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Janeiro / 2006 Relatório do Programa - Anexo 1 Quinto Relatório de Assessoramento Técnico

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Janeiro / 2006

Relatório do Programa - Anexo 1

Quinto Relatório de Assessoramento Técnico

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vv

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUA – ANA

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS - SERHID

PROJETO PROÁGUA/SEMI-ÁRIDO AE nº 4310 - BR

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido

Potiguar

Relatório do Programa Anexo 1

Janeiro / 2006

Page 3: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

vv

GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

WILMA MARIA DE FARIA

SECRETÁRIO DE ESTADO DOS RECURSOS

HÍDRICOS - SERHID

JOSEMÁ DE AZEVEDO

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Índice Geral de Anexos

Anexo 1 Marco de Resultados do Programa Descrição Completa do Programa – Fichas das Ações Propostas Custos do Projeto Cronogramas e Prazos Contratações e Licitações Desembolsos Processamento do Projeto Arranjos Institucionais e Operacionais do Programa Estratégias de Participação Avaliação e Monitoramento do Programa Minutas de Convênios Parecer Técnico

Anexo 2 Avaliação Técnica Tomo I

1.1.1 - Estudos de Estratégia e Planejamento Institucional do Sistema Gestor SERHID - IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão dos Recursos Hídricos do RN

1.1.2 - Institucionalização da Política para o Reuso da Água 1.1.3 - Definição de Estratégias e Proposta de Política para Irrigação 1.1.4 - Programas de Capacitação e Treinamento 1.1.5 - Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs) 1.1.6 - Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI) 1.1.7 - Programa de Uso Racional e Economia de Água 1.1.8 – Fortalecimento Institucional

Tomo II

1.2.1 - Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos 1.2.2 - Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios 1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento 1.2.4 - Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos 1.2.5 - Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte 1.2.6 - Elaboração de Planos de Bacias 1.3.1 - Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de

Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual 1.3.2 - Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos 1.4.1 - Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água 1.4.2 - Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos 1.4.3 - Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores 1.4.4 - Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em

Pequenas Comunidades 1.5.1 - Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos 1.5.2 - Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do RN

Tomo III

2.1 - Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas 2.2 - Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual 2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público 2.4 - Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais

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2.5 - Pequenas Obras de Retenção de Sedimentos 3.1.1 - Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual 3.2.1 - Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes 3.3.1 - Construção de Obras Hidroambientais 3.3.2 - Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores 3.3.3 - Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades 3.4.1 - Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados 4.1 - Unidade de Gerenciamento do Programa 4.2 - Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Programa 4.4 - Plano de Divulgação e Comunicação Social do Programa

Anexo 3

Avaliação Institucional SERHID IGARN CAERN EMATER EMPARN IDEMA ADESE

Anexo 4 Avaliação Social do Programa

Anexo 5 Avaliação Econômica e Financeira de Componentes do Programa

Ampliação do Sistema de Abastecimento de Água, Implantação de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água, Ampliação e Manutenção de Dessalinizadores e Reuso de água. Irrigação Cruzeta Irrigação Itans

Anexo 6 Avaliação Ambiental do Programa Tomo I

Relatório de Avaliação Ambiental – RAA

Tomo II Plano de Gestão Ambiental – PGA Comunidades do Sistema Monsenhor Expedito Análise da Qualidade da Água Política de Reassentamento Fichas de Inspeção Ambiental – Barramentos Atas de Reuniões Relatório de Inspeção – Dessalinizadores Termos de Referência da Avaliação Ambiental Estratégico do PERH Correspondência IDEMA Perímetros Irrigados Sistemas de Abastecimento – Região do Seridó

Tomo III Segurança de Barragens Visita Técnica de Inspeção às Barragens: Boqueirão de Parelhas, Passagem das Traíras, Itans e Campo Grande.

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Anexo 7 Manual Operativo

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APRESENTAÇÃO

O presente documento apresenta 12 temas do Relatório do Programa, anexo 1, referente ao Contrato

nº 012/2004, firmado entre a Secretaria de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte e a TC/BR

Tecnologia e Consultoria Brasileira S.A, visando assessoria técnica à preparação do “Programa de

Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar”. Os temas que compõem

este documento encontram-se descriminados abaixo:

– Marco de Resultados do Programa

– Descrição Completa do Programa – Fichas das Ações Propostas

– Custos do Projeto

– Cronogramas e Prazos

– Contratações e Licitações

– Desembolsos

– Processamento do Projeto

– Arranjos Institucionais e Operacionais do Programa

– Estratégias de Participação

– Avaliação e monitoramento do Programa

– Minutas de Convênios

– Parecer Técnico

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Marco de Resultados do Programa

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1

Matriz de Monitoramento e Resultados

Brasil – Rio Grande do Norte: Projeto de Gerenciamento Integrado de Recursos Hídricos

Objetivo de Desenvolvimento

do Projeto (PDO) Indicadores de Resultados do Projeto

Uso das Informações de

Resultado

Promover o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável por meio da implementação de um sistema integrado de gerenciamento de recursos hídricos.

Consolidação de um sistema integrado, multisetorial, participativo, eqüitativo e sustentável de gerenciamento de recursos hídricos por meio de:

- melhoria do marco legal e institucional; - desenvolvimento e implementação

satisfatória de instrumentos de planejamento, informação e operação;

- promoção do uso racional dos recursos naturais;

- otimização da oferta hídrica.

PY2-PY3: (i) Avaliação externa da

implementação do projeto; (ii) Revisão de Meio Termo e

ajustes na estratégia do Projeto;

PY4: (iii) Avaliação final do projeto

e definição de estratégias para a preparação da fase seguinte.

Resultados Intermediários

Indicadores dos Resultados Intermediários

Uso dos Resultados de Monitoramento

Componente 1: Desenvolvimento Institucional e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos. Consolidação do marco legal e institucional requerido para a implementação do planejamento e instrumentos de gerenciamento necessários para a expansão da capacidade do Estado para a efetiva gestão dos recursos hídricos locais.

Resultado 1: Legislação Estadual de Recursos Hídricos

revisada, definindo um novo marco legal para a gestão no Estado;

Implantação do Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN, consolidando os órgãos do sistema gestor de recursos hídricos no Estado;

Política de irrigação e de reuso de água proposta;

# de técnicos treinados e capacitados em gestão de recursos hídricos;

# de eventos de capacitação realizados; # de comitês de bacias implantados; # de associações de usuário de água ativas; # pessoas envolvidas em atividades de

educação ambiental; Revisão do Plano Estadual de Recursos

Hídricos; # de açudes com regras operacionais e planos

de operação & manutenção definidos; Plano emergencial para situações de

calamidade pública elaborado; # de estudos hidrogeológicos e

hidrodinâmicos concluídos; # de Planos de Bacias preparados; Atlas de recursos hídricos e ambientais do

Estado elaborado; # de pontos de monitoramento em operação; sistema de informações sobre recursos

hídricos estabelecido e operando; # de outorgas regularizadas; # fontes de financiamento do sistema gestor

identificadas # de sistemas adutores com modelo para

Resultado 1: PY2-PY3: (i) Avaliação do

fortalecimento legal e institucional necessário para a implementação da Fase II

PY4: (ii) Incorporação das lições e

experiências da implementação e execução do planejamento, informação e operação dos instrumentos dentro do desenho da Fase II.

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2

gestão da operação propostos; # de comunidades com modelos de gestão da

operação dos sistemas implementados; sistema de monitoramento de programas e

projetos governamentais implantado. Componente 2: Proteção e Conservação dos Recursos Naturais Ampliação da oferta hídrica através de ações de recuperação ambiental, associada à adoção de novas práticas e políticas de uso racional de recursos naturais.

Resultado 2: # de projetos-piloto e planos para

recuperação de micro-bacias elaborados e executados;

% de redução de perdas na infra-estrutura dos grandes sistemas adutores do Estado;

% de redução de perdas no sistema de distribuição das cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito;

# de projetos de reuso de águas residuais implantados;

# de pequenas obras de contenção de sedimentos implantadas.

Resultado 2: PY4: (i) Avaliação dos resultados

das ações voltadas a redução das perdas nas adutoras e na infra-estrutura de distribuição; e

(ii) Análise dos resultados das atividades piloto para avaliação da ampliação da escala durante a Fase II.

Componente 3: Infra-estrutura Hídrica Contribuir a otimização da oferta hídrica na Região do Semi-Árido e para a ampliação quantitativa e qualitativa dos níveis de cobertura dos sistemas de abastecimento (através da implantação de obras de infra-estrutura hídrica)

Resultado 3: # de açudes submetidos à obras de

manutenção; # de barragens subterrâneas implantadas; # de sistemas simplificados de abastecimento

implantados e/ou recuperados; # de famílias beneficiadas com a implantação

e/ou recuperação de sistemas simplificados de abastecimento;

# de pessoas atendidas com a ampliação do sistema Monsenhor Expedito;

% de elevação na eficiência de irrigação nos perímetros de Itans e Cruzeta;

# de hectares convertidos a novas tecnologias nos perímetros de Itans e Cruzeta.

Resultado 3: PY4: (i) Avaliação das ações na

ampliação do nível de cobertura dos sistemas de abastecimento na região alvo;

(ii) Análise dos resultados das atividades piloto para avaliação da ampliação da escala durante a Fase II

Componente 4: Gerenciamento do Projeto Criação da Unidade de Gerenciamento do Projeto de forma a expandir a capacidade do Governo para a coordenação da implementação das intervenções do Projeto, fortalecendo a capacidade para o monitoramento da execução e para a disseminação de lições aprendidas.

Resultado 4: Documento Conceitual da Fase II preparado; Plano de Disseminação finalizado e Ações de

Comunicação Social sendo implementadas.

Resultado 4: PY4: (i) Avaliação da capacidade de

gerenciamento e avaliação da SERHID e eventuais necessidades de fortalecimento para a implementação da Fase II

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3

Valores Alvo Coleta de Dados e Informações Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META Freqüência de

Relatórios Instrumento de Coleta de

Dados Unidade

Responsável pela Coleta de Dados

(i) Instituições Públicas e usuários envolvidos no gerenciamento dos recursos hídricos fortalecidos e treinados para a implementação de políticas públicas definidas pelo setor;

(ii) Marco Legal para a gestão eficaz de recursos

hídricos implantado e em operação; (iii) Otimização da oferta de recursos hídricos

pela adoção de medidas de melhoria da eficiência de uso e pela implantação de novas infra-estruturas hídricas locais e regionais seletivas.

2 vezes ao ano

2 vezes ao ano

2 vezes ao ano

Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN;

Plano de Operação dos comitês de Bacias e Associações de Usuários.

Legislação Estadual de

Recursos Hídricos; Plano Estadual de

Recursos Hídricos; Políticas Setoriais para

gestão de recursos hídricos.

Relatórios da UGP

baseados nas informações do SERHID/IGARN e CAERN

UGP, SERHID, IGARN.

UGP

UGP, SERHID, IGARN.

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4

Valores Alvo Coleta de Dados e Informações Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META Freqüência de

Relatórios Instrumento de Coleta de

Dados Unidade

Responsável pela Coleta de Dados

Componente I: Legislação Estadual de Recursos Hídricos

revisada definindo um novo arcabouço legal para a gestão no Estado

0 1 0 0 0 0 1 Trimestral

Relatórios da UGP; Minutas de Legislação

UGP

Implantação do Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN, consolidando os órgãos do sistema gestor de recursos hídricos no Estado

0 1 0 0 0 0 1 Trimestral

Relatórios da UGP

UGP

Política de irrigação e de reuso de água proposta

0 1 0 0 0 0 1 Trimestral

Minutas de Políticas Setoriais

UGP

# de técnicos treinados e capacitados em gestão de recursos hídricos

0 30 50 50 50 20 200 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de eventos de capacitação realizados 0 8 12 12 12 6 50 Trimestral Relatórios da UGP

# de comitês de bacias implantados 0 1 0 1 0 0 2 Trimestral Relatórios da UGP; Atas dos Comitês

UGP, Comitês de Bacias e de

AUAs. # de associações de usuário de água ativas 0 10 25 25 25 15 100 Trimestral Relatórios da UGP;

Atas das Associações

# pessoas envolvidas em atividades de educação ambiental

0 20 30 50 50 50 200 Trimestral Relatórios da UGP

Revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos

0 0 1 0 0 0 1 Trimestral Relatórios da UGP

# de estudos hidrogeológicos e hidrodinâmicos concluídos

0 0 1 0 1 0 2 Trimestral Relatórios da UGP

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5

Valores Alvo Coleta de Dados e Informações

Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META Freqüência de Relatórios

Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

# de açudes com regras operacionais e planos de operação & manutenção definidos;

0 0 0 5 0 0 5 Trimestral Relatórios da UGP SERHID e IGARN

Reports

SERHID e IGARN

UGP

# de Planos de Bacias preparados 0 0 0 1 0 1 2 Trimestral Relatórios da UGP UGP

Atlas de recursos hídricos e ambientais do Estado elaborado

0 0 0 0 0 1 1 Trimestral Versões Preliminares UGP

# de pontos de monitoramento em operação 0 0 10 10 10 0 30 Trimestral Relatórios da UGP Relatórios da Rede

SERHID e IGARN

UGP rede de informações sobre recursos hídricos

estabelecida e operando 0 0 1 0 0 0 1 Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de outorgas regularizadas 0 100 250 300 300 250 1200 Trimestral SERHID, IGARN e Relatórios da UGP.

SERHID e IGARN

UGP # fontes de financiamento do sistema gestor

identificadas 0 0 1 0 0 0 1 Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de sistemas adutores com modelo de gestão da operação propostos

0 0 1 2 0 0 3 Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de comunidades com modelos de gestão da operação dos sistemas implementados

0 0 0 10 15 15 40 Trimestral Relatórios da UGP UGP

sistema de monitoramento de programas e projetos governamentais implantado.

0 0 0 0 0 1 1 Trimestral Relatórios da UGP UGP

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6

Valores Alvo Coleta de Dados e Informações Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META Freqüência de

Relatórios Instrumento de Coleta de

Dados Unidade

Responsável pela Coleta de Dados

Componente II:

# de projetos e planos-piloto para recuperação de micro-bacias elaborados e executados

0 0 1 1 0 0 2 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

% de redução de perdas na infra-estrutura dos grandes sistemas adutores do Estado

0 0 5% 5% 5% 0 15% Trimestral

SERHID, CAERN e Relatórios da UGP

SERHID, IGARN E UGP

% de redução de perdas no sistema de distribuição das cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito

0 0 10% 10% 0 0 20% Trimestral

SERHID, CAERN e Relatórios da UGP

SERHID, IGARN e UGP

# de projetos de reuso de águas residuais implantados

0 0 0 1 1 0 2 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de barragens assoreadoras implantadas 0 0 25 50 50 0 125 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

Componente III :

# de açudes submetidos à obras de manutenção

0 2 3 3 3 1 12 Trimestral

SERHID, IGARN e Relatórios da UGP

SERHID, IGARN e UGP

# de barragens subterrâneas implantadas 0 0 50.000 0 0 0 50.000 Trimestral

CAERN e Relatórios da UGP

SERHID, IGARN e UGP

# de sistemas simplificados de abastecimento implantados e/ou recuperados

0 0 10 10 10 10 40 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de famílias beneficiadas com a implantação e/ou recuperação de sistemas simplificados de abastecimento

0 0 10 10 10 10 40 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de pessoas atendidas com a ampliação do sistema Monsenhor Expedito

0 0 250 250 250 250 1.000 Trimestral Relatórios da UGP UGP

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% de elevação na eficiência de irrigação dos perímetros de Itans e Cruzeta

0 0 5% 5% 5% 5% 20% Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de hectares convertidos a novas tecnologias nos perímetros de Itans e Cruzeta.

0 0 30 30 0 0 60 Trimestral Relatórios da UGP UGP

Valores Alvo Coleta de Dados e Informações

Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META Freqüência de Relatórios

Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

Componente IV:

UGP formalmente criada e em operação

0 1 0 0 0 0 1 Trimestral

Relatórios da UGP UGP

Sistema de monitoramento e avaliação definido e em operação

0 1 0 0 0 0 1 Trimestral Relatórios da UGP UGP

Documento Conceitual da Fase II preparado 0 0 0 0 0 1 1 Trimestral Relatórios da UGP UGP

Plano de Disseminação finalizado e Ações de Comunicação Social sendo implementadas

0 1 0 0 0 0 1 Trimestral Relatórios da UGP UGP

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Descrição Completa do Programa Fichas das Ações Propostas

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1

SUMÁRIO

Descrição Completa do Projeto – fichas das ações propostas .................................................................................. 3 Título: 1.1.1 – Estudos de estratégia Institucional e Planejamento institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e de Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão dos Recursos Hídricos do RN....... 3 Título: 1.1.2 – Institucionalização da Política para o Reuso da Água...................................................................... 4 Título: 1.1.3 – Definição de Estratégias e Proposta de Política para a Irrigação no RN .......................................... 6 Título: 1.1.4 – Programas de Capacitação e Treinamento........................................................................................ 7 Título: 1.1.5 – Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs)..................................................................................................................................................................... 9 Título: 1.1.6 – Implantação do Plano Diretor de Informática (PDI) ...................................................................... 11 Título: 1.1.7 – Programa de Uso Racional e Economia de Água........................................................................... 12 Título: 1.1.8 – Fortalecimento Institucional........................................................................................................... 14 Título: 1.2.1 – Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos .................................. 15 Título: 1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios .................................................................. 17 Título: 1.2.3 – Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento........................................................................................................................................................ 18 Título: 1.2.4 – Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos ........................ 21 Título: 1.2.5 – Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte ....................... 23 Título: 1.2.6 – Elaboração de Planos de Bacias ..................................................................................................... 24 Título: 1.3.1 – Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e de Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual .................................................................. 26 Título: 1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos.......................................................... 28 Título: 1.4.1 – Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização dos Direitos de Uso da Água 31 Título: 1.4.2 – Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos......... 32 Título: 1.4.3 – Desenvolvimento de Modelos para a Operação de Sistemas Adutores.......................................... 34 Título: 1.4.4 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades .......................................................................................................................... 37 Título: 1.5.1 – Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos ......................................................................................... 39 Título: 1.5.2 – Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do RN ........................ 40 Título: 1.5.3 – Atendimento de Demandas ............................................................................................................ 42 Título: 2.1 – Planos e Projetos Piloto de Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas ......................................... 42 Título: 2.2 – Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual ...................................................... 44 Título: 2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público.............................................. 46 Título: 2.4 – Programa de Investimentos no Reuso de Águas Residuais ............................................................... 49 Título: 2.5 – Pequenas Obras de Retenção de Sedimentos .................................................................................... 52 Título: 3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual .............................. 53 Título: 3.2.1 – Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes .................. 55 Título: 3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais ........................................................................................... 57

Page 18: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

2

Título: 3.3.2 – Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores ........................................... 59 Título: 3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades........................ 61 Título: 3.4.1 – Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados................................................................... 63

Page 19: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

3

Descrição Completa do Projeto – fichas das ações propostas

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 1.1.1 – Estudos de estratégia Institucional e Planejamento institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e de Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão dos Recursos Hídricos do RN

Objetivos:

O componente visa definir a estratégia Institucional e a proposição do correspondente planejamento organizacional do

Sistema SERHID – IGARN. Em adição, atualizar e adequar o arcabouço legal vigente para a gestão dos recursos hídricos

do Rio Grande do Norte, buscando avaliar e proceder aos ajustes necessários e complementares à legislação de recursos

hídricos do Estado do Rio Grande do Norte, remover entraves e inconsistências, cobrir lacunas e proceder às

complementações necessárias à regulamentação da (re)organização institucional e da operacionalização dos instrumentos

de gestão, formalizando práticas e encaminhamentos identificados como adequados à promoção de novos e significativos

avanços na implementação do Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos.

Justificativas:

Em virtude da criação do Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte - IGARN, entidade autárquica vinculada

à SERHID, órgão concebido como alternativa adicional ao enfrentamento dos desafios encerrados pela problemática

estadual dos recursos hídricos, tornou-se imperativo a realização de estudos detidos sobre a estratégia institucional e

sobre o planejamento organizacional e operativo desse Sistema Gestor institucionalizado pelo Governo Estadual, de

forma a estruturá-lo, estabelecendo assim as suas divisões, encargos e funções/competências de cada órgão, buscando o

seu fortalecimento institucional.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Os estudos devem contemplar:

a definição da natureza dos problemas de gestão de disponibilidades e demandas hídricas do estado;

a identificação de insumos relacionados com a organização institucional vigente, particularmente no que se refere à

divisão de encargos, responsabilidades e funções entre (a SERHID e o IGARN) os órgãos de recursos hídricos

existentes;

a proposição de uma estratégia institucional para o Sistema Gestor SERHID – IGARN;

a definição do planejamento operacional do Sistema Gestor SERHID – IGARN, de modo coerente com a estratégia

institucional proposta;

a modelagem organizacional e financeira do Sistema SERHID – IGARN, resultante da estratégia e do planejamento

definidos;

a avaliação da legislação estadual de recursos hídricos e do conjunto de decretos, resoluções e portarias que

compõem a sua regulamentação;

as lacunas identificadas na regulamentação da organização institucional vigente;

as inconsistências face aos setores do meio ambiente e do saneamento básico, que apresentam interações importantes

com a gestão das águas;

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a identificação de ajustes a serem introduzidos na legislação, seja em razão de inconsistências, seja para fins de

incorporação de experiências bem sucedidas em outros estados da federação ou de aprendizados reunidos ao longo

da própria implementação da política de recursos hídricos do Rio Grande do Norte;

a proposição de programas de capacitação e treinamento;

a proposição de minutas de revisão ou de novos diplomas legais, bem como e de recomendações para o seu

encaminhamento, mediante projetos de lei, decretos governamentais ou simples resoluções e portarias de secretários

de estado; e,

a recomendação sobre formas e mecanismos para a implementação dos ajustes e interfaces setoriais que venham a

ser incorporadas pela nova legislação proposta ou revisada.

Documentos de Referência:

A Água é um Bem de Todos – Legislação de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte;

Carta Consulta Cofiex – Anexo 5, com elementos da avaliação institucional da SERHID;

Lei Estadual nº 8.086/02, que cria o IGARN.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios são indiretos, relacionados à eliminação de inconsistências e lacunas na legislação e à melhor articulação

com os setores do meio ambiente e do saneamento básico. Não há mecanismos diretos de recuperação de custos por parte

deste componente. Vale lembrar que a legislação pode estabelecer e regulamentar formas de cobrança pelo uso de

recursos hídricos, sendo, portanto, peça fundamental para a vigência de tal instrumento de receita.

Impactos Sociais Previstos:

Somente aqueles advindos da vigência da legislação, quer no sentido de regulamentação do uso de recursos hídricos, quer

no estabelecimento de eventuais receitas (cobrança) sobre a sua utilização.

Impactos Ambientais Previstos:

Somente aqueles advindos da legislação, notadamente no que concerne à regulamentação do uso de recursos hídricos e de

ajustes na legislação de meio ambiente.

Agente Executor:

Execução direta da SERHID.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 11..11..22 –– Institucionalização da Política para o Reuso da Água

Objetivos:

Elaborar a estratégia a ser adotada pelo Poder Público Estadual para a definição das diretrizes para a instituição de uma

política de reuso dos recursos hídricos no estado do Rio Grande do Norte, de forma a se inserir no conjunto de

instrumentos de gestão dos recursos hídricos.

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Justificativas:

O Rio Grande do Norte tem parte de seu território no Semi-árido brasileiro, região com reconhecida escassez de água,

sendo consistente com tal situação, não somente a exploração controlada de suas disponibilidades, como também

políticas e programas voltados à redução de perdas e ao reuso da água, sejam eles usuários diretos de mananciais

superficiais e subterrâneos, sejam consumidores de serviços de abastecimento de água tratada. Desse modo, a

institucionalização de uma política de reuso ao mesmo tempo em que demonstra e sinaliza para a viabilidade dessa

prática, dá o devido suporte legal para estas ações visando dar credibilidade às formulações propostas.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O programa envolverá:

estudos para a concepção de uma estratégia estadual abrangente voltada ao reuso da água, com o estabelecimento de

linhas de ação e prioridades;

proposição de programas e projetos que auxiliem na implementação da Política, identificando objetivos,

justificativas, conceitos e principais ações, bem como avaliando seus componentes de custo e possíveis fontes de

financiamento, nas esferas Federal, Estadual e nas Municipalidades;

identificação e descrição detalhada das possíveis formas e metodologias de reuso da água, considerando tanto as

experiências existentes quanto novas possibilidades;

formulação de práticas orientativas quanto à viabilidade das diversas formas de reuso e as melhores condições de suas aplicações;

identificação da compatibilidade das formas de reuso da água com a legislação vigente;

elaboração da primeira versão do Plano Estadual de Reuso da Água;

elaboração dos decretos de regulamentação, bem como de resoluções e portarias que sejam necessárias à

operacionalização da política estadual de reuso da água.

Documento de Referência:

Os documentos disponíveis não se referem à institucionalização de práticas de reuso.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados estarão refletidos na redução da demanda por novos mananciais de abastecimento, em

decorrência do reuso de águas já exploradas. Esta redução implica em ganhos econômicos associados à postergação de

investimentos públicos e privados em novas estruturas hídricas. Contudo, o componente não estabelece mecanismos

diretos de recuperação de custos.

Impactos Sociais Previstos:

A institucionalização e a posterior difusão de técnicas e práticas de reuso das disponibilidades existentes propiciarão

menor dependência de grandes investimentos em macro infra-estrutura hídrica, seja para agentes econômicos (indústrias),

seja para os concessionários de saneamento, ou mesmo para as populações rurais e comunidades dispersas, que terão na

captação de água da chuva e no armazenamento em cisternas a sua fonte de abastecimento próprio.

Impactos Ambientais Previstos:

Em decorrência da difusão das práticas de reuso, espera-se a redução da demanda pela exploração adicional de novos

mananciais, com reflexos positivos sobre o meio ambiente e os recursos naturais.

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Agente Executor: Execução direta da SERHID, em articulação com o IGARN e CAERN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 11..11..33 –– Definição de Estratégias e Proposta de Política para a Irrigação no RN

Objetivos:

O objetivo geral é caracterizar e quantificar formas, meios e procedimentos para a definição de uma Política e Estratégia

de Irrigação (PEI) no Estado, de forma a propiciar um aumento da eficiência de irrigação nos projetos existente e futuros.

Neste contexto, a eficiência de irrigação se traduz em produzir com economia de recursos, principalmente o recurso água.

Justificativas:

Tendo em vista o tempo transcorrido desde a formulação do Plano Estadual de Irrigação do Estado, concebido em 1988, a

SERHID considera conveniente, por meio do Programa, promover sua atualização, formulando um documento de

Política e Estratégia de Irrigação do Estado, que leve em conta as mudanças produzidas pela agricultura irrigada nas

últimas décadas e as novas orientações de políticas do Estado e do país, em especial aquelas ligadas à maior sensibilidade

ambiental do setor, à importância do uso racional do recurso água, e à destinação para a exportação de uma grande parte

da produção agrícola a partir da irrigação, bem como o crescente papel das irrigações privadas no Estado..

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O programa envolverá:

Diagnóstico da situação atual – conhecimento e análise dos projetos de irrigação do Estado, enfocando tanto os

aspectos técnicos/produtivos quanto os aspectos sociais, ambientais e culturais;

Impactos da agricultura irrigada – avaliação da influência da irrigação, no que se refere a sua contribuição para o

desenvolvimento econômico e social, no Estado;

Proposta de política e estratégia de irrigação;

Programa de atuações e inversões;

Ganhos de eficiência em irrigação.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados estarão refletidos na redução da demanda por novos mananciais de abastecimento, em

decorrência do uso eficiente de irrigação nos projetos existentes e futuros. Esta redução implica em economia de recursos

financeiros e do recurso água.

Impactos Sociais Previstos:

A definição de uma Política e Estratégia de Irrigação no Estado pode representar possibilidades de desenvolvimento

socioeconômico no Estado, em função do aumento da produção dos produtos cultivados e redução dos custos destes,

beneficiando assim os produtores e a população em geral. Além disso, proporcionará o fortalecimento do setor de

irrigação em função desse aumento de eficiência.

Impactos Ambientais Previstos:

A definição de uma Política e Estratégia de Irrigação no Estado propiciará a utilização da água para irrigação de forma

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eficiente, com conseqüente uso racional da água dos mananciais, ocasionando reflexos positivos sobre o meio ambiente e

os recursos naturais, reduzindo sobremaneira os impactos ambientais atuais e potenciais relacionados com a atividade.

Agente Executor:

Execução direta da SERHID.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 1.1.4 – Programas de Capacitação e Treinamento

Objetivos:

Propiciar a capacitação e o treinamento dos colaboradores diretos da SERHID e das demais entidades vinculadas, na

perspectiva de realizar a complementação e atualização dos conhecimentos técnicos e administrativos, e gerenciar, com

vistas a alcançar a eficiência e a eficácia no desempenho das suas funções e atribuições. Em complemento, este

componente objetiva preparar o corpo técnico das instituições envolvidas no processo de gestão dos recursos hídricos do

Estado, visando a sustentabilidade ambiental, tecnológica, financeira e social para os seus diversos usos.

Em adição ao Programa de Capacitação e Treinamento do corpo técnico das instituições envolvidas, o componente

pretende proporcionar a capacitação de operadores de sistemas simplificados de abastecimento de água, especialmente

usuários de água e de sistemas de dessalinização na operação do sistema.

Justificativas:

A gestão dos recursos hídricos, em seus novos paradigmas e desafios, implica na qualificação constante de profissionais.

Além disso, o processo histórico de criação da SERHID e, mesmo recentemente, do IGARN, não foram idealmente

acompanhados com preocupações detidas com a qualificação de seus quadros de pessoal, cuidado que pode ser coberto

pela oportunidade oferecida a partir do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido

Potiguar.

A implementação do Sistema Estadual de Recursos Hídricos pressupõe um modelo institucional descentralizado e

participativo, no qual a sociedade civil e os usuários desempenham um papel relevante devendo ser incentivados

mediante programas específicos a participar e a alterar suas atitudes face às disponibilidades hídricas.

Nesta perspectiva, os programas de Educação Ambiental têm o caráter de assessorar a implementação do sistema de

gerenciamento de recursos hídricos porque tornam público o conhecimento que muitas vezes está restrito aos técnicos

governamentais que atuam nessa área.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O programa de capacitação envolverá as seguintes ações e atividades:

elaboração dos módulos dos eventos de treinamento (cursos, seminários e jornadas), contendo o projeto de cada

curso por área, modalidade, objetivos instrucionais, metodologia e técnicas de ensino-aprendizagem, duração,

público alvo e conteúdo programático;

elaboração de apostila contendo todo material didático a ser utilizado no decorrer do curso, inclusive artigos técnicos

de autoria do instrutor;

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realização de eventos de Treinamento e Desenvolvimento voltados à Secretaria de Estado de Recursos Hídricos –

SERHID, enfocando as áreas de planejamento dos recursos hídricos, de engenharia dos recursos hídricos, de

informática, de informação/comunicação/documentação, administrativo-financeira, de recursos hídricos, de recursos

ambientais, de sistema de informações, de instalação de equipamentos, de construção de barragens, de construção de

canais e de adutoras, e de cobrança pelo uso da água;

realização de eventos de Treinamento e Desenvolvimento voltados ao Instituto de Gestão de Águas – IGARN,

enfocando as áreas de planejamento dos recursos hídricos (voltados para o gerenciamento), de gerenciamento dos

recursos hídricos, de organização e capacitação de usuários de água e de informática;

realização de eventos de Treinamento e Desenvolvimento voltados a todos os órgãos participantes do Programa de

Capacitação Profissional, enfocando a área de desenvolvimento humano e organizacional;

elaboração de relatório final dos cursos e eventos realizados, com exemplares do material didático utilizado,

juntamente com a lista de freqüência, com as avaliações individuais e parecer do instrutor sobre a situação final do

treinando.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2202), em especial o Anexo 5, com avaliação institucional da SERHID;

Lei Estadual nº 8.086/02, que cria o IGARN;

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Há benefícios diretamente decorrentes da melhoria do desempenho do quadro de pessoal do Sistema Gestor SERHID –

IGARN.

Em adição, espera-se a inserção orgânica das comunidades e dos usuários junto ao Sistema Estadual de Recursos

Hídricos, fator fundamental para o seu funcionamento.

Os programas devem motivar uma mudança gradativa no comportamento das comunidades e dos usuários, propiciando

uma atitude de conservação frente às disponibilidades hídricas. No entanto, o programa não apresenta mecanismos

diretos de recuperação de custos.

Impactos Sociais Previstos:

O melhor desempenho de seu quadro de pessoal deve repercutir na prestação de serviços ao público em geral, e aos

usuários de recursos hídricos em particular.

Além disso, deve-se obter a ampliação dos níveis de consciência e mobilização da população, em geral, e dos usuários,

em particular, quanto à importância das disponibilidades hídricas. Melhor organização comunitária para fins de

administração de situações críticas de disponibilidades hídricas.

Impactos Ambientais Previstos:

Aqueles advindos da melhoria do desempenho do quadro de pessoal do Sistema Gestor SERHID – IGARN, notadamente

no que concerne à regulamentação do uso de recursos hídricos.

A inserção social das comunidades e dos usuários junto ao Sistema de Gerenciamento dos Recursos Hídricos deve

resultar na possibilidade de redução dos impactos sobre esse recurso natural, decorrente de mudanças de comportamento.

Concretamente, espera-se que os programas voltados aos usuários impliquem em investimentos para tecnologias

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poupadora de água, em sistemas de reuso e técnicas de irrigação com maior rendimento.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com o IGARN e demais órgãos setoriais, com a

CAERN, Secretaria da Agricultura e outras.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 11..11..55 –– Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs)

Objetivos:

Este componente se destina ao incentivo à criação e instalação de associações de usuários de água e ao fortalecimento

daquelas atualmente existentes, bem como incentivo à criação e instalação dos comitês de bacias hidrográficas, buscando

o envolvimento do Poder Público, Usuários da Água e Sociedade Civil Organizada, na gestão descentralizada, integrada e

participativa dos recursos hídricos disponíveis no estado.

Justificativas:

Tendo em vista o modelo institucional previsto na legislação de recursos hídricos do Rio Grande do Norte, Lei nº.

6.908/96 e resolução nº. 02/03, em consonância com a Lei nº. 9.433/97 que institui a Política Nacional dos Recursos

Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e a resolução nº. 05/00, ambas com

fundamentos e diretrizes que contemplam a gestão descentralizada e participativa, a formação de comitês e, mais

especificamente de associações de usuários da água, torna-se fundamental para a implementação do Sistema Gestor, em

razão das particularidades da estratégia institucional adotada pelo Governo Estadual.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

No contexto nacional, o Rio Grande do Norte tem procurado trilhar caminho próprio, definindo ações que principiam pela

mobilização de associações de usuários, numa tentativa de construir um modelo institucional que se ajuste à realidade do

semi-árido, no Agreste e Sertão do estado. Desse modo, para o desenvolvimento deste componente, serão necessárias a

realização de algumas ações e atividades, como:

a elaboração de um diagnóstico da real situação das associações de usuários de água existente no Estado, buscando

uma ampla avaliação da situação encontrada e, caso necessário, proceder a uma revisão da metodologia atualmente

desenvolvida;

a promoção de seminários com a participação das associações de usuários de água, lideranças comunitárias e gestores

municipais, visando avaliar e diagnosticar a real situação das associações atualmente instaladas e identificar as

dificuldades encontradas e as necessidades demandadas pelas mesmas;

a proposição de reuniões entre usuários e técnicos da SERHID, com o objetivo de apresentar toda a filosofia do

programa, seus objetivos, com destaque à importância da participação dos usuários no gerenciamento dos recursos

hídricos locais;

a realização da primeira reunião de incentivo à criação de comitê de bacia, com a população e com todos os

segmentos usuários de água inseridos e com atuação comprovada na bacia. Esta atividade é realizada pela SERHID;

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a elaboração conjunta com as associações instaladas de um cronograma de atividades e serem desenvolvidas e dos

prazos a serem cumpridos, visando a revitalização, fortalecimento e manutenção das mesmas;

a promoção de workshop e cursos nas áreas de gestão de recursos hídricos, educação ambiental, mobilização social,

informática e saúde pública, entre outros, voltados para os usuários de água destas associações, visando capacitá-los

e despertá-los sobre a importância do seu papel dentro de sua comunidade, enquanto cidadãos;

o incentivo à criação de novas associações de usuários de água e complementação do processo de instalação das

associações nas comunidades rurais, onde já foram instaladas as Comissões Organizadoras Provisórias;

o suporte técnico e institucional continuado às associações já implantadas, com vistas ao fortalecimento e

manutenção de suas ações, visando a sustentabilidade das mesmas;

o incentivo à criação e instalação de Comitês de Bacias Hidrográficas no estado;

o componente prestará apoio técnico e financeiro à ações de criação e instalação de associações de usuários de água e

de comitês de bacia;

o componente irá apoiar financeiramente a criação de um programa de comunicação e mobilização para levar à

comunidade envolvida no processo, as informações e os conhecimentos básicos sobre a bacia, divulgando a Política

Estadual de Recursos Hídricos e discutindo o papel dos comitês dentro dessa política;

a elaboração de estatutos, regimentos, cartilhas, materiais e programas de comunicação e mobilização social, para a

viabilização do componente.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex/02;

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04);

Relatório de Avaliação independente do Proágua Semi-árido (março/01).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios estão relacionados à mobilização e inserção orgânica dos usuários e das comunidades junto ao Sistema

Gestor, o que implica na distribuição social dos custos de gerenciamento da infra-estrutura hídrica, mais propriamente, de

operação e manutenção de sistemas. Contudo, não há mecanismos diretos de recuperação de custos por parte deste

componente.

Impactos Sociais Previstos:

Além de uma atuação pró-ativa na administração de conflitos pelo uso múltiplo da água, o componente proporcionará a

difusão social dos conceitos de gestão dos recursos hídricos, contribuindo para elevar a consciência dos usuários e das

comunidades sobre a necessidade de racionalizar usos, conservar disponibilidades e participar das instâncias previstas

pelo Sistema Gestor (comitês e associações), conferindo-lhe maior legitimidade e consistência social.

Impactos Ambientais Previstos:

Espera-se que a atuação dos comitês e associações de usuários da água venha a reduzir conflitos e a permitir a pactuação

de acordos para a exploração mais racional das disponibilidades hídricas, equilibrando demandas e mitigando impactos

sobre os recursos naturais.

Agente Executor:

Execução direta da SERHID.

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 1.1.6 – Implantação do Plano Diretor de Informática (PDI)

Objetivos:

O componente visa a implementação de estudos já realizados e consolidados no formato de um Plano Diretor de

Informática (PDI), baseado no diagnóstico detalhado das informações em processamento na SERHID e na identificação

de novos sistemas a serem instalados, como também, no inventário dos equipamentos disponíveis e no dimensionamento

e especificação de novas aquisições, que passam a ser necessárias, inclusive em razão da criação do IGARN.

O projeto envolve a automação de processos e procedimentos técnicos e administrativos da SERHID e do IGARN.

Justificativas:

Além de propiciar a integração de rotinas e procedimentos, técnicos e administrativos, mediante a instalação de uma

intranet conectando a SERHID e o IGARN, a implantação do PDI permitirá a sistematização de dados e informações

essenciais aos processos de tomada de decisões, notadamente para fins de concessão de outorgas, além de registrar em

banco de dados automatizado o cadastro de usuários, os avanços na instalação de comitês e associações de usuários da

água, as especificações técnicas e referências de locação da infra-estrutura hídrica, dentre outras facilidades.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O Plano Diretor de Informática (PDI) está organizado em duas partes:

a primeira, refere-se a um extenso diagnóstico de situação que compreende o histórico de evolução da SERHID e de seu

arsenal informacional, os recursos humanos disponíveis, o inventário de equipamentos em operação (hardware), os

programas e produtos (softwares) em utilização – inclusive a sua regularidade em termos de licenças de utilização –

e o diagnóstico das informações que estão disponíveis e que são processadas pelos sistemas em operação;

a segunda apresenta uma proposta de complementação, modernização e expansão do sistema, tendo como justificativas,

além das deficiências e lacunas identificadas, o próprio advento do IGARN, com demandas adicionais, dentre as

quais se destaca necessidade de instalação de uma intranet, para integração de rotinas e procedimentos entre ambas

as entidades que integram o Sistema Gestor de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

Assim, as propostas de complementação e expansão da base informacional do Sistema SERHID – IGARN estão baseadas

no estudo da funcionalidade necessária, para a qual foram sugeridas as seguintes aplicações adicionais:

Sistema de Informações Georeferenciadas para Recursos Hídricos (SIG-RH);

Gerenciamento Eletrônico de Documentos;

Sistema de Colaboração Corporativa;

Séries Históricas para Recursos Hídricos e Dados Meteorológicos;

Acompanhamento e Controle de Processos;

Gerenciamento Cadastral da Infra-Estrutura Estadual de Recursos Hídricos;

Gerenciamento Cadastral de Usuários de Água.

Em adição, o PDI propõe uma nova estrutura para as informações sobre recursos hídricos a serem trabalhadas,

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principalmente em função das demandas de processos decisórios, com destaque para a concessão de outorgas de direito

de uso da água. Com base nas demandas funcionais, os estudos re-dimensionam o suporte requerido pelo Sistema

SERHID – IGARN, em termos de hardware e de software. Entra em questão, aqui, a demanda pela intranet, uma vez que

muitos dos processos tramitarão entre ambas as entidades. Por fim, o PDI dimensiona necessidades de capacitação e

treinamento.

Documento de Referência:

Plano Diretor de Informática para o Setor de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte (fevereiro/02) autor:

Benedito Ferreira de Oliveira.

Carta Consulta Cofiex/02.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios serão decorrentes da melhoria do desempenho operacional do Sistema Gestor SERHID – IGARN, não

somente em termos da consistência das decisões, como também na redução dos prazos de tramitação burocrática, ou seja,

espera-se melhor rendimento do quadro funcional. Contudo, não há mecanismos diretos de recuperação de custos por

parte deste componente, embora a informatização (do cadastro de outorgas, por exemplo) seja requisito fundamental para

a implantação da cobrança pelo uso da água no Estado.

Impactos Sociais Previstos:

O melhor desempenho operacional do Sistema SERHID - IGARN deve repercutir na prestação de serviços ao público,

em geral, e aos usuários de recursos hídricos em particular. Há que se ressaltar a melhoria na consistência e qualidade das

informações disponíveis.

Impactos Ambientais Previstos:

Somente aqueles advindos da melhoria do desempenho operacional do Sistema Gestor, notadamente no que concerne à

regulamentação do uso de recursos hídricos.

Agente Executor:

Execução da SERHID, em articulação com o IGARN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 1.1.7 – Programa de Uso Racional e Economia de Água

Objetivos:

Promover ações educativas que possibilitem aos usuários de água, as informações necessárias para o uso racional dos

recursos hídricos, visando a sua participação na utilização, gestão, proteção, conservação e preservação desses recursos

de forma crítica e consciente.

Justificativas:

Considerando as variadas ofertas de água e seus usos múltiplos dentro de uma bacia hidrográfica, faz-se necessário o

desenvolvimento de ações que contemplem a população em geral, viabilizando-se enquanto processo de educação geral e

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escolarizada, promovendo a transmissão de valores e possibilitando a formação e a incorporação de novos hábitos,

valores e atitudes que resultem na adoção de práticas e comportamentos coerentes com a conservação dos recursos e

conseqüente sustentabilidade dos processos produtivos.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

promoção de cursos de formação de agentes multiplicadores em gestão de recursos hídricos para professores da rede

municipal e estadual, objetivando capacitar diretamente 7.586 professores do ensino fundamental em gestão de

recursos hídricos;

proposição de oficinas com pais de alunos, visando conscientizá-los no que diz respeito às questões relacionadas

com o uso racional e econômico de água no uso doméstico;

promoção de mini-oficinas, seminários, palestras, campanhas educativas e apoio a projetos educativos da

comunidade escolar;

promoção de ações de mobilização social com os usuários de água dos 20 maiores reservatórios do Estado;

proposição de oficinas de treinamento e capacitação para usuários de água - irrigantes, vazanteiros, carcinicultores,

pescadores, salineiros e representantes da sociedade civil.

Documento de Referência:

Plano Diretor de Informática para o Setor de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte (fevereiro/02) autor:

Benedito Ferreira de Oliveira.

Carta Consulta Cofiex/02.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios serão decorrentes de uma diminuição no nível de consumo de água da população dos municípios

beneficiados pelas adutoras, mudança de comportamentos e atitudes de pais, alunos e comunidade frente à questão do uso

racional e econômico da água e, principalmente, mudanças de práticas na irrigação de subsistência. Contudo, não há

mecanismos diretos de recuperação de custos por parte deste componente.

Impactos Sociais Previstos:

O Projeto de Educação Ambiental intitulado Programa de Uso Racional e Economia de Água propiciará, por meio de

ações educativas dirigidas aos usuários de água, uma política de gestão participativa dos recursos hídricos no Estado,

melhorando a organização comunitária para fins de administração do uso racional e economia da água.

Impactos Ambientais Previstos:

Em decorrência do uso racional das disponibilidades hídricas, espera-se a diminuição da demanda de água e redução de

conflitos, com reflexos positivos sobre o meio ambiente e os recursos naturais.

Agente Executor:

Execução da SERHID.

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

Título: 1.1.8 – Fortalecimento Institucional

Objetivos:

Visa o fortalecimento institucional das entidades envolvidas no Programa para o cumprimento de suas atividades

rotineiras.

Justificativas:

Necessidade de dotar a SERHID e o IGARN, de estrutura física que permita o desempenho adequado de suas funções,

bem como possibilitar a organismos co-executores do Programa a aquisição de equipamentos que possibilitem a

melhoria das rotinas de trabalho.

Conceitos e Principais Ações e Atividades:

As ações previstas neste componente são as seguintes:

Plano Diretor de Informática: Este sub-componente prevê investimentos, a fim de atender os demais parceiros do

Projeto, mais especificamente, o IDEMA, a EMATER, a EMPARN e a ADESE/Águas do Seridó. A SEPLAN e a

CAERN não acessarão este sub-componente, uma vez que as suas necessidades de informática já estão previstas nos

sub-componentes e/ou atividades próprios destas instituições.

Apoio e Reforço Institucional Geral: Para apoio geral dos diversos executores, co-executores e parceiros do

Programa, será criada uma atividade específica, de reforço institucional geral, vinculada aos seguintes usos: (i)

adequação de mobiliário; (ii) adequação de material de comunicação; (iii) adequação e reformas de escritórios,

sedes, etc.; (iv) veículos.

Apoio específico para o IDEMA: (i) contratação de consultores para auxílio nas atividades de licenciamento; (ii)

contratação de digitalização de processos; (iii) apoio à fiscalização (Plano de Fiscalização Preventiva).

Apoio específico para a EMATER: (i)consultoria especializada nos temas vinculados ao Projeto, e (ii) veículos.

Apoio específico à EMPARN: (i) melhorias da rede meteorológica, e (ii) melhorias do Laboratório de Águas.

Apoio específico à ADESE-ÁGUAS do SERIDÓ: aquisição de bens para a estruturação da sede e para serviços

diretos de consultoria.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios serão diretamente decorrentes da melhoria do desempenho operacional dos executores e co-executores

deste componente em relação às ações voltadas a melhoria dos recursos hídricos. Não há mecanismos diretos de

recuperação de custos por parte deste componente.

Os benefícios também serão decorrentes da melhoria do desempenho do quadro de pessoal do Sistema Gestor SERHID –

IGARN, inclusive de seus parceiros.

Impactos Sociais Previstos:

Além de restabelecer as práticas de relacionamento com a sua clientela e com a sociedade civil, em geral, o reforço

institucional proporcionará melhoria do desempenho do Sistema Gestor, notadamente no que concerne à definição de

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sistemática de fiscalização, monitoramento, outorga e cobrança do uso da água.

O melhor desempenho de seu quadro de pessoal deve repercutir na prestação de serviços ao público em geral, e aos

usuários de recursos hídricos em particular.

Impactos Ambientais Previstos:

Somente aqueles advindos da melhoria do desempenho do quadro de pessoal dos executores e co-executores,

notadamente no que concerne à regulamentação do uso de recursos hídricos e às interfaces com o aparato de gestão do

meio ambiente.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com o IGARN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

Título: 1.2.1 – Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos

Objetivos:

Este componente objetiva a proposição de estudos para a revisão e atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos

do Rio Grande do Norte, instituído em 1999, buscando seguir critérios gerais formulados pelo Governo do Estado.

Como desdobramento desse estudo, pretende-se complementar e ampliar o componente Programa de Ações. Programa

este, inserido na primeira versão do Plano Estadual, que deverá levar em consideração novos elementos oriundos de

outras ações do Governo Estadual com impactos diretos nos recursos hídricos, com destaque para o Programa de

Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

Em complemento aos estudos, o componente deverá identificar demandas para a promoção da articulação institucional

das diversas entidades e setores intervenientes no processo de gestão das águas do Estado. Pretende-se, ainda, estabelecer

estratégias para a convergência de interesses com os estados fronteiriços, em especial, com a Paraíba, quanto à gestão das

disponibilidades hídricas compartilhadas.

Em adição, o componente propõe estratégias e medidas necessárias à implementação do Plano Estadual, em

conformidade aos demais instrumentos de gestão de recursos hídricos do Estado.

Os estudos do Plano Estadual devem incluir também o desenvolvimento de ações voltadas à divulgação, publicização e

legitimação do Plano Estadual junto à comunidade.

Justificativas:

O Plano Estadual de Recursos Hídricos, instituído em 1999, é um instrumento de extrema relevância previsto na Política

Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte. Após transcorrer alguns anos da elaboração deste, durante os

quais ocorreram avanços e alterações importantes no Estado, tanto na dinâmica socioeconômica de algumas regiões,

quanto na consolidação de obras relevantes da infra-estrutura hídrica, se faz necessário a atualização do Plano para que

possa avaliar os avanços obtidos pelo Estado no tocante a gestão dos recursos hídricos. Somando-se a isso, de acordo

com a Política Estadual de Recursos Hídricos, o Plano deverá sofrer revisão e atualização a cada quatro anos. Desse

modo, se faz necessário empreender esforços no sentido atender o período de vigência que rege a legislação.

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Em adição, no campo institucional, a atualização do Plano possibilitará que sejam compatibilizadas as políticas e

diretrizes do Governo do Estado com aquelas oriundas das linhas de atuação definidas pelo Governo Federal.

Conceitos e Principais Ações e Atividades:

Os estudos a serem desenvolvidos, referentes à revisão do Plano Estadual, deverão contemplar as seguintes ações e

atividades:

atualização e complementação dos elementos de diagnóstico e estudos de base apresentados na primeira versão do

plano, abordando as características das quatorze bacias hidrográficas do Estado e das duas zonas de escoamento

difuso. As características a serem abordadas deverão relacionar (i) os elementos físicos da bacia; (ii) os aspectos de

uso e ocupação do solo; (iii) a caracterização dos usos e usuários de recursos hídricos e seus aspectos quantitativos e

qualitativos, bem como a identificação de conflitos por usos múltiplos da água; (iv) o detalhamento da infra-

estrutura hídrica existente; (v) os elementos sociopolíticos do Estado; e (vi) os estudos cartográficos e mapeamentos

temáticos dos elementos;

atualização e complementação dos estudos de planejamento, considerando os elementos do Plano original, bem

como a atualização do diagnóstico e dos estudos de base. Para a elaboração desse estudo deverão ser avaliados (i) os

conflitos existentes e potenciais pelo uso da água e sua localização geográfica; (ii) os cenários futuros de utilização

dos recursos hídricos e seus índices representativo; (iii) as medidas corretivas, preventivas e disciplinadoras para as

áreas críticas identificadas; (iv) as considerações sobre os sistemas de planejamento na área de recursos hídricos; (v)

proposições sobre as diretrizes para o desenvolvimento do sistema estadual de recursos hídricos; (vi) considerações

sobre o relacionamento do Plano Estadual e o planejamento plurianual global do Estado; e (vii) o desenvolvimento

da área institucional do Estado com relevância para os recursos hídricos;

estudos de atualização, avaliação de resultados das ações, complementação e projeção de resultados

socioeconômicos e de recuperação de custos para as novas intervenções a serem realizadas;

proposição de atividades voltadas à divulgação, publicização e legitimação do conteúdo do Plano Estadual de

Recursos Hídricos revisado, tanto ao longo de sua elaboração quanto após a sua finalização;

proposição de seminários de divulgação e apresentação do Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2002);

Propostas de Metodologia prevista para o Plano Nacional de Recursos Hídricos;

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04);

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados referem-se às melhores condições de planejamento dos recursos hídricos estaduais, com ganhos

que repercutem na racionalidade das intervenções e nas decisões de gestão.

O componente não apresenta mecanismos diretos de recuperação de custos, No entanto, é preciso considerar que a

revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos se apropriará de vários dos estudos que estão contemplados no Programa

de Desenvolvimento Sustentado e de Convivência com o Semi-árido Potiguar.

Impactos Sociais Previstos:

A própria difusão e o debate do Plano Estadual junto às diversas regiões implica em impactos sociais positivos quanto à

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conscientização e participação das comunidades e dos usuários junto ao Sistema Gestor em implementação no Estado.

Ademais, após a sua consolidação, espera-se que sejam viabilizados investimentos para cobrir as demandas e

intervenções definidas pelo Plano Estadual.

Impactos Ambientais Previstos:

A implementação das recomendações e medidas, estruturais e não-estruturais, do Plano Estadual implicará em impactos

positivos sobre o meio ambiente, com melhor equacionamento das demandas para exploração dos recursos naturais do

Rio Grande do Norte.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com o IGARN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

Título: 1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios

Objetivos:

Os estudos visam a identificação e análise de regiões e bacias nas quais a demanda por usos de água, especialmente nos

principais açudes, pode gerar conflitos ou, numa perspectiva positiva, potencializar o desenvolvimento socioeconômico.

Para os casos de conflitos potenciais deve-se propor alternativas de equacionamento de demandas e disponibilidades,

dispondo diretrizes de ordenamento das atividades sobre o território estadual, visando a redução dos problemas entre os

principais usuários e a minimização dos danos ambientais. Como perspectiva oposta, cabe efetuar recomendações para

que atividades (substituição de cultivos, inclusive) sejam incentivadas em determinadas bacias do Estado.

Justificativas:

Os estudos se justificam em razão de conflitos potenciais reconhecidos, como o existente a jusante do Açude Armando

Ribeiro Gonçalves destinado ao abastecimento humano e aos distritos de irrigação, sendo hoje, ainda, disputadas pela

atividade emergente da carcinicultura. Por outro lado, a implantação de grandes sistemas de adutoras confere ao Governo

Estadual uma posição pró-ativa quanto à oferta de água, permitindo-lhe incentivar, mediante a disponibilização de água,

o desenvolvimento de regiões, antes deprimidas.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Os estudos a serem desenvolvidos deverão contemplar as seguintes ações e atividades:

realização de cadastro de usuários de água localizados a montante e a jusante das obras hidráulicas a serem

estudadas;

realização de um levantamento batimétrico da bacia hidráulica, com vistas à elaboração de carta topo-batimétrica;

realização do mapeamento do uso e ocupação do solo;

proposição de estudos de qualidade das água da barragem permitindo a realização de um mapeamento e avaliação

das cargas e atividades poluidoras localizadas na área da bacia;

proposição de estudos de demandas atuais e futuras, contemplando as demandas urbana, rural, de irrigação e de

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dessedentação animal que seja direta ou indiretamente beneficiadas com a água da barragem;

proposição de estudos de balanço hídrico mensal entre ofertas e demandas atuais, bem como para os horizontes de

10, 20 e 30 anos;

definição de regras de operação do açude em função dos diversos usos e disponibilidades identificadas,

contemplando todos os açudes existentes na bacia de contribuição;

elaboração de planejamento dos usos múltiplos.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2002);

Documento de Revisão do Programa –(TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Espera-se a otimização, em termos socioeconômicos, da infra-estrutura hídrica do Estado, além da previsão e mitigação

de conflitos decorrentes do uso múltiplo de recursos hídricos.

Os resultados dos estudos deverão instruir ações do Governo Estadual concernentes ao desenvolvimento regional e ao

ordenamento das atividades no território Potiguar. O componente, contudo, não apresenta mecanismos diretos para

recuperação de seus custos.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais serão derivados de duas vertentes: na perspectiva imediata, evitar-se-ão conflitos de usos múltiplos,

com eventuais prejuízos às populações que podem ser desabastecidas em conseqüência; em cenários de médio prazo, a

identificação de usos potenciais pode representar possibilidades de desenvolvimento socioeconômico, com emprego e

renda à população.

Impactos Ambientais Previstos:

Ao evitar conflitos de usos múltiplos são reduzidas as condições de sobre-exploração das disponibilidades hídricas, como

é o caso de aqüíferos sujeitos ao esgotamento. Por outro lado, o estudo de usos potenciais pode representar uma melhor

distribuição das atividades sobre o território Potiguar, o que concorre para o desenvolvimento sustentável.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID).

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

Título: 1.2.3 – Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

Objetivos:

Estudo 1: Estudos Hidrogeológicos do Sistema Aqüífero Dunas/Barreiras e Proposição de um Modelo de Gestão para as

Águas Subterrâneas

Os estudos visam o desenvolvimento de estratégias de manejo de águas subterrâneas da cidade de Natal-RN, visando à

recuperação, preservação e garantia do suprimento hídrico da população com água potável, contribuindo desta forma com

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o desenvolvimento sustentável e qualidade de vida da população.

Estudo 2: Estudos Hidrogeológicos do Aqüífero Jandaíra na Região do Mato Grande e proposição de um Modelo de

Gestão para as águas subterrâneas

Os estudos visam avançar o conhecimento do comportamento do aqüífero, na área em questão, de modo a tornar possível

o abastecimento humano e, de outro lado, o incentivo à agricultura irrigada e a aplicação consciente das normas de gestão

de águas subterrâneas, preservando os direitos dos usuários pré-existentes, assegurando esses direitos aos novos usuários

e maximizando o alcance da exploração.

Estudo 3: Avaliação dos Recursos Hídricos Subterrâneos e Proposição de um Modelo de Gestão para os aquíferos da

Região Oeste da bacia Potiguar no Estado do Rio Grande do Norte

O estudo visa conhecer o comportamento dos sistemas aqüíferos Barreiras, Jandaíra e Açu e propor um plano de gestão

para os respectivos sistemas hídricos, visando o adequado manejo e conseqüentemente a sustentabilidade ambiental e

socioeconômica da região.

Justificativas:

São reduzidos os conhecimentos sobre as capacidades das reservas subterrâneas do Estado do Rio Grande do Norte. É

ainda menor a compreensão de sua dinâmica, em termos de pontos e velocidade de recarga, o que implica em riscos

ponderáveis de sobre-explotação e, mesmo, de esgotamento, com conseqüências indesejáveis para os sistemas de

tratamento e distribuição de água, acoplados a esses mananciais.

Em complemento, vale lembrar que alguns aqüíferos inseridos na faixa litorânea estão sujeitos a riscos de intrusão de

cunhas salinas, além da contaminação pela infiltração de esgotos domésticos (nitratos), fatores que podem inviabilizar o

seu aproveitamento.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O estudo 1 propõe as seguintes ações e atividades para a cidade de Natal-RN:

levantamento de dados bibliográficos e cartográficos existentes sobre a área. Nesse levantamento deverá conter

dados climáticos, hidrológicos, hidrogeológicos e hidroquímicos, fichas de poços, resultados de análises químicas,

dados de recarga de cursos d’água superficiais, dados de bombeamento, fotografias aéreas, imagens de satélite e

demais informações necessárias;

cadastramento de pontos d’água existentes e definição de uma rede de monitoramento qualitativo e quantitativo;

interpretação dos resultados do cadastro e informações à ele inerentes, apresentando um diagnóstico atualizado sobre

o uso das águas superficiais e subterrâneos, contaminação das águas subterrâneas e produtividade dos poços;

elaboração de um banco de dados contendo as informações do cadastro de pontos d’água e a criação de um sistema

de informações geográficas (SIG), o que possibilitará o processamento ágil e eficiente da informação

georeferenciada, bem como visualização e comparação de resultados;

treinamento e capacitação de uma equipe técnica para realizar o cadastramento;

atualização dos conhecimentos sobre a contaminação das águas subterrâneas, diagnosticando sobre a origem e

mecanismos de contaminação;

avaliação da recarga e dos recursos explotáveis de água subterrânea;

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implementação de um programa de monitoramento qualitativo e quantitativo das águas subterrâneas;

identificação de áreas para o aproveitamento das águas subterrâneas em condições de sustentabilidade hídrica.

O estudo 2 propõe as seguintes ações e atividades para o aqüífero Jandaíra, Região de Mato Grande:

levantamento de informações existentes, incluindo estudos e mapeamentos geológicos, mapas topográficos,

aerofotos, imagens de sensoriamento remoto, estudos e mapas hidrogeológicos e dados hidrometeorológicos;

cadastramento dos poços existentes na área a ser estudada;

realização de sondagens e poços tubulares;

eleição de uma rede de monitoramento dos níveis d’água, constituída de 150 poços;

eleição de uma rede constituída de 150 poços para coleta de amostras d’água para análise físico-química completa;

instalação de acesso para medidor de nível e campanha de medição dos níveis estáticos;

realização de testes de aqüífero, de potenciometria e de fotogeologia e mapeamento geológico;

avaliação da recarga natural e das reservas do aqüífero e da sua potencialidade;

proposição de um modelo de gestão que permita exercer uma explotação adequada para o sistema aqüífero em

estudo.

O estudo 3 propõe as seguintes ações e atividades:

levantamento dos dados hidrológicos, hidrogeológicos, hidrogeoquímicos e dos trabalhos existentes que estejam

relacionados com os objetivos dos estudos. Essas informações servirão de suporte a elaboração do Plano de Bacia

que será efetuado no âmbito do plano de convivência com o semi-árido;

atualização e interpretação do cadastro dos usuários, corpos d’água, poços tubulares e fontes de contaminação,

visando detectar o total de poços que foram desativados, atualizar a situação de uso da água e avaliar a

disponibilidade efetiva dos aqüíferos;

realização da caracterização geológica, dimensões e condições de contorno dos aqüíferos;

realização da caracterização hidrogeológica, hidrogeoquímica e da vulnerabilidade dos aqüíferos, visando o

reconhecimento das principais características que compõe os sistemas aqüíferos;

concepção de modelos conceituais, visando obter de forma simplificada as condições geológicas-hidrogeológicas,

que considera os principais aspectos do sistema hidrogeológico, possibilitando que o modelo responda a

determinadas questões;

avaliação das potencialidades (reservas), recargas, disponibilidades e Demandas;

definição de uma rede de monitoramento;

proposição de um modelo de gestão para os aqüíferos estudado.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2002);

Documento de Revisão do Programa –(TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios estão relacionados à mitigação dos riscos atualmente presentes em razão do desconhecimento das

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capacidades e dinâmicas dos aqüíferos subterrâneos. A elevação dos níveis de garantia no abastecimento, com eventual

acréscimo, quando seguro, das vazões explotadas, bem como, com a incorporação de novos mananciais aos sistemas,

podem representar ganhos importantes, inclusive sob a perspectiva financeira. A concretização desses ganhos potenciais,

no entanto, dependerá de aportes para que novos sistemas produtores sejam instalados.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais serão decorrentes dos resultados dos estudos, seja no sentido de alertar para casos de explotação

crítica de aqüíferos, seja pela descoberta de novas reservas de água subterrânea, quando os consumidores serão

contemplados com a possibilidade de implantação de novos sistemas produtores.

Impactos Ambientais Previstos:

A mitigação de impactos ambientais sobre as reservas subterrâneas depende diretamente dos estudos que se pretende

empreender. Somente com o conhecimento de capacidades, áreas de recarga, padrões de qualidade e níveis de

contaminação, pode-se antecipar e reduzir os impactos indesejados, caso, já citado, da intrusão de cunhas salinas.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com o IGARN e CAERN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

Título: 11.2.4 – Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos

Objetivos:

Dotar o Sistema Gestor SERHID – IGARN, o IDEMA, a Defesa Civil Estadual e demais órgãos estaduais e municipais

envolvidos com recursos hídricos de instrumentos legais de atuação imediata e de um planejamento prévio para o

enfrentamento de situações de calamidade pública em recursos hídricos, notadamente em eventos extremos de seca, como

também em cheias e inundações ou, ainda, em episódios de derramamento de produtos tóxicos em mananciais ou em

obras de reservação.

Justificativas:

Não obstante todos os componentes do Programa que visam dotar o Sistema Gestor de dados e informações que

permitam o bom gerenciamento dos recursos hídricos do Rio Grande do Norte, há eventos com recorrência temporal

variável e aleatória, que merecem o estabelecimento de planejamento antecipado, com vistas a prevenir danos maiores à

população e às infra-estruturas instaladas.

Para o Semi-árido Potiguar, sem dúvidas, destacam-se os eventos de secas extremas, cuja severidade poderá

comprometer, até mesmo, as grandes estruturas de reservação e adução de água. Todavia, o estado deve precaver-se,

também, para episódios de cheias e inundações (como as que ocorreram em janeiro de 2004), quando danos inesperados à

população e às atividades produtivas ribeirinhas podem ser relevantes.

Por fim, para mananciais estratégicos, cabem preocupações antecipadas com eventuais episódios de derramamento de

cargas tóxicas, o que comprometeria o abastecimento de contingentes populacionais expressivos.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

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As ações e atividades envolvem:

a elaboração de planos de ação envolvendo um conjunto de procedimentos legais e organizacionais, para o

enfrentamento de situações de calamidades de diferentes naturezas. Os principais planos de contingências que

deverão ser levados em consideração são: plano de ação emergencial para enchentes, plano de ação emergencial em

caso de ruptura de barragens, plano de emergência por despejos acidentais, plano de ação emergencial para estiagens

prolongadas e plano de ação para ruptura de adutoras e canais de abastecimento;

a elaboração de diagnóstico, reunindo dados físicos existentes nas regiões com prováveis ocorrências de eventos

extremos;

a definição de responsabilidades entre os órgãos de governo responsáveis pela área de recursos hídricos, em ações

voltadas à minimização de desastres, preparação, socorro, assistência, reabilitação e reconstrução de áreas atingidas;

a elaboração de plano estratégico que possibilite a articulação da Defesa Civil com os diversos órgãos estaduais e

municipais envolvidos na gestão de recursos hídricos, quando da eminência de desastres ou da efetivação de

situações de calamidade.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2202);

Documento de Revisão do Programa –(TC/BR, versão 13/maio/04)

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados serão decorrentes da redução de perdas econômicas e financeiras ocasionadas por eventos

críticos, tanto daquelas que afetam as populações, quanto pela interrupção temporária de atividades econômicas.

Espera-se que os fluxos de recursos que são aportados para mitigar os danos de situações de calamidade pública tenham

sua liberação agilizada.

A viabilização financeira do componente estará relacionada à mitigação dos danos, em função do planejamento prévio e

prevenção das ações e medidas a serem adotadas.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais estão relacionados ao pronto atendimento das populações atingidas por eventos críticos de secas,

inundações ou pelo lançamento de cargas poluidoras nos corpos hídricos. Sabe-se que, em geral, tais situações atingem os

contingentes mais pobres, situados no agreste e no sertão Potiguar, onde são mais severos os fenômenos de secas.

Em áreas sujeitas às inundações, tais como fundos de vale e ocupações ribeirinhas, também são as famílias de menor

renda as mais atingidas. Assim, as ações adotadas pela Defesa Civil do estado deverão cobrir demandas e perdas dessas

famílias, quando de eventos críticos.

Impactos Ambientais Previstos:

O Plano Emergencial não implica em postergação de eventos críticos, mas no planejamento de ações que visam a mitigar

seus impactos. Todavia, vale lembrar que poderão ser reduzidas as possibilidades de eventos relacionados ao

derramamento de cargas tóxicas, como conseqüência do prévio mapeamento de riscos sobre mananciais superficiais e

subterrâneos.

Agente Executor: Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com o IGARN, IDEMA e com

a Defesa Civil do Estado.

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

Título: 1.2.5 – Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte

Objetivos:

Consolidar e disponibilizar para a sociedade um acervo de informações sobre os recursos hídricos e ambientais do Rio

Grande do Norte, em publicação especializada, na forma de mapas e legendas, de modo a facilitar a compreensão e

instruir os próprios processos de gestão e fiscalização de tais recursos.

Justificativas:

Além de constituir dever do Governo Estadual tornar pública as informações disponíveis sobre os recursos hídricos e os

recursos ambientais do Rio Grande do Norte, esta publicação ensejará a consolidação de dados que se encontram

dispersos e sem sistematização. Para o público externo, o Atlas servirá, de um lado, à atratividade de novos

empreendimentos que visem ao desenvolvimento Potiguar, de outro, à própria fiscalização e vigilância social de tais

recursos, bem como pelo seu caráter educativo.

Na perspectiva interna à administração estadual, o exercício de reunião e sistematização das informações que constarão

do Atlas, ensejará melhores condições para a gestão e para a fiscalização sobre os recursos hídricos e ambientais do

Estado. Desse modo, a edição do Atlas de Recursos Hídricos será um importante vetor de difusão do conhecimento sobre

a disponibilidade hídrica no Estado para o aprimoramento das ações de planejamento sobre uma base comum de

conhecimento.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

As ações e atividades para a elaboração do Atlas envolvem:

a elaboração do Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais em forma de mapas, contendo todas as informações

georreferenciadas em coordenadas geográficas. O Atlas deverá conter informações sobre as bacias hidrográficas do

Estado, a geologia e hidrogeologia, a rede pluviométrica, a rede fluviométrica, as estações climatológicas, as

estações de qualidade da água e sedimentométricas, a precipitação média anual, bem como mapas contendo os

principais elementos climáticos, a probabilidade de incidência de secas, a hipsometria, o relevo, a classe dos solos e

petencial erosivo, a aptidão agrícola, a vegetação, o uso do solo, a infra-estrutura, as unidades de conservação e a

divisão política-administrativa do Estado;

a elaboração do Atlas em multimídia, com o mesmo conteúdo do Atlas impresso, em forma interativa e lincada entre

assuntos afins;

a elaboração de um banco de dados georreferenciado contendo todos os mapas produzidos;

a atualização das informações de monitoramento, contidas no Plano Estadual de Recursos Hídricos, sobre a rede

pluviométrica, fluviométrica e as estações climatológicas, objetivado a confecção de mapas. A informações deverão

ser adquiridas junto aos órgãos responsáveis pelo monitoramento, tanto em nível estadual como federal;

a atualização das informações de monitoramento, contidas no Plano Estadual de Recursos Hídricos, sobre as

estações de qualidade da água e sedimentométricas, para a elaboração dos mapas. A informações deverão ser

adquiridas junto aos órgãos responsáveis pelo monitoramento, tanto em nível estadual como federal;

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a atualização do mapa de uso do solo existente no Plano Estadual de Recursos Hídricos a partir de imagens de

satélite;

a elaboração do mapa de potencial erosivo a partir de informações existentes contidas no mapa de relevo e de solo;

a elaboração de mapas contendo os principais elementos climáticos e as probabilidades de incidência de secas a

partir de informações existentes nos órgãos de recursos hídricos.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2202);

Documento de Revisão do Programa –(TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A difusão e a consolidação de informações propiciam melhores condições de gestão e fiscalização, tanto por parte do

Governo, quanto pela própria sociedade civil, em geral. O componente não prevê mecanismos de recuperação de custos,

sendo que a edição do Atlas deverá ser distribuída em escolas, bibliotecas e para outros organismos similares de interesse.

Impactos Sociais Previstos:

Ampla difusão e conhecimento social dos recursos hídricos e ambientais do Estado, o que pode resultar no interesse pela

sua proteção e conservação, com participação mais orgânica da sociedade civil, em geral, das instâncias decisórias do

Sistema de Gestão dos Recursos Hídricos.

Em termos da rede escolar, há benefícios quanto ao recebimento do Atlas em suas bibliotecas e como material didático.

Impactos Ambientais Previstos:

A reunião e a sistematização de informações, antes dispersas e sem interpretação, pode resultar em melhores condições

de gestão e de fiscalização, tanto pela administração estadual, quanto pela própria sociedade civil.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com IGARN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

Título: 1.2.6 – Elaboração de Planos de Bacias

Objetivos:

O componente visa a orientar o corpo técnico do Sistema Gestor SERHID - IGARN na condução de estudos de

elaboração de Plano Diretor de Recursos Hídricos de Bacia Hidrográfica, em especial da bacia hidrográfica do rio Apodi-

Mossoró, por meio de um processo de planejamento que envolverá discussões com as diversas entidades e setores

intervenientes do setor de recursos hídricos, indicando caminhos no sentido de compatibilizar as ofertas e demandas de

água.

Justificativas:

Considerando os Planos Diretores de Recursos Hídricos como importante instrumento das Políticas de Recursos Hídricos,

tanto em nível Nacional (Lei nº 9433/97) quanto em nível Estadual (Lei nº 6908/96), uma vez que toma por unidade de

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planejamento a bacia hidrográfica, permitindo identificar soluções de conflitos existentes na bacia, e por se tratar de um

instrumento de gestão imprescindível e fundamental ao balizamento técnico e operacional das ações a serem

desenvolvidas em uma determinada bacia hidrográfica, torna-se imperativo a realização deste componente de forma a

nortear com clareza os estudos a serem realizados pelo corpo técnico do Sistema Gestor SERHID - IGARN.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O componente propõe para a realização dos estudos de elaboração do plano de bacia o envolvimento das seguintes ações

e atividades:

elaboração de diagnóstico das disponibilidades hídricas da Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró em termos de

quantidade e qualidade;

elaboração de diagnóstico e prognóstico das demandas hídricas;

elaboração de diagnóstico da dinâmica social da Bacia Hidrográfica do Rio Apodi-Mossoró;

proposição de alternativas de compatibilização das disponibilidades e das demandas hídricas;

articulação e compatibilização dos interesses internos e externos à Bacia Hidrográfica;

proposição de mobilização social para a compatibilização e articulação;

elaboração do Plano Diretor de Recursos Hídricos;

mobilização social para participação na elaboração do Plano e no Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos

da Bacia.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2202);

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios estão relacionados ao balizamento técnico e operacional das ações a serem desenvolvidas em uma

determinada bacia hidrográfica, implicando na compatibilização das ofertas e demandas de água. Contudo, não há

mecanismos diretos de recuperação de custos por parte deste componente.

Impactos Sociais Previstos:

Além de uma atuação pró-ativa na administração de conflitos pelo uso múltiplo da água, em função da compatibilização

da oferta e da demanda de água, este componente proporcionará a difusão social dos conceitos de gestão dos recursos

hídricos, contribuindo para elevar a consciência dos usuários e das comunidades sobre a gestão dos recursos hídricos na

bacia.

Impactos Ambientais Previstos:

A elaboração de planos de recursos hídricos nas bacias hidrográficas identificadas como prioritárias deve propiciar a

melhor utilização das disponibilidades hídricas, equacionando conflitos e fornecendo informações com maior detalhe

para a instrução dos procedimentos de outorga de direito de uso da água e para as atividades de fiscalização do uso de

recursos hídricos.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com IGARN.

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.3 – Instrumentos de Informação

Título: 1.3.1 – Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e de Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

Objetivos:

Implantar o plano de monitoramento qualitativo e quantitativo dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos do estado

do Rio Grande do Norte, visando a instalação, operação e manutenção de um sistema hidrometeorológico automático e

em tempo atual, aliado ao acompanhamento das condições de qualidade físico-química e biológica das águas estaduais. Justificativas:

As condições efetivas de gerenciamento dos recursos hídricos encontram dependência do conhecimento sobre

disponibilidades, ou seja, de séries históricas de dados sobre precipitações, vazões e indicadores de qualidade de água,

que só podem ser obtidos mediante a ampliação da rede de dados hidrometeorológicos, propiciando a melhoria das

informações sobre as condições dos recursos hídricos do Estado.

Após a aquisição e implementação da rede hidrometeorológica, será necessário empreender esforços para a definição de

sistemática e para a operação e manutenção do sistema pelo período mínimo de 04 anos, correspondente à primeira etapa

do Programa, de forma a consolidar rotinas e procedimentos de monitoramento sistemático e continuado dos recursos

hídricos. A operação da rede estará vinculada ao sistema de informações sobre recursos hídricos e a modelos e sistemas

de apoio à decisão.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Serão necessárias as seguintes ações e atividades para a ampliação da rede de monitoramento existente:

implantação (adição) de dez outras estações climatológicas em cujos locais já existiram equipamentos instalados;

implantação de 87 plataformas de coletas de dados – PCDs remotas que serão compostas de mastros metálicos,

sensores, antena, painel solar, transceptor, racks e outros componentes;

implantação de uma estação terrena que colete os dados dos sensores nos mananciais hídricos e que os transmita por

meio de um Up-Link, de maneira a disponibilizar estes dados em uma central de operação, a ser localizada na

SERHID;

monitoramento pela futura rede dos seguintes parâmetros: temperatura da água, turbidez, salinidade/condutividade,

pH, potencial redox e oxigênio;

definição de 6 tipos de estações com um conjunto de parâmetros compatível com cada tipo de monitoramento a ser

realizado. As estações do tipo 1 se destinam a monitorar locais de lançamento de efluentes nos corpos d’água; as

estações do tipo 2 são para monitoramento de variáveis meteorológicas incluindo evaporação; as estações do tipo 3,

igualmente destinadas a monitorar parâmetros climáticos, poderão ser instaladas, também, em locais sem

observador; as estações do tipo 4 são configuradas para o monitoramento de açudes e lagoas e contêm sensores

básicos para a determinação da qualidade da água; as estações do tipo 5 foram definidas para o monitoramento de

poços na cidade de Natal e as estações do tipo 6 serão utilizadas para o monitoramento do rio Piranhas no trecho em

que ele entra no estado;

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aquisição e instalação dos equipamentos para a operação e manutenção inicial do sistema de monitoramento;

proposição de uma configuração para o Centro de Operações a ser implantado na SERHID composta de hardware,

software e modo de coleta de dados no software (modo remoto automático, modo remoto manual e modo local);

levantamento de custos de instalação e de operação do sistema de comunicação da rede de monitoramento;

treinamento dos técnicos do quadro funcional da SERHID que, futuramente, ficarão responsáveis por toda a rede de

monitoramento;

disponibilização de todas as informações geradas pelo Projeto de Monitoramento para todos os órgãos públicos, nas

três esferas de poder, bem como para o público em geral;

centralização das informações em um banco de dados, ao qual toda a sociedade poderá consultar via Internet, sem,

no entanto, promover qualquer alteração na base de dados.

Documentos de Referência:

SERHID/RN. Edital SDP nº 001/99. Termos de Referência para Licitação para a Contratação dos Serviços de

Elaboração de um Plano para Execução de Projeto de Monitoramento Telemétrico dos Recursos Hídricos do Estado do

Rio Grande do Norte.

ECOPLAN ENGENHARIA LTDA. Elaboração de um Plano para Execução de Projeto de Monitoramento Telemétrico

dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – Relatório Final. 2001.

Relatório de Avaliação IGARN, contendo comentários e recomendações de ajustes aos estudos da ECOPLAN

(junho/2004).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A rede de monitoramento constitui instrumento indispensável para a gestão dos recursos hídricos do Estado. A atual rede

de monitoramento apresenta-se subdimensionada, com várias porções do território estadual não sendo abrangidas pela

coleta de dados climatológicos.

Além disso, o quadro gradativo de poluição dos corpos hídricos exige, rapidamente, o efetivo monitoramento da ação

degradadora dos efluentes provenientes da ocupação antrópica.

Com a implementação da rede proposta, o Estado contará com um moderno sistema de aquisição de dados, que permitirá

o uso de ferramentas potentes, tais como modelos matemáticos de simulação.

Em adição, a rede proposta consolidará e consistirá informações que, atualmente, estão dispersas em várias entidades e

não permitem o efetivo monitoramento das condições hídricas do Estado.

No longo prazo, há benefícios decorrentes da operação, manutenção e eficiência do funcionamento da rede de

monitoramento hidrometeorológico do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da criação das rotinas e procedimentos

necessários. Em 4 anos, espera-se que os valores arrecadados com a Cobrança pelos Direitos de Uso possam ser alocados,

em parte, para custear a manutenção das estações.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais estão relacionados à melhoria do gerenciamento dos recursos hídricos do Estado, decorrente do

melhor conhecimento das disponibilidades.

Aumento do potencial tecnológico e da capacitação técnica dos quadros envolvidos com as questões ambientais e de

recursos hídricos.

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Melhora das condições ambientais do Estado, com conseqüente aumento da oferta hídrica no médio e longo prazo,

contribuindo para a diminuição das situações de stress hídrico.

Impactos Ambientais Previstos:

De modo similar aos impactos sociais, a melhoria do gerenciamento dos recursos hídricos, no médio e longo prazo,

permitirá reduzir impactos de exploração das disponibilidades hídricas estaduais. Em adição, haverá maior massa crítica

de conhecimentos acerca da climatologia e hidrologia do Estado, permitindo consolidar dados para subsidiar estudos,

obras, programas e projetos referentes ao meio ambiente no Estado.

As condições adequadas de gestão, propiciadas pelo conhecimento das disponibilidades hídricas com base em séries

históricas, permitirão melhorias generalizadas nos corpos hídricos.

Para fins de gestão ambiental e dos recursos hídricos, pode-se computar como impactos positivos o maior conhecimento

acerca da climatologia e hidrologia do Estado, disponibilizando dados para subsidiar estudos, obras, programas e projetos

referentes ao meio ambiente.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, em articulação com o IGARN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.3 – Instrumentos de Informação

Título: 1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos

Objetivos:

Proceder ao up-grade do Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos existente na SERHID, de modo a incorporar o

formato de um SIG – Sistema de Informações Georeferenciadas e permitir a operação de modelos de simulação e de

sistemas de apoio à decisão no gerenciamento das disponibilidades hídricas.

Desenvolver sistema de suporte às decisões na gestão dos recursos hídricos, tendo como base de dados e informações o

SIG, para fins de administração de conflitos de usos múltiplos e de eventos críticas de escassez de água, em horizontes

temporais de curto e médio prazos.

Justificativas:

A mais elaborada aplicação de informática existente na SERHID é o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.

No entanto, a maioria das informações não é georeferenciada e o nível de integração não permite a automatização de

diferentes rotinas que são processadas e, em especial de outras que serão requeridas, com particular destaque para a

concessão de outorgas, o que exigirá o uso de sistemas de apoio à decisão, acoplados com a base de dados cadastrais e

com a rede de monitoramento quali-quantitativo dos recursos hídricos.

O manejo de dados e informações sobre recursos hídricos, ainda que georeferenciados e transmitidos em tempo real, não

é suficiente para garantir uma boa tomada de decisão. Assim, é preciso acoplar, de modo automatizado com os sistemas

de informação, ferramentas que permitam a simulação de cenários, em diferentes horizontes de tempo e para distintas

alternativas de alocação das disponibilidades hídricas, como forma de prever resultados e conseqüências de cada

alternativa e apoiar a decisão mais adequada.

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Conceito e Principais Ações e Atividades:

O Sistema de Informações existente na SERHID tem duas interfaces: (i) Internet, onde as consultas são feitas através de

um navegador; e, (ii) aplicações dedicadas, desenvolvidas em Delphi, para uso operacional interno da SERHID. O

Sistema oferece dois níveis de acesso, o primeiro irrestrito, para difusão de informações ao público em geral, e o segundo

restrito par atualização de dados e consultas dos servidores da SERHID. Essencialmente o Sistema de Informações é

constituído:

Pela caracterização da Infra-estrutura Hídrica Estadual, com o mapa de localização de cada bacia, os reservatórios

componentes e o sumário do diagnóstico consolidado pelo Plano Estadual de Recursos Hídricos. Para cada

reservatório, com capacidade acima de 5 milhões de m³, é fornecida uma ficha técnica com a capacidade atual e sua

evolução volumétrica no tempo. A SERHID possui, ainda, curvas Cota – Volume para cada açude monitorado e o

mapeamento das estações hidrometeorológicas do Estado;

Cadastro e informações sobre as Associações de Usuários de Águas (AUAs), com dados sobre localização, número

de associados e situação administrativa;

Organização da SERHID (organograma, divisões administrativas e competências); e,

Documentação em geral, no formato de texto SQL, com destaque para o Plano Estadual de Recursos Hídricos.

Na definição mais formal, o SIG é uma base de dados que associa informações espaciais a dados tabulares e documentais,

objetivando a geração, apresentação e análise de mapas e outras informações referidas a dada região política ou

geograficamente delimitada. Em recursos hídricos esta tecnologia é essencial para o conhecimento da realidade física

regional, para o monitoramento de eventos críticos, visualização da infra-estrutura existente e, em particular, para a

alimentação automatizada de sistemas de apoio à decisão.

A SERHID, até o momento, não tem usado o geoprocessamento em suas aplicações diárias. As informações usadas são

fotos e imagens estáticas que se destinam a apresentação de relatórios. O passo recomendado é o up-grade do Sistema

existente na direção de um SIG que conjugue plataformas proprietárias de gerenciamento de dados espaciais com sistema

de dados tabulares relacionais, permitindo a integração com imagens digitais. O novo sistema teria seu embrião baseado

no sistema georeferenciado que consta do Plano Estadual de Recursos Hídricos (ArcInfo combinado com Access),

servindo tanto à SERHID quanto ao IGARN. Este componente incluiria:

a contratação de estudos e consultoria de apoio à implantação do Sistema Integrado de Informações sobre Recursos

Hídricos, conforme com as necessidades do Estado;

o levantamento e identificação de fontes para as informações que deverão constar do Sistema;

a complementação dos dados necessários e a digitalização dos mesmos; e,

a alocação e treinamento de pessoal técnico específico para a operação e manutenção do Sistema (custos incluídos

no componente 1.1.4).

Os Sistemas de Apoio à Decisão (SADs) são constituídos de modelos que buscam reproduzir o funcionamento de

sistemas naturais e as condições de operação das infra-estruturas hídricas, possibilitando o traçado de cenários que

subsidiam a seleção de alternativas de gestão. Para o caso do Sistema SERHID – IGARN, os sistemas permitiriam:

a administração de estoques de água reservados em açudes, dada a escassez decorrente da sazonalidade

plurianual das precipitações e a elevada evapotranspiração presentes no semi-árido;

alocação de água para usos múltiplos, respaldada em decisões socialmente negociadas em colegiados de

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usuários (AUAs, principalmente), tendo como suporte à decisão o traçado de curvas-chave (relações cota-

volume) que oferecem projeções e estimativas relativamente confiáveis para as disponibilidades, em horizontes

de curto e médio prazo;

transporte de água bruta a longas distâncias, vencendo os limites das bacias hidrográficas rumo aos maiores

centros, onde se concentram as grandes demandas de consumo industrial e doméstico; e,

a adoção de mecanismos de negociação entre segmentos de usuários, de modo a permitir alterações na alocação

das disponibilidades hídricas, para fins de aumento na eficiência de uso.

Estes SADs são constituídos a partir de modelos hidrológicos e de simulação hidráulica, que exigem dados provenientes

dos Sistemas de Informação Georeferenciados, podendo, inclusive, reproduzir o comportamento da qualidade dos corpos

hídricos submetidos ao lançamento de cargas.

Modelos hidrológicos de complexidade variável podem ser disponibilizados via internet, cabendo estudos detidos para a

sua calibração, de modo a reproduzir a condição de cada sistema natural, ou seja, quanto maior e mais completa a base de

dados, melhor as condições de calibração e de confiabilidade dos modelos.

Documentos de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2202);

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04).

Plano Diretor de Informática para o Setor de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte (fevereiro/02) autor:

Benedito Ferreira de Oliveira.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios decorrem da maior capacidade gerencial que seria agregada ao Sistema SERHID – IGARN, notadamente

em razão da integração entre dados e da possibilidade de administração de situação críticas em tempo real. Contudo, não

há mecanismos diretos de recuperação de custos por parte deste componente. No futuro, espera-se que os valores

arrecadados com a Cobrança pelos Direitos de Uso possam ser alocados, em parte, para custear a manutenção do SIG.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais estão relacionados à melhoria do gerenciamento dos recursos hídricos do Estado, decorrente do

melhor conhecimento das disponibilidades e demandas e do manejo integrado das informações.

Impactos Ambientais Previstos:

Os ganhos na capacidade gerencial do Sistema SERHID – IGARN devem apresentar reflexos sobre as disponibilidades

hídricas e, igualmente, sobre a gestão do uso do solo nas bacias hidrográficas do Estado.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, em articulação com o IGARN.

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.4 – Instrumentos de Operação

Título: 1.4.1 – Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização dos Direitos de Uso da Água

Objetivos:

O componente tem por objetivo geral a atualização e consolidação da sistemática de Outorga de Direito de Uso de

Recursos Hídricos já existente no Estado. Para isso, a sistemática existente atualmente e explicitada no “Manual de

Outorga”, será objeto de atualização. Além disso, para atender o objetivo geral do Projeto deverá ser empreendido o

cadastro de usuários em todas as bacias do Estado, sendo que serão desenvolvidas atividades de difusão do referido tema

junto à sociedade, no sentido de induzir os usuários a obter as devidas autorizações para exploração dos recursos hídricos.

Será estabelecida uma sistemática de fiscalização efetiva, articulada com os demais órgãos que trabalham com recursos

hídricos no Estado.

Justificativas:

A regulação pública das disponibilidades hídricas e a administração de conflitos originados pela escassez relativa e pelas

demandas por usos múltiplos têm como instrumento fundamental a concessão de outorgas de direito de uso da água. A

sistemática dos procedimentos de outorga já foi objeto de estudos detidos patrocinados pelo Proágua, cabendo ao Sistema

Gestor SERHID – IGARN as providências para a sua implementação, que deve ser acompanhada de esforços para

cadastramento dos usuários e posterior fiscalização dos usos.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

A emissão de outorgas depende, dentre outros fatores, da análise técnica de aspectos como a disponibilidade hídrica

superficial e subterrânea, da qualidade da água e das demandas pelo uso da água que cada atividade necessita. Além disso,

devem ser observados os usos já existentes na bacia, fatos esses que serão possíveis por meio de seguintes ações:

Realização de um efetivo cadastro de usuários de águas em todas as bacias do Estado. Este cadastro é

indispensável para conhecer e avaliar as demandas atuais e futuras das fontes de água. Dentro desta atividade,

considera-se como mais necessário e urgente realizar o cadastro nas bacias Apodi-Mossoró, Piranhas-Açu,

Potengi, Ceará-Mirim e Pitimbu;

Implementação de campanha de regularização dos usos de água, de forma a divulgar a importância de se possuir

a outorga de direito de uso de água, de acordo com o conceito que a outorga constitui uma segurança aos

empreendedores no que se refere ao aspecto da disponibilidade hídrica. Esta atividade deve ser realizada de

forma integrada com o setor de Educação e Divulgação da COGERH, a fim de criar uma consciência crítica no

sentido da preservação qualitativa e quantitativa das águas dominiais do Estado;

Concepção e implantação de um sistema de fiscalização que propicie o ordenamento do uso da água, permitindo

avaliar se efetivamente está sendo realizado em consonância com os procedimentos da outorga e que retro-

alimente o Sistema de Informações sobre os recursos hídricos, de forma que o processo de planejamento seja

contínuo, atualizado, efetivo e eficiente;

Ampliação do quadro de pessoal técnico, para facilitar e agilizar as análises dos processos de Outorga e de

Licenças de Obra Hidráulica. Para isso, será necessária a contratação de pelo menos dois consultores durante a

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primeira fase do Programa;

Atualização do manual de procedimentos para a emissão de outorgas de diretos de uso de água e a licença de

obra hidráulica;

Documento de Referência:

Manual de Outorga do Direito de Uso da Água (VBA Consultores);

Carta Consulta Cofiex/02;

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Há benefícios diretos provenientes da regularização das outorgas, relacionados à possibilidade de administração de

conflitos por usos múltiplos e à boa gestão das disponibilidades hídricas. Pode-se considerar que o componente resgata

custos administrativos, caso seja estabelecida uma taxa que cubra os gastos com a análise das solicitações de outorga e de

publicação de sua emissão. Por outro lado, é importante lembrar que a implantação da cobrança pelo uso da água,

instrumento maior de recuperação de custos em recursos hídricos, encontra total dependência de um bom cadastro de

outorgas.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais estão relacionados com a administração de conflitos pelo uso múltiplo das águas, para a qual o

cadastro e a regularização das outorgas tornam-se necessárias. Parcela ponderável de conflitos potenciais pode ser evitada

com antecipação em decorrência de uma sistemática mais adequada de fiscalização da utilização dos corpos hídricos. Por

fim, sabe-se que a regularização das outorgas, conferindo segurança aos empreendedores, constitui requisito para maiores

investimentos em projetos de irrigação e, mesmo, para iniciativas industriais que guardem dependência do insumo água,

uma vez que sejam mitigadas incertezas neste campo.

Impactos Ambientais Previstos:

A regularização das outorgas é requisito essencial para a boa gestão das disponibilidades hídricas, propiciando equilíbrio

entre disponibilidades e demandas e evitando quadros críticos de sobre-exploração das reservas superficiais e

subterrâneas. Ademais, o estabelecimento da sistemática de outorga deve ser efetuado em convergência e de modo

integrado com requisitos do licenciamento ambiental, a cargo do IDEMA.

Agente Executor:

Execução direta do IGARN, em articulação com a SERHID.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.4 – Instrumentos de Operação

Título: 1.4.2 – Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos

Objetivos:

Estes estudos visam a identificação de fontes potenciais de receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos. Além da

fonte própria de receita, constituída a partir das previsões legais (nacional e estadual) de implantação da cobrança pelo

direito de uso de recursos hídricos, devem ser investigadas fontes oriundas dos orçamentos fiscais dos diferentes níveis de

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Governo: federal, estadual e municipais. Além disso, serão avaliados aportes provenientes das interfaces com diversos

segmentos usuários (em especial, serviços de saneamento básico, irrigação, usos industriais, geração de energia, lazer e

recreação e outros), com o meio ambiente e com o desenvolvimento regional, de modo a orientar a estruturação de uma

matriz de financiamento do SEGRH.

Justificativas:

O setor de recursos hídricos não detém fonte própria de receita, não obstante as previsões legais (nacional e estadual) de

implantação da cobrança pelo direito de uso de recursos hídricos e as substantivas demandas por investimentos, no geral,

dependentes do orçamento fiscal dos Governos federal e estadual. Assim, na medida de suas inúmeras interfaces, com

segmentos usuários, meio ambiente e desenvolvimento regional, torna-se importante orientar a formatação de uma matriz

de financiamento, quer seja explorando tarifas e serviços de interesse comum, quer seja reunindo as informações

necessárias à calibração dos valores que serão cobrados pelo uso das águas.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Fundamenta-se hoje uma adoção crescente de instrumentos econômicos, lado a lado com os padrões de emissão, no

sentido de induzir os agentes econômicos ao uso mais moderado dos recursos naturais. Esta utilização de instrumentos

econômicos resulta diretamente de prescrições da economia ambiental, dentro de um marco analítico de custo-efetividade.

De fato, estabelecidos padrões quali-quantitativos para um trecho de rio ou qualquer corpo hídrico, é possível induzir os

agentes (concessionários de saneamento, indústrias, irrigantes e outros) a moderar o uso do recurso – tanto no lado da

retirada de água como no lado do despejo de efluentes – e assim respeitar tais padrões ou encaminhar-se para a reposição

do custo das externalidades ambientais, mediante o uso de um dos principais instrumentos econômicos à disposição: a

cobrança de um preço (uma renda de escassez) pelo uso do recurso.

Serão desenvolvidas simulações de arrecadação e estudos dos impactos decorrentes da implantação da cobrança pelo uso

da água no estado do Rio Grande do Norte, considerando a identificação de fontes potenciais de receitas voltadas à gestão

dos recursos hídricos. Serão realizadas estimativas sobre a demanda por investimentos em recursos hídricos

(aproveitamento das disponibilidades e mitigação da poluição), organizadas por bacias hidrográficas, com o elenco das

principais intervenções previstas, de modo que sirvam como documentos estratégicos e de orientação aos encargos de

elaboração de planos por parte dos Comitês de Bacias Hidrográficas.

Para empreender aos trabalhos, deve-se antes efetuar o levantamento de modelos e experiências de sistemas de cobrança

pelo uso da água adotados ou em processo de implantação no Brasil, com particular atenção à prática adotada no Estado

do Ceará, para a qual devem ser estimados os custos operacionais e de manutenção do sistema de adutoras do Rio Grande

do Norte, sendo razoável supor que a cobrança pelo uso da água venha a ser suficiente para arcar com o custeio

administrativo e de operação e manutenção da macro-estrutura hídrica do Estado. Em adição, os estudos devem consolidar

o suporte jurídico legal, federal e estadual, sobre a cobrança pelo uso da água.

Documento de Referência:

A Água é um Bem de Todos – Legislação de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte; Carta Consulta Cofiex/02; Documento de Revisão do Programa –(TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Em adição à auto-sustentação do Sistema Gestor e à maior autonomia decisória da SERHID e do IGARN, gradativamente,

na medida em que a arrecadação da cobrança fosse sendo implementada e expandida, uma parcela crescente da demanda

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por investimentos poderia ser coberta por tais recursos. Ademais, os estudos devem proporcionar uma visão mais

articulada sobre a matriz das fontes de financiamento do setor de recursos hídricos e auxiliar na definição de estratégias

inteligentes para a implantação da cobrança, uma vez que os impactos dela decorrentes serão estimados e postos em bases

realistas, vis-a-vis a demanda por inversões nas diversas bacias hidrográficas. É importante notar que este componente

gera sua própria fonte de receita, cuja arrecadação tenderá a ser bem superior aos custos de implementação.

Impactos Sociais Previstos:

A cobrança pelo uso da água gera impactos econômicos sobre os usuários e agentes produtivos, assim como, sobre os

concessionários de serviços de saneamento. Todavia, os recursos arrecadados, por força da legislação (nacional e

estadual), retornam mediante inversões definidas pelos próprios usuários pagadores, no contexto dos planos de bacia

hidrográfica, sendo aplicada na gestão das disponibilidades hídricas e na construção de obras de infra-estrutura. Será

encargo do Sistema Gestor, assim entendidos a SERHID e o IGARN, em suas articulações com os comitês de bacia e com

associações de usuários da água, operar no sentido de que os custos da cobrança sejam superados pelos benefícios advindo

da gestão adequada dos recursos hídricos.

Impactos Ambientais Previstos:

A partir da viabilização de investimentos voltados aos recursos hídricos, espera-se a mitigação dos impactos ambientais

derivados de sua exploração inadequada, tanto em razão da construção criteriosa de obras de infra-estrutura, quanto, e

principalmente, pela auto-sustentação do Sistema Gestor, responsável pela regulação do uso da água.

Agente Executor:

Execução direta da SERHID, em articulação com o IGARN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.4 – Instrumentos de Operação

Título: 1.4.3 – Desenvolvimento de Modelos para a Operação de Sistemas Adutores

Objetivos:

O componente tem como objetivo o desenvolvimento de modelos de gerenciamento operacionais dos sistemas adutores

de forma adequada e eficiente, garantindo a sustentabilidade dos empreendimentos e o abastecimento da população, bem

como o retorno dos custos e montantes investidos.

Justificativas:

A extensão das adutoras no estado, constituindo patrimônio público de valor relevante, como também, a criticidade de

sua operação continuada para atendimento de inúmeras cidades e comunidades dispersas, justifica o desenvolvimento de

um modelo de gerenciamento operacional sustentável que contemple os múltiplos aspectos envolvidos: controle de

perdas, pitometria, rotinas de manutenção e reparos, administração de ramais secundários e terciários, controle de desvios

e fugas de água irregulares e outros.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

As ações necessárias ao desenvolvimento do Plano de Administração Operação e Manutenção (PAOM) são:

elaborar diagnóstico geral da prestação dos serviços: o 1° passo do plano de administração, operação e manutenção

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dos sistemas adutores refere-se ao conhecimento geral da situação da prestação dos serviços atualmente oferecidos,

que se dará nos seguintes campos: (I) físico - avaliando-se o estado geral das instalações de produção, transporte,

tratamento e distribuição de água; (II) custo - avaliando-se os principais componentes das despesas de exploração

dos sistemas; (III) operacional - avaliando-se a eficiência na prestação atual dos serviços; e, (IV) social e

institucional - avaliando-se o perfil socioeconômico e o grau de organização e de aceitação dos serviços por parte

dos usuários, bem como a capacidade institucional dos poderes concedentes e do prestador de serviços. Pretende-se

com o diagnóstico geral da prestação dos serviços, complementar e aprofundar os estudos já realizados no âmbito do

Programa de Modernização do Setor de Saneamento;

elaborar diagnostico da capacidade institucional dos entes envolvidos – concedentes (municípios), o Estado e seus

órgãos afetos (SERHID e Concessionária Prestadora dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto);

propor estudos tarifários e geração de caixa visando a definição da tarifa de água tratada, a ser praticada pelo

prestador dos serviços, no sentido de estabelecer condições econômico-financeiras para que o operador do sistema

possa cumprir com os compromissos assumidos, bem como cobrir todos os seus custos da prestação dos serviços,

considerando os aspectos sociais do abastecimento de água, basicamente no que tange à população de baixa renda;

elaborar Propostas de Otimização da Prestação dos Serviços: deverá ser elaborado estudos visando a identificação

dos projetos complementares necessários, bem como um conjunto de recomendações para que esta prestação seja

otimizada, ganhando mais eficiência e racionalidade, e que possa resultar na maximização dos benefícios que os

serviços após a implementação do PAOM poderá trazer à população usuária;

propor melhorias físicas e de controle operacional dos sistemas: deverão ser detalhadas todas as melhorias físicas

necessárias à reabilitação ou adequação dos sistemas existentes com vistas à otimização e redução dos custos da

prestação dos serviços. Estas melhorias também visam a reabilitação dos ativos existentes, além de consolidar os

instrumentos para um efetivo controle operacional e de controle de perdas nos sistemas;

elaborar manuais de operação e manutenção, e de fiscalização que traduzem as rotinas de operação, manutenção e

fiscalização;

elaborar um Sistema Comercial Ajustado, incluindo a atividade de comercialização, que inclui o cadastro de

usuários, o faturamento e arrecadação, garantindo a sustentabilidade na prestação dos serviços;

plano de micromedição integral, buscando-se a meta de que todas as ligações sejam medidas;

propor a atualização permanente do cadastro de usuários, buscando-se uma setorização (rotas de leitura) racional e

que seja o máximo coincidente com a setorização hidráulica;

propostas de controle da inadimplência, através de campanhas junto aos usuários, e de efetivo corte/interrupção dos

serviços aos não pagantes;

proposta para montagem de equipe de fiscalização permanente em campo com estrutura física e operacional

adequadas , minimizando o número de ligações não cadastradas e as tomadas clandestinas na rede pública, tornando

eficaz a política de cortes e controle da inadimplência;

propor um plano para readequação do quadro funcional de operação, manutenção e fiscalização dos sistemas

adutores. A readequação terá como premissas: separação das funções de operação/manutenção e de fiscalização; não

existência de desvio de cargo ou função dos servidores e remanejamento de excedentes de funcionários para outras

áreas operacionais;

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propor alternativas para Gestão dos Sistemas de Abastecimento de Comunidades Rurais: As atividades podem ser

agrupadas em duas etapas. A primeira delas, Etapa I, compreende atividades de caráter mais processual e

participativo que resultarão em consensos, estabelecimento de regras, normas, compromissos e atribuições entre

outros que irão conferir maior legitimidade à proposta gerencial em formação. A Etapa II trata da formalização

dessas definições em um dado padrão organizacional, com uma estrutura jurídica clara e um modelo financeiro

definido. Ressalta-se que estas etapas devem ocorrer com certa simultaniedade, a fim de alimentar o processo de

discussão e pactuação entre os atores envolvidos;

propor a definição de indicadores de acompanhamento da qualidade dos serviços, possibilitando assim que um maior

número de usuários sejam atendidos por um serviço de maior qualidade e a preços módicos, e até mesmo a

ampliação da cobertura por abastecimento de água;

elaborar campanhas de conservação e uso racional da água dirigida a população em geral das áreas abastecidas pelos

sistemas adutores. As campanhas serão dirigidas aos concedentes, prestadores de serviços, governo do estado e

sociedade em geral;

definir as diretrizes para conservação da água, tanto para o prestador quanto aos usuários dos serviços;

elaborar contrato de Gestão, assinado entre o Governo de Estado (controlador) e a prestadora de serviços

(controlada). O documento deverá conter as condições a serem exigidas do prestador de serviços na perspectiva de

uma operação eficiente, de uma qualidade no atendimento dos serviços, e ainda da sustentabilidade financeira do

empreendimento no âmbito dos sistemas adutores;

apresentar alternativas para gestão de sistemas de abastecimento de comunidades rurais com fornecimento por meio

de chafarizes.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 202);

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados referem-se à melhoria operacional da macro-adução do estado, com permanente manutenção das

tubulações instaladas, e conseqüente postergação dos investimentos em reparos. Espera-se redução substancial de

interrupções no abastecimento. O componente, contudo, não agrega fontes de receita aos sistemas, portanto, não recupera

diretamente seus custos.

Impactos Sociais Previstos:

Basicamente, espera-se melhoria no atendimento de sistemas de abastecimento público, em cidades e em comunidades

dispersas que dependam da macro-adução de água pelas adutoras instaladas no estado. Por outro lado, haverá

racionalização das atividades da CAERN, como concessionária operadora dessas estruturas.

Impactos Ambientais Previstos:

As melhorias na operação das adutoras devem repercutir sobre a demanda por novas fontes de água, reduzindo a pressão

por este recurso natural.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID) em articulação com a CAERN

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.4 – Instrumentos de Operação

Título: 1.4.4 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Objetivos:

O objetivo deste componente é estudar os sistemas de fornecimento de água em pequenas comunidades rurais do estado

do Rio Grande do Norte no intuito de definir um modelo de gestão que garanta sua sustentabilidade financeira e a

obtenção de maiores graus de garantia no fornecimento de água.

Os objetivos específicos esperados são: estudar formas de associação que melhor se adeqüem às condições

socioambientais locais; definir mecanismos de cobrança para a Operação e Manutenção dos sistemas que sejam possíveis

de aplicação nos pequenos sistemas e melhorar as condições de Operação e Manutenção que melhorem as condições

sanitárias das águas captadas e distribuídas.

Justificativas:

A formação de agrupamentos de distritos municipais ou mesmo pequenos municípios constitui-se em um problema em

relação ao atendimento com o fornecimento de água à essas populações. Na grande maioria dos casos os projetos não

apresentam viabilidade econômica ou financeira que estimulem a concessionária de saneamento a investir na instalação

de sistemas em pequenas comunidades. Assim, o atendimento com serviços adequados de saneamento básico

(abastecimento de água e esgotamento sanitário) nas pequenas comunidades de predominância rural têm se revelado um

grande desafio institucional.

Assim, na busca de uma forma de gestão autosustentável que possibilite a viabilização da implantação desses sistemas

simplificados permitindo preencher as lacunas de abastecimento com a busca da desoneração do estado e a melhoria da

garantia no fornecimento de água em condições melhores dos pontos de vista quali-quantitativos, assume importância

vital na gestão dos recursos hídricos no estado do Rio Grande do Norte.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Devem ser estudados e propostos procedimentos que avaliem os sistemas de pequenas comunidades que permita a

formulação de soluções para a sua gestão. Os aspectos básicos a serem considerados são:

Técnicos: avaliar quais os sistemas mais adequados às comunidades analisadas, considerando as condições físicas, sócio-

econômicas, culturais e alguma infra-estrutura já existente. Deverão ser consideradas ações que otimizem o uso dos

recursos hídricos e minimizem as perdas dos sistemas. Deverão ser propostos esquemas operacionais típicos que possam

orientar a escolha desses sistemas de acordo com as condições locais e regionais a serem avaliadas pelos técnicos em

visitas.

Associação: identificar e propor formas de associação dos usuários que criem a convergência de esforços para a melhor

gestão. Considerar o tamanho, grau de organização, condições econômicas e sociais dessas comunidades como os

delineadores das soluções a serem propostas para a gestão dos sistemas. Esses sistemas de gestão propostos deverão se

integrar com os sistemas de gestão da bacia, até como uma forma de se buscar a viabilização de um apoio na operação e

manutenção desses sistemas de abastecimento. Deverão ser realizados cursos de capacitação dos gestores dos sistemas

como uma maneira de melhorar a operação e permitir a redução dos custos.

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Cobrança: o levantamento da capacidade de pagamento das comunidades é fundamental para a avaliação da capacidade

de financiar os custos de operação e manutenção dos sistemas. Deverão ser realizados estudos que identifiquem esses

valores de operação e manutenção e os de cobrança possíveis de serem aplicados, verificando-se as receitas e as eventuais

necessidades de aportes externos, os quais deverão ser indicados pelo estudo. De maneira prática é necessário que se

disponibilize de uma metodologia de avaliação que possa ser aplicada às comunidade e que permitam a avaliação desses

valores.

Esses três aspectos deverão ser considerados de maneira simultânea e contínua como uma forma de se obter a

sustentabilidade. Deverão ser considerados, ainda, no presente estudo, formas de integração desses sistemas com os

sistemas maiores a medida que esses se tornem viáveis sob o ponto de vista das concessionárias ou que sejam passíveis

de integração com os sistemas de gestão das bacias.

Nesta linha de pensamento, as atividades que serão desenvolvidas com o objetivo de estruturar e desenvolver modelos de

gestão para os sistemas simplificados de abastecimento de água de pequenas comunidades podem ser agrupadas em duas

etapas:

Etapa I - compreende atividades de caráter mais processual e participativo que resultarão em consensos, estabelecimento

de regras, normas, compromissos e atribuições entre outros que irão conferir maior legitimidade à proposta gerencial em

formação.

Etapa II - trata da formalização dessas definições em um dado padrão organizacional, com uma estrutura jurídica clara e

um modelo financeiro definido. Ressalte-se que deve ocorrer com certa simultaniedade entre as etapas, a fim de alimentar

o processo de discussão e pactuação entre os atores envolvidos.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2002);

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão 13/maio/04).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados relacionam-se à viabilização operacional de sistemas simplificados de abastecimento público

para pequenas comunidades do interior do Estado. Sabe-se que o saneamento básico, em especial a oferta de água tratada,

apresenta reflexos inquestionáveis em termos de saúde pública. Na perspectiva econômica, os sistemas podem

representar, também, a base para o desenvolvimento de outras atividades de serviços nas comunidades atendidas.

Em adição, a possibilidade de cobrança de uma tarifa, ainda que em patamares reduzidos e de cunho social, pode

representar um mecanismo para a recuperação dos custos de operação e manutenção desses sistemas.

Impactos Sociais Previstos:

Caso os modelos de gestão sejam viabilizados, espera-se imediata melhora da qualidade de vida dos habitantes das

comunidades beneficiadas, obtido pelo suprimento de água de boa qualidade. Este suprimento adicional de água à

população deverá impactar positivamente no desenvolvimento sustentável estadual, melhorando os indicadores sociais,

tais como o IDH, índices de mortalidade infantil, redução de internações hospitalares por doenças de veiculação hídrica,

dentre outros;

Melhorias no patamar de organização social das comunidades também merecem citação, em razão das demandas pela

institucionalização de suas responsabilidades na operação e manutenção dos sistemas.

Impactos Ambientais Previstos:

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A exploração sustentada de mananciais locais resulta na otimização das disponibilidades hídricas do Estado, reduzindo a

demanda por novas fontes e por obras de adução a longas distâncias. Adicionalmente, a boa operação dos sistemas deve

reduzir perdas e desperdícios.

Vale lembrar que os programas de capacitação e treinamento acoplados ao modelo de gestão operacional podem e devem

incluir preocupações com a temática ambiental.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos (SERHID), em articulação com o IGARN e com a CAERN.

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.5 – Estudos e Projetos Especiais

Título: 1.5.1 – Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos

Objetivos:

Visa elaborar estudos para formação de um consórcio intermunicipal para destinação final dos resíduos dos municípios

do litoral sul.

Justificativas:

Os lixões têm prejudicado sobremaneira os mananciais superficiais e subterrâneos da região em estudo, propiciando a

diminuição da qualidade de vida dos moradores que usam desse bem. Além disso, as áreas de deposito de lixo possuem

condições ideais para a proliferação de vetores, atuando de forma expressiva na saúde da população. Dessa forma, é

imperativo a adoção de ações que possam minimizar os impactos decorrentes da disposição final dos resíduos no meio

ambiente.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Desenvolvimento de Planos Diretores de Resíduos Sólidos Urbanos Integrados e consorciados entre os municípios e o

Projeto Básico das unidades de destino final. Também está prevista a elaboração do Projeto Básico para Remediação do

Lixão da cidade de Mossoró. As ações e áreas vislumbradas para intervenção na presente proposta são citadas abaixo:

Estudos para montagem do consórcio Seridó, com os municípios de entorno da cidade de Caicó, visando à

preservação do rio Seridó;

Estudos para montagem do consórcio da Região Serrana, com os municípios de entorno da cidade de Pau dos Ferros,

visando à preservação do trecho superior do rio Apodi/Mossoró;

Estudos para montagem do consórcio da Região do Assu, com os municípios de entorno da cidade de Assu, visando

à preservação do trecho inferior do rio Assu;

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2002);

Documento de Revisão do Programa –(TC/BR, versão setembro/05).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados relacionam-se diretamente na qualidade de vida da população no que se refere a questão da

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saúde. A solução dos resíduos sólidos pela adoção de consórcios também permite a redução de custos e a melhor

operacionalização dos aterros sanitários. Além disso, permitirá a melhor organização por parte dos catadores de lixo da

região por meio da formação de associações de catadores.

Impactos Sociais Previstos:

A partir das ações explicitadas espera-se apontar soluções para a questão dos resíduos sólidos e com isso favorecer a

diminuição da poluição dos mananciais e conseqüentemente a diminuição da exposição dos moradores aos riscos de

doenças de veiculação hídrica, aumentando a qualidade de vida dos habitantes.

Impactos Ambientais Previstos:

Os estudos sobre adequação de aterros sanitários devem mitigar as fontes de poluição originadas pela disposição

imprópria de lixo urbano, em cidades de médio e grande porte que não disponham de infra-estrutura devida nesse campo.

Ademais, pode-se gerar fonte de financiamento aos municípios, caso esses projetos sejam qualificados para a obtenção de

créditos de carbono, por países signatários do Protocolo de Kyoto, mediante o apoio técnico e institucional do Banco

Mundial. Agente Executor: SERHID

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.5 – Estudos e Projetos Especiais

Título: 1.5.2 – Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do RN

Objetivos:

Visa definir e implantar uma ferramenta de monitoramento e avaliação das ações do Governo, definindo indicadores

finalísticos para permitir acompanhar as áreas de monitoramento da pobreza, acompanhamento do Programa e controle

de gastos.

Justificativas:

O Estado do Rio Grande do Norte enfrenta fortes desafios no que diz respeito ao combate à pobreza, a desigualdade de

renda e riqueza e a exclusão social. O estado necessita melhorar a qualidade dos seus gastos com o objetivo de elevar a

qualidade de vida de sua população e o retorno dos gastos públicos com a área socioeconômica. A melhoria na qualidade

dos gastos públicos é obtida por meio do fortalecimento institucional do sistema de planejamento; de melhorias na

capacidade desse sistema de elaborar indicadores e de analisá-los de forma a identificar problemas e de formular,

acompanhar, monitorar e avaliar as ações governamentais, e; da capacitação dos seus gestores.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

elaboração de Plano de atividades contendo as tarefas principais, o cronograma de atividades, a descrição das

mesmas, o fluxograma, os produtos previstos para cada etapa, a proposta de relacionamento com a SEPLAN e com

as demais Secretarias envolvidas, além de outras informações que julgar pertinente;

realização de levantamento preliminar das Ações de Governo prioritárias nas áreas sócio-econômicas. Esse

levantamento deverá ser realizado junto aos gerentes das ações selecionadas;

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definição dos indicadores de atividades, produtos e resultados. Essa definição deverá ser discutida com os gerentes

das ações selecionadas, e sujeita à aprovação da SEPLAN e dos gestores responsáveis;

elaboração do modelo lógico e físico do sistema proposto, inclusive os relacionamentos previstos entre as variáveis.

O modelo resultante desta atividade deverá ser aprovado pela SEPLAN;

desenvolvimento, via programação, do sistema conforme modelo anteriormente elaborado, disponibilizando uma

versão inteiramente funcional do mesmo para testes pela SEPLAN;

preparação da base cartográfica digital do Estado, incluindo os limites municipais, de setores censitários, de

referências geográficas principais (cidades, rodovias, hidrografia principal), integrando e importando para o sistema

de M&A dados cartográficos digitais a serem disponibilizados pela SEPLAN ou disponíveis no IBGE ou em outras

fontes;

desenvolvimento do geoprocessamento dos indicadores básicos, com conseqüente elaboração de mapas temáticos;

implantação do sistema em equipamentos e servidores fornecidos pela SEPLAN, em estações de trabalho nos órgãos

responsáveis pelos programas selecionados e onde mais seja necessário;

realização de capacitação dos técnicos da SEPLAN e dos demais órgãos envolvidos ao manuseio do sistema;

realização de manutenção evolutiva durante os meses de implantação do modelo, caso necessário, para efetuar

eventuais ajustes que forem necessários em virtude de novas demandas surgidas durante sua operação.

Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2002);

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão setembro/05).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A implantação da componente de Monitoramento e Avaliação das Ações do Governo terá como benefício o

fortalecimento institucional do sistema de planejamento do estado, aperfeiçoando a capacidade de análise das instituições

responsáveis pela elaboração de indicadores sócio-econômicos e pelo seu uso, bem como aperfeiçoar os quadros técnicos

alocados para essas funções.

Em termos de viabilização financeira, os retornos serão provenientes dos menores gastos públicos nas ações realizadas

pelos programas implementados pelo governo, em decorrência da correção das distorções e disfunções das ações

governamentais, principalmente aquelas destinadas a combater a pobreza e a desigualdade.

Impactos Sociais Previstos:

No médio e longo prazo, a implantação do sistema de avaliação e monitoramento das ações dos programas do estado

deverá resultar em uma melhoria na qualidade do gasto público e em maiores retornos sociais e melhores níveis de bem

estar para a população potiguar.

Impactos Ambientais Previstos:

Somente aqueles decorrentes da melhoria do desempenho governamental, na concepção e na implementação de seus

programas, nas diversas áreas que serão monitoradas e avaliadas.

Agente Executor:

SEPLAN em articulação com o IDEMA

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Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.5 – Estudos e Projetos Especiais (A DEFINIR)

Título: 11.5.3 – Atendimento de Demandas

Objetivos:

As demandas serão definidas quando do desenvolvimento do Programa de acordo com o Manual Operativo.

Componente 2 – Proteção, Conservação e Aproveitamento dos Recursos Naturais

Título: 2.1 – Planos e Projetos Piloto de Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas

Objetivos:

Este componente visa, por meio da adoção de práticas hidroambientais e de conservação dos solos, no âmbito das micro-

bacias do rio Cobra e rio Una, recuperar áreas degradadas, desacelerando os processos erosivos e de assoreamento de

cursos e mananciais d’água, desencadeados na quadra invernosa, reduzindo as perdas de solos nas altas vertentes das

bacias. Além disso, objetiva proporcionar uma atividade agropastoril mais racional, equilibrada e sustentável em longo

prazo.

Além disto, este componente procurará estimular a participação de toda a comunidade, de forma a conscientizá-la da

necessidade de conservação dos recursos naturais como condição básica para o desenvolvimento rural sustentável.

Justificativas:

O Estado do Rio Grande do Norte encontra-se localizado numa região semi-árida, sujeita aos rigores das secas, com

recursos hídricos que se apresentam deficientes em determinadas áreas, sem conseguir suprir totalmente a demanda,

mesmo em anos de precipitações normais. Este processo produz, como conseqüência, a fragilização da sua economia,

principalmente no que se refere às atividades agropecuárias. Torna-se, por conseguinte, de primordial importância para o

território potiguar, a adoção de um projeto hidroambiental que preserve as nascentes dos canais hidrográficos, além de

permitir o uso e o manejo conservacionista do solo, da água e da vegetação nas áreas de altas vertentes, reduzindo as

perdas de solos agricultáveis e o aporte de sedimentos aos cursos d’água, assim evitando os seus assoreamentos.

Além disso, a adoção de técnicas simples de contenção de solo e de água nas micro-bacias hidrográficas, permite a

sustentabilidade necessária para a fixação e subsistência do homem no campo e a promoção de subsídios materiais, assim

resultando uma economia mais fortalecida.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

No combate aos problemas associados ao uso, manejo e conservação dos recursos naturais (solo e água) no estado do Rio

Grande do Norte, faz-se necessário o estabelecimento de uma ação global, que os contemple em toda sua extensão e

complexidade, garantindo a utilização de técnicas eficientes em toda as fases do processo. As ações de manejo e

conservação do solo e da água, no programa proposto, deverão estar centralizadas nos seguintes pontos básicos:

Rio Cobra

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Avaliação da Degradação Ambiental da Micro-bacia Hidrográfica: realizar um diagnóstico da mesma e identificar as

áreas de maior degradação ambiental;

Revegetação dos tabuleiros, recuperação da mata ciliar e estabelecimento das áreas de reserva legal: Com a

finalidade de área demonstrativa, numa extensão de 20,12 Km do rio Cobra pretende-se a recuperação da mata ciliar

em áreas descontínuas. Há 182 propriedades rurais com áreas variando de 1,0 ha a 774,6 ha;

Sustentabilidade hídrica: promover a implantação de obras de custos baixos que permitam ao acúmulo de água e

respectivo aproveitamento na exploração diversa do setor primário, considerando às aptidões naturais da micro-

bacia;

Práticas de manejo de solo: promover o uso de técnicas que permitam a contenção dos solos carreados pelas

enxurradas numa área típica de cristalino e de baixa espessura do superficial;

Difusão de tecnologias apropriadas à região: desenvolver um permanente aperfeiçoamento dos produtores e técnicos

locais, por meio da realização de cursos e dias de campo com demonstração das práticas desenvolvidas e com

alcance de implantação nas pequenas propriedades rurais das comunidades envolvidas como modelo de processo

produtivo e respectivas ações de sustentabilidade;

Geração de Renda Ambientalmente Sustentável: ações de fortalecimento das atividades produtivas utilizadas pelos

pequenos agricultores, no sentido de aumentar sua eficiência e torná-las ambientalmente adequadas, além da

introdução de novas alternativas de produção;

Implantação da educação ambiental: promover a participação das comunidades rurais de Cachoeira, santo Antonio

da Cobra e Juazeiro.

Rio Una

Diagnóstico ambiental da área piloto a ser implantada: para que as ações de recuperação e preservação dos recursos

naturais sejam efetivas é importante que seja realizado um levantamento detalhado dos principais problemas

existentes na bacia, com a identificação dos agentes indutores da degradação;

Aumento da cobertura vegetal e recuperação da mata ciliar: com isso, pretende-se atingir a redução do

desmatamento indiscriminado e do desencadeamento de processos de desertificação, além da estabilização das

margens dos cursos d’água e a redução do aporte de sedimentos e poluentes. Nesta ação prevê-se a produção de

mudas e posterior plantio na estação chuvosa de plantas nativas para refazer adequadamente a cobertura vegetal

assim com a preservação da cobertura existente;

Controle direto do escoamento superficial: pretende-se reduzir os danos da erosão por desagregação e transporte,

regular o regime hídrico na micro-bacia e evitar a sedimentação nos mananciais;

Plano de monitoramento e fiscalização ambiental: A partir das ações para recuperação e otimização das condições de

uso das águas na micro-bacia, devem ser identificadas e descritas as atividades de monitoramento e fiscalização

ambiental a serem desenvolvidas na micro-bacia;

Educação ambiental: com esta ação pretende-se promover, em parceria com a comunidade, o estímulo a formação de

uma consciência critica quanto a utilização racional, a preservação e a conservação qualitativa e quantitativa dos

recursos naturais disponíveis em seu ambiente. Neste sentido, será necessário identificar e mobilizar os tomadores

de decisão, ou seja, os que efetivamente intervêm no meio ambiente da micro-bacia.

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Documento de Referência:

Carta Consulta Cofiex (versão 2202);

Documento de Revisão do Programa – (TC/BR, versão set/05).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A implementação dos projetos-piloto proporcionará a consolidação de metodologias para a recuperação de micro-bacias

hidrográficas em território Potiguar, permitindo a mensuração de parâmetros e indicadores de carreamento de sólidos e

nutrientes por escoamento superficial, além de verificação de custos para a expansão de programas nas demais bacias do

Estado.

Em termos de viabilização financeira, os retornos serão provenientes dos menores custos no tratamento das águas, em

decorrência da redução de produtos químicos, uma vez que se espera desenvolver sistemáticas que resultem em melhoria

dos recursos hídricos nas micro-bacias, especialmente junto a nascentes e a montante de captações para abastecimento.

Impactos Sociais Previstos:

No médio e longo prazo, a melhoria da qualidade da água nas bacias hidrográficas poderá repercutir em termos de

modicidade das tarifas para o suprimento de água à população. Com base nas metodologias que serão desenvolvidas,

pretende-se obter propostas de intervenções integradas que impliquem em menores custos de investimento e melhores

resultados em termos da conservação dos solos e da água.

Por outro lado, pretende-se difundir as metodologias de manejo integrado que apresentem ganhos na produtividade

agronômica.

Impactos Ambientais Previstos:

Sem dúvidas, um dos maiores impactos desses projetos-piloto serão decorrentes das metodologias de manejo integrado e

conservação dos solos e da água, nas quais estarão contempladas: a recomposição de matas ciliares, o repovoamento

vegetal, técnicas para o traçado de estradas vicinais, plantio direto em curvas de nível, além de outras intervenções que

resultem favoráveis ao meio ambiente.

Este aprendizado deverá ser difundido para as demais bacias hidrográficas do Estado.

Agente Executor:

Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER e Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do

Norte – EMPARN.

Componente 2 – Proteção, Conservação e Aproveitamento dos Recursos Naturais

Título: 2.2 – Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual

Objetivos:

Desenvolver e implementar um programa de controle de perdas nos sistemas adutores do estado, visando reduzir as

perdas físicas e aumentar a capacidade volumétrica de adução.

Justificativas:

A infra-estrutura hídrica estadual é formada principalmente por reservatórios de perenização e por adutoras, responsáveis

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pela transferência de águas entre bacias. O estado do Rio Grande do Norte investiu maciçamente na implementação de

uma estrutura de adução capaz de levar água de boa qualidade para diversas regiões do estado.

Nos últimos anos o Estado do Rio Grande do Norte vem implementando, com sucesso, um ambicioso programa de

construção de adutoras, tendo como meta principal o suprimento de água potável para populações com problemas

crônicos de abastecimento. Atualmente encontra-se implantado aproximadamente 1.200km de adutoras, beneficiando

uma população superior a 500 mil habitantes, espalhada por 47 municípios e diversas comunidades rurais em

praticamente todas as regiões do Estado.

A construção dos Sistemas das grandes adutoras atendeu a demanda urgente em relação às comunidades que sofriam pela

falta de abastecimento nos períodos prolongados de seca. A solução adotada, para atender um número significativo de

localidades, exigiu a construção de adutoras de longas extensões, com perdas de carga significativas que devem ser

vencidas. A manutenção das boas condições de operação destes grandes sistemas adutores exige um constante

investimento, voltado principalmente ao controle dos índices de perdas físicas de água ao longo da tubulação.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O combate às perdas na infra-estrutura de adutoras do Estado é relativamente simples de ser executado. Como os

sistemas adutores estão sempre visíveis, constatações visuais de perdas são suficientes, sem a necessidade de uso de

equipamentos mais sofisticados. É necessário apenas que equipes treinadas executem visitas de campo constantes,

percorrendo o caminho das grandes adutoras e verificando a existência de vazamentos visíveis. Estes vazamentos, quando

detectados, devem passar por um processo de reparo, que não apresenta custos relevantes, pois não são necessárias

escavações nem obras civis significativas.

Não existem estimativas confiáveis das perdas em todos os sistemas adutores do estado, no entanto, o “Diagnóstico

Técnico Operacional e Avaliação de Cenários para a Prestação de Serviços de Água e Esgotos do Estado do Rio Grande

do Norte” do PMSS apresenta uma perda física para a adutora Monsenhor Expedito na ordem dos 52%. Já o “Plano de

Administração, Operação e Manutenção – PAOM” elaborado pela Unidade de Gerenciamento das Obras do

PROÁGUA/semi-árido, aponta uma perda física na ordem dos 60% para a adutora Jerônimo Rosado.

Considerando que estes dois sistemas adutores representam bem a realidade vivida no estado e lembrando que a produção

do sistema de adutoras é na casa dos 5.187 m3/hora, pode-se dizer que cada 1% de perdas físicas correspondem a 518

L/hora, o que representa aproximadamente 100 habitantes a menos no atendimento, considerando um consumo médio na

faixa dos 107 L/hab/dia.

Fica claro assim a necessidade urgente de um programa de controle de perdas nestas adutoras, o qual, aliado a um

controle também das perdas físicas nas redes de água, poderia ampliar os percentuais de atendimento sem a necessidade

de novos investimentos em infra-estrutura.

Neste sentido, considera-se que a aquisição e instalação de macro-medidores em pontos-chave da rede de adutoras, bem

como, controles de pitometria sejam elementos importantes para setorizar o programa de perdas e definir uma estratégia

mais clara para o presente componente. Além dessas ações deverá ser empreendida uma campanha de detecção de

ligações clandestinas, tanto ao longo das adutoras como nas áreas urbanas, de forma a coibir essa prática, acompanhada

de uma campanha educativa, de conscientização quanto ao uso da água, com ampla divulgação na mídia local.

Documentos de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002

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TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A . Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte.

MCIDADES. PMSS. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico dos Sistemas de Água e

Esgoto – Volume 8 - 2002. Brasília, 2003.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Programas de recuperação de infra-estrutura hídrica propiciam não apenas benefícios econômicos, mas também

benefícios financeiros, considerando-se a capacidade de recuperação de custos das intervenções, resultado da recuperação

de vazão. No caso deste componente, a variável econômica torna-se prioritária, considerando-se que a recuperação da

vazão que atualmente é perdida nas tubulações poderia beneficiar um contingente populacional considerável. Como não

existem estimativas dos índices atuais de perdas nas adutoras do Estado, é difícil precisar o volume que poderia ser

recuperado pela campanha de reabilitação. Estima-se que os índices atuais possam ser reduzidos em 5 a 10 pontos

percentuais, o que corresponderia a cerca de 500 a 1.000 pessoas por dia que poderiam ser abastecidas.

