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Page 1: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Capa

• Nome da Disciplina

• Nome do Curso

• Nome do Professor

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Mini Currículo

• Descrição do mini currículo do professor

Page 3: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Evolução e Perspectivas do Complexo Agroindustrial Canavieiro.

Prof. Dr Carlos Eduardo de Freitas Vian

Coordenador do Grupo de Extensão e Pesquisas em História da Agricultura e dos Complexos Agroindustriais – GEPHAC - e do Grupo de Estudos e Extensão em Desenvolvimento Econômico e Social – GEEDES ambos do LES ESALQ USP.

Pesquisador do ESALQ LOG

Pesquisador do Grupo de Políticas Publicas, Territorialidade e Segurança Alimentar.

Page 4: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Experiência Profissional

• Professor universitário desde 1998.• Consultor em estratégia, formulação de Políticas

Públicas e estudos setoriais desde 1995.• Coordenador de Orçamentos da Gessy Lever divisão

Van Der Bergh até 1994• Trainee e analista financeiro na Autolatina Brasil até

1993.• Estagiário na Mogiana Alimentos S/A e na Intelli.

Page 5: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Faculdades onde atuou• ESALQ USP• Instituto Superior de Ciências Aplicadas – Limeira;• ESAMC – Campinas;• Faculdades Prudente de Moraes – Itu;• Instituto de Economia da Unicamp;

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Objetivos

• Gerais– Descrição objetivos gerais da disciplina

• Específicos– Descrição dos objetivos específicos da disciplina

Page 7: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

OBJETIVOS• Objetivo Geral

– Mostrar a evolução do Complexo e sua configuração estratégica atual;

– Analisar as principais estratégias competitivas e mudanças tecnológicas.

• Objetivos Específicos• Avaliar as estratégias usadas pelas empresas para

aproveitar as oportunidades atuais no cenário interno e externo com vistas à sustentabilidade ambiental e social;

• Construir um Cenário para os próximos anos a partir das tendências concorrênciais, políticas e tecnológicas para produtos orgânicos e ambientalmente corretos.

Page 8: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Estrutura da Apresentação1. Incertezas e fatores estratégicos atuais2. Aspectos teóricos e análiticos: 3. Evolução histórica do Complexo:

– Vídeo com as visões atuais – Única e Vida em Cana– Geografia da cana;– Cana no nordeste;– Início e Expansão no Centro-Sul;– Lógica da Intervenção Estatal;– Proálcool;– Desregulamentação;– Inovações tecnológicas– Nova dinâmica competitiva.

4. Panorama Atual das estratégias e questões institucionais

Page 9: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Fatores estratégicos atuais

• Mudanças climáticas;• Questões sociais;• Trabalho;• Sustentabilidade;• Produtividade.

Page 10: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Incertezas Atuais

• Mercado Externo;• Legislação ambiental;• Outras legislações;• Impactos das mudanças climáticas.• Exemplo – Mapas da Embrapa

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Page 19: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conceitos Teóricos• Sustentabilidade social e ambiental?

• Responsabilidade social?

• Sabe o que é coordenação e governança setorial?

• O que é Governança Corporativa?

• O que é competitividade sistémica?

Page 20: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Aspectos Teóricos:Unidades de Análise

• Mercado: relação entre compradores vendedores para fixar o preço;

• Cadeia produtiva: encadeamentos técnicos entre os elos necessários para a produção de um dado bem;

• Campo Organizacional: formação institucional que ampara a produção de um dado bem em uma cadeia prdutiva.

Page 21: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Regras institucionais• Coordenação: regras de conduta entre os agentes

da cadeia produtiva;• Governança Setorial: Papel do Estado ou das

organizações de interesse: Ex. Única• Governança corporativa e responsabilidade

social: regras estabelecidas pelas empresas para responderem aos anseios da sociedade e do Estado.

Page 22: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

• Vídeos

• Cana Antiga e Vida em Cana

• Vídeo Única - Institucional

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Discussão dos vídeos

• Destacar o que mais impressionou a todos;• O que mudou?

Page 24: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Vídeos

• Única – Visão de modernidade, evolução tecnológica, desenvolvimento, contribuições ambientais;

• Vida em cana – pobreza, impactos sociais e ambientais negativos da cultura.

Page 25: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Evolução Histórica da Cultura

Page 26: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Estrutura de Produção

• Portugueses criaram as empresas agrícolas - engenhos;

• Cana precisa ser processada;• Processo contínuo;• Poucas inovações no processo de produção;• Substituição das tecnologias de produção.

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Page 28: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Os maiores produtores mundiais de cana-de-açúcar (em mil toneladas)

Fonte: FAO

Brasil 345.255 333.848 327.705 345.942 364.391 396.012 415.206 422.957 457.245 514.078

Índia 262.090 295.730 299.230 295.956 297.200 287.383 233.862 237.088 281.172 355.420

China 87.204 78.108 69.299 77.966 92.203 91.931 90.978 87.513 100.435 106.316

Tailândia 46.873 50.332 54.052 49.563 60.013 74.259 64.974 49.572 47.658 64.367

Paquistão 53.104 55.191 46.333 43.606 48.042 52.056 53.419 47.244 44.665 54.752

México 48.895 46.880 44.100 47.250 45.635 45.127 48.373 45.195 50.675 50.680

Colômbia 34.000 32.950 33.400 33.000 36.950 38.148 39.205 39.849 39.000 40.000

Austrália 41.064 39.699 38.165 28.116 31.424 36.995 36.993 37.822 38.169 36.000

Estados Unidos

31.486 32.023 32.762 31.377 32.253 30.715 26.320 25.308 27.033 27.751

2001 20072002 2003 2004 200620051998 1999 2000

Page 29: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Países & Regiões Produtores de Cana-de-Açúcar no Mundo

