMPETNCIA

    RESOLUO DO CNS N 453/12deliberar, elaborar, apoiar e promover a educao permanente para o controle social, de acordo com as Diretrizes e a Poltica Nacional de Educao Permanente para o Controle Social do SUS;

  • CES/PR Abril de 2011 Comisso de Comunicao e Educao Permanente para o Controle Social do SUS do Conselho Estadual de Sade do Paran.

  • ESPPTem como atribuio a articulao e coordenao dos processos de formao e educao permanente para o SUS no mbito estadual, por meio da oferta de cursos voltados na promoo dos Programas de Educao Permanente para o desenvolvimento de competncias profissionais estratgicas na rea da gesto, assistncia, ensino e pesquisa e do controle social no SUS

  • NMEROS DA CAPACITAO5 Regionais de Sade (Londrina, Paranagu, Ponta Grossa, Umuarama e Foz do Iguau);70 municpios;27 turmas concomitantes;745 participantes (675 conselheiros e 70 membros de secretarias executivas);Mais de 40 facilitadores capacitados.

  • FINACIAMENTO

  • PROPSITO DA CAPACITAOCompartilhar experincias, prticas e saberes que podem potencializar as aes de controle social no SUS na perspectiva das redes de ateno.

  • 3 PREMISSASDilogo do contedo do curso com as necessidades do SUS;Compromisso em trazer para o centro das reflexes os cenrios de prticas cotidianas dos conselheiros-alunos;Estratgias metodolgicas que problematizem o cotidiano de trabalho e contribua para o desenvolvimento de aprendizagem compartilhada e de posturas pr-ativas para o enfrentamento dos desafios atuais do SUS.

  • OBJETIVOSInstrumentalizar os conselheiros e as secretarias executivas para o desempenho de suas funes;

    Fomentar a reflexo crtica sobre a realidade dos territrios de sade onde atuam os conselheiros;

    Promover a articulao dos conselheiros entre si e com as secretarias executivas para dar maior agilidade ao processo participativo;

  • OBJETIVOSPromover a articulao dos conselheiros entre si e com a populao para dar maior concretude ao processo participativo;

    Orientar os conselheiros sobre os instrumentos de gesto do SUS;

    Promover a incluso digital dos conselheiros;

  • OS PARTICIPANTES Ter disponibilidade para frequentar o curso no perodo proposto;

    Ter disponibilidade para realizar as atividades propostas.

    Certificao com 75% de presena em cada mdulo e cumprimento satisfatrio na realizao das atividades propostas;

  • Carga Horria, Perodo e Durao do Curso128 horas, sendo divididas em 96 horas de concentrao/presencial e 32 horas de atividades complentares.

    12 encontros de 8 horas + aula de acolhimento de 4 horas.

  • DATASMDULOSCARGA HORRIAPRESENCIAL ATIVIDADES08/02/2014AULA DE ACOLHIMENTO04 HORAS15/03/201429/03/2014SADE E CIDADANIA16 HORAS04 HORAS12/04/201426/04/201417/05/201424/05/2014POLTICAS DE SUDE32 HORAS10 HORAS07/06/201421/06/201405/07/201419/07/2014GESTO DO CONTROLE SOCIAL32 HORAS10 HORAS02/08/201416/08/2014PID PROGRAMA DE INCLUSO DIGITAL 16 HORAS08 HORASTOTAL96 HORAS32 HORAS

  • MDULO IISADE E CIDADANIA

  • OBJETIVOSIdentificar as fundamentaes legais, funes e atribuies do Conselheiro de Sade.

    Refletir sobre o papel poltico do conselheiro e do conselho de sade para a garantia dos direitos sociais e o acesso s aes e servios de sade.