Impactos Sociais Previstos:

O principal impacto social decorre de maior vazão ofertada, como conseqüência da redução de perdas físicas, com

ampliação no número de pessoas beneficiadas, pela recuperação de vazão associada ao controle das perdas nas grandes

estruturas de adução.

Impactos Ambientais Previstos:

Os impactos ambientais são positivos na medida em que são reduzidas as pressões sobre novos mananciais de

abastecimento público.

Agente Executor:

CAERN, em articulação com a Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID.

Componente 2 – Proteção, Conservação e Aproveitamento dos Recursos Naturais

Título: 2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público

Objetivos:

Reduzir os índices de perdas físicas nos sistemas de abastecimento de água, diminuindo os custos relacionados e

reduzindo o desperdício de água nas áreas urbanas, priorizando as ações mais efetivas, tais como micro e macro medição,

controle de vazamentos, controle de faturamentos.

Justificativas:

As perdas físicas podem ser caracterizadas como desperdício de água, traduzindo-se, portanto, em externalidades das

companhias de saneamento para a sociedade, impactando nas tarifas. A redução destas perdas implica em diminuição dos

custos de produção em relação aos volumes consumidos, além de prorrogar horizontes de planejamento, efeito da

ampliação da oferta a partir de uma dada capacidade instalada dos sistemas de abastecimento.

Na região nordeste, segundo dados do SNIS, os índices de perdas físicas chegam à casa de 2,1 m3/hora/km. LOBATO,

MACEDO e GALLEGO estimaram que, na Região Nordeste, um contingente igual a 15.100.041 pessoas poderia ser

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atendido apenas com os volumes desperdiçados com perdas físicas urbanas. Determinaram, ainda, que o custo anual das

perdas lineares na região chega a R$ 504.468.976,00, aproximadamente R$ 1,00 por habitante/ano (considerando 50,7

milhões de habitantes na Região Nordeste1).

No Rio Grande do Norte, considerando-se uma população urbana de 2.031.183 habitantes, os desperdícios com as perdas

físicas chegariam a casa de R$ 2 milhões anuais. Segundo as informações hoje disponíveis, a CAERN ainda está

operando com índices de perda de água muito elevados, da ordem de 50%, tanto por perdas físicas (vazamentos) quanto

por perdas de faturamento, composto por deficiências de medição, cobrança e controle.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O programa de combate às perdas em sistemas de abastecimento contempla as seguintes ações e atividades:

Implementação do projeto de atualização do cadastro de consumidores: este projeto visa atualização do cadastro dos

consumidores dos Sistemas de Natal, Mossoró e Parnamirim e a estruturação de equipes para fiscalização, detecção

e eliminação de fraudes e ligações clandestinas. Será atualizado o cadastro de 303.000 clientes das cidades de Natal,

Parnamirim e Mossoró e estruturado 08 (oito) equipes para fiscalização, detecção e eliminação de fraudes e ligações

clandestinas, para atuação em Natal, Parnamirim e Mossoró;

Implementação do projeto de faturamento e cobrança: este projeto visa melhorar a eficiência empresarial, mediante a

reestruturação e a modernização dos sistemas de suporte às atividades de faturamento e cobrança, em todos os níveis

empresariais, compreendendo a aquisição de hardware e software para o sistema de comercialização da empresa, o

desenvolvimento e disponibilização de sistemas “on-line” e em rede, para as diversas unidades de comercialização

da CAERN, bem como os programas complementares para a implementação e o desenvolvimento dos serviços de

prestação de serviços e atendimento integrados aos usuários;

Implantação de projeto de Micromedição: este projeto visa aumentar o índice real de medição e da eficiência nos

sistemas operados pela Empresa, reduzindo as perdas e elevando a sua receita financeira mediante a reestruturação e

revitalização das atividades correlatas, inclusive aquisição, instalação de novos hidrômetros e substituição de

hidrômetros avariados. O programa se desenvolverá, prioritariamente nas cidades de Natal, Mossoró e Parnamirim,

as quais representam 64% do faturamento total da Empresa. Serão desenvolvidas as seguintes atividades: Aquisição

e instalação de 182.000 hidrômetros; aquisição de 56.000 hidrômetros para substituição dos hidrômetros quebrados;

Aquisição de 21.000 hidrômetros para substituição dos micromedidores.

Implantação do projeto de Macromedição e Pitometria: o projeto visa a instalação de macromedidores nos sistemas

de abastecimento de água de Natal, Mossoró e Parnamirim, dando condições, desta forma, para a determinação

precisa e confiável dos volumes de água captados, tratados, aduzidos e distribuídos, bem como, juntamente com o

volume micromedido, o cálculo dos índices de água não contabilizada e faturada, possibilitando o monitoramento e

controle das ações para gerenciamento e melhoria do controle operacional desses sistemas. O projeto contempla

treinamento para implantação e monitoramento de Programa de Macromedição.

Implantação de Sistema Integrado de Prestação de Serviços e Atendimento ao Público: o sistema visa a reabilitação,

reestruturação e modernização do Sistema Integrado de Atendimento e de Prestação de Serviços e Atendimento aos

Usuários (SIPSAP), visando a agilização, melhoria, presteza, qualidade e eficiência dos serviços prestados, de forma

descentralizada, nas cidades de Natal, Mossoró e Parnamirim. Serão desenvolvidas as seguintes atividades:

1 IBGE – Censo 2000.

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contratação de consultoria especializada; adequação das instalações de atendimento ao público; adequação da

plataforma de informática; adaptação de mobiliário e utensílios; adequação dos sistemas corporativos; adequação de

veículos e equipamentos; desenvolvimento de softwares específicos e capacitação de recursos humanos.

Implantação de projeto de Padronização e Automação de Unidades Operacionais: o projeto em questão compreende

a construção, melhoria e/ou preparação das diversas unidades do sistema, (captações, poços, estações elevatórias,

estações de tratamento, reservatórios e rede de distribuição) para instalação de equipamentos eletro-eletrônicos e

hidráulicos, necessários para monitoramento de níveis, vazões, pressões, medição de dosagens de cloro, parâmetros

elétricos da rede, sinalizações de estado dos equipamentos. No caso do sistema Ponta Negra, as atividades serão

desenvolvidas em três etapas: a primeira compreende a elaboração dos projetos executivos complementares para

aquisição de equipamentos, materiais e contração das obras civis; a segunda compreende a execução de obras civis e

dos serviços de instalação dos equipamentos eletro-eletrônicos, hidráulicos; a terceira corresponde à fase de testes e

ajustamentos operacionais e de treinamento de pessoal.

Documentos de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002.

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A. Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte.

MCIDADES. PMSS. Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. Diagnóstico dos Sistemas de Água e

Esgoto – Volume 8 - 2002. Brasília, 2003.

LOBATO DA COSTA, F.J. Estratégias de Gerenciamento dos Recursos Hídricos no Brasil: Áreas de Cooperação

com o Banco Mundial. Série Água Brasil – Volume 1. Banco Mundial: Brasília, 2003.

COBRAPE – Cia Brasileira de Projetos e Empreendimentos. PMSS – Programa de Modernização do Setor

Saneamento. Concepção, Instrumentos e Procedimentos para a Implementação da Prestação e Regulação

Associadas dos Serviços de Água e Esgotos dos Municípios Limítrofes Integrantes da Associação dos Municípios da

Bacia Hidrográfica do Rio Itapocu – Estado de Santa Catarina. Curitiba, 2003.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A implementação das ações desse sub-componente trará a redução dos índices de perdas físicas nos sistemas de

abastecimento de água, com conseqüente diminuição dos custos relacionados. Ainda, a redução de perdas retorna como

receita direta para o concessionário, seja pela maior vazão distribuída pela rede, seja pela eliminação de deficiências de

cadastros e perdas de faturamento.

Impactos Sociais Previstos:

O aumento da base de clientes da companhia de saneamento proporciona melhor distribuição de custos da prestação de

serviços. Por seu turno, o aumento da arrecadação da companhia de saneamento resulta em melhor desempenho

financeiro e na destinação de mais recursos para investimentos futuros. Como contrapartida, eventuais consumidores

inadimplentes e não pagantes serão onerados a partir da micro-medição de seus consumos.

Cabe notar que a redução de perdas físicas implica na postergação de investimento em novos mananciais.

Impactos Ambientais Previstos:

A redução do desperdício de água nos sistemas públicos minimiza a necessidade de novos mananciais ao reduzir as

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necessidades de captação e distribuição.

Agente Executor:

Companhia de Água e Esgoto do Rio Grande do Norte – CAERN.

Componente 2 – Proteção, Conservação e Aproveitamento dos Recursos Naturais

Título: 2.4 – Programa de Investimentos no Reuso de Águas Residuais

Objetivos:

Visa estabelecer uma Política Estadual de Reuso Controlado de Efluentes de Esgotos, envolvendo aspectos políticos,

filosóficos e jurídico-legais, além de questões mais objetivas tais como a sua abrangência e a sua operacionalização, a

partir de um esforço próprio no sentido de conceber as possíveis soluções para cada localidade e estimular a sua

implementação em alguns casos, os quais seriam tomados como experiências-piloto. Este processo será impulsionado a

partir das manifestações, as mais concretas e objetivas, das vontades e disponibilidades locais.

Justificativas:

Enquanto a cobertura de serviços de abastecimento de água do Rio Grande do Norte atinge mais de 90% dos domicílios,

a cobertura de serviços de esgoto sanitário alcança apenas 13%, em contraste com 19% da região Nordeste e 37% para o

País como um todo. A falta de coleta de esgotos tem levado a uma contaminação do abastecimento de água. Sem o

abastecimento confiável de água potável e melhorias na coleta de esgoto sanitário, a saúde pública e a qualidade do meio

ambiente ficam comprometidas.

Por outro lado, sabe-se da escassez de mananciais, em especial no Agreste e Sertão do Estado, o que determina uma

utilização parcimoniosa das disponibilidades hídricas, com interesse crescente no que concerne ao reuso de águas

residuais.

Com efeito, muitas das utilizações das águas tratadas e aduzidas pela CAERN são dirigidas para fins pouco nobres, como

rega de jardins, irrigação de cultivos, insumos industriais e outros, que poderiam perfeitamente ser atendidos por água

proveniente de processos de reuso.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

As cidades de Caicó, de Serra Negra do Norte e de Florânia, todas situadas no semi-árido potiguar, foram selecionadas

para realização das experiências-piloto porque reúnem condições favoráveis para experimentação das duas formas de

reúso de águas que despertam maior interesse no Estado – reúso urbano não potável e uso de esgotos tratados em

irrigação agrícola – e sob distintas condições de parcerias operacionais possíveis em um programa de reúso de águas no

Rio Grande do Norte, envolvendo, além da SERHID, a CAERN, a prefeitura e particulares (proprietários das terras). Em

todas há concordância e desejo manifestado dos atores para realização das experiências-piloto e entendimentos e acordos

em andamento.

Em Caicó serão realizadas duas experiências distintas, uma com reúso urbano (irrigação de campo de esporte, sementeira,

hidroponia e arborização da entrada da cidade), e outra para aproveitamento agrícola dos efluentes de um novo sistema de

tratamento. Em Serra Negra a experiência-piloto será com reúso urbano (irrigação de canteiros centrais de avenidas, de

praças e de um pequeno horto, e arborização de uma área que, urbanizada, servirá para preservação ambiental, lazer e

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paisagismo). Em Florânia, reúso agrícola com efluentes do sistema de tratamento de esgoto operado pela CAERN.

As experiências com reúso urbano foram concebidas para permitir, também, o estudo das possibilidades de irrigação de

áreas públicas com carro-pipa (uma tecnologia que poderá ser adaptada para o uso de carroça com tanque, tratores e

outros meios móveis) e por meio da canalização da água de reúso até pontos estratégicos de tomada para irrigação (onde

não haja rede de abastecimento de água potável e em situações de fácil controle operacional). As experiências com reúso

agrícola permitirão avaliar e adequar a aplicação de esgoto tratado a diversas culturas e técnicas de manejo agrícola, e

exercitar arranjos para a institucionalização do processo de aproveitamento das águas residuárias, tudo sob as condições

ambientais, econômicas e sociais do semi-árido potiguar.

Os efluentes a serem utilizados na irrigação devem ser condicionados para o atendimento das recomendações da

Organização Mundial de Saúde – OMS, por meio das Guidelines for the Safe Use of Wastewater and Excreta in

Agriculture and Aquaculture, 1989. O monitoramento destes efluentes será realizado pela SERHID.

A implementação da experiência, bem como sua operação em regime, mas em caráter experimental, exigem assistência

técnica especializada, competente nos domínios da engenharia sanitária e ambiental, gestão de recursos naturais,

agronomia e outras áreas de conhecimento correlatas.

A assistência técnica se faz necessária para:

elaboração dos termos de referência para os projetos executivos mais complexos;

orientação do projeto, especificação e instalação das estruturas físicas de irrigação nos caso mais simples;

acompanhamento e orientação das obras e instalações;

interpretação da qualidade dos efluentes e suas potencialidades para reúso;

detalhamento do sistema de monitoramento;

caracterização inicial de solos e estudos pedológicos e agronômicos;

seleção de culturas adequadas às condições locais – ambientais, econômicas e culturais – em face da oferta

(quantidade e qualidade) de esgoto tratado – água e nutrientes;

orientação de manejo e treinamento das equipes envolvidas na operação;

participação em audiências e discussões de sensibilização e motivação sobre a prática de reúso de águas e

esclarecimentos referentes às experiências;

acompanhamento e avaliação permanente das experiências-piloto (riscos e benefícios dos impactos sobre o meio

ambiente e a saúde pública), orientação para possíveis redefinições de objetivos específicos e intermediação nas

“negociações” e definições para institucionalização.

Serão necessários projetos executivos dos sistemas de reúso, para os quais, em alguns casos, necessitam ser elaborados,

conjuntamente, projetos de pós-tratamento de efluentes e de urbanismo/paisagismo. Os projetos serão detalhados na fase

inicial deste componente.

Algumas obras necessárias, ou parte delas, precisam receber recursos financeiros e apoio técnico do Programa de

Investimentos em Reuso, seja porque se trata de projetos experimentais e de interesse do aprendizado da experiência-

piloto, seja porque excedem à capacidade dos parceiros, que já assumem outros ônus da experiência.

A avaliação de cada experiência-piloto, e do conjunto delas, é imprescindível para extrapolar com segurança os

resultados a outras cidades em um programa estadual de reuso controlado de águas, e, por isso, é a etapa mais importante.

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Comporta, entre outras, as seguintes atividades:

caracterização inicial e monitoramento da qualidade dos efluentes;

avaliação dos riscos sanitários (nos vários ambientes – solo, culturas, águas – e para todos os grupos de risco –

operadores, agricultores, animais, população em geral);

avaliação sistemática da evolução das características do solo;

avaliação das técnicas utilizadas e das práticas de manejo;

avaliação dos rendimentos agronômicos;

avaliação dos impactos e melhorias paisagísticos e climáticos;

avaliação da satisfação e grau de conhecimento da população sobre o assunto;

acompanhamento e avaliação dos arranjos de parcerias para institucionalização.

Documentos de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002.

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A . Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Inúmeros benefícios são advindos de um programa de incentivo ao reuso de água. Destacam-se: a redução nas

necessidades de busca de novas fontes hídricas para atendimento às demandas, já que estas poderiam ser, em parte,

supridas pelas águas de reuso; diminuição da poluição dos corpos hídricos, por efeito da redução das águas carregadas de

componentes orgânicos e inorgânicos, que seriam utilizados para outros fins, em especial a agricultura; aprimoramento da

base cadastral dos usuários de recursos hídricos do estado; e sensível diminuição na poluição gerada pelas indústrias, bem

como em sua demanda por água tratada.

Impactos Sociais Previstos:

Os impactos sociais decorrentes desse programa estão relacionados à oferta de água para abastecimento público, que

deixaria de sofrer a pressão de demandas derivadas de usos menos nobres. Por outro lado, o programa concorre

favoravelmente à redução da poluição urbana e industrial, que afeta nichos de pobreza, em geral não assistida por sistema

de infra-estrutura sanitária.

Impactos Ambientais Previstos:

Os programas de reuso tendem a apresentar impactos ambientais positivos, na medida em que implicam na redução da

exploração dos mananciais existentes e de novas fontes de água, além de propiciar investimentos no tratamento e

recuperação das águas servidas.

Agente Executor:

CAERN, em articulação com a Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID.

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Componente 2 – Proteção, Conservação e Aproveitamento dos Recursos Naturais

Título: 2.5 – Pequenas Obras de Retenção de Sedimentos

Objetivos:

Implantar um programa de obras hidráulicas simples e da extensão e capacitação de técnicas hidro-ambientais nas micro-

bacias da região do semi-árido, visando a diminuição dos impactos ambientais por meio de técnicas de construção de

barramentos assoreadores, com a participação de recursos humanos existentes nas comunidades inseridas nos municípios

e micro-bacias beneficiadas.

Justificativas:

Considerando que no Rio Grande do Norte existem extensas áreas em processo de desertificação, localizadas na região do

semi-árido, e mais especificamente na região do Seridó. Considerando que toda a região semi-árida acentada sobre o

manto cristalino apresenta grandes riscos de desertificação, se faz necessário a construção deste tipo de estruturas simples

no âmbito rural, prioritariamente nas regiões do Seridó e do Alto Oeste Potiguar. Essas obras propiciarão o

desenvolvimento sustentado das áreas rurais, por meio do controle e aproveitamento racional dos solos agrícolas e das

águas de escoamento superficial e dos aqüíferos que fluem sub-superficialmente nos sedimentos aluviais.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Levantamento/seleção de locais que tenha preferencialmente atuação de outros programas do estado, de forma a já

existir um certo grau de organização nas comunidades a serem beneficiadas. Será dada preferência às áreas de

abrangência dos seguintes programas e projetos: Programa de combate à desertificação, Projeto de Redução da

Pobreza Rural da Secretária de Estado do Trabalho, da Habitação, e da Assistência Social e Programa de

desenvolvimento sustentável, na área de abrangência do eixo do Canal de Integração;

Estabelecimento de critérios de priorização na escolha dos locais, tais como: deverão ser implantadas

preferencialmente nos trechos de riachos e grotas, que ficam na parte inicial e a montante das micro-bacias; que as

autoridades locais estejam mobilizadas e que existam comunidades dispostas a participar e se beneficiar com o

projeto; que o município esteja totalmente mobilizado na implantação desta atividade em suas comunidades rurais;

que em cada micro-bacia selecionada sejam implantadas todas as obras hidro-ambientais necessárias, de forma a

garantir que ocorra de fato uma diminuição do processo de degradação dos solos na micro-bacia selecionada;

Elaboração de estratégias de implantação;

Elaboração de análise econômica: a partir do valor da construção das pequenas obras de retenção de sedimentos do

tipo 1-B, se deduz o custo da construção de um metro cúbico de barramento de pedra. Com base nos valores médios

unitários e conhecendo o número de obras de cada tipo a serem implantados na região, se indicam os valores dos

custos totais aproximados de todas as obras;

Treinamento da mão de obra para implantação das pequenas obras de retenção de sedimentos;

Construção de 420 barramentos assoreadores, prioritariamente nas regiões do Seridó e do Alto Oeste Potiguar.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A implantação de pequenas obras hidro-ambientais visa a desaceleração do processo predatório dos recursos naturais e

também o armazenamento das águas superficiais e subterrâneas originadas pelas chuvas sazonais anuais, mas que não se

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conseguem guardar nos sedimentos aluviais, dos rios e riachos, por um tempo mais prolongado. Os benefícios para as

comunidades vizinhas, como resultados das obras realizadas, poderão ser evidenciadas rapidamente com o

aproveitamento dos novos solos assoreados que são depósitos de terra agrícola rica em nutrientes e matéria orgânica.

Impactos Sociais Previstos:

A construção destes tipos de pequenas obras hidráulicas e de execução rápida proporcionará a diminuição do processo

violento de degradação dos solos agrícolas, que acontece durante a estação chuvosa por causa do deflúvio anual e pelo

mau manejo das águas de escoamento e pela ação antrópica do homem oferecendo a oportunidade de iniciar um amplo

programa regional de emprego e renda mínima, ocupando a mão de obra local.

Impactos Ambientais Previstos:

A construção destes tipos de pequenas obras hidráulicas proporcionará a formação de terraços aluviais, quase horizontais

e nivelados, facilitando um novo processo de desenvolvimento vegetativo de espécies arbustivas e herbáceas locais de

cobertura dos solos, além de diminuir o aporte de sedimentos nos reservatórios localizados a jusante.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, em articulação com a EMATER.

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Sub-componente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas

Título: 3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

Objetivos:

Este componente visa fornecer um diagnóstico atualizado da situação das obras de infra-estrutura hídrica do Estado e

promover intervenções para sua recuperação, com prioridade para um conjunto de açudes e barragens em operação no

Estado, utilizadas principalmente para abastecimento humano e desenvolvimento regional. Ademais, cabe avaliar o grau

de comprometimento da estabilidade das obras em função dos problemas identificados e dispor de um conjunto de

medidas de recuperação e manutenção da infra-estrutura física, com a avaliação dos respectivos custos necessários à sua

implementação.

Justificativas:

Considerando o elevado investimento já efetuado pelo Estado do Rio Grande do Norte na infra-estrutura estadual, é

necessário um programa constante de reabilitação e manutenção dessas estruturas, notadamente quando são identificados

problemas operacionais, com vistas a manter os índices de atendimento obtidos. A infra-estrutura hídrica do Estado

constitui patrimônio público, a maior parte edificada com recursos estaduais e de operações de crédito externo, cabendo

zelo com tais ativos.

Ademais, pequenos reparos podem tornar operacionais alguns açudes que, hoje, encontram dificuldades de prover

atendimento à população do semi-árido Potiguar.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

O componente deverá:

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elaborar um diagnóstico atualizado da situação da infra-estrutura hídrica do Estado do Rio Grande do Norte, com

vistas à avaliação/atualização/elaboração do projeto executivo daquelas que necessitem, visando a sua recuperação;

elaborar relatório fotográfico e ficha técnica das obras avaliadas com vistas à complementação do banco de dados do

Sistema de Informações sobre recursos hídricos da SERHID e compor o Cadastro Nacional de Barragens do

Ministério da Integração Nacional;

elaborar um diagnóstico da atual situação da infra-estrutura física, dos equipamentos de operação e monitoramento

(réguas) e estruturas de medição de vazão (comportas, válvulas, vertedouros, drenos e perdas, etc.), e segurança das

principais obras de oferta hídrica do Estado;

propor a avaliação do grau de comprometimento da estabilidade das obras em função dos problemas identificados;

propor um conjunto de medidas para recuperação e manutenção da infra-estrutura física, com a avaliação dos

respectivos custos necessários à sua implementação;

recuperar as estruturas físicas das obras hídricas estaduais, principalmente as barragens em operação pelo Estado, de

forma a repor sua capacidade de operação em condições originais de projeto.

Este componente pretende promover a recuperação das barragens por ordem de prioridade, em função do grau de

comprometimento da sua estrutura com a segurança. Para isso, foi possível agrupar as barragens em três grupos com

prioridades 1, 2 e 3. Para a primeira etapa do programa pretende-se recuperar as barragens com prioridades 1 e 2 que,

segundo os critérios de agrupamento, se apresentam com maior grau de comprometimento. As barragens com prioridade

3 serão objeto da segunda fase do programa, ao fim da qual se espera estar com todas as barragens do Estado em perfeito

estado de conservação. Nestes critérios foram selecionadas para a primeira etapa as 27 barragens mais importantes para o

Estado, divididas em duas classes de prioridades (1 e 2) que refletem a ordem de gravidade.

Espera-se conseguir a recuperação das 10 barragens com prioridade 1, nos primeiros 12 meses. As 15 barragens que

compõem o grupo de prioridade 2 serão recuperadas no segundo ano do programa.

Para a execução das obras foi definido um conjunto de critérios que nortearão a sua ordem de execução, a saber: Bacias Apodi/Mossoró e Piranhas/Assu;

Açudes Estaduais;

Capacidade de acumulação superior a 10 milhões de m3; e,

Reservatórios com utilização para abastecimento humano.

Com esses critérios pretende-se atingir prioritariamente as barragens estaduais mais importantes, com capacidade

superior a 10 hm3 e utilizadas para abastecimento humano.

Documento de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002;

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A. Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte;

Proágua Semi-árido – Relatório Técnico sobre Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica do Estado do Rio Grande do

Norte (2001);

Documentos CAERN com Justificativas e Tabela de Custos para Substituição de Adutoras de Fibro-cimento

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(maio/2004).

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

A reabilitação e manutenção da infra-estrutura hídrica estadual irão repor a capacidade de operação dos açudes e

barragens e assegurar atendimento necessário à população do semi-árido Potiguar. A viabilidade financeira do

componente está relacionada ao melhor atendimento dos usuários com os serviços e da cobrança de tarifas por tais

serviços.

Impactos Sociais Previstos:

O principal refere-se à garantia de fornecimento de água potabilizada, em decorrência da reabilitação das estruturas

hídricas. Na ausência de tais investimentos, pode-se computar todas as mazelas sociais e de saúde pública que estão

relacionadas à falta de água ou à sua exploração em mananciais com possibilidades de contaminação.

Impactos Ambientais Previstos:

A reabilitação de estruturas hídricas não apresenta impactos ambientais negativos adicionais àqueles já incorridos durante

a construção. Contudo, espera-se a melhoria das condições ambientais da região beneficiada, pela oferta de água de boa

qualidade.

Agente Executor: Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID.

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas

Título: 3.2.1 – Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes

Objetivos:

Dar continuidade às ações do Governo do Estado, dentro do programa de construção de adutoras, ampliando ou

construindo novas infra-estruturas hídricas, em regiões que apresentem prioridade em razão da escassez de recursos

hídricos e de dificuldades na viabilização de alternativas locais de suprimento.

Justificativas:

O Estado do Rio Grande do Norte investiu maciçamente na implementação de uma estrutura de adução capaz de levar

água de boa qualidade para diversas regiões do estado. Neste sentido, a partir de 1995, construiu um sistema de sete

adutoras, visando solucionar o grave problema de carência hídrica das regiões áridas e semi-áridas do estado, por meio da

implantação de 991.000 m de tubos, produzindo 5.187 m3/hora de água e beneficiando uma população total de 572.000

habitantes, distribuídos em 48 sedes municipais e 181 outras localidades, constituídas por distritos (vilas), povoados,

pequenos aglomerados urbanos e derivações rurais.

A construção dos Sistemas das Grandes Adutoras atendeu a demanda urgente em relação às comunidades que sofriam

pela falta de abastecimento nos períodos prolongados de seca. No entanto, ainda existem diversas regiões no estado que

sofrem com os problemas relacionados à escassez hídrica. Neste sentido, este componente visa dar continuidade ao

programa de adutoras, estendendo seus benefícios a uma parte maior da população.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

As principais obras previstas neste componente são:

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ampliação no sistema de produção da Adutora Monsenhor Expedito;

reforço em alguns trechos da adutora;

substituição de equipamentos;

construção de ramais para atendimento de mais 07 cidades: Cel. Ezequiel, Serra de São Bento, Monte das

Gameleiras, Japi, Campo Redondo, Jaçanã e São Bento do Trairí; e,

automação do sistema de adução Monsenhor Expedito.

Documentos de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002;

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A . Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte;

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S.A. Estudo de Captação das Águas da Adutora Monsenhor Expedito; e,

TECHNE Engenheiros Consultores. Estudo de Concepção – Adutora Monsenhor Expedito.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Atingir, com o sistema adutor Monsenhor Expedito, cerca de 250 mil habitantes, dotando a região-alvo de condições de

abastecimento compatíveis com a demanda e incorporando contingentes de população dispersas em pequenas

comunidades. Espera-se a melhoria das condições sociais e ambientais da região atingida, pela oferta de água de boa

qualidade.

A partir do atendimento, são esperados benefícios sociais relacionados à saúde pública, redução de doenças de veiculação

hídrica e de indicadores de mortalidade infantil. A viabilidade financeira do componente deriva diretamente da ampliação

da população atendida com serviços de saneamento e da cobrança de tarifas por tais serviços.

Impactos Sociais Previstos:

Eventual necessidade de desapropriações. Os demais impactos podem estar relacionados à expectativa de benefícios

identificados no item anterior.

Impactos Ambientais Previstos:

Os maiores impactos ambientais serão derivados da exploração adicional das reservas subterrâneas, mediante a

construção de novos poços. Neste caso, estudos hidrogeológicos específicos devem ser incluídos no Componente 4 do

Programa.

No que tange às adutoras, cabe considerar os conhecidos impactos de obras civis, que podem ser mitigados mediante

cuidados e especificações relacionadas aos procedimentos de construção.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, em articulação com a CAERN.

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Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Sub-componente 3.3 – Programa “Água de Beber”

Título: 3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais

Objetivos:

O componente busca, por meio da construção de pequenas obras hidráulicas, assegurar condições para a preservação das

micro-bacias, bem como promover o aproveitamento racional e eficiente dos solos e águas, por meio da implantação de

barragens subterrâneas e a capacitação de técnicas hidroambientais. Alem disso, busca induzir nas comunidades rurais

uma cultura hidroambientalista, priorizando e otimizando o aproveitamento e conservação dos recursos naturais e

ambientais.

Justificativas:

A preservação dos cursos d’água em condições adequadas ao aproveitamento é prioridade absoluta no Estado do Rio

Grande do Norte, como conseqüência direta dos efeitos do semi-árido. Não é factível resolver o problema do

abastecimento de comunidades dispersas mediante a construção de adutoras, sendo indispensável promover a valorização

de mananciais e disponibilidades hídricas locais, superficiais ou subterrâneas.

Nessa perspectiva, o desenvolvimento sustentado das áreas rurais deve estar intimamente vinculado à implementação de

ações ligadas à preservação dos recursos hídricos, desde as nascentes de micro-bacias hidrográficas, até a foz das grandes

bacias. Estas ações se iniciam com o controle e o aproveitamento racional dos solos agrícolas e das águas de escoamento

superficial, que fluem sub-superficialmente nos sedimentos aluviais dos rios.

De forma a evitar ainda mais a fragilização econômica do estado, ocasionada pela redução da atividade agro-pastoril, é

essencial para o território potiguar a adoção de um projeto hidroambiental que preserve estas nascentes dos canais

hidrográficos, além de permitir o uso e o manejo conservacionista do solo, da água e da vegetação nas áreas de altas

vertentes, reduzindo as perdas de solos agricultáveis e o aporte de sedimentos aos cursos d’água. Além disso, a adoção de

técnicas simples de contenção de solo e de água nas micro-bacias hidrográficas, permite a sustentabilidade necessária

para a fixação e subsistência do homem no campo e a promoção de subsídios materiais.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

As barragens subterrâneas serão construídas no âmbito rural, prioritariamente nas regiões do Seridó e do Alto Oeste

Potiguar.

A determinação do tipo de barragem subterrânea será de acordo com as características geológicas dos aluviões dos leitos

dos rios, das características físicas e topográficas quanto as declividades e larguras dos rios, assim como da profundidade

da capa aluvial que dispõe os trechos de rio próximos a zonas habitadas.

Foram consideradas alternativas construtivas com base na combinação de 3 profundidades de aluviões diferentes e 3

diferentes larguras de leitos de rio. Desta forma tem-se definido barragens com profundidades de 2, 4 e 6 metros, cujo

material aluvial a ser escavado correspondem a materiais de 1ª e 2ª categoria, tendo em conta que todo o material que será

extraído é aquele material filtrável localizado acima do embasamento rochoso. Foi considerado também para larguras

médias de leitos de 50, 100 e 150 metros dando uma combinação destas que define os 9 tipos de barragens subterrâneas

propostos.

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Serão selecionados locais que tenha preferencialmente atuação de outros programas do estado (Programa de Combate à

Desertificação, Projeto de Redução da Pobreza Rural da SETHAS e Programa de Desenvolvimento Sustentável), de

forma a já existir um certo grau de organização nas comunidades a serem beneficiadas.

Ainda, serão priorizadas para a construção das 80 barragens subterrâneas locais com as seguintes características:

proximidade das áreas agrícolas e de núcleos rurais que precisam de água para uso humano;

existência de um adequado pacote aluvial;

a declividade longitudinal e transversal do leito do rio deve ser a menor possível, a fim de permitir que a água

armazenada se estenda a uma maior distancia a montante da barragem;

a água do aluvião deve ser de boa qualidade e o aluvião deverá ser de textura arenosa;

o depósito aluvial, ao final do período de estiagem, deve encontrar-se seco ou com reduzida espessura saturada de

água;

a profundidade da calha viva dos leitos de rio não deve ser muito profunda em relação à espessura de seu depósito

aluvial.

Em adição, serão realizadas atividades, tais como:

mobilização das autoridades locais e participação das comunidades beneficiadas com o projeto;

contratação de mão de obra não especializada nas comunidades, bem como a sua capacitação, visando a redução de

custos do programa;

Proposição do apoio de equipe de técnicos, da SERHID, EMATER E SETHAS, objetivando a capacitação da mão

de obra, o acompanhamento e fiscalização do processo construtivo das obras;

articulação entre os órgãos do estado e as prefeituras dos municípios onde serão implantadas as obras, bem como

com os sindicatos rurais e com as associações de agricultores.

Documento de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002;

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A . Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte;

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Construção de barramentos

assoreadores em micro-bacias hidrográficas. Natal, 2000; e,

CIRILO et all. Avaliação de barragens subterrâneas como forma de convivência com as secas no semi-árido

brasileiro. In: O Estado das Águas no Brasil.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

No médio e no longo prazo, espera-se a melhoria ambiental generalizada das micro-bacias hidrográficas beneficiadas,

resultando em melhores condições de qualidade de vida das populações. Estas atividades impactarão significativamente

na economia regional, por ocasionar melhorias substanciais nos índices de rendimento da atividade agrícola. A

quantificação destes benefícios em termos financeiros, entretanto, é difícil de ser avaliada, embora os impactos

econômicos certamente mostrem-se importantes. Os mecanismos diretos de recuperação de custos deste componente

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serão estabelecidos caso as obras hidroambientais (barragens subterrâneas) estejam vinculadas a sistemas simplificados

de abastecimento voltados a pequenas comunidades, para as quais venham a ser fixadas tarifas mínimas.

Impactos Sociais Previstos:

O impacto social mais significativo é referente à melhoria direta da qualidade de vida das regiões beneficiadas. Em

paralelo, a oferta de trabalho nas áreas atendidas também poderia ser considerada como significativa. Além disso, a

adoção destas técnicas de contenção de solo e de água nas micro-bacias permite a sustentabilidade necessária para a

fixação e subsistência do homem no campo. Caso se considere a vinculação dessas obras com sistemas simplificados de

abastecimento, pode-se anotar, também, melhorias sociais e na saúde pública decorrentes da distribuição de água potável.

Impactos Ambientais Previstos:

A redução do grau de assoreamento das micro-bacias hidrográficas atingidas é, invariavelmente, o impacto ambiental

positivo mais significativo. Esta redução melhora as condições ambientais gerais das bacias, trazendo benefícios a todas

as atividades que envolvem o uso dos solos, tais como a agricultura e a pecuária. Espera-se o aumento da cobertura

vegetal e recuperação das matas ciliares, reduzindo o desmatamento e o desencadeamento de processos de desertificação,

além da estabilização das margens dos cursos d’água e a redução do aporte de sedimentos e poluentes. A infiltração de

água no perfil do solo também será aumentada, reduzindo-se o escoamento superficial da água no solo (run-off),

reduzindo o desencadeamento de processos erosivos e aumentando a disponibilidade de água para a atividade agrícola,

com elevação da produção. Este controle direto do escoamento superficial também reduzirá os danos da erosão por

desagregação e transporte, regulando o regime hídrico na micro-bacia hidrográfica e evitando a sedimentação nos

mananciais. As barragens subterrâneas, por seu turno, ampliam a capacidade de retenção de água em aqüíferos, elevando

a capacidade de pontos de recarga.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID.

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Sub-componente 3.3 – Programa “Água de Beber”

Título: 3.3.2 – Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores

Objetivos:

Este sub-componente é uma adaptação do Programa Água Doce, em nível estadual e de acordo com as suas próprias

necessidades e dificuldades peculiares.

O objetivo do programa é a oferta de água de boa qualidade para as populações residentes em comunidades rurais não

abastecidas por sistemas convencionais, por meio da ampliação da rede existente de dessalinizadores, como também por

ações que permitam a recuperação de equipamentos deficientes e a sua completa manutenção em caráter permanente.

Justificativas:

Tendo em vista o déficit de abastecimento existente nas pequenas comunidades do estado e a existência de um grande

número de poços cuja água produzida apresenta elevados teores de sais dissolvidos, o que dificulta o aproveitamento

necessário destas estruturas para abastecimento público, a dessalinização da água torna-se questão essencial ao Rio

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Grande do Norte. Além disso, o elevado know-how existente no estado nas questões que envolvem a dessalinização da

água, resultado de um processo institucional liderado pela SERHID, amplia as chances do programa obter resultados

importantes.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Este componente visa fazer uso de equipamentos dessalinizadores para submeter a água a um processo de potabilização,

quando esta for extraída dos poços com excesso de sais dissolvidos. Para isso serão realizadas as seguintes ações e

atividades:

recuperação de 75 dessalinizadores de outras entidades que se encontram em precárias condições ao longo dos 4

anos de vigência do subprograma;

elaboração de projeto de instalação do sistema de dessalinização;

aquisição de 35 equipamentos de dessalinização por osmose reversa;

instalação de 35 novos sistemas de dessalinização ao longo dos 4 anos de vigência do subprograma;

a SERHID acompanhará e fiscalizará o fornecimento e montagem de unidades de dessalinização;

proposição do envolvimento direto das comunidades beneficiadas e das prefeituras do município, visando a

sustentabilidade do sistema de dessalinização;

manutenção preventiva e corretiva nos sistemas instalados pela SERHID e nos sistemas de outras entidades a serem

recuperados pelo subprograma, totalizando 110 sistemas;

proposição de um programa de capacitação na área de manutenção preventiva e corretiva visando treinar os

operadores a executar pequenos reparos nos sistemas. O subprograma propõe a realização de 33 cursos ao longo dos

seus 4 anos de atuação;

aproveitamento de rejeitos produzidos durante o processo de obtenção de água potável para uso de limpeza geral, na

dessedentação animal, para piscicultura (criação de tilápia);

instalação de 6 viveiros para aproveitamento dos rejeitos na criação de tilápias.

Documento de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002;

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A. Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte;

Documentos relativos ao Programa Água Doce, de responsabilidade da Secretaria de Recursos Hídricos do

Ministério do Meio Ambiente – SRH/MMA;

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa Água de Beber –

Ações para o Período 2003-2006; e,

MME. Secretaria de Energia. PRODEEM. Apoio ao desenvolvimento de Mercados para Energia Renovável -

Levantamento de dados Primários e Secundários para implementação do Programa Nacional de Capacitação,

Brasília: 2003.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

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A viabilização financeira encontra-se vinculada aos sistemas isolados para abastecimento de pequenas comunidades,

sejam já equipadas com painéis solares e dessalinizadores ou que venham a receber essas aquisições. Do mesmo modo os

benefícios esperados dependem dos sistemas a serem instalados ou recuperados.

Impactos Sociais Previstos:

De modo similar, os impactos sociais decorrem dos sistemas de abastecimento que forem equipados com painéis solares

e/ou com dessalinizadores.

Impactos Ambientais Previstos:

A instalação de painéis solares não gera impactos ambientais relevantes, salvo pequenas interferências de suas obras

civis. Quanto aos dessalinizadores, permitem a exploração de poços que, por ventura, estejam desativados em razão de

suas águas salobras. O aproveitamento desses poços, contudo, deve ser considerado como positivo, uma vez que reduz a

pressão sobre outros mananciais de abastecimento.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID.

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Sub-componente 3.3 – Programa “Água de Beber”

Título: 3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Objetivos:

Dar continuidade às ações que vêm sendo empreendidas, pelo Governo do Rio Grande do Norte, voltadas à ampliação da

oferta de água para abastecimento da população em pequenas comunidades rurais, onde a escassez de recursos hídricos

representa uma barreira ao desenvolvimento. Este componente visa a implantação de sistemas simplificados de

abastecimento, bem como a realização de intervenções de reabilitação e adequação de sistemas existentes de 77

comunidades selecionadas, localizadas na região do Seridó.

Justificativas:

O Estado do Rio Grande do Norte possui um grande número de comunidades rurais isoladas, cuja população sofre

constantemente com a escassez de água, reflexo da seca e da falta de infra-estrutura de abastecimento compatível.

Por conta disto, o Governo Estadual vêm empreendendo esforços no sentido de implementar sistemas simplificados de

abastecimento, principalmente baseados em poços tubulares, capazes de oferecer à população um suprimento de água

compatível com as suas necessidades.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

Fazendo uso dos conceitos originários do Programa Água Boa, o programa buscará a reabilitação de sistemas existentes,

que apresentem problemas operacionais, bem como a implementação de novos sistemas de abastecimento. Para isto,

deverá fazer uso de ações e atividades, tais como:

Identificar comunidades rurais que possuem sistemas de abastecimento com problemas operacionais ou com déficit

de abastecimento. A eleição dessas comunidades será feita pela SERHID ou por solicitação das Prefeituras

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Municipais;

visita técnica preliminar, nas comunidades eleitas, para o levantamento de informações básicas (população,

disponibilidade de energia elétrica, inventário de captação e de distribuição existentes, etc.);

definição da alternativa a ser utilizada (tanto para manutenção de sistemas existentes quanto para implantação de

novos sistemas);

execução dos serviços de engenharia necessários à manutenção ou à implantação dos sistemas de abastecimento;

recuperar pequenos sistemas existentes de captação e distribuição de água;

recuperar poços tubulares existentes, por meio de ações de manutenção;

perfurar e instalar novos poços tubulares;

ações de mobilização social e promoção comunitária para a formação das Associações de Usuários de Água,

responsáveis futuras pela manutenção e operação dos sistemas;

treinamento e capacitação dos futuros operadores dos sistemas.

Para fins de maior uniformidade na implantação de sistemas isolados, a SERHID deverá definir referências para a

implementação de sistemas simplificados de abastecimento em pequenas comunidades, a serem aplicadas como padrão

pelas demais fontes de financiamento dessas intervenções.

A prioridade regional caberá ao Seridó, com identificação das localidades e populações a serem beneficiadas, e com

especificação mais precisa de custos, incluindo O&M.

Documento de Referência:

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa de Desenvolvimento

Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas - Carta Consulta à COFIEX. 2001/2002;

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A. Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte;

Documentos relativos ao Programa Água Doce, de responsabilidade da Secretaria de Recursos Hídricos do

Ministério do Meio Ambiente – SRH/MMA;

Secretaria dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte – SERHID/RN. Programa Água de Beber –

Ações para o Período 2003-2006;

MME. Secretaria de Energia. PRODEEM. Apoio ao desenvolvimento de Mercados para Energia Renovável -

Levantamento de dados Primários e Secundários para implementação do Programa Nacional de Capacitação” .

Brasília: 2003; e,

VIEIRA, R.M. et al. Estudo sobre o Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Rurais Dispersas no Semi-

árido Brasileiro. Síntese dos Resultados dos Estudos de Caso: Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. Junho de 2002.

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Os benefícios esperados estão relacionados à oferta de água potável para comunidades dispersas, com efeitos sobre a

saúde pública, notadamente mortalidade infantil e à redução de internações motivadas por doenças de veiculação hídrica.

Outros benefícios poderão advir a partir do desenvolvimento de atividades econômicas e de serviços que venham a

prosperar em razão da oferta de água potabilizada. A recuperação de custos estará vinculada à cobrança de tarifas, ainda

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que sociais e em patamares limitados, às populações atendidas, mesmo que limitadas à cobertura de custos de operação e

manutenção.

Impactos Sociais Previstos:

Imediata melhora da qualidade de vida dos habitantes das comunidades beneficiadas, obtido pelo suprimento de água de

boa qualidade. Este suprimento adicional de água à população deverá impactar positivamente no desenvolvimento

sustentável estadual, melhorando os indicadores sociais, tais como o IDH, índices de mortalidade infantil, redução de

internações hospitalares por doenças de veiculação hídrica, dentre outros.

Impactos Ambientais Previstos:

Os impactos ambientais referem-se à exploração de mananciais locais. Não são ponderáveis os impactos decorrentes das

pequenas obras exigidas para a implantação de sistemas simplificados de abastecimento.

Cabe mencionar, ainda, que as fontes de suprimento de água podem ser obtidas mediante a construção de ramais

secundários e terciários das adutoras existentes no Estado.

Em contraposição, deve-se destacar a melhoria generalizada das condições de saneamento ambiental da região atingida

pelo programa e a ampliação significativa dos índices de cobertura de atendimento de água nas comunidades rurais.

Agente Executor:

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID.

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Sub-componente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados

Título: 3.4.1 – Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados

Objetivos:

Este projeto visa à adequação dos Perímetros Irrigados Cruzeta e Itans às melhores técnicas e práticas de uso dos recursos

hídricos, adequadas à região, dentro de um arranjo institucional que permita a auto-sustentação desses sistemas segundo

os mecanismos de gestão dos recursos hídricos idealizados para o estado.

Justificativas:

A adoção de técnicas mais eficientes se justifica, não só pelo ganho econômico, representado pelo aumento da

competitividade dos produtos cultivados nos perímetros irrigados, como também pelo ganho social, haja vista que a

redução do consumo de água se traduz em uma maior disponibilidade desse recurso para outros usos, inclusive os

essenciais, os quais muitas vezes são atendidos por ações emergenciais com carros-pipa.

Além disso, o viés ambiental do programa deverá garantir a adequação das formas de cultivo às práticas que evitem

danos à natureza como acidificação e/ou salinização progressiva dos solos e mananciais de abastecimento.

Conceito e Principais Ações e Atividades:

As atividades desse componente deverão ser desenvolvidas tendo como áreas de intervenções os perímetros irrigados de

Cruzeta e de Itans. Esse projeto tem a relativa facilidade de poder ser mobilizado para a recuperação de estruturas e obras

hidráulicas, re-convertendo sistemas de irrigação “gastadores de água”, em sistemas “poupadores”, mais eficientes e

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eficazes, e modernizando os processos bióticos e abióticos de engenharia de produção agrícola, em nível de Unidades de

Produção Agrícola (UPAs) e em nível de Unidades Estratégicas de Negócios (UENs).

O componente deverá: (i) empreender a diagnósticos detalhados sobre as condições da infra-estrutura e da

operacionalidade dos perímetros de Cruzeta e de Itans, indicando as áreas que são passíveis de substituição por sistemas

de irrigação mais eficientes; (ii) elaborar estudos e levantamentos que conduzam a possibilidade de aumento das áreas

irrigáveis dos projetos, melhorando as relações custo/benefício; (iii) com base em estudos de mercado e custos de

produção, comercialização e logística de transporte, devem ser revistas as oportunidades de plantio para diferentes

alternativas de cultivo; e, (iv) finalmente, devem ser estudadas alternativas de técnicas de irrigação, vis a vis os seus

custos de implantação, para fins de investimento na modernização dos referidos perímetros.

Documento de Referência:

Ajuda-memória da missão para identificação do programa, empreendida pelo Banco Mundial em agosto de 2004.

TC/BR Tecnologia e Consultoria Brasileira S. A. Relatório de Andamento referente ao Contrato nº 012/2004.

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Fenômeno das Secas no Estado do Rio

Grande do Norte;

Benefícios Esperados e Viabilização Financeira:

Espera-se que a recuperação e a modernização de perímetros irrigados implique na retomada de um dos principais vetores

dinâmicos da economia regional do Seridó, representado pela agricultura irrigada. Esta recuperação será particularmente

relevante, caso seja acompanhada de preocupações com a sustentabilidade econômica e ambiental dos empreendimentos

e com a eventual substituição de cultivos por plantios de maior valor agregado.

Sabe-se que investimentos prévios efetuados pelo setor público no campo da irrigação costumam ser acompanhados de

novas iniciativas promovidas por empresários privados que agregam valor e otimizam a infra-estrutura construída pelo

Poder Público.

Impactos Sociais Previstos:

Os principais impactos sociais estão relacionados à geração de emprego e renda junto aos perímetros recuperados e

modernizados. Ademais, os municípios que se localizam nas imediações de tais projetos são instados a servir como bases

de apoio, em termos de serviços básicos, com resultados expressivos quanto à oferta de equipamentos de saúde, educação

e outros, o que resulta em melhoria substantiva de indicadores sociais.

Impactos Ambientais Previstos:

Por um lado, o processo de recuperação e modernização dos perímetros deve resultar em maior eficiência no

aproveitamento das disponibilidades hídricas, ou seja, maior área irrigada para o mesmo volume de água extraída de

mananciais. Por outro lado, espera-se que os perímetros sejam dinamizados e sofram expansão na medida da sua

viabilidade econômica, o que pode resultar em acréscimo nas demandas pelos recursos hídricos, com eventuais conflitos

de escassez ou de usos múltiplos. Nestes casos, os projetos devem ser submetidos a estudos específicos de impactos

ambientais sempre que houver expansão da área irrigada ou das vazões requeridas.

Agente Executor:

SERHID, EMATER e EMPARN em articulação com o IGARN.

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Custos do Projeto

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com o Semi-Arido Potiguar Project Components by Year -- Base Costs (US$ '000) Base Cost

2006 2007 2008 2009 2010 Total

A. Gerenciamento dos Recursos Hidricos 1. Aspectos Legais e Institucionais

Projeto de Adecuacao do Arcabouco Legal em Recursos Hidricos 240,3 - - - - 240,3Definicao de Estrategias e Proposta de Politica para o Reuso de Agua 76,9 - - - - 76,9Planejamento Institucional Estrategico e Estruturacao Organizacional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 279,0 - - - - 279,0Programa de Capacitacao, Treinamento e Reforco Institucioanl do Sistema Gestor ERHID - IGARN 98,4 130,2 133,5 126,9 88,1 577,1Apoio à Instalacao de Comitès de Bacia a à Formacao de Associacoes de Usuarios de Agua (AUAS) 151,4 23,9 20,1 20,1 20,1 235,4Implementacao do Plano Diretor de Informatica (PDI) 271,8 66,5 - - - 338,3Fortalecimiento Institucional 283,7 283,0 - 80,0 120,0 766,7Programas de Uso Racional de Agua 94,0 24,4 24,4 24,4 24,4 191,6

Subtotal Aspectos Legais e Institucionais 1.495,5 528,0 178,0 251,4 252,6 2.705,42. Instrumentos de Planejamento

Projeto de Revisao e Atualizacao do Plano Estadual de Recursos Hidricos - 165,0 330,5 - - 495,6Estudos de Uso Multiplos de Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 214,3 - - - 214,3Estudos Hidrogeologicos e Hidrodinamicos sobre aquiferos e Novos Mananciais de Abastecimento - 130,4 136,7 410,6 304,4 982,2Plano Emergencial para Situacoes de Calamidade Publica em RH - - 177,5 - - 177,5Elaboracao de Atlas de RH e Ambientais do Rio Grande do Norte - - - 60,2 60,2 120,4Planos de RH de Bacias Hidrograficas - 402,3 197,2 266,1 - 865,6

Subtotal Instrumentos de Planejamento - 912,2 841,9 736,9 364,7 2.855,63. Instrumentos de Informacao

Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 976,7 976,7 976,7 976,7 3.906,8Sistema Integrado de Informacoes sobre RH 85,6 256,7 - - - 342,3

Subtotal Instrumentos de Informacao 85,6 1.233,4 976,7 976,7 976,7 4.249,04. Instrumentos de Operacao

Projeto de Incentivo à Regularizacao da Outorgae de Fiscalizacao de Direitos de Uso da Agua 109,5 165,0 12,2 98,0 12,2 396,8Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do do Sistema de Gestao dos RH 121,7 270,0 - - - 391,7Desemvolvimento de Modelos para a Gestao da Operacao de Sistemas Autores 154,8 232,2 - - - 387,0

Subtotal Instrumentos de Operacao 386,0 667,1 12,2 98,0 12,2 1.175,55. Estudos e Projetos Especiais

Estudos e Projetos de Residuos Solidos - - - - 76,1 76,1Implementacao do Sistema de Monitoramento e Avaliacao de Programa de Governo 1.046,8 259,3 259,3 259,3 259,3 2.083,8Elaboracao de Estudos por Demandas - - 133,7 133,7 133,7 401,1

Subtotal Estudos e Projetos Especiais 1.046,8 259,3 393,0 393,0 469,1 2.561,0Subtotal Gerenciamento dos Recursos Hidricos 3.013,8 3.600,0 2.401,7 2.455,9 2.075,1 13.546,6

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

B. Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas 54,9 283,7 242,3 112,0 17,8 710,6Combate as Perdas de Agua no Infra-Estrutura Hidrica Estadual 449,4 674,1 - - - 1.123,5Combate as Perdas de Agua nos Sistemas de Abastecimento Publico de Agua Tratada 931,4 931,4 - - - 1.862,9Programa de Investimentos em Reuso de Aguas Residuais - - 229,5 344,3 - 573,9Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos - 76,3 108,4 108,4 108,4 401,6

Subtotal Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN 1.435,7 1.965,5 580,2 564,7 126,2 4.672,4C. Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica

1. Comp. 3.1: Obras de Conservacao e Reabilitacao de Estrutura Existentes Programa de Conservacao e Reabilitacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 779,1 1.091,5 569,5 569,5 527,1 3.536,6

2. Comp. 3.2: Novas Estruturas Hidricas Construcao de Obras de Ampliacao da Capacidades de Sistemas Adutores Existentes 4.015,7 4.968,7 4.968,7 3.842,4 - 17.795,5

3. Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes Construcao de Obras Hidroambientais 19,9 77,5 103,0 103,0 92,4 395,9Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores 228,8 266,0 277,7 173,4 10,7 956,7Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades 1.250,3 1.818,4 1.836,0 1.836,0 59,2 6.800,0

Subtotal Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes 1.499,1 2.162,0 2.216,7 2.112,4 162,3 8.152,54. Projeto Piloto de Modernizacao de Perimetros Irrigados

Recuperacao e Modernizacao de Perimetros Irrigados 164,0 496,4 538,5 95,1 - 1.294,0Subtotal Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 6.457,9 8.718,6 8.293,4 6.619,4 689,4 30.778,6D. Gerenciamento do Programa

Unidade de Gerenciamento do Programa 500,9 512,2 523,6 530,5 537,5 2.604,7Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa 62,5 62,5 62,5 62,5 62,5 312,3Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa - - - - 434,7 434,7Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa 106,1 39,8 39,8 39,8 39,8 265,1

Subtotal Gerenciamento do Programa 669,5 614,5 625,8 632,7 1.074,4 3.616,9Total BASELINE COSTS 11.576,9 14.898,6 11.901,1 10.272,7 3.965,1 52.614,4

Physical Contingencies 720,4 914,7 768,3 682,1 193,9 3.279,5Price Contingencies 175,2 684,4 934,3 1.156,4 597,0 3.547,3

Total PROJECT COSTS 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2

Taxes 1.496,7 1.979,7 1.632,4 1.453,3 570,7 7.132,9Foreign Exchange 6.290,4 8.207,6 6.588,4 5.717,7 1.988,9 28.793,1

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Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar R$ (mil) US$ (mil)

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos 31.160,66 13.548,11Sub-Componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais 6.222,26 2.705,331.1.1 – Projeto de Adequação do Arcabouço Legal em Recursos Hídricos 552,81 240,351.1.2 – Definição de Estratégias e Proposta de Política para o Reuso da Água 176,76 76,85

1.1.3 – Definição de Estratégias e Proposta para a Irigação no Rio Grande do Norte 641,70 279,00

1.1.4 – Programas de Capacitação, Treinamento e Reforço Institucional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 1.327,33 577,10

1.1.5 – Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs) 541,42 235,40

1.1.6 – Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI) 778,09 338,301.1.7 - Programa de Uso Racional e Economia de Água 440,75 191,631.1.8 - Fortalecimento Institucional 1.763,41 766,70Sub-Componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento 6.567,11 2.855,27

1.2.1 – Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos 1.139,36 495,37

1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica Estadual 492,50 214,131.2.3 – Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação 0,00 0,00

1.2.4 – Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento 2.258,95 982,15

1.2.5 – Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos 408,50 177,61

1.2.6 – Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte 276,92 120,40

1.2.7 - Planos de Recursos Hídricos de Bacias Hidrográficas 1.990,88 865,60Sub-Componente 1.3 – Instrumentos de Informação 9.772,84 4.249,061.3.1 – Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

8.985,55 3.906,76

1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos 787,29 342,30Sub-Componente 1.4 – Instrumentos de Operação 2.708,15 1.177,461.4.1 – Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água 917,10 398,74

1.4.2 – Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do Sistema de Gestão dos Recursos Hídricos 341,00 148,26

1.4.3 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores 890,00 386,96

1.4.4 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades 560,05 243,50

Sub-Componente 1.5 – Estudos e Projetos Especiais 5.890,30 2.561,001.5.1 – Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos 175,03 76,101.5.2 – Implementação do Sistema de Monitoramento e Avaliação de Programas de Governo 4.792,74 2.083,80

1.5.3 – Atendimento de Demandas 922,53 401,10Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais 10.746,59 4.672,43

2.1 – Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas 1.634,38 710,60

2.2 – Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual 2.584,00 1.123,482.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público de ÁguaTratada 4.284,67 1.862,90

2.4 – Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais 1.319,86 573,852.5 – Programa de Barragens Assoreadoras 923,68 401,60

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Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica 70.791,32 30.778,84Sub-componente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes 8.134,18 3.536,60

3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual 8.134,18 3.536,60

Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas 40.929,88 17.795,603.2.1 – Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes 40.929,88 17.795,60

Sub-componente 3.3 – Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades 18.750,98 8.152,60

3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais 910,57 395,903.3.2 – Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores 2.200,41 956,703.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades 15.640,00 6.800,00

Sub-componente 3.4 – Programa Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado 2.976,28 1.294,04

3.4.1 - Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados 2.976,28 1.294,04Componente 4 – Gerenciamento do Programa 8.318,83 3.616,884.1 – Unidade de Gerenciamento do Programa 5.990,81 2.604,704.2 – Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Programa 718,29 312,304.3 - Apoio à Preparação da Segunda Etapa do Programa 1.000,00 434,784.4 - Plano de Divulgação e Comunicação Social do Programa 609,73 265,10Sub-Total 121.017,40 52.616,26Não Previsto 16.559,40 7.183,74TOTAL 137.576,80 59.800,00

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Cronogramas e Prazos

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Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Componente 1 - Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componente 1.1 - Aspectos Legais e Institucionais

1.1.1 - Estudos de Estratégia Institucional e Planejamneto institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para Gestão dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

69,1 69,1 69,1 69,1 69,1 69,1 69,1 69,1 552,80

1.1.2 – Definição de Estratégias e Proposta de Política para o Reuso da Água 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 176,75

1.1.3 – Definição de Estratégias e Proposta de Política para Irrigação 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 14,7 176,75

1.1.4 – Programas de Capacitação, Treinamento e Reforço Institucional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 912,16

1.1.5 – Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs) 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 4,42 520,00

1.1.6 – Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI)55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 55,3 663,10

1.1.7 - Programa de Uso Racional e Economia de Água7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 7,87 440,75

1.1.8 - Fortalecimento Institucional62,5 62,5 62,5 62,5 62,5 62,5 62,5 62,5

500,00

Sub-componente 1.2 - Instrumentos de Planejamento

1.2.1 – Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 70,2 842,40

1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica Estadual 61,6 61,6 61,6 61,6 61,6 61,6 61,6 61,6 492,50

1.2.3 – Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação 77,5 77,5 77,5 77,5 77,5 77,5 464,95

1.2.4 – Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 72,9 2258,95

1.2.5 – Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos 51,1 51,1 51,1 51,1 51,1 51,1 51,1 51,1 408,50

1.2.6 – Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte 35,9 35,9 35,9 35,9 35,9 35,9 35,9 35,9 287,00

1.2.7 – Elaboração de Planos de Bacias20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 20,2 647,91

Sub-componente 1.3 - Instrumentos de Informação

1.3.1 – Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 187 8985,55

1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 54,8 987,05

Sub-componente 1.4 - Instrumentos de Operação

1.4.1 – Fortalecimento da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água 64,7 64,7 64,7 64,7 64,7 64,7 64,7 64,7 64,7 64,7 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 5,99 917,1

1.4.2 – Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do Sistema de Gestão dos Recursos Hídricos 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 42,6 341

1.4.3 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 44,5 890

1.4.4 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 240,5

Sub-componente 1.5 - Estudos Especiais

1.5.1 – Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos53 53 53 53 53 53 53 53 53 53

530,4

1.5.2 – Implementação do Sistema de Monitoramento e Avaliação de Programas de Governo 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 7611,4

1.5.3 – Elaboração de Estudos por Demandas33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 33,3 1000,0

ANO VComponentes e Subcomponentes ANO I ANO II ANO III Total (mil R$)

ANO IV

Page 88: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

Componente 2 -Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais

2.1 – Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 56,2 1628,8

2.2 – Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 2584,0

2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 96,4 4240,2

2.4 – Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais.66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 66 1319,9

2.5 – Pequenas Obras de Retenção de Sedimentos35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 1543,1

Componente 3 -Infra-estrutura Hídrica

Sub-componente 3.1 - Obras de Conservação e Reabilitação de estruturas Existentes

3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual 145 145 145 145 145 145 145 145 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 254 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 218 9578,7

Sub-componente 3.2 - Novas Estruturas Hídricas

3.2.1 – Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 1189 46369,5

Sub-componente 3.3 - Programa de Abastecimento de de Pequenas Comunidades

3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 1640,3

3.3.2 – Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores e Painéis Solares 48,2 48,2 48,2 48,2 48,2 48,2 48,2 48,2 72,3 72,3 72,3 72,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 84,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 72,3 4046,6

3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades 178 178 178 178 178 178 178 178 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 445 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 356 15676,3

Sub-componente 3.4 - Projeto Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados

3.4.1 – Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 2976,3

Componente 4 -Gerenciamento do Programa

4.1 – Unidade de Gerenciamento do Programa39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 68,4 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6 58,6

3.517,34

4.2 – Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Programa5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33 5,33

320,00

4.3 – Apoio à Preparação da Segunda Etapa do Programa83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 83,3 1000,0

4.4 – Plano de Divulgação e Comunicação Social do Programa4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17 4,17

250,0

Totais Anuais(R$) 118.816Percentuais de desembolso (%) 100,0%

Totais por semestre (R$) 118.816

8.7707,4%

4.668 4.10317,6% 32,8% 27,8% 21,8%20.893 38.926 33.071 25.926

5.369 15.524 19.557 19.369 16.519 16.413 9.51316.552

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Contratações e Licitações

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1

SUMÁRIO I – Geral..............................................................................................................................3 1. Informações do Projeto....................................................................................................3

2. Data de Aprovação do Plano de Aquisições pelo Banco.................................................3

3. Data do Aviso Geral de Aquisições.................................................................................3

4. Período Coberto por este Plano de Aquisições................................................................3

II – Bens, Obras e Serviços................................................................................................4 1. Pré-qualificação...............................................................................................................4

2. Referência ao Manual do Projeto/ Manual de Aquisições..............................................4

3. Quaisquer outros Arranjos Especiais de Licitação..........................................................4

4. Documentos de Licitação.................................................................................................4

4.1 Shopping..................................................................................................................4

4.2 Concorrência Nacional de Bens (NCB)...................................................................4

4.3 Licitação Internacional de Bens (ICB).....................................................................4

4.4 Shopping para a Execução de Pequenos Serviços ou Obras....................................4

4.5 Concorrência Nacional de Obras (NCB)..................................................................4

5. Pacotes de Licitações com os Métodos e o Cronograma Físico.......................................5

III – Seleção de Consultores..............................................................................................17

1. Lista curta Compreendendo Inteiramente Consultoras Nacionais...................................17

2. Quaisquer outros Arranjos Especiais de Seleção.............................................................17

3. Documento de Seleção.....................................................................................................17

4. Serviços de Consultoria com os Métodos de Seleções e o Cronograma Físico...............18

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2

SIGLAS E ABREVIATURAS

AUA - Associação de Usuário da Água

CD - Contratação Direta

CI - Consultor Individual

EMATER - Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural , Rio Grande do Norte

EMPARN - Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte

ICB - Licitação Pública Internacional

IDEMA - Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte

IGARN - Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte

NCB - Concorrência Pública Nacional

PDI - Plano Diretor de Informática

SBQC - Seleção Baseado na Qualidade e Custo

SERHID - Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, Rio Grande do Norte

SEAIN - Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

SMC - Seleção pelo Menor Custo

SQC - Seleção Baseada nas Qualificações do Consultor

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3

Plano de Aquisições para o Primeiro Ano I - Geral 1. Informações do Projeto: País: Brasil

Mutuário: Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Nome do Projeto: Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Nº do Acordo de Empréstimo: AE--BR

Agência de Implementação do Projeto: Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte - SERHID

2. Data de Aprovação do Plano de Aquisições pelo Banco: 3. Data do Aviso Geral de Aquisições: 4. Período Coberto por este Plano de Aquisições: 12 meses, a contar de 2 de Maio de 2006.

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4

II – Bens, Obras e Serviços 1 1. Pré-qualificação: não aplicável. 2. Referência ao Manual do Projeto/ Manual de Aquisições: [indicar] 3. Quaisquer outros Arranjos Especiais de Licitação: NA. 3.1 Para os Custos Recorrentes (passagens, combustível, aluguel de escritório, aluguel de veículos e outros) serão realizados vários shoppings de acordo com as necessidades do Projeto. 4. Documentos de Licitação Para as licitações a serem realizadas no Projeto serão utilizados os seguintes modelos de documentos de licitação: 4.1 Shopping: modelo padrão do projeto. 4.2 Concorrência Nacional de Bens (NCB): modelo padrão da SEAIN, em vigor. 4.3 Licitação Internacional de Bens (ICB): modelo padrão do Banco Mundial, Procurement of Goods, maio de 2004 ou modelo padrão do Banco Mundial, Supply and Installation, novembro de 1997, revisado em março 2003. 4.4 Shopping para a Execução de Pequenos Serviços ou Obras: modelo padrão do projeto. 4.5 Concorrência Nacional de Obras (NCB): modelo padrão da SEAIN, em vigor.

1 Serviços que não sejam de Consultoria.

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5

5. Pacotes de Licitações com os Métodos e o Cronograma Físico: Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.1 – ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS 1.1.4 Programas de

Capacitação, Treinamento e Reforço Institucional do Sistema Gestor SERHID – IGARN, para o 1º ano

(c) Equipamentos de Apoio: Projetor Multimídia, Notebook Retroprojetor Televisão com vídeo Maquina fotográfica digital Quadro branco

2,60 Shopping Não Não Sim 20/mai/06 01/jun/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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6

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

1.1.5 Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs)

(b) Aquisição de Equipamento: Projetor Multimídia,Notebook, Máquina Fotográfica Digital, GPS, Televisão com Vídeo, Retroprojetor e Quadro-branco

6,20 Shopping Não Não Prévia 19/Jun/06 07/Jul/06

(d) Aquisição de Material de Divulgação: Cartilhas, Cartazes, Folders e Banners

1,40 Shopping Não Não Posterior 19/Jun/06 03/Jul/06

1.1.7 Programa de Uso Racional e Economia de Água

(b) Material de Divulgação:cartilhas, apostilas e folders

4,1 Shopping Não Não Posterior 14/jul/06 18/ago/06

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7

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

(c) Equipamentos e material de expediente: Projetor Multimídia, Notebook, Maquina fotográfica digital, Televisão + DVD, Retroprojetor, Quadro branco, Material de expediente

4,10 Shopping Não Não Posterior 14/jul/06 18/set/06

1.1.8 Fortalecimento Institucional

(b1) Equipamentos

110,00 NCB Bens Não Não Prévia 30/mai/06 25/ago/06

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8

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBCOMPONENTE 1.3 – INSTRUMENTOS DE INFORMAÇÃO 1.3.1 Implantação da Rede de

Monitoramento Quali-quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

(a) Equipamentos das Estações meteorológicas

91,50 ICB Fornecimento e Instalação

Não Sim Prévia 12/dez/06 23/abr/07

(b) Equipamentos das Estações hidrométricas

632,20 ICB Fornecimento e Instalação

Não Sim Prévia 11/dez/06 05/abr/07

(c) Serviços de Manutenção da Rede

262,10 Shopping Serviços Técnicos

Não Não Prévia 10/dez/06 30/dez/07

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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9

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

(b) Aquisição de Imagens de Satélite

85,60 NCB Não Não Posterior 03/jun/06 21/ago/06

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 2 – PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO E MELHORIA DO APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS

SUBCOMPONENTE 2.2 – COMBATE ÀS PERDAS DE ÁGUA NA INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA ESTADUAL (b) Obras de Manutenção

362,34 Shopping para

Execução de pequenas

Obras

Não Não Posterior 15/jun//06 18/jan/07

(c) Aquisição de Macromedidores

42,12 Shopping Não Não Posterior 24/jun/06 18/set/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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10

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.1 – OBRAS DE CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS EXISTENTES 3.1.1 Programa de

Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

(d) Recuperação de 5 Barragens Barragens (Prioridade 1)

704,50 NCB Obras

Não Não Prévia 15/jul/06 17/abr/07

(e) Aquisição de Equipamentos Hidromecânicos

43,00 Shopping Não Não Posterior 20/jul/06 30/set/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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11

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.2 – NOVAS ESTRUTURAS HÍDRICAS 3.2.1 Obras de Ampliação da

Capacidade de Sistemas Adutores Existentes

(b) Obras de Ampliação do Sistema Produtivo

4.112,19 NCB Obras Não Não Prévia 14/ago/06 10//jun/09

(c) Aquisição de Equipamentos

1,558,53 ICB Bens Não Sim Prévia 15/jun/06 03/dez/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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12

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.3- PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE PEQUENAS COMUNIDADES 3.3.2 Programa de

Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores e Painéis Solares

(c) Obras de Recuperação e Obras de Novas Instalações de Sistemas de Dessalinização

91,26 Shopping Obras

Não Não Posterior 20/jul/06 20/dez/06

(d) Idem: Equipamentos Aquisição e Recuperação

99,63 Shopping Não Não Posterior 25/jul/06 25/nov/06

(e) Idem: Viveiros 2,80 Shopping Serviços

Não Não Posterior 20/ago/06 20/out/06

(f) Manutenção de Equipamentos

2,16 Shopping Serviços

Não Não Posterior 20/ago/06 20/mar07

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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13

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

3.3.3 Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

(c) Obras Civis com Fornecimento de Bens

1.186,7 NCB Obras Não Não Posterior 13/jul/06 20/mai/07

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14

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.4 – PROJETO PILÔTO DE MODERNIZAÇÃO DE PERÍMETROS IRRIGADOS 3.4.1 Recuperação e

Modernização de Perímetros Irrigados

(b) Obras no Perímetro Cruzeta, incluindo Construção da Rede de Energia e Fornecimento dos Bens

633,1 Shopping para Execução de

Pequenas Obras

Não Não Posterior 15/jun/06 15/j/dez/08

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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15

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

COMPONENTE 4– GERENCIAMENTO DO PROGRAMA

SUBCOMPONENTE 4.1 – UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA (d) Publicações (1º ano)

4,30 Shopping Não Não Posterior 05/jun/06 20/dez/06

(e) Equipamentos (1º ano) (computadores/impressoras, etc)

1,20 Shopping Não Não Posterior 05/jun/06 23/set/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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16

Ref. Nº

(1)

Contrato (Descrição)

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Licitação

(4)

Pré-qualificação (Sim / Não)

(5)

Preferência Doméstica (Sim / Não)

(6)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(7)

Data Esperada Abertura Propostas

(8)

Data Esperada Conclusão

(9)

CUSTOS RECERRENTES (PARA TODA A DURAÇÃO DO PROJETO)

1 Aquisição de Passagem (Componentes 3.3.3, 4.1, 4.2 e 4.3)

224,70 Shopping Não Nâo Posterior 30/mai/06 10/dez/10

2 Aquisição de Combustível (Componente 2.1)

44,50 Shopping Não Nâo Posterior 30/mai/06 10/dez/10

3 Aluguel de Escritório (Componentes 3.3.3 e 4.1)

42,20 Shopping Não Nâo Posterior 30/mai/06 10/dez/10

4 Aluguel de Veículo (Componentes 1.1.7, 3.3.3, 4.1 e 4.4)

216,6 Shopping Não Nâo Posterior 30/mai/06 10/dez/10

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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III – Seleção de Consultores 1. Lista curta Compreendendo Inteiramente Consultoras Nacionais: A lista curta de consultoras para a execução de serviços estimados em menos do equivalente a US$ 500 mil por contrato poderá ser constituída inteiramente por consultoras nacionais, conforme as disposições do parágrafo 2.7 das Diretrizes para Seleção e Contratação de consultores. 2. Quaisquer outros Arranjos Especiais de Seleção:. 2.1 O subcomponente 2.1, Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas será executado diretamente pela EMATER e pela EMPARN por meio de convênio no valor estimado de US$ 710,69 mil, devendo ser iniciado no começo do 2º ano do Projeto. 2.2 Para o subcomponente 3.3, Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades, item 3.3.3, Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades, subitem (d), Sistema de Gestão, no valor estimado de US$ 20,90 mil para o 1º ano será feita a contratação direta da Agência de Águas do Seridó. 3. Documento de Seleção Para as seleções a serem realizadas no Projeto será utilizado o seguinte modelo de documento de seleção: - Documento padrão do Banco Mundial, Standard Request for Proposals, Selection of Consultants, maio de 2004.

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4. Serviços de Consultoria com os Métodos de Seleções e o Cronograma Físico: Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.1 – ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS 1.1.1 Estudos de Estratégia e Planejamento

Institucional do Sistema Gestor da SEHID e do IGARN e (ii) Estudos de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão dos Recursos Hídricos do R. G. do Norte

240,30 SQC Prévia 2/jan/06 26/set/06

1.1.2 Definição de Estratégia e Proposta de Política para Reuso de Água

76,90 SQC Posterior 19/abr/06 02/mai/07

1.1.3 Definição de Estratégias e Proposta de Política de Irrigação

279,00 SBQC Prévia 28/mar/06 03/mai07

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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19

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.1 – ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS 1.1.4 Programas de Capacitação,

Treinamento e Reforço Institucional do Sistema Gestor SERHID – IGARN, para o 1º ano

(a) Cursos (17 Áreas) 42,20 SQC Posterior 05/Jun/06 03/Jul/07 (b) Consultoria Especializada na Área de

Desenvolvimento Humano e Organizacional

4,10

(e) Assistência a Eventos 96,40 SQC ou Shopping

Posterior 05/Jun/06 03/Jul/07

1.1.5 Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs)

(a1) Consultoria de Avaliação do Programa – AUAs

131,90 SQC Posterior 06/jun/06 06/jun/07

(a2) Apoio à Equipe 11,80 CI Prévia 07/ago/06 06/jun/07

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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20

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.1 – ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS 1.1.6 Implementação do Plano Diretor de

Informática (PDI)

(e) Estudos e Projetos (4 meses) 136,60 SQC Posterior 28/abr/06 4/set/06 (f) Atualização do PDI (3 meses)

5,60 CI Prévia 12/jan/06 20/abr06

1.1.7 Programa de Uso Racional e Economia de Água

(a) Consultoria (a1) Consultoria especializada 1,80 CI Prévia 14/jun/06 14/jun/07 (a2) Profissionais educadores 4,30 CI Prévia 14/jun/06 14/jun/07 (a3) Técnicos de nível médio 0,30 CI Prévia 14/jun/06 14/jun/07 1.1.8 Fortalecimento Institucional (a) Consultorias 108,70 SQC Posterior 24/abr/06 24/dez/06 (b2) Fortalecimento de outras Instituições:

Consultoria 45,00 SQC Posterior 25/abr/06 26/dez/06

(b3) Idem: Estudos 20,00 CI Prévia 25/abr/06 26/dez/06 1. 1 US $ = R$ 2,30.

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21

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.2 – INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO 1.2.1 Projeto de Revisão e atualização do

Plano Estadual de Recursos Hídricos 495,00 SBQC Prévia 27/nov/06 30/dez/07

1.2.4 Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

(a) Barreiras 267,10 SBQC Prévia 23/Nov/06 28/Dez/08

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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22

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

SUBCOMPONENTE 1.3 – INSTRUMENTOS DE INFORMAÇÃO 1.3.2 Sistema Integrado de Informações

sobre Recursos Hídricos

(a) Consultoria

256,72 SBQC Prévia 03/jun/06 07/mar/08

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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23

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

SUBCOMPONENTE 1.4 – INSTRUMENTOS DE OPERAÇÃO 1.4.1 Fortalecimento da Outorga e de

Fiscalização de Direitos de Uso da Água

(a) Consultor Individual da SERHID para Outorga (2 primeiros anos)

19,90 CI Prévia 10/ago/06 17/ago/08

(b) Cadastro de Usuários, Manual Fiscalização/Outorga

254,70 SBQC Prévia 21/jul/06 25/abr/08

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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24

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.4 – INSTRUMENTOS DE OPERAÇÃO 1.4.3 Desenvolvimento de Modelos para a

Gestão da Operação de Sistemas Adutores

(a) Consultoria 387,00 SBQC Prévia 21/junl/06 25/mar/08 1.4.4 Desenvolvimento de Modelos para a

Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

(a) Consultoria: Modelos e Participação 104,57 SQC Posterior 05/jun/06 10/jmai/07

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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25

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 1 – GERENCIAMENTO DOS RECURSOS HÍDRICOS

SUBCOMPONENTE 1.5 – ESTUDOS ESPECIAIS 1.5.2 Implementação do Sistema de

Monitoramento e Avaliação de Programas de Governo

(a) Consultoria: Instalação e Operação

2.083,80 SBQC Prévia 28/jun/06 03/fev/10

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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26

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 2 – PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO E MELHORIA DO APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS

SUBCOMPONENTE 2.1 – PLANOS E PROJETOS-PILOTO PARA RECUPERAÇÃO DE MICRO-BACIAS HIDROGRÁFICAS (a) Será executado diretamente pela

EMATER e pela EMPARN

710,69 Convênio Prévia 28/jan/07 28/jan/08

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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27

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 2 – PROTEÇÃO, CONSERVAÇÃO E MELHORIA DO APROVEITAMENTO DOS RECURSOS NATURAIS

SUBCOMPONENTE 2.2 – COMBATE ÀS PERDAS DE ÁGUA NA INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA ESTADUAL (a) Consultoria Projeto Básico das Obras

e Equipamentos

44,94 SQC Posterior 29/mai/06 09/out/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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28

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.1 – OBRAS DE CONSERVAÇÃO E REABILITAÇÃO DE ESTRUTURAS EXISTENTES 3.1.1 Programa de Conservação e

Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

(a) Consultoria: Avaliação da Segurança de Barragens

9,50 CI Prévia 15/mai/06 15/jul/06

(b) Visitas Técnicas e Diagnóstico Ambiental

14,80 CI Prévia 15/mai/06 15/jul/06

(c) Projetos de Recuperação

7,4 CI Prévia 16/mai/06 15/ago/06

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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29

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.2 – NOVAS ESTRUTURAS HÍDRICAS 3.2.1 Construção de Obras de Ampliação

da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes

(a) Ampliação do Sistema Produtivo (Projeto Executivo e Supervisão de Obras)

630,08 SBQC Prévia 05/jun/06 08/jun/09

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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30

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.3 – PROGRAMA DE ABASTECIMENTO DE PEQUENAS COMUNIDADES 3.3.2 Programa de Manutenção e

Ampliação da Rede de Dessalinizadores e Painéis Solares

(a) Projeto Executivo e Supervisão das Obras

22,80 SQC Posterior 22/mai/06 20/dez/06

(b) Treinamento e Capacitação 2,16 CI Prévia 20/jul/06 20/ago/06 3.3.3 Implantação de Sistemas de

Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

(a) Projetos dos Sistemas e Mobilização Social

42,80 SMC Prévia 30/jun/06 07/nov/06

(d) Sistema de Gestão; Pessoal de Apoio e Custos Recorrentes

20,90 CD Prévia 20/mai/06 20/mai/07

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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31

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 3 – INFRA-ESTRUTURA HÍDRICA

SUBCOMPONENTE 3.4 – PROJETO PILÔTO DE MODERNIZAÇÃO DE PERÍMETROS IRRIGADOS 3.4.1 Recuperação e Modernização de

Perímetros Irrigados

(a) Diagnóstico, Estudos e Projetos

32,85 SQC Posterior 31/Jul/06 10/Dez/08

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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32

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 4 – GERENCIAMENTO DO PROGRAMA

SUBCOMPONENTE 4.1 – UNIDADE DE GERENCIAMENTO DO PROGRAMA (a) Consultoria Especializada (todo o

Projeto)

900,90

SBQC Prévia 25/fev/06 20/dez/10

(b) Equipe Fixa (1º ano)

213,40 CI Prévia 5/jun/06 5/jun/07

(c) Auditoria (todo o Projeto)

104,30 SMC Prévia 05/nov/06 20/dez/10

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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33

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 4 – GERENCIAMENTO DO PROGRAMA

SUBCOMPONENTE 4.2 – SISTEMÁTICA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA (a) Consultoria Especializada (todo o

Projeto)

281,00 SBQC Prévia 25/mar/06 20/dez/10

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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34

Ref. Nº

(1)

Descrição dos Serviços

(2)

Estimativa de Custo

(10 3US$) 1

(3)

Método de Seleção

(4)

Revisão pelo Banco

(Prévia / Posterior)

(5)

Data Esperada Apresentação

Propostas

(6)

Data Esperada Conclusão

dos Serviços (7)

COMPONENTE 4 – GERENCIAMENTO DO PROGRAMA

SUBCOMPONENTE 4.4 – PLANO DE DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO SOCIAL DO PROGRAMA (a) Consultoria Especializada (todo o

Projeto)

188,00 SQC Posterior 25/fev/06 20/dez/10

(b) Campanha de Mídia (todo o Projeto)

64,20 SMC Prévia 25/fev/06 20/dez/10

1. 1 US $ = R$ 2,30.

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e

Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Desembolsos

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel Procurement Accounts by Years (US$ '000) Totals Including Contingencies

2006 2007 2008 2009 2010 Total

1. Consultorias 3.495,9 3.131,3 2.135,9 2.391,0 2.044,4 13.198,52. Non Consultant Services 4,6 301,1 334,5 198,1 86,2 924,63. Obras 6.027,2 8.365,3 7.416,5 6.559,0 916,8 29.284,84. Bienes e Equipos 2.592,2 4.023,0 2.975,1 2.193,2 920,5 12.703,95. Estudos e Entrenamento 130,3 183,2 200,6 163,1 123,5 800,86. Custos Recurrentes 222,3 493,9 541,1 606,8 664,5 2.528,6

Total 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel Disbursement Accounts by Financiers Estado do Rio Local(US$ '000) Grande do Norte World Bank Total (Excl. Duties &

Amount % Amount % Amount % For. Exch. Taxes) Taxes

1. Consultorias 2.393,6 18,1 10.804,9 81,9 13.198,5 22,1 6.475,3 5.139,4 1.583,82. Non Consultant Services 110,9 12,0 813,6 88,0 924,6 1,5 452,3 361,3 110,93. Obras 16.992,7 58,0 12.292,1 42,0 29.284,8 49,0 14.384,1 11.386,5 3.514,24. Bienes e Equipos 3.207,3 25,2 9.496,6 74,8 12.703,9 21,2 7.481,4 3.698,1 1.524,55. Estudos e Entrenamento 96,1 12,0 704,7 88,0 800,8 1,3 - 704,7 96,16. Custos Recurrentes 1.099,5 43,5 1.429,1 56,5 2.528,6 4,2 - 2.225,2 303,4

Total PROJECT COSTS 23.900,2 40,2 35.541,0 59,8 59.441,2 99,4 28.793,1 23.515,2 7.132,9Front-end fees - - 359,0 100,0 359,0 0,6 - - -

Total Disbursement 23.900,2 40,0 35.900,0 60,0 59.800,2 100,0 28.793,1 23.515,2 7.132,9

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com o Semi-Arido Potiguar Components by Financiers Estado do Rio Local(US$ '000) Grande do Norte World Bank Total (Excl. Duties &

Amount % Amount % Amount % For. Exch. Taxes) Taxes

A. Gerenciamento dos Recursos Hidricos 1. Aspectos Legais e Institucionais

Projeto de Adecuacao do Arcabouco Legal em Recursos Hidricos 30,7 12,0 225,3 88,0 256,0 0,4 127,4 97,8 30,7Definicao de Estrategias e Proposta de Politica para o Reuso de Agua 9,8 12,0 72,0 88,0 81,9 0,1 40,8 31,3 9,8Planejamento Institucional Estrategico e Estruturacao Organizacional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 35,7 12,0 261,4 88,0 297,1 0,5 147,9 113,5 35,7Programa de Capacitacao, Treinamento e Reforco Institucioanl do Sistema Gestor ERHID - IGARN 80,0 12,0 586,8 88,0 666,8 1,1 10,2 576,6 80,0Apoio à Instalacao de Comitès de Bacia a à Formacao de Associacoes de Usuarios de Agua (AUAS) 30,8 12,0 226,2 88,0 257,0 0,4 121,8 104,4 30,8Implementacao do Plano Diretor de Informatica (PDI) 42,3 12,0 309,9 88,0 352,2 0,6 194,7 115,2 42,3Fortalecimiento Institucional 145,3 17,1 702,4 82,9 847,6 1,4 439,7 306,2 101,7Programas de Uso Racional de Agua 29,1 13,7 183,7 86,3 212,8 0,4 47,0 140,3 25,5

Subtotal Aspectos Legais e Institucionais 403,6 13,6 2.567,8 86,4 2.971,4 5,0 1.129,5 1.485,3 356,62. Instrumentos de Planejamento

Projeto de Revisao e Atualizacao do Plano Estadual de Recursos Hidricos 66,4 12,0 487,0 88,0 553,4 0,9 271,6 215,3 66,4Estudos de Uso Multiplos de Infra-Estrutura Hidrica Estadual 28,2 12,0 206,7 88,0 234,8 0,4 115,9 90,7 28,2Estudos Hidrogeologicos e Hidrodinamicos sobre aquiferos e Novos Mananciais de Abastecimento 206,8 18,0 943,8 82,0 1.150,5 1,9 558,7 453,8 138,1Plano Emergencial para Situacoes de Calamidade Publica em RH 24,0 12,0 176,1 88,0 200,1 0,3 97,9 78,1 24,0Elaboracao de Atlas de RH e Ambientais do Rio Grande do Norte 17,0 12,0 124,7 88,0 141,7 0,2 68,4 56,2 17,0Planos de RH de Bacias Hidrograficas 116,6 12,0 855,0 88,0 971,6 1,6 476,1 378,9 116,6

Subtotal Instrumentos de Planejamento 459,0 14,1 2.793,1 85,9 3.252,1 5,4 1.588,7 1.273,1 390,33. Instrumentos de Informacao

Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 969,7 22,4 3.363,0 77,6 4.332,7 7,2 1.820,6 1.992,2 519,9Sistema Integrado de Informacoes sobre RH 44,7 12,0 327,7 88,0 372,4 0,6 184,2 143,5 44,7

Subtotal Instrumentos de Informacao 1.014,3 21,6 3.690,7 78,4 4.705,1 7,9 2.004,8 2.135,7 564,64. Instrumentos de Operacao

Projeto de Incentivo à Regularizacao da Outorgae de Fiscalizacao de Direitos de Uso da Agua 52,7 12,0 386,6 88,0 439,3 0,7 216,1 170,4 52,7Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do do Sistema de Gestao dos RH 51,1 12,0 374,4 88,0 425,5 0,7 210,6 163,8 51,1Desemvolvimento de Modelos para a Gestao da Operacao de Sistemas Autores 50,3 12,0 368,9 88,0 419,2 0,7 207,6 161,3 50,3

Subtotal Instrumentos de Operacao 154,1 12,0 1.129,9 88,0 1.283,9 2,1 634,4 495,5 154,15. Estudos e Projetos Especiais

Estudos e Projetos de Residuos Solidos 10,9 12,0 79,9 88,0 90,8 0,2 43,7 36,2 10,9Implementacao do Sistema de Monitoramento e Avaliacao de Programa de Governo 1.085,9 47,2 1.215,2 52,8 2.301,2 3,8 1.133,0 892,0 276,1Elaboracao de Estudos por Demandas 55,8 12,0 409,4 88,0 465,3 0,8 225,7 183,7 55,8

Subtotal Estudos e Projetos Especiais 1.152,7 40,3 1.704,5 59,7 2.857,2 4,8 1.402,4 1.112,0 342,9Subtotal Gerenciamento dos Recursos Hidricos 3.183,7 21,1 11.886,0 78,9 15.069,7 25,2 6.759,8 6.501,6 1.808,4B. Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN

Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas 115,6 14,5 680,2 85,5 795,8 1,3 347,6 352,7 95,5Combate as Perdas de Agua no Infra-Estrutura Hidrica Estadual 403,8 32,0 858,9 68,0 1.262,7 2,1 637,6 473,6 151,5Combate as Perdas de Agua nos Sistemas de Abastecimento Publico de Agua Tratada 1.912,3 100,0 - - 1.912,3 3,2 1.140,2 542,7 229,5Programa de Investimentos em Reuso de Aguas Residuais 112,0 17,1 542,3 82,9 654,3 1,1 337,3 238,5 78,5Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos 159,2 33,1 321,1 66,9 480,2 0,8 215,3 207,3 57,6

Subtotal Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN 2.702,8 52,9 2.402,6 47,1 5.105,4 8,5 2.678,0 1.814,7 612,6

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

C. Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 1. Comp. 3.1: Obras de Conservacao e Reabilitacao de Estrutura Existentes

Programa de Conservacao e Reabilitacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 1.306,6 31,8 2.804,2 68,2 4.110,7 6,9 2.040,6 1.576,9 493,32. Comp. 3.2: Novas Estruturas Hidricas

Construcao de Obras de Ampliacao da Capacidades de Sistemas Adutores Existentes 12.966,4 64,0 7.299,6 36,0 20.266,0 33,9 10.395,7 7.438,4 2.431,93. Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes

Construcao de Obras Hidroambientais 144,8 30,9 323,8 69,1 468,7 0,8 210,1 202,4 56,2Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores 276,1 26,0 785,0 74,0 1.061,0 1,8 449,0 484,7 127,3Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades 2.248,0 28,9 5.538,9 71,1 7.786,9 13,0 3.893,3 2.959,2 934,4

Subtotal Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes 2.668,9 28,6 6.647,7 71,4 9.316,6 15,6 4.552,4 3.646,3 1.118,04. Projeto Piloto de Modernizacao de Perimetros Irrigados

Recuperacao e Modernizacao de Perimetros Irrigados 350,9 24,3 1.095,4 75,7 1.446,4 2,4 727,7 545,1 173,6Subtotal Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 17.292,8 49,2 17.846,9 50,8 35.139,7 58,8 17.716,3 13.206,6 4.216,8D. Gerenciamento do Programa

Unidade de Gerenciamento do Programa 517,6 17,5 2.438,6 82,5 2.956,2 4,9 1.177,1 1.424,4 354,7Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa 50,0 14,2 302,5 85,8 352,5 0,6 155,1 155,1 42,3Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa 115,5 22,1 406,9 77,9 522,4 0,9 169,0 290,7 62,7Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa 37,8 12,8 257,4 87,2 295,3 0,5 137,8 122,0 35,4

Subtotal Gerenciamento do Programa 720,9 17,5 3.405,5 82,5 4.126,4 6,9 1.639,0 1.992,2 495,2Total PROJECT COSTS 23.900,2 40,2 35.541,0 59,8 59.441,2 99,4 28.793,1 23.515,2 7.132,9

Front-end fees - - 359,0 100,0 359,0 0,6 - - -Total Disbursement 23.900,2 40,0 35.900,0 60,0 59.800,2 100,0 28.793,1 23.515,2 7.132,9

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Expenditure Accounts by Financiers Estado do Rio Local(US$ '000) Grande do Norte World Bank Total (Excl. Duties &

Amount % Amount % Amount % For. Exch. Taxes) Taxes

I. Investment Costs A. Obras 16.998,7 57,9 12.336,1 42,1 29.334,8 49,1 14.408,2 11.406,5 3.520,2B. Veiculos e Equipo

Equipos 3.194,0 25,4 9.398,9 74,6 12.592,9 21,1 7.457,3 3.624,4 1.511,1C. Consultorias e Estudos 2.504,6 17,7 11.618,5 82,3 14.123,1 23,6 6.927,6 5.500,7 1.694,8D. Material Didatico 7,3 12,0 53,7 88,0 61,1 0,1 - 53,7 7,3E. Entrenamento 96,1 12,0 704,7 88,0 800,8 1,3 - 704,7 96,1

Total Investment Costs 22.800,7 40,1 34.111,9 59,9 56.912,6 95,2 28.793,1 21.290,0 6.829,5II. Recurrent Costs

A. Salarios 67,2 25,0 201,6 75,0 268,8 0,4 - 236,5 32,3B. Otros Costos

Passagem aèreas 34,2 55,3 27,7 44,7 61,9 0,1 - 54,5 7,4Diarias 88,1 42,0 121,9 58,0 210,1 0,4 - 184,9 25,2

Subtotal Otros Costos 122,3 45,0 149,6 55,0 272,0 0,5 - 239,3 32,6C. Operacao e manutencao 910,0 45,8 1.077,9 54,2 1.987,9 3,3 - 1.749,4 238,5

Total Recurrent Costs 1.099,5 43,5 1.429,1 56,5 2.528,6 4,2 - 2.225,2 303,4Total PROJECT COSTS 23.900,2 40,2 35.541,0 59,8 59.441,2 99,4 28.793,1 23.515,2 7.132,9

Front-end fees - - 359,0 100,0 359,0 0,6 - - -Total Disbursement 23.900,2 40,0 35.900,0 60,0 59.800,2 100,0 28.793,1 23.515,2 7.132,9

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentav Local/Foreign/Taxes by Financiers Estado do Rio(US$ '000) Grande do Norte World Bank Total

Amount % Amount % Amount %

I. Foreign 6.820,2 23,7 21.972,9 76,3 28.793,1 48,1II. Local (Excl. Taxes) 9.947,1 42,3 13.568,1 57,7 23.515,2 39,3III. Taxes 7.132,9 100,0 - - 7.132,9 11,9

Total Project 23.900,2 40,2 35.541,0 59,8 59.441,2 99,4Front-end fees - - 359,0 100,0 359,0 0,6

Total Disbursement 23.900,2 40,0 35.900,0 60,0 59.800,2 100,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel Procurement Accounts by Financiers Estado do Rio Local(US$ '000) Grande do Norte World Bank Total (Excl. Duties &

Amount % Amount % Amount % For. Exch. Taxes) Taxes

1. Consultorias 2.393,6 18,1 10.804,9 81,9 13.198,5 22,1 6.475,3 5.139,4 1.583,82. Non Consultant Services 110,9 12,0 813,6 88,0 924,6 1,5 452,3 361,3 110,93. Obras 16.992,7 58,0 12.292,1 42,0 29.284,8 49,0 14.384,1 11.386,5 3.514,24. Bienes e Equipos 3.207,3 25,2 9.496,6 74,8 12.703,9 21,2 7.481,4 3.698,1 1.524,55. Estudos e Entrenamento 96,1 12,0 704,7 88,0 800,8 1,3 - 704,7 96,16. Custos Recurrentes 1.099,5 43,5 1.429,1 56,5 2.528,6 4,2 - 2.225,2 303,4

Total PROJECT COSTS 23.900,2 40,2 35.541,0 59,8 59.441,2 99,4 28.793,1 23.515,2 7.132,9Front-end fees - - 359,0 100,0 359,0 0,6 - - -

Total Disbursement 23.900,2 40,0 35.900,0 60,0 59.800,2 100,0 28.793,1 23.515,2 7.132,9

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Costs to be FinancedDisburseme Financing Financial Charges Estado do Rio Grande do(US$ '000) Available Interest Norte

World Bank Project During Commitment Front-end CumulativeAmount Costs Implementation Charges fees Total Cash Flow Cash Flow

1 3.727,2 6.236,2 - - 359,0 6.595,2 -2.868,1 -2.868,12 3.368,2 6.236,2 - - - 6.236,2 -2.868,1 -5.736,13 4.974,7 8.248,9 - - - 8.248,9 -3.274,2 -9.010,34 4.974,7 8.248,9 - - - 8.248,9 -3.274,2 -12.284,55 4.154,9 6.801,9 - - - 6.801,9 -2.646,9 -14.931,46 4.154,9 6.801,9 - - - 6.801,9 -2.646,9 -17.578,47 3.487,5 6.055,6 - - - 6.055,6 -2.568,1 -20.146,48 3.487,5 6.055,6 - - - 6.055,6 -2.568,1 -22.714,59 1.785,1 2.378,0 - - - 2.378,0 -592,9 -23.307,410 1.785,1 2.378,0 - - - 2.378,0 -592,9 -23.900,2

Total 35.900,0 59.441,2 - - 359,0 59.800,2 -23.900,2 -23.900,2

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com Allocation of Loan Proceeds Suggested Allocation ofWorld Bank Loan Proceeds Loan Amounts(US$ '000) Disbursement Total Project Cost Average Disbursement % Unallocated Allocated

Loan Amount % Total Local Foreign Total Local Foreign Total Total Local Foreign Total Local Foreign

1. Consultorias 10.290,4 81,9 13.198,5 6.723,2 6.475,3 81,9 71,1 93,0 10.804,9 514,5 227,7 286,8 10.290,4 4.554,9 5.735,52. Non Consulting Services 774,9 88,0 924,6 472,3 452,3 88,0 76,5 100,0 813,6 38,7 17,2 21,5 774,9 344,1 430,73. Obras 11.174,6 42,0 29.284,8 14.900,7 14.384,1 42,0 21,0 63,7 12.292,1 1.117,5 285,0 832,5 11.174,6 2.849,9 8.324,74. Bienes e Equipos 9.491,6 74,8 12.703,9 5.222,5 7.481,4 74,8 60,4 84,8 9.496,6 5,0 3,2 1,9 9.491,6 3.152,2 6.339,45. Estudos e Entrenamento 671,1 88,0 800,8 800,8 - 88,0 88,0 - 704,7 33,6 33,6 - 671,1 671,1 -6. Custos Recurrentes 1.368,3 56,5 2.528,6 2.528,6 - 56,5 56,5 - 1.429,1 60,8 60,8 - 1.368,3 1.368,3 -

Unallocated 1.770,1 - - - - - - - - - - - - - -Total 35.541,0 59,8 59.441,2 30.648,1 28.793,1 - - - 35.541,0 1.770,1 627,5 1.142,6 33.770,8 12.940,6 20.830,3

Financial Charges During Implementation 359,0 100,0 359,0 - 359,0 100,0 - 100,0 359,0 - - - 359,0 - 359,0Total Costs to be Financed 35.900,0 159,8 59.800,2 30.648,1 29.152,1 100,0 - 100,0 35.900,0 1.770,1 627,5 1.142,6 34.129,8 12.940,6 21.189,3 _________________________________Loan amounts financed by World Bank

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel Financing Plan (US$ '000)

Foreign Local Total Percent

Estado do Rio Grande do Norte 6.820,2 17.080,0 23.900,2 40,0 World Bank 22.331,9 13.568,1 35.900,0 60,0

Total 29.152,1 30.648,1 59.800,2 100,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Co Financing of Investment/Recurrent Costs and (US$ '000) Financing

2006 2007 2008 2009 2010 Total

I. Investment Costs Estado do Rio Grande do Norte 5.702,8 6.447,4 5.085,1 4.763,0 802,3 22.800,7 World Bank 6.547,4 9.556,5 7.977,5 6.741,4 3.289,1 34.111,9

Total Investment Costs 12.250,2 16.003,9 13.062,6 11.504,4 4.091,5 56.912,6II. Recurrent Costs

Estado do Rio Grande do Norte 33,3 101,0 208,8 373,1 383,4 1.099,5 World Bank 189,0 392,9 332,4 233,7 281,1 1.429,1

Total Recurrent Costs 222,3 493,9 541,1 606,8 664,5 2.528,6III. Financial Charges

World Bank 359,0 - - - - 359,0Total Financial Charges 359,0 - - - - 359,0

Total Financing of Costs 12.831,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.800,2

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com o Semi-Arido Potiguar % % TotalComponents Project Cost Summary (R$ '000) (US$ '000) Foreign Base

Local Foreign Total Local Foreign Total Exchange Costs

A. Gerenciamento dos Recursos Hidricos 1. Aspectos Legais e Institucionais

Projeto de Adecuacao do Arcabouco Legal em Recursos Hidricos 276,4 276,4 552,8 120,2 120,2 240,3 50 -Definicao de Estrategias e Proposta de Politica para o Reuso de Agua 88,4 88,4 176,8 38,4 38,4 76,9 50 -Planejamento Institucional Estrategico e Estruturacao Organizacional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 320,8 320,8 641,6 139,5 139,5 279,0 50 1Programa de Capacitacao, Treinamento e Reforco Institucioanl do Sistema Gestor ERHID - IGARN 1.304,9 22,4 1.327,3 567,3 9,7 577,1 2 1Apoio à Instalacao de Comitès de Bacia a à Formacao de Associacoes de Usuarios de Agua (AUAS) 281,0 260,6 541,5 122,2 113,3 235,4 48 -Implementacao do Plano Diretor de Informatica (PDI) 345,0 433,1 778,1 150,0 188,3 338,3 56 1Fortalecimiento Institucional 831,2 932,4 1.763,5 361,4 405,4 766,7 53 1Programas de Uso Racional de Agua 341,3 99,5 440,8 148,4 43,3 191,6 23 -

Subtotal Aspectos Legais e Institucionais 3.788,9 2.433,5 6.222,4 1.647,3 1.058,0 2.705,4 39 52. Instrumentos de Planejamento

Projeto de Revisao e Atualizacao do Plano Estadual de Recursos Hidricos 569,9 569,9 1.139,8 247,8 247,8 495,6 50 1Estudos de Uso Multiplos de Infra-Estrutura Hidrica Estadual 246,5 246,5 493,0 107,2 107,2 214,3 50 -Estudos Hidrogeologicos e Hidrodinamicos sobre aquiferos e Novos Mananciais de Abastecimento 1.129,5 1.129,5 2.259,0 491,1 491,1 982,2 50 2Plano Emergencial para Situacoes de Calamidade Publica em RH 204,2 204,2 408,3 88,8 88,8 177,5 50 -Elaboracao de Atlas de RH e Ambientais do Rio Grande do Norte 138,5 138,5 277,0 60,2 60,2 120,4 50 -Planos de RH de Bacias Hidrograficas 995,4 995,4 1.990,9 432,8 432,8 865,6 50 2

Subtotal Instrumentos de Planejamento 3.284,0 3.284,0 6.567,9 1.427,8 1.427,8 2.855,6 50 53. Instrumentos de Informacao

Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 5.040,9 3.944,6 8.985,5 2.191,7 1.715,1 3.906,8 44 7Sistema Integrado de Informacoes sobre RH 393,6 393,6 787,2 171,1 171,1 342,3 50 1

Subtotal Instrumentos de Informacao 5.434,5 4.338,2 9.772,7 2.362,8 1.886,2 4.249,0 44 84. Instrumentos de Operacao

Projeto de Incentivo à Regularizacao da Outorgae de Fiscalizacao de Direitos de Uso da Agua 456,4 456,4 912,7 198,4 198,4 396,8 50 1Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do do Sistema de Gestao dos RH 450,5 450,5 901,0 195,9 195,9 391,7 50 1Desemvolvimento de Modelos para a Gestao da Operacao de Sistemas Autores 445,0 445,0 890,0 193,5 193,5 387,0 50 1

Subtotal Instrumentos de Operacao 1.351,9 1.351,9 2.703,7 587,8 587,8 1.175,5 50 25. Estudos e Projetos Especiais

Estudos e Projetos de Residuos Solidos 87,5 87,5 175,0 38,0 38,0 76,1 50 -Implementacao do Sistema de Monitoramento e Avaliacao de Programa de Governo 2.396,4 2.396,4 4.792,9 1.041,9 1.041,9 2.083,8 50 4Elaboracao de Estudos por Demandas 461,3 461,3 922,5 200,5 200,5 401,1 50 1

Subtotal Estudos e Projetos Especiais 2.945,2 2.945,2 5.890,4 1.280,5 1.280,5 2.561,0 50 5Subtotal Gerenciamento dos Recursos Hidricos 16.804,4 14.352,7 31.157,1 7.306,2 6.240,3 13.546,6 46 26B. Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN

Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas 904,4 730,0 1.634,4 393,2 317,4 710,6 45 1Combate as Perdas de Agua no Infra-Estrutura Hidrica Estadual 1.265,1 1.318,9 2.584,0 550,0 573,4 1.123,5 51 2Combate as Perdas de Agua nos Sistemas de Abastecimento Publico de Agua Tratada 1.713,8 2.570,7 4.284,6 745,1 1.117,7 1.862,9 60 4Programa de Investimentos em Reuso de Aguas Residuais 620,7 699,1 1.319,9 269,9 304,0 573,9 53 1Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos 500,2 423,4 923,6 217,5 184,1 401,6 46 1

Subtotal Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN 5.004,3 5.742,2 10.746,5 2.175,8 2.496,6 4.672,4 53 9

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

C. Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 1. Comp. 3.1: Obras de Conservacao e Reabilitacao de Estrutura Existentes

Programa de Conservacao e Reabilitacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 4.015,0 4.119,3 8.134,3 1.745,6 1.791,0 3.536,6 51 72. Comp. 3.2: Novas Estruturas Hidricas

Construcao de Obras de Ampliacao da Capacidades de Sistemas Adutores Existentes 19.523,1 21.406,5 40.929,6 8.488,3 9.307,2 17.795,5 52 343. Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes

Construcao de Obras Hidroambientais 493,7 416,9 910,5 214,6 181,2 395,9 46 1Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores 1.238,9 961,4 2.200,3 538,6 418,0 956,7 44 2Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades 7.663,7 7.976,1 15.639,9 3.332,1 3.467,9 6.800,0 51 13

Subtotal Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes 9.396,3 9.354,4 18.750,7 4.085,3 4.067,2 8.152,5 50 154. Projeto Piloto de Modernizacao de Perimetros Irrigados

Recuperacao e Modernizacao de Perimetros Irrigados 1.448,5 1.527,7 2.976,1 629,8 664,2 1.294,0 51 2Subtotal Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 34.382,8 36.408,0 70.790,7 14.949,0 15.829,6 30.778,6 51 58D. Gerenciamento do Programa

Unidade de Gerenciamento do Programa 3.539,8 2.451,0 5.990,8 1.539,1 1.065,7 2.604,7 41 5Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa 395,2 323,2 718,4 171,8 140,5 312,3 45 1Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa 661,2 338,6 999,8 287,5 147,2 434,7 34 1Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa 319,8 290,0 609,8 139,0 126,1 265,1 48 1

Subtotal Gerenciamento do Programa 4.916,0 3.402,8 8.318,9 2.137,4 1.479,5 3.616,9 41 7Total BASELINE COSTS 61.107,4 59.905,8 121.013,2 26.568,4 26.046,0 52.614,4 50 100

Physical Contingencies 3.925,0 3.617,7 7.542,8 1.706,5 1.572,9 3.279,5 48 6Price Contingencies 5.458,2 2.700,7 8.158,9 2.373,1 1.174,2 3.547,3 33 7

Total PROJECT COSTS 70.490,7 66.224,1 136.714,8 30.648,1 28.793,1 59.441,2 48 113Front-end fees - 825,7 825,7 - 359,0 359,0 100 1

Total Costs to be Financed 70.490,7 67.049,8 137.540,5 30.648,1 29.152,1 59.800,2 49 114

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e % % TotalExpenditure Accounts Project Cost Summ (R$ '000) (US$ '000) Foreign Base

Local Foreign Total Local Foreign Total Exchange Costs

I. Investment Costs A. Obras 28.915,1 28.915,1 57.830,2 12.571,8 12.571,8 25.143,6 50 48B. Veiculos e Equipo

Equipos 10.977,6 16.466,5 27.444,1 4.772,9 7.159,3 11.932,2 60 23C. Consultorias e Estudos 14.524,2 14.524,2 29.048,4 6.314,9 6.314,9 12.629,7 50 24D. Material Didatico 120,0 - 120,0 52,2 - 52,2 - -E. Entrenamento 1.594,6 - 1.594,6 693,3 - 693,3 - 1

Total Investment Costs 56.131,5 59.905,8 116.037,3 24.405,0 26.046,0 50.451,0 52 96II. Recurrent Costs

A. Salarios 543,9 - 543,9 236,5 - 236,5 - -B. Otros Costos

Passagem aèreas 116,8 - 116,8 50,8 - 50,8 - -Diarias 416,5 - 416,5 181,1 - 181,1 - -

Subtotal Otros Costos 533,3 - 533,3 231,9 - 231,9 - -C. Operacao e manutencao 3.898,7 - 3.898,7 1.695,1 - 1.695,1 - 3

Total Recurrent Costs 4.975,9 - 4.975,9 2.163,4 - 2.163,4 - 4Total BASELINE COSTS 61.107,4 59.905,8 121.013,2 26.568,4 26.046,0 52.614,4 50 100

Physical Contingencies 3.925,0 3.617,7 7.542,8 1.706,5 1.572,9 3.279,5 48 6Price Contingencies 5.458,2 2.700,7 8.158,9 2.373,1 1.174,2 3.547,3 33 7

Total PROJECT COSTS 70.490,7 66.224,1 136.714,8 30.648,1 28.793,1 59.441,2 48 113Front-end fees - 825,7 825,7 - 359,0 359,0 100 1

Total Costs to be Financed 70.490,7 67.049,8 137.540,5 30.648,1 29.152,1 59.800,2 49 114

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Expenditure Accounts by Components - B (US$ '000) Aspectos Legais e Institucionais

Apoio àInstalacao

Projeto Definicao Planejamento Programa de de Comitèsde de Institucional Capacitacao, de Bacia a

Adecuacao Estrategias Estrategico e Treinamento e à Formacaodo e Proposta Estruturacao Reforco de Implementacao

Arcabouco de Politica Organizacional Institucioanl Associacoes do Plano ProgramasLegal em para o do Sistema do Sistema de Usuarios Diretor de de UsoRecursos Reuso de Gestor SERHID Gestor ERHID de Agua Informatica Fortalecimiento RacionalHidricos Agua - IGARN - IGARN (AUAS) (PDI) Institucional de Agua

I. Investment Costs A. Obras - - - - - - 200,0 -B. Veiculos e Equipo

Equipos - - - 16,2 10,1 191,3 220,0 16,4C. Consultorias e Estudos 240,3 76,9 279,0 - 214,5 147,0 346,7 66,9D. Material Didatico - - - - 10,9 - - 41,3E. Entrenamento - - - 560,8 - - - -

Total Investment Costs 240,3 76,9 279,0 577,1 235,4 338,3 766,7 124,5II. Recurrent Costs

A. Salarios - - - - - - - -B. Otros Costos

Passagem aèreas - - - - - - - -Diarias - - - - - - - 25,3

Subtotal Otros Costos - - - - - - - 25,3C. Operacao e manutencao - - - - - - - 41,7

Total Recurrent Costs - - - - - - - 67,1Total BASELINE COSTS 240,3 76,9 279,0 577,1 235,4 338,3 766,7 191,6

Physical Contingencies 12,0 3,8 13,9 28,0 11,3 7,3 37,3 8,8Price Contingencies 3,6 1,2 4,2 61,7 10,3 6,5 43,5 12,4

Total PROJECT COSTS 256,0 81,9 297,1 666,8 257,0 352,2 847,6 212,8

Taxes 30,7 9,8 35,7 80,0 30,8 42,3 101,7 25,5Foreign Exchange 127,4 40,8 147,9 10,2 121,8 194,7 439,7 47,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Gerenciamento dos Recursos HidricosInstrumentos

Instrumentos de Planejamento EstudosEstudos Instrumentos de Informacao sobre

sobre Implantacao de Projeto de FontesIncentivos Estudos Plano Rede de Incentivo à de

Projeto de para Hidrogeologicos Emergencial Elaboracao Monitoramento Regularizacao ReceitasRevisao e Ganhos de e para de Atlas Quali-Quantitativo da Outorgae e Custos

Atualizacao Estudos de Uso Eficiencia Hidrodinamicos Situacoes de RH e dos RH e Sistema Sistema de do dodo Plano Multiplos de em sobre aquiferos de Ambientais de Monitoramento e Integrado Fiscalizacao Sistema

Estadual de Infra-Estrutura Projetos e Novos Calamidade do Rio Planos de RH Operacao da de de Direitos deRecursos Hidrica de Mananciais de Publica em Grande do de Bacias Infra-Estrutura Informacoes de Uso da GestaoHidricos Estadual Irrigacao Abastecimento RH Norte Hidrograficas Hidrica Estadual sobre RH Agua dos RH

- - - 267,1 - - - - - - -

- - - - - - - 2.858,4 - - -495,6 214,3 - 715,0 177,5 120,4 865,6 - 342,3 396,8 391,7

- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -

495,6 214,3 - 982,2 177,5 120,4 865,6 2.858,4 342,3 396,8 391,7

- - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - 1.048,3 - - -- - - - - - - 1.048,3 - - -

495,6 214,3 - 982,2 177,5 120,4 865,6 3.906,8 342,3 396,8 391,724,8 10,7 - 62,5 8,9 6,0 43,3 52,4 17,1 19,8 19,633,0 9,8 - 105,9 13,7 15,2 62,7 373,5 13,0 22,6 14,1

553,4 234,8 - 1.150,5 200,1 141,7 971,6 4.332,7 372,4 439,3 425,5

66,4 28,2 - 138,1 24,0 17,0 116,6 519,9 44,7 52,7 51,1271,6 115,9 - 558,7 97,9 68,4 476,1 1.820,6 184,2 216,1 210,6

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

de Operacao

Desemvolvimentode Modelos para

a Gestao de Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RNSistemas Estudos e Projetos Especiais Planos e Combate as

Desemvolvimento Simplificados Estudos Implementacao Projetos Combate as Perdas dede Modelos para de e do Sistema de Pilotos para Perdas de Agua Agua nos Programa de Pequenas

a Gestao da Abastecimento Projetos Monitoramento Elaboracao Recuperacao no Sistemas de Investimentos Obras deOperacao de de Agua em de e Avaliacao de Estudos de Infra-Estrutura Abastecimento em Reuso de Retencao

Sistemas Pequenas Residuos de Programa por Micro-Bacias Hidrica Publico de Aguas deAutores Comunidades Solidos de Governo Demandas Hidrograficas Estadual Agua Tratada Residuais Sedimentos

- - - - - - 1.006,5 - 126,1 363,8

- - - - - - 117,0 1.862,9 170,5 -387,0 - 76,1 2.083,8 401,1 634,8 - - 277,3 4,3

- - - - - - - - - -- - - - - 17,4 - - - -

387,0 - 76,1 2.083,8 401,1 652,2 1.123,5 1.862,9 573,9 368,2

- - - - - - - - - 33,4

- - - - - - - - - -- - - - - - - - - -- - - - - - - - - -- - - - - 58,4 - - - -- - - - - 58,4 - - - 33,4

387,0 - 76,1 2.083,8 401,1 710,6 1.123,5 1.862,9 573,9 401,619,3 - 3,8 104,2 20,1 35,5 100,7 - 26,5 36,612,9 - 10,9 113,1 44,1 49,6 38,6 49,5 54,0 42,1

419,2 - 90,8 2.301,2 465,3 795,8 1.262,7 1.912,3 654,3 480,2

50,3 - 10,9 276,1 55,8 95,5 151,5 229,5 78,5 57,6207,6 - 43,7 1.133,0 225,7 347,6 637,6 1.140,2 337,3 215,3

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Comp. 3: Infra-Estrutura HidricaComp. 3.1: Obras Projeto Pilotode Conservacao e Comp. 3.2: Novas de

Reabilitacao de Estruturas Hidricas Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da ModernizacaoEstrutura Construcao Pequenas Comuniddes de Perimetros

Existentes de Obras de Implantacao Irrigados Gerenciamento do ProgramaAmpliacao de Sistemas

Programa de Construcao de da Programa de de Sistematica Apoio àConservacao e Obras para Capacidades Manutencao e Abastecimento Recuperacao e de PreparacaoReabilitacao da Interligacao de Sistemas Construcao de Ampliacao de de Agua em Modernizacao Unidade de Monitoromento da SegundaInfra-Estrutura de Bacias Adutores Obras Rede de Pequenas de Perimetros Gerenciamento e Avaliacao Etapa do

Hidrica Estadual Hidrograficas Existentes Hidroambientais Dessalinizadores Comunidades Irrigados do Programa do Programa Programa

3.142,8 - 13.701,0 317,3 315,5 5.017,1 686,4 - - -

226,9 - 4.094,5 - 433,8 1.228,3 480,2 5,8 - -167,0 - - 45,2 - 444,7 65,7 2.124,3 281,0 294,5

- - - - - - - - - -- - - - 53,5 - 61,6 - - -

3.536,6 - 17.795,5 362,5 802,7 6.690,1 1.294,0 2.130,1 281,0 294,5

- - - 33,4 - 75,3 - - 15,1 79,3

- - - - - 7,0 - - 10,4 33,4- - - - - 6,2 - 107,6 5,7 27,5- - - - - 13,2 - 107,6 16,2 60,9- - - - 153,9 21,4 - 367,0 - -- - - 33,4 153,9 109,8 - 474,6 31,3 140,2

3.536,6 - 17.795,5 395,9 956,7 6.800,0 1.294,0 2.604,7 312,3 434,7322,6 - 1.370,1 34,0 41,9 525,7 75,0 129,9 14,9 17,8251,4 - 1.100,4 38,8 62,5 461,3 77,4 221,6 25,3 69,9

4.110,7 - 20.266,0 468,7 1.061,0 7.786,9 1.446,4 2.956,2 352,5 522,4

493,3 - 2.431,9 56,2 127,3 934,4 173,6 354,7 42,3 62,72.040,6 - 10.395,7 210,1 449,0 3.893,3 727,7 1.177,1 155,1 169,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Plano deDivulgacao

eComunicacao Physical

Social do ContingenciesPrograma Total % Amount

- 25.143,6 10,0 2.514,4

- 11.932,2 - -252,2 12.629,7 5,0 631,5

- 52,2 5,0 2,6- 693,3 5,0 34,7

252,2 50.451,0 6,3 3.183,1

- 236,5 - -

- 50,8 5,0 2,58,6 181,1 5,0 9,18,6 231,9 5,0 11,64,3 1.695,1 5,0 84,8

13,0 2.163,4 4,5 96,3265,1 52.614,4 6,2 3.279,5

13,3 3.279,5 - -16,9 3.547,3 5,9 208,5

295,3 59.441,2 5,9 3.488,0

35,4 7.132,9 5,9 418,6137,8 28.793,1 5,7 1.639,7

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Expenditure Accounts by Components - T (US$ '000) Aspectos Legais e Institucionais

Apoio àInstalacao

Projeto Definicao Planejamento Programa de de Comitèsde de Institucional Capacitacao, de Bacia a

Adecuacao Estrategias Estrategico e Treinamento e à Formacaodo e Proposta Estruturacao Reforco de Implementacao

Arcabouco de Politica Organizacional Institucioanl Associacoes do Plano ProgramasLegal em para o do Sistema do Sistema de Usuarios Diretor de de UsoRecursos Reuso de Gestor SERHID Gestor ERHID de Agua Informatica Fortalecimiento RacionalHidricos Agua - IGARN - IGARN (AUAS) (PDI) Institucional de Agua

I. Investment Costs A. Obras - - - - - - 247,2 -B. Veiculos e Equipo

Equipos - - - 17,3 10,3 195,6 225,8 16,6C. Consultorias e Estudos 256,0 81,9 297,1 - 234,0 156,6 374,6 76,0D. Material Didatico - - - - 12,7 - - 48,4E. Entrenamento - - - 649,5 - - - -

Total Investment Costs 256,0 81,9 297,1 666,8 257,0 352,2 847,6 141,0II. Recurrent Costs

A. Salarios - - - - - - - -B. Otros Costos

Passagem aèreas - - - - - - - -Diarias - - - - - - - 27,1

Subtotal Otros Costos - - - - - - - 27,1C. Operacao e manutencao - - - - - - - 44,7

Total Recurrent Costs - - - - - - - 71,9Total PROJECT COSTS 256,0 81,9 297,1 666,8 257,0 352,2 847,6 212,8

Taxes 30,7 9,8 35,7 80,0 30,8 42,3 101,7 25,5Foreign Exchange 127,4 40,8 147,9 10,2 121,8 194,7 439,7 47,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Gerenciamento dos Recursos HidricosInstrumentos

Instrumentos de Planejamento EstudosEstudos Instrumentos de Informacao sobre

sobre Implantacao de Projeto de FontesIncentivos Estudos Plano Rede de Incentivo à de

Projeto de para Hidrogeologicos Emergencial Elaboracao Monitoramento Regularizacao ReceitasRevisao e Ganhos de e para de Atlas Quali-Quantitativo da Outorgae e Custos

Atualizacao Estudos de Uso Eficiencia Hidrodinamicos Situacoes de RH e dos RH e Sistema Sistema de do dodo Plano Multiplos de em sobre aquiferos de Ambientais de Monitoramento e Integrado Fiscalizacao Sistema

Estadual de Infra-Estrutura Projetos e Novos Calamidade do Rio Planos de RH Operacao da de de Direitos deRecursos Hidrica de Mananciais de Publica em Grande do de Bacias Infra-Estrutura Informacoes de Uso da GestaoHidricos Estadual Irrigacao Abastecimento RH Norte Hidrograficas Hidrica Estadual sobre RH Agua dos RH

- - - 311,1 - - - - - - -

- - - - - - - 3.093,1 - - -553,4 234,8 - 839,4 200,1 141,7 971,6 - 372,4 439,3 425,5

- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -

553,4 234,8 - 1.150,5 200,1 141,7 971,6 3.093,1 372,4 439,3 425,5

- - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - -- - - - - - - 1.239,6 - - -- - - - - - - 1.239,6 - - -

553,4 234,8 - 1.150,5 200,1 141,7 971,6 4.332,7 372,4 439,3 425,5

66,4 28,2 - 138,1 24,0 17,0 116,6 519,9 44,7 52,7 51,1271,6 115,9 - 558,7 97,9 68,4 476,1 1.820,6 184,2 216,1 210,6

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

de Operacao

Desemvolvimentode Modelos para

a Gestao de Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RNSistemas Estudos e Projetos Especiais Planos e Combate as

Desemvolvimento Simplificados Estudos Implementacao Projetos Combate as Perdas dede Modelos para de e do Sistema de Pilotos para Perdas de Agua Agua nos Programa de Pequenas

a Gestao da Abastecimento Projetos Monitoramento Elaboracao Recuperacao no Sistemas de Investimentos Obras deOperacao de de Agua em de e Avaliacao de Estudos de Infra-Estrutura Abastecimento em Reuso de Retencao

Sistemas Pequenas Residuos de Programa por Micro-Bacias Hidrica Publico de Aguas deAutores Comunidades Solidos de Governo Demandas Hidrograficas Estadual Agua Tratada Residuais Sedimentos

- - - - - - 1.142,3 - 151,4 437,5

- - - - - - 120,4 1.912,3 184,9 -419,2 - 90,8 2.301,2 465,3 708,0 - - 318,0 5,0

- - - - - - - - - -- - - - - 20,0 - - - -

419,2 - 90,8 2.301,2 465,3 728,0 1.262,7 1.912,3 654,3 442,5

- - - - - - - - - 37,8

- - - - - - - - - -- - - - - - - - - -- - - - - - - - - -- - - - - 67,8 - - - -- - - - - 67,8 - - - 37,8

419,2 - 90,8 2.301,2 465,3 795,8 1.262,7 1.912,3 654,3 480,2

50,3 - 10,9 276,1 55,8 95,5 151,5 229,5 78,5 57,6207,6 - 43,7 1.133,0 225,7 347,6 637,6 1.140,2 337,3 215,3

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Comp. 3: Infra-Estrutura HidricaComp. 3.1: Obras Projeto Pilotode Conservacao e Comp. 3.2: Novas de

Reabilitacao de Estruturas Hidricas Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da ModernizacaoEstrutura Construcao Pequenas Comuniddes de Perimetros

Existentes de Obras de Implantacao Irrigados Gerenciamento do ProgramaAmpliacao de Sistemas

Programa de Construcao de da Programa de de Sistematica Apoio àConservacao e Obras para Capacidades Manutencao e Abastecimento Recuperacao e de PreparacaoReabilitacao da Interligacao de Sistemas Construcao de Ampliacao de de Agua em Modernizacao Unidade de Monitoromento da SegundaInfra-Estrutura de Bacias Adutores Obras Rede de Pequenas de Perimetros Gerenciamento e Avaliacao Etapa do

Hidrica Estadual Hidrograficas Existentes Hidroambientais Dessalinizadores Comunidades Irrigados do Programa do Programa Programa

3.682,6 - 15.953,7 379,0 363,2 5.863,6 803,1 - - -

241,8 - 4.312,3 - 455,1 1.298,8 502,4 6,2 - -186,3 - - 51,9 - 503,2 71,6 2.399,5 317,1 351,4

- - - - - - - - - -- - - - 62,0 - 69,2 - - -

4.110,7 - 20.266,0 430,9 880,4 7.665,6 1.446,4 2.405,7 317,1 351,4

- - - 37,8 - 81,9 - - 16,7 94,6

- - - - - 7,9 - - 12,1 41,8- - - - - 7,1 - 124,8 6,7 34,5- - - - - 15,0 - 124,8 18,8 76,4- - - - 180,7 24,4 - 425,7 - -- - - 37,8 180,7 121,4 - 550,6 35,5 171,0

4.110,7 - 20.266,0 468,7 1.061,0 7.786,9 1.446,4 2.956,2 352,5 522,4

493,3 - 2.431,9 56,2 127,3 934,4 173,6 354,7 42,3 62,72.040,6 - 10.395,7 210,1 449,0 3.893,3 727,7 1.177,1 155,1 169,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Plano deDivulgacao

eComunicacao

Social doPrograma Total

- 29.334,8

- 12.592,9280,5 14.123,1

- 61,1- 800,8

280,5 56.912,6

- 268,8

- 61,99,8 210,19,8 272,04,9 1.987,9

14,7 2.528,6295,3 59.441,2

35,4 7.132,9137,8 28.793,1

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com o Semi-Arido Potiguar Project Components by Year -- Base Costs (US$ '000) Base Cost

2006 2007 2008 2009 2010 Total

A. Gerenciamento dos Recursos Hidricos 1. Aspectos Legais e Institucionais

Projeto de Adecuacao do Arcabouco Legal em Recursos Hidricos 240,3 - - - - 240,3Definicao de Estrategias e Proposta de Politica para o Reuso de Agua 76,9 - - - - 76,9Planejamento Institucional Estrategico e Estruturacao Organizacional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 279,0 - - - - 279,0Programa de Capacitacao, Treinamento e Reforco Institucioanl do Sistema Gestor ERHID - IGARN 98,4 130,2 133,5 126,9 88,1 577,1Apoio à Instalacao de Comitès de Bacia a à Formacao de Associacoes de Usuarios de Agua (AUAS) 151,4 23,9 20,1 20,1 20,1 235,4Implementacao do Plano Diretor de Informatica (PDI) 271,8 66,5 - - - 338,3Fortalecimiento Institucional 283,7 283,0 - 80,0 120,0 766,7Programas de Uso Racional de Agua 94,0 24,4 24,4 24,4 24,4 191,6

Subtotal Aspectos Legais e Institucionais 1.495,5 528,0 178,0 251,4 252,6 2.705,42. Instrumentos de Planejamento

Projeto de Revisao e Atualizacao do Plano Estadual de Recursos Hidricos - 165,0 330,5 - - 495,6Estudos de Uso Multiplos de Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 214,3 - - - 214,3Estudos Hidrogeologicos e Hidrodinamicos sobre aquiferos e Novos Mananciais de Abastecimento - 130,4 136,7 410,6 304,4 982,2Plano Emergencial para Situacoes de Calamidade Publica em RH - - 177,5 - - 177,5Elaboracao de Atlas de RH e Ambientais do Rio Grande do Norte - - - 60,2 60,2 120,4Planos de RH de Bacias Hidrograficas - 402,3 197,2 266,1 - 865,6

Subtotal Instrumentos de Planejamento - 912,2 841,9 736,9 364,7 2.855,63. Instrumentos de Informacao

Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 976,7 976,7 976,7 976,7 3.906,8Sistema Integrado de Informacoes sobre RH 85,6 256,7 - - - 342,3

Subtotal Instrumentos de Informacao 85,6 1.233,4 976,7 976,7 976,7 4.249,04. Instrumentos de Operacao

Projeto de Incentivo à Regularizacao da Outorgae de Fiscalizacao de Direitos de Uso da Agua 109,5 165,0 12,2 98,0 12,2 396,8Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do do Sistema de Gestao dos RH 121,7 270,0 - - - 391,7Desemvolvimento de Modelos para a Gestao da Operacao de Sistemas Autores 154,8 232,2 - - - 387,0

Subtotal Instrumentos de Operacao 386,0 667,1 12,2 98,0 12,2 1.175,55. Estudos e Projetos Especiais

Estudos e Projetos de Residuos Solidos - - - - 76,1 76,1Implementacao do Sistema de Monitoramento e Avaliacao de Programa de Governo 1.046,8 259,3 259,3 259,3 259,3 2.083,8Elaboracao de Estudos por Demandas - - 133,7 133,7 133,7 401,1

Subtotal Estudos e Projetos Especiais 1.046,8 259,3 393,0 393,0 469,1 2.561,0Subtotal Gerenciamento dos Recursos Hidricos 3.013,8 3.600,0 2.401,7 2.455,9 2.075,1 13.546,6

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

B. Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas 54,9 283,7 242,3 112,0 17,8 710,6Combate as Perdas de Agua no Infra-Estrutura Hidrica Estadual 449,4 674,1 - - - 1.123,5Combate as Perdas de Agua nos Sistemas de Abastecimento Publico de Agua Tratada 931,4 931,4 - - - 1.862,9Programa de Investimentos em Reuso de Aguas Residuais - - 229,5 344,3 - 573,9Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos - 76,3 108,4 108,4 108,4 401,6

Subtotal Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN 1.435,7 1.965,5 580,2 564,7 126,2 4.672,4C. Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica

1. Comp. 3.1: Obras de Conservacao e Reabilitacao de Estrutura Existentes Programa de Conservacao e Reabilitacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 779,1 1.091,5 569,5 569,5 527,1 3.536,6