Fonte: Laura Tetti, London, nov/2005

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A cana-de-açúcar no Brasil

1

2

3

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Floresta Amazônica

Pantanal

Mata Atlântica

Cana-de-Açúcar

Fontes: IBGE (Vegetação) e CTC (Cana)

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FASEOLOGIA DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA DO BRASIL. Período Eventos Deflagradores Políticas Adotadas Resultados Final do Século XIX

Crises de superprodução. Perda de participação relativa externa. Protecionismo europeu (Antilhas, Europa).

Desvalorização cambial, subsídios para “Engenhos Centrais” e “Usinas”.

Apenas as usinas atingem os níveis de eficiência.

1905/07 Conflitos entre usinas e refinadores/comerciantes sobre o preço.

Coligação do Açúcar de Pernambuco e Coligação do Açúcar do Brasil.

Estabilização dos preços por dois anos-safra. Oportunismo inviabilizou o acordo.

1929/33 Crise de superprodução de açúcar. Litígios internos (Usina x Fornecedor, entre estados).

Pesquisas e incentivo ao álcool. Criação do IAA (cotas de produção, controle preços).

Controle da produção nacional e estabilização dos preços.

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1935/36 1940/41 1945/46 1950/51 1955/56

Paraíba

Alagoas

Sergipe

Bahia

Rio de Janeiro

Minas Gerais

Paraná

São Paulo

Pernambuco

Participação % na Produção Nacional

Page 34: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

FASEOLOGIA DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA DO BRASIL.

1974/75 Queda dos preços mundiais do açúcar. Primeiro Choque do Petróleo.

Lançamento do Proálcool.

Crescimento da produção de álcool anidro.

1979/83 Segundo Choque do Petróleo. Estimativas quanto ao esgotamento das reservas de óleo.

Reforço do Proálcool.

Crescimento da produção de álcool hidratado.

1985/89 Reversão dos preços do petróleo, crise nas finanças públicas e falta de álcool.

Investimentos na produção nacional de petróleo.

Quebra da confiança no álcool combustível.

Fonte: Adaptado de Belik et al (1998)

Page 35: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

FASEOLOGIA DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA DO BRASIL

Pós-1990

Extinção do IAA. (Brasil: maior produtor mundial x protecionismo/subsídios, fontes e alternativas energéticas). Superprodução de álcool. REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA: questão social e ambiental.

Medidas paliativas: Pacto pelo Emprego, Brasil Álcool, Bolsa Brasileira de Álcool. AUTO-GESTÃO SETORIAL: CONSECANA, grupos de comercialização e redução do número de entidades de representação patronal.

Preços e mercados instáveis. Redução no uso de mão-de-obra e intensificação da mecanização da agricultura. Fusões, entrada de empresas estrangeiras, emergência de novas estratégias e exportação de álcool

Page 36: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Evolução Histórica do Complexo Canavieiro

• 1930/90 – Intervenção e Planejamento Estatal – IAA – resolver problemas do setor.– Álcool Motor– Cotas de produção e exportação;– Cotas de fornecimento de cana por fornecedores;– Tabelamento de preços;– Subsídios de equalização de preços entre regiões.

ECONOMIA DE RENDA PARA AS USINAS

Page 37: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Primeiras Experiências com álcool

Page 38: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Período Pré- Proálcool – 1930/75

• Álcool como resíduo;• Usinas não dão importância a este produto,

preferem comercializar o melaço;• Exportações são pequenas;• Crises de superprodução recorrentes;• IAA arca com os prejuízos dos altos estoques;• Integração para trás permanece.

Page 39: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Período do Proálcool 1975/90

• Destilarias autônomas;• Crescimento da produção de álcool;• Estabilização nos anos 1980:

– 1989– 1,3 bilhão de litros de anidro;– 10,5 bilhões de litros de hidratado.

• Demanda maior que a produção• Falta de álcool

Page 40: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Cotações Históricas do PetróleoPreço Médio do Barril (US$)

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60

80

100

Dolar da época

Dolar atualizado em2005

3

12 11,58

46,07

31,61

85,39

36,83

87,65

23,73

35,62

12,72

15,71

38,27 39,57

54,52 54,52

67,60 67,60

Pior momento para preços: início da guerra Irã-Iraque - 1980

Guerra Iom Kipur

Embargo árabe Guerra Irã-Iraque

Rev. Iraniana

Início guerra Ira-Iraque

Invasão Iraque no Kuait

Crise nos emergentes asiáticos

Explode consume chinês

Passagem do Katrina

Acirramento conflito Oriente Médio

Page 41: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor
Page 42: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Resultados da Regulação Estatal

• Tentativas de eqüalizar a produção fracassaram;• Políticas para minimizar conflitos não foram

totalmente bem sucedidas;• Heterogeneidade Estrutural foi mantida –

diferenças regionais e empresariais em termos tecnológicos;

• Só foram resolvidos os problemas de curto prazo;• Inserção externa permaneceu incerta e pequena.