  • CONTEDO Papel e atribuies do conselheiro;

    Perfil dos conselhos municipais de sade;

    Representatividade segmentos representativos no controle social;

    Cidadania, democracia e participao social;

    Instncias de representao CLS, CMS, CES, CNS;

  • CONTEDO O trabalho do conselheiro: espaos de atuao, constituio e bases legais do SUS;

    Funcionamento e organizao das aes do Conselho: ferramentas, organizao de reunio, plenrias, atas, pautas, deliberao;

    Educao Permanente e aprendizagem colaborativa; comunicao, linguagem e meios.

  • CARGA HORRIA16 horas de concentrao e 8 horas de prticas.

  • SADE PBLICA A CINCIA E A ARTE DE PREVENIR DOENAS, PROLONGAR A VIDA E PROMOVER, PROTEGER E RECUPERAR A SADE FSICA E MENTAL, COM MEDIDAS DE ALCANCE COLETIVO E DE MOTIVAO DA POPULAO.

    *

  • A SADE UM DIREITO DE TODOS E UM DEVER DO ESTADO

  • Mas foi sempre assim

    Ento como era ...

  • PERODOS Descobrimento ao Imprio (1500-1889) Repblica Velha (1889 1930) Era Vargas (1930 1964) Autoritarismo (1964 1984) Nova Repblica (1985 1988) Ps-constituinte (1989...)

  • DESCOBRIMENTO AO IMPRIO (1500-1889)

  • No dispunha de nenhum modelo de ateno sade;

    Foi assim at a instituio do Governo Geral, de Thom de Souza, que chegou na colnia com diversos religiosos e profissionais. O corpo sanitrio da grande armada compunha-se de apenas um boticrio. No havia nesta armada nenhum fsico, denominao de mdico na poca. Os jesutas acabaram assumindo funes de enfermeiros e boticrios;

  • Chegada da Famlia RealCONTROLE SANITRIO MNIMOSaneamento da capital;Controle de navios, sade de portos;No Rio de Janeiro, em 1789, s existiam quatro mdicos exercendo a profisso;Em 1808, Dom Joo VI fundou o Colgio Mdico - Cirrgico no Real Hospital Militar da Cidade de Salvador e a Escola de Cirurgia do Rio de Janeiro.

  • REPBLICA VELHA(1889 1930)Sade Pblica: preveno e controle das doenas - coletiva;Previdncia Social: medicina individual (assistncia) - exclusiva.1891 - 1 ConstituioRepublicana do Brasil

  • Instalao do capitalismo no Brasil

    primeiras indstrias

    Precrias condies de trabalho e de vida das populaes urbanas

    surgimento de movimentos operrios que resultaram em embries de legislao trabalhista e previdenciria;

  • presena de diversas doenas graves que acometiam populao, como a febre amarela, varola, tuberculose, sfilis.

    Acesso da populao: medicina liberal; hospitais filantrpicos;

    IDEOLOGIA LIBERAL: o Estado deveria atuar somente naquilo que o indivduo sozinho ou a iniciativa privada no pudesse faz-lo.

  • Santa Casa de MisericrdiaA primeira foi construda em Lisboa, em 1498;NoBrasil,a1 foifundadaporBrz Cubas,em 1543, na Capitania de So Vicente, seguida Vitria /ES (1545), Olinda/PE (1556) e So Paulo (1599). A Santa Casa do Rio de Janeiro criada em 1572, foi o principal hospital da Amrica do Sul por suas caractersticas de atendimento e pela equipe mdica que possua. No Paran, foi a de Paranagu, em 1835.

  • os sanitaristas Osvaldo Cruz e Emilio Ribas tiveram a misso de controlar as epidemias no Brasil;1904 - instituiu a vacinao anti-varola obrigatria para todo o territrio nacional. Surge, ento, um grande movimento popular de revolta que ficou conhecido na histria como a revolta da vacina;Comeou a desaparecer as epidemias para as quais existiam mtodos especficos de profilaxia;

    *

  • LEI ELOY CHAVES (1923) CAPs (Caixas de Aposentadorias e Penses)

    1923 Ferrovirios 1926 Porturios e Martimos

    marco inicial da Previdncia Social no Brasil.