2. Comp. 3.2: Novas Estruturas Hidricas Construcao de Obras de Ampliacao da Capacidades de Sistemas Adutores Existentes 4.015,7 4.968,7 4.968,7 3.842,4 - 17.795,5

3. Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes Construcao de Obras Hidroambientais 19,9 77,5 103,0 103,0 92,4 395,9Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores 228,8 266,0 277,7 173,4 10,7 956,7Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades 1.250,3 1.818,4 1.836,0 1.836,0 59,2 6.800,0

Subtotal Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes 1.499,1 2.162,0 2.216,7 2.112,4 162,3 8.152,54. Projeto Piloto de Modernizacao de Perimetros Irrigados

Recuperacao e Modernizacao de Perimetros Irrigados 164,0 496,4 538,5 95,1 - 1.294,0Subtotal Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 6.457,9 8.718,6 8.293,4 6.619,4 689,4 30.778,6D. Gerenciamento do Programa

Unidade de Gerenciamento do Programa 500,9 512,2 523,6 530,5 537,5 2.604,7Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa 62,5 62,5 62,5 62,5 62,5 312,3Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa - - - - 434,7 434,7Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa 106,1 39,8 39,8 39,8 39,8 265,1

Subtotal Gerenciamento do Programa 669,5 614,5 625,8 632,7 1.074,4 3.616,9Total BASELINE COSTS 11.576,9 14.898,6 11.901,1 10.272,7 3.965,1 52.614,4

Physical Contingencies 720,4 914,7 768,3 682,1 193,9 3.279,5Price Contingencies 175,2 684,4 934,3 1.156,4 597,0 3.547,3

Total PROJECT COSTS 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2

Taxes 1.496,7 1.979,7 1.632,4 1.453,3 570,7 7.132,9Foreign Exchange 6.290,4 8.207,6 6.588,4 5.717,7 1.988,9 28.793,1

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com o Semi-Arido Potiguar Project Components by Year -- Totals Including Contingencies (US$ '000) Totals Including Contingencies

2006 2007 2008 2009 2010 Total

A. Gerenciamento dos Recursos Hidricos 1. Aspectos Legais e Institucionais

Projeto de Adecuacao do Arcabouco Legal em Recursos Hidricos 256,0 - - - - 256,0Definicao de Estrategias e Proposta de Politica para o Reuso de Agua 81,9 - - - - 81,9Planejamento Institucional Estrategico e Estruturacao Organizacional do Sistema Gestor SERHID - IGARN 297,1 - - - - 297,1Programa de Capacitacao, Treinamento e Reforco Institucioanl do Sistema Gestor ERHID - IGARN 105,3 144,7 154,3 152,4 110,1 666,8Apoio à Instalacao de Comitès de Bacia a à Formacao de Associacoes de Usuarios de Agua (AUAS) 160,9 26,0 22,7 23,4 24,1 257,0Implementacao do Plano Diretor de Informatica (PDI) 282,9 69,3 - - - 352,2Fortalecimiento Institucional 296,4 304,0 - 97,2 150,0 847,6Programas de Uso Racional de Agua 99,7 26,9 27,8 28,7 29,7 212,8

Subtotal Aspectos Legais e Institucionais 1.580,1 570,9 204,8 301,7 313,9 2.971,42. Instrumentos de Planejamento

Projeto de Revisao e Atualizacao do Plano Estadual de Recursos Hidricos - 180,8 372,5 - - 553,4Estudos de Uso Multiplos de Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 234,8 - - - 234,8Estudos Hidrogeologicos e Hidrodinamicos sobre aquiferos e Novos Mananciais de Abastecimento - 149,7 161,4 476,2 363,3 1.150,5Plano Emergencial para Situacoes de Calamidade Publica em RH - - 200,1 - - 200,1Elaboracao de Atlas de RH e Ambientais do Rio Grande do Norte - - - 69,8 71,9 141,7Planos de RH de Bacias Hidrograficas - 440,8 222,3 308,6 - 971,6

Subtotal Instrumentos de Planejamento - 1.006,1 956,3 854,6 435,1 3.252,13. Instrumentos de Informacao

Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 1.035,1 1.066,4 1.098,8 1.132,4 4.332,7Sistema Integrado de Informacoes sobre RH 91,1 281,2 - - - 372,4

Subtotal Instrumentos de Informacao 91,1 1.316,3 1.066,4 1.098,8 1.132,4 4.705,14. Instrumentos de Operacao

Projeto de Incentivo à Regularizacao da Outorgae de Fiscalizacao de Direitos de Uso da Agua 116,6 180,7 13,7 113,6 14,5 439,3Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do do Sistema de Gestao dos RH 129,7 295,8 - - - 425,5Desemvolvimento de Modelos para a Gestao da Operacao de Sistemas Autores 164,8 254,4 - - - 419,2

Subtotal Instrumentos de Operacao 411,1 730,9 13,7 113,6 14,5 1.283,95. Estudos e Projetos Especiais

Estudos e Projetos de Residuos Solidos - - - - 90,8 90,8Implementacao do Sistema de Monitoramento e Avaliacao de Programa de Governo 1.114,8 284,1 292,2 300,7 309,4 2.301,2Elaboracao de Estudos por Demandas - - 150,7 155,0 159,5 465,3

Subtotal Estudos e Projetos Especiais 1.114,8 284,1 442,9 455,7 559,7 2.857,2Subtotal Gerenciamento dos Recursos Hidricos 3.197,2 3.908,3 2.684,1 2.824,5 2.455,6 15.069,7

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

B. Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas 58,5 311,2 273,6 130,5 22,0 795,8Combate as Perdas de Agua no Infra-Estrutura Hidrica Estadual 496,6 766,1 - - - 1.262,7Combate as Perdas de Agua nos Sistemas de Abastecimento Publico de Agua Tratada 943,7 968,6 - - - 1.912,3Programa de Investimentos em Reuso de Aguas Residuais - - 257,4 396,9 - 654,3Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos - 87,0 127,3 131,0 135,0 480,2

Subtotal Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN 1.498,9 2.132,9 658,2 658,4 157,0 5.105,4C. Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica

1. Comp. 3.1: Obras de Conservacao e Reabilitacao de Estrutura Existentes Programa de Conservacao e Reabilitacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual 863,3 1.244,0 665,4 684,5 653,5 4.110,7

2. Comp. 3.2: Novas Estruturas Hidricas Construcao de Obras de Ampliacao da Capacidades de Sistemas Adutores Existentes 4.396,5 5.566,0 5.723,2 4.580,3 - 20.266,0

3. Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes Construcao de Obras Hidroambientais 22,2 88,0 120,3 123,9 114,3 468,7Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores 243,4 290,2 311,2 202,9 13,4 1.061,0Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades 1.367,3 2.043,9 2.122,1 2.182,9 70,7 7.786,9

Subtotal Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes 1.632,9 2.422,1 2.553,6 2.509,7 198,4 9.316,64. Projeto Piloto de Modernizacao de Perimetros Irrigados

Recuperacao e Modernizacao de Perimetros Irrigados 170,3 549,6 610,9 115,5 - 1.446,4Subtotal Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 7.063,0 9.781,7 9.553,1 7.890,1 851,8 35.139,7D. Gerenciamento do Programa

Unidade de Gerenciamento do Programa 534,0 562,9 593,0 619,4 646,9 2.956,2Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa 66,4 68,4 70,4 72,6 74,7 352,5Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa - - - - 522,4 522,4Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa 113,0 43,6 44,9 46,2 47,6 295,3

Subtotal Gerenciamento do Programa 713,4 674,9 708,3 738,2 1.291,6 4.126,4Total PROJECT COSTS 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Convivencia com o Semi-Arido Potiguar Project Components by Year -- Investment/Recurrent Costs (US$ '000) Totals Including Contingencies

2006 2007 2008 2009 2010 Total

A. Gerenciamento dos Recursos Hidricos 1. Aspectos Legais e Institucionais

Projeto de Adecuacao do Arcabouco Legal em Recursos Hidricos Investment Costs 256,0 - - - - 256,0

Definicao de Estrategias e Proposta de Politica para o Reuso de Agua Investment Costs 81,9 - - - - 81,9

Planejamento Institucional Estrategico e Estruturacao Organizacional do Sistema Gestor SERHID - IGARN

Investment Costs 297,1 - - - - 297,1Programa de Capacitacao, Treinamento e Reforco Institucioanl do Sistema Gestor ERHID - IGARN

Investment Costs 105,3 144,7 154,3 152,4 110,1 666,8Apoio à Instalacao de Comitès de Bacia a à Formacao de Associacoes de Usuarios de Agua (AUAS)

Investment Costs 160,9 26,0 22,7 23,4 24,1 257,0Implementacao do Plano Diretor de Informatica (PDI)

Investment Costs 282,9 69,3 - - - 352,2Fortalecimiento Institucional

Investment Costs 296,4 304,0 - 97,2 150,0 847,6Programas de Uso Racional de Agua

Investment Costs 27,8 26,9 27,8 28,7 29,7 141,0Recurrent Costs 71,9 - - - - 71,9

Subtotal Programas de Uso Racional de Agua 99,7 26,9 27,8 28,7 29,7 212,8Subtotal Aspectos Legais e Institucionais 1.580,1 570,9 204,8 301,7 313,9 2.971,42. Instrumentos de Planejamento

Projeto de Revisao e Atualizacao do Plano Estadual de Recursos Hidricos Investment Costs - 180,8 372,5 - - 553,4

Estudos de Uso Multiplos de Infra-Estrutura Hidrica Estadual Investment Costs - 234,8 - - - 234,8

Estudos Hidrogeologicos e Hidrodinamicos sobre aquiferos e Novos Mananciais de Abastecimento Investment Costs - 149,7 161,4 476,2 363,3 1.150,5

Plano Emergencial para Situacoes de Calamidade Publica em RH Investment Costs - - 200,1 - - 200,1

Elaboracao de Atlas de RH e Ambientais do Rio Grande do Norte Investment Costs - - - 69,8 71,9 141,7

Planos de RH de Bacias Hidrograficas Investment Costs - 440,8 222,3 308,6 - 971,6

Subtotal Instrumentos de Planejamento - 1.006,1 956,3 854,6 435,1 3.252,1

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

3. Instrumentos de Informacao Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual

Investment Costs - 743,1 762,8 783,1 804,0 3.093,1Recurrent Costs - 291,9 303,6 315,7 328,4 1.239,6

Subtotal Implantacao de Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos RH e Sistema de Monitoramento e Operacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual - 1.035,1 1.066,4 1.098,8 1.132,4 4.332,7Sistema Integrado de Informacoes sobre RH

Investment Costs 91,1 281,2 - - - 372,4Subtotal Instrumentos de Informacao 91,1 1.316,3 1.066,4 1.098,8 1.132,4 4.705,14. Instrumentos de Operacao

Projeto de Incentivo à Regularizacao da Outorgae de Fiscalizacao de Direitos de Uso da Agua Investment Costs 116,6 180,7 13,7 113,6 14,5 439,3

Estudos sobre Fontes de Receitas e Custos do do Sistema de Gestao dos RH Investment Costs 129,7 295,8 - - - 425,5

Desemvolvimento de Modelos para a Gestao da Operacao de Sistemas Autores Investment Costs 164,8 254,4 - - - 419,2

Subtotal Instrumentos de Operacao 411,1 730,9 13,7 113,6 14,5 1.283,95. Estudos e Projetos Especiais

Estudos e Projetos de Residuos Solidos Investment Costs - - - - 90,8 90,8

Implementacao do Sistema de Monitoramento e Avaliacao de Programa de Governo

Investment Costs 1.114,8 284,1 292,2 300,7 309,4 2.301,2Elaboracao de Estudos por Demandas

Investment Costs - - 150,7 155,0 159,5 465,3Subtotal Estudos e Projetos Especiais 1.114,8 284,1 442,9 455,7 559,7 2.857,2

Subtotal Gerenciamento dos Recursos Hidricos 3.197,2 3.908,3 2.684,1 2.824,5 2.455,6 15.069,7B. Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN

Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas Investment Costs 46,0 298,2 260,1 116,4 7,4 728,0Recurrent Costs 12,5 13,0 13,5 14,1 14,6 67,8

Subtotal Planos e Projetos Pilotos para Recuperacao de Micro-Bacias Hidrograficas 58,5 311,2 273,6 130,5 22,0 795,8Combate as Perdas de Agua no Infra-Estrutura Hidrica Estadual

Investment Costs 496,6 766,1 - - - 1.262,7Combate as Perdas de Agua nos Sistemas de Abastecimento Publico de Agua Tratada

Investment Costs 943,7 968,6 - - - 1.912,3Programa de Investimentos em Reuso de Aguas Residuais

Investment Costs - - 257,4 396,9 - 654,3Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos

Investment Costs - 80,2 117,3 120,7 124,2 442,5Recurrent Costs - 6,7 9,9 10,3 10,8 37,8

Subtotal Pequenas Obras de Retencao de Sedimentos - 87,0 127,3 131,0 135,0 480,2Subtotal Protecao, Conservacao e Melhoria do Aproveitamento dos RN 1.498,9 2.132,9 658,2 658,4 157,0 5.105,4

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

C. Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 1. Comp. 3.1: Obras de Conservacao e Reabilitacao de Estrutura Existentes

Programa de Conservacao e Reabilitacao da Infra-Estrutura Hidrica Estadual Investment Costs 863,3 1.244,0 665,4 684,5 653,5 4.110,7

2. Comp. 3.2: Novas Estruturas Hidricas Construcao de Obras de Ampliacao da Capacidades de Sistemas Adutores Existentes

Investment Costs 4.396,5 5.566,0 5.723,2 4.580,3 - 20.266,03. Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes

Construcao de Obras Hidroambientais Investment Costs 22,2 81,3 110,4 113,5 103,5 430,9Recurrent Costs - 6,7 9,9 10,3 10,8 37,8

Subtotal Construcao de Obras Hidroambientais 22,2 88,0 120,3 123,9 114,3 468,7Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores

Investment Costs 240,8 261,3 259,6 105,2 13,4 880,4Recurrent Costs 2,5 28,9 51,6 97,7 - 180,7

Subtotal Programa de Manutencao e Ampliacao de Rede de Dessalinizadores 243,4 290,2 311,2 202,9 13,4 1.061,0Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades

Investment Costs 1.345,6 2.012,0 2.088,9 2.148,4 70,7 7.665,6Recurrent Costs 21,6 32,0 33,2 34,6 - 121,4

Subtotal Implantacao de Sistemas de Abastecimento de Agua em Pequenas Comunidades 1.367,3 2.043,9 2.122,1 2.182,9 70,7 7.786,9Subtotal Comp. 3.3: Programa de Abastecimento da Pequenas Comuniddes 1.632,9 2.422,1 2.553,6 2.509,7 198,4 9.316,64. Projeto Piloto de Modernizacao de Perimetros Irrigados

Recuperacao e Modernizacao de Perimetros Irrigados Investment Costs 170,3 549,6 610,9 115,5 - 1.446,4

Subtotal Comp. 3: Infra-Estrutura Hidrica 7.063,0 9.781,7 9.553,1 7.890,1 851,8 35.139,7D. Gerenciamento do Programa

Unidade de Gerenciamento do Programa Investment Costs 432,4 457,2 483,1 505,1 528,0 2.405,7Recurrent Costs 101,7 105,7 109,9 114,3 118,9 550,6

Subtotal Unidade de Gerenciamento do Programa 534,0 562,9 593,0 619,4 646,9 2.956,2Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa

Investment Costs 59,9 61,6 63,4 65,2 67,1 317,1Recurrent Costs 6,6 6,8 7,1 7,4 7,7 35,5

Subtotal Sistematica de Monitoromento e Avaliacao do Programa 66,4 68,4 70,4 72,6 74,7 352,5Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa

Investment Costs - - - - 351,4 351,4Recurrent Costs - - - - 171,0 171,0

Subtotal Apoio à Preparacao da Segunda Etapa do Programa - - - - 522,4 522,4Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa

Investment Costs 107,4 41,4 42,6 43,9 45,1 280,5Recurrent Costs 5,6 2,2 2,3 2,3 2,4 14,7

Subtotal Plano de Divulgacao e Comunicacao Social do Programa 113,0 43,6 44,9 46,2 47,6 295,3Subtotal Gerenciamento do Programa 713,4 674,9 708,3 738,2 1.291,6 4.126,4

Total PROJECT COSTS 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2Total Investment Costs 12.250,2 16.003,9 13.062,6 11.504,4 4.091,5 56.912,6Total Recurrent Costs 222,3 493,9 541,1 606,8 664,5 2.528,6

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Expenditure Accounts by Years -- Base Co (US$ '000) Base Cost Foreign Exchange

2006 2007 2008 2009 2010 Total % Amount

I. Investment Costs A. Obras 5.401,9 7.288,4 6.281,0 5.398,8 773,4 25.143,6 50,0 12.571,8B. Veiculos e Equipo

Equipos 2.552,6 3.856,0 2.774,4 1.988,5 760,8 11.932,2 60,0 7.159,3C. Consultorias e Estudos 3.286,7 3.133,0 2.191,8 2.232,7 1.785,6 12.629,7 50,0 6.314,9D. Material Didatico 5,6 11,7 11,7 11,7 11,7 52,2 - -E. Entrenamento 121,7 164,5 173,2 135,4 98,6 693,3 - -

Total Investment Costs 11.368,5 14.453,5 11.432,0 9.767,1 3.430,0 50.451,0 51,6 26.046,0II. Recurrent Costs

A. Salarios 17,3 36,0 41,4 41,4 100,4 236,5 - -B. Otros Costos

Passagem aèreas 3,4 4,0 4,0 4,0 35,5 50,8 - -Diarias 52,6 25,6 25,6 25,6 51,5 181,1 - -

Subtotal Otros Costos 56,1 29,6 29,6 29,6 87,0 231,9 - -C. Operacao e manutencao 135,0 379,5 398,1 434,7 347,8 1.695,1 - -

Total Recurrent Costs 208,4 445,1 469,1 505,7 535,2 2.163,4 - -Total BASELINE COSTS 11.576,9 14.898,6 11.901,1 10.272,7 3.965,1 52.614,4 49,5 26.046,0

Physical Contingencies 720,4 914,7 768,3 682,1 193,9 3.279,5 48,0 1.572,9Price Contingencies 175,2 684,4 934,3 1.156,4 597,0 3.547,3 33,1 1.174,2

Total PROJECT COSTS 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2 48,4 28.793,1

Taxes 1.496,7 1.979,7 1.632,4 1.453,3 570,7 7.132,9 - -Foreign Exchange 6.290,4 8.207,6 6.588,4 5.717,7 1.988,9 28.793,1 - -

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Expenditure Accounts by Years -- Totals I (US$ '000) Totals Including Contingencies

2006 2007 2008 2009 2010 Total

I. Investment Costs A. Obras 6.027,2 8.365,3 7.416,5 6.559,0 966,8 29.334,8B. Veiculos e Equipo

Equipos 2.586,2 4.010,0 2.961,6 2.179,1 855,9 12.592,9C. Consultorias e Estudos 3.500,5 3.432,4 2.470,4 2.589,1 2.130,6 14.123,1D. Material Didatico 6,0 13,0 13,5 14,0 14,6 61,1E. Entrenamento 130,3 183,2 200,6 163,1 123,5 800,8

Total Investment Costs 12.250,2 16.003,9 13.062,6 11.504,4 4.091,5 56.912,6II. Recurrent Costs

A. Salarios 17,7 38,2 45,6 47,5 119,8 268,8B. Otros Costos

Passagem aèreas 3,7 4,4 4,6 4,8 44,5 61,9Diarias 56,4 28,6 29,7 30,9 64,5 210,1

Subtotal Otros Costos 60,0 33,0 34,3 35,7 109,0 272,0C. Operacao e manutencao 144,6 422,7 461,2 523,7 435,8 1.987,9

Total Recurrent Costs 222,3 493,9 541,1 606,8 664,5 2.528,6Total PROJECT COSTS 12.472,5 16.497,8 13.603,7 12.111,2 4.756,0 59.441,2

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

Brazil Programa de Desenvolvimento Sustentavel e Expenditure Accounts Breakdown (US$ '000) Base Cost Physical Co

Local Local(Excl. Duties & (Excl.

For. Exch. Taxes) Taxes Total For. Exch. Taxes)

I. Investment Costs A. Obras 12.571,8 9.554,6 3.017,2 25.143,6 1.257,2 955,5B. Veiculos e Equipo

Equipos 7.159,3 3.341,0 1.431,9 11.932,2 - -C. Consultorias e Estudos 6.314,9 4.799,3 1.515,6 12.629,7 315,7 240,0D. Material Didatico - 45,9 6,3 52,2 - 2,3E. Entrenamento - 610,1 83,2 693,3 - 30,5

Total Investment Costs 26.046,0 18.350,9 6.054,1 50.451,0 1.572,9 1.228,2II. Recurrent Costs

A. Salarios - 208,1 28,4 236,5 - -B. Otros Costos

Passagem aèreas - 44,7 6,1 50,8 - 2,2Diarias - 159,3 21,7 181,1 - 8,0

Subtotal Otros Costos - 204,0 27,8 231,9 - 10,2C. Operacao e manutencao - 1.491,7 203,4 1.695,1 - 74,6

Total Recurrent Costs - 1.903,8 259,6 2.163,4 - 84,8Total 26.046,0 20.254,7 6.313,7 52.614,4 1.572,9 1.313,0

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

ontingencies Price Contingencies Total Incl. Cont.Local Local

Duties & (Excl. Duties & (Excl. Duties &Taxes Total For. Exch. Taxes) Taxes Total For. Exch. Taxes) Taxes

301,7 2.514,4 579,2 896,5 201,2 1.676,9 14.408,2 11.406,5 3.520,2

- - 298,0 283,3 79,3 660,6 7.457,3 3.624,4 1.511,175,8 631,5 297,0 461,5 103,4 861,9 6.927,6 5.500,7 1.694,8

0,3 2,6 - 5,5 0,8 6,3 - 53,7 7,34,2 34,7 - 64,0 8,7 72,8 - 704,7 96,1

382,0 3.183,1 1.174,2 1.710,8 393,4 3.278,5 28.793,1 21.290,0 6.829,5

- - - 28,4 3,9 32,3 - 236,5 32,3

0,3 2,5 - 7,5 1,0 8,6 - 54,5 7,41,1 9,1 - 17,5 2,4 19,9 - 184,9 25,21,4 11,6 - 25,1 3,4 28,5 - 239,3 32,6

10,2 84,8 - 183,1 25,0 208,0 - 1.749,4 238,511,6 96,3 - 236,6 32,3 268,9 - 2.225,2 303,4

393,5 3.279,5 1.174,2 1.947,4 425,7 3.547,3 28.793,1 23.515,2 7.132,9

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WBSemiaridoTablesUS$ 1209 final.xls

PhysicalCont. Plus

Base Costs Price+ Price Cont. on

Cont. on PhysicalTotal Base Costs Cont.

29.334,8 26.668,0 2.666,8

12.592,9 12.592,9 -14.123,1 13.450,6 672,5

61,1 58,2 2,9800,8 762,6 38,1

56.912,6 53.532,2 3.380,4

268,8 268,8 -

61,9 58,9 2,9210,1 200,1 10,0272,0 259,0 13,0

1.987,9 1.893,2 94,72.528,6 2.421,0 107,6

59.441,2 55.953,2 3.488,0

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e

Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Processamento do Projeto

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SUMÁRIO

- Visita de Apoio à Preparação do Projeto - 15 A 18 de Fevereiro de 2005

- Ajuda Memória de Reunião - Brasília – DF/Sede da TC/BR, 07 de Abril de 2005

- Visita de Apoio á Preparação do Projeto - 03 a 04 de Maio de 2005

- 2ª. Missão de Apoio à Preparação do Projeto - 17 a 25 de Maio de 2005

- 3ª. Missão de Apoio à Preparação do Projeto - 2 a 8 de Julho de 2005

- Reunião com Consultor do BIRD para Apoio à Avaliação Ambiental do Projeto -

08 e 09 de Agosto de 2005

- 4ª. Missão de Apoio à Preparação do Projeto - 5 a 9 de Setembro de 2005

- Missão de Pré-Avaliação - 5-15 de Outubro de 2005

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17/3/2006 1

RIO GRANDE DO NORTE Programa de Desenvolvimento Sustentável e

Convivência com o Semi-Árido Potiguar

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

Visita de Apoio à Preparação do Projeto (Visita do Sr. Luiz Noronha de apoio a preparação)

15 a 18 de Fevereiro de 2005

Notas de Trabalho da Visita 1 – Questões Gerais e Estratégicas discutidas durante a missão 1.1 A SERHID apresentou avanços na composição da Unidade de Preparação do

Programa - UPP com a apresentação de uma coordenadora dedicada exclusivamente aos trabalhos, Sra Joana D’Arc Freire de Medeiros, definição de local exclusivo para o funcionamento da UPP e com a realização de inúmeras tarefas solicitadas na missão de novembro. O processo de contratação de apoio de empresa de consultoria por meio do PROÁGUA também se encontra em estágio avançado, estando previsto e efetivo ingresso da consultoria em meados de março, ou, na pior hipótese, no início de abril. O Banco, entretanto, se mostrou preocupado com o andamento dos trabalhos até a efetivação da contratação da consultoria, o que considera um período crítico para o andamento dos trabalhos, para o qual a SERHID deve apresentar solução satisfatória.

1.2 Ao detalhar diferentes componentes e sub-componentes a SERHID apresentou documentos conceituais e TDRs. Em uma próxima etapa de trabalho os dois itens devem ser fundidos, e deve ser feita, de forma geral, uma revisão de orçamento para cada ação prevista para o Programa.

1.3 Foram acordadas algumas mudanças na estrutura dos Componentes, conforme mostrado a seguir. O detalhamento do que deve ser preparado para a definição de cada item encontra-se na tabela do Anexo 2. Para novo item proposto deverá ser elaborado o documento conceitual ou ficha, conforme o caso, com definição de custos associados que, posteriormente, evoluirão para TDRs ou especificações técnicas visando contratações ou aquisições I – Inclusão no item 1.1.3 do tema Reforço Institucional, que permitirá aos órgãos executores do Programa a aquisição de mobiliário, equipamentos, softwares administrativos, etc. Os órgãos e itens elegíveis para o reforço serão definidos após a atualização da Avaliação Institucional. Deverá ser definida uma rubrica orçamentária para esse fim. II – Inclusão do item 1.2.7 - Plano de Bacias, que permitirá a elaboração de um plano piloto para bacia a ser definida pela SERHID.

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III – Inclusão do componente 1.5 – Estudos Estratégicos, com recursos reservados para demandas não previstas, a iniciar com os seguintes sub-itens: (i) Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos; (ii) Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoria dos Programas do Rio Grande do Norte; (iii) Atendimento de Outras Demandas. O sub-componente de resíduos sólidos deve apoiar iniciativas junto ao Banco Mundial voltadas à projetos de comercialização de créditos de carbono, a serem obtidos frente a fundos internacionais. V – Inclusão do item 4.3 - Apoio à Preparação do 2ª Etapa do Programa VI – Inclusão de uma rubrica para o Plano de Gestão Ambiental que deverá ser definido com a elaboração da Avaliação Ambiental.

1.4 A proposta do Programa de Modernização dos Perímetros Irrigados – item 1.2.3 –, ampliada para incluir outros projetos de irrigação com atuação em todo o estado, deverá fazer parte da 2ª etapa de implementação do Programa. Essa decisão tem duas justificativas: (i) os estudos em desenvolvimento pelo Ministério da Integração Nacional, dentro da mesma linha de atuação do Programa, que se encontra em fase final de elaboração de diagnóstico para todo o estado. O Programa deve interagir como as propostas do MI para o setor, propondo, assim, uma atuação conjunta; (ii) a necessidade de aguardar resultados de experiências piloto na região do Seridó – Perímetros de Itãns e Cruzeta – para melhor aplicação dos resultados alcançados.

1.5 A SERHID deverá elaborar, com a maior brevidade possível, um cronograma das ações do Programa, acrescentando novas ações propostas, identificando rede de precedência e revisando orçamentos. Isso permitirá a concentração de esforços de detalhamento de TDR, estudos e projetos em ações necessárias à preparação e contratações de primeiro ano. Essa tarefa contribuirá também para definir o valor final do Programa, fluxos financeiros e contrapartidas.

1.6 Deverá ser preparado um paper com a definição clara da justificativa de uma concentração de ações na região do Seridó, e do montante aproximado de recursos a serem ali investidos. O paper deverá apontar a lógica conceitual dessas ações integradas, detalhando os pontos já acordados em missão anterior e apresentados no item 1.11 das Notas de Trabalho de novembro.

1.7 A SERHID deverá apresentar uma proposta do arranjo institucional para a implementação do Programa, com elaboração de organograma específico. Deverão ser apontados os órgãos co-executores (ex. IGARN, SEPLAN, CAERN, EMATER, EMPARN, IDEMA, etc), forma de atuação de cada um, necessidade de elaboração de convênios e contratos, definição da participação de funcionários de órgãos co-executores na UPP ou da constituição de unidades co-executoras, de um conselho inter-institucional para definição de macro-políticas, aprovação de manual operativo, aprovação de planos operativos anuais, etc. O Banco enviará à SERHID modelos existentes visando nortear as decisões do estado.

1.8 A SERHID deverá identificar itens não atendidos – Notas de Trabalho da Missão de novembro e tarefas solicitadas pela Missão para cada componente, buscando sua conclusão com a maior brevidade possível.

1.9 A SERHID deverá apresentar uma versão revisada da Matriz de Projetos apresentada anteriormente, incluindo ações do PMSS no estado, entre outras

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consideradas relevantes e que apresentam sinergia com o Programa em preparação.

1.10 A SERHID deverá preparar um paper que apresente sua estratégia de atuação no estado. Deverá apresentar também o Plano de Governo, o PPA.

1.11 Os entendimentos com o IDEMA em relação à necessidade de licenciamento ambiental de empreendimentos do Programa deverão ser consolidados com a maior brevidade possível, com a definição imediata de estudos ambientais necessários para cada ação estrutural proposta.

1.12 A SERHID deverá providenciar a contratação de consultoria especializada para a elaboração do Sistema de Monitoria e Avaliação do Programa e do Sistema de Informações Gerenciais. Os sistemas deverão considerar as necessidades do estado e do programa especificamente. O sistema de monitoria e avaliação deverá apresentar indicadores de fácil obtenção e que apresentem efetividade. Deverão ser avaliadas as observações do Banco para os indicadores propostos na última missão.

1.13 O Objetivo Principal do Programa recebeu a seguinte nova redação “promover o desenvolvimento socioeconômico e propiciar formas de convivência com o Semi-árido Potiguar; o Programa buscará a gestão das disponibilidades e demandas hídricas do Estado do Rio Grande do Norte, mediante ações não-estruturais e estruturais seletivas”. Este ajuste deverá constar no Relatório de identificação, que deverá gradativamente evoluir para compor o Relatório do Programa. O Banco enviará uma itemização do conteúdo desse Relatório. O Relatório do Programa só será elaborado após a definição final da estrutura do mesmo.

1.14 A SERHID solicita ao Banco a definição, com a maior brevidade possível, das avaliações que serão feitas por sua equipe interna, para que possa definir o perfil de profissionais que deverá mobilizar.

1.15 Caso seja possível, a SERHID solicita ao Banco, com a maior brevidade possível, os TDR para a elaboração da Avaliação Ambiental do Programa.

1.16 Em princípio, ficou definido que o Programa ativará duas Políticas de Salvaguarda do Banco Mundial: (i) OP4.01 – Avaliação Ambiental e OP4.37- Segurança de Barragens, devendo ser tomadas as medidas para atender a essas salvaguardas.

1.17 O Banco prevê uma próxima Missão de Preparação para o período de 17 a 22 de abril. A SERHID solicita que seja informado, com a maior brevidade possível, o perfil dos profissionais integrantes da missão que visitará o estado, para melhor preparar a sua recepção. Será avaliada a conveniência de convidar a SEAIN para a missão, visando apresentar as mudanças de escopo implementadas e a evolução da fase de preparação.

1.18 A Banco solicita à SERHID que revise a previsão dos riscos que podem afetar o Programa, preliminarmente apontados no Relatório de Identificação, promovendo-se sua adequação ao atual estágio de preparação e aos guidelines já indicados pelo Banco Mundial.

1.19 O Banco enviará à SERHID o PCN – Project Concept Note, para seu conhecimento. Com base no Documento do Programa, citado no item 1.13 (Relatório do Programa), o Banco iniciará, com a brevidade possível, a elaboração do PAD – Project Appraisal Document. A missão enfatizou que,

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após a Missão de Avaliação, apontará as condicionalidades para a negociação, assinatura e efetividade do Programa.

1.20 O Banco fará a Análise Fiscal do Estado e um dos integrantes da próxima missão deverá tratar do assunto. Enviará a lista de dados a serem disponibilizados para que possam ser efetuadas as análises necessárias.

1.21 Em reunião com o Secretário de Planejamento foi aventada a possibilidade de aumentar, com base no ajuste fiscal do estado, a disponibilidade de recursos para o Programa, o que poderá ser acordado com a STN em visita a ser realizada ao Rio Grande do Norte na primeira semana de março. Caso o aumento seja possível e aceito pela STN, a SERHID deverá solicitar aprovação à SEAIN, sem prejuízo do cronograma de preparação, segundo os valores previamente aprovados pela COFIEX. A SERHID deverá preparar um paper com a justificativa para a ampliação de valor, a ser encaminhada ä Secretaria de Estado do Planejamento.

Natal, 18 de fevereiro de 2005 Luiz Noronha Joana Darc F. Medeiros Consultor Banco Mundial Coordenadora UPP

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recursos Hídricos

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Missão de Apoio à Preparação - Natal(RN), 15 de fevereiro de 2005

NOME INSTITUIÇÃO FONE E-mail Gustavo J. Lizárraga SERHID 232 2434 [email protected] Solange Dias de Medeiros SERHID 232 2445 [email protected] Vera Lúcia Lopes Castro SERHID 232 2427 [email protected] Maria de Fátima de F. Rêgo SERHID 232 2431 [email protected] Carlos Alberto Martins SERHID 232 2414 [email protected] João Felipe de Medeiros CAERN 232 4188 [email protected] João Batista Pereira Marques CAERN 232 4182 [email protected] Josimar Alves de Oliveira SERHID/PROAGUA 232 2428 [email protected] Maria Geny Formiga de Farias IGARN 232 1688 [email protected] Josemá de Azevedo SERHID 232 2410 [email protected] Jeni Melo de Moraes SERHID 232 2421 [email protected] Joana D'arc F. Medeiros SERHID 232 7405 [email protected] Paulo Bezerra Fernandes SERHID 232 2444 [email protected] Elias Alves Teixeira IGARN 232 1918 [email protected] Luiz Corrêa Noronha BIRD 51-3330 3179 [email protected] Zélia Santos IGARN 232 1499 [email protected] Jurema Dantas SERHID 232 5409 [email protected]

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Estado do Rio Grande do Norte

Secretaria dos Recursos Hídricos Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Missão de Apoio à Preparação - Natal(RN), 16 de fevereiro de 2005

NOME INSTITUIÇÃO FONE E-mail

Jeni Melo de Moraes SERHID 232 2421 [email protected] Bruno Victor Veiga TC/BBR 41 9119 6935 [email protected] Maria de Fátima de F. Rêgo SERHID 232 2431 [email protected] Solange Dias de Medeiros SERHID 232 2445 [email protected] Paulo Bezerra Fernandes SERHID 232 2444 [email protected] Joana D'arc F. Medeiros SERHID 232 7405 [email protected] João Felipe de Medeiros CAERN 232 4188 [email protected] Elias Alves Teixeira IGARN 232 1918 [email protected] Gustavo J. Lizárraga SERHID 232 2434 [email protected] Carlos Alberto Martins SERHID 232 2414 [email protected]

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Estado do Rio Grande do Norte

Secretaria dos Recursos Hídricos Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Missão de Apoio à Preparação - Natal(RN), 17 de fevereiro de 2005

NOME INSTITUIÇÃO FONE E-mail

Jeni Melo de Moraes SERHID 232 2421 [email protected] Bruno Victor Veiga TC/BBR 41 9119 6935 [email protected] Maria de Fátima de F. Rêgo SERHID 232 2431 [email protected] Jurema Dantas SERHID 232 5409 [email protected] Gustavo J. Lizárraga SERHID 232 2434 [email protected] Joana D'arc F. Medeiros SERHID 232 7405 [email protected] Carlos Alberto Martins SERHID 232 2414 [email protected] Elias Alves Teixeira IGARN 232 1918 [email protected] Zélia Santos IGARN 232 1499 [email protected] Vera Lúcia Lopes Castro SERHID 232 2427 [email protected] João Felipe de Medeiros CAERN 232 4188 [email protected]

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ANEXO 2 da Ajuda Memória da Visita de Apoio à Preparação

15 a 18 de Fevereiro de 2005

NOVA ESTRUTURA ACORDADA DO PROGRAMA E PRÓXIMOS PASSOS

(Obs) As datas de integra de produtos, indicadas para abril, serão melhor definidas após a elaboração da rede de precedência de ações do Programa, a ser enviada oportunamente ao Banco)

EEssttrruuttuurraa ddoo PPrrooggrraammaa

((nnoovvaa vveerrssããoo)) DDiirreettrriizzeess ddaa MMiissssããoo ddee NNoovveemmbbrroo PPrróóxxiimmooss PPaassssooss ((aavvaannççooss))

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

AApprreesseennttaaddoo ppeellaa SSEERRHHIIDD eemm FFeevveerreeiirroo

SSoolliicciittaaççõõeess ddoo BBaannccoo MMuunnddiiaall

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..11 –– AAssppeeccttooss LLeeggaaiiss ee IInnssttiittuucciioonnaaiiss

-- EEllaabboorraarr uumm tteexxttoo ddee 33 ppáággiinnaass qquuee aapprreesseenntteemm oo aarrccaabboouuççoo lleeggaall ee iinnssttiittuucciioonnaall eexxiisstteenntteess

OOKK AAccrreesscceennttaarr nnoo tteexxttoo aapprreesseennttaaddoo aa aannáálliissee ccrrííttiiccaa ddoo aarrccaabboouuççoo lleeggaall –– aaddeeqquuaaççããoo àà rreeaalliiddaaddee eessttaadduuaall

-- RReeaalliizzaarr iinntteerrnnaammeennttee uummaa aaddeeqquuaaççããoo iimmeeddiiaattaa ddaa lleeggiissllaaççããoo,, qquuee ppeerrmmiittaa aa rreeaalliizzaaççããoo ddee ccoonnccuurrssoo ppúúbblliiccoo ((aajjuusstteess sseelleettiivvooss))..

TTééccnniiccoo ddeessttaaccaaddoo ddeennttrroo ddoo eessttaaddoo.. PPrroovviiddêênncciiaass ppaarraa ccoonnccuurrssooss ppaarraa SSEERRHHIIDD ee IIGGAARRNN eemm aannddaammeennttoo

EEssttaaddoo ddeevveerráá aaggiilliizzaarr ttrrââmmiitteess lleeggaaiiss,, ppaarraa qquuee ooss ccoonnccuurrssooss eesstteejjaamm llaannççaaddooss aattéé oo ffiinnaall ddaa pprreeppaarraaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa..

11..11..11 –– PPrroojjeettoo ddee AAddeeqquuaaççããoo ddoo AArrccaabboouuççoo LLeeggaall eemm RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- DDeeffiinniirr aass nneecceessssiiddaaddeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss ee lleeggaaiiss ddee aaddeeqquuaaççããoo ddoo aarrccaabboouuççoo lleeggaall

-- CCoonnttrraattaaççããoo ddee ppllaannoo ddee ccaarrggooss ee ssaalláárriioo,,qquuee ppooddeerráá sseerr rreevviissttoo ppoosstteerriioorrmmeennttee,, dduurraannttee aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa,, ccoomm oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddoo iitteemm 11..11..33..

EEllaabboorraaddooss TTDDRR AAppeerrffeeiiççooaarr TTDDRR,, eessppeecciiffiiccaannddoo mmeellhhoorr aass aattiivviiddaaddeess ee pprroodduuttooss.. DDeevvee sseerr aaccrreesscciiddoo uumm pprroodduuttoo ppaarraa aa ssiittuuaaççããoo aattuuaall..

-- TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa pprroonnttooss ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055,, ooss TTDDRRss ddeevveemm sseerr ccoommpplleemmeennttaaddooss,, ccoomm mmaaiioorr ddeettaallhheess ddaass eettaappaass pprreevviissttaass ddooss eessttuuddooss..

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AApprreesseennttaaddoo DDooccuummeennttoo CCoonncceeiittuuaall ee TTDDRR

-- NNoovvoo TTííttuulloo ddoo PPrroojjeettoo –– ““DDeeffiinniiççããoo ddee EEssttrraattééggiiaass ee PPrrooppoossttaa ddee uummaa PPoollííttiiccaa ddee RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa nnoo EEssttaaddoo ddoo RRNN””..

-- JJuunnttaarr ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall ccoomm TTDDRR

-- PPrreeppaarraarr jjuussttiiffiiccaattiivvaa,, ccoollooccaannddoo ccoommoo eexxppeerriiêênncciiaa ppiilloottoo ppiioonneeiirraa nnoo ppaaiiss..

-- FFaazzeerr aa iinntteerraaççããoo ccoomm oo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee SSaanneeaammeennttoo

-- CChhaammaarr aa aatteennççããoo ppaarraa aa nneecceessssiiddaaddee ddee aavvaalliiaarr oo rreeaapprroovveeiittaammeennttoo ddoo eefflluueennttee ddaa iinnddúússttrriiaa ppeettrroollííffeerraa

-- RReeddeeffiinniirr eeqquuiippee ((ppeeqquueennaa))

-- LLiinnccaarr ooss oobbjjeettiivvooss eessppeeccííffiiccooss ee aaççõõeess..

-- AAttiivviiddaaddeess pprrooppoossttaass:: ((ii)) IIddeennttiiffiiccaarr sseettoorreess ddooaaddoorreess ((iiii)) IIddeennttiiffiiccaarr sseettoorreess rreecceeppttoorreess ((iiiiii)) IIddeennttiiffiiccaarr áárreeaass mmaaiiss pprrooppíícciiaass vviinnccuullaaddaass aa ddooaaddoorreess ee rreecceeppttoorreess ((iivv)) IIddeennttiiffiiccaarr rreessttrriiççõõeess ddee ddooaaddoorreess ee rreecceeppttoorreess ((ppaaddrrõõeess,, ppaarrââmmeettrrooss ddee qquuaalliiddaaddee ppaarraa ddiiffeerreenntteess sseettoorreess uussuuáárriiooss,, eettcc)) ((vv)) PPrriioorriizzaaççããoo ddee eexxppeerriiêênncciiaass ((vvii)) AAvvaalliiaaççõõeess –– ttééccnniiccaa,, eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraass,, aammbbiieennttaaiiss ((vviiii)) AAnnáálliissee ddee iinncceennttiivvooss ffiissccaaiiss ee eeccoonnôômmiiccooss ((vviiiiii)) PPllaannoo ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo ((iixx)) PPrrooppoossttaa ddee IInnssttrruummeennttooss LLeeggaaiiss

-- AApprreesseennttaarr aass iiddééiiaass ccoonncceeiittuuaaiiss ppaarraa aa PPoollííttiiccaa ee ppaarraa uumm PPllaannoo ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo

-- AAvvaalliiaarr aa ppoollííttiiccaa eemm rreellaaççããoo aaoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee SSaanneeaammeennttoo

-- DDeeffiinniirr ccoomm ccllaarreezzaa aass ttaarreeffaass ffuuttuurraass

-- IIddeennttiiffiiccaarr áárreeaass ddee aattuuaaççããoo pprriioorriittáárriiaa

-- SSeeppaarraarr aattiivviiddaaddeess rreeffeerreenntteess aa ((ii)) DDooccuummeennttooss LLeeggaaiiss ((iiii)) PPllaannoo ddee RReeuussoo

-- RReeddeeffiinniirr ee rreevviissaarr ccuussttooss

11..11..22 -- IInnssttiittuucciioonnaalliizzaaççããoo ddaa PPoollííttiiccaa ppaarraa oo RReeuussoo ddaa ÁÁgguuaa..

-- AApprreesseennttaarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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-- TTDDRRss ppaarraa PPllaanneejjaammeennttoo IInnssttiittuucciioonnaall EEssttrraattééggiiccoo ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo IIGGAARRNN eennttrreegguueess..

-- TTDDRR aapprroovvaaddooss,, ccoomm nnoommee ddee ““PPllaanneejjaammeennttoo IInnssttiittuucciioonnaall EEssttrraattééggiiccoo ee EEssttrruuttuurraaççããoo OOrrggaanniizzaacciioonnaall ddoo SSiisstteemmaa GGeessttoorr SSEERRHHIIDD--IIGGAARRNN””

-- PPrrooppoorr TTOORR ppaarraa PPllaannoo ddee CCaarrggooss ee SSaalláárriiooss ddaa SSEERRHHIIDD ee rreevviissããoo ddoo eexxiisstteennttee ppaarraa oo IIGGAARRNN;;

-- PPllaannooss ddee ccaarrggooss ee ssaalláárriiooss eessttããoo sseennddoo rreevviissaaddooss

--OOKK

11..11..33 –– PPrroojjeettoo ddee PPllaanneejjaammeennttoo IInnssttiittuucciioonnaall ee EEssttrruuttuurraaççããoo OOrrggaanniizzaacciioonnaall ddoo SSiisstteemmaa GGeessttoorr SSEERRHHIIDD –– IIGGAARRNN

-- AAttuuaalliizzaarr aass aavvaalliiaaççõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo IIGGAARRNN,, ppaarraa ffiinnss ddee pprreeppaarraaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa ee ddee iinnssttrruuççããoo ddee ppllaannooss ddee ccaappaacciittaaççããoo ee ttrreeiinnaammeennttoo..

-- OO BBaannccoo ffaarráá aa aattuuaalliizzaaççããoo ddaass aavvaalliiaaççõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss

11..11..44 –– PPrrooggrraammaass ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo

-- EEnnttrreegguuee pprrooppoossttaa eexxiisstteennttee ppaarraa ccaappaacciittaaççããoo ddooss qquuaaddrrooss aattuuaaiiss ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo IIGGAARRNN,, aa sseerr uuttiilliizzaaddoo nnoo pprriimmeeiirroo aannoo ddee PPrrooggrraammaa

-- PPrreevveerr 22 eettaappaass ((qquuaaddrroo aattuuaall ee qquuaaddrroo ffuuttuurroo))

-- OOrrççaammeennttoo ddeevvee sseerr aammpplliiaaddoo

-- TTeerrmmooss ddee rreeffeerrêênncciiaa ddeevveemm aagguuaarrddaarr iinnssuummooss ddoo pprroojjeettoo 11..11..33

-- PPrrooppoorr iiddééiiaass bbáássiiccaass ppaarraa uumm PPrrooggrraammaa ddee UUssoo RRaacciioonnaall ee EEccoonnoommiiaa ddee ÁÁgguuaa

-- IIddeennttiiffiiccaarr ee ddiimmeennssiioonnaarr ppúúbblliiccooss--aallvvoo ((sseettoorreess uussuuáárriiooss,, ssoocciieeddaaddee cciivviill ee oouuttrrooss))..

-- EEnnttrreegguuee rreevviissããoo ddoo PPllaannoo ddee CCaappaacciittaaççããoo ppaarraa oo 11 ºº aannoo

-- MMuuddaarr nnoommee ddoo iitteemm ppaarraa ““PPrrooggrraammaa ddee CCaappaacciittaaççããoo,, TTrreeiinnaammeennttoo ee RReeffoorrççoo IInnssttiittuucciioonnaall”” -- MMeellhhoorraarr aa bbaassee ccoonncceeiittuuaall ppaarraa oo ppllaannoo ((ccoonncceeiittoo ddee cciiccllooss:: ppeerrííooddooss ccoomm ppeerrffiill ttííppiiccoo ddee ccaappaacciittaaççããoo)) -- PPrreeppaarraarr uumm mmooddeelloo ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo ((ii)) ÓÓrrggããooss eennvvoollvviiddooss ((SSEERRHHIIDD,, IIGGAARRNN,, CCAAEERRNN,, iirrrriiggaanntteess,, IIDDEEMMAA)) ((iiii)) QQuueemm iimmpplleemmeennttaarráá oo PPllaannoo ((ccoonnssuullttoorriiaa,, óórrggããoo ddoo eessttaaddoo??)) ((iiiiii)) CCoommoo sseerráá aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ((iivv)) CCoommoo sseerrããoo ggeerriiddaass aass ddeemmaannddaass -- DDeeffiinniirr pprriinnccííppiiooss,, cciiccllooss ppoorr ttiippoo ddee sseerrvviiddoorr.. -- DDeeffiinniirr ooffeerrttaa.. -- IIddeennttiiffiiccaarr ddeemmaannddaa.. -- DDeeffiinniirr aattiivviiddaaddeess aannuuaaiiss.. -- DDeeffiinniirr pprreecceeddêênncciiaass ee pprréé--rreeqquuiissiittooss -- RReevveerr lliissttaa ddee ccuurrssooss ee llooccaalliizzáá--llooss nnoo tteemmppoo.. -- RReevveerr oorrççaammeennttoo ee ccuussttooss ddee ccuurrssooss,, sseemmiinnáárriiooss ee ooffiicciinnaass,, iinncclluuiinnddoo rubrica orçamentária para reforço institucional (compra de móveis, equipamentos, etc); --PPrreeppaarraarr TTDDRR ppaarraa oo PPrrooggrraammaa ddee UUssoo RRaacciioonnaall ee EEccoonnoommiiaa ddee ÁÁgguuaa -- DDeeffiinniirr mmooddoo ddee ooppeerraaççããoo ppaarraa ooss ddiiffeerreenntteess ttiippooss ddee pprrooppoossttaass

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-- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRR ppaarraa uumm PPrrooggrraammaa ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo -- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRR ppaarraa oo PPrrooggrraammaa ddee EEccoonnoommiiaa ee UUssoo RRaacciioonnaall ddee ÁÁgguuaa

-- PPaarraa aa mmiissssããoo ddee aabbrriill

-- DDeeffiinniirr mmeettaass ee nneecceessssiiddaaddeess ((ppeessssooaall ee mmeeiiooss)) ppaarraa aa iinnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ee AAUUAAss

-- EEssccrreevveerr uumm ddooccuummeennttoo ssoobbrree aass aassssoocciiaaççõõeess,, ccoommiittêêss ((ppaappeerr iinnddiiccaattiivvoo qquuee aapprreesseennttee aass ddeemmaannddaass))

-- EEnnttrreegguuee nnoovvoo ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall ee TTDDRR

-- EEllaabboorraarr ddooiiss TTDDRR

((ii)) aallooccaaççããoo ddee ppeessssooaall àà eeqquuiippee ppeerrmmaanneennttee

((iiii)) CCoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorriiaa ppaarraa ppaarraa rreevviissããoo ddee mmeettooddoollooggiiaa,, aabboorrddaaggeemm eettcc

-- DDeeiixxaarr rruubbrriiccaa oorrççaammeennttáárriiaa ppaarraa mmaatteerriiaall aa sseerr aaddqquuiirriiddoo ((ddeeffiinniiççããoo ppoosstteerriioorr))

-- FFuunnddiirr oo ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall ccoomm TTDDRR

-- OOrrggaanniizzaarr mmeellhhoorr oo tteexxttoo:: ((ii)) OO qquuee sseerráá ffeeiittoo ppaarraa mmaannuutteennççããoo ddaass aassssoocciiaaççõõeess ee ccrriiaaççããoo ddee nnoovvaass ((iiii)) QQuuaall mmeettooddoollooggiiaa sseerráá aaddoottaaddaa ppaarraa eexxiisstteenntteess ee nnoovvaass ((iiiiii)) QQuuaalliiffiiccaarr ooss TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee aaggeennttee eexxtteerrnnoo

-- RReevveerr oorrççaammeennttoo

11..11..55 –– IInnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ddee BBaacciiaa ee AAssssoocciiaaççõõeess ddee UUssuuáárriiooss ddaa ÁÁgguuaa

--PPrreeppaarraarr ooss TTDDRR ddoo ssuubb--ccoommppoonneennttee ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo -- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055

-- rreevviissaarr oo PPDDII eexxiisstteennttee,, iinnccoorrppoorraannddoo aass nneecceessssiiddaaddeess ddoo SSiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ddee RRHH

-- NNããoo ffooii rreevviissttoo -- AAddeeqquuaarr oo PPDDII ppaarraa aass ccoonnddiiççõõeess aattuuaaiiss

11..11..66 –– IImmppllaannttaaççããoo ddoo PPllaannoo DDiirreettoorr ddee IInnffoorrmmááttiiccaa ((PPDDII))

-- pprreeppaarraarr uumm PPllaannoo ddee AAqquuiissiiççõõeess ee CCoonnttrraattaaççõõeess rreeffeerreenntteess aaoo PPDDII

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..22 –– IInnssttrruummeennttooss ddee PPllaanneejjaammeennttoo

11..22..11 –– AAttuuaalliizzaaççããoo ee RReevviissããoo ddoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- EEnnttrreegguueess ooss TTDDRRss ppaarraa rreevviissããoo ee aattuuaalliizzaaççããoo ddoo ppllaannoo eessttaadduuaall ddee rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss

-- TTDDRR aapprroovvaaddooss

-- IInncclluuiirr nnaa eeqquuiippee eessppeecciiaalliissttaa eemm áágguuaass ssuubbtteerrrrâânneeaass

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-- RReevveerr oo ppllaannoo ee iinnsseerriirr ssoolliicciittaaççããoo ddee aannáálliissee ddaa aattiivviiddaaddee ddee ccaarrcciinnooccuullttuurraa nnoo eessttaaddoo

-- AAlléémm ddee aattuuaalliizzaarr ddee ffoorrmmaa ggeerraall,, oo PPllaannoo ddeevveerráá ffooccaarr eemm aassssuunnttooss eessppeeccííffiiccooss rreelleevvaanntteess,, ttaaiiss ccoommoo ccoonnfflliittooss eemmiinneenntteess ppeelloo uussoo ddaa áágguuaa

-- PPaarraa aa mmiissssããoo ddee aabbrriill

-- lliissttaaggeemm ddooss uussooss ppoossssíívveeiiss ppaarraa ccaaddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa -- OOKK

-- AApprreesseennttaarr ddeeffiinniiççããoo mmaaiiss ddeettaallhhaaddaa ddaass iinnffrraa--eessttrruuttuurraass eexxiisstteenntteess ppaassssíívveeiiss ddee uussooss mmúúllttiippllooss;;

-- PPrreeppaarraarr pprrooppoossttaa ddee ccrriittéérriiooss ddee hhiieerraarrqquuiizzaaççããoo ddooss aaççuuddeess eemm ffuunnççããoo ddaa nneecceessssiiddaaddee ddee ggeessttããoo ddooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss ee ddeeffiinniiççããoo ddee qquuaaiiss sseerrããoo eessttuuddaaddooss ppeelloo PPrrooggrraammaa

-- RReeaalliizzaarr aa aavvaalliiaaççããoo ddee ddeemmaannddaa,, uussooss aattuuaaiiss,, ppoossssiibbiilliiddaaddeess ddee uussooss,, rreefflleexxooss aammbbiieennttaaiiss,, eevvaappoottrraannssppiirraaççããoo aannuuaall ee uussoo aaggrrííccoollaa ddaa oorrllaa ddooss aaççuuddeess nnaass vvaazzaanntteess..

-- AAtteennttaarr ppaarraa iimmppaaccttooss aammbbiieennttaaiiss nneeggaattiivvooss nnoo iinnccrreemmeennttoo ddee ppiisscciiccuullttuurraa nnooss rreesseerrvvaattóórriiooss

-- AApprreesseennttaaddaa aa rreevviissããoo ddooss ddooccuummeennttooss eennttrreegguueess..

-- AApprreesseennttaarr TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr ppaarraa ddeettaallhhaarr ddooccuummeennttoo ee ppaarraa ddeeffiinniirr qquuaaiiss ooss eessttuuddooss ddee uussooss mmúúllttiippllooss nneecceessssáárriiooss

-- IInncclluuiirr ((ii)) aavvaalliiaaççããoo ddaa iinnssttaallaaççããoo ddee eessttaaççããoo ddee aalleevviinnaaggeemm eemm SSaannttaa CCrruuzz ee UUmmaarrii ((iiii)) pprrooppoossttaa ddee iirrrriiggaaççããoo eemm UUmmaarrii ((iiiiii)) CCoollooccaarr nnaa ppoonnddeerraaççããoo ddee pprriioorriiddaaddeess uummaa vvaarriiáávveell ddee nnaattuurreezzaa iinnssttiittuucciioonnaall eessttrraattééggiiccaa ((iivv)) CCoollooccaarr nnooss TTDDRR qquuee aa eeqquuiippee ddee ccaammppoo ddeevveerr pprrooppoorr aass aaççõõeess nneecceessssáárriiaass ppaarraa ppootteenncciiaalliizzaarr ooss uussooss mmúúllttiippllooss ((vv)) ddeeffiinniiççããoo ddooss aaççuuddeess aa sseerreemm eessttuuddaaddooss

-- RReeddeeffiinniirr ccuussttooss

11..22..22 –– EEssttuuddooss ddee UUssooss MMúúllttiippllooss ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRRss ppaarraa ooss eessttuuddooss ddee uussooss mmúúllttiippllooss ddee rreesseerrvvaattóórriiooss,, aapprreesseennttaannddoo ddeeffiinniiççããoo mmíínniimmaa ddaa ssiittuuaaççããoo ddee ccaaddaa uumm..

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

11..22..33 –– EEssttuuddooss ssoobbrree IInncceennttiivvooss ppaarraa GGaannhhooss ddee EEffiicciiêênncciiaa eemm PPrroojjeettooss ddee IIrrrriiggaaççããoo

-- LLiissttaaggeemm ddooss ppeerríímmeettrrooss ddee iirrrriiggaaççããoo aa sseerreemm ccoonntteemmppllaaddooss nnooss eessttuuddooss,, ccoomm ddaaddooss bbáássiiccooss ddee ccaaddaa uumm,, pprriinncciippaallmmeennttee,, ddee eeffiicciiêênncciiaa..

-- RReeffoorrmmuullaarr aa pprrooppoossttaa tteennddoo ccoommoo aabbrraannggêênncciiaa ttooddoo oo eessttaaddoo,, aaccrreesscceennttaannddoo aa ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee iimmppllaannttaaççããoo ddee nnoovvooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss ddee iirrrriiggaaççããoo,, pprriinncciippaallmmeennttee nnoo eennttoorrnnoo ddee ggrraannddeess aaççuuddeess ((UUmmaarrii ee SSaannttaa CCrruuzz))

-- AApprreesseennttaaççããoo ddee oouuttrrooss ppeerríímmeettrrooss ddoo eessttaaddoo ((lliissttaarr ppeerríímmeettrrooss eexxiisstteenntteess)) ,, iinncclluussiivvee ppaarraa ccoonnssiiddeerraarr ooss ccuussttooss aassssoocciiaaddooss

NNããoo rreeaalliizzaaddoo -- AAgguuaarrddaarr ccoonncclluussããoo ddee lleevvaannttaammeennttoo qquuee eessttáá sseennddoo ddeesseennvvoollvviiddoo ppeelloo MMiinniissttéérriioo ddaa IInntteeggrraaççããoo NNaacciioonnaall,, ppaarraa ttooddoo oo eessttaaddoo -- DDeeffiinniirr ccoommoo oo PPrrooggrraammaa ppooddee iinntteerraaggiirr ccoomm aass pprrooppoossttaass ddoo MMII -- DDeeiixxaarr pprrooppoossttaa ppaarraa aa sseegguunnddaa eettaappaa ddoo PPrrooggrraammaa,, aagguuaarrddaannddoo pprrooppoossttaa ddoo MMII ee rreessuullttaaddooss ddoo PPrrooggrraammaa PPiilloottoo nnooss ppeerríímmeettrrooss ddee IIttããnnss ee CCrruuzzeettaa

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-- PPrreeppaarraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ooss PPrroojjeettooss PPiilloottooss IIttããnnss ee CCrruuzzeettaass

-- ppaarraa aabbrriill//0055..

-- ddeeffiinniiççããoo ddooss aaqqüüííffeerrooss ee ddooss mmaannaanncciiaaiiss aa sseerreemm eessttuuddaaddooss

-- EEnnttrreeggaa ddee TTDDRRss

-- VVeerriiffiiccaarr ppaarraa aa rreeggiiããoo ddee BBaarraaúúnnaass aa ssiittuuaaççããoo ddooss ppooççooss ddaa PPeettrroobbrrááss

-- EEnnttrreegguueess TTDDRR rreevviissaaddooss -- IInncclluuiirr nnooss eessttuuddooss ppaarraa oo AAqquuííffeerroo JJaannddaaiirraa--AAssssuu -- RReeggiiããoo ddee BBaarraaúúnnaass aannaalliissee ddee eessttuuddooss ffeeiittooss ppeellaa PPeettrroobbrrááss ee oouuttrrooss eexxiisstteenntteess..

-- PPrreeppaarraarr ccrroonnooggrraammaa ddee eexxeeccuuççããoo

-- RReevveerr ccuussttooss

11..22..44 –– EEssttuuddooss HHiiddrrooggeeoollóóggiiccooss ssoobbrree AAqqüüííffeerrooss ee ppaarraa IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee NNoovvooss MMaannaanncciiaaiiss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo

-- PPrreeppaarraarr TTDDRRss ppaarraa oo aaqqüüííffeerroo ddoo JJaannddaaíírraa,, nnaa rreeggiiããoo ddee BBaarraaúúnnaass

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- ddeeffiinniiççããoo ddooss llooccaaiiss ee ddaass rreeggiiõõeess ddee mmaaiioorr rriissccoo ppaarraa ooss eevveennttooss ddee sseeccaa ee eenncchheenntteess

-- PPrreeppaarraaççããoo ddee uummaa nnoottaa ccoonncceeiittuuaall ddoo qquuee sseerriiaa oo PPllaannoo

-- VVeerriiffiiccaarr ccoomm aa DDeeffeessaa CCiivviill qquuaaiiss ooss llooccaaiiss mmaaiiss aattiinnggiiddooss ppoorr ccaallaammiiddaaddeess ((cchheeiiaa ee sseeccaa)),, ddeeffiinniinnddoo--ssee ooss llooccaaiiss aa sseerreemm aatteennddiiddooss ee oo aarrrraannjjoo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo ppllaannoo

-- EEnnttrreegguueess DDooccuummeennttoo CCoonncceeiittuuaall

-- OOKK 11..22..55 –– PPllaannoo EEmmeerrggeenncciiaall ppaarraa SSiittuuaaççõõeess ddee CCaallaammiiddaaddee PPúúbblliiccaa

-- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRRss ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddoo PPllaannoo.. -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- AApprreesseennttaarr aallgguunnss eexxeemmppllooss ddee AAttllaass ddee RRHH eexxiisstteenntteess,, ccoommoo oo ddoo PPaarraannáá ee oo ddaa AANNAA

-- PPrrooppoossiiççããoo ddee uummaa iitteemmiizzaaççããoo ccoommeennttaaddaa ddoo ffuuttuurroo AAttllaass,, ccoomm oo ccoonntteeúúddoo mmíínniimmoo iimmaaggiinnaaddoo ppaarraa oo mmeessmmoo

-- DDeeffiinniiççããoo ddoo ccoonntteeúúddoo ddoo AAttllaass

-- AApprreesseennttaaddoo -- DDeeffiinniirr ppaarraa ooss mmaappaass ssoolliicciittaaddooss

((ii)) eexxiisstteenntteess

((iiii)) aa eellaabboorraarr

-- DDeeffiinniirr qquuaannttiiddaaddee ee ffoorrmmaattoo ee pprroodduuttooss eemm mmuullttiimmííddiiaa

-- AAccrreesscceennttaarr mmaatteerriiaall ááuuddiioo--vviissuuaall

-- DDeeffiinniirr ccuussttooss

11..22..66 –– AAttllaass ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee AAmmbbiieennttaaiiss ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

-- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRR ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddoo AAttllaass;;

-- EEllaabboorraaççããoo ddee pprrooppoossttaa ddee eeddiittaall ppaarraa iimmpprreessssããoo,, aappóóss aapprroovvaaddoo oo pprroojjeettoo ggrrááffiiccoo

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- DDeeffiinniirr qquuee ppllaannoo ddee bbaacciiaa sseerráá eellaabboorraaddoo ee jjuussttiiffiiccaarr ((PPiittiimmbbuu oouu AAppooddii MMoossssoorróó))

-- IItteemm aaccrreesscceennttaaddoo nnoo ccoommppoonneennttee ppoorr ssoolliicciittaaççããoo ddaa SSEERRHHIIDD

11..22..77 –– EEllaabboorraaççããoo ddee PPllaannooss ddee BBaacciiaass

PPrreeppaarraarr TTDDRR ppaarraa PPllaannoo ddee BBaacciiaa -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..33 –– IInnssttrruummeennttooss ddee IInnffoorrmmaaççããoo

-- FFaazzeerr uummaa aaddeeqquuaaççããoo nnoo eessccooppoo,, pprreevveennddoo dduuaass eettaappaass ddee ttrraabbaallhhoo:: ((ii)) êênnffaassee ppaarraa aass bbaacciiaass AAppooddii--MMoossssoorróó ee PPiirraannhhaass--AAssssuu ((iiii)) oouuttrraass bbaacciiaass iimmppoorrttaanntteess

-- AAttuuaalliizzaarr ccuussttooss

-- AApprreesseennttaarr rreellaattóórriioo eexxeeccuuttiivvoo ppaarraa aa 11ªª eettaappaa

-- AApprreesseennttaarr aarrrraannjjoo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa aa 11ªª eettaappaa –– aarrrraannjjoo ppaarraa ooppeerraaççããoo ee mmaannuutteennççããoo,, iinncclluuiinnddoo aass ddeemmaannddaass ppaarraa ccaappaacciittaaççããoo..

-- VVeerriiffiiccaarr aa nneecceessssiiddaaddee ddee ccoonnvvêênniioo ccoomm oo IINNPPEE,, AANNAA ee oouuttrrooss oorrggaanniissmmooss nnoo ââmmbbiittoo eessttaadduuaall

-- EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo,, ccoomm vviissttaass aa:: ((aa)) aavvaalliiaaççããoo ddooss eessttuuddooss eexxiisstteenntteess;; ((bb)) pprrooppoossttaa ddee ssiisstteemmááttiiccaa ddee mmoonniittoorraammeennttoo;; ((cc)) uuttiilliizzaaççããoo ddooss ddaaddooss ppaarraa ooppeerraaççããoo ddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa;; ee,, ((dd)) ddiimmeennssiioonnaammeennttoo ddaa pprriimmeeiirraa eettaappaa ddee aaqquuiissiiççõõeess

-- AApprreesseennttaaddoo -- DDeeffiinniirr mmeellhhoorr nnooss tteexxttoo aass eettaappaass ddee aaqquuiissiiççõõeess ddaa rreeddee

-- IInncclluuiirr eessppeecciiffiiccaaççõõeess ee ccuussttooss ppaarraa llaabboorraattóórriioo mmóóvveell ee kkiittss ddee aammoossttrraaggeemm ee aannáálliissee ddee áágguuaa ppaarraa aa 11ªª eettaappaa

-- EEssppeecciiffiiccaarr mmeellhhoorr ccuussttooss ddee iinnvveessttiimmeennttooss,, ooppeerraaççããoo ee mmaannuutteennççããoo eemm ccaaddaa eettaappaa..

11..33..11 –– IImmppllaannttaaççããoo ddaa RReeddee ddee MMoonniittoorraammeennttoo QQuuaallii--QQuuaannttiittaattiivvoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee SSiisstteemmááttiiccaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee ddee OOppeerraaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- PPrrooppoossttaa ddee eeddiittaall ddee aaqquuiissiiççããoo ((pprriimmeeiirraa eettaappaa)),, iinncclluuiinnddoo oobbrraass cciivviiss ppaarraa iinnssttaallaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss

-- PPrreeppaarraarr TTDDRRss ppaarraa mmoonniittoorraammeennttoo ddaa OOppeerraaççããoo

-- AApprreesseennttaarr eessppeecciiffiiccaaççõõeess ddee eeqquuiippaammeennttooss ee aassppeeccttooss ttééccnniiccooss ddaa rreeddee

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- PPrreeppaarraarr TTDDRRss ccoonntteennddoo ddeeffiinniiççããoo ddoo ssiisstteemmaa eexxiisstteennttee hhoojjee ee ssuuaa ccoonnffiigguurraaççããoo

-- DDeeffiinniirr aa nneecceessssiiddaaddee ddee aammpplliiaaççããoo ee aa ccrriiaaççããoo ddee uumm SSIIGG

-- IInncclluussããoo ddee uumm SSiisstteemmaa ddee SSuuppoorrttee àà DDeecciissããoo..

EEnnttrreegguuee -- IInncclluuiirr iitteemm ddee ggeessttããoo ddaa ooffeerrttaa ddee áágguuaa ((ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa)) eemm tteemmppoo rreeaall..

-- AAccrreesscceennttaarr ccuussttooss ee ccrroonnooggrraammaa

11..33..22 –– SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- AApprreesseennttaarr TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..44 –– IInnssttrruummeennttooss ddee OOppeerraaççããoo

-- AApprreesseennttaaççããoo ddee rreellaattóórriioo mmaaiiss ddeettaallhhaaddoo ssoobbrree oo aattuuaall ffuunncciioonnaammeennttoo ddaa oouuttoorrggaa

-- DDeeffiinniirr mmeellhhoorr aass ffuuttuurraass nneecceessssiiddaaddeess ppaarraa iinnccrreemmeennttaarr ee mmeellhhoorraarr aa oouuttoorrggaa

-- AApprreesseennttaaççããoo mmeellhhoorr ccaarraacctteerriizzaaççããoo ddaa aattuuaall eessttrruuttuurraa ddee ffiissccaalliizzaaççããoo ee ddee pprrooppoossttaass ddee aattuuaaççããoo

-- MMeellhhoorraarr ttooddaass aass iinnffoorrmmaaççõõeess ffoorrnneecciiddaass iinnccrreemmeennttaannddoo--aass

EEnnttrreegguuee -- DDeeffiinniirr ccllaarraammeennttee qquuee sseerráá rreeaalliizzaaddoo nnoo ccoommppoonneennttee ((ddeettaallhhaarr mmeellhhoorr aass aattiivviiddaaddeess)):: ((ii)) RReevviissããoo ddoo MMaannuuaall ddee OOuuttoorrggaa ((iiii)) EEllaabboorraaççããoo ddee CCaaddaassttrroo ddee UUssuuáárriiooss ((iiiiii)) DDiivvuullggaaççããoo jjuunnttoo aa uussuuáárriiooss ccoomm vviissttaass aa iinnccrreemmeennttoo ddee oouuttoorrggaa ((ppooddeerráá sseerr ffeeiittoo jjuunnttoo ccoomm ccaaddaassttrroo ddee uussuuáárriiooss)) -- RReettiirraarr:: eessttuuddooss ddee ccoobbrraannççaa ((jjáá eessttáá nnoo iitteemm 11..44..22));; eennqquuaaddrraammeennttoo,, ppllaannooss ddee bbaacciiaa ee ssiisstteemmaa ddee iinnffoorrmmaaççõõeess.. -- PPrreeppaarraarr TTDDRR ppaarraa aass aattiivviiddaaddeess pprrooppoossttaass -- AAccrreesscceennttaarr TTDDRR ppaarraa FFiissccaalliizzaaççããoo -- RReevveerr oorrççaammeennttooss

11..44..11 –– PPrroojjeettoo ddee IInncceennttiivvoo àà RReegguullaarriizzaaççããoo ddaa OOuuttoorrggaa ee ddee FFiissccaalliizzaaççããoo ddooss DDiirreeiittooss ddee UUssoo ddaa ÁÁgguuaa

-- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRRss,, iinncclluuiinnddoo aa rreevviissããoo ddoo MMaannuuaall ddee OOuuttoorrggaa ee aa eellaabboorraaççããoo ddoo CCaaddaassttrroo ddee uussuuáárriiooss ((iinncclluuiinnddoo ccoommuunniiccaaççããoo uussuuáárriiooss));;

-- PPrreeppaarraarr ooss TTDDRRss ppaarraa mmeellhhoorriiaass ddaa FFiissccaalliizzaaççããoo..

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- DDeeffiinniirr,, ccllaarraammeennttee,, ooss oobbjjeettiivvooss ee ooss pprroodduuttooss ffiinnaaiiss ddeesstteess eessttuuddooss

-- EEnnttrreegguuee ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall

-- MMooddiiffiiccaarr oo nnoommee ppaarraa ““EEssttuuddooss ssoobbrree AArrrreeccaaddaaççããoo ee CCuussttooss ppaarraa oo SSiisstteemmaa ddee GGeessttããoo ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss””

CCoommpplleettaarr oo ddooccuummeennttoo eennttrreegguuee ccoomm:: ((ii)) IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee ffoonntteess ddee aarrrreeccaaddaaççããoo ppaarraa ppoosstteerriioorr vveerriiffiiccaaççããoo ddee eexxpplloorraaççããoo ((iiii)) CCoonnttrraattaaççããoo ddee ttrriibbuuttaarriissttaa ee pprrooffiissssiioonnaall ddee rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss ((iiii)) IIddeennttiiffiiccaarr aalltteerrnnaattiivvaass ffiinnaanncceeiirraass ppaarraa ccoobbrraannççaa -- EEssccrreevveerr tteexxttoo mmoossttrraannddoo qquuee nnaa rreeddee ddee pprreecceeddêênncciiaa oo eessttuuddoo ddeevvee aagguuaarrddaarr oo ccaaddaassttrroo ddee uussuuáárriiooss ((oouuttoorrggaa))..

11..44..22 –– IIddeennttiiffiiccaaççããoo ee EEssttuuddooss ssoobbrree FFoonntteess ddee RReecceeiittaass vvoollttaaddaass àà GGeessttããoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo ddooss eessttuuddooss

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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-- DDeeffiinniirr ooss ssiisstteemmaass aadduuttoorreess ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddaa CCAAEERRNN ee ddoo IIGGAARRNN

-- AApprreesseennttaarr oo aattuuaall eessqquueemmaa ddee ooppeerraaççããoo ddeessttaass aadduuttoorraass

-- FFooii ffeeiittoo ppeelloo PPMMSSSS uumm ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall rreevviissaaddoo ppeellaa SSEERRHHIIDD

-- EEvvoolluuiirr ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall ppaarraa ooss TTDDRR

-- NNooss TTDDRR ddeevvee sseerr ssoolliicciittaaddoo

((ii)) oo lleevvaannttaammeennttoo ddee ccuussttooss ddee iinnvveessttiimmeennttooss ppaarraa qquuee oo mmooddeelloo sseejjaa aapplliiccaaddoo

--((iiii)) aa vveerriiffiiccaaççããoo ddaa rreellaaççããoo rreecceeiittaass//ddeessppeessaass ddaass aadduuttoorraass eemm ooppeerraaççããoo

11..44..33 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa OOppeerraaççããoo ddee SSiisstteemmaass AAdduuttoorreess

-- EEllaabboorraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa eessttuuddooss ddee mmooddeellooss ooppeerraacciioonnaaiiss,, ccoonntteennddoo eessttuuddooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ((ppoossssee ddooss aattiivvooss))

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- EEnnttrreeggaa ddee TTDDRRss OOKK

-- IIddeennttiiffiiccaarr ccoommuunniiddaaddeess,, nnúúmmeerroo ddee bbeenneeffiicciiaaddooss ee llooccaalliizzaaççããoo

-- IIddeennttiiffiiccaarr pprroojjeettooss ee pprrooggrraammaass ssiimmiillaarreess ccoommoo oo PPDDRRII,, oo ÁÁgguuaa BBooaa ((GGoovveerrnnoo FFeeddeerraall,,)) PPAASSSS BBIIDD ((MM CCiiddaaddeess)),, PPRROOÁÁGGUUAA eettcc

-- AAvvaalliiaarr aass ffoorrmmaass ddee ooppeerraaççããoo hhoojjee eexxiisstteenntteess nnoo RRGGNN

-- DDeeffiinniirr oo qquuee eexxiissttee ddee iinnffrraa--eessttrruuttuurraa jjáá iimmppllaannttaaddaa ee nnããoo ffuunncciioonnaannddoo

-- DDeeffiinniirr ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ddooss ssiisstteemmaass

-- AA SSEERRHHIIDD aagguuaarrddaa ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall eemm eellaabboorraaççããoo ppeelloo PPMMSSSS

-- IInnccoorrppoorraarr aaoo ddooccuummeennttoo ddoo PPMMSSSS eelleemmeennttooss ddee rreellaattóórriioo ddoo BBaannccoo MMuunnddiiaall ssoobbrree oo aassssuunnttoo..

-- NNaa pprrooppoossttaa ssoolliicciittaarr oo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee mmooddeelloo eessppeeccííffiiccoo ppaarraa oo RRNN..

-- DDeeffiinniirr rreeggrraass ppaarraa aa iinnssttaallaaççããoo ee ooppeerraaççããoo ddee ppeeqquueennooss ssiisstteemmaass ppoorr ddiiffeerreenntteess óórrggããooss ddoo eessttaaddoo

-- DDeeffiinniirr uumm aarrrraannjjoo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ee iinnssttrruummeennttooss ddee ggeessttããoo ((ccoonnvvêênniioo ccoomm pprreeffeeiittuurraass,, eettcc))

11..44..44 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa GGeessttããoo ddee SSiisstteemmaass SSiimmpplliiffiiccaaddooss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ooss eessttuuddooss ssoobbrree mmooddeellooss ddee ggeessttããoo

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..55 –– EEssttuuddooss EEssttrraattééggiiccooss ppoorr DDeemmaannddaa

11..55..11 –– EEssttuuddooss ee PPrroojjeettooss -- RReessíídduuooss SSóólliiddooss

-- EEllaabboorraarr RReellaattóórriioo CCoonncceeiittuuaall ssoobbrree ssiittuuaaççããoo ddooss rreessíídduuooss ssóólliiddooss nnoo eessttaaddoo,, ccoomm ppoossssíívveeiiss lliinnhhaass ddee aattuuaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- EEllaabboorraaççããoo ddee ffiicchhaa ddaa aaççããoo ccoomm aa mmaaiioorr bbrreevviiddaaddee ppoossssíívveell ppeellaa SSeeccrreettaarriiaa ddee EEssttaaddoo ddee PPllaanneejjaammeennttoo ee ddaass FFiinnaannççaass,, ccoomm oo aappooiioo ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo BBaannccoo MMuunnddiiaall,, iinncclluuiinnddoo pprrooppoossttaa ddee aarrrraannjjoo iinnssttiittuucciioonnaall ee ffoorrmmaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo,, nneecceessssiiddaaddee ddee ccoonnvvêênniiooss,, eettcc..

-- EEnnvviiaarr ssuubbssííddiiooss,, ccoommoo mmooddeelloo ddee ssiisstteemmaa eemm iimmpplleemmeennttaaççããoo nnoo RRSS

11..55..22 –– IImmpplleemmeennttaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa ddee AAvvaalliiaaççããoo ee MMoonniittoorraammeennttoo ddee PPrrooggrraammaass ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

-- PPrreeppaarraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

11..55..33 –– AAtteennddiimmeennttoo ddee DDeemmaannddaass ppoorr EEssttuuddooss

-- AAccrreesscceennttaarr rruubbrriiccaa oorrççaammeennttáárriiaa nnaa ppllaanniillhhaa ddee ccuussttooss ddoo PPrrooggrraammaa

-- EExxpplliicciittaarr rreeggrraass ddee aatteennddiimmeennttoo nnoo MMaannuuaall OOppeerraattiivvoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

Componente 2 – Proteção, Conservação dos Recursos Naturais

22..11 –– PPllaannooss ee PPrroojjeettooss PPiilloottoo ddee RReeccuuppeerraaççããoo ddee MMiiccrroo--bbaacciiaass HHiiddrrooggrrááffiiccaass

-- EEnnttrreeggaa ddee TTDDRRss ccoomm iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddaass mmiiccrroo--bbaacciiaass pprriioorriittáárriiaass

-- PPrreeppaarraarr oo ccaarrddááppiioo ddaass aaççõõeess iinntteeggrraaddaass

-- DDeeffiinniiççããoo ddee dduuaass BBaacciiaass ppaarraa aattuuaaççããoo

((ii)) BBaacciiaa ddoo UUmmaa

((iiii)) BBaacciiaa ddoo CCoobbrraa

-- VVoollttaarr aass aattiivviiddaaddeess ppaarraa aaççõõeess ddee ccoonnsseerrvvaaççããoo ddoo ssoolloo,, rreeccoommppoossiiççããoo ddee mmaattaa cciilliiaarr,, ccoonnttrroollee ddee uussooss ddee aaggrroottóóxxiiccooss,, ppeeqquueennaass oobbrraass,, eettcc,, bbuussccaannddoo uumm eeffeeiittoo ddeemmoonnssttrraattiivvoo

-- RReevveerr ooss TTDDRR PPllaannooss ddee IInntteerrvveennççããoo

-- PPrrooppoorr ppaarraa aass bbaacciiaass pprroojjeettooss iinntteeggrraaddooss

-- IInncclluuiirr mmeeccaanniissmmooss ddee mmeennssuurraaççããoo ddee bbeenneeffíícciiooss ddaass iinntteerrvveennççõõeess

-- PPrreevveerr aarrrraannjjoo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa aass iinntteerrvveennççõõeess

-- PPrreevveerr ggrraannddee aappooiioo ddaa EEMMAATTEERR

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-- DDeeffiinniirr eexxeeccuuttoorreess ee mmooddoo ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo

-- NNooss TTDDRR ppaarraa aa BBaacciiaa ddoo UUnnaa

((ii)) PPrreevveerr eessttuuddooss eexxppeeddiittooss

-- NNooss TTDDRR ppaarraa aa BBaacciiaa ddoo CCoobbrraa

((ii)) BBuussccaarr iinntteerrffaaccee ccoomm PPrrooggrraammaa ddee CCoommbbaattee àà DDeesseerrttiiffiiccaaççããoo ee oouuttrrooss pprroojjeettooss ppaarraa aa áárreeaa

((iiii)) PPrreevveerr ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee oobbrraass hhiiddrrooaammbbiieennttaaiiss

-- RReevveerr oorrççaammeennttooss

-- EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorriiaass ppaarraa ooss ppllaannooss ddee iinntteerrvveennççããoo iinntteeggrraaddaa

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- DDeeffiinniirr aass áárreeaass ddee iinntteerrvveennççããoo ddoo PPrrooggrraammaa ddee AAssssiissttêênncciiaa TTééccnniiccaa..

-- NNããoo eennttrreegguuee nnaa mmiissssããoo -- NNaa eellaabboorraaççããoo ddooss TTDDRR,, cciittaarr aaççããoo ddoo iitteemm 11..11..44 ee oouuttrraass qquuee tteennhhaamm rreellaaççããoo ccoomm oouuttrraass pprrooppoossttaass nnoo PPrrooggrraammaa

-- DDeevveerrããoo sseerr ppeessqquuiissaass ee pprrooppoossttaass aaççõõeess mmuullttii--sseettoorriiaaiiss ee aapprroopprriiaaddaass àà rreeaalliiddaaddee ddoo RRNN

-- DDeevveerrããoo sseerr pprrooppoossttaass aaççõõeess ddee aassssiissttêênncciiaa ttééccnniiccaa aapplliiccaaddaa

-- PPrreevveerr aa eessttrruuttuurraaççããoo ddee lliinnhhaa ddee ccrrééddiittoo ppaarraa iinnddúússttrriiaa ee aaqqüüiiccuullttuurraa

-- DDeeffiinniirr oorrççaammeennttoo

22..22 –– AAssssiissttêênncciiaa TTééccnniiccaa ee TTeeccnnoollooggiiaass ppaarraa UUssoo RRaacciioonnaall ddaa ÁÁgguuaa

-- EEllaabboorraaççããoo ddee TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddooss eessttuuddooss

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa mmeettooddoollóóggiiccaa ddee eellaabboorraaççããoo ddooss ddiiaaggnnóóssttiiccooss ppaarraa ooss ddeemmaaiiss ssiisstteemmaass

-- DDeeffiinniirr aa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr ppaarraa rreeaalliizzaarr ooss eessttuuddooss

-- AApprreesseennttaarr ppllaannoo ddee iinnvveessttiimmeennttooss ppaarraa oo SSiisstteemmaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ((eeqquuiippaammeennttooss ee oobbrraass))

-- AApprreesseennttaarr ppllaannoo ddee iinnvveessttiimmeennttoo ggeerraall

-- PPaarraa aa mmiissssããoo ddee ffeevveerreeiirroo -- AA aaççããoo sseerráá vvoollttaaddaa ppaarraa AAdduuttoorraass,, iinncclluuiinnddoo:: ((ii)) DDeessccrriiççããoo ddaass aadduuttoorraass//ssiisstteemmaass ((iiii)) SSiittuuaaççããoo aattuuaall –– ffííssiiccaa ((iiiiii)) NNeecceessssiiddaaddeess ddee rreeccuuppeerraaççããoo ee rreessttaauurraaççããoo ((iivv)) NNeecceessssiiddaaddee ddee sseettoorriizzaaççããoo,, mmaaccrroommeeddiiççããoo ee aauuttoommaaççããoo ooppeerraacciioonnaall.. ((vv)) EEssttiimmaattiivvaa ddee ppeerrddaass ((vvii)) EEssttiimmaattiivvaa ddee ccuussttooss -- AAnnaalliissaarr ttrraabbaallhhoo ddaa VVBBAA,, rreeaalliizzaaddoo ppaarraa oo PPMMSSSS

22..33 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee aaccoorrddoo ccoomm aa CCAAEERRNN ppaarraa ffiinnss ddee mmeellhhoorriiaa ddee ddeesseemmppeennhhoo ooppeerraacciioonnaall

-- AApprreesseennttaarr TTOORR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

22..44 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnooss SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo PPúúbblliiccoo

-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddeeffiinniinnddoo áárreeaass sseelleettiivvaass ppaarraa pprrooggrraammaa ddee ppeerrddaass ee pprrooppoossttaa ccoomm mmeettooddoollooggiiaa ddee ttrraabbaallhhoo,, mmeettaass aa aattiinnggiirr,, eessttiimmaattiivvaa ddee vvaalloorreess ee ppllaannoo ddee aaqquuiissiiççõõeess ee oobbrraass ((CCAAEERRNN))

-- DDeesseennhhaarr uumm PPrrooggrraammaa ddee CCoonnttrroollee ddee PPeerrddaass eemm eettaappaass

-- IItteemm rreettiirraaddoo ddoo PPrrooggrraammaa ppoorr ssoolliicciittaaççããoo ddaa SSEERRHHIIDD

-- AApprreesseennttaarr tteexxttoo ccoomm jjuussttiiffiiccaattiivvaa ddaa rreettiirraaddaa ((PPrrooggrraammaa ddaa CCAAEERRNN ccoomm aa CCAAIIXXAA)),, eexxpplliicciittaannddoo ccoommoo oo EEssttaaddoo mmaanntteerráá mmeettaass nneessttee ccaammppoo ddee aattuuaaççããoo..

-- PPrreevveerr aattuuaaççããoo iinnssttiittuucciioonnaall,, aarrttiiccuullaaddaa ccoomm aaççõõeess ddaa CCAAEERRNN..

-- EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo,, ccoomm vviissttaass aa iiddeennttiiffiiccaarr ppiilloottooss ee ddeettaallhhaarr ppoossssíívveeiiss iinntteerrvveennççõõeess

-- PPrréé--iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddee ppoossssiibbiilliiddaaddeess ddee pprroojjeettooss ddeemmoonnssttrraattiivvooss

-- EEllaabboorraaççããoo ddee pprrooggrraammaa ddee iinnvveessttiimmeennttooss

-- PPrréé--iiddeennttiiffiiccaarr pprroojjeettooss ddeemmoonnssttrraattiivvooss ppaarraa cchheeggaarr aaoo ccuussttoo

-- EEssccoollhheerr llooccaaiiss ppaarraa ppiilloottooss ee ddeeffiinniirr ccuussttooss ee aaççõõeess

-- PPrrooppoossttaass nnoovvaass áárreeaass ppaarraa pprroojjeettooss ppiilloottoo::

((ii)) SSeerrrraa NNeeggrraa –– nnoo SSeerriiddóó ((HHáá pprroojjeettoo –– rreeuussoo uurrbbaannoo))

((iiii)) PPoonnttaa NNeeggrraa –– eemm NNaattaall ((HHáá pprroojjeettoo –– rreeuussoo uurrbbaannoo))

((iiiiii)) RReeuussoo eemm FFlloorrâânniiaa//CCaaiiccóó ((eellaabboorraarr pprroojjeettoo –– rreeuussoo aaggrrííccoollaa))

-- PPrreeppaarraarr ppllaannoo ddee iinnvveessttiimmeennttooss ppaarraa iimmpplleemmeennttaaççããoo

-- DDeeffiinniirr mmooddoo ddee iimmppllaannttaaççããoo

-- VVeerriiffiiccaarr nneecceessssiiddaaddee ddee rreevviissããoo ddee eessttuuddooss

-- EEllaabboorraarraa oorrççaammeennttooss

22..55 –– PPrrooggrraammaa ddee IInnvveessttiimmeennttooss nnoo RReeuussoo ddee ÁÁgguuaass RReessiidduuaaiiss..

-- EEllaabboorraarr TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

Page 182: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

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Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

SSuubb--ccoommppoonneennttee 33..11 –– OObbrraass ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddee EEssttrruuttuurraass

-- EEllaabboorraaççããoo ddee TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo aattuuaalliizzaaççããoo ddoo ddiiaaggnnóóssttiiccoo jjáá eellaabboorraaddoo..

-- EEnnttrreeggaa ddee ““ppaappeerr”” ccoomm uummaa pprrooppoossttaa ddee ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ee eessttrraattééggiiaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo

-- DDeettaallhhaarr iinnffoorrmmaaççõõeess eexxiisstteenntteess:: sseegguurraannççaa ddee bbaarrrraaggeennss,, qquuaalliiddaaddee ddaa áágguuaa,, ooppeerraaççããoo,, ccaappaacciittaaççããoo ttééccnniiccaa ddee qquuaaddrroo ddee ooppeerraaddoorreess,, aacceessssooss,, iinnssttaallaaççõõeess eellééttrriiccaass,, ppoossttooss ddee mmeeddiiççããoo..

-- VVeerriiffiiccaarr aass ffoorrmmaass ddee ccoonnttrraattaaççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss ((rreevviissããoo ddoo pprrooggrraammaa eexxiisstteennttee ee oobbrraass ddee rreeaabbiilliittaaççããoo))

-- HHiieerraarrqquuiizzaarr//ddeeffiinniirr eettaappaass ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo pprrooggrraammaa

-- EEllaabboorraarr pprrooppoossttaa ddee aadduuttoorraa ddee ffiibbrroocciimmeennttoo ppaarraa aa CCAAEERRNN

-- CCoommpplleemmeennttaaççããoo ddee TTDDRR rreeaalliizzaaddaa

-- AAççããoo vvoollttaaddaa pprriioorriittaarriiaammeennttee ppaarraa ooss aaççuuddeess,, sseemm ggaassttooss pprrooppoossttooss ppeellaa CCAAEERRNN ccoomm aadduuttoorraass..

-- NNaa ééppooccaa ddaa ccoonnttrraattaaççããoo ddaass oobbrraass iinncclluuiirr pprrooppoossttaass ppaarraa pprroojjeettooss eexxeeccuuttiivvooss

-- EEllaabboorraarr TTDDRR ppaarraa aa rreevviissããoo ddooss eessttuuddooss ddee aaççuuddeess sseelleecciioonnaaddooss

33..11..11 –– PPrrooggrraammaa ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- AApprreesseennttaarr TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddaa rreevviissããoo -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

33..11..22 –– RReeccuuppeerraaççããoo ee MMooddeerrnniizzaaççããoo ddee PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss

-- IIddeennttiiffiiccaarr eemmpprreeeennddiimmeennttooss aa sseerreemm iinnsseerriiddooss nnoo PPrrooggrraammaa

-- PPrreeppaarraarr pprrooppoossttaass mmaaiiss ddeettaallhhaaddaass ppaarraa ooss pprroojjeettooss ddooss ppeerríímmeettrrooss iirrrriiggaaddooss ddee IIttããnnss ee CCrruuzzeettaa,, iinncclluuiinnddoo:: ccuussttooss ddee mmuuddaannççaass ddee tteeccnnoollooggiiaass ee ddee oobbrraass ddee iinnffrraa--eessttrruuttuurraa,, iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddee nnoovvaass ffoonntteess ddee rreeccuurrssooss,, iinncceennttiivvooss ffiissccaaiiss aa eemmpprreeeennddeeddoorreess pprriivvaaddooss,, aassssiissttêênncciiaa ttééccnniiccaa ppeerrmmaanneennttee aaooss iirrrriiggaanntteess,, ccaappaacciittaaççããoo ppaarraa aa ggeessttããoo ((SSEEBBRRAAEE,, EEMMPPAARRNN,, EEMMAATTEERR eettcc)),, ccoommppoonneennttee aammbbiieennttaall ddoo pprroojjeettoo;;

-- RReevviissaarr oorrççaammeennttooss ee pprreeppaarraarr eessttuuddooss ddee vviiaabbiilliiddaaddee ppaarraa oo pprroojjeettoo ddee mmooddeerrnniizzaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo iirrrriiggaaddoo ddoo IIttããnnss;;

-- PPrrooppoossttaa ddee eeqquuaacciioonnaammeennttoo iinnssttiittuucciioonnaall ((ccoonnvvêênniioo EEssttaaddoo –– UUnniiããoo//DDNNOOCCSS)),, ccoomm ttrraannssffeerrêênncciiaa ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss ddee iirrrriiggaaççããoo

-- EEnnttrreegguueess nnoovvooss TTDDRR ee eessttuuddooss ddee vviiaabbiilliiddaaddee ppaarraa oo PPrroojjeettoo ddoo ppeerríímmeettrroo iirrrriiggaaddoo ddee IIttàànnss

-- RReevveerr oorrççaammeennttooss ppaarraa ooss ddooiiss PPrroojjeettooss ((aapprreesseennttaaddoo aappeennaass ppaarraa oo IIttããnnss))..

-- VVeerriiffiiccaarr ssee ooss TTDDRR eenngglloobbaamm ppoonnttooss ssoolliicciittaaddooss

-- RReevveerr ccuussttooss ppaarraa PPeessqquuiissaa ee TTrraannssffeerrêênncciiaa ddee TTeeccnnoollooggiiaa ((vvaallee ppaarraa ooss ddooiiss pprroojjeettooss ppiilloottooss)) -- PPrrooppoossttaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo eemm dduuaass eettaappaass:: ((ii)) EEssttuuddooss ee pprroojjeettooss ddooss ppeerríímmeettrrooss ((ffííssiiccoo,, aaggrrííccoollaa,, iinnssttiittuucciioonnaall ((aaccoorrddooss eennttrree aaggrriiccuullttoorreess eexxiisstteenntteess ee nnoovvooss)) ee ddee vviiaabbiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraa));; ee,, ppoosstteerriioorrmmeennttee,, ((iiii)) OObbrraass ee aaqquuiissiiççõõeess..

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-- DDeeffiinniirr ggeerreenncciiaammeennttoo ddooss pprroojjeettooss ppeelloo EEMMPPAARRNN ee EEMMAATTEERR;;

-- ooss pprroojjeettooss ddeevveemm ffoommeennttaarr aa ccrriiaaççããoo ddee eemmpprreessaass mmiissttaass eennttrree aaggrriiccuullttoorreess ee iinnvveessttiiddoorreess eemmpprreessaarriiaaiiss..

-- SSeerráá ddeeffiinniiddoo nnaa pprróóxxiimmaa mmiissssããoo ssee ooss pprroojjeettooss sseerrããoo eellaabboorraaddooss nnaa ffaassee ddee pprreeppaarraaççããoo oouu eeffeettiivviiddaaddee ddoo PPrrooggrraammaa

-- AApprreesseennttaarr TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççõõeess ddee eessttuuddooss ee pprroojjeettooss ddooss ppeerríímmeettrrooss..

--PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas

3.2.1 – Construção de Obras para Interligação de Bacias Hidrográficas

-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddeettaallhhaaddaa ddaass iinntteerrvveennççõõeess ee oorrççaammeennttoo eessppeecciiffiiccaaddoo ((TTrraaíírraass // IIttããnnss)),, ppaarraa vveerriiffiiccaarr ppoossssíívveeiiss ssaallddooss oorrççaammeennttáárriiooss..

-- AApprreesseennttaaççããoo ddoo EEssttuuddoo ddee VViiaabbiilliiddaaddee TTééccnniiccaa--EEccoonnôômmiiccaa ee PPrroojjeettoo BBáássiiccoo ddaa IInntteerrccoonneeccççããoo PPaassssaaggeemm ddaass TTrraaíírraass ee IIttããnnss

-- AAttuuaalliizzaaççããoo ddee eessttuuddooss ((vviiaabbiilliiddaaddee,, aammbbiieennttaall,, eeccoonnôômmiiccaa))..

-- AApprreesseennttaarr iinnddiiccaattiivvoo ddee pprrooppoossttaa ppaarraa LLuuccrréécciiaa,, iinncclluuiinnddoo eessttiimmaattiivvaa ddee iinnvveessttiimmeennttoo

-- AApprreesseennttaarr TTDDRR ppaarraa pprreeppaarraaççããoo ddoo pprroojjeettoo ddee LLuuccrreecciiaa,, eennffaattiizzaannddoo aa qquueessttããoo aammbbiieennttaall // ssaaúúddee

-- EEssttuuddooss ddee vviiaabbiilliiddaaddee RReevviissttooss

-- EEssttuuddooss sseerrããoo aavvaalliiaaddooss ppeelloo BBaannccoo

-- AA ppaarrttiirr ddaa rreevviissããoo ddoo oorrççaammeennttoo ddeeffiinniirr ssee hhaavveerráá rreeccuurrssooss ppaarraa aass oobbrraass ddee iinntteerrlliiggaaççããoo ddoo AAççuuddee LLuuccrreecciiaa..

-- rreevviissaarr oo eessttuuddoo ddee ccoommppaarraaççããoo ddee aalltteerrnnaattiivvaass eemm TTrraaíírraa –– IIttããnnss ((MMoolliinnaass));;

-- eessttiimmaarr oo bbeenneeffíícciioo ddoo uussoo ddaa ooffeerrttaa aaddiicciioonnaall ddee 115500 ll//ss;;

-- vveerriiffiiccaarr aa nneecceessssiiddaaddee ddoo aalltteeaammeennttoo ddaa bbaarrrraaggeemm eemm ++ 11,,5500 mm..

3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

-- EEnnttrreegguueess ooss eessttuuddooss ddee vviiaabbiilliiddaaddee ddoo aauummeennttoo ddaa pprroodduuççããoo ddee áágguuaa ppaarraa oo SSiisstteemmaa AAdduuttoorr MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo

-- EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ooss eessttuuddooss ccoommpplleemmeennttaarreess ddoo SSiisstteemmaa AAdduuttoorr MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ((vviiaabbiilliiddaaddee ttééccnniiccaa,, aammbbiieennttaall ee eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraa)) ee ccoommpplleemmeennttaaççããoo ddooss eessttuuddooss;;

-- RReevviissããoo ddoo oorrççaammeennttoo gglloobbaall ddoo PPrrooggrraammaa ppaarraa vveerriiffiiccaaççããoo ddee ppoossssíívveeiiss ssaallddooss oorrççaammeennttáárriiooss;;

-- AApprreesseennttaarr oo ccrroonnooggrraammaa ddee oobbrraass ddaa CCAAEERRNN;;

-- PPrrooppoorr ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ddee nnoovvaass oobbrraass aa sseerreemm iinnsseerriiddaass nnoo PPrrooggrraammaa..

-- EEllaabboorraaddoo TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddaa rreevviissããoo ddooss EEssttuuddooss ddee VViiaabbiilliiddaaddee..

-- RReevveerr TTDDRR aapprreesseennttaaddooss

-- CCoommppaattiibbiilliizzaarr oobbjjeettiivvooss eessppeeccííffiiccooss ccoomm aattiivviiddaaddeess//pprroodduuttooss eessppeerraaddooss

-- CCoonnssiiddeerraarr ttooddoo oo ssiisstteemmaa ppaarraa ooss EEssttuuddooss ddee VViiaabbiilliiddaaddee

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-- AApprreesseennttaarr EEssttuuddooss ddee VViiaabbiilliiddaaddee ppaarraa oo SSiisstteemmaa -- -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

Sub-componente 3.3 – Programa Água de Beber

-- AApprreesseennttaaççããoo ddee mmaappaa ccoomm aa llooccaalliizzaaççããoo ee nnúúmmeerroo mmaaiiss pprreecciissoo ddaass iinntteerrvveennççõõeess

-- EEllaabboorraaççããoo ddee ttiippoollooggiiaa ddee iinntteerrvveennççõõeess eemm oobbrraass hhiiddrrooaammbbiieennttaaiiss,, ccoomm eessttiimmaattiivvaass mmaaiiss pprreecciissaass ddee ccuussttooss

OOKK

-- PPrrooppoossttaa ccllaarraa ddee uumm ssuubb--ccoommppoonneennttee ddee oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss,, ccoomm iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddaass mmeessmmaass,, llooccaalliizzaaççããoo,, ccuussttooss,, ccrroonnooggrraammaa,, eettcc..

-- EEllaabboorraaççããoo ddee pprrooppoossttaa ddee pprroocceeddiimmeennttoo ppaaddrrããoo ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddaass oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss

-- PPllaannoo ddee eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss

-- EEllaabboorraaççããoo ddee TTDDRRSS ppaarraa oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss

-- EEllaabboorraaddoo DDooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall

-- IInncclluuiirr iitteemm ssoobbrree ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo oouu ccoommoo sseerrããoo eessccoollhhiiddaass aass áárreeaass ppaarraa iinntteerrvveennççããoo

-- mmaanntteerr oo ffooccoo eemm áárreeaa ddeetteerrmmiinnaaddaa ((SSeerriiddóó));;

-- CCrriiaarr iitteemm ccoomm bbaasseess ddee iinnffoorrmmaaççõõeess ppaarraa aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa ((ii)) ccuussttooss ppoorr ttiippoollooggiiaa ((iiii)) ccuussttoo uunniittáárriioo mmééddiioo -- UUttiilliizzaarr rreellaattóórriioo eellaabboorraaddoo ppeelloo BBaannccoo MMuunnddiiaall ccoomm ffoonnttee ddee iinnffoorrmmaaççõõeess

-- IInncclluuiirr iitteemm qquuee aapprreesseennttee ooss ccrriittéérriiooss ppaarraa eessccoollhhaa ddaass áárreeaass ddee iinntteerrvveennççããoo ee ddee pprriioorriizzaaççããoo ddeessssaass áárreeaass..

33..33..11 –– CCoonnssttrruuççããoo ddee OObbrraass HHiiddrrooaammbbiieennttaaiiss

-- EEllaabboorraaççããoo ddee TTDDRR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- AApprreesseennttaaççããoo ddee mmaappaass ccoomm aa llooccaalliizzaaççããoo ddooss ssiisstteemmaass nnooss qquuaaiiss ddeevveemm sseerr aaccooppllaaddooss ddeessssaalliinniizzaaddoorreess,, ccoomm eessppeecciiffiiccaaççõõeess ttééccnniiccaass ee pprreevviissããoo ddee ccuussttooss

AAnnáálliissee ddoo mmaappaa eennttrreegguuee

-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee ssuubb--pprrooggrraammaa,, ddeevviiddaammeennttee qquuaalliiffiiccaaddaa ee qquuaannttiiffiiccaaddaa

-- AApprreesseennttaarr aannáálliissee aammbbiieennttaall

-- AApprreesseennttaarr ffoorrmmaa ppaaddrroonniizzaaddaa ddee aaddqquuiirriirr ee ddeessssaalliinniizzaaddoorreess..

-- NNããoo eellaabboorraaddoo

33..33..22 –– AAmmpplliiaaççããoo ddaa RReeddee ddee DDeessssaalliinniizzaaddoorreess

-- DDeesseennvvoollvveerr RReellaattóórriioo CCoonncceeiittuuaall ee TTDDRR ppaarraa oo iitteemm -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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-- EEnnttrreegguueess pprroojjeettooss ddee aabbaasstteecciimmeennttoo ddee áágguuaa ppaarraa ccoommuunniiddaaddeess nnaa rreeggiiããoo ddoo SSeerriiddóó

-- NNããoo aannaalliissaaddoo ppeelloo BBaannccoo ooss pprroojjeettooss eennttrreegguueess

-- IIddeennttiiffiiccaarr ooss vvaalloorreess ddee ccaaddaa pprroojjeettoo

-- PPrreeppaarraarr uummaa pprrooppoossttaa ccllaarraa ddee iinntteerrvveennççããoo,, ddeeffiinniinnddoo aass iinntteerrffaacceess ccoomm ooss ddeemmaaiiss pprrooggrraammaass,, pprroojjeettooss ee iinntteerrvveennççõõeess eemm aannddaammeennttoo

-- EEnnttrreegguuee rreellaattóórriioo rreevviissaaddoo -- RReellaattóórriiooss sseerrããoo aavvaalliiaaddooss ppeelloo BBaannccoo

33..33..33 –– SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- PPrreeppaarraarr ppllaannoo ddee eexxeeccuuççããoo ppaarraa eessttee ssuubb--ccoommppoonneennttee -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

CCoommppoonneennttee 44 –– GGeerreenncciiaammeennttoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- AApprreesseennttaaççããoo ddoo PPllaannoo ddee TTrraabbaallhhoo pprreevviissttoo ppaarraa aa pprreeppaarraaççããoo,, ccoomm pprroodduuttooss eessppeerraaddooss,, ccrroonnooggrraammaa ee rreessppoonnssáávveeiiss,, tteennddoo eessttee AAnneexxoo 22 ccoommoo rreeffeerrêênncciiaa

-- EExxeerrccíícciioo ddee MMaarrccoo LLóóggiiccoo ddoo PPrroojjeettoo,, ccoomm aa nnoovvaa eessttrruuttuurraa ddoo PPrrooggrraammaa ccoomm aa pprreesseennççaa ddee ppaarrttee ddaa MMiissssããoo eemm NNaattaall

-- OOKK

-- AApprreesseennttaarr uummaa pprriimmeeiirraa pprrooppoossttaa ddooss aarrrraannjjooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ee ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- AApprreesseennttaarr uumm ggeerreennttee ggeerraall ppaarraa aa UUPPPP

-- AApprreesseennttaaççããoo,, ddee ffoorrmmaa ddeeffiinniittiivvaa,, aa eeqquuiippee ddee pprreeppaarraaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa ee oo ffuunncciioonnaammeennttoo ddaa mmeessmmaa

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

44..11 –– UUnniiddaaddee ddee GGeerreenncciiaammeennttoo ddoo PPrrooggrraammaa ((UUGGPP))

-- AAttuuaalliizzaaççããoo ddoo RReellaattóórriioo ddee IIddeennttiiffiiccaaççããoo,, rreevviissaannddoo,, nnoo qquuee ccoouubbeerr,, aass ffiicchhaass--rreessuummoo ee oorrççaammeennttooss pprreevviissttooss,, iinncclluussiivvee uumm oorrççaammeennttoo gglloobbaall ppaarraa oo pprroojjeettoo,, ddee aaccoorrddoo ccoomm aass ttaarreeffaass iinnddiiccaaddaass nneessttee AAnneexxoo 22

-- PPrreeppaarraarr aa pprrooppoossttaa ddeeffiinniittiivvaa ddooss aarrrraannjjooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ddoo PPrrooggrraammaa;;

-- PPrreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddee aappooiioo aaoo ggeerreenncciiaammeennttoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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-- AApprreesseennttaarr aa rreevviissããoo ee ccoommpplleemmeennttaaççããoo ddaa pprrooppoossttaa ddoo QQuuaaddrroo ddee IInnddiiccaaddoorreess ddee AAvvaannççoo ddoo PPrrooggrraammaa,, ccoonnttiiddaa nnoo MMaarrccoo LLóóggiiccoo,,ccoomm aass ccoommpplleemmeennttaaççõõeess rreeccoommeennddaaddaass ppeellaa MMiissssããoo

-- CCoonnssoolliiddaarr iinnddiiccaaddoorreess eexx--aannttee,, ppaarraa ffiinnss ddee ccoommppaarraaççããoo ffuuttuurraa

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055 44..22 –– SSiisstteemmááttiiccaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee AAvvaalliiaaççããoo

-- PPrreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa oo SSiisstteemmaa ddee MM&&AA -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

44..33 –– AAppooiioo àà PPrreeppaarraaççããoo ddaa 22ªª EEttaappaa ddoo PPrrooggrraammaa

-- EEllaabboorraarr ppaappeerr ssoobbrree oo ccoonntteeúúddoo ddaa ccoonnttrraattaaççããoo,, ccoomm eessttiimmaattiivvaa ddee ccuussttooss eennvvoollvviiddooss

-- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

-- EEllaabboorraaççããoo ddee ffiicchhaa ddaa aaççããoo ccoomm aa mmaaiioorr bbrreevviiddaaddee ppoossssíívveell 44..44 –– PPllaannoo ddee CCoommuunniiccaaççããoo ee DDiivvuullggaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- PPrreeppaarraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddoo PPllaannoo -- PPaarraa aabbrriill ddee 22000055

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RIO GRANDE DO NORTE

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

Visita de Apoio à Preparação do Projeto

(Visita do consultor Luiz Noronha para apoio a preparação do Programa) 03 a 04 de Maio de 2005

Notas de Trabalho da Visita 1 – Questões Gerais e Estratégicas discutidas durante a visita 1.1 A listagem dos participantes da visita encontra-se no Anexo I;

1.2 A UPP encontra-se consolidada, em instalações adequadas, contando com o apoio do Consórcio TC/BR-ECSAN para a realização das tarefas;

1.3 Foi realizada reunião na Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças para tratar do aumento do valor do empréstimo alocado ao programa na revisão do Ajuste Fiscal do Estado para o período 2005/2007. O valor do empréstimo passará a ser R$82,5 milhões, correspondentes a aproximadamente US$31,6 milhões. Isso corresponde a um acréscimo de aproximadamente US$16,6 milhões ao valor aprovado pela SEAIN para negociação com o Banco Mundial. Em função disso deverá ser realizada, com urgência, uma consulta à SEAIN sobre as providências a serem tomadas pelo Estado em relação à análise pelo órgão da solicitação de mudança. Para tanto, deverá ser marcada para a próxima semana uma reunião na SEAIN, com a presença do Secretário, Dr Josemá e da Secretária Adjunta da SEPLAN , Dra Vera Guedes.

1.4 O acréscimo do valor do empréstimo suscita o incremento de ações para a primeira etapa de implementação do Programa. È importante assim a definição, pelo estado, de novas ações a serem acrescidas no escopo proposto atualmente para o Programa. Fica, assim, a UPP incumbida de identificar novas atividades a serem acrescentadas e submetidas à apreciação do Banco Mundial na próxima missão de trabalho.

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1.5 A Secretaria apresentou uma primeira versão do arranjo institucional para a implementação do Programa, para análise do Banco Mundial. O consultor teceu vários comentários sobre o arranjo Institucional proposto, os quais foram discutidos com a UP. Considerando que a maior parte dos mesmos foram aceitos pela UPP, ficou acordado que a mesma prepararia uma nova versão dos Arranjos Institucionais para apresentação a Missão, no fim deste mês.

1.6 Participou das reuniões o consultor da área de meio ambiente, Sr Alexandre Fortes, com o objetivo de apoiar a UPP nas definições do encaminhamento para a avaliação ambiental do Programa. O consultor conheceu a estrutura atual do programa, principalmente os empreendimentos propostos, bem como as diretrizes do IDEMA para o licenciamento ambiental desses empreendimentos. Ficou definido que será feita uma consulta ao especialista ambiental do Banco Mundial em Washington, Sr Juan Quintero, com a maior brevidade possível, para a definição da classificação do Projeto pelo Banco - A ou B - e das diretrizes para a análise ambiental a ser iniciada nos próximos dias. O Sr. Alexandre Fortes chamou atenção para as diversas necessidades relacionadas a questão ambiental, notadamente no que se refere a obra de interligação Traíras-Itans, a Adutora Monsenhor Expedito e ao Programa de Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica.

1.7 Participou das reuniões o consultor Bruno Seidler, que se encontra no estado para apoiar a UPP no atendimento de dois itens importantes da preparação: (i) elaboração das planilhas para a análise fiscal, conforme solicitação do Sr Fernando Blanco, especialista do Banco Mundial, (ii) encaminhamento de documentos legais. O Sr Bruno fez visitas a diferentes órgãos do estado para coleta de informações. Ele deverá finalizar a coleta e processamento das informações até 09 de maio, quando encaminhará ao Sr Fernando Blanco, em Brasília, as planilhas solicitadas devidamente preenchidas.

1.8 O Sr Bruno fez uma explanação sobre a tramitação dos documentos legais a serem encaminhados posteriormente pelo estado à Secretaria do Tesouro Nacional. Essa documentação, necessária à fase negociação, deve ser providenciada com antecedência para não se tornar um empecilho à assinatura do acordo de empréstimo em tempo hábil. O Sr Noronha enfatizou a necessidade da Secretaria alocar um servidor com trânsito nos diferentes órgãos do Governo para a agilização dos procedimentos nos próximos meses. A seqüência de trâmites legais no governo estaudal e federal, bem como a listagem da documentação necessária disponibilizada à SERHID encontra-se no Anexo II.

1.9 A Sra Joana, apresentou, por componente e sub-componente, os avanços alcançados desde a visita do Banco realizada em 15 de fevereiro. A

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consolidação desses avanços encontra-se na tabela do Anexo III. Os documentos gerados desde essa data foram repassados ao Sr Noronha.

1.10 Ficou acordado que os documentos deverão ser enviados seletivamente ao Sr Álvaro, Sr Noronha, Sr Floto, Sr Pablo, Sr Alexandre e Sra Dorte. Alguns documentos serão enviados via e-mail e outros via correio.

1.11 O Banco marcou a próxima missão para o período de 17 a 25 de maio, com participação dos membros da equipe do Banco conforme apresentada a seguir. Eventuais mudanças serão apresentadas pelo Banco à SERHID com a maior brevidade possível.

Dia/Maio Participantes pelo Banco

Mundial 17 Noronha, Pablo, Floto 18 Noronha, Pablo, Floto 19 Noronha, Pablo 20 Noronha, Pablo 23 Álvaro, Noronha, Pablo 24 Álvaro, Noronha, Pablo 25 Álvaro, Noronha, Pablo

Natal, 05 de Maio de 2005 Luiz Noronha Joana Darc Freire de Medeiros Consultor do Banco Mundial Coordenadora da UPP

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ANEXO 1

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de Presença

Data: 03 e 04 de maio de 2005 Local: Sala de reuniões da UPP - SERHID

NOME Instituição Função E-mail Josemá Azevedo SERHID/RN Secretário de Estado Joana D’arc Freire de Medeiros SERHID/RN Coordenadora do Programa Vera Castro SERHID/RN Hidrogeóloga [email protected] Nelson Azambuja Consórcio ECSAM – TC/BR Consultor [email protected] Carlos Nobre de Oliveira Consórcio ECSAM – TC/BR Consultor [email protected] Márcia Casseb Consórcio ECSAM – TC/BR Consultor má[email protected] Alexandre Fortes Consórcio ECSAM – TC/BR Consultor [email protected] Luiz Fernando Noronha Banco Mundial Consultor Fátima Rego SERHID/RN Engenheira Agrônoma Anízia Maria Brito Costa SERHID/RN Assessoria Jurídica Bruno Seidler Consórcio ECSAM – TC/BR Consultor

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ANEXO 2 Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Etapa de Negociação

Anexo IIb – Tarefas para cumprimento de Exigências do Tesouro Nacional Coordenação Geral :

Tarefa Prazo de Execução Responsável 1 – Parecer dos �rgãos técnico e jurídico: a) a relação de custo-benefício do Projeto; b) o interesse econômico e social da operação; c) a observância dos limites e e condições fixados pelas resoluções nº 40 e 43/2001 do Senado Federal

2 – Lei autorizativa da Assembléia Legislativa 3 – Lei do plano plurianual a) Deverá ser encaminha cópia da publicação na imprensa da lei do pla- no plurianual , evidenciando: a . 1) a ação em que está inserido o projeto; a . 2) o montante dos recursos previsto no período; a . 3) e sua adequação com o cronograma do projeto. 4 – Lei de diretrizes orçamentárias do exercício em curso 5 – Lei orçamentária do exercício em curso 6 – Comprovação da inclusão, no orçamento, dos recursos provenientes da operação pleiteada bem como da destinação da despesa original

7 – Certidões expedidas pelo Tribunal de Contas do Estado: a) em relação às contas do último exercício analisado, atestando o cumprimento do disposto § 2º do Art. 12; no Art. 23; no Art. 33; no Art. 37; no art. 52; no § 2º do Art.55 e no Art.70 da Lei Complementar nº 101, de 2000; b) em relação às contas dos exercícios ainda não analisados e, se pertinente, do exercício em curso, atestando o cumprimento das exi-- gências estabelecidas no § 2º do Art. 12; no Art.23; no Art. 52; no § 2º do Art. 55 e no Art. 70, todos da Lei Complementar nº 101, de 2000;

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c) em relação ao cumprimento dos limites mínimos de gastos com saú- de e educação, atestando o cumprimento das exigências constitucio- nais previstas nos §§ 2º e 3º do art.198) que devem ser atendidas pelo Estado d) atestando o pleno exercício da competência tributária. Caso o Tribu- nal de Contas ainda não tenha apreciado as contas do último exercício financeiro, deve ser encaminhada certidão do exercício imediatamente anterior, bem como declaração do governador 8 - declaração assinada pelo governador e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira do Estado 9 - Certidões Negativas a) Deverão ser encaminhadas certidões do proponente que atestem sua regularidade junto: a . 1) Ao Programa de Integração Social - PIS; a . 2) Ao Programa de formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP; a . 3) Ao Fundo de Investimento Social - FINSOCIAL; a . 4) À Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade - COFINS; a . 5) Ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; a . 6) Ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; a . 7) Quanto à Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; a . 8) Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federai, obtida junto à Secretaria da Receita Federal. a.9) CRP - Certidão de Regularidade Previdênciária 10 - Relação dos Fundos, Autarquias, Fundações e Empresas Estatais Dependentes: 11 - Demonstrativo da Receita Corrente Líquida: Demonstrativo da Receita Corrente Líquida, previsto no Anexo I da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional;

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12 - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida: Demonstrativo da dívida consolidada líquida previsto no Anexo II da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional; 13 - Cronograma de liberação das operações de dívida fundada interna e externa: 14 - Cronograma de dispêndio com as dívidas consolidadas interna e externa: Deverá ser apresentado cronograma de dispêndio com as dívidas con- solidadas interna e externa, contratadas ou a contratar, exclusive a ope- ração pleiteada, com discriminação do principal, dos juros e demais em- cargos. 15 - Indicação das contragarantias 16 - Minuta dos instrumentos contratuais a serem negociados

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Preparação de Documentos Legais Autorização Legislativa Para que seja possível obter a contratação de empréstimo externo, com aval da União, é necessário obter, junto à Assembléia Legislativa , lei autorizativa específica para a contratação da operação de crédito e a concessão de contragarantia à União, conforme prescrito no inciso II do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal. Esta autorização poderá constar na Lei Orçamentária Anual, em lei que autorize créditos adicionais ou em lei específica (Inciso I do § 1º do Art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 2000) Plano Plurianual É necessário, também, que o projeto esteja incluído na lei do plano plurianual.

Na referida lei, devem estar destacados :

• a ação em que está inserido o projeto ou programa; • o montante de recursos previsto no período;

• sua adequação com o cronograma do programa. Lei de Diretrizes Orçamentárias De acordo com o estabelecido na Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, em seu Art.21, Inciso XV, a operação deve estar prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício em curso, e cópia desta Lei deverá estar anexada ao processo.

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Lei Orçamentária É imprescindível que a operação conste da Lei Orçamentária do exercício em curso, de acordo com o Inciso XIV do Art.21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, devendo estar previsto na referida lei : • o ingresso dos recursos ou equipamentos; • o aporte de contrapartida; • a amortização e pagamento dos encargos com a operação Encaminhamento de pedido ao Ministério da Fazenda Paralelamente, ou após o encerramento do Ciclo de Avaliação, é necessário encaminhar pedido do Chefe do Poder Executivo, dirigido ao Ministério da Fazenda, solicitando autorização para a contratação da operação de crédito, bem como solicitando concessão de garantia pela União. A Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, em seus artigos 31 e 32, e a Resolução nº 43/2001, do Senado Federal, em seu artigo 21 é que atribuem ao Ministério da Fazenda a competência para verificar, entre outros, os limites e condições relativos à contratação de operação de crédito, bem como de efetuar a análise de novos pedidos de empréstimos.

Em decorrência, a Secretaria do Tesouro Nacional publicou a Portaria STN nº 04, de 18 de janeiro de 2002, que estabelece os procedimentos a serem adotados para a obtenção de autorização para a contratação de operações de crédito e solicitação de concessão de garantia.

A documentação pertinente deve ser encaminhada ao Ministério da

Fazenda por intermédio de um pedido formal do Chefe do Poder Executivo , acompanhada da seguinte documentação : I - pareceres dos órgãos técnico e jurídico : Esses pareceres devem demonstrar, claramente :

a) a relação custo-benefício do Projeto; b) o interesse economico e social da operação;

c) a observância dos limites e condições fixados pelas Resoluções nº 40 e

43/2001 do Senado Federal.

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O pedido deverá conter o cronograma anual estimativo da utilização dos recursos, discriminado por fontes incluindo a data prevista para o início do programa. II - lei autorizativa específica do Órgão Legislativo Esta autorização, exigida no inciso II do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, poderá constar na Lei Orçamentária Anual, em lei que autorize créditos adicionais ou em lei específica, conforme inciso I do § 1º do Art. 32 da Lei Complementar nº 101, de 2000. III - lei do plano plurianual Deverá ser encaminha cópia da publicação na imprensa da lei do plano plurianual, evidenciando a ação em que está inserido o projeto, o montante dos recursos previsto no período e sua adequação com o cronograma do projeto. IV - lei de diretrizes orçamentárias do exercício em curso Deverá ser encaminhado exemplar da publicação na imprensa ou cópia autenticada da publicação, acompanhada de declaração do Chefe do Poder Legislativo, no próprio corpo da lei, certificando a autenticidade da mesma ( Inciso XV do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal) V - lei orçamentária do exercício em curso Deverá ser encaminhado original da lei ou exemplar da publicação na imprensa oficial, juntamente com o anexo 1 da Lei nº 4320/64 (Adendo II - Portaria SOF nº 8, de 04.02.1985), assinado Chefe do Poder Executivo, e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira, em que possa ser apurado o valor das despesas de capital inicialmente orçado. VI - comprovação da inclusão, no orçamento, dos recursos provenientes da operação pleiteada bem como da destinação da despesa original Essa comprovação, prevista no inciso III do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, será feita através de declaração objeto do inciso VIII do Art. 1º da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional. VII - certidões expedidas pelo Tribunal de Contas a) em relação às contas do último exercício analisado, atestando o cumprimento

do disposto no § 2º do Art. 12; no Art. 23; no Art. 33; no Art. 37; no art. 52; e no

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§ 2º do Art. 55 da Lei Complementar nº 101, de 2000 (Inciso IV, alínea "a" do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal)

b) em relação às contas dos exercícios ainda não analisados e, quando

pertinente, do exercício em curso, atestando o cumprimento das exigências estabelecidas no § 2º do Art. 12; no Art.23; no Art. 52; e no § 2º do Art. 55 , todos da Lei Complementar nº 101, de 2000, de acordo com as informações constantes nos relatórios resumidos de execução orçamentária e nos de gestão fiscal (Inciso IV alinea "b" do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal)

c) em relação ao cumprimento dos limites mínimos de gastos com saúde e

educação, atestando o cumprimento das exigências constitucionais previstas nos §§ 2º e 3º do art.198 (limite mínimo de gastos com saúde) e do art. 212 da Constituição Federal (limite mínimo de gastos com educação) que devem ser atendidas pelo Estado/Município, conforme art. 25 e 40 da Lei Complementar nº 101, de 2000. Caso o Tribunal de Contas ainda não tenha apreciado as contas do último exercício financeiro, deve ser encaminhada certidão do exercício anterior, bem como declaração do Chefe do Poder Executivo , atestando que os referidos limites foram cumpridos com relação ao último exercício e que estão sendo cumpridos no exercício em curso.

d) atestando o pleno exercício da competência tributária. Caso o Tribunal de

Contas ainda não tenha apreciado as contas do último exercício financeiro, deve ser encaminhada certidão do exercício imediatamente anterior, bem como declaração do Chefe do Poder Executivo , atestando o cumprimento do pleno exercício da competência tributária com relação ao último exercício, bem como que está sendo observada no exercício em curso.

VIII – cópia protocolada da declaração assinada pelo Chefe do Poder Executivo e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira entregue ao Tribunal de Contas A declaração, prevista no inciso IX do Art. 1º da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional, será entregue ao Tribunal de Contas do Estado, sendo encaminhada na documentação o original ou cópia autenticada, contendo claramente o protocolo do Tribunal de Contas . IX - Certidões Negativas Deverão ser encaminhadas certidões do proponente que atestem sua regularidade junto:

ao Programa de Integração Social - PIS;

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ao Programa de formação do Patrimônio do Servidor Público - PASEP; ao Fundo de Investimento Social - FINSOCIAL; à Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade - COFINS; ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS; ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS; quanto à Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; Certidão Negativa de Débitos de Tributos e Contribuições Federai, obtida

junto à Secretaria da Receita Federal. X - Relação dos Fundos, Autarquias, Fundações e Empresas Estatais Dependentes Relação, a ser assinada pelo Chefe do Poder Executivo e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira , contendo os fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes que integram o Estado/ Distrito Federal/Município, com o respectivo CNPJ, ou declaração de inexistência de entidades integrantes do ente público (Inciso XIV do Art. 1º da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional. XI - Demonstrativo da Receita Corrente Líquida Demonstrativo da Receita Corrente Líquida, previsto no Anexo I da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional, elaborado de acordo com a Portaria STN nº 471, de 31 de agosto de 2004, que aprovou a 4ª edição do Manual de Elaboração do Relatório Resumido da Execução Orçamentária. Caso a data-base da operação não coincida com a data de referência do Relatório, que é bimestral, deverá ser elaborado demonstrativo da Receita Corrente Líquida específico para instruir o processo de operação de crédito, observadas as mesmas orientações da citada Portaria nº 471, de 31.08.2004. O demonstrativo deverá estar assinado pelo Chefe do Poder Executivo, pelo Secretário responsável pela Administração Financeira e pelo Contabilista responsável,.

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XII - Demonstrativo da Dívida Consolidada Líquida Demonstrativo da dívida consolidada líquida previsto no Anexo II da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional, nos termos da Portaria STN nº 470, de 31.08.2004, que aprovou a 4ª edição do Manual de Elaboração do Relatório de Gestão Fiscal. Caso a data-base da operação não coincida com a data de referência do Relatório de Gestão Fiscal, que é quadrimestral, deverá ser elaborado demonstrativo da dívida consolidada específico para instruir o processo de operação de crédito, observadas as mesmas orientações da citada Portaria STN nº 470, de 31.08.2004. O demonstrativo deverá estar assinado pelo Chefe do Poder Executivo e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira e pelo Contabilista, e não deve incluir a operação pretendida. XIII - Cronograma de liberação das operações de dívida fundada interna e externa Deverá ser apresentado cronograma de liberação das operações da dívida fundada interna e externa, realizadas no exercício em curso ou em tramitação, exclusive a operação pleiteada, e de operações contratadas em exercícios anteriores que possuam parcelas liberadas ou a liberar - Anexo III da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional, previsto no inciso XVIII do Art. 1º da referida Portaria. O cronograma deverá estar assinado pelo Chefe do, Poder Executivo e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira, e não deve incluir a operação pretendida. XIV - Cronograma de dispêndio com as dívidas consolidadas interna e externa Deverá ser apresentado cronograma de dispêndio com as dívidas consolidadas interna e externa, contratadas ou a contratar, exclusive a operação pleiteada, com discriminação do principal, dos juros e demais encargos - Anexo IV da Portaria nº 4, de 2002, da Secretaria do Tesouro Nacional, previsto no inciso IX do Art. 21 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal. O cronograma deverá estar assinado pelo Chefe do Poder Executivo e pelo Secretário responsável pela Administração Financeira, e não deve incluir a operação pretendida.

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XV - Indicação das contragarantias Deverão ser indicadas, de forma circunstanciada, as contragarantias a serem prestadas à União. no caso dos Estados, o Ministério da Fazenda aceita as cotas de repartição constitucional previstas nos artigos 157 e 159, complementadas pelas receitas tributárias estabelecidas no art. 155 da Constituição Federal, nos termos do § 4º, do artigo 167, bem como outras garantias em direito admitidas. No caso do Distrito Federal, o Ministério da Fazenda aceita as cotas de repartição constitucional previstas nos artigos 157, 158 e 159, complementadas pelas receitas tributárias estabelecidas no art. 155 e 156 da Constituição Federal, nos termos do § 4º, do artigo 167, bem como outras garantias em direito admitidas. No caso dos Municípios, o Ministério da Fazenda aceita as cotas de repartição constitucional previstas nos artigos 158 e 159, complementadas pelas receitas tributárias estabelecidas no art. 156 da Constituição Federal, nos termos do § 4º, do artigo 167, bem como outras garantias em direito admitidas. XX - Minuta dos instrumentos contratuais a serem negociados e formalizados Deverá ser encaminhada minuta do contrato de empréstimo, bem como do contrato de garantia fornecida pelo credor. Os contratos não podem conter qualquer cláusula de natureza política, atentatória à soberania nacional e à ordem pública, contrária à Constituição e as leis brasileiras e que implique compensação automática de débitos e créditos. Comentários sobre os documentos

• os documentos deverão estar legíveis e não apresentar rasuras; • as certidões deverão estar dentro do prazo de validade na data do

protocolo da Secretaria do Tesouro Nacional. Enquanto tramitar o processo, as certidões que forem vencendo deverão ser renovadas, de tal forma que todas as certidões exigidas por lei estejam válidas na data da contratação da operação;

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• as declarações e informações apresentadas são válidas por 60 dias, a

contar da data de sua emissão, desde que não haja disposição em contrário no próprio documento;

• as assinatura do Chefe do Poder Executivo, do Secretário de Governo

responsável pela administração financeira e/ou do Contabilista deverão ser identificadas mediante aposição de carimbos;

• as certidões expedidas pelos Tribunais de Contas relativas ao

cumprimento dos dispositivos exigidos pela Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal, e Lei Complementar nº 101, de 2000, deverão atestar com clareza o cumprimento ou descumprimento dos itens previstos nos normativos mencionados. Não serão aceitas certidões que sejam omissas com relação a algum dos itens requeridos;

• quando se tratar de lei/decreto, deverá ter sido publicada na imprensa

ou em edital.