Page 43: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Inovações Tecnológicas

Page 44: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Complexo Agroindustrial Canavieiro

• Processo de modernização agrícola:– Primeiros implementos – Arado e outros– Melhoramento Genético via importação de

variedades;– Pesquisa de novas variedades;– Queimada da cana;– Mecanização de tratos culturais;– Inovações Químicas;– Corte e plantio mecanizado

Page 45: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Preparo do solo

Tração animal Mecanização Maior potência de mecanização

Plantio

Tração animal Mecanização Maior potência de mecanização Plantio direto

Colheita

Corte da cana crua Corte da cana queimada Mecanização da colheita.

Tratos culturais

Capina manual Capina química

Fonte: Elaboração dos autores

Fases do cultivo de cana-de-açúcar e incorporação de Progresso Técnico.

Page 46: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Processo de modernização agrícola

– Melhoramento Genético via importação de variedades:• Importação de variedades da Guiana e outros

produtores;• Dependência tecnológica durante muito tempo;• Produção sujeita a quebras por doenças.

Page 47: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Processo de modernização agrícola

• Pesquisa de novas variedades:– Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Planalsucar/

UFSCAR, Centro de Tecnologia da Copersucar, Canaviallis (Grupo Votorantim);

– Aumento do tempo de colheita;– Rotação de cultura;– Resistência às principais doenças;– Melhora do nível de sacarose;– Menos palha.– REDUÇÃO DE CUSTOS.

Page 48: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Processo de modernização agrícola

• Queimada da cana.– Iniciou-se nos anos 1960;– Considerada a primeira grande inovação nacional;– Não se pensou nos impactos ambientais;– Facilita o corte e aumenta a produtividade.

Page 49: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Processo de modernização agrícola

• Tratos culturais:– Inovações Químicas:

• Defensivos agrícolas;• Adubação química;• Maturadores;• Aplicação com aviões;• Novas tecnologias de aplicação com biodegradáveis.

Page 50: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Processo de modernização agrícola

• Mecanização:– Em fases sucessivas:– Preparo da terra;– Carregamento e transporte;– Plantio (Semi-mecanizado);– Colheita.

Page 51: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

MECANIZAÇÃO

• Preparo da terra– Tratores;– Arados;– Adubadores– Aplicadores de defensivos;

Page 52: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

MECANIZAÇÃO

• Carregamento e Transporte– Guinchos;– Caminhões maiores e mais potentes;– Tratores com carretas;

• Atividade sujeita a extinção.

Page 53: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

MECANIZAÇÃO

• Plantio– Tratores e caminhões em conjunto com mão-de-

obra;– Plantadeiras em teste.

Page 54: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

MECANIZAÇÃO

• Colheita.– Colheitadeiras cada vez mais potentes e

confiáveis;– Corte de cana crua;– Fazem o carregamento direto nos caminhões;

Page 55: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSDemanda por Trabalho na Agricultura Canavieira Paulista

Milhares de Equivalente Homem Ano

Ano safra Demanda Brasil

1991 298 -------

1992 324 -------

1993 309 -------

1995 360 1080

1996 369 1.117

1999 219 595

2000 223 583

2002 251 618Fonte: Sensor Rural – Fundação Seade – Vários números.

Page 56: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOS

Rendimento da Lavoura Canavieira no Brasil e Regiões Selecionadas - Tons/Hectare

REGIÃO 1960/61 1970/71

1980/81 1985/86 1989/9

0 1995/96 1999/00

2000/01 2004/05

Var. %

BR 42,48 46,23 57,18 57,06 56,45 66,49 69,25 66,83 73,773,5%

NO/NE 40,95 42,47 46,72 44.71 43,19 48,69 50,47 51,59 57,5140,4%

C/S 43,40 48,46 64,11 63,00 60,93 73,46 74,63 70.08 78,681,1%

S.P 53,94 58,3 73,03 73,57 72,03 77,45 78,85 76,07 81,4651%

Fontes: Vian (2003), IBGE

Page 57: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Inovações na Agroindústria

• Automação industrial;• Novos equipamentos;• Uso de recursos ociosos;• Utilização de subprodutos.

Page 58: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOS- Produtividade Industrial no Brasil e Regiões Selecionadas – em

L/ton.

REGIÃO 1977/78 1984/85 1985/86 1991/92 1992/93 1993/94 1994/95 1995/96Var. %

NE 50,6 61,6 63,7 ------- ------- ------- ------- ------- -------

C. OESTE 53,7 68,3 69,5 81,99 78,14 83,70 81,04 81,56 51,8%

SUDESTE 61,6 70,5 73,8 75,61 76,48 82,15 85,37 82,06 33,2%

SUL 55,1 65,4 69,3 88,12 68,04 67,58 54,97 62,42 13,3%

S. PAULO 64,5 77,5 79,4 84,82 77,54 83,27 88,07 84,11 30,4%

BRASIL 57,4 67,8 70,7 80,61 70,18 80,07 85,25 ------- -------

Fonte: Vian (2003)

Page 59: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conclusões• Processo de modernização agrícola e industrial foi

importante para o desempenho e competitividade do setor;

• Manutenção de disparidades regionais;• Redução do número de empregos;• Melhoria no cumprimento da legislação trabalhista;• Melhora dos níveis de salário;• “MODERNIZAÇÃO SEM MUDANÇA” começa a ser

rompido.