  • socorros mdicos em caso de doena em sua pessoa ou pessoa de sua famlia , que habite sob o mesmo teto e sob a mesma economia; medicamentos obtidos por preo especial determinado pelo Conselho de Administrao; aposentadoria ; penso para seus herdeiros em caso de morte

  • ERA VARGAS(1930 1964)

  • Criao dos IAPs (Institutos deAposentadorias e Penses)Unificao das CAPS que asseguravam outras categorias profissionais, mediante registro em carteira de trabalho.Categorias: martimos (IAPM), comercirios(IAPC), bancrios (IAPB), transportes e cargas (IAPETEC), servidores do estado (IPASE);Financiamento: 3 entes (Estado, empregado e empregadores);

  • dividida em dois campos de ao (sade pblica X medicina previdenciria). Medicina liberal Hospital beneficente ou filantrpico Hospital lucrativo (empresas mdicas).

    1953 - A Lei 1.920 criou o Ministrio da Sade;1954 - A Unio estabelece a Escola Nacional de Sade Pblica;

  • AUTORITARISMO(1964 1984)

  • Condies de sade continuam crticas: aumento da mortalidade infantil, tuberculose, malria, Chagas, acidentes de trabalho, etc.

    1966: Criao do Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS), a partir da unificao dos IAPS.

    1970: Fundada a Superintendncia de Campanhas de Sade Pblica (SUCAM);

  • 1972: previdncia para autnomos e empregadas domsticas;

    1973: previdncia para trabalhadores rurais > FUNRURAL

    1974: criao do Ministrio da Previdncia e Assistncia Social (MPAS):Plano de Pronta Ao (PPA)Ampliao do atendimento de emergncia/urgncia a toda a populao nas clnicas e hospitais da previdncia.

  • 1974 INAMPS O foi criado pelo regime militar pelo desmembramento do Instituto Nacional de Previdncia Social (INPS) Fortalecimento da relao Estado e segmento privado privatizao das aes curativas pagamento por quantidade de atos mdicos;

  • Os movimentos sociais contriburam para a construo do SUS e da institucionalizao da participao popular, atravs dos Conselhos de Sade, na elaborao de polticas pblicas de sade. O que ficou conhecido como Movimento Sanitrio1974 a 1979: presses populares e reivindicaes.

  • MOVIMENTOS SOCIAIS Movimentos sociais revelam problemas, oferecem uma nova leitura da realidade. Movimentos sociais apontam os problemas fundamentais da desigualdade e da injustia, lutam por projetos, significados e orientaes. No se opem abertamente ordem social, mas s formas de seu desenvolvimento no que diz respeito igualdade, liberdade, democratizao das relaes sociais.

  • 1980 - Programa nacional de Servios Bsicos de Sade (PREVSADE):iniciativa de reorganizao do Sistema de Sade (maior integrao dos dois ministrios e SES e SMS);diretrizes que reforavam a ateno primria da sade;participao da comunidade;regionalizao e hierarquizao dos servios;integrao de aes curativas e preventivas.

  • Organizao da classe operria do ABC

    Movimento Sanitrio

    Sociedade organizada

    Mobilizao pelas DIRETAS J

    MOVIMENTO DA REFORMA SANITRIA

  • NOVA REPBLICA(1985 1988)

  • 1988 - CONSTITUIO DA REPBLICASade como direito de todos e dever do Estado;Ampliao do conceito de sade; Cria o SUS.

  • Queda da mortalidade infantil e doenas imunoprevinveis; Manuteno das doenas da modernidade (aumento das causas externas); Crescimento da AIDS;

    Epidemias de dengue (vrios municpios e inclusive capitais).

  • Difuso da proposta da ReformaSanitria: Conceito ampliado de sade; Reconhecimento da sade como direito de todos e dever do Estado; Criao do Sistema nico de Sade (SUS); Participao popular (controle social); Constituio e ampliao do oramento social.