• todos os documentos requeridos deverão ser apresentados em originais ou em cópias autenticadas.

Documentos adicionais, não previstos na legislação vigente, eventualmente considerados necessários à análise dos pleitos, poderão ser solicitados pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN, em conformidade com o disposto no § 1º do Art. 25 da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal. NA ELABORAÇÃO DA DOCUMENTAÇÃO, NÃO DEIXAR DE CONSULTAR O MIP(Manual de Instruções de Pleitos) da STN Registro no Banco Central do Brasil De posse da minuta do contrato, o Estado/Município deverá providenciar o credenciamento da operação no sistema de Registro de Operação Financeira - ROF, do Banco Central do Brasil - BACEN, onde são descritas as condições financeiras previstas para a operação.

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Análise da Operação pela Secretaria do Tesouro Nacional A documentação encaminhada ao Ministério da Fazenda, através do pedido formal do Chefe do Poder Executivo, em que é solicitada autorização para a contratação da operação de crédito, bem como é solicitada concessão de garantia pela União passa a ser examinada pela Secretaria do Tesouro Nacional - STN, nas seguintes áreas:

• na Coordenação-Geral de Operações de Crédito dos Estados e Municípios - COPEM, basicamente quanto ao cumprimento dos dispositivos da Lei Complementar nº 101, de 2000, e da Resolução nº 43, de 2001, do Senado Federal. Efetuada essa análise, a COPEM emite parecer e encaminha o processo à COREF.

• na Coordenação-Geral de Responsabilidades financeiras e Haveres

Mobiliários - COREF, a operação é analisada quanto aos aspectos que permitem verificar se o Estado/Município está apto para obter a garantia da União.

• na Coordenação-Geral das Relações e Análise Financeira dos Estados e

Municípios - COREM, a operação é analisada quanto a capacidade de pagamento do Estado/Município e o cumprimento de acordos firmados com o Governo Federal.

Após ser verificado que o interessado atende às exigências para obter a

garantia da União, pode ser iniciado o processo de negociação. Negociação da Operação Mediante comunicação da Secretaria Do Tesouro Nacional - STN, a Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - SEAIN providencia o agendamento da negociação, que abrange duas etapas :

Pré-Negociação - esta etapa é realizada sem a presença do Banco financiador. Participam dessa etapa representantes :

- do Governo do Estado/Município: - da Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do

Planejamento, Orçamento e Gestão - SEAIN;

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- da Secretaria do Tesouro Nacional - STN e

- da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN.

Negociação - dessa etapa, além do Banco credor. participam representantes de todos os órgãos que participaram da pré-negociação .

Autorização do Ministério da Fazenda Concluída a negociação, a Secretaria do Tesouro Nacional - STN emite a sua manifestação, através de parecer, onde é analisada a conveniência e oportunidade da concessão da garantia da União. O parecer, juntamente com o processo é encaminhado à Procuradoria-Geral - PGFN.

Para sua análise e pronunciamento, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional deverá receber, também, parecer jurídico do ente garantido atestando o cumprimento do disposto no § 1º do Art. 32 da Lei complementar nº 101, de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), bem como a legalidade das ações previstas contratualmente, a competência jurídica dos executores, a regularidade dos procedimentos licitatórios, a adequação de eventuais convênios de execução, a observância das exigências para transferências voluntárias, etc. Após a análise pela PGFN, esta emite o seu parecer. Aprovação no Senado Federal

Uma vez emitidas as manifestações favoráveis da Secretaria do Tesouro Nacional - STN e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional - PGFN, o Ministério da Fazenda encaminha o processo à Casa Civil da Presidência da República, e esta, por meio de mensagem do Presidente da República, envia ao Senado Federal o pedido para que a União seja autorizada a conceder a pleiteada garantia.

O pedido será acompanhado de exposição de motivos do Ministro da

Fazenda, onde deve constar informações sobre a situação financeira do pleiteante, em conformidade com a norma do Ministério da Fazenda que dispõe sobre a capacidade de pagamento dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e pareceres da Procuradoria-GeraL da Fazenda Nacional e da Secretaria do Tesouro Nacional, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pela legislação que regula a matéria.

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A solicitação da garantia é submetida à análise da Comissão de Assuntos Econômicos - CAE do Senado Federal e depois ao plenário. A aprovação do Senado Federal será formalizada por meio de Resolução específica, a qual declarará que a União está autorizada a conceder a garantia pleiteada. Qualquer alteração efetuada na operação, antes da assinatura do contrato, que resulte em modificação das condições financeiras deverá ser novamente submetida à aprovação do Senado Federal. Da mesma forma, após a celebração do contrato, qualquer elevação do valor financiado ou redução dos prazos de amortização deverá ser encaminhada à aprovação daquela Casa Legislativa. Assinatura dos Instrumentos Contratuais Após a aprovação pelo Senado Federal e cumpridas eventuais condicionalidades estabelecidas para assinatura do empréstimo, o Estado/Município poderá formalizar o contrato de contragarantias junto à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional do Ministério da Fazenda (PGFN/MF). Somente após a sua assinatura, serão celebrados os instrumentos contratuais junto à instituição credora.

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Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Fevereiro 2005

Ações Institucionais, Estudos, Projetos e Avaliações Necessárias à Preparação do Programa Situação

Assuntos Gerais

1 Ações Estratégicas

1.1 Elaboração da Rede de Precedência OK!

1.4 Solicitação de licença ambiental dos componentes estruturais do Programa Em andamento

1.6 Providenciar Informações para Análise Fiscal ao Banco Mundial Em andamento

1.7 Revisão do orçamento Lobato

1.8 Elaborar paper justificando o foco no Seridó OK!

1.9 Proposta de arranjo institucional OK!

1.10 Atualizar a matriz de projetos OK!

1.11 Preparar paper sobre a estratégia de atuação do Estado Jurema

1.12 Compor o Relatório do Programa Não

1.17 Evoluir a previsão dos riscos do Programa Tem alguma coisa no Marco Lógico

1.19 Resposta da SEPLAN OK!

Detalhamento dos Componenstes

Componente 1 - gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-componenete 1.1 - Aspectos Legais e Institucionais

1.1.1 Adequação do Arcabouço Legal em Recursos Hidricos OK!

1.1.2 Definição de Estratégias e Proposta de uma Política de Reuso de Água no Estado do RN

Não 1o ano

1.1.3 Planeamento Institucional e Estruturação Organizacional do Sistema Gestor SERHID/IGARN OK!

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1.1.4 Programas de Capacitação e Treinamento e Reforço Institucional

- Incluir a rubrica de reforço institucional

- Preparar o programa de capacitação OK - falta receber

- Preparar o Prog. De Uso Racional e Economia de Água OK

1.1.5 Instalação de Comitês de Bacia e Associações de Usuários de Agua OK

1.1.6 Implantação do Plano Diretor de Informática - PDI Não 1o ano

Sub-componenete 1.2 - Instrumentos de Planejamento

1.2.1 Atualização e Revisão do Plano estadual de RH OK

1.2.2 Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica Estadual Não 1o ano

1.2.3 Estudos sobre incentivos para ganhos de eficiência em projetos de irrigação Não 1o ano

1.2.4 Estudos Hidrogeológicos OK

1.2.5 Plano Emergencial para situações de calamidade pública Não 1o ano

1.2.6 Atlas de RH e Ambientais do RN Não 1o ano

1.2.7 Elaboração de planos de bacias OK

Sub-componenete 1.3 - Instrumentos de Informação

1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento OK

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre RH OK - falta custos

Sub-componenete 1.4 - Instrumentos de Operação

1.4.1 Incentivo à Regularização da Outorga e Fiscalização OK

1.4.2 Identificação e estudos sobre fontes de receitas voltadas a gestão dos RH Não 1o ano

1.4.3 Desenvolvimento de Modelos para Operação de Sistemas Adutores OK

1.4.4 Desenvolvimento de Modelos para Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água

Em andamento

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Sub-componenete 1.5 - Estudos Estratégicos por Demanda

1.5.1 Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos Texto pronto

1.5.2 Implementação de Sistema de Avaliação e Monitoramento Ficha pronta

1.5.3 Atendimento de Demandas por Estudos Lobato vai por no orçamento

Componente 2 - Proteção, Conservação dos Recursos Naturais

2.1 Planos e Projetos Piloto de Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas Em andamento

2.2. Assistência Técnica e Tecnologias para Uso Racional da Água Não 1o ano

2.3 Combate às perdas de água na infra-estrutura hídrica estadual Não 1o ano

2.4 Combate às perdas de água nos sistemas de abastecimento público justificativa pronta

2.5 Programa de Investimentos no Reuso de Águas Residuais Em andamento

Componente 3 - Infra-estrutura hídrica

Sub-componenete 3.1 - Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas

3.1.1 Conservação e reabilitação da Infra-estrutura Hídrica OK!

3.1.2 Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados Em andamento

Sub-componenete 3.2 - Novas Estruturas

3.2.1 Construção de Obras para Interligação de Bacias OK

3.2.2 Ampliação da Capacidade de sistemas Adutores OK

Sub-componenete 3.3 - Programa Água de Beber

3.3.1 Construção de Obras Hidroambientais OK

3.3.2 Ampliação da Rede de Dessalinizadores Em andamento

3.3.3 Sistemas de Abastecimento em Pequenas Comunidades OK

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Componente 4 - Gerenciamento do Programa

4.1 Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP Proposta feita - discutir

4.2 Sistemática de Monitoramento e Avaliação Não

4.3 Apoio a Preparação da 2o Etapa do Programa Não 1o ano

4.4 Plano de Comunicação e Divulgação do Programa

- Texto conceitual Em andamento

- TDR para material de divulgação Não

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RIO GRANDE DO NORTE Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-

Árido Potiguar

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

2ª. Missão de Apoio à Preparação do Projeto

17 a 25 de maio de 2005

AJUDA MEMÓRIA 1. INTRODUÇÃO Uma Missão do Banco Mundial liderada por Álvaro Soler (LCSER) e composta por Edgardo Floto (FAO/CP), Pablo Anguita Salas e Luiz Corrêa Noronha (Consultores), visitou o Estado do Rio Grande do Norte entre os dias 17 e 25 de maio de 2005. Os objetivos centrais da Missão foram: (i) dar continuidade ao processo de Preparação do Programa e analisar os avanços dos trabalhos de Preparação por parte do Governo do estado do Rio Grande do Norte; (ii) definir o tamanho definitivo do empréstimo e a correspondente contra-partida; (iii) estabelecer um Cronograma de Preparação, que garanta a finalização deste processo, ainda neste ano calendário; (iv) estabelecer “modus operandis”, prazos e condicionalidades para a elaboração das avaliações que se fizerem necessárias (técnica, ambiental, econômica-financeira, institucional e social). Durante o período da Missão, a mesma manteve inúmeras reuniões de trabalho com o Secretário de Recursos Hídricos, Josemá Azevedo, com a coordenadora da Preparação do Programa, Dra. Joana Darc F. de Medeiros, com a Secretária Adjunta do Planejamento e Finanças, Sra. Vera Maria Olímpio Guedes, com a Sra. Maria Geny Formiga de Farias, diretora geral do IGARN, além de técnicos e diretores da CAERN-RN, EMATER/RN, EMPARN/RN, além de inúmeros técnicos e consultores da SERHID e do consórcio TC/BR-ECSAN, empresa do Consórcio que está auxiliando o Governo do Estado na preparação do Projeto. O Anexo 1 da presente Ajuda Memória (Lista de Pessoas Contactadas) contém as listas de presenças das pessoas em todas as reuniões ocorridas durante a Missão. Na segunda etapa da Missão (23 a 25 de maio de 2005), participou da mesma, o Sr. Humberto Leite Freitas Filho, representando a SEAIN/MPOG, o qual, a convite do Estado, esteve acompanhando e participando de todas as discussões ocorridas durante a segunda etapa da Missão. Os integrantes da Missão receberam da SERHID cinco documentos, os quais permitiram um maior embasamento das discussões, ou seja: (i) Missão de Preparação – Maio de 2005 – Volume 1; (ii) Missão de Preparação – Maio de 2005 – Volume 2; (iii) Estudo de Avaliação Técnica Preliminar – Transposição Umari-Lucrécia – Maio de 2005; (iv) Relatório de Viabilidade Técnica e Ambiental da Ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água – Adutora Monsenhor Expedito/RN – Maio de 2005; (v) Estudo de Viabilidade Técnica e Ambiental para a Transposição Passagem das Traíras e Itans. A Missão gostaria de registrar o impressionante avanço alcançado nos últimos meses, principalmente entre o mês de fevereiro/março de 2005 e o mês de maio de 2005, e parabenizar a equipe de Preparação por este feito. A Missão

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considera que, agora, se dispõe de um conjunto harmônico e qualificado de informações, o que permite a análise e a as avaliações que os técnicos e consultores do Banco, forçosamente, devem fazer. A Missão gostaria de agradecer a atenção e a colaboração recebidas dos representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dos demais técnicos que vêm apoiando o Governo nesta Preparação, especialmente do Secretário de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, Josemá de Azevedo, da Secretária Adjunta do Planejamento, Sra. Vera Guedes, da Diretora Geral do IGARN, Maria Geny Formiga e da coordenadora da Preparação do Programa, Dra. Joana D’arc F. de Medeiros. 2. PRINCIPAIS TEMAS ESTRATÉGICOS 2.1) Rede de Precedência: o Estado apresentou uma proposta de rede de precedência, fixando, no tempo, os diversos investimentos constantes do Programa. O Banco encontrou a rede como bastante viável e consistente. 2.2) Licenciamento Ambiental: a SERHID oficiou ao IDEMA, pedindo esclarecimentos, obtendo resposta clara sobre as necessidades de licenciamento ambiental dos investimentos do Projeto. O processo de licenciamento está em curso, e a Missão aconselhou que as intervenções do primeiro ano tenham o processamento de licenciamento iniciado.Foi apresentado um quadro com as intervenções e as necessidades de licenciamento. 2.3) Análise da Situação Fiscal do Estado: o Estado já enviou toda a documentação solicitada pelo especialista do Banco Mundial. A Missão se comprometeu em providenciar a visita do especialista do Banco, o mais tardar, na segunda semana de julho, quando analisará a situação fiscal geral do Estado e o impacto do Projeto na mesma. 2.4) Orçamento do Programa: o Estado montou um sistema de orçamentação, baseado em tabelas Excell, o qual possibilita atualizações e modificações em tempo imediato. A Missão recomendou que, no texto de apresentação do orçamento do Programa, se complemente o resumo do orçamento com as tabelas básicas de valores unitários e com as curvas de interpolação. Além disso, a Missão solicitou que seja agregado um texto que explique o funcionamento do processo de orçamentação. 2.5) Justificativa da Área Prioritária do Seridó: o Estado apresentou texto justificando a definição da área prioritária do Seridó. A Missão considerou o texto como adequado às necessidades de racionalidade do Programa. 2.6) Documento de Planejamento Estratégico: o Estado apresentou um documento com uma justificativa estratégica para o Programa. A Missão considerou o documento como insuficiente e recomendou uma complementação do mesmo, na qual constasse a vinculação do programa aos instrumentos formais de planejamento estratégico, como o PPA, a LDO, o Plano de Governo, o Plano de Campanha, os Planos Regionais de Desenvolvimento, as mensagens da Sra. Governadora à Assembléia Legislativa, etc. 2.7) Matriz de Projetos e Programas: o Estado apresentou uma segunda versão da Matriz de Programas e Projetos similares ou concorrentes; a Missão detectou que ainda persiste a falta de alguns projetos, como o PMSS, o PASS-BID, etc.O Estado ficou com a incumbência de aperfeiçoar a matriz.

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2.8) Riscos do Programa: a Missão considerou o documento apresentado pelo estado como adequado e suficiente para os fins necessários. 2.9) Marco Lógico: o Estado reapresentou um documento com o Marco Lógico proposto, inclusive com alguns indicadores. A Missão considerou o documento parcialmente adequado, e, algumas coisas foram acordadas: (i) o Dr. Álvaro Soler contatará o Dr. Lobato para solicitar algumas inclusões nas questões conceituais; (ii) a Missão informou ao estado que o mesmo deve apresentar uma lista de indicadores, considerando indicadores de impacto (eficácia), de eficiência e de gerenciamento ou gestão. A Missão também informou que, uma parte destes indicadores fará parte de uma carta de compromisso que o estado apresentará ao Banco na época das Negociações; (iii) os indicadores deverão estar relacionados não só a recursos hídricos, mas, também, aos recursos naturais, e serem em número razoável; (iv) o Marco Lógico deverá considerar a água como fator de desenvolvimento regional e prever a utilização futura de instrumentos econômicos para o controle dos recursos naturais. 2.10) Documento do Programa: a Missão informou ao Estado que, considerando o grande avanço detectado nas atividades de Preparação do Programa, já é hora de se pensar em colocar estas informações na forma de um Documento do Programa, com unidade e estrutura. A Missão já entregou uma proposta de itemização comentada deste documento, a partir de experiências já vividas em outros Programas preparados pelo Banco; a Missão considera que a data de 20 de agosto de 2005, poderia ser a mais apropriada para ter uma primeira versão deste Documento. 2.11) Programa de Irrigação: a Missão solicitou ao Estado, que, antes da próxima Visita do Banco, o Estado prepare e envie um Documento com a Estratégia do Estado para o setor de Irrigação, e o Programa de Ações em irrigação, que será implementado durante a primeira etapa do Programa. 2.12) Arranjos Institucionais: o Estado apresentou uma nova proposta de arranjos institucionais para a implementação do Programa. A Missão considera que a proposta ainda é inadequada e propôs uma quarta gerência, que se ocupe das questões administrativas, legais, financeiras, etc., além de algumas outras modificações. A partir de agora os sub-componentes do componente 4, de Administração do Projeto, como a Equipe de Execução, o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa e o Plano de Comunicação, deverão começar a fazer parte das discussões temáticas e seus TDRs deverão ser elaborados. Além disso, a Missão solicitou: (i) suprimir o Fundo para evitar problemas; (ii) modificar o Conselho Diretor para Conselho Consultivo; (iii) detalhar melhor a equipe e as funções de cada integrante da mesma, com alguma qualificação mínima para cada um; (iv) detalhar os custos para o gerenciamento do Programa; (v) a minuta dos TDRs para a contratação de apoio ao gerenciamento deverão estar prontas o mais tardar para as Negociações; Para alguns componentes, notadamente aqueles que envolvem parceiros diferentes da SERHID e do IGARN deverão ter o seu arranjo de implementação melhor definidos. 2.13) Outros Trabalhos de Preparação: foram comentadas algumas das necessidades futuras de Preparação, como a Preparação de um Manual de Operações do Programa e um Plano de Contratações e Licitações, os quais devem iniciar a sua preparação o mais cedo possível. 2.14) Investimentos da CAERN: o Estado do RN propôs que os investimentos da CAERN (Programa de Perdas de Água e Sistemas de Distribuição da Adutora Monsenhor Expedito), num valor aproximado de R$ 26 millhões, fossem financiados

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dentro da operação de crédito junto à Caixa Econômica Federal, e levados à conta da contrapartida local nesta operação com o Banco Mundial. A Missão colocou a sua aceitação, desde que: (i) que as propostas de investimentos possam ser avaliadas pelo Banco, preferencialmente, durante a próxima Missão; (ii) que os investimentos deverão guardar estreita articulação e conexão com os diversos investimentos previstos neste Programa em Preparação com o Banco Mundial; (iii) que as licitações e aquisições inerentes aos investimentos financiados pela CEF, sejam aceitáveis para o Banco Mundial. 3. TAMANHO E VALOR DO PROGRAMA 3.1) Após a visita do representante da SEAIN, e da ativa participação na Missão da Sra. Secretária Adjunta do Planejamento e Finanças, algumas conclusões e acordos foram possíveis: (i) a modificação do valor do empréstimo, elevando o mesmo para US$ 31,75 milhões faz, efetivamente, parte do acordo de ajuste fiscal que o estado mantém com a União; (ii) que numa relação de par y passo de 60/40, exige uma contrapartida aproximada de US$ 21,167 milhões; (iii) que a contrapartida da CAERN, em investimentos financiados pela CEF alcança, aproximadamente, US$ 10 milhões; (iv) que, com esta matemática financeira, o estado do Rio Grande do Norte, mantém-se aportando aproximadamente US$ 12 milhões como contrapartida, conforme previsto na Carta Consulta, hoje aprovada e válida; (v) com o auxílio do representante da SEAIN, foi preparada uma Carta e uma Nota Técnica,endereçadas à SEAIN, onde se solicita a revisão dos números do empréstimo e se explica e detalha as razões para isto. 3.2) Ficou acordado que, a partir de agora, a Preparação considerará que o Programa alcança um valor total de US$ 52,917 milhões, a ser executado num prazo máximo de 4 (quatro) anos, sendo US$ 31,75 milhões de empréstimo e US$ 21,167 milhões de contra-partida. Também ficou acordado que os componentes e sub-componentes não sofrerão modificações, sendo que, tão somente, se atualizam os orçamentos das obras de infra-estrutura, se amplia a proposta de implementação da Rede de Monitoramento anteriormente prevista, se amplia o sub-componente de reabilitação de infra-estrutura hídrica, e, começa-se a considerar nos custos, os gastos com as equipes de execução do Projeto, com o sistema de monitoramento e avaliação do mesmo e com o Plano de Comunicação. 4. CRONOGRAMA DE PREPARAÇÃO 4.1) Considerando o avançado estágio de Preparação do Programa encontrado pela Missão, foi possível estabelecer um cronograma de preparação, o qual fica vinculado à entrega, por parte da Equipe de Preparação do Programa, das informações solicitadas nesta Ajuda Memória, mais especificamente, nos itens 2, 5 e no Anexo 2 da mesma. 4.2) Considerando os prazos eleitorais e as limitações previstas no Artigo 15 da Resolução No. 43 de dezembro de 2001, do Senado Federal (modificado pela Resolução No. 3, de 02 de abril de 2002) as quais vedam a contratação de operação de crédito nos 180 dias anteriores ao final do mandato do chefe do Poder Executivo do Estado, do Distrito Federal ou do Município, e, considerando, ainda, outras restrições inerentes ao processo de preparação de Projetos junto ao Banco Mundial, foram estabelecidas as seguintes datas limites:

• Assinatura do Acordo de Empréstimo: 01 de julho de 2006;

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• Aprovação do Board do Banco: 01 de fevereiro de 2006; • Negociações: 15 de dezembro de 2005; • Avaliação (Appraisall): 15 de novembro de 2005; • Avaliação Ambiental Pronta e disponibilizada: 01 de outubro de 2005.

4.3) Estabeleceu-se, então, de forma tentativa, e dependendo da disponibilização das informações necessárias, o seguinte cronograma tentativo:

• Próxima Missão de Preparação: 04 a 08 de julho de 2005; • Entrega da Avaliação Ambiental: 05 de agosto de 2005; • Consultas Públicas: até 20 de agosto de 2005; • Missão de Pré-Avaliação: 22 a 26 de agosto de 2005; • Missão de Avaliação: 19 a 23 de setembro de 2005; • Negociações: 17 a 21 de outubro de 2005; • Aprovação do Diretório do Banco: 29 de dezembro de 2005.

Observação: considerando a necessidade de 120 dias (cento e vinte) entre a consulta pública da avaliação ambiental e a data do Board do Banco, a Missão informou que as datas intermediárias das Missões de Pré-Avaliação, Avaliação e Negociações, poderão ser flexibilizadas no tempo, dependendo da disponibilidade das informações necessárias e dos diversos técnicos envolvidos. 5. AS AVALIAÇÕES NECESSÁRIAS 5.1) Avaliação Institucional: considerando que já existem avaliações independentes, de alguns dos organismos participantes do Programa, ficou acordado o seguinte: (i) dentro dos próximos 35 dias, a Equipe de Preparação do Projeto (EPP), providenciará a atualização das avaliações já existentes para a SERHID, para o IDEMA e para a CAERN; (ii) no mesmo prazo, a EPP providenciará, de acordo com o modelo simplificado fornecido pela Missão, as novas avaliações da EMATER, da EMPARN e do IGARN; (iii) adicionalmente, a EPP providenciará a elaboração de um documento com a descrição da atual situação de todos os instrumentos de Gestão (um parágrafo para cada um) de acordo com a listagem dos Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos, encontrada no Anexo 3 desta Ajuda Memória. Estas avaliações serão revisadas durante a Missão de julho de 2005 e concluídas até a Missão de Pré-Avaliação, quando o componente de Reforço Institucional deverá estar definido, qualificado e quantificado. 5.2) Avaliação Ambiental: foram reapresentados os TDRs para uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) para o Programa, os quais foram considerados como adequados pela Missão. Esta avaliação (AAE) será promovida junto com a Avaliação Ambiental Global do Programa, a qual, conforme acordado, contemplará todas as intervenções do Projeto de acordo com as salvaguardas ambientais e procedimentos do Banco para um Projeto de categoria “A”. Em relação à avaliação global, considerando os investimentos impactantes ao meio ambiente, ficou acordado o seguinte: i) os TRs da avaliação global (RAA), os quais dependem de algumas informações a serem providenciadas pela SERHID, deverão ser submetidos à análise do especialista ambiental do Banco, Sr. Juan David Quintero, em princípio, até o dia 06 de junho próximo, em Brasília; ii) Interligação de bacias - açude Passagem de Traíras e açude Itans:

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A justificativa principal do Projeto baseia-se no atendimento ao abastecimento público com substituição da adutora Piranhas – Caicó de custo operacional elevado. O projeto deverá atender, também, à irrigação atual e prevista. Os principais aspectos ambientais abordados referem-se a: (1) atendimento à OP 4.37 – Segurança de Barragens. Acordou-se a inspeção por Painel de Segurança para as barragens de Traíras e Itans. A SERHID informou que solicitou apoio ao PROÁGUA para essa inspeção. (2) O projeto prevê o alteamento da barragem de Itans com ampliação da área de inundação em cerca de 800 hectares. Deverá ser avaliado o impacto dessa ampliação sobre o uso e ocupação (incluindo a necessidade de reassentamento de famílias) dessa área e da faixa de proteção. (3) A avaliação ambiental deverá considerar também: (3.1) a situação ambiental atual da barragem e reservatório sob os aspectos legais (licenciamento ambiental e de obras hídricas, faixa de proteção, etc.); (3.2) de qualidade das águas (especialmente tendência à salinização e eutrofização); (3.3) ictiofauna; (3.4) doenças de veiculação hídrica; (3.5) a previsão de situação futura em função das intervenções previstas; e (3.6) as medidas (com custos) necessárias para regularização ambiental dessas barragens e reservatórios; (4) Impactos sobre o rio Manhoso – capacidade da calha do rio Manhoso de transportar adicionalmente a vazão prevista. (5) Impactos sobre os usos de jusante – Passagem de Traíras (6) Medidas mitigadoras e compensatórias. A SERHID observou que o sistema Trairas – Itans tem sua lógica e sustentabilidade própria e independe do sistema Eixo de Integração do Seridó, em fase de estudos. Nesse sentido, ficou acordado que o sistema Eixo de Integração seja objeto de estudo de Avaliação Ambiental Regional a ser incluído para o 1º ano da fase de execução. Assim, o Relatório de Avaliação Ambiental – RAA do Programa deverá: (i) apresentar uma caracterização do sistema Eixo de Integração Seridó demonstrando os objetivos da barragem de Oiticica, do Eixo de Integração do Seridó e das interligações previstas e sua relação com o sistema Trairas – Itans; (ii) termo de referência específico para a Avaliação Ambiental Regional – AAR do Eixo de Integração do Seridó. iii) Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual O Projeto prevê ações de reabilitação em cerca de 27 a 42 barragens e reservatórios, sendo que para o 1º ano de execução estão previstas ações em 5 barragens de grande porte e 10 barragens de pequeno porte, de acordo com a OP 4.37. De acordo com os procedimentos indicados pela OP 4.37, a missão acordou preliminarmente que a avaliação de segurança de barragens, durante a fase de preparação do Projeto, compreenderia as 15 barragens previstas para o 1º ano, considerando: • barragens de pequeno porte (menor ou igual de 15m)- avaliação da segurança de barragens realizada por profissional(ais) especialistas da SERHID. Recomenda-se adoção do “Manual de Segurança e Inspeção de Barragens” e do “Manual de Preenchimento da Ficha de Inspeção de Barragem”, emitidos pelo Ministério da Integração com apoio do PROÁGUA; • barragens de grande porte (maior de 15 m) – avaliação da segurança realizado por Painel Independente de Especialistas. A SERHID deverá solicitar o apoio do PROÁGUA; Com base na avaliação empreendida, o RAA deverá propor metodologia para avaliação ambiental dos demais barramentos, a ser realizada na fase de execução do Projeto e antes da implementação da sua recuperação.

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iv) Sistema Integrado de Abastecimento de Água Adutora Monsenhor Expedito Considerando que o sistema atual tem sua captação na Lagoa do Bonfim e sua implantação há 8 anos foi procedida de muita polêmica, com intensa participação da sociedade científica e civil local, sobre os efeitos da retirada de água nos níveis da lagoa, a SERHID informou que os estudos e monitoramento posteriores demonstram que os efeitos sobre a lagoa ficaram dentro dos limites esperados e que a nova captação (em poços) não afetará a lagoa. O RAA deverá avaliar os estudos realizados e a percepção da sociedade civil e científica sobre o assunto. Finalmente, faz-se necessária uma avaliação da denominação dada a alguns componentes e atividades, a fim de evitar que denominações inadequadas possam acarretar exigências ambientais acima da realidade fática dos mesmos. 5.3) Avaliação Social: o gerente do Projeto deverá informar à EPP, sobre as necessidades de avaliação social do Programa, até o dia 10 de junho próximo, informando: (i) a necessidade e o nível da avaliação; (ii) o responsável pela avaliação por parte da equipe do Banco; (iii) os TRs para a avaliação, e (iv) o perfil do avaliador a ser contratado pelo Governo. A Missão vai considerar a possibilidade de organizar áudio e/ou vídeo conferências para tratar do assunto. A Missão demonstrou a sua preocupação em relação à necessidade ou não de reassentamentos involuntários de pessoas e/ou famílias, ficando acertado que o estado informaria ao Banco a necessidade de reassentamentos na obra de Traíras-Itans, até o fim do mês de junho de 2005. 5.4) Avaliação Técnica: as informações necessárias para a complementação da avaliação técnica do Programa encontram-se listadas no Anexo 2, desta Ajuda Memória, e tratam-se das necessidades de informações referentes aos diversos componentes e sub-componentes do Programa. 5.5) Avaliações Econômicas e Financeiras: ficou acordado que as avaliações econômicas se dividiriam em dois tipos: (i) avaliações das ações de caráter não estrutural: para estas as informações necessárias seriam o custo da intervenção, o custo da operação e manutenção quando for necessário e a fonte de financiamento para os mesmos, a fim de garantir a sustentabilidade financeira da proposta. (ii) avaliações de intervenções estruturais: estas deverão constar de uma avaliação de viabilidade econômica e financeira da Proposta seguindo a metodologia do Banco Mundial. Observações sobre as Avaliações Econômicas também poderão ser encontradas no Anexo 2 desta Ajuda memória, o qual detalha as necessidades técnicas ainda pendentes para cada um dos componentes e sub-componentes do Programa. I - No “Componente 2 – Proteção, conservação e melhoria do aproveitamento dos recursos naturais”, se acordou que o sub-componente de projetos pilotos de reuso de água e de recuperação de micro-bacias, deveriam conter informações sobre os benefícios dos mesmos. Também no Componente 2, deveriam estar melhor informado em termos de análise econômico-financeira, os projetos de combate às perdas. II - No que se refere ao projeto de Conservação e Reabilitação da Infra-Estrutura Hídrica, 3.1.1, o mesmo inclui uma lista de aproximadamente 45 barragens, uma parte das quais, se reabilitariam durante a primeira etapa. As ações propostas são em sua maioria de manutenção diferida, mais do que de reabilitação. Uma grande parte das barragens tem altura suficiente para demandar um painel de segurança e as propostas só tem estimativas de custos das reparações necessárias não havendo propostas para melhorar a operação e a manutenção das mesmas, nem informações de custos que

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permitam avaliar o projeto, garantindo que, no futuro, não se volte a fazer a mesma recuperação. Será feita uma avaliação econômica simplificada deste componente. III - No item 3.1.2, referente à recuperação e modernização de Perímetros Irrigados, a avaliação econômica deve estar integrada à avaliação econômica das obras de infra-estrutura. Para o caso específico da avaliação do Perímetro de Itans, deve-se rever o orçamento para fins de análise econômica, incluindo os custos com energia elétrica, etc. Na análise apresentada explicar melhor o porquê das culturas escolhidas para cada cenário, e, aumentar as metas a partir do aumento da área irrigada, considerando a proposta da transposição Traíras-Itans. Ainda, deverá ser incrementada a análise da disponibilidade hídrica referente à proposta de modernização e identificar as demandas requeridas para cada tipo de cultura. Também, deverá se identificar se os ganhos na diminuição de consumo de água, esperados com a modernização dos perímetros estão sendo contabilizados na análise efetuada. As recomendações a seguir apresentadas devem ser consideradas como contribuições e sugestões de alteração da análise feita para o caso do perímetro de irrigação de Itans: (i) a análise da situação com projeto deveria indicar claramente quais são as medidas que se adotariam para melhorar a eficiência da irrigação, os prazos em que estas medidas seriam adotadas e o seu impacto sobre a estrutura de produção, rentabilidade dos cultivos, e renda dos produtores; (ii) as propostas de cultivos nos distintos modelos deveriam incluir uma análise das demandas de água de cada cultivo e a sua compatibilização com a oferta de água adicional que resulta do Projeto Traíras-Itans; (iii) a modernização tecnológica da irrigação exige acesso à energia elétrica, porém não existem investimentos previstos nesta área e nem indicação de que a energia adicional necessária está disponível; (iv) a situação com projeto não inclui uma ampliação da área que seria possível segundo as estimativas do Projeto. (v) não está claro porque se insiste em incluir em todos os modelos de produção, tomate e banana, quando, segundo as estimativas do modelo 1, estes cultivos não são rentáveis. (vi) a proposta de investimento de R$ 1,0 milhão em pesquisa aplicada e de R$ 450 mil em estudos de mercado, parecem excessivas para atender as necessidades de 11 produtores; esses valores representam a renda de aproximadamente 10 anos de trabalho destes produtores. (vii) os modelos representam produtores existentes, por isto é provável que no ano “0” estejam cultivando as suas terras pelo menos parcialmente, assim, as modificações de cultivo e do sistema de irrigação não se produzirão em um ano, e isto não está refletido no documento; (viii) é provável que nem todos os produtores venham a se incorporar no projeto, ao mesmo tempo. Assim, a análise agregada dos modelos não permite incorporar esta variável e nem programar uma entrada diferenciada dos produtores no projeto. (ix) os custos correntes deveriam ser desagregados em pelo menos as seguintes categorias: máquinas, químicos e fertilizantes e mão de obra; (x) deveriam estar indicados os impostos que pagam e os subsídios que recebem os produtores. IV - No item da interligação dos açudes Traíras-Itans, não foi feita nenhuma avaliação econômica. Acordou-se que na avaliação econômica deve se considerar, no mínimo, 3 alternativas: (a) situação atual; (b) manutenção da adutora Piranhas – Caicó e implantação do sistema Trairas – Itans para atendimento ao uso de irrigação; (c) sistema projetado. O resultado deverá demonstrar, ou não, a sustentabilidade própria do Projeto. É importante que sejam analisados os possíveis componentes geradores de benefícios, como: (a) a substituição da atual adutora que abastece Caicó, com alto custo de operação; (b) a modernização e ampliação do setor de irrigação. Com relação ao setor de irrigação a Missão externou o seguinte comentário: O projeto de modernização da irrigação deve ser parte integrante do estudo de viabilidade econômica do Projeto Traíras-Itans;

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V - No item 3.2.2, ampliação da Adutora de Monsenhor Expedito, é preciso definir a necessidade de investimentos ao longo do tempo e indicar as fontes de recursos para cada ação ou conjunto de obras propostas no relatório. É preciso providenciar a avaliação econômica.; VI -Nos itens referentes aos projetos do sub-componente 3.3, ou seja, as obras hidro-ambientais, a rede de dessalinizadores e os pequenos sistemas de água para comunidades difusas, se acordou que, mesmo que sejam obras simples e pequenas, que o Estado buscaria informações junto à Programas similares, como PASS/BID, Água Boa, Saneamento Rural, PCPRs, etc., para facilitar a avaliação. 6) PRÓXIMOS PASSOS

• Ficou bastante claro e acertado que o caminho crítico da Preparação do Programa passa pelas avaliações ambientais e econômico-financeiras. Para tanto, a SERHID providenciará na elaboração destas avaliações no menor prazo possível.

• Tentativamente, uma nova Missão deverá visitar Natal entre os dias 04 e 08 de julho próximo, a fim de avaliar o estágio da Preparação e definir uma data para a Pré-Avaliação do Programa.

• Em princípio, ainda de forma bastante tentativa, imagina-se poder ser possível promover uma missão de pré-avaliação na semana entre os dias 22 e 26 de agosto.

Em Natal, 25 de maio de 2005 ________________________ _______________________ Josemá de Azevedo Álvaro Soler Secretário da SERHID Banco Mundial

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ANEXO 1

Secretaria dos Recurso Hídricos Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 18 de maio de 2005) 1 Ivan Eduardo Ferreira Salustino EMATER-RN 84-99818465 / 32322233 [email protected] 2 Pablo Anguita S. Consulto FAO 562-3250190 [email protected] 3 Edgardo Floto FAO/Banco Mundial 39-06-57055748 [email protected] 4 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 5 Adauto S. do Espírito Santo Consultor TC/BR-ECSAM 61-99824175 [email protected] 6 Eduardo de Souza Consultor TC/BR-ECSAM 31-96178265 / 33421987 [email protected] 7 Josemá de Azevedo SERHID-RN 84-32322410 [email protected] 8 Alexandre Fortes Consultor TC/BR-ECSAM 61-99755074 / 3262725 [email protected] 9 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected]

10 Francisco José Lobato da Costa Consultor TC/BR-ECSAM 61-32634915 [email protected] 11 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 12 Vera Lúcia Lopes de Castro SERHID-RN 84-32322456 [email protected] 13 João Felipe de Medeiros CAERN 84-32324188 [email protected] 14 Josimar Alves SERHID-RN / UEGP 84-32322428 [email protected] 15 Carlos Alberto Martins SERHID-RN 84-32322414 [email protected] 16 Jeni Melo de Moraes SERHID-RN 84-32322421 [email protected] 17 Paulo Bezerra Fernandes SERHID-RN 84-32322444 [email protected] 18 Carlos Nobre de Oliveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 19 Maria Geny Formiga de Farias IGARN 84-32321688 [email protected] 20 Jorildo A C Lyra SERHID-RN 84-32322418 [email protected]

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 19 de maio de 2005) - manhã

1 Ivan Eduardo Ferreira Salustino EMATER-RN 84-99818465 / 32322233 [email protected] 2 Pablo Anguita S. Consulto FAO 562-3250190 [email protected] 3 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected] 4 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 5 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 6 Alexandre Fortes Consultor TC/BR-ECSAM 61-99755074 / 3262725 [email protected] 7 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected] 8 Francisco José Lobato da Costa Consultor TC/BR-ECSAM 61-32634915 [email protected] 9 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected]

10 João Felipe de Medeiros CAERN 84-32324188 [email protected] 11 Josimar Alves SERHID-RN / UEGP 84-32322428 [email protected] 12 Carlos Alberto Martins SERHID-RN 84-32322414 [email protected] 13 Carlos Nobre de Oliveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 14 15

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 19 de maio de 2005) - tarde

1 Josemá de Azevedo SERHID-RN 84-32322410 [email protected] 2 Pablo Anguita S. Consulto FAO 562-3250190 [email protected] 3 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected] 4 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 5 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 6 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected] 7 Francisco José Lobato da Costa Consultor TC/BR-ECSAM 61-32634915 [email protected] 8 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 9 João Felipe de Medeiros CAERN 84-32324188 [email protected]

10 Josimar Alves SERHID-RN / UEGP 84-32322428 [email protected] 11 Carlos Nobre de Oliveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 12 13 14 15

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 20 de maio de 2005) - manhã

1 Josemá de Azevedo EMATER-RN 84-99818465 / 32322233 [email protected] 2 Pablo Anguita S. Consulto FAO 562-3250190 [email protected] 3 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected] 4 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 5 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 6 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected] 7 Francisco José Lobato da Costa Consultor TC/BR-ECSAM 61-32634915 [email protected] 8 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 9 João Felipe de Medeiros CAERN 84-32324188 [email protected]

10 Carlos Alberto Martins SERHID-RN 84-32322414 [email protected] 11 Carlos Nobre de OLiveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 12 13 14 15

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 23 de maio de 2005) - manhã

1 Josemá de Azevedo EMATER-RN 84-99818465 / 32322233 [email protected] 2 Pablo Anguita S. Consulto FAO 562-3250190 [email protected] 3 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected] 4 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 5 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 6 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected] 7 Álvaro Soler BIRD 1-202-4731958 [email protected] 8 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 9 João Felipe de Medeiros CAERN 84-32324188 [email protected]

10 Jeni Melo de Moraes SERHID-RN 84-32322421 [email protected] 11 Carlos Nobre de OLiveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 12 Lúcia Edite Araújo Maia SEPLAN-RN 84-32322009 [email protected] 13 Vera Lúcia Lopes de Castro SERHID-RN 84-32322456 [email protected] 14 Ana Cláudia dos Santos Nobre SEPLAN-RN 84-32321922 [email protected] 15 Américo Maia SEPLAN-RN 84-32321927 [email protected] 16 Maria Geny Formiga de Farias IGARN 84-32321688 [email protected]

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 23 de maio de 2005) tarde

1 Ronaldo Fernandes SERHID-RN 84-32321140 2 Pablo Anguita S. Consulto FAO 562-3250190 [email protected] 3 Gustavo Lizárraga SERHID-RN 84-32322434 [email protected] 4 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 5 Vera Maria Olimpio Guedes SEPLAN-RN 84-32321908 / 88398869 [email protected] 6 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 7 Josemá de Azevedo SERHID-RN 84-32322410 [email protected] 8 Humberto Leite Freitas Filho MF/SEAIN 61-4294837 [email protected] 9 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected]

10 Cícero Fernandes Neto CAERN 84-88398140 [email protected] 11 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 12 Tãmara Soares Medeiros SERHID-RN 84-32322422 [email protected] 13 João Felipe de Medeiros CAERN 84-32324188 [email protected] 14 Álvaro Soler BIRD 1-202-4731958 [email protected] 15 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected] 16 Jeni Melo de Moraes SERHID-RN 84-32322421 [email protected] 17 Marcelo Augusto CAERN 84-32324162 [email protected] 18 Carlos Nobre de Oliveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 19 Maria Geny Formiga de Farias IGARN 84-32321688 [email protected] 20 Ivanosca Rocha IDEMA 84-32321976 [email protected] 21 Sérgio Macedo IDEMA 84-32321988 [email protected]

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 24 de maio de 2005) manhã

1 Ronaldo Fernandes SERHID-RN 84-32321140 2 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 3 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 4 Josemá de Azevedo SERHID-RN 84-32322410 [email protected] 5 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected] 6 Humberto Leite Freitas Filho MF/SEAIN 61-4294837 [email protected] 7 Vera Lúcia Lopes de Castro SERHID-RN 84-32322456 [email protected] 8 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 9 Álvaro Soler BIRD 1-202-4731958 [email protected]

10 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected] 11 Jeni Melo de Moraes SERHID-RN 84-32322421 [email protected] 12 Carlos Nobre de Oliveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 13 Maria Geny Formiga de Farias IGARN 84-32321688 [email protected] 14

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Estado do Rio Grande do Norte Secretaria dos Recurso Hídricos

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar Lista de presença - Missão preparatória - maio/2005 ( 24 de maio de 2005) tarde

1 Ronaldo Fernandes SERHID-RN 84-32321140 2 Luiz Corrêa Noronha Consultor Banco Mundial 51-33303179 / 99548207 [email protected] 3 Nelson Azambuja Consultor TC/BR-ECSAM 48-99619179 [email protected] 4 Josemá de Azevedo SERHID-RN 84-32322410 [email protected] 5 Márcia Casseb Consultor TC/BR-ECSAM 61-99890861 / 4489516 [email protected] 6 Humberto Leite Freitas Filho MF/SEAIN 61-4294837 [email protected] 7 Joana Darc F. de Medeiros SERHID-RN 84-32327405 / 94182990 [email protected] 8 Álvaro Soler BIRD 1-202-4731958 [email protected] 9 Maria de Fátima Rêgo SERHID-RN 84-99838234 / 32322431 [email protected]

10 Jeni Melo de Moraes SERHID-RN 84-32322421 [email protected] 11 Carlos Nobre de Oliveira Consultor TC/BR-ECSAM 84-32327405 [email protected] 12 Maria Geny Formiga de Farias IGARN 84-32321688 [email protected] 13 14 15

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ANEXO 2

EEssttrruuttuurraa ddoo PPrrooggrraammaa PPoonnttooss aaccoorrddaaddooss nnaa MMiissssããoo

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..11 –– AAssppeeccttooss LLeeggaaiiss ee IInnssttiittuucciioonnaaiiss

-- VVeerriiffiiccaarr ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee jjuunnttaarr ccoomm oo ccoommppoonneennttee 11..11..33 oouu ccoollooccaarr nnooss ddooiiss TTDDRRss rreeffeerrêênncciiaa aa iimmpprreesscciinnddíívveell iinntteerr--rreellaaççããoo eennttrree eelleess..

-- AAjjuussttaarr ooss ccuussttooss ddoo ccoommppoonneennttee

11..11..11 –– PPrroojjeettoo ddee AAddeeqquuaaççããoo ddoo AArrccaabboouuççoo LLeeggaall eemm RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- CCaassoo ffiiqquuee sseeppaarraaddoo,,ddeeffaassaarr oo iitteemm 11..11..11 ddee ffoorrmmaa aa ppoossssiibbiilliittaarr oo rreecceebbiimmeennttoo ddee iinnffoorrmmaaççõõeess ddoo ccoommppoonneennttee 11..11..33

11..11..22 –– IInnssttiittuucciioonnaalliizzaaççããoo ddaa PPoollííttiiccaa ppaarraa RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa

-- NNoovvoo TTííttuulloo ddoo PPrroojjeettoo –– ““DDeeffiinniiççããoo ddee EEssttrraattééggiiaass ee PPrrooppoossttaa ddee uummaa PPoollííttiiccaa ddee RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa nnoo EEssttaaddoo ddoo RRNN””.. -- JJuunnttaarr ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall ccoomm TTDDRR aapprreesseennttaaddoo eemm ffeevveerreeiirroo -- PPrreeppaarraarr jjuussttiiffiiccaattiivvaa,, ccoollooccaannddoo ccoommoo eexxppeerriiêênncciiaa ppiilloottoo ppiioonneeiirraa nnoo ppaaiiss -- FFaazzeerr aa iinntteerraaççããoo ccoomm oo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee SSaanneeaammeennttoo -- CChhaammaarr aa aatteennççããoo ppaarraa aa nneecceessssiiddaaddee ddee aavvaalliiaarr oo rreeaapprroovveeiittaammeennttoo ddoo eefflluueennttee ddaa iinnddúússttrriiaa ppeettrroollííffeerraa

- Redefinir equipe (pequena) e vincular o estudo com os pilotos do item 2.5

-- CCoorrrreellaacciioonnaarr ooss oobbjjeettiivvooss eessppeeccííffiiccooss ee aaççõõeess.. -- AAttiivviiddaaddeess pprrooppoossttaass:: ((ii)) IIddeennttiiffiiccaarr sseettoorreess ddooaaddoorreess ((iiii)) IIddeennttiiffiiccaarr sseettoorreess rreecceeppttoorreess ((iiiiii)) IIddeennttiiffiiccaarr áárreeaass mmaaiiss pprrooppíícciiaass vviinnccuullaaddaass aa ddooaaddoorreess ee rreecceeppttoorreess ((iivv)) IIddeennttiiffiiccaarr rreessttrriiççõõeess ddee ddooaaddoorreess ee rreecceeppttoorreess ((ppaaddrrõõeess,, ppaarrââmmeettrrooss ddee qquuaalliiddaaddee ppaarraa ddiiffeerreenntteess sseettoorreess uussuuáárriiooss,, eettcc)) ((vv)) PPrriioorriizzaaççããoo ddee eexxppeerriiêênncciiaass ((vvii)) AAvvaalliiaaççõõeess –– ttééccnniiccaa,, eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraass,, aammbbiieennttaaiiss ((vviiii)) AAnnáálliissee ddee iinncceennttiivvooss ffiissccaaiiss ee eeccoonnôômmiiccooss ((vviiiiii)) PPllaannoo ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo ((iixx)) PPrrooppoossttaa ddee IInnssttrruummeennttooss LLeeggaaiiss

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-- SSeeppaarraarr aattiivviiddaaddeess rreeffeerreenntteess aa ((ii)) DDooccuummeennttooss LLeeggaaiiss ((iiii)) PPllaannoo ddee RReeuussoo -- RReeddeeffiinniirr ee rreevviissaarr ccuussttooss

11..11..33 –– PPllaanneejjaammnneettoo IInnssttiittuucciioonnaall ee eessttrruuttuurraaççããoo OOrrggaanniizzaacciioonnaall ddoo ssiisstteemmaa GGeessttrroo SSEERRHHIIDD--IIGGAARRNN

-- JJuunnttaarr ccoomm oo 11..11..11 -- EExxpplliicciittaarr uumm tteemmppoo ddee eexxppeerriiêênncciiaa ppaarraa ccaaddaa ttiippoo ddee pprrooffiissssiioonnaall pprrooppoossttoo ee oo ttiippoo ddee eexxppeerriiêênncciiaa rreeqquueerriiddaa ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss

11..11..44 –– PPrrooggrraammaass ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo

-- AAjjuussttaarr ooss vvaalloorreess ddooss qquuaaddrrooss 3366 ee 4455 –– eessttããoo ddiiffeerreenntteess -- DDeeffiinniirr mmeellhhoorr aa eessttrraattééggiiaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo -- DDeeiixxaarr uummaa aabbeerrttuurraa ppaarraa qquuee oo ttrraabbaallhhoo ppoossssaa sseerr rreeaalliizzaaddoo eemm cciiccllooss ccoomm fflleexxiibbiilliiddaaddee ddee aaççõõeess nnããoo aappeennaass vvoollttaaddaass aaoo ccoonnhheecciimmeennttoo ttééccnniiccoo -- PPrrooggrraammaa ddee UUssoo RRaacciioonnaall ee EEccoonnoommiiaa ddee ÁÁgguuaa -- ddeevvee ssaaiirr ddeessttee ccoommppoonneennttee –– ddeevvee sseerr uumm ccoommppoonneennttee iinnddeeppeennddeennttee –– 11..11..77 -- mmeellhhoorraarr oo TTDDRR -- eessppeecciiffiiccaarr mmeellhhoorr oo qquuee vvaaii sseerr ffeeiittoo ee ooss ccuussttooss ddeessttaass aattiivviiddaaddeess

11..11..55 –– IInnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ddee BBaacciiaa ee AAssssoocciiaaççõõeess ddee UUssuuáárriiooss ddaa ÁÁgguuaa

OOKK!!

11..11..66 –– IImmppllaannttaaççããoo ddoo PPllaannoo DDiirreettoorr ddee IInnffoorrmmááttiiccaa ((PPDDII))

OOKK!! –– DDeeffiinniirr aaqquuiissiiççõõeess ee ccoonnttrraattaaççõõeess!! PPrreeppaarraarr oo PPllaannoo ddee LLiicciittaaççõõeess

11..22 –– IInnssttrruummeennttooss ddee PPllaanneejjaammnneettoo

11..22..11 –– AAttuuaalliizzaaççããoo ee RReevviissããoo ddoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- ccoollooccaarr uumm iitteemm ddee iinntteerr--ccoorrrreellaaççããoo ccoomm oouuttrrooss ccoommppoonneenntteess ee ggaarraannttiirr eelleemmeennttooss ddee ppllaanneejjaammeennttoo ppaarraa aa ddeeffiinniiccaaoo ddee iinnvveessttiimmeennttooss ffuuttuurrooss..

11..22..22 –– EEssttuuddooss ddee UUssooss MMúúllttiippllooss ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- IInncclluuiirr uumm ppeeqquueennoo tteexxttoo,, iiddeennttiiffiiccaannddoo ooss pprriinncciippaaiiss pprroobblleemmaass ee aa lliissttaaggeemm ddee qquueessttõõeess aa sseerreemm aavvaalliiaaddaass nnooss eessttuuddooss.. -- RReevveerr oorrççaammeennttoo

11..22..33 –– EEssttuuddooss ssoobbrree IInncceennttiivvooss ppaarraa GGaannhhooss ddee EEffiicciiêênncciiaa eemm PPrroojjeettooss ddee IIrrrriiggaaççããoo

-- MMeellhhoorraarr oo tteexxttoo eexxiisstteennttee,, ddeeiixxaannddoo ccllaarroo oo qquuee sseerráá ffeeiittoo.. -- UUmm ddooss oobbjjeettiivvooss ddoo eessttuuddoo ddeevvee sseerr aa pprrooppoossttaa ddee iinncceennttiivvooss ppaarraa ggaannhhoo ddee eeffiicciiêênncciiaa..

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20

11..22..44 –– EEssttuuddooss HHiiddrrooggeeoollóóggiiccooss ssoobbrree AAqqüüííffeerrooss ee ppaarraa IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee NNoovvooss MMaannaanncciiaaiiss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo

-- OOss ttrrêêss TTDDRRss ddeevvee rreeqquueerreerr uummaa pprrooppoossttaa ddee aaddeeqquuaaddaa ggeessttããoo ddoo aaqqüüííffeerroo –– jjáá eexxiissttee nnoo ddoo OOeessttee -- UUttiilliizzaarr ooss ppooççooss ddaa PPeettrroobbrraass –– ddaaddooss ggeeoollóóggiiccooss ((ppeerrffiiss)) -- RReellaacciioonnaarr aa rreeddee ddee mmoonniittoorraammeennttoo pprrooppoossttaa ppaarraa oo BBaarrrreeiirraass ccoomm aa rreeddee gglloobbaall ddaa SSEERRHHIIDD -- ÉÉ nneecceessssáárriioo uumm mmaaiioorr nnúúmmeerroo ddee pprroovvaass ddee bboommbbeeaammeennttoo ee aass mmeessmmaass ddeevveemm sseerr ddee 7722 hhoorraass -- PPrrooppoorr uummaa aavvaalliiaaççããoo ddaass rreeccaarrggaass pprroovveenniieenntteess ddee áágguuaa ddee cchhuuvvaa nnooss ttrrêêss TTDDRR

11..22..55 –– PPllaannoo EEmmeerrggeenncciiaall ppaarraa SSiittuuaaççõõeess ddee CCaallaammiiddaaddee PPúúbblliiccaa

OOKK!! FFaazzeerr uummaa oobbsseerrvvaaççããoo qquuee oo ccoommppoonneennttee nnããoo éé ddoo 11ºº aannoo ee qquuee oo TTDDRR nnããoo sseerráá eellaabboorraaddoo aaggoorraa..

11..22..66 –– AAttllaass ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee AAmmbbiieennttaaiiss ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

OOKK!! MMaannddaarr aa vveerrssããoo aattuuaall ppaarraa ooss ttééccnniiccooss ddaa MMiissssããoo -- RReevviissããoo ddee vvaalloorr -- RReevveerr qquuaannttiittaattiivvooss,, aauummeennttaannddoo oo nnúúmmeerroo ddee AAttllaass iimmpprreessssooss ee oo nnúúmmeerroo ddee CCDDss

11..22..77 –– EEllaabboorraaççããoo ddee PPllaannooss ddee BBaacciiaass

-- PPoorr nnaa iinnttrroodduuççããoo uumm ppaarráággrraaffoo ddiizzeennddoo qquuee oo TTDDRR éé uumm ppaaddrrããoo ppaarraa oouuttrrooss.. CCoonntteexxttuuaalliizzaarr ooss PPllaannooss.. -- OO PPllaannoo ddeevvee iiddeennttiiffiiccaarr ooss iinnvveessttiimmeennttooss pprriioorriittáárriiooss ((oobbrraass ee aaççõõeess nnaaoo eessttrruuttuurraaiiss)) ee ooss rreeccuurrssooss nneecceessssáárriiooss ppaarraa eellaass.. -- TTeemm mmuuiittoo ddiiaaggnnóóssttiiccoo ee ppoouuccaa êênnffaassee nnaass pprrooppoossttaass

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..33 –– IInnssttrruummeennttooss ddee IInnffoorrmmaaççããoo

11..33..11 –– IImmppllaannttaaççããoo ddaa RReeddee ddee MMoonniittoorraammeennttoo QQuuaallii--QQuuaannttiittaattiivvoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee SSiisstteemmááttiiccaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee ddee OOppeerraaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

OOKK!! OOss TTOORRss ssããoo aaddeeqquuaaddooss ee ssuuffiicciieenntteess,, ppoorréémm nneecceessssiittaa iinnffoorrmmaaççããoo aaddiicciioonnaall ssoobbrree oo ssiisstteemmaa ddee mmaannuutteennççããoo ee ccoonnsseerrvvaaççããoo ddaa RReeddee.. OOss aarrrraannjjooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ppaarraa mmaanntteerr aa RReeddee!! AAss eennttiiddaaddeess ppaarrttiicciippaanntteess,, ssuuaass ffuunnççõõeess,, aa ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ffiinnaanncceeiirraa ddaa MM&&OO ddaa RReeddee,, eettcc..

11..33..22 –– SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- RReevveerr ooss ccuussttooss –– aapprreesseennttaarr aa ccoommppoossiiççããoo ddooss ccuussttooss.. IInnffoorrmmaarr,, ddaa mmeessmmaa ffoorrmmaa ddaa RReeddee,, aass nneecceessssiiddaaddeess ddee ooppeerraaççããoo ee mmaannuutteennççããoo ddoo SSiisstteemmaa ee eettcc..

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..44 –– IInnssttrruummeennttooss ddee OOppeerraaççããoo

11..44..11 –– PPrroojjeettoo ddee IInncceennttiivvoo àà RReegguullaarriizzaaççããoo ddaa OOuuttoorrggaa ee ddee FFiissccaalliizzaaççããoo ddooss DDiirreeiittooss ddee UUssoo ddaa ÁÁgguuaa

-- RReessggaattaarr aass iinnffoorrmmaaççõõeess aapprreesseennttaaddaass eemm ffeevveerreeiirroo rreellaattiivvooss aa:: OObbjjeettiivvooss,, HHiissttóórriiccoo,, BBaassee LLeeggaall,, IInnssttrruummeennttooss ppaarraa ooppeerraaççããoo ddaa oouuttoorrggaa,, IInnffrraa--eessttrruuttuurraa ddee aappooiioo,, SSuuppoorrttee llooggííssttiiccoo,, CCaaddaassttrroo,, MMaannuuaalliizzaaççããoo,, CCoonnddiicciioonnaanntteess HHiiddrrááuulliiccooss ppaarraa OOuuttoorrggaa,, CCrriittéérriiooss ppaarraa ccoonncceessssããoo,, fflluuxxooggrraammaa,, mmeettooddoollooggiiaa,, ffoorrmmuulláárriiooss aattuuaaiiss ee rreeqquuiissiittooss -- IInncclluuiirr oo TTDDRR ddoo ccoonnssuullttoorr iinnddiivviidduuaall..

11..44..22 –– IIddeennttiiffiiccaaççããoo ee EEssttuuddooss ssoobbrree FFoonntteess ddee RReecceeiittaass vvoollttaaddaass àà GGeessttããoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- AAmmpplliiaarr oo eessccooppoo ddaass ffoonntteess ddee rreecceeiittaass,, iinnddoo aalléémm ddaa ssiimmpplleess ccoobbrraannççaa ddee rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss,, ccoonnssiiddeerraannddoo ttaammbbéémm ttaaxxaa,, mmuullttaass,, eemmoolluummeennttooss -- CCoonnssiiddeerraarr ttaammbbéémm aa ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee ccoobbrraannççaa ddee uussoo ddaa áágguuaa ppeellaa PPeettrroobbrraass..

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11..44..33 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa OOppeerraaççããoo ddee SSiisstteemmaass AAdduuttoorreess

-- AAddiicciioonnaarr aa eexxppeerriiêênncciiaa mmíínniimmaa ddooss ccoonnssuullttoorreess.. -- CCoollooccaarr ee pprroodduuzziirr uumm ccrroonnooggrraammaa -- AAccrreesscceennttaarr uumm oorrççaammeennttoo ddeettaallhhaaddoo

11..44..44 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa GGeessttããoo ddee SSiisstteemmaass SSiimmpplliiffiiccaaddooss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- oorrççaammeennttoo ddeettaallhhaaddoo -- nnoo eessccooppoo ddooss ttrraabbaallhhooss ddeevvee eexxiissttiirr uummaa pprrooppoossttaa ddee ccrriittéérriioo ddee pprriioorriizzaaççããoo ddee ccoommuunniiddaaddeess -- iinntteerr--rreellaaççããoo ccoomm ccoommppoonneennttee 33..33..33

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..55 –– EEssttuuddooss EEssttrraattééggiiccooss ppoorr DDeemmaannddaa

11..55..11 –– EEssttuuddooss ee PPrroojjeettooss -- RReessíídduuooss SSóólliiddooss

-- DDeeffiinniirr qquuaall éé aa pprrooppoossttaa ddee aattuuaaççããoo nnaa áárreeaa ddee rreessíídduuooss ssóólliiddooss.. NNaa vveerrddaaddee,, nnããoo eexxiissttee pprrooppoossttaa,, mmaass,, ttããoo ssoommeennttee,, iinnffoorrmmaaççõõeess ddee ddiiaaggnnóóssttiiccooss..

11..55..22 –– IImmpplleemmeennttaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa ddee AAvvaalliiaaççããoo ee MMoonniittoorraammeennttoo ddee PPrrooggrraammaass ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

-- DDeeffiinniirr mmeellhhoorr aa ffoorrmmaa ddee ccoonndduuççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss –– ccoonnssuullttoorreess iinnddiivviidduuaaiiss ccoooorrddeennaaddooss ppeellaa SSEEPPLLAANN oouu ccoonnttrraattaaççããoo ddee eemmpprreessaa ddee ccoonnssuullttoorriiaa ppaarraa eellaabboorraaççããoo ddee pprroodduuttooss eessppeeccííffiiccooss ee ttrreeiinnaammeennttoo ppaarraa qquuee aa pprróópprriiaa SSEEPPLLAANN aalliimmeennttee ooss ssiisstteemmaass -- DDeesseennhhaarr oo ccoommppoonneennttee:: IIddeennttiiffiiccaarr ooss oobbjjeettiivvooss,, aattiivviiddaaddeess ee ooss pprroodduuttooss eessppeerraaddooss,, ppeerrffiiss ddee pprrooffiissssiioonnaaiiss ee tteemmppoo ddee aattuuaaççããoo ddee ccaaddaa uumm.. EEssssee pprroocceeddiimmeennttoo ppeerrmmiittiirráá uummaa ddeeffiinniiççããoo mmeellhhoorr ddooss ccuussttooss eennvvoollvviiddooss nnaa eellaabboorraaççããoo ddoo ssiisstteemmaa.

11..55..33 –– AAtteennddiimmeennttoo ddee DDeemmaannddaass ppoorr EEssttuuddooss

OOKK!! NNoo MMaannuuaall ddee OOppeerraaççõõeess sseerrããoo aapprreesseennttaaddooss ooss ccrriittéérriiooss ee aa ffoorrmmaa ddee ooppeerraarr eessttaa aattiivviiddaaddee..

Componente 2 –– PPrrootteeççããoo,, CCoonnsseerrvvaaççããoo ddooss RReeccuurrssooss NNaattuurraaiiss

22..11 –– PPllaannooss ee PPrroojjeettooss PPiilloottoo ddee RReeccuuppeerraaççããoo ddee MMiiccrroo--bbaacciiaass HHiiddrrooggrrááffiiccaass

-- FFaazzeerr uummaa ccoonnssuullttaa aaoo PPRROODDAAMM,, nnoo CCeeaarráá,, bbuussccaannddoo uumm iinntteerrccââmmbbiioo ddee iinnffoorrmmaaççõõeess,, aattiivviiddaaddeess pprreevviissttaass ee ccuussttooss pprraattiiccaaddooss nnaass eexxppeerriiêênncciiaass jjáá rreeaalliizzaaddaass -- EEmm ffuunnççããoo ddee mmaaiioorr ddeettaallhhaammeennttoo ddaass aattiivviiddaaddeess pprreevviissttaass,, rreevveerr oo oorrççaammeennttoo pprrooppoossttoo.. -- SSeeppaarraarr aass aattiivviiddaaddeess pprreevviissttaass ppaarraa ccoonnssuullttoorriiaa ee ppaarraa eexxeeccuuççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss -- EExxpplliicciittaarr mmeellhhoorr oo mmooddeelloo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa iimmpplleemmeennttaaççããoo ee oo ppaappeell ddee ccaaddaa óórrggããoo nnaa eellaabboorraaççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss ddee ccaammppoo -- IInncclluuiirr oo mmoonnttaannttee ddee oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss pprreevviissttaass ppaarraa aass dduuaass mmiiccrroo--bbaacciiaass ee ssee rreeffeerriirr aaoo ccoommppoonneennttee ddee oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss;; -- PPrreeppaarraarr uummaa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa..

22..22 –– AAssssiissttêênncciiaa TTééccnniiccaa ee TTeeccnnoollooggiiaass ppaarraa UUssoo RRaacciioonnaall ddaa ÁÁgguuaa

OOKK!! FFiiccoouu ppaarraa oo sseegguunnddoo aannoo,, ppoorréémm ffaallttaa oorrççaammeennttoo..

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22..33 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee ccoommppoonneennttee,, ccoomm aa ddeeffiinniiççããoo ddaa eessttrraattééggiiaa ddee aattuuaaççããoo ee ddeeffiinniiççããoo ddooss rreeccuurrssooss aa sseerreemm aallooccaaddooss ppaarraa ccoommbbaattee aa ppeerrddaass nnaass aadduuttoorraass iiddeennttiiffiiccaaddaass ccoommoo pprriioorriittáárriiaass ppaarraa aattuuaaççããoo.. -- CCoonnssiiddeerraarr aa aauuttoommaaççããoo ddaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo -- FFaazzeerr uumm lleevvaannttaammeennttoo ddaass nneecceessssiiddaaddeess ddee mmaaccrroo mmeeddiiççããoo nnaass ddeemmaaiiss aadduuttoorraass ee ccoonnssiiddeerraarr uummaa ppaarrttee ddoo ccoommppoonneennttee ppaarraa eessttee ffiimm.. -- EEnnvviiaarr oo pprroojjeettoo ddee aauuttoommaaççããoo ddaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ppaarraa ooss ccoonnssuullttoorreess ddoo BBaannccoo -- AA MMiissssããoo aaccoonnsseellhhoouu aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddaa tteelleemmeettrriiaa ee tteelleeccoommaannddoo ddaa AAdduuttoorraa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo sseejjaa iimmppllaannttaaddaa eemm nníívveeiiss ee//oouu eettaappaass.. -- PPrreeppaarraarr aavvaalliiaaççããoo EEccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa..

22..44 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnooss SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo PPúúbblliiccoo

-- IInncclluuiirr oo pprrooggrraammaa ddee ccoommbbaattee aass ppeerrddaass ddaa CCAAEERRNN,, ffiinnaanncciiaaddoo ppeellaa CCaaiixxaa,, ccoommoo iinntteeggrraannttee ddoo PPrrooggrraammaa ee ccoonnssiiddeerraa--lloo ccoommoo ccoonnttrraa ppaarrttiiddaa eessttaadduuaall.. -- EEnnvviiaarr oo pprroojjeettoo ddee ppeerrddaass ddaa CCAAEERRNN ppaarraa oo BBaannccoo ee pprreeppaarraarr aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa..

22..55 –– PPrrooggrraammaa ddee IInnvveessttiimmeennttooss nnoo RReeuussoo ddee ÁÁgguuaass RReessiidduuaaiiss..

-- EEssttiimmaarr ((lliissttaarr)) ooss bbeenneeffíícciiooss ..ddiirreettooss ee iinnddiirreettooss eessppeerraaddooss ppaarraa aa aattiivviiddaaddee,, ddeeffiinniinnddoo,, ssee ppoossssíívveell ccuussttooss aassssoocciiaaddooss aaooss bbeenneeffíícciiooss eessttiimmaaddooss -- rreessssaallvvaarr qquuee éé uummaa aaççããoo ppiilloottoo ee qquuee dduurraannttee aa eexxeeccuuççããoo sseerráá rreeaalliizzaaddaa uummaa aavvaalliiaaççããoo mmaaiiss pprreecciissaa.. -- IInncclluuiirr ppaaddrrõõeess mmíínniimmooss ddee qquuaalliiddaaddee ddee áágguuaa ddee rreeuussoo –– pprreeooccuuppaaççããoo ccoomm aa sseegguurraannççaa ssaanniittáárriiaa –– eessppeecciiffiiccaarr qquuee sseerráá ffeeiittoo oo mmoonniittoorraammeennttoo ddaa qquuaalliiddaaddee ddooss aafflluueenntteess.. -- DDeeffiinniirr qquueemm ffaazz oo qquuee nnooss ppiilloottooss,, oouu sseejjaa,, ccoommoo sseerráá aa ooppeerraaççããoo ee mmaannuutteennççããoo ddeesstteess pprroojjeettooss.. -- EEssppeecciiffiiccaarr qquuee nnaa pprriimmeeiirraa ffaassee ddeessttee ccoommppoonneennttee sseerráá ffeeiittoo oo ddeettaallhhaammeennttoo ddooss pprroojjeettooss..

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Componente 3 –– IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa

SSuubb--ccoommppoonneennttee 33..11 –– OObbrraass ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddee EEssttrruuttuurraass

33..11..11 –– PPrrooggrraammaa ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

PPaarraa aa aannáálliissee aammbbiieennttaall ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss,, sseerrããoo aannaalliissaaddooss ttrrêêss aassppeeccttooss iimmppoorrttaanntteess:: ((ii)) aassppeeccttooss eessttrruuttuurraaiiss//sseegguurraannççaa ddee bbaarrrraaggeennss;; ((iiii)) aassppeeccttooss aammbbiieennttaaiiss rreellaacciioonnaaddooss àà uuttiilliizzaaççããoo ddaa ffaaiixxaa ddee pprrootteeççããoo,, qquuaalliiddaaddee ddaa áágguuaa,, eennttrree oouuttrrooss.. ((iiiiii)) rreeggrraass ooppeerraattiivvaass eexxiisstteenntteess ee uuttiilliizzaaddaass aattuuaallmmeennttee.. AAlléémm ddiissssoo,, ddeevveerrããoo sseerr aavvaalliiaaddooss :: AAlléémm ddiissttoo,, sseerráá aapprreesseennttaaddoo uumm rreessuummoo ggeennéérriiccoo ddoo aattuuaall eessttaaddoo ddaa aarrttee ddee ooppeerraaççããoo ddooss aaççuuddeess.. PPaarraa oottiimmiizzaaççããoo ddoo pprroocceessssoo,, sseerráá aavvaalliiaaddaa uummaa aammoossttrraa ddee 33 aaççuuddeess.. EEsssseess aaççuuddeess ddeevveerrããoo sseerr vviissiittaaddooss ppoorr uumm ppaaiinneell ddee sseegguurraannççaa ddee bbaarrrraaggeemm iinnddeeppeennddeennttee ee aass pprrooppoossttaass aaddvviinnddaass ddoo rreellaattóórriioo ggeerraaddoo ppeelloo ppaaiinneell ddeevveerrããoo sseerr aavvaalliiaaddaass ppoosstteerriioorrmmeennttee ppaarraa iinncclluussããoo nnoo PPrrooggrraammaa.. DDaa mmeessmmaa ffoorrmmaa,, aappóóss vviissiittaa ddee ccaammppoo,, sseerráá aavvaalliiaaddaa aa ssiittuuaaççããoo aattuuaall eemm rreellaaççããoo àà qquueessttããoo ooppeerraacciioonnaall ee aammbbiieennttaall.. AAss pprrooppoossttaass ddoo ppllaannoo ddee ggeessttããoo aammbbiieennttaall,, bbeemm ccoommoo ooss ccuussttooss aassssoocciiaaddooss,, ddeevveerrããoo sseerr iinnccoorrppoorraaddooss aaoo PPrrooggrraammaa.. AAooss 33 aaççuuddeess cciittaaddooss ssee iinnccoorrppoorraarrããoo ooss ddee IIttaannss ee TTrraaíírraass.. AAss bbaarrrraaggeennss ddee ppeeqquueennoo ppoorrttee,, ccoomm aallttuurraa aabbaaiixxoo ddee 1155 mmeettrrooss,, ee rreeppaarrooss ddee ppeeqquueennaa mmoonnttaa,, ssoommeennttee ddeevveerrããoo aapprreesseennttaarr aass ffiicchhaass ddee iinnssppeeççããoo ddee bbaarrrraaggeennss,, ssoobb oo aassppeeccttoo ddee sseegguurraannççaa.. PPooddeerráá sseerr uuttiilliizzaaddaa aa ffiicchhaa ddee iinnssppeeççããoo ddee bbaarrrraaggeemm ddoo MMiinniissttéérriioo ddaa IInntteeggrraaççããoo NNaacciioonnaall.. SSeerrããoo pprriioorriizzaaddaass ppaarraa aattuuaaççããoo nnaa pprriimmeeiirraa ffaassee ddoo PPrrooggrraammaa ooss bbaarrrraammeennttooss qquuee aapprreesseennttaarreemm ccoonnddiiççõõeess ddee sseegguurraannççaa,, ddee aaccoorrddoo ccoomm aa iinnssppeeççããoo ttééccnniiccaa rreeaalliizzaaddaa.. EEssttiimmaa--ssee uunnss 1100 aa 1155 aaççuuddeess,, nneessttaa ssiittuuaaççããoo.. IInncclluuiirr ccrriittéérriiooss ddee sseelleeççããoo.. PPaarraa aa ffaassee ddee eexxeeccuuççããoo ddeevvee sseerr eessttiippuullaaddaa aa rreeggrraa ooppeerraattiivvaa ppaarraa ttooddooss ooss aaççuuddeess.. AA ddeeffiinniiççããoo ddaass bbaarrrraaggeennss ppaarraa vviissiittaa ddoo PPaaiinneell ddee SSeegguurraannççaa ddee BBaarrrraaggeemm ((0055 aaççuuddeess ddee ggrraannddee ppoorrttee)) ddeevveerráá sseerr ffeeiittaa ppeellaa SSEERRHHIIDD.. NNoo ddooccuummeennttoo rreeffeerreennttee aaoo iitteemm ddeevveerráá sseerr aaccrreesscceennttaaddoo uumm tteexxttoo qquuee ddeeffiinnee aa eessttrraattééggiiaa ppaarraa ssuuaa iimmpplleemmeennttaaççããoo..,,ee uummaa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa..

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33..11..22 –– RReeccuuppeerraaççããoo ee MMooddeerrnniizzaaççããoo ddee PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss

-- IInnttrroodduuççããoo eessttáá mmuuiittoo aammppllaa.. FFaallaarr mmaaiiss ssoobbrree aa iinnsseerrççããoo ddaa pprrooppoossttaa nnooss oobbjjeettiivvooss pprrooppoossttooss ppaarraa oo PPrrooggrraammaa.. -- DDeeffiinniirr EEssttrraattééggiiaa ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo ddooss PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss.. -- RReevveerr oo oorrççaammeennttoo,, iinncclluuiinnddoo ooss ccuussttooss pprreevviissttooss ppaarraa eenneerrggiiaa eellééttrriiccaa.. CCuussttooss ppaarraa ppeessqquuiissaa ccoonnssiiddeerraaddooss mmuuiittoo aallttooss.. -- NNaa aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa rreeaalliizzaaddaa :: ((ii)) eexxpplliiccaarr mmeellhhoorr aa eessccoollhhaa ddaass ccuullttuurraass aapprreesseennttaaddaass;; ((iiii)) eessttuuddaarr ttrrêêss cceennáárriiooss:: ssiittuuaaççããoo aattuuaall,, mmooddeerrnniizzaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo ccoomm aa áárreeaa ee ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa aattuuaall,, ee mmooddeerrnniizzaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo ccoomm aa áárreeaa aammpplliiaaddaa ee oo rreeffoorrççoo nnaa ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa eemm ffuunnççããoo ddaa iinntteerrlliiggaaççããoo PPaassssaaggeemm ddaass TTrraaíírraass// IIttaannss -- DDeevveerráá sseerr aapprreesseennttaaddaa uummaa aannáálliissee ddaa ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa ddooss ppeerríímmeettrrooss.. -- IIddeennttiiffiiccaarr aass ddeemmaannddaass rreeqquueerriiddaass ppaarraa ccaaddaa ttiippoo ddee ccuullttuurraa.. -- IIddeennttiiffiiccaarr ssee ooss ggaannhhooss nnaa ddiimmiinnuuiiççããoo ddee ccoonnssuummoo ddee áágguuaa,, eessppeerraaddooss ccoomm aa mmooddeerrnniizzaaççããoo ddooss ppeerríímmeettrrooss,, eessttããoo sseennddoo ccoonnttaabbiilliizzaaddooss nnaa aannáálliissee eeffeettuuaaddaa -- AA aannáálliissee ddaa ssiittuuaaççããoo ccoomm pprroojjeettoo ddeevveerráá iinnddiiccaarr ccllaarraammeennttee qquuaaiiss ssããoo aass mmeeddiiddaass aa aaddoottaarr ppaarraa mmeellhhoorraarr aa eeffiicciiêênncciiaa ddee iirrrriiggaaççããoo,, oo pprraazzoo eemm qquuee eessttaass mmeeddiiddaass sseerrããoo aaddoottaaddaass ee sseeuu iimmppaaccttoo ssoobbrree aa eessttrruuttuurraa ddee pprroodduuççããoo,, rreennddiimmeennttoo ddaass ccuullttuurraass ee iinnggrreessssooss ddooss pprroodduuttoorreess.. -- IInncclluuiirr iinnvveessttiiggaaççããoo ddee ccuullttuurraass ppaarraa ppeeqquueennooss iirrrriiggaanntteess eemm ccoonnddiiççõõeess ddee sseeqquueeiirroo oouu ddee bbaaiixxaa sseegguurraannççaa hhííddrriiccaa.. -- NNããoo eessttáá ccllaarroo ppoorrqquuee ssee iinnssiissttee eemm iinncclluuiirr eemm ttooddooss ooss mmooddeellooss ttoommaattee ee bbaannaannaa qquuaannddoo,, sseegguunnddoo aass eessttiimmaattiivvaass ddoo mmooddeelloo 11,, eessttaass ccuullttuurraass nnããoo ssããoo rreennttáávveeiiss.. -- EExxpplliiccaarr ccoommoo sseerráá eeffeettuuaaddaa aa ttrraannssiiççããoo ddooss ssiisstteemmaass ddee iirrrriiggaaççããoo.. -- OOss ccuussttooss ddaa pprrooppoossttaa ddeevveemm sseerr ddeessaaggrreeggaaddooss eemm:: eeqquuiippaammeennttooss,, qquuíímmiiccooss//ffeerrttiilliizzaanntteess ee mmããoo--ddee--oobbrraa

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Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas

3.2.1 – Construção de Obras para Interligação de Bacias Hidrográficas

-- DDeevvee sseerr mmaaiiss eexxpplliicciittaaddoo oo ggrraauu ddee sseegguurraannççaa nnoo aabbaasstteecciimmeennttoo hhuummaannoo aa sseerr oobbttiiddaa aa ppaarrttiirr ddaa rreeaalliizzaaççããoo ddaa oobbrraa;; -- NNooss eessttuuddooss ddee vviiaabbiilliiddaaddee ccoonnssiiddeerraarr TTrraaíírraass sseemm aa iinntteerrlliiggaaççããoo ee IIttaannss sseemm aa IInntteerrlliiggaaççããoo.. -- AAccrreesscceennttaarr iinnffoorrmmaaççõõeess ttééccnniiccaass qquuee aapprreesseenntteemm oo ddeessccaarrttee ddaa aalltteerrnnaattiivvaa ddee uuttiilliizzaaççããoo ddaa AAdduuttoorraa PPiirraannhhaass--CCaaiiccóó ppoorr qquueessttõõeess ooppeerraacciioonnaaiiss,, ccoommoo ppoorr eexxeemmpplloo ggaassttooss ccoomm eenneerrggiiaa eellééttrriiccaa;; -- CCoonnssiiddeerraarr nnaa aavvaalliiaaççããoo ddaa ddeemmaannddaass ppaarraa iirrrriiggaaççããoo ooss ggaannhhooss nnoo ccoonnssuummoo ddee áágguuaa aa sseerreemm oobbttiiddooss ccoomm aa mmooddeerrnniizzaaççããoo ddooss ppeerríímmeettrrooss iirrrriiggaaddooss;; -- AA aavvaalliiaaççããoo aammbbiieennttaall ddoo eemmpprreeeennddiimmeennttoo ddeevvee ccoonnssiiddeerraarr pprriimmoorrddiiaallmmeennttee ooss sseegguuiinntteess aassppeeccttooss:: ((aa)) rraacciioonnaalliiddaaddee ddaa pprrooppoossttaa ccoommoo ssuuppoorrttee ppaarraa ooss ddiiffeerreenntteess uussooss ddaa áágguuaa pprrooppoossttooss,, ((bb)) nneecceessssiiddaaddee ddee vviissiittaa ddee uumm PPaaiinneell ddee SSeegguurraannççaa ddee BBaarrrraaggeemm ppaarraa ooss ddooiiss bbaarrrraammeennttooss;; ((cc)) aannáálliissee ddaa qquuaalliiddaaddee ddaa áágguuaa nnooss ddooiiss aaççuuddeess;; ((dd)) ggeeoollooggiiaa ddoo eeiixxoo ddoo ccaannaall;; ((ee)) ccaappaacciiddaaddee ddoo rriiaacchhoo MMaannhhoossoo ppaarraa rreecceebbeerr aa vvaazzããoo ddee ttrraannssppoossiiççããoo;; ((ff)) iimmppaaccttooss aaddvviinnddooss ddaa aammpplliiaaççããoo ddoo llaaggoo nnoo aaççuuddee IIttaannss -- NNoo eessttuuddoo ddee vviiaabbiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa ddoo pprroojjeettoo ddeevvee--ssee ttrraabbaallhhaarr ccoomm ttrrêêss hhiippóótteesseess:: ((ii)) ccoonnssiiddeerraarr aa aadduuttoorraa PPiirraannhhaass--CCaaííccóó ppaarraa aabbaasstteecciimmeennttoo ddaa cciiddaaddee ee uuttiilliizzaarr aa áágguuaa ddoo IIttaannss nnaa iirrrriiggaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo ((lleemmbbrraarr qquuee oo ppeerríímmeettrroo sseerráá mmooddeerrnniizzaaddoo ee,, ppoorrttaannttoo,, ddeevvee ddeemmaannddaarr mmeennooss áágguuaa));; ((iiii)) ccoonnssiiddeerraarr aa aadduuttoorraa ppaarraa aabbaasstteecciimmeennttoo ddaa cciiddaaddee ee aa ddeemmaannddaa ddee iirrrriiggaaççããoo sseerráá aatteennddiiddaa ppeelloo IIttaannss ccoomm oo rreeffoorrççoo ddoo ccaannaall ddee ttrraannssppoossiiççããoo;; ((iiiiii)) iimmppllaannttaarr oo ssiisstteemmaa pprrooppoossttoo.. ((iivv)) ccoonnssiiddeerraarr ccuussttooss ddee rreeaabbiilliittaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo ddee IITTAANNss ee ddooss iimmppaaccttooss ffiinnaanncceeiirrooss ddaa CCAAEERRNN..

3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

-- NNeecceessssiiddaaddee ddee aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa ee aammbbiieennttaall -- PPllaannoo ddee ggeessttããoo ddaa aadduuttoorraa -- NNoo oorrççaammeennttoo sseeppaarraarr oo qquuee ssee rreeffeerree aaoo PPrrooggrraammaa ee oo qquuee sseerráá ffiinnaanncciiaaddoo ppeellaa CCAAIIXXAA aattrraavvééss ddaa CCAAEERRNN -- EEllaabboorraarr uumm ccrroonnooggrraammaa ddee iinnvveessttiimmeennttooss -- DDeeffiinniirr aass nneecceessssiiddaaddeess jjuunnttoo aaoo IIDDEEMMAA..

Sub-componente 3.3 – Programa Água de Beber

33..33..11 –– CCoonnssttrruuççããoo ddee OObbrraass HHiiddrrooaammbbiieennttaaiiss

-- NNoo iitteemm 99 –– EEssttrraattééggiiaa ddee IImmppllaannttaaççããoo ddeevvee sseerr ccoonnssiiddeerraaddoo qquuee ssee ttrraattaa ddee aaççããoo iinntteeggrraaddaa,, ddee ffoorrmmaa aa ddeeiixxaarr ccllaarroo qquuee sseerrããoo iinnssttaallaaddaass ttooddaass aass bbaarrrraaggeennss nneecceessssáárriiaass nnuummaa ddeetteerrmmiinnaaddaa bbaacciiaa,, aanntteess ddee sseelleecciioonnaarr oouuttrraa..

33..33..22 –– AAmmpplliiaaççããoo ddaa RReeddee ddee DDeessssaalliinniizzaaddoorreess

-- CCoonntteemmppllaarr aaddeeqquuaaddaammeennttee aa qquueessttããoo ddaa ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa ddooss ssiisstteemmaass ccoomm rreellaaççããoo aaooss mmooddeellooss ddee ooppeerraaççããoo ee ccoonnsseerrvvaaççããoo ddooss mmeessmmooss..

33..33..33 –– SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- DDeeffiinniirr oo mmooddeelloo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo ccoommppoonneennttee.. AApprreesseennttaarr ddaaddooss ppaarraa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa;; -- EExxpplliicciittaarr oo PPllaannoo ddee GGeessttããoo ppaarraa ooss ppeeqquueennooss ssiisstteemmaass –– ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ooppeerraacciioonnaall -- IInncclluuiirr aa pprrooppoossttaa ddee MMooddeelloo ddee GGeessttããoo ddaa AADDEESSEE -- DDeeffiinniirr ee aaccrreesscceennttaarr ooss ccuussttooss pprreevviissttooss ppaarraa aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo PPllaannoo ddee GGeessttããoo ddooss ssiisstteemmaass ssiimmpplliiffiiccaaddooss,, ddee aaccoorrddoo ccoomm mmeettooddoollooggiiaa ddeesseennvvoollvviiddaa ppeellaa AADDEESSEE..

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ANEXO 3

LISTA DE INSTRUMENTOS DE GESTÃO PARA AVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL DO SISTEMA DE GESTÃO DE RH a) Instrumentos Legais, Institucionais e de Articulação com a sociedade: • Arcabouço Legal (leis e decretos) regendo a matéria; • Organismo Gestor; • Política conhecida e estabelecida de RH; • Articulação com outros setores como meio ambiente, saneamento, irrigação,

indústria, etc; • Comitês e Agências de Bacia Hidrográfica; • Associações de Usuários de Água; • Conselho de Recursos Hídricos; • Campanhas e material educativo; • Mobilização Comunitária; b) Instrumentos de Planejamento • Base de Dados para uma divisão hidrográfica (definição das Grandes Regiões e

Bacias Hidrográficas); • Macro Balanço Hídrico; • Planos Estaduais e Federal de Recursos Hídricos e suas atualizações; • Planos de Bacias Hidrográficas; • Enquadramento de Cursos de Água; • Apoio à criação e manutenção dos Comitês de Bacia e Associações de Usuários; • Estudos Especiais de Demanda, de Aquíferos, etc; • Sistemas de Suporte à Decisão; • Modelos matemáticos de Qualidade e Quantidade de águas; • Programas de Economia e Uso Racional de Água; c) Instrumentos de Informação e de Suporte Técnico • Rede Meteorológica; • Rede de Monitoramento Qualitativo de Água; • Rede de Monitoramento Quantitativo de Água; • Sistemas de Informações em Recursos Hídricos; • Cadastros de Usuários de Água; • Cadastro de Infra-Estrutura e outros cadastros; d) nstrumentos Operacionais • outorga; • cobrança; • conservação de recursos hídricos; • fiscalização e controle;

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• operação da infra-estrutura hídrica existente; • conservação da infra-estrutura hídrica existente; • manualização da Gestão e da Operação; • comunicação e telemetria; • proteção de mananciais hídricos; • controle de eventos críticos.

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Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Ajuda Memória de Reunião Local e data: Brasília – DF/Sede da TC/BR, 07 de abril de 2005. Participantes: Luiz Noronha – Consultor do Banco Mundial Marcio Tagliari – Diretor TC/BR Márcia Casseb – Gerente de Projetos TC/BR O Sr Noronha, membro da equipe do Banco que trata da preparação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, de passagem por Brasília reuniu-se com uma das empresas do consórcio contratado pela SERHID, para conhecimento da situação atual dos trabalhos da preparação e de providências que estão sendo tomadas visando a recepção da missão de trabalho que ocorrerá em Natal no período de 25 a 29 de abril de 2005. Os assuntos tratados são apresentados a seguir: 1 – O Consórcio TC/BR-ECSAM alocou dois técnicos com perfil adequado e trabalhando em regime de dedicação integral para apoio local à SERHID/UPP: (i) Sr Nelson Azambuja – Coordenador local (ii) Sr Carlos Nobre – Assistente técnico 2 – Foi comunicado ao Sr Noronha que a SERHID preparou e equipou, com mobiliário adequado, o local de funcionamento da UPP, que tem trabalhado de forma intensiva sob a coordenação geral da Sra Joana Darc. 3 – Os trabalhos de preparação da recepção da missão de abril tomam como base as notas de trabalho da visita do Sr Noronha a Natal, ocorrida em fevereiro de 2005. 4 – O Sr Noronha teve acesso aos seguintes documentos preparados pela consultoria e que se encontram ainda em fase de avaliação pela UPP: (i) Planejamento de cumprimento de tarefas para a preparação – que apresenta as atividades e responsáveis pela execução; (ii) Planejamento da execução do Programa - constando de três documentos complementares a – Rede de Precedência da execução em excel – que apresenta a seqüência das atitividas acordadas para os quatro anos de execução do Programa com suas interdependências (inputs - recebe de - e outputs - fornece para); b – Definição preliminar de períodos de contratações; aquisições e obras, com o pranejamento detalhado das etapas de licitação e execução das atividades. Trata-se de instrumento de grande importância para a UPP, que se configura em planejamento

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inicial, sujeito a adequações que ocorrerão ao longo da preparação e da execução do Programa. c – Simulação de desembolso em função de definição da rede de precedência – documento em excel que apresenta um exercício de desembolso ao longo dos 4 anos de execução. 5 – Em função da elaboração do Planejamento da execução ficou acertado que só serão detalhados relatórios conceituais e/ou TDR para atividades do Programa a serem executadas no primeiro ano de afetividade do mesmo. No caso de atividades previstas para os anos 2, 3 e 4 as fichas com estimativa de custos serão suficientes na etapa de preparação. Essa definição é importante para que sejam concentrados esforços em atividades que tragam subsídios ao Banco na elaboração de documentos como o PAD e a minuta do Acordo de Empréstimo, bem como a preparação, pelo Estado, dos documentos legais necessários à tramitação no Brasil. 6 – Diante disso, o ANEXO 2 das Notas de Trabalho da Visita do Sr Noronha a Natal, realizada no período de 15 a 18 de abril, será revisada, com indicação do que será apresentado na missão de abril, por componente e sub-componente. 7 – O Sr Noronha, em atendimento a solicitação encaminhada anteriormente pela UPP, reuniu-se com o Sr Fernando Blanco, responsável do Banco pela Análise Fiscal do RN, solicitando o envio de listagem de informações a serem preparadas pela RN. A listagem será enviada na segunda feira, dia 11 de abril, pelo Sr Fernand, por e-mail, à SERHID. A TC/BR forneceu os endereços eletrônicos do Sr Josemá Azevedo, da Sra Joana, do Sr Nelson e do Sr Bruno Seidler, consultor co Consórcio que acompanhará a SERHID para as providencias cabíveis. 8 – De acordo com o Sr Noronha participarão da missão de abril a Natal, pelo Banco Mundial:

(i) Sr Alvaro Soler (ii) Sr Luiz Noronha (iii) Sr Pablo Angita (iv) Sr Vitório Silvestre – levantamento de custos/orçamento (v) Sr Juan Quintero ou Alexandre Fortes – avaliação ambiental (vi) A confirmar Sra Dorte Verner e Sr Edgardo Floto

9 – Ficou acertado que na missão a UPP apresentará um levantamento da situação de licenciamento ambiental dos empreendimentos previstos para o Programa, inclusive com a indicação da necessidade de realização de estudos ambientais. 10 – A UPP apresentará um orçamento mais detalhado para o Programa, que será avaliado pelo Sr Vitório durante a missão. 11– Foi informado ao Sr Noronha que estão sendo preparados estudos de viabilidade de dois empreendimentos do Programa ( Componente 3 – Infra-Estrutura Hídrica – Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas) 3.2.1 – Construção de obras de Interligação de Bacias - Interconecção Passagem das Traíras/Itãns 3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

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- Adutora Monsenhor Expedito Ficou acertado que a UPP fará os estudos de viabilidade técnica e ambiental, e na missão de abril será definido se o Banco fará a avaliação econômica e financeira dos empreendimentos. 12 – O Sr Noronha informou que técnicos da SEPLAN estiveram em Porto Alegre para conhecer sistema de avaliação e monitoramento de programas adotado no Estado do Rio Grande do Sul, e que foi enviado a ele recentemente ficha para a atividade 1.5.2 – Implementação do Sistema de avaliação de Programas do Estado do Rio Grande do Norte /Componente 1 – Gerenciamento de Recursos Hídricos, Sub-componente 1.5 – Estudos Estratégicos por demanda. A ficha foi considerada suficiente para a missão de abril, e seu conteúdo será discutido naquela ocasião. 13- Foi solicitado que todo o material em preparação que fique pronto seja encaminhado a ele com a maior brevidade possível, para que possa ser avaliado pelo Banco antes da missão. 14 – Uma notícia importante dada pelo Secretario - Sr Josemá - por telefone, com posterior encaminhamento de documentação por fax, foi a autorização pela SEPLAN de aumento do valor do empréstimo para os 5 primeiros anos do Programa. O aumento, já contemplado no Programa de Ajuste Fiscal do Estado na proposta submetida à Secretaria do Tesouro Nacional, inclui alteração do valor destinado à operação internacional de crédito, conforme ofício SEPLAN/GS n° 135, de 07 de abril de 2005, que indica o seguinte cronograma anual:

2006 – R$ 8.855 mil 2007 – R$ 15.620 mil

2008 – R$ 18.930 mil 2009 – R$ 18.930 mil 2010 – R$ 20.413 mil Total – R$ 82.548 mil

A noticia será dada pelo Sr Noronha ao Sr Alvaro Soler com a maior brevidade possível. O impacto da decisão na preparação do Programa, como a possível necessidade de preparação de documentação adicional à SEAIN e de nova apreciação da proposta pela COFIEX será discutido com detalhes na missão de 25 de abril. Nesse caso, uma definição a ser tomada em conjunto pelo Banco e pela SERHID e a participação da SEAIN na citada missão. Brasília, 11 de abril de 2005 Luiz Noronha Márcio Tagliari Consultor Banco Mundial TC/BR

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RIO GRANDE DO NORTE

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS

HÍDRICOS

3ª. Missão de Apoio à Preparação do Projeto 2 a 8 de julho de 2005

AJUDA MEMÓRIA

1. INTRODUÇÃO Uma Missão do Banco Mundial liderada por Álvaro Soler (LCSER) e composta por Juan David Quintero, Fernando Blanco, Dorte Verner e Luiz Corrêa Noronha (Consultor), visitou o Estado do Rio Grande do Norte entre os dias 02 e 08 de maio de 2005. Os objetivos centrais da Missão foram: (i) dar continuidade ao processo de Preparação do Programa e analisar os avanços dos trabalhos de Preparação por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Norte; (ii) definir o tamanho final do empréstimo e a correspondente contra-partida; (iii) estabelecer um Cronograma de Preparação, que garanta a finalização deste processo, ainda neste ano calendário; (iv) estabelecer “modus operandis”, prazos e condicionalidades para a elaboração das avaliações que se fizerem necessárias (técnica, ambiental, econômica-financeira, institucional e social). Durante o período da Missão, a mesma manteve inúmeras reuniões de trabalho com o Secretário de Recursos Hídricos, Josemá Azevedo, com a coordenadora da Preparação do Programa, Dra. Joana Darc F. de Medeiros, além de técnicos e consultores da SERHID e do consorcio TC/BR-ECSAN, que está auxiliando o Governo do Estado na preparação do Projeto. O Anexo 1 da presente Ajuda Memória (Lista de Pessoas Contactadas) contém as listas de presenças das pessoas em todas as reuniões ocorridas durante a Missão. 2. PRINCIPAIS TEMAS da MISSAO 2.1 – Programa de Irrigação: A UPP apresentou a Missão um texto sobre a estratégia do Estado na área de irrigação, conforme o acordado na Missão de maio. A Missão considerou ser necessário a ampliação do texto apresentado, enfocando em linhas gerais a macro política do Estado com relação a área de irrigação, sua importância, principais culturas, e maiores problemas. Solicitou ainda que fosse apresentado, como o Programa se insere neste cenário. É importante justificar o por que da modernização dos dois perímetros na região do Seridó. Além disto, foi pedida a ampliação do item 1.2.3 – Estudos sobre incentivos para ganhos de eficiência em projetos de irrigação – com a inclusão de um diagnóstico da irrigação no Estado. 2.2 – Investimentos da CAERN: O Estado entregou a Missão um conjunto de documentos e arquivos com a descrição detalhada do Programa de Desenvolvimento Institucional da CAERN, financiado pela Caixa Econômica Federal, com seus respectivos editais já publicados ou em vias de publicação, além dos editais referentes as ampliação da adutora Monsenhor Expedito. O Estado solicita um posicionamento rápido do Banco

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com relação à aceitação destes documentos para fins de contra partida local desta operação com o Banco Mundial. 2.3 – Conservação e Reabilitação de Açudes: Ficou acordado que serão agregados ao item 1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos da Infra-Estrutura Hídrica Estadual – estudos sobre as regras de operação dos reservatórios e uma avaliação do grau de assoreamento dos mesmos. A Missão solicitou que seja enviado ao Banco um texto sintético com a descrição qualitativa da operação atualmente utilizada nos açudes. No que se refere a Avaliação Econômica deste componente, deve ser efetuada uma tipificação dos reparos mais freqüentes dispensando-se a avaliação econômica para as recuperações de custo inferior a R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais), uma vez que custo de manutenção são inerentes a vida útil da obra. Porem a Missão solicitou que, após as obras de reparação seja feita uma determinação dos custos de operação e manutenção futura em todos os açudes objeto deste componente para sua inclusão no orçamento da SERHID. 2. 4 – Marco Lógico e Indicadores: O Sr. Álvaro Soler propôs um rearranjo no objetivo geral do Programa, de forma a caracterizar que nesta primeira fase do Programa se objetiva a criar condições (marco) para dar sustentabilidade ao desenvolvimento do semi-árido potiguar. Neste sentido, foi discutida uma nova redação para o objetivo, tendo-se chegado a seguinte minuta de redação final: “Criar condições técnicas, operacionais, legais e institucionais para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora, visando promover o desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável do semi-árido potiguar”. Tendo ainda restado algumas dúvidas sobre o assunto dos Indicadores, com relação à Ajuda Memória da Missão de maio do Banco Mundial, eles foram novamente discutidos durante a Missão de julho. Ficou definitivamente acertado que serão elaboradas três relações de Indicadores: (i) uma grande relação que fará parte do Marco Lógico do Programa; (ii) uma segunda relação, bem menos extensa do que a primeira (de 10 a 15 indicadores) que deverá acompanhar a “Inception Letter” a ser apresentada ao Banco, como compromisso a ser cumprido pela SERHID; e (iii) uma terceira relação ainda mais extensa do que a primeira, a fazer parte do Manual de Operação e que poderá ser deixada para uma etapa posterior dos trabalhos de Preparação do Programa. Outro ponto acordado na Missão foi que os indicadores não precisarão ser classificados como “de eficácia”, “de eficiência” ou “de gestão”. Devendo ser simplesmente relacionados com o objetivo geral do Programa ou com seus respectivos componentes e sub-componentes (indicadores de resultados e produtos, segundo os lineamentos do Banco para o Marco Lógico). A Missão entregou uma proposta de indicadores de produtos e de resultados (Quadro Geral do Marco Lógico de Objetivos e Resultados) para o Estado avaliar e adequar. 2. 5 – Decisão Sobre o Canal de Interligação Traíras-Itans: Considerado as dúvidas ainda existentes sobre a oportunidade de implantar o canal de interligação entre os açudes Passagem das Traíras e Itans (componente 3.2.1), o Estado optou por postergar o inicio da sua construção para a segunda etapa do Programa, incluindo na etapa hoje em negociação somente os recursos necessários para ampliar os estudos e se provado factível o desenvolvimento do projeto executivo. Para realização de tal estudo será criado um novo item 1.2.8 – Estudos para Interligação de Bacias Hidrográficas – dentro do sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento. Considerando que a construção da interligação foi postergada para a segunda etapa, para a preparação do Programa, o Banco esta demandando apenas uma ficha técnica e o orçamento destes estudos.

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2.6 – Detalhamento do Componente 4: A Missão ressaltou a importância do Estado detalhar os itens do Componente 4, principalmente o 4.1 – Unidade de Gerenciamento do Programa, o 4.2 – Sistemática de Monitoramento e Avaliação e o 4.4 – Plano de Comunicação e Divulgação do Programa. 3. AS AVALIAÇÕES NECESSÁRIAS 3.1 – Avaliação Institucional: A Missão informou que as Avaliações Institucionais, descritas na Ajuda Memória da Missão de Maio, podem se constituir em auto-avaliações das instituições envolvidas na execução do programa. Acrescentou ainda que a ADESE deva ser uma das instituições avaliadas. 3.2 – Avaliação Social: A Missão informou que a Especialista Social do Banco, Sra. Judith Lisnasky, visitará o Estado no período 19 a 22 julho, para discutir com a UPP o Programa e estabelecer as linhas gerais para a avaliação social do mesmo. Nesta ocasião o Estado tomará conhecimento das características da referida avaliação e do avaliador e as tarefas a serem desenvolvidas.

3.3 – Avaliação Técnica: O Estado informou sobre o andamento dos trabalhos na preparação dos projetos, de acordo com as demandas apresentadas no anexo II da Ajuda Memória da Missão de maio. 3.4 – Avaliação Ambiental do Projeto: No primeiro dia da Missão, 02 de julho, foi realizada uma visita técnica à região do Seridó, com sobrevôo e visita de campo sobre a área das barragens Boqueirão de Parelhas, Passagem das Traíras e Itans. No dia 03 de julho foi realizada uma reunião técnica na sede da SERHID, com a participação do Secretário Estadual dos Recursos Hídricos, Josemá Azevedo, do Secretário-Adjunto da SERHID, Ronaldo Fernandes, da Coordenadora do Programa, Joana D’arc Medeiros, e dos Consultores Alexandre Fortes e Nelson Azambuja e Carlos Nobre. Nesta reunião foram discutidos os seguintes pontos: a) O Banco Mundial, através de seu Especialista Ambiental Juan Quintero sugeriu ao Estado o estabelecimento de mecanismos que permitam uma maior integração entre as políticas dos vários setores governamentais (recursos hídricos, saúde, agricultura, educação, etc...) e as políticas ambientais estaduais. Neste sentido, foi sugerida a inserção, nos Termos de Referência do componente “1.2.1 – Projeto de Revisão, Atualização e Aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos”, de uma Avaliação Ambiental Estratégica do Plano existente, quando da sua revisão. Ainda sobre o mesmo assunto, o Banco Mundial sugeriu ao Estado a realização de um workshop sobre Planejamento Estratégico Ambiental, no período de ocorrência da próxima missão de apoio à preparação do Programa; b) Barragens - O Banco Mundial sugeriu ao Estado, no que se refere aos aspectos relacionados à Segurança de Barragens, o preenchimento da Ficha de Inspeção de segurança para as barragens de pequeno porte, realização do Painel de Segurança para as barragens de grande porte e a avaliação ambiental dessas estruturas hídricas. A avaliação de segurança e avaliação ambiental

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deverá ser realizada para as barragens da interligação previstas e para as barragens de 1º ano (grande e pequeno porte). A avaliação deverá produzir um ”check list” de inspeção ambiental a ser adotado para as demais barragens do programa. c) Adutora Monsenhor Expedito - O Banco Mundial sugeriu ao Estado incluir no relatório ambiental uma avaliação que mostre que a polêmica inicial sobre o sistema adutor Monsenhor Expedito na época de sua construção, já foi totalmente superado, através de um texto que mostre o que é atualmente praticado em termos de monitoramento, registros de ocorrências e superação dos problemas relatados quando da implantação da adutora original. Nesse sentido, o estudo ambiental deverá conter uma análise dos estudos técnicos e monitoramento realizados e uma consulta aos principais atores. Assim mesmo, se fará uma adaptação do manual ambiental para adutoras do Proagua. d) Perímetros Irrigados – O Banco sugeriu ao Estado a identificação das práticas correntes de uso de agrotóxicos e proposta de melhorias, assim como a definição de um Manejo Integrado de Pragas; e) Pequenos Sistemas de Abastecimento de Água / Dessalinizadores – O Banco sugeriu ao Estado à elaboração de cartilhas explicativas sobre práticas ambientais de operação e manutenção desses sistemas, para passar futuramente às comunidades envolvidas. Em termos gerais, o Relatório Ambiental debe incluir: ⇒ Uma avaliação da problemática de recursos hídricos no Estado ⇒ Uma identificação preliminar dos problemas ambientais do setor ⇒ Uma avaliação de como o programa proposto responde aos assuntos ambientais prioritários do

setor de recursos hídricos no Estado ⇒ Uma avalaição de cada um dos componentes de infra-estrutura incluídos na primeira fase com

recomendações para seu manejo. ⇒ O resultado da inspeção de segurança das barragens e da inspeção ambiental ⇒ Uma avaliação das necesidades de reassentamento e um marco de reassentamento ⇒ A avaliação da proposta para de manejo dos pequenos projetos comunitários ⇒ A avaliação dos perímetros e a proposta de manejo integrado de pragas ⇒ Os termos de referência para adiantar uma avaliação ambiental estratégica durante a 1ª fase do

programa. ⇒ Uma proposta de plano de gestao ambiental para o projecto, com atividades, cronograma,

arranjos institucionais e orçamento. Finalmente o Banco recomenda adiantar de maneira prioritária o estudo ambiental de modo a que se possa cumplir com os prazos de processamento e análise do projeto dentro do Banco. A avaliação ambiental devera ser enviada ao Banco antes da missão de avaliação e deve incluir processo de consulta publica. O termo de referência do Estudo Ambiental deverá ser ajustado de modo a incorporar as recomendações do Especialista Ambiental do Banco. 4. ATIVIDADES TRANSVERSAIS – Monitoramento das áreas sócio-econômicas, qualidade dos gastos públicos e avaliação de governo. A especialista do Banco, Sra. Dorte Verner trabalhou com a equipe da SEPLAN que está a cargo de desenvolver a proposta desta atividade transversal, para avançar na definição das atividades que serão realizadas. Ficou acordado tentativamente que as atividades se agruparão em quatro áreas: fortalecimento institucional, sistema de monitoramento e avaliação, capacitação e coordenação e monitoramento da execução. A Missão se reuniu com o Sr. Secretario de Planejamento, Sr. Francisco Wagner G. de Araújo, para discutir temas da preparação desta atividade.

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I – Durante a reunião com o Secretário de Planejamento, ele enfatizou que a Governadora está interessada em garantir a governabilidade com a implantação do projeto que trate do monitoramento dos programas e das ações de governo. II – Para dar suporte ao desenvolvimento da proposta final desta atividad, o Secretário ofereceu ajuda financeira para contratação de serviços necessários a elaboração do componente, e o Banco garantiu que os recursos aplicados antecipadamente, que correspondam a ações da implementação do projeto, serão elegiveis, se contratados segundo os procedimentos do Banco, para financiamento retroativo e reembolso por parte do Banco após a assinatura do contrato. Os principais serviços são: 1 – contratar diagnóstico da área sócio-econômica, com propostas de reestruturação deste setor; 2 – contratar serviços técnicos especializados na elaboração do projeto, objeto deste componente; 3 – proporcionar a visita de um técnico do Rio Grande do Sul, para melhor definir os sistemas. III – Tendo em vista a preocupação do Banco com a sustentabilidade do componente, a missão ressaltou que será necessária a inserção de condicionantes no contrato, que prevejam a formação de uma equipe técnica de pessoal permanente da estrutura da Secretaria de Planejamento, disponibilizada exclusivamente para atuar nas atividades relacionadas a este componente do Programa. O Secretário concordou também em designar um coordenador para a elaboração, implantação e implementação desse projeto. IV – O Banco até o final de agosto irá fazer uma pré-apreciação da Proposta elaborada pela SEPLAN. 5. TAMANHO E VALOR DO PROGRAMA A Missão recomendou ao Estado que entre em contato com a SEAIN, para que esta solicite um posicionamento rápido da STN sobre a factibilidade, do ponto de vista fiscal, de incrementar o tamanho do empréstimo para US$ 31,5 mihões. A Missão sinalizou que uma resposta positiva da STN, o que é esperado, habilitaria o presidente da SEAIN a se posicionar “ad referendum” sobre o acordo de empréstimo, sem necessariamente esperar a reunião da COFIEX. 6. CRONOGRAMA DE PREPARAÇÃO Considerando o atual estágio de desenvolvimento dos trabalhos, foram identificados dois entraves cuja solução deve ser rapidamente perseguida por parte da UPP, para que seja possível efetivar a Missão de Pré-Avaliação. Eles são: - Atraso, por parte da consultoria, no efetivo início das avaliações necessárias, em particular da avaliação ambiental e econômica; - Uma definição sobre o valor final do Programa. A Missão informou que ainda é possível tocar a preparação do Programa considerando dois cenários de valores, no entanto, é necessária uma definição antes da Missão de Pré-Avaliação; Diante destas considerações, foi proposta uma nova data para a Missão de Pré-Avaliação: 29/08 a 02/09. Em Natal, 07 de julho de 2005

Pela SERHID – Josemá de Azevedo

Pelo Banco Mundial – Álvaro Soler

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ANEXO 1

LISTA DE PRESENÇAS NAS REUNIÕES (Carlos Nobre, favor inserir como Anexo 1 da AM)

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ANEXO II – Andamento das Atividades

EEssttrruuttuurraa ddoo PPrrooggrraammaa PPoonnttooss aaccoorrddaaddooss nnaa MMiissssããoo ddee MMaaiioo RReessppoonnssáávveell SSiittuuaaççããoo aattuuaall Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..11 –– AAssppeeccttooss LLeeggaaiiss ee IInnssttiittuucciioonnaaiiss

11..11..11 –– PPrroojjeettoo ddee AAddeeqquuaaççããoo ddoo AArrccaabboouuççoo LLeeggaall eemm RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- VVeerriiffiiccaarr ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee jjuunnttaarr ccoomm oo ccoommppoonneennttee 11..11..33 oouu ccoollooccaarr nnooss ddooiiss TTDDRRss rreeffeerrêênncciiaa aa iimmpprreesscciinnddíívveell iinntteerr--rreellaaççããoo eennttrree eelleess..

Lobato Em negociação

-- AAjjuussttaarr ooss ccuussttooss ddoo ccoommppoonneennttee -- CCaassoo ffiiqquuee sseeppaarraaddoo,,ddeeffaassaarr oo iitteemm 11..11..11 ddee ffoorrmmaa aa ppoossssiibbiilliittaarr oo rreecceebbiimmeennttoo

ddee iinnffoorrmmaaççõõeess ddoo ccoommppoonneennttee 11..11..33

11..11..22 –– IInnssttiittuucciioonnaalliizzaaççããoo ddaa PPoollííttiiccaa ppaarraa RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa

-- NNoovvoo TTííttuulloo ddoo PPrroojjeettoo –– ““DDeeffiinniiççããoo ddee EEssttrraattééggiiaass ee PPrrooppoossttaa ddee uummaa PPoollííttiiccaa ddee RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa nnoo EEssttaaddoo ddoo RRNN””..

TCBR Em negociação

-- JJuunnttaarr ddooccuummeennttoo ccoonncceeiittuuaall ccoomm TTDDRR aapprreesseennttaaddoo eemm ffeevveerreeiirroo -- PPrreeppaarraarr jjuussttiiffiiccaattiivvaa,, ccoollooccaannddoo ccoommoo eexxppeerriiêênncciiaa ppiilloottoo ppiioonneeiirraa nnoo ppaaiiss -- FFaazzeerr aa iinntteerraaççããoo ccoomm oo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee SSaanneeaammeennttoo -- CChhaammaarr aa aatteennççããoo ppaarraa aa nneecceessssiiddaaddee ddee aavvaalliiaarr oo rreeaapprroovveeiittaammeennttoo ddoo

eefflluueennttee ddaa iinnddúússttrriiaa ppeettrroollííffeerraa

- Redefinir equipe (pequena) e vincular o estudo com os pilotos do item 2.5 -- CCoorrrreellaacciioonnaarr ooss oobbjjeettiivvooss eessppeeccííffiiccooss ee aaççõõeess.. -- AAttiivviiddaaddeess pprrooppoossttaass:: ((ii)) IIddeennttiiffiiccaarr sseettoorreess ddooaaddoorreess ((iiii)) IIddeennttiiffiiccaarr sseettoorreess rreecceeppttoorreess ((iiiiii)) IIddeennttiiffiiccaarr áárreeaass mmaaiiss pprrooppíícciiaass vviinnccuullaaddaass aa ddooaaddoorreess ee rreecceeppttoorreess ((iivv)) IIddeennttiiffiiccaarr rreessttrriiççõõeess ddee ddooaaddoorreess ee rreecceeppttoorreess ((ppaaddrrõõeess,, ppaarrââmmeettrrooss ddee

qquuaalliiddaaddee ppaarraa ddiiffeerreenntteess sseettoorreess uussuuáárriiooss,, eettcc))

((vv)) PPrriioorriizzaaççããoo ddee eexxppeerriiêênncciiaass ((vvii)) AAvvaalliiaaççõõeess –– ttééccnniiccaa,, eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraass,, aammbbiieennttaaiiss ((vviiii)) AAnnáálliissee ddee iinncceennttiivvooss ffiissccaaiiss ee eeccoonnôômmiiccooss ((vviiiiii)) PPllaannoo ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo ((iixx)) PPrrooppoossttaa ddee IInnssttrruummeennttooss LLeeggaaiiss -- SSeeppaarraarr aattiivviiddaaddeess rreeffeerreenntteess aa ((ii)) DDooccuummeennttooss LLeeggaaiiss ((iiii)) PPllaannoo ddee RReeuussoo

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11..11..33 –– PPllaanneejjaammnneettoo IInnssttiittuucciioonnaall ee eessttrruuttuurraaççããoo OOrrggaanniizzaacciioonnaall ddoo ssiisstteemmaa GGeessttrroo SSEERRHHIIDD--IIGGAARRNN

-- JJuunnttaarr ccoomm oo 11..11..11 Lobato

Em negociação -- EExxpplliicciittaarr uumm tteemmppoo ddee eexxppeerriiêênncciiaa ppaarraa ccaaddaa ttiippoo ddee pprrooffiissssiioonnaall pprrooppoossttoo ee oo

ttiippoo ddee eexxppeerriiêênncciiaa rreeqquueerriiddaa ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss

11..11..44 –– PPrrooggrraammaass ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo

-- AAjjuussttaarr ooss vvaalloorreess ddooss qquuaaddrrooss 3366 ee 4455 –– eessttããoo ddiiffeerreenntteess Roberto Lima Ok!

-- DDeeffiinniirr mmeellhhoorr aa eessttrraattééggiiaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo -- DDeeiixxaarr uummaa aabbeerrttuurraa ppaarraa qquuee oo ttrraabbaallhhoo ppoossssaa sseerr rreeaalliizzaaddoo eemm cciiccllooss ccoomm

fflleexxiibbiilliiddaaddee ddee aaççõõeess nnããoo aappeennaass vvoollttaaddaass aaoo ccoonnhheecciimmeennttoo ttééccnniiccoo

-- PPrrooggrraammaa ddee UUssoo RRaacciioonnaall ee EEccoonnoommiiaa ddee ÁÁgguuaa Dilma Ok! -- ddeevvee ssaaiirr ddeessttee ccoommppoonneennttee –– ddeevvee sseerr uumm ccoommppoonneennttee iinnddeeppeennddeennttee –– 11..11..77

-- mmeellhhoorraarr oo TTDDRR -- eessppeecciiffiiccaarr mmeellhhoorr oo qquuee vvaaii sseerr ffeeiittoo ee ooss ccuussttooss ddeessttaass aattiivviiddaaddeess 11..11..55 –– IInnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ddee BBaacciiaa ee AAssssoocciiaaççõõeess ddee UUssuuáárriiooss ddaa ÁÁgguuaa

OOKK!!

11..11..66 –– IImmppllaannttaaççããoo ddoo PPllaannoo DDiirreettoorr ddee IInnffoorrmmááttiiccaa ((PPDDII))

OOKK!! –– DDeeffiinniirr aaqquuiissiiççõõeess ee ccoonnttrraattaaççõõeess!! PPrreeppaarraarr oo PPllaannoo ddee LLiicciittaaççõõeess

11..22 –– IInnssttrruummeennttooss ddee PPllaanneejjaammnneettoo

11..22..11 –– AAttuuaalliizzaaççããoo ee RReevviissããoo ddoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- ccoollooccaarr uumm iitteemm ddee iinntteerr--ccoorrrreellaaççããoo ccoomm oouuttrrooss ccoommppoonneenntteess ee ggaarraannttiirr eelleemmeennttooss ddee ppllaanneejjaammeennttoo ppaarraa aa ��eeffiinniiççããoo ddee iinnvveessttiimmeennttooss ffuuttuurrooss..

Lobato

Em negociação 11..22..22 –– EEssttuuddooss ddee UUssooss MMúúllttiippllooss ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- IInncclluuiirr uumm ppeeqquueennoo tteexxttoo,, iiddeennttiiffiiccaannddoo ooss pprriinncciippaaiiss pprroobblleemmaass ee aa lliissttaaggeemm ddee qquueessttõõeess aa sseerreemm aavvaalliiaaddaass nnooss eessttuuddooss..

Josimar/Solange Em andamento

-- RReevveerr oorrççaammeennttoo 11..22..33 –– EEssttuuddooss ssoobbrree IInncceennttiivvooss ppaarraa GGaannhhooss ddee EEffiicciiêênncciiaa eemm PPrroojjeettooss ddee IIrrrriiggaaççããoo

-- MMeellhhoorraarr oo tteexxttoo eexxiisstteennttee,, ddeeiixxaannddoo ccllaarroo oo qquuee sseerráá ffeeiittoo.. TCBR

Em negociação -- UUmm ddooss oobbjjeettiivvooss ddoo eessttuuddoo ddeevvee sseerr aa pprrooppoossttaa ddee iinncceennttiivvooss ppaarraa ggaannhhoo ddee

eeffiicciiêênncciiaa..

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11..22..44 –– EEssttuuddooss HHiiddrrooggeeoollóóggiiccooss ssoobbrree AAqqüüííffeerrooss ee ppaarraa IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee NNoovvooss MMaannaanncciiaaiiss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo

-- OOss ttrrêêss TTDDRRss ddeevvee rreeqquueerreerr uummaa pprrooppoossttaa ddee aaddeeqquuaaddaa ggeessttããoo ddoo aaqqüüííffeerroo –– jjáá eexxiissttee nnoo ddoo OOeessttee

Vera

Ok! -- UUttiilliizzaarr ooss ppooççooss ddaa PPeettrroobbrraass –– ddaaddooss ggeeoollóóggiiccooss ((ppeerrffiiss)) -- RReellaacciioonnaarr aa rreeddee ddee mmoonniittoorraammeennttoo pprrooppoossttaa ppaarraa oo BBaarrrreeiirraass ccoomm aa rreeddee

gglloobbaall ddaa SSEERRHHIIDD

-- ÉÉ nneecceessssáárriioo uumm mmaaiioorr nnúúmmeerroo ddee pprroovvaass ddee bboommbbeeaammeennttoo ee aass mmeessmmaass

ddeevveemm sseerr ddee 7722 hhoorraass

-- PPrrooppoorr uummaa aavvaalliiaaççããoo ddaass rreeccaarrggaass pprroovveenniieenntteess ddee áágguuaa ddee cchhuuvvaa nnooss ttrrêêss

TTDDRR

11..22..55 –– PPllaannoo EEmmeerrggeenncciiaall ppaarraa SSiittuuaaççõõeess ddee CCaallaammiiddaaddee PPúúbblliiccaa

OOKK!! FFaazzeerr uummaa oobbsseerrvvaaççããoo qquuee oo ccoommppoonneennttee nnããoo éé ddoo 11ºº aannoo ee qquuee oo TTDDRR nnããoo sseerráá eellaabboorraaddoo aaggoorraa..

11..22..66 –– AAttllaass ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee AAmmbbiieennttaaiiss ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

OOKK!! MMaannddaarr aa vveerrssããoo aattuuaall ppaarraa ooss ttééccnniiccooss ddaa MMiissssããoo Joana Em andamento

-- RReevviissããoo ddee vvaalloorr -- RReevveerr qquuaannttiittaattiivvooss,, aauummeennttaannddoo oo nnúúmmeerroo ddee AAttllaass iimmpprreessssooss ee oo nnúúmmeerroo ddee CCDDss

11..22..77 –– EEllaabboorraaççããoo ddee PPllaannooss ddee BBaacciiaass

-- PPoorr nnaa iinnttrroodduuççããoo uumm ppaarráággrraaffoo ddiizzeennddoo qquuee oo TTDDRR éé uumm ppaaddrrããoo ppaarraa oouuttrrooss.. CCoonntteexxttuuaalliizzaarr ooss PPllaannooss..

Joana Ok!

-- OO PPllaannoo ddeevvee iiddeennttiiffiiccaarr ooss iinnvveessttiimmeennttooss pprriioorriittáárriiooss ((oobbrraass ee aaççõõeess nnaaoo eessttrruuttuurraaiiss)) ee ooss rreeccuurrssooss nneecceessssáárriiooss ppaarraa eellaass..

-- TTeemm mmuuiittoo ddiiaaggnnóóssttiiccoo ee ppoouuccaa êênnffaassee nnaass pprrooppoossttaass SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..33 –– IInnssttrruummeennttooss ddee IInnffoorrmmaaççããoo

11..33..11 –– IImmppllaannttaaççããoo ddaa RReeddee ddee MMoonniittoorraammeennttoo QQuuaallii--QQuuaannttiittaattiivvoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee SSiisstteemmááttiiccaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee ddee OOppeerraaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

OOKK!! OOss TTOORRss ssããoo aaddeeqquuaaddooss ee ssuuffiicciieenntteess,, ppoorréémm nneecceessssiittaa iinnffoorrmmaaççããoo aaddiicciioonnaall ssoobbrree oo ssiisstteemmaa ddee mmaannuutteennççããoo ee ccoonnsseerrvvaaççããoo ddaa RReeddee.. OOss aarrrraannjjooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ppaarraa mmaanntteerr aa RReeddee!! AAss eennttiiddaaddeess ppaarrttiicciippaanntteess,, ssuuaass ffuunnççõõeess,, aa ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ffiinnaanncceeiirraa ddaa MM&&OO ddaa RReeddee,, eettcc..

Joana

Ok! 11..33..22 –– SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- RReevveerr ooss ccuussttooss –– aapprreesseennttaarr aa ccoommppoossiiççããoo ddooss ccuussttooss.. IInnffoorrmmaarr,, ddaa mmeessmmaa ffoorrmmaa ddaa RReeddee,, aass nneecceessssiiddaaddeess ddee ooppeerraaççããoo ee mmaannuutteennççããoo ddoo SSiisstteemmaa ee eettcc..

Josimar

Em andamento

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10

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..44 –– IInnssttrruummeennttooss ddee OOppeerraaççããoo

11..44..11 –– PPrroojjeettoo ddee IInncceennttiivvoo àà RReegguullaarriizzaaççããoo ddaa OOuuttoorrggaa ee ddee FFiissccaalliizzaaççããoo ddooss DDiirreeiittooss ddee UUssoo ddaa ÁÁgguuaa

-- RReessggaattaarr aass iinnffoorrmmaaççõõeess aapprreesseennttaaddaass eemm ffeevveerreeiirroo rreellaattiivvooss aa:: OObbjjeettiivvooss,, HHiissttóórriiccoo,, BBaassee LLeeggaall,, IInnssttrruummeennttooss ppaarraa ooppeerraaççããoo ddaa oouuttoorrggaa,, IInnffrraa--eessttrruuttuurraa ddee aappooiioo,, SSuuppoorrttee llooggííssttiiccoo,, CCaaddaassttrroo,, MMaannuuaalliizzaaççããoo,, CCoonnddiicciioonnaanntteess HHiiddrrááuulliiccooss ppaarraa OOuuttoorrggaa,, CCrriittéérriiooss ppaarraa ccoonncceessssããoo,, fflluuxxooggrraammaa,, mmeettooddoollooggiiaa,, ffoorrmmuulláárriiooss aattuuaaiiss ee rreeqquuiissiittooss

Joana

Ok! -- IInncclluuiirr oo TTDDRR ddoo ccoonnssuullttoorr iinnddiivviidduuaall.. 11..44..22 –– IIddeennttiiffiiccaaççããoo ee EEssttuuddooss ssoobbrree FFoonntteess ddee RReecceeiittaass vvoollttaaddaass àà GGeessttããoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- AAmmpplliiaarr oo eessccooppoo ddaass ffoonntteess ddee rreecceeiittaass,, iinnddoo aalléémm ddaa ssiimmpplleess ccoobbrraannççaa ddee rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss,, ccoonnssiiddeerraannddoo ttaammbbéémm ttaaxxaa,, mmuullttaass,, eemmoolluummeennttooss

TCBR

Em negociação -- CCoonnssiiddeerraarr ttaammbbéémm aa ppoossssiibbiilliiddaaddee ddee ccoobbrraannççaa ddee uussoo ddaa áágguuaa ppeellaa

PPeettrroobbrraass..

11..44..33 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa OOppeerraaççããoo ddee SSiisstteemmaass AAdduuttoorreess

-- AAddiicciioonnaarr aa eexxppeerriiêênncciiaa mmíínniimmaa ddooss ccoonnssuullttoorreess.. Joana

Ok! -- CCoollooccaarr ee pprroodduuzziirr uumm ccrroonnooggrraammaa -- AAccrreesscceennttaarr uumm oorrççaammeennttoo ddeettaallhhaaddoo 11..44..44 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa GGeessttããoo ddee SSiisstteemmaass SSiimmpplliiffiiccaaddooss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- oorrççaammeennttoo ddeettaallhhaaddoo Joana

Ok! -- nnoo eessccooppoo ddooss ttrraabbaallhhooss ddeevvee eexxiissttiirr uummaa pprrooppoossttaa ddee ccrriittéérriioo ddee pprriioorriizzaaççããoo ddee

ccoommuunniiddaaddeess

-- iinntteerr--rreellaaççããoo ccoomm ccoommppoonneennttee 33..33..33 SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..55 –– EEssttuuddooss EEssttrraattééggiiccooss ppoorr DDeemmaannddaa

11..55..11 –– EEssttuuddooss ee PPrroojjeettooss -- RReessíídduuooss SSóólliiddooss

-- DDeeffiinniirr qquuaall éé aa pprrooppoossttaa ddee aattuuaaççããoo nnaa áárreeaa ddee rreessíídduuooss ssóólliiddooss.. NNaa vveerrddaaddee,, nnããoo eexxiissttee pprrooppoossttaa,, mmaass,, ttããoo ssoommeennttee,, iinnffoorrmmaaççõõeess ddee ddiiaaggnnóóssttiiccooss..

Sérgio Pinheiro (?)

Em andamento 11..55..22 –– IImmpplleemmeennttaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa ddee AAvvaalliiaaççããoo ee MMoonniittoorraammeennttoo ddee PPrrooggrraammaass ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

-- DDeeffiinniirr mmeellhhoorr aa ffoorrmmaa ddee ccoonndduuççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss –– ccoonnssuullttoorreess iinnddiivviidduuaaiiss ccoooorrddeennaaddooss ppeellaa SSEEPPLLAANN oouu ccoonnttrraattaaççããoo ddee eemmpprreessaa ddee ccoonnssuullttoorriiaa ppaarraa eellaabboorraaççããoo ddee pprroodduuttooss eessppeeccííffiiccooss ee ttrreeiinnaammeennttoo ppaarraa qquuee aa pprróópprriiaa SSEEPPLLAANN aalliimmeennttee ooss ssiisstteemmaass

SEPLAN

Em andamento

Page 249: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

11

-- DDeesseennhhaarr oo ccoommppoonneennttee:: IIddeennttiiffiiccaarr ooss oobbjjeettiivvooss,, aattiivviiddaaddeess ee ooss pprroodduuttooss eessppeerraaddooss,, ppeerrffiiss ddee pprrooffiissssiioonnaaiiss ee tteemmppoo ddee aattuuaaççããoo ddee ccaaddaa uumm.. EEssssee pprroocceeddiimmeennttoo ppeerrmmiittiirráá uummaa ddeeffiinniiççããoo mmeellhhoorr ddooss ccuussttooss eennvvoollvviiddooss nnaa eellaabboorraaççããoo ddoo ssiisstteemmaa..