Carlos E.F. Vian e Márcia A. F. Dias de Moraes

Page 60: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conjuntura Produtiva Pós-Desregulamentação

Page 61: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Anos 1990• Desregulamentação setorial paulatina:

– Fim das cotas;– Fim dos controles de exportação;– Fim dos controles de preço;

“LIVRE MERCADO” e busca da auto-gestão setorial;

Novas estratégias.Dinamismo

Page 62: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Resultados da Modernização

• Produção• Desigualdade

Page 63: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Evolução da produção nacional de cana (1990/91 – 2006/07)

Fonte: Unica e Datagro

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200,000,000

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400,000,000

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600,000,000

90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09

Safra

em m

ilhõe

s de t

onela

das

Page 64: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Produção de Cana

-50,000,000

50,000,000

150,000,000

250,000,000

350,000,000

450,000,000

550,000,000

90/91

95/96

00/01

05/06

06/07

07/08

Page 65: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Brasil: Evolução da produção de cana por região

Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da UNICA

85%

15%

244.2270.4

299.1328.7336.8

372.7

48.8 50.2 60.2 57.4 49.7 53.2

0

100

200

300

400

em m

ilhõe

s de

to

nela

das

Safra 01/02 Safra 02/03 Safra 03/04Safra 04/05 Safra 05/06 Safra 06/07

87,5%

12,5%

Centro-Sul Norte/Nordeste

Page 66: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Safra Centro-Sul Norte-Nordeste Brasil

90/91 170.194 52.234 222.428

91/92 179.031 50.191 229.222

92/93 176.218 47.164 223.382

93/94 183.914 34.421 218.335

94/95 196.083 44.629 240.712

95/96 204.414 17.413 221.827

96/97 231.604 56.205 287.809

97/98 248.775 54.282 303.057

98/99 269.781 45.141 314.922

99/00 263.949 43.016 306.965

00/01 207.099 50.523 257.622

01/02 244.218 48.832 293.050

02/03 270.407 50.243 320.650

03/04 296.167 60.194 356.361

04/05 328.727 54.518 383.245

05/06 336.856 49.727 386.584

06/07 372.752 53.251 426.002

07/08 431.184 64.609 495.794

08/09 520.000

Tabela 6: Evolução da produção de cana-de-açúcar no Brasil

Fonte: Unica

Page 67: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

08 Nov 2005 Nastari / Datagro @ Proálcool 30 anos 11

Rendimento Agroindustrial – Brasil(em litros de álcool hidratado equivalente por hectare)

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

5500

6000

6500

1975

1977

1979

1981

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

Fonte: Datagro

+3,77% aa em 29 anos

5931

2024

Page 68: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

PRODUTIVIDADE - BRASIL

40,00

45,00

50,00

55,00

60,00

65,00

70,00

75,00

80,00

85,00

75/76 80 90 97/98 00 04/05

tc e

lts

/hec

tare

2,50

3,00

3,50

4,00

4,50

5,00

5,50

6,00

6,50

7,00

7,50

m3

/he

cta

re

lts de álcool/tc tc/hectare m3 /hectare

Uma análise retrospectiva Investimentos em tecnologias e pesquisa da

ordem de US$40 milhões/ano Ganhos de produtividade

3,00 % a.a

5,66% a.a 1,83 % a.a 2,33 % a.a

1,90 % a.a

Page 69: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conjuntura do ÀlcoolMercado Interno

Page 70: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Anos 1990

• Reversão da produção– Redução substancial da demanda por carros à

álcool;– Aumenta a demanda e a oferta de anidro;– Cai o hidratado;

• 1999 – 6 bilhões de litros de anidro e 6,5 de hidratado.

Page 71: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

0

5000

10000

15000

20000

00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07em m

ilhõe

s de

litr

os

Anidro Hidratado

Brasil: evolução da produção de álcool por tipo

Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da ÚNICA

Impulsão da Lei da mistura na gasolina

Emergência do carro bicombustível

Page 72: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

0

2.000

4.0006.000

8.000

10.000

12.00014.000

16.000

18.000

99/ 00 00/ 01 01/ 02 02/ 03 03/ 04 04/ 05

Safra

(Em

milh

ões

de li

tros

)

Produção Total Consumo total

Comparação da produção e consumo de álcool no Brasil

Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da ÚNICA

90% do consumo interno é para fins combustíveis

Page 73: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

0

5000000

10000000

15000000

20000000

Em

M3

01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/0701/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07

Produção de etanol: distribuição regional

Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados da UNICA

40% é exportada

13% é exportadaCentro-Sul Norte/Nordeste

90,3%

9,7%

Page 74: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

35 92 169 158497

766

1605 1477

472227 345759 756

2408 2601

3417 3530

4249

0

1000

2000

3000

4000

5000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Evolução das exportações brasileiras de álcool

Fonte: UFSCar/UNICAMP – MAA – IICA a partir de dados do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (sistema Alice Web)

Page 75: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Principais destinos das exportações brasileiras de álcool