  • 1986 - VIII Conferncia Nacional da Sade Com uma ampla participao de tcnicos, estudiosos, polticos e lideranas sindicais e populares, de dirigentes institucionais, a 8 Conferncia discutiu a situao da sade no Pas e aprovou um relatrio que passou a constituir o projeto da Reforma Sanitria Brasileira.

  • Reforma Sanitria a proposta de democratizao da sade no Brasil e foi a partir dela que se introduziu,na Constituio Brasileira de 1988, a determinao de que a sade direito de todos e dever do Estado.

  • 1987 - SUDS (Sistema Unificado eDescentralizado de Sade) Estratgia ponte para instalao do SUS;Apresentava certos avanos organizativos: Criaram-se os Conselhos Estaduais e Municipais de Sade; Descentralizao: ESTADUALIZAO poder poltico aos estados;Os investimentos comearam a ser direcionado ao setor pblico e no mais ao privado.

  • Here comes your footer Page *CONSTITUIO FEDERAL

    TTULO VIII DA RDEM SOCIAL; CAPTULO II SEO II, DA SADEArt. 198. As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo;II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais; III - participao da comunidade.

  • Here comes your footer Page *PARTICIPAO DA COMUNIDADE uma das maneiras de se efetivar a democracia, por meio da incluso de novos sujeitos sociais nos processos de gesto do SUS como participantes ativos nos debates, formulaes e fiscalizao das polticas desenvolvidas pela Sade Pblica. Com previso constitucional e legal, confere, gesto do SUS, transparncia, comprometimento coletivo e efetividade de resultados. Est diretamente relacionada ao grau de conscincia poltica e de organizao da prpria sociedade civil. O SUS deve identificar o usurio como membro de uma comunidade, com direitos e deveres, e no como recebedor passivo de benefcios do Estado.

  • Ps-constituinte (1989...)

  • 1988: Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)Autarquia que recebe as contribuies para a manuteno do Regime Geral da Previdncia Social, sendo responsvel pelo pagamento da aposentadoria, penso por morte, auxlio-doena, auxlio-acidente, entre outros benefcios previstos em lei.

    1989: Ocorre a transferncia do INAMPS para o Ministrio da Sade*

  • 1990 - Lei Orgnica da Sade (Lei n 8080/90)dispunha sobre as condies para a promoo, a proteo e a recuperao da sade, a organizao e o funcionamento dos servios correspondentes, definindo os parmetros para o modelo assistencial e estabelecendo os papis das trs esferas de Governo. Institui ainda o Sistema nico de Sade;*

  • INTRODUOA SADE UM DIREITO DE TODOS E UM DEVER DO ESTADO

  • Art 1 - Esta Lei regula em todo o territrio nacional, as aes e os servios de sade, em carter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurdicas de direito pblico ou privado; Art 2 - A sade um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condies indispensveis ao seu pleno exerccio. 2 - O dever do Estado no exclui o das pessoas, da famlia, das empresas e da sociedade.

  • CONSIDERANDO QUE SADE EST ATRELADA BOA QUALIDADE DE VIDA, ENTO COMO PODEMOS DEFINIR O CONCEITO DE SADE?Quando a Constituio Federal (1988) diz que Sade um direto de todos e um dever do Estado, quem responsvel por isso, quais pessoas ou quais polticos?

  • QUANDO PODEMOS DIZER QUE UMA PESSOA SAUDVEL OU NO?

    O CONCEITO DE SADE SEMPRE O MESMO OU MUDA AO LONGO DA HISTRIA?

  • TEXTO DE APOIO 1CONCEPO AMPLIADA DE SADE

  • Organizao Mundial da Sade Sade o completo bem estar fsico, mental e social e no apenas a ausncia de doenas.