11..55..33 –– AAtteennddiimmeennttoo ddee DDeemmaannddaass ppoorr EEssttuuddooss

OOKK!! NNoo MMaannuuaall ddee OOppeerraaççõõeess sseerrããoo aapprreesseennttaaddooss ooss ccrriittéérriiooss ee aa ffoorrmmaa ddee ooppeerraarr eessttaa aattiivviiddaaddee..

Componente 2 –– PPrrootteeççããoo,, CCoonnsseerrvvaaççããoo ddooss RReeccuurrssooss NNaattuurraaiiss

22..11 –– PPllaannooss ee PPrroojjeettooss PPiilloottoo ddee RReeccuuppeerraaççããoo ddee MMiiccrroo--bbaacciiaass HHiiddrrooggrrááffiiccaass

-- FFaazzeerr uummaa ccoonnssuullttaa aaoo PPRROODDAAMM,, nnoo CCeeaarráá,, bbuussccaannddoo uumm iinntteerrccââmmbbiioo ddee iinnffoorrmmaaççõõeess,, aattiivviiddaaddeess pprreevviissttaass ee ccuussttooss pprraattiiccaaddooss nnaass eexxppeerriiêênncciiaass jjáá rreeaalliizzaaddaass

Texto - Carlos Nobre

Em andamento -- EEmm ffuunnççããoo ddee mmaaiioorr ddeettaallhhaammeennttoo ddaass aattiivviiddaaddeess pprreevviissttaass,, rreevveerr oo oorrççaammeennttoo

pprrooppoossttoo.. Avaliação econômica - TCBR Em negociação

-- SSeeppaarraarr aass aattiivviiddaaddeess pprreevviissttaass ppaarraa ccoonnssuullttoorriiaa ee ppaarraa eexxeeccuuççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss

-- EExxpplliicciittaarr mmeellhhoorr oo mmooddeelloo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa iimmpplleemmeennttaaççããoo ee oo ppaappeell ddee ccaaddaa óórrggããoo nnaa eellaabboorraaççããoo ddooss ttrraabbaallhhooss ddee ccaammppoo

Avaliação Ambiental - Alexandre Em negociação

-- IInncclluuiirr oo mmoonnttaannttee ddee oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss pprreevviissttaass ppaarraa aass dduuaass mmiiccrroo--bbaacciiaass ee ssee rreeffeerriirr aaoo ccoommppoonneennttee ddee oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss;;

-- PPrreeppaarraarr uummaa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa.. 22..22 –– AAssssiissttêênncciiaa TTééccnniiccaa ee TTeeccnnoollooggiiaass ppaarraa UUssoo RRaacciioonnaall ddaa ÁÁgguuaa

OOKK!! FFiiccoouu ppaarraa oo sseegguunnddoo aannoo,, ppoorréémm ffaallttaa oorrççaammeennttoo..

22..33 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee ccoommppoonneennttee,, ccoomm aa ddeeffiinniiççããoo ddaa eessttrraattééggiiaa ddee aattuuaaççããoo ee ddeeffiinniiççããoo ddooss rreeccuurrssooss aa sseerreemm aallooccaaddooss ppaarraa ccoommbbaattee aa ppeerrddaass nnaass aadduuttoorraass iiddeennttiiffiiccaaddaass ccoommoo pprriioorriittáárriiaass ppaarraa aattuuaaççããoo..

Texto - SERHID/CAERN

Em andamento -- CCoonnssiiddeerraarr aa aauuttoommaaççããoo ddaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo -- FFaazzeerr uumm lleevvaannttaammeennttoo ddaass nneecceessssiiddaaddeess ddee mmaaccrroo mmeeddiiççããoo nnaass ddeemmaaiiss

aadduuttoorraass ee ccoonnssiiddeerraarr uummaa ppaarrttee ddoo ccoommppoonneennttee ppaarraa eessttee ffiimm.. Avalaição econômica - TCBR Em negociação

-- EEnnvviiaarr oo pprroojjeettoo ddee aauuttoommaaççããoo ddaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ppaarraa ooss ccoonnssuullttoorreess ddoo BBaannccoo

-- AA MMiissssããoo aaccoonnsseellhhoouu aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddaa tteelleemmeettrriiaa ee tteelleeccoommaannddoo ddaa AAdduuttoorraa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo sseejjaa iimmppllaannttaaddaa eemm nníívveeiiss ee//oouu eettaappaass..

-- PPrreeppaarraarr aavvaalliiaaççããoo EEccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa..

Page 250: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

12

22..44 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnooss SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo PPúúbblliiccoo

-- IInncclluuiirr oo pprrooggrraammaa ddee ccoommbbaattee aass ppeerrddaass ddaa CCAAEERRNN,, ffiinnaanncciiaaddoo ppeellaa CCaaiixxaa,, ccoommoo iinntteeggrraannttee ddoo PPrrooggrraammaa ee ccoonnssiiddeerraa--lloo ccoommoo ccoonnttrraa ppaarrttiiddaa eessttaadduuaall..

Joana

Ok! -- EEnnvviiaarr oo pprroojjeettoo ddee ppeerrddaass ddaa CCAAEERRNN ppaarraa oo BBaannccoo ee pprreeppaarraarr aavvaalliiaaççããoo

eeccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa.. Avaliação econômica - TCBR Em negociação

22..55 –– PPrrooggrraammaa ddee IInnvveessttiimmeennttooss nnoo RReeuussoo ddee ÁÁgguuaass RReessiidduuaaiiss..

-- EEssttiimmaarr ((lliissttaarr)) ooss bbeenneeffíícciiooss ..ddiirreettooss ee iinnddiirreettooss eessppeerraaddooss ppaarraa aa aattiivviiddaaddee,, ddeeffiinniinnddoo,, ssee ppoossssíívveell ccuussttooss aassssoocciiaaddooss aaooss bbeenneeffíícciiooss eessttiimmaaddooss

Cícero

Ok! -- rreessssaallvvaarr qquuee éé uummaa aaççããoo ppiilloottoo ee qquuee dduurraannttee aa eexxeeccuuççããoo sseerráá rreeaalliizzaaddaa uummaa

aavvaalliiaaççããoo mmaaiiss pprreecciissaa..

-- IInncclluuiirr ppaaddrrõõeess mmíínniimmooss ddee qquuaalliiddaaddee ddee áágguuaa ddee rreeuussoo –– pprreeooccuuppaaççããoo ccoomm aa

sseegguurraannççaa ssaanniittáárriiaa –– eessppeecciiffiiccaarr qquuee sseerráá ffeeiittoo oo mmoonniittoorraammeennttoo ddaa qquuaalliiddaaddee ddooss aafflluueenntteess..

-- DDeeffiinniirr qquueemm ffaazz oo qquuee nnooss ppiilloottooss,, oouu sseejjaa,, ccoommoo sseerráá aa ooppeerraaççããoo ee

mmaannuutteennççããoo ddeesstteess pprroojjeettooss..

-- EEssppeecciiffiiccaarr qquuee nnaa pprriimmeeiirraa ffaassee ddeessttee ccoommppoonneennttee sseerráá ffeeiittoo oo ddeettaallhhaammeennttoo

ddooss pprroojjeettooss..

Componente 3 –– IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa

SSuubb--ccoommppoonneennttee 33..11 –– OObbrraass ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddee EEssttrruuttuurraass

33..11..11 –– PPrrooggrraammaa ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

PPaarraa aa aannáálliissee aammbbiieennttaall ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss,, sseerrããoo aannaalliissaaddooss ttrrêêss aassppeeccttooss iimmppoorrttaanntteess:: ((ii)) aassppeeccttooss eessttrruuttuurraaiiss//sseegguurraannççaa ddee bbaarrrraaggeennss;; ((iiii)) aassppeeccttooss aammbbiieennttaaiiss rreellaacciioonnaaddooss àà uuttiilliizzaaççããoo ddaa ffaaiixxaa ddee pprrootteeççããoo,, qquuaalliiddaaddee ddaa áágguuaa,, eennttrree oouuttrrooss.. ((iiiiii)) rreeggrraass ooppeerraattiivvaass eexxiisstteenntteess ee uuttiilliizzaaddaass aattuuaallmmeennttee.. AAlléémm ddiissssoo,, ddeevveerrããoo sseerr aavvaalliiaaddooss :: ((aa)) aajjuusstteess ddooss mmooddeellooss ddee ooppeerraaççããoo ddooss rreesseerrvvaattóórriiooss;; ((bb)) rreevviissããoo ee ooppeerraaççããoo ddooss ssiisstteemmaass ddee ttoommaaddaa ddee áágguuaa;; ((cc)) ggrraauu ddee aassssoorreeaammeennttoo ee ssuuaa ppoossssíívveell rreeccuuppeerraaççààoo..

Texto - Joana Esperando indicações da avaliação ambiental

PPaarraa oottiimmiizzaaççããoo ddoo pprroocceessssoo,, sseerráá aavvaalliiaaddaa uummaa aammoossttrraa ddee 33 aaççuuddeess.. EEsssseess aaççuuddeess ddeevveerrããoo sseerr vviissiittaaddooss ppoorr uumm ppaaiinneell ddee sseegguurraannççaa ddee bbaarrrraaggeemm iinnddeeppeennddeennttee ee aass pprrooppoossttaass aaddvviinnddaass ddoo rreellaattóórriioo ggeerraaddoo ppeelloo ppaaiinneell ddeevveerrããoo sseerr aavvaalliiaaddaass ppoosstteerriioorrmmeennttee ppaarraa iinncclluussããoo nnoo PPrrooggrraammaa.. DDaa mmeessmmaa ffoorrmmaa,, aappóóss vviissiittaa ddee ccaammppoo,, sseerráá aavvaalliiaaddaa aa ssiittuuaaççããoo aattuuaall eemm rreellaaççããoo àà qquueessttããoo ooppeerraacciioonnaall ee aammbbiieennttaall.. AAss pprrooppoossttaass ddoo ppllaannoo ddee ggeessttããoo aammbbiieennttaall,, bbeemm ccoommoo ooss ccuussttooss aassssoocciiaaddooss,, ddeevveerrããoo sseerr iinnccoorrppoorraaddooss aaoo PPrrooggrraammaa.. AAooss 33 aaççuuddeess cciittaaddooss ssee iinnccoorrppoorraarrããoo ooss ddee IIttaannss ee TTrraaíírraass..

Análise Ambiental - Alexandre

Em negociação

Page 251: CAPA anexo 1 - SEMARHsemiarido.rn.gov.br/smipsp/site/conteudos/midias/38798c3...1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

13

AAss bbaarrrraaggeennss ddee ppeeqquueennoo ppoorrttee,, ccoomm aallttuurraa aabbaaiixxoo ddee 1155 mmeettrrooss,, ee rreeppaarrooss ddee

ppeeqquueennaa mmoonnttaa,, ssoommeennttee ddeevveerrããoo aapprreesseennttaarr aass ffiicchhaass ddee iinnssppeeççããoo ddee bbaarrrraaggeennss,, ssoobb oo aassppeeccttoo ddee sseegguurraannççaa.. PPooddeerráá sseerr uuttiilliizzaaddaa aa ffiicchhaa ddee iinnssppeeççããoo ddee bbaarrrraaggeemm ddoo MMiinniissttéérriioo ddaa IInntteeggrraaççããoo NNaacciioonnaall.. SSeerrããoo pprriioorriizzaaddaass ppaarraa aattuuaaççããoo nnaa pprriimmeeiirraa ffaassee ddoo PPrrooggrraammaa ooss bbaarrrraammeennttooss qquuee aapprreesseennttaarreemm ccoonnddiiççõõeess ddee sseegguurraannççaa.. EEssttiimmaa--ssee uunnss 1100 aa 1155 aaççuuddeess,, nneessttaa ssiittuuaaççããoo.. IInncclluuiirr ccrriittéérriiooss ddee sseellaaççããoo.. PPaarraa aa ffaassee ddee eexxeeccuuççããoo ddeevvee sseerr eessttiippuullaaddaa aa rreeggrraa ooppeerraattiivvaa ppaarraa ttooddooss ooss aaççuuddeess..

Análise Econômica - TCBR

Em negociação

AA ddeeffiinniiççããoo ddaass bbaarrrraaggeennss ppaarraa vviissiittaa ddoo PPaaiinneell ddee SSeegguurraannççaa ddee BBaarrrraaggeemm ((0055 aaççuuddeess ddee ggrraannddee ppoorrttee)) ddeevveerráá sseerr ffeeiittaa ppeellaa SSEERRHHIIDD..

NNoo ddooccuummeennttoo rreeffeerreennttee aaoo iitteemm ddeevveerráá sseerr aaccrreesscceennttaaddoo uumm tteexxttoo qquuee ddeeffiinnee aa eessttrraattééggiiaa ppaarraa ssuuaa iimmpplleemmeennttaaççããoo..,,ee uummaa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ssiimmpplliiffiiccaaddaa..

33..11..22 –– RReeccuuppeerraaççããoo ee MMooddeerrnniizzaaççããoo ddee PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss

-- IInnttrroodduuççããoo eessttáá mmuuiittoo aammppllaa.. FFaallaarr mmaaiiss ssoobbrree aa iinnsseerrççããoo ddaa pprrooppoossttaa nnooss oobbjjeettiivvooss pprrooppoossttooss ppaarraa oo PPrrooggrraammaa..

Texto - Carlos Nobre

Em andamento -- DDeeffiinniirr EEssttrraattééggiiaa ddee IImmpplleemmeennttaaççããoo ddooss PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss.. -- RReevveerr oo oorrççaammeennttoo,, iinncclluuiinnddoo ooss ccuussttooss pprreevviissttooss ppaarraa eenneerrggiiaa eellééttrriiccaa.. CCuussttooss

ppaarraa ppeessqquuiissaa ccoonnssiiddeerraaddooss mmuuiittoo aallttooss..

-- NNaa aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa rreeaalliizzaaddaa :: ((ii)) eexxpplliiccaarr mmeellhhoorr aa eessccoollhhaa ddaass ccuullttuurraass

aapprreesseennttaaddaass;; ((iiii)) eessttuuddaarr ttrrêêss cceennáárriiooss:: ssiittuuaaççããoo aattuuaall,, mmooddeerrnniizzaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo ccoomm aa áárreeaa ee ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa aattuuaall,, ee mmooddeerrnniizzaaççããoo ddoo ppeerríímmeettrroo ccoomm aa áárreeaa aammpplliiaaddaa ee oo rreeffoorrççoo nnaa ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa eemm ffuunnççããoo ddaa iinntteerrlliiggaaççããoo PPaassssaaggeemm ddaass TTrraaíírraass// IIttaannss

Avaliação econômica - TCBR

Em negociação -- DDeevveerráá sseerr aapprreesseennttaaddaa uummaa aannáálliissee ddaa ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa ddooss ppeerríímmeettrrooss.. disponibilidade -

Eduardo/Joana -- IIddeennttiiffiiccaarr aass ddeemmaannddaass rreeqquueerriiddaass ppaarraa ccaaddaa ttiippoo ddee ccuullttuurraa.. -- IIddeennttiiffiiccaarr ssee ooss ggaannhhooss nnaa ddiimmiinnuuiiççããoo ddee ccoonnssuummoo ddee áágguuaa,, eessppeerraaddooss ccoomm aa

mmooddeerrnniizzaaççããoo ddooss ppeerríímmeettrrooss,, eessttããoo sseennddoo ccoonnttaabbiilliizzaaddooss nnaa aannáálliissee eeffeettuuaaddaa damandas culturas - carlos

-- AA aannáálliissee ddaa ssiittuuaaççããoo ccoomm pprroojjeettoo ddeevveerráá iinnddiiccaarr ccllaarraammeennttee qquuaaiiss ssããoo aass

mmeeddiiddaass aa aaddoottaarr ppaarraa mmeellhhoorraarr aa eeffiicciiêênncciiaa ddee iirrrriiggaaççããoo,, oo pprraazzoo eemm qquuee eessttaass mmeeddiiddaass sseerrããoo aaddoottaaddaass ee sseeuu iimmppaaccttoo ssoobbrree aa eessttrruuttuurraa ddee pprroodduuççããoo,, rreennddiimmeennttoo ddaass ccuullttuurraass ee iinnggrreessssooss ddooss pprroodduuttoorreess..

Análise ambiental - Alexandre

Em negociação

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-- IInncclluuiirr iinnvveessttiiggaaççããoo ddee ccuullttuurraass ppaarraa ppeeqquueennooss iirrrriiggaanntteess eemm ccoonnddiiççõõeess ddee sseeqquueeiirroo oouu ddee bbaaiixxaa sseegguurraannççaa hhííddrriiccaa..

-- NNããoo eessttáá ccllaarroo ppoorrqquuee ssee iinnssiissttee eemm iinncclluuiirr eemm ttooddooss ooss mmooddeellooss ttoommaattee ee bbaannaannaa qquuaannddoo,, sseegguunnddoo aass eessttiimmaattiivvaass ddoo mmooddeelloo 11,, eessttaass ccuullttuurraass nnããoo ssããoo rreennttáávveeiiss..

-- EExxpplliiccaarr ccoommoo sseerráá eeffeettuuaaddaa aa ttrraannssiiççããoo ddooss ssiisstteemmaass ddee iirrrriiggaaççããoo.. -- OOss ccuussttooss ddaa pprrooppoossttaa ddeevveemm sseerr ddeessaaggrreeggaaddooss eemm:: eeqquuiippaammeennttooss,,

qquuíímmiiccooss//ffeerrttiilliizzaanntteess ee mmããoo--ddee--oobbrraa

Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas

3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

-- NNeecceessssiiddaaddee ddee aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa ee aammbbiieennttaall análise econômica - TCBR Em negociação

-- PPllaannoo ddee ggeessttããoo ddaa aadduuttoorraa análise ambiental -

alexandre

-- NNoo oorrççaammeennttoo sseeppaarraarr oo qquuee ssee rreeffeerree aaoo PPrrooggrraammaa ee oo qquuee sseerráá ffiinnaanncciiaaddoo ppeellaa CCAAIIXXAA aattrraavvééss ddaa CCAAEERRNN

reformulações na avaliação técnica - adalto

-- EEllaabboorraarr uumm ccrroonnooggrraammaa ddee iinnvveessttiimmeennttooss -- DDeeffiinniirr aass nneecceessssiiddaaddeess jjuunnttoo aaoo IIDDEEMMAA.. Sub-componente 3.3 – Programa Água de Beber

33..33..11 –– CCoonnssttrruuççããoo ddee OObbrraass HHiiddrrooaammbbiieennttaaiiss

-- NNoo iitteemm 99 –– EEssttrraattééggiiaa ddee IImmppllaannttaaççããoo ddeevvee sseerr ccoonnssiiddeerraaddoo qquuee ssee ttrraattaa ddee aaççããoo iinntteeggrraaddaa,, ddee ffoorrmmaa aa ddeeiixxaarr ccllaarroo qquuee sseerrããoo iinnssttaallaaddaass ttooddaass aass bbaarrrraaggeennss nneecceessssáárriiaass nnuummaa ddeetteerrmmiinnaaddaa bbaacciiaa,, aanntteess ddee sseelleecciioonnaarr oouuttrraa..

Joana

Ok! 33..33..22 –– AAmmpplliiaaççããoo ddaa RReeddee ddee DDeessssaalliinniizzaaddoorreess

-- CCoonntteemmppllaarr aaddeeqquuaaddaammeennttee aa qquueessttããoo ddaa ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa ddooss ssiisstteemmaass ccoomm rreellaaççããoo aaooss mmooddeellooss ddee ooppeerraaççããoo ee ccoonnsseerrvvaaççããoo ddooss mmeessmmooss..

Nelson Ok!

-- DDeeffiinniirr oo mmooddeelloo iinnssttiittuucciioonnaall ppaarraa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo ccoommppoonneennttee.. AApprreesseennttaarr ddaaddooss ppaarraa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa;;

texto - Joana Ok!

-- EExxpplliicciittaarr oo PPllaannoo ddee GGeessttããoo ppaarraa ooss ppeeqquueennooss ssiisstteemmaass –– ssuusstteennttaabbiilliiddaaddee ooppeerraacciioonnaall -- IInncclluuiirr aa pprrooppoossttaa ddee MMooddeelloo ddee GGeessttããoo ddaa AADDEESSEE

Avaliação econômica - TCBR

Em negociação

33..33..33 –– SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- DDeeffiinniirr ee aaccrreesscceennttaarr ooss ccuussttooss pprreevviissttooss ppaarraa aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddoo PPllaannoo ddee GGeessttããoo ddooss ssiisstteemmaass ssiimmpplliiffiiccaaddooss,, ddee aaccoorrddoo ccoomm mmeettooddoollooggiiaa ddeesseennvvoollvviiddaa ppeellaa AADDEESSEE..

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RIO GRANDE DO NORTE Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-

Árido Potiguar PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

Reunião com Consultor do BIRD para Apoio à Avaliação Ambiental do

Projeto

08 e 09 de agosto de 2005

AJUDA MEMÓRIA 1. INTRODUÇÃO

1.1. Nos dias 08 e 09 de agosto de 2005 o consultor técnico do Banco Mundial – BIRD - engenheiro Alexandre Fortes – visitou o Estado do Rio Grande do Norte e se reuniu com Joana D‘Arc de Medeiros, coordenadora da Unidade de Preparação do Projeto - UPP, Vera Castro e José Maria Gomes, técnicos da SERHID e com os consultores Decio Freire, Nelson Azambuja Carlos Nobre e Yone Fonseca, representantes do Consórcio TC/BR-ECSAN, responsável pela elaboração da avaliação ambiental do Projeto. Os objetivos das reuniões ocorridas foram: (i) orientar a UPP e a equipe de consultoria sobre os objetivos e metas da avaliação ambiental a ser realizada no âmbito do Projeto; (ii) esclarecer sobre os objetivos gerais e a importância do Relatório de Avaliação Ambiental do Projeto – RAA; (iii) esclarecer e orientar sobre o teor do documento Termo de Referência para elaboração do RAA do Projeto; e (iv) estabelecer um Cronograma de Trabalho, considerando as metas de conclusão das demais avaliações conduzidas pelo BIRD e a finalização do processo.

1.2. O consultor gostaria de agradecer a atenção e a colaboração recebidas dos representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dos demais técnicos que vêm apoiando o Governo nesta Preparação.

2. PRINCIPAIS ASPECTOS ANALISADOS

2.1. O consultor explicou as linhas gerais e os objetivos da avaliação ambiental do Projeto, com destaque aos componentes com implementação de obras de infra-estrutura hídrica. Foi explicada a necessidade de avaliar e demonstrar o atendimento e demonstração da conformidade das ações com as Políticas Operacionais do BIRD e com a legislação vigente.

2.2. O consultor do BIRD expôs em detalhes todos os itens definidos nos Termos de Referência para elaboração do RAA e definiu – para cada aspecto – os elementos a serem considerados. O Anexo 1 apresenta a síntese das discussões dos TOR e as conclusões sobre o conteúdo do documento.

2.3. O consultor do BIRD disponibilizou para a equipe encarregada de elaborar o RAA uma série de documentos em meio digital, destacando-se: (i) textos sobre Avaliação Ambiental Estratégica – workshop realizado em Novembro de 2004 ; (ii) Manual de Segurança e Inspeção de Barragens emitido pelo Ministério da Integração Nacional; (iii) Políticas operacionais - Salvaguardas Ambientais e Sociais do BIRD; (iv) Manual de Especificações Ambientais para o Projeto e Construção de Sistemas Adutores e Manual de Especificações Ambientais para o Projeto e Construção de Barragens e

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operação de Reservatórios, emitidos pelo PROÁGUA; (v) Relatório Ambiental do Programa PASS – BIRD,; entre outros.

2.4. Especial ênfase foi dada aos seguintes componentes do projeto: (i) Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito – necessidade de disponibilização e discussão pública sobre o projeto, bem como esclarecimentos sobre o licenciamento ambiental das obras; (ii) Avaliação ambiental dos reservatórios que serão objeto de ações do programa – no seu primeiro ano; (iii) avaliação ambiental dos perímetros irrigados.

2.5. Foram definidos os critérios para a seleção dos reservatórios – de pequeno e grande porte. A principio foram definidos os seguintes reservatórios a serem contemplados no primeiro ano, e conseqüentemente avaliados no RAA: (i) Grande Porte – Rodeador, Passagem de Trairas e Campo Grande; (ii) Pequeno Porte: Novo Angicos, Cruzeta, do Brejo, Santana de Pau de Ferros e Beduegra.

2.6. O consultor do BIRD manifestou preocupação com o fato de terem sido lançados pela CAERN Editais de Obra de expansão da adutora e das redes distribuidora de água do Sistema Monsenhor Expedito – componente do Projeto – sem a avaliação ambiental correspondente e sem as licenças ambientais respectivas.

3. PRÓXIMOS PASSOS

3.1. A UPP deverá otimizar esforços no sentido de viabilizar (preferencialmente antes da próxima Missão do BIRD – prevista para final de agosto – inicio de setembro) reunião pública sobre o componente – Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito. O consultor elencou uma série de recomendações para a organização e condução dessa reunião (ver Anexo 1), que deverá contar com sua participação – se possível.

3.2. Tentativamente foram estabelecidas as seguintes datas a serem cumpridas para conclusão do RAA: (i) final de agosto conclusão capítulos 2 e 3 do RAA; (ii) meados de setembro – conclusão versão preliminar do PGA; (iii) final de setembro - versão preliminar do RAA; e (iv) meados de outubro – versão final do RAA após reunião pública para apresentação e discussão do documento. O Anexo 2 apresenta essa programação de atividades.

3.3. Ficou estabelecido que a avaliação ambiental dos reservatórios selecionados – 3 de grande porte e 5 de pequeno – deverá adotar os parâmetros definidos e os trabalhos de campo deverão ser acompanhados pelo consultor do BIRD – Alexandre Fortes e/ou César Pimentel, ao menos nas primeiras vistorias. A UPP ficou de informar e coordenar com o consultor as possíveis datas de vistoria do Painel sobre Segurança e da avaliação ambiental.

3.4. O consultor do BIRD ficou de remeter à equipe responsável pela elaboração do RAA, como exemplos, textos elaborados para outros projetos envolvendo os seguintes aspectos: (i) supervisão ambiental de obras e ainda (ii) manual ambiental de construção; (iii) critérios para avaliação de projetos previstos para 2º a 4º anos.

3.5. Com relação aos Editais de Obra de expansão das Adutoras e Redes de Distribuição, o consultor recomendou que, além das avaliações ambientais constates do TR, fossem analisados os seguintes aspectos: (i) situação do licenciamento ambiental – emissão de Licença Prévia e suas condicionantes; (ii) compatibilidade dos parâmetros de projetos da CAERN com o Estudo de Viabilidade de expansão do sistema elaborado pela

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SERHID; e (iii) existência e conteúdo de programas ambientais – comunicação social, educação ambiental etc..(iv) inserção de especificações ambientais de construção nos Editais, etc...

Em Natal, 09 de agosto de 2005 ________________________ _______________________ Pela SERHID – UPP Joana Medeiros Pelo Banco Mundial – Alexandre

Fortes

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Anexo 1 - Programa Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar Relatório de Avaliação Ambiental – RAA: Principais aspectos discutidos e conclusões

ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS Observações Gerais 1 – Relatório com no máximo 80 páginas. Isto significa elaboração de textos que toquem direto nos pontos importantes de abordagem para o tema estudado. 2 – Podem ser feitos relatórios de visitas técnicas, com registro fotográfico, para compor anexo independente. Para o corpo relatório serão elaborados textos e tabelas que sintetizem as observações das visitas, acrescentando propostas de mitigação de impactos. 3 – Todos entregarão textos à Yone, seguindo modelo de relatório que será encaminhado por ela, para evitar dificuldades futuras de consolidação do relatório 1. SUMÁRIO EXECUTIVO

2. CONCEPÇÃO GERAL DO PROJETO

Direcionar os textos para a questão: Como o programa responde ao problema dos recursos hídricos no estado. Falar das linhas de ação – gerais – dos componentes Apresentar aqui um mapa do estado com as intervenções previstas pelo Programa

2.1 – Caracterização da situação atual Direcionar o diagnóstico em dois níveis: a) Geral do estado – poucas informações b) Região do Seridó área prioritária do programa – justificar

2.1.1 Características da Região Ênfase na região do Seridó destaque para IDH / recursos hídricos – saúde pública. Mapear os rios perenes e os intermitentes Mostrar quadro com os 41 açudes e as características de cada um

2.1.2 Características das Áreas de Intervenção

Organizar as informações solicitadas por componentes do projeto Apresentar mapas temáticos contendo as intervenções do programa e os seguintes aspectos: vegetação / patrimônio cultural / população indígena. Deixar claro que os quilombolas não vão ser beneficiados Verificar se Programa interfere em unidades de conservação (ex APAs. Verificar com dois enfoques: (i) APP comporta o empreendimentos (ii) Programa é janela de oportunidade para propor ações relevantes dentro do Programa Caracterizar as localidades por onde passa a adutora M. Expedito, enfocando as estruturas de água e esgoto Caracterizar as comunidades rurais que serão atendidas por abastecimento e justificar porque foram escolhidas Os mapas devem apresentar layers com as intervenções localizadas para mostrar possíveis intervenções em UC

2.2 – Caracterização da situação atual do setor de recursos hídricos

Resumo do PERH com destaque para dois aspectos relevantes: a) carência e desperdício de recursos – enfocar o problema do desperdício e caracterizar como a gestão,

através do Programa, pode melhorar esta situação b) prioridade na gestão do recursos – ligar com componentes do programa

2.3 – Concepção geral das intervenções

Apresentar quadro referencial do programa – e destacar os componentes objeto de analise no RAA Apresentar descrição sucinta de cada componente enfocando que é o responsável, quem opera/administra Apresentar cronograma com etapas de implantação – destacando as ações do primeiro ano – objeto de avaliação no RAA

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ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS

3. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL

Consolidar os textos institucionais e as auto-avaliações da SERHID e IDEMA – textos do consultor Noronha Apresentar a estrutura existente – SERHID e IDEMA Avaliar as auto-avaliações e programar visita/entrevista no IDEMA para ver, entre outras coisas, se existem manuais de licenciamento. Como serão licenciados os perímetros irrigados? Os procedimentos de licenciamento existem? Funcionam? O estado tem políticas para áreas protegidas? Como é a gestão dos recursos hídricos? Existem comitês de bacias, associação de usuários, grupos gestores dos reservatórios? Isto tudo funciona ou não? Analisar. Apresentar, se necessário, proposições de fortalecimento institucional – exemplo elaboração de procedimentos, treinamentos, licenciamento ambiental de obras hídricas, etc., Verificar como a política ambiental pode apoiar a política de recursos hídricos Colocar anexa a carta do IDEMA com as consultas sobre licenciamento.

4. AVALIAÇÂO AMBIENTAL

4.1 – Avaliação dos objetivos e metas do programa

Caracterizar as ações do programa e respostas aos problemas do estado na gestão de recursos hídricos Citar ausência de política pública (se for o caso) para proteção de mananciais e falta de coordenação nas ações governamentais. Resposta positiva do programa

4.2 – Avaliação ambiental dos componentes

Elaborar quadro identificando as Políticas Operacionais do BIRD e a incidência nos componentes analisados no RAA – referência aos demais itens Ressaltar quais OPs não se aplicam a avaliação. Citar por exemplo – OP 4.37 e necessidade de painel de avaliação de segurança

4.2.1 Obras de conservação e reabilitação de estruturas

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ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS

(i) Conservação e reabilitação de Barragens de usos múltiplos.

Necessidade de vistoria e avaliação das condições ambientais do reservatório em todas os 8 barramentos selecionados. Definidos os critérios de seleção das barragens e selecionadas as 3 de grande porte e 5 de menor Inserir item sobre a aplicação da Política do BIRD e o trabalho e resultados do Painel de especialistas – colocar em anexo o relatório do Painel. Fazer uma síntese do painel de Barragens e uma análise a respeito. A análise pode indicar a necessidade de ações que devem estar descritas no Plano de Gestão ( ex. plano de operação, plano de contingência, com respectivos orçamentos) Avaliar todos os reservatórios de acordo com os parâmetros definidos no TOR e complementados na reunião – elaborada check list de itens a serem avaliados. Propor medidas de regularização dos reservatórios – licenciamento – consultar IDEMA. Se o IDEMA não tiver procedimento para licenciamento corretivo, o RAA deve propor. Identificar medidas corretivas / preventivas relacionadas a eventuais problemas técnicos/ambientais/regularização legal Avaliar a regra operacional dos reservatórios – ligar com componente do programa Verificar situação de licenciamento dos empreendimentos (L corretiva/L. operação) Verificar ocupação do solo a jusante e a montante Verificar dados sobre situação fundiária e ocupação (DNOCS) e da área de entorno Atenção: Para a questão de qualidade de água, identificar imediatamente de há dados de fósforo. Se não houver, coletar amostras nas visitas. Verificar onde podem ser feitas análises no Estado. Situação de doenças de veiculação hídrica – verificar dados mapeados de áreas endêmicas para o estado pela FUNASA/ Secretaria de Saúde, principalmente em relação a presença de esquistossomose. Para os 5 pequenos açudes checar se têm regras operacionais, se funcionam, a gestão integrada com barramentos de montante, passivos ambientais, etc.

(ii) Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados

Identificar a situação atual de cada perímetro – situação fundiária, licenciamento uso da água – ocupantes etc Avaliar a tecnologia adotada – identificar consumo/desperdício de água, tecnologias utilizadas, tipos de cultura. Identificar uso de pesticidas Definir medidas de controle / mitigação dos problemas – exemplo Plano de Uso / Plano de Cultura Avaliar a sustentabilidade dos perímetros. Qual a sustentabilidade técnica e ambiental p/ a modernização desses perímetros? Garantir que vai funcionar e como o Programa vai atuar para essa garantia. Ver resolução CONAMA sobre irrigação. Res.284/02 ou 03.

4.2.2 Novas Estruturas

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ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS

(i) Ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água Adutora Monsenhor Expedito

Registrar o histórico da implantação do sistema adutor atual e os seus principais aspectos técnicos e operacionais. Mencionar a regra definida com Ministério Público e resultados obtidos até então. Caracterizar o projeto atual – expansão e avaliar o estudo ambiental entregue ao IDEMA Verificar se o estudo de aumento de produção está ok do ponto de vista técnico Checar dados de monitoramento da Lagoa do Bonfim, e avaliar em função de dados hidrológicos dos anos de monitoramento Ver processo de licenciamento no IDEMA Checar parâmetros de projeto que influenciam a exploração de água (como per capita e evolução populacional) Verificar: sistemas de esgotamento sanitário das cidades / núcleos a serem atendidos pela expansão, regras de operação da atual ETA (procedimentos de controle ambiental adotados – filtros limpeza, etc) Propor ações a serem incorporadas ao projeto de expansão – como programa de educação sanitária – ligação com subcomponente do programa – medidas de controle etc Atenção: checar os parâmetros utilizados nos projetos de expansão do sistema, se correspondem aos do Relatório de Viabilidade. Avaliar apoio a ações ambientais na APA – área de inserção do empreendimento Checar editais de obra em relação a procedimentos ambientais. Consulta/Reunião técnica deve incluir: (i) histórico da situação do sistema (ii) histórico de situação de utilização da lagoa (iii) monitoramento (iv) projeto proposto. Enfatizar no RAA, depois da reunião pública que, caso existam atores contra a ampliação, a posição da Avaliação Ambiental sobre o projeto. SERHID vai identificar os atores (Joana) Verificar situação de licenças/outorga de direito de uso da água Verificar situação de água de lavagem de filtros de ETAs Cidades e comunidades a serem visitadas:- avaliar situação atual de atendimento de água e esgotamento sanitário Propor educação sanitária p/ comunidades

4.2.3 Programa Água de Beber Checar se nas obras propostas estão incluídas instalação de ligações intradomiciliares e de KITs sanitários

(i) Obras Hidroambientais

Descrição sucinta das obras e eventual proposição de medidas – por exemplo critérios para escolha dos locais para implantar as estruturas – aspectos construtivos Verificar relatórios existentes do Programa PRODHAM no Ceará, inclusive avaliação recente do Banco para o Programa (César Pimentel/Lílian Pena)

(ii) Rede de dessalinizadores

Caracterizar o programa atual da SERHID e avaliar a sua sustentabilidade – manutenção dos equipamentos pelas comunidades beneficiadas. Mostrar que a SERHID monitora a partir de um Núcleo composto só para isso. Avaliar geração e uso do resíduo – visitar uma experiência em andamento que tenha reuso do resíduo (2 ou 3) Avaliar as soluções adotadas - tipologias de tratamento do rejeito Caracterizar um dessalinizador mostrando se o que está proposto é bom e funciona ambientalmente.

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ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS

(ii Sistemas de abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Vistoria em todas as comunidades do primeiro ano - 20 (se não houver obras basta amostragem) Avaliar a sustentabilidade do modelo de gestão proposto – ligação com outro subcomponente do programa – experiência do Ceará Usar Manual do PAS BIRD para avaliar o subcomponente Avaliar a situação atual de abastecimento de água e esgotamento sanitário Verificar se há de fato dispensa de licenciamento ambiental

4.2.4 – Estudos Estratégicos

Interligação de Bacias

Passagem – Itans: explicar o problema de abastecimento de Caicó. Indicar a resposta do Programa – estudo de alternativas. Remeter o TOR para um anexo – PGA. Apresentar TDR dos Estudos de Engenharia para Sistema da Abastecimento Traíras Itans (nome proposto) incluindo os critérios ambientais para o estudo Sistema Intergrado: Apresentar uma descrição do sistema integrado em estudo pelo Governo do Estado e sua ligação com os reservatórios atendidos pelo Programa Indicar em nível de diretrizes os aspectos relevantes a serem considerados numa AAE (Regional) – página meia

Revisão do Plano Estl de Rec Hídricos Definir um Termo de Referência (custos) para elaboração de AAE em conjunto com a revisão do PERH

4.3 – Fortalecimento institucional SERHID e IDEMA

Apresentar as conclusões sobre a avaliação do IDEMA e SERHID. Consolidar, recomendar e complementar, com proposição de ações p/ fortalecimento (equipamento, treinamento, capacitação, manuais, programa de monitoramento, sistema de informações, etc) Definir termos de referência (nível preliminar) para complementar o fortalecimento – caso de treinamentos, definição de procedimentos técnicos para avaliação de projetos - sempre com ligação ao tema Rec. Hídricos

4.4 – Medidas de mitigação

Propor as medidas de mitigação em função das avaliações dos componentes Identificar “janelas de oportunidades” – possibilidade de promoção e apoio a ações complementares ao programa – por exemplo – ações ambientais nas APAs – regulamentação; ações de educação ambiental, etc. Fazer ligação com os demais componentes do projeto. Propor melhoria para as UC, planos de manejo, etc. e recuperação de áreas degradadas.

4.5 – Critérios e procedimentos inserção e avaliação ambiental dos projetos de 2º a 4ºano

Alexandre deverá remeter texto sobre o assunto para orientar a elaboração deste item – exemplo de programa similar (Viver Melhor 2 na Bahia)

4.6 – Situação legal e procedimentos de licenciamento ambiental

Consolidar as informações do IDEMA – conforme carta remetida a UPP. Verificar se há procedimentos sobre licenciamento corretivo para barragens e sistemas de irrigação.

4.7 Avaliação ambiental global Conclusão geral do RAA síntese das avaliações recomendações 5. Plano de Gestão Ambiental Alexandre vai enviar - Sistema de Gestão de Juiz de Fora ou outro similar

6. CONSULTA PÚBLICA

Programar para antes da Primeira Missão do BIRD (se possível) reunião técnica sobre subcomponente Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito (incluir: ONGs e profissionais da universidade local). Registra a reunião se possível com gravação. Participação do consultor do BIRD. Agendar data com Alexandre. Programar reunião conjunta Conselhos de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos para expor o RAA – Final Prever gravação do evento

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Anexo 2 Cronograma de Atividades – RAA Semi-árido Potiguar

Agosto Setembro Outubro Atividades 01/ 05 8 /12 15/19 22/ 26 29/31 1/ 2 5 / 9 12/16 19/23 26/30 3 / 7 10/141. Revisão dos cap 2 e 3 do RAA � 2. Reunião Técnica sobre Monsenhor Expedito

3. Acompanhamento 1ª Missão do BIRD 4. Elaboração do Plano de Gestão Ambiental

5. Revisão do capítulo 4 do RAA � 6. Acompanhamento 2ª Missão do BIRD 7. Revisão do RAA – Versão Preliminar 8. Acompanhamento da consulta pública 9. Revisão do RAA Final incluindo cap 6 � Entrega de textos pela UPP e TCBR

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RIO GRANDE DO NORTE

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS

4ª. Missão de Apoio à Preparação do Projeto

5 a 9 de setembro de 2005

AJUDA MEMÓRIA 1. INTRODUÇÃO Uma Missão do Banco Mundial liderada por Álvaro Soler (LCSER) e composta por Fernando Pizzaro (FAO/CP), Alexandre Fortes, Edgardo Floto e Pablo Anguita Salas (Consultores), visitou o Estado do Rio Grande do Norte entre os dias 5 e 9 de setembro de 2005. Os objetivos centrais da Missão foram: (i) dar continuidade ao processo de Preparação do Programa e analisar os avanços dos trabalhos por parte do Governo do Estado do Rio Grande do Norte; (ii) discutir o andamento na SEAIN e no Estado da definição do tamanho final do empréstimo ; (iii) avaliar o andamento das avaliações Ambiental, Econômica, Institucional e Social; (iv) acompanhar o Cronograma de Preparação proposto, para que seja garantida a finalização deste processo, ainda neste ano calendário; (iv) definir estudos e outras ações necessários para missão de pré avaliação. Durante o período da Missão, a mesma manteve reuniões de trabalho com o Secretário de Recursos Hídricos, Sr. Josemá Azevedo, com o Secretario Adjunto, Sr Ronaldo Fernandes, com a Secretária Adjunta do Planejamento e Finanças, Sra. Vera Maria Olímpio Guedes, com o Diretor Presidente da CAERN-RN, Sr Pedro Augusto Lisboa, com os Diretor Financeiro e Comercial, Operacional e Gerente de Grandes Adutoras, Sr Plínio Lobo, Sr Marcelo Rosado e Sr Tadeu Guedes, respectivamente, com a coordenadora da Preparação do Programa, Dra. Joana Darc F. de Medeiros, além de técnicos e consultores da SERHID e do consorcio TC/BR-ECSAN, que está auxiliando o Governo do Estado na preparação do Projeto. O Anexo 1 da presente Ajuda Memória (Lista de Pessoas Contactadas) contém as listas de presenças das pessoas em todas as reuniões ocorridas durante a Missão. A Missão gostaria de externar sua satisfação pelo avanço dos trabalhos de preparação e parabenizar a equipe de preparação, ao mesmo tempo em que estimula-os a continuar no mesmo ritmo de trabalho a fim de que o processo de preparação possa ser concluído a contento e a Missão de Pré-Avaliação do Projeto possa ocorrer em princípios de outubro de 2005. A Missão agradece a atenção e a colaboração dos representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dos demais técnicos que vem apoiando o Governo durante a preparação, especialmente do Secretário de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, Dr. Josemá de Azevedo e da coordenadora da Preparação do Programa, Dra. Joana D’arc F. de Medeiros. 2. PRINCIPAIS TEMAS DA MISSAO 2.1 – Tamanho do Programa: Foi comunicado aos membros da missão que a Governadora assinou e enviou ao Tesouro o Programa de Ajuste Fiscal que contempla, no montante do endividamento externo do Estado, o novo valor para o Programa, com um incremento no tamanho do empréstimo de US$ 31.5 milhões. Durante a visita a Secretaria de Planejamento e Finanças, a Missão teve a oportunidade de ratificar que estão programados fundos de contrapartida de US$ 22.0 milhões, com o qual o tamanho do Projeto chegaria a US$ 53.5 milhões, a ser executado em 4 anos.

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Ficou acordado que, com a resposta positiva da STN, a SERHID entrará em contato com a SEAIN para solicitar que ocorra um posicionamento “ad referendum” sobre o acordo de empréstimo, sem necessariamente esperar a reunião da COFIEX. Esse contato deverá ocorrer na primeira semana de outubro e a SERHID repassará ao Banco o resultado da consulta à SEAIN. A SERHID solicitou à SEPLAN apoio no encaminhamento dos documentos legais necessários à tramitação da solicitação de empréstimo no Governo Federal. Ficou acordado também, que uma delegação da SERHID visitará a SEAIN em Brasília durante o mês de outubro, para fazer uma apresentação do projeto às autoridades e coordenar o envolvimento da SEAIN durante o processo de avaliação do projeto e negociação do empréstimo. 2.2 -- Reconhecimento de gastos como contrapartida. Para que o Banco possa tomar uma posição a respeito da solicitação do Governo do Estado para que considere como fundos de contra partida os valores investidos nas obras em execução pela CAERN, a Missão solicitou a Equipe de Preparação a elaboração de um quadro com as seguintes informações: a programação das obras que, em tese, poderiam ser consideradas como gastos de contra partida; a situação atual dos processos de licitação e os custos de cada uma delas. Sem prejuízo da opinião oficial que envie o Banco ao Estado, a Missão manifestou sua preferência pela inclusão, como fundo de contra partida, de gastos vinculados ao sistema Adutor Monsenhor Expedito. A recomendação da Gerência do Banco sobre as obras que poderia ser incluídas como gastos de contrapartida, os totais a serem aceitos e as correspondentes condições, será comunicada ao governo antes do fim de setembro de 2005. 2.3 – Documento de Estratégia de Atuação de Recursos Hídricos no Estado: O Estado apresentou nova versão do documento. A Missão considerou que o documento avançou bastante, mas recomendou: (i) dar um foco na atuação proposta pela SERHID, (ii) explicitar que a gestão de recursos hídricos considera o manejo integrado das águas superficiais e subterrâneas; (iii) apresentar a estratégia do Estado na questão dos instrumentos operacionais (desenvolvimento e uso, mecanismo de outorga e cobrança, etc). Adicionalmente, ficou acordado que esta estratégia seria fortalecida durante a execução do Projeto, a luz dos resultados e recomendações que surjam das distintas atividades que serão desenvolvidas no mesmo. 2.4 – Política e Estratégia de Irrigação: A UPP apresentou à Missão um novo texto sobre a estratégia do Estado na área de irrigação, conforme o acordado na Missão de maio e julho. Ficou claro que, não obstante as diferentes ações em andamento no Estado, ainda não existe uma estratégia definida de atuação no setor. Nesse sentido, o Eng. Fernando Pizarro reuniu-se no dia 13 de setembro de 2005, com técnicos e diretores da SERHID, SAPE, EMATER, EMPARN e do consórcio TCBR-ECSAM. O Secretário Adjunto da SERHID informou a existência do Plano Estadual de Irrigação (PEI), formulado em 1988, que desde esta época vem balizando as ações do Governo do Estado, lembrando, no entanto, que muitas ações foram modificadas em função da constante evolução da realidade da agricultura irrigada no Estado. Os demais participantes da reunião manifestaram a conveniência de atualizar o citado documento e ficou acordado que o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar financiará os estudos e atividades necessárias a formulação de um documento de Política e Estratégia de Irrigação no Estado do Rio Grande do Norte (PEI-RN), como uma atualização do PEI de 1988. O citado documento deverá conter um diagnóstico do setor de irrigação, os princípios orientadores da política do Estado e a própria política de irrigação, assim como a estratégia de sua implementação. Devendo ainda conter um programa de atuações no setor e seus correspondentes orçamentos. A Missão informou da necessidade de dispor na Missão de Avaliação dos Termos de Referências (TDR) para a formulação do PEI-RN, tendo se comprometido a fornecer uma proposta do conteúdo tecnico do TDR, que será complementado e adequado, nas questões formais, pela SERHID.

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2.5 – Documento do Programa: A SERHID entregou uma proposta de itemização para o Documento do Programa. A Missão analisou e considerou adequada, tendo proposto as seguintes modificações: Apresentação Sumário Executivo Introdução: Contexto e Objetivos do documento Capítulo 1 – Antecedentes de Recursos Hídricos no Estado do RN

1.1 - O Estado do Rio Grande do Norte 1.2 - A situação dos recursos hídricos 1.3 – Recursos hídricos e pobreza – a prioridade regional do Seridó 1.4 – Marco institucional da gestão dos recursos hídricos no Estado 1.5 – Programa e ações de governo (o item 2.2 da itemização anteriormente proposta)

Capítulo 2 – Principais problemas/desafios do setor de recursos hídricos Capítulo 3 – Proposta do programa (igual ao capítulo 2 da itemização anterior) Deste ponto em diante segue a proposta de itemização proposta pela SERHID, modificando somente o item 5.8 que deve ser “Avaliação do Impacto Fiscal do Programa”. Ficou acordado que o Documento do Programa deverá, na medida do possível, apresentar informações atualizadas sobre os antecedentes gerais da economia do Estado e do setor de recursos hídricos e que, assim como os demais documentos da preparação, uma versão parcial, com os itens possíveis de finalizar, fosse entregue na próxima Missão, prevista para o início de outubro . 2. 6 – Marco Lógico e Indicadores: Foi apresentada nova versão para o Marco Lógico, com a definição de Marco de produtos e Marco de resultado e seus respectivos indicadores. Decorrente do trabalho da missao, foi proposta uma nova definição para o objetivo geral do Programa, tendo-se chegado a seguinte minuta de redação final: “Criar condições legais, institucionais, técnicas e operacionais, para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora, visando promover o desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável do semi-árido potiguar”. No que se refere aos indicadores de macro resultado do Programa, ficou assim definido: “Consolidação de um sistema de gerenciamento dos recursos hídricos integral, multisetorial, participativo, eqüitativo e sustentável, por meio do fortalecimento do marco legal e institucional e da implementação satisfatória dos instrumentos de Planejamento, Informação e Operação”. Os marcos de produtos deverão passar por uma revisão geral, simplificando alguns indicadores propostos e adequando-os à versão final da Rede de Precedência. Foi proposto que os indicadores de produtos do Componente 1 – Gestão de Recursos Hídricos – deverão ser classificados em Legais, Institucionais, de Planejamento, de Informação e Operacionais. Quanto aos indicadores de resposta (resultados), é necessário fazer uma revisão geral com o objetivo de assegurar a factibilidade técnica e financeira de medição dos mesmos, de forma a obter a meta associada a cada indicador, 2.7 -- Programa Piloto de Irrigação Dado que a “Interligação Traíras-Itans” não será incluida na primeira etapa do Programa, o Projeto Piloto de Reabilitação do Perímetro Irrigado de Itans apresenta problemas de garantia de abastecimento de água para irrigação. A análise detalhada deste problema requer estudos de maior profundidade, o que a Equipe de Preparação não tem condições de realizar no tempo disponível. Portanto, foi acordado postergar estes estudos e a análise da viabilidade técnica e econômica do Projeto Piloto de Itans para a etapa de execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

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Nestas condições, foi acertado que o primeiro Projeto Piloto de Recuperação e Modernização de Perímetros a ser implantado será o do Perímetro Irrigado de Cruzeta, uma vez que o mesmo dispõe de todas as informações necessárias para a avaliação técnica e econômica. O Eng. Fernando Pizarro visitou o perímetro de Cruzeta para analisar seu potencial e poder obter alguns antecedentes básicos para poder colaborar com a Equipe de Preparação na definição dos modelos de propriedade a serem utilizados na avaliação econômica do projeto e na determinação da metodologia que se adotará para a análise da viabilidade técnica e econômica do Projeto Piloto (Ver Anexo 2 ) . 2.8 – Rede de Precedência: O Estado entregou uma versão atualizada da rede de precedência. A mesma que foi analisada em conjunto com a Missão e foram acordados ajustes ao documento, que será atualizado e enviado ao Banco até o dia 5 de outubro. 2.9 – Licenciamento Ambiental: O Estado informou a dificuldade logística do consórcio TCBR-ECSAM em providenciar a necessária ART dos estudos de viabilidade ambiental do projeto de ampliação da Adutora Monsenhor Expedito, o que impede a abertura oficial do processo de licenciamento ambiental do referido projeto. A Missão informou que não será exigida a licença desta obra na Missão de Avaliação, sendo necessária somente na época da implantação. 2.9 – Orçamento: O Estado entregou uma versão atualizada do orçamento do Programa, com todas as tabelas e o texto explicativo. A Missão considerou que estava coerente para esta fase da preparação. 2.10 – Participação da CAERN: A missão reuniu-se com autoridades da CAERN para discutir aspectos relativos ao envolvimento da instituição no Projeto. Devido à grande necessidade de informações da CAERN para a avaliação econômica das atividades do Projeto nas quais a mesma esta, envolvida foi acertado um encontro entre o consultor que está realizando os trabalhos e técnicos da CAERN para o dia seguinte. Ficou claramente definida a importância do fornecimento das informações para a CAERN para que os trabalhos possam ser realizados a contento. A diretoria da CAERN expressou seu grande interesse e vontade para colaborar nos trabalhos da avaliação econômica. O Diretor Presidente da CAERN, Sr Pedro Augusto Lisboa, se comprometeu a baixar uma portaria indicando o Sr Tadeu Guedes, Gerente de Grandes Adutoras, como o interlocutor da Companhia para tratar de assuntos do Programa e ponto focal para entregar todas as informações necessárias, especialmente com relação a tarifas de água, nível de cobrança e de inadiplência, costos de operação e manutenção e sustentabilidade financeira. Foi acordado que a Equipe de Preparação manteria o Banco informado sobre os avanços da avaliação econômica. 2.11 – Plano de Licitações: Ficou acordado que o Sr Álvaro Soler marcará uma reunião em Brasília, com um dos especialistas de licitações do Banco, para que sejam definidas as linhas gerais e limites para contratações e obras, para que seja elaborado o Plano de Licitações do primeiro ano de implementação do Programa. Caso seja possível, a SERHID elaborará o plano para todo o período de vigência do Programa em sua primeira etapa.

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3. AVANÇOS NA PREPARAÇÃO A Missão revisou o material entregue pela Equipe de Preparação e foi acertado os itens que deveriam ser adicionados e/ou modificados, segundo o caso. O detalhe dos comentários são apresentados no Anexo 3 – Andamento das Atividades. Da revisão realizada, concluiu-se que ainda faltam os documentos com as propostas para as seguintes atividades e sub-componentes:

1.2.3 Estudo sobre incentivos para ganhos de eficiência em projetos de irrigação 1.4.2 Identificação e estudo sobre fontes de receitas voltadas à gestão dos recursos

hídricos 1.5.2 Fortalecimento do sistema de avaliação e monitoramento dos programas

estratégicos do Governo do Estado. 4.1 Unidade de gerenciamento do Programa 4.2 Sistemática de monitoramento e avaliação

Com relação ao componente 1.5.2, a Missão se reuniu com a Secretária Adjunta de Planejamento, Sra. Vera Maria Olímpio Guedes, para tratar do encaminhamento dado à implantação do projeto que tratará do monitoramento dos programas e das ações de governo. A Missão expressou sua preocupação pelo atrazo ocorrido na preparação deste componente. Os técnicos do Banco foram informados da contratação de consultoria específica para tratar do assunto. Ficou acertado que a SEPLAN deverá apresentar a proposta detalhada para o componente até final de setembro de 2005, no máximo, para que possa ser inserida na agenda da missão de Pré-avaliação programada para início de outubro de 2005. Assim, este componente poderá ser incorporado como um dos componentes do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar. No que se refere ao componente 4.1, foi acertado que a Equipe de Preparação providenciará, antes da chegada da missão de Pré-avaliação, uma proposta da estrutura que teria a Unidade de Gerenciamento do Programa. Para o componente 4.2, foi solicitado um planejamento geral do sistema de monitoramento e avaliação que será utilizado no Programa como um todo, até final de setembro, incluindo uma avaliação das vantagens e desvantagens de utilizar o SIGMA e o SIAF no Programa. Adicionalmente, a Equipe de Preparação deverá pensar em como será realizado o monitoramento e avaliação dos projetos pilotos. 3.1 ANDAMENTO DAS AVALIAÇÕES Avaliação Institucional: A Missão revisou as avaliações do IGARN, IDEMA, EMPARN e ADESE, entregues pela Equipe de Preparação, e informou que uma análise mais detalhada das mesmas seria realizada pelo Sr. Luiz Noronha, consultor do Banco Mundial, durante sua visita a partir do dia 19 de setembro de 2005. Nesta oportunidade, será analisada a necessidade ou não de maiores informações para completar as avaliações institucionais e a preparação das atividades de fortalecimento institucional que se executará dentro do Programa. A Missão foi informada que, na ocasião da visita do Sr. Noronha, as avaliações da EMATER e da CAERN, assim como a atualização da avaliação da SERHID estariam concluídas. Ficou acordado também, que a Equipe de Preparação elaboraria uma matriz em que se descreveriam as responsabilidades que os distintos departamentos da SERHID teriam na execução do Programa, descrevendo a capacidade destes departamentos em desempenhar estas novas funções e suas eventuais necessidades de fortalecimento institucional e assistência técnica. O consultor Luis Noronha deverá, durante sua visita ao Estado em 19 de setembro, visitar os órgãos que se auto-avaliaram e discutir os principais temas abordados nas avaliações.

Avaliação Ambiental : No dia 05 de setembro, no início da missão, foi realizada uma consulta pública para apresentar à comunidade Potiguar a proposta de intervenção no Sistema Adutor Monsenhor Expedito. A reunião, ocorrida nas dependências da SERHID, fez parte do processo de elaboração do RAA, em fase de execução. A apresentação e os debates duraram aproximadamente

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2 horas e meia, e contaram com a participação ativa de diversos participantes. Seus resultados serão incorporados ao RAA. Posteriormente, em reunião no dia 06, dando seguimento as atividades realizadas durante os dias 8 e 9 de agostos (ver Anexo 6), o consultor Alexandre Fortes falou de sua orientação para a execução dos trabalhos, e o consultor pelo Consórcio TC/BR-ECSAN – Décio Freire – apresentou o estágio geral da preparação e informou que uma proposta de versão final, com os resultados da consulta pública, será entregue ao Banco no final de outubro. Ainda estão sendo realizados trabalho de campo, mas caso seja possível, será feito um esforço para finalizar os trabalhos antes do prazo previsto. Avaliação Econômica: A discussão sobre a avaliação econômica dos componentes 2 e 3 do programa foi realizada no dia 08. Após uma discussão sobre a existência de projetos e de informações necessárias em cada item dos componentes, foi acertado que serão feitas análises para os seguintes itens:

3.2.2 – Construção de obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes – Adutora Monsenhor Expedito. Devido à grande necessidade de informações da CAERN, foi acertado um encontro entre o consultor que está realizando os trabalhos e técnicos da CAERN para o dia seguinte. Ficou claramente definida a importância do fornecimento das informações por parte da CAERN para que os trabalhos possam ser realizados a contento. As autoridades da CAERN expressaram seu grande interesse e vontade para colaborar nos trabalhos de avaliação econômica e indicou o Gerente de Grandes Adutoras como ponto focal para entregar as informações necessárias, especialmente com relação a tarifas de água, nível de cobrança e de inadimplência, custos de operação e manutenção e sustentabilidade financeira. Foi acordado que a Equipe de Preparação manterá o Banco informado sobre o avanço nas avaliações. 3.3.2 – Programa de Manutenção e Operação da Rede de Dessalinizadores - com duas abordagens: caso onde é feito apenas o abastecimento de água e caso em que o rejeito dos dessalinizadores é utilizado para criação de Tilápias.

3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades - comparando custos de operação e manutenção com e sem projeto. 3.1.2 – Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados - A missão não considerou adequadas as modificações apresentadas pela Consultoria para o estudo de viabilidade econômica do Perímetro Irrigado de Itans, uma vez que a mesma partiu de cenário não mais existente, optando por descartar o estudo na atual fase de preparação. Considerando ainda os problemas inerentes à baixa disponibilidade hídrica para o perímetro do Itans, foi solicitada, em uma mudança de estratégia, uma proposta mais clara de intervenção para a modernização do perímetro de Cruzeta, que foi visitado pelo Eng. Fernando Pizarro. O consultor deu as orientações para a melhor definição das intervenções a serem propostas para o perímetro, itens de custo e metodologia para a análise econômica, a ser apresentada pela SERHID na próxima missão (Ver Anexo 2) .

Avaliação Social: A Avaliação Social do Programa, preparada com base nas diretrizes entregues durante a visita da Especialista Social do Banco, Sra. Judith Lisnasky, no período de 20 a 21 de julho de 2005 (ver Anexo 4), foi entregue ao Banco na missão e foi repassada à Sra Judith Lisansky para avaliação. O Banco encaminhará seus comentários nas próximas semanas.

4. CRONOGRAMA DE PREPARAÇÃO Considerando o atual estágio de desenvolvimento dos trabalhos, se o documento final do programa, incluindo o texto principal e as versões finais dos correspondentes anexos, forem encaminhados ao Banco antes da Missão, foi proposta a data para a Missão de Pré-Avaliação para 10 a 14/10/2005. Nesse intervalo o Estado deverá receber a visita do Sr Noronha, para tratar da Avaliação Institucional e do Arranjo Institucional para implementação; do Sr José Janeiro, para tratar do sistema de gerenciamento do Programa e dos aspectos financeiros do acordo de empréstimo, e de um consultor

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da área de contratações para tratar da avaliação da capacidade de processamento das licitações dentro das regras do Banco. Se este calendário de atividades se cumpre satisfatoriamente, estima-se que a Missão de Avaliação do Projeto poderá ocorrer no final de novembro de 2005, desta forma o Projeto poderá ser apresentado a Diretoria do Banco em meados de fevereiro de 2006. O Anexo 1 apresenta a lista de participantes da Missão; no Anexo 2 encontra-se o informe da visita a Cruzeta e os termos de referência para a análise econômica do projeto piloto; o Anexo 3 trata das pendências referentes aos componentes, sub-componentes e ações programadas; o Anexo 4 apresenta a nova configuração do Programa, após mudanças sugeridas e acordadas durante a Missão; o Anexo 5 apresenta a Ajuda Memória da visita técnica do Especialista Social do Banco; e no Anexo 6 encontra-se a Ajuda Memória da visita técnica do Especialista Ambiental do Banco no mês de agosto. Em Natal, 09 de setembro de 2005

Pela SERHID – Josemá de Azevedo

Pelo Banco Mundial – Álvaro Soler

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ANEXO 1

LISTA DE PRESENÇAS NAS REUNIÕES (

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ANEXO 2

Visita ao Perímetro Irrigado de Cruzeta A Missão, acompanhada de técnicos da SERHID e da consultora ECSAM-TCBR, visitou o Perímetro Irrigado de Cruzeta (PIC), o qual foi selecionado pelo governo para participar como piloto no Projeto de Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar. A missão se reuniu com o gerente do DNOCS e com os beneficiários do perímetro, que mostraram um grande interesse pelo tema 1, e posteriormente fez uma visita em campo para conhecer a infra-estrutura de irrigação comuns e dos lotes. O perímetro tem 110 ha irrigados, dedicados principalmente a hortaliças. Frequentemente esta área não é cultivada devido a falta de água, provocada tanto pela irregularidade das chuvas e conseqüente esvaziamento do reservatório, quanto pelas excessivas perdas de água no inadequado sistema de irrigação das parcelas (gravidade). As estruturas comuns de irrigação e drenagem se encontram em bom estado, no entanto, carecem de estruturas de medição. Assim, a modernização deverá concentrar-se na tecnificação da irrigação no lote. Os beneficiários manifestaram seu interesse em mudar o sistema de irrigação, de gravidade para localizado, e, em princípio, aceitaram a idéia de participar nos investimentos, em uma percentagem a ser definida posteriormente. A Missão discutiu com a SERHID o possível conteúdo do sub-componente piloto de modernização da irrigação no PIC, tendo-se definido as seguintes atividades: (i) A construção de estruturas de medição de vazão no canal principal e das derivações para os

lotes; (ii) A mudança, nos lotes, do sistema atual de irrigação por gravidade para irrigação localizada.

Esta atividade se realizará de acordo com a demanda dos agricultores, uma vez que os mesmos devem participar no financiamento com no mínimo 20% dos custos da instalação em seus respectivos lotes. Estes investimentos consistirão em um pequeno reservatório, cabeçal de controle (bomba, filtro, equipamento de fertirrigação e medidor de água), rede e emissores.

(iii) A complementação da rede elétrica de alta tensão existente no perímetro, levando energia a

cada uma das parcelas, ficará a cargo do projeto. O beneficiário, no entanto, deverá arcar com os custos de energia elétrica. Esta complementação da rede consistirá na linha, no transformador e contadores.

(iv) Dois tipos de capacitação: (i) uma dirigida para a associação APICRUZ, com o objetivo de

melhorar os aspectos técnicos e administrativos de sua atuação e prepará-la para assumir completamente a gestão do perímetro, substituindo o DNOCS na operação e manutenção da rede de canais e drenos; e (ii) capacitação dirigida aos beneficiários do programa de modernização, tanto na operação e manutenção das instalações como nas práticas culturais das novas culturas a serem introduzidas.

(v) Monitoramento detalhado do manejo da irrigação e das práticas culturais empregadas nos

novos sistemas, para compará-las com as empregadas em áreas com irrigação convencional no próprio perímetro e/ou em outras regiões.

A Missão informou a SERHID a necessidade de contar com uma avaliação econômica do componente e preparou, em conjunto com a SERHID, os Termos de Referência (ver apêndice) para a realização da mesma.

1 Participaram 20 dos 23 beneficiários existentes.

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APÉNDICE DO ANEXO 2

EVALIAÇÃO ECONÔMICA DO PROJETO PILOTO DE MODERNIZAÇÃO DO PERÍMETRO IRRIGADO DE CRUZETA (RN).

TERMOS DE REFERÊNCIA 1. ANTECEDENTES E OBJETIVO O Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, a ser apresentado ao Banco Mundial para seu eventual financiamiento, está considerando a possibilidade de incluir um subcomponente de Modernização de um Perímetro Irrigado, que serviria como piloto para futuras atuações. O Governo do Estado selecionou o Perímetro Irrigado de Cruzeta, como representativo das irrigações públicas da região Seridó, a mais árida do estado. Para inclusão deste subcomponente no Programa é necessário uma avaliação econômica do mesmo, que é o objeto dos presentes Termos de Referência (TDR) a ser realizado mediante consultoria. 2. DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO O Perímetro Irrigado de Cruzeta (PIC), construído pelo DNOCS, tem uma superfície total de irrigação de 110 ha, na qual encontram-se instalados 23 colonos, cada um com uma superfície média útil de 4,8 ha por lote. A água de irrigação vem do Açude Cruzeta de 35 hm3 (milhões de m3), que, além de atender a irrigação do perímetro, também abastece a cidade de Cruzeta, com aproximadamente 10.000 habitantes. Apesar do grande volume do reservatório, em relação as demandas de uma população do tamanho citado e uma área de irrigação de 110 ha,2, se observa periodicamente anos com escassez de água. Nos anos sem limitação de água, os colonos cultivam principalmente hortaliças, sobretudo tomate (cultivo que tem assegurada sua comercialização mediante contrato com a processadora Palmeirão), assim como melão, melancia, pimentão e outros, que se vende no mercado local ou a comerciantes que os exportam para outras regiões. Cultivos de menor valor como milho, feijão e forragens, para alimentação do gado, são também produzidos. Nos anos de escassez de água, se reduz a superfície de hortaliças e das terras com culturas tradicionais, ou simplesmente se deixa sem cultivo. A irrigação é por gravidade, geralmente por sulco, o que unido a natureza permeável dos solos aluvionares, resulta numa baixa eficiência de aplicação de água. O PIC conta com uma boa infra-estrutura hidráulica de irrigação projetada para atender uma área maior, com um canal principal de 400l/s de capacidade, revestido e em bom estado de conservação, dotado de estruturas modernas de controle de nível (vertedouros de pico de pato), comportas, sifões, saltos, etc. Algumas laterais são também revestidas. A principal carência é a falta de estruturas de medição operativa. Muitas delas foram construídas, no entanto, seu péssimo estado de conservação não permite controlar o volume de água nos canais e, menos ainda, a nível de parcela. O turno de irrigação assegura o abastecimento de água em cada parcela três vezes por semana, porém é possível modificá-lo de forma a permitir o abastecimento diário. O sistema de drenagem em geral está em bom estado, no entanto, o rio, no qual os drenos deságuam, encontra-se invadido por vegetação cuja eliminação facilitaria a drenagem da área de irrigação. O PIC conta com uma rede elétrica de alta tensão, que em alguns casos chega as parcelas. Os colonos estão agrupados numa associação de produtores (APICRUZ) que se ocupa da distribuição da água. A manutenção das infra-estruturas coletivas segue a cargo do DNOCS.

2 Ante de falta de datos disponíveis, estima-se preliminarmente que a cidade de Cruzeta tem uma demanda de 0,4 hm3 por ano (com um consumo médio de 110 litros/habitante.dia, que é elevado para a região) e o PIC uns 2,2 hm3 por ano, supondo um consumo médio de 20.000 m3/ha.ano.

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3. DESCRIÇÃO PRELIMINAR DO SUBCOMPONENTE DE MODERNIZAÇÃO DE IRRIGAÇÃO Devido ao bom estado das estruturas coletivas não se prevê nenhuma intervenção nas mesmas; salva a instalação de estruturas de medição, tanto nos canais com nas derivações de cada parcela, e a limpeza na vegetação no rio. Este último trabalho poderá ser realizado pelo DNOCS sem necessidade de financiamento do projeto. As melhorias se concentrarão nos lotes, para substituir a irrigação por gravidade por irrigação localizada (gotejamento ou microasperção), o que se espera trazer as seguintes vantagens: (i) economia de água, com a conseqüente ampliação na área irrigada anualmente sob irrigação; (ii) implantação de pequenas áreas de frutas, cultivo com alta rentabilidade na região, mas que não são cultivadas atualmente devido a falta de garantia de água; (iii) incremento da produtividade dos cultivos; e (iv) economia de mão de obra no manejo da irrigação. Concretamente as ações do projeto são: 3.1 Instalação de estruturas de medição no canal e nas derivações para as parcelas 3.2 Mudança para irrigação localizada na parcela. O componente se ocupará da aquisição e instalação de irrigação localizada na parcela, o que inclui um pequeno reservatório coberto de cana ou material similar para diminuir a produção de algas, o cabeçal de controle (bomba, filtro de areia e disco, depósito e injetor de fertilizantes, medidor de vazão, conexões e válvulas), rede de tubulação enterrada com seus acessórios, laterais superficiais e emissores (gotejadores ou microasperssores, a ser selecionado pelo beneficiário). Estes equipamentos deverão ser co-financiados entre o projeto e os beneficiados, em uma percentagem a estabelecer, nunca inferior a 20% de aporte por parte do beneficiário, o qual seria em dinheiro e antes do execução das obras. A participação dos beneficiários seria voluntária. Cada beneficiário poderá ampliar a área inicialmente transformada em irrigação localizada, desde que seja no mesmo esquema de co-financiamento. 3.3 Eletrificação. A atual linha de alta tensão será completada, de forma a que chegue energia elétrica a cada uma das parcelas. Esta ampliação consiste na linha elétrica, nos transformadores e nos medidores de energia. Esta atividade será totalmente financiada pelo projeto, porém os beneficiários devem assumir os custos na energia consumida. 3.4 Capacitação. Serão realizados dois tipos de capacitação: (i) uma dirigida para a associação APICRUZ, com o objetivo de melhorar os aspectos técnicos e administrativos de sua atuação e prepará-la para assumir completamente a gestão do perímetro, substituindo o DNOCS na operação e manutenção da rede de canais e drenos; e (ii) capacitação dirigida aos beneficiários do programa de modernização, tanto na operação e manutenção das instalações como nas práticas culturais das novas culturas a serem introduzidas 3.5 Monitoramento e Avaliação. O caráter piloto deste subcomponente e a possibilidade de utilizar a experiência adquirida em futuras operações tanto em outros perímetros do Estado como do Nordeste, é aconselhável que seja realizado um monitoramento detalhado da irrigação e das práticas culturais empregadas, comparando-as com as utilizadas na irrigação convencional no próprio perímetro e em outros perímetros da região. 4. DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS DA CONSULTORÍA 4.1 Estimativa da superfície de irrigação no PIC. Com o objetivo de determinar a superfície irrigada que o açude Cruzeta pode atender, o consultor deve realizar uma simulação do reservatório ano a ano e estimar o volume disponível. As vazões afluentes ao açude serão fornecidas pela SERHID, devendo-se utilizar pelo mínimo uma série de 30 anos de dados. Com base nesta simulação, se calculará para cada ano:

(i) As deduções por perdas e evaporação

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(ii) As quantidades destinadas ao abastecimento da cidade de Cruzeta

(iii) As quantidades destinadas a irrigação em duas distintas situações “sem” e “com” o projeto. A situação “sem” coincide com a atual, onde se irriga por gravidade, e a situação “com” consiste da substituição da irrigação por gravidade para localizada. Os consumos de água na situação “sem” deverá ser obtido pelo consultor a partir de dados existentes no perímetro ou mediante pesquisa junto aos agricultores. Os consumos na situação “com” deverão ser determinados a partir de experiências existentes na própria região, e caso não exista esta informação, o consultor deve calcular estes consumos com base em metodologia aceita pela SERHID. Na simulação se fará distintas hipóteses de superfície total irrigada a cada ano e se selecionará a que o açude pode atender com uma garantia mínima de 80%. Esta área total deverá ser distribuída equitativamente entre os lotes, de maneira que o resultado final será a área irrigada em cada lote com uma garantia de 80% nos dois cenários: irrigação por gravidade e localizada.

4.2 Seleção de lotes representativos O consultor, mediante entrevistas com os beneficiários, elegerá dois lotes que representem bem a realidade de todo o PIC, tanto no que se refere a modelos de propriedade como com relação aos custos da mudança de sistema de irrigação (de gravidade para localizada). 4.3 Modelos econômicos de propriedade Para cada um dos lotes representativos elegidos no item 4.2, serão elaborados modelos econômicos de propriedade, um para a situação “sem” e outro para a situação “com” projeto. Para a elaboração destes modelos se partirá dos pressupostos de cultivos, contabilizando todos os ingressos (inclusive o autoconsumo) e os custos (mão de obra própria e assalariada, serviços, seguros, tarifas de irrigação, custos financeiros, etc). Uma vez elaborados os pressupostos de cultivos, se define os modelos de propriedade e se calcula para cada lote o valor da produção, os custos e os benefícios. Para cada um dos lotes representativos, o consultor calculará: (i) os custos da instalação de irrigação localizada, incluindo os equipamentos descritos no item 3.1. O consultor, no entanto, poderá acrescentar outros elementos, desde que bem justificado. Para o cálculo, se considerará que o beneficiário aceitará fazer a mudança de sistema em toda a área irrigada de seu lote, (área esta calculada no item 4.1) e (ii) os custos na implantação das culturas permanentes (fruteiras). O consultor calculará os custos da eletrificação dos 23 lotes do PIC e da construção das estruturas de medição. Tanto para as instalações de irrigação por gotejamento como para a eletrificação, estruturas de medição e estabelecimento das culturas, se calculará os valores de reposição e o ano em que estes custos podem ocorrer, assim como o valor residual após 20 anos. Não devem ser considerados, nesta análise, os custos inerentes a capacitação e monitoramento do subcomponente. 4.5 Programa de modernização Deverá ser feita uma estimativa de mudança de sistemas de irrigação (de gravidade para localizada) para os 23 lotes do perímetro. 4.6 Avaliação econômica Diante da impossibilidade de se saber neste momento que lote realizará a mudança para irrigação localizada, a avaliação econômica deve ser realizada considerando a hipótese de que todos os lotes farão a mudança. A partir dos estudos anteriores, se elaborará uma série de Fluxos de Fundo para o período de 20 anos, calculada a partir das séries de Fluxo de Custos e Fluxo de Incremento de Benefícios. Estas

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séries se referem a totalidade do perímetro, para o qual os dados correspondentes a cada lote representativo devem se multiplicados pelos coeficientes necessários. O Fluxo de Custos se comporá de duas partes: (i) os investimentos iniciais na mudança de sistema de irrigação, implantação da culturas, eletrificação e estruturas de medição e; (ii) os valores de reposição. O Fluxo de Incremento de Benefícios refletirá, para cada ano, os incrementos obtidos na exploração agrícola devido a mudança para irrigação localizada e o valor residual no ano 20. A partir do Fluxo de Caixa, se calculará a Taxa Interna de Retorno, o Valor Atualizado Líquido e a relação Benefício/Custo, estes dois últimos indicadores para uma taxa de interesse de 12%.

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ANEXO 3 – Andamento das Atividades

EEssttrruuttuurraa ddoo PPrrooggrraammaa PPoonnttooss aaccoorrddaaddooss nnaa MMiissssããoo ddee MMaaiioo Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..11 –– AAssppeeccttooss LLeeggaaiiss ee IInnssttiittuucciioonnaaiiss

11..11..11 -- EEssttuuddooss ddee EEssttrraattééggiiaa IInnssttiittuucciioonnaall ee PPllaanneejjaammeennttoo IInnssttiittuucciioonnaall ddoo SSiisstteemmaa GGeessttoorr SSEERRHHIIDD--IIGGAARRNN ee ddee AAttuuaalliizzaaççããoo ee AAddeeqquuaaççããoo ddoo AArrccaabboouuççoo LLeeggaall ppaarraa GGeessttããoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee..

-- OOKK!! SSeerráá rreevviissaaddoo dduurraannttee aa vviissiittaa ddoo EEssppeecciiaalliissttaa IInnssttiittuucciioonnaall ddoo BBaannccoo

11..11..22 –– IInnssttiittuucciioonnaalliizzaaççããoo ddaa PPoollííttiiccaa ppaarraa RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa

-- OOKK!! SSeerráá rreevviissaaddoo dduurraannttee aa vviissiittaa ddoo EEssppeecciiaalliissttaa IInnssttiittuucciioonnaall ddoo BBaannccoo

11..11..33 –– DDeeffiinniiççããoo ddee EEssttrraattééggiiaass ee PPrrooppoossttaa ddee PPoollííttiiccaa ddee IIrrrriiggaaççããoo ppaarraa oo RRNN

-- EEssttee éé uumm ccoommppoonneennttee nnoovvoo,, pprrooppoossttoo nneessttaa MMiissssããoo ee aa SSEERRHHIIDD ddeevvee aapprreesseennttaarr uummaa pprrooppoossttaa ddee TTDDRR ee ccuussttoo nnaa pprróóxxiimmaa MMiissssããoo ppaarraa oo aapprriimmoorraammeennttoo//ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddaass EEssttrraattééggiiaass ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ddoo EEssttaaddoo,, IIrrrriiggaaççããoo ee RReeuussoo ddee ÁÁgguuaa..

11..11..44 –– PPrrooggrraammaass ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo

OOKK!! SSeerráá rreevviissaaddoo dduurraannttee aa vviissiittaa ddoo EEssppeecciiaalliissttaa IInnssttiittuucciioonnaall ddoo BBaannccoo

11..11..55 –– IInnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ddee BBaacciiaa ee AAssssoocciiaaççõõeess ddee UUssuuáárriiooss ddaa ÁÁgguuaa

OOKK!!

11..11..66 –– IImmppllaannttaaççããoo ddoo PPllaannoo DDiirreettoorr ddee IInnffoorrmmááttiiccaa ((PPDDII))

-- DDeeiixxaarr uumm rreeccuurrssoo nnoo oorrççaammeennttoo ppaarraa aa rreevviissããoo ee aattuuaalliizzaaççããoo ddoo PPDDII

11..11..77 –– PPrrooggrraammaa ddee UUssoo RRaacciioonnaall ee EEccoonnoommiiaa ddee ÁÁgguuaa

-- OOKK!!

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..22 –– IInnssttrruummeennttooss ddee PPllaanneejjaammeennttoo

11..22..11 –– AAttuuaalliizzaaççããoo ee RReevviissããoo ddoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- IInnccoorrppoorraarr oo TTDDRR ppaarraa aa AAvvaalliiaaççããoo AAmmbbiieennttaall EEssttrraattééggiiccaa ddoo RRAAAA..

11..22..22 –– EEssttuuddooss ddee UUssooss MMúúllttiippllooss ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- IInncclluuiirr aa eellaabboorraaççããoo ddee uumm mmaannuuaall ddee OOppeerraaççããoo ee MMaannuutteennççããoo ddooss rreesseerrvvaattóórriiooss

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11..22..33 –– EEssttuuddooss ssoobbrree IInncceennttiivvooss ppaarraa GGaannhhooss ddee EEffiicciiêênncciiaa eemm PPrroojjeettooss ddee IIrrrriiggaaççããoo

-- NNããoo ffooii eennttrreegguuee oo mmaatteerriiaall aaoo BBaannccoo,, ffiiccaa vvaalleennddoo aass oobbsseerrvvaaççõõeess ffeeiittaass nnaa mmiissssããoo ddee MMaaiioo..

11..22..44 –– EEssttuuddooss HHiiddrrooggeeoollóóggiiccooss ssoobbrree AAqqüüííffeerrooss ee ppaarraa IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee NNoovvooss MMaannaanncciiaaiiss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo

OOKK!!

11..22..55 –– PPllaannoo EEmmeerrggeenncciiaall ppaarraa SSiittuuaaççõõeess ddee CCaallaammiiddaaddee PPúúbblliiccaa

OOKK!!

11..22..66 –– AAttllaass ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee AAmmbbiieennttaaiiss ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

OOKK!!

11..22..77 –– EEllaabboorraaççããoo ddee PPllaannooss ddee BBaacciiaass

-- FFaallttaamm ooss oobbjjeettiivvooss.. -- CCoommppaattiibbiilliizzaarr ooss ccrroonnooggrraammaass -- IInnsseerriirr nnaa iinnttrroodduuççããoo uumm ppaarráággrraaffoo qquuee eessttee éé oo pprriimmeeiirroo PPllaannoo ee qquuee oo eessttaaddoo pprreetteennddee ffaazzeerr ddee ttooddaass aass bbaacciiaass nnuumm sseegguunnddoo mmoommeennttoo..

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..33 –– IInnssttrruummeennttooss ddee IInnffoorrmmaaççããoo

11..33..11 –– IImmppllaannttaaççããoo ddaa RReeddee ddee MMoonniittoorraammeennttoo QQuuaallii--QQuuaannttiittaattiivvoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee SSiisstteemmááttiiccaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee ddee OOppeerraaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- EEssccrreevveerr uumm ppaarráággrraaffoo eexxpplliicciittaannddoo qquuee oo mmoonniittoorraammeennttoo ddeevvee aabbssoorrvveerr ttooddaass aass eessffeerraass ddaa áágguuaa ((aattmmoossffeerraa,, ssuuppeerrffiicciiaall ee ssuubbtteerrrrâânneeaa)).. -- ffaallaarr qquuee eexxiisstteemm aaççõõeess ccoommpplleemmeennttaarreess ddee mmoonniittoorraammeennttoo nnoo EEssttaaddoo,, rreeaalliizzaaddaa ppoorr oouuttrrooss óórrggããooss.. eexx:: CCAAEERRNN ((ppooççooss)) ee EEMMPPAARRNN ((pplluuvviioommeettrriiaa))..

11..33..22 –– SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

OOKK!!

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..44 –– IInnssttrruummeennttooss ddee OOppeerraaççããoo

11..44..11 –– PPrroojjeettoo ddee IInncceennttiivvoo àà RReegguullaarriizzaaççããoo ddaa OOuuttoorrggaa ee ddee FFiissccaalliizzaaççããoo ddooss DDiirreeiittooss ddee UUssoo ddaa ÁÁgguuaa

-- MMuuddaarr oo nnoommee ddoo ccoommppoonneennttee ppaarraa ““FFoorrttaalleecciimmeennttoo ddaa OOuuttoorrggaa ee ddaa FFiissccaalliizzaaççããoo ddooss DDiirreeiittooss ddee UUssoo ddaa ÁÁgguuaa”” -- CCoommppaattiibbiilliizzaarr oo ccrroonnooggrraammaa

11..44..22 –– IIddeennttiiffiiccaaççããoo ee EEssttuuddooss ssoobbrree FFoonntteess ddee RReecceeiittaass vvoollttaaddaass àà GGeessttããoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- NNããoo ffooii eennttrreegguuee oo mmaatteerriiaall aaoo BBaannccoo,, ffiiccaa vvaalleennddoo aass oobbsseerrvvaaççõõeess ffeeiittaass nnaa mmiissssããoo ddee MMaaiioo..

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11..44..33 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa OOppeerraaççããoo ddee SSiisstteemmaass AAdduuttoorreess

OOKK!!

11..44..44 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa GGeessttããoo ddee SSiisstteemmaass SSiimmpplliiffiiccaaddooss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- AApprroovveeiittaarr aa eexxppeerriiêênncciiaa qquuee aa SSEERRHHIIDD nnaa ggeessttããoo ddooss ddeessssaalliinniizzaaddoorreess,, oouu sseejjaa,, qquuee ddeevvee--ssee ppeennssaarr nnaa vviiaabbiilliiddaaddee ddee ssee tteerr aa SSEERRHHIIDD ccoommoo ssuuppeerrvviissoorr úúllttiimmoo nnaa ggeessttããoo ddooss ssiisstteemmaass ssiimmpplliiffiiccaaddooss.. -- IInnsseerriirr nnoo tteexxttoo oo ccoommpprroommiissssoo ddee ssee aavvaalliiaarr aa qquueessttããoo ddoo eessggoottaammeennttoo ssaanniittáárriioo ddaass ccoommuunniiddaaddeess nnaa ffaassee ddee iimmppllaannttaaççããoo..

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..55 –– EEssttuuddooss EEssppeecciiaaiiss

11..55..11 –– EEssttuuddooss ee PPrroojjeettooss -- RReessíídduuooss SSóólliiddooss

-- RReevveerr aa pprrooppoossttaa,, lleemmbbrraannddoo qquuee ssee ttrraattaa ddee eessttuuddooss ee nnããoo iinntteerrvveennççõõeess.. -- EEssttuuddaarr aa vviiaabbiilliiddaaddee ddee ssee iimmppllaannttaarr ccoonnssóórrcciiooss eemm aallgguummaass rreeggiiõõeess ddoo EEssttaaddoo..

11..55..22 –– IImmpplleemmeennttaaççããoo ddoo SSiisstteemmaa ddee AAvvaalliiaaççããoo ee MMoonniittoorraammeennttoo ddee PPrrooggrraammaass ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

-- NNããoo ffooii eennttrreegguuee oo mmaatteerriiaall aaoo BBaannccoo,, ffiiccaa vvaalleennddoo aass oobbsseerrvvaaççõõeess ffeeiittaass nnaa mmiissssããoo ddee MMaaiioo..

11..55..33 –– AAtteennddiimmeennttoo ddee DDeemmaannddaass ppoorr EEssttuuddooss

IInncclluuiirr nnoo MMaannuuaall ddee OOppeerraaççõõeess ooss ccrriittéérriiooss ee aa ffoorrmmaa ddee ooppeerraarr eessttaa aattiivviiddaaddee..

Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais

22..11 –– PPllaannooss ee PPrroojjeettooss PPiilloottoo ddee RReeccuuppeerraaççããoo ddee MMiiccrroo--bbaacciiaass HHiiddrrooggrrááffiiccaass

-- IInncclluuiirr oo oorrççaammeennttoo ddaass oobbrraass hhiiddrrooaammbbiieennttaaiiss -- EExxppoorr aa ssiittuuaaççããoo aattuuaall ddaass ccoommuunniiddaaddeess llooccaalliizzaaddaass nnaass dduuaass mmiiccrroo bbaacciiaass –– pprrááttiiccaass ccuullttuurraaiiss -- AAccrreesscceennttaarr uummaa ddeessccrriiççããoo ddaa mmoobbiilliizzaaççããoo ssoocciiaall jjáá eeffeettuuaaddaa nnaa mmiiccrroo bbaacciiaa ddoo rriioo ccoobbrraa -- EExxpplliicciittaarr mmeellhhoorr aass aattiivviiddaaddeess lliiggaaddaass aa mmuuddaannççaa nnaa aattiivviiddaaddee pprroodduuttiivvaa –– ccoommoo vvaaii ssee ddáá?? VVeerr ssee éé ppoossssíívveell aapprroovveeiittaarr aa eexxppeerriiêênncciiaa ddoo PPCCPPRR??

22..22 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- RReettiirraarr oo pprroojjeettoo ddee aauuttoommaaççããoo ddaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo qquuee ddeevvee ffiiccaarr nnoo CCoommppoonneennttee 33..22..11,, ddee ffoorrmmaa qquuee ttooddaass aass aaççõõeess nnaa MMoonnsseennhhoorr eexxppeeddiittoo eesstteejjaamm jjuunnttaass

22..33 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnooss SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo PPúúbblliiccoo

-- DDeeffiinniirr qquuaaiiss aass aaççõõeess ddoo PPrrooggrraammaa ddee DDII ddaa CCAAEERRNN iirráá eennttrraarr nnoo nnoossssoo PPrrooggrraammaa.. SSee ppoossssíívveell eelliimmiinnaarr eessttee ccoommppoonneennttee ee ddeeiixxaarr ttooddaa aa ccoonnttrraa ppaarrttiiddaa ccoomm aass aaççõõeess ddaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo..

22..44 –– PPrrooggrraammaa ddee IInnvveessttiimmeennttooss nnoo RReeuussoo ddee ÁÁgguuaass RReessiidduuaaiiss..

-- NNããoo éé nneecceessssáárriioo ffaazzeerr aa aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa aaggoorraa nnaa pprreeppaarraaççããoo,, uummaa vveezz qquuee ssee ttrraattaa ddee áárreeaass ppiilloottooss,, mmaass ddeevvee--ssee ffaazzeerr uummaa ddeessccrriiççããoo ddaa mmeettooddoollooggiiaa qquuee sseerráá uuttiilliizzaaddaa..

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22..44 –– PPrrooggrraammaa ddee BBaarrrraaggeennss AAssssoorreeaaddoorraass

-- DDiivviiddiirr oo TTDDRR aapprreesseennttaaddoo ddoo iitteemm 33..33..11,, sseeppaarraannddoo aass aaççõõeess rreeffeerreenntteess aa ccoonnssttrruuççããoo ddee bbaarrrraaggeennss aassssoorreeaaddoorraass,, qquuee tteemm ccaarráátteerr ccoonnsseerrvvaacciioonniissttaa,, ppaarraa eessttee nnoovvoo iitteemm..

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

SSuubb--CCoommppoonneennttee 33..11 –– CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddee EEssttrruuttuurraass EExxiisstteenntteess

33..11..11 –– PPrrooggrraammaa ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- NNããoo ffooii eennttrreegguuee oo mmaatteerriiaall aaoo BBaannccoo,, ffiiccaa vvaalleennddoo aass oobbsseerrvvaaççõõeess ffeeiittaass nnaa mmiissssããoo ddee MMaaiioo..

SSuubb--CCoommppoonneennttee 33..22 –– NNoovvaass EEssttrruuttuurraass HHííddrriiccaass

3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

-- OOKK!! SSóó ffaallttaa aa aavvaalliiaaççããoo aammbbiieennttaall ee eeccoonnôômmiiccaa

SSuubb--CCoommppoonneennttee 33..33 –– PPrrooggrraammaa ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa ddee PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

33..33..11 –– CCoonnssttrruuççããoo ddee OObbrraass HHiiddrrooaammbbiieennttaaiiss

-- DDiivviiddiirr oo pprroojjeettoo eemm ddooiiss,, lleevvaannddoo ppaarraa oo CCoommppoonneennttee 22 aass bbaarrrraaggeennss aassssoorreeaaddoorraass,, ccrriiaannddoo uumm iitteemm 22..66

33..33..22 –– AAmmpplliiaaççããoo ddaa RReeddee ddee DDeessssaalliinniizzaaddoorreess

OOKK!! FFaallttaa aa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ((vveerr oo tteexxttoo pprriinncciippaall ddaa AAjjuuddaa MMeemmóórriiaa))

33..33..33 –– SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

OOKK!! FFaallttaa aa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ((vveerr oo tteexxttoo pprriinncciippaall ddaa AAjjuuddaa MMeemmóórriiaa))

SSuubb--CCoommppoonneennttee 33..44 –– PPrroojjeettoo PPiilloottoo ddee MMooddeerrnniizzaaççããoo ddee PPeerríímmeettrroo IIrrrriiggaaddoo

33..44..11 –– RReeccuuppeerraaççããoo ee MMooddeerrnniizzaaççããoo ddee PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss

-- AA aannáálliissee eeccoonnôômmiiccaa ddoo ppeerríímmeettrroo IIttaannss aapprreesseennttaaddaa ssee bbaasseeoouu nnuumm cceennáárriioo qquuee nnããoo eexxiissttee mmaaiiss.. -- CCeennttrraarr eessffoorrççooss nnaa pprrooppoossttaa ddoo ppeerríímmeettrroo ee CCrruuzzeettaa.. AApprreesseennttaarr aa vviiaabbiilliiddaaddee ppaarraa eessttee ppeerríímmeettrroo sseegguunnddoo ooss lliinneeaammeennttooss ffoorrnneecciiddooss ppeellaa mmiissssããoo ((AAnneexxoo 22 -- AAppêênnddiiccee)) -- CCoonnssiiddeerraarr ppaarraa CCrruuzzeettaa:: aa áárreeaa rreeaall iirrrriiggaaddaa,, ppaarrttiirr ddaa ddiissppoonniibbiilliiddaaddee hhííddrriiccaa ppaarraa ddeeffiinniirr qquuee áárreeaa sseerráá ppoossssíívveell iirrrriiggaarr ccoomm oo nnoovvoo ssiisstteemmaa;; mmaanntteerr aass ccuullttuurraass qquuee ssããoo uuttiilliizzaaddaass aattuuaallmmeennttee ppeellooss aaggrriiccuullttoorreess,, oouu mmuuddaarr ppoouuccoo,, ttaallvveezz aaggrreeggaannddoo aallgguummaa ccuullttuurraa ccoomm mmaaiioorr rreettoorrnnoo eeccoonnôômmiiccoo;; iinncclluuiirr nnooss ccuussttooss ddoo ccoommppoonneennttee aass mmuuddaannççaass nnaa áárreeaa ccoommuumm aaooss llootteess,, ssóó eessttáá ooss ccuussttooss ddaa mmuuddaannççaa nnaa ppaarrcceellaa;; aa aavvaalliiaaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ddeevvee sseerr oorrggaanniizzaaddaa ppoorr lloottee ee nnããoo ppoorr ccuullttuurraa;; pprreevveerr rreeccuurrssooss ppaarraa ffaazzeerr oo ddiiaaggnnóóssttiiccoo ee oo pprroojjeettoo ddeettaallhhaaddoo..

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Componente 4 – Gerenciamento do Programa

44..11 –– UUnniiddaaddee ddee GGeerrêênncciiaa mmeennttoo ddoo pprrooggrraammaa

-- TTeerr uummaa ddeeffiinniiççããoo ssoobbrree oo eessqquueemmaa ddaa UUGGPP aattéé aa pprróóxxiimmaa mmiissssããoo ee oo ppeerrffiill ddooss pprrooffiissssiioonnaaiiss qquuee vvããoo iinntteeggrraarr aa eeqquuiippee.. -- AAnnaalliissaarr ccoomm ccuuiiddaaddoo aa pprrooppoossttaa ddaa ggeerreenncciiaaddoorraa,, eessppeecciiffiiccaannddoo oo TTDDRR ccoomm ccllaarreezzaa..

44..22 –– SSiisstteemmaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee AAvvaalliiaaççããoo

-- AA qquueessttããoo ddoo mmoonniittoorraammeennttoo oo JJoosséé JJaanneeiirroo vvaaii ddáá uummaa ppoossiiççããoo ssoobbrree oo uussoo ddoo SSIIGGMMAA -- OOss pprroojjeettooss ppiilloottooss ddeevveemm tteerr ssiisstteemmaass ddee aavvaalliiaaççããoo iinnddeeppeennddeenntteess.. EExxeemmpplloo:: mmiiccrroo bbaacciiaass ee ppeerríímmeettrroo ddee CCrruuzzeettaa..

44..33 –– AAppooiioo aa pprreeppaarraaççããoo ddaa 22ªª eettaappaa ddoo pprrooggrraammaa

44..44 –– PPllaannoo ddee CCoommuunniiccaaççããoo ee DDiivvuullggaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa

-- OOKK!!

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ANEXO 4 – Nova Configuração do Programa

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Subcomponente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

1.1.1 Estudos de Estratégia Institucional e Planejamneto institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para Gestão dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

1.1.2 Institucionalização da Política para o Reuso da Água

1.1.3 Institucionalização da Política para Irrigação

1.1.4 Programas de Capacitação e Treinamento

1.1.5 Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs)

1.1.6 Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI)

1.1.7 Programa de Uso Racional e Economia de Água

Subcomponente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

1.2.1 Projeto de Revisão, Atualização e Aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos

1.2.2 Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica Estadual

1.2.3 Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação

1.2.4 Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

1.2.5 Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos

1.2.6 Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte

1.2.7 Elaboração de Planos de Bacias

Subcomponente 1.3 – Instrumentos de Informação

1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos

Subcomponente 1.4 – Instrumentos de Operação

1.4.1 Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água

1.4.2 Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos

1.4.3 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores

1.4.4 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Tabela formatada

Tabela formatada

Tabela formatada

Tabela formatada

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Subcomponente 1.5 – Estudos Especiais

1.5.1 Estudos e Projetos - Resíduos Sólidos

1.5.2 Implementação do sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte

1.5.3 Atendimento de demandas

Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais

2.1 Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas

2.2 Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual

2.3 Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento

2.4 Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais.

2.5 Programa de Barragens Assoreadoras

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Subcomponente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes

3.1.1 Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

Subcomponente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas

3.2.1 Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes

Subcomponente 3.3 – Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades

3.3.1 Construção de Obras Hidroambientais

3.3.2 Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores

3.3.3 Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Subcomponente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado

3.4.1 Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados

Componente 4 – Gerenciamento do Programa

4.1 Unidade de Gerenciamento do Programa

4.2 Sistemática de Monitoramento e Avaliação

4.3 Apoio à Preparação da 2o Etapa do programa

4.4 Plano de Comunicação e Divulgação do Programa

Tabela formatada

Tabela formatada

Tabela formatada

Tabela formatada

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ANEXO 5

AVALIAÇÃO SOCIAL

VISITA TÉCNICA – 20 e 21 de Julho de 2005

AJUDA MEMÓRIA

Participantes: Judith Lisansky- BIRD Joana Medeiros – Coordenadora UPP Vera Castro – SERHID José Maria Gomes - SERHID Carlos Nobre – Consórcio Nelson Azambuja - Consórcio Soraya Melgaço - Consórcio Pauta: Avaliação social A coordenadora da UPP fez uma exposição sobre os objetivos e metas do programa e depois apresentou a estrutura de componentes e sub-componentes do Programa. Durante a exposição sobre os componentes do Programa, houve discussão sobre as repercussões de cada ação sobre o meio antrópico, o processo de participação do público, e a origem da demanda. Deste processo de discussão conclui-se que o Programa pode ser dividido em 3 grandes grupos de trabalho: (i) grupo de estudos e projetos – o maior deles, e que prevê a realização de estudos estratégicos relacionados à política e ao gerenciamento de recursos hídricos; (ii) grupo de execução de obras que visam a conservação e reabilitação da infra-estrutura hídrica existente; (iii) grupo ações de saneamento básico e conservação ambiental em comunidades de baixa renda. A equipe da SERHID explicou que este Programa não promoverá o deslocamento de população, ou seja, não haverá necessidade de se fazer reassentamento involuntário para implantação de qualquer uma das obras previstas no atual escopo do Programa. Foram também apresentados pela equipe da SERHID e do Consórcio documentos elaborados para a preparação do Projeto. Diante disto. Foi acordado o seguinte:

1. Não será necessário preparar para esta fase do Programa documento sobre a Política de Reassentamento. No entanto, se durante a elaboração dos estudos, a serem desenvolvidos durante a fase de execução do Programa, em especial o de construção de obras de interligação de bacias, estes indicarem que as intervenções, consideradas para uma possível segunda fase do Programa, demandarão reassentamento, então deverão ser preparados planos de reassentamento para as populações afetadas por estes esses projetos, considerando sempre a política local e as recomendações do BIRD para este assunto;

2. Foi acordado que não será necessário a execução de um estudo adicional de avaliação social porque já

existem informações suficientes, dispersas na documentação de preparação do Programa que permitem à elaboração de um resumo sobre à questão social;

3. Deverá ser elaborado um documento, sucinto (entre 10 – 15 páginas) sobre os aspectos sociais do

projeto (avaliação social) que deverá contemplar os seguintes tópicos:

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a. Perfil sócio-econômico, sucinto, do estado e da região do Seridó, elaborado a partir de dados

secundários; b. Alencar os principais desafios a serem enfrentados no gerenciamento dos recursos hídricos –

com foco nas comunidades de baixa renda; c. Apresentar um sumário de preocupações / demandas dos beneficiários; d. Apresentar a filosofia / estratégia do Programa, considerando os componentes e sub-

componentes que envolvem trabalhos em comunidades de baixa renda. Apresentar, também como se dará o processo de parcerias, qual será o papel de cada um, e como este arranjo será implementado. Prever, também, a realização de uma avaliação social, no final da execução do Programa, que subsidie a preparação da fase 2 do Programa;

e. Descrever o processo de participação comunitário ocorrido durante à fase de preparação do Programa (“workshop”, processo de participação para desenvolvimento do projeto piloto do Cobra, consultas ambientais, etc..);

f. Explicar como será o processo de participação comunitária durante a execução do Programa; g. Apresentar um capítulo sobre os projetos pilotos, onde deverá conter a descrição do processo

de identificação, de desenvolvimento, a participação comunitária, e como será avaliado.

4. O tema da avaliação social deve ser incluído no processo de consulta pública da avaliação ambiental;

5. O documento proposto no item acima deverá estar em estágio avançado de elaboração no final do mês de agosto/2005;

A representante do BIRD agradece o apoio da equipe da SERHID.

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ANEXO 6

AVALIAÇÃO AMBIENTAL do PROJETO

VISITA TÉCNICA – 08 e 09 de Agosto de 2005

AJUDA MEMÓRIA 1. INTRODUÇÃO

4.4 Nos dias 08 e 09 de agosto de 2005 o consultor técnico do Banco Mundial – BIRD - engenheiro Alexandre Fortes – visitou o Estado do Rio Grande do Norte e se reuniu com Joana D‘Arc de Medeiros, coordenadora da Unidade de Preparação do Projeto - UPP, Vera Castro e José Maria Gomes, técnicos da SERHID e com os consultores Decio Freire, Nelson Azambuja Carlos Nobre e Yone Fonseca, representantes do Consórcio TC/BR-ECSAN, responsável pela elaboração da avaliação ambiental do Projeto. Os objetivos das reuniões ocorridas foram: (i) orientar a UPP e a equipe de consultoria sobre os objetivos e metas da avaliação ambiental a ser realizada no âmbito do Projeto; (ii) esclarecer sobre os objetivos gerais e a importância do Relatório de Avaliação Ambiental do Projeto – RAA; (iii) esclarecer e orientar sobre o teor do documento Termo de Referência para elaboração do RAA do Projeto; e (iv) estabelecer um Cronograma de Trabalho, considerando as metas de conclusão das demais avaliações conduzidas pelo BIRD e a finalização do processo.

4.5 O consultor gostaria de agradecer a atenção e a colaboração recebidas dos representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dos demais técnicos que vêm apoiando o Governo nesta Preparação.

2. PRINCIPAIS ASPECTOS ANALISADOS

4.6 O consultor explicou as linhas gerais e os objetivos da avaliação ambiental do Projeto, com destaque aos componentes com implementação de obras de infra-estrutura hídrica. Foi explicada a necessidade de avaliar e demonstrar o atendimento e demonstração da conformidade das ações com as Políticas Operacionais do BIRD e com a legislação vigente.

4.7 O consultor do BIRD expôs em detalhes todos os itens definidos nos Termos de Referência para elaboração do RAA e definiu – para cada aspecto – os elementos a serem considerados. O Anexo 6-1 apresenta a síntese das discussões dos TOR e as conclusões sobre o conteúdo do documento.

4.8 O consultor do BIRD disponibilizou para a equipe encarregada de elaborar o RAA uma série de documentos em meio digital, destacando-se: (i) textos sobre Avaliação Ambiental Estratégica – workshop realizado em Novembro de 2004 ; (ii) Manual de Segurança e Inspeção de Barragens emitido pelo Ministério da Integração Nacional; (iii) Políticas operacionais - Salvaguardas Ambientais e Sociais do BIRD; (iv) Manual de Especificações Ambientais para o Projeto e Construção de Sistemas Adutores e Manual de Especificações Ambientais para o Projeto e Construção de Barragens e operação de Reservatórios, emitidos pelo PROÁGUA; (v) Relatório Ambiental do Programa PASS – BIRD; entre outros.

4.9 Especial ênfase foi dada aos objetivos e metas do Programa e aos seguintes componentes: (i) Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito – necessidade de

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disponibilização e discussão pública sobre o projeto, bem como esclarecimentos sobre o licenciamento ambiental das obras; (ii) Recuperação das barragens e reservatórios que serão objeto de ações do programa – no seu primeiro ano; (iii) Recuperação dos perímetros irrigados.

4.10 Foram definidos os critérios para a seleção dos reservatórios – de pequeno e grande porte. A principio foram definidos os seguintes reservatórios a serem contemplados no primeiro ano, e conseqüentemente avaliados no RAA: (i) Grande Porte – Rodeador, Passagem de Trairas e Campo Grande; (ii) Pequeno Porte: Novo Angicos, Cruzeta, do Brejo, Santana de Pau de Ferros e Belduegra.

4.11 O consultor do BIRD manifestou preocupação com o fato de terem sido lançados pela CAERN Editais de Obra de expansão da adutora e das redes distribuidora de água do Sistema Monsenhor Expedito – componente do Projeto – sem a avaliação ambiental correspondente e sem as licenças ambientais respectivas.

3. PRÓXIMOS PASSOS

4.12 A UPP deverá otimizar esforços no sentido de viabilizar (preferencialmente antes da próxima Missão do BIRD – prevista para final de agosto – inicio de setembro) reunião pública sobre o componente – Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito. O consultor elencou uma série de recomendações para a organização e condução dessa reunião (ver Anexo 1), que deverá contar com sua participação – se possível.

4.13 Tentativamente foram estabelecidas as seguintes datas a serem cumpridas para conclusão do RAA: (i) final de agosto conclusão capítulos 2 e 3 do RAA; (ii) meados de setembro – conclusão versão preliminar do PGA; (iii) final de setembro - versão preliminar do RAA; e (iv) meados de outubro – versão final do RAA após reunião pública para apresentação e discussão do documento. O Anexo 2 apresenta essa programação de atividades.

4.14 Ficou estabelecido que a avaliação ambiental dos reservatórios selecionados – 3 de grande porte e 5 de pequeno – deverá adotar os parâmetros definidos e os trabalhos de campo deverão ser acompanhados pelo consultor do BIRD – Alexandre Fortes e/ou César Pimentel, ao menos nas primeiras vistorias. A UPP ficou de informar e coordenar com o consultor as possíveis datas de vistoria do Painel sobre Segurança e da avaliação ambiental.

4.15 O consultor do BIRD ficou de remeter à equipe responsável pela elaboração do RAA, como exemplos, textos elaborados para outros projetos envolvendo os seguintes aspectos: (i) supervisão ambiental de obras e ainda (ii) manual ambiental de construção; (iii) critérios para avaliação de projetos previstos para 2º a 4º anos.

4.16 Com relação aos Editais de Obra de expansão das Adutoras e Redes de Distribuição, o consultor recomendou que, além das avaliações ambientais constantes do TR, fossem analisados os seguintes aspectos: (i) situação do licenciamento ambiental – emissão de Licença Prévia e suas condicionantes; (ii) compatibilidade dos parâmetros de projetos da CAERN com o Estudo de Viabilidade de expansão do sistema elaborado pela SERHID; e (iii) existência e conteúdo de programas ambientais – comunicação social, educação ambiental etc..(iv) inserção de especificações ambientais de construção nos Editais, etc...

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Anexo 6-1 - Programa Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar Relatório de Avaliação Ambiental – RAA: Principais aspectos discutidos e conclusões

ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS

Observações Gerais 1 – Relatório com no máximo 80 páginas. Isto significa elaboração de textos que toquem direto nos pontos importantes de abordagem para o tema estudado. 2 – Podem ser feitos relatórios de visitas técnicas, com registro fotográfico, para compor anexo independente. Para o corpo relatório serão elaborados textos e tabelas que sintetizem as observações das visitas, acrescentando propostas de mitigação de impactos. 3 – Todos entregarão textos à Yone, seguindo modelo de relatório que será encaminhado por ela, para evitar dificuldades futuras de consolidação do relatório 1. SUMÁRIO EXECUTIVO

2. CONCEPÇÃO GERAL DO PROJETO

Direcionar os textos para a questão: Como o programa responde ao problema dos recursos hídricos no estado. Falar das linhas de ação – gerais – dos componentes Apresentar aqui um mapa do estado com as intervenções previstas pelo Programa

2.1 – Caracterização da situação atual Direcionar o diagnóstico em dois níveis: a) Geral do estado – poucas informações b) Região do Seridó área prioritária do programa – justificar

2.1.1 Características da Região Ênfase na região do Seridó destaque para IDH / recursos hídricos – saúde pública. Mapear os rios perenes e os intermitentes Mostrar quadro com os 41 açudes e as características de cada um

2.1.2 Características das Áreas de Intervenção

Organizar as informações solicitadas por componentes do projeto Apresentar mapas temáticos contendo as intervenções do programa e os seguintes aspectos: vegetação / patrimônio cultural / população indígena. Deixar claro que os quilombolas não vão ser beneficiados Verificar se Programa interfere em unidades de conservação (ex APAs. Verificar com dois enfoques: (i) APP comporta o empreendimentos (ii) Programa é janela de oportunidade para propor ações relevantes dentro do Programa Caracterizar as localidades por onde passa a adutora M. Expedito, enfocando as estruturas de água e esgoto Caracterizar as comunidades rurais que serão atendidas por abastecimento e justificar porque foram escolhidas Os mapas devem apresentar layers com as intervenções localizadas para mostrar possíveis intervenções em UC

2.2 – Caracterização da situação atual do setor de recursos hídricos

Resumo do PERH com destaque para dois aspectos relevantes: a) carência e desperdício de recursos – enfocar o problema do desperdício e caracterizar como a gestão,

através do Programa, pode melhorar esta situação b) prioridade na gestão do recursos – ligar com componentes do programa

2.3 – Concepção geral das intervenções

Apresentar quadro referencial do programa – e destacar os componentes objeto de analise no RAA Apresentar descrição sucinta de cada componente enfocando que é o responsável, quem opera/administra Apresentar cronograma com etapas de implantação – destacando as ações do primeiro ano – objeto de avaliação no RAA

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ITEMIZAÇÃO DO EIA – TC/BR COMENTÁRIOS

3. MARCO LEGAL E INSTITUCIONAL

Consolidar os textos institucionais e as auto-avaliações da SERHID e IDEMA – textos do consultor Noronha Apresentar a estrutura existente – SERHID e IDEMA Avaliar as auto-avaliações e programar visita/entrevista no IDEMA para ver, entre outras coisas, se existem manuais de licenciamento. Como serão licenciados os perímetros irrigados? Os procedimentos de licenciamento existem? Funcionam? O estado tem políticas para áreas protegidas? Como é a gestão dos recursos hídricos? Existem comitês de bacias, associação de usuários, grupos gestores dos reservatórios? Isto tudo funciona ou não? Analisar. Apresentar, se necessário, proposições de fortalecimento institucional – exemplo elaboração de procedimentos, treinamentos, licenciamento ambiental de obras hídricas, etc., Verificar como a política ambiental pode apoiar a política de recursos hídricos Colocar anexa a carta do IDEMA com as consultas sobre licenciamento.

4. AVALIAÇÂO AMBIENTAL

4.1 – Avaliação dos objetivos e metas do programa

Caracterizar as ações do programa e respostas aos problemas do estado na gestão de recursos hídricos Citar ausência de política pública (se for o caso) para proteção de mananciais e falta de coordenação nas ações governamentais. Resposta positiva do programa

4.2 – Avaliação ambiental dos componentes

Elaborar quadro identificando as Políticas Operacionais do BIRD e a incidência nos componentes analisados no RAA – referência aos demais itens Ressaltar quais OPs não se aplicam a avaliação. Citar por exemplo – OP 4.37 e necessidade de painel de avaliação de segurança

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4.2.1 Obras de conservação e reabilitação de estruturas

(i) Conservação e reabilitação de Barragens de usos múltiplos.

Necessidade de vistoria e avaliação das condições ambientais do reservatório em todas os 8 barramentos selecionados. Definidos os critérios de seleção das barragens e selecionadas as 3 de grande porte e 5 de menor Inserir item sobre a aplicação da Política do BIRD e o trabalho e resultados do Painel de especialistas – colocar em anexo o relatório do Painel. Fazer uma síntese do painel de Barragens e uma análise a respeito. A análise pode indicar a necessidade de ações que devem estar descritas no Plano de Gestão ( ex. plano de operação, plano de contingência, com respectivos orçamentos) Avaliar todos os reservatórios de acordo com os parâmetros definidos no TOR e complementados na reunião – elaborada check list de itens a serem avaliados. Propor medidas de regularização dos reservatórios – licenciamento – consultar IDEMA. Se o IDEMA não tiver procedimento para licenciamento corretivo, o RAA deve propor. Identificar medidas corretivas / preventivas relacionadas a eventuais problemas técnicos/ambientais/regularização legal Avaliar a regra operacional dos reservatórios – ligar com componente do programa Verificar situação de licenciamento dos empreendimentos (L corretiva/L. operação) Verificar ocupação do solo a jusante e a montante Verificar dados sobre situação fundiária e ocupação (DNOCS) e da área de entorno Atenção: Para a questão de qualidade de água, identificar imediatamente de há dados de fósforo. Se não houver, coletar amostras nas visitas. Verificar onde podem ser feitas análises no Estado. Situação de doenças de veiculação hídrica – verificar dados mapeados de áreas endêmicas para o estado pela FUNASA/ Secretaria de Saúde, principalmente em relação a presença de esquistossomose. Para os 5 pequenos açudes checar se têm regras operacionais, se funcionam, a gestão integrada com barramentos de montante, passivos ambientais, etc.

(ii) Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados

Identificar a situação atual de cada perímetro – situação fundiária, licenciamento uso da água – ocupantes etc Avaliar a tecnologia adotada – identificar consumo/desperdício de água, tecnologias utilizadas, tipos de cultura. Identificar uso de pesticidas Definir medidas de controle / mitigação dos problemas – exemplo Plano de Uso / Plano de Cultura Avaliar a sustentabilidade dos perímetros. Qual a sustentabilidade técnica e ambiental p/ a modernização desses perímetros? Garantir que vai funcionar e como o Programa vai atuar para essa garantia. Ver resolução CONAMA sobre irrigação. Res.284/02 ou 03.

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4.2.2 Novas Estruturas

(i) Ampliação do Sistema Integrado de Abastecimento de Água Adutora Monsenhor Expedito

Registrar o histórico da implantação do sistema adutor atual e os seus principais aspectos técnicos e operacionais. Mencionar a regra definida com Ministério Público e resultados obtidos até então. Caracterizar o projeto atual – expansão e avaliar o estudo ambiental entregue ao IDEMA Verificar se o estudo de aumento de produção está ok do ponto de vista técnico Checar dados de monitoramento da Lagoa do Bonfim, e avaliar em função de dados hidrológicos dos anos de monitoramento Ver processo de licenciamento no IDEMA Checar parâmetros de projeto que influenciam a exploração de água (como per capita e evolução populacional) Verificar: sistemas de esgotamento sanitário das cidades / núcleos a serem atendidos pela expansão, regras de operação da atual ETA (procedimentos de controle ambiental adotados – filtros limpeza, etc) Propor ações a serem incorporadas ao projeto de expansão – como programa de educação sanitária – ligação com subcomponente do programa – medidas de controle etc Atenção: checar os parâmetros utilizados nos projetos de expansão do sistema, se correspondem aos do Relatório de Viabilidade. Avaliar apoio a ações ambientais na APA – área de inserção do empreendimento Checar editais de obra em relação a procedimentos ambientais. Consulta/Reunião técnica deve incluir: (i) histórico da situação do sistema (ii) histórico de situação de utilização da lagoa (iii) monitoramento (iv) projeto proposto. Enfatizar no RAA, depois da reunião pública que, caso existam atores contra a ampliação, a posição da Avaliação Ambiental sobre o projeto. SERHID vai identificar os atores (Joana) Verificar situação de licenças/outorga de direito de uso da água Verificar situação de água de lavagem de filtros de ETAs Cidades e comunidades a serem visitadas:- avaliar situação atual de atendimento de água e esgotamento sanitário Propor educação sanitária p/ comunidades

4.2.3 Programa Água de Beber Checar se nas obras propostas estão incluídas instalação de ligações intradomiciliares e de KITs sanitários

(i) Obras Hidroambientais

Descrição sucinta das obras e eventual proposição de medidas – por exemplo critérios para escolha dos locais para implantar as estruturas – aspectos construtivos Verificar relatórios existentes do Programa PRODHAM no Ceará, inclusive avaliação recente do Banco para o Programa (César Pimentel/Lílian Pena)

(ii) Rede de dessalinizadores

Caracterizar o programa atual da SERHID e avaliar a sua sustentabilidade – manutenção dos equipamentos pelas comunidades beneficiadas. Mostrar que a SERHID monitora a partir de um Núcleo composto só para isso. Avaliar geração e uso do resíduo – visitar uma experiência em andamento que tenha reuso do resíduo (2 ou 3) Avaliar as soluções adotadas - tipologias de tratamento do rejeito Caracterizar um dessalinizador mostrando se o que está proposto é bom e funciona ambientalmente.

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(ii Sistemas de abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Vistoria em todas as comunidades do primeiro ano - 20 (se não houver obras basta amostragem) Avaliar a sustentabilidade do modelo de gestão proposto – ligação com outro subcomponente do programa – experiência do Ceará Usar Manual do PAS BIRD para avaliar o subcomponente Avaliar a situação atual de abastecimento de água e esgotamento sanitário Verificar se há de fato dispensa de licenciamento ambiental

4.2.4 – Estudos Estratégicos

Interligação de Bacias

Passagem – Itans: explicar o problema de abastecimento de Caicó. Indicar a resposta do Programa – estudo de alternativas. Remeter o TOR para um anexo – PGA. Apresentar TDR dos Estudos de Engenharia para Sistema da Abastecimento Traíras Itans (nome proposto) incluindo os critérios ambientais para o estudo Sistema Intergrado: Apresentar uma descrição do sistema integrado em estudo pelo Governo do Estado e sua ligação com os reservatórios atendidos pelo Programa Indicar em nível de diretrizes os aspectos relevantes a serem considerados numa AAE (Regional) – página meia

Revisão do Plano Estl de Rec Hídricos Definir um Termo de Referência (custos) para elaboração de AAE em conjunto com a revisão do PERH

4.3 – Fortalecimento institucional SERHID e IDEMA

Apresentar as conclusões sobre a avaliação do IDEMA e SERHID. Consolidar, recomendar e complementar, com proposição de ações p/ fortalecimento (equipamento, treinamento, capacitação, manuais, programa de monitoramento, sistema de informações, etc) Definir termos de referência (nível preliminar) para complementar o fortalecimento – caso de treinamentos, definição de procedimentos técnicos para avaliação de projetos - sempre com ligação ao tema Rec. Hídricos

4.4 – Medidas de mitigação

Propor as medidas de mitigação em função das avaliações dos componentes Identificar “janelas de oportunidades” – possibilidade de promoção e apoio a ações complementares ao programa – por exemplo – ações ambientais nas APAs – regulamentação; ações de educação ambiental, etc. Fazer ligação com os demais componentes do projeto. Propor melhoria para as UC, planos de manejo, etc. e recuperação de áreas degradadas.

4.5 – Critérios e procedimentos inserção e avaliação ambiental dos projetos de 2º a 4ºano

Alexandre deverá remeter texto sobre o assunto para orientar a elaboração deste item – exemplo de programa similar (Viver Melhor 2 na Bahia)

4.6 – Situação legal e procedimentos de licenciamento ambiental

Consolidar as informações do IDEMA – conforme carta remetida a UPP. Verificar se há procedimentos sobre licenciamento corretivo para barragens e sistemas de irrigação.

4.7 Avaliação ambiental global Conclusão geral do RAA síntese das avaliações recomendações 5. Plano de Gestão Ambiental Alexandre vai enviar - Sistema de Gestão de Juiz de Fora ou outro similar

6. CONSULTA PÚBLICA

Programar para antes da Primeira Missão do BIRD (se possível) reunião técnica sobre subcomponente Ampliação do Sistema Adutor Monsenhor Expedito (incluir: ONGs e profissionais da universidade local). Registra a reunião se possível com gravação. Participação do consultor do BIRD. Agendar data com Alexandre. Programar reunião conjunta Conselhos de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos para expor o RAA – Final Prever gravação do evento

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Anexo 6-2 - Cronograma de Atividades – RAA Semi-árido Potiguar

Agosto Setembro Outubro Atividades 01/ 05 8 /12 15/19 22/ 26 29/31 1/ 2 5 / 9 12/16 19/23 26/30 3 / 7 10/141. Revisão dos cap 2 e 3 do RAA � 2. Reunião Técnica sobre Monsenhor Expedito

3. Acompanhamento 1ª Missão do BIRD 4. Elaboração do Plano de Gestão Ambiental

5. Revisão do capítulo 4 do RAA � 6. Acompanhamento 2ª Missão do BIRD 7. Revisão do RAA – Versão Preliminar 8. Acompanhamento da consulta pública 9. Revisão do RAA Final incluindo cap 6 � Entrega de textos pela UPP e TCBR

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RIO GRANDE DO NORTE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS MISSÃO DE PRÉ-AVALIAÇÃO 5-15 de outubro de 2005 AJUDA MEMÓRIA

INTRODUÇÃO

Uma Missão do Banco Mundial liderada por Álvaro Soler (BM-LCSER) e

composta por Alexandre Borges (BM-LCOPR) e pelos consultores, Edgardo Floto, Alexandre Fortes e Luiz Noronha visitou Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte, entre os dias 05 e 15 de outubro de 2005. A Missão também contou, entre os dias 09 e 12 de outubro, com a presença do líder setorial do ESSD para o Brasil, Luiz Gabriel Azevedo. O objetivo central da Missão constituiu-se em realizar a pré-avaliação do Projeto, e, para tanto, se concentrou nas seguintes atividades: (i) a partir de decisões vinculadas à SEAIN e à próxima COFIEX, acordar o tamanho do Projeto e do empréstimo para a avaliação; (ii) completar a revisão final dos trabalhos de preparação dos distintos componentes do Projeto; (iii) analisar as conclusões preliminares das avaliações Ambiental, Institucional, Econômica e Social; (iv) discutir e definir os diversos aspectos institucionais do Projeto; (v) definir as diversas atividades necessárias até a Missão de Avaliação; (vi) definir o cronograma da etapa final de avaliação e negociação do Projeto.

Durante o período da Missão, a mesma manteve reuniões de trabalho com o

Secretário de Recursos Hídricos, Sr. Josemá de Azevedo, com o Secretário de Planejamento e Finanças, Sr. Francisco Vagner Gutemberg de Araújo, com o Secretário Adjunto de Recursos Hídricos, Sr. Ronaldo Fernandes, com a coordenadora da Preparação do Programa, Dra. Joana Darc Freire de Medeiros, além de diversos técnicos e consultores da SERHID e das empresas que estão auxiliando a mesma na Preparação do Programa, e com técnicos e consultores da SEPLAN.

No fim da manhã do dia 11 de outubro, a Missão teve uma audiência com a

Sra. Governadora, Wilma Maria de Faria, quando foram tratados diversos temas de interesse do Estado. Durante a reunião se comentaram os avanços da Preparação e a Governadora manifestou o seu interesse em terminar a mesma o quanto antes possível, garantindo que seja factível proceder à assinatura deste Contrato ainda neste ciclo administrativo. A Missão, por seu turno: (i) garantiu à Governadora que cumpriria com a sua parte, fechando a avaliação no mês de novembro deste ano, e promovendo o convite às negociações, se possível, ainda em janeiro de 2006; (ii) chamou a atenção da Governadora para a importância de se ter um sistema de

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Gestão de Recursos Hídricos (SERHID/IGARN) forte e estruturado, bem como contar com uma Unidade de Gerenciamento do Programa também estruturada e forte; e (iii) ressaltou a importância de manter o ritmo de trabalho após a avaliação e até o início da implementacão do Projeto, e, ainda, de aproveitar a possibilidade de utilizar o financiamento retroativo disponível, para dar início aos investimentos antes da efetividade do Projeto.

Aproveitando a visita da missão, a Governadora manifestou o seu interesse

em preparar um Programa junto ao Banco Mundial, na modalidade de SWAP, em área temática a ser escolhida entre as tantas demandas que o Estado do Rio Grande do Norte possui nos dias de hoje.

O líder setorial do Banco, Luiz Gabriel Azevedo, em reunião com o Secretário

de Estado do Planejamento e Finanças, informou as preocupações do Banco em relação à estruturação real da SERHID e do IGARN, e colocou ao mesmo, por solicitação expressa da Senhora Governadora, as diversas condições e nuances de um Projeto do tipo SWAP. O Secretário Vagner ficou bastante interessado na possibilidade e informou à Missão que iria tratar do assunto com a urgência que o mesmo exige.

A Missão gostaria de agradecer a atenção e a colaboração dos representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dos demais técnicos que estão trabalhando nesta Preparação, especialmente do Secretário da SERHID, Josemá de Azevedo e da Coordenadora da Preparação do Projeto, Joana Darc Freire de Medeiros.

O Anexo 1 desta Ajuda Memória (Lista de Pessoas Contactadas) contém as

listas de presenças das pessoas em todas as reuniões ocorridas durante a Missão. PRINCIPAIS TEMAS ESTRATÉGICOS TRATADOS NA MISSÃO Pré-avaliação do Projeto

A Missão gostaria de manifestar a sua satisfação com os avanços alcançados na Preparação do Projeto, avanços estes que permitiram concluir a etapa de Pré-avaliação do Projeto. Ao mesmo tempo, a Missão gostaria de recomendar à equipe técnica liderada pela Dra. Joana D’Arc, que mantenha este mesmo ritmo, a fim de garantir que as diversas atividades necessárias até a Missão de Avaliação possam ser terminadas nas datas previstas, o que interessa tanto ao Banco como ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte. A Missão considera que, em se mantendo este ritmo de trabalho, e condicionada à entrega em tempo por parte da UPP (Unidade de Preparação do Projeto) das informações solicitadas pela Missão, será possível garantir a Missão de Avaliação para fins de novembro/início de dezembro deste ano de 2005.

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Tamanho do Programa

Em reunião realizada em Brasília, na semana anterior à Missão, entre representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte (SERHID e SEPLAN), e membros da SEAIN, alguns acordos foram alcançados e algumas questões esclarecidas:

i. os técnicos do Governo Federal informaram que a demora na resposta da

correspondência enviada pela SERHID, quando a mesma informou a modificação dos valores da operação, deveu-se ao fato de que a SEPLAN-RN não havia conseguido cumprir com as suas tarefas finais relativas ao Acordo de Ajuste Fiscal, e que o referido Acordo só tinha sido firmado, na semana anterior à da Missão;

ii. a SEAIN fez alguns questionamentos, os quais foram todos respondidos e atendidos pela SERHID, tanto durante a reunião em Brasília, como através de Carta acompanhada de Nota Técnica, enviadas à SEAIN, ainda durante a primeira etapa da Missão;

iii. os técnicos da SEAIN solicitaram que os novos cálculos de custos fossem baseados numa relação cambial de US$ 1,00 = R$ 2,30;

iv. os técnicos do Governo Federal garantiram que, se a nova carta com a Nota Técnica fosse entregue até o dia 07/10/2005, seria possível garantir a inclusão do pleito do Governo do Estado do Rio Grande do Norte na pauta da nova reunião da COFIEX; como a carta e a nota técnica foram entregues no dia 06/10/2005, a mesma deverá integrar a pauta da próxima reunião da COFIEX;

v. a partir da nova relação cambial estipulada pelo Governo Federal, se acordou que os valores máximos do Projeto passaríam a ser os seguintes:

Valores R$ (000) US$ (000) Valor total do Projeto 137.540,0 59.800,0 Valor do empréstimo 82.570,0 35.900,0 Valor da contrapartida 54.970,0 23.900,0

A confirmação dos montantes máximos do empréstimo e dos fundos de contrapartida sómente se poderá ter depois da próxima reunião da COFIEX, programada tentativamente para fins de outubro ou princípios de novembro de 2005. Sem prejuízo desta condição, se acordou que, mesmo não tendo uma definição concreta em contrário por parte da COFIEX, se continuará trabalhando com os novos valores acordados, e que os valores definitivos serão ratificados antes das negociações, em função da decisão da COFIEX. Em qualquer situação, se for do interesse do Governo do Rio Grande do Norte, já existe uma opção proposta pela equipe de Preparação, que altera muito pouco o “status quo” da Preparação, mantendo praticamente todas as ações, e diminuindo a intensidade de algumas delas, para enquadrar a proposta dentro dos valores originais (US$ 15 millões de empréstimo e US$ 25 millões de custo total).

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Reconhecimento de Gastos como Contrapartida

A Missão comunicou à SERHID que, em princípio, o Banco está disposto a reconhecer gastos derivados das atividades do Programa de Investimentos em Infra-estrutura e Desenvolvimento Institucional da CAERN financiado pela CEF, como parte dos gastos de contrapartida da futura operação. Mais especificamente, se reconheceriam os gastos por um total semelhante ao incremento de recursos de contrapartida necessários –aproximadamente R$28.9 milhões–, oriundos do possível incremento do valor do empréstimo. Ficou acordado que os gastos que poderiam ser reconhecidos seriam, por sua ordem, aqueles relacionados à expansão dos sistemas de distribuição abastecidos pela adutora Monsenhor Expedito, e os principais gastos relacionados ao fortalecimento da área comercial (micromedição, macromedição e faturamento) da CAERN. A Missão ressaltou que a forma final que terá o reconhecimento destes gastos, dependerá do valor definitivo das necessidades adicionais de recursos de contrapartida, da não objeção do Departamento de Aquisições do Banco aos processos de compra relacionados ao fortalecimento da área comercial, e às condições de retroatividade que serão aprovadas pelo Departamento Legal do Banco para este tipo de processo. Participação e obrigações da CAERN no Projeto

A CAERN participa do Programa de várias formas, a saber: (i) será responsável pela execução e posterior operação da obra da complementação da Adutora Monsenhor Expedito, incluindo o sistema de automação para operação da mesma; (ii) através de financiamento da CEF, tomado em nome do Estado do Rio Grande do Norte, a CAERN executará todas as obras de expansão dos sistemas (sub-adutoras) que serão ampliados e abastecidos com água da Adutora Monsenhor Expedito. O Banco, como está explicitado na seção anterior, já concordou que estas obras façam parte da contrapartida do Estado no Programa; (iii) também com recursos da CEF, a CAERN está executando um Programa de Desenvolvimento Institucional, focado nos principais sistemas da Empresa; o Banco também já concordou que parte destes gastos componham a contrapartida do Estado; (iv) com recursos do Programa, a CAERN realizará um Programa de Controle de Perdas nas Grandes Adutoras operadas pela mesma, em concessão pelo IGARN, e que compõem a infra-estrutura hídrica estadual. Face a este expressivo conjunto de investimentos, e, considerando o elevado índice de perdas de água da Empresa, torna-se necessário que, tanto o Banco como a SERHID possam monitorar a execução dos investimentos relacionados ao Projeto, a fim de garantir uma eficiente e efetiva execução dos mesmos. Assim, durante a Missão de Avaliação, serão discutidas as formas de monitorar os investimentos da CAERN relacionados ao Projeto, e o modo de formalizar dito compromisso do Governo do Estado com o monitoramento desses processos.