2006 2007 2008

Total 3,416.6 3,530.1 5,118.7

Estados Unidos 1,749.2 849.7 1,519.4

Países Baixos 344.5 800.9 1,331.4

Jamaica 133.0 312.1 436.1

El Salvador 182.7 226.8 355.9

Japão 227.7 367.2 263.2

Trinidad e Tobago 72.3 160.5 224.3

Coréia do Sul 93.4 67.4 186.6

Costa Rica 92.2 172.2 109.4

Nigéria 43.1 124.2 97.8

Reino Unido 26.7 47.1 69.6

Índia 9.9 66.4

Finlândia 19.7 41.4

Canadá 18.6 4.2 37.0

México 50.7 50.2 30.4

Gana 6.1 33.2 19.7

Gibraltar 12.3

Suíça 2.7 11.6

Cingapura 0.3 10.7

Porto Rico 10.5 14.2 10.2

França 8.8 5.0 10.2

Angola 3.3 11.7 9.9

Colômbia 10.4 5.4 8.2

Austrália 6.4

Bélgica 1.6 6.3

África do Sul 2.0 0.0 5.6

Emirados Árabes 38.7 5.2

Suécia 201.3 128.5 5.1

Paraguai 5.1

Espanha 0.2 4.6 4.9

Filipinas 1.5 4.5

Alemanha 0.0 4.5

China 4.0

Equador 1.7 7.0 4.0

PAÍSVOLUME (milhões de litros)

Page 76: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Países Programa

BrasilLegislação permite percentual entre 20% e 25% - oscila conforme condições de oferta do produto (tipo safra e entressafra);

Estados UnidosPercentual de até 10% em alguns estados, como é o caso da Califórnia, Nova York e Minnesota. Pesquisa para Segunda Geração

União EuropéiaDesde o fim de 2005 exige 2% de mistura. Percentual aumentará para 5,75% em 2010. Pesquisa para Segunda Geração

Canadá Exige 5% de adição, ou 10% em alguns estados.

JapãoJá instituiu 3% de mistura voluntária. Deve aumentar para 10% até o próximo ano e tornar a mistura compulsória.

ÍndiaExige 5% de mistura na gasolina. Objetivo é ter um modelo parecido com o do Brasil (entre 20% e 25%)

Colômbia Exige 10% de mistura em grandes cidades.

Tailândia Exige mistura de 10% em todos os postos de gasolina de Bangkok

ChinaExige vários percentuais de mistura em várias províncias, chegando a 10%. Pesquisa para Segunda Geração e para máquinas

VenezuelaCriou programa que exige 5% de mistura de etanol na gasolina neste ano.

Argentina Pretende implementar 5% de mistura nos próximos 5 anos

Estágio dos programas de utilização de etanol no mundo

Page 77: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Programas de Tecnologia

• Álcool de Segunda Geração;• Biodiesel;• Diesel a partir do álcool• Motores ciclo diesel a álcool;• Células de Combustível

Page 78: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conclusões parciais

• Busca de Tecnologia no mundo;• Interesse crescente por combustíveis líquidos;• Indefinição de mercado, volume e rota

tecnológica;• Falta de marco legal de certificação ambiental

– Iniciativa de Certificação ambiental do Imaflora

Page 79: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Panorama Atual do AçúcarMercado Interno

Page 80: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Anos 1990• Aumento da produção de açúcar em 158%;Consumo estagnado (crescimento vegetativo);Crescimento das exportações em 400%• Centro-Sul passa a exportar 80% do total

Page 81: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Safra Produção Exportação % Exportado

1988/89 134.500 23.453 17.4

1994/95 194.933 71.392 36.6

1995/96 220.583 89.304 40.4

1996/97 227.720 80.157 35,2

1997/98 248.510 102.137 41,1

1998/99 299.361 74.241 24,8

1999/00 317.714 118.825 37,4

2000/01 270.811 186.177 68,7

2001/02 320.300 222.797 69,5

2002/03 376.121 215.241 57,2

2003/04 415.429 262.735 63,2

2004/05 441.918 302.437 68,4

2005/06

2006/07

2007/08

Exportação em ART

Page 82: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Panorama Atual do AçúcarMercado Externo

Page 83: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

08 Nov 2005 Nastari / Datagro @ Proálcool 30 anos 6

Produção Mundial de Açúcar2005

121 países produtores no mundo Fonte: DATAGRO/ I SO

EUA5%

Tail.4%

Austr.4%Mexico

3%

Brasil18.5%

Demais34.3%

China7.2%

U.E.11.8%

India12.8%

Page 84: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conjuntura Atual do Mercado Externo de Açúcar

• Protecionismo tarifário;• Crescente uso de barreiras não tarifárias

(qualidade, ambiente);• Propaganda sobre as questões sociais e

ambientais no Brasil; Ex. Vídeo “A guerra do Açúcar”.

Page 85: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Nova Dinâmica Concorrencial e Estratégias Adotadas no Brasil

Page 86: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Anos 1990

• Novas Tecnologias:– Aumento da mecanização;– Aumento da automação;– Novas tecnologias;– Redução do emprego;

Page 87: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Nova Dinâmica Competitiva

• Nova Geografia– Crescimento das regiões de fronteira:

• Topografia;• Terras férteis;• Novos modais de transporte;• Mão-de-obra acessível.

Page 88: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

1. Aprofundamento das técnicas de produção

Automatização da produção industrial; Padronização da produção e programas de qualidade; Mecanização da agricultura Melhora da logística de transporte e produção da cana Transferência das unidades de produção para áreas agrícolas

mecanizáveis e de melhor qualidade. Terceirização Agrícola e Industrial.Exemplos: Costa Pinto e Diamante(Grupo Cosan), Vale do Rosário, Jardest,

Éster, Santa Elisa, Ferrari e Equipav.