  • Art 3 Fatores Determinantes e CondicionantesAlimentao;Moradia;Saneamento bsico;Meio ambiente;Trabalho;Renda;Educao;Transporte; Lazer;Acesso aos bens e servios essenciais, entre outros Nveis de Sade expressam a organizao social e econmica do pas.

  • Here comes your footer Page *CAPTULO II - Dos Princpios e Diretrizes Art. 7I - universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia;

    II - integralidade de assistncia, entendida como um conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis de complexidade do sistema;

    IV - igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie;

    VIII - participao da comunidade

  • DISCUSSO EM GRUPOApontar um exemplo onde percebam que:

    A sade de acesso universal;

    A sade oferecida de forma integral;

    Os servios de sade respeitem a igualdade e protegem os vulnerveis.

  • TEXTO DE APOIO 2INDICADORES DAS CONDIES DE VIDA DA POPULAO

  • As condies so determinantes para uma vida saudvel.A ateno sade pode ser dividida em duas grandes reas:

    1. Ateno coletiva 2. Ateno individual pela anlise de indicadores sociais que podemos ter uma viso mais ampla sobre fatos ou condies que podem acometer as pessoas e coloc-las em situao de perigo.

  • Qual o nmero de habitantes da sua cidade? 88900 2. Como est a distribuio da faixa etria? 45% de jovens e AdolescentesCrianas-idosos; mulheres-homens? 53% mulheres

    3. Qual a extenso territorial? 103 km 2

    Onde esto concentradas as pessoas? 95% urbans rea urbana

    4. Qual a principal fonte de economia? Servios As pessoas esto empregadas-desempregadas? 5. Como est a distribuio de renda? Quantas famlias vivem com at um salrio mnimo-mais de 10 salrios mnimos?

    6. Do que adoecem e morrem as pessoas?

  • A sociedade precisa cobrar a continuidade das polticas, que so maiores que os tempos de governos. A poltica pblica tem que transcender os perodos governamentais.

  • No adianta querer cobrar medidas governamentais para acabar com a dengue se eu continuo a deixar gua parada ou jogar lixo na rua.

  • QUEM SOU EU?Qual a prtica da representao das pessoas?

    At aonde vai a poltica pblica; vai alm dos governos?

    Responsabilidade social, conscincia social e cidadania.

  • TEXTO DE APOIO 3PARTICIPAO DA SOCIEDADE NA GESTO DA SADE

  • Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente.

  • REPRESENTAODemocracia representativa: escolha de representantes por voto secreto, universal e em eleies livres.

    Democracia participativa: a populao de maneira organizada participa do planejamento, no monitoramento dos governos e tomada de decises.

  • TRABALHOEm sua opinio, quais situaes favorecem e quais situaes dificultam a relao entre representantes e representados para a garantia dos direitos individuais e coletivos para a ateno sade em nossa sociedade?

  • Lei n 8.142, de 28 de Dezembro de 1990Art. 1 O Sistema nico de Sade (SUS), de que trata a Lei n 8.080, de 19 de setembro de 1990, contar, em cada esfera de governo, sem prejuzo das funes do Poder Legislativo, com as seguintes instncias colegiadas:I - a Conferncia de Sade; e II - o Conselho de Sade.

  • Lei n 8.142, de 28 de Dezembro de 1990 O Conselho de Sade, em carter permanente e deliberativo, rgo colegiado composto por representantes do governo, prestadores de servio, profissionais de sade e usurios, atua na formulao de estratgias e no controle da execuo da poltica de sade na instncia correspondente, inclusive nos aspectos econmicos e financeiros, cujas decises sero homologadas pelo chefe do poder legalmente constitudo em cada esfera do governo.

  • Quadro 2: Condies dos Conselhos Municipais do Estado do Paran, 2013.

  • PAPEL POLTICO DO CONSELHEIRO DE SADE:O Conselheiro de Sade participa do Conselho exercendo um papel poltico, pois ele representa uma parte da populao. No so os seus interesses individuais que ele deve levar s reunies do Conselho e, sim, os interesses de um coletivo que ele representa.