Sobre estes temas, a missão solicitou á equipe de preparação o envío, para

os arquivos do Projeto, de copias dos estudos de “Diagnostico Técnico-Operacional e Avaliação de Cenários para a Prestação de Serviços de Água e Esgotos do Estado do Rio Grande do Norte (VBA Consultores)” e “Plano de Ação Emergencial para a CAERN (J.B.P. Consultoria e Gestão de Saneamento S/C Ltda.”. Os mesmos, preparados com o apoio do PMSS, são a sustentação documental técnica

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dos investimentos em Infraestrutura e em Desenvolvimento Institucional da CAERN, que serão reconhecidos como parte dos gastos de contrapartida da futura operação.

Orçamento Geral do Estado

A Missão foi informada que a Proposta Orçamentária para 2006 já previu recursos para o Projeto, tanto em termos de contrapartida do Estado, como de Recursos Externos oriundos de operações de crédito. A SERHID conta com duas Unidades Orçamentárias, a 27101, da própria Secretaria e a 27131 referente ao Fundo Estadual de Recursos Hídricos. No caso da SERHID, existem 4 (quatro) tipos de fontes: (i) recursos ordinários do Tesouro do Estado, a chamada Fonte 100; (ii) a Fonte 181, originária de Convênios, notadamente com organismos federais, como a ANA, o MI, o Ministério das Cidades, etc.; (iii) a Fonte 150, originada de recursos arrecadados diretamente pela SERHID , e (iv) a Fonte 148, novidade do orçamento de 2006, oriunda de operações de crédito externas.

No orçamento de 2006, estão previstos, da Fonte 148, o valor de R$ 12,31

milhões, equivalente a US$ 5,35 milhões, valor mais do que suficiente para fazer frente aos gastos do Projeto, no ano de 2006, à conta dos recursos do Banco Mundial. Por outro lado, para garantir os valores da contrapartida, sem depender de valores oriundos de Convênios, será preciso utilizar valores orçados no Fundo Estadual de RH, oriundos dos royalties do setor elétrico e do petróleo. Licitações e Plano de Licitações

O especialista em Licitações da Missão realizou uma avaliação da capacidade da SERHID para levar a cabo processos de licitações segundo as regras do Banco, e também prestou apoio à elaboração do Plano de Licitações do projeto. Como resultado das atividades desenvolvidas, foi determinado que a SERHID, com base na experiência adquirida na execução das atividades com PROAGUA, possui todas as condições para levar a cabo os processos de licitações e contratações necessários para a implementação do Projeto, segundo as regras do Banco, desde que seja instalado e esteja operando o software SIGMA do Ministerio do Meio Ambiente – requerimento semelhante ao da avaliação da capacidade de gestão financeira. Com respeito ao Plano de Licitações, foi acordado que o mesmo será enviado ao Banco o mais tardar até 31 de Outubro de 2005, para poder completar a elaboração do Documento de Avaliação (PAD). Também foi aclarado e acordado que os co-executores não realizarão licitações e que não haverá transferência de recursos financieros aos mesmos, e, ainda, que o relacionamento com os co-executores será definido através de convênios que deverão ser aprovados pelo Banco, junto com os correspondentes Planos de Trabalho, antes de sua assinatura e antes da assinatura do Acordo Legal de Empréstimo (Contrato de Empréstimo).

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Fortalecimento Institucional do Sistema de Gestão de RH

O Banco considera que toda a lógica operacional e de sustentabilidade do Programa em Preparação está e sempre esteve baseada em organismos do Sistema Estadual de Gestão de RH fortes e estruturados. O elevado número de instrumentos de Gestão de RH que serão disponibilizados, melhorados e/ou qualificados com os recursos do empréstimo, demandam organismos fortes, estruturados e muito bem organizados para uma correta e adequada operação dos mesmos. No entanto, apesar das inúmeras solicitações da Missão em visitas anteriores e das repetidas respostas dos integrantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, a situação continua a mesma, ou seja, a SERHID e o IGARN desestruturados e carecendo de melhor adequação do arcabouço legal. As partes concordaram que algum tipo de condicionalidade, durante a execução do Projeto, deveria ser prevista. Durante a próxima missão de Avaliação, deverá ser acordada o tipo da condicionalidade e o tempo mais apropriado para estipulá-la.

Arranjos Institucionais

Ficou acordado que, no nível decisório, será criado um Conselho Diretor do Projeto (CDP), presidido pelo Secretário de Estado dos Recursos Hídricos e com a participação dos Secretários de Estado do Planejamento e Finanças e da Agricultura, da Pecuária e da Pesca. Este Conselho se ocupará das grandes linhas do Projeto, e se reunirá uma vez por ano, para: (i) aprovar o POA; (ii) aprovar o Manual de Operações; (iii) definir as grandes linhas mestras e básicas do Programa; (iv) avaliar o andamento do Programa. Num nível mais executivo, a idéia é contar com um Foro Executivo ou Câmara Executiva, formado(a) por representantes de todos os co-executores, presidido pelo Coordenador Executivo do Programa, o qual deverá se reunir com periodicidade bimestral, para tratar de temas do dia a dia da execução ou implementação do Projeto. No mesmo nível executivo, será criada uma UGP (Unidade de Gerenciamento do Projeto), a qual funcionará de forma híbrida, ou seja, os cargos de gerência e/ou comando (em número de 5), serão exercidos por funcionários da SERHID ou por outros técnicos indicados pelo Secretário, e, os demais cargos (em número de 18 ou 19), serão buscados junto à iniciativa privada, através de licitação pública, a ser promovida pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Ficou acordado que a SERHID irá refazer o documento de Arranjos Institucionais entregue à Missão, até o dia 31 de outubro de 2005. ATIVIDADES NECESSÁRIAS ATÉ A MISSÃO DE AVALIAÇÃO Marco Lógico e Indicadores

A Missão analisou, junto com a equipe de preparação local, a nova versão do Marco Lógico apresentada pela SERHID. O documento foi ajustado de acordo com o que foi acordado durante a Missão de Setembro de 2005, restando somente completar a coluna de “Uso das Informações de Resultado”, a qual será completada e o documento completo enviado para o Banco, antes de 25 de outubro de 2005.

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Política e Estratégia de Irrigação

Conforme o acordado na a missão passada, o Banco enviou um rascunho de proposta dos Termos de Referência para a elaboração de um documento de estratégia e política de irrigação. O documento foi discutido com a equipe da SERHID e ficou acordado que, com base no mencionado documento e nos comentários e recomendações devidamente acordados, a Equipe de Preparação enviará ao Banco, antes do fim de novembro, uma versão revisada dos Termos de Referência. Documento do Programa

Ficou acordado que até o dia 20 de outubro de 2005, será encaminhado ao Banco uma versão preliminar do Documento do Programa, contendo, pelo menos, os Capítulos 1, 2, 3, a maior parte do 4, alguma coisa do 5 e o sexto Capítulo. A versão praticamente final e definitiva, deverá estar pronta para a Missão de Avaliação. Programa Piloto de Irrigação A missão analisou o documento apresentado pelo consultor contratado, com a descrição e a avaliação econômica e financeira do possível projeto piloto de Cruzeta. Durante a reunião a missão fez uma série de comentários e formulou algumas recomendações para a elaboração da versão final deste documento. Entre as principais recomendações se destacam as seguintes:

- O consultor deverá incluir uma seção na qual explique claramente a estratégia técnica geral do projeto e os suposições empregadas; - Deverá ser apresentado também a estrategia sugerida para a adoção das

propostas técnicas por parte dos beneficiarios; - A análise deverá incluir, além disto, uma discussão sobre a viabilidade e a

sustentabilidade financeira das propostas a nível dos produtores beneficiados

- O consultor deverá enviar ao Banco o mais breve possível, os “orçamentos por cultivo” (“crop budgets”) e os “modelos de propriedades individuais” (“farm models”) que foram empregadas na análise econômica e financeira;

- Deverão ser revistas as propostas feitas em matéria de pesquisa aplicada, transferência tecnológica, estudos de mercado, gestão do projeto piloto; e

- Finalmente, se recomendou que o consultor levasse em conta as observações feitas na missão anterior sobre o estudo de viabilidade econômica do sistema de irrigação de Itans, as quais, obviamente, são relevantes para o estudo de Cruzeta.

Ficou acordado que uma nova versão da avaliação econômica e financeira do projeto, sería enviada ao Banco antes de 30 de outubro de 2005.

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Componente Transversal da SEPLAN

A Missão participou de Reunião com o Secretário da SEPLAN e com técnicos

daquela instituição, além dos consultores contratados para elaborar os Termos de Referência, liderados pelo Dr. Jorge Jatobá, também consultor do Banco em questões fiscais. A Missão ficou muito satisfeita em observar que, pela primeira vez, se possui uma muito razoável base de informações para discutir a proposta. A Missão fez diversas recomendações, entre elas a de eliminar superposições, simplificar ações e estudar melhor os custos. Todas as recomendações feitas pela Missão foram bem aceitas pelos técnicos da SEPLAN e pelos consultores, os quais se comprometeram a, até o dia 31 de outubro de 2005, ter uma nova versão mais enxuta e detalhada possível e com custos bem menores. AVALIAÇÃO AMBIENTAL

Foi apresentada a primeira versão do RAA considerada um avanço significativo até o momento. Foram discutidos todos os itens constantes do relatório e as modificações solicitadas deverão ser entregues até 20/10. Algumas questões foram consideradas mais importantes para revisão. São elas:

(i) Adequação da proposta de um Programa de Monitoramento de Qualidade de Água, que deve ser compatibizado com as propostas existentes no item 1.3.1 do Programa e com o monitoramento de rotina realizado pela SERHID; (ii) Adutora Monsenhor Expedito: (a) Substituir o Plano de Manejo proposto para a APA Bomfim-Guaraíra, por apoio a ações propostas no estudo sobre a referida APA, em desenvolvimento pelo IDEMA, conforme informação da SERHID. Este estudo deverá ser conhecido para que a proposta do RAA possibilite a implementação de ações propostas no referido estudo; (b) Deixar claro no relatório qual é a perda física de água na adutora e que ações do Programa permitirão uma diminuição destas perdas ao longo do período de Projeto, quais sejam: automação, macromedição, micromedição, ações de combate às perdas na infra-estrutura (tem 2.2), combate as perdas nos sitemas públicos de abastecimento (item 2.3) e desenvolvimento de modelos para gestão e operação de sistemas adutores (item 1.4.3). Incluir um item no relatório sobre o tema. (iii) A SERHID deverá solicitar as licenças operativas corretivas para os barramentos objeto de intervenção no 1º ano. (iv) Elaborar uma Política de Reassentamento simplificada, a ser anexada ao RAA (v) Elaborar a versão final do RAA e o sumário executivo. Disponibilizar o Sumário Executivo no site da SERHID e deixar duas cópias impressas para consulta (vi) Promover reunião pública para apresentação do RAA, convidando conselho e órgãos da sociedade civil até 02/11.

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Custos e Orçamento do Programa

A Missão efetuou uma revisão detalhada dos custos de cada um dos componentes e subcomponentes do Projeto, os quais se enquadram dentro dos termos gerais compatíveis com as regras e condicionalidades impostas pela SEAIN e verificou a necessidade de se fazer alguns ajustes e revisões dos custos . Em particular, a missão solicitou que fossem revistas as estimativas de custos dos seguintes componentes e subcomponentes:

- 1.1.7 Programa de Uso Racional e Economia de Água - 1.2.6 Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte - 1.2.7 Elaboração de Planos de Bacias - 1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos - 1.5.2 Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de

Programas do Estado do Rio Grande do Norte depois de uma discussão com a Secretaria de Planejamento;

- 2.4 Programa de Investimentos no Reuso de Águas Residuais - 3.2.1 Ampliação da Capacidade do Sistema Adutor Monsenhor Expedito,

para refletir os acordos da missão no que se refere aos investimentos que se efetuariam durante a primeira e segunda fase do projeto.

- 3.3.3 Sistemas de Abastecimento em Pequenas Comunidades - 3.4.1 Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados para

compatibilizar as cifras de custos apresentadas pela Equipe de Preparação com os custos apresentados no estudo de avaliação econômica e financeira do Projeto Piloto de Cruzeta.

Além disso, foi solicitada a estimativa de custos do Componente de

Desenvolvimento Institucional, a qual, até o momento, não havia sido incluída na composição de custos do Projeto.

Ficou acordado que a Equipe de Preparação enviará ao Banco uma versão

revisada dos custos do projeto no dia 19 de outubro de 2005.

Indicadores e Monitoramento A Missão foi informada que o Estado pretende utilizar o Sistema SIGMA do Ministério do Meio Ambiente como o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa. A Missão indicou não ter problema com isto, desde que o SIGMA seja adaptado para possibilitar a avaliação de alguns sub-projetos do Projeto. Durante a Missão de Avaliação serão discutidos: (i) os indicadores mais relevantes para o M&A do Projeto; (ii) a freqüência do monitoramento e avaliação; (iii) os tipos de relatórios de avaliação. Para tanto, o Estado deverá estar preparado para a discussão, a partir do documento de Marco Lógico já discutido. Para antes das negociações, deverá ser preparado um documento completo do Sistema de Avaliação e Monitoramento, o qual será negociado e acordado com o Banco durante a Missão de Negociação do Empréstimo.

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Durante os primeiros 3 meses da implementação do Projeto, o Estado deverá promover a elaboração da avaliação ex-ante (linha de base) a partir de indicadores e de metodologia acordados durante a Missão de Avaliação. Próximas atividades Considerando o atual estágio de desenvolvimento dos trabalhos e as possibilidades reais de completar as tarefas pendentes, foi marcada, como tentativa, a Missão de Avaliação, para o período do 28 de novembro a 9 de dezembro. Em Natal, 15 de outubro de 2005 Pela SERHID – Josemá de Azevedo

Pelo Banco Mundial – Álvaro Soler

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ANEXO 1

LISTA DE PESSOAS CONTACTADAS

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ANEXO 2– Andamento das Atividades

Estrutura do Programa Pontos acordados na Missão de Outubro (Pré-Avaliação) Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Sub-Componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

1.1.1 - Estudos de Estratégia Institucional e Planejamento Institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para Gestão dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

- Pronto para licitação - Preparar Manifestação de Interesse - Elaborar SDP contendo lista curta de empresas a serem convidadas. (após ter as manifestações de interesse) - A licitação deverá ser realizada logo após a Missão de Avaliação. - Durante a Missão de Avaliação será discutida a questão de se utilizar alguma condicionalidade vinculada à uma Adequada estruturação da SERHID e e do IGARN.

1.1.2 – Institucionalização da Política para Reuso de Água

- Pronto para licitação. Quando da solicitação de Não Objeção para os TDRs o Banco vai dar a sua opinião definitiva.

1.1.3 – Definição de Estratégias e Proposta de Política de Irrigação para o RN

- Ficou acordado que esta atividade será implementada no primeiro ano do Projeto. - O Banco entregou uma proposta de TDR.

1.1.4 – Programas de Capacitação e Treinamento

- Explicitar, no início dos Termos de Referência, que os co-executores terão acesso às ações de capacitação. - Ampliar o orçamento para inserir as solicitações constantes nas avaliações institucionais realizadas. - Até o início efetivo das ações será necssário ter uma idéia das necessidades dos co-executores.

1.1.5 – Instalação de Comitês de Bacia e Associações de Usuários da Água

- Pronto para contratação. - Até o início da implementação do Projeto avaliar como serão recrutadas as pessoas que faltam para completar a equipe.

1.1.6 – Implantação do Plano Diretor de Informática (PDI)

OK! Quando da efetiva contratação será necessária uma atualização do PDI.

1.1.7 – Programa de Uso Racional e Economia de Água

OK! Pronto.

1.1.8 – Reforço Institucional - Durante a Missão de Avaliação serão previstas as ações e os orçamentos correspondentes.

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Sub-Componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

1.2.1 – Atualização e Revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos

- TDR para a Avaliação Ambiental Estratégica elaborados e em revisão pelo consultor ambiental do Banco. As sugestões serão entregues ao Estado até 18 de outubro.

1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios

Dever ser incluídas as seguintes ações: - Avaliação da disponibilidade hídrica e demanda; - Avaliação da qualidade da água; - Situação de outorga e licenciamento ambiental; - Regras operativas e vigilância; - Formação de AUAs - Estudo de regularização dos aspectos ambiental (plano de uso da APP) - Rever o orçamento.

1.2.3 – Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação

- Termos de Referências entregues. Em avaliação pelo Banco.

1.2.4 – Estudos Hidrogeológicos sobre Aqüíferos e para Identificação de Novos Mananciais de Abastecimento

OK! Prontos para contratação.

1.2.5 – Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública

OK! Pronto para contratação.

1.2.6 – Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte

OK! Idem!

1.2.7 – Elaboração de Planos de Bacias

OK! Trata-se de 1 Plano de Bacia, cujo TDR já foi entregue e está pronto para a Contratação.

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Sub-Componente 1.3 – Instrumentos de Informação

1.3.1 – Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e de Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

OK!

1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos

OK!

Sub-Componente 1.4 – Instrumentos de Operação

1.4.1 – Fortalecimento da Outorga e da Fiscalização dos Direitos de Uso da Água

OK!

1.4.2 – Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos

- Termos de Referência entregues. Em análise pelo Banco.

1.4.3 – Desenvolvimento de Modelos para a Operação de Sistemas Adutores

OK!

1.4.4 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

OK!

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Sub-Componente 1.5 – Estudos Especiais

1.5.1 – Estudos e Projetos - Resíduos Sólidos

OK! Foi entregue uma nova versão de TDR. O Banco vai avaliar e dar a sua opinião.

1.5.2 – Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte

Foi entregue uma idéia bastante consistente. O Banco fez uma série de recomendações, todas aceitas pelos Consultores e pelo pessoal da SAPLAN e ficou acordado que, até início de novembro, os consultores iriam preparar uma nova versão modificada e com custos sensivelmente reduzidos.

1.5.3 – Atendimento de Demandas por Estudos

Quando da elaboração do Manual de Operações, incluir os critérios e a forma de operar esta atividade,..

Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais

2.1 – Planos e Projetos Piloto de Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas

- Reestruturar o componente segundo as orientações e texto entregue pelo Banco - Rever o orçamento - Definir as ações de cada co-executor do componente.

2.2 – Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual

- Inserir as propostas de controle de perdas para o sistema Monsenhor Expedito, apresentadas no RAA, no componente.

2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público

- Definir quais as ações do Programa de DI da CAERN irão entrar no nosso Programa. - Verificar se existe algum documento (estudos) que justifique as ações propostas no DI

2.4 – Programa de Investimentos no Reuso de Águas Residuais.

OK!

2.4 – Programa de Barragens Assoreadoras

OK!

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Sub-Componente 3.1 – Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes

3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

- Rever o orçamento para inserir os custos da avaliação ambiental e da inspeção do Painel de Segurança. - Rever a parcela do 1º ano, deixando somente os custos dos 07 açudes visitados (Painel + Avaliação Ambiental)

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Sub-Componente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas

3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores

- Revisar a Avaliação Econômica em função dos custos das licitações da CAERN; - Verificar o valor da automação do sistema; - Informar a situação de micromedição de todos os sistemas de distribuição ligados a adutora (existentes e previstos) - Definir os custos para complementar a micromedição, identificando as fontes de recursos - Considerar na avaliação econômica os custos diretos previstos no RAA para o sistema

Sub-Componente 3.3 – Programa de Abastecimento de Água de Pequenas Comunidades

3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais

OK!

3.3.2 – Ampliação da Rede de Dessalinizadores

OK!

3.3.3 – Sistemas de Abastecimento em Pequenas Comunidades

OK!

Sub-Componente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado

3.4.1 – Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados

- Na avaliação da disponibilidade hídrica considerar uma garantia de 100% para abastecimento. Informar a probabilidade de ocorrência de falha nos diferentes cenários - Apresentar a série completa de produção por ano para o perímetro. - Na metodologia explicar a causa da divisão das áreas para os diferentes tipos de cultura - Explicar a estratégia a ser adotada ao longo do período de trabalho - Explicar a questão dos arrendatário e da situação fundiária do perímetro - Apresentar mais detalhes para os 230 produtores em torno da bacia hidráulica do açude e esclarecer que os mesmos foram considerados no estudo de disponibilidade hídrica - Esclarecer que os custos de operação e manutenção foram considerados nos estudos apresentados e os critérios adotados para análise - Dizer que existe uma proposta do Governo Federal para o perímetro mais que a mesma é muito tímida - Anexar as planilhas FARMOD e CROP BUDGETS (enviar por e-mail) - Dentro da estratégia geral, melhorar a justificativa do componente soft do projeto (mostrar que é transferência de tecnologia, conhecimento e validação) - Dar explicações sobre os critérios adotados sobre a identificação de receitas e despesas por lote - Trabalhar com orçamento que o estado trabalhou

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Componente 4 – Gerenciamento do Programa

4.1 – Unidade de Gerência mento do programa

- Rever a proposta da UGP e enviar até 30/10 - Incluir uma Assessoria Técnica (ambiental, jurídica e de comunicação) - No texto destacar a importância do apoio ambiental - O apoio a CPL fica na Gerência Administrativa - Elaborar o perfil dos 23 técnicos da UGP para o Appraisal - TDR do apoio - 1º versão para o Appraisal e 2ª versão para a negociação. Deve ser inserido o perfil dos técnicos - Rever orçamento

4.2 – Sistema de Monitoramento e Avaliação

Até o dia30/10 - Analisar o SIGMA e verificar as possibilidades de utilização de módulos de monitoria e avaliação – informando ao Banco - Avaliar se existe um módulo de inserção e acompanhamento dos indicadores de monitoria - Avaliar a possibilidade de monitoria dos componentes pilotos - Verificar se o SIGMA possui módulos de apoio gerencial Até o Appraisal - Definir custos para: desenvolvimento de módulos faltantes, metodologia de avaliação dos projetos pilotos,custos para construção da linha de base. - Definir o que será avaliado nos projetos pilotos

4.3 – Apoio a preparação da 2ª etapa do programa

OK!

4.4 – Plano de Comunicação e Divulgação do Programa

- OK!

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ANEXO 3 – Nova Configuração do Programa Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

Subcomponente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

1.1.1 Estudos de Estratégia Institucional e Planejamneto institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para Gestão dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

1.1.2 Institucionalização da Política para o Reuso da Água

1.1.3 Institucionalização da Política para Irrigação

1.1.4 Programas de Capacitação e Treinamento

1.1.5 Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs)

1.1.6 Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI)

1.1.7 Programa de Uso Racional e Economia de Água

1.1.8 Fortalecimento Institucional

Subcomponente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

1.2.1 Projeto de Revisão, Atualização e Aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos

1.2.2 Estudos de Usos Múltiplos da Infra-estrutura Hídrica Estadual

1.2.3 Estudos sobre Incentivos para Ganhos de Eficiência em Projetos de Irrigação

1.2.4 Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento

1.2.5 Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos

1.2.6 Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte

1.2.7 Elaboração de Planos de Bacias

Subcomponente 1.3 – Instrumentos de Informação

1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos

Subcomponente 1.4 – Instrumentos de Operação

1.4.1 Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água

1.4.2 Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos

1.4.3 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores

1.4.4 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

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Subcomponente 1.5 – Estudos Especiais

1.5.1 Estudos e Projetos - Resídous Sólidos

1.5.2 Implementação do sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte

1.5.3 Atendimento de demandas Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais 2.1 Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas

2.2 Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual

2.3 Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento

2.4 Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais.

2.5 Programa de Barragens Assoreadoras

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

Subcomponente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes

3.1.1 Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

Subcomponente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas

3.2.1 Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes

Subcomponente 3.3 – Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades

3.3.1 Construção de Obras Hidroambientais

3.3.2 Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores

3.3.3 Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

Subcomponente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado

3.4.1 Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados

Componente 4 – Gerenciamento do Programa

4.1 Unidade de Gerenciamento do Programa

4.2 Sistemática de Monitoramento e Avaliação

4.3 Apoio à Preparação da 2o Etapa do programa

4.4 Plano de Comunicação e Divulgação do Programa

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RIO GRANDE DO NORTE

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMIENTO DE RECURSOS HIDRICOS

Visita Preparatória para Identificação do Projeto

25 a 27 de novembro de 2003

Ajuda Memória

1. INTRODUÇÃO 1. Uma missão do Banco Mundial integrada pelos Senhores Álvaro Soler

(LCSER) e Dorte Verner (LCSER), e pelo consultor Luiz Corrêa Noronha, visitou o Estado do Rio Grande do Norte, mais precisamente a sua capital, Natal, entre os dias 25 e 27 de novembro de 2003, com o objetivo de discutir alguns aspectos operacionais da preparação do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Convivência com o Fenômeno das Secas, a fim de permitir que o mesmo possa ter a sua preparação iniciada, independentemente da existência ou não de recursos financeiros que possibilitem ao Banco arcar com os custos da preparação. .

2. Durante o período, a Missão manteve reuniões com a Senhora Governadora do Estado, Wilma Araújo, e com os Secretários de Planejamento e Finanças, Francisco Vagner de Araujo e dos Recursos Hídricos, Josemá de Azevedo, além de vários técnicos das duas pastas. A missão também teve a oportunidade de participar de um seminário com todo o primeiro escalão do Governo, na presença de vários Secretários de Estado e dirigentes de organismos públicos estaduais, quando foi possível fazer uma apresentação do SEM (State Economic Memorandum), preparado pelas equipes do Banco Mundial, durante os anos de 2001/2002.

3. A Missão deseja agradecer as autoridades estaduais e as equipes técnicas, principalmente ao Secretário Josemá de Azevedo e sua equipe, pela colaboração e hospitalidade recebidas.

4. Esta Ajuda Memória resume as principais conclusões e recomendações da Missão.

2. PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO 1. Aproveitando-se a ocasião de que, naquela mesma data, acontecia um

seminário interno do Governo, com a participação de todo o primeiro escalão do mesmo, o Sr. Secretário de Planejamento propôs e a Missão aceitou participar de uma parte do evento, quando foi possível que a Sra. Dorte Verner, integrante da Missão e da equipe que preparou o SEM (State Economic Memorandum), pudesse apresentar as principais conclusões a que chegaram as equipes do Banco Mundial que

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elaboraram os estudos do SEM. Esta apresentação ocorreu no final da manhã do dia 25/11/03.

3. REUNIÕES NA SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E FINANÇAS

1. Das reuniões na Secretaria do Planejamento e das Finanças, participaram, além dos integrantes da Missão, os Secretários do Planejamento e dos Recursos Hídricos, a consultora da SERHID, Márcia Casseb, a Sra. Vera Maria Olímpio Guedes, Sub-Secretária de Planejamento e Controle da SEPLAN, o Diretor Geral do IDEMA, Sr. Eugênio M. Soares Cunha e o Assessor Especial para Gestão de Recursos Energéticos, Sr. Jean Paul Prates, além de outros técnicos da SEPLAN.

2. Nesta ocasião, a Missão foi informada da aprovação da Carta Consulta referente ao Programa, através da Recomendação No. 684 de 22/10/2003, da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX).

3. A Missão também foi informada de que alguns documentos necessários à preparação do Projeto, já estavam prontos e necessitam de alguma atualização, enquanto, outros, precisam ser completamente elaborados. A missão informou que, quanto mais informação estivesse disponível, mais acelerada poderia ser a preparação do Projeto.

4. A Missão também tomou conhecimento, através do Sr. Secretário de Recursos Hídricos, que existem alguns Programas Federais, os quais apresentam convergência com o Programa em discussão, mais precisamente, o Programa de Combate à Desertificação, do MMA (Ministério do Meio Ambiente), o Programa Água Doce, também do MMA e o Programa de Energia Fotovoltaica do MME (Ministério das Minas e Energia). A Missão recomendou a integração entre os Programas, desde que os cronogramas e a execução sejam compatíveis.

5. O Secretário de Recursos Hídricos informou à Missão que pretende promover alguns ajustes nos diversos componentes previstos no Programa apresentados à SEAIN, sendo, em princípio, os seguintes: (i) no caso do componente de obras novas, a inclusão de barragens subterrâneas, a reavaliação das obras de dragagem dos vales úmidos, em função de atividades de carcinocultura, a definição de obras hídricas previstas no Plano Estadual de Recursos Hídricos e a definição a partir de estudos já elaborados, das obras de recuperação de 42 açudes; (ii) no componente de conservação e proteção dos recursos hídricos, a consideração e um maior ênfase ao reuso, o enquadramento de soluções já consideradas no Seridó, pela Agência Regional e pela ANA e, na mesma região, a instalação de desalinizadores e a inclusão da mesma no Programa “Água de Beber”; (iii) no componente de estudos especiais, incluir a avaliação ambiental das atividades de carcinocultura que se desenvolveram muito no Estado. Além disso o Secretário informou que buscará uma maior interação com as ações do Programa de Combate à Pobreza Rural, PCPR (PAPP-RN).

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6. No que diz respeito às carências, quanto ao número necessário de pessoal especializado para o estabelecimento de uma Unidade de Preparação do Projeto (UPP), tanto na SERHID como no IGARN, a Sra. Vera Guedes informou à Missão que um novo Concurso Público, só poderia ser viabilizado a partir de 2004. Por outro lado, o Governo do Estado garantiu à Missão, que, no momento oportuno, seria estruturada uma UPP, com a devida autonomia, a fim de garantir agilidade durante a preparação do mesmo.

7. A Missão também foi informada que os recursos necessários para a contrapartida estadual, já foram considerados e inseridos no Programa de Ajuste Fiscal (PAF) firmado entre a STN e o Governo do Estado, e já compondo o Demonstrativo de Operações de Crédito do Rio Grande do Norte de 20/11/2003, e garantindo a mesma para os anos de 2004 a 2008.

8. O Secretário de Recursos Hídricos apresentou à Missão as providências imediatas que pretende tomar para agilizar as atividades de preparação, as quais se consubstanciam no seguinte: (i) contratação de apoio de uma empresa experiente, para auxiliar o Estado nas atividades de preparação do Projeto; (ii) em um prazo máximo de 90 (noventa) dias, readequar o escopo do Programa às diretrizes da nova administração estadual, propor metodologias de avaliação de componentes e promover o planejamento geral das fases posteriores da preparação. A Missão informou que a proposição da metodologia de avaliação dos componentes poderia ficar para uma fase posterior.

9. Os técnicos do Estado apresentaram à Missão um conjunto de projetos ainda não contratados e, de certa forma, já autorizados pelos organismos federais competentes, sendo eles: (i) o nosso Programa de Convivência com a Seca, numa primeira etapa, prevendo um empréstimo de US$ 15 milhões do Banco Mundial; (ii) municípios RN com o BID, no valor de US$ 30 milhões; (iii) esgotos de Natal com o KFW da Alemanha, no valor de aproximadamente US$ 11 milhões; (iv) saneamento com a CEF, no valor de US$ 50 milhões; (v) habitação com a CEF no valor de US$ 15 milhões; e (vi) Prodetur II com o BID/BNB, no valor de US$ 18 milhões. A Missão comentou o pequeno valor envolvido na operação já aprovada com o Banco Mundial, e as vantagens de se ter operações maiores, pelo ponto de vista do Banco.

10. O Estado ficou de fazer uma avaliação de todas as operações ainda não contratadas, os “gargalos” de cada uma, e, caso algo mudasse em relação aos valores propostos para o Programa de Convivência com as Secas, informar o Banco, no prazo mais exíguo possível, num máximo de 8 (oito) dias, as prováveis modificações.

11. Finalmente, ainda em reunião na Secretaria de Planejamento e Finanças, o Sr. Secretário de Planejamento apresentou a agenda e alguns resultados da missão governamental do Estado do Rio Grande do Norte, que visitou a sede do Banco Mundial, e que solicitou ao Banco, o aumento dos valores do Programa de Convivência com a Seca, e o apoio do Banco para as seguintes áreas estratégicas: (i) geração de emprego, apoiando o

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Programa Emprego-Cidadão; (ii) regionalização da saúde no Estado; (iii) saneamento básico; (iv) segurança pública; (v) educação com foco no ensino médio; (vi) transporte metropolitano de Natal.

4. REUNIÃO COM A SENHORA GOVERNADORA

1. A Missão reiterou à Sra. Governadora todas as colocações já feitas aos

Srs. Secretários, principalmente a questão do baixo valor e da necessidade de se auto-financiar as atividades de preparação do Projeto. A Missão também se comprometeu junto à Governadora de tentar achar alternativas para o financiamento da preparação do Projeto, uma vez que o Fundo do Governo Japonês não aprovou a solicitação de apoio apresentada pelo Banco em nome do Estado.

2. A Missão esclareceu que, para este ano fiscal (até 30 de junho de 2004) não possui orçamento que possibilite o financiamento da parte dos gastos do Banco para a preparação, mas, garantiu que seria feito um esforço para acompanhar o Estado nas suas atividades, assim que as mesmas iniciassem, isto é, na medida que o Estado inicie de forma efetiva a preparação do Projeto, o Banco se compromete a viabilizar alguma forma de dar acompanhamento à mesma.

3. Finalmente, a Sra. Governadora se comprometeu a informar ao Banco a sua decisão no que respeita aos valores do Projeto, o mais breve possível, e, a respeito do Projeto, teceu os seguintes comentários: (i) a necessidade de envolver a sociedade beneficiada tanto na preparação como na execução do Projeto; (ii) a necessidade de se complementar algumas lacunas que ficaram do ambicioso Programa de Água, conduzido pelo Governo anterior; (iii) os problemas de falta de água no semi-árido do Rio Grande do Norte; (iv) a sua posição de que, em princípio, focar as atividades do Programa integradas com outros setores o Programa numa determinada região do Estado, como no Seridó, por exemplo, não seria nenhum problema para o Governo.

5. REUNIÕES COM A SECRETARIA DE RECURSOS HÍDRICOS

1. Das reuniões na SERHID, participaram, além dos integrantes da Missão e do Secretário Josemá de Azevedo, a consultora da SERHID, Márcia Casseb e diversos técnicos da Secretaria. Inicialmente a Missão comunicou que a solicitação de apoio feita ao Governo Japonês havia sido rejeitada, mas que a Missão envidaria todos os esforços no sentido de identificar fontes alternativas de apoio.

2. A equipe da SERHID informou que está garantindo os recursos para financiar a primeira etapa da preparação, e que está formando uma equipe básica para gerenciar estas atividades de preparação. A Missão reiterou que a equipe de preparação deveria iniciar, minimamente, com 3 integrantes, 1 gerente com experiência em projetos, 1 gerente para as

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áreas administrativa/financeira/jurídica e 1 gerente para a área técnica de engenharia.

3. Ficou acordado entre as partes, que o Estado encaminharia solicitação ao Pró-Água, de apoio para as atividades de preparação, já dentro do POA 2004. A missão avaliará a possibilidade de reconhecer os gastos feitos como contrapartida, nas melhores datas possíveis, e informará ao Estado. Também ficou acordado que durante a preparação do Projeto, cada parte assumiria os seus custos, sendo que, no caso do Banco, até o próximo ano fiscal (julho/2004) haveriam algumas dificuldades, mas que não se deixaria de acompanhar o ritmo imposto pelo Estado. Por parte do Estado, ficou claro que o mesmo utilizaria recursos próprios orçamentários até abril de 2004, quando passaria a fazer uso dos recursos do Pró-Água ou de outras fontes que venham a ser identificadas. Imagina-se que, se tudo correr de forma acelerada, e, se o Estado conseguir produzir todas as informações necessárias, possa ser possível pensar em terminar a preparação ainda até 30 de junho de 2005.

4. Ficou acordado que a preparação poderia ser realizada em 4 (quatro) grandes etapas, a saber: (i) uma primeira etapa que se estenderia até 28/02/2004, quando o Estado prepararia: (i.1) um levantamento de toda a documentação existente e a identificação da necessidade de complementação e de atualização da mesma; (i.2) a reestruturação dos componentes, de acordo com as prioridades da nova administração; (i.3) um estudo mais detalhado dos custos das atividades e dos componentes, em função da redefinição dos componentes e atividades e, também, para melhor quantificar as ações; (i.4) preparação do planejamento geral da preparação do projeto, com proposta de cronogramas, etc.; (i.5) redefinição dos objetivos do Projeto, com uma proposta de uma primeira minuta de um Marco Lógico do Programa. (ii) uma segunda etapa que se desenvolveria, em princípio, entre março e julho de 2004, e, quando seriam preparados os seguintes documentos/trabalhos: (ii.1) atualização das avaliações institucionais; (ii.2) preparação do desenho dos componentes e das suas quantificações; (ii.3) preparação do Documento Básico do Programa; (ii.4) atualização e complementação das solicitações da equipe do Banco no que se refere à documentação apresentada na primeira etapa. (iii) uma terceira etapa, ainda sem datas definidas, quando seriam preparadas as avaliações ambientais, as avaliações sociais, as avaliações de licitações e de processos de desembolsos, as atualizações do componente hídrico, os arranjos para a implementação do Projeto, os estudos de viabilidade para as obras do primeiro ano, os EIA/RIMAS das obras dos primeiro e segundo anos, e, sob essa base, uma versão completa do documento do Projeto incluindo o marco lógico, descrição dos componentes e dos arranjos institucionais e operacionais, custos, sistemas de monitoramento e avaliação, e avaliação econômica e financeira ex-ante, etc. (iv) uma etapa final, também sem datas definidas quando se preparariam: o Plano de Comunicação e Divulgação do Programa, o Manual de Operações do Programa, o Plano de Licitações e

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Contratações, o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa, a avaliação ex-ante, etc.

6. PRÓXIMOS PASSOS

1. Ficou acordado que o Estado, tão logo tivesse um documento ou relatório

pronto, enviaria para o Banco para análise deste. .

2. Tentativamente, ficou estabelecido que uma nova visita da Missão, ocorrerá, entre os meses de março/abril de 2004, sempre depois que a Missão tenha recebido os documentos previstos na primeira etapa. Em Natal, capital do Estado do Estado do Rio Grande do Norte, em 27 de Novembro de 2003 ________________________ _______________________ Josemá de Azevedo Álvaro Soler Secretário da SERHID Banco Mundial

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RIO GRANDE DO NORTE

Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

PROJETO INTEGRADO DE GERENCIAMENTO DE RECURSOS HÍDRICOS Missão de Identificação do Projeto 23 a 27 de Agosto de 2004 AJUDA MEMÓRIA 1. INTRODUÇÃO

* Uma missão do Banco Mundial liderada por Álvaro Soler (LCSER) e composta por Edgardo Floto (FAO/CP), Pablo Anguita Salas e Luiz Corrêa Noronha (Consultores) visitou o Estado do Rio Grande do Norte entre os dias 23 e 27 de agosto de 2004. O objetivo central da Missão do Banco Mundial foi a identificação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar (também identificado pelo Banco como Projeto Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos); * Durante o período, a Missão manteve reuniões de trabalho com o Secretário de Recursos Hídricos, Sr. Josemá Azevedo, e a Sub-Secretária de RH e coordenadora da preparação do Programa, Sra. Jurema Dantas, além de vários técnicos da Secretaria de Recursos Hídricos e outros organismos do Governo (ver Anexo 1).

* A Missão também teve a oportunidade de participar de uma visita à

Região do Seridó, área prioritária para a intervenção do Programa proposto. Com o apoio da SERHID, os participantes da Missão tiveram a oportunidade de sobrevoar a Região, terminando por uma visita por terra, de acordo com uma programação bastante diversificada, que permitiu à Missão ter uma boa idéia das demandas e condições gerais daquela Região.

* Os integrantes da Missão receberam da SERHID dois documentos, os

quais permitiram um maior embasamento das discussões, ou seja: (i) Relatório de Identificação – Revisão 1, agosto de 2004; e (ii) Missão de Identificação. Estes documentos apresentam inúmeras informações, destacando-se, entre elas, as seguintes: (i) um diagnóstico identificando o problema e as razões pelas quais o Programa tem a sua racionalidade; (ii) uma apresentação da proposta do Programa; (iii) um detalhamento preliminar dos componentes; (iv) uma proposta de critérios de elegibilidade e de priorização de ações; (v) uma proposta de indicadores de monitoramento e avaliação do Programa; (vi) riscos do Programa; (vii) uma listagem de projetos da mesma área no Estado; (viii) diversos mapas; (ix) Marco Lógico e Avaliação Ambiental.

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* A Missão concluiu os seus trabalhos com uma reunião com a Sra. Governadora do Estado, Wilma M. de Faria, na qual, a Sra. Governadora foi informada dos diversos acordos alcançados durante a visita, os quais se resumem nesta Ajuda Memória. A Sra. Governadora referendou todos os Acordos havidos entre as equipes do Banco e do Governo do Estado. * A Missão agradece a atenção e a colaboração dos representantes do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e dos demais técnicos que vem apoiando o Governo durante a preparação, especialmente do Secretário de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, Josemá de Azevedo, e da Sub-Secretária e Coordenadora da Preparação do Programa, Jurema Dantas. 2. MISSÃO INTERMEDIÁRIA DE APOIO * Entre a Missão chamada de Visita Preparatória para Identificação do Projeto, ocorrida entre os dias 25 e 27 de novembro de 2003, e esta Missão de Identificação, ocorrida entre 23 e 27 de Agosto de 2004, ocorreu uma Missão Intermediária de Apoio, quando, entre os dias 04 e 06 de julho de 2004, visitaram o Rio Grande do Norte, o líder da Missão, Sr. Álvaro Soler (LCSER) e o consultor Luiz Noronha. * Nesta ocasião, o Governo do Estado do Rio Grande do Norte entregou aos dois integrantes da Missão, um documento intitulado Relatório de Identificação, datado de junho de 2004 e um outro documento intitulado Planejamento Geral do Processo de Preparação, datado de maio de 2004. * Naquela Missão : (i) foi discutido e acordado um conceito para o Programa, chegando a uma configuração integrada e integradora, e, considerando, também, os assuntos vinculados não só à recursos hídricos, mas, também, à seus setores usuários (saneamento urbano, irrigação, abastecimento industrial, saneamento rural, aqüicultura), e transversais (drenagem urbana, resíduos sólidos, conservação de recursos naturais, meio ambiente); (ii) além das vinculações mais horizontais (usuários e transversalidades óbvias), também foi discutida a hipótese de contar com transversalidades mais extra-setoriais, mais verticais, como é o caso das considerações de integração do referido Projeto, com outros setores e sub-setores, como o da saúde pública, da educação, da assistência social, e, também, da chamada “governance”; (iii) foi discutida uma estrutura mínima para a equipe que vai se ocupar da Preparação do Programa; (iv) foi discutida a então estrutura de componentes do Projeto, e acordada uma reorganização da mesma, até a presente Missão; (v) foi discutida a tese do Projeto-Piloto no Seridó, e solicitado que a equipe de preparação do Governo do RGN, apresentasse uma avaliação do mesmo; (vi) finalmente, foi solicitada a preparação de uma Matriz que identificasse os projetos e ações em andamento, que tenham algum contato ou articulação temática com a área dos Recursos Hídricos.

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* A partir destas discussões as equipes de preparação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, elaboraram o chamado Relatório de Identificação, preparando a versão de Agosto de 2004, e, produziram, ainda, o documento de apoio à “ Missão de Identificação”. 3. PRINCIPAIS PONTOS E TEMAS ACORDADOS E COMENTADOS 3.1) Desenvolvimento da Missão * Ao início dos trabalhos, o Secretário de Estado e o Chefe da Missão apresentaram os diversos representantes tanto da Missão como dos organismos presentes, passando, posteriormente, a uma análise da Agenda proposta, e, finalmente, a uma apresentação do trabalho realizado com recursos do PMSS do Governo Federal, de avaliação da CAERN . * Num segundo momento, foi apresentada a Matriz de Investimentos Setoriais , e a estrutura de Programa propostos . Foi ainda destacado que é intenção do Governo do Estado do RGNorte preparar o Programa num prazo de aproximadamente 6/8 meses, a fim de permitir a aprovação do mesmo ainda neste ano fiscal, ou seja, no primeiro semestre de 2005. * No seguimento, foram discutidos todos os outros pontos de interesse do Programa, como a estrutura de componentes, os instrumentos operacionais, o enfoque e o conceito do Projeto, a questão da CAERN, a questão da avaliação ambiental, a equipe de preparação, a avaliação e o monitoramento e, principalmente, a situação da preparação de cada componente com os próximos passos. 3.2) Aspectos Gerais da Preparação do Projeto * Foi informado que o Governo do Rio Grande do Norte destinará recursos próprios para viabilizar as atividades de preparação do Programa, e está buscando , ainda, recursos do Programa Pró-Água Semi-Árido, com a intenção de agilizar os trabalhos. * O Governo do Rio Grande do Norte, contará, também, para a Preparação do Programa, com a participação de outros organismos do Estado, ademais da SERHID, como o IGARN, Instituto de Gestão das Águas do RGNorte, da EMATER, da SAPE – Secretaria de Agricultura, Pecuária e Pesca, da CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do RN, da ADESE – Agência de Desenvolvimento do Seridó, do IDEMA – Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do RN, entre outros.

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3.3) O instrumento da Operação * Considerando o interesse do Governo de começar a executar o projeto proposto, em meados de 2005, e, por isto, a necessidade de se ter um processo de preparação relativamente curto, somados ao fato de que não se conta com um Plano de Desenvolvimento suficientemente detalhado que permita planejar os investimentos do setor para os próximos 10 anos, a Missão informou que a Gerência do Banco Mundial considera que um empréstimo do tipo APL, solicitado inicialmente pelo Governo do RGN, não seria o instrumento de empréstimo mais adequado para este tipo de operação. Por outro lado a Missão propôs um empréstimo para um projeto tradicional de investimentos, o qual, na sua primeira etapa, teria um custo total aproximado de US$ 27 milhões, com um período de execução de não mais de 3 anos, ficando um compromisso do Banco de apoiar uma segunda etapa do Programa, a qual teria um custo total de US$ 64 milhões e um período de execução de 6 anos, o qual seria preparado durante a execução desta primeira etapa. Os valores de ambas as etapas são os previstos na Carta Consulta que foi aprovada pela Comissão de Financiamentos Externos – COFIEX. 3.4) Aspectos Conceituais do Projeto e o Enfoque do Mesmo * Ficou acordado que o Programa adotará uma concepção integradora e integrada do setor de recursos hídricos e incluirá ações orientadas para um enfoque integral de manejo dos recursos hídricos, promovendo, por sua vez, uma integração das iniciativas relacionadas com recursos hídricos que estejam sendo implementadas por outros setores do Governo e da economia. Assim, tanto no que diz respeito à integração mais horizontal, dentro da mesma grande área temática (saneamento urbano e rural, irrigação, abastecimento industrial, drenagem urbana, resíduos sólidos, recursos naturais, etc.), como no que se refere às integrações com outras grandes áreas (educação, saúde, assistência social,etc.) o Programa ora proposto tem a pretensão de promover a necessária integração, entendida a mesma como a necessidade de uma visão e de ações ,mais abrangentes, como um indispensável caráter integrador, ocupando espaços ainda não ocupados e articulando as diversas iniciativas integradas. Com este enfoque, se fez uma revisão geral dos objetivos, dos componentes e das ações propostas em cada um dos sub-componentes apresentados no Relatório de Identificação, e se acordaram as mudanças correspondentes.

* A equipe de Preparação vai reapresentar a matriz de investimentos em andamento, adicionando aqueles faltantes, como os estudos do PMSS, e, informando, em cada uma das linhas da matriz, o conteúdo das ações e atividades previstas, além do organismo financiador. * Considerando o enfoque integrado e integrador do manejo dos recursos hídricos que se dará ao Programa em Preparação, ficou acordado de incorporar à proposta original, ações especificamente orientadas a promover um desenvolvimento sustentável das áreas de irrigação e uma melhora da eficiência

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do uso das águas para irrigação, com ênfase muito particular nas Regiões do Seridó e Apodi, as quais foram mencionadas pela Sra. Governadora como prioritárias para o Governo do Rio Grande do Norte. Com tal fim, ficou acordado que a proposta final do Programa a ser apresentada pelo Governo ao Banco, deverá incluir uma atuação estratégica no setor da irrigação, em três grandes linhas de atuação: (i) a proposição de uma política para o setor de irrigação no estado, voltada para a melhoria do desempenho do setor, em relação a tecnologias utilizadas, tipos de culturas irrigadas, alocação de água, capacitação, entre outros, com vistas à racionalização do uso dos recursos hídricos; (ii) a elaboração de uma avaliação da necessidade de investimentos para atuação do Programa junto aos perímetros irrigados públicos existentes hoje no Estado; (iii) desenvolvimento de uma proposta de atuação piloto na região do Seridó, com alocação de investimentos desde a primeira fase do Programa.

3.5) A Estrutura do Programa

* Foi proposta uma revisão da estrutura de componentes do Programa, proposta nos documentos apresentados para a Missão. Assim, a partir da estrutura proposta na Carta-Consulta, através de alguns aperfeiçoamentos e evoluções, oriundos das reuniões e conversações das Missões do Banco e das equipes do Governo do Rio Grande do Norte, chegou-se à seguinte configuração de componentes, a qual acha-se detalhada no Anexo 2 da presente Ajuda Memória. A estrutura básica, consta, atualmente, do seguinte:

Componente 1, denominado de Planejamento e Gerenciamento dos Recursos Hídricos, com 4 (quatro) sub-componentes: (i) Aspectos Legais e Institucionais; (ii) Instrumentos de Planejamento; (iii) Instrumentos de Informação; (iv) Instrumentos de Operação;

Componente 2, denominado de Conservação e Proteção dos Recursos Naturais, com 5 (cinco) sub-componentes: (i) planos e projeto-piloto para recuperação de micro-bacias; (ii) assistência técnica e tecnologias para uso racional da água; (iii) perdas na infra-estrutura estadual; (iv) perdas na infra-estrutura de abastecimento público; e (v) programa de reuso de águas residuárias;

Componente 3, denominado de Infra-Estrutura Hídrica, com 3 (três) sub-componentes: (i) obras de conservação e reabilitação de infra-estrutura; (ii) novas estruturas; (iii) programa água de beber;

Componente 4, denominado de Gerenciamento do Programa, com 2 (dois) sub-componentes: (i) unidade de gerenciamento do Prgrama (UGP) e (ii) sistema de monitoramento e avaliação.

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* Dentro do enfoque integrado e integrador do manejo dos recursos hídricos que adotará a SERHID, o programa proposto também apoiará, por uma parte, a reabilitação das partes mais críticas da rede de distribuição de água potável, especialmente aquelas que servem às populações de baixa renda, e, também, um Programa consistente de Controle de Perdas e Uso Racional de Água. Finalmente, o Programa financiará, também, os estudos necessários para preparar um programa de melhoria da eficiência da CAERN, de forma a assegurar ganhos de eficiência e demonstrar a sustentabilidade das ações propostas, para um horizonte de curto, médio e longo prazos, a fim de garantir continuidade aos estudos que a CAERN está elaborando com os recursos do PMSS. Assim, ficou acordado que a CAERN apresentará, de acordo com os pressupostos combinados, as propostas de investimentos e de estudos correspondentes. 3.6) Da Avaliação Ambiental Estratégica

* A Missão analisou a metodologia de avaliação ambiental estratégica apresentada para o Programa, e, ficou acordado que, de forma a permitir uma discussão mais aprofundada na próxima missão, seriam identificadas, por componente, as Normas do IDEMA ( Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente) que seriam aplicadas e as providências a serem tomadas visando o licenciamento ambiental de obras e a abordagem ambiental a ser buscada no desenvolvimento das ações propostas. 3.7) Da equipe de preparação e do monitoramento e avaliação

* Considerando a demanda crescente que haverá por recursos humanos especializados a fim de ultimar o processo de preparação acelerada acordado com o Banco Mundial, a Missão demonstrou uma razoável preocupação com a falta, até o presente momento, da consolidação de uma Unidade de Preparação do Projeto, a qual esteja voltada, exclusivamente, para os trabalhos de preparação do Programa. Esta carência pode comprometer a agilidade de todo o processo.

* A partir da nova estrutura acordada de componentes, deverá ser

apresentada ao Banco, uma proposta de indicadores de avaliação e de monitoramento do Programa, a partir da revisão dos indicadores apresentados no relatório de Identificação e na minuta do Marco Lógico. Uma importante recomendação é a de que o conjunto de indicadores propostos encontrem respaldo em fontes de dados existentes e disponíveis no Estado.

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4. PRÓXIMOS PASSOS * Durante as discussões da Missão, foram propostos encaminhamentos para cada uma das ações e componentes identificados, relativas à revisão de escopo, mudança de foco, revisão de atuação, e previsão de custos. O detalhamento dessas recomendações encontra-se, também, no Anexo 2, desta Ajuda Memória. * A Missão se comprometeu a avaliar a possibilidade e a viabilidade de identificar fontes alternativas de recursos, para atividades complementares, tais como o PCF (Prototype Carbon Fund) para financiar ações na área do manejo de resíduos sólidos, notadamente onde estes despejos estejam contaminando os aquíferos, bem como o GEF (Global Environmental Facility) para o desenvolvimento de algum programa ambiental na Região do Seridó, como, por exemplo, alguma ação na área do Combate à Desertificação.

* A Missão do Banco acordou com a SERHID, a necessidade de reestruturar o Programa, de forma a incorporar, de forma explícita, a visão integrada e integradora já comentada. Assim, para cada uma das ações previstas, e, ainda, para àquelas que vierem a ser incorporadas, foram acordadas atividades futuras durante a preparação do Programa, as quais acham-se detalhadas no Anexo 4 . * Cabe à SERHID a atualização e a revisão de todos os custos e os prazos requeridos para cada uma das ações previstas. As demais atribuições e demandas necessárias ao término do processo de preparação do Programa, acham-se detalhadas no Anexo 2 desta Ajuda Memória. * A próxima Missão está agendada para o período de 10 a 17 de novembro de 2004, incluindo-se na agenda da mesma, um “workshop” para discussão da inserção do Banco Mundial na Agenda Setorial do Estado, e, também, para discutir os aspectos conceituais e operacionais do Projeto. Ficou também acordado, que, deste “Workshop”, participariam, a Senhora Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Wilma M. de Faria, e o Diretor do Banco Mundial para o Brasil, Dr. Vinod Thomas, a fim de garantir os compromissos assumidos por ambas as partes. Em Natal, 27 de agosto de 2004 _______________________ ____________________ Josemá Azevedo Álvaro Soler Secretário SERHID Banco Mundial

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ANEXO 1 LISTA DE PESSOAS CONTACTADAS Nome Instituição / Cargo Wilma M. de Faria Governo do Estado do RN/Governadora Josemá de Azevedo Secretaria de Recursos Hídricos / Secretário Jurema Dantas da Silva SERHID / Sub-Secretária Jeni Melo de Morais SERHID / Asses. Técnica Vera Lúcia Lopes de Castro SERHID / Coorden. Gestão Josimar Alves de Oliveira SERHID / Coord. Pró-Água Carlos Alberto Martins SERHID / Coord. Hidrogeol. Anízia Maria de Brito Costa SERHID / Asses. Jurídica Solange Dias de Medeiros SERHID / Asses. Técnica Paulo Bezerra Fernandes SERHID Laélia Maria Lira de Melo SERHID Tâmara Soares Medeiros SERHID Maria de Fátima Rego SERHID José Carlos Melo SERHID Hercília Medeiros SERHID Otacílio de Freitas Filho SERHID Rosalie de Arruda Campos SERHID Antomar Galvão Pinheiro SERHID Gustavo J. Lizárraga SERHID Elias Alves Teixeira IGARN / Coordenador Maria Geny Formiga de Farias IGARN / Diretora Geral Vera Maria Olimpio Guedes SEPLAN / Diretora Leonel Leite SEPLAN / Asses. Márcio Tagliari TCBR / Diretor Francisco José Lobato da Costa TCBR / Consultor Márcia Maria Casseb TCBR / Coordenadora Andréa Maritza Silva TCBR / Asses. Técnica Valmir Melo da Silva CAERN / Asses. Técnica Francisco Canindé Alves CAERN / Diretor Joana Dárc F. Medeiros EMPARN Adauto Teixeira de Mello EMATER/RN Mário Varela Amorim EMATER/RN Antônio Roberto Lisboa de Paula IDEMA/RN Marígia Madje dos Santos IDEMA/RN Fábio Ricardo Silva Góes IDEMA/RN Antônio Ronaldo Fernandes SAPE / Agricult.,Pecuár. e Pesca

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ANEXO 2 NOVA ESTRUTURA ACORDADA DO

PROGRAMA E PRÓXIMOS PASSOS

Estrutura do Programa (nova versão) DDiirreettrriizzeess ddaa MMiissssããoo BBIIRRDD PPrróóxxiimmooss PPaassssooss ((aavvaannççooss))

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..11 –– AAssppeeccttooss LLeeggaaiiss ee IInnssttiittuucciioonnaaiiss

11..11..11 –– PPrroojjeettoo ddee AAddeeqquuaaççããoo ddoo AArrccaabboouuççoo LLeeggaall eemm RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- ddeeffiinniirr aass nneecceessssiiddaaddeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss ee lleeggaaiiss

-- PPaarraa aa mmiissssããoo ddee nnoovveemmbbrroo,,tteerr ccllaarraa

aa nneecceessssiiddaaddee ddooss eessttuuddooss;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055 tteerr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa pprroonnttooss;;

11..11..22 –– IInnssttiittuucciioonnaalliizzaaççããoo ddaa PPoollííttiiccaa ppaarraa oo RReeuussoo ddaa ÁÁgguuaa -- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- ddeeffiinniirr ccoomm ccllaarreezzaa aass ttaarreeffaass ffuuttuurraass

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo,, aapprreesseennttaarr aass iiddééiiaass ccoonncceeiittuuaaiiss ppaarraa aa PPoollííttiiccaa;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055,, aapprreesseennttaarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa oo ddeesseennhhoo ddaa mmeessmmaa;;

11..11..33 –– PPrroojjeettoo ddee PPllaanneejjaammeennttoo IInnssttiittuucciioonnaall ee EEssttrruuttuurraaççããoo OOrrggaanniizzaacciioonnaall ddoo SSiisstteemmaa GGeessttoorr SSEERRHHIIDD –– IIGGAARRNN

-- iinncclluuii PPllaannoo ddee CCaarrggooss ee FFuunnççõõeess GGrraattiiffiiccaaddaass;;

-- iinncclluuii aattuuaalliizzaaççããoo ddaass aavvaalliiaaççõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo IIGGAARRNN;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) aapprreesseennttaarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa aattuuaalliizzaaççããoo ddaass aavvaalliiaaççõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss ddoo IIGGAARRNN ee ddaa SSEERRHHIIDD;; ((iiii)) pprrooppoorr oouuttrraass iinnssttiittuuiiççõõeess ppaarrttiicciippaanntteess qquuee ddeemmaannddeemm aavvaalliiaaççããoo iinnssttiittuucciioonnaall;; ((iiiiii)) pprrooppoorr TTOORR ppaarraa PPllaannoo ddee CCaarrggooss,, FFGGss ee SSaalláárriiooss ddaa SSEERRHHIIDD ee rreevviissããoo ddoo eexxiisstteennttee ppaarraa oo IIGGAARRNN;;

-- PPaarraa mmaarrççoo:: ((ii)) ddeesseennhhaarr oo ssuubb--

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ccoommppoonneennttee ccoomm aass aattiivviiddaaddeess;; ((iiii)) aattuuaalliizzaarr aass aavvaalliiaaççõõeess iinnssttiittuucciioonnaaiiss;; ((iiiiii)) pprreeppaarraarr ooss TTOORRss ddaass aattiivviiddaaddeess ffaallttaanntteess..

11..11..44 –– PPrrooggrraammaass ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo -- pprreevveerr 22 eettaappaass ((qquuaaddrroo aattuuaall ee qquuaaddrroo ffuuttuurroo));;

-- iinncclluuiirr pprrooggrraammaass ddee eedduuccaaççããoo pp// uussoo rraacciioonnaall ddaa áágguuaa;;

-- oorrççaammeennttoo ddeevvee sseerr aammpplliiaaddoo;;

-- tteerrmmooss ddee rreeffeerrêênncciiaa ddeevveemm aagguuaarrddaarr iinnssuummooss ddoo pprroojjeettoo 11..11..33

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) rreevviissaarr aa pprrooppoossttaa eexxiisstteennttee ppaarraa ccaappaacciittaaççããoo ddooss qquuaaddrrooss aattuuaaiiss ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo IIGGAARRNN;; ((iiii)) pprrooppoorr iiddééiiaass bbáássiiccaass ppaarraa uumm PPrrooggrraammaa ddee UUssoo RRaacciioonnaall ee EEccoonnoommiiaa ddee ÁÁgguuaa;; ((iiiiii)) IIddeennttiiffiiccaarr ee ddiimmeennssiioonnaarr ppúúbblliiccooss--aallvvoo ((sseettoorreess uussuuáárriiooss,, ssoocciieeddaaddee cciivviill ee oouuttrrooss))..

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) pprreeppaarraarr uumm PPrrooggrraammaa ddee CCaappaacciittaaççããoo ee TTrreeiinnaammeennttoo;; ((iiii)) pprreeppaarraarr uumm PPrrooggrraammaa ddee EEccoonnoommiiaa ee UUssoo RRaacciioonnaall ddee ÁÁgguuaa,, ccoomm ooss ccoommppoonneenntteess nneecceessssáárriiooss..

11..11..55 –– IInnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ddee BBaacciiaa ee AAssssoocciiaaççõõeess ddee UUssuuáárriiooss ddaa ÁÁgguuaa

-- iinncclluuii aaççõõeess ddee ccoommuunniiccaaççããoo ee ddee mmoobbiilliizzaaççããoo ssoocciiaall eemm ffaavvoorr ddoo ssiisstteemmaa ddee rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss;;

-- oorrççaammeennttoo ddeevvee sseerr aammpplliiaaddoo;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) ddeeffiinniirr mmeettaass ee nneecceessssiiddaaddeess ((ppeessssooaall ee mmeeiiooss)) ppaarraa aa iinnssttaallaaççããoo ddee CCoommiittêêss ee AAUUAAss..

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) pprreeppaarraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ddoo ssuubb--ccoommppoonneennttee..

11..11..66 –– IImmppllaannttaaççããoo ddoo PPllaannoo DDiirreettoorr ddee IInnffoorrmmááttiiccaa ((PPDDII)) -- eennvvoollvvee oo ccoonntteexxttoo ddee aauuttoommaaççããoo ddee pprroocceessssooss ee pprroocceeddiimmeennttooss ddaa SSEERRHHIIDD ee ddoo IIGGAARRNN ee iinnssttrruuii oo ddiimmeennssiioonnaammeennttoo ee aa aaqquuiissiiççããoo ddee eeqquuiippaammeennttooss,, iinncclluussiivvee ooss nneecceessssáárriiooss aaoo SSiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ((11..33..22))

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) rreevviissaarr oo PPDDII eexxiisstteennttee,, iinnccoorrppoorraannddoo aass nneecceessssiiddaaddeess ddoo SSiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ddee RRHH;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) pprreeppaarraarr uumm PPllaannoo ddee AAqquuiissiiççõõeess ee CCoonnttrraattaaççõõeess rreeffeerreenntteess aaoo PPDDII..

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..22 –– IInnssttrruummeennttooss ddee PPllaanneejjaammeennttoo

11..22..11 –– RReevviissããoo ee AAttuuaalliizzaaççããoo ddoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss -- iinncclluuii eellaabboorraaççããoo ddee ppllaannoo ddee iinnvveessttiimmeennttooss,, rreellaattiivvoo àà 22aa.. EEttaappaa ddoo EEmmpprrééssttiimmoo;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) aapprreesseennttaarr uummaa aannáálliissee ccrrííttiiccaa ddoo aattuuaall PPllaannoo DDiirreettoorr,, ffooccaannddoo nnaass nneecceessssiiddaaddeess ddee

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aattuuaalliizzaaççããoo;;

-- PPaarraa mmaarrççoo:: aapprreesseennttaarr ooss TTOORRss ppaarraa aa aattuuaalliizzaaççããoo ddoo PPllaannoo DDiirreettoorr

11..22..22 –– EEssttuuddooss ddee UUssooss MMúúllttiippllooss ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall -- eessttuuddooss ddeevveemm sseerr aarrttiiccuullaaddooss ccoomm aass ddiirreettrriizzeess ddoo PPllaannoo EEssttaadduuaall ((11..22..11));;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) ddeeffiinniirr aass iinnffrraa--eessttrruuttuurraass eexxiisstteenntteess,, ppaassssíívveeiiss ddee uussooss mmúúllttiippllooss;; ((iiii)) lliissttaarr ooss uussooss ppoossssíívveeiiss ppaarraa ccaaddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa;;

-- PPaarraa mmaarrççoo:: -- pprreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa ooss eessttuuddooss ddee uussooss mmúúllttiippllooss;;

11..22..33 –– EEssttuuddooss ssoobbrree IInncceennttiivvooss ppaarraa GGaannhhooss ddee EEffiicciiêênncciiaa eemm PPrroojjeettooss ddee IIrrrriiggaaççããoo

-- rreeffeerree--ssee aa mmeeccaanniissmmooss lleeggaaiiss,, iinnssttiittuucciioonnaaiiss ee,, pprriinncciippaallmmeennttee,, eeccoonnôômmiiccooss,, ppaarraa iinndduuzziirr aa ggaannhhooss ddee eeffiicciiêênncciiaa eemm pprroojjeettooss ddee iirrrriiggaaççããoo;;

-- iinncclluuii ddiiaaggnnóóssttiiccoo ee ppeerrffiill ddooss eemmpprreeeennddeeddoorreess,, ppaarraa oorriieennttaarr ddeeffiinniiççããoo ddooss iinncceennttiivvooss aa uuttiilliizzaarr;;

-- ccoonnttrraattaarr ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo ppaarraa oorriieennttaarr eessttuuddooss

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo ddee TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee CCoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo;; ((iiii)) lliissttaarr ooss ppeerríímmeettrrooss ddee iirrrriiggaaççããoo aa sseerreemm ccoonntteemmppllaaddooss nnooss eessttuuddooss,, ccoomm ddaaddooss bbáássiiccooss ddee ccaaddaa uumm,, pprriinncciippaallmmeennttee,, ddee eeffiicciiêênncciiaa..

-- PPaarraa mmaarrççoo:: pprreeppaarraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ooss EEssttuuddooss ee ppaarraa aa ddeeffiinniiççããoo ddoo ssuubb--ccoommppoonneennttee..

11..22..44 –– EEssttuuddooss HHiiddrrooggeeoollóóggiiccooss ee HHiiddrrooddiinnââmmiiccooss ssoobbrree AAqqüüííffeerrooss ee ppaarraa IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddee NNoovvooss MMaannaanncciiaaiiss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo -- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ddeeffiinniirr ooss aaqqüüííffeerrooss ee ooss mmaannaanncciiaaiiss aa sseerreemm eessttuuddaaddooss;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: pprreeppaarraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ddooss eessttuuddooss..

11..22..55 –– PPllaannoo EEmmeerrggeenncciiaall ppaarraa SSiittuuaaççõõeess ddee CCaallaammiiddaaddee PPúúbblliiccaa -- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo -- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) ddeeffiinniirr ooss llooccaaiiss ee rreeggiiõõeess ddee mmaaiioorr rriissccoo ppaarraa ooss eevveennttooss ddee sseeccaa ee eenncchheenntteess;;((iiii)) pprreeppaarraarr uummaa nnoottaa ccoonncceeiittuuaall ddoo qquuee sseerriiaa oo PPllaannoo;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: pprreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo ddoo PPllaannoo..

11..22..66 –– AAttllaass ddee RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee AAmmbbiieennttaaiiss ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo -- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) aapprreesseennttaarr aallgguunnss eexxeemmppllooss ddee AAttllaass ddee RRHH eexxiisstteenntteess,, ccoommoo oo ddoo PPaarraannáá ee oo ddaa AANNAA;; ((iiii)) pprrooppoossiiççããoo ddee uummaa iitteemmiizzaaççããoo ccoommeennttaaddaa ddoo ffuuttuurroo AAttllaass,, ccoomm oo

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ccoonntteeúúddoo mmíínniimmoo iimmaaggiinnaaddoo ppaarraa oo mmeessmmoo;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: pprreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo ddoo AAttllaass;;

-- FFuuttuurroo:: EEllaabboorraaççããoo ddee pprrooppoossttaa ddee eeddiittaall ppaarraa iimmpprreessssããoo,, aappóóss aapprroovvaaddoo oo pprroojjeettoo ggrrááffiiccoo

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..33 –– IInnssttrruummeennttooss ddee IInnffoorrmmaaççããoo

11..33..11 –– IImmppllaannttaaççããoo ddaa RReeddee ddee MMoonniittoorraammeennttoo QQuuaallii--QQuuaannttiittaattiivvoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss ee SSiisstteemmááttiiccaa ddee MMoonniittoorraammeennttoo ee ddee OOppeerraaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- ccoonnttrraattaarr ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo ppaarraa aavvaalliiaarr,, rreevviissaarr ee aattuuaalliizzaarr eessttuuddoo eexxiisstteennttee ((EECCOOPPLLAANN));;

-- ddiimmeennssiioonnaarr eettaappaass ddee aaqquuiissiiççããoo ((dduuaass)),, mmaanntteennddoo aa ddiirreettrriizz ddee oobbtteennççããoo ddaass iinnffoorrmmaaççõõeess mmíínniimmaass nneecceessssáárriiaass àà ttoommaaddaa ddee ddeecciissõõeess ddee ggeessttããoo;;

-- aapprreesseennttaarr ccaaddaassttrroo ddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa hhííddrriiccaa eexxiisstteennttee;;

-- iinncclluuii eessttuuddooss ddee ssiisstteemmááttiiccaa ddee mmoonniittoorraammeennttoo ddooss rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss ((ooppeerraaççããoo ddaa rreeddee)) ee uuttiilliizzaaççããoo ddooss ddaaddooss ppaarraa ooppeerraaççããoo ddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa hhííddrriiccaa eessttaadduuaall

-- PPaarraa NNoovveemmbbrroo:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo,, ccoomm vviissttaass aa:: ((aa)) aavvaalliiaaççããoo ddooss eessttuuddooss eexxiisstteenntteess;; ((bb)) pprrooppoossttaa ddee ssiisstteemmááttiiccaa ddee mmoonniittoorraammeennttoo;; ((cc)) uuttiilliizzaaççããoo ddooss ddaaddooss ppaarraa ooppeerraaççããoo ddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa;; ee,, ((dd)) ddiimmeennssiioonnaammeennttoo ddaa pprriimmeeiirraa eettaappaa ddee aaqquuiissiiççõõeess;;

-- PPaarraa mmaarrççoo:: ((ii)) pprrooppoossttaa ddee eeddiittaall ddee aaqquuiissiiççããoo ((pprriimmeeiirraa eettaappaa)),, iinncclluuiinnddoo oobbrraass cciivviiss ppaarraa iinnssttaallaaççããoo ddooss eeqquuiippaammeennttooss;; ((iiii)) pprreeppaarraarr TTOORRss ppaarraa mmoonniittoorraammeennttoo ddaa OOppeerraaççããoo.. ((iiiiii)) aapprreesseennttaarr eessppeecciiffiiccaaççõõeess ddee eeqquuiippaammeennttooss ee aassppeeccttooss ttééccnniiccooss ddaa rreeddee;;

11..33..22 –– SSiisstteemmaa IInntteeggrraaddoo ddee IInnffoorrmmaaççõõeess ssoobbrree RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss -- iinncclluuii mmooddeellooss ddee ssuuppoorrttee àà ddeecciissããoo,, ccoommoo ffeerrrraammeennttaass iinntteeggrraanntteess ddoo SSiisstteemmaa ddee IInnffoorrmmaaççõõeess;;

-- aa aaqquuiissiiççããoo ddee eeqquuiippaammeennttooss sseerráá eeffeettuuaaddaa ppeelloo pprroojjeettoo 11..11..66;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorriiaa eessppeecciiaalliizzaaddaa..

SSuubb--CCoommppoonneennttee 11..44 –– IInnssttrruummeennttooss ddee OOppeerraaççããoo

11..44..11 –– PPrroojjeettoo ddee IInncceennttiivvoo àà RReegguullaarriizzaaççããoo ddaa OOuuttoorrggaa ee ddee FFiissccaalliizzaaççããoo ddooss DDiirreeiittooss ddee UUssoo ddaa ÁÁgguuaa

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo -- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) aapprreesseennttaarr oo aattuuaall ffuunncciioonnaammeennttoo ddaa oouuttoorrggaa;; ((iiii)) ddeeffiinniirr aass ffuuttuurraass nneecceessssiiddaaddeess ppaarraa

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iinnccrreemmeennttaarr ee mmeellhhoorraarr aa oouuttoorrggaa;; ((iiiiii)) aapprreesseennttaarr aa aattuuaall eessttrruuttuurraa ddee ffiissccaalliizzaaççããoo;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) pprreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa iinnccrreemmeennttoo ddaa oouuttoorrggaa;; pprreeppaarraarr ooss TTOORRss ppaarraa mmeellhhoorriiaass ddaa FFiissccaalliizzaaççããoo..

11..44..22 –– IIddeennttiiffiiccaaççããoo ee EEssttuuddooss ssoobbrree FFoonntteess ddee RReecceeiittaass vvoollttaaddaass àà GGeessttããoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss

-- ddeessttaaqquuee ppaarraa eessttuuddooss ddee vvaalloorraaççããoo eeccoonnôômmiiccaa ddaa áágguuaa ee ddee ssiimmuullaaççããoo ddaa ccoobbrraannççaa ppeelloo uussoo ddaa áágguuaa;;

-- ooss eessttuuddooss iinncclluueemm aa eessttiimmaattiivvaa ddee ddeemmaannddaass ddee iinnvveessttiimmeennttoo ee aavvaalliiaaççããoo ddee iimmppaaccttooss ddaa ccoobbrraannççaa ssoobbrree sseettoorreess uussuuáárriiooss;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ddeeffiinniirr,, ccllaarraammeennttee,, ooss oobbjjeettiivvooss ee ooss pprroodduuttooss ffiinnaaiiss ddeesstteess eessttuuddooss;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: eellaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa eellaabboorraaççããoo ddooss eessttuuddooss..

11..44..33 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa OOppeerraaççããoo ddee SSiisstteemmaass AAdduuttoorreess

-- iinncclluuii eessttuuddooss ssoobbrree aa ddiivviissããoo ddee eennccaarrggooss ee ppoossssee ddooss aattiivvooss,, eennttrree oo EEssttaaddoo ee aa CCAAEERRNN;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) ddeeffiinniirr ooss ssiisstteemmaass aadduuttoorreess ddee rreessppoonnssaabbiilliiddaaddee ddaa CCAAEERRNN ee ddoo IIGGAARRNN;; ((iiii)) aapprreesseennttaarr oo aattuuaall eessqquueemmaa ddee ooppeerraaççããoo ddeessttaass aadduuttoorraass;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) EEllaabboorraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa eessttuuddooss ddee mmooddeellooss ooppeerraacciioonnaaiiss;; ((iiii)) eellaabboorraarr ooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa eessttuuddooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ((ppoossssee ddooss aattiivvooss))

11..44..44 –– DDeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee MMooddeellooss ppaarraa aa GGeessttããoo ddee SSiisstteemmaass SSiimmpplliiffiiccaaddooss ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo ddee ÁÁgguuaa eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess

-- pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall aaoo SSeerriiddóó,, nnaa ppeerrssppeeccttiivvaa ddee aaççõõeess iinntteeggrraaddaass;;

-- aavvaannççaarr eemm rreellaaççããoo àà ffiicchhaa--rreessuummoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo;; ((ii)) IIddeennttiiffiiccaarr ccoommuunniiddaaddeess,, nnúúmmeerroo ddee bbeenneeffiicciiaaddooss ee llooccaalliizzaaççããoo;; ((iiii)) iiddeennttiiffiiccaarr pprroojjeettooss ee pprrooggrraammaass ssiimmiillaarreess ccoommoo oo PPDDRRII,, oo ÁÁgguuaa BBooaa ddoo GGoovveerrnnoo FFeeddeerraall,, eettcc..((iiiiii)) aavvaalliiaarr aass ffoorrmmaass ddee ooppeerraaççããoo hhoojjee eexxiisstteenntteess nnoo RRGGNN;; ((iivv)) ddeeffiinniirr oo qquuee eexxiissttee ddee iinnffrraa--eessttrruuttuurraa jjáá iimmppllaannttaaddaa ee nnããoo ffuunncciioonnaannddoo;; ((vv)) ddeeffiinniirr ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ddooss ssiisstteemmaass..

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo

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ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ooss eessttuuddooss ssoobbrree mmooddeellooss ddee ggeessttããoo

Componente 2 – Proteção, Conservação dos Recursos Naturais

22..11 –– PPllaannooss ee PPrroojjeettooss PPiilloottoo ddee RReeccuuppeerraaççããoo ddee MMiiccrroo--bbaacciiaass HHiiddrrooggrrááffiiccaass

-- pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall aaoo SSeerriiddóó,, nnaa ppeerrssppeeccttiivvaa ddee aaççõõeess iinntteeggrraaddaass;;

-- ccoonnttrraattaarr iinniicciiaallmmeennttee ppllaannoo ddee iinntteerrvveennççããoo iinntteeggrraaddaa;;

-- ooss iinnvveessttiimmeennttooss sseerrããoo eemm pprroojjeettooss ppiilloottoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) IIddeennttiiffiiccaaççããoo ddaass mmiiccrroo--bbaacciiaass pprriioorriittáárriiaass;; ((iiii)) pprreeppaarraarr oo ccaarrddááppiioo ddaass aaççõõeess iinntteeggrraaddaass;;

-- PPaarraa mmaarrççoo:: EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorriiaass ppaarraa ooss ppllaannooss ddee iinntteerrvveennççããoo iinntteeggrraaddaa

22..22 –– AAssssiissttêênncciiaa TTééccnniiccaa ee TTeeccnnoollooggiiaass ppaarraa UUssoo RRaacciioonnaall ddaa ÁÁgguuaa -- rreeffeerree--ssee aaoo eessttuuddoo ddee tteeccnnoollooggiiaass ((pprroocceessssooss pprroodduuttiivvooss ee eeqquuiippaammeennttooss)) ppoouuppaaddoorraass ddee áágguuaa;;

-- iinncclluuii ppllaannoo ddee aassssiissttêênncciiaa ttééccnniiccaa ee ddiiffuussããoo ddooss rreessuullttaaddooss jjuunnttoo aaooss sseettoorreess uussuuáárriiooss ddee rreeccuurrssooss hhííddrriiccooss

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) ddeeffiinniirr aass áárreeaass ddee iinntteerrvveennççããoo ddoo PPrrooggrraammaa ddee AATT;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: EEllaabboorraaççããoo ddee TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddooss eessttuuddooss

22..33 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall -- ooss eessttuuddooss rreeaalliizzaaddooss ppeelloo PPMMSSSS ppaarraa oo SSiisstteemmaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ddeevveemm ssuubbssiiddiiaarr ooss ddiiaaggnnóóssttiiccooss ddooss ddeemmaaiiss ssiisstteemmaass aadduuttoorreess;;

-- oo pprroojjeettoo iinncclluuii aaqquuiissiiççõõeess ((mmaaccrroommeeddiiççããoo)) ee oobbrraass ddee rreeppaarrooss,, nnoo SSiisstteemmaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo,, ppaassssaannddoo aa iinnccoorrppoorraarr ooss ddeemmaaiiss,, aappóóss ooss ddiiaaggnnóóssttiiccooss ddeevviiddooss

-- ddeevvee sseerr ddeeffiinniiddaa ccoonnttrraappaarrttiiddaa ddaa CCAAEERRNN,, eemm tteerrmmooss ddee mmeellhhoorriiaa ddee ddeesseemmppeennhhoo ooppeerraacciioonnaall

-- PPaarraa NNoovveemmbbrroo:: ((ii)) AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa mmeettooddoollóóggiiccaa ddee eellaabboorraaççããoo ddooss ddiiaaggnnóóssttiiccooss ppaarraa ooss ddeemmaaiiss ssiisstteemmaass;; ((iiii)) ddeeffiinniirr aa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr ppaarraa rreeaalliizzaarr ooss eessttuuddooss;; ((iiiiii)) aapprreesseennttaarr ppllaannoo ddee iinnvveessttiimmeennttooss ppaarraa oo SSiisstteemmaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ((eeqquuiippaammeennttooss ee oobbrraass));; ((iivv)) aapprreesseennttaarr ppllaannoo ddee iinnvveessttiimmeennttoo ggeerraall..

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee aaccoorrddoo ccoomm aa CCAAEERRNN ppaarraa ffiinnss ddee mmeellhhoorriiaa ddee ddeesseemmppeennhhoo ooppeerraacciioonnaall.. ((iiii)) aapprreesseennttaarr TTOORR ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo..

22..44 –– CCoommbbaattee ààss PPeerrddaass ddee ÁÁgguuaa nnooss SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo PPúúbblliiccoo

-- oo oorrççaammeennttoo ddeevvee sseerr rreedduuzziiddoo,, ccoomm sseelleettiivviiddaaddee nnaass iinntteerrvveennççõõeess ((mmiiccrroommeeddiiççããoo ee ccaaççaa vvaazzaammeennttooss)),, ddeeffiinniinnddoo pprroojjeettoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddeeffiinniinnddoo áárreeaass sseelleettiivvaass ppaarraa pprrooggrraammaa ddee ppeerrddaass ee pprrooppoossttaa

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ddeemmoonnssttrraattiivvoo;;

-- ddeevvee sseerr ddeeffiinniiddaa ccoonnttrraappaarrttiiddaa ddaa CCAAEERRNN,, eemm tteerrmmooss ddee mmeellhhoorriiaa ddee ddeesseemmppeennhhoo ooppeerraacciioonnaall

ccoomm mmeettooddoollooggiiaa ddee ttrraabbaallhhoo,, mmeettaass aa aattiinnggiirr,, eessttiimmaattiivvaa ddee vvaalloorreess ee ppllaannoo ddee aaqquuiissiiççõõeess ee oobbrraass ((CCAAEERRNN));;((iiii)) ddeesseennhhaarr uumm PPrrooggrraammaa ddee CCoonnttrroollee ddee PPeerrddaass eemm eettaappaass;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: aapprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee aaccoorrddoo ccoomm aa CCAAEERRNN ppaarraa ffiinnss ddee mmeellhhoorriiaa ddee ddeesseemmppeennhhoo ooppeerraacciioonnaall..

22..55 –– PPrrooggrraammaa ddee IInnvveessttiimmeennttooss nnoo RReeuussoo ddee ÁÁgguuaass RReessiidduuaaiiss.. -- ddeeffiinniirr mmeettooddoollooggiiaa ee ccoonntteeúúddoo aa sseerr aapplliiccaaddoo eemm ppllaannooss ppiilloottooss,, aa sseerreemm iiddeennttiiffiiccaaddooss ee ddeettaallhhaaddooss;;

-- sseemmpprree qquuee ppoossssíívveell,, ooss ppiilloottooss ddeevveemm sseerr iinnsseerriiddooss nnoo ccoonntteexxttoo ddee aaççõõeess iinntteeggrraaddaass eemm mmiiccrroo--bbaacciiaass,, ccoomm pprriioorriiddaaddee aaoo SSeerriiddóó;;

-- ccoonnttrraattaarr ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo ppaarraa aappooiioo aaoo pprroojjeettoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddee ccoonnssuullttoorr eessppeecciiaalliizzaaddoo,, ccoomm vviissttaass aa iiddeennttiiffiiccaarr ppiilloottooss ee ddeettaallhhaarr ppoossssíívveeiiss iinntteerrvveennççõõeess..((iiii)) pprréé--iiddeennttiiffiiccaarr ppoossssiibbiilliiddaaddeess ddee pprroojjeettooss ddeemmoonnssttrraattiivvooss;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) ddeesseennhhaarr pprroojjeettooss ppiilloottooss ddee rreeuussoo ddee áágguuaass..

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica

SSuubb--ccoommppoonneennttee 33..11 –– OObbrraass ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddee EEssttrruuttuurraass

33..11..11 –– PPrrooggrraammaa ddee CCoonnsseerrvvaaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddaa IInnffrraa--eessttrruuttuurraa HHííddrriiccaa EEssttaadduuaall

-- pprriioorriiddaaddee ppaarraa rreeccuuppeerraaççããoo ddee aaççuuddeess ee bbaarrrraaggeennss ee mmeennoorr êênnffaassee nnaa ssuubbssttiittuuiiççããoo ddee aadduuttoorraass ddee ffiibbrroo--cciimmeennttoo ddaa CCAAEERRNN;;

-- aavvaalliiaarr ee aattuuaalliizzaarr ddiiaaggnnóóssttiiccooss ddoo PPrroo--áágguuaa ssoobbrree oobbrraass ee eeqquuiippaammeennttooss ppaarraa rreeaabbiilliittaaççããoo ddaa iinnffrraa--eessttrruuttuurraa eexxiisstteennttee;;

-- ddeeffiinniirr ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ee eessttrraattééggiiaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo..

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo ddee TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ccoonnttrraattaaççããoo ddaa rreevviissããoo ddoo ddiiaaggnnóóssttiiccoo jjáá eellaabboorraaddoo;; ((iiii)) pprreeppaarraarr ““ppaappeerr”” ccoomm uummaa pprrooppoossttaa ddee ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ee eessttrraattééggiiaa ddee iimmpplleemmeennttaaççããoo;;((iiiiii)) pprreeppaarraarr lliissttaa ddee oobbrraass ddee iinnffrraa--eessttrruuttuurraa hhííddrriiccaa ppaarraalliissaaddaass ee//oouu iinntteerrrroommppiiddaass ccoomm aass pprriinncciippaaiiss ccaarraacctteerrííssttiiccaass ddaass mmeessmmaass..

-- PPaarraa mmaarrççoo:: aapprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee uumm PPrrooggrraammaa ddee RReeccuuppeerraaççããoo ee RReeaabbiilliittaaççããoo ddaa IInnffrraa--EEssttrruuttuurraa HHííddrriiccaa..

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33..11..22 –– RReeccuuppeerraaççããoo ee MMooddeerrnniizzaaççããoo ddee PPeerríímmeettrrooss IIrrrriiggaaddooss -- iinnsseerriirr ccoommppoonneennttee eessttrruuttuurraall vvoollttaaddoo àà iirrrriiggaaççããoo,, ccoomm pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall aaoo SSeerriiddóó,, oonnddee ffoorraamm iiddeennttiiffiiccaaddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss ppaarraalliissaaddooss oouu ccoomm pprroobblleemmaass ddee ooppeerraaççããoo;;

-- ccoonntteemmppllaarr ppeerrssppeeccttiivvaa ddee aaççõõeess iinntteeggrraaddaass..

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((aa)) AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ccoomm:: ((ii)) iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddee eemmpprreeeennddiimmeennttooss aa sseerreemm iinnsseerriiddooss nnoo PPrrooggrraammaa;; ((iiii)) eessttiimmaattiivvaa ddee oorrççaammeennttoo;; ee,, ((iiiiii)) pprrooppoossttaa ddee eeqquuaacciioonnaammeennttoo iinnssttiittuucciioonnaall ((ccoonnvvêênniioo EEssttaaddoo –– UUnniiããoo//DDNNOOCCSS)),, ccoomm ttrraannssffeerrêênncciiaa ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss ddee iirrrriiggaaççããoo;;

--PPaarraa mmaarrççoo:: tteerr uumm ssuubb--ccoommppoonneennttee pprroonnttoo,, ttaallvveezz ssuubbddiivviiddiiddoo eemm aaççõõeess ddee ccaarráátteerr iinnssttiittuucciioonnaall ee mmaaiiss eessttrruuttuurraaddoorraass,, ee,, aaççõõeess mmaaiiss eessttrruuttuurraaiiss..

Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas

3.2.1 – Construção de Obras para Interligação de Bacias Hidrográficas -- pprriioorriiddaaddee ppaarraa oobbrraass nnoo SSeerriiddóó ee iinncclluussããoo ddee LLuuccrreecciiaa;;

-- vveerriiffiiccaarr ssaallddoo ddee oorrççaammeennttoo ppaarraa iinncclluuiirr MMoorrcceeggoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) AApprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddeettaallhhaaddaa ddaass iinntteerrvveennççõõeess ee oorrççaammeennttoo eessppeecciiffiiccaaddoo,, bbeemm ccoommoo aa aattuuaall ssiittuuaaççããoo ddooss eemmpprreeeennddiimmeennttooss;;((iiii)) rreevviissããoo ddoo oorrççaammeennttoo gglloobbaall ddoo PPrrooggrraammaa ppaarraa vveerriiffiiccaaççããoo ddee ppoossssíívveeiiss ssaallddooss oorrççaammeennttáárriiooss..

-- PPaarraa mmaarrççoo:: ((ii)) ddeeffiinniirr oo pprrooggrraammaa ddee oobbrraass ddee iinntteerrlliiggaaççããoo ddee bbaacciiaass qquuee iinntteeggrraarráá oo PPrroojjeettoo,, nneessttaa eettaappaa ee nnaa sseegguuiinnttee;; ((iiii)) aapprreesseennttaarr uumm pprrooggrraammaa ddeettaallhhaaddoo ddee eexxeeccuuççããoo ddeessttaass oobbrraass..

3.2.2 – Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores -- oo SSiisstteemmaa MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ddeevveerráá ssooffrreerr eessttuuddooss ccoommpplleemmeennttaarreess,, ccoomm vviissttaass aa:: ((ii)) mmeennssuurraarr oo iimmppaaccttoo aammbbiieennttaall nnaa LLaaggooaa;; ((iiii)) mmeennssuurraarr oo iimmppaaccttoo aammbbiieennttaall nnoo aaqqüüííffeerroo ((ppooççooss));; ((iiiiii)) ccoommpprroovvaarr vviiaabbiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa ddaa aammpplliiaaççããoo ((ddeemmoonnssttrraaddaa ppaarraa oo ccoonnjjuunnttoo iinntteeggrraall ddoo SSiisstteemmaa));;

-- oouuttrrooss ssiisstteemmaass aadduuttoorreess ppooddeerrããoo sseerr iinnsseerriiddooss nnoo PPrrooggrraammaa,, ccaassoo eexxiissttaa ssaallddoo oorrççaammeennttáárriioo,, ccoomm pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall aaoo

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) EEllaabboorraaççããoo ddooss TTeerrmmooss ddee RReeffeerrêênncciiaa ppaarraa ooss eessttuuddooss ccoommpplleemmeennttaarreess ddoo SSiisstteemmaa AAdduuttoorr MMoonnsseennhhoorr EExxppeeddiittoo ((vviiaabbiilliiddaaddee ttééccnniiccaa,, aammbbiieennttaall ee eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraa));; ((iiii)) RReevviissããoo ddoo oorrççaammeennttoo gglloobbaall ddoo PPrrooggrraammaa ppaarraa vveerriiffiiccaaççããoo ddee ppoossssíívveeiiss ssaallddooss oorrççaammeennttáárriiooss;; ((iiiiii)) pprrooppoossttaa ddee ccrriittéérriiooss ddee pprriioorriizzaaççããoo ddee nnoovvaass oobbrraass

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SSeerriiddóó;;

-- ppaarraa aass nnoovvaass iinnsseerrççõõeess,, ddeevveemm sseerr aapprreesseennttaaddaass aass iinnffoorrmmaaççõõeess ddee vviiaabbiilliiddaaddee aammbbiieennttaall,, ttééccnniiccaa ee eeccoonnôômmiiccoo--ffiinnaanncceeiirraa..

aa sseerreemm iinnsseerriiddaass nnoo PPrrooggrraammaa..

-- PPaarraa mmaarrççoo:: ((ii)) aapprreesseennttaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa ddee oobbrraass nnoovvaass ddee ssiisstteemmaass aadduuttoorreess,, ccoomm oorrççaammeennttooss,, ccrroonnooggrraammaass,, eettcc..

Sub-componente 3.3 – Programa Água de Beber

33..33..11 –– CCoonnssttrruuççããoo ddee OObbrraass HHiiddrrooaammbbiieennttaaiiss -- pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall ddaass oobbrraass aaoo SSeerriiddóó,, nnaa ppeerrssppeeccttiivvaa ddee aaççõõeess iinntteeggrraaddaass eemm mmiiccrroo--bbaacciiaass;;

-- aass oobbrraass ddeevveerrããoo sseerr iiddeennttiiffiiccaaddaass,, mmeeddiiaannttee lliissttaaggeemm qquuee iinnddiiqquuee:: llooccaalliizzaaççããoo aapprrooxxiimmaaddaa,, ppooppuullaaççããoo bbeenneeffiicciiaaddaa ee ccuussttooss eessttiimmaaddooss;;

-- ddeevveemm sseerr rreeuunniiddaass iinnffoorrmmaaççõõeess ppaarraa aatteessttaarr vviiaabbiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa ((cceennáárriioo ssoocciiooeeccoonnôômmiiccoo,, aanntteess ee ddeeppooiiss ddoo pprroojjeettoo))..

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) AApprreesseennttaaççããoo ddee mmaappaa ccoomm aa llooccaalliizzaaççããoo ee nnúúmmeerroo mmaaiiss pprreecciissoo ddaass iinntteerrvveennççõõeess;; ((iiii)) eellaabboorraaççããoo ddee ttiippoollooggiiaa ddee iinntteerrvveennççõõeess eemm oobbrraass hhiiddrrooaammbbiieennttaaiiss,, ccoomm eessttiimmaattiivvaass mmaaiiss pprreecciissaass ddee ccuussttooss;; ((iiiiii)) pprrooppoossttaa ccllaarraa ddee uumm ssuubb--ccoommppoonneennttee ddee oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss,, ccoomm iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddaass mmeessmmaass,, llooccaalliizzaaççããoo,, ccuussttooss,, ccrroonnooggrraammaa,, eettcc..

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) eellaabboorraaççããoo ddee pprrooppoossttaa ddee pprroocceeddiimmeennttoo ppaaddrrããoo ppaarraa aa ccoonnttrraattaaççããoo ddaass oobbrraass hhiiddrrooaammbbiieennttaaiiss..((iiii)) ppllaannoo ddee eexxeeccuuççããoo ddaass oobbrraass hhiiddrroo--aammbbiieennttaaiiss..

33..33..22 –– AAmmpplliiaaççããoo ddaa RReeddee ddee DDeessssaalliinniizzaaddoorreess ee PPaaiinnééiiss SSoollaarreess -- iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddooss ssiisstteemmaass ssiimmpplliiffiiccaaddooss ddee aabbaasstteecciimmeennttoo nnooss qquuaaiiss ddeevveemm sseerr iinnccoorrppoorraaddooss ppaaiinnééiiss ssoollaarreess ee//oouu ddeessssaalliinniizzaaddoorreess;;

-- pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall aaoo SSeerriiddóó,, ccoomm aaççããoo iinntteeggrraaddaa,, nnoottaaddaammeennttee nnoo qquuee ccoonncceerrnnee aaoo ddeesseennvvoollvviimmeennttoo ddee mmooddeellooss iinnssttiittuucciioonnaaiiss ppaarraa ggeessttããoo ddee ssiisstteemmaass ssiimmpplliiffiiccaaddooss ddee aabbaasstteecciimmeennttoo..

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) AApprreesseennttaarr mmaappaass ccoomm aa llooccaalliizzaaççããoo ddooss ssiisstteemmaass nnooss qquuaaiiss ddeevveemm sseerr aaccooppllaaddooss ppaaiinnééiiss ee//oouu ddeessssaalliinniizzaaddoorreess,, ccoomm eessppeecciiffiiccaaççõõeess ttééccnniiccaass ee pprreevviissããoo ddee ccuussttooss;; ((iiii)) aapprreesseennttaarr pprrooppoossttaa ddee ssuubb--pprrooggrraammaa,, ddeevviiddaammeennttee qquuaalliiffiiccaaddaa ee qquuaannttiiffiiccaaddaa;;

-- PPaarraa mmaarrççoo ddee 22000055:: ((ii)) aapprreesseennttaarr ffoorrmmaa ppaaddrroonniizzaaddaa ddee aaddqquuiirriirr ppaaiinnééiiss ssoollaarreess ee ddeessssaalliinniizzaaddoorreess;;

33..33..33 –– SSiisstteemmaass ddee AAbbaasstteecciimmeennttoo eemm PPeeqquueennaass CCoommuunniiddaaddeess -- ddeeffiinniirr rreeffeerrêênncciiaass ppaarraa aa iimmpplleemmeennttaaççããoo ddee ssiisstteemmaass ssiimmpplliiffiiccaaddooss ddee aabbaasstteecciimmeennttoo eemm ppeeqquueennaass ccoommuunniiddaaddeess,, aa sseerreemm aapplliiccaaddaass

-- PPaarraa nnoovveemmbbrroo:: ((ii)) iiddeennttiiffiiccaarr oouuttrrooss pprrooggrraammaass ee pprroojjeettooss qquuee eesstteejjaamm ddeesseennvvoollvveennddoo aaççõõeess ssiimmiillaarreess;; ((iiii))

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ccoommoo ppaaddrrããoo ppeellaass ddeemmaaiiss ffoonntteess ddee ffiinnaanncciiaammeennttoo ddeessssaass iinntteerrvveennççõõeess;;

-- pprriioorriiddaaddee rreeggiioonnaall aaoo SSeerriiddóó,, ccoomm iiddeennttiiffiiccaaççããoo ddaass llooccaalliiddaaddeess ee ppooppuullaaççõõeess aa sseerreemm bbeenneeffiicciiaaddaass;;

-- eessppeecciiffiiccaaççããoo mmaaiiss pprreecciissaa ddooss ccuussttooss,, iinncclluuiinnddoo OO&&MM..

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CCoommppoonneennttee 44 –– GGeerreenncciiaammeennttoo ddoo PPrrooggrraammaa

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e

Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Arranjos Institucionais e Operacionais do Programa

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1

SUMÁRIO

Arranjo Institucional do Programa....................................................................................2

Conselho Diretor...............................................................................................................3

Câmara Gestora.................................................................................................................3

UGP – Unidade de Gerenciamento do Programa.............................................................4

Estrutura da Unidade de Gerenciamento do Programa.....................................................5

Apoio ao Gerenciamento..................................................................................................9

Execução do Programa....................................................................................................10

Necessidade de Pessoal...................................................................................................10

Executores dos Projetos...................................................................................................14

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ARRANJO INSTITUCIONAL DO PROGRAMA

A implantação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar deve atender a duas ordens de compromissos assumidos pelo Governo do Estado: os acordados com o Banco Mundial e os acordados com a sociedade potiguar.

Para um Programa com a ampla variedade de ações como este é necessário que seja montada uma estrutura organizacional que, ao mesmo tempo: (i) reconheça o espaço de atuação de todos os organismos intervenientes; (ii) tenha condições de promover e implantar mecanismos de coordenação que criem sinergia entre as ações em desenvolvimento, criando condições de agilidade e eficiência necessárias a implantação do Programa.

Neste sentido, este documento tem por objetivo apresentar uma proposta do estabelecimento dos Arranjos Institucionais para a execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar. A estrutura proposta nas estâncias deliberativas, executivas e operacionais é mostrada na Figura 1.

Figura 1: Estrutura de Gestão do Programa

Conselho Gestor do Programa

Coordenação Geral

CPL

UGP

Gerência de Gestão Gerência de Conservação e

Proteção

Gerência de Infra-Estrutura

Gerência Administrativa

Financeira

Órgãos co-executores dos projetos do Componente 1

Órgãos co-executores dos projetos do Componente 2

Assessoria Técnica

Apoio ao Gerenciamento

Órgãos co-executores dos projetos do Componente 3

Câmara Gestora

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Conselho Diretor

Considerando a multiplicidade das funções e atividades do Programa, e, também, as várias áreas envolvidas no mesmo, propõe-se a formação de um Conselho Gestor, com funções deliberativas, de macro planejamento e articulação do Programa como um todo. Esse Conselho deverá ser a instância máxima de decisão do Programa, com uma reunião ordinária anual e quantas extra-ordinárias forem necessárias. As reuniões extra-ordinárias serão convocadas por seu Presidente sempre que julgar necessário. Qualquer membro do Conselho Gestor poderá solicitar ao Presidente a convocação de reuniões extra-ordinárias quando julgar necessário.

O Conselho Gestor do Programa deverá desempenhar tarefas de articulação do Programa com os demais Conselhos Estaduais diretamente relacionados com a temática, como por exemplo, Conselho de Conselho de Recursos Hídricos e Conselho de Meio Ambiente. Também caberá ao Conselho Gestor estabelecer as articulações intra-programa, no nível estratégico definindo as linhas gerais a serem assumidas nas interfaces entre os co-executores.

Em linhas gerais, o Conselho Gestor desempenhará os seguintes papéis na implantação do Projeto: (i) servirá como um fórum para integrar o Programa com a estratégia de desenvolvimento do Estado; (ii) apreciará e aprovará o POA (Plano Operativo Anual) cujas propostas serão submetidas pela Coordenação Geral da UGP; (iii) aprovar o Manual de Operações; (iv) fará o acompanhamento do desempenho global da implantação do Programa no Estado e recomendará medidas que permitam o seu aperfeiçoamento.

O Conselho Gestor será constituído pelos titulares das seguintes secretarias:

(i) Secretário de Estado dos Recursos Hídricos, que será o presidente do Conselho;

(ii) Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças – SEPLAN

(iii) Secretaria de Estado da Agricultura, da Pecuária e da Pesca – SAPE.

A Secretaria Executiva do Conselho Gestor será exercida pela Coordenação Geral do Programa.

Câmara Gestora

A Câmara Gestora será constituída pelos representantes de todos os órgãos e instituições envolvidas na execução do Programa, sendo presidido pelo Coordenador Geral da UGP. Os demais órgãos e entidades presentes nesta câmara serão:

(i) Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte – IGARN; (ii) Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN;

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(iii) Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER-RN; (iv) Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente – IDEMA-RN; (v) Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte – EMPARN; (vi) Agência de Desenvolvimento do Seridó – ADESE.

A Câmara Gestora deverá se reunir com periodicidade bi-mensal para tratar de temas do dia a adia da execução do Programa, sendo o espaço de articulação da execução do Programa. Caberá ao Presidente da Câmara Gestora fazer as convocações e propor a pauta das reuniões.

A função precípua da Câmara Gestora será criar sinergia entre as ações dos diversos co-executores, a partir da criação de uma sistemática de integração. No decorrer da execução do Programa a Câmara Gestora deverá ser o fórum para debater e encaminhar os eventuais ajustes ou correções de rumo que por ventura sejam necessários.

Particularmente a Câmara Gestora deverá desempenhar um papel estratégico na execução do Componente 4, em especial no acompanhamento da Sistemática de Monitoramento e Avaliação e na Preparação da 2ª Etapa do Programa. Ambas atividades, por sua característica transversal, deverão ser pauta recorrente das reuniões da Câmara Gestora.

UGP – Unidade de Gerenciamento do Programa

A coordenação executiva e a administração geral do Programa serão exercidas por uma Unidade de Gerenciamento - UGP, vinculada a SERHID e diretamente subordinada ao Secretário. A UGP configurar-se-á no grupo técnico de referência do projeto e terá a prerrogativa de garantir a qualidade técnica e gerencial das ações executadas pelo Programa. A UGP será composta por uma Coordenação Geral, uma Assessoria Técnica, e 04 (quatro) gerentes de áreas: Gerente de Gestão, Gerente de Conservação e Proteção, Gerente de Infra-estrutura e Gerente Administrativa Financeira (Figura 1).

A UGP funcionará de forma híbrida, ou seja, os cargos de gerência e/ou comando serão exercidos por funcionários da SERHID ou por outros técnicos indicados pelo Secretário, e, os demais cargos, serão contratados, por meio de empresa gerenciadora, a ser contratada pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte.

A UGP será responsável, no âmbito da SERHID, pelas atividades da Secretaria Executiva do Conselho Gestor bem como a execução dos Componentes que estão sob responsabilidade da própria Secretaria, em articulação com as áreas com competências específicas. Cada Gerência terá sob sua responsabilidade a execução direta dos componentes que estão sob a responsabilidade da SERHID e também o acompanhamento da execução dos componentes que estão sob responsabilidade dos órgãos e instituições integrantes do Programa.

Serão atribuições gerais da Unidade de Gerenciamento do Programa:

Apoiar e dar suporte a atuação do Conselho Gestor do Programa;

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Preparar a proposta de Plano Operativo Anual do Programa (POA) a ser submetido ao Conselho Consultivo e, posteriormente, ao Banco Mundial;

Articular-se junto à Secretaria de Planejamento e das Finanças com o objetivo de garantir a provisão adequada e oportuna dos recursos do Empréstimo e da contrapartida para a implementação das atividades do Programa;

Prover meios e condições necessárias para a obtenção de apoio técnico para análise e acompanhamento das ações, propostas e produtos relativos a execução do Programa, sempre que necessário;

Coordenar as atividades relacionadas com contratações das diversas atividades e ações previstas;

Controlar a execução financeira do Programa, bem como preparar e executar, através de auditores independentes, a auditoria financeira do Programa. Preparar as prestações de contas segundo o Contrato firmado com o Banco Mundial;

Estabelecer e operar o monitoramento e avaliação do Programa, fornecendo informações ao Banco Mundial e ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte, sempre que solicitado.

Promover a ampla divulgação do Programa e seus componentes, com o objetivo de fazer com que todas as comunidades potencialmente beneficiárias possam conhecer a existência do Programa.

Estrutura da Unidade de Gerenciamento do Programa

Coordenação Geral

Funções: Desempenhar o papel de Secretaria Executiva do Conselho Gestor. Acompanhar de forma sistemática as ações do Programa, supervisionar e fazer as articulações institucionais apresentando periodicamente o estágio de andamento do Programa para o Conselho Gestor, bem como fazer a interface com o Banco Mundial, com o Governo e com outros possíveis agentes financiadores, visando a sua integração, sustentabilidade, alcance dos objetivos e observância das suas diretrizes e estratégias.

Atribuições: Assessorar o Conselho Gestor e o Secretário dos Recursos Hídricos nas questões relacionadas com os Projetos Especiais e sua articulação com outras Secretarias de Estado, instituições públicas e privadas e outros programas e projetos setoriais;

Promover a integração dos órgãos públicos e instituições privadas envolvidas com a execução do Programa;

Assessorar o cumprimento das diretrizes, normas, estratégias e prazos definidos para obtenção dos resultados esperados nos diversos componentes do Programa;

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Coordenar a programação orçamentária e acompanhar os desembolsos do recursos destinados ao Programa, internamente e junto à SEPLAN;

Representar a SERHID nas missões do Banco Mundial.

Assessoria Técnica

A Assessoria Técnica será composta por 03 (três) técnicos: um na área jurídica, um na área de comunicação e outro na área ambiental.

Funções:

O Assessor Técnico na área jurídica tem como função instruir, analisar e acompanhar os procedimentos jurídicos relacionados com as ações do Programa ou que tenham relação com as mesmas, em conjunto com a Assessoria Jurídica da SERHID e dar apoio aos demais executores em procedimento com mesma natureza.

O Assessor Técnico na área de comunicação será o responsável direto pelo Plano de Comunicação e Divulgação do Programa, devendo trabalhar em total consonância com a Assessoria de Imprensa da SERHID.

O Assessor Técnico na área ambiental será o responsável direto pelas ações definidas no Plano de Gerenciamento Ambiental do Programa, coordenando as diversas medidas previstas, tanto em nível de execução de obras como na necessidade de articulação interna e externa.

Gerência Administrativa Financeira

Função: Assessorar a Coordenação Geral e os Gerentes na programação, coordenação, acompanhamento, controle e avaliação das ações administrativas financeiras e contábeis necessárias à implantação do Programa.

Atribuições: Assessorar o Coordenador Geral nas questões administrativas, financeiras e contábeis necessárias à implantação do Programa e resultantes das mesmas. Instruindo, agilizando e acompanhando os trâmites das ações do Programa, no âmbito da SERHID e dos órgãos co-executores; Assessorar o Coordenador Geral nas questões relativas ao orçamento e execução financeira do Programa; Controlar o Contrato de Empréstimo firmado com o Banco Mundial e preparar, sistematicamente, os relatórios de desembolsos e de situação financeira do Programa, a serem apresentados pela Coordenação Geral ao Banco Mundial, SERHID e Conselho Gestores, bem como os relatórios contábeis. Com este mesmo objetivo, facilitar o processo decisório do Conselho Gestor e da Secretaria Executiva;

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Elaborar, anualmente, a proposta orçamentária do Programa e manter o controle sob os aportes oriundos do orçamento estadual e demais fontes de financiamento do Programa; Analisar, revisar e propor alterações no orçamento do Programa, encaminhando-as à SEPLAN; Assessorar, em nível setorial, a manutenção de fluxo permanente de informações relacionado às atividades do Programa, visando facilitar o processo decisório do Conselho Gestor e da Secretaria Executiva; Programar, em articulação com os Gerentes, as aquisições de bens materiais, equipamentos e contratação de serviços necessários ao bom funcionamento das diversas áreas técnicas e administrativas da UGP, submetendo-as ao Coordenador Adjunto; Preparar as minutas dos Editais, em conjunto com os Gerentes, assessorando a Comissão de Licitação, conforme andamento do Programa; Desenvolver as prestações de contas, baseadas nos relatórios gerados pelo Sistema de Informações Gerenciais e submeter à apreciação da Secretaria Executiva e do Conselho Gestor; Gerar relatórios de acompanhamento financeiro, contábil, gestão, aquisições e cumprimento de cláusulas e artigos contratuais, extraídos do Sistema de Informações Gerenciais para atender as auditorias; Observar e fazer cumprir as diretrizes, normas, e estratégias do Programa, no âmbito da sua área de ação, oriundos do Governo do Estado e Banco Mundial.

Gerência de Gestão A Gerência de Gestão se responsabilizará pela implantação de todos os projetos do componente 1 do Programa que estão sob responsabilidade da SERHID, e acompanhará a execução dos demais projetos do componente.

07 projetos do sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

07 projetos do sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

02 projetos do sub-componente 1.3 – Instrumentos de Informação

04 projetos do sub-componente 1.4 – Instrumentos de Operação e

03 projetos do sub-componente 1.5 – Estudos Especiais Atribuições: Providenciar os Termos de Referência dos projetos que não tiveram seu detalhamento concluído na fase de preparação do referido Programa, de acordo com as solicitações do Banco Mundial;

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Apoiar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) na análise de processos seletivos de contratação dos projetos sob sua responsabilidade, solicitando, quando necessário, a instalação de Grupo de Trabalho para dar apoio técnico na análise de propostas e produtos; Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta da SERHID (ver Tabela 1), a Gerência de Gestão deve fazer o acompanhamento e fiscalização das diversas atividades e ações previstas nos contratos, devendo atestar se está correto o cumprimento dos trabalhos para liberação das faturas. Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta de outros órgãos do Estado (ver Tabela 1), a Gerência de Gestão deve acompanhar tecnicamente o desenvolvimento das diversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como elo entre a coordenação do projeto no órgão executor e a Secretaria Executiva do Programa; Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de Informações Gerenciais para atender as auditorias, o Governo e o Banco Mundial.

Gerência de Proteção e Conservação A Gerência de Proteção e Conservação se responsabilizará pela implantação de todos os projetos do componente 2 do Programa, a saber:

05 projetos do componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais.

Atribuições: Providenciar os Termos de Referência dos projetos que não tiveram seu detalhamento concluído na fase de preparação do referido Programa, de acordo com as solicitações do Banco Mundial; Apoiar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) na análise de processos seletivos de contratação dos projetos sob sua responsabilidade, solicitando, quando necessário, a instalação de Grupo de Trabalho para dar apoio técnico na análise de propostas e produtos; Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta da SERHID (ver Tabela 1), a Gerência de Proteção e Conservação deve fazer o acompanhamento e fiscalização das diversas atividades e ações previstas nos contratos, devendo atestar se está correto o cumprimento dos trabalhos para liberação das faturas. Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta de outros órgãos do Estado (ver Tabela 1), a Gerência de Proteção e Conservação deve acompanhar o desenvolvimento das diversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como elo de ligação entre o coordenador do projeto no órgão executor e a Secretaria Executiva do Programa;

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Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de Informações Gerenciais para atender as auditorias, o Governo e o Banco Mundial.

Gerência de Infra-Estrutura A Gerência de Infra-estrutura se responsabilizará pela implantação de todos os projetos do componente 3 do Programa, a saber:

01 projetos do sub-componente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes

01 projetos do sub-componente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas

03 projetos do sub-componente 3.3 – Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades

01 projeto do sub-componente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados

Atribuições: Providenciar os Termos de Referência dos projetos que não tiveram seu detalhamento concluído na fase de preparação do referido Programa, de acordo com as solicitações do Banco Mundial; Apoiar a Comissão Permanente de Licitação (CPL) na análise de processos seletivos de contratação dos projetos sob sua responsabilidade, solicitando, quando necessário, a instalação de Grupo de Trabalho para dar apoio técnico na análise de propostas e produtos; Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta da SERHID (ver Tabela 1), a Gerência de Infra-estrutura deve fazer o acompanhamento e fiscalização das diversas atividades e ações previstas nos contratos, devendo atestar se está correto o cumprimento dos trabalhos para liberação das faturas; Nos projetos sob sua responsabilidade que forem de execução direta de outros órgãos do Estado (ver Tabela 1), a Gerência de Infra-estrutura deve acompanhar o desenvolvimento das diversas atividades e ações previstas nos contratos, atuando como elo de ligação entre o coordenador do projeto no órgão executor e a Secretaria Executiva do Programa; Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de Informações Gerenciais para atender as auditorias, o Governo e o Banco Mundial.

Apoio ao Gerenciamento A UGP – Unidade de Gerenciamento do Programa contará com o apoio de uma empresa de consultoria. Contratada através de licitação pública, promovida de acordo com as regras do Banco Mundial e os ditames da Lei 8.666/93. Esta empresa deverá ter

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reconhecida experiência em Gerenciamento de Contratos e Programas Financiados por Órgãos Internacionais, devendo atuar como suporte técnico e administrativo para a equipe da Secretaria Executiva do Programa.

Execução do Programa O executor principal do Programa será a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos contando com a colaboração do IGARN, CAERN, EMATER, IDEMA-RN e EMPARN na figura de co-executores. Os executores do Programa serão os responsáveis pelo acompanhamento direto e fiscalização das diversas atividades e ações previstas nos projetos sob sua responsabilidade (ver Quadro 1), devendo atestar se está correto o cumprimento dos trabalhos para liberação das faturas. É importante especificar que a UGP centralizará as contratações de consultoria, aquisição de bens e execução de obras, referentes às atividades e ações previstas nos projetos que integram o presente Programa, independente do órgão executor. Assim, a contratação de obras, serviços e fornecimentos inerentes aos diversos projetos integrantes do Programa será de responsabilidade da UGP, cabendo ao órgão executor atestar sua aprovação técnica. Após a contratação, com a execução iniciada, os pagamentos deverão ser feitos da seguinte forma:

(i) o prestador de serviço, ou executor da obra, ou ainda, o fornecedor, emite a fatura a encaminha ao(s) executor(es) interessado(s);

(ii) a fatura é atestada pelo pelo(s) executor(es);

(iii) a mesma fatura é encaminhada para a UGP;

(iv) após a comprovação da contrapartida, os pagamentos das faturas serão efetuadas através das contas locais em reais.

Para fins de formalização dos acordos entre a SERHID e os diversos co-executores, serão firmados convênios entre as instituições envolvidas, devendo cada instituição co-executora indicar o coordenador dos projetos sob sua responsabilidade.

Necessidade de Pessoal Para viabilizar a execução do Programa, é necessário dotar a UGP com pessoal

técnico em número e qualificações adequadas a execução das atividades descritas. A necessidade de pessoal subdivide-se em equipe gerencial, que é detalhada no Quadro 2, que deverá necessariamente ser alocada pelo Estado e equipe de apoio técnico e administrativos cujas atividades serão objeto do serviço de apoio ao gerenciamento, listadas no Quadro 3.

A estimativa de quadro técnico teve como referência a premissa de dotar a UGP de uma equipe permanente para todo o período de execução do Programa. Em função do perfil dos Termos de Referência do contrato de apoio, poderão ser previstas

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contratações eventuais de serviços e produtos, vinculadas a demandas da Coordenação Geral do Programa ou da própria SERHID.

As estimativas orçamentárias estão apresentadas segundo valores de referência mensais de mercado. O detalhamento dessa estrutura deverá dar-se em acordo com as especificações dos Termos de Referência.

Apresenta-se na seqüência a especificação mínima do quadro técnico a ser contratado junto à iniciativa privada.

Técnicos sem Nível Superior

• Uma Secretaria com experiência comprovada de 05 anos e, no mínimo, 2º grau completo, para dar apoio à Coordenação Geral do Programa.

• Dois Técnicos em Informática com formação em curso técnico ou superior, que tenham experiência comprovada em programas do Pacote Microsoft Office. Os técnicos deverão dar suporte à gerência administrativa e financeira.

Técnicos com Nível Superior

• Três profissionais de nível superior com experiência em setor administrativo, com formação em Administração, Contabilidade, Economia, ou com cursos correlatos com condições de dar suporte ao acompanhamento financeiro, planilhas de custo, trabalho com sistemas de contabilidade, elaboração de correspondências, formatação de documentos oficias. Os profissionais deverão apresentar bom conhecimento de informática. Os profissionais deverão dar suporte à gerência administrativa e financeira.

• Um contador ou economista com comprovada experiência em finanças e orçamento, especificamente em Programas que tenham mantido relações ou empréstimo firmado com Organismos Internacionais. O profissional deverá ter capacidade de produzir relatórios de desembolsos e de situação financeira do Programa, bem como os relatórios contábeis e de prestações de contas. O profissional deverá dar suporte ao Gerente Administrativo e Financeiro.

• Um advogado com cinco anos de experiência comprovada em processos licitatórios, para acompanhar a elaboração de editais e Termos de Referência. O profissional terá a função de apoiar a Comissão Permanente de Licitação e fazer o acompanhamento e fiscalização dos contratos.

• Profissional formado em comunicação social com experiência em assessoria de comunicação e projetos que contemplem relação direta com

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o público. O profissional será responsável pela execução do Plano de Comunicação e Divulgação do Programa, devendo ter interface com todos os componentes do programa.

• Um profissional com formação em Ciências do Ambiente, Engenharias, Geologia, ou similar, com experiência mínima de 05 anos, em projetos e estudos com o porte e similaridade aos serviços a serem contratados.

• Dois técnicos plenos para acompanhar a gerência de gestão, com

formação e experiência abrangentes em programas multidisciplinares, tendo em vista que deverão acompanhar todos os componentes. Os técnicos deverão ter condições de apoiar a elaboração de Termos de Referência, avaliar propostas técnicas e a acompanhar a execução de serviços técnicos na área de gestão de recursos hídricos.

• Ambientalista Sênior, com formação ou mestrado/doutorado em biologia,

ecologia, ciências do ambiente, engenharia florestal ou similar, com experiência mínima de 10 anos, em projetos e estudos com o porte e similaridade aos serviços a serem contratados. O técnico deverá ter condições de apoiar a elaboração de Termos de Referência, avaliar propostas técnicas e a acompanhar a execução de serviços técnicos na área de proteção, conservação e melhoria do aproveitamento dos recursos naturais.

• Um Profissional com formação em Hidrogeologia, com mestrado ou

doutorado na área de recursos hídricos, com experiência mínima de 10 anos, em hidrogeologia na área de recursos hídricos e experiência comprovada de atuação na área de semi-árido. O técnico deverá ter, também, condições de apoiar a elaboração de Termos de Referência, avaliar propostas técnicas e experiência em acompanhamento e fiscalização de obras e execução de serviços técnicos na área de engenharia.

• Um Hidrólogo com formação em Engenharia Civil, ou similar, com

mestrado ou doutorado na área de recursos hídricos, com experiência mínima de 10 anos, em hidrologia e acompanhamento de obras na área de recursos hídricos. O profissional deverá ter comprovada experiência de atuação na região semi-árida.

• Engenheiro Agrônomo ou Agrícola com mestrado ou doutorado, com

experiência mínima de 10 anos, e conhecimento de sistemas de irrigação. O profissional deverá ter comprovada experiência em acompanhamento de serviços e obras, e ter atuação comprovada na região semi-árida.

• Engenheiro sanitarista ou similar, com mestrado ou doutorado na área de

saneamento ambiental, com experiência mínima de 10 anos. O profissional deverá ter trabalho comprovado em áreas rurais e pequenas comunidades, bem como experiência com tecnologias alternativas de

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abastecimento, tais como captação de água de chuva, ou utilização de água subterrânea.

Quadro 2: Necessidades de pessoal do estado para a equipe gerencial da UGP.

Função Quantidade Coordenação Geral 01 Gerência Administrativa Financeira 01 Gerência de Gestão 01 Gerência de Conservação e Proteção 01 Gerência de Infra-estrutura 01

TOTAL 05

Quadro 3: Necessidades de pessoal a ser contratado para a UGP. Função Quantidade

Coordenação Geral Apoio de Secretaria 01 Assessoria Técnica Assessor Jurídico 01 Assessor de Comunicação 01 Assessor Ambiental 01 Gerência Administrativa Financeira Técnico em Informática 02 Técnicos Pleno (Contador/economista) 01 Apoio Técnico 03 Gerência de Gestão Técnicos Pleno 02 Gerência de Conservação e Proteção Técnicos Pleno 01 Gerência de Infra-estrutura Técnicos Pleno 04

TOTAL 17

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Quadro 1: Executores dos Projetos

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos Executor

Subcomponente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais

1.1.1 Estudos de Estratégia Institucional e Planejamento Institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para Gestão dos Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte.

SERHID

1.1.2 Institucionalização da Política para o Reuso da Água SERHID

1.1.3 Definição de Estratégias e Proposta de Política para a Irrigação no RN SERHID

1.1.4 Programas de Capacitação e Treinamento SERHID

1.1.5 Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs) SERHID

1.1.6 Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI) SERHID

1.1.7 Programa de Uso Racional e Economia de Água SERHID

1.1.8 Reforço Institucional SERHID

Subcomponente 1.2 – Instrumentos de Planejamento

1.2.1 Projeto de Revisão, Atualização e Aprovação do Plano Estadual de Recursos Hídricos SERHID

1.2.2 Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios SERHID

1.2.3 Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento SERHID

1.2.4 Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos SERHID

1.2.5 Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte SERHID

1.2.6 Elaboração de Planos de Bacias SERHID

Subcomponente 1.3 – Instrumentos de Informação

1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-estrutura Hídrica Estadual

SERHID

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos SERHID

Subcomponente 1.4 – Instrumentos de Operação

1.4.1 Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água SERHID

1.4.2 Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos SERHID

1.4.3 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores SERHID

1.4.4 Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades SERHID

Subcomponente 1.5 – Estudos Especiais 1.5.1 Estudos e Projetos - Resíduos Sólidos SERHID

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1.5.2 Implementação do sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte SERHID

1.5.3 Atendimento de demandas SERHID Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos

Naturais

2.1 Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas SERHID

2.2 Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual SERHID

2.3 Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento SERHID

2.4 Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais. SERHID

2.5 Pequenas Obras de Retenção de Sedimentos SERHID

Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica Subcomponente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes

3.1.1 Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual SERHID

Subcomponente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas

3.2.1 Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes SERHID

Subcomponente 3.3 – Programa de Abastecimento de Pequenas Comunidades

3.3.1 Construção de Obras Hidroambientais SERHID

3.3.2 Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores SERHID

3.3.3 Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades SERHID

Subcomponente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado 3.4.1 Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados SERHID

Componente 4 – Gerenciamento do Programa 4.1 Unidade de Gerenciamento do Programa SERHID

4.2 Sistemática de Monitoramento e Avaliação SERHID

4.3 Apoio à Preparação da 2ª Etapa do programa SERHID

4.4 Plano de Comunicação e Divulgação do Programa SERHID

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vv

Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e

Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Estratégias de Participação

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Sumário Apresentação................................................................................... 3 Introdução......................................................................................... 4 1. Princípios e Bases Metodológicas............................................. 7

1.1 Bases Metodológicas.......................................................... 8 1.2 Comunicação/Marketing..................................................... 10

2. Etapa de Sensibilização – ações imediatas de impacto.......... 12

2.1 Seminário........................................................................... 13 2.2 Divulgação na Mídia........................................................... 14

3. Etapa de Implantação – ações de médio prazo....................... 19

3.1 Considerações Gerais........................................................ 19 3.2 Palestras e Reuniões........................................................... 20 3.3 Programa de Rádio.............................................................. 22 3.4 Inserções de VT na Televisão............................................. 23 3.5 Capacitação de Professores............................................... 23 3.6 Oficinas................................................................................ 25 3.7 Comitê Gestor...................................................................... 26

4. Etapa de Consolidação – ações de longo prazo 29 5. Material Didático e Publicitário............................................. 5.1 Campanha Publicitária da Sensibilização e Implantação.. 32

5.2 Campanha Publicitária da Consolidação....................... 36 5.3 Orçamento Básico........................................................... 39

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APRESENTAÇÃO Este documento tem por objetivo apresentar um Plano de Comunicação e Divulgação e sugestões de Marketing, visando o estabelecimento de estratégias para a implementação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência Com o Semi-Árido Potiguar. As sugestões de comunicação aqui propostas são fundamentais para o entendimento e aceitação do citado Programa, além de subsidiar a mobilização social no trabalho de Educação Ambiental. O Brasil, nas últimas décadas, foi marcado por profundas transformações nos meios econômico, político e social. No plano econômico as mudanças vieram à esteira da globalização que comanda o mercado, o trabalho e a produção, como conseqüência, o consumo. No político, a palavra de ordem passou a ser democratização e descentralização das decisões, com participação efetiva da sociedade civil organizada ou com o chamado terceiro setor. No âmbito social o desemprego, o crescimento da pobreza e da desigualdade, ainda são um retrato que fere a sensibilidade e a consciência da sociedade brasileira. Para os estudiosos da realidade nordestina as transformações vivenciadas no país não chegaram em sua plenitude às populações do semi-árido, a não ser a de compartilhar em escala infinita das desfavoráveis condições sociais apesar de, periodicamente, receber ações emergenciais transitórias ou mesmo permanentes, dos governos municipais, estaduais e federal. No Semi-Árido do Nordeste vivem aproximadamente 21 milhões de pessoas sobre 1 milhão de Km2, em que o regime de chuvas é disperso, irregular e de evaporação intensa. Os solos são rasos e de formação cristalina; apresenta baixo dinamismo econômico, cultura de subsistência e dependência de transferências de recursos públicos, além de déficit educacional, de saúde, de saneamento, de trabalho, entre outros. As soluções, ao longo da história, têm sido de natureza emergencial – carros pipa, cestas básicas, frentes de trabalho, construções de açudes – ações de combate que vem se esgotando por serem absolutamente insustentáveis com o tempo. O Governo do Rio Grande do Norte, através da Secretaria dos Recursos Hídricos - SERHID, está propondo a aplicação de um Programa substituindo “a visão bélica do combate, por uma visão pacificadora de convivência com a seca”, denominado de Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Àrido Potiguar. Esse Programa é a garantia permanente de água para as populações do Rio Grande do Norte e dará um grande impacto de prosperidade nessa região, que ainda hoje se configura como uma espécie de símbolo de pobreza e injustiça social. A fixação do norteriograndense à sua terra com disponibilidade de água, melhores condições de saúde e mais oportunidades de trabalho, atrelada à diminuição dos índices de mortalidade infantil, serão alguns dos resultados que o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar se propõe a resgatar.

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INTRODUÇÃO A comunicação é uma das principais ferramentas do marketing e os meios para se atingir seus objetivos devem ser escolhidos de acordo com as características do público alvo. As notícias publicadas na imprensa brotam de acontecimentos, fatos atuais de interesse e relevância para a comunidade. Sua importância está diretamente relacionada a aspectos como ineditismos e empatia que possam despertar no cidadão. O tema Água não foge a essa realidade. Cada meio de comunicação tem características próprias, desempenhando um papel diferente no processo de comunicação. Os objetivos aqui propostos estão na busca de soluções permanentes para uma convivência harmoniosa com o semi-árido. Aqui convém citar Vitoriano Nemésio, em Caatinga e Terra Caída, “O sol destas terras semi-áridas é paradoxal e caprichoso”. Analisando mais amiúde a citação do mestre, podemos afirmar que semi-árido significa: terra seca, sem unidade, seco, pouca chuva. Diante disso, o Plano de Comunicação e Divulgação deverá ter como premissa principal o recurso água em todas as suas formas de uso, como suporte às ações a serem desenvolvidas pelo Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, além do respeito, conservação e a preservação do meio ambiente. Nas regiões onde o Programa terá uma atuação mais forte, consolidam-se importantes atividades econômicas que utilizam os recursos ambientais para o desenvolvimento de suas produções, como a carcinicultura, a irrigação, a cerâmica, reconhecidamente predadoras dos recursos água e solo e a atividade industrial em expansão. Diante disso, o plano de comunicação deverá ser direcionado para o conhecimento da realidade da cada bacia hidrográfica, considerando todos os recursos naturais existentes, assim como, o estilo de desenvolvimento social e econômico desenvolvido nessas áreas. Valorizar a água como um bem público escasso e de valor econômico, não apenas sob a velha ótica da sobrevivência, mas principalmente, visando a melhoria na qualidade de vida dos moradores. Dado a observância dos impactos ambientais, alguns de caráter quase irreversível, pode-se afirmar da necessidade de um trabalho de conscientização como o processo lento junto à comunidade, enfatizando-se a relação do seu papel na manutenção, recuperação dos recursos hídricos com vistas a garantir o equilíbrio e a oferta dos bens naturais (a água potável), como forma de melhorar as condições de sobrevivência da população, assim como, do investimento da formação básica do pensamento das gerações futuras. Em linhas gerais, a atuação e abrangência desta proposta deverão alertar sobre o uso dos recursos naturais, com ênfase aos recursos hídricos, analisando o custo-benefício do meio ambiente versus desenvolvimento econômico. Convém ressaltar que é difícil atribuir um valor econômico aos prejuízos ambientais causados pela utilização não racional dos recursos naturais e também, pelo emprego de tecnologias equivocadas.