Page 89: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

2. Diferenciação de Produto

Novas marcas de açúcar refinado; Embalagens de vários tamanhos; Embalagem descartável; Açúcar light; Açúcar Líquido; Açúcar cristal especial; Açúcar Orgânico;Exemplos: Guarani, Nova América, Maracaí,Albertina,

Itamarati, Alto Alegre, Alta Mogiana, Univalem, São Francisco, Ferrari e Equipav.

Page 90: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

3. Diversificação Produtiva

Destilarias que passam a ser usinas;Cogeração de energia elétrica;Produção de suco de laranja;Confinamento de gado bovino;Fornecimento de Garapa para produção de

ciclamato monossódico; Exemplos: Vale do Rosário, Santa Elisa, Univalem, Jardest,

Nova América e Maracaí (Grupo Nova América), Itamarati (MT).

Page 91: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

4. Fusões e Aquisições Fusões por Sinergia; Aquisição para expansão;Aquisição para Entrada em novas regiões; Aquisição para entrada no Brasil:Exemplos: Santa Elisa(São Geraldo); Grupo Cosan(Diamante, Rafard

e Univalem); Petribu (Água Limpa), Grupo J. Pessoa(benalcool), Eridania (Guarani), Coinbra (Cresciumal), José Grupo Silveira Barros(V.R.Turvo); Glencore(Portobello).

Page 92: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Concentração Econômica na Agroindústria. % da produção total

Ano % 8 maiores grupos econômicos % demais

1935 85,1% 14,9%

1940 78,6% 21,4%

1945 73,1% 26,9%

1950 62,5 % 37,5%

1955 54,7% 45,3%

1960 53,7% 46,3%

1965 55,1% 44,9%

1970 52,7% 47,3%

1976 52,2% 47,8%

1980 42,4% 57,6%

1985 37,9% 62,1%

1988 37,2% 62,8%

2005 40,44% 59,56%Fonte: Elaboração do autor a partir de dados brutos de Ramos (1983), Moreira (1989), Vian

Page 93: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

safra safra safra safra safra safra safra saframedia media media media media media media media

35 45 55 65 75 85 95 2005CR(4) 37,87% 32,47% 16,42% 18,93% 17,58% 15,75% 15,13% 11,49%CR(8) 66,19% 59,58% 28,43% 29,36% 28,52% 26,36% 26,09% 19,83%CR(20) 94,97% 89,76% 55,84% 50,71% 49,98% 46,07% 47,21% 39,00%CR(25) 98,23% 96,18% 62,64% 58,02% 56,91% 51,28% 52,86% 45,10%CR(30) 99,79% 99,86% 68,15% 63,85% 62,98% 56,11% 57,97% 50,90%CR(35) 100,00% 100,00% 72,88% 68,96% 68,22% 60,54% 62,68% 56,26%CR(40) 100,00% 100,00% 77,12% 73,53% 72,48% 64,63% 67,09% 61,26%CR(45) 100,00% 100,00% 80,95% 77,40% 76,53% 68,48% 71,11% 65,80%CR(50) 100,00% 100,00% 84,23% 81,00% 80,48% 72,13% 74,87% 69,85%

Concentração Técnica na Agroindústria. % da produção total

Page 94: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Market Share das principais marcas de açúcar refinado

Marcas 1998 1999 2000 2004

União 41,4 38,6 34,3 31,9

Da Barra 12,2 12,6 16,1 12,0

Dolce 8,5 9,6 9,1 9,0

Guarani 5,8 7,8 7,4 6,0

Caravelas 6,1 7,7 7,4 11,0

Duçula 7,1 6,7 4,7 4,3

Neve 6 4,8 4,5 3,8

Outros 12,9 12,2 16,5 20,0

HHI1 2258 2077 1942 1832

Page 95: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor
Page 96: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Novos Entrantes

• BP• Shell• Grupos americanos - ADM

Page 97: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

5. Grupos de Comercialização de açúcar e álcool

Estruturação de sistemas comuns de comercialização do açúcar e do álcool;

Estruturação de sistemas comuns de compras, inclusive via internet;

Parcerias para exportação de açúcar e álcool;Exemplos:Santa Elisa, Vale do Rosário, Nova América, Maracaí,

Equipav, Alta Mogiana, Cresciumal, Santa Maria, Jardest, Rafard.

Page 98: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

AUTO-GESTÃO e COODERNAÇÃO

• CONSECANA;• Aumento da importância da Única e

sindicatos;• Grupos de comercialização e de compras;• Traders;• Contratos de longo prazo com industrias de

alimentos;• Contratos de exportação

Page 99: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Problemas de Coordenação• Consecana é questionado e rediscutido;• Conflitos entre usinas e distribuidoras;• Terceirização ainda é uma alternativa pouco

usada;

Page 100: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Problemas de Governança Setorial• Questões ambientais;• Questões trabalhistas;• Relação com o Estado;• Organização setorial.

Page 101: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

CONCLUSÕES SOBRE A NOVA DINÂMICA

• Uso de diferentes combinações de estratégias para realizar a capacidade de expansão.

• Trade Off entre crescimento e produtividade.• Crescimento da heterogeneidade organizacional e

técnica do Complexo.• Aumento das barreiras à entrada e à mobilidade para

certos nichos.• Desconcentração técnica• Concentração de Capitais.

Page 102: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Conclusões Preliminares

• Cenários são otimistas;• Possibilidade de crise;• Aposta no curto prazo;• Fornecimento de matérias-primas;• Tecnologia deve ser incentivada;

– Agrícola e Industrial• Necessidade de políticas publicas

– Ambiente– Trabalho– Inovação Técnica.