  • RESOLUO DO CNS N 453/12

  • Ser composio paritria de usurios, em relao ao conjunto dos demais representantes assim distribudas conforme Resoluo n 32/92 do CNS e das recomendaes da 10 e 11 CES:50% de entidades de usurios;25% de entidades de trabalhadores de sade;25% de representao de governo, de prestadores de servios.

  • Da representaoOs segmentos que compem o Conselho so escolhidos para representar a sociedade como um todo, no aprimoramento do SUS.

    A funo de Conselheiro de relevncia pblica e, portanto, garante sua dispensa do trabalho sem prejuzo para o conselheiro, durante o perodo das reunies, capacitaes e aes especficas do Conselho de Sade.

  • CONSELHEIROCabe a um Conselheiro, que queira atuar com responsabilidade e representar bem aqueles que o elegeram, conhecer os problemas, observar seus efeitos, procurar suas causas, discuti-los com as suas representaes e, juntos, pensarem em maneiras de elimin-los ou torn-los menos nocivos populao.

    Ningum Conselheiro de si s, mas representa uma parcela significativa da sociedade e o interesse das pessoas que o elegeram. A legitimidade de sua representao consiste em ser porta-voz das idias e anseios de uma coletividade.

  • E O SEU CONSELHO MUNICIPAL DE SADE

    COMO EST

  • MDULO IISADE E CIDADANIA2 AULA

    29/03/2014

  • CIDADANIA ECONTROLE SOCIAL

  • CIDADANIAA idia de cidadania surgiu na Idade Antiga, aps a Roma conquistar a Grcia (sc. V d.C.), se expandindo para o resto da Europa. Apenas homens (de maior) e proprietrios de terras (desde que no fossem estrangeiros), eram cidados. Diminuindo assim a idia de cidadania, j que mulheres, crianas, estrangeiros e escravos no eram considerados cidados.

  • Na Idade Mdia (2 era - sc. V at XV d.C.), surgiram na Europa, os feudos (ou fortalezas particulares). A idia de cidadania se acaba, pois os proprietrios dos feudos passaram a mandar em tudo, e os servos que habitavam os feudos no podiam participar de nada.

    Aps a Idade Mdia, terminaram-se as invases Brbaras, terminando-se tambm os feudos, entrando assim, em uma grande crise. Os feudos se decompem, formando cidades e depois pases.

  • A MUDANARevoluo Industrial; Iluminismo (Revoluo Filosfica); Revoluo Francesa (A maior de todas); Independncia dos Estados Unidos; Revoluo Inglesa.

    Todas essas cinco revolues tinham o mesmo objetivo: tirar o Rei do poder.

    Diretas J pelas eleies diretas no Brasil

  • Idade Contempornea (sc. XVIII at os dias de hoje), surgindo um novo tipo de Estado, o Estado de Direito, que uma grande caracterstica do modelo atual. A principal caracterstica do Estado de Direito : "Todos tem direitos iguais perante a constituio", percebendo assim, uma grande mudana no conceito de cidadania.

    Cidadania a participao de todos em busca de benefcios sociais e igualdade.

  • SER CIDADO RESPEITAR E PARTICIPAR DAS DECISES DA SOCIEDADE PARA MELHORAR SUAS VIDAS E A DE OUTRAS PESSOAS.

    Ser cidado ter conscincia de que sujeito de direitos. Direitos vida, liberdade, propriedade, igualdade, enfim, direitos civis, polticos e sociais.

  • TROCA DE EXPERINCIA

  • Qual o nmero de habitantes da sua cidade? 2. Como est a distribuio da faixa etria? Crianas-idosos; mulheres-homens?

    3. Qual a extenso territorial? Onde esto concentradas as pessoas? rea urbana-rural?

    4. Qual a principal fonte de economia? As pessoas esto empregadas-desempregadas? 5. Como est a distribuio de renda? Quantas famlias vivem com at um salrio mnimo-mais de 10 salrios mnimos?