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A preocupação que se coloca para este plano, entre outras questões, é discutir uma política de comunicação para a preservação dos recursos hídricos, baseada em políticas ambientais corretas que terá o objetivo de exercer a sua influência, para que nos fóruns privilegiados, sejam discutidos a escolha e controle de tecnologias ambientalmente mais sustentáveis. A comunicação deve ser entendida como uma prática contínua, sem esperar resultados de curto prazo: campanhas eventuais não são suficientes para criar um espaço na mídia ou para transformar a SERHID em fonte efetiva de informações sobre preservação. Em matéria de comunicação é importante não perder de vista o fato de que a SERHID dispõe de informações especializadas em sua área, o que lhe dá uma posição forte, porque pode oferecer aos veículos de comunicação a vantagem de sua experiência, facilitando o trabalho jornalístico. O Plano deve oferecer orientações e sugestões para planejar a divulgação, melhorar o desempenho da SERHID e do Instituto de Gestão de Águas – IGARN, no relacionamento com os meios de comunicação e abrir espaços na mídia para uma informação adequada sobre seu trabalho. O trabalho proposto deverá ser desenvolvido em conjunto com a população em todas as ações, em particular na sua comunicação, pois não basta chamar a atenção dos problemas e divulgar as ações de infra-estrutura. É preciso sensibilizar e envolver a comunidade com as soluções dos problemas, para garantir a preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade do Programa. Pensando assim e acreditando que as técnicas de Divulgação aliadas à Educação Ambiental é uma das formas mais eficazes de comunicação, sugerimos que essa ferramenta seja aplicada como forma de massificar o conceito e as ações do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável com o Semi-Árido Potiguar.

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1. PRINCÍPIOS E BASES METODOLÓGICAS

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1. Princípios e Bases Metodológicas O Plano de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Envolvimento Comunitário como suporte para implementação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar. Na Agenda 21, vários capítulos e artigos destacam a importância da promoção da educação, treinamento e conscientização pública. As ONG’s na ECO92, reconhecem a “Educação como um processo dinâmico em permanente construção” e que a “Educação Ambiental para uma sustentabilidade eqüitativa é um processo de aprendizagem permanente baseada no respeito a todas as formas de vida”. O Conselho Federal de Educação estabeleceu que a Educação Ambiental deve ser entendida de forma interdisciplinar, entendo-se daí que a sua abordagem deva ser apresentada em todos os níveis de ensino e da conscientização pública, com vistas à preservação do meio ambiente ecologicamente correto. Apesar do esforço nas ações congressuais e legislativas, a população do Rio Grande do Norte tem pouco entendimento dos níveis de degradação decorrentes de seu cotidiano urbano ou rural, nos recursos hídricos estaduais. Tratar de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Envolvimento Comunitário pressupõem estratégias para a criação de um novo modo de vida para a população, um envolvimento concreto dos órgãos públicos, interagindo entre si e com a comunidade e um claro conceito de gestão do meio ambiente. O poder público deve, portanto, mediar interesses e conflitos e distribuir os custos e benefícios decorrentes do processo de conscientização e preservação, promover o ordenamento e controle do uso dos recursos ambientais, estabelecer padrões de atualidade ambiental, avaliar impactos, disciplinar ocupação espacial, monitorar e fiscalizar ações potencialmente poluidoras e promover constantemente ações que atinjam a população direta e indiretamente ligada ao problema. Com todas estas responsabilidades, a atuação do poder público somente será efetiva com a participação da sociedade civil organizada e envolvida no processo de decisão quanto à implantação das ações de mobilização e educação ambiental para construção de novos paradigmas. É comum encontrar mananciais de recursos hídricos seriamente comprometidos. O desperdício é constituinte dos hábitos inconscientes da população e a contaminação dos mananciais é diária e contínua, oriunda das mais diversas atividades. Desta forma, tratar a “natureza e seus recursos naturais como bens públicos”, subtende-se uma estratégica ampla, onde temas como destinação de lixo, esgotamento sanitário e degradação dos mananciais se entrelaçam ás questões econômicas e ambientais intrínsecas aos recursos hídricos.

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1.2 Bases Metodológicas A Estratégia de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Mobilização Comunitária proposta deverá alertar sobre o uso dos recursos hídricos da região buscando, dessa forma, o incremento da consciência pública e a promoção da capacitação, que objetiva a adequação das atitudes do público alvo. A metodologia adotada será participativa e coletiva, procurando atender diferentes níveis de compreensão, sendo tratados de forma específica quando objetivarem conscientizar crianças, jovens e adultos. Sempre que possível serão utilizados materiais dos quais as pessoas estejam pessoalmente familiarizadas, podendo mais facilmente entendê-lo e, a partir deste entendimento, propor modificações comportamentais com relação ao ambiente em que vivem; apontar qual problema precisa de soluções e quais áreas devem ser preservadas, bem como, identificar o limite crítico aceitável dos índices de poluição que devem ser consideradas como “pontos de alerta”. Estes pontos de alerta deverão ser situações de risco identificáveis que sinalizarão a necessidade de desencadear ações preventivas ou recuperadoras de um processo de impacto em andamento. Em função das características do ambiente a ser trabalhado e do nível de capacidade de absorção das informações fornecidas e mudanças de hábito requeridas, a estratégia de Comunicação e Divulgação, terá com principal aliado o Programa de Educação Ambiental que considera como público alvo: (i) as crianças atendidas a partir das escolas, e (ii) a comunidade, através das associações comunitárias e de bairros, igrejas, empresas privadas e órgão públicos, entre outros. O programa, didaticamente planejado, consta de três etapas, sendo:

ETAPA DE SENSIBILIZAÇÃOAções imediatas de impacto

ETAPA DE IMPLANTAÇÃOAções de médio prazo

ETAPA DE CONSOLIDAÇÃOAções de longo prazo

Programa de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Envolvimento Comunitário

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Uma visão mais ampla do Programa, que será detalhado nos capítulos posteriores, com discriminação dos principais eventos e instrumentos de comunicação e capacitação são apresentados no organograma a seguir:

MÍDIA

DIAGNÓSTICO AMBIENTAL

COMITË GESTOR

PALESTRAS CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES

APLICAÇÃO LEGISLAÇÃO AMBIENTAL

OFICINAS

MÍDIA

PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO E PUBLICITÁRIO

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

SEMINÁRIO

Programa de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Envolvimento Comunitário

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A COMUNICAÇÃO/MARKETING Os cuidados com a apresentação de um produto devem começar com a escolha do nome e do logotipo, porque são a “vitrine” do Programa para o grande público”. Um nome fácil de guardar e um logotipo visualmente atraente contribuem muito para fixar a imagem. Além de um bom nome e logotipo, o programa deve ter seu cartão de visita cuidadosamente preparado, da forma de um folheto ou folder, explicando a missão, os objetivos e mostrando as principais realizações. O folheto deve ter um caráter de apresentação permanente para ser utilizado ao longo de tempo. Além do folder, o programa deve ter um “Currículo” bem apresentado, com relatórios curtos sobre os projetos mais importantes, executados ou em execução. No planejamento estratégico voltado para o fortalecimento institucional é importante prever recursos para a realização de uma apresentação visual, ou confecção de CD, sobre o Programa e seus componentes. Esse material deve estar sempre à mão, para ser entregue ao pessoal de imprensa. Será também de grande utilidade para ser apresentado aos interessados no projeto. A população alvo deve ser constituída de toda comunidade, ou seja, a população urbana e periférica nas suas mais diversas ou variadas categorias; o corpo docente das escolas publica e particulares, o corpo docente de todos os graus, o corpo policial. A Assembléia Legislativa, As Câmaras de Vereadores, os representantes das igrejas, a “Comunidade Industrial/Empresarial, a Prefeitura com seus representantes, secretariado e auxiliares; e outros. Somente através de mobilização de massa de forma planejada e, após perseguir todas as metas traçadas, se poderão atingir os objetivos desejados em prazos cujas estimativas são de médio a longo, considerando ser a comunicação, um instrumento formador de consciência e mudança de comportamento. A metodologia utilizada para a questão específica “Preservação dos Recursos Hídricos, dará origem à elaboração de outros instrumentos que subsidiarão de informações a equipe responsável pela elaboração do programa, projeto e outros”. Por fim, estão aqui apresentadas sugestões para a elaboração de material informativo de divulgação, didático de educação ambiental.

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2. ETAPA DE SENSIBILIZAÇÃO -

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2. Etapa de Sensibilização – ações imediatas de impacto A Etapa de Sensibilização compreende o lançamento oficial do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar, juntamente com o lançamento do Atlas dos Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte, caracterizado por uma grande mobilização dos segmentos formadores de opinião, através de um Seminário, apoiado por um intenso envolvimento da mídia. Profissionais de imprensa habituados a trabalhar em reportagens sobre meio ambiente reconhecem o valor e a necessidade de estabelecer contatos freqüentes com os órgãos ambientais, Instituições públicas, ONGs, entre outros, considerados fontes de informações relevantes. Ao buscar contatos com a imprensa, os órgãos ambientais devem explorar amplamente suas fortalezas e experiências, fazendo destas o diferencial em favor das suas sugestões de pauta. No entanto, o grande desafio para os órgãos ambientais que propõem uma sugestão de pauta para um veículo de comunicação, está exatamente em aproximar os temas relativos ao meio ambiente desenvolvidos no âmbito da instituição ao senso comum, tornado-se familiares ao contexto social mais amplo.

Programa de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Mobilização Comunitária

SEMINÁRIOSemi-árido Potiguar: Fonte de Desenvolvimento Sustentável

TVReportagensEntrevistasVinhetas

JORNALEntrevistas

Reportagens

RÁDIOProgramaEntrevistasVinhetas

MÍDIA

ETAPA DE SENSIBILIZAÇÃO

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2.1 Seminário O Seminário, a ser realizado na região mais estratégica Natal , por ocasião do lançamento do Programa e do Atlas dos Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte, será organizado para expor as diretrizes do Programa e suas principais ações. O Título “Semi-Árido Potiguar: Fonte de Desenvolvimento Sustentável” será o tema central do Programa. A idéia é buscar a mobilização dos convidados, visando uma parceria na implantação, divulgação e efetivação das ações a serem desenvolvidas. Como forma de mobilizar o maior número de pessoas na convocação para o Seminário, além do convite impresso personalizado, deverão ser realizadas reportagens e entrevistas nos meios de comunicação disponíveis na região, ou seja, rádio, jornal, TV, além da fixação de cartazes convidando para o evento em locais de grande circulação publica, como igrejas, poderes executivo e legislativo, pontos de ônibus, terminais de passageiros, supermercados, espaços públicos, entre outros. . Convite Deverá ser confeccionado em tamanho A4, dobrado ao meio, contendo na capa, a logomarca e o slogan do Programa e no verso a logomarca do Governo/SERHID/IGARN/BANCO MUNDIAL e da empresa organizadora do evento e, se for o caso, o indicativo das organizações/empresas que estiverem apoiando o evento. Na parte interna o convite deverá constar data, horário, local, tema do Seminário, programação a ser desenvolvida e relação das autoridades participantes da solenidade de abertura. . Participantes O Seminário terá como público alvo políticos, agricultores, empresários da carcinicultura, irrigantes, ceramistas, plantadores, políticos, líderes comunitários, membros da igreja, diretores de órgãos públicos, associações, organizações existentes, ONG’s ambientalistas locais, SERHID, IDEMA, CAERN, IBAMA, EMATER, EMPARN, SETURN, CONEMA e as principais lideranças políticas dos municípios abastecidos principalmente, pelas redes de adutoras. . A estrutura do Seminário deverá contemplar: .Duração Deverá ser realizado com duração de quatro horas e trinta minutos, de preferência, no período da tarde.

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.Abertura Oficial A abertura oficial será realizada em quinze minutos, fazendo parte da mesa as autoridades estabelecidas pela SERHID, conforme cerimonial. O Evento será apresentado por técnicos responsáveis pela elaboração do Projeto, utilizando o tempo máximo de 30 minutos e recursos audiovisuais adequados (PowerPoint). Uma exposição fotográfica Institucional, ou da região, poderá ser suporte para ilustrar o seminário. Na apresentação, devem ficar claros os objetivos, as justificativas e estrutura metodológicas de implantação, sendo utilizadas imagens da realidade atual da região quanto as questões de conservação da água, do solo, em termos quali-quantitativos. O material gráfico produzido com objetivo de sensibilização e divulgação do Programa será também apresentado através de PowerPoint, ao mesmo tempo que deverá ser distribuído aos presentes um kit contendo todo o material já produzido. Desenvolvimento do Seminário Serão utilizadas técnicas de reunião adaptadas do método ZOPE, como uma forma de registro organizado das possíveis sugestões que venham dar um caráter de regionalização nas propostas de execução das etapas posteriores do Programa, de forma que estas possam ser posteriormente avaliadas em sua viabilidade técnica de implantação. 2.2 Divulgação na Mídia A Assessoria de Imprensa dos Órgãos envolvidos, ou seja, Assessoria do Governo, da SERHID e do IGARN, deverão mobilizar a mídia local envolvendo rádio, TV e jornal, para realização de reportagens sobre diversos assuntos correlatos aos temas centrais do Seminário, tais como os trabalhos que foram ou estarão sendo realizados e constam como componente 2- Estudos e Projetos Especiais e Componente 4 – Infra-Estrutura Hídrica, além de diagnósticos; estudos e projetos envolvendo o Programa como um todo. A preservação ambiental das localidades contempladas pelo Programa do ponto de vista da conservação da água: qualidade, as dificuldades de obtenção, formas de desperdício e economia, custos de captação e tratamento e Poluição dos mananciais - contribuição pública, empresarial e comunitária e as ações de preservação de responsabilidade de cada segmento. 2.21 Programa de Rádio Trabalhando a mensagem de forma coloquial, é o veículo ideal para quem deseja ter um canal de comunicação mais popular. Sendo um meio de comunicação bastante difundido entre as classes sociais de menor poder aquisitivo, especialmente nos horários matutinos, a utilização do meio de comunicação radiofônico terá importância relevante na conscientização da população.

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Diferente da TV, no rádio as notícias factuais encontram boa receptividade, sem depender do recurso da imagem para ilustrá-las. A contratação de horário para apresentação de um programa de rádio será importante para atuar como meio de divulgação das ações governamentais e para a sensibilização da comunidade quanto à importância de sua co-participação nos processos de preservação dos recursos naturais. O programa a ser utilizado será no mínimo semanal, em horário matutino e com duração de quinze (15) minutos, a ser estruturado da seguinte forma: Abertura: duração de dois (02) minutos Música: a ser definida pela equipe de Marketing. Slogan do Programa. Informativos: duração máxima de cinco (05) minutos Divulgação dos serviços em andamento, como esgotamento sanitário, ampliação da rede de abastecimento, curiosidades com a temática água, convocações, chamadas de sensibilização, informativo de agenda de reuniões, palestras, cursos e oficinas. Entrevistas: duração de seis (06) minutos Realizada com convidados selecionados previamente entre autoridades públicas ou comunitárias para discutir o tema do Programa. Encerramento: duração de dois (02) minutos Slogan do Programa Música a escolher 2.2.2 Imprensa Escrita e Televisiva Estes meios de comunicação serão utilizados para dar divulgação ao Programa de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Mobilização Comunitária e as obras de preservação e proteção dos mananciais hídricos da região e esgotamento sanitário das cidades abrangentes, através de entrevistas a serem realizadas com técnicos dos órgãos e veiculação dos cartazes da campanha de mobilização. O material publicitário nesta etapa terá cunho informativo, mobilizador e de conscientização, contextualizado com a realidade local. 2.2.3 - Jornais Têm maior representatividade junto ao público, pois além de grandes tiragens, possuem penetração maciça e constante. Este veículo destaca a informação de forma objetiva, porém, ampla em sua cobertura. O jornal é o meio indicado para a divulgação de notícias factuais, como a realização de eventos ou manifestações e também denúncias.

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2.2.4 - Revistas Com periodicidade maior, oferecem também maior tempo para o trabalho de pesquisa e investigação dos repórteres. As revistas são o meio ideal para promover notícias atemporais (que não se referem à datas específicas) como um projeto ou serviço com duração indeterminada. 2.2.5 – Televisão Aliando som e imagem, a TV é um excelente meio de divulgação de um produto ou serviço. Certos programas de TVs, como os telejornais, possuem uma audiência estimada, superior a centenas de pessoas. A TV também é um importante meio para a promoção de notícias factuais, como eventos ou serviços. Porém, neste meio, existe sempre a condição de a informação ser complementada com o recurso de imagens que ilustrem o tema em pauta. 2.2.6 - Outdoor e Cartazes Conforme programação visual os outdoor e cartazes deverão ser utilizados nesta etapa para sensibilizar os moradores, mostrando as soluções em andamento, com forte apelo visual. Estes materiais deverão estar estrategicamente colocados nos locais de maior influência do Programa. 2.2.7 - Folheteria Folhetos (ou panfletos) serão utilizados como materiais de sensibilização da população, distribuídos em órgãos públicos, escolas e instituições civis, para que seus membros se integrem ao processo de sensibilização em andamento, visando o compromisso de todos os seguimentos sociais. Os folhetos, também, devem ser distribuídos de porta em porta ou anexados aos carnês de cobrança de impostos diversos (água, telefone, luz, etc.), não devendo ser distribuído na rua para que não se torne mais um componente do lixo urbano. 2.2.8 Camisetas e Bonés A confecção de camisetas e bonés com a logomarca e o slogan do Programa terá como objetivo a sua distribuição entre os membros das equipes de trabalho, participantes do Seminário e outros eventos de capacitação. Assim, todos que trabalharem diretamente no Programa terão disponíveis este recursos de mídia para contribuir com sua divulgação. Outros tipos de materiais promocionais poderão ser confeccionados a critério da SERHID, como forma de brindes e peças de propaganda para envolver os participantes diretos e divulgadores do Programa. Estes brindes poderão ainda servirem para premiações através do programa de rádio, para os moradores dos bairros que apresentarem melhores soluções práticas ou sugestões aplicáveis na busca de alternativas para os problemas locais relativos às questões de economia, preservação da água e outros recursos naturais. Dentre estes brindes podem ser confeccionados adesivos autocolantes, botton, imã de geladeira, jogos lúdicos (quebra-cabeça, discos de superposição com figuras e conceitos,

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etc.) de acordo com a disponibilidade orçamentária do Programa ou outro órgão patrocinador.

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3. ETAPA DE IMPLANTAÇÃO Ações de médio prazo

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3. Etapa de Implantação – ações de médio prazo 3.1 Considerações Gerais A Etapa de Implantação do Programa de Gestão a ser realizada pela SERHID/IGARN, ocorrerá durante o tempo necessário para que todo público alvo seja contemplado, sendo organizada de forma dirigida e setorizada para pequenos grupos do mesmo centro de interesse. A execução desta Etapa deverá estar associada às ações concretas por parte dos governos estadual e municipal, em atividades de despoluição dos mananciais, de limpeza de resíduos sólidos em suas margens, melhoria do sistema de distribuição de água e coleta de esgoto, melhor coleta do lixo urbano, na criação de políticas públicas de incentivo ao turismo na região, de forma a obter-se uma visualização do esforço dos governos no programa de conservação qualitativa e quantitativa dos recursos naturais na região. A população será conclamada a ser uma parceria do governo em busca do benefício comum, através da preservação dos mananciais de água existentes, com a economia no consumo de água e evitando o lançamento de águas servidas e resíduos sólidos nos rios e lagos, promovendo a proteção dos mananciais hídricos através do plantio de espécies arbóreas e arbustivas ornamentais, frutíferas ou nativas. Aqui também deverá se buscar novas alternativas de renda para as populações, através de incentivo ao artesanato local, ou outras atividades que a população possa sugerir. Um sistema de “0800” poderá ser implantado para que a população possa informar locais com problemas de perda ou poluição da água e solo, envolvendo-os no processo de vigilância e cuidado permanente com a qualidade ambiental. Sendo viável este tipo de atendimento para o órgão que cuida da água e limpeza urbana das áreas urbanas e rurais atendidas no Programa, estas informações devem ser divulgadas nas mesmas folheterias e recursos de mídia a serem utilizados durante toda execução do Programa.

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Programa de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Mobilização Comunitária

Mídia

Diagnóstico Ambiental

Comitê Gestor

Reuniões e Palestras

Diagnóstico Ambiental

Comitê Gestor

Capacitação de Professores

Reaproveitamento de Descartáveis

Papel Reciclado

Oficinas

Material Didático e Publicitário

Reuniões de Planejamento

ETAPA DE IMPLANTAÇÃO

3.2 Palestras e Reuniões A divulgação das informações sobre o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, devem ser realizadas com lideranças da região e localidades abastecidas pelos Sistemas Adutores e pelas grandes barragens do Estado, como forma de sensibilização e formação dos agentes gestores multiplicadores junto à população. Para isto serão programadas palestras a serem realizadas com os setores individualizados, considerando as proposições resultantes do Seminário realizado na Etapa de Sensibilização.

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3.2.1 Objetivo As palestras e reuniões terão por objetivo a sensibilização para o Programa em execução, na busca de parceria com a comunidade atingida, sendo programadas dentro das características específicas de cada grupo de interesse. Assim, as comunidades urbanas, comunidades rurais, escolas, associações de classe ou entidade civis poderão ter temáticas diferentes para suas reuniões, em função de sua localização em relação aos locais onde os problemas foram detectados ou soluções que estão em andamento. As comunidades onde estiverem se instalando o sistema de coleta de lixo terão este como tema central das reuniões, que servirá também como veículo de sensibilização e mobilização comunitária sobre as questões gerais do Programa. Da mesma forma, as reuniões serão tratadas nas comunidades rurais beneficiadas com a adutora, bairros beneficiados com captação de esgoto, limpeza das margens do rio, e tantas outras quantas forem as atividades desenvolvidas no âmbito geral de proteção, melhoria do sistema de abastecimento de água, etc. 3.2.2 Participantes Para a seleção do público alvo das palestras devem ser priorizados os funcionários do órgão coordenador do Programa, escolas, empresas industriais ou reconhecidamente poluidoras de mananciais e as comunidades abastecidas pelas adutoras. Deverão ser selecionados como participantes pessoas da comunidade, produtores, carcinicultores, pessoas que exploram o turismo, grandes empresas consumidoras e/ou poluidoras, integrantes da Associação dos Usuários de Água, Comitês de Bacia, APAS e outras a serem identificadas durante o Seminário ou sobre a orientação dos órgãos públicos envolvidos diretamente com o Programa. As palestras e reuniões deverão abordar as mais distintas áreas da interdisciplinaridade e participação inter-institucional, tais como saúde, educação, higiene, cidadadania, lazer, Turismo, preservação, reflorestamento, modelos econômicos de consumo de água, custos de captação e tratamento da água, entre outros, buscando informar os participantes de todas as interfaces do problema relativo a sustentabilidade ambiental. Os palestrantes deverão ser selecionados entre os técnicos envolvidos nos projetos em andamento, especialistas convidados e técnicos municipais e estaduais reconhecidos por seu notório saber nas áreas priorizadas e intrínsecas ao Programa. Durante esta atividade deverão ser identificadas as lideranças, o qual atuará como multiplicador no processo de conscientização, divulgação e preservação.

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3.2.3 Recursos Didáticos e de Apoio As reuniões devem ser planejadas previamente de modo que haja uma estrutura metodológica adequada e esta seja informada aos presentes, para que os objetivos fiquem claros e sejam alcançados. Deverão ser utilizados roteiros da parte informativa, apresentados em PowerPoint, sempre contendo no cabeçalho a logomarca e o slogan do Programa. Todas as reuniões que forem deliberativas e, quando na busca da mobilização de parcerias com a comunidade e instituições, deve ser eleito, no início, um secretário para registrar a ata da reunião, constando lista de assinatura dos participantes, pauta e decisões finais. O livro de atas deverá ser o mesmo para todas as reuniões de modo que, ao final, obtenha-se um registro de todas as decisões comunitárias do Programa. A estrutura de apoio permanente ao grupo de agentes multiplicadores identificados nas reuniões, aqui denominado Comitê Gestor, será estabelecida a partir do resultado destas reuniões, onde serão também definidos os elementos para a produção do material de divulgação e mobilização, na forma de panfletos, que serão impressos pela SERHID ou outro órgão patrocinador. Dando um cunho informativo, mobilizador e de conscientização, os panfletos visarão à capacitação a partir de informações técnicas mínimas e as propostas de ações e parcerias, elaborados a partir das reuniões com o publico alvo. As informações apresentadas deverão propiciar a ampliação do debate, desenvolver o senso crítico e estimular a constante busca de soluções. 3.3 Programa de Rádio Na possibilidade de manutenção do horário no sistema de rádio nas cidades, será importante a continuidade do programa semanal de Educação Ambiental e Mobilização Comunitária, devendo ser realizado com a participação de representantes de órgãos públicos, líderes comunitários e crianças das escolas locais, relatando experiências, propondo soluções práticas e estimulando a comunidade em geral a participar da mobilização em torno do Programa e da criação do Comitê Gestor ou Comitê de Bacia. A estrutura proposta para a Etapa de Sensibilização poderá ser mantida e, em caso de necessidade de duração do programa poderá ser estendida para trinta (30) minutos, com a inclusão da divulgação de relatórios com os resultados de palestras, reuniões, treinamentos, oficinas, cursos ou leitura de trabalhos desenvolvidos por alunos de escolas, membros da comunidade e participantes das atividades sobre o tema abordado. Nesta etapa, em função de disponibilidade de recursos para veiculação, poderá ser realizada a produção de vinhetas de 30’’ ou 60’’, para serem inseridas em vários horários da programação diária das rádios a serem contratada pelo Governo/SERHID ou outro órgão patrocinador do Programa.

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Durante a execução dos trabalhos de implantação do Plano de Gestão, as mensagens deverão abordar não só os problemas existentes na região, mas as soluções que estão começando a ser viabilizadas. 3.4 Inserções de VT na Televisão Quando já estiverem sendo realizadas algumas ações de conscientização para um desenvolvimento sustentável na região, as lideranças comunitárias conscientizadas da importância e amplitude do Plano de Gestão após o Seminário, a equipe de Comunicação envolvida irá consolidar as idéias chaves do Programa e do resultado do Seminário para a produção de VT institucional, a ser veiculado em emissoras comerciais de televisão de boa audiência na região. As inserções deverão contemplar mensagens de sensibilização, abordando os problemas existentes, utilizando cenas a partir do cotidiano dos moradores das cidades e demais localidades, reforçadas por depoimentos que permitam a identificação da comunidade com as imagens apresentadas e a indicação das soluções urbanas que estão sendo encaminhas ou executadas. 3.5 Capacitação de Professores A capacitação de professores deverá ser tratada com atenção especial, tendo em vista que as crianças sob sua responsabilidade são, geralmente, os melhores parceiros em empreitadas deste porte e, constituirá o maior grupo formador para consolidação do Comitê Gestor. O conteúdo programático deverá considerar os princípios apresentados neste Programa, ministrados de forma a municiar os professores participantes de todas as informações técnicas das causas, efeitos, conseqüências e soluções em andamento para as questões que envolvem recursos naturais em seus municípios, sendo programado para usar técnicas participativas e mobilizadoras, levando à discussão o problema em pauta e a busca de soluções alternativas e próprias para a área de localização da escola onde cada professor leciona. O levantamento das escolas do município, sendo o ideal para a abrangência do Programa, que participem da capacitação, pelo menos, um professor de cada escola, para que estes venham a atuar, posteriormente, como multiplicadores das informações apresentadas. As capacitações poderão ser realizadas para uma só escola quando esta for maior porte, ou para varias escolas agrupadas, quando as escolas forem próximas e de menor porte, racionalizando o número de treinamentos a serem realizados. A Secretaria de Educação do Rio Grande do Norte, como responsável, a nível da legislação federal, pelo ensino fundamental, deverá ser envolvida na etapa de mobilização dos professores da rede pública de ensino, planejando em conjunto com os técnicos indicados pela SERHID, dentro da proposta estabelecida, a produção de roteiros para o material didático (cartilha e apostila) a ser trabalhado e distribuído com os professores e, posteriormente, com os alunos nas escolas onde os professores treinados lecionam.

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O conteúdo das capacitações deverá ser diferenciado em, no mínimo, três programas, em função das diferenças regionais e peculiaridades inerentes aos problemas a serem abordados: um para as escolas das cidades urbanas, outro para as escolas rurais e um outra para as escolas ao longo das adutoras. A participação dos professores das escolas municipais e particulares deverá ser viabilizada através de convênio entre as Secretarias de Educação Estadual e Municipais e a direção das escolas particulares, atingindo-se assim, o maior número de crianças na faixa etária considerada alvo. Além do pessoal técnico colocado à disposição para a fase de planejamento das capacitações, a SERHID ou outro órgão patrocinador, disponibilizará para a Secretaria de Educação cópia do presente Programa de Educação Ambiental e Mobilização Comunitária e outros documentos produzidos ao longo do desenvolvimento do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido, além de publicações e legislações inerentes ao tema do Plano. Protegendo o ambiente visando um desenvolvimento sustentável. Todo material didático necessário para a realização dos cursos deverá estar disponível no início das capacitações (apostilas), bem como o material que será disponibilizado para ser distribuído com as crianças sob suas responsabilidades. 3.5.1 - Apostila A apostila terá um caráter mais didático e explicativo de todo o processo em execução e irá abordar os problemas de forma mais detalhada, as soluções macro, as ações concretas que estão contidas no Plano de Gestão e a necessidade do envolvimento e compromisso de todos para garantir resultados práticos que irão beneficiar a comunidade em geral. Este material será fornecido aos professores durante o processo de capacitação, para dar-lhes base de informações que sirvam de subsídio para a mobilização que deverá ser desenvolvida com seus alunos posteriormente. 3.5.2 -Cartilha A confecção de uma cartilha irá atender ao trabalho a ser desenvolvido com as crianças e adolescentes nas escolas, o que não significa que este material não irá atingir também aos adultos que a ela tiverem acesso. A cartilha é um importante recurso de ilustração e HQ, capaz de informar dentro de um contexto agradável e lúdico, tendo a vantagem de ser lida por praticamente todos que têm acesso a este tipo de material, devendo ser utilizado como material de reforço em todos os cursos, seminários, palestras e reuniões. Como apoio de material informativo e dentro da realidade local, poderá ser programada mais de uma cartilha com histórias diferentes ou uma cartilha com várias histórias, em função da diversidade das questões envolvidas neste Programa e diferenças regionais das áreas de abrangência.

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Após a definição pela Secretaria de Educação, SERHID e do IGARN, dos temas a serem transformados em histórias, uma equipe especializada fará a redação final e as ilustrações e posterior produção gráfica, pela SERHID ou outro órgão patrocinador. 3.5.3 -Jogos Didáticos A produção de jogos didáticos poderá reforçar a disponibilidade de material lúdico, recreativo e informativo para os professores trabalharem com seus alunos os temas do Plano. Dentre estes recursos estão os jogos de dominó, quebra-cabeça, discos de superposição, jogo de memória, entre outros, que proporcionam a divulgação do conhecimento de forma agradável e participativa. 3.6 Oficinas Como estímulo à busca de soluções inovadoras e práticas serão incluídas, dentro do Programa de Educação Ambiental e Mobilização Comunitária, a realização de oficinas de reciclagem de papel, reciclagem e aproveitamento de utensílios e sacolas plásticas, produção de mudas para reflorestamento e outras que darão subsídios à comunidade para implantação de soluções preservacionistas e opção para complementação da renda familiar através dos conhecimentos a serem adquiridos nestas oficinas. As oficinas de reciclagem de material descartável deverão incorporar o sentido de reaproveitamento de materiais de consumo doméstico e industrial, tais como papel e garrafas plásticas, reduzindo a quantidade destes materiais que são lançados no ambiente. Estas oficinas poderão ser financiadas com recursos federais, uma vez que poderão se constituir como nova fonte de renda para as comunidades onde forem implantadas. Para isso, poderão ser capacitados jovens com idade acima dos dezoito anos que irão transformar as técnicas aprendidas em fonte de trabalho e alternativa de rendimento. 3.6.1 Oficina de Reciclagem de Papel A oficina de papel reciclado poderá fornecer material para os alunos produzirem trabalhos escolares, mas também poderão fornecer material para as gráficas da região produzirem convites e cartões, atualmente muito em moda quando confeccionados com a utilização de papel reciclado. 3.6.2 Oficina de Reaproveitamento de Descartáveis As oficinas realizadas com a utilização de garrafas e sacos plásticos descartáveis, usados como recipientes diversos, poderão propiciar a confecção de brinquedos, material de decoração e, nas escolas, poderão produzir vasos de plantas, brinquedos pedagógicos e outras utilidades, com pouca manufatura, ou de forma direta com as garrafas de refrigerante, usadas como marcadores de caminho, passarelas, bancos de jardim, bastando para isto, que sejam enchidas de areia natural ou colorida ou água colorida, formando belos conjuntos decorativos e úteis à escola ou à comunidade onde a oficina for implantada.

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3.6.3 Oficinas de Teatro As oficinas de Teatro poderão usar a técnica de mamulengo, fantoches e apresentações cênicas. Para transmitir o conceito de preservação em uma linguagem de fácil entendimento. Atingindo todas as faixas e níveis sociais. 3.6.4 Exposição Fotográfica A imagem fotográfica da região, seja através de papel ou áudio-visual, dá ao expectador uma sensação de participação na paisagem, ou seja, uma identificação com o lugar e a beleza que ele representa, despertando o interesse de preservação. 3.6.5 Reflorestamento Dentro do projeto de proteção do solo está prevista a realização de reflorestamento nativo e ornamental, para o qual foi proposta a produção de mudas nas sementeiras do IBAMA. Quando esta atividade for realizada, deverá ser programada a participação de estagiários de escolas e membros das comunidades ribeirinhas que forem contemplados com o Projeto, visando sua capacitação, seu envolvimento com o Programa e criando a cumplicidade além do conhecimento técnico que possibilite a manutenção e auto-sustentabilidade do Programa e do Projeto de Revegetação da Mata Ciliar. As áreas que requeiram manutenção das mudas nos viveiros e após o plantio, a contratação de mão-de-obra também deverá ser escolhida entre membros da própria comunidade, que passarão por treinamentos nos viveiros, com os mesmos objetivos dos estagiários. 3.7 Comitê Gestor O Comitê Gestor será constituído por participantes do Seminário realizado na Etapa de Sensibilização e das Palestras da Etapa de Consolidação, identificados por sua liderança e engajamento nas propostas do Programa. Os membros deste Comitê atuação como agentes multiplicadores das diretrizes estabelecidas e fiscais atuantes na identificação das áreas de risco e dos “pontos de alerta” para notificação ao órgão executor do Programa, estabelecendo um constante diagnóstico ambiental que irá subsidiar a adequada implantação do Plano de Gestão e a sua permanente funcionalidade. O diagnóstico ambiental será realizado através de um monitoramento sistemático da implantação das ações de despoluição, proteção, economia de água, controle dos desperdícios, qualidade da água dos mananciais disponíveis, e efetiva eliminação das descargas de esgotamento sanitário no leito do rio ou até mesmo no solo. Em cada curso, palestra e seminário realizado serão determinados os parâmetros a serem monitorados e sua periodicidade, montando-se planilhas de dados, conforme modelo a seguir, onde poderão ser facilmente anotados os elementos a serem monitorados e o índice de qualidade a cada análise ou visita de fiscalização.

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Outro público alvo para a formação do Comitê serão os líderes comunitários que serão treinados para serem repassadores, mobilizadores e fiscalizadores, a nível de sua comunidade, das ações, propostas e dos cuidados com a preservação dos bens públicos e do meio ambiente. Ao final do treinamento os membros do Comitê Gestor deverão estar aptos a promover um diagnóstico ambiental, através de monitoramento simplificado, possibilitando a identificação dos “pontos de alerta” para cada situação identificada e estabelecida como risco e que poderão levar à degradação do meio ou neutralização das ações do Projeto para preservação e melhoria da qualidade ambiental da região.

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4. Etapa de Consolidação Ações de longo prazo

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4. Etapa de Consolidação – ações de longo prazo Esta Etapa tem início no período final de execução das intervenções física previstas nas localidades que integram o Projeto. Recursos de mídia, material gráfico e o Comitê Gestor devem ser mantidos em funcionamento, fiscalizando e alimentando a comunidade de informações e estímulo para a manutenção das ações de preservação e proteção. A legislação existente para as questões de uso e ocupação do solo, degradação ambiental, desperdício e mau uso dos bens públicos e recursos hídricos, criatórios de camarão, entre outras ações prejudiciais à preservação dos recursos hídricos e meio ambiente estão disponíveis para sua imediata aplicação. Desta forma, as punições previstas nas legislações federal, estadual e municipal deverão ser aplicadas nesta fase, após o trabalho de conscientização nas duas etapas anteriores. Os instrumentos legais mais eficientes, amplos e contundentes disponíveis são: Lei Federal 9.985 de 18 de junho de 2000 e Decreto 4.340 de 22 de outubro de 2002, por serem instrumentos que asseguram agilidade e eficácia na punição aos infratores do meio ambiente, dando a oportunidade de recuperação do dano causado. Na fase de conclusão do Plano de Gestão a produção de VT consistirá em uma abordagem dos resultados com a criação do Comitê Gestor que passará a ser responsável por todas as iniciativas que serão desenvolvidas na região. Além, de abordar a inclusão de novas tecnologias politicamente sustentáveis, as ações de proteção dos recursos naturais, que demandam resultados a médio e longo prazo, destacando os “ponto de alerta”, que representarão o momento de intervenção através de ações preventivas ou recuperadoras de possíveis impactos para o ecossistema, estimulando a manutenção e a introdução de novos paradigmas estabelecidos durante o desenvolvimento do trabalho de Educação Ambiental. Tendo-se obtido bom resultado com o programa de rádio este poderá ser mantido, mas esta etapa pressupõe mais especificamente, a utilização de outdoor, cartazes, panfletos e, sempre com a utilização da mídia, através de reportagens, entrevistas, artigos e editoriais a serem publicados em jornais ou apresentados em rádio e televisão. A estrutura desta última Etapa do trabalho de Comunicação e Divulgação através da Educação Ambiental deverá ser mantida por algum tempo, a depender de observações das tendências comportamentais da população, é apresentada a seguir:

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Programa de Divulgação, Educação Ambiental e Mobilização Comunitária

Reportagens Cartazes

Outdoor

MídiaMaterial Gráfico

Mobilização Fiscalização

Diagnóstico Ambiental

Brigada Ambiental

Federal Estadual

Municipal

Aplicação da Legislação

ETAPA DE CONSOLIDAÇÃO

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5. Material Didático e Publicitário

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5. Material Didático e Publicitário 5.1. Campanha Publicitária da Sensibilização e Implantação A campanha publicitária aqui proposta terá como objetivo causar impacto na divulgação das ações para conservação dos recursos hídricos, levando a comunidade a se conscientizar da importância do desenvolvimento econômico e da preservação dos recursos naturais, em particular a água, e a conservação do meio ambiente. 5.1.1 Tema da Campanha (deve ser sugerido pelo Marketing) trabalhos aqui com uma sugestão para exemplificar. Com uma chamada direta e de fácil massificação, o tema/slogan da campanha publicitária proposta "ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR: UMA CONVIVÊNCIA POSSÍVEL” que deve servir como uma convocação a todos para se integrarem às ações, visando mudar o panorama atual de seca como desastre. A campanha será desenvolvida com base em dois enfoques, cujas peças serão sempre veiculadas conjuntamente, a partir do desdobramento do tema/slogan estabelecido. Desta forma o tema: “ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR” entra como chamada de convocação vinculada a imagens de situações negativas, ao lado do tema complementar “UMA CONVIVÊNCIA POSSÍVEL” que acompanha imagens positivas dos resultados do Projeto. Os enfoques se complementarão com produção fotográfica objetivando-se os seguintes padrões visuais: A – ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR: Mostrar imagens de seca B – UMA CONVIVÊNCIA POSSÍVEL: Imagem de pescadores em águas limpas (Lagoa de Guaraíra) A – ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR: Escassez de água para a população, com imagem de criança com lata d’água vazia. B’ – UMA CONVIVÊNCIA POSSÍVEL: Mesma criança consumindo água potável e brincando em ambiente limpo e luminoso. Com exceção do outdoor, em todas as peças da campanha serão veiculadas a síntese das principais ações do Programa a saber: >Fortalecimento institucional do Sistema Gestor SERHID-IGARN >Promoção da educação para o uso racional das disponibilidades hídricas. >Melhoria dos aparatos de gestão de sistemas de abastecimento de água >Ações voltadas à redução de perdas em sistemas públicos >Regulamentação e incentivos para o reuso das águas >Implantação de sistemas de abastecimento de água em pequenas comunidades >Conservação, reabilitação e ampliação de estruturas hídricas existentes. >Obras para interligação de mananciais 5.1.2 Título do Plano e Slogan

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A importância deste Plano deve ser traduzida em um slogan leve e de fácil massificação, que traga dentro dele uma proposta nova e efetiva de mudança na abordagem do problema da falta ou escassez de água na região e em particular nas cidades e localidades de abrangência do programa. A nova visão deverá promover a conservação dos recursos hídricos no semi-árido, em uma convivência harmoniosa com o fenômeno da seca, aliado ao desenvolvimento econômico, nas cidades e localidades de sua abrangência. Tanto pelas obras de infra-estrutura contidas no Plano, como pela visão atual e moderna da concepção do mesmo, um Plano de Comunicação, Divulgação e Educação com o envolvimento da comunidade, resultará na materialização de uma parceria, tão necessária para a conquista e preservação da melhoria da qualidade de vida da população, a partir de um objetivo pontual e de premente resolução que é o desenvolvimento em base sustentável. Desta forma, o título PROJETO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR e o tema/slogan “ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO: UMA CONVIVÊNCIA POSSÍVEL” traduz de forma simples e direta este objetivo. Um projeto novo e de efetiva mudança, nas ações de Governo, longe das promessas que se esvaem com o tempo e caem no descrédito público, agora trazem uma esperança real de mudança, conclamando para o envolvimento e a parceria com a comunidade na resolução dos problemas na região. O PROJETO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR não será somente uma ação governamental de mudança, mas uma Campanha de Comunicação e Divulgação e Educação Ambiental para unir esforços e garantir a participação de todos na preservação dos bens públicos e da conquista da melhoria na qualidade de vida. Por isso, aplica-se bem o tema/slogan: ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO: UMA CONVIVENCIA POSSÍVEL”. 5.1.3 Logomarca PROJETO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR A imagem deve complementar perfeitamente o slogan, que convoca todos a se engajarem na proposta de unir esforços pelo desenvolvimento das regiões. 5.1.4 Mídia da Campanha Conforme discriminado ao longo do Plano de Comunicação e Divulgação, Educação Ambiental e Mobilização Comunitária, diversos recursos de mídia serão utilizados como divulgação do Programa e das informações necessárias a perfeita sintonia a ser estabelecida na parceria entre órgão público executor e comunidade beneficiária, atuante e fiscalizadora da manutenção das ações e obras a serem executadas. Desta forma, serão apresentados a seguir, os detalhamentos técnicos e orçamentários necessários à execução de cada recurso didático e publicitário proposto, agrupados em mídia impressa e eletrônica, para que a SERHID possa avaliar sua exeqüibilidade, optando pela confecção daqueles produtos que estejam condizentes com sua capacidade orçamentária ou de captação de patrocínios.

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Mídia Impressa a. Apostilas – material impresso com explicações detalhadas dos objetivos, ações do Projeto e informações técnicas em particular, para sensibilizar, mobilizar e respaldar os segmentos da sociedade a se engajarem no trabalho de Comunicação, Divulgação e Educação Ambiental em parceria com o Governo do Estado. Deve ser o primeiro material a ser produzido, para ser trabalhado como material audiovisual, PowerPoint, na fase de apresentação e treinamento de monitores do Programa de Educação Ambiental, para formação de Comitês. Os textos da apostila devem estar condizentes com o público meta. Com redação objetiva e simples, abrangendo todo conteúdo no limite máximo de vinte páginas, sem reprodução de fotografias. Este material admite apenas textos, gráficos, esquemas, organogramas ou desenhos esquemáticos que não pressuponham utilização de programação visual colorida. b- Outdoor – veículo de amplo alcance atinge principalmente o centro urbano, contribui diretamente para massificação da campanha. Como é um veículo de mensagem curta para ter leitura e divulgação rápida, o objetivo principal nesta primeira fase é veicular modelo que cause impacto, associando a mensagem "ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR: UMA CONVIVÊNCIA POSSÍVEL” com imagens fortes, produzidas no local, focalizando os problemas principais a serem destacados pelo Plano? Poluição dos mananciais através do despejo de lixo e esgotos, e, suas conseqüências, com a degradação da qualidade das suas águas. Solo degradado, ocupação desordenada do solo, entre outros. Além das assinaturas do PROJETO SEMI-ÁRIDO POTIGUAR, Banco Mundial e do Governo do Estado, o slogan virá, nesta primeira fase, com destaque, para ser associado ao tema da campanha. Para execução do projeto proposto, será realizada produção fotográfica que comporá a arte final a ser disponibilizada para outdoor, bem como dos cartazes e panfletos que seguirão a mesma programação visual. c- Cartaz – utilizado para massificar a campanha e locais de maior circulação da população como escolas, postos de saúde e outros prédios públicos, farmácias, padarias, associações comunitárias, empresas, etc. Também serão produzidos modelos com as mesmas imagens do outdoor, caracterizando os principais problemas a serem abordados pelo Programa. Este veículo de comunicação irá associar o tema "ÁGUA NO SEMI-ARIDO POTIGUAR: UMA CONVIVENCIA POSSÍVEL” para todos com a divulgação das ações de infra-estrutura e de educação ambiental para melhorar a qualidade de vida. d- Panfleto – recurso adequado a uma ampla distribuição junto à população , confeccionado com a utilização das mesmas imagens do outdoor e cartaz, acrescido de um texto curto para divulgar e massificar as diretrizes do Programa.

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Os panfletos poderão ser anexados às contas de serviços públicos e jornais de grande circulação na região, ou mesmo de porta em porta, nas localidades diretamente atendidas pelo Projeto. e- Folder – esta é uma peça mais trabalhada com textos que irão abordar as ações do Programa para melhorar a qualidade de vida e, divulgar o Programa de Educação Ambiental em implantação. A produção do folder deverá ser viabilizada para divulgação institucional do Projeto e do Programa desenvolvidos pela SERHID, com detalhamento da amplitude e objetivo específico. f- Cartilha – principal peça impressa de educação ambiental, particularmente para ser trabalhada com as crianças e adolescentes, mas também adultos. Será estruturada na forma de História em Quadrinhos (HQ) colorida e com personagens identificados com a comunidade, dentro de um contexto agradável e lúdico. O formato da cartilha irá se assemelhar aos gibis infantis, com o máximo de doze páginas contendo várias e pequenas estórias ou neste total de páginas distribuídas em cartilhas menores de temas específicos. g- Cordel – a literatura de cordel tem um inserção quase que natural nas camadas mais baixas da população. Absolutamente regional, a linguagem simples e bem-humorada do cordel faz parte da cultura popular e atinge a todas as faixas etárias, desde os mais velhos que já têm hábito de ler cordel desde a infância até os mais jovens que aprenderam com os pais a Ter acesso às estórias por este meio. É uma forma lúdica de aproximar a população da realidade dos fatos, através dos “causos” contados. h- Faixas – peça de reforço da campanha em bairros e, principalmente para divulgação de eventos da própria campanha (reuniões, palestras, mutirões, etc). Serão produzidos tantos quantos forem os eventos que requeiram convocação e mobilização da comunidade. i- Placas – para divulgar de forma pontual, principalmente nos locais de intervenção específica das ações do Programa abordadas pelo Programa de Educação Ambiental e Mobilização Comunitária, servindo também como veículo de educação ambiental, destacando os cuidados com a proteção dos mananciais. j -Anúncio em jornais – a divulgação via mídia impressa atinge em cheio os chamados “formadores de opinião”, que também têm papel fundamental para os resultados positivos da campanha, na medida em que repassam informações. É também um caminho para garantir com maior facilidade a inclusão do Projeto em pautas jornalísticas. k. Camisa e boné – peças de divulgação da campanha, que devem ser utilizadas pelos agentes multiplicadores (professores, técnicos, líderes comunitários e outros voluntários) no trabalho junto a comunidade. Estas duas peças podem ser utilizadas eventualmente como brindes para jovens, donas de casa e outras pessoas envolvidas em trabalhos concretos de educação ambiental, tais como mutirões da campanha ambiental de limpeza das margens do rio, ou através de sorteios na programação de rádio.

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l. Brindes e jogos – adesivos para carros, autocolantes e botons para roupas, imã de geladeira, chaveiros e jogos lúdicos como jogo da memória, quebra-cabeça, dominó, discos superpostos, poderão ser produzidos em menor escala, como recursos adicionais de divulgação para um público mais seleto, capaz de maior amplitude na divulgação do Projeto e do Programa e, no caso dos jogos lúdicos, maior poder informativo para as crianças, que com sua força infantil, são capazes de mudar o comportamento dentro de suas famílias. m. Produção fotográfica – será realizada para utilização nas peças da mídia impressa (outdoor, cartaz, folder e panfleto), além de garantir um acervo fotográfico profissional da implantação do Projeto. Mídia Eletrônica a. Audiovisual – seqüência em PowerPoint para apresentação e treinamento, para ser utilizado na Etapa de Sensibilização do Programa, visando a formação de agentes multiplicadores (monitores). b. Vídeo comunitário – utilizado para sensibilização da comunidade, produzido e editado com imagens e entrevistas/depoimentos sobre os problemas, mas também valorizando o município para sensibilizar a auto-estima da população, ressaltando sua história e buscando divulgar as ações do Projeto, sem no entanto ter o formato de um vídeo oficial de propaganda do Governo. Este vídeo deverá ter a duração de 10 a 15 minutos, a ser apresentado nas palestras, treinamentos, oficinas e disponibilizado pela SERHID pra empresas e escolas interessadas no Programa. c. VT de 60”e 30” – para veiculação nos canais de televisão com sinal na região, visando atingir a população local e também diminuir custos. A televisão é um poderoso veículo de massificação da campanha para sensibilizar toda a população, dentro da mesma temática desta primeira etapa, sendo que já deverá divulgar as ações do Projeto. d. Rádio – veículo bastante popular, deve ser utilizado maciçamente, tanto através de veiculação de spots publicitários de 60”, como para edição de programas de debates, informações e entrevistas semanais, durante toda a execução do Projeto. e. Carro de som – para divulgação de eventos (reuniões, palestras, mutirões, etc), servirá também para divulgar as ações do Projeto. 5.2 Campanha Publicitária da Consolidação Nesta Etapa a campanha publicitária irá divulgar os resultados do Projeto, com muitas imagens da execução das ações de proteção dos recursos naturais, da adutora, despoluição e proteção dos rios e lagos, ampliação da rede de abastecimento e melhoria na qualidade da água, coletores de esgoto e todo trabalho de mobilização e educação ambiental, valorizando os depoimentos da comunidade e ações de jovens, donas de casa e demais moradores, nas participações em palestras, treinamentos, oficinas e em ações concretas em mutirões.

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5.2.1 Tema da Campanha – ÁGUA NO SEMI-ÁRIDO: UMA LIÇÃO DE CIDADANIA O tema aqui proposto pretende, em oposição ao tema da Etapa de Implantação, ressaltar os resultados do Projeto dentro de um contexto da valorização da parceria e do exercício da cidadania no envolvimento com as ações de infra-estrutura e de educação ambiental, cujos resultados positivos dependem do uso racional e da conservação dos recursos naturais, tanto por parte do poder público como da comunidade. 5.2.2 Mídia da Campanha Mídia Impressa a. Outdoor e Cartaz – para divulgar os resultados do Projeto com fotos em policromia para destacar as ações de infra-estrutura e educação ambiental. b. Folder – para ampla distribuição junto a população, também utilizando as mesmas imagens do outdoor e cartaz, acrescentando textos para divulgar e massificar os resultados do Projeto na solução dos problemas e na preservação das conquistas. c. Faixas – peça de reforço da campanha para divulgar os resultados do Programa. d. Placas – para divulgar de forma pontual as ações do Projeto, servindo também como veículo de educação ambiental, destacando os cuidados com a proteção dos mananciais. e. Produção fotográfica – para utilização nas peças da mídia impressa (outdoor, cartaz e folder), além de garantir um acervo fotográfico profissional dos resultados do Projeto. Mídia Eletrônica a. Vídeo comunitário – para documentar os resultados do Projeto; deverá ter a duração de 10 a 15 minutos. b. VT de 60”e 30” – para veiculação nos canais de televisão com sinal na região, visando atingir a população local e também diminuir custos, para divulgar os resultados do Projeto. Se na primeira etapa for feita a opção de utilização de um ator de televisão, jovem conhecido ou de um artista regional com popularidade na região, o mesmo deverá participar desta etapa. c. Rádio – para divulgação dos resultados do Projeto. d. Internet – o recurso internet também deverá ser usado macificamente. Um link no site da SERHID e do IGARN deverá ser criado para constar todas as informações relativas ao programa. A Assessoria de Imprensa da SERHID deverá alimentar esse site diariamente.

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Considerações Finais Definir uma política de comunicação integrada ao planejamento estratégico exige um esforço que, muitas vezes, pode parecer distante do potencial de trabalho da Instituição. O adiamento das demandas nessa área pode parecer uma solução, mas vai gerar outros tipos de problema. A colaboração com os órgãos de comunicação deve ser um processo permanente, que tanto traz benefícios para as Instituições, como também para a imprensa. O importante é trabalhar pelo fortalecimento e enriquecimento dos temas relacionados à Água enfocados na mídia, de modo a contribuir positivamente no repasse de informações para o público, que assim deverá dispor de fatos corretos sobre este tema. O mais indicado é identificar com clareza o tipo de política de comunicação que o Órgão necessita e as medidas que poderá adotar a curto prazo. Saber falar com mídia e procurá-los para divulgar informações do interesse da Instituição é o mínimo o que se pode fazer para não cair no isolamento. Propor parcerias, firmar-se como fonte confiável, debater matérias veiculadas podem ser o indicativo do caminho a seguir na busca pela qualidade da informação. É um trabalho árduo e lento, que, sem dúvida, vale a pena ser empreendido. E a vida agradece. Rosalie de Arruda Câmara Assessora de Imprensa da Serhid

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5.3 Orçamento Básico 5.3.1 Campanha Publicitária de Sensibilização e Implantação - Mídia impressa Anuncio em jornais locais – anúncios da campanha em dois jornais locais, apresentando o Projeto á população através da mídia impressa. Previsão de verba...........................................................................R$ 25.000,00 Cordel – para criação da historia do Projeto utilizando a linguagem do cordel, com capa em xilogravura. Opção para 10.000 livretos R$10.000,00 Apostilas – formato A4; miolo com 20 paginas em xerox preto e branco, papel 24kg; cada com impressão a laser colorida, em papel xerocoat; acabamento em aspiral. Opções para: 100 apostilas........................................................... .R$ 1.000,00 300 apostilas............................................................ R$ 1.514,00 500 apostilas..................................... ...................... R$ 2.540,00 Outdoor – 40 outdoors, sendo 10 de cada modelo proposto (peça a ser orçada com empresas locais de veiculação) Previsão de verba para veiculação................................................ R$ 30.000,00 Cartaz – formato A2, papel couché 50kg, 4/0 cores. Opção para 5.000 unidades............................................................R$ 6.000,00 Panfleto – formato 16, papel off set 24kg, 4/4 cores. Opção para 50.000 unidades.......................................................... R$ 12.520,00 Folder – formato 8, papel couché 40kg, 4/4 cores, duas dobras Opção para 5.000 unidades......................................................... R$ 8.000,00 Cartilha – formato 16; miolo com 12 paginas, papel off set 30kg, 4/4 cores; capa em papel couché 60kg, 4/0 cores; acabamento dobrada e grampeada. Opção para: 5.000 cartilhas...........................................................R$ 8.000,00 10.000 cartilhas..........................................................R$ 10.690,00

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Adesivo para carro – formato 13,0 x 22,0cm, 5 cores Opções para: 1.000 adesivos..........................................................R$ 1.600,00 2.000 adesivos.................................................. ....R$ 2.040,00 5.000 adesivos...........................................................R$ 2.500,00 Autocolantes – formato 7,0 x 9,0cm; papel autocolante brilhoso. Opções para: 10.000 unidades........................................................R$ 1.940,00 20.000 unidades........................................................ R$ 3.370,00 Camisa – malha branca, tipo pólo, com impressão em policromia (frente e costas) Opção para 5.000 unidades.......................... ................................ R$ 15.420,00 Boné – em brim, com impressão em policromia (frente e costas) Opção para 5.000 unidades............................................................R$ 8.670,00 Faixas – de tecido ou material auto adesivo Opção para 50 unidades.................................................................R$ 15.000,00 Placas – formato 4,0 x 2,0m, em chapa galvanizada e armação de madeira. Valor para 10 placas......................................................................R$ 20.370,00 Produção fotográfica – produção de 10 cromos (7,0 x 6,0 cm) para outdoors, cartazes, folders panfletos; 20 fotos coloridas (13,0 x 20,0 cm) e 30 slides. Valor para produção, incluindo despesas de viagem...........................R$ 15.000,00 -MÍDIA ELETRÔNICA Vídeo comunitários – com duração entre 10” e 12”...........................R$ 35.000.00 VT de 60” e 30” – comercial de TV para veiculação em emissoras locais Valor para produção.............................................................................R$ 30.250,00 Previsão de verba para veiculação do VT............................................R$ 80.000,00 Programa de Radio – com a duração de 15”, com veiculação semanal em rádios locais e Spots para Radio – 3 comerciais de 30” a 60”, para veiculação em rádios locais Valor para produção............................................................................R$ 2.960,00 Previsão de verba para veiculação do programa E dos spots para Radio.................................................................... R$ 50.000,00

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Carros de Som – 2 fitas, com três testos informativos. Valor para produção.........................................................................R$ 1.000,00 Precisão de verba para circulação de carro de som........................R$ 15.500,00 Criação de Jingle – duração de 30” a 60” Valor para produção.........................................................................R$ 3.600,00 Brindes Botons para roupas – formato redondo com 4,0 de diâmetro, em metal, impressão em cores. Opção para 5.000 unidades.............................................................R$ 3.780,00 Ima de geladeira – formato 5,0 x 6,0cm, 4 cores. Opção para: 5.000 unidades.......................................................... R$ 7.000,00 10.000 unidades.........................................................R$ 13.000,00 Chaveiros – formato retangular, 5,0 x 3,5cm, ou redondo, com 5,0cm de diâmetro; com 2 cores. Opção para: 1.000 unidades...........................................................R$ 3.800,00 3.000 unidades............................................................R$ 4.310,00 5.000 unidades.......................................................... $ 4.500,00 Jogos – jogos lúdicos (jogo da memória, quebra-cabeça, etc). Opção para 5.000 unidades......................................................... R$.15.000,00 5.3.2 Campanha Publicitária de Implantação e Consolidação - MÍDIA IMPRESSA Anuncio em jornais locais – anúncios da campanha em dois jornais locais, apresentando o Projeto á população através da mídia impressa. Previsão de verba......................................................................R$ 25.000,00 Apostilas – formato A4; miolo com 20 paginas em xerox preto e branco, papel 24kg; cada com impressão a laser colorida, em papel xerocoat; acabamento em aspiral. Opções para: 100 apostilas.........................................................R$ 1.000,00 300 apostilas..........................................................R$ 1.514,00 500 apostilas........................................................R$ 2.540,00

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Outdoor – 40 outdoors, (peça a ser orçada com empresas locais de veiculação) Previsão de verba para veiculação.......................................... .R$ 50.000,00 Cartaz – formato A2, papel couché 50kg, 4/0 cores. Opção para 5.000 unidades..........................................................R$ 6.000,00 Folder – formato 8, papel couché 40kg, 4/4 cores, duas dobras Opção para 5.000 unidades...............................................................R$ 8.000,00 Faixas – tecido ou adesivo auto colante Opção para 50 unidades......................................................................R$ 5.000,00 Placas – formato 4,0 x 2,0m, em chapa galvanizada e armação de madeira. Valor para 10 placas.........................................................................R$ 20.370,00 Produção fotográfica – produção de 10 cromos (7,0 x 6,0 cm) para outdoors, cartazes, folders panfletos; 20 fotos coloridas (13,0 x 20,0 cm) e 30 slides. Valor para produção, incluindo despesas de viagem...........................R$ 15.000,00 -MÍDIA ELETRÔNICA Vídeo comunitários – com duração entre 10” e 12”............................R$ 35.000.00 VT de 60” e 30” – comercial de TV para veiculação em emissoras locais Valor para produção.............................................................................R$ 30.250,00 Previsão de verba para veiculação do VT............................................R$ 80.000,00 Programa de Rádio – com a duração de 15”, com veiculação semanal em rádios locais e Spots para Rádio – 3 comerciais de 30” a 60”, para veiculação em rádios locais Valor para produção..............................................................................R$ 2.960,00 Previsão de verba para veiculação do programa E dos spots para Radio.........................................................................R$ 50.000,00

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e

Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Avaliação e Monitoramento do Programa

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Sumário 1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................3 2. O SISTEMA SIGMA .............................................................................................................................4

2.1. FORMA DE ACESSO.............................................................................................................................4 2.2. ASPECTOS TÉCNICOS E OPERACIONAIS DO SIGMA I .........................................................................5 2.2.1. GERENTE DO SISTEMA ....................................................................................................................6 2.3. MÓDULOS..........................................................................................................................................7 2.3.1. MÓDULO NEGOCIAÇÃO ..................................................................................................................8 2.3.2. MÓDULO PLANEJAMENTO ..............................................................................................................9 2.3.3. MÓDULO ORÇAMENTO .................................................................................................................10 2.3.4. MÓDULO INSTRUMENTOS .............................................................................................................11 2.3.5. MÓDULO LICITAÇÃO ....................................................................................................................12 2.3.6. MÓDULO EXECUÇÃO ....................................................................................................................13 2.3.7. MÓDULO CONTABILIDADE ...........................................................................................................15 2.3.8. MÓDULO RELATÓRIOS..................................................................................................................16 2.3.9. MÓDULO FERRAMENTAS ..............................................................................................................19 2.3.10. MÓDULO AUDITORIA E MONITORAMENTO .................................................................................20

3. INDICADORES....................................................................................................................................22 4. CLASSIFICAÇÃO DOS INDICADORES E FREQÜÊNCIA DE AFERIÇÃO.............................23 5. OBJETIVOS DO PROGRAMA .........................................................................................................24 6. O SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROGRAMA................................25

6.1. PRINCÍPIOS DO SISTEMA ..................................................................................................................25 6.2. AVALIAÇÃO EX-ANTE OU LINHA DE BASE:.....................................................................................27 6.3. FLUXO DA INFORMAÇÃO .................................................................................................................28

7. INDICADORES DE RESULTADO DO PROGRAMA....................................................................29 8. CONSIDERAÇÕES SOBRE A AVALIAÇÃO E O MONITORAMENTO DOS COMPONENTES.....................................................................................................................................33 9. ESTUDOS ESPECÍFICOS DE LINHA DE BASE ...........................................................................44

9.1 PROJETOS PILOTOS............................................................................................................................44 9.2. COMBATE ÀS PERDAS DE ÁGUA ......................................................................................................46 9.3. BARRAGENS ASSOREADORAS E OBRAS HIDROAMBIENTAIS ............................................................47 9.4. RECUPERAÇÃO DE BARRAGENS.......................................................................................................48 9.5. ABASTECIMENTO DE ÁGUA EM PEQUENAS COMUNIDADES...............................................................49

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1. Apresentação Este documento apresenta o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar. O documento contempla o acumulo das discussões ocorridas durante a Missão de Avaliação do Programa, entre os dias 28 de novembro e 02 de dezembro de 2005, onde foi debatida a proposta inicial de Monitoramento e Avaliação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar apresentada pela equipe local de preparação do Projeto. Na oportunidade referendou-se a proposta de que o acompanhamento geral do programa será desenvolvido tendo como ambiente o Sistema de Informações Gerenciais do Meio Ambiente - SIGMA-I, sistema corporativo desenvolvido pelo Ministério do Meio Ambiente para atender Programas financiados com recursos externos. O Sistema encontra-se em fase final de desenvolvimento da segunda versão, carecendo ainda de alguns módulos definidos como importantes para o monitoramento do projeto em tela. O presente documento apresenta as ações necessárias à incorporação do SIGMA–I pelo Estado do Rio Grande do Norte e as ações a serem desencadeadas para desenvolvimento dos módulos complementares, em especial o de monitoramento, tendo em vista o estágio da negociação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar com o Banco Mundial. A referência geral para o desenvolvimento desse Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa é a geração de indicadores para o acompanhamento sistemático do andamento do Programa e de sua eficácia. A partir dessa referência propõe-se o monitoramento e a avaliação do Programa em dois níveis de análise: (i) na perspectiva abrangente, focada nos objetivos gerais do Programa e, (ii) na perspectiva de eficiência, que está diretamente relacionada com a execução de cada um dos componentes. A perspectiva abrangente segue as linhas apontadas no Marco Lógico, e a perspectiva de eficiência das ações apresenta maior detalhamento e foco nos resultados das ações. Para isso foi detalhada, operacionalmente, a sistemática de monitoramento de cada Componente, com a proposição de uma lista de indicadores. Nesse documento incorporam-se as discussões ocorridas durante a Missão de Avaliação do Programa quanto (i) aos indicadores, (ii) às ações que terão sistemas de monitoramento e avaliação e estudos de linha de base específicos. Somam-se a esses pontos os roteiros de atividades para operar o SIGMA, customizado ao Projeto, e para a produção dos módulos complementares ao mesmo. O presente documento será referência para a preparação dos Termos de Referência para a contratação dos serviços mais específicos relacionados ao Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar. Conforme todos os projetos financiados pelo Banco Mundial as avaliações serão baseadas nos indicadores acordados durante a preparação e a avaliação do Programa, durante e no final de sua execução. Como referência para essa avaliação a Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP, com apoio de consultores independentes, aceitos por ambas as partes, irá desenvolver uma avaliação ex-ante, nos três primeiros meses de implantação do Programa conforme especificações apresentadas no Project Appraisal Document e ratificadas no presente documento. Os estudos de avaliação ex-ante serão

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detalhados após a missão de negociação e terão como referência a estrutura de indicadores adotada nesse Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa. No Capítulo 2 apresenta-se um descrição do SIGMA-I contemplando cada um dos Módulos a serem repassados ao Estado do Rio Grande do Norte, os passos necessários para sua efetiva implementação e customização. Na seqüência são apresentados aspectos conceituais do monitoramento e da utilização de indicadores, seguidos de informações acerca da classificação dos indicadores e da freqüência de aferição dos mesmos. O Capítulo 5 apresenta os objetivos do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, seguido da apresentação da metodologia e da dinâmica de funcionamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação. O Capítulo 7 detalha o anterior por meio da apresentação da lista de indicadores de resultado do programa e sua função no contexto do Sistema de Monitoramento e Avaliação. O Capítulo 8 repete a mesma estrutura do anterior, dedicando-se ao desempenho intermediário, ou seja, específico de cada Componente. Nesse capítulo apresentam-se, por componente, os indicadores e a metodologia para sua aplicação visando acompanhar a eficiência das ações. No mesmo capítulo ainda são destacadas as ações para as quais serão realizados estudos de linha de base específicos. Finalmente são apresentadas, em maior detalhe, no Capítulo 9, as ações que serão objeto de estudos específicos de linha de base, bem como aspectos importantes a serem considerados em cada um desses estudos.

2. O Sistema SIGMA Com o propósito de fortalecer os instrumentos de gestão e controle dos acordos e contratos de financiamento com recursos externos, de empréstimos e doações, foi instituído no âmbito do Ministério do Meio Ambiente - MMA o Sistema de Informações Gerenciais do Meio Ambiente – SIGMA I. Este é um sistema corporativo instituído no MMA por meio da Portaria Nº 164, de 11 de julho de 2000. Atualmente, a base legal do SIGMA I é a Portaria nº 312, de 06 de agosto de 2003 e tem como objetivos:

racionalizar e uniformizar procedimentos; melhorar a gestão e os resultados dos programas financiados com recursos

externos; reduzir custos operacionais; possibilitar o efetivo acompanhamento das ações previstas x realizadas pelos

órgãos executores; atender às demandas do Governo Federal (Secretaria Federal de Controle,

Tribunal de Contas da União etc.) e dos Agentes Financeiros, previstas nos Acordos/Contratos.

2.1. Forma de acesso É possível ter acesso ao Banco de Dados do Sistema para alimentação ou para consultas por meio de uma rede de computadores, quando internamente ao órgão, ou pela “nuvem” da Internet, utilizando o software Metaframe, quando os usuários encontram-

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se fora da rede de computadores do Órgão. A figura 1 apresenta um diagrama que demonstra a dinâmica de acesso ao banco de dados.

Figura 1: Dinâmica de acesso ao Banco de Dados - SIGMA I. 2.2. Aspectos técnicos e Operacionais do SIGMA I Para operar o SIGMA I será necessário criar uma equipe de implantação do Sistema no Estado do Rio Grande do Norte, composta por profissionais que tenham conhecimento nas áreas de planejamento, orçamento, financeiro, convênios, licitação, tanto em relação às normas governamentais como em relação às regras de acordos de empréstimo ou doação. No caso específico do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar essa equipe estará dentro da Unidade de Gerenciamento do Programa. O SIGMA foi desenvolvido na ferramenta Delphi 7.0 e utiliza o Banco de Dados Oracle 8. Para implantar o sistema no estado é necessário que os softwares estejam todos na unidade de processamento do Estado, destacando:

Microsoft Windows 2003 Server (que deverá estar junto ao pacote MetaFrame) Citrix Metaframe Presentation Server (caso não venha com o Windows); Servidor UniPrint; Oracle 8 ou Superior;

BBaannccoo ddee DDaaddooss

SSIIGGMMAA--II

CCoooorrddeennaaççããoo ddoo PPrrooggrraammaa

EExxeeccuuttoorr 11 EExxeeccuuttoorr 22 EExxeeccuuttoorr 33

EExxeeccuuttoorr NN

Governo do Estado

RReeddee ddoo ÓÓrrggããoo

MMeettaaffrraammee//RReeddee ddoo ÓÓrrggããoo

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Delphi 7 ou Superior. Com relação ao Hardware, a máquina deverá ser robusta, com bastante memória RAM, espaço grande em HD, controle de falha que suporte a aplicação dos softwares indicados. Estes podem incluir os sistemas operacionais e plataformas de rede, configurações, memória, periféricos e outros softwares. A especificação ideal para a utilização do SIGMA I, é apresentada abaixo:

Computador de no mínimo um Pentium III – 800 MHZ; Vídeo – Resolução de 800 X 600 pixels e de 16 bits de cores; Memória RAM de 256 Mb; se utilizar a rede local, é necessário espaço em disco de 20 Mb; se utilizar metaframe, é necessário espaço em disco de 15 Mb; Impressoras.

Utilizar-se-á o software Metaframe para conectar o SIGMA aos computadores que não estão na rede da UGP, utilizando a internet. Este software requer renovação de licenciamento anual. A arquitetura utilizada é cliente/servidor, banco de dados Oracle e linguagem Delphi. A equipe de implantação do SIGMA deverá estar apta a apresentar e demonstrar o sistema à Coordenação do Programa, bem como capacitar a coordenação e as equipes que terão interface com Sistema de Monitoramento e Avaliação em cada um dos órgãos envolvidos na execução do Programa, e consequentemente na operação do sistema. Somam-se a essas funções:

definir os usuários do sistema - Coordenação do Programa - e onde estão localizados;

prover o acesso ao banco de dados (METAFRAME/INTERNET) aos usuários; identificar sistematicamente especificidades a serem contempladas no Sistema; estabelecer quais funções os usuários do sistema da Coordenação e do programa

estão autorizados a operar (consultar, incluir, alterar e excluir); incluir informações do programa, definidas em acordos, na base de dados do

sistema. A manutenção dos serviços computacionais (software e hardware) para armazenar o aplicativo e a base de dados, deverá ser garantida pelo Centro de Processamento de Dados do Estado. 2.2.1. Gerente do Sistema O Gerente do Sistema será um técnico designado pela Coordenação do Programa para prestar assistência aos usuários do SIGMA-I, ou seja a Unidade de Gerenciamento do Projeto e os demais Órgão Executores, na sua operação. O Gerente do Sistema deverá ser o responsável pela interface com a Equipe de Implantação no órgãos executores, por meio de um endereço eletrônico ou outro contato, nas seguintes situações, entre outras:

correção de erros;

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melhorias nas telas e relatórios e/ou criação de novas; ajustes para atender as demandas e especificidades do Programa; e cadastramento de usuários que operarão o sistema remotamente, por meio do

MetaFrame. O perfil técnico do Gerente do Sistema deverá contemplar experiência em ciências da computação, análise de sistemas e operação de banco de dados. Sua função deverá responder as seguintes atividades:

criar Perfis de acesso ao SIGMA-I; definir como esses Perfis irão acessar os diversos módulos do SIGMA-I; cadastrar usuários no SIGMA-I; definir o tipo do usuário (Coordenação ou Convênio); definir para os usuários cadastrados no SIGMA-I (que utilizam outro Programa),

através de qual Perfil eles irão acessar as informações do Programa; e definir para os usuários do tipo Convênio, qual (is) o(s) Convênio(s) eles irão

acessar os dados. Assim sendo, o Gerente de Sistema terá acesso a todos os Perfis e Funções do Programa, sendo que no módulo Negociação, o acesso será somente para consulta. 2.3. Módulos A estrutura do Sistema de Informações é modular, o que possibilita o gerenciamento de todas as etapas de um Programa. Sua estrutura contempla Etapas, Módulos e Ferramentas. Os módulos do SIGMA são apresentados na seqüência, com suas telas correspondentes. A Figura 2 apresenta de forma esquemática a estrutura modular o SIGMA.

Figura 2- Estrutura modular o SIGMA.

Planejam

Auditoria Monitoramento

Relatório

ContabilidExecução

Licitaçõe

Convênio

Orçament

SIGMA -

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2.3.1. Módulo Negociação É nesse módulo que se cria a estrutura do Programa, as regras de negócio, onde são registradas as informações iniciais conforme dados do acordo “loan ou Grant Agreement” do PAD “Program Appraisal Document” ou documento similar. É neste módulo que são resgistrados os componentes, as categorias e as fontes financiadoras e os respectivos percentuais de financiamento. O módulo Negociação está dividido em seis tópicos: Programa; Estrutura do Programa; Categorias; Categorias da Revisão; Composição do Programa; Valores do Contrato – Por Período.

Tópico 1 – Programa Nesse tópico são inseridas as informações básicas do Programa. É constituída de 6 abas: Pesquisa, Cadastro, Contato, Histórico, Acordos e Pendências. Tópico 2 - Estrutura do Programa Nesse tópico são denominados os componentes, subcomponentes, projetos, subprojetos, atividades e tarefas definidos no PAD ou documento similar. É constituída de 2 abas: Pesquisa e Cadastro. Tópico 3 – Categorias Nesse tópico são inseridas, por componente, as categorias do Programa de acordo com o especificado no Acordo. É constituída de 2 abas: Pesquisa e Cadastro. Tópico 4 – Categorias de Revisão

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Nesse tópico pode-se excluir, incluir, alterar valores e nomes das categorias quando ocorrem revisões do acordo. É composta de três abas: Pesquisa, Cadastro e Regras da Categoria. Tópico 5 – Composição do Programa Nesse tópico pode-se excluir, incluir, alterar valores e nomes dos Componentes, Subcomponentes, Projetos, Subprojetos, etc. É composta de quatro abas: Composição do Programa, Cadastro, Categorias/Regras e Pesquisa avançada. Tópico 6 – Valores por Período Nesse tópico pode-se excluir, incluir, alterar os valores plurianuais aprovados nos acordos. 2.3.2. Módulo Planejamento No módulo de Planejamento são registradas as informações de planejamento (Plurianual e Anual), as quais são de fundamental importância para a execução de um projeto. Os executores dos projetos devem submeter, para avaliação e aprovação da Coordenação do Programa e/ou doadores, o Plano Operativo Anual - POA, antes do inicio do ano, conforme consta do Contrato do Programa. A estrutura desse módulo é organizada em 3 tópicos: Plurianual; POA - Plano Operativo Anual; POA Auxiliar. Tópico 1 – Plurianual Utilizado para o planejamento das ações do programa no período do acordo. Destaca-se que este plurianual não se trata do Orçamento Plurianual do Governo Federal ou Estadual, e sim do planejamento do Programa em seus vários anos, conforme acordo assinado. Tópico 2 – POA – Plano Operativo Anual Utilizado para o planejamento no período de um ano, a ser aprovovado pela entidade financiadora. Detalha todas as ações a serem executadas até o nível de insumos. Tópico 3 – POA Auxiliar (“Criar/Editar” e “Gerar Proposta”) Utilizado para a criação da proposta de POA dos executores e solicitação à Coordenação do Programa de aprovação das ações a serem executadas até o nível de insumos.

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2.3.3. Módulo Orçamento Precisões de receitas e gastos públicos devem fazer parte do Orçamento do Governo. Este módulo tem como objetivo registrar informações referentes à lei orçamentária, pertinentes ao orçamento do programa. A estrutura desse módulo é organizada em 3 tópicos: Fontes Orçamentárias; Programas de Trabalho; Dotação Orçamentária. Tópico 1 – Fontes Orçamentárias Utilizado para o registro do orçamento das receitas por fontes de recursos. Tópico 2 - Programas de Trabalho Utilizado para o registro das informações referentes a identificação do Programa de trabalho, pela célula orcamentária, nos sistemas de administração financeira dos órgãos governamentais. Tópico 2 - Dotação Orçamentária Utilizado para o registro das informações referentes a origem de recursos do agente financeiro externo, no caso Banco Mundial referente ao acordo de empréstimo.

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2.3.4. Módulo Instrumentos Os recursos do Orçamento Geral da União (OGU) repassados para os executores (executores de ações dos projetos) devem ser feitos por meio de convênios conforme a Instrução Normativa Nº 1, de 15 de janeiro de 1997 da Secretaria do Tesouro Nacional. Neste módulo são registradas informações relativas aos convênios, bem como os contratos firmados entre organismos de cooperação técnica, como, por exemplo, o PNUD, FAO, OEA etc caso isso ocorra. A estrutura desse módulo é organizada em 9 tópicos: Convênios/Contratos; Termos Aditivos; Execução Direta; Contratos; Cronograma de Desembolso; Empenhos; Notas de Crédito; Prestação de Contas (IN 01); SubInstrumentos. Tópico 1 – Convênios/Contratos Nesse tópico deve-se incluir dados sobre os contratos e convênios. É dividida em duas abas: Pesquisa e Cadastro Tópico 2 – Termos Aditivos Nesse tópico pode-se incluir dados sobre os termos aditivos dos contratos e convênios. Tópico 3 – Execução Direta Nesse tópico podem-se incluir dados dos executores que receberão recursos diretamente dos agentes financeiros. Tópico 4 – Contratos Nesse tópico pode-se incluir dados dos contratos da prestação de serviços assinados com fornecedores.

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Tópico 5 - Cronograma de Desembolso Nesse tópico são cadastrados os valores previstos para serem desembolsados mensalmente para o convênio, no exercício. Tópico 6 – Empenhos Nesse tópico são cadastrados os empenhos para os respectivos convênios. É dividida nas seguintes abas: Pesquisas, Cadastro e Reforços e Anulações. Tópico 7 - Notas de Crédito Nesse tópico são cadastradas as notas de créditos para os respectivos convênios. É dividida nas seguintes abas: Pesquisas, Cadastro e Detalhamento da Nota. Tópico 8 - Prestação de Contas (IN 01) Nesse tópico são gerados os formulários exigidos pela Instrução Normativa 01, de 15 de janeiro de 1997, da Secretaria do Tesouro Nacional referentes às prestações de contas dos convênios. Tópico 9 – SubInstrumentos Nesse tópico são cadastradas as informações a respeito da Dotação Orçamentária do Subconvênio, empenhos e movimentação financeira do subconvênios.

2.3.5. Módulo Licitação As aquisições e contratações dos insumos necessários ao Programa (bens, obras, consultoria, custos recorrentes, etc.) devem ser precedidas de processo licitatório, de conformidade com as condições e modalidades de licitação (Diretrizes para Aquisições) previstas nos acordos de Empréstimo. Neste módulo são registradas as regras

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pertinentes a função de licitação para o acompanhamento dos processos licitatórios, elaboração do Plano de Aquisições. A estrutura desse módulo é organizada em 6 tópicos: Métodos do Programa; Condições de Aquisição; Eventos; Planejamento; Execução – Bens, Obras e Serviços; Execução - Consultoria.

2.3.6. Módulo Execução Neste módulo são registradas as informações referentes ao fluxo financeiro do Programa. Controla-se os valores recebidos e repassados para o Programa, assim como, as aplicações efetuadas e rendimentos das mesmas. Também são elaborados a comprovação e as declarações de gastos. A estrutura desse módulo está organizada em 6 tópicos: Recebimento de Recursos; Conta Especial; Recursos Recebidos, Movimentação Financeira; Lançamento de Despesas e Comprovação Física; Declaração de Gastos do Programa; Declaração de Gastos do Executor.

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A figura 3 apresenta o modelo de formulários utilizado para monitoria física. Esse formulário apresenta o POA de cada exercício que se pretenda trabalhar até o nível de tarefas, pois são as tarefas que serão mensuradas. Conjugado ao POA aparece uma área de planejamento e outra de comprovação. Em relação ao preenchimento dos campos pertencentes à área de planejamento, estes são preenchidos pela Monitoria Física e validados pela Coordenação do Componente. Os campos relativos à área de comprovação deverão ser preenchidos pelos executores e comunicados à Coordenação do Componente. O preenchimento se faz da seguinte forma: no campo data preencher com a data da comprovação. No campo quantidade realizada preencher com a quantidade real executada, sendo que só cabem números inteiros e não fracionários, ou existe uma ação ou não, não há mais ação. No campo observação preencher com um texto objetivo, o motivo da não realização de uma determinada tarefa.

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Figura 3 - Modelo de Formulários Utilizado para Monitoria Física 2.3.7. Módulo Contabilidade Neste módulo são registradas as definições contábeis para geração automática do Plano de Contas, normalmente definido junto ao agente financeiro. É necessário realizar todas as definições contábeis do sistema. Uma vez definido este procedimento basta fazer o processo de Contabilizar. A estrutura desse módulo está organizada em 4 tópicos: Plano de Contas; Históricos Contábeis; Definições Contábeis; Contabilização.

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2.3.8. Módulo Relatórios Este módulo se destina a emissão de relatórios gerais do sistema. Esses relatórios são necessários para a supervisão e avaliação efetivas dos projetos. Os relatórios de gerenciamento financeiro – FMR estão baseados num formato padronizado que incluem informações sobre administração financeira, avanço físico (resultados) e aquisições, como mostrado nas figuras 4a, 4b e 4c.

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Figura 4a - Relatório de Fontes e Aplicação de Fundos – 1A

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Figura 4b - Relatório de Aplicação de Fundos pelas Atividades do Projeto – 1B

Figura 4b– 1B Relatório de Retirada de Recursos – 1D 2.3.9. Módulo Ferramentas Destina-se ao tratamento, em nível de segurança. Neste módulo são definidos os perfis de acesso ao sistema, cadastra-se os usuários, permite-se a troca de senhas e a configuração de impressora. O módulo está organizado em 3 tópicos: Administração; Tabelas; Outros.

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2.3.10. Módulo Auditoria e Monitoramento Este módulo ainda não se encontra totalmente disponível. Contudo o Sistema de Informações Gerenciais do Meio Ambiente SIGMA - I tem total capacidade, quando adaptado, a executar tais módulos e propiciar aos executores o efetivo acompanhamento de todas as etapas de Programas financiados com recursos externos, sejam eles, empréstimos e/ou doações. O Módulo de Auditoria e Monitoramento do SIGMA - I já está preparado para fazer o acompanhamento dos indicadores Físicos e Financeiros que são utilizados para verificar a execução das tarefas e atividades dos projetos. No caso dos indicadores de resultado (indicadores de desempenho e de eficácia), o SIGMA ainda não contempla essa possibilidade. Para desenvolver esse módulo complementar que permita a mensuração dos indicadores será necessário que os dados sobre os resultados do Programa levem em conta os fatores que determinam os custos dos componentes do mesmo. O mutuário terá a função de compilar sistematicamente tais dados sobre os resultados e os demais participantes devem fortalecer o Sistema complementando essas informações. Por essa razão, a identificação de resultados relevantes requer atenção concentrada no decorrer da preparação do projeto. Isso requer as seguintes ações no módulo de Monitoramento:

uma estrutura de sistema que permita a identificação dos componentes e o conjunto de atividades e tarefas previstos no Plano Operativo Anual - POA com as quais os resultados estejam relacionados;

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um entendimento do vínculo entre os resultados e os componentes com os custos;

uma forma confiável de registrar e informar os resultados. Embora a natureza do projeto determine como o avanço físico será supervisionado, os indicadores de resultado devem ser designados a relacionar o resultado físico com o custo, visto que resultados identificáveis de cada componente do projeto geralmente estão diretamente vinculados com os custos ou determinam esses custos. As formas de medir o resultado do projeto, que indicarão o sucesso do Programa na consecução dos objetivos do desenvolvimento não são, normalmente, um critério apropriado de relacionamento com os custos nos relatórios de supervisão financeira – RSF. Elas são requeridas para um propósito diferente, que é o de supervisionar e avaliar a eficácia e o progresso do projeto no sentido dos objetivos do desenvolvimento. Portanto devem ser considerados para esse fim, indicadores de resultado para a supervisão do avanço do Programa. Desta forma, o ideal para o desenvolvimento do módulo no SIGMA é criar uma tabela, no banco de dados Oracle, dos indicadores apresentados no presente Sistema de Monitoramento e Avaliação como a linha de base. Fazer a vinculação desses indicadores, no módulo de monitoria, às ações previstas nos Planos Operativos Anuais - POAs, pois só far-se-á uma vinculação dos indicadores com o planejamento do exercício definido. No caso da alimentação do avanço desses indicadores, a maioria deverá ser feito manualmente, tendo em vista que a maioria coleta de dados será feita pela Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP e por meio de relatórios externos. A fase de como fazer esse módulo apresentar os resultados dos indicadores deverá ser definido com o profissional da área de tecnologia, um analista de sistemas. Como os indicadores já estão definidos, este analista verificará o fluxo de informações para automatizá-lo, levando em conta as informações internas do SIGMA e as externas que serão coletadas pela UGP. Caso haja informações dos indicadores que estejam em algum banco de dados, poderá ser feita uma migração de dados, que diminuirá a probabilidade de erro na entrada das informações. Nesta fase deverão ser criadas as regras específicas para o alcance das metas, além de critérios para que o sistema alerte para os atrasos no alcance das metas de cada indicador, tendo em vista que o alcance de algumas metas são pré-requisitos para o avanço do projeto. Para desenvolver esse Módulo será necessário, então, o envolvimento de um profissional da área de Análise de Sistemas/Negócios para que seja realizado um diagnóstico junto aos usuários sobre as necessidades do Programa, tendo com referência os Indicadores definidos e que compõem esse Sistema de Monitoramento e Avaliação, relacionando-os com as ações do Plano Operativo Anual. Será necessário também um profissional (programador Delphi/Oracle) qualificado em Borland Delphi 7(ou superior) com amplos conhecimentos em SQL/PLSQL (Oracle). Na contratação dos serviços de elaboração do módulo de Monitoria deverá ser solicitado como produto a elaboração de um diagnóstico que irá subsidiar o profissional na preparação de um plano de trabalho que contemple essas particularidades. Apresenta-se na tabela 1 a proposta de atividades necessárias para a implementação do SIGMA – I que, juntamente com as demais informações apresentadas nesse capítulo, deverá ser referência para o detalhamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação,

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após a incorporação das definições da Missão de Negociação. Essa seqüência de ações deverá subsidiar também a produção dos termos de referência para a contratação dos serviços a serem desenvolvidos. Tabela 1 – Seqüência de Atividades para a Implantação do SIGMA

Evento Especificação DuraçãoDias

1 Apresentar e demonstrar o sistema ao grupo de implantação do Programa na UGP. 2

2 Capacitar o pessoal dos grupos de implantação na operação do Sistema do pessoal dos órgãos executores. 5

3 Definir os usuários do Sistema e onde estão localizados (Coordenação do Programa ) 3

4 Prover o acesso ao banco de dados (METAFRAME/INTERNET) aos usuários da coordenação do programa 5

5 Identificar especificidades a serem contempladas no sistema 5

6 Desenvolver programas/tabelas e/ou relatórios específicos 10

7 Capacitar o pessoal da Coordenação na operação do sistema. 3

8 Estabelecer quais funções os usuários do sistema estão autorizados a operar ( consultar, incluir, alterar e excluir)

5

9 Incluir informações do programa na base de dados do sistema 20

10 Liberar o sistema para operação 3

3. Indicadores A execução das atividades definidas num Projeto, tem como finalidade a obtenção de um ou mais resultados que assegurem que cada objetivo específico seja alcançado. Neste sentido, os resultados esperados são os produtos concretos, quantificáveis e verificáveis, referidos aos objetivos específicos que se espera obter durante a execução do Projeto. Devemos prever pelo menos um resultado esperado para cada objetivo específico proposto. Não teria nenhum sentido propor um objetivo específico para o qual não estão previstos resultados que assegurem o seu cumprimento. Os indicadores são as medidas explícitas e objetivamente verificáveis dos resultados. Os mesmos permitem acordos de como medir os resultados em cada nível de projeto. Considerando as características de algumas das variáveis a analisar, poderão ser empregados alguns indicadores relativamente subjetivos. A utilização de um determinado Indicador implicará, concomitantemente, na identificação da Fonte de Verificação do mesmo. Os tipos de Indicadores variam de acordo com o tipo de resultado que se queira verificar, e, também, de acordo com o tipo de investimento (obra, consultoria, assistência técnica, bens, etc.) e, ainda, com o componente, subcomponente ou atividade a ser medida. Os resultados esperados deverão se traduzir em um conjunto de

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indicadores (um indicador identifica uma medição numérica específica que indica como se está avançando até o cumprimento de uma meta ou expectativa). Mesmo considerando que podem existir inúmeros indicadores potencialmente utilizáveis para medir resultados, deveremos especificar uma quantidade mínima necessária que verifique, de forma efetiva, que um determinado resultado foi atingido. Os indicadores devem medir as mudanças que se pode atribuir ao Projeto e devem ser obtidos a um custo razoável, tratando sempre que seja possível obter o mesmo a partir de fontes de dados já existentes e confiáveis. Um indicador deve ser (i) claro (preciso e sem ambigüidades); (ii) relevante (apropriado para a função em questão); (iii) econômico (disponível a um custo razoável); (iv) monitorável ou acompanhável (deve ser possível que o mesmo se submeta a uma validação independente); (v) adequado (deve proporcionar uma base adequada para avaliar o rendimento). Entende-se que não é conveniente precisar com antecedência a quantidade exata e o tipo de indicador a ser utilizado para o monitoramento e a avaliação das atividades e de projetos dentro do Programa. Enquanto alguns indicadores serão utilizados para permitir a avaliação de uma atividade ou a obtenção de um resultado, outros permitirão avaliar como foi executada a atividade e obtido o resultado. O nível atual de definição do Programa, assim como a grande diversidade de ações a serem abordadas pelo mesmo, dificultam a determinação “a priori” do tipo mais apropriado de indicador a ser utilizado em cada projeto e/ou atividade. Tendo em vista essa particularidade é conveniente que os futuros executores tenham espaço para debater e propor ajustes no conjunto de indicadores. Alguns indicadores serão mais apropriados para as tarefas de monitoramento, enquanto, outros, deverão ser mais úteis para as tarefas de avaliação. O desenvolvimento de um sistema de informações necessita que sejam sistematicamente ajustadas as fontes de informações, a metodologia e o próprio conjunto de indicadores.

4. Classificação dos Indicadores e Freqüência de Aferição O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar estrutura-se a partir de 4 (quatro) conjuntos de indicadores. A freqüência das medições e avaliações estará vinculada ao tipo de indicador e ao grupo do qual o mesmo fizer parte. O primeiro conjunto com Indicadores de Resultado constará da Carta de Compromisso do Governo do Rio Grande do Norte com o Banco Mundial. Este conjunto deverá ser acordado no primeiro momento da Missão de Negociação, para ser entregue formalmente ao Banco até o fim das Negociações do Empréstimo. Recomenda-se que esse conjunto de indicadores tenha medições e avaliações semestrais. O presente documento apresenta uma proposta de indicadores a ser tomada como ponto de partida na negociação. O segundo conjunto de indicadores está vinculado as condicionantes da preparação da segunda etapa do Programa, e será utilizado para definir a conveniência do Banco em deflagrar a sua Preparação. Esses indicadores servirão de “gatilho”, visto que, quando atendidos na íntegra, liberam as equipes técnicas do Banco para iniciar a Preparação da segunda etapa do Programa. Esse segundo conjunto deverá ser bastante similar ao primeiro, podendo, inclusive, ser uma transcrição integral daquele. Logo, durante a

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Missão de Negociação essa sistemática e, consequentemente, esse conjunto de indicadores também deverão ser objeto de ratificação. Especificamente para esse conjunto de indicadores cuja aferição determinará o início da preparação da segunda etapa do Projeto, sugerem-se as seguintes freqüências:

uma avaliação ao fim do primeiro ano do Projeto; outra medição durante a Mid Term Review, e uma terceira medição um ano antes de findar o prazo de execução deste

Empréstimo. Um terceiro conjunto de indicadores, mais numeroso, constará daqueles que farão parte do Manual de Operações e que as equipes de supervisão do Projeto do Banco Mundial utilizarão para os seus relatórios de acompanhamento. A freqüência de avaliação estará determinada no próprio Manual de Operação. O quarto grupo será composto de Indicadores de Resultado Intermediários, específicos para cada um dos componentes, servindo para o monitoramento e avaliação da execução dos mesmos. Esses integrarão o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa, contribuindo para a dinâmica de avaliação global do Programa. A freqüência dos relatórios e, conseqüente, aferição dos indicadores, desse quarto conjunto, bem como os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável estão detalhados no Capítulo 8 do presente documento. Essas definições, resultado da Missão de Avaliação, deverão ser referendadas durante a Negociação do Empréstimo, uma vez que os mesmos se transformarão em cláusulas específicas do Acordo de Empréstimo. Esse quarto conjunto de indicadores acompanha o cotidiano da operação do Projeto. Por sua função, entre outras, de garantir a transparência das ações deverão estar disponíveis on-line. Os mesmos, também terão a função de permitir que os gerentes tenham a ampla visão do Programa, sendo disponibilizados e debatidos nas reuniões da Câmara Gestora.

5. Objetivos do Programa O Objetivo Geral do Programa é promover o desenvolvimento econômico, social e ambientalmente sustentável do Rio Grande do Norte, a partir da criação de condições políticas, legais, institucionais, técnicas e operacionais para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora. O Programa dará suporte a preparação de uma estratégia do setor os hídricos e de investimentos de longo prazo perseguindo o suprimento adequado e o uso suficiente dos recursos hídricos, elementos chaves para a promoção do desenvolvimento sustentável e para a redução da vulnerabilidade das áreas rurais deprimidas. Em relação a infra-estrutura o Programa enfatiza o abastecimento de água nessas áreas rurais carentes, incluindo a reabilitação e expansão de redes de abastecimento de água potável e intervenções piloto para melhoras nos modelos de irrigação. Assim sendo, o Programa apresenta os seguintes objetivos específicos:

fortalecer a gestão dos recursos hídricos no Estado, mediante a adequação do arcabouço legal vigente, o fortalecimento institucional do Sistema Gestor

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SERHID-IGARN, e a consolidação do sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos;

estabelecer processos de planejamento voltados para a gestão dos recursos hídricos mediante a revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, a elaboração de planos de bacias hidrográficas, a realização de estudos especializados e a preparação de planos específicos de usos múltiplos destinados aos setores usuários de recursos hídricos;

fortalecer a base de informações concernentes à gestão de recursos hídricos, por meio da consolidação de dados e informações, incluindo o desenvolvimento de sistemas de apoio ao processo decisório em recursos hídricos;

definir instrumentos operacionais relacionados com a gestão dos recursos, contemplando a regularização da sistemática de outorga de direito do uso da água, a realização de estudos sobre custos e fontes de receitas voltadas para o fornecimento e uso dos recursos hídricos, e desenvolvimento de modelos operacionais de sistemas de abastecimento de água;

estabelecer práticas conservacionistas e ambientais, mediante a elaboração e execução de planos de recuperação de micro-bacias hidrográficas, regulamentação e incentivos para o reuso de águas residuais, construções de barragens assoreadoras, e execução de ações voltadas para a redução de perdas nos sistemas públicos de captação, transportes e distribuição de água;

implantar sistemas simplificados de abastecimento de água em pequenas comunidades rurais;

maximizar o uso dos ativos hídricos mediante a conservação e a reabilitação das atuais estruturas de captação e fornecimento de água, e a modernização dos sistemas de irrigação existentes;

ampliar a infra-estrutura hídrica existente mediante o aumento da capacidade de adução de água.

6. O Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa 6.1. Princípios do Sistema O Sistema de Monitoramento e Avaliação tem como referência a seguinte premissa: as intervenções do Programa serão mensuradas por meio dos avanços em três áreas chave, a saber:

a qualificação da estrutura legal e o fortalecimento institucional para o aumento da eficiência da gestão de recursos hídricos do domínio do Estado do RN;

o desenvolvimento e efetiva implementação do planejamento, informações e operação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos;

a otimização do suprimento dos recursos hídricos através da racionalização dos usos e da expansão e melhora da cobertura dos sistemas de abastecimento de água.

Assim sendo, os resultados gerais do Programa serão mensurados por meio do acompanhamento dos seguintes aspectos:

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a revisão da Legislação Estadual de Recursos Hídricos, definindo um novo marco legal para a gestão dos recursos hídricos do estado incorporando os temas de reuso da água e política de irrigação;

a implementação do planejamento estratégico da SERHID e do IGARN, consolidando as agências do Sistema Estadual de Recursos Hídricos;

o desenvolvimento e uma satisfatória implementação do planejamento, informações e operação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos; incluindo entre outros aspectos a revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, implantação e operação de redes de monitoramento e da outorga pelo uso dos recursos hídricos, bem como um programa de investimento de longo prazo no setor de recursos hídricos;

a qualificação e expansão da cobertura de sistemas de abastecimento de água para pequenas comunidades rurais com modelos operacionais sustentáveis;

o fortalecimento institucional para a organização eficiente da gestão dos recursos hídricos do domínio do Estado do RN;

modelos para reabilitação e modernização de perímetros públicos de irrigação; a redução das perdas físicas e financeiras nos sistemas de distribuição de água; o desenvolvimento e a implantação de um sistema de qualificação da cobrança

pelo uso da água. O presente Sistema de Monitoramento e Avaliação, por sua vez, estará composto pelas seguintes partes, que funcionarão de forma integrada e interdependente:

um manual ou documento explicativo do Sistema que conste de todas as partes integrantes do mesmo;

uma ferramenta informatizada que permita realizar o monitoramento e a avaliação do Projeto, adequada ao SIGMA I;

listas de indicadores, que permitam monitorar e avaliar, de forma inequívoca, as diversas atividades do Projeto;

um roteiro para a elaboração de um estudo de linha de base para os subcomponentes definidos durante a Missão de Avaliação, em um primeiro momento, e dos mesmos quando concluídos;

um sistema de documentação para divulgação e difusão dos resultados do Projeto;

uma equipe competente que possa gerenciar o sistema. Assim sendo os princípios e diretrizes estabelecem o norte do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Projeto, são os seguintes: O Sistema deve ser conhecido por todos os “stakeholders” vinculados ao Projeto, bem como por todos os parceiros e co-executores; Os relatórios emitidos pelo Sistema deverão considerar os diversos destinatários dos mesmos, isto é, para cada tipo de Destinatário, deve ser emitido um tipo de relatório. Entre os diversos destinatários podemos citar: (i) O Estado do Rio Grande do Norte; (ii) a SEPLAN; (iii) a Contadoria Geral do Estado; (iv) a Controladoria Geral do Estado;

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(v) o IDEMA; (vi) a UGP; (vii) o Tribunal de Contas; (viii) o Ministério Público; (ix) SERHID; (x) co-executores; (xi) beneficiários e público em geral; (xii) outros. Cada Projeto ou atividade identificada durante a Missão de Avaliação terá a sua linha de base ou avaliação ex-ante definida, sendo esse um instrumento vital para o êxito das atividades de monitoramento e avaliação, em consonância com a Rede de Precedência e o cronograma das atividades e os resultados esperados. Incluindo-se nesse contexto a evolução dos produtos, a situação final ou “ano meta” permitirá demonstrar o impacto alcançado ao final do Projeto; A clara especificação dos indicadores de monitoramento e avaliação e as fontes de verificação assim como o prazo em que os mesmos estarão disponíveis ou poderão ser utilizados. No início de cada exercício o POA Anual deverá apresentar o detalhamento mensal das tarefas a serem executadas em cada Projeto. Toda a informação proveniente dos projetos e atividades será consolidada pelo Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa, sendo responsabilidade da UGP o processamento das informações de monitoramento e a geração das mesmas quando não estiverem disponíveis, bem como sua avaliação e informação aos organismos financiadores e controladores em formato acordado. A UGP será responsável pelo Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa de forma direta a partir de seu pessoal permanente, ou apoiando-se na contratação de especialistas exclusivamente para estes fins. As plataformas ou os meios de armazenamento da informação a ser gerada pelo Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa serão definidos tendo como referência o SIGMA I conforme apresentado no capítulo 2 desse documento. É importante que as bases de dados geradas fiquem efetivamente disponíveis para o monitoramento e a avaliação contínuos do Programa e dos Projetos, e, também, para as avaliações finais. Isto significa que toda a informação produzida e gerada pelo Sistema estará sobre a guarda e a responsabilidade da UGP. 6.2. Avaliação Ex-Ante ou Linha de Base: O Sistema de Monitoramento e Avaliação terá como referência um Documento Base, a ser produzido no início da execução do Programa, que expresse claramente a situação antes da implantação do Programa. A correta definição de estudos que apontem à linha de base é vital para o sucesso do monitoramento e a avaliação do Programa. Esses estudos serão compilados das avaliações feitas durante a preparação do Programa, compatibilizados com a estrutura do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Projeto. O Capítulo correspondente ao Diagnóstico Inicial deve contemplar o diagnóstico do problema que origina o Projeto e/ou Atividade e justifica a intervenção proposta, a partir de sua execução. No mesmo se descreverá de forma bem detalhada a situação verificada, por meio dos indicadores a definidos para a avaliação das ações e atividades. A partir da situação inicial descrita e, em consonância com esse documento do Sistema de Monitoramento e Avaliação, definir-se-á o detalhamento da estratégia necessária para sua implantação, do cronograma contendo as atividades a serem executadas com este fim. Também serão explicitados os resultados esperados das mesmas incluindo-se a evolução da geração dos produtos e a situação final no “ano meta”, mostrando o impacto alcançado ao terminar a execução do dito Projeto e/ou Atividade.

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Durante a Missão de Avaliação acordou-se com o Banco Mundial um conjunto de atividades que terão Sistemas de Monitoramento e Avaliação específicos, para os quais serão desenvolvidos estudos de Linha de Base correspondentes ao início de cada atividade de execução do projeto. As metodologias para avaliar o impacto dessas atividades, bem como os indicadores a serem empregados, serão desenvolvidas durante os primeiros seis meses da execução do projeto. No Capítulo 9 apresentam-se diretrizes gerais a serem consideradas no detalhamento das metodologias de estudos de linha de Base, que deverão ser utilizadas como referência para essa atividade. As atividades avaliadas particularmente e passíveis de estudos de linha de base específicos incluem: A- Projetos pilotos de: 2.1 – Recuperação de micro-bacias hidrográficas dos rios Cobra e Una 2.4 – Reutilização de águas residuais em Caicó (2), Florânia e Serra Negra do Norte. 3.4.1 – Recuperação e Modernização dos sistemas de irrigação de Cruzeta e outro identificado durante os primeiros 6 meses de execução do projeto B - Combate às Perdas de Água 2.2 – na Infra-estrutura Hídrica Estadual 2.3 – nos Sistemas de Abastecimento Público de Água Tratada 3.2.1 – na Adutora Monsenhor Expedito C - Barragens Assoreadoras e Obras Hidroambientais 2.5 – Programa de Barragens Assoreadoras 3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais. D - Reabilitação de Barragens 3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual. E - Abastecimento de água em pequenas comunidades. 3.3.2 – Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores 3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades. 6.3. Fluxo da Informação A UGP é a responsável pela implementação e o gerenciamento do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa, incluindo a alimentação do Sistema de Informação (SIGMA adaptado) que suportará as tarefas de monitoramento e avaliação. O registro da informação se inicia a partir de projetos e atividades, sendo a unidade básica de informação a atividade e/ou projeto que tenha custos totais definidos e resultados esperados. O responsável pela execução de cada projeto e/ou atividade deverá registrar a informação no Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa. A UGP por sua parte, será a responsável pela verificação da informação e se a mesma foi apresentada no prazo, na forma requerida e se foi incorporada à base de dados do Sistema de Monitoramento e Avaliação.

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Os Capítulos 7 e 8 apresentam detalhadamente as freqüências de coletas de dados os instrumentos de coleta de dados e a Unidade Responsável por gerar a informação. Toda a informação proveniente dos Projetos e das Atividades será consolidada pelo Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa, sendo responsabilidade da UGP o processamento e a geração da informação de Monitoramento e Avaliação aos organismos financiadores (Banco Mundial) e aos demais tomadores de decisão no âmbito do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, no formato adequado. A UGP poderá estabelecer os procedimentos e as formas mais convenientes para realizar o monitoramento, o controle e a verificação da informação gerada pelos Projetos e/ou Atividades. A partir da informação consolidada dos projetos e das próprias atividades da UGP serão construídos os relatórios de Monitoramento e Avaliação do Programa, agregando e construindo os indicadores pré-determinados de acordo com níveis hierárquicos definidos. A construção dos relatórios será de responsabilidade da UGP. O processamento da informação, preparação e apresentação de Relatórios específicos, técnicos, contábeis ou de outra índole, “para fora” do Projeto e/ou da UGP, serão responsabilidade da UGP.

7. Indicadores de Resultado do Programa A lista de indicadores que compõe o Sistema de Monitoramento e Avaliação do Programa, por sua vez, é resultado das discussões da equipe local de preparação do Programa com os Técnicos do Banco Mundial sobre o documento “Proposta Preliminar de Indicadores para Monitoramento do Programa”, apresentado durante a Missão de Avaliação do Programa. Os indicadores de resultado do Programa deverão, entre outras funções, permitir que o Banco Mundial acompanhe sistematicamente o andamento do Programa e dos compromissos assumidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte. Com esse objetivo e, a fim de formalizar esse compromisso, acordou-se de definir um conjunto de indicadores para compor uma Carta Compromisso do Estado com o Banco. Tendo em vista esse conjunto de indicadores ainda estão em discussão, regata-se do PAD o conjunto de aspectos chave a serem considerados no monitoramento do Programa (item 2.B do documento), que incorporam as questões mais relevantes no Programa1. Esse conjunto de aspectos chave é apresentado com intuito de subsidiar a discussão da Lista de Indicadores da Carta de Compromisso do Governo do Estado do Rio Grande do Norte com o Banco Mundial, a ser finalizada durante as Negociações do Acordo de Empréstimo. Indicadores chave para o Monitoramento do Programa:

a revisão da Legislação Estadual de Recursos Hídricos, definindo um novo marco legal para a gestão dos recursos hídricos do Estado incorporando os temas de reuso da água e política de irrigação;

1 Essa lista de indicadores também está apresentada no item 6.1 do presente documento.

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a implementação do planejamento estratégico da SERHID e do IGARN, consolidando as agências do Sistema Estadual de Recursos Hídricos;

o desenvolvimento e uma satisfatória implementação do planejamento, informações e operação dos instrumentos de gestão dos recursos hídricos; incluindo entre outros aspectos a revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, implantação e operação de redes de monitoramento e da outorga pelo uso dos recursos hídricos, bem como um programa de investimento de longo prazo no setor de recursos hídricos;

a qualificação e expansão da cobertura de sistemas de abastecimento de água para pequenas comunidades rurais com modelos operacionais sustentáveis;

o fortalecimento institucional para a organização eficiente da gestão dos recursos hídricos do domínio do Estado do RN;

modelos para reabilitação e modernização de perímetros públicos de irrigação; a redução das perdas físicas e financeiras nos sistemas de distribuição de água; o desenvolvimento e a implantação de um sistema de qualificação da cobrança

pelo uso da água. Tendo como referência o objetivo geral do Programa (PDO) apresentado no item 5.1 desse documento, foram estabelecidos durante a Missão de Avaliação um conjunto de Indicadores de Resultados do Programa e os respectivos usos das informações por esses geradas. Os indicadores estabelecidos incorporam e complementam os aspectos chaves supra citados e permitem aferir objetivamente os resultados que estão sendo alcançados por meio da implementação do Programa de forma geral e em cada Componentes, conforme apresentado na seqüência. . A Tabela 2 apresenta os indicadores de resultado do Programa, e os usos que será feito das informações geradas por meio de sua aferição. Tabela 2 - Indicadores de Resultados do Programa

Indicadores de Resultados do Programa Uso das Informações de Resultado Consolidação de um sistema integrado, multisetorial, participativo, eqüitativo e sustentável de gerenciamento de recursos hídricos por meio de: Melhoria do marco legal e institucional; Desenvolvimento e implementação satisfatória de instrumentos de planejamento, informação e operação; Promoção do uso racional dos recursos naturais; Otimização da oferta hídrica.

PY2-PY3:

Avaliação externa da implementação do projeto;

Revisão de Meio Termo e ajustes na estratégia

do Projeto;

PY4: Avaliação final do projeto e definição de

estratégias para a preparação da fase seguinte.

Para construir cada um dos indicadores deverão se identificadas informações e verificados avanços dos aspectos relacionados à consolidação de um sistema integrado, multisetorial, participativo, eqüitativo e sustentável de gerenciamento de recursos hídricos. Segue abaixo a listagem de informações que, minimamente deve ser estruturada por indicador de resultado:

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I - Melhoria do marco legal e institucional, considerando: a estrutura da SERHID e do IGARN, o resultado do estudo estratégico previsto,

a Promoção de Concurso Público para ambas organizações e a institucionalização dos Planos de Cargos e Salários das mesmas.

o número de Comitês de Bacia instalados no Estado, suas condições de funcionamento, pauta e quorum das reuniões;

a existência e operação de um Sistema de Avaliação de Políticas e de programas de Governo no âmbito da SEPLAN.

II - Desenvolvimento e implementação satisfatória de instrumentos de planejamento, informação e operação, considerando:

uma comparação quantitativa e qualitativa dos instrumentos de Gestão disponíveis utilizando como referência, a avaliação do sistema de Gestão de RH, apresentada pela SERHID durante a Preparação do Projeto.

a qualidade e a Revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos; a densidade e o número de parâmetros da rede de monitoramento de água.

III - Promoção do uso racional dos recursos naturais, considerando: as perdas de água na infra-estrutura estadual num mínimo de 10%; as perdas de água nos sistemas operados pela CAERN, num mínimo de 5%.

IV - Otimização da oferta hídrica, considerando: a reabilitação e a conservação de barragens; a implantação de novos sistemas de abastecimento de água para populações

difusas, no Seridó; o andamento das obras de captação em poços profundos da Adutora de

Monsenhor Expedito. A freqüência de aferição desses indicadores e dos relatórios que permitirão a avaliação do andamento do Programa, bem como os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável estão detalhados nas tabelas 3. Na tabela 4 são apresentados os valores alvo, a serem utilizados como referência durante o monitoramento do Programa.

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Tabela 3 – Freqüência de Aferição dos Indicadores Coleta de Dados e Informações Indicadores de Resultados Freqüência de

Relatórios Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

Instituições Públicas e usuários envolvidos no gerenciamento dos recursos hídricos fortalecidos e treinados para a implementação de políticas públicas definidas pelo setor; Marco Legal para a gestão eficaz de recursos hídricos implantado e em operação; Otimização da oferta de recursos hídricos pela adoção de medidas de melhoria da eficiência de uso e pela implantação de novas infra-estruturas hídricas locais e regionais seletivas.

2 vezes ao ano 2 vezes ao ano 2 vezes ao ano

Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN; Plano de Operação dos comitês de Bacias e Associações de Usuários. Legislação Estadual de Recursos Hídricos; Plano Estadual de Recursos Hídricos; Políticas Setoriais para gestão de recursos hídricos. Relatórios da UGP baseados nas informações da SERHID/IGARN e CAERN

UGP, SERHID, IGARN. UGP UGP, SERHID, IGARN.

Tabela 4 –Indicadores de Resultado – Valores de Referência

Valores Alvo Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 META Instituições Públicas e usuários envolvidos no gerenciamento dos recursos hídricos fortalecidos e treinados para a implementação de políticas públicas definidas pelo setor; Marco Legal para a gestão eficaz de recursos hídricos implantado e em operação; Otimização da oferta de recursos hídricos pela adoção de medidas de melhoria da eficiência de uso e pela implantação de novas infra-estruturas hídricas locais e regionais seletivas.

0 0 0

25% 35% 25%

50% 60% 50%

75% 85% 75%

100% 100% 100%

100% 100% 100%

Durante a Missão de Avaliação não foi acordado um conjunto específico de indicadores a serem aferidos como condicionantes para a Preparação da segunda etapa. Destacam-se alguns aspectos referenciais que deverão balizar a tomada de decisão acerca do início da preparação da segunda etapa do projeto. Durante a Missão de Negociação deverão ser identificados, entre os indicadores apresentados no presente documento, que dependendo do seu nível de implementação terão a função de gatilho para a preparação

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da segunda fase do Programa. Ou seja, o percentual de implementação das ações selecionadas, aferidas pelos respectivos indicadores deverá apontar ao Banco Mundial a condição de iniciar a preparação da segunda etapa do Programa. Outro conjunto de Indicadores que deverão ser definido são os que comporão o Manual de Operações do Programa. Esse grupo de indicadores também não foi objeto de discussão específica. Tendo em vista que foram definidos indicadores focados no desempenho de cada um dos componentes, recomenda-se que os indicadores a serem incorporados ao Manual Operativo sejam retirados dessas listas. Proporciona-se assim maior interface entre o Sistema de Monitoramento e Avaliação e o próprio Manual de Operação.

8. Considerações sobre a avaliação e o monitoramento dos Componentes. Apresenta-se nesse item um panorama dos componentes e subcomponente do Programa, associados à lista de indicadores definida durante a Missão de Avaliação e aos respectivos valores alvo, bem como a dinâmica de coleta de informações identificando para cada conjunto de indicadores a freqüência dos relatórios a serem gerados, os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável. Apresentam-se também, para o conjunto de indicadores relacionados a cada Componente, os valores alvo de referência para cada indicador definidos durante a Missão de Avaliação. Os valores alvo são fundamentais para o monitoramento do andamento do projeto, e consequentemente para indicar o momento de iniciar a preparação da segunda etapa. Componente 1 – Gerenciamento de Recursos Hídricos O Componente 1 visa a consolidação do marco legal e institucional requerido para a implementação do planejamento e instrumentos de gerenciamento necessários para a expansão da capacidade do Estado para a efetiva gestão dos recursos hídricos locais e está composto de 6 (seis) subcomponentes. Apresenta-se na seqüência cada subcomponente e suas ações, e posteriormente o conjunto de indicadores acordados durante a Missão de Avaliação, e os usos a serem feitos das informações geradas pela aferição desses indicadores. Subcomponente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais 1.1.1 - Estudos de Estratégia Institucional e Planejamento Organizacional do Sistema Gestor SERHID-IGARN e de Atualização e Adequação do Arcabouço Legal para a Gestão de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte. 1.1.2 - Institucionalização da Política para o Reuso 1.1.3 - Definição de Estratégias e Proposta de Política para Irrigação 1.1.4 - Programa de Capacitação e Treinamento. 1.1.5 - Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários de Água (AUAs) 1.1.6 - Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI). 1.1.7 - Programa de Uso Racional e Economia de Água. 1.1.8- Fortalecimento Institucional

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Subcomponente 1.2 – Instrumentos de Planejamento 1.2.1 - Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos. 1.2.2 - Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios. 1.2.3 - Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento 1.2.4 - Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos. 1.2.5 – Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte. 1.2.6 - Elaboração de Planos de Bacias. Subcomponente 1.3 – Instrumentos de Informação 1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da Infra-Estrutura Hídrica Estadual. 1.3.2 - Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos. Subcomponente 1.4 – Instrumentos de Operação 1.4.1 - Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água 1.4.2 - Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos 1.4.3 - Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores 1.4.4 - Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Subcomponente 1.5 – Estudos Especiais 1.5.1- Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos 1.5.2 – Implementação de sistema de avaliação e monitoramento de programas do estado do rio grande do Norte 1.5.3 – Atendimento de demandas Indicadores, Coleta de Dados e Informações e Metas para o Componente 1:

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Tabela 5 – Indicadores de Resultado Intermediários Resultados Intermediários

Indicadores dos Resultados Intermediários

Uso dos Resultados de Monitoramento

Com

pone

nte

1: D

esen

volv

imen

to In

stitu

cion

al e

Inst

rum

ento

s de

Ges

tão

de R

ecur

sos

Híd

ricos

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arco

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al e

ins

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quer

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plan

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rios

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tado

para

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etiv

age

stão

dosr

ecur

sosh

ídric

oslo

cais

.

Legislação Estadual de Recursos Hídricos revisada, definindo um novo marco legal para a gestão no Estado; Implantação do Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN, consolidando os órgãos do sistema gestor de recursos hídricos no Estado; Política de irrigação e de reuso de água proposta; # de técnicos treinados e capacitados em gestão de recursos hídricos; # de eventos de capacitação realizados; # de comitês de bacias implantados; # de associações de usuário de água ativas; # pessoas envolvidas em atividades de educação ambiental; Revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos; # de açudes com regras operacionais e planos de operação & manutenção definidos; Plano emergencial para situações de calamidade pública elaborado; # de estudos hidrogeológicos e hidrodinâmicos concluídos; # de Planos de Bacias preparados; Atlas de recursos hídricos e ambientais do Estado elaborado; # pontos de de monitoramento em operação; sistema de informações sobre recursos hídricos estabelecido e operando; # de outorgas regularizadas; # fontes de financiamento do sistema gestor identificadas # de sistemas adutores com modelo para gestão da operação propostos; # de comunidades com modelos de gestão da operação dos sistemas implementados; sistema de monitoramento de programas e projetos governamentais implantado.

PY2-PY3: Avaliação do fortalecimento legal e institucional necessário para a implementação da Fase II PY4: Incorporação das lições e experiências da implementação e execução do planejamento, informação e operação dos instrumentos dentro do desenho da Fase II.

A freqüência de aferição desse conjunto de indicadores bem como dos relatórios que permitirão a avaliação do andamento das ações do Componente 1, bem como os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável estão detalhados na tabela 6 que segue.

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Tabela 6 – Freqüência e Instrumentos de Coleta de Dados Coleta de Dados e Informações

Indicadores de Resultados Freqüência de Relatórios

Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

Componente I: Legislação Estadual de Recursos Hídricos revisada definindo um novo arcabouço legal para a gestão no Estado

Trimestral

Relatórios da UGP; Minutas de Legislação

UGP

Implantação do Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN, consolidando os órgãos do sistema gestor de recursos hídricos no Estado

Trimestral

Relatórios da UGP

UGP

Política de irrigação e de reuso de água proposta

Trimestral

Minutas de Políticas Setoriais

UGP

# de técnicos treinados e capacitados em gestão de recursos hídricos

Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de eventos de capacitação realizados Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de comitês de bacias implantados Trimestral Relatórios da UGP; Atas dos Comitês

UGP, Comitês de Bacias e de AUAs.

# de associações de usuário de água ativas Trimestral Relatórios da UGP; Atas das Associações

UGP

# pessoas envolvidas em atividades de educação ambiental

Trimestral Relatórios da UGP UGP

Revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de estudos hidrogeológicos e hidrodinâmicos concluídos

Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de açudes com regras operacionais e planos de operação & manutenção definidos;

Trimestral Relatórios da UGP, SERHID e IGARN

SERHID e IGARN UGP

# de Planos de Bacias preparados Trimestral Relatórios da UGP UGP

Atlas de recursos hídricos e ambientais do Estado elaborado

Trimestral Versões Preliminares UGP

# de pontos de monitoramento em operação Trimestral Relatórios da UGP Relatórios da Rede

SERHID e IGARN UGP

rede de informações sobre recursos hídricos estabelecida e operando

Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de outorgas regularizadas Trimestral SERHID, IGARN e Relatórios da UGP.

SERHID e IGARN UGP

# fontes de financiamento do sistema gestor identificadas

Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de sistemas adutores com modelo de gestão da operação propostos

Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de comunidades com modelos de gestão da operação dos sistemas implementados

Trimestral Relatórios da UGP UGP

sistema de monitoramento de programas e projetos governamentais implantado.

Trimestral Relatórios da UGP UGP

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Tabela 7 – Valores Alvo para os Indicadores de Resultado Intermediário Valores Alvo Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META Componente I: Legislação Estadual de Recursos Hídricos revisada definindo um novo arcabouço legal para a gestão no Estado

0 1 0 0 0 0 1

Implantação do Planejamento Estratégico da SERHID e IGARN, consolidando os órgãos do sistema gestor de recursos hídricos no Estado

0 1 0 0 0 0 1

Política de irrigação e de reuso de água proposta

0 1 0 0 0 0 1

# de técnicos treinados e capacitados em gestão de recursos hídricos

0 85 160 160 160 85 650

# de eventos de capacitação realizados 0 12 25 25 25 13 100

# de comitês de bacias implantados 0 0 1 1 1 0 3

# de associações de usuário de água ativas 0 25 40 40 40 25 170

# pessoas envolvidas em atividades de educação ambiental

0 75 125 125 125 100 500

Revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos 0 0 1 0 0 0 1

# de estudos hidrogeológicos e hidrodinâmicos concluídos

0 0 1 1 1 0 3

# de açudes com regras operacionais e planos de operação & manutenção definidos;

0 0 0 5 0 0 5

# de Planos de Bacias preparados 0 0 0 1 0 1 2

Atlas de recursos hídricos e ambientais do Estado elaborado

0 0 0 0 0 1 1

# de pontos de monitoramento em operação 0 0 20 20 10 0 50

rede de informações sobre recursos hídricos estabelecida e operando

0 0 1 0 0 0 1

# de outorgas regularizadas 0 100 250 300 300 250 1200

# fontes de financiamento do sistema gestor identificadas

0 0 1 0 0 0 1

# de sistemas adutores com modelo de gestão da operação propostos

0 0 1 2 0 0 3

# de comunidades com modelos de gestão da operação dos sistemas implementados

0 0 0 20 20 20 60

sistema de monitoramento de programas e projetos governamentais implantado.

0 0 0 0 0 1 1

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Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais O Componente 2 visa a ampliação da oferta hídrica através de ações de recuperação ambiental, associada à adoção de novas práticas e políticas de uso racional de recursos naturais e está composto de 5 subcomponentes. Apresenta-se na seqüência os subprogramas e posteriormente o conjunto de indicadores acordados durante a Missão de Avaliação, e os usos a serem feitos das informações geradas pela aferição desses indicadores. Particularmente neste componente todos os sub-componentes serão objeto de um Sistema de Avaliação e Monitoramento específico, contemplando também um estudo de linha de base. 2.1 - Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. 2.2 - Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. 2.3 - Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público de Água Tratada Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. 2.4 - Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. 2.5 - Programa de Barragens Assoreadoras Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. Indicadores, Coleta de Dados e Informações e Metas para o Componente 2: Tabela 8 – Indicadores de Resultado Intermediários

Resultados Intermediários

Indicadores dos Resultados Intermediários

Uso dos Resultados de Monitoramento

Componente 2: Proteção e Conservação dos Recursos Naturais Ampliação da oferta hídrica através de ações de recuperação ambiental, associada à adoção de novas práticas e políticas de uso racional de recursos naturais.

# de projetos-piloto e planos para recuperação de micro-bacias elaborados e executados; % de redução de perdas na infra-estrutura dos grandes sistemas adutores do Estado; % de redução de perdas no sistema de distribuição das cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito; # de projetos de reuso de águas residuais implantados; # de pequenas obras de contenção de sedimentos implantadas.

PY4: Avaliação dos resultados das ações voltadas a redução das perdas nas adutoras e na infra-estrutura de distribuição; e Análise dos resultados das atividades piloto para avaliação da ampliação da escala durante a Fase II.

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A freqüência de aferição desse conjunto de indicadores bem como dos relatórios que permitirão a avaliação do andamento das ações do Componente 2, bem como os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável estão detalhados na tabela que segue. Tabela 9 – Freqüência e Instrumentos de Coleta de Dados

Coleta de Dados e Informações Indicadores de Resultados Freqüência de

Relatórios Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

Componente II:

# de projetos e planos-piloto para recuperação de micro-bacias elaborados e executados

Trimestral

Relatórios da UGP UGP

% de redução de perdas na infra-estrutura dos grandes sistemas adutores do Estado

Trimestral

SERHID, CAERN e Relatórios da UGP

SERHID, CAERN e UGP

% de redução de perdas no sistema de distribuição das cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito

Trimestral

SERHID, CAERN e Relatórios da UGP

SERHID, CAERN e UGP

# de projetos de reuso de águas residuais implantados

Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de barragens assoreadoras implantadas Trimestral

Relatórios da UGP UGP

Tabela 10 – Valores Alvo para os Indicadores de Resultado Intermediário

Valores Alvo

Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META

Componente II:

# de projetos e planos-piloto para recuperação de micro-bacias elaborados e executados

0 0 1 1 0 0 2

% de redução de perdas na infra-estrutura dos grandes sistemas adutores do Estado

0 0 10% 5% 5% 0 20%

% de redução de perdas no sistema de distribuição das cidades abastecidas pela Adutora Monsenhor Expedito

0 0 10% 10% 0 0 20%

# de projetos de reuso de águas residuais implantados

0 0 0 1 1 0 2

# de barragens assoreadoras implantadas 0 0 100 100 100 0 300

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Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica O Componente 3 visa contribuir para a otimização da oferta hídrica na Região do Semi-Árido e para a ampliação quantitativa e qualitativa dos níveis de cobertura dos sistemas de abastecimento (através da implantação de obras de infra-estrutura hídrica) e está composto de 3 subcomponentes. Apresenta-se a seguir os subcomponentes e seus Programas e na seqüência o conjunto de indicadores acordados durante a Missão de Avaliação, e os usos a serem feitos das informações geradas pela aferição desses indicadores. Neste componente também todos os sub-componentes e programas serão objeto de um Sistema de Avaliação e Monitoramento específico, contemplando também estudos de linha de base. Subcomponente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes 3.1.1 Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. Subcomponente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas 3.2.1 Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. Subcomponente 3.3 – Programa de Abastecimento de pequenas comunidades 3.3.1 Construção de Obras Hidroambientais; Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. 3.3.2 Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. 3.3.3 Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. Subcomponente 3.4. - Projeto Piloto de modernização de perímetros irrigados. 3.4.1 - Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados – Projeto Piloto Perímetro Irrigado de Cruzeta: Os objetivos desse subcomponente e as linhas gerais do estudo de linha de base estão descritos no capítulo 9. Indicadores, Coleta de Dados e Informações e Metas para o Componente 3:

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Tabela 11 – Indicadores de Resultado Intermediários

Resultados Intermediários

Indicadores dos Resultados Intermediários

Uso dos Resultados de Monitoramento

Componente 3: Infra-estrutura Hídrica

Contribuir a otimização da oferta hídrica na Região do Semi-Árido e para a ampliação quantitativa e qualitativa dos níveis de cobertura dos sistemas de abastecimento (através da implantação de obras de infra-estrutura hídrica)

# de açudes submetidos à obras de manutenção;

# de barragens subterrâneas implantadas;

# de sistemas simplificados de abastecimento implantados e/ou recuperados;

# de famílias beneficiadas com a implantação e/ou recuperação de sistemas simplificados de abastecimento;

# de pessoas atendidas com a ampliação do sistema Monsenhor Expedito;

% de elevação na eficiência de irrigação nos perímetros de Itans e Cruzeta;

# de hectares convertidos a novas tecnologias nos perímetros de Itans e Cruzeta.

PY4:

Avaliação das ações na ampliação do nível de cobertura dos sistemas de abastecimento na região alvo;

Análise dos resultados das atividades piloto para avaliação da ampliação da escala durante a Fase II

A freqüência de aferição desse conjunto de indicadores bem como dos relatórios que permitirão a avaliação do andamento das ações do Componente 3, assim como os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável estão detalhados na tabela que segue. Tabela 12 – Freqüência e Instrumentos de Coleta de Dados

Coleta de Dados e Informações Indicadores de Resultados Freqüência de

Relatórios Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

Componente III : # de açudes submetidos à obras de manutenção Trimestral

SERHID, IGARN e Relatórios da UGP

SERHID, IGARN e UGP

# de barragens subterrâneas implantadas Trimestral

SERHID, IGARN e Relatórios da UGP

SERHID, IGARN e UGP

# de sistemas simplificados de abastecimento implantados e/ou recuperados

Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de famílias beneficiadas com a implantação e/ou recuperação de sistemas simplificados de abastecimento

Trimestral

Relatórios da UGP UGP

# de pessoas atendidas com a ampliação do sistema Monsenhor Expedito

Trimestral Relatórios da UGP UGP

% de elevação na eficiência de irrigação dos perímetros de Itans e Cruzeta

Trimestral Relatórios da UGP UGP

# de hectares convertidos a novas tecnologias nos perímetros de Itans e Cruzeta.

Trimestral Relatórios da UGP UGP

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Tabela 13 – Valores Alvo para os Indicadores de Resultado Intermediário

Valores Alvo

Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META

Componente III :

# de açudes submetidos à obras de manutenção 0 3 5 5 5 2 20

# de barragens subterrâneas implantadas 0 0 8 8 10 6 32

# de sistemas simplificados de abastecimento implantados e/ou recuperados

0 0 10 20 20 10 60

# de famílias beneficiadas com a implantação e/ou recuperação de sistemas simplificados de abastecimento

0 0 750 750 750 750 3.000

# de pessoas atendidas com a ampliação do sistema Monsenhor Expedito

0 0 250 250 250 250 1.000

# de dessalinizadores reabilitados e/ou implantados

0 5 10 15 15 15 60

% de elevação na eficiência de irrigação dos perímetros de Itans e Cruzeta

0 0 5% 5% 5% 5% 20%

# de hectares convertidos a novas tecnologias nos perímetros de Itans e Cruzeta.

0 0 30 30 0 0 60

Componente 4 – Gerenciamento do Programa O Componente 4 incorpora os subcomponentes relativos ao funcionamento da Unidade de Gerenciamento do Programa, ao Apoio à Preparação da 2a Etapa do programa, ao Plano de Comunicação e Divulgação e a essa Sistemática de Monitoramento e Avaliação. Em função de serem atribuições gerenciais seus objetivos estão ligados ao desempenho e a coordenação do conjunto de ações a serem desenvolvidas, que deverá refletir o andamento e a efetividade do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar. Apresenta-se na seqüência o conjunto de indicadores acordados durante a Missão de Avaliação, e os usos a serem feitos das informações geradas pela aferição desses indicadores. Indicadores, Coleta de Dados e Informações e Metas para o Componente 4:

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Tabela 14 – Indicadores de Resultado Intermediários

Resultados Intermediários

Indicadores dos Resultados Intermediários

Uso dos Resultados de Monitoramento

Componente 4: Gerenciamento do Projeto

Criação da Unidade de Gerenciamento do Projeto de forma a expandir a capacidade do Governo para a coordenação da implementação das intervenções do Projeto, fortalecendo a capacidade para o monitoramento da execução e para a disseminação de lições aprendidas.