Page 103: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro

Sustentável

• Expansão e Melhoria:– Reduzir a Heterogeneidade tecnológica na produção

agrícola e industrial;– Definição do papel do álcool na matriz energética

brasileira;– Reconversão produtiva das terras hoje utilizadas com

cana–de-açúcar.

Page 104: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável

• Melhoria da inserção do Brasil no comércio internacional:– Promover melhora de Qualidade do produto final.– Segmentação da produção visando atingir mercados

para produtos de maior valor agregado.– Zelar pela aplicação da legislação ambiental em vigor.– Criar legislação específica para produtos

orgânicos.

Page 105: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável

• Incremento e melhoria das condições de emprego:– Retreinamento da mão-de-obra liberada pelo processo de

mecanização da lavoura;– Absorção da mão de obra liberada pelo processo de

mecanização da lavoura;– Utilização de terras de usinas e fornecedores inadimplentes

para fins de Reforma Agrária;– Melhoria da qualidade dos empregos gerados no setor e

ampliação da renda.

Page 106: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Diretrizes de políticas para o Complexo Canavieiro Sustentável

• Fortalecimento da tecnologia e empresas nacionais:– Redução da sazonalidade produtiva;– Atingir mercados para produtos de maior valor

agregado.

Page 107: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Desafios para a Agroindústria Canavieira sustentável

Desafios Agentes Envolvidos

Instituições de Política Pública Instituições de Pesquisa Entidades de Representação de Interesses

Definição do papel do álcool eda cogeração com uso dobagaço na matriz energética

ANP Universidades, montadoras, distribuidoras de combustíveis e de energia.

Anfavea, Sindipeças, ÚNICA.

Reduzir a heterogeneidadetecnológica na produçãoagrícola e industrial.

Governos Federal e Estaduais Copersucar, universidades, IPT ÚNICA, pools de comercialização

Promover melhora dequalidade do produto final.

Governos Federal, Estaduais, Instituições privadas.

Universidades e laboratórios depesquisa.

Pools de comercialização.

Reconversão produtiva dasterras hoje utilizadas comcana–de-açúcar.

Governos Federal e Estaduais. Embrapa, sindicatos, universidades.

ÚNICA.

Zelar pela aplicação dalegislação ambiental em vigor.

Governos Federal e Estaduais. Embrapa, IPT, INPE. Pools de comercialização.

Promover a segmentação demercado visando a atingirnichos de maior valor

Governos Federal, Estaduais, Instituições privadas.

Universidades e laboratórios depesquisa.

Pools de comercialização.

Page 108: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Desafios para a Agroindústria Canavieira sustentável

Melhoria da qualidade dosempregos gerados no setor eampliação da renda.

Governos Federal e Estaduais, Judiciário

Universidades e laboratórios de pesquisa.

Pools de comercialização.

Reciclagem e recolocação damão-de-obra liberada peloprocesso de mecanização da

Governos Federal e Estaduais, sindicatos, Universidades.

Universidades e laboratórios de pesquisa.

Pools de comercialização.

Fonte: elaboração dos autores

Page 109: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

Estudos de casosO Processo Recente de Formação dos Campos

Organizacionais da Carne Bovina e Açúcar Orgânicos: Estágio Atual e Perspectivas

Page 110: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOSistema Orgânico de ProduçãoSistema Orgânico de Produção

• Problemas sanitários envolvendo alimentos: transparência no sistema de produção mercado de orgânicos

• Definição: adoção de tecnologias que otimizem o uso dos recursos naturais, maximização dos benefícios sociais, minimização da dependência de energias não-renováveis, eliminação do emprego de agrotóxicos e outros insumos artificiais tóxicos e de organismos geneticamente modificados, preservação ambiental

(Instrução Normativa 007/99, MAPA)

OBJETIVO: transparência em todos os estágios de produção e da transformação

Page 111: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOSistema Orgânico de ProduçãoSistema Orgânico de Produção

Fonte: BNDES (2002)

Figura 1- Campo Organizacional de Orgânicos

Page 112: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOSistema Orgânico de ProduçãoSistema Orgânico de Produção

• Objetivos dos estudos:

Analisar a dinâmica atual da produção de carne bovina e açúcar orgânicos, demonstrando as especificidades da organização interna das empresas e a necessidade de coordenação das atividades.

Page 113: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIAREFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA

• Campo Organizacional: forma-se dentro das respectivas cadeias produtivas considera não só as relações comerciais e produtivas entre o vários elos envolvidos ressalta a importância das relações sociais e políticas.

• Fruto dos interesses e estratégias dos diversos agentes envolvidos (produtores, certificadores, consumidores, Estado, entre outros).

• Atende às instituições comuns a todas as empresas (legislações sanitária, trabalhista e fiscal) e à regulação e incentivo específicos (regras de certificação e da legislação federal de orgânicos)

Page 114: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIAREFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA

Ambiente Institucional

Campos Organizacionais

Governança

Agentes individuais

Agentes individuais

Agentes individuais

Interesses e estratégias específicos de certas organizações

Regulação e incentivos específicos para as Organizações

Atributos Comportamentais

Preferências Endógenas

Novos atores e associações de

interesses

Demandas dos novos atores

Page 115: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

REFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIAREFERENCIAL TEÓRICO E METODOLOGIA

• Pesquisa exploratória sobre a estrutura e dinâmica dos Campos Organizacionais de alimentos orgânicos

ênfase na carne bovina e no açúcar.