    6. Do que adoecem e morrem as pessoas?

  • E O SEU CONSELHO MUNICIPAL DE SADECOMO EST?

  • Conselho Municipal de Sade1. Como est organizado o Conselho de Sade do seu municpio? 2. Qual a freqncia com que as reunies acontecem? 3. Quantos so os membros e quantos costumam participar das reunies? 4. H paridade no seu Conselho? Como est hoje a representatividade por segmento? 5. De que maneira o conselheiro consulta o segmento que representa e como informa sobre o que acontece no Conselho?

  • Condies dos Conselhos Municipais do Estado do Paran

    Condies do Conselho Municipal de Sade de Londrina

  • TRABALHOEm sua opinio, quais situaes favorecem e quais situaes dificultam a relao entre representantes e representados para a garantia dos direitos individuais e coletivos para a ateno sade em nossa sociedade?

  • Here comes your footer Page *CAPTULO II - Dos Princpios e Diretrizes Art. 7I - universalidade de acesso aos servios de sade em todos os nveis de assistncia;

    II - integralidade de assistncia, entendida como um conjunto articulado e contnuo das aes e servios preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os nveis de complexidade do sistema;

    IV - igualdade da assistncia sade, sem preconceitos ou privilgios de qualquer espcie;

    VIII - participao da comunidade

  • III - preservao da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade fsica e moral;

    V - direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade;

    VI - divulgao de informaes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao pelo usurio;

    VII - utilizao da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocao de recursos e a orientao programtica;

  • IX - descentralizao poltico-administrativa, com direo nica em cada esfera de governo:

    nfase na descentralizao dos servios para os municpios;

    b) regionalizao e hierarquizao da rede de servios de sade.

    X - integrao em nvel executivo das aes de sade, meio ambiente e saneamento bsico;

  • XI - conjugao dos recursos financeiros, tecnolgicos, materiais e humanos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios na prestao de servios de assistncia sade da populao;

    XII - capacidade de resoluo dos servios em todos os nveis de assistncia;

    XIII - organizao dos servios pblicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idnticos

  • O DIREITO DO USURIO INFORMAO V - direito informao, s pessoas assistidas, sobre sua sade;

    VI - divulgao de informaes quanto ao potencial dos servios de sade e a sua utilizao pelo usurio;

  • Lei Estadual n 14254/03: Art. 2. So direitos dos usurios dos servios de sade no Estado do Paran: IX - ter seu diagnstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional de sade e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legvel;

    X - receber informaes claras, objetivas e compreensveis sobre:

  • hipteses diagnsticas;

    b) diagnsticos realizados;

    c) exames solicitados;

    d) aes teraputicas;

    e) riscos, benefcios e inconvenientes provenientes das medidas diagnosticas e teraputicas propostas;

    f) durao prevista do tratamento proposto;

  • g) no caso de procedimentos de diagnsticos teraputicos invasivos, a necessidade ou no de anestesia, o tipo de anestesia a ser aplicada, o instrumental a ser utilizado, as partes do corpo afetadas pelos procedimentos, os efeitos colaterais, os riscos e conseqncias indesejveis e a durao esperada do procedimento;

    h) a localizao da doena;

  • exames e condutas a que ser submetido;

    j) a finalidade dos materiais coletados para exames;

    k) alternativas de diagnsticos e teraputicas existentes nos servios de atendimento ou em outros servios;

    l) o que julgar necessrio.

  • Em caso de negativa de fornecimento de aes e servios de sade:

    direito do usurio receber, por escrito, o indeferimento com a devida justificativa da gesto do SUS.

  • VIII - participao da comunidade A comunidade participa do SUS atravs do CONTROLE SOCIAL

  • Fiscalizao dos direitos dos usurios do SUS Como aumentar o protagonismo e a visibilidade do Conselho de Sade? DAR PUBLICIDADE AO CONSELHO!