Resultado 4:

Documento Conceitual da Fase II preparado;

Plano de Disseminação finalizado e Ações de Comunicação Social sendo implementadas.

Resultado 4:

PY4:

Avaliação da capacidade de gerenciamento e avaliação da SERHID e eventuais necessidades de fortalecimento para a implementação da Fase II

A freqüência de aferição desse conjunto de indicadores bem como dos relatórios que permitirão a avaliação do andamento das ações do Componente 3, bem como os instrumentos de coleta de dados e a unidade responsável estão detalhados na tabela que segue. Tabela 15 – Freqüência e Instrumentos de Coleta de Dados

Coleta de Dados e Informações

Indicadores de Resultados Freqüência de Relatórios

Instrumento de Coleta de Dados

Unidade Responsável pela Coleta de Dados

Componente IV:

UGP formalmente criada e em operação

Trimestral

Relatórios da UGP UGP

Sistema de monitoramento e avaliação definido e em operação

Trimestral Relatórios da UGP UGP

Documento Conceitual da Fase II preparado Trimestral Relatórios da UGP UGP

Plano de Disseminação finalizado e Ações de Comunicação Social sendo implementadas

Trimestral Relatórios da UGP UGP

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Tabela 16 – Valores Alvo para os Indicadores de Resultado Intermediário

Valores Alvo

Indicadores de Resultados Baseline YR1 YR2 YR3 YR4 YR5 META

Componente IV:

UGP formalmente criada e em operação

0 1 0 0 0 0 1

Sistema de monitoramento e avaliação definido e em operação

0 1 0 0 0 0 1

Documento Conceitual da Fase II preparado 0 0 0 0 0 1 1

Plano de Disseminação finalizado e Ações de Comunicação Social sendo implementadas

0 1 0 0 0 0 1

9. Estudos Específicos de Linha de Base Durante a Missão de Avaliação, por demanda da equipe do Banco Mundial, identificou-se um conjunto de ações que será precedida de estudos de linha de base. Esses estudos permitirão estabelecer em detalhe os parâmetros de referência para as ações desenvolvidas pelo Programa, conforme apresenta a própria ajuda memória: as metodologias para avaliar o impacto das atividades selecionadas durante os seis primeiros meses de execução do Programa; bem como o detalhamento dos indicadores específicos a serem empregados. Os estudos de linha de base serão documentos técnicos desenvolvidos por equipes dos órgãos executores dos Programas ou por consultores contratados que, sempre que possível, deverão contar com etapas de interação com o público a ser beneficiário da ação. As etapas de interação com a comunidade terão como objetivo identificar a percepção da comunidade sobre o problema a ser enfrentado e solucionado pela ação, bem como, perceber as alternativas de envolver a comunidade nas atividades do Programa. Na seqüência estão apresentadas as atividades passíveis de estudos de linha de base, bem como roteiros de trabalho que deverão ser detalhados nos seis primeiros meses de execução do Programa. 9.1 Projetos pilotos 2.1 - Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas O subcomponente tem como objetivo geral a promoção do desenvolvimento rural sustentável, baseado na adoção de práticas hidroambientais e de conservação dos solos, no âmbito da micro-bacia do rio Cobra e Una, de forma a estimular a recuperação de áreas degradadas, desacelerando os processos erosivos e de assoreamento de cursos e mananciais d'água, reduzindo as perdas de solo nas bacias. Soma-se a esse o objetivo de estimular a participação de toda a comunidade, de forma a conscientizá-la da necessidade de conservação dos recursos naturais como condição básica para o desenvolvimento rural sustentável.

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Tendo em vista os objetivos específicos dessa atividade, os estudos de linha de base deverão ter como referência o diagnóstico expedito das micro-bacias, enfatizando os aspectos técnicos do mesmo e a percepção dos atores sociais quanto aos processos de degradação ambiental na bacia. Deverá ser explicitada a situação das micro-bacias com relação à conservação da mata ciliar (extensão de mata ciliar das bacias piloto em bom estado de conservação e extensão das áreas de reserva legal degradadas, relacionadas às suas características quanto à flora local); ao número, tipologia e localização de barragens existentes; aos padrões produtivos locais e a infra-estrutura de transporte disponível (tais como estradas) tendo em vista sua importância como vetor das pressões sobre os recursos naturais. Esses aspectos deverão ser apresentados no contexto das particularidades sócio-culturais da comunidade. Caberá ao estudo de linha de base levantar também informações sobre a dinâmica sócio-cultural, que será referência fundamental para as atividades de educação ambiental e capacitação dos produtores em técnicas de produção que reduzam os processos erosivos. 2.4 - Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais. O subcomponente tem como objetivos contribuir com subsídios para a SERHID no Estabelecimento de uma Política Estadual de Reuso Controlado de Efluentes de Esgotos, estudando possíveis soluções para cada localidade e estimulando a sua implementação. Nessa etapa serão estudados casos, tomados como demonstrações ou experiências-piloto, nos municípios de Caicó, Serra Negra do Norte e Florânia, todas situadas no semi-árido potiguar. Essas cidades foram selecionadas por reunirem condições favoráveis para experimentação de alternativas de reuso urbano não potável e uso de esgotos tratados em irrigação agrícola. Todos os municípios indicaram sua concordância e desejo manifestado dos atores para realização das experiências-piloto e entendimentos e acordos em andamento. Os estudos de linha de base deverão centrar-se na análise dos solos nas áreas de implantação dos Projetos Pilotos, nos três municípios, e na análise dos efluentes e dos corpos de águas superficiais e subterrâneos próximos ao local das mesmas. Serão somadas a essa caracterização, as análises dos rendimentos agronômicos e os perfis produtivos, destacando as técnicas utilizadas e as práticas de manejo. Os estudos de linha de base deverão contemplar a descrição das unidades paisagísticas e do comportamento climático. Também é importante a descrição de eventuais experiências de reuso que estejam em andamento ou que tenham sido realizadas na região, e os atores envolvidos nas mesmas. Na descrição dos atores envolvidos explicitar-se-ão os arranjos institucionais formados para a realização das experiências, quando existentes. A percepção da sociedade sobre os eventuais riscos que poderão decorrer do reuso de águas residuais deverá ser identificada e documentada nos estudos de linha de base. Essa informação deverá ser contraposta aos riscos cientificamente apontados, para futura comparação. 3.4.1 - Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados – Projeto Piloto Perímetro Irrigado de Cruzeta: Esta ação tem como objetivo a adequação do Perímetro Irrigado Cruzeta às melhores técnicas e práticas de uso dos recursos hídricos, adequadas à região, dentro de um arranjo institucional que permita a auto-sustentação desses sistemas segundo os mecanismos de gestão dos recursos hídricos idealizados para o Estado. Para isso serão

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identificados sistemas de irrigação apropriados para as áreas dos perímetros irrigados, considerando aspectos técnicos, econômicos e institucionais. Com vistas a identificar as melhorias sócio-econômicas decorrentes das intervenções decorrentes da implantação do Programa, os estudos de linha de base terão a função de mapear áreas passíveis de substituição dos sistemas irrigação por técnicas mais eficientes, descrevendo os sistemas utilizados e as deficiências dos mesmos. Outro aspecto importante de ser verificado e apontado nos estudos são áreas irrigáveis com potencial para incremento da irrigação e deficiências nas relações custo/benefício. Sobre esses aspectos deverão estar descritas as formas de cultivo utilizadas, seus principais impactos ambientais e as possíveis alternativas. Os estudos de linha de base deverão apresentar uma descrição da dinâmica produtiva e associativa local, as formas de inserção dos produtores no mercado e as práticas de gestão utilizadas no manejo dos perímetros irrigados. Deverão ser verificadas e apontadas as principais deficiências relacionadas aos tópicos anteriormente citados, tanto do ponto de vista conceitual, quanto por meio da percepção do atores envolvidos. Finalmente deverão ser apresentados os mecanismos de financiamento e fomento utilizados, suas limitações e gargalos para o incremento de eficiência no uso da terra, da água, de plantas e de animais e da mão-de-obra. As informações constantes do Programa Nacional de Desertificação, do Programa Água Doce e dos Programas de Irrigação do Ministério da Integração Nacional desenvolvidos pelo Governo Federal, bem como os relatórios do Plano de Desenvolvimento Sustentável da Região do Seridó serão fontes de informação dos estudos de linha de base. Essas informações deverão ser complementadas com os dados do documento que detalha essa ação no contexto do presente Programa e de levantamentos de campo. 9.2. Combate às Perdas de Água 2.3 - Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual Esse subcomponente consiste em implantar um programa de controle de perdas nos sistemas adutores do Estado tendo como objetivo reduzir as perdas físicas e aumentar a capacidade volumétrica de adução de água no Estado do Rio Grande do Norte. Os estudos de linha de base dessa ação deverão sustentar-se em relatórios de operação do sistema de adutoras, em especial nas informações acerca das diferentes estimativas existentes sobre perdas físicas do sistema. Os estudos de linha de base deverão apresentar um cotejo dessas estimativas, que será utilizado como referência na aferição dos resultados das ações empreendidas. Também deverá ser detalhada a sistemática de operação e manutenção da Infra-estrutura Hídrica Estadual, identificando competências responsabilidades dos órgãos envolvidos e sua capacidade organizacional de desempenhar suas funções. Particular atenção deverá ser dedicada à sistemática de identificação e reparos de vazamentos na referida infra-estrutura. A CAERN e a própria SERHID são fontes de informações importantes, para o desenvolvimento dos estudos de linha de base. Entretanto não devem ser dispensados os trabalhos de campo. 2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas de Abastecimento Público de Água Tratada

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Esse subcomponente consiste em implantar um programa de controle de perdas nos Sistemas de Abastecimento Público de Água Tratada do Estado tendo como objetivo reduzir as perdas físicas e melhorar o desempenho da CAERN, tanto de eficiência operacional quanto financeira. Os estudos de linha de base dessa ação deverão sustentar-se em relatórios de operação da própria CAERN, em especial nas informações acerca das estimativas existentes sobre perdas físicas do sistema. A própria avaliação institucional da CAERN desenvolvida para o presente Programa será uma fonte de informações importante. 3.2.1 - Combate às Perdas de Água Adutora Monsenhor Expedito Atualmente o sistema Adutor Monsenhor Expedito atende 23 municípios que serão acrescidos de outros 07. No escopo do presente programa, está sendo estudado a necessidade de ampliações dos sistemas produtivos. Entretanto paralelamente as ampliações dos sistemas produtivos deverão ser desencadeadas ações de combate às perdas existentes. O roteiro básico para os estudos de linha de base seguem as mesmas diretrizes apresentadas para o subcomponente de Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual. 9.3. Barragens Assoreadoras e Obras Hidroambientais Para o conjunto de ações relacionadas às Barragens Assoreadoras e Obras Hidroamebientais será desenvolvida, durante os primeiros seis meses de execução do Programa, uma metodologia de avaliação de impacto que será referência para o desenvolvimento dos estudos de linha de base. Na decorrer da implantação do Programa serão definidas amostras representativas de cada tipo de obras para serem avaliadas segundo a referida metodologia. Os subcomponentes a serem objeto de estudos de linhas de base nesse grupo, seus objetivos e alguns insumos para os estudos específicos de linha de base, são: 2.5 – Programa de Barragens Assoreadoras O subcomponente tem como objetivo a implantação de barragens assoreadoras, com vistas à diminuição do processo violento de degradação dos solos agrícolas, conservação dos recursos naturais e a prevenção dos efeitos de processos de degradação sobre a vegetação. Para isso, buscam-se aproveitar os materiais de construção locais envolvendo as comunidades inseridas nos municípios e micro-bacias beneficiadas ao implantar um programa de obras hidráulicas simples e capacitando a comunidade em técnicas hidro-ambientais, na região do semi-árido. Por fim serão verificados a sedimentação e o assoreamento gradativo dos leitos erodidos dos cursos de água, buscando reter as partículas em suspensão de terra e matéria orgânica que descem das áreas agrícolas vizinhas, quando são carregadas pelas enxurradas que acontecem anualmente, através da construção de barramentos de pedra. Tendo em vista esse conjunto de objetivos, os estudos de linha de base e o debate acerca das metodologias de aferição do impacto das ações deverão considerar como referência a análise do estágio atual de degradação dos solos agrícolas e as estimativas de volume de sedimentos carreados aos cursos de água. Também deverão ser apresentadas informações sobre experiências desenvolvidas pelas comunidades locais de aproveitamentos de materiais e aspectos sócio-culturais que permitam qualificar as iniciativas de capacitação.

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A EMATER, a EMPARN e os levantamentos de campo serão as fontes básicas de informações para os estudos de base. As metodologias para avaliação de impacto deverão necessariamente envolver as comunidades atendidas. Essas referências deverão ser consideradas nas atividades de detalhamento das metodologias a ser empregada para a realização dos estudos de linha de base. 3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais Os objetivos do subcomponente é a diminuição do processo de degradação dos solos agrícolas em função do deflúvio anual e pelo mau manejo das águas de escoamento e pela ação antrópica do homem, particularmente na estação chuvosa. Soma-se a esse objetivo o incremento da disponibilidade de água superficial e subterrânea para o consumo animal, de acordo a uma distribuição temporal e espacial satisfatória, viabilizando a agricultura irrigada e inclusive o aproveitamento da produção vegetal da caatinga. Promove-se assim o aproveitamento racional e eficiente dos solos e água, por meio da implantação de obras hidráulicas simples e a capacitação sobre técnicas hidro-ambientais, principalmente das comunidades rurais da região semi-árida. Os estudos de linhas de base deverão apresentar a situação atual dessas comunidades e as soluções locais e precárias verificadas na região áridas e semi-árida. Especificamente deverá ser identificado o desempenho e desafios encontrados pelas iniciativas de implementação de barragens subterrâneas, aferindo a sua condição de oferecer (i) águas armazenadas no subsolo que apresentam muito pouca perda por evaporação; (ii) uma calha aluvial úmida a ser usada para o plantio de culturas alimentícias de curto ciclo vegetativo, em forma de irrigação sub-superficial; (iii) proteção de águas subterrâneas contra a poluição bacteriana que existe na superfície do solo. Esse desafio deverá contemplar os aspectos técnicos, econômicos, institucionais e sócio-culturais. Seguindo a referência do subcomponente anterior a EMATER, a EMPARN e os levantamentos de campo serão as fontes básicas de informações para os estudos de base. As metodologias para avaliação de impacto deverão necessariamente envolver as comunidades atendidas. Essas referências deverão ser consideradas nas atividades de detalhamento das metodologias a ser empregada para a realização dos estudos de linha de base. 9.4. Recuperação de Barragens 3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual O subcomponente 3.1.1 tem como objetivo recuperar as estruturas físicas da obras hídricas estaduais, principalmente as barragens em operação pelo Estado, de forma a repor sua capacidade de operação em condições originais de projeto. Somado a esse objetivo, deverá ser elaborado um diagnóstico atualizado completo (relatório fotográfico, ficha técnica das obras avaliadas, complementação do banco de dados do Sistema de Informações sobre recursos hídricos da SERHID e compondo o Cadastro Nacional de Barragens do Ministério da Integração Nacional) da situação da infra-estrutura hídrica do Estado do Rio Grande do Norte, com vistas à avaliação e recuperação das obras de oferta hídrica do Estado, com a finalidade de melhorar o gerenciamento e o controle destas obras, e atualizar as fichas dos novos açudes construídos.

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Diagnosticar a atual situação da infra-estrutura física, dos equipamentos de operação e monitoramento (réguas) e estruturas de medição de vazão (comportas, válvulas, vertedouros, drenos e perdas por revença e etc.), e segurança das principais obras de oferta hídrica do Estado, avaliando o grau de comprometimento da estabilidade das obras em função dos problemas identificados. Finalmente o subcomponente deverá dispor de um conjunto de medidas para recuperação e manutenção da infra-estrutura física, com a avaliação dos respectivos custos necessários à sua implementação. Tendo em vista a particularidade desse subcomponente, envolvendo ações de intervenção física tais como a recuperação das estruturas e estudos técnicos de diagnóstico a metodologia a ser empregada nos estudos de linha de base deverá estar focada nas lacunas de informação existente, partindo das informações produzidas no âmbito do Governo do Estado e do Programa Pró-Água Semi-Árido. Informações específicas acerca dos açudes selecionados para serem objeto desse subcomponente já estão apresentadas no documento que detalha a ação, elaborado durante a Preparação do Programa. Durante os primeiros seis meses de execução do Programa, uma metodologia de avaliação de impacto que será referência para o desenvolvimento dos estudos de linha de base. No decorrer da implementação do Programa serão definidas amostras representativas de cada tipo de obras para serem avaliadas segundo a referida metodologia. 9.5. Abastecimento de água em pequenas comunidades 3.3.2 – Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores O Programa engaja-se no sucesso da implantação dos dessalinizadores para fazer frente as situação crítica de abastecimento das comunidades rurais no semi-árido brasileiro. Com relação à Instalação de Novos Sistemas de Dessalinização, as ações tem dois eixos: (i) obras civis e (ii) equipamentos; em relação à Recuperação de Equipamentos já Instalados as ações pressupõe a manutenção preventiva e corretiva. A recuperação de sistemas atualmente inoperantes acontecerá apenas nos sistemas instalados por outras organizações que não a SERHID, tendo em vista que seus sistemas encontram-se todos em perfeito estado de conservação. A manutenção preventiva e corretiva, a ser praticada pela SERHID, acorrerá nos sistemas instalados pela Secretaria, como já está acontecendo, mas também passará a ocorrer nos sistemas a serem recuperados pelo Subprograma proposto. Destaca-se também o aproveitamento dos rejeitos dos dessalinizadores. Os sistemas de dessalinização geram rejeitos produzidos durante o processo de obtenção de água potável. Na grande maioria das usinas o destino do rejeito são evaporadores, que necessitam manutenção. Danos ambientais irreversíveis decorrem do lançamento dos rejeitos no solo. Os estudos de linha de base do Programa deverão ater-se à caracterização de situações de desabastecimento de água em comunidades, suas conseqüências e a situações onde já se encontram instalados dessalinizadores, apontando aspectos relativos à própria instalação, operação e manutenção. As questões sociais relacionadas à geração de empregos e renda e comercialização dos subprodutos gerados (produção de sais, aqüicultura e produção de ervas, por exemplo) também deverão estar inseridas nesses estudos.

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Em consonância com os demais estudos de linha de base, a avaliação da situação inicial deverá ser ampla, contemplando aspectos técnicos e operacionais, institucionais e de organização social, econômicos e ambientais. 3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades No ano de 2002 foi realizada uma avaliação dos sistemas de abastecimento de pequenas comunidades intitulado “Estudo sobre o Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Rurais Dispersas no Semi-árido Brasileiro” realizado em comunidades dos Estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte. O Estudo foi patrocinado pelo BNWPP - Bank-Netherlands Water Partnership Program, do Governo da Holanda em parceria com o Banco Mundial, e teve como objetivo principal contribuir para a efetiva aplicação dos princípios do Gerenciamento Integrado dos Recursos Hídricos. Foram analisadas iniciativas implementadas por governos e ONGs em regiões semi-áridas dos Estados da Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, todos localizados na região Nordeste do Brasil. Procedeu-se, ainda, uma avaliação do impacto de programas e projetos, a partir da implantação, operação e manutenção de pequenas adutoras derivadas de reservatórios e/ou de poços tubulares, de poços tubulares com chafarizes e/ou com sistemas com dessalinizadores e de cisternas. A análise dos resultados foi estruturada segundo critérios múltiplos, possibilitando a verificação da capacidade e adequação dos diversos tipos de intervenção na efetiva melhoria da qualidade de vida dos mais pobres. O estudo de linha de base do subcomponente utilizará os esforços já realizados como subsídio, seguindo as mesmas linhas de trabalho do “Estudo sobre o Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Rurais Dispersas no Semi-árido Brasileiro”. Entretanto algumas informações chaves deverão ser atualizadas, permitindo a articulação com as demais etapas do Sistema de Monitoramento e Avaliação, tais como: as características da comunidade; os tipos de sistema abastecimento existentes e suas características; a existência, ou não, e as informações acerca da qualidade da água; a confiabilidade do abastecimento; os modelos institucionais de gestão dos sistemas de abastecimento; os esquemas de financiamento da operação e manutenção; e a percepção do sistema por parte da comunidade (nível de satisfação dos beneficiários).

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Minutas de Convênio

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Minuta de Convênio

EMATER-RN

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Minuta de 24-01-06

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS - SERHID, E A EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL – EMATER-RN, VISANDO A COOPERAÇÃO TÉCNICA NA EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR.

O Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, ora denominada SERHID, com sede na Avenida Dona Maria Câmara nº 1884, Capim Macio, Natal, CNPJ nº 01.066.896/0001-74, neste ato representado pelo seu titular, Josemá de Azevedo, brasileiro, casado, engenheiro civil, carteira de identidade nº 2496-D – CREA - PE, CPF nº 003.457.924-91, e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER-RN, CNPJ n° 08.281.073/0001-00, com sede no Centro Administrativo do Estado, nesta Capital, representado pelo sua Presidente Luiz Cláudio Souza Macedo, brasileiro, casado, administrador de empresas, carteira de identidade nº 599.171 - ITEP, CPF nº 378.953.894-91, tendo em vista o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar e sujeitando-se aos termos da Lei nº 8.666, de 21/06/93 e suas alterações, bem como aos termos do Contrato de Empréstimo nº xxxxxx, firmado em xx/xx/xxxx com o BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO – BIRD, doravante denominado BIRD, resolvem celebrar o presente Convênio de acordo com as cláusulas e condições a seguir:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Convênio tem por objeto estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID e a EMATER-RN, para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Subcomponente 2.1 – Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas e Componente 3 – Ampliação e Modernização da Infra-estrutura Estadual Hídrica, Subcomponente 3.4 – Projeto-Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As partes se comprometem a executar o presente Convênio, com observância do Plano de Trabalho devidamente aprovado, que passa a integrar este Termo de Convênio, independente de transcrição.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A EMATER-RN, em caráter excepcional, poderá submeter à apreciação da SERHID a reformulação do Plano de Trabalho, vedada qualquer mudança no objeto.

CLÁUSULA SEGUNDA - Das Obrigações

Em regime de cooperação mútua, na execução do PROGRAMA, as partes obrigam-se:

I – Pela SERHID, por intermédio da Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP a:

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a) Alocar os recursos financeiros e proceder à realização das despesas relativas à aquisição de bens e serviços;

b) Elaborar os Termos de Referência e promover as licitações e contratações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria, em colaboração com a EMATER;

c) Coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das ações, avaliando resultados, corrigindo desvios e reprogramando ações;

d) Controlar a execução financeira referente a este Convênio;

e) Avaliar as solicitações da EMATER para eventuais alterações do Plano de Trabalho;

f) Analisar os relatórios das atividades, constantes do Plano de Trabalho, afetas à EMATER,

g) Tomar todas as medidas ao seu alcance para fazer cumprir os termos deste Convênio, inclusive a assunção ou transferência da execução das atividades do Plano de Trabalho, nos casos de paralisação ou de fato relevante que concorram para a sua eventual descontinuidade;

h) Estabelecer modelos-padrão de relatórios físicos de progresso técnico, que deverão ser apresentados pela EMATER;

i) Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de informações Gerenciais para atender às auditorias e ao BIRD;

II – Pela EMATER-RN a:

a) Executar as atividades previstas na Cláusula Primeira deste Convênio, com observância do previsto Manual Operativo do Programa, Componente 2, Sub-componente 2.1, e Componente 3, Sub-componente 3.4, conforme o estabelecido no Plano de Trabalho e de acordo com as normas técnicas vigentes;

b) Utilizar os bens e serviços disponibilizados pela SERHID para execução, entre outras, das atividades previstas neste Convênio, responsabilizando-se pela adequada utilização, guarda e conservação dos bens;

c) Assegurar e disponibilizar profissionais com aptidão técnica para implementação das ações previstas neste Convênio;

d) Apoiar a SERHID no que concerne ao alcance dos objetivos do Programa, dentro do cronograma previsto;

e) Criar uma Unidade Executiva Local, gerenciada por um Coordenador, que terá a responsabilidade de monitorar a execução das atividades de competência da EMATER-RN, conforme definido no Plano de Trabalho, determinando a todas as suas unidades orgânicas o pleno apoio ao Coordenador;

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f) Permitir, a SERHID o amplo acesso às informações relativas as atividades decorrentes do presente Convênio.

g) Encaminhar trimestralmente a SERHID os relatórios físicos de progresso técnico e financeiro das atividades do Plano de Trabalho, que deverão conter todas as informações exigidas no Contrato de Empréstimo firmado com o BIRD.

CLÁUSULA TERCEIRA – DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS

Os serviços a serem executados pela EMATER-RN serão pagos pelo ESTADO/SERHID conforme valores fixados no Plano de Trabalho.

CLÁUSULA QUARTA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

A EMATER-RN encaminhará ao ESTADO/SERHID, através da Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP:

a) Relatório Trimestral de Acompanhamento físico e técnico e Relatório Financeiro, até o dia 05 do mês seguinte ao trimestre findo, segundo modelo a ser fornecido;

b) Relatório conclusivo ao término de cada atividade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data prevista para sua conclusão.

PARÁGRAFO ÚNICO – A EMATER-RN deverá manter separado e em boa ordem toda a documentação referente à execução dos trabalhos, garantindo a SERHID livre acesso aos documentos e acompanhamento contínuo dos trabalhos em curso.

CLÁUSULA QUINTA – DOS BENS E DOCUMENTOS

Os bens de consumo e permanentes adquiridos pela SERHID e disponibilizados para a execução do objeto deste Convênio serão entregues à EMATER-RN mediante termo de recebimento e, no caso dos permanentes, mediante termo de cessão de uso.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os documentos gerados à conta do presente Convênio integrarão o acervo do SERHID e seu conteúdo somente poderá ser divulgado com a expressa autorização do titular da pasta.

CLÁUSULA SEXTA - Da Vigência e dos Aditivos

O presente Convênio terá vigência de 5 (cinco) anos, contados de sua assinatura, podendo ser alterada, mediante Termo Aditivo, de comum acordo entre as partes, desde que não seja alterado o objeto do Convênio e não contrarie o disposto no Contrato de Empréstimo firmado entre o ESTADO e o BIRD.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA PUBLICAÇÃO

A SERHID providenciará a publicação do extrato do presente instrumento no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de sua assinatura.

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CLÁUSULA OITAVA – DA RESCISÃO

O presente Convênio poderá ser denunciado pelas partes e rescindido a qualquer momento, por inadimplência ou por inexecução de qualquer de suas Cláusulas, mediante aviso prévio à outra parte, por escrito, com 30 (trinta) dias de antecedência, sujeito à notificação prévia ao BIRD.

CLÁUSULA NONA - Das Disposições Gerais

Em caso de conflito entre o disposto neste Convênio ou em qualquer termo aditivo ao mesmo e o disposto no Contrato de Empréstimo entre o ESTADO e o BIRD, prevalecerá o disposto neste último.

CLÁUSULA DÉCIMA - Do Foro

As questões decorrentes da execução deste Convênio, que não possam ser dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas no Foro de Natal capital do Estado.

E, para validade do que pelas partes foi pactuado, firmou-se este instrumento em 04 (quatro) vias de igual teor, na presença das testemunhas infra-assinadas, para que produza seus efeitos jurídicos e legais, em juízo e fora dele,

Natal (RN), de de 2006

Pelo ESTADO/SERHID Pela EMATER-RN. Testemunhas

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Minuta de 24-01-06 Plano de Trabalho referente ao Convênio de Cooperação Técnica, celebrado entre a SERHID e a EMATER, na execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

I - Convênio Referência

Apoio técnico, pela EMATER, à execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, observando-se, ainda, os termos do Contrato de Empréstimo no ___ firmado em ____/___/____ entre o Estado do Rio Grande do Norte e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, denominado BIRD, conforme os termos descritos neste Plano de Trabalho.

II – Partes

Estado do Rio Grande do Norte por intermédio da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, aqui denominada SERHID e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER-RN.

III – Objeto

Estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID e a EMATER-RN, para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Subcomponente 2.1 – Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas e Componente 3 – Ampliação e Modernização da Infra-estrutura Estadual Hídrica, Subcomponente 3.4 – Projeto-Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado.

IV - Atividades Específicas a serem desenvolvidas pela EMATER-RN

Caberá à EMATER-RN a execução dos serviços, bem como o fornecimento do apoio técnico necessário à implementação das atividades inseridas no âmbito do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, Subcomponente 2.1 do Componente 2: Proteção e Conservação dos Recursos Naturais, e Subcomponente 3.4 do Componente 3: Projetos Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados, conforme documento denominado Manual Operativo do Programa, que passa a fazer parte integrante deste Plano de Trabalho, como se aqui houvesse sido transcrito.

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Será da competência específica da EMATER-RN o desenvolvimento do contido no Subcomponente 2.1 - Planos e Projetos-Pilotos de Recuperação de Microbacias Hidrográficas, executando as seguintes atividades:

a) Mobilizar e envolver as comunidades rurais nas atividades inerentes ao Programa;

b) Elaborar, supervisionar e implantar as atividades relacionadas ao controle do escoamento e aumento do armazenamento de água, por meio das práticas de terraceamento em curvas de nível, implantação de cordões vegetados;

c) Promover ações no sentido de permitir a recuperação e adequação de estradas rurais nas áreas das bacias hidrográficas selecionadas;

d) Identificar locais, elaborar os projetos e supervisionar a construção de barragens de pedra para diminuição dos impactos causados pelo manejo inadequado do solo no processo de exploração das propriedades rurais;

e) Implementar ações no sentido de modificar a matriz produtiva das comunidades assentadas nas microbacias, criando alternativas de geração de renda que permitam a sustentação de suas famílias;

f) Capacitar a população de forma a estimular a percepção e aceitação dos limites reais do meio natural em que vivem, estimulando-os a adotar técnicas produtivas e ambientalmente adequadas.

Para o atendimento ao contido no Subcomponente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados, caberá à EMATER-RN o desenvolvimento das seguintes atividades:

a) Prestar serviços de assistência técnica aos irrigantes em manejo de irrigação e práticas culturais adequadas;

b) Estudar os mercados locais e regionais para identificar possíveis canais de comercialização;

c) Apoiar a SERHID na organização dos irrigantes para implantação do sistema de auto-gestão dos perímetros irrigados Cruzeta e Itans.

Deverá ainda a EMATER-RN:

a) Criar uma Unidade Executiva local (UEL), gerenciada por um Coordenador, conforme Portaria a ser expedida pelo Presidente da EMATER-RN, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da assinatura deste Plano de Trabalho, pela qual ficará determinado que todas as unidades orgânicas da EMATER-RN prestem apoio a esta Unidade. A UEL é incumbida de assessorar a execução das atividades de responsabilidade da EMATER-RN. A comunicação entre as Partes integrantes deste Plano de Trabalho será feita pela UGP (Unidade de Gerenciamento do Programa), criada no âmbito da SERHID e o UEL/ EMATER-RN.

b) Encaminhar trimestralmente à UGP/SERHID o Relatório Físico e Técnico, bem como o Relatório Financeiro, conforme modelo-padrão elaborado pela mesma,

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indicando, se cabível, o fato ou fatos que possam causar atraso ou descontinuidade no Programa.

c) Elaborar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhá-lo à UGP/SERHID no prazo de 30 (trinta) dias após o término do Convênio.

V – Cronograma Físico-Financeiro das Atividades

A EMATER executará suas atividades observando o seguinte cronograma físico-financeiro:

Anos Total

Atividade 2006 2007 2008 2009 2010 (mil R$) 2.1 - Planos e Projetos pilotos para a recuperação de micro-bacias hidrográficas Controle do escoamento e aumento do armazenamento de água 84,4 84,4 37,1 205,9

Adequação de estradas rurais 9,8 9,8 4,3 24,0

Construção de barragens de pedra 11,4 11,4 5,0 27,8 Aumento da renda dos produtores 98,4 98,4 43,2 240,0 Treinamento dos técnicos e produtores 4,0 4,0 4,0 4,0 4,0 20,0

Sub-Total 4,0 208,0 208,0 93,6 4,0 517,7 3.4 - Projetos Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados

Assistência técnica aos irrigantes em manejo de irrigação e práticas culturais adequadas

6,1 6,1 3,0 15,2

Estudos de mercados locais e regionais para identificação de possíveis canais de comercialização;

5,1 5,0 2,5 12,6

Apoio na organização dos irrigantes para implantação do sistema de auto-gestão dos perímetros irrigados Cruzeta e Itans.

4,0 4,0 2,0 10,0

Sub-Total 37,8

Total 555,5

VI – Atividades a serem desenvolvidas pela SERHID:

a) Elaborar os Termos de Referência e proceder as licitações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria com a colaboração da EMATER;

b) Contratar e monitorar as obras, serviços e aquisições necessários à execução das atividades previstas no Plano de Trabalho e afetas a EMATER;

c) Analisar e avaliar os Relatórios trimestrais encaminhados pela EMATER, dando ciência ao BIRD;

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d) Analisar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhar ao BIRD;

e) Supervisionar as atividades da EMATER.

VII- Vigência e Cronograma Físico

O presente Plano de Trabalho terá a mesma vigência do Convênio a que se refere.

Durante a execução do Programa será elaborado pela Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP/SERHID, o cronograma das ações de responsabilidade da EMATER obrigando-se esta a respeitá-lo.

VIII – Disposições Gerais

Este Plano de Trabalho poderá ser reformulado pelas Partes a qualquer tempo, vedada, contudo, a mudança do seu objeto.

Natal, xx de xxxxxxxxxxx de 2006. Pelo ESTADO/SERHID Pela EMATER-RN

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Minuta de Convênio

IGARN

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Minuta de 24-01-06

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS - SERHID E O INSTITUTO DE GESTÃO DAS ÁGUAS DO RIO GRANDE DO NORTE - IGARN, VISANDO A COOPERAÇÃO TÉCNICA NA EXECUÇÃO DO PROGRAMA ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR.

O Estado do Rio Grande do Norte através da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, doravante denominada SERHID, com sede na Avenida Dona Maria Câmara nº 1884, Capim Macio, Natal, CNPJ nº 01.066.896/0001-74, neste ato representado pelo seu titular, Josemá de Azevedo, brasileiro, casado, engenheiro civil, carteira de identidade nº 2496-D – CREA - PE, CPF nº 003.457.924-91 e o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte - IGARN, neste ato denominado IGARN, CNPJ n° 05.133.433/0001-39, com sede na Av. Salgado Filho nº 1808, Lagoa Nova, nesta Capital, representado pelo sua Presidente Maria Geni Formiga de Farias, brasileira, solteira, engenheira civil, carteira de identidade nº 164.466 SSP/RN, CPF nº 105.974.254-34, tendo em vista o Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar e sujeitando-se aos termos da Lei nº 8.666, de 21/06/93 e suas alterações, bem como aos termos do Contrato de Empréstimo nº xxxxxx, firmado em xx/xx/xxxx com o BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO – BIRD, doravante denominado BIRD, resolvem celebrar o presente Convênio de acordo com as cláusulas e condições a seguir:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Convênio tem por objeto estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID e o IGARN, para implementação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 1 – Gestão dos Recursos Hídricos, Subcomponente 1.3 – Instrumentos de Informação, Subitem 1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos; e Subitem 1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As partes se comprometem a executar o presente Convênio, com observância do Plano de Trabalho devidamente aprovado, que passa a integrar este Termo de Convênio, independente de transcrição.

PARÁGRAFO SEGUNDO - O IGARN, em caráter excepcional, poderá submeter à apreciação da SERHID a reformulação do Plano de Trabalho, vedada qualquer mudança no objeto.

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CLÁUSULA SEGUNDA - Das Obrigações

Em regime de cooperação mútua, na execução do PROGRAMA, as partes obrigam-se:

I – Pela SERHID, por intermédio da Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP a:

a) Alocar recursos financeiros, proceder à contratação e realizar despesas relativas à aquisição de bens e serviços;

b) Elaborar os Termos de Referência e promover as licitações e contratações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria, em colaboração com o IGARN;

c) Coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das ações, avaliando resultados, corrigindo desvios e reprogramando ações;

d) Controlar a execução financeira referente a este Convênio;

e) Avaliar as solicitações do IGARN para eventuais alterações do Plano de Trabalho;

f) Analisar os relatórios das atividades, constantes do Plano de Trabalho, afetas ao IGARN;

g) Tomar todas as medidas ao seu alcance para fazer cumprir os termos deste Convênio, inclusive a assunção ou transferência da execução das atividades do Plano de Trabalho, nos casos de paralisação ou de fato relevante que concorram para a sua eventual descontinuidade.

h) Estabelecer modelos-padrão de relatórios físicos de progresso técnico, que deverão ser apresentados pelo IGARN.

i) Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de informações Gerenciais para atender às auditorias e ao BIRD.

II – Pelo IGARN a:

a) Executar as atividades previstas na Cláusula Primeira deste Convênio, com observância do previsto Manual Operativo do Programa, Componente 1, Subcomponente 1.3, subitens 1.3.1 e 1.3.2, conforme o estabelecido no Plano de Trabalho e de acordo com as normas técnicas vigentes.

b) Utilizar os bens e serviços disponibilizados pela SERHID para execução, entre outras, das atividades previstas neste Convênio, responsabilizando-se pela adequada utilização, guarda e conservação dos bens;

c) Assegurar e disponibilizar profissionais com aptidão técnica para implementação das ações previstas neste Convênio.

d) Apoiar a SERHID no que concerne ao alcance dos objetivos do Programa, dentro do cronograma previsto;

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e) Criar uma Unidade Executiva Local - UEL, gerenciada por um Coordenador, que terá a responsabilidade de monitorar a execução das atividades de competência do IGARN, conforme definido no Plano de Trabalho, determinando a todas as suas unidades orgânicas o pleno apoio ao Coordenador;

f) Permitir à SERHID o amplo acesso às informações relativas às atividades decorrentes do presente Convênio;

g) Encaminhar trimestralmente a SERHID os relatórios físicos de progresso técnico das atividades do Plano de Trabalho, que deverão conter todas as informações exigidas no Contrato de Empréstimo firmado com o BIRD.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

O IGARN encaminhará à SERHID, através da Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP:

a) Relatório Trimestral de Acompanhamento físico e técnico, até o dia 05 do mês seguinte ao trimestre findo, segundo modelo a ser fornecido.

b) Relatório conclusivo ao término de cada atividade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data prevista para sua conclusão.

PARÁGRAFO ÚNICO – O IGARN deverá manter separado e em boa ordem toda a documentação referente à execução dos trabalhos, garantindo a SERHID livre acesso aos documentos e acompanhamento contínuo dos trabalhos em curso.

CLÁUSULA QUARTA – DOS BENS E DOCUMENTOS

Os bens de consumo e permanentes adquiridos pela SERHID e disponibilizados para a execução do objeto deste Convênio serão entregues ao IGARN mediante termo de recebimento e, no caso dos permanentes, mediante termo de cessão de uso.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os documentos gerados à conta do presente Convênio integrarão o acervo da SERHID e seu conteúdo somente poderá ser divulgado com a expressa autorização do titular da pasta.

CLÁUSULA QUINTA - Da Vigência e dos Aditivos

O presente Convênio terá vigência de 5 (cinco) anos, contados de sua assinatura, podendo ser alterada, mediante Termo Aditivo, de comum acordo entre as partes, desde que não seja alterado o objeto do Convênio e que não contrarie o disposto no Contrato de Empréstimo firmado entre o ESTADO e o BIRD.

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CLÁUSULA SEXTA – DA PUBLICAÇÃO

A SERHID providenciará a publicação do extrato do presente instrumento no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de sua assinatura.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESCISÃO

O presente Convênio poderá ser denunciado pelas partes e rescindido a qualquer momento, por inadimplência ou por inexecução de qualquer de suas Cláusulas, mediante aviso prévio à outra parte, por escrito, com 30 (trinta) dias de antecedência, sujeito à notificação prévia ao BIRD.

CLÁUSULA OITAVA - Das Disposições Gerais

Em caso de conflito entre o disposto neste Convênio ou em qualquer Termo Aditivo ao mesmo, e o disposto no Contrato de Empréstimo entre o ESTADO e o BIRD, prevalecerá o disposto neste último.

CLÁUSULA NONA - Do Foro

As questões decorrentes da execução deste Convênio, que não possam ser dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas no Foro de Natal, capital do Estado do rio Grande do Norte.

E, para validade do que pelas partes foi pactuado, firmou-se este instrumento em 04 (quatro) vias de igual teor, na presença das testemunhas infra-assinadas, para que produza seus efeitos jurídicos e legais, em juízo e fora dele,

Natal (RN), de de 2006

Pelo ESTADO/SERHID Pelo IGARN Testemunhas

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_________________________________________________________________________

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Minuta de 24-01-06 Plano de Trabalho referente ao Convênio de Cooperação Técnica, celebrado entre a SERHID e o IGARN, na execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

I - Convênio Referência

Apoio técnico, pelo IGARN, à execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, observando-se, ainda, os termos do Contrato de Empréstimo no ___ firmado em ____/___/____ entre o Estado do Rio Grande do Norte e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, denominado BIRD, conforme os termos descritos neste Plano de Trabalho.

II – Partes

Estado do Rio Grande do Norte por intermédio da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, aqui denominada SERHID e o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte, neste ato denominado IGARN.

III – Objeto

Estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID e o IGARN, para implementação do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 1 – Gestão dos Recursos Hídricos, Subcomponente 1.3 – Instrumentos de Informação, Subitem 1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos; e Subitem 1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos.

IV - Atividades Específicas a serem desenvolvidas pelo IGARN

Caberá ao IGARN o acompanhamento direto e a fiscalização, bem como o fornecimento do apoio técnico necessário à implementação das atividades inseridas no âmbito do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, Subcomponente 1.3 do Componente 1: Gestão de Recursos Hídricos, do documento denominado Manual Operativo do Programa, que passa a fazer parte integrante deste Plano de Trabalho, como se aqui houvesse sido transcrito.

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Será da competência específica do IGARN o desenvolvimento do contido no subitem 1.3.1 - Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos; e Subitem 1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos.

Para o atendimento ao contido nos subitens 1.3.1 e 1.3.2, caberá ao IGARN o desenvolvimento das seguintes atividades:

a) Apoiar à UGP/SERHID na elaboração e aprovação final dos Termos de Referência relativos às atividades sob a responsabilidade do IGARN.

b) Participar das comissões de licitação para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria relativas às atividades do Programa que lhe são afetas e no julgamento das respectivas propostas.

c) Supervisionar, fiscalizar e acompanhar a execução dos serviços, obras e aquisições contratados, bem como, participar na aprovação dos respectivos produtos finais.

Deverá, ainda, o IGARN:

a) Criar uma Unidade Executiva Local (UEL), gerenciada por um Coordenador, mediante Portaria a ser expedida pelo Presidente do IGARN, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da assinatura deste Plano de Trabalho, pela qual ficará determinado que todas as unidades orgânicas do IGARN prestem apoio a esta Unidade. A UEL é incumbida de assessorar a execução das atividades de responsabilidade do IGARN. A comunicação entre as Partes integrantes deste Plano de Trabalho será feita pela UGP (Unidade de Gerenciamento do Programa), criada no âmbito da SERHID e o UEL/IGARN.

b) Encaminhar trimestralmente à UGP/SERHID o Relatório Físico e Técnico, conforme modelo-padrão elaborado pela mesma, indicando, se cabível, o fato ou fatos que possam causar atraso ou descontinuidade no Programa.

c) Elaborar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhá-lo à UGP/SERHID no prazo de 30 (trinta) dias após o término do Convênio.

V – Cronograma Físico-Financeiro das Atividades

O IGARN executará suas atividades observando o seguinte cronograma físico-financeiro:

Anos Total

(mil R$)

Atividade 2006 2007 2008 2009 2010

1.3.1 Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos

2.246,4 2.246,4 2.246,4 2.246,4 8.985,5

1.3.2 Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos 196,8 590,4 787,2

Total 196,8 2.836,8 2.246,4 2.246,4 2.246,4 9.772,7

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VI – Sistemática de Pagamentos

Os pagamentos deverão observar a seguinte sistemática:

(i) o prestador de serviço, ou executor da obra, ou ainda, o fornecedor, emite a nota fiscal/fatura e a encaminha ao IGARN, acompanhada dos necessários comprovantes da regularidade fiscal e previdenciária;

(ii) a nota fiscal/fatura é processada e , após constatada a execução do serviço, obras ou fornecimento, é encaminhada a UGP/SERHID;

(iii) comprovada a contrapartida, o pagamento da fatura será efetuado pela SERHID .

VII – Atividades a serem desenvolvidas pela SERHID:

a) Elaborar os Termos de Referência e proceder as licitações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria com a colaboração do IGARN.

b) Contratar e monitorar as obras, serviços e aquisições necessários à execução das atividades previstas no Plano de Trabalho e afetas ao IGARN.

c) Analisar e avaliar os Relatórios trimestrais encaminhados pelo IGARN, dando ciência ao BIRD.

d) Analisar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhar ao BIRD

e) Supervisionar as atividades do IGARN.

VIII–Vigência e Cronograma Físico

O presente Plano de Trabalho terá a mesma vigência do Convênio a que se refere.

Durante a execução do Programa será elaborado pela Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP/SERHID, o cronograma das ações de responsabilidade do IGARN, obrigando-se este a respeitá-lo.

IX – Disposições Gerais

Este Plano de Trabalho poderá ser reformulado pelas Partes a qualquer tempo, vedada, contudo, a mudança do seu objeto.

Natal, xx de xxxxxxxxxxx de 2006.

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Pelo ESTADO/SERHID Pelo IGARN

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Minuta de Convênio

CAERN

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Minuta de 24-01-06

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS - SERHID, E A COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DO RIO GRANDE DO NORTE - CAERN, VISANDO A COOPERAÇÃO TÉCNICA NA EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR.

O Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, ora denominada SERHID, com sede na Avenida Dona Maria Câmara nº 1884, Capim Macio, Natal, CNPJ nº 01.066.896/0001-74, neste ato representado pelo seu titular, Josemá de Azevedo, brasileiro, casado, engenheiro civil, carteira de identidade nº 2496-D – CREA - PE, CPF nº 003.457.924-91 e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN, CNPJ n° 08.334.385/0001-35, com sede na Av. Senador Salgado Filho nº 1555, Tirol, nesta Capital, representado pelo seu Presidente Pedro Augusto Lisboa, brasileiro, casado, engenheiro civil, carteira de identidade nº 281.688 SSP/RN, CPF nº 175.290.504-00, tendo em vista o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar e sujeitando-se aos termos da Lei nº 8.666, de 21/06/93 e suas alterações, bem como aos termos do Contrato de Empréstimo nº xxxxxx, firmado em xx/xx/xxxx com o BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO – BIRD, doravante denominado BIRD, resolvem celebrar o presente Convênio de acordo com as cláusulas e condições a seguir:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Convênio tem por objeto estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID, e a CAERN, para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Subcomponente 2.2 – Combate as Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual, e Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica; Subcomponente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As partes se comprometem a executar o presente Convênio, com observância do Plano de Trabalho devidamente aprovado, que passa a integrar este Termo de Convênio, independente de transcrição.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A CAERN, em caráter excepcional, poderá submeter à apreciação da SERHID a reformulação do Plano de Trabalho, vedada qualquer mudança no objeto.

CLÁUSULA SEGUNDA - Das Obrigações

Em regime de cooperação mútua, na execução do PROGRAMA, as partes obrigam-se:

I – Pela SERHID, por intermédio da Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP a:

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a) Alocar recursos financeiros, proceder à contratação e realizar despesas relativas à aquisição de bens e serviços;

b) Elaborar os Termos de Referência e promover as licitações e contratações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria, em colaboração com a CAERN.

c) Coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das ações, avaliando resultados, corrigindo desvios e reprogramando ações;

d) Controlar a execução financeira referente a este Convênio;

e) Avaliar as solicitações da CAERN para eventuais alterações do Plano de Trabalho;

f) Analisar os relatórios das atividades, constantes do Plano de Trabalho, afetas à CAERN,

g) Tomar todas as medidas ao seu alcance para fazer cumprir os termos deste Convênio, inclusive a assunção ou transferência da execução das atividades do Plano de Trabalho, nos casos de paralisação ou de fato relevante que concorram para a sua eventual descontinuidade;

h) Estabelecer modelos-padrão de relatórios físicos de progresso técnico, que deverão ser apresentados pela CAERN;

i) Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de informações Gerenciais para atender às auditorias e ao BIRD;

II – Pela CAERN a:

a) Executar as atividades previstas na Cláusula Primeira deste Convênio, com observância do previsto Manual Operativo do Programa, Componente 2, Subcomponente 2.2, e Componente 3, Subcomponente 3.2, conforme o estabelecido no Plano de Trabalho e de acordo com as normas técnicas vigentes;

b) Utilizar os bens e serviços disponibilizados pela SERHID para execução, entre outras, das atividades previstas neste Convênio, responsabilizando-se pela adequada utilização, guarda e conservação dos bens;

c) Assegurar e disponibilizar profissionais com aptidão técnica para implementação das ações previstas neste Convênio;

d) Apoiar a SERHID no que concerne ao alcance dos objetivos do Programa, dentro do cronograma previsto;

e) Criar uma Unidade Executiva Local, gerenciada por um Coordenador, que terá a responsabilidade de monitorar a execução das atividades de competência da CAERN, conforme definido no Plano de Trabalho, determinando a todas as suas unidades orgânicas o pleno apoio ao Coordenador;

f) Permitir à SERHID o amplo acesso às informações relativas as atividades decorrentes do presente Convênio;

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g) Encaminhar trimestralmente a SERHID os relatórios físicos de progresso técnico das atividades do Plano de Trabalho, que deverão conter todas as informações exigidas no Contrato de Empréstimo firmado com o BIRD.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

A CAERN encaminhará a SERHID, através da Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP:

a) Relatório Trimestral de Acompanhamento físico e técnico, até o dia 05 do mês seguinte ao trimestre findo, segundo modelo a ser fornecido.

b) Relatório conclusivo ao término de cada atividade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data prevista para sua conclusão.

PARÁGRAFO ÚNICO – A CAERN deverá manter separado e em boa ordem toda a documentação referente à execução dos trabalhos, garantindo a SERHID livre acesso aos documentos e acompanhamento contínuo dos trabalhos em curso.

CLÁUSULA QUARTA – DOS BENS E DOCUMENTOS

Os bens de consumo e permanentes adquiridos pela SERHID e disponibilizados para a execução do objeto deste Convênio serão entregues à CAERN mediante termo de recebimento e, no caso dos permanentes, mediante termo de cessão de uso.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os documentos gerados à conta do presente Convênio integrarão o acervo da SERHID e seu conteúdo somente poderá ser divulgado com a expressa autorização do titular da pasta.

CLÁUSULA QUINTA - Da Vigência e dos Aditivos

O presente Convênio terá vigência de 5 (cinco) anos, contados de sua assinatura, podendo ser alterada, mediante Termo Aditivo, de comum acordo entre as partes, desde que não seja alterado o objeto do Convênio e não contrarie o disposto no Contrato de Empréstimo firmado entre o ESTADO e o BIRD.

CLÁUSULA SEXTA – DA PUBLICAÇÃO

A SERHID providenciará a publicação do extrato do presente instrumento no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de sua assinatura.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESCISÃO

O presente Convênio poderá ser denunciado pelas partes e rescindido a qualquer momento, por inadimplência ou por inexecução de qualquer de suas Cláusulas, mediante aviso prévio à outra parte, por escrito, com 30 (trinta) dias de antecedência, sujeito à notificação prévia ao BIRD.

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CLÁUSULA OITAVA - Das Disposições Gerais

Em caso de conflito entre o disposto neste Convênio ou em qualquer Termo Aditivo ao mesmo e o disposto no Contrato de Empréstimo entre o ESTADO e o BIRD, prevalecerá o disposto neste último.

CLÁUSULA NONA - Do Foro

As questões decorrentes da execução deste Convênio, que não possam ser dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas no Foro de Natal, capital do Estado do Rio Grande do Norte.

E, para validade do que pelas partes foi pactuado, firmou-se este instrumento em 04 (quatro) vias de igual teor, na presença das testemunhas infra-assinadas, para que produza seus efeitos jurídicos e legais, em juízo e fora dele,

Natal (RN), de de 2006

Pela SERHID Pela CAERN Testemunhas

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Minuta de 24-01-06 Plano de Trabalho referente ao Convênio de Cooperação Técnica, celebrado entre a SERHID e a CAERN, na execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

I - Convênio Referência

Apoio técnico, pela CAERN, à execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, observando-se, ainda, os termos do Contrato de Empréstimo no ___ firmado em ____/___/____ entre o Estado do Rio Grande do Norte e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, denominado BIRD, conforme os termos descritos neste Plano de Trabalho.

II – Partes

Estado do Rio Grande do Norte por intermédio da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, aqui denominado ESTADO/SERHID e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte – CAERN

III – Objeto

Estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID, e a CAERN, para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Subcomponente 2.2 – Combate as Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual, e Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica; Subcomponente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas.

IV - Atividades Específicas a serem desenvolvidas pela CAERN

Caberá à CAERN o acompanhamento direto e a fiscalização, bem como o fornecimento do apoio técnico necessário à implementação das atividades inseridas no âmbito do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Subcomponente 2.2 – Combate as Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual, englobando as seguintes atividades: (i) campanhas de detecção de vazamentos; (ii) obras de reparo para controle de perdas (ii) implementação de sistemas de macromedição e monitoria de perdas de água; (iii) programa de prevenção contra conexões ilegais; e (iv) aperfeiçoamento do sistema

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tarifário e de cobrança, e Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica; Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas, englobando as seguintes atividades: (i) ampliação do sistema produtivo da adutora Monsenhor Expedito; e (ii) automação do sistema adutor Monsenhor Expedito, conforme constante no documento denominado Manual Operativo do Programa, que passa a fazer parte integrante deste Plano de Trabalho, como se aqui houvesse sido transcrito.

Para o atendimento ao contido nos Subcomponentes 2.2 e 3.2, caberá à CAERN o desenvolvimento das seguintes atividades:

a) Apoiar à UGP/SERHID na elaboração e aprovação final dos Termos de Referência relativos às atividades sob a responsabilidade da CAERN;

b) Participar das comissões de licitação, para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria das atividades do Programa que lhe são afetas e no julgamento das respectivas propostas;

c) Supervisionar, fiscalizar e acompanhar a execução dos serviços, obras e aquisições contratados, bem como, participar da aprovação dos respectivos produtos finais.

Deverá, ainda, a CAERN:

a) Criar uma Unidade Executiva Local (UEL), gerenciada por um Coordenador, conforme Portaria a ser expedida pelo Presidente da CAERN, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da assinatura deste Plano de Trabalho, pela qual ficará determinado que todas as unidades orgânicas da CAERN prestem apoio a esta Unidade. A UEL é incumbida de assessorar a execução das atividades de responsabilidade da CAERN. A comunicação entre as Partes integrantes deste Plano de Trabalho será feita pela UGP (Unidade de Gerenciamento do Programa), criada no âmbito da SERHID e o UEL/ CAERN;

b) Encaminhar trimestralmente à UGP/SERHID o Relatório Físico e Técnico, conforme modelo-padrão elaborado pela mesma, indicando, se cabível, o fato ou fatos que possam causar atrazo ou descontinuidade no Programa;

c) Elaborar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhá-lo à UGP/SERHID no prazo de 30 (trinta) dias após o término do Convênio.

V – Cronograma Físico-Financeiro das Atividades

A CAERN executará suas atividades observando o seguinte cronograma físico-financeiro:

Anos Total

Atividade 2006 2007 2008 2009 2010 (mil R$) 2.2 Combata às Perdas de Água na Infra-Estrutura Hídrica Estadual 1.033,6 1.550,4 2.584,0

3.2 Novas Estruturas Hídricas 9.236,1 11.428,0 11.428,0 8.837,5 40.929,6 Total 10.269,7 12.978,4 11.428 8.837,5 43.513,6

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VI – Sistemática de Pagamentos

Os pagamentos deverão observar a seguinte sistemática:

(i) o prestador de serviço, ou executor da obra, ou ainda, o fornecedor, emite a nota fiscal/fatura e a encaminha a CAERN, acompanhada dos necessários comprovantes da regularidade fiscal e previdenciária;

(ii) a nota fiscal/fatura é processada e , após constatada a execução do serviço, obras ou fornecimento, é encaminhada a UGP/SERHID;

(iii) comprovada a contrapartida, o pagamento da fatura será efetuado pela SERHID .

VII – Atividades a serem desenvolvidas pela SERHID:

a) Elaborar os Termos de Referência e proceder as licitações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria com a colaboração da CAERN;

b) Contratar e monitorar as obras, serviços e aquisições necessários à execução das atividades previstas no Plano de Trabalho e afetas a CAERN;

c) Analisar e avaliar os Relatórios trimestrais encaminhados pela CAERN, dando ciência ao BIRD;

d) Analisar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhar ao BIRD;

e) Supervisionar as atividades da CAERN.

VIII–Vigência e Cronograma Físico

O presente Plano de Trabalho terá a mesma vigência do Convênio a que se refere.

Durante a execução do Programa será elaborado, pela Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP/SERHID, o cronograma das ações de responsabilidade da CAERN, obrigando-se esta a respeitá-lo.

IX – Disposições Gerais

Este Plano de Trabalho poderá ser reformulado pelas Partes a qualquer tempo, vedada, contudo, a mudança do seu objeto.

Natal, xx de xxxxxxxxxxx de 2006. Pelo ESTADO/SERHID

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Pela CAERN

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Minuta de Convênio

SEPLAN

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Minuta de 24-01-06 ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA QUE ENTRE SI CELEBRAM A SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS - SERHID E SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E FINANÇAS - SEPLAN, INTEGRANTES DA ADMINISTRAÇÃO DIRETA DO GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, VISANDO A EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR.

A Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, ora denominada SERHID, com sede na Avenida Dona Maria Câmara nº 1884, Capim Macio, Natal, neste ato representado pelo seu titular, Josemá de Azevedo, brasileiro, casado, engenheiro civil, carteira de identidade nº 2496-D – CREA - PE, CPF nº 003.457.924-91 e a Secretaria de Estado do Planejamento e Finanças, com sede na Centro Administrativo, representada pelo seu titular Francisco Vagner Gutemberg de Araujo, brasileiro, casado, CPF nº 517 598 704 -63, Carteira de Identidade nº 821 034 ITEP/RN, neste ato denominada SEPLAN, ambas integrantes da Administração Direta do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, aqui denominado ESTADO, tendo em vista o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar e os termos do Contrato de Empréstimo nº xxxxxx, firmado em xx/xx/xxxx entre o ESTADO e o BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO – BIRD, doravante denominado BIRD, resolvem celebrar o presente Termo de Cooperação, de acordo com as cláusulas e condições a seguir:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Termo de Cooperação tem por objeto estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID e a SEPLAN para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 1 – Gestão dos Recursos Hídricos, Subcomponente 1.5 – Projetos de Estudos e Especiais, subitem 1.5.2 – Implementação do Sistema de Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As partes se comprometem a executar o presente Termo de Cooperação, com observância do Plano de Trabalho devidamente aprovado, que passa a integrar este Termo de Convênio, independente de transcrição.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A SEPLAN, em caráter excepcional, poderá submeter à apreciação da SERHID a reformulação do Plano de Trabalho, vedada qualquer mudança no objeto.

CLÁUSULA SEGUNDA - Das Obrigações

Em regime de cooperação mútua, na execução do PROGRAMA, as partes obrigam-se:

I – Pela SERHID, por intermédio da Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP a:

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a) Alocar os recursos financeiros, proceder à contratação e realizar despesas relativas à aquisição de bens e serviços;

b) Elaborar os Termos de Referência e promover as licitações e contratações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria, em colaboração com a SEPLAN;

c) Coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das ações, avaliando resultados, corrigindo desvios e reprogramando ações;

d) Controlar a execução financeira referente a este Termo de Cooperação.

e) Avaliar as solicitações da SEPLAN para eventuais alterações do Plano de Trabalho;

f) Analisar os relatórios das atividades, constantes do Plano de Trabalho, que são afetas à SEPLAN;

g) Tomar todas as medidas ao seu alcance para fazer cumprir os termos deste Termo de Cooperação, inclusive a assunção ou transferência da execução das atividades do Plano de Trabalho, nos casos de paralisação ou de fato relevante que concorram para a sua eventual descontinuidade;

h) Estabelecer modelos-padrão de relatórios físicos de progresso técnico, que deverão ser apresentados pela SEPLAN;

i) Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de informações Gerenciais para atender às auditorias e ao BIRD.

II – Pela SEPLAN a:

a) Executar as atividades previstas na Cláusula Primeira deste Convênio, com observância do previsto Manual Operativo do Programa, Componente 1, Subcomponente 1.5, subitem 1.5.2, conforme o estabelecido no Plano de Trabalho e de acordo com as normas técnicas vigentes;

b) Utilizar os bens e serviços disponibilizados pela SERHID para execução, entre outras, das atividades previstas neste Termo de Cooperação, responsabilizando-se pela adequada utilização, guarda e conservação dos bens;

c) Assegurar e disponibilizar profissionais com aptidão técnica para implementação das ações previstas neste Termo de Cooperação;

d) Apoiar a SERHID no que concerne ao alcance dos objetivos do Programa, dentro do cronograma previsto.

e) Criar uma Unidade Executiva Local (UEL), gerenciada por um Coordenador, que terá a responsabilidade de monitorar a execução das atividades de competência da SEPLAN, conforme definido no Plano de Trabalho, determinando a todas as suas unidades orgânicas o pleno apoio ao Coordenador.

f) Permitir à SERHID o amplo acesso às informações relativas às atividades decorrentes do presente Termo de Cooperação.

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g) Encaminhar trimestralmente à SERHID os relatórios físicos de progresso técnico das atividades do Plano de Trabalho, que deverão conter todas as informações exigidas no Contrato de Empréstimo firmado com o BIRD.

CLÁUSULA TERCEIRA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

A SEPLAN encaminhará à SERHID, através da Gerência de Gestão da Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP:

a) Relatório Trimestral de Acompanhamento físico e técnico, até o dia 05 do mês seguinte ao trimestre findo, segundo modelo a ser fornecido.

b) Relatório conclusivo ao término de cada atividade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data prevista para sua conclusão.

PARÁGRAFO ÚNICO – A SEPLAN deverá manter separado e em boa ordem toda a documentação referente à execução dos trabalhos, garantindo à SERHID o livre acesso aos documentos e acompanhamento contínuo dos trabalhos em curso.

CLÁUSULA QUARTA - Da Vigência e dos Aditivos

O presente Termo de Cooperação terá vigência de 5 (cinco) anos, contados de sua assinatura, podendo ser alterada, mediante Termo Aditivo, de comum acordo entre as partes, desde que não seja alterado o objeto do Termo de Cooperação e não contrarie o disposto no Contrato de Empréstimo firmado entre o ESTADO e o BIRD.

CLÁUSULA QUINTA – DA PUBLICAÇÃO

A SERHID providenciará a publicação do extrato do presente instrumento no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de sua assinatura.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESCISÃO

O presente Termo de Cooperação poderá ser denunciado pelas partes e rescindido a qualquer momento, por inadimplência ou por inexecução de qualquer de suas Cláusulas, mediante aviso prévio à outra parte, por escrito, com 30 (trinta) dias de antecedência, sujeito à notificação prévia ao BIRD.

CLÁUSULA OITAVA - Das Disposições Gerais

Em caso de conflito entre o disposto neste Termo de Cooperação ou em qualquer Termo Aditivo ao mesmo e o disposto no Contrato de Empréstimo entre o ESTADO e o BIRD, prevalecerá o disposto neste último.

CLÁUSULA NONA - Do Foro

As questões decorrentes da execução deste Termo de Cooperação serão dirimidas pela Governadora do Estado do Rio Grande do Norte.

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E, para validade do que pelas partes foi pactuado, firmou-se este instrumento em 04 (quatro) vias de igual teor, na presença das testemunhas infra-assinadas, para que produza seus efeitos jurídicos e legais, em juízo e fora dele,

Natal (RN), de de 2006

Pela SERHID Pela SEPLAN Testemunhas

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Minuta de 24-01-06 Plano de Trabalho referente ao Acordo de Cooperação Técnica, celebrado entre a SERHID e a SEPLAN, na execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

I - Convênio Referência

Apoio técnico, pela SEPLAN, à execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, observando-se, ainda, os termos do Contrato de Empréstimo no ___ firmado em ____/___/____ entre o Estado do Rio Grande do Norte e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, denominado BIRD, conforme os termos descritos neste Plano de Trabalho.

II – Partes

Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos, aqui denominada SERHID e a Secretaria de Estado do Planejamento e Finanças, ora denominada SEPLAN.

III – Objeto

Estabelecer a cooperação técnica entre a SERHID e a SEPLAN para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 1 – Gestão dos Recursos Hídricos, Subcomponente 1.5 – Projetos de Estudos e Especiais, subitem 1.5.2 – Implementação do Sistema de Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte.

IV - Atividades Específicas a serem desenvolvidas pela SEPLAN

Caberá à SEPLAN o acompanhamento direto e a fiscalização, bem como o fornecimento do apoio técnico necessário à implementação das atividades inseridas no âmbito do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, Componente 1 – Gestão dos Recursos Hídricos, Subcomponente 1.5 – Projetos de Estudos e Especiais, subitem 1.5.2 – Implementação do Sistema de Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte, conforme constante no documento denominado Manual Operativo do Programa, que passa a fazer parte integrante deste Plano de Trabalho, como se aqui houvesse sido transcrito.

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Para o atendimento ao contido no Subcomponente 1.5 – Subitem 1.5.2, caberá à SEPLAN o desenvolvimento das seguintes atividades:

a) Apoiar à UGP/SERHID na elaboração e aprovação final dos Termos de Referência relativos às atividades sob a responsabilidade da SEPLAN;

b) Participar das comissões de licitação, para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria das atividades do Programa que lhe são afetas e no julgamento das respectivas propostas;

c) Supervisionar, fiscalizar e acompanhar a execução dos serviços, obras e aquisições contratados, bem como, participar da aprovação dos respectivos produtos finais.

Deverá, ainda, a SEPLAN:

a) Criar uma Unidade Executiva Local (UEL), gerenciada por um Coordenador, conforme Portaria a ser expedida pelo Secretário de Estado da SEPLAN, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da assinatura deste Plano de Trabalho, pela qual ficará determinado que todas as unidades orgânicas da Secretaria prestem apoio a esta Unidade. A UEL é incumbida de assessorar a execução das atividades de responsabilidade da SEPLAN. A comunicação entre as Partes integrantes deste Plano de Trabalho será feita pela UGP (Unidade de Gerenciamento do Programa), criada no âmbito da SERHID e o UEL/ SEPLAN.

b) Encaminhar trimestralmente à UGP/SERHID o Relatório Físico e Técnico, conforme modelo-padrão elaborado pela mesma, indicando, se cabível, o fato ou fatos que possam causar atrazo ou descontinuidade no Programa.

c) Elaborar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhá-lo à UGP/SERHID no prazo de 30 (trinta) dias após o término do Convênio.

V – Cronograma Físico-Financeiro das Atividades

A SEPLAN executará suas atividades observando o seguinte cronograma físico-financeiro:

Anos Total

Atividade 2006 2007 2008 2009 2010 (mil R$) 1.5.2 Implementação do Sistema de Monitoramento de Programas do Estado do Rio Grande do Norte

2.407,5 596,3 596,3 596,3 596,3 4.793,8

VI – Sistemática de Pagamentos

Os pagamentos deverão observar a seguinte sistemática:

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(i) o prestador de serviço, ou executor da obra, ou ainda, o fornecedor, emite a nota fiscal/fatura e a encaminha a SEPLAN, acompanhada dos necessários comprovantes da regularidade fiscal e previdenciária;

(ii) a nota fiscal/fatura é processada e , após constatada a execução do serviço, obras ou fornecimento, é encaminhada a UGP/SERHID;

(iii) comprovada a contrapartida, o pagamento da fatura será efetuado pela SERHID .

VII – Atividades a serem desenvolvidas pela SERHID:

a) Elaborar os Termos de Referência e proceder as licitações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria com a colaboração da SEPLAN;

b) Contratar e monitorar as obras, serviços e aquisições necessários à execução das atividades previstas no Plano de Trabalho e afetas a SEPLAN;

c) Analisar e avaliar os Relatórios trimestrais encaminhados pela SEPLAN, dando ciência ao BIRD;

d) Analisar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhar ao BIRD;

e) Supervisionar as atividades da SEPLAN.

VIII–Vigência e Cronograma Físico

O presente Plano de Trabalho terá a mesma vigência do Convênio a que se refere.

Durante a execução do Programa será elaborado pela Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP/SERHID, o cronograma das ações de responsabilidade da CAERN, obrigando-se esta a respeitá-lo.

IX – Disposições Gerais

Este Plano de Trabalho poderá ser reformulado pelas Partes a qualquer tempo, vedada, contudo, a mudança do seu objeto.

Natal, xx de xxxxxxxxxxx de 2006. Pela SERHID Pela SEPLAN

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Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar

Minuta de Convênio

EMPARN

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Minuta de 24-01-06

CONVÊNIO QUE ENTRE SI CELEBRAM O ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, ATRAVÉS DA SECRETARIA DE ESTADO DOS RECURSOS HÍDRICOS - SERHID, E A EMPRESA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA DO RIO GRANDE DO NORTE - EMPARN, VISANDO A COOPERAÇÃO TÉCNICA NA EXECUÇÃO DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR.

O Estado do Rio Grande do Norte, através da Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos – SERHID, ora denominada SERHID, com sede na Avenida Dona Maria Câmara nº 1884, Capim Macio, Natal, CNPJ nº 01.066.896/0001-74, neste ato representado pelo seu titular, Josemá de Azevedo, brasileiro, casado, engenheiro civil, carteira de identidade nº 2496-D – CREA - PE, CPF nº 003.457.924-91 e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte - EMPARN, CNPJ n° 08.510.158/0001-13 com sede na Av. Jaguarari nº 2192, Lagoa Nova, nesta Capital, representado pelo sua Presidente Robson de Macedo Vieira, brasileiro, casado, engenheiro agrônomo, carteira de identidade nº 1.916.672 SSP/RN, CPF nº 057.218.061-68, tendo em vista o Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar e sujeitando-se aos termos da Lei nº 8.666, de 21/06/93 e suas alterações, bem como aos termos do Contrato de Empréstimo nº xxxxxx, firmado em xx/xx/xxxx com o BANCO INTERNACIONAL PARA RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO – BIRD, doravante denominado BIRD, resolvem celebrar o presente Convênio de acordo com as cláusulas e condições a seguir:

CLÁUSULA PRIMEIRA – DO OBJETO

O presente Convênio tem por objeto estabelecer a cooperação técnica entre o Estado do Rio Grande do Norte, através da SERHID, e a EMPARN, para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Sub-componente 2.1 – Projetos-Piloto de Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas e Componente 3 – Ampliação e Modernização da Infra-estrutura Estadual Hídrica, Sub-componente 3.4 – Projeto-Piloto de Modernização de Perímetro irrigado.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As partes se comprometem a executar o presente Convênio, com observância do Plano de Trabalho devidamente aprovado, que passa a integrar este Termo de Convênio, independente de transcrição.

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PARÁGRAFO SEGUNDO – A EMPARN, em caráter excepcional, poderá submeter à apreciação do ESTADO/SERHID a reformulação do Plano de Trabalho, vedada qualquer mudança no objeto.

CLÁUSULA SEGUNDA - Das Obrigações

Em regime de cooperação mútua, na execução do PROGRAMA, as partes obrigam-se:

I – Pela SERHID, por intermédio da Unidade de Gerenciamento do Programa - UGP a:

a) Alocar os recursos financeiros, proceder à contratações e realização das despesas relativas à aquisição de bens e serviços;

b) Elaborar os Termos de Referência e proceder as licitações e contratações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria, em colaboração com a EMPARN;

c) Coordenar, supervisionar e acompanhar a execução das ações, avaliando resultados, corrigindo desvios e reprogramando ações;

d) Controlar a execução financeira referente a este Convênio;

e) Avaliar as solicitações da EMPARN para eventuais alterações do Plano de Trabalho;

f) Analisar os relatórios das atividades, constantes do Plano de Trabalho, afetas à EMPARN;

g) Tomar todas as medidas ao seu alcance para fazer cumprir os termos deste Convênio, inclusive a assunção ou transferência da execução das atividades do Plano de Trabalho, nos casos de paralisação ou de fato relevante que concorram para a sua eventual descontinuidade;

h) Estabelecer modelos-padrão de relatórios físicos de progresso técnico, que deverão ser apresentados pela EMPARN;

i) Emitir relatórios de acompanhamento e fiscalização dos projetos em execução, extraídos do Sistema de Informações Gerenciais para atender às auditorias e ao BIRD.

II – Pela EMPARN a:

a) Executar as atividades previstas na Cláusula Primeira deste Convênio, com observância do previsto Manual Operativo do Programa, Componente 2, Sub-componente 2.1, e Componente 3, Sub-componente 3.4, conforme o estabelecido no Plano de Trabalho e de acordo com as normas técnicas vigentes;

b) Utilizar os bens e serviços disponibilizados pela SERHID para execução, entre outras, das atividades previstas neste Convênio, responsabilizando-se pela adequada utilização, guarda e conservação dos bens;

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c) Assegurar e disponibilizar profissionais com aptidão técnica para implementação das ações previstas neste Convênio;

d) Apoiar a SERHID no que concerne ao alcance dos objetivos do Programa, dentro do cronograma previsto;

e) Criar uma Unidade Executiva Local (UEL), gerenciada por um Coordenador, que terá a responsabilidade de monitorar a execução das atividades de competência da EMPARN, conforme definido no Plano de Trabalho, determinando a todas as suas unidades orgânicas o pleno apoio ao Coordenador;

f) Permitir, a SERHID o amplo acesso às informações relativas às atividades decorrentes do presente Convênio;

g) Encaminhar trimestralmente a SERHID os relatórios físicos de progresso técnico das atividades do Plano de Trabalho, que deverão conter todas as informações exigidas no Contrato de Empréstimo firmado com o BIRD.

CLÁUSULA TERCEIRA – DOS CUSTOS DOS SERVIÇOS

Os serviços a serem executados pela EMPARN serão pagos pelo SERHID conforme valores fixados no Plano de Trabalho.

CLÁUSULA QUARTA – DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

A EMPARN encaminhará a SERHID, através da Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP:

a) Relatório Trimestral de Acompanhamento físico e técnico e Relatório Financeiro, até o dia 05 do mês seguinte ao trimestre findo, segundo modelo a ser fornecido.

b) Relatório conclusivo ao término de cada atividade, no prazo máximo de 30 (trinta) dias da data prevista para sua conclusão.

PARÁGRAFO ÚNICO – A EMPARN deverá manter separado e em boa ordem toda a documentação referente à execução dos trabalhos, garantindo a SERHID livre acesso aos documentos e acompanhamento contínuo dos trabalhos em curso.

CLÁUSULA QUARTA – DOS BENS E DOCUMENTOS

Os bens de consumo e permanentes adquiridos pela SERHID e disponibilizados para a execução do objeto deste Convênio serão entregues à EMPARN mediante termo de recebimento e, no caso dos permanentes, mediante termo de cessão de uso.

PARÁGRAFO ÚNICO - Os documentos gerados à conta do presente Convênio integrarão o acervo da SERHID e seu conteúdo somente poderá ser divulgado com a expressa autorização do titular da pasta.

CLÁUSULA QUINTA - Da Vigência e dos Aditivos

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O presente Convênio terá vigência de 5 (cinco) anos, contados de sua assinatura, podendo ser alterada, mediante Termo Aditivo, de comum acordo entre as partes, desde que não seja alterado o objeto do Convênio e que não contrarie o disposto no Contrato de Empréstimo firmado entre o ESTADO e o BIRD.

CLÁUSULA SEXTA – DA PUBLICAÇÃO

A SERHID providenciará a publicação do extrato do presente instrumento no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Norte, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da data de sua assinatura.

CLÁUSULA SÉTIMA – DA RESCISÃO

O presente Convênio poderá ser denunciado pelas partes e rescindido a qualquer momento, por inadimplência ou por inexecução de qualquer de suas Cláusulas, mediante aviso prévio à outra parte, por escrito, com 30 (trinta) dias de antecedência, sujeito à notificação prévia ao BIRD.

CLÁUSULA OITAVA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Em caso de conflito entre o disposto neste Convênio ou em qualquer termo aditivo ao mesmo e o disposto no Contrato de Empréstimo entre o ESTADO e o BIRD, prevalecerá o disposto neste último.

CLÁUSULA NONA - Do Foro

As questões decorrentes da execução deste Convênio, que não possam ser dirimidas administrativamente, serão processadas e julgadas no Foro de Natal, capital do Estado.

E, para validade do que pelas partes foi pactuado, firmou-se este instrumento em 04 (quatro) vias de igual teor, na presença das testemunhas infra-assinadas, para que produza seus efeitos jurídicos e legais, em juízo e fora dele,

Natal (RN), de de 2006

Pelo ESTADO/SERHID Pela EMPARN

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Testemunhas

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Minuta de 24-01-06 Plano de Trabalho referente ao Convênio de Cooperação Técnica, celebrado entre a SERHID e a EMPARN, na execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar.

I - Convênio Referência

Apoio técnico, pela EMPARN, à execução do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, observando-se, ainda, os termos do Contrato de Empréstimo no ___ firmado em ____/___/____ entre o Estado do Rio Grande do Norte e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento, denominado BIRD, conforme os termos descritos neste Plano de Trabalho.

II – Partes

Estado do Rio Grande do Norte, por intermédio da Secretaria de Estado de Recursos Hídricos, aqui denominada SERHID e a Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte – EMPARN.

III – Objeto

O presente Convênio tem por objeto estabelecer a cooperação técnica entre o Estado do Rio Grande do Norte, através da SERHID, e a EMPARN, para implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, conforme previsto no Manual Operativo do Programa, Componente 2 – Proteção e Conservação dos Recursos Naturais; Sub-componente 2.1 – Projetos-Piloto de Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas e Componente 3 – Ampliação e Modernização da Infra-estrutura Estadual Hídrica, Sub-componente 3.4 – Projeto-Piloto de Modernização de Perímetro irrigado.

IV - Atividades Específicas a serem desenvolvidas pela EMPARN

Caberá à EMPARN a execução dos serviços, bem como o fornecimento do apoio técnico necessário à implementação das atividades inseridas no âmbito do Programa Estadual de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, Subcomponente 2.1 do Componente 2: Proteção e Conservação dos Recursos Naturais, e Subcomponente 3.4 do Componente 3: Ampliação e Modernização da Infra-estrutura Estadual Hídrica existente, conforme documento denominado Manual Operativo do Programa, que passa a fazer parte integrante deste Plano de Trabalho, como se aqui houvesse sido transcrito.

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Será da competência específica da EMPARN o desenvolvimento do contido no Subcomponente 2.1 - Planos e Projetos-Pilotos de Recuperação de Microbacias Hidrográficas, executando as seguintes atividades:

a) Elaborar, supervisionar e implantar as atividades relacionadas ao aumento da cobertura do solo, por meio do estabelecimento e recuperação das áreas de reserva legal das propriedades rurais localizadas nas microbaciais, recuperação das áreas de preservação permanente nas margens dos Rios Cobra e Una, no trecho inserido nas microbacias; difusão de práticas culturais para aumento da cobertura do solo;

b) Fazer difusão de práticas adequadas para controle da poluição – redução do uso de agrotóxicos;

c) Adaptar práticas para recuperação das áreas de onde é retirado o barro;

d) Capacitar técnicos e a população das comunidades no sentido de aumentar e estimular a percepção e aceitação dos limites reais do meio natural em que vivem, estimulando-os a adotar técnicas produtivas e ambientalmente adequadas.

Para o atendimento ao contido no Subcomponente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados, caberá à EMPARN o desenvolvimento das seguintes atividades:

a) Capacitar os irrigantes em manejo de irrigação e práticas culturais adequadas;

b) Indicar as áreas dos perímetros irrigados que apresentam aptidão e disponibilidade de usos de novos sistemas de irrigação em substituição àqueles existentes e pouco eficientes;

c) Elaborar projetos de manejo ambiental das áreas de reservas permanente e legal.

Deverá, ainda, a EMPARN:

a) Criar uma Unidade Executiva local (UGL), gerenciada por um Coordenador, conforme Portaria a ser expedida pelo Presidente da EMPARN, no prazo de 10 (dez) dias, contados a partir da assinatura deste Plano de Trabalho, pela qual ficará determinado que todas as unidades orgânicas da EMPARN prestem apoio a esta Unidade. A UGL é incumbida de assessorar a execução das atividades de responsabilidade da EMPARN. A comunicação entre as Partes integrantes deste Plano de Trabalho será feita pela UGP (Unidade de Gerenciamento do Programa), criada no âmbito da SERHID e o UGL/EMPARN;

b) Encaminhar trimestralmente à UGP/SERHID o Relatório Físico e Técnico, bem como o Relatório Financeiro, conforme modelo-padrão elaborado pela mesma, indicando, se cabível, o fato ou fatos que possam causar atraso ou descontinuidade no Programa;

c) Elaborar o Relatório Final de Execução das Atividades e encaminhá-lo à UGP/SERHID no prazo de 30 (trinta) dias após o término do Convênio.

V – Cronograma Físico-Financeiro das Atividades

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A EMPARN executará suas atividades observando o seguinte cronograma físico-financeiro:

Anos Total

Atividade 2006 2007 2008 2009 2010 (mil R$) 2.1. Planos e Projetos pilotos para a recuperação de micro-bacias hidrográficas Aumento da cobertura de solo: 295,8 295,8 129,8 721,4

Controle da poluição 16,4 16,4 7,2 40,0

Treinamento dos técnicos e produtores 10,0 10,0 20,0

Sub-Total 322,2 322,2 137,0 781,4 3.4 - Projetos Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados

Capacitação dos irrigantes em manejo de irrigação e práticas culturais adequadas

5,1 5,0 2,5 12,6

Indicação das áreas dos perímetros irrigados que apresentam aptidão e disponibilidade de usos de novos sistemas de irrigação em substituição àqueles existentes e pouco eficientes

2,4 2,4 1,2 6,0

Projetos de manejo ambiental das áreas de reservas permanente e legal

1,2 1,2 0,6 3,0

Sub-Total 8,7 8,6 4,3 21,6

Total 8,7 330,8 326,5 137,0 803,0

VI – Atividades a serem desenvolvidas pela SERHID:

a) Elaborar os Termos de Referência e proceder as licitações para aquisição de bens e obras e seleção de consultoria com a colaboração da EMPARN;

b) Contratar e monitorar as obras, serviços e aquisições necessários à execução das atividades previstas no Plano de Trabalho e afetas a EMPARN;

c) Analisar e avaliar os Relatórios trimestrais encaminhados pela EMPARN, dando ciência ao BIRD;

d) Supervisão das atividades da EMPARN.

VII - Vigência e Cronograma Físico

O presente Plano de Trabalho terá a mesma vigência do Convênio a que se refere.

Durante a execução do Programa será elaborado pela Unidade de Gerenciamento do Programa – UGP/SERHID, o cronograma das ações de responsabilidade da EMPARN, obrigando-se esta a respeitá-lo.

VIII – Disposições Gerais

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Este Plano de Trabalho poderá ser reformulado pelas Partes a qualquer tempo, vedada, contudo, a mudança do seu objeto.

Natal, xx de xxxxxxxxxxx de 2006. Pelo ESTADO/SERHID Pela EMPARN

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1

GGoovveerrnnoo ddoo EEssttaaddoo ddoo RRiioo GGrraannddee ddoo NNoorrttee

SSeeccrreettaarriiaa ddee EEssttaaddoo ddooss RReeccuurrssooss HHííddrriiccooss –– SSEERRHHIIDD

Programa Estadual de Desenvolvimento

Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar

PARECER TÉCNICO

Fevereiro / 2006

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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE Secretaria de Estado dos Recursos Hídricos - SERHID Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento – Banco Mundial PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E CONVIVÊNCIA COM O SEMI-ÁRIDO POTIGUAR

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OBJETIVO PRINCIPAL DO PROGRAMA

Historicamente o desenvolvimento sustentado do Semi-árido brasileiro representa um desafio, de natureza complexa, que envolve aspectos multidisciplinares. Para vencer este desafio, além de inversões substantivas em infra-estrutura hídrica, é necessária a estruturação de aparatos de gestão que promovam a participação e a capacitação das comunidades e dos segmentos de usuários envolvidos.

O Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar encontra-se alinhado aos modernos conceitos de gerenciamento integrado e à estratégia do Estado do Rio Grande do Norte, quanto ao encaminhamento das Políticas Públicas dos Recursos Hídricos. Nesse sentido, define-se os contornos conferidos ao Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar e que regem a sua estruturação:

ênfase no estabelecimento de mecanismos de gestão (aspectos legais, institucionais, de planejamento e da base de informações) e de financiamento auto-sustentado, apoiado em estudos e projetos consistentes sob o ponto de vista técnico;

incentivo à práticas racionais e à exploração conservacionista dos recursos naturais, notadamente mediante redução de perdas e desperdícios e de incentivo à reutilização da água;

foco em problemas associados de combate à pobreza e ausência de disponibilidades hídricas;

preocupações detidas com a operação e manutenção dos sistemas existentes, de modo a evitar a perda de patrimônio público e o desempenho inadequado da infra-estrutura já instalada;

ampliação seletiva da infra-estrutura hídrica, de modo a otimizar os recursos disponíveis e evitar dispersões, conferindo prioridade à obras para o atendimento de demandas mais urgentes e para a viabilização dos benefícios esperados pelo Programa;

atenção com os encargos relativos ao gerenciamento da implementação do Programa, para o qual deve-se contar com o apoio de consultores especializados e estruturar um conjunto de indicadores de acompanhamento da execução que explicitem avanços nas obras físicas, nas metas de qualidade ambiental e nos objetivos de natureza institucional, além de contemplar aspectos relevantes de comunicação social, nesta e em fases de extensão futura do Programa.

Dentro deste contexto, o objetivo geral do Programa consiste em criar condições políticas, legais, institucionais, técnicas e operacionais para a gestão apropriada dos recursos hídricos, de forma integral e integradora, visando promover o desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável do Semi-árido Potiguar. Com tal objetivo, o Programa deverá constituir-se como um marco referencial para a gestão apropriada dos recursos hídricos inseridos no território do Estado do Rio Grande do Norte, a ser promovida por meio dos componentes, sub-componentes e projetos inseridos no escopo das intervenções previstas.

Para a consecução do objetivo geral do Programa, em decorrência das diretrizes expostas anteriormente, destacam-se os seguintes objetivos específicos:

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da natureza legal e institucional, voltados à gestão dos recursos hídricos:

adequação do arcabouço legal vigente; fortalecimento institucional do Sistema Gestor SERHID – IGARN; avanços na implementação do Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos

Hídricos; do planejamento, com vistas à gestão dos recursos hídricos:

revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos e elaboração de planos de bacia; estudos especializados e planos específicos destinados ao uso múltiplo e a setores

usuários de recursos hídricos; da base de informações, concernentes à gestão dos recursos hídricos:

consolidação de dados e informações e desenvolvimento de sistemas de apoio à decisão em recursos hídricos.

dos instrumentos operacionais, relacionados à gestão dos recursos hídricos:

regularização da sistemática de outorga de direitos de uso da água; estudos sobre custos e fontes de receitas voltadas aos recursos hídricos; desenvolvimento de modelos operacionais de sistemas de abastecimento de água; cobrança pelo uso da água quanto a captação, ao uso consuntivo e o lançamento de

carga; da perspectiva conservacionista e ambiental:

tecnologias e projetos para recuperação e uso racional das disponibilidades hídricas; ações voltadas à redução de perdas de água em sistemas públicos; regulamentação e incentivos para o reuso das águas.

da natureza social:

implantação de sistemas de abastecimento de água em pequenas comunidades.

da otimização dos ativos existentes:

conservação e reabilitação de estruturas existentes; modernização de perímetros de irrigação.

da natureza estrutural:

ampliação da infra-estrutura hídrica existente mediante elevação da capacidade de adução de água e de obras para interligação de mananciais.

quanto ao gerenciamento da execução do Programa:

conferir o apoio de consultores especializados ao planejamento e controle da implementação do programa, inclusive no que tange à definição dos indicadores adequados aos objetivos de execução física e financeira, de consecução das metas ambientais e dos objetivos de cunho institucional;

antecipar-se às demandas decorrentes da preparação da segunda etapa do programa; e, empreender às ações de comunicação social que venham a facilitar o atingimento dos

objetivos pretendidos.

A principal área de atuação do Programa é a Região do Seridó, onde estarão concentradas ações estruturais como projetos demonstrativos de recuperação de micro-bacias hidrográficas, reuso de

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águas residuárias, modernização de perímetros irrigados, atendimento a pequenas comunidades dispersas com sistemas simplificados de abastecimento de água e recuperação e instalação de dessalinizadores. Outras ações e obras previstas no Programa consistem na recuperação de açudes, redução de perdas em sistemas adutores e sistemas de distribuição de água, da ampliação do sistema adutor Monsenhor Expedito:

CONTEXTO DE ELABORAÇÃO DO PROGRAMA

O Estado do Rio Grande do Norte possui 167 municípios com uma população de 3.003.087 habitantes, sendo que 73% vivem em áreas urbanas. O estado situa-se na 21ª posição entre os estados do Brasil no que se refere ao IDH1 e ocupa a 4ª posição entre os estados nordestinos.

Assim como na maioria dos estados brasileiros, no Rio Grande do Norte também existe desigualdade econômica e social. Mesmo considerando que no período de 1981 a 2002, o Estado tenha conseguido reduzir a parcela da sua população que vive em condições de pobreza extrema de 50 para 27%, a situação ainda é preocupante, pois 27% ainda é um número bastante significativo que deve ser combatido.

A queda da pobreza no Estado não ocorreu de forma uniforme nas duas últimas décadas. A proporção de pobres aumentou no início da década de 80, diminuiu ligeiramente após a implantação no país de um projeto de combate à inflação, iniciado em 1986, voltando a crescer quando o plano falhou, e aumentou mais ainda durante a crise de 1990. Apenas depois do plano de combate à inflação, em 1994, denominado “Plano Real” e após o aumento do salário mínimo, é que a proporção de pobres iniciou a trajetória de queda alcançando a porcentagem citada anteriormente.

Apesar da melhora considerável verificada nos últimos anos, a população mais pobre do Estado necessita ainda recuperar plenamente o terreno perdido durante as últimas décadas. A tentativa de mitigar este panorama, demanda a atuação simultânea em várias frentes, tais como: a reestruturação da base econômica do Estado, a ampliação da sua oferta de infra-estrutura social básica, a melhoria do seu sistema educacional, o aprimoramento do seu sistema de saúde pública, a adequada operação, manutenção e ampliação da oferta de infra-estrutura hídrica, a reestruturação da sua estrutura científica e tecnológica, entre outras.

No domínio semi-árido encontram-se as duas maiores bacias do estado: Piranhas-Açu e Apodi-Mossoró ocupando 60% do território. Os terrenos cristalinos são impermeáveis e fazem com que as chuvas transformem-se rapidamente em deflúvios, condicionando a intermitência dos rios. A única forma de se acumular água é na extensa rede de açudes construída na região.

A infra-estrutura hídrica é formada por um conjunto de 45 grandes reservatórios de perenização, com capacidade de acumulação acima de 5 milhões de m3, e por um sistema de transposição de águas entre bacias, com cerca de 1.200 km de extensão composto por 7 grandes adutoras. Alguns trechos de rios são perenizados por grandes açudes, sendo que os mais importantes são: Armando Ribeiro Gonçalves; Umari; Santa Cruz; Passagem das Traíras, Boqueirão de Parelhas e Itans.

A maior parte do estado encontra-se localizada no sertão nordestino, área vulnerável às secas cíclicas; com freqüente ocorrência de águas com elevada concentração de sais, o que vem ampliar

IDH - Índice de Desenvolvimento Humano

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os problemas de disponibilidade hídrica. A região prioritária de ação do Programa é denominada de Seridó Potiguar.

Nas áreas mais críticas a demanda de água para consumo humano está sendo atendida de forma precária, tanto em relação à demanda rural como à demanda urbana. O grande déficit na disponibilidade de água tratada e instalações sanitárias é agravado pela poluição e por resíduos. Existe um grande potencial de contaminação das águas subterrâneas seja por insumos agrícolas nas áreas rurais, seja por efluentes diversos nas áreas urbanas, o que pode comprometer importantes reservas hídricas estaduais.

Nos últimos anos, foi notável o avanço verificado na gestão de recursos hídricos no Rio Grande do Norte. Este reconhecimento, contudo, não deve sombrear a necessidade de seguir com novos avanços, até que seja institucionalmente consolidado o Sistema Estadual de Gerenciamento dos Recursos Hídricos, conforme a linha de prioridades estabelecida pela SERHID.

No contexto nacional, o Rio Grande do Norte tem procurado trilhar caminho próprio, definindo ações que principiam pela mobilização de conselhos de usuários, numa tentativa de construir um modelo institucional que se ajuste à realidade do semi-árido, no Agreste e Sertão do estado. Com efeito, observando-se o histórico do Comitê Piranhas-Açu, cumpre assinalar que, definitivamente, a criação de Comitês via decretos assinados em Brasília não é o caminho, sem que, anteriormente, tenham sido vencidos os pré-requisitos de consolidação de conselhos de usuários, que antecedem possíveis Comitês Estaduais de Sub-bacias, para, só então, contar-se com os Comitês de maior abrangência territorial, em articulações mais complexas e com dinâmica social de difícil sustentação.

Assim, a SERHID tem pautado sua atuação por um modelo institucional próprio às peculiaridades do estado, em termos de sua fisiografia e do substrato institucional e cultural existente, certamente diferenciado para o Semi-árido e para o Litoral e Zona da Mata, sem a mera reprodução de dispositivos da Lei Federal n.º 9.433/97.

Cabe destacar que os esforços do estado não se limitam à questão institucional, mas também se referem à seleção de obras e intervenções físicas, todas inseridas numa visão de conjunto, que confere ordenamento espacial para os eixos de infra-estrutura hídrica do estado, evitando dispersão de esforços e convergindo com as perspectivas postas pela transposição do Rio São Francisco.

Neste contexto, as ações pertinentes aos instrumentos de gestão encontraram excelente substrato. A começar pela existência prévia de um Plano Estadual de Recursos Hídricos, consolidado em 43 volumes, que deu origem a um Programa Estadual em curso, do qual fazem parte as obras mencionadas e um conjunto de ações institucionais.

Assim, em complemento aos esforços de consolidação de dados hidrometeorológicos existentes, efetuados por ocasião do Plano Estadual, foram realizados o diagnóstico e o dimensionamento da rede estadual desejada, faltando as aquisições de equipamentos (postos de coleta de dados) necessários. Entendimentos adicionais devem ser mantidos com o MCT e Instituo Meteorológico Nacional, bem como com a Agência Nacional de Águas, em sinergia de ações relativas à aquisição, instalação e posterior operação e manutenção da rede estadual.

Não obstante o sistema de informações não estar consolidado enquanto tal, a SERHID instalou um

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departamento de outorgas, operando com base nos dados disponíveis. Fica claro que a Secretaria priorizou a visão de conjunto na implementação do SEGRH, sem maiores sofisticações para as partes que o compõem. Assim, observa-se alguma precariedade quanto aos procedimentos e à base de informações que instrui a concessão de outorgas, fato que, a seu tempo, tende a ser aprimorado, notadamente a partir da instalação da rede estadual de dados hidrometeorológicos, do próprio sistema de informações e da operacionalização da sistemática consolidada em um Manual de Outorgas, já existente.

Ao seu tempo, o Sistema de Informações e o processo de outorgas devem incorporar as variáveis relativas à qualidade das águas, em especial para efeitos de controle de emissões e outorga para o lançamento de efluentes, o que exigirá aproximação com as atividades do Instituto de Meio Ambiente (IDEMA). Há um caminho longo a trilhar neste campo.

No que tange aos demais instrumentos de gestão, deve-se mencionar a elaboração de estudos e simulações preliminares relativas à cobrança pelo direito de uso da água, o que confere uma primeira base para entabular negociações mais pragmáticas sobre a implantação desse instrumento de gestão, particularmente frente à Companhia de Abastecimento e Esgotos do Rio Grande do Norte - CAERN. Sabe-se da necessidade de avaliações adicionais, mais detidas sobre impactos da cobrança, sendo possível antecipar que o financiamento do SEGRH/RN envolverá subsídios cruzados entre a Zona da Mata, com potencial de arrecadação, e o Agreste e Sertão, onde as populações são dispersas e de baixa renda.

ÁREA PRIORITÁRIA DE INTERVENÇÃO – REGIÃO DO SERIDÓ

A Região do Seridó localiza-se no interior do Nordeste Semi-Árido, em áreas de solo de baixíssima fertilidade. Apresenta um dos mais característicos regimes de escassez e desigual distribuição de chuvas observadas no nordeste brasileiro, com ocorrência de secas totais ou parciais, de duração anual ou plurianual.

A Região do Seridó foi diagnosticada como a mais atingida pelo processo de desertificação. Nesta região encontra-se o Núcleo de Desertificação do Seridó, um dos quatro do país que estão sendo estudados pelo Ministério do Meio Ambiente e Instituições de pesquisa – nacionais e internacionais.

As principais conseqüências das alterações ambientais observadas no Seridó referem-se à degradação do solo, à eliminação da cobertura vegetal nativa, ao assoreamento dos reservatórios de água, ao empobrecimento dos lençóis freáticos, à perda da diversidade biológica, à redução de opções de desenvolvimento, ao empobrecimento e à migração do homem do campo.

Os recursos hídricos se caracterizam por uma ampla escassez relativa. A demanda da região do Seridó está sendo atendida de forma extremamente precária. O balanço entre oferta e demanda reforça a necessidade de aumentar a oferta de água e melhorar a sua distribuição, gestão e conservação. Do total das chuvas que caem no Seridó, apenas 0,2% se infiltram no solo, 3,8% se acumulam nos açudes, 5% retornam para o mar, a partir dos rios, e 91% são evaporados.

A população total do Seridó, de 294 mil habitantes, representa cerca de 11% da população do estado, e vem apresentando índices de redução ao longo das ultimas décadas, apesar de grande potencial de desenvolvimento.

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Tendo em vista os problemas de recursos hídricos apresentados, bem como, considerando-se a capacidade institucional disponível no Estado do Rio Grande do Norte, foi traçada uma proposta de equacionamento de parte dos problemas referidos, sob uma perspectiva realista e pragmática.

No que concerne à opção por implementar o Programa mediante uma operação de crédito externo, cabe destacar que a participação do Banco Mundial deverá:

servir como catalizador de iniciativas; propiciar estabilidade, continuidade e permanência, quando das mudanças de governos; constituir como alternativa própria para programas integrados, de concepção

multidisciplinar, uma vez que iniciativas dessa ordem não encontram abrigo nas linhas tradicionais de crédito, notadamente quando reclamam assistência técnica, proficiência e experiência na estruturação de arranjos abrangentes (full services); e,

assistir tecnicamente e propiciar troca de experiências, agregando valor mediante a cooperação multilateral.

AS PROPOSTAS DO PROGRAMA

A definição dos componentes do Programa teve como ponto de partida a Carta-Consulta aprovada pela Secretaria de Assuntos Internacionais do Ministério do Planejamento – SEAIN, a partir da Recomendação Nº 684 de 22/10/2003, da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX).

Posteriormente, no período de 2004-2005, intenso processo de detalhamento de projetos técnicos e a realização de avaliações de viabilidade técnica, ambiental, institucional e econômica, dentre outros estudos, envolveram diferentes instituições co-executoras, entidades da sociedade e o Banco Mundial.

O Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, que será desenvolvido ao longo de 5 anos, prevê um valor total dos investimentos da ordem de US$ 59,8 milhões, sendo o empréstimo de US$ 35,9 milhões, como mostrado na tabela 1.

Tabela 1. Fontes de financiamento (US$ mil)

Fontes Aportes %

Banco Mundial 35.900 60

Governo do Rio Grande do Norte 23.900 40

TOTAL 59.800 100

O Programa possui quatro componentes de intervenção, incluído o componente de gerenciamento do Programa – obrigatório para qualquer programa de financiamento do Banco Mundial; quais sejam: i) Gerenciamento dos Recursos Hídricos; ii) Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais; iii) Infra-estrutura Hídrica; e iv) Gerenciamento do Programa. Na tabela 2 é apresentada a estrutura do Programa, com seus componentes e sub-componentes. A lógica empregada para o estabelecimento e ordenamento dos componentes e sub-componentes do Programa parte do trinômio: gestão, conservação e infra-estrutura voltada aos recursos hídricos.

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Tabela 2 - Estrutura do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-árido Potiguar

Componente 1 – Gerenciamento dos Recursos Hídricos Sub-componente 1.1 – Aspectos Legais e Institucionais 1.1.1 – Estudos de Estratégia e Planejamento Institucional do Sistema Gestor SERHID - IGARN e de Atualização e Adequação do

Arcabouço Legal para a Gestão dos Recursos Hídricos do RN 1.1.2 – Institucionalização da Política para o Reuso da Água 1.1.3 – Definição de Estratégias e Proposta de Política para Irrigação 1.1.4 – Programas de Capacitação e Treinamento 1.1.5 – Apoio à Instalação de Comitês de Bacia e à Formação de Associações de Usuários da Água (AUAs) 1.1.6 – Implementação do Plano Diretor de Informática (PDI) 1.1.7 – Programa de Uso Racional e Economia de Água 1.1.8 – Fortalecimento Institucional Sub-componente 1.2 – Instrumentos de Planejamento 1.2.1 – Projeto de Revisão e Atualização do Plano Estadual de Recursos Hídricos 1.2.2 – Estudos de Usos Múltiplos – Gestão de Reservatórios 1.2.3 – Estudos Hidrogeológicos e Hidrodinâmicos sobre Aqüíferos e Novos Mananciais de Abastecimento 1.2.4 – Plano Emergencial para Situações de Calamidade Pública em Recursos Hídricos 1.2.5 – Elaboração de Atlas de Recursos Hídricos e Ambientais do Rio Grande do Norte 1.2.6 – Elaboração de Planos de Bacias Sub-componente 1.3 – Instrumentos de Informação 1.3.1 – Implantação da Rede de Monitoramento Quali-Quantitativo dos Recursos Hídricos e Sistemática de Monitoramento e Operação da

Infra-estrutura Hídrica Estadual 1.3.2 – Sistema Integrado de Informações sobre Recursos Hídricos Sub-componente 1.4 – Instrumentos de Operação 1.4.1 – Projeto de Incentivo à Regularização da Outorga e de Fiscalização de Direitos de Uso da Água 1.4.2 – Identificação e Estudos sobre Fontes de Receitas voltadas à Gestão dos Recursos Hídricos 1.4.3 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão da Operação de Sistemas Adutores 1.4.4 – Desenvolvimento de Modelos para a Gestão de Sistemas Simplificados de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Sub-componente 1.5 – Estudos e Projetos Especiais 1.5.1 – Estudos e Projetos de Resíduos Sólidos 1.5.2 – Implementação do Sistema de Avaliação e Monitoramento de Programas do RN 1.5.3 – Atendimento de Demandas Componente 2 – Proteção, Conservação e Melhoria do Aproveitamento dos Recursos Naturais 2.1 – Planos e Projetos-Piloto para Recuperação de Micro-bacias Hidrográficas 2.2 – Combate às Perdas de Água na Infra-estrutura Hídrica Estadual 2.3 – Combate às Perdas de Água nos Sistemas Públicos de Abastecimento 2.4 – Programa de Investimentos em Reuso de Águas Residuais 2.5 – Pequenas Obras de Retenção de Sedimentos Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica Sub-componente 3.1 – Obras de Conservação e Reabilitação de Estruturas Existentes 3.1.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual Sub-componente 3.2 – Novas Estruturas Hídricas 3.2.1 – Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores Existentes Sub-componente 3.3 – Programa “Água de Beber” 3.3.1 – Construção de Obras Hidroambientais 3.3.2 – Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores 3.3.3 – Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades Sub-componente 3.4 – Projeto Piloto de Modernização de Perímetro Irrigado 3.4.1 – Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados Componente 4 – Gerenciamento do Programa 4.1 – Unidade de Gerenciamento do Programa 4.2 – Sistemática de Monitoramento e Avaliação do Programa 4.3 – Apoio à Preparação da Segunda Etapa do Programa 4.4 – Plano de Divulgação e Comunicação Social do Programa

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VIABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL DO PROGRAMA

A avaliação do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar foi realizada de modo a abordar as diferentes dimensões da sustentabilidade: ambiental, social e econômica, bem como as relações de complementaridade das intervenções e seus efeitos multiplicadores sobre as condições de qualidade de vida da população e proteção dos recursos naturais.

Como explicitado anteriormente, o Programa apoiará abordagens estratégicas na gestão dos recursos hídricos estaduais, de maneira a: (i) estabelecer mecanismos que resultarão em um uso mais eficiente dos recursos hídricos disponíveis e na sua conservação; e (ii) criar condições políticas, legais, institucionais, técnicas e operacionais para a gestão apropriada e integrada dos recursos hídricos, visando promover o desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável da região do Semi-árido Potiguar.

O Programa incluirá ações de caráter não - estruturais e estruturais. As ações não-estruturais são relacionadas a questões institucionais e legais e de modernização dos instrumentos de gestão de recursos hídricos, visando melhor capacitar as agências governamentais. As ações estruturais financiarão trabalhos e atividades relacionadas à implantação de obras e atividades de melhoria e recuperação de sistemas de abastecimento de água; e de implantação de novos sistemas de abastecimento em pequenas comunidades. Esses sistemas deverão ter uma concentração acentuada na Região do Seridó, considerada, como explicitado anteriormente, como uma área prioritária de atuação do Programa em função de sua pobreza.

Os impactos ambientais associados às ações estruturais, principalmente com as relacio nadas com o componente de infra-estutura, serão de baixa magnitude. Os impactos serão localizados e, portando, facilmente gerenciáveis a partir da aplicação de eficientes critérios de localização e procedimentos construtivos. Assim, o Programa foi classificado como Categoria B para fins ambientais, de acordo com a Política Operacional relativa a Avaliação Ambiental do Banco Mundial – OP 4.01.

Dentre as diversas ações propostas, algumas foram avaliadas detalhadamente do ponto de vista ambiental. São elas:

Conservação e reabilitação de barragens, consistindo de: estudos, obras e instalação de equipamentos para a manutenção e reabilitação de 27 barragens estratégicas do estado, além de atividades de melhoria da gestão dos reservatórios de usos múltiplo.

Construção de Obras de Ampliação da Capacidade de Sistemas Adutores que contempla a ampliação da capacidade produtiva da Adutora Monsenhor Expedito e a construção de 3 novos ramais adutores, ampliando esse atendimento para 7 municípios que não possuem outra fonte adequada de abastecimento.

Obras Hidroambientais: construção de 42 pequenos depósitos subterrâneos de acumulação de água em leitos aluviais para armazenamento de água do lençol freático e preservação de micro-bacias.

Programa de Manutenção e Ampliação da Rede de Dessalinizadores: instalação de sistemas de dessalinização em pequenas comunidades onde a fonte de suprimento são águas subterrâneas salinas ou salobras, ampliando a oferta de água para o desenvolvimento econômico e social.

Sistemas de Abastecimento em Pequenas Comunidades: obras de recuperação e instalação de sistemas de captação e distribuição de água superficial e subterrânea, perfuração de poços tubulares, implantação de dessalinizadores em 77 pequenas comunidades da região do Seridó.

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Recuperação e Modernização de Perímetros Irrigados: adequação dos perímetros de Itans e Cruzeta às melhores técnicas e práticas conservacionistas de irrigação, diminuindo a demanda por recursos hídricos e aumentando a produtividade, dentro de um arranjo institucional que permita a auto-sustentação desses sistemas.

O Programa e as Políticas do Banco Mundial

A avaliação ambiental desenvolvida na fase de preparação levou em consideração as implicações dessas ações com as Políticas Operacionais Ambientais e Sociais do Banco Mundial que incidem, direta ou indiretamente, nos sub-componentes. Dessa avaliação, foram identificadas as seguintes correspondências, apresentados na tabela 3:

Tabela 3 – Políticas Operacionais do Banco Mundial – Incidência no Programa

Intervenções Previstas 4.01 4.04 4.09 4.10 4.12 4.37 Conservação de barragens Recuperação e modernização de perímetros irrigados Ampliação Sistema Adutor Monsenhor Obras hidroambientais Rede de dessanilizadores Sistema de abastecimento em pequenas comunidades Revisão do Plano Estadual de Rec. Hídricos – PERH

De forma a verificar a aplicação das salvaguardas, as seguintes avaliações foram realizadas:

OP 4.01 - Política de Avaliação Ambiental. Foi elaborado um Relatório de Avaliação Ambiental - RAA em atendimento às políticas ambientais do Banco, aplicáveis aos projetos de Categoria “B”. O Projeto contempla as intervenções relacionadas com ampliação de produção e expansão e redes de abastecimento de água tratada; implantação de dessalinizadores em pequenas comunidades e melhorias naqueles em operação; implantação de sistemas simplificados de abastecimento de água; entre outros investimentos como a recuperação de reservatórios de atendimento a usos múltiplos na região.

As medidas mitigadoras dos impactos negativos foram incluídas em um PGA - Plano de Gestão Ambiental, contendo os custos associados, as responsabilidades pela sua implementação e os cronogramas. Essas medidas estão apresentadas com detalhes no RAA e passarão a fazer parte integrante da implantação do Programa.

OP 4.04 de Proteção a Ambientes Naturais, ações relacionadas às melhorias em barramentos e nos perímetros irrigados, podem potencialmente afetar as condições em áreas de preservação (caso das faixas de proteção envoltórias dos reservatórios, por exemplo). Adicionalmente, intervenções voltadas à ampliação da Adutora Monsenhor Expedito, ocorrerão na Área de Proteção Ambiental -APA Bonfim/Guaraíra. O Projeto incluirá medidas compensatórias representadas pelo apoio à regulamentação e efetiva implantação da APA. A APA é uma unidade de conservação de uso sustentável que permite a atividade proposta.

OP 4.09 – Controle de Pragas e Parasitas, a mesma deve ser inteiramente respeitada com relação as seguintes intervenções: (i) recuperação e conservação de barramentos – no tocante a eventual necessidade de controle de pragas em áreas com cobertura vegetal existente no entorno dos

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reservatórios; e (ii) recuperação e modernização de sistemas de irrigação (perímetros) quando da definição dos mecanismos de apoio ao desenvolvimento de atividades agrícolas. Planos integrados de manejo de pragas serão preparados para áreas irrigadas sob intervenção do Projeto.

OP 4.10 – Populações Indígenas e Tradicionais, não foram identificadas interferências para as obras de 1º ano com quilombolas, populações tradicionais existentes no estado, não sendo esperado, a princípio, ocorrência também para as obras de 2° a 5° ano.

OP 4.12 – Reassentamento Involuntário, embora não tenha sido identificada a necessidade de reassentamento involuntário, um Marco de Reassentamento foi incluído como parte do RAA. O marco foi desenvolvido pelo PROÁGUA com o apoio e a aprovação do Banco Mundial, e já está aprovado e em uso pelo estado. Ele contém as normas a serem observadas no caso remoto de necessidade de remoção de famílias em um estágio avançado de execução das intervenções do Programa.

OPN 11.03 – Proteção a Propriedade Cultural, não foram detectadas interferências, com relação às atividades e obras de 1º ano do Programa. As obras de 2° a 5° ano serão realizadas em municípios onde se encontram sítios arqueológicos. Nesse sentido, por ocasião do detalhamento dos projetos, será efetuada essa avaliação para as demais obras, incluindo consulta ao IPHAN – Instituto do Patrimônio Artístico e Arqueológico Nacional, nos termos da legislação vigente no Brasil. O Manual Ambiental de Construção apresenta procedimentos para “salvamento ao acaso”.

OP 4.37 – Segurança de Barragens, aplicável ao Componente 3 – Infra-estrutura Hídrica, sub-componente 3.1 – Programa de Conservação e Reabilitação da Infra-estrutura Hídrica Estadual. No programa proposto pretende-se atingir, para fins de recuperação, o conjunto de 27 barragens estratégicas em operação no estado. Destas barragens 13 são de grande porte e 14 são de médio ou pequeno porte.

Como amostragem para avaliação da situação de segurança da OP foram selecionados 8 açudes, sendo 3 com altura superior a 15 metros – considerados de grande porte; e 5 deles com altura menor de 15 metros. – considerados de médio e pequeno porte, e que terão intervenção durante o 1º ano de Programa.

Para os açudes de grande porte foi constituída uma comissão de segurança, aprovada pelo Banco Mundial, que avaliou os açudes de Rodeador, Passagem das Traíras e Itans. Para os açudes de menor porte a inspeção foi realizada por especialistas da própria SERHID, que utilizaram a metodologia recomendada pelo Ministério da Integração – MI com o preenchimento da Ficha de Inspeção Formal para Barragens de Terra.

As recomendações dessas inspeções foram incluídas nos projetos como mostrado na tabela 4.

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Tabela 4 - Sumário de Instrumentos de Salvaguardas/Respostas do Programa

OP Resposta do Programa OP 4.01 - Política de Avaliação Ambiental Elaboração do RAA/PGA

Realização de Consultas Públicas OP 4.04 de Proteção a Ambientes Naturais Programa de Apoio à Consolidação da APA Bonfim

Guaraíra. Plano de Controle de Perdas do Sistema Adutor Monsenhor Expedito.

OP 4.09 – Controle de Pragas e Parasitas Criação de um Plano de Manejo de Pragas nos Projetos Piloto de Modernização de Perímetros Irrigados

OP 4.10 Populações Indígenas e Tradicionais Não aplicável OP 4.12 – Reassentamento Involuntário Embora a não aplicável, o Projeto adotará o Marco de

Reassentamento aprovado pelo Banco para o PROÁGUA.

OP 4.37 Segurança de Barragens Painel de Barragens para barramentos acima de 15 metros Inspeção de segurança - barramentos de pequeno e médio porte. Normas de inspeção de barragens preparadas pelo PROÁGUA e aprovadas pelo Banco.

OPN 11.03 – Proteção a Propriedade Cultural Procedimentos para “salvamento ao acaso” no Manual Ambiental de Construção.

Avaliação Global do Programa

A avaliação ambiental implementada demonstrou a compatibilidade das intervenções e atividades propostas com a legislação ambiental brasileira, notadamente a relacionada aos temas ambientais e de gestão de recursos hídricos; bem como, de forma geral, a conformidade dessas intervenções com as Políticas de Salvaguardas do Banco Mundial.

Os efeitos positivos esperados com a implementação das ações não estruturais do Programa e que se refletirão em níveis diferentes abrangem os seguintes aspectos:

(i) de ordem institucional: com melhorias nos sistemas de controle e administração por parte do estado nas questões de recursos hídricos refletindo-se nas questões de proteção ambiental, como no reforço às ações de monitoramento, de controle de usos, de redução de perdas, entre outras previstas;

(ii) de ordem legal: a revisão dos dispositivos legais de gestão dos recursos hídricos irá propiciar avanços nas questões associadas ao tema ambiental, uma vez que medidas de integração deverão ser previstas, como as questões legais voltadas a fiscalização dos usos da água, medidas legais de proteção de mananciais de abastecimento público;

(iii) de ordem técnica: pela implementação de uma Avaliação Ambiental Estratégica voltada a revisão do Plano Estadual de Recursos Hídricos, que resultará em ganhos ambientais significativos a serem incorporados nas obras e atividades decorrentes do Plano; e

(iv) de ordem social: resultando em fortalecimento da participação da sociedade civil organizada no processo de gestão de recursos hídricos, por meio da instalação de Comitês de Bacias Hidrográficas e da formação de Associações de Usuários de Água.

A maior parte das obras propostas são de pequena dimensão e, portanto, geram impactos negativos localizados, os quais são temporários, facilmente reversíveis e comuns à implantação de obras de

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água e esgoto. Esses impactos serão propriamente mitigados com a adoção de medidas recomendadas pelo Plano de Gestão Ambiental.

Como conclusão geral, ressalta-se a ocorrência de impactos positivos de grande significância e magnitude que serão permanentes e incidirão em regiões e comunidades consideradas extremamente carentes. Essas intervenções somadas às importantes medidas de ordem não - estrutural do Programa deverão gerar condições para que se promovam ações complementares voltadas a um desenvolvimento regional sustentável, e que, igualmente resultarão em benefícios significativos à população atingida pelo projeto.

VIABILIDADE ECONÔMICA DO PROGRAMA

A análise de viabilidade econômica para projetos de interesse social tem como finalidade avaliar os impactos dos investimentos públicos na perspectiva da sociedade como um todo, demonstrando-se o montante dos benefícios gerados, comparativamente aos custos incorridos.

No presente caso, elaborou-se análise custo-benefício para os componentes de infra-estrutura do Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar, envolvendo as seguintes atividades: construção de obras de ampliação de sistemas adutores existentes; implantação de sistemas de abastecimento de água em pequenas comunidades; e ampliação e manutenção da rede de dessalinizadores do Estado..

Os projetos foram desenvolvidos de forma independente para cada componente, de acordo com a metodologia recomendada para as intervenções propostas. Os custos e benefícios foram analisados com base nas seguintes premissas:

implantação das obras: 4 anos; projeção dos benefícios: 20 anos; taxa de desconto: 12%; custos e benefícios avaliados a preços de eficiência.

Metodologia para Quantificação dos Benefícios

O benefício econômico resultante da mudança de uma situação de escassez para uma situação de oferta regularizada é medido pela integral da área sob a curva de demanda por água. Da mesma forma, ao substituir o consumo obtido em fontes alternativas pela água de sistemas eficientes, o usuário tem ganho econômico equivalente ao produto da quantidade anteriormente consumida pela diferença de preços entre as fontes alternativas e o preço praticado no sistema moderno.

Para medir esses benefícios, sem muita dificuldade, foi desenvolvido por técnicos do Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID, na década de setenta, um software que calcula os benefícios de um projeto de abastecimento de água mediante, o que é o caso dos três grandes projetos deste Programa, a introdução de alguns parâmetros relacionados com a função de demanda por água. Os parâmetros requeridos são basicamente: Informações relativas à situação anterior ao projeto, consumo e preço, capacidade de oferta do sistema existente, capacidade do novo sistema, tarifa a ser praticada com o novo sistema, previsão de crescimento do consumo que não seja decorrente do preço, custo alternativo da água, e as informações relativas a custos de investimentos e operação e manutenção, entre outros geralmente utilizados na avaliação de projetos.

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Estimativa dos Benefícios Econômicos

Os benefícios econômicos dos usuários diretos, decorrentes da implantação ou ampliação dos serviços de abastecimento de água para aproximadamente 270.000 pessoas no primeiro ano de projeto, consistem de: poupança de recursos (medida em termos de tempo despendido na busca de água em nascentes, açudes e córregos, custos de bombeamento, custos de obtenção de água de fornecedores privados etc.) pela substituição das fontes alternativas representativas da situação sem projeto, e benefícios decorrentes do consumo incremental estimado pela disposição a pagar, representado pela integral da área sob a curva de demanda, compreendida entre as quantidades de consumo sem projeto e com projeto. Os benefícios foram estimados mediante o uso de um software, o SIMOP, o qual simula cenários com base em parâmetros da curva de demanda, nos quais se permite calcular os benefícios econômicos.

Para efeito de avaliação da situação atual, e estimativa do custo de obtenção de água de fontes alternativas, foi feita uma pesquisa de campo, realizada no interior do estado do Rio Grande do Norte, nas regiões de abrangência do Seridó e da adutora Monsenhor Expedito, em agosto de 2005. Identificadas as alternativas, foram levantados custos, tempo médio gasto para buscar água, distâncias percorridas, capacidades dos vasilhames utilizados, consumos e quaisquer outras informações que pudessem auxiliar o entendimento da dinâmica de cada alternativa e seus custos diretos e indiretos.

Nessa pesquisa, foram levantadas, também, informações sobre custos de alternativas de solução de abastecimento de água, similares às propostas pelo programa em preparação, para compará-las a valores conhecidos de outras regiões, verificando a compatibilidade entre eles.

Ao todo foram visitadas 9 localidades rurais na região do Seridó e 6 sedes municipais das 7 a serem atendidas pela adutora Monsenhor Expedito.

Custos Econômicos

Os custos econômicos diretos dos projetos incluem custos de investimento inicial, custos de operação e de manutenção e custos de supervisão e de projetos, custos ambientais e custos de aquisição de equipamentos e de terrenos. Incluem, também, custos adicionais, essenciais para que os benefícios sejam materializados até o final do horizonte projetado, de 20 anos, tais como custos de investimentos complementares de implantação de redes e ligações domiciliares.

Os fatores de conversão adotados para a conversão dos custos financeiros para custos econômicos foram extraídos da “Metodologia para Avaliação Econômica e Financeira de Projetos: a experiência do PMSS”, e são os seguintes:

para custos de investimentos:

Mão-de-obra Não Qualificada ............................................................................. 0,46 Mão-de-obra Qualificada ..................................................................................... 0,81 Materiais .............................................................................................................. 0,88 Equipamentos ....................................................................................................... 0,80

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para custos de operação e manutenção:

Mão-de-obra Não Qualificada ............................................................................. 0,46 Mão-de-obra Qualificada ..................................................................................... 0,81 Produtos Químicos ............................................................................................... 0,83 Energia Elétrica .................................................................................................... 0,97

Resultados da Avaliação Econômica

Ampliação da capacidade de sistemas adutores

Este projeto refere-se às ações destinadas à otimização e ampliação da capacidade do Sistema Monsenhor Expedito, envolvendo ações destinadas ao combate às perdas no sistema adutor e no sistema distribuidor, e ampliação da capacidade do sistema produtivo, com o objetivo de assegurar a cobertura dos serviços para os usuários atualmente conectados, de 23 municípios que atualmente integram o Sistema Monsenhor Expedito, e ampliação do sistema adutor e distribuidor, para estender o atendimento a sete novos municípios: Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Jaçanã, Japi, Monte das Gameleiras, São Bento do Trairi e Serra do São Bento, abrangendo tanto as sedes municipais, como pequenas localidades rurais e parte da população rural residente ao longo do leito da adutora.

Os resultados da avaliação econômica do projeto proposto indicam que, se implementado, haverá uma geração de benefícios totais, em valor presente, da ordem de R$ 63,5 milhões ao longo dos 20 anos de projeção após a implantação das obras, contra um total de R$ 44,6 milhões em custos, também a valor presente, dos quais, R$ 41,0 milhões em investimentos e R$ 3,6 milhões em operação e manutenção, proporcionando um resultado líquido de - R$ 18,8 milhões, e uma Taxa interna de Retorno Econômico – TIRE de 16,7%.

Ampliação e Manutenção da Rede de Dessalinizadores

Neste componente a análise é focalizada na avaliação da viabilidade econômica da produção de água para atender apenas um pequeno segmento da demanda em pequenas comunidades, qual seja: água para beber e para cozinhar, mediante a implantação de dessalinizadores. São duas avaliações, uma referente à implantação de novos dessalinizadores em 70 comunidades e outra referente à recuperação de dessalinizadores existentes em 130 comunidades. Os resultados obtidos nesta amostra servirão de parâmetro para avaliar os demais projetos integrantes deste componente.

Com a recuperação de dessalinizadores, serão beneficiadas cerca de 12.990 famílias e uma população próxima de 64.950 habitantes. Para efeito de avaliação econômica do projeto, considerando o horizonte de projeção de custos e benefícios, de 12 anos, considerou-se que a população beneficiária crescerá a uma taxa de 1,0% ao ano.

O fluxo de caixa dos projetos, demonstram que nas duas situações, a viabilidade está assegurada, com taxas internas de retorno de 36% para o projeto de implantação de dessalinizadores novos e de 60% para o projeto de recuperação de dessalinizadores.

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Vale destacar, que a viabilidade econômica desses projetos está associada à elevada disposição a pagar da população para o consumo essencial de água, no caso, para beber, suprir as necessidades de cozinhar e higienização bucal.

Quando se amplia a produção de água dessalinizada para atendimento de outros segmentos menos nobres da demanda, a disposição a pagar tende a ser muito baixa, tornando a sua prática inviável, já que o custo unitário de produção é muito elevado.

Implantação de Sistemas de Abastecimento de Água em Pequenas Comunidades

O objeto a ser analisado no presente caso, é a viabilidade econômica da implantação de sistemas de abastecimento de água em pequenas comunidades rurais, visando o abastecimento da população em todas as finalidades.

O componente de implantação de sistemas de abastecimento de água em pequenas comunidades abrange praticamente todo o Estado do Rio Grande do Norte, cobrindo um total de 77 comunidades. No entanto, para efeito do presente estudo, considerou-se uma amostra de 12 sistemas de abastecimento para 12 comunidades rurais, equivalente a cerca de 16% do universo a ser atendido, sendo que em sete comunidades, além da implantação dos sistemas públicos de abastecimento, serão instalados, também, dessalinizadores.

Os resultados da avaliação econômica, do projeto ora proposto, indicam que, se implementado, haverá uma geração de benefícios totais, em valor presente, da ordem de R$ 4,2 milhões ao longo dos 20 anos de projeção após a implantação das obras, contra um total de R$ 2,3 milhões em custos, também a valor presente, dos quais, R$ 1,5 milhão em investimentos e R$ 0,8 milhão em operação e manutenção, proporcionando um resultado líquido de - R$ 1,8 milhão, e uma Taxa interna de Retorno Econômico – TIRE de 27,9%.

Avaliação Global do Programa

Apresentando, no geral, uma taxa interna de retorno econômico (TIRE) de 37,1% a.a. e valor presente líquido de R$ 35,3 milhões, o Programa mostra-se economicamente viável. Os resultados da análise custo-benefício para os componentes analisados estão apresentados na tabela 5.

Tabela 5 – Resultados da Análise Econômica

Valor Presente (R$ mil) Componentes de Investimento Benefícios Custos de

Investimento O&M e Outros

Benefícios Líquidos

TIRE

Ampliação de Sistemas de Abastecimento de Água 63.500 37.600 2.900 23.300 18,7%

Implantação de Pequenos Sistemas de Abastecimento de Água 4.200 1.600 800 1.800 27,9%

Implantação de Dessalinizadores 12.413 1.704 7.606 3.103 36,0%Recuperação de Dessalinizadores 21.081 632 13.312 7.137 60,0%

Total 101.194 41.536 24.618 35.340 37,1%

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CONCLUSÃO

O Programa de Desenvolvimento Sustentável e Convivência com o Semi-Árido Potiguar busca contribuir para o desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte a partir da gestão da água, bem escasso, devido as características climáticas da região, e elemento de fundamental importância para a manutenção da vida, para a melhoria do bem estar social e desenvolvimento econômico das populações, principalmente daquelas que vivem distantes das principais fontes de suprimentos.

A identificação de bons antecedentes e a exploração de sinergia com outras ações em andamento conferem possibilidades adicionais de êxito ao Programa. Mais especificamente, pode-se identificar, como bons antecedentes, os resultados alcançados pelo Estado do Rio Grande do Norte na implementação do Programa de Desenvolvimento Sustentável de Recursos Hídricos para o Semi-Árido Brasileiro, o Proágua Semi-árido, conduzido pelo Governo Federal, notadamente no que concerne ao Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, como também, na complementação dos esforços do Estado na execução de uma significativa infra-estrutura hídrica.

De fato, é importante lembrar que o Programa será implementado como seqüência de investimentos significativos já realizados, sendo a parte mais substantiva deles financiada com recursos estaduais provenientes da privatização da concessionária estadual de energia (algo como R$ 230 milhões, com cerca de 1.080 km de adutoras construídas, beneficiando uma população superior a 540 mil habitantes, em 46 cidades e 132 localidades), complementados por intervenções do Proágua Semi-árido.

Em adição, é importante salientar sinergias com outras iniciativas, locais e do Governo Federal, sendo importante anotar: o Programa de Combate à Desertificação, sob a responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente (MMA); o Programa Água Doce, também do MMA; o Programa de Desenvolvimento Energético de Estados e Municípios, este conduzido no âmbito do Ministério de Minas e Energia (MME); e, ainda, o Programa de Desenvolvimento Solidário – PCPR. Todos esses programas apresentam interfaces importantes com a disponibilidade de água para populações isoladas do Semi-árido Potiguar.

Nesse sentido, vislumbra-se como notável a perspectiva de um significativo salto de eficiência na gestão de recursos hídricos com a implementação do Programa.

JOSEMÁ DE AZEVEDO JOANA D’ARC F. MEDEIROS

Secretário de Estado dos Recursos Hídricos Coordenadora da UPP/SERHID