• Aplicação de questionário: a todas as empresas produtoras de carne bovina e de açúcar orgânicos

• Retorno de 100% dos questionários enviados. pequeno número de empresas que atuam neste segmento

Page 116: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOS Carne Bovina Orgânica • Três empresas são certificadas para processar a carne bovina

orgânica uma delas cessou esta atividade em 2001

• Processam a carne orgânica e convencional nas mesmas instalações implicações em termos de planejamento e controle do abate.

• Fonte de fornecimento do boi orgânico: fazendas certificadas (IBD e a ASPRANOR) . Uma empresa também cria animais em fazendas próprias (integrada para trás)

• Certificação da agroindústria processadora: IBD é o principal certificador pioneiro nesta atividade no Brasil e por seu reconhecimento internacional

Page 117: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSRESULTADOS Carne Bovina Orgânica

• Exigências da certificadora no abate: separação dos bovinos orgânicos dos não orgânicos (via GTA e nota fiscal)

• Escala de abate: os orgânicos são os primeiros a serem abatidos recebem

o carimbo ORG ORG são separados em lotes segundo o proprietário encaminhados a currais específicos onde serão

inspecionados pelo Serviço de Inspeção Federal (que é a mesma do gado convencional - evitar o abate de bovinos doentes)

Fiscalização do Ministério da Agricultura é permanente, enquanto a da

certificadora é esporádica.

Page 118: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSRESULTADOS Carne Bovina Orgânica• Fase da desossa: carcaças de animais orgânicos primeiras a serem

desossadas identificadas como ORG com um etiqueta especial, que

acompanha o produto até a embalagem armazenados nas câmaras frias, em Boxes separados e

identificados até o momento do embarque e distribuição

procedimentos de embarque são fiscalizados pelo Controle de Qualidade.

Há uma separação total do produto convencional. • Comercialização: mercado externo ainda é pequeno pelo

fato da oferta de gado orgânico ser limitada, o que impede o fechamento de contratos de longo prazo.

Page 119: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSRESULTADOS

Açúcar Orgânico

• Usina São Francisco do Grupo Balbo: Native (pioneira - 58 % do mercado mundial )

toda a sua capacidade produtiva para o açúcar orgânico facilita o gerenciamento da produção permite que a empresa forneça produtos o ano todo e

impede que ocorram problemas de mistura do produto tradicional com o orgânico

Page 120: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSRESULTADOS

Açúcar Orgânico• Univalem: Zucc açúcar orgânico Da Barra e

posteriormente União – Grupo Cosan

produz orgânico e não orgânico planejar a produção de forma que esta matéria-prima seja

produzida em batelada durante seis horas a cana orgânica produz açúcar que será

vendido como convencional contaminado com produtos químicos oriundos da matéria-prima anterior.

isto permite que se intercale a produção de açúcar convencional com orgânico, embora gere perda de matéria-prima

Page 121: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSRESULTADOS Açúcar Orgânico

• Usina Albertina atuou no segmento orgânico gerenciava a produção de orgânico de forma diferente fabricando em uma batela só no início ou no final da safra problemas: no início da safra a cana não atingiu o ponto

ideal de maturação e produz menos açúcar, e no fim da safra, as chuvas dificultam a colheita e o transporte, prejudicando a produção do açúcar.

• Mais três usinas estão iniciando a produção de orgânico: uma na Bahia e duas em Goiás

Page 122: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

RESULTADOSRESULTADOS Comparação entre os Casos• Separação entre orgânico e convencional • Destinam sua produção ao mercado interno e externo:

mercado externo que tem maior relevância (poder aquisitivo)• Fiscalização da certificadora sobre a carne bovina e açúcar

orgânicos é esporádica conduz a uma fonte de incerteza quanto às características e origem da carne brecha para comportamentos oportunistas

• Tendo como base a conceituação de Campo pode-se concluir que o açúcar e a carne orgânicos também se caracterizam como um Campo Organizacional

Page 123: Capa Nome da Disciplina Nome do Curso Nome do Professor

CONCLUSÃOCONCLUSÃO• Produções de carne e de açúcar orgânicos formam Campos

Organizacionais dentro das respectivas Cadeias Produtivas - atendem às instituições comuns à regulação e incentivo específicos

• Constatação: fiscalização das certificadoras é esporádica fonte de incerteza quanto à origem do produto falta de enforcement por parte das certificadoras pode levar

a inviabilização do Campo Organizacional

se comportamentos oportunistas tornarem-se comuns e comprometerem a confiança dos consumidores nos selos

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Bibliografia e Sites para Consulta• http://www.economia.esalq.usp.br/agroenergia/arquivos/• http://www.biodiesel.gov.br/• www.unica.com.br• http://www.agricultura.gov.br/

– Balanço da Cana-de-açúcar e Agronergia 2007;– Projeções do Agronegócio - mapa

• Programa Nacional de Produção e Uso de Biodiesel. O programa. Disponível em: <http://www.biodiesel.gov.br/>. Acesso em: 20 set. 2007.

• STEENBLIK, R. Biofuels – At What Cost? Government support for ethanol and biodiesel in selected OECD countries. Geneva, Switzerland. 2007. www.globalsubsidies.org.

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