    Conselhos de Sade ainda no so muito conhecidos pela populao.

    Poucos usam meios de comunicao de massa (jornal, rdio, televiso, Internet etc.) para divulgar atividades relacionadas com os programas de sade ou com os problemas da comunidade.

  • AS REUNIES DEVEM SER PBLICAS:

    4 Diretriz da Resoluo n 453/12, do CNS: V - as reunies plenrias dos Conselhos de Sade so abertas ao pblico e devero acontecer em espaos e horrios que possibilitem a participao da sociedade.

  • Decreto Estadual regulamentador do Cdigo de Estado da Sade Art. 42. Os gestores estadual e municipais devero assegurar recursos financeiros para a estrutura e funcionamento dos conselhos de sade, garantindo espao fsico adequado para atendimento ao usurio e a manuteno das atividades regulares dos conselhos, bem como as respectivas conferncias.

  • Negociar com o gestor para garantir as condies mnimas ao conselho

    4 Diretriz da Resoluo n 453/12 CNS as trs esferas de Governo garantiro autonomia administrativa para o pleno funcionamento do Conselho de Sade, dotao oramentria, autonomia financeira e organizao da secretaria-executiva com a necessria infraestrutura e apoio tcnico.

  • I - cabe deliberar em relao sua estrutura administrativa e o quadro de pessoal;

    II - o CS contar com uma secretaria-executiva coordenada por pessoa preparada para a funo, para o suporte tcnico/administrativo, subordinada ao Plenrio;

    III - o CS decide sobre o seu oramento;

    IV - o Plenrio do CS se reunir, no mnimo, a cada ms e, extraordinariamente, quando necessrio, e ter como base o seu RI. A pauta e o material de apoio s reunies devem ser encaminhados aos conselheiros com antecedncia mnima de 10 dias.

  • Criando Parcerias Articulaes Articulao entre os Conselhos/conselheiros e a sociedade:

    Canais de articulao e participao (permitem que o Conselho/conselheiro apreenda as demandas da populao que representa e, ao mesmo tempo, informe e divulgue as decises e discusses tomadas pelo Conselho). Ex.: murais, emails, plenrias, assemblias, ouvidorias, etc.

  • Articulao entre os Conselhos de Sade e destes com outros Conselhos Entre Conselhos de Sade da mesma esfera de governo e de diferentes esferas; Entre os Conselhos de Sade e outros Conselhos de reas afins tais como: da Educao, da Criana e do Adolescente, etc. (conexo das questes singulares do seu cotidiano com questes mais gerais) visando ao enfrentamento de problemas comuns.

  • Articulao entre os Conselhos de Sade e outras instituies:

    Auxlio no exerccio de seu papel;

    Ex.: Ministrio Pblico (diante de irregularidades e/ou descumprimento das leis que regem o SUS); Tribunal de Contas (irregularidades e ilegalidades contra o patrimnio pblico).

  • Qual a base legal que legitima a funo dos Conselhos e dos Conselheiros de Sade e quais so os requisitos exigidos para ser um Conselheiro?

    2. Os conselheiros em seu municpio sabem como est organizado o Sistema de Sade? Quantas Unidades de Sade existem no municpio? Quantos servios de ateno especializada disponveis para os usurios do SUS existem? Quais so os hospitais pblicos ou conveniados que atendem os moradores da cidade? Quem so os gestores locais? A SMS tem gesto plena da sade? 3. Os Conselheiros conhecem o PMS?

    4. De que forma a populao participa do planejamento, monitoramento e avaliao dos servios e aes de sade no seu municpio?

  • OBRIGADOANTONIO GARCEZ NOVAES NETOFARMACUTICOPRESIDENTE DO CONSELHO ESTADUAL DE SADE PRGESTOR INSTITUCIONAL DA SANTA CASA DE ARAPONGAS